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A Constituição de 1791
Em 1791 a monarquia constitucional ficou consagrada em França sendo votada
pela Assembleia Nacional e jurada pelo rei a Constituição de 1791.
Esta impôs:
-Cumprimento dos Direitos do Homem e do Cidadão;
-Soberania Nacional;
-Separação de poderes distribuído assim:
*Poder Legislativo - Assembleia Legislativa eleita de 2 em 2 anos constituída
por deputados que propunham e decretavam leis, orçamento e impostos;
*Poder Executivo - Rei, comandava o exército e a marinha, tinha o direito de
veto que permitia suspender as leis durante dois anos;
*Poder Judicial - Juízes eleitos e independentes ; Tribunal Superior para julgar
os crimes de deputados, ministros e governadores;
Na Nação residia a soberania sendo esta constituída por todos os cidadãos sem
“outra distinção que não fosse o mérito e o talento”.
Porém, os critérios de género e de fortuna distinguiam os cidadãos visto que as
mulheres foram excluídas da participação política enquanto os homens foram
divididos entres cidadãos ativos e passivos. Para ser cidadão ativo, ou seja, ter
direito de voto, era necessário que este pagasse um imposto igual ou superior a
três dias de trabalho. Com este critério, dos 28 milhões de franceses, apenas 4,3
milhões podiam votar. Devido a acharem que só o poderio económico permitia a
instrução suficiente para o exercício do voto a Assembleia Constituinte instituiu
o Sufrágio Censitário.
Soberania Nacional: princípio iluminista que diz que o poder político reside
na Nação que poderá exercê-la diretamente ou indiretamente, ou seja, através da
delegação de governadores considerados seus representantes.
Sufrágio Censitário: sistema de votação que só permite o exercício do voto
aqueles que paguem determinado valor em dinheiro em imposto ao estado, o
censo.