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Foi em 1770 que começaram os movimentos políticos baseados no iluminismo, também

conhecidas como revoluções liberais, e o seu ponto de partida foi a revolução americana.

Com o fim da guerra dos sete anos, o UK pode anexar as suas colonias vários territórios
como o vale de Oaio, o Canadá e a margem esquerda do Mississípi. Contudo, esta vitoria teve custos
significativos para os cofres ingleses, sendo assim para tentar reduzir esse défice, foram lançadas
novas taxas alfandegarias para as colonias inglesas.

Se misturarmos a isto ao facto de não haver representantes das colonias no parlamento


Inglês temos a receita perfeita para o caos. A revolta foi grande e a partir desse momento nunca
mais parou.

A 16 de dezembro de 1773 aconteceu o mais carismático dos protesto, o Boston Tea Party,
onde um grupo de jovens vestidos de índios invadiu e destruiu a mercadoria de um navio da
companhia das índias ocidentais.

A luta pela independência ganhou corpo no primeiro congresso da Filadélfia e no segundo


foi redigida por Thomas Jefferson, a declaração da independência.

A guerra pela independência começou em 1775 quando soldados ingleses que fora enviada
para apender armas ilegais oi atacada pela população.

George Washington liderou o exército americano na sua luta pela independência. Após a
vitoria na batalha de saratoga, a França oficializou a sua aliança com os EUA. Em 1783, no tratado de
Versalhes, a Inglaterra reconheceu oficialmente a independência das 13 colonias.

Na constituição foi consagrada o modelo politico estadunidense, a Republica Federal. Nele,


embora existisse um governo central, os estados tinham o direito a aplicar a lei como bem
entendessem.

Os seus órgãos de soberania são o Congresso, constituído pela camera de representantes e


Senado, tem o poder legislativo, o presidente tem o poder executivo e o Supremo tribunal tem o
poder judicial.

A revolução americana foi o estimulo e exemplo que desencadeou a revolução francesa de


1789.

Em 1789 a frança era uma sociedade completamente desigual, a sociedade de ordens dava
privilégios a 2% da população, mas condenava o resto a uma vida sobrecarregada pelos impostos
que tinham de pagar.

Os burgueses começaram a ecoar a voz da mudança, criticando os privilégios da burguesia.


Eles foram lideres do processo que resultaria na destruição do antigo regime.

O reinado de Luís XVI ficou marcado por uma crise profunda que minou a economia francesa
e levou a revolução francesa.

A fome instalou-se entre as classes sociais mais baixas, fruto de varias tempestades que
destruíram as colheitas e levaram a uma subida dos preços. O desemprego também foi um
problema, causado pelo tratado de livre-câmbio que favorecia as importações inglesas que atirou
200 000 pessoas para o desemprego

Se somarmos a isto o défice das finanças causado pelos gastos impopulares da corte, temos
a receita para a catástrofe.
A principal prioridade do seu reinado foi a reforma do sistema tributário, mas esta foi
sempre dificultada pelos nobres que não queriam abandonar os seus privilegios.

Turgot foi o seu primeiro ministro, quis implementar um imposto para todos inclusive ao
nobres e como tal foi despedido. Depois dele vieram Necker, Calonne e Brienne, todos foram
despedidos por causa dos nobres que não queriam ameaças a sua posição social.

Entre 1787 e 1789 a fome e o desemprego crexceram e com eles, as pilhagens. Com a França
a beira de uma bancarrota e sem conseguir suster a contestação social, foram convocados os estado
gerais em maio de 1789.

Luiz XVI sucedeu Luiz XV, no ano de 1785 e o seu reinado ficou marcado por uma profunda crise que
minou a economia da França. Tempestades destruíram as colheitas em várias regiões do pais e o
tratado de livre-câmbio, que favorecia a importação de tecidos ingleses, instalaram não só a fome
como o desemprego.

A nação francesa neste momento já se encontrava em um profundo défice financeiro gerado pela
derrota na guerra dos sete anos e por ter financiado o movimento separatista das 13 colonias Norte
Americana.

As receitas não eram o suficiente para cobrir as despesas do estado, não pela falta de recursos, mas
pela desigualdade social existente. O clero e a nobreza, as classes mais ricas, eram isentos de
impostos. O terceiro estado, que era 98% da população, carregava o fardo da pobreza e dos
impostos.

O rei chamou Turgot para corrigir o défice, entre as suas medidas estavam um imposto que abrangia
todos os proprietários. Os privilegiados alarmaram-se e o rei despediu o rei. Esse destino foi
compartilhado por Necker, Calonne e Brienne. Estes procuraram reformar a administração local e o
sistema fiscal.

A resistência das ordens privilegiadas foi um grande motivo de grande revolta e geraram violência e
pilhagens a medida que a fome e o desemprego cresceram.

O rei incapaz de conter a contestação social e a crise, convocou os estados gerais em 1789. Os
estados gerais não eram convocados desde 1614 e como tal foi visto como grande expectativa. O
terceiro estado defendia que o voto por cabeça, contudo a nobreza e o clero defendiam o voto por
ordem.

Devido a este impasse a 17 de junho eclodiu o primeiro ato revolucionário, a Assembleia Nacional
Constituinte, na sala do jogo da peia. Nela os deputados juraram ficar unidos até a criação de uma
constituição e perante a determinação do terceiro estado, o rei cedeu e determinou que os
representantes da Nação se tornaram a nova autoridade política.

Entretanto o rei voltou atrás com a sua palavra e ordenou a colocada de 50 mil soldados as portas de
paris. O povo de paris indignado com esta decisão e com o preço do pão, liderou a tomada da
bastilha.
A bastilha era um símbolo do absolutismo do rei e nela acharam as armas necessárias para fazer a
revolução. A bastilha foi demolida e o governador morto.

O grande medo foi uma revolução camponesa que se estendeu por cerca de 1 mês. Pressionados
pela fome invadiram os castelos, queimara os registros onde constavam as taxas e obrigações que
deviam aos senhores e mataram que fez frente. Em pânico, os nobres aceitaram a supressão dos
seus direitos e privilegios feudais.

Numa única noite a Assembleia destruiu os alicerces do antigo regime, aboliram as corveias,
servidões pessoais, supressão da dizima á igreja, fim das jurisdições privadas, e fim da venalidade.

Em 1789 foram declarados o direito dos homens, reconhecendo que a soberania pertence a nação e
não a um individuo específico, aclamou também a liberdade, igualdade e segurança.

Em 1791 foi consagrada na constituição uma monarquia constitucional, onde eram reconhecidos a
soberania da nação, os direitos do homem e do cidadão e a separação de poderes.

O poder legislativo ficou na mão da Assembleia legislativa, o executivo no rei e o judicial no Tribunal
superior.

Os homens foram divididos entre os cidadão passivos e ativos. Os ativos era quem pagava o imposto
de 3 dias de trabalho e assim podia votar. Os que não votavam eram passivos.

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