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ILUMINISMO
Poder político:
-Rousseau defende a soberania popular (direito de voto da maioria)
- Montesquieu defende a separação dos poderes: legislativo (faz as leis), executivo (executa as leis),judicial (condena
quem não cumpre as leis)
Âmbito Social:
- Voltaire defende o direito à tolerância religiosa
- Separação entre a Igreja e o Estado
- Defesa da dignidade humana (censura do direito penal) e da fraternidade humana
Alguns monarcas e governantes adoptaram algumas ideias Iluministas, desenvolveram a cultura e melhoram a vida do
povo – são os Déspotas Esclarecidos ou Iluminados – Frederico II, Catarina II (em Portugal-D.José I_Marquês
Pombal)
Divulga-se o saber e a educação, para desenvolver capacidades racionais e formar cidadãos cultos e
esclarecidos, que construam o progresso
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Módulo 5 – O liberalismo
REVOLUÇÃO LIBERAL AMERICANA (1776 a 1783)
Revolta das Colónias Inglesas
Ao longo da costa da América do Norte -treze colónias inglesas, independentes entre si. População cresceu
permanentemente devido a um grande movimento migratório proveniente da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia.
Cada colónia tinha a sua administração própria. Presença de um governador inglês, mas gozavam de uma certa
autonomia.
Diversidades: Norte – puritano, burguês, liberal, industrial e comercial
Sul – anglicano, aristocrata, esclavagista e latifundiário
Fatores de Unidade
- Língua inglesa era falada por quase 80 % da população:
- O protestantismo era a religião da grande maioria;
- As necessidades de protecção contra os franceses (Guerra dos Sete Anos), espanhóis e contra os índios.
Esta unidade dos colonos estimulou os sonhos de independência em relação à Inglaterra, sobretudo por parte da
Burguesia.
Do Descontentamento à Ruptura
A principal razão do descontentamento era o regime de EXCLUSIVO COLONIAL, que só permitia às colónias
fazerem comércio com a metrópole.
Inglaterra proibia os colonos de se expandirem para Oeste, apesar desses territórios serem ingleses desde o fim da
guerra dos sete anos, em 1763.
A situação tornou-se explosiva quando:
• Foram impostas novas taxas sobre: o melaço, o açúcar, o chá e o papel selado.
• Suportam as despesas militares inglesas no seu território
• Não obtiveram assento no Parlamento de Londres
Os comerciantes organizaram-se, não pagaram os impostos e boicotaram as importações inglesas.
• Em 1773, um grupo de homens mascarados de índios, lançou à água, no porto de Boston, o carregamento de
chá (Boston Tea Party) transportado pela Companhia das Índias
A Inglaterra respondeu com várias medidas repressivas:
• Envio de tropas , o encerramento do porto de Boston e o pagamento de uma indemnização
O Nascimento dos E. U. A.
Para resistir ao domínio inglês, os representantes das treze colónias reuniram-se em Congresso, na cidade de
Filadélfia, em 1774/5/6. Decidiram criar um exército, o comando foi entregue a GEOGE WASHINGTON.
Em 1776, no dia 4 de Julho, também em Filadélfia foi aprovada a DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA, o seu
autor foi Thomas Jefferson, nesta declaração são defendidos os princípios iluministas.
Proclamada a independência, iniciou-se a Guerra com a Inglaterra.
O exército de Washington começou por ser derrotado, mas com o apoio de muitos europeus entusiasmados com as
ideias de liberdade, saiu vitorioso em Lexington, Princeton e SARATOGA (1778).
A partir de então, a França reconheceu a independência dos Estados Unidos e interveio directamente na Guerra (envio
de armas, barcos, soldados e alimentos), o mesmo aconteceu com a Espanha e a Holanda.
Em 1781, capitulou o principal exército inglês, em Yorktown.
Em 1783, pelo Tratado de Versalhes, a Inglaterra aceitou a independência das suas 13 colónias e cedeu-lhes ainda os
territórios a leste do rio Mississipi.
Crise política
- Existia um regime absolutista, liderado pelo rei Luís XVI, que tentava resolver a crise económica e
financeira.
- Ministro Turgot liberalizou o comércio dos cereais e propôs a substituição da corveia real pela
subvenção territorial – foi despedido
- Em Fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de
Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, clero, burguesia e burocracia, o projecto que incluía o
lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero (subvenção territorial).
O que provoca uma reacção dos notáveis franceses - clérigos e nobres - contra o absolutismo,
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(pretendia fazer reformas administrativas e fiscais, tentando limitar os privilégios desses grupos
sociais).
- No meio do caos económico e do descontentamento geral, Luís XVI da França não conseguiu
promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis
para salvar os dedos".
- Os notáveis pediram ajuda à burguesia para lutar contra o poder real - Revolta da Aristocracia ou
dos Notáveis (1787-1789). Eles iniciaram a revolta ao exigir a convocação dos Estados Gerais para
votar o projecto de reformas.
- Por sugestão do Ministro Jacques Necker, o rei Luís XVI convocou a Assembleia dos Estados
Gerais, instituição que não era reunida desde 1614.
- 8 de Agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para Maio de 1789, a decorrer no
Palácio de Versalhes e com vista a acalmar uma revolução iniciada pela burguesia.
- Preparação da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os cahiers de doléances, onde
se registaram as queixas das três ordens, especialmente do Terceiro Estado. O Parlamento de Paris
proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua
última reunião, em 1614.
- Terceiro estado lança panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um homem, um voto" - e
a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Várias reuniões de Assembleias provinciais,
como em Grenoble, já o haviam feito.
- Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância com a duplicação dos
representantes do Terceiro Estado, deixando para as reuniões dos Estados a decisão quanto ao modo
de votação – orgânico (pelas ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a
reunião do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578 deputados para
a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos proprietários).
- Em Versalhes no dia 5 de Maio de 1789 - reunião dos Estados-Gerais, os deputados da nobreza e do
clero queriam que as eleições fossem por estado (clero, um voto; nobreza, um voto; povo, um voto),
clero e a nobreza comungavam dos mesmos interesses, garantiriam os seus privilégios.
- O terceiro estado queria que a votação fosse individual, por deputado, porque, contando com votos
do baixo clero e da nobreza liberal, conseguiria reformar o sistema tributário do reino. Perante a
impossibilidade de conciliar tais interesses, Luís XVI tentou dissolver os Estados Gerais, impedindo
a entrada dos deputados na sala das sessões.
- Os representantes do Terceiro Estado (burguesia) revoltaram-se e invadiram a sala do jogo da péla
(espécie de ténis em quadra coberta), em 15 de Junho de 1789, e transformaram-se em Assembleia
Nacional, jurando só se separar após a votação de uma constituição para a França (Juramento da Sala
do Jogo da Péla).
-Em 9 de Julho de 1789, juntamente com muitos deputados do baixo clero, os Estados Gerais
autoproclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte.
- Essa decisão levou o rei a demitir o ministro Jacques Necker, conhecido pelas suas posições
reformistas.
- A população de Paris mobilizou-se e tomou as ruas da cidade. Os ânimos mais exaltados
incentivavam todos a tomar as armas – revoltas populares contra a cobrança de impostos e direitos
feudais.
- O rei decidiu reagir fechando a Assembleia, mas foi impedido por uma sublevação popular
(jacquerie) em Paris – A Tomada da Bastilha (14/07/1789) - que armazenava o arsenal do exército
francês e era a prisão-fortaleza do absolutismo.
- A bandeira dos Bourbons foi substituída por uma tricolor (azul, branca e vermelha), que passou a ser
a bandeira nacional. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia (Guarda Nacional) e
governos provisórios (Comuna de Paris).
- Revolução camponesa – fome provoca ataques a castelos, queima de arquivos senhoriais,
assassinatos de senhores – é o Grande Medo (senhores aceitaram a supressão dos direitos feudais)
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Assembleia Nacional Constituinte (1ª etapa)
- Abolição dos privilégios e direitos feudais(1789) – fim das taxas, serviços e privilégios feudais;
extinção da dízima; livre admissão aos empregos públicos e igualdade fiscal das ordens
- Organização económica – liberdade económica (mercado interno unido,fim das alfândegas internas,
sistema de pesos e medidas, liberdade de cultivo, livre circulação de produtos, liberdade da empresa,
liberdade da compra e venda
- A constituição de 1791
-Monarquia Constitucional
-consagra os direitos do homem e do cidadão,
-Divisão em três poderes (Legislativo – Assembleia legislativa (direita – aristocratas defendem o
veto absoluto, esquerda – os patriotas defendem o veto suspensivo; Executivo – Rei (direito de veto
por 2 anos, escolhe e demite ministros, é o primeiro funcionário do Estado e obedece à constituição);
Judicial – Tribunal superior e outros tribunais)
-soberania popular- voto censitário (cidadãos activos votam – imposto, census, igual a 3 dias de
trabalho e mais de 25 anos- têm voto indirecto, elegem os eleitores – imposto igual a 10 dias de
trabalho – sistema representativo) ; cidadãos passivos (não pagam impostos, não votam, têm direitos
naturais e civis); mulheres não eram cidadãs, mas envolveram-se na revolução
-Luis XVI, como rei absolutista , nunca colaborou de boa vontade com o terceiro estado e com a
Assembleia Constituinte
1º Feuillants (conservadores,
monárquicos)
dividida em 2 governos
2º Girondinos (Jacobinos e extremistas)
- Foi obrigado a abandonar Versalhes e ir para as Tulherias
- A custo sancionou os decretos de 4 de Agosto
- O rei Luís XVI é preso tentando fugir da França para a Áustria.(09/1791)
- Emigrados nobres fogem da França e conspiram com reis estrangeiros
- Os países Vizinhos (Prússia, Áustria e Saxónia) ameaçam invadir a França e acabarem com a
revolução
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- 20/04/1792 – França declara guerra à Boémia e à Hungria, que têm o apoio da Áustria e da Prússia.
- Há fome e inflação. Povo revolta-se. Chegam a Paris exércitos de federados, que provocam tumultos.
- Luis XVI demite governo girondino
- 10/08/1792 – multidão em armas (Comuna insurreccional de Paris – Marat, Robespierre e Herbert)
tomou as Tulherias, instalou-se na Câmara, invadiu a Assembleia Legislativa e apoderou-se do
governo
- Este golpe de Estado popular põe no poder a Comuna de Paris: prende o rei e a família, dissolve a
Assembleia Legislativa, elege uma nova Assembleia Constituinte – a Convenção Nacional, que
proclama a República
- jacobinos apoiam-se nas forças populares dos sans-culottes (adeptos da democracia directa)
,defende a comuna de Paris e a revolução violenta
- lideres – Marat, Danton, Hébert, Saint-Just e Robespierre
- originaram o Grande Terror organizado
- Medidas legislativas inovadoras e democráticas:
- recrutamento obrigatório (ganhar guerras externas)
- nacionalização dos bens dos emigrados
- instrução gratuita e obrigatória
- lei do máximo (tabelamento de preços e salários)
- racionamento de bens essenciais
- campanhas contra o cristianismo (calendário republicano – fim dos domingos e feriados
católicos, fecho das igrejas, perseguição dos padres, adoração aos lideres da revolução, instituído o
divórcio)
- lei das suspeitas (para quem se desconfiasse)
- Tribunais revolucionários
- repressão dos movimentos contra-revolucionários internos (perseguem nobres, clérigos,
prendem, matam (Maria Antonieta, Lavoisier) e esmagam revoltas girondinas
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O directório (1795 – 1799)-3ª etapa
Constituição de 1795 (Ano III), que entrega o poder a cinco líderes eleitos pelos deputados (burguesia):
- República
- Sufrágio censitário indirecto
- Poderes: Legislativo ( 2 câmaras – Conselho dos anciãos e Conselho dos quinhentos ); Executivo
(Directório – 5 directores nomeiam ministros, dirigem a administração, exército, polícia,
diplomacia, não dissolvem os conselhos)
- Separação da Igreja do Estado
- Redução dos clubes e sociedades populares
- Liberalismo económico
- Direito à propriedade
- Fim da “lei do máximo”
Directório:
Enfrenta a oposição de forma repressiva (democratas- jacobinos (radicais) e realistas)
Enfrenta uma grave crise económica e financeira:
- Fraca produção agrícola e industrial
- Comércio decai
- Preços sobem (carne e cereais)
- Cofres do Estado vazios
- Miséria (descontentamento e revoltas populares)
(3 Cônsules – Siéyes, Ducos, Napoleão) – 1º Cônsul (Napoleão – faz as leis e nomeia juízes)
Constituição de 1799 (Ano VIII): - Sufrágio universal
- Centraliza a administração e a justiça
- Administração local – prefeitos e subprefeitos
-Estabelece: - Paz interna (fim das perseguições a realistas e radicais)
- Paz com a Igreja (Concordata)
- Paz exterior (tratados com a Áustria e com a Inglaterra)
- Ordem pública estável
- Patronato controla operários
- Reforma do sistema fiscal (impostos directos)
- Banco da França (emite moeda – franco germinal e empresta)
- Legião de Honra (1802) – condecoração militar e civil
- Criação de Liceus (burgueses e bolseiros)
- aumento da produção agrícola e da industrialização
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- diminuição do desemprego
- Sistema judicial – Código Civil (unificação legal da França)
IMPÉRIO (1804-1814)
Napoleão conquista a Europa
- 1805 – Batalha de Trafalgar – derrota naval francesa pelos ingleses
- 1805 – Batalha de Austerlitz – vitória francesa pôs fim ao Sacro império Romano-Germânico e
criou a Confederação do Reno
- Colocou nos tronos da Itália, Holanda, Nápoles, Espanha e Vestefália familiares
-1806 – Bloqueio Continental
-1812 – Invasão da Rússia – gelo e “terra queimada” enfraquecem exército Napoleónico
-1814 – Exército formado pela Áustria, Prússia, Rússia (Santa Aliança) e Inglaterra (Quadrupla Aliança)
conquista Paris e destrona Napoleão (exilado na ilha de Elba)
- Monarquia é restaurada com Luis XVIII (irmão de Luis XVI)
- 1815 – Napoleão foge da ilha-prisão, recupera o poder na França como um Herói (Governo dos Cem
Dias)
- Países aliados anti-Bonaparte derrotaram-no na batalha de Waterloo em 18de Junho de 1815. Foi
preso, enviado para a ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.
Tudo isto provocou Movimentos Nacionalistas (NAÇÃO – unidade rácica, linguística, religiosa e
histórico-cultural que se devia gerir a si própria com liberdade e soberania):
-1820-24 – Revoluções liberais na Espanha, Portugal (libertação das colónias americanas,
independência do Brasil – 1822), Nápoles e Grécia.
- 1829-39 – Revolução na França (deposição de Carlos IX e coroação do duque Luis Filipe); Bélgica
independente da Holanda; Polónia revolta-se contra o domínio russo; revoltas na Itália e Alemanha;
Guerras civis (liberais e absolutistas) em Portugal e Espanha
- 1848 – França (Revolução de Fevereiro – republicanos sobem ao poder)
- Império Austro-Húngaro, Alemanha e Itália (revoltas liberais e nacionalistas)
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ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA (1807-1820)
- Apoio da repressão de Pina Manique (Intendência Geral da Polícia), da Inquisição e da Real Mesa Censória
- Economia atrasada baseada na agricultura e comércio colonial
Burguesia e intelectuais querem mudanças e seguem os ideais franceses, que chegam a Portugal através:
- estrangeirados
- exilados franceses
- exilados portugueses em Londres e Paris
- maçonaria (5 lojas)
1807 a 1811- 3 invasões francesas (Junot, Soult e Massena) norte do Tejo destruído e massacrado
As invasões francesas provocaram destruição, mortes, roubos de tesouros nacionais e obras de arte e deixaram as
atividades económicas muito afetadas
Rei D.João VI, família e corte retiram-se para o Brasil ( sede de governo) - Portugal torna-se numa colónia
brasileira (Regência do Marquês de Abrantes)
1811- Tropas francesas são expulsas de Portugal pelos ingleses – dominam Portugal como um protetorado inglês
(General William Beresford)
- reestruturou o exército (Generalíssimo), defendeu o país, controlou os funcionários, a economia (Presidente da Junta
Governativa), reavivou a Inquisição e prendeu os suspeitos jacobinos (governo repressivo)
1817 – Beresford executou o General Gomes Freire de Andrade e 11 oficiais , por suspeita de conspiração
Portugal entra em crise económica e financeira aumento das despesas sobre as receitas e atraso agrícola e
comercial devido:
- abertura dos portos brasileiros (1808) ao comércio internacional
- abertura do espaço económico português aos ingleses – Tratado de comércio com a Grã-Bretanha (1810) – produtos
ingleses entram livremente em Portugal e colónias – falência das manufacturas
- fim do exclusivo comercial com o Brasil
- Brasil abastece a metrópole de alimentos (arroz, café e açúcar) e matérias-primas (tabaco, madeira, algodão)
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REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820
- Aproveita-se da revolução liberal espanhola (Constituição de 1812), cuja propaganda chega a Portugal
- Aproveita-se da ida de Beresford ao Brasil (obter dinheiro para as despesas militares e mais poder para controlar a agitação)
Sinédrio alicia militares e faz um Pronunciamento militar, originando a Revolução de 1820 (24/8) – com militares, negociantes,
magistrados e proprietários fundiários
-Lisboa (15/9) – militares, burgueses e povo expulsam os regentes ingleses e formam um governo interino
-Alcobaça (29/9) – governos do Porto e Lisboa juntam-se e formam a Junta Provisional do Supremo Governo do Reino
(presidida por Freire de Andrade)
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A DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO ATLÂNTICO
Cortes Constituintes - deputados com política antibrasileira (Brasil devia ser uma colónia, perdendo o
estatuto de ”Reino unido”)
Suas leis anulam os benefícios comerciais dados ao Brasil (durante a estada do rei)
Subordinam o Brasil a Lisboa, a nível administrativo, judicial e militar
Separação do Brasil atrasa a recuperação económica portuguesa e foi um fracasso para a revolução vintista
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RESISTÊNCIA AO LIBERALISMO
Revolução vintista teve forte oposição desde 1821 (Cardeal Patriarca de Lisboa recusou-se a jurar as bases
da Constituição e foi exilado em França até 1823)
Descontentes (nobreza e clero conservadores) reúnem-se em torno da rainha D. Carlota Joaquina (não jurou
a Constituição) e de D.Miguel – adeptos da contrarrevolução absolutista
Revolução de 1820 surge numa nova conjuntura internacional desfavorável – Congresso de Viena e
Quadrupla Aliança contrariam e contêm os excessos da revolução francesa, provocando dificuldades à
diplomacia vintista e apoiando o absolutismo
10/3/1826 – Rei D.João VI morre Problema de sucessão (D.Pedro era Imperador do Brasil e
D.Miguel era absolutista e estava exilado)
Problema resolvido por um Conselho de Regência (presidido pela Infanta D. Isabel Maria) pede ajuda ao
irmão D.Pedro
D.Pedro envia a Portugal uma Carta Constitucional (1826), que anula a Constituição de 1822
D.Pedro abdicou do direito à coroa portuguesa e delegou-a na filha D.Maria da Glória (que deverá casar
com D.Miguel – regressa do exílio e assina a Carta e assume a regência) Em 1828, D.Miguel não
cumpre o prometido
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A GUERRA CIVIL
1831 – D.Pedro abdica do trono brasileiro e luta pela restituição do trono à filha
Esquadra do Duque da Terceira rumou ao Algarve desembarque do exército que tomou Lisboa (1833)
D.Miguel depõe armas e assina a Convenção de Évora-Monte (1834) – exilado para a Itália
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AÇÃO REFORMADORA DA REGÊNCIA DE D.PEDRO IV
Reformas judiciais:
- surge o júri
-divisão do país em círculos judiciais ou distritos de relação- comarcas-julgados-freguesias
-Supremo Tribunal de Justiça
-Ferreira Borges criou o 1º Código Comercial – livre circulação e livre distribuição de produtos
- Joaquim António de Aguiar – extinguiu SETEMBRISTA
PROJECTOS os conventos, mosteiros e colégios masculinos;
E CABRALISTA
Jesuítas miguelistas expulsos; proibição dos noviciados
- Silva Carvalho – bens da coroa são nacionalizados e vendidos em hasta pública, para
pagamento de dívidas
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REVOLUÇÃO DE SETEMBRO DE 1836
Lisboa – caráter civil e a seguir com adesão militar - realizada pela pequena e média burguesia, com o apoio
do povo
Reação à miséria após Guerra Civil e à ação do Governo Cartista (acusado de corrupção e de defesa dos
interesses da alta burguesia – enriqueceu pela compra de bens nacionais e pelos títulos nobiliárquicos)
9 e 10 de Setembro de 1836 chegam a Lisboa deputados eleitos no Norte para as Cortes (vivas à
Constituição)
GOVERNO SETEMBRISTA
- Pauta proteccionista
- Associativismo empresarial
- Exploração colonial da África
- Reformas do ensino (primário, secundário – ensino liceal e superior)
Política económica teve algum fracasso, devido à falta de capitais, de vias de comunicação e à
instabilidade política:
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O CABRALISMO
Fevereiro de 1842 – O ministro da Justiça António Bernardo da Costa Cabral pôs fim à
Constituição de 1838
1ª fase da guerra civil – Revolta da “Maria da Fonte” (Abril e Maio de 1846) em Vieira do Minho
Revolta popular às leis da Saúde, às leis das Estradas e aos papéis para cobrança de impostos
(“papeletas da ladroeira”)
António e José Costa Cabral (Rei do Norte) emigram para a Espanha, onde conspiram e provocam a
2ª fase da Guerra Civil (deposição do Duque de Palmela)
2ª fase da guerra civil – “Patuleia” (Pata ao léu ou soldadesca sem disciplina) – de Outubro de
1846 a Junho de 1847 – Deu-se no Porto e alastrou-se a Aveiro, Coimbra, Santarém e Algarve
Motivo – A “Emboscada” (Costa Cabral de Madrid depõe o Duque de Palmela do Governo com o
apoio da rainha e coloca no poder o Duque de Saldanha) e a rainha não cumpriu a promessa de
realizar eleições por sufrágio direto para a Câmara dos Deputados – pretendiam a deposição da
rainha e implantar uma República
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1ª METADE DO SÉC. XIX
LEGADO DO LIBERALISMO
Thomas Malthus, David Ricardo e Jean-Baptiste Say seguem as ideias de Adam Smith
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OS LIMITES DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
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