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* Victor Meirelles de Lima: catarinense, aos 15 anos, foi para o Rio de Janeiro e se matriculou na Academia
Imperial de Belas Artes onde cursou pintura histórica. Ainda não havia ensino superior no país, a saída era
fazer faculdade na Europa, foi o caso de Victor, que conquistou uma bolsa e foi estudar pintura na Itália e
na França, em 1853. Consagrado como pintor histórico, seu quadro mais reproduzido nos livros escolares é
“A Primeira Missa no Brasil”, feito durante sua estadia na França e exposto no Salão de Paris de 1861.
Retrata a primeira missa da maneira como foi descrita na carta de Pero Vaz de Caminha. Nesse mesmo ano
retornou ao Brasil e foi nomeado professor de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes, no Rio.
Exerceu o cargo até 1890 e formou uma geração de pintores importantes.
* José Ferraz de Almeida Júnior: Paulista retratava em suas telas o homem do povo em seu cotidiano. Em
sua honra, o dia do Artista Plástico Brasileiro é comemorado a 8 de maio, dia do nascimento do pintor. Desde
menino Almeida Júnior demonstrou inclinações artísticas e teve no padre Miguel Correa Pacheco seu
primeiro incentivador. Foi o padre quem obteve recursos para que o futuro artista, com cerca de 19 anos de
idade, pudesse ir estudar no Rio de Janeiro. Em 1869 Almeida Júnior entrou na Academia Imperial de Belas
Artes, no Rio de Janeiro. Em 1876, o Imperador D. Pedro II concedeu-lhe uma bolsa em Paris. Em 1882 o
pintor voltou ao Brasil e fez sua primeira mostra individual, na Academia Imperial de Belas artes do Rio de
Janeiro.
https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-19/arte-academica/. Texto adaptado.