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RTE DOS SÉCULOS

XVIII-XIX

EUROPA - BRASIL
Neoclassicismo
• Movimento cultural europeu, do século XVIII e parte
do século XIX, que defende a retomada da arte
antiga, especialmente greco-romana, considerada
modelo de equilíbrio, clareza e proporção.
• O movimento, de grande expressão na escultura,
pintura e arquitetura, recusa a arte imediatamente
anterior - o barroco e o rococó, associada ao excesso,
à desmedida e aos detalhes ornamentais.
• O Movimento está associado diretamente ao estudo
formal da Arte.
Neoclassicismo
• Surge a 1º Academia de Belas Artes – Paris;
• A Arte torna-se uma produção acadêmica (ciência);
• Sendo assim, para que haja Arte é necessário metodologia –
MÉTODO:
• De acordo a teoria aristotélica: A Arte é uma imitação da
Natureza, porém de maneira aprimorada.
• Esse “aprimoramento” seria a idealização da FORMA
PERFEITA;
• Para atingir a forma perfeita é necessário teorias e técnicas,
de modo a estabelecer um padrão conceitual para compor a
estrutura da obra.
Neoclassicismo
• Os neoclássicos defendem a supremacia da técnica e a
necessidade DE UM PROJETO

- ESSE PROJETO SERIA o desenho técnico - a comandar a


execução da obra, seja a tela, escultura ou o edifício.

• A defesa do ensino da arte por meio de regras comunicáveis,


o que se efetiva nas academias de arte, valorizadas como
locus da formação do artista.
• O Estudo da arte volta-se aos critérios e valores greco-
romanos (ponto de partida teórica para a Arte):
GEOMETRIA ESPACIAL e PLANA, PROPORÇÃO,
SIMETRIA e HARMONIA.
Neoclassicismo
• Na pintura, o epicentro do neoclassicismo desloca-se para a
França. Ali, diante da Revolução Francesa, o modelo clássico
adquire sentido ético e moral, associando-se a alterações na
visão do mundo social, flagrantes na vida cotidiana, na
simplificação dos padrões decorativos e na forma despojada
dos trajes.
• A busca de um ideal estético da Antigüidade vem
acompanhada da retomada de ideais de justiça e civismo,
como mostram as telas do pintor Jacques-Louis David (1748 -
1825), que exercita seu estilo a partir de suas estadas na
Itália em 1774 e 1784 e do exemplo dos pintores franceses de
Nicolas Poussin (1594 - 1665) e Claude Lorrain (1600-1682).
Neoclassicismo
• A Revolução Francesa, a proeminência da burguesia
e o início da Revolução Industrial na Inglaterra
modificam radicalmente a posição do artista na
sociedade.
• A arte passa a responder a necessidades sociais e
econômicas.
• A construção de edifícios públicos - escolas,
hospitais, museus, mercados, cárceres etc. - e as
intervenções no traçado das cidades evidenciam a
exigência de racionalidade que a arquitetura e a
urbanística, nova ciência da cidade, almejam.
Neoclassicismo
• Reverberações do neoclassicismo se observam em
toda a Europa.
• As dificuldades de aclimatação do modelo
neoclássico no Brasil vêm sendo apontadas pelos
estudiosos, por meio de análises das obras de
Nicolas Taunay (1755 - 1830) e Debret (1768 - 1848),
entre outros. Na arquitetura, a antiga Alfândega,
hoje Casa França-Brasil, e o Solar Grandjean de
Montigny, atualmente pertencente à Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ,
constituem exemplos de construção neoclássica no
país.
Atividades
1- Contextualize o período Neoclássico.
2- Quais os principais elementos da pintura
que foram desenvolvidos no período
Neoclássico?
3- Como foi trabalhado a cultura greco-
romana no Neoclassicismo?
4- Explique a relação entre a arte e o locus.
Atividades 2
1. Qual a relação entre o momento histórico do Brasil e o
desenvolvimento artístico do século XIX?
2. Qual foi o motivo que levou a vinda da Missão Artística
Francesa para o Brasil?
3. Explique os interesses da Família Real Portuguesa
com os artistas franceses.
4. Quais foram os trabalhos desenvolvidos por Debret no
Brasil?
5. Contextualize o período histórico brasileiro dos
séculos XVIII e XIX, épocas do Barroco Brasileiro e
Missão Artística Francesa.
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa
• O movimento Neoclássico se desenvolveu no
Brasil a partir da vinda da Família Real
Portuguesa e com a realeza um grupo de artistas
vindos da França.
• Essa equipe era constituída de pintores, gráficos,
arquitetos, escultores.
• Nome pelo qual ficou conhecido o grupo de
artistas e artesãos franceses que chegou ao Rio
de Janeiro em 26 de março de 1816, contratado
pela Coroa portuguesa para introduzir o ensino
formal de artes e ofícios no Brasil.
Missão Artística Francesa
• Chefiada pelo escritor Joachim Lebreton (1760-1819), a Missão
era composta por artistas de sólida formação acadêmica,
identificados com os princípios estéticos neoclássicos, como:
✔ o pintor de paisagem Nicolas Antoine Taunay (1755-1830),
✔ seu irmão, o escultor Auguste Marie Taunay (1768-1824),
✔ o também pintor e desenhista Jean Baptiste Debret
(1768-1848),
✔ o gravador Charles Simon Pradier (1783-1847)
✔ e o arquiteto Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny
(1776-1850);
✔ além do professor de mecânica François Ovide
✔ e alguns especialistas em ofícios mecânicos (serralheiro,
ferreiro, carpinteiro, curtidor).
Missão Artística Francesa
• Esses artistas encontravam-se politicamente
marginalizados em seu país desde a queda
definitiva do regime napoleônico e a recondução
dos Bourbon ao trono francês, em 1815.
• A contratação da Missão Artística Francesa
integrou os esforços, então empreendidos pelo
governo português, no sentido de dotar o Rio de
Janeiro de uma vida cultural compatível com a
função assumida pela cidade desde 1808, a de
capital do império marítimo lusitano.
Missão Artística Francesa
• Com efeito, foi a intenção de constituir uma sociedade culta
ao redor da Corte portuguesa transplantada para os trópicos
que motivou a criação, no Rio, de diversas instituições que
deixariam marcas na história da cidade e do país, como:
✔ a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia,
✔ a Academia Real Militar,
✔ o Jardim Botânico,
✔ o Museu Real (atual Museu Nacional)
✔ a Imprensa Régia,
✔ bem como a transferência para o Rio de uma parte
considerável do acervo da Biblioteca Real portuguesa, ponto
de partida para a formação da Biblioteca Nacional.
Missão Artística Francesa
• Nesse contexto, os artistas franceses que aqui
chegaram em 1816 tinham a incumbência de dar vida
à Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, criada
oficialmente em agosto daquele ano.
• Como o seu próprio nome indica, a instituição foi
concebida originalmente para promover tanto o
ensino de Belas Artes quanto o de ofícios mecânicos.
• Seus trabalhos só seriam efetivamente iniciados,
porém, uma década depois, mais precisamente em
novembro de 1826, já então rebatizada como
Academia Imperial de Belas Artes (AIBA).
Missão Artística Francesa
• A origem da Missão é motivo de controvérsias.
2. Uma das versões afirma que a iniciativa de sua
criação partiu do governo português, interessado
em estabelecer uma academia de arte no Brasil.
2. Segundo uma outra versão, porém, teriam sido
os próprios artistas franceses que, sentindo-se
desprestigiados em seu país após a restauração
bourbônica, ofereceram seus serviços à Corte
portuguesa.
Missão Artística Francesa
• As duas versões, na verdade, não são excludentes; e o que
parece ter realmente ocorrido foi uma combinação entre o
interesse dos artistas franceses de deixarem seu país após o
fim da era napoleônica e a intenção do governo português de
contratar elementos com sólida formação acadêmica para
promover o ensino sistemático de arte no Brasil.
• Ao chegarem ao Rio de Janeiro, porém, os artistas franceses
enfrentaram enormes dificuldades para colocar em prática
seus objetivos.
• A Missão tiveram que enfrentar a desconfiança e a
hostilidade de muitos artistas brasileiros e portugueses, que
se viram preteridos com a sua chegada, no que foram
apoiados por uma parte da burocracia lusitana aqui instalada.
Missão Artística Francesa
• Diante das dificuldades encontradas, não demorou para que a
Missão começasse a sofrer suas primeiras baixas.
• Em 1818, Charles Pradier viajou para França para executar
gravuras de Debret, e não volta mais.
• Nicolas Taunay, insatisfeito com as dificuldades criadas às
ações dos franceses, também resolveu retornar ao seu país, em
1821.
• Seu irmão, Auguste Taunay, permaneceu no Rio de Janeiro,
mas morreria pouco depois, em 1824.
• Por outro lado, já cansados de esperar pelo início das aulas
para as quais haviam sido contratados, em 1821 Debret e
Grandjean de Montigny tomaram a iniciativa de alugar uma
casa no centro da cidade, onde começaram a lecionar pintura e
arquitetura, respectivamente.
Missão Artística Francesa
• Enquanto esperavam pela instalação da
escola, alguns membros da Missão
receberam encomendas oficiais.
• Debret se tornaria uma espécie de pintor
oficial do Primeiro Império, tomando parte
nas comemorações pela coroação de
dom Pedro I.
Missão Artística Francesa
• Debret foi, sem dúvida, o integrante da Missão
Francesa que maiores marcas deixou no país; não
tanto, certamente, pelos trabalhos que lhe foram
encomendados pelo governo e pela família real, mas
por seu envolvimento com o ensino da pintura e,
principalmente, pelas aquarelas em que retratou a
paisagem natural, os tipos humanos e os costumes
sociais que então vigoravam no Brasil.
• Pintor formado na escola neoclássica francesa de Jean
Louis Davis, de quem era parente, acabou por afastar-
se do neoclassicismo ao esforçar-se “para fazer uma
arte que incorporasse certos traços da sociabilidade
brasileira”.
Romantismo
• As definições de romantismo disponíveis alertam
para as dificuldades da tarefa. A diversidade de
obras, temas e orientações implicadas no termo leva
a pensar em um complexo romântico, que inclui as
diferentes artes e a filosofia.
• Isso porque, menos que um estilo ou escola, o
romantismo faz referência a uma visão de mundo
mais ampla que se dissemina por toda a Europa,
entre meados do século XVIII até fins do século XIX.
• A visão romântica anuncia uma ruptura com a
estética neoclássica e com a visão racionalista da
época da Ilustração.
Romantismo
• Se o termo "clássico" remete à ordem, ao equilíbrio
e à objetividade, a designação "romântico" apela às
paixões, às desmedidas e ao subjetivismo.
• A dicotomia clássico/romântico, freqüentemente
acionada pelos historiadores da arte, não deve levar
ao estabelecimento de uma oposição radical entre
os termos, já que as diferentes orientações se
combinam em diversos artistas.
Romantismo
• É possível também pensar as noções, como fazem
alguns críticos, como orientações mais gerais,
descoladas de localizações cronológicas marcadas, o
que levaria a distinguir tendências "clássicas" ou
"românticas" em diferentes épocas.
• A oposição clássico/romântico permitiria explicar, no
limite, o desenvolvimento das artes e da cultura na
Europa e Estados Unidos nos séculos XIX e XX.
Romantismo
• Tanto o clássico quanto o romântico são teorizados entre a
metade do século XVIII e meados do século XIX.
• O contexto onde as novas ideias se ancoram é praticamente o
mesmo: as contradições ensejadas pela Revolução Industrial
e pela Revolução Francesa que repercutem na redefinição
das classes sociais (nobreza, a burguesia em ascensão, o
campesinato e operariado nascente).
• O neoclassicismo parece coincidir com a Revolução Francesa
e com o império napoleônico, e o romantismo aparece mais
diretamente ligado à ascensão da burguesia e aos
movimentos de independência nacional.
Romantismo
• O clássico é teorizado pelo pintor e crítico Anton Raphael Mengs (1728 -
1779) e pelo historiador da arte Johann Joachim Winckelmann (1717 -
1768), que defendem a retomada da arte antiga, especialmente greco-
romana, considerada modelo de equilíbrio, clareza e proporção. À linha
curva e retorcida dos estilos anteriores - o barroco e o rococó -, o
neoclassicismo opõe a retidão e a geometria. O romântico, por sua vez, é
sistematizado histórica e criticamente pelo grupo reunido em torno dos
irmãos Schlegel na Alemanha, a partir de 1797, ao qual se ligam: Novalis,
Tieck, Schelling e muitos outros.
• A filosofia de Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778) está na base das
formulações romântica alemães e tem forte impacto no pré-romantismo
do Sturm und Drang [Tempestade e Ímpeto].
• O que faz de Rousseau um precursor do romantismo é o seu pessimismo
em relação à sociedade e à civilização, evidente no postulado de uma
natureza humana pura, corrompida pela cultura. Disso decorre a
exaltação rousseauniana da natureza, da simplicidade da criação, da
nostalgia do primitivo e do culto do gênio original.
Romantismo
• O cerne da visão romântica do mundo é o sujeito, suas
paixões e traços de personalidade, que comandam a criação
artística:
• A imaginação, o sonho e a evasão - no tempo (na Idade
Média gótica) e no espaço (nos lugares exóticos, no Oriente,
nas Américas);
• os mitos do herói e da nação;
• o acento na religiosidade;
• a consciência histórica;
• o culto à cultura popular e à cor local são traços destacados
da produção romântica, seja na literatura, seja na música.
Romantismo
• Nas artes visuais:
❑ O paisagismo inglês de William Turner (1775 - 1851) e John
Constable (1776 - 1837) costuma ser incluído no rol da
pintura romântica, a despeito das distâncias em relação à
vertente alemã e das soluções diversas adotadas por cada um
deles.
❑ Turner realiza telas de tom dramático, com forte movimento
e luminosidade (Naufrágio, 1805, Mar em Tempestade,1820).
❑ As paisagens de Constable, por sua vez, tendem ao acento
naturalista, ao tom poético e ao pitoresco: são ambientes
acolhedores, compostos de casas, águas, nuvens etc. (A
Represa e o Moinho de Flatford, 1811, A Carroça de Feno,
1821).
Romantismo
❑ Na França, por sua vez, o impacto da revolução e o mito napoleônico se
refletem nos temas históricos e nas cenas de batalhas, amplamente
exploradas pelos pintores. Théodore Géricault (1791 - 1824), admirador
de Michelangelo Buonarroti (1475 - 1564) e do barroco, retoma o passado
e a história em telas.
❑ Eugène Delacroix (1798 - 1863), maior expoente do romantismo francês,
se detém sobre a história política do seu tempo no célebre A Liberdade
Guia o Povo (1850), quando registra a insurreição de 1830 contra o poder
monárquico.
❑ A liberdade, representada pela figura feminina que ergue a bandeira da
França sobre as barricadas, é uma alegoria da independência nacional,
tema fundamental para os românticos. A imagem da luta aparece
também na obra de Delacroix associada aos temas bíblicos e religiosos (A
Luta de Jacó com o Anjo, 1850-1861).
Romantismo
• No Brasil, o romantismo tem raízes no movimento de
independência de 1822 e reverbera pela produção artística
de modo geral, assumindo contornos diversos nas diferentes
artes e nos vários artistas.
• A localização de uma tendência romântica na pintura
histórica e acadêmica nacional impõe uma análise mais
apurada dessa produção específica, e diversificada, vista por
muitos intérpretes como realizada exclusivamente em
moldes neoclássicos.
• Se neoclassicismo e romantismo se combinam em diferentes
artistas europeus, como dito no início, o mesmo se verifica
entre nós. Nas composições de Victor Meirelles (1832 - 1903),
por exemplo, observam-se afinidades com o espírito
romântico de Géricault e Delacroix.
Atividade
1. Conceitue o Romantismo
2. Quais as características gerais do Romantismo?
3. Discorra sobre o desenvolvimento das ideias no
movimento romântico?
4. Como foi trabalhado o tema nesse movimento?
5. Explique de que maneira o Romantismo se
desenvolveu no Brasil.
6. Diferencie o movimento Neoclássico do movimento
Romântico quanto ao tema.
Impressão ao Nascer do Sol (1872)
Claude Monet
Impressionismo
• Impressionismo é o termo usado para designar uma corrente
pictórica que tem origem na França, entre as décadas de
1860 e 1880, e constitui um momento inaugural da arte
moderna.
• A origem do nome remonta a um texto jornalístico que,
inspirado na tela Impressão, Sol Nascente, 1872, de Claude
Monet (1840 - 1926), rotula de Exposição dos Impressionistas
a primeira apresentação pública dos novos artistas no estúdio
do fotógrafo Nadar (1820 - 1910), em 1874.
• A essa exposição seguem-se outras sete, nos anos de 1876,
1877, 1879, 1880, 1881, 1882 e 1886, que conhecem reações
hostis por parte do público e da crítica, com exceção de
algumas leituras favoráveis.
Impressionismo
• Embora não se possa falar em uma escola homogênea ou em
programa definido, é possível localizar certos princípios
comuns na pintura desses artistas:
• Preferência pelo registro da experiência contemporânea;
• Observação da natureza com base em impressões pessoais e
sensações visuais imediatas;
• Suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de
pinceladas fragmentadas e justapostas;
• Aproveitamento máximo da luminosidade e uso de cores
complementares, favorecidos pela pintura ao ar livre.
• Em relação ao trabalho com as cores pela técnica da mistura
ótica - cores que se formam na retina do observador e não
pela mistura de pigmentos.
Impressionismo
• As eleições temáticas, ainda que variáveis,
recusam os motivos históricos, mitológicos e
religiosos consagrados pela tradição acadêmica.

• As paisagens e naturezas-mortas estão entre


os temas preferidos dos pintores;
• Ainda temos as figuras femininas de Renoir, as
bailarinas e as corridas de cavalos de Degas,
os retratos e os interiores de Cézanne.
Impressionismo
• O grupo tem sua formação associada à Académie Suisse e ao
ateliê Gleyre, em Paris, e entre seus principais integrantes
estão :
• Claude Monet,
• Pierre Auguste Renoir (1841 - 1919),
• Alfred Sisley (1839 - 1899),
• Frédéric Bazille (1841 - 1870),
• Camille Pissarro (1831 - 1903),
• Paul Cézanne (1839 - 1906),
• Edgar Degas (1834 - 1917),
• Berthe Morisot (1841 - 1895) e
• Armand Guillaumin (1841 - 1927).
Mulheres no
Jardim,
1866-1867
Claude Monet
A caixa do teatro , 1874
Pierre-Auguste Renoir
Dança em Le Moulin de la Galette, 1876
Pierre-Auguste Renoir
La Toilette
Frédéric Bazille
La Récolte Foins des, Eragny (1887)
Camille Pissarro
Ensaio de palco, 1878-1879
Edgar Degas
Bailarinos no The Bar, 1888
Edgar Degas
Ensaio de Ballet 1873
Edgar Degas
Impressionismo
• Uma Tarde na Grande Jatte, de George
Seurat,
• Um bar no Folies-Bergère, 1882, de
Eduard Manet,
• Ensaio de Balé, 1878, de Edgar Degas
• Vesúvio ao fundo, de Eliseu Visconti
atividades
1. Conceitue o movimento do Impressionismo.
2. Quais suas principais características?
3. Explique o que foi o Salão dos Recusados.
4. Compare a subjetividade no Impressionismo e
Romantismo.
5. Quais os principais temas abordados no movimento?
6. Quais as técnicas utilizadas pelo artista para
desenvolver a cor na pintura?
7. Quais as técnicas utilizadas pelos artistas para
desenvolver a forma na obra?
8. Cite os principais artistas.
Atividades
1. Quais os pontos do Impressionismo que se difere do
Neoclassicismo?
2. Cite as principais características do Impressionismo.
3. Explique cada característica elencada no item anterior.
4. Quais foram os pontos discordantes criados no
Romantismo, em relação ao Neoclassicismo, quais
foram que realmente se diferenciaram e quais que
mantiveram iguais?
5. Quais os principais artistas do Impressionismo? Cite
as características principais deles.
Pontilhismo
• Técnica pictórica que se orienta a partir de um
método preciso: trata-se de dividir as cores em seus
componentes fundamentais.
• As inúmeras pinceladas regulares de cores puras que
cobrem a tela são recompostas pelo olhar do
observador e, com isso, recupera-se sua unidade,
longe das misturas feitas na paleta.
• A sensação de vibração e luminosidade decorre da
"mistura óptica" obtida pelos pequenos pontos de
cor de tamanho uniforme que nunca se fundem,
mas que reagem uns aos outros em função do olhar
à distância.
Pontilhismo
• Seurat é um dos líderes da tendência artística
batizada de neo-impressionismo, cujos adeptos
desenvolvem de modo científico e sistemático a
técnica do pontilhismo. Tanto Seurat como Paul
Signac (1863-1935) preferem falar em divisionismo,
numa referência direta à divisão das cores.
• Apesar de usados muitas vezes como sinônimos, os
termos guardam uma ligeira distância entre si:
divisionismo indica mais freqüentemente a teoria,
enquanto pontilhismo tende a designar a técnica
propriamente dita.
Pontilhismo
• O neo-impressionismo - ao mesmo tempo um
desenvolvimento do impressionismo e uma crítica a ele -
explicita a tentativa de um grupo de artistas de fundar a
pintura sobre leis científicas da visão.
• Se a famosa tela de Seurat compartilha o gosto
impressionista pelas pintura ao ar livre (um dia ensolarado às
margens do Sena) e pela representação da luz e da cor, o
resultado aponta numa outra direção.
• Em lugar do naturalismo e da preocupação com os efeitos
momentâneos de luz, caros aos impressionistas, o quadro de
Seurat expõe figuras de corte geométrico que se apresentam
sobre um plano rigorosamente construído a partir de eixos
horizontais e verticais.
Pontilhismo
• Os intervalos calculados entre uma figura e
outra, as sombras formando ângulos retos e a
superfície pontilhada atestam a fidelidade a
um programa teórico apoiado nos avanços
científicos da época. O rompimento com as
linhas mestras do impressionismo verifica-se
sobretudo pelo acento colocado na pesquisa
científica da cor e no pontilhismo.
atividades
1. Conceitue o Pontilhismo.
2. Explique as características do Pontilhismo.
3. O que são as cores puras?
4. O que são cores complementares?
5. Qual o efeito óptico produzido pelo
pontilhismo?
6. Por que o Pontilhismo não é considerado um
movimento?
7. Cite os principais artistas.
Realismo
• Embora utilizado em geral para designar formas de
representação objetiva da realidade, o realismo como
doutrina estética específica se impõe a partir de 1850
na França, triunfando com Gustave Flaubert (1821 -
1880) na literatura e Gustave Courbet (1819 - 1877) na
pintura.
• Para Coubert o programa realista, pensado como forma
de superação das tradições clássica e romântica, assim
como dos temas históricos, mitológicos e religiosos.
• O enfrentamento direto e imediato da realidade, com o
auxílio das técnicas pictóricas, descarta qualquer tipo
de ilusionismo.
Realismo
• A pintura, arte concreta por excelência, se aplica
aos objetos reais, às "coisas como elas são".
• Os temas banais, distantes dos padrões de beleza
clássica e romântica, o trabalho nas aldeias, os
ofícios - os Amoladores de Faca, o Paneleiro, os
Joeireiros etc. -, a observação direta da natureza,
entre outros, afastam Courbet das construções
eruditas ou da pintura filosófica que impõe
reflexões.
• Não há nenhuma pretensão do artista em captar os
sentimentos das mulheres, assim como a paisagem
não almeja ser representação da natureza.
Realismo
• Na produção pictórica brasileira, não se encontram
feições realistas como a de Courbet ou Millet.
• O realismo, no Brasil, encontra-se traduzido em
paisagistas como Georg Grimm (1846 - 1887), Modesto
Brocos (1852 - 1936), Benedito Calixto (1853 - 1927),
Castagneto (1851 - 1900), Clóvis Graciano (1907 -
1988), José Pancetti (1902 - 1958), entre outros.
• Os tipos e costumes do interior paulista representados
por Almeida Júnior (1850 - 1899) podem ser pensados
também com base em uma orientação realista.
Obras do Portfolio
9. Uma obra de Gustav Courbet (com
exceção da obra “A Origem do Mundo”)
10. Angelus de Jean-François Milliet
Atividade
1. Conceitue Realismo.
2. Caracterize o Realismo.
3. Diferencie o Realismo e o Romantismo.
4. De que maneira o Realismo retrata a
realidade?
5. Cite os principais artistas.’

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