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GRÊMIO ESCOLAR PEQUENO PRÍNCIPE

SÉRIE: 9º ANO DATA: ____/____/_2023__ PROFESSORA:KAROLAINE NIVEL: ( ) EFII ( ) EM

DIRETORA PEDAGÓGICA: RÍVIA FRANÇA

NOME:

APOSTILA LITERATURA

Trovadorismo (1189 – 1418)


O Trovadorismo surgiu em meados do século 11 na região da Occitânia – onde hoje estão França, Itália e
Espanha. Os poemas da época eram feitos para ser cantados, e os artistas eram divididos entre
Trovadores, que eram compositores de origem nobre, e Jograis, que eram servos, muitos deles,
profissionais da música.

As cantigas trovadoras carregam características da Idade Média e muitas foram escritas em galego-
portugués. Elas se dividem em Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo) e Satíricas (Cantigas de
Escárnio e Cantigas de Maldizer).

Nas cantigas de amor, o tema mais desenvolvido é o amor não correspondido no qual o trovador destaca
as qualidades da mulher amada (suserana) e se coloca em posição “inferior”, de vassalo.

Os textos dos trovadores medievais foram preservados em pergaminhos, como no Pergaminho Vindel
(Foto: Wikipedia Commons)
Nas cantigas de amigo o eu-lírico é uma mulher, embora os escritores da época fossem homens. Nessas
obras, há a lamentação da dama perante a falta de seu amado, que é chamado de “amigo”.
Nas cantigas de escárnio, por sua vez, há uso de duplo sentido e sátiras indiretas sem citar nomes. Já nas
cantigas de maldizer, há sátiras diretas com uso de palavrões e muitas vezes com o nome da pessoa
criticada.

Os principais autores do Trovadorismo são Ricardo Coração de Leão, Afonso Sanches, Dom Dinis I de
Portugal, João Zorro, Paio Soares de Taveirós, Paio Gomes Charinho, entre outros. As cantigas estão em
compilações de diversos autores, chamadas de cancioneiros. Os principais cancioneiros são o da Ajuda,
o da Vaticana e o da Biblioteca Nacional.
Humanismo (1418-1527)
O Humanismo como movimento literário ocorre no período entre a Idade Média e o início da Idade
Moderna. Em Portugal, foram produzidos três tipos literários no Humanismo: prosa, poesia e teatro. O
movimento é marcado pela ideia de racionalidade, antropocentrismo (o homem no centro de tudo), o
cientificismo, a beleza e a perfeição e a valorização do corpo humano.

Havia a chamada crônica histórica, representada sobretudo por Fernão Lopes. A obra do autor contém
ironia e crítica à sociedade portuguesa. No Humanismo também era comum a poesia palaciana, que
reproduzia a visão de mundo dos nobres. Nessa poesia, o amor é sensual e a mulher deixa de ser tão
idealizada quanto era no Trovadorismo.

Outra grande manifestação do período foi o teatro popular, cujo principal representante é Gil Vicente,
autor de Auto da Barca do Inferno (1516). A obra dele está ligada a valores cristãos, visão maniqueísta
(bem versus mal) e apresenta caráter moralizante. Outros títulos notáveis são Auto da Visitação (1502)
e Farsa de Inês Pereira (1523).
Quinhentismo (1500 – 1601)
O Quinhentismo foi a primeira manifestação literária do Brasil e tem esse nome pelo fato da literatura
nacional ter começado no ano de 1500, época da colonização portuguesa. Por isso, as obras não eram
ligadas ao povo brasileiro, mas aos colonizadores europeus.

Faz parte do Quinhentismo a literatura de informação produzida pelos viajantes portugueses no período
do Descobrimento do Brasil e das Grandes Navegações. Os textos eram simples e adjetivados – a maioria
deles crônicas de viagens, bastante descritivas. Mas também havia a literatura de catequese feita pelos
jesuítas, na qual se abordava não só a conquista material, mas também a espiritual.
José de Anchieta foi um grande representante do quinhentismo no Brasil (Foto: Wikipedia Commons)
Destacam-se autores como Pero Vaz de Caminha, que registrou suas primeiras impressões das terras
brasileiras. A Carta a el-Rei Dom Manoel sobre a "descoberta" do Brasil, escrita por ele, foi o primeiro
documento redigido sobre a história do país.
Outros autores do Quinhentismo são o padre jesuíta José de Anchieta (Arte de gramática da língua mais
usada na costa do Brasil , de 1595); o cronista português Pero de Magalhães Gândavo ( O Tratado da
Terra do Brasil, de 1576) e o Padre Manuel da Nóbrega ( Tratado contra a Antropofagia, de 1559).
Classicismo (1527 – 1580)
A estética literária do Classicismo surgiu a partir do movimento cultural do Renascimento. Foi inspirada
no fim do contexto medieval religioso e na retomada de valores clássicos racionais da antiguidade. O
capitalismo começava e a Idade Média acabara, marcando o nascimento da Idade Moderna na Europa.

As Grandes Navegações tinham feito com que o homem do início do século 16 se sentisse orgulhoso e daí
surgiram as ideias de racionalismo e antropocentrismo, noção humanista de que o homem estaria à frente
de tudo, inclusive de Deus.

Luiz Vaz de Camões (Foto: Wikipedia Commons)


As características principais do Classicismo são a valorização da cultura greco-romana clássica e a
mitologia pagã, a influência do pensamento humanista, perfeição estética e a procura por um ideal de
beleza proveniente da Antiguidade Clássica.

Luiz Vaz de Camões é o grande nome do Classicismo e seu poema mais conhecido é Os Lusíadas, escrito
em dez cantos, com 1102 estrofes (compostas em oitava-rima e versos decassílabos) e cinco partes.
O herói do poema épico de Camões é o próprio povo português e ele conta a história da viagem de Vasco
da Gama em seu caminho para as Índias. Podemos também destacar os escritores Dante Alighieri,
Petrarca e Boccacio.

Barroco (1601 – 1768)


O Barroco marca uma crise dos valores renascentistas e mostra um mundo no qual há um combate entre
fé e razão. A Igreja havia sido questionada pelas reformas protestantes e o barroco vai em defesa da
religião católica, em um movimento ligado à contrarreforma.

O período é marcado por contradições, sobretudo a do homem que quer a salvação, mas ao mesmo tempo
usufrui dos prazeres mundanos. Destaca-se na literatura os sermões do Padre Antônio Vieira, um
português que ingressou na Companhia de Jesus, cuja obra principal é o Sermão da Sexagésima.

Padre Antônio Vieira, autor de Sermão da Sexagésima (Foto: Wikipedia Commons)


Outro autor essencial no período do barroco foi Gregório de Mattos, conhecido por seus poemas satíricos,
líricos e eróticos. Em suas obras Buscando a Cristo e A Cristo N. S. Crucificado, ele procura mostrar a
insignificância do homem perante ao divino e fala do pecado e da busca pelo perdão.
De Mattos também gostava de criticar a sociedade baiana e, por causa do seu tom crítico e ácido, ganhou
o apelido de “Boca do Inferno”. Um de seus poemas do período criticava um político baiano e é chamado
de A cada canto um grande conselheiro.
Arcadismo (1768 – 1836)
O movimento surge na eclosão da Revolução Industrial e faz contraponto ao desenvolvimento das
máquinas, da indústria e das grandes cidades ao ressaltar a natureza e a atmosfera bucólica. O arcadismo é
bastante idealizado e se opõe à desarmonia do Barroco.

Também conhecido como Neoclassicismo, o Arcadismo resgata princípios da Antiguidade Clássica e


busca sempre a conciliação entre o homem e os elementos da natureza. Os ideais iluministas da
Revolução Francesa, como o racionalismo, também são louvados.

Tomás António Gonzaga (Foto: Wikipedia Commons)


Os poemas são geralmente em forma de soneto (dois quartetos e dois tercetos, normalmente com dez
sílabas poéticas) e há temática bucólica e idealizada sobre o amor (geralmente entre pastores), beleza
estética e viver o momento presente (carpe diem).
Em Portugal, destaca-se António Dinis da Cruz e Silva, autor do poema O Hissope e Odes Pindáricas. No
Brasil, o movimento chega por volta de 1768, marcado pela publicação de Obras, do poeta Cláudio
Manuel da Costa.Também temos como representante do Arcadismo o brasileiro Tomás Antônio
Gonzaga, autor de Marília de Dirceu, Tratado de Direito Natural e Cartas Chilena
Romantismo (1836 – 1881)
O Romantismo nasceu na Europa no final século 18. Já no Brasil, começou a se desenvolver no século
19. Foi a primeira escola a romper com os valores clássicos, provenientes dos séculos 15 e 16.
Johann Wolfgang von Goethe (Foto: Wikipedia Commons)
A escola romântica, burguesa por excelência, abandona o aspecto formal na poesia (verso branco e sem
rima). Entre as características principais do romantismo, em especial na prosa, estão sentimentalismo
intenso, pessimismo, amor platônico, idealismo da mulher amada, fuga da realidade, egocentrismo e
nacionalismo.

Entre os autores principais do Romantismo estão o alemão Johann Wolfgang von Goethe, que publicou o
romance inaugural do movimento (Os sofrimentos do jovem Werther, 1774). Outro autor importante é
o português Almeida Garrett (Viagens na Minha Terra, 1845) e o brasileiro José de Alencar, autor de O
Guarani (1857) e Iracema (1865).
Realismo (1857 – 1922)
O Realismo surge na França, no século 19, como resposta ao sentimentalismo exacerbado do
Romantismo, e mergulha em uma crítica contra a sociedade burguesa. Na época, a Segunda Revolução
Industrial estava no auge e o capitalismo estava em acelerada expansão.
O mundo romântico é substituído pelo desencanto e pela crença no material e no racional. No Realismo o
mais forte e a prosa, as contradições sociais são retratadas e há valorização de uma narrativa lenta, que
acompanha o tempo psicológico, linguagem culta e direta e descrições objetivas.
Machado de Assis (Foto: Wikipedia Commons)
Tal como aparece na obra de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, o protagonista é
problemático, a mulher não é idealizada e o amor é subordinado a interesses sociais e à manipulação (um
exemplo é a personagem Marcela, que o protagonista diz que amou-lhe “durante quinze meses e onze
contos de réis”).
Outro autor relevante no movimento é Eça de Queiróz, que fazia críticas sociais ao clero e aos pobres e
escreveu O Primo Basílio, A Cidade e as Serras e O Crime do Padre Amaro, representando o Realismo
em Portugal.

Naturalismo (1881 – 1922)


O Naturalismo se desenvolveu sujeito à influência das teorias científicas que dominavam o cenário
europeu a partir da segunda metade do século 19, como Evolucionismo, de Charles Darwin, o
Positivismo, de Auguste Comte.
No Naturalismo se destaca o romance, no qual o narrador trabalha como um cientista, observando
fenômenos sociais e os descrevendo. O comportamento humano aparece dependente do ambiente social e
não há mais a subjetividade valorizada pelo romantismo. O narrador observador discute nas obras temas
como miséria, sexualidade, violência e política.

O Naturalismo teve como marco inicial a publicação, em 1881, de Germinal, de Émile Zola, na Europa.
No Brasil, o maior representante do movimento foi Aluísio Azevedo, que escreveu as obras, O
Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço.
Parnasianismo (1882 – 1922)
Ao contrário do que acontece com o Realismo, que teve poucos poetas em seu movimento, mas foi rico
em romancistas, no Parnasianismo ganha destaque a poesia. Esse movimento é também mais uma reação
ao sentimentalismo idealizante do romantismo.
Assim, há valorização do cuidado formal e a expressão moderada dos sentimentos com um vocabulário
elaborado, culto e, muitas vezes, pouco compreensível. Há ainda racionalismo e temática voltada para
assuntos universais.

Ao contrário do que ocorre com o Realismo, os poetas parnasianistas não tratavam temas sociais, mas o
culto da arte pela arte, ou seja, a poesia deveria valer por si mesma, por sua beleza, sem compromisso
social.

O Parnasianismo é fundado na França, no final do século 19, com a publicação de uma antologia poética
pelo nome de Le Parnasse Contemporain (O Parnaso Contemporâneo). No Brasil, o Parnasianismo
começou na mesma época, prolongando-se até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
Entre os principais autores brasileiros do movimento estão Alberto de Oliveira (1857-1937), autor
de Canções românticas, Meridionais, e Sonetos e poemas; e Raimundo Correia, que escreveu Primeiros
Sonhos (1879), Sinfonias (1883) e Versos e Versões (1887).
Simbolismo (1880 – 1922)
O Simbolismo surgiu na França, por volta de 1880, e encontrou suporte teórico no Manifesto do
Simbolismo (1886), de Jean Moréas. Durante a Segunda Revolução Industrial, nota-se que o capitalismo
traz retornos desiguais, e essa estética surge como reação ao materialismo e ao cientificismo, resgatando
de certa forma os valores do Romantismo esquecidos pelo Realismo.
Entre as características principais do Simbolismo estão o subjetivismo, interesse pela loucura e mente
humana, linguagem vaga, formas fixas para o poema (em especial o soneto), antimaterialismo,
misticismo, metáforas e sinestesias – confusão de sentidos como "beijo amargo" e "cheiro azul".

O escritor brasileiro conhecido por Alphonsus de Guimaraens (Foto: Wikipedia Commons)


Dois livros marcam o Simbolismo no Brasil: Missal (poemas em prosa) e Broquéis, ambos publicados em
1893, e de autoria de João da Cruz e Souza. Além dele, também foi importante o autor Alphonsus de
Guimaraens ( Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara ardente, Dona Mística).
Na França, são representantes do Simbolismo em especial os autores Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud
e Paul Verlaine. E em Portugal, Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha.

Pré-Modernismo (1902-1922)
Embora não seja considerado uma “escola literária”, já que não há uma linha única seguida por um grupo
de autores, a literatura pré-modernista discute os problemas sociais e a realidade cultural do Brasil. O
movimento se desenvolveu na transição da República da Espada para a República das Oligarquias ou
República do café com leite.

O Rio de Janeiro do século 20, em meio a profundas transformações da reforma urbana do prefeito
Pereira Passos, é o pano de fundo do pré-modernismo. Os autores adotam uma postura crítica diante as
desigualdades e problemas da população. Há linguagem formal, mas fica para trás a preocupação estética
e rebuscada, focando-se em temas sociais e políticos.

Entre os autores mais marcantes do pré-modernismo são Euclides da Cunha (Os Sertões,1902), Graça
Aranha (Canaã, 1902), Lima Barreto (O triste fim de Policarpo Quaresma, 1915) e Monteiro Lobato,
autor de As Cidades Mortas, que denuncia a decadência econômica e o dia a dia das cidades cafeeiras.
Modernismo
No Brasil, o Modernismo surgiu a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu devido ao
Centenário de Independência. Em Portugal, o movimento estreou em 1915, com a publicação da Revista
Orpheu.
O modernismo se divide em três gerações:

Primeira Geração (1922 a 1930): Diretamente afetada pela Semana de Arte Moderna de 1922,
caracteriza-se pelo rompimento com estruturas do passado. É valorizado em especial um distanciamento
ao Parnasianismo, que é ironizado por meio do poema Os Sapos, de Manuel Bandeira.
Manuel Bandeira (Foto: Wikipedia Commons)
Outros representantes dessa geração são Mário de Andrade, autor de Macunaíma, e Oswald de Andrade.
Em Portugal, temos Fernando Pessoa, que escreveu a obra Mensagem e criou três heterônimos, cada um
com estilos de escrita particulares. São eles: Alberto Caeiro (Pastor Amoroso, Poemas Inconjuntos),
Ricardo Reis (Prefiro Rosas, Breve o Dia) e Álvaro de Campos (Ode Marítima, Tabacaria).
Segunda Geração (1930 a 1945): As ideias de 1922 se amadurecem e o Modernismo começa a se
consolidar. Há na poesia uma grande abrangência temática, ganhando destaque autores como Carlos
Drummond de Andrade, autor de Alguma Poesia, de 1930, e Vinícius de Moraes, que publicou seu
primeiro livro de poemas Caminho para a Distância e, em 1936, o poema Ariana, a mulher.

Na prosa, há grandes romances regionalistas, focados em temas sociais, e com linguagem coloquial e
regional. Um exemplo é Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos, e os romances de Jorge Amado, o
mais famoso deles, Capitães de Areia (1937), que retrata a vida de meninos abandonados em Salvador.
Terceira Geração (1945 a 1960): Essa fase é considerada bem fragmentada. Trata-se de um período no
qual o movimento perde um pouco a unidade, com várias tendências literárias surgindo ao mesmo tempo.
Entre os autores mais importantes temos Clarice Lispector, que escrevia principalmente histórias não
lineares com protagonistas femininas. A autora tem uma linguagem profunda por meio da qual escreve
em um cenário de cotidiano momentos de revelação e epifanias pela qual passam suas personagens.
A escritora Clarice Lispector (Foto: Reprodução/Youtube)
Também há João Guimarães Rosa, autor de Grande Sertão: Veredas ( 1956), e João Cabral de Melo
Neto, que escreveu Morte e Vida Severina ( 1955). Ambos escreveram as obras com traços regionalistas e
que unem poesia e prosa para fazer uma crítica social.

Analogia com o processo de análise literária


Para se iniciar uma análise dessas é importante realizar muitas leituras da obra, sempre se atentando para
os detalhes, por menores que sejam. A pessoa que realiza esse processo precisa ser criteriosa.

Há quem comparece o processo ao ato de descascar uma cebola, pois a mesma contém muitas camadas,
onde uma camada mais interna só pode ser acessada quando se atinge antes a camada externa, assim são
os textos, onde a análise literária deveria atravessar as camadas superficiais da obra para se chegar até a
parte fundamental conteúdo literário.

A análise literária ajuda entender, interpretar e também fazer a assimilação dos valores e sentimentos de
uma obra. Mas para que o indivíduo que faz esse tipo de análise consiga tais resultados, necessita-se que
ele saiba como fazer tal processo, conseguindo explorar as características do texto.

Elementos explorados numa análise literária

Dos elementos que costumam ser explorados quando é feita uma análise literária há:
– Enredo: que é o elemento que sustenta uma história. O endereço faz a conexão dos acontecimentos e
trará uma fundamentação para a narrativa. Ele é quem mostra onde encontra-se a força que move os
personagens;

– Tempo e espaço: onde a narrativa é desenrolada? Ao analisar os acontecimentos históricos de uma


narrativa, se pode saber qual a época daquela história. Há casos em que se pode identificar logo isso e há
outros casos onde essa informação estaria mais escondida. Deve-se também verificar se existe algum uso
específico do tempo na obra (como é o caso de flashbacks);

– Os personagens: a análise literária também averigua sobre os personagens de uma obra. E a análise
feita sobre eles envolve tanto aspectos do seu psicológico quanto do físico. Cabe dizer que os personagens
principais (protagonistas) devem receber uma análise mais completa, com um levantamento de
informações considerando aspectos físicos, emocionais, sociais, entre outros;

– Quem conta a história: quem é o narrador ali? É um personagem da história? Ele não faz parte dela?
Seria o personagem principal? Esse narrador conversa com o leitor? E qual o tipo de narrativa que e
utilizada pelo narrador?

– Linguagem: a análise da linguagem de uma obra possibilita que se saiba como ela foi escrita. Um
exemplo nesse caso seria uma obra antiga que teria um vocabulário diferente do atual;

– Da importância daquela obra: outro elemento também analisado é a importância que a aquela obra
teve, mas isso seria feito com base no que o indivíduo teve de recursos ao passar pelos procedimentos
anteriormente citados.

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