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 https://revistagalileu.globo.

com/Vestibular-e-
Enem/noticia/2019/10/do-trovadorismo-ao-
modernismo-resumo-dos-movimentos-literarios-
ate-o-seculo-20.html
“Chama-se Cantiga da Ribeirinha e foi escrito por Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Ribeira”.
Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/primeiro-teto-em-portugues-surgiu-no-seculo-xii/
TROVADORISMO,
NOVELAS DE CAVALARIA E
HUMANISMO
PORTUGAL BRASIL
Era Colonial (Clássica)
Era Medieval
Escritos de Formação (séc. XVI)
Trovadorismo (séc. XII ao XIV) (Quinhentismo)
Humanismo (séc. XV e início do XVI) Escritos de Informação (séc. XVI)
Barroco (séc. XVII)
Era Clássica
Neoclassicismo-Arcadismo (séc.
Classicismo (séc. XVI) XVIII)
Barroco (séc. XVII) Era Nacional (Romântica)
Neoclassicismo-Arcadismo(séc. XVIII) Romantismo (séc. XIX - 1ª metade)
Era Moderna (Romântica) Realismo/Naturalismo/Parnasianismo
Simbolismo (séc. XIX - 2ª metade)
Romantismo (séc. XIX - 1ª metade) Pré-Modernismo (início do séc. XX)
Realismo/Naturalismo/Parnasianismo/
Simbolismo (séc. XIX - 2ª metade) Modernismo (séc. XX)
Modernismo (séc. XX) 1ª Geração (1922 - 1930)
2ª Geração (1930 - 1945)
3ª Geração (1945 - ?)
Chamamos de poesia trovadoresca a produção poética,
em do final do século XII ao século XIV. Seu apogeu
ocorre no reinado de Afonso III, em meados do século
XIII.
      
O galego-português (também chamado de galaico-
português, português antigo, português
arcaico, galego antigo, galego arcaico) foi a língua
falada durante a Idade Média nas regiões de Portugal e
da Galiza (Espanha)
Os cancioneiros
Só tardiamente (a partir do final do século XIII) as cantigas foram
copiadas em manuscritos chamados cancioneiros. Três desses
livros, contendo aproximadamente 1680 cantigas, chegaram até nós.
Cancioneiro da Ajuda
Cancioneiro da Vaticana
Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa
   
Os autores
Os autores das cantigas são chamados trovadores. Eram pessoas
cultas, quase sempre nobres. Nos cancioneiros que conhecemos,
estão reunidos as cantigas de 153 trovadores.
 Língua: galego-português
 Tradição oral e coletiva
 Poesia cantada e acompanhada por
instrumentos musicais
 Autores: trovadores
 Gêneros: lírico (cantigas de amigo, cantigas de
amor) e satírico (cantigas de escárnio,
cantigas de maldizer).
As cantigas podem ser classificadas em:

 gênero lírico: cantigas de amor, cantigas de


amigo
 gênero satírico: cantigas de escárnio e de
maldizer
 Eu lírico masculino acometido de sofrimento
amoroso;
 Mulher idealizada;
 Vassalagem amorosa. O eu-lírico assume uma atitude
submissa, de vassalo em relação à amada, ele é servo
da mulher amada.
 Eu lírico feminino;
 Ambiente popular (campo, vilas, praia etc.);
 Tema

a) separação do namorado, que parte em alguma


expedição militar e a espera de seu retorno;
(b) a romaria a lugares santos, onde a donzela
busca uma conquista amorosa, através da dança;
(c) as bailadas, que versam exclusivamente o tema
da dança;
(d) e o tema das chamadas cantigas de fonte, onde
as donzelas iam lavar os cabelos ou mesmo a
roupa, encontrando-se com os namorados.
 Presença das forças da natureza.
 Sátiras indiretas por meio das quais critica-se,
de forma irônica as pessoas, sem citar nomes;

 Sutis e bem-humoradas.
 Sátiras diretas por meio das quais falava-se mal
das pessoas conhecidas;

 Cita-se o nome;

 Vocabulário de baixo calão;

 Grosseiras com a intenção de ofender.


 As novelas de cavalaria são os primeiros
romances, ou seja, longas narrativas em versos.
Elas contam as aventuras vividas pelos cavaleiros
andantes e tiveram origem no declínio do
prestígio da poesia trovadoresca. Tiveram intensa
circulação pelas cortes medievais e ajudaram a
divulgar os valores e a visão de mundo da
sociedade medieval.
Publicação: 1605
Escrita por Miguel de Cervantes
para satirizar os que ainda
cultivavam o gosto pela leitura
das novelas de cavalaria, o
escritor criou uma espécie de
anti-herói.
SUGESTÕES DE FILMES:
“O cambista e sua esposa” , de Marinus Claeszon Van Reymerswaele (1539) =
pintor holandês que registra aqui o enriquecimento da burguesia.
 Entre os séculos XIV e XV, uma mudança
significativa passa a ocorrer na Europa Medieval. O
homem começa a se libertar do poder centralizador
da Igreja e a desenvolver uma nova mentalidade em
que cabem preocupações e prazeres mais humanos.
 Muitos camponeses, atraídos pelas promessas de
prosperidade, transferiram-se para os burgos,
onde começaram a trabalhar como pequenos
mercadores. Surgia, assim, a burguesia,
constituída por todos aqueles que, sem nobreza de
sangue, acumulavam capital por meio de
atividades mercantis.
 Na Idade Média, burgo era o nome dado à
muralha edificada em torno das vilas ou cidades
para proteção de seus moradores. O termo passou
a denominar a própria cidade fortificada. Desse
termo derivou a palavra burguesia, que designava
originalmente o segmento da sociedade formado
pelos homens livres que moravam nos burgos,
dedicavam-se ao comércio e desfrutavam de uma
situação econômica confortável.
 Enriquecida com as atividades comerciais, a
burguesia necessitava de uma formação cultural
mais sólida, que a ajudasse a administrar a
riqueza acumulada. O burguês passa a investir em
cultura, algo que até então só era feito pela Igreja
e pelos grandes soberanos. Aos poucos, os leigos
começam a conquistar um papel importante na
produção e circulação da cultura.
 A busca por uma formação levou à redescoberta
de textos e autores da Antiguidade Clássica,
considerada uma fonte de saber a respeito do ser
humano. As universidades criaram programas
especiais denominados humanidades, nos quais
os alunos liam textos greco-latinos para estudar
poética, retórica, ética e política. Os professores
desses cursos eram conhecidos como
humanistas.
 O Humanismo foi um movimento artístico e
intelectual que surgiu na Itália no final da Idade
Média (séc. XIV) e alcançou plena maturidade no
Renascimento.
 O foco dos humanistas, portanto, era o ser humano,
o que os afastava do teocentrismo medieval.
Resgatava-se, assim, a visão antropocêntrica
característica da cultura greco-latina.
 É a atitude ou doutrina que considera o ser
humano (o homem) o centro ou a medida de
todas as coisas.
 O Humanismo é um momento de transição entre
o mundo medieval e o moderno. Assim o projeto
literário humanista não tem características
completamente definidas: o velho e o novo
convivem, provocando uma tensão que se
evidencia na produção artística e cultural.
 Abandono da subordinação absoluta à Igreja
Católica;
 Resgate dos valores clássicos greco-romanos;
 Procura na Ciência uma explicação para fenômenos
até então atribuídos a Deus;
 Afirmação da capacidade do indivíduo em controlar
seu próprio destino.
 A poesia palaciana: composições coletivas,
produzidas para serem apresentadas na corte.

 O teatro crítico e moralizante de Gil Vicente.

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