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Movimentos Literários

Aula de Literatura
Professor: Lucas Gomes Haider
LINHA DO TEMPO DA LITERATURA
Trovadorismo
• Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira
manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no
século XII, em plena Idade Média, período em que Portugal
estava no processo de formação nacional.
• O marco inicial do Trovadorismo é a “Cantiga da
Ribeirinha” (conhecida também como “Cantiga da
Garvaia”), escrita por Paio Soares de Taveirós no ano de
1189. Esta fase da literatura portuguesa vai até o ano de
1418, quando começa o Quinhentismo no Brasil.
No trovadorismo galego-português, os cancioneiros são coletâneas
de manuscritos das cantigas trovadorescas que foram produzidas em
galego-português na primeira época medieval (a partir do século
XI). Divididas em: Satíricas (Cantigas de Maldizer e Cantigas de
Escárnio) e Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo).
As poesias palacianas eram produzidas para serem declamadas,
enquanto as cantigas trovadorescas para serem cantadas.

Cantigas de Maldizer: através delas, os trovadores faziam sátiras


diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas
situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada
podia aparecer explicitamente na cantiga ou não.

Cantigas de Escárnio: nestas cantigas o nome da pessoa satirizada


não aparecia. As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se
de duplos sentidos.
Cantigas de Amor: neste tipo de cantiga o trovador
destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-
se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais
comum é o amor não correspondido. As cantigas de amor
reproduzem o sistema hierárquico na época do
feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da
amada (suserana) e espera receber um benefício em troca
de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado,
sofrimento pelo amor não correspondido).

Cantigas de Amigo: enquanto nas Cantigas de Amor o eu-


lírico é um homem, nas de Amigo é uma mulher (embora
os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas
cantigas tem o significado de namorado. O tema principal
é a lamentação da mulher pela falta do amado.
Principais Obras e Autores
Cantiga da Ribeirinha
No mundo não conheço quem se compare
A mim enquanto eu viver como vivo,
Pois eu moro por vós – ai!
Pálida senhora de face rosada,
Quereis que eu vos retrate
Quando eu vos vi sem manto!
Infeliz o dia em que acordei,
Que então eu vos vi linda!

E, minha senhora, desde aquele dia, ai!


As coisas ficaram mal para mim,
E vós, filha de Dom Paio
Moniz, tendes a impressão de
Que eu possuo roupa luxuosa para vós,
Pois, eu, minha senhora, de presente
Nunca tive de vós nem terei
O mimo de uma correia.
Paio Soares de Taveirós
Qual o estilo da “Cantiga da Ribeirinha” de
Paio Soares de Taveirós?

a) Cantiga de Amor Canônica


b) Cantiga de Amizade
c) Cantiga de Escárnio
d) Cantiga de Maldizer
Datando da fase inicial da poesia galego-portuguesa, esta é
certamente também uma das mais célebres e polémicas
cantigas trovadorescas. Os problemas que levanta,
nomeadamente os que dizem respeito ao seu sentido exato e,
portanto, à sua classificação num género, continuam, de facto,
a suscitar discussão e estão longe de uma solução consensual.
De qualquer forma, a opinião que tem vindo gradualmente a
impor-se entre os especialistas é a de que a chamada "cantiga
da garvaia", se não é claramente satírica, muito menos será
uma cantiga de amor canónica: o tom humorístico, os detalhes
concretos, a identificação da dama (pela sua linhagem) são
elementos que claramente a distinguem de uma cantiga de
amor tradicional, aproximando-a do universo da sátira.
• O trovadorismo representou um claro apelo
popular à arte, que passou a ser representada por
setores mais baixos da sociedade.
• Nas cantigas de amor o cenário retratado
sempre é o rural e ou familiar.
• O Trovadorismo corresponde ao Feudalismo.
• nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre
feminino.
• Enquanto nas cantigas de amor o eu lírico é
masculino, nas cantigas de amigo, o eu lírico é
feminino. Sendo que em ambas o tema é amor,
o eu lírico é a principal características que
diferencia ambas.
• Aqueles que possuem maior destaque na
área lírica galego-portuguesa são:
• Dom Duarte;
• Dom Dinis;
• Paio Soares de Taveirós;
• João Garcia de Guilhade;
• Aires Nunes e Meendinho.
Humanismo
• O Humanismo, segunda Escola Literária Medieval,
corresponde ao período de transição da Idade Média para
Idade Clássica. Como o próprio nome já diz, o ser humano
passou a ser valorizado.
Também foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a
burguesia.

• O Humanismo pode ser definido como um conjunto de ideais e


princípios que valorizam as ações humanas e valores morais
(respeito, justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade, etc).
Para os humanistas, os seres humanos são os responsáveis pela
criação e desenvolvimento destes valores. Desta forma, o
pensamento humanista entra em contradição com o pensamento
religioso que afirma que Deus é o criador destes valores.
Surgimento e Desenvolvimento
• O humanismo se desenvolveu e se manifestou
em vários momentos da história e em vários
campos do conhecimento e das artes.
• Humanismo na antiguidade clássica (Grécia e
Roma): manifestou-se principalmente na
filosofia e nas artes plásticas. As obras de arte,
por exemplo, valorizavam muito o corpo
humano e os sentimentos.
Humanismo no Renascimento: nos
séculos XV e XVI, os escritores e
artistas plásticos renascentistas
resgataram os valores humanistas da
cultura greco-romana. O
antropocentrismo (homem é o
centro de tudo) norteou o
desenvolvimento intelectual e
artístico desta fase.
Positivismo: desenvolveu-se na Uomo Vitruviano, de Leonardo
segunda metade do século XIX. da Vinci. O desenho reconfigura
as proporções ideais do corpo
Valorizava o pensamento científico, humano, baseando-se por sua
destacando-o como única forma de vez na obra De architectura de
Vitruvio, tornando-se icônica do
progresso. Teve em Auguste Comte Humanismo.
seu principal idealizador.
Autores e Obras do Humanismo
Miguel de Cervantes: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La
Mancha; Novelas Exemplares; Viagem de Parnaso; Oito comédias e oito
entremezes novos nunca antes representados.
William Shakespeare: Romeu e Julieta; Hamlet; Rei Lear; Sonho de uma
Noite de Verão; Otelo; Macbeth; Noite de Reis; A Tempestade; Megera
Domada; Henrique V; A Comédia dos Erros; Sonetos.
François Rabelais: Tiers Livre; Quart Livre; Gargântua e Pantagruel.
Luís de Camões: Os Lusíadas; Rimas; Auto de Filodemo;
Erasmo de Roterdã: O Elogio da Loucura; De Libero Arbitrio; As
Navegações dos Antigos; Preparação para a Morte.
Dante Alighieri: A Divina Comédia; Vita Nova; Sobre a Língua Vulgar;
Canzioneri; De Monarchia.
Francesco Petrarca: Canzoniere; Trionfi; Meu Livro Secreto; De Vita
Solitaria.
Giovanni Bocaccio: Decameron; Amorosa visione; Comedia delle ninfe
fiorentine; De Claris Mulieribus; Rime; Teseida delle nozze di Emilia.
Exemplo
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;


É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"


PRINCIPAIS OBRAS LITERÁRIAS HUMANISTAS: A DIVINA COMÉDIA E DOM
QUIXOTE DE LA MANCHA
Classisismo
• Classicismo, ou Quinhentismo (século XV) é o nome
dado ao período literário que surgiu na época
do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de
grandes transformações culturais, políticas e
econômicas.
• Vários foram os fatores que levaram a tais
transformações, dentre eles a crise religiosa (era a
época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as
grandes navegações (onde o homem foi além dos
limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que
contribuiu muito para a divulgação das obras de vários
autores gregos e latinos (cultura clássica)
proporcionando mais conhecimento para todos.
• Foi na arte renascentista que
o antropocentrismo atingiu a sua plenitude,
agora, era o homem que passava a ser
evidenciado, e não mais Deus.
• A arte renascentista se inspirava no
mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já
que estes também eram antropocêntricos.
O Nascimento de
Vênus (1484-
1486), de Sandro
Botticelli é umas
das obras mais
emblemáticas do
Renascimento
italiano.

A criação do homem,
de Michelangelo,
Capela Sistina. Nessa
imagem, aparecem as
três características
predominantes do
Renascimento:
serenidade, sobriedade
e racionalismo.
Características do Classicismo
Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja,
a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.
Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as
verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser
privilegiadas.
Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso
passa a ser motivo de atenção e preocupação.
Presença da mitologia greco-latina
Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da
Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua
vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e
conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por
completo.
Principais Autores e Obras

- Luís Vaz de Camões


Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e
certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa.
Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém
sua obra mais conhecida e consagrada é a epopéia “
Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816
versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de
Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos
importantes da história de Portugal.
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto
destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda,
Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
Exemplo:
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,


Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
BARROCO
Barroco
Barroco é o nome dado ao estilo artístico que
floresceu entre o final do século XVI e meados
do século XVIII, inicialmente na Itália,
difundindo-se em seguida pelos
países católicos da Europa e da América, antes
de atingir, em uma forma modificada, as
áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.
Considerado como o estilo correspondente
ao absolutismo e à Contrarreforma, distingue-se
pelo esplendor exuberante.
Autores e Obras do Barroco
Gregório de Matos: Florilégio da Poesia Brasileira; Buscando
a Cristo; A Cristo N. S. Crucificado.
Padre Antônio Vieira: Sermão da Sexagésima; Sermão de
Santo Antônio aos Peixes; Sermão do Mandato; Sermão da
Quinta Dominga da Quaresma; Sermão do Bom Ladrão;
Sermão do Mandato; Sermão do Espírito Santo; Sermão Pelo
Bom Sucesso das Armas de Portugal, contra as da Holanda;
Sermão de Nossa Senhora do Rosário; História do Futuro;
Esperanças de Portugal.
Bento Teixeira Pinto: Relações do Naufrágio; Diálogos das
Grandezas do Brasil; Prosopopéia.
Manoel Botelho de Oliveira: Mal Amigo; Música do Parnaso.
Frei Manuel de Santa Maria Itaparica: Eustáquios; Canção
Fúnebre; Descrição da Ilha de Itaparica; Epigrama Latino;
Manifesto; Poemas Avulsos; Relação Panegírica; Sobre as
O Amor Fino
O amor fino não busca causa nem fruto. Se amo, porque
me amam, tem o amor causa; se amo, para que me amem,
tem fruto: e amor fino não há-de ter porquê nem para
quê. Se amo, porque me amam, é obrigação, faço o que
devo: se amo, para que me amem, é negociação, busco o
que desejo. Pois como há-de amar o amor para ser fino?
Amo, quia amo; amo, ut amem: amo, porque amo, e amo
para amar. Quem ama porque o amam é agradecido. quem
ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não
porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino.

Padre António Vieira, "Sermões"


Literatura Informativa e Jesuítica no Brasil

Os impérios ibéricos continham em sua expansão


uma profunda ambiguidade. Ao espírito capitalista-
mercantil associavam um certo ideal religioso e
salvacionista. Por essa razão, dezenas de religiosos
acompanhavam as expedições a fim de converter os
gentios.
Como consequência da Contrarreforma, chegam, em
1549, os primeiros jesuítas ao Brasil. Incumbidos de
catequizar os índios e de instalar o ensino público no
país, fundaram os primeiros colégios, que foram,
durante muito tempo, a única atividade intelectual
existente na colônia.
Do ponto de vista estético, os jesuítas foram responsáveis
pela melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro.
Além da poesia de devoção, cultivaram o teatro de caráter
pedagógico, inspirado em passagens bíblicas, e produziram
documentos que informavam aos superiores na Europa o
andamento dos trabalhos.
O instrumento mais utilizado para atingir os objetivos
pretendidos pelos jesuítas (moralizar os costumes dos
brancos colonos e catequizar os índios) foi o teatro. Para isso,
os jesuítas chegaram a aprender a língua tupi, utilizando-a
como veículo de expressão. Os índios não eram apenas
espectadores das peças teatrais, mas também atores,
dançarinos e cantores.
Os principais jesuítas responsáveis pela produção literária da
época foram o padre Manuel da Nóbrega, o missionário
Fernão Cardim e o padre José de Anchieta.
Autores e Obras Literatura Informativa e
Jesuítica

Pero Vaz de Caminha

Pero de Magalhães Gandavo

José de Anchieta
A Santa Inês A Santa Inês

Cordeirinha linda, Virginal cabeça,


Como folga¹ o povo, Pela fé cortada,
Porque vossa vinda Com vossa chegada
Lhe dá lume² novo! Já ninguém pereça;
Cordeirinha santa,
De Jesus querida, Vinde mui depressa
Vossa santa vida Ajudar o povo,
O Diabo espanta. Pois com vossa vinda
Por isso vos canta Lhe dais lume novo.
Com prazer o povo,
Porque vossa vinda Vós sois cordeirinha
Lhe dá lume novo. De Jesus Formoso;
Mas o vosso Esposo
Nossa culpa escura já vos fez Rainha.
Fugirá depressa,
Pois vossa cabeça Também padeirinha
Vem com luz tão pura. Sois do vosso Povo,
Vossa formosura pois com vossa vinda,
Honra é do povo, Lhe dais trigo novo.
Porque vossa vinda
Lhe dá lume novo.
Barroco na Arte Brasileira
• Aleijadinho
Aleijadinho foi um escultor e arquiteto que viveu no século XVIII, sendo conhecido
como um dos grandes artistas do Brasil durante o período colonial.

“Doze profetas” no adro do Santuário do Bom Jesus


de Matosinhos, em Congonhas, Minas Gerais foi
construído por Aleijadinho entre 1800 e 1805.
ARCADISMO
Arcadismo
O Arcadismo é uma escola literária que surgiu
na Europa no século XVIII, também denominada
de Setecentismo ou Neoclassicismo. O nome
"arcadismo" é uma referência à Arcádia, região
campestre do Peloponeso, na Grécia antiga, tida
como ideal de inspiração poética.
A principal característica desta escola é a
exaltação da natureza e de tudo o que lhe diz
respeito. Por essa razão muitos poetas do
arcadismo adotaram pseudônimos de pastores
gregos ou latinos. Caracteriza-se ainda pelo
recurso a esquemas rítmicos mais graciosos.
Numa perspectiva mais ampla, expressa a crítica
da burguesia aos abusos da nobreza e
do clero praticados no Antigo Regime.
Adicionalmente os burgueses cultuam o mito do
homem natural em oposição ao homem
corrompido pela sociedade, conceito
originalmente expresso por Jean-Jacques
Rousseau, na figura do “bom selvagem”.
Autores e Obras do Arcadismo
José Inácio de Alvarenga Peixoto (Eureste Fenício):
Poesia Lírico-Amorosa. Obras Poéticas – destaque para
os poemas Bárbara Heliodora e Estela e Nize.
Frei José de Santa Rita Durão: Poema Épico. Caramuru.
Manuel Inácio da Silva Alvarenga (Alcindo Palmireno):
Poema Heroico-Cômico. O Desertor das Letras. Poesia
Lírico-Amorosa. Glaura.
José Basílio da Gama (Termindo Sepílio): Poema Épico.
O Uraguai.
Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio): Poema
Épico. Vila Rica. Poesia. Obras Poéticas.
Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu): Poemas Satíricos.
Cartas Chilenas. Poesia Lírico-Amorosa.Marília de Dirceu.
Lira I

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,


Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto. [...]

Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu)


Fontes Biográficas

www.citador.pt
www.infoescola.com
www.estudopratico.com.br
www.wikipedia.org
www.soliteratura.com.br

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