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ÉPICO
É uma poesia longa e narrativa, a qual narra batalhas, guerras, heróis etc.
Exemplos: “Ilíada e Odisseia” de Homero e “Os Lusíadas” de Luís de Camões.
LÍRICO
DRAMÁTICO
Encenação.
Maneira de se expressar.
Prosa e poesia.
Monólogo.
Narração: espaço, tempo, personagem, enredo, narrador. É contada de modo dramático (atores).
Gêneros dramáticos narrativos: contos, fábulas, romance, fábula, crônica.
ESCANSÃO SILÁBICA
É a divisão silábica dos versos de um poema.
Redondilha maior: 7 ou mais
Redondilha menor: 6 ou menos
1- Conta só até a sílaba mais forte da última palavra, pois é ela que dá musicalidade à poesia.
2- Se uma palavra termina em vogal e a próxima palavra começa com vogal, conta apenas como
uma sílaba.
ESCOLAS LITERÁRIAS
O que é a literatura? É a expressão do pensamento do homem de acordo com o período histórico
em que ele vive.
Escolas literárias são as diferentes representações do pensamento do homem em determinados
contextos históricos.
A maioria dos estudos literários é da Era Medieval.
Quinhentismo não é escola literária!
TROVADORISMO (Portugal)
HUMANISMO (Portugal)
GERAL:
Poesia palaciana: produzida em palácios e escrita por nobres que retratavam os usos e costumes da
corte.
Fernão Lopes: um dos primeiros escritores humanistas em Portugal e cronista-mor da Torre do
Tombo (1418). É o maior representante da prosa historiográfica humanista e fundador da
historiografia portuguesa.
- Exemplos: Crônica de El-Rei D. Pedro I, Crônica de El-Rei D. João I...
Gil Vicente: “pai do teatro português” – autos (composição teatral que surge na Id. Média e é
composta por um único ato que transita entre o religioso e o profano; suas personagens alegóricas
simbolizam as virtudes, os pecados, anjos e demônios) e farsas (gênero teatral cômico que surgiu
na Grécia Antiga e teve seu auge na Id. Média; é caracterizada por satirizar as situações da vida
cotidiana, através de personagens caricatas e extremamente exageradas.
- Exemplos: Auto da Barca do Inferno (1516) e Farsa da Inês Pereira (1523)
Gêneros mais explorados: teatro popular, poesia palaciana e crônica histórica.
Garcia de Resende: maior representante da poesia palaciana com a obra Cancioneiro Geral.
LITERATURA BRASILEIRA
QUINHENTISMO
Não é uma escola literária.
Refere-se ao momento de “descobrimento” do Brasil.
Textos escritos por portugueses sobre o Brasil e enviados para Portugal.
Caráter descritivo e informativo.
De 1500 até 1601.
Viajantes, cronistas, padres jesuítas.
LITERATURA DE INFORMAÇÃO:
A literatura brasileira inicia-se com a “Carta de Achamento do Brasil” de Pêro Vaz de Caminha em
1500, o qual participou da frota de Pedro Álvares Cabral.
A “Carta” foi enviada ao Rei Dom Manuel em 1500.
Textos escritos por portugueses sobre o Brasil e enviados para Portugal.
Caráter descritivo e informativo. Descritivismo da fauna e da flora brasileira.
Observa-se uma mistura de padrões literários medievais e renascentistas.
A literatura possui uma função muito mais utilitária do que estética, ou seja, não é uma arte
desinteressada, já que servia de meio para comunicar aos colonizadores sobre as terras recém-
descobertas.
A “Carta” de Caminha, buscava ser fiel à verdade observada no Brasil e nela há muitas descrições
das reações dos indígenas ao encontrarem os portugueses, como o fato deles terem provado
vinhos e comidas dos colonizadores e não gostarem.
Eles apontaram para a terra ao ver ouro, prata e papagaio. Não se importaram com o carneiro
mostrado e se surpreenderam com a galinha.
Participaram da missa realizada e Caminha afirma ao Rei que eles seriam bons fiéis cristãos, já que
provavelmente nem teriam nenhum tipo de adoração.
Grande valor histórico e documental.
LITERATURA DE FORMAÇÃO:
BARROCO
A época do Barroco inicia-se quando Bento Teixeira publica seu poemeto épico “Prosopopéia” (com
94 estâncias em oitava-rima e decassílabos heróicos → estrofe composta de oito versos
decassílabos em que o primeiro rima com o terceiro e o quinto, o segundo com o quarto e o sexto,
e o sétimo com o oitavo; como ensinado por Camões; enaltece, na obra, os feitos guerreiros de
heróis em terras “brasílicas e africanas; o narrador é Proteu) e termina em 1768, com a publicação
das “Obras Poéticas” de Cláudio Manuel da Costa, que inicia o movimento arcádico.
A poesia barroca atravessou 3 fases:
1- Na primeira metade do século XVII, caracterizou-se pela grande influência de Camões e de
escritores castelhanos. O representante é Bento Teixeira.
2- Na segunda metade do século XVII, ocorre o desabrochar de uma poesia de índole brasileira,
sem preocupação em manter os moldes camonianos e espanhóis. Aqui surge o grupo baiano:
Gregório de Matos, Eusébio de Matos, Domingos Barbosa, Bernardo Vieira Ravasco e Grasson
Tinoco.
3- Caracterizou-se pelo exagero do Barroco e o aparecimento das academias literárias. Pertencem
a esse período Manoel Botelho de Oliveira, Frei Manuel de Santa Maria Itaparica e outros.
Gregório de Matos: chamado de Boca do Inferno, possui em suas poesias um temperamento
satírico.
PROSA:
Foco na prosa de ficção: romances regionalistas e urbanos.
Preocupada com os problemas sociais, aproximou-se da linguagem coloquial regional.
Mostrou a realidade de diversos locais do país, tanto o campo, quanto a cidade.
Momento conhecido como Prosa de 30.
Principais autores: José Américo de Almeida, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiróz,
José Lins do Rego.
POESIA:
Fase mais madura: ápice da poesia modernista brasileira.
Caracteriza-se pela abrangência temática em virtude da racionalidade e questionamentos que
norteavam o espírito dessa geração.
Esse momento ficou conhecido como a Poesia de 30.
Carlos Drummond de Andrade (precursor da poesia de 30).
Cecília Meireles: com forte influência da Psicanálise e da temática social, é considerada uma das
maiores poetisas brasileiras.
Mário Quintana: chamado de “poeta das coisas simples”, possui uma vasta obra poética. Destaque
para o livro “A Rua dos Cataventos” (1940).
Murilo Mendes: além da poesia, foi destaque na Prosa de 30 e publicou textos na revista
Antropofagia.
Jorge de Lima: chamado de príncipe dos poetas, foi escritor e artista plástico.
Vinícius de Moraes: outro grande destaque da Poesia de 30; foi compositor, diplomata,
dramaturgo e poeta. PUblica em 1933 seu primeiro livro de poemas, “Caminho para a distância”.