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Esse período foi marcado pela a scensão de uma nova cla sse, a
burguesia. Nessa época, o Feudalismo começou a entr ar em crise;
os feudos, que continham uma centr alização de poder, pa ssar am a
viver a descentr alização desse poder. Então, a burguesia, que não
pertencia a esse universo feudal, começou a se destacar
financeir amente. Er a a cla sse dos comerciantes, que vendiam e
comercializavam nos arredores dos ca stelos.
Poesia dos
Poesia palaciana
trovadores
X
Diversão da corte Diversão do palácio
Cantada pelos artista s
Lingua gem refinada
na s rua s
Poeta: artista palavr a
Trovador
Poesia ≠ Música
Poesia = Música
Calando e sofrendo
Meu mal sem medida,
Meu bem, sem vos ver,
Mil mortes na vida
Se vivo um dia,
Sinto, não vos vendo.
Viver não queria.
E pois que, vivendo,
Morro todavia,
Viver não queria.
Principais poeta s
• Garcia de Resende
• Gil Vicente
• João Ruiz de Ca stelo Br anco
• Bernardim Ribeiro
Gil Vicente e o teatro
Esse autor é um dos nomes mais importantes do H umanismo
português. Escreveu poema s, ma s se destacou no teatro, com seus
autos e farsa s, principalmente. Ele ficou conhecido como “Pai do
teatro Português”.
Auto Farsa
A Farsa de Inês Pereir a foi consider ada a obr a mais complexa de Gil
Vicente e foi criada quando o autor foi acusado de pla giar outros
autores. Então, solicitou aos críticos que dessem um tema, e
enviar am a ele o ditado: “Mais vale a sno que me leve que cavalo
que me derru be”. A partir daí surgiu, então, Farsa de Inês Pereir a.
Acompanhe o resumo.
Resumo
Inês Pereir a é uma moça bonita e solteir a que se vê obrigada a
pa ssar o dia em meio às tarefa s doméstica s. Inês sempre fica se
queixando e vê no ca samento a chance de se livr ar dessa vida. Ela
idealiza o noivo como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que
sou besse cantar e dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe
dar uma vida feliz.
Com a ampla liberdade que o marido lhe dava, Inês parecia levar a
vida que sempre desejou. Um dia, chega em sua ca sa um Ermitão a
pedir esmola e Inês vai atende-lo. Porém, este é um falso padre e
o deus que ele vener ava, na realidade, er a o Cupido. Inês
reconhece o moço, que havia sido um antigo namor ado seu. Ele diz
que só havia se tornado ermitão porque ela o havia a bandonado e
começa a se insinuar par a Inês, acariciando-a e pedindo um
encontro entre os dois. Ela aceita e os dois marcam um encontro.
No dia marcado, Inês pede a Pero Marques que a leva sse à ermida
dizendo que er a por devoção religiosa. O marido consente e os dois
partem de imediato. Par a atr avessar um rio que havia no meio do
caminho, Pero Marques carrega a mulher na s costa s e essa vai
cantando uma canção alusiva à infidelidade dela ao marido e à
mansidão dele. Pero segue cantando o refrão, terminando como um
tolo enganado.
Disponível em:
<https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/farsa-de-ines-pereira-resumo-da-obra-de-gil-
vicente/>. Acesso em: 27 mar. 2019.
Auto da Barca do Inferno
O auto é um tipo de texto de cunho religioso, moralizante e cômico,
no caso do autor Gil Vicente. Geralmente são peças com apenas um
ato ou auto, daí seu nome.
• Judeu: persona gem que foi recusado pelo Diabo e pelo Anjo
por não ser adepto ao Cristianismo. Por fim, ele vai para o inferno. A
rejeição do diabo se dá principalmente pelo judeu entrar em cena
acompanhado de um bode. Depois de muita discussão o judeu vai para
o inferno, o bode é rebocado em uma barquinha presa à do Diabo.