Você está na página 1de 18

Humanismo

... Par a o H umanismo, “o homem é a medida de


toda s a s coisa s”...
Introdução ao Humanismo
O H umanismo data do século XV e destacou-se por ser um período
de tr ansição de uma Er a Medieval teocêntrica par a uma Er a
Moderna antropocêntrica.

Em outr a s palavr a s, o H umanismo foi justamente um momento de


tr ansição par a o Cla ssicismo, o fim da Idade Média, rena scimento de
uma er a clássica, ma s ao mesmo tempo moderna.

Esse período foi marcado pela a scensão de uma nova cla sse, a
burguesia. Nessa época, o Feudalismo começou a entr ar em crise;
os feudos, que continham uma centr alização de poder, pa ssar am a
viver a descentr alização desse poder. Então, a burguesia, que não
pertencia a esse universo feudal, começou a se destacar
financeir amente. Er a a cla sse dos comerciantes, que vendiam e
comercializavam nos arredores dos ca stelos.

O H umanismo foi um movimento que valorizou a s ações mor ais e


a humanidade, daí a possibilidade de surgir uma nova cla sse social,
visto que, até então, a s pessoa s tinham como princípio a ideia de
que, se alguém na sceu em um determinado meio, deveria morrer
naquele mesmo meio. Por exemplo: se na sceu nobre, morreria
nobre, se na sceu servo, morreria servo.

O crescimento da cla sse burguesa a briu a s porta s a um novo


pensamento: o homem é responsável pelos valores mor ais, portanto
não deve esper ar que a s coisa s continuem como estão. Em outr a s
palavr a s, não er a porque na sceu nobre que uma pessoa teria que
ser nobre até morrer.
Essa s ideia s entr ar am em conflito com os pensamentos religiosos
de que Deus er a o único responsável por toda s a s ações humana s,
por ser o criador. A partir do H umanismo, portanto, houve uma
gr ande mudança cultur al na história da humanidade. A burguesia,
consider ando a possibilidade de enriquecer, de mudar sua condição
de vida, pa ssou a buscar nos professores, chamados de humanista s,
uma referência clássica de educação, voltada à cultur a humanista,
e não espiritualista e teocêntrica. Sendo a ssim, a seguinte fr a se de
Protágor a s pa ssou a resumir bem essa época: “o homem é a medida
de toda s a s coisa s”.
Características gerais
Uma da s principais car acterística s do H umanismo, como vimos, foi a
tr ansição par a o Antropocentrismo, ou seja, não er a mais Deus no
centro de toda s a s coisa s, ma s, sim, o homem.

Com a valorização de uma referência clássica de educação, o estilo


de escrita da s produções humanista s pa ssou a ser mais refinado,
culto, com voca bulário de maior requinte. Além disso, houve maior
uso de figur a s de lingua gem (pincipalmente metáfor a e metonímia)
e a presença de uma postur a questionador a, com senso crítico
apur ado, justamente porque não se aceitava mais pa ssivamente a
vontade divina.

Outr a s car acterística s a se destacar for am:

• Cientificismo – tr atava-se de uma investigação a respeito da s


coisa s, uma busca científica par a explicar a s ações humana s. Essa
ideia se sobrepunha aos ideais religiosos, filosóficos, etc. Não se
pode confundir com um rompimento com a s ideia s cristãs, apena s
desejavam esta belecer uma relação entre Deus e o mundo natur al,
sendo que o homem er a a ima gem de Deus par a os humanista s.

• Racionalidade – consistia em pensamentos mais realista s, mais


voltados à realidade. O homem pa ssou a ser visto como um ser
capaz de tomar sua s decisões. Antes, no Teocentrismo, Deus er a
responsável por cada ação humana, inclusive os destinos; com o
Antropocentrismo, o homem pa ssou a ser responsável por si, sem
deixar, entretanto, de lado sua fé cristã.

• Retomada do modelo clássico – temos um encaminhar par a o


Cla ssicismo, pois com a educação houve uma retomada dos valores
e cultur a da Antiguidade Clássica.
• Busca da beleza e perfeição – essa car acterística
intensificou-se no Cla ssicismo, pois ocorreu um detalhamento na
representação da figur a humana, principalmente na pintur a.

• Valorização do corpo humano e da s emoções – como er a um


movimento centr ado no homem, a descrição da s pessoa s, com sua s
falha s e defeitos, er a ba stante retr atada. Isso tam bém ocorreu na
pintur a, na representação do corpo humano.
Fernão Lopes e a crônica histórica
As crônicas históricas eram encomendadas aos cronistas pelos reis
para registrarem os feitos grandiosos da nobreza. Dentre os autores
daquela época, destacou-se Fernão Lopes, pois suas crônicas não eram
baseadas em fantasias, mas em pesquisas detalhadas e reais a respeito
de tais histórias. Ele fundamentava os acontecimentos, recorrendo a
documentos históricos ou mesmo através de consultas a pessoas
próximas aos ocorridos que seriam relatados.

Esse autor foi considerado o maior prosador em língua portuguesa,


visto que sua lingua gem se aproximava da moderna. Devido às suas
crônicas serem fundamentadas, foi nomeado Cronista Mor da Torre do
Tom bo, que era o local que continha vários registros civis de Portugal,
além de ser escrivão.

O cronista tam bém retratou várias histórias acerca da dinastia


portuguesa, isso ao longo de 20 anos, sendo a primeira dinastia
registrada por ele a de Borgonha, chegando à dinastia de D. Avis I.

Suas crônicas não descreviam apenas o am biente da corte, mas,


tam bém, as aldeias, rebeliões de ruas, sofrimento da população e as
alegrias. Com senso crítico apurado, não poupava críticas,
independente de quem fosse.

Em resumo, Fernão Lopes destacou-se por:

• Produzir crônica s em que não prevalecia a bajulação da


nobreza.

• Destacar a participação popular: arr aia-miúda.

• Demonstr ar senso crítico: mostr ava a s atitudes dos reis com


postur a crítica.

• Utilizar-se da pesquisa histórica, consulta a documentos,


busca de referência s e de fontes – por isso, foi chamado de
“Pai da Historiogr afia Portuguesa”.

Uma da s crônica s mais famosa s desse autor conta a história de uma


r ainha que foi coroada pós-morte: Inês de Ca stro, chamada “r ainha
morta”. Vale a pena procur ar conhecê-la!
Poesia palaciana
As cantiga s trovadoresca s, no final do século XIV, der am lugar às
poesia s palaciana s, ger ando uma ruptur a entre música e poema.
Observe um compar ativo:

Poesia dos
Poesia palaciana
trovadores

X
Diversão da corte Diversão do palácio
Cantada pelos artista s
Lingua gem refinada
na s rua s
Poeta: artista palavr a
Trovador
Poesia ≠ Música
Poesia = Música

Como o nome já diz, a s poesia s palaciana s er am a s poesia s recitada s


nos palácios, ou seja, serviam como entretenimento à nobreza. Os
poeta s não admitiam serem confundidos com os trovadores, pois
consider avam-se mais cultos. Além disso, possuíam um
conhecimento muito va sto sobre a Antiguidade Clássica.

As poesia s palaciana s er am composta s por tema s religiosos,


satíricos, sobre costumes da corte, líricos e heroicos.

Por se tr atar de poema s, não continham instrumentos musicais, ma s,


sim, muita s figur a s de lingua gem. Cada poema er a composto por
seus motes (início de um poema, como motivo ou tema) e glosa s
(desenvolvimento do mote). Confir a o exemplo:

Senhor a, partem tam tristes


meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
Tam tristes, tam saudosos,
tam doentes da partida,
tam cansados, tam chorosos
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.

Partem tam tristes os tristes,


tam for a d'esper ar bem,
que nunca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
(João Ruiz de Castelo Branco)

Mote (tema) Glosa (desenvolvimento)

Calando e sofrendo
Meu mal sem medida,
Meu bem, sem vos ver,
Mil mortes na vida
Se vivo um dia,
Sinto, não vos vendo.
Viver não queria.
E pois que, vivendo,
Morro todavia,
Viver não queria.

Conforme a utilização ou não dos motes e glosa s, dava-se os


seguintes nomes aos poema s:

• Vilancete – composto por um mote de dois ou três versos,


seguido de uma glosa.

• Esparça – uma estrofe com oito a dezesseis versos. Não


possuía mote, nem repetição de versos. Expressava tristeza ou
melancolia.
• Cantiga – utilizava motes com quatro ou cinco versos ou
uma glosa de oito a dez versos. Utilizava temática s amorosa s.

• Trova – continha quatro ou oito versos, tanto em poema s


curtos como longos, sem um tema específico.

• Redondilha – a maior er a mais comum par a esse gênero, ou


seja, com sete síla ba s poética s.

Principais poeta s
• Garcia de Resende
• Gil Vicente
• João Ruiz de Ca stelo Br anco
• Bernardim Ribeiro
Gil Vicente e o teatro
Esse autor é um dos nomes mais importantes do H umanismo
português. Escreveu poema s, ma s se destacou no teatro, com seus
autos e farsa s, principalmente. Ele ficou conhecido como “Pai do
teatro Português”.

Auto Farsa

• Estrutur a mais simples.


• Estrutur a simples. • H umor mais debochado,
• Apena s um ato. explícito, com tipos
• Destaque à temática ridículos, caricatur ais.
religiosa. • Destaque à temática social,
cotidiana.

Seu gr ande destaque surgiu com a obr a “Monólogo do Vaqueiro” em


comemor ação ao na scimento do filho de D. Manuel, rei de Portugal
na época.

As obr a s de Gil Vicente satirizavam os usos e costumes


consider ados imor ais na época; tr a balhando com a cultur a e tema s
populares, ele utilizava uma fr a se ba stante recorrente: “Rindo,
ca stigam-se os costumes”, em outr a s palavr a s, essa fr a se er a um
convite às pessoa s par a rirem da s situações cotidiana s, por vezes
imor ais, presentes na sociedade da Idade Média.

Os persona gens apresentados por Gil Vicente er am caricatur ais, ou


seja, representavam tipos sociais e os pecados muita s vezes por
esses cometidos, sendo que os maiores alvos de sua s crítica s er am
o clero e a nobreza. Vale ressaltar que, em bor a o autor critica sse
dur amente o clero, ele não er a contr a a fé Cristã, apena s não
aceitava a s imor alidades e hipocrisia s dos religiosos.

Sua s obr a s dividir am-se em três momentos, sendo:

• 1.ª fa se (1502-1509) – influência da cultur a medieval, teatro


notadamente religioso.
• Monólogo do Vaqueiro
• Auto dos Reis Ma gos

• 2.ª fa se (1510-1515) – surgimento da crítica social e dos elementos


cômicos.
• Auto da Índia
• Farsa do Velho da Horta

• 3.ª fa se (1515 em diante) – fa se de maturidade: senso crítico mais


apur ado, maior tr a balho com a lingua gem e ampliação de tipos
sociais representados.
• Auto da Barca do Inferno
• Farsa de Inês Pereir a
Farsa de Inês Pereira
A farsa é uma peça ba stante curta que depende mais de ações do
que dos diálogos, ou seja, os a spectos como cenário, figurino e
gestos são mais significativos. É ba stante simples e não utiliza
alegoria s, possui uma lingua gem mais direta. Tende à comédia de
costumes e car acteres.

A Farsa de Inês Pereir a foi consider ada a obr a mais complexa de Gil
Vicente e foi criada quando o autor foi acusado de pla giar outros
autores. Então, solicitou aos críticos que dessem um tema, e
enviar am a ele o ditado: “Mais vale a sno que me leve que cavalo
que me derru be”. A partir daí surgiu, então, Farsa de Inês Pereir a.
Acompanhe o resumo.

Resumo
Inês Pereir a é uma moça bonita e solteir a que se vê obrigada a
pa ssar o dia em meio às tarefa s doméstica s. Inês sempre fica se
queixando e vê no ca samento a chance de se livr ar dessa vida. Ela
idealiza o noivo como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que
sou besse cantar e dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe
dar uma vida feliz.

Um dia, Lianor Vaz, a ca samenteir a, chega na ca sa de Inês dizendo


que havia sido atacada por um clérigo, ma s que conseguir a escapar.
Lianor, porém, foi à ca sa da moça par a relatar que Pero Marques,
um rico camponês, quer se ca sar com Inês. A moça, então, lê a
carta que Pero escreveu com sua s intenções de ca samento, ma s
ela não se conforma com a rusticidade do moço e concorda em
recebe-lo só par a rir da car a dele.

Lianor vai então buscar Pero e, enquanto isso, a mãe de Inês a


aconselha a receber bem o pretendente. Quando o moço chega, ele
se comporta de modo ridículo e demonstr a não ter nenhum
tr aquejo social. Vendo-se à sós com Pero, Inês o desencor aja
quanto ao ca samento e o moço vai em bor a. Nisso, ela informa à mãe
que havia contr atado dois judeus ca samenteiros par a encontr ar um
noive que tivesse boa s maneir a s.

Entr a em cena Latão e Vidal, os dois judeus ca samenteiros, que


vier am oferecer Brás da Mata, um escudeiro. Armado o encontro
entre os dois jovens, Brás da Mata planeja ir à ca sa de Inês
acompanhado de seu criado, o Moço, e os dois com binam contar uma
série de mentir a s par a enganar a moça e conseguirem dar o “golpe
do baú”. Já na ca sa de Inês, Brás da Mata a ge conforme ela queria:
a tr ata de modo distinto com bela s palavr a s, pega a viola e canta. Ele
a pede em ca samento, ma s a mãe diz que a moça não deve fazê-lo,
ao que os judeus contr a-argumentam elogiando Brás de toda s a s
forma s.

Os dois se ca sam e a mãe presenteia os noivos com a ca sa. À sós


com Brás, Inês começa a cantar de felicidade, ma s ele se irrita e
manda que ela fique quieta. Brás começa, então, a impor uma série
de regr a s e exige que a moça fique tr ancada o dia inteiro em ca sa,
proibindo-a até mesmo de olhar pela janela e de ir à missa. Pouco
tempo depois, Brás informa ao Moço que partiria par a a guerr a,
ordenando que ele vigia sse Inês e que ela deveria ficar tr ancada à
chaves dentro de ca sa. Tr ancada em ca sa e não fazendo nada além
de costur ar, Inês lamenta e sua sorte e deseja a morte do marido
par a que pudesse mudar seu destino.

Pa ssado algum tempo, Moço aparece com uma carta do irmão de


Inês onde ele informa que Brás havia morrido covardemente
tentando fugir do com bate. Feliz, Inês despede Moço, que vai
em bor a lamentando seu azar. Então, sa bendo que Inês havia ficado
viúva, Lianor Vaz retorna oferecendo novamente Pero Marques
como novo marido. Dessa vez Inês aceita e os dois se ca sam.

Com a ampla liberdade que o marido lhe dava, Inês parecia levar a
vida que sempre desejou. Um dia, chega em sua ca sa um Ermitão a
pedir esmola e Inês vai atende-lo. Porém, este é um falso padre e
o deus que ele vener ava, na realidade, er a o Cupido. Inês
reconhece o moço, que havia sido um antigo namor ado seu. Ele diz
que só havia se tornado ermitão porque ela o havia a bandonado e
começa a se insinuar par a Inês, acariciando-a e pedindo um
encontro entre os dois. Ela aceita e os dois marcam um encontro.

No dia marcado, Inês pede a Pero Marques que a leva sse à ermida
dizendo que er a por devoção religiosa. O marido consente e os dois
partem de imediato. Par a atr avessar um rio que havia no meio do
caminho, Pero Marques carrega a mulher na s costa s e essa vai
cantando uma canção alusiva à infidelidade dela ao marido e à
mansidão dele. Pero segue cantando o refrão, terminando como um
tolo enganado.
Disponível em:
<https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/farsa-de-ines-pereira-resumo-da-obra-de-gil-
vicente/>. Acesso em: 27 mar. 2019.
Auto da Barca do Inferno
O auto é um tipo de texto de cunho religioso, moralizante e cômico,
no caso do autor Gil Vicente. Geralmente são peças com apenas um
ato ou auto, daí seu nome.

Gil Vicente satirizava em suas obras os usos e costumes de sua época.


Não se posicionava contra a fé Cristã, mas criticava os costumes
imorais, mesmo que fossem praticados por entidades religiosas.

No caso do Auto da Barca do Inferno, suas crenças foram reforçadas


ao final, com o heroísmo dos cavaleiros cruzados. Além disso, cada
persona gem entrava em cena com um objeto ou mesmo é a pessoa
que representa seus pecados. Confira quais eram.

• Diabo: capitão da barca do Inferno.

• Anjo: capitão da barca do Céu.

• Fidalgo: tirano e representante da nobreza. Teve uma vida


voltada para o luxo e vai para o inferno. Entra com uma cadeira e seu
criado, representando o título de nobreza.

• Onzeneiro: homem ganancioso, a giota e usurário. Por ter sido


um grande avarento na vida ele vai para o inferno. Entra em cena com
sua bolsa de dinheiro.

• Joane, o parvo: persona gem inocente que teve uma vida


simples. Portanto, ele vai para o céu. Utiliza uma lingua gem chula e
até ofensiva, mas por representar o povo português, as massas, a
simplicidade, é absolvido.
• Sapateiro: homem trabalhador, mas que roubou e enganou seus
clientes. Assim, ele vai para o inferno. Utiliza objetos típicos de um
sapateiro, ferramentas.

• Frade: representante da Igreja, que vai para o inferno. Isso


porque ele tinha uma amante, Florença, e não seguiu os princípios do
catolicismo. Esse persona gem entra com sua batina e tam bém sua
amante, além de armas de com bate: espada e um capacete.

• Brígida Vaz: alcoviteira condenada por bruxaria e prostituição


que vai para o inferno. Ela aparece em cena com apetrechos
relacionados aos prostíbulos: himens postiços, peças para encantar os
homens e artigos de feitiçaria.

• Judeu: persona gem que foi recusado pelo Diabo e pelo Anjo
por não ser adepto ao Cristianismo. Por fim, ele vai para o inferno. A
rejeição do diabo se dá principalmente pelo judeu entrar em cena
acompanhado de um bode. Depois de muita discussão o judeu vai para
o inferno, o bode é rebocado em uma barquinha presa à do Diabo.

• Corregedor e Procurador: representantes da lei. Am bos vão


para o inferno, pois foram acusados de serem manipuladores e
utilizarem das leis e a justiça para o bem e interesses pessoais.
Utilizam uma lingua gem empolada, citações em latim, mas com muitos
erros.

• Enforcado: Tam bém condenado. Ele diz que acreditava


encontrar salvação, pois disseram a ele que iria para o céu se
desistisse de sua vida.

• Cavaleiros: grupo de quatro homens que lutaram para


disseminar o cristianismo em vida e, portanto, são absolvidos dos
pecados que cometeram e vão para o céu. Esses persona gens
representam a fé Cristã da época, entram, inclusive com uma cruz
que sim boliza suas mortes nas Cruzadas, defendendo o Cristianismo.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/auto-da-barca-do-inferno/>.


Acesso em: 28 mar. 2019. Adaptado

Você também pode gostar