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Aula 01
Pero Magalhães Gândavo – História da
A Literatura no Período Província de Santa Cruz.
Colonial Brasileiro Viagem ao Brasil – Jean de Léry
Entre os Tupinambás – Hans Staden
Literatura Informativa
Se uma ovelha perdida e já Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
cobrada, Glória tal e prazer tão Posto que os Anjos nunca dão pesares,
repentino Sois Anjo, que me tenta, e não me
Vos deu, como afirmais na Sacra Historia, guarda.
➥ Cartas de Critilo para Doroteu Que alegre, que suave, que sonora
Aquela fontesinha aqui murmura!
➥Críticas a Fanfarrão Minésio E nestes campos cheios de verdura
Que avultado o prazer tanto melhora!
Na poesia épica do arcadismo brasileiro
iniciou-se a delineação de uma literatura Só minha alma em fatal melancolia,
nacionalista, diferente da europeia por Por te não poder ver, Nise adorada,
utilizar como temática a história colonial em Não sabe inda, que coisa é alegria;
meio à descrição da paisagem tropical do
E a suavidade do prazer trocada,
país e a inserção do índio como personagem.
Tanto mais aborrece a luz do dia,
Quanto a sombra da noite mais lhe agrada.
Entre os autores de poesia épica destaca-se
Santa Rita Durão, que escreveu a obra Que deixa o trato pastoril amado
“Caramuru”, utilizando o Modelo de Camões Pela ingrata, civil correspondência,
para contar a Lenda do descobrimento, através Ou desconhece o rosto da violência,
dos personagens Diogo, Paraguaçu e Moema. Ou do retiro a paz não tem provado
Outro destaque é Basílio da Gama, autor de “O
Que bem é ver nos campos transladado
Uraguai”, poema épico pré-romântico, que O gênio do pastor, o da inocência!
aborda como tema a tomada das missões, E que mal é no trato, e na
através dos personagens Lindóia e Sepé aparência Ver sempre o cortesão
Tiarajú. dissimulado!