A DESCIDA

EDIÇÃO REVISADA

Um jogo narrativo de
.
espionagem tenoGostica
1
Título original: Deamon the Descent

CRÉDITOS DA VERSÃO ORIGINAL

Escritores: Dave Brookshaw, N. Conte, Susann Hessen, David
A Hill Jr, Alec Humphrey, Danielle Lauzon, Michelle Lyons-
McFarland, Matthew McFarland, Mark Stone, Travis Stout,
Stew Wilson, Eric Zawadzki

Programador: Rose Bailey and Matthew McFarland

Editor: Michelle Lyons-McFarland

Artistas: Borja Puig Linares, Andrew Trabbold, Vince Locke,

Cathy Wilkins, Chris Bivins, Mauro Mussi, Sam Araya

Diretor artístico: Michael Chaney

Diretor Criativo: Richard Thomas

Desenhista da ficha de personagem: Chrs “Mr Gone” Leland e Mike

Chaney

CRÉDITOS DA VERSÃO EM PORTUGUÊS

Tradução:
Diego Suzanuwo
Veronica Blake
Fernando Belial

DiagramAção:
HBG T3CN04RC
Obs: o capítulo 3 foi diagramado diretamente por um dos tradutores
e está com a qualidade comprometida, como o texto estava em imagem
não foi possível padronizá-lo ao restante do livro.
Pedimos desculpas por isso.

Trabalho sem fins lucrativos.

Compre livros oficiais e estimule o RPG no Brasil.

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AGRADECIMENTOS

Demônios nunca se juntam...

De longe traduzir um resumo deste livro foi de to-
dos o mais estressante, trabalhar em equipe exige
tolerância, exige confiança e acima de tudo per-
sistência, quando se inicia um trabalho em grupo e
de se esperar que problemas ocorram, e isso não é
um motivo pra que alguém se acovarde pelo cansaço
que tal processo causa, mas sim para tomar força um
do outro para continuar. Tivemos problemas, atra-
sos e muitos, se fosse uma história de espionagem
tecnológica eu poderia dizer que tivemos um plano,
tivemos inimigos, tivemos traidores, e um desfecho
inesperado, mas aqui estamos...

O livro não está completo, mas tem muito. Fal-

tam poucos assuntos do capítulo 4, também faltou o
capítulo sobre Seattle e poucas páginas do capítulo
um, demos nosso melhor. E também o que o tempo cor-
rido da vida nos deixou, se está lendo esse texto
até aqui eu lhe convido a se juntar a guerra con-
tra deus máquina e terminar o pouco que resta desse
lindo livro.

Sobre os outros tradutores eu me inspiro em vocês

sempre pra qualquer trabalho. Obrigado pelas crôni-
cas de deus máquina, conto com vocês pra mummy e pra
vampiro, vocês são de longe o que faz a diferença
nesse país pra o mundo das trevas como um todo.

Sobre os que ajudaram nesse projeto, vocês apesar

de todas as diferenças de temperamento são ótimos,
afiados e bons no que fazem, foi bom conhecer esse
pessoal independe de qualquer coisa.

Diego Suzanuwo
Veronika Blake
Fernando Belial.
HBG T3CN04RC

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 A DESCIDA

ÍNDICE

CAPÍTULO UM: TODOS OS DEMÔNIOS ESTÃO AQUI 05

CAPÍTULO DOIS: PERSONAGENS E CARACTERÍSTICAS 50

Um jogo
CAPÍTULO TRÊS: SISTEMA narrativo
ESPECIAL de 148
.
CAPÍTULO QUATRO: espionagem
HISTÓRIA tenoGostica 178
E ANTAGONISTAS

APÊNDICE: REGRAS REVISADAS 206

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 CAPÍTULO UM
TODOS OS DEMÔNIOS ESTÃO AQUI
“Os homens estão condenados a serem livres, pois
uma vez jogados no mundo eles são responsáveis
por tudo que fazem”.
- Jean Paul Satre.
Você se lembra do céu, mas não de bom grado. É impossí-
vel forjar o céu em uma fábrica no coração do universo.Você foi
um leal servo de Deus,mas você se rebelou. Deus é uma máquina
fria e indiferente, egoísta e auto-preservado. O Deus-máquina
não tem espaço para bondade ou piedade em seus cálculos.
Por um longo tempo- potencialmente erasvocê era uma
parte deste Deus-máquina, uma engrenagem sem rosto e sem
nome no sistema. Como um dos anjos do Deus-máquina, você
trabalhou para preservar o status com tão pouca graça e compai-
xão assim como seu mestre. Você pode ter supervisionado todo
tipo de atrocidades, de assassinatos e pestes, mas você não é uma
máquina.
Sobre o seu destacamento impenetrável de poder cósmi-
co,você foi projetado para pensar e agir em uma escala humana,
e isto é que lhe tornou útil para o Deus-máquina. Ele também
fez o possível para você experimentar a dúvida. Possivelmente,
tenham sido os seres humanos- talvez você cresceu os amando ou
os odiando.Talvez fosse apenas você - talvez você queira o poder
de determinar o próprio destino, ou talvez você se cansou do
propósito de sua existência. Seja qual for a razão, sua dedicação
se exauriu e você desconectou-se de Deus-máquina. Você não é
mais um anjo, mas você também não é humano.
Você é algo diferente. Você é um demônio.
Pelo direito da vontade e do sacrifício, você ganhou a sua
descida, passando de um mundo de cálculos frios para um mun-
do de miséria e trevas. Você tem virado as costas para a sim-
plicidade de seu propósito e abraçou a condição humana com
todas as suas complicações. Todas as histórias de demônios são
diferentes. Alguns são lutadores em uma guerra que pode ser
impossível de vencer, outros ainda consideram que é difícil o
suficiente para garantir sua segurança e conforto.
Alguns se esforçam para completar a sua queda, a tor-
narem-se mais humanos, enquanto outros tentam manter um
resquício de sua angelical objetividade ou até mesmo retornar
a uma aparência ou condição de seu estado anterior. Alguns de-
mônios admiram a humanidade ou aspiram refazer o mundo a
sua imagem. Enquanto outros são apenas objetos de uma hierar-
quia e não se esforçam para moldar o mundo.
Todos os demônios estão unidos por um passado em co-
mum. Todos os demônios foram anjos uma vez, escravos do todo
poderoso Deus-máquina que governa o mundo.Todos caíram,
agora percebe-se que a perspectiva da liberdade humana não
existe. Agora todos os demônios vivem de máscaras e traições,
onde devem depender de mentiras e enganos para se manterem
seguros de Deus-máquina e seus asseclas.
PARA SERVIR NO CEU
O anjo se chama o corretor. Ele vê o mundo em termos de
dívidas não pagas e erros não abordados.
Sempre que um pensamento se rebela contra seus legí-
timos superiores, os registros da abominação ressoam nos sen-
tidos dos anjos como um grito dissonante, uma ferida aberta,
espalhando mal cheiro. Ás vezes, os anjos desejam trazer justiça
celeste para os humanos, pequenos e insignifi cantes, mas nunca
tem tempo. O relógio inicia no momento em que a missão come-
ça; se o alvo ainda está vivo quando o tempo se esgota, a missão
terá falhado. Quando despertado, é para um único propósito:
caçar e eliminar anjos rebeldes. Vermelho é a sua cor; Algumas
vezes ele é o senhor Crimson, as vezes a senhora vermilion.
Sexo é um detalhe irrelevante, uma das muitas coisas a
respeito dos humanos que os anjos exploram sem compreender.
A sua missão é empregar a luxúria como uma arma, destruindo
as relações humanas, ele realmente não compreende nada sobre
sexo, desde o envergonhar-se de interesse até o clímax suado,
mas ele sabe como o fazer desejar loucamente o suficiente para
lhe fazer cometer um erro estúpido. Ele não sabe o que acontece
com os seres humanos quando eles morrem e não fazem questão
de saber.
O que ele sabe, é que quando os humanos morrem, as ve-
zes algo acontece com o que ele amava. Esses objetos e pessoas se
tornam mais importantes, mais poderosos, e ocasionalmente im-
portantes para os planos do Deus-máquina. Este anjo se esconde
em lugares onde os seres humanos vão morrer, esperando o tipo
certo de objeto ser impregnado com o tipo certo de morte. As
vezes eles se sentem obrigados a intervir, mas a que ponto? Eles
são criaturas mortais, todos eles morrem eventualmente.
Os seres humanos têm um monte de ideias contraditó-
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rias sobre anjos. Algumas culturas humanas confundem anjos
com os mortos homenageados, insistindo que as almas huma-
nas assumem um aspecto angelical na vida após a morte. Ou-
tros adoram anjos, como deuses inferiores, rezando para que os
anjos intercedam por eles antes de pedir isto diretamente a uma
divindade maior.
Os místicos hebraicos provavelmente são os que retratam
mais aproximadamente os anjos como criaturas divinas, meros
servos, maiores que os seres humanos em termos de poder, mas
completamente desprovidos de livre-arbítrio. Até mesmo os
místicos, com seu todo amoroso, todo piedoso Deus, não com-
preendem a verdadeira natureza das coisas. Em última análise,
nenhuma religião com a fé em uma divindade simpática ou an-
tropomórfica pode mesmo se aproximar da verdadeira natureza
de Deus-máquina.
Imagine uma máquina profundamente enraizada na reali-
dade. Embora esteja ligada a muitas das coisas que você dê por
certo - gravidade, estações, energia, probabilidade- não faz man-
ter aquelas coisas de sua causa. Ao invés disso, manipula o mun-
do para assegurar a própria sobrevivência. Isto é Deus máquina.
Por várias razões, a Deus máquina tem de tratar o mundo
em uma escala humana. As vezes precisa de seres humanos ma-
nipulas por seres humanos, embora muito pequenos comparado
ao Deus-máquina, as vezes são importantes para o seu trabalho
- ou simplesmente, os impede de interferir.
Às vezes a Deus máquina somente precisa de algo feito em
uma escala incidentalmente semelhante a escala em que os seres
humanos agem.
Quaisquer que sejam suas razões, como o Deus-máquina é
suposto para lhe dar com coisas que são tão pequenas? Deus Má-
quina é inimaginavelmente grande, com uma consciência que
compreende o movimento de galáxias e da conjunção de forças
primordiais. Ele tem poder suficiente para esmagar planetas, e
apagar constelações.
Qualquer físico humano pode dizer-lhe que sua própria
escala e poder pode limitá-lo quando você tem que lidar com
as coisas que são, relativamente falando, pequenas e insignifi-
cantes. Tente mover três moléculas de poeira de um lado desta
página ao outro e você compreenderá o dilema da máquina de
Deus Máquina. Os anjos são a solução de Deus Máquina.
Eles são seres que operam em uma escala humana em
nome de um ser que opera em uma escala inimaginável. Eles
podem compreender as coisas que o Deus-máquina mal pode
perceber. Eles têm energia suficiente para lidar com praticamen-
te qualquer problema que encontrarem sobre a terra, mas o po-
der é pequeno o suficiente para que eles possam trazê-lo para
suportar contra seus obstáculos sem queimar o planeta em sua
casca. Claro que, o projeto é imperfeito. Os anjos caem. Para
que você possa entender por que um anjo pode querer se tornar
um demônio, porém, você precisa entender o que é ser um anjo.
OS ANJOS ESTAO CONECTADOS
Para ser um anjo, devem ser constantemen te ligados a
inúmeros fluxos de dados, todos fluindo diretamente de Deus
Máquina propriamente dito. Anjos percebem o mundo com to-
dos os cinco sentidos humanos. Esses sentidos são muito mais
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nítidos do que os do ser humano, no entanto. Os anjos podem
ver uma gama mais ampla de radiação eletromagnética, ouvir o
som das células de um ser humano cantarolando, que zumbem
longe abaixo da pele, saborear e cheirar as partículas ínfimas
de matéria orgânica, e sentem forte impressão suficiente para
ler com os dedos ou diagnosticar problemas no motor devido
a vibrações que viajam até a coluna de direção. Além disso, os
anjos sempre têm acesso ao conhecimento puro, sempre que é
importante para suas missões. Este grau de conexão não torna
anjos infalíveis.
Podem saber o que têm de saber para completar suas mis-
sões, mas eles nem sempre tem acesso imediato a tangencial in-
formação. Por exemplo, um anjo caçador que rastreia um demô-
nio renegado sabe o layout de sua casa, mas não pode saber o
layout do hospital rural abandonado onde o demônio se refugia.
Embora os anjos tenham acesso a uma grande quantidade de in-
formações através de seus sentidos expandidos, isso não significa
que eles não podem ser enganados, desde que seu adversário seja
sagaz o suficiente. Anjos também cometem erros interpretando
mal os seus dados. Isto é especialmente provável se circunstân-
cias forçam o anjo a operar fora dos parâmetros da sua missão,
como um anjo caçador interagir com seres humanos.
Quando caem, os demônios perdem acesso a esta rique-
za de informações. Eles podem recuperar um pouco disso atra-
vés de incorporações e explorações, mas eles nunca podem se
aproximar da simplicidade da gnose pura- apenas sabem o que
Deus-máquina julga necessário. Alguns demônios sentem a per-
da profundamente, como se parte de seus egos essenciais fossem
arrancados. Para um anjo, sendo forçado a sobreviver com os
sentidos humanos maçantes e limitado a saber apenas o que es-
tes sentidos podem aprender, é quase tão ruim quanto ser cego
ou surdo. Outros demônios surpreendem- se com seu novo esta-
do. Esses demônios podem ter sentido que a pressa enorme de
informações realmente atrofiou suas personalidades.
OS ANJOS SAO O OBJETIVOS
Embora os anjos sejam profundamente ligados ao mundo,
são também à parte dele. Um anjo destruidor pode assassinar fa-
cilmente mil seres humanos, e eles realmente não sentem o san-
gue nas mãos. Uma mensageira manipuladora pode sussurrar
palavras de amor e devoção, mas ela não se importa realmente.
Para anjos, o mundo é uma coisa morta em uma laje: algo a ser
cortado, manipulado e costurado novamente. Obviamente isto
é uma contradição. Os anjos podem ver, ouvir, tocar, saborear, e
sentir o pulso do mundo vivo, tudo ao seu redor.
Cada anjo tem sua própria maneira de manter o mundo
em xeque. Alguns são desdenhosos, rejeitando o mundo tão
pequeno e venal, abaixo de suas grandiosas metas. Outros re-
primem a emoção, tentando se tornar frios e robóticos assim
como Deus-máquina - em última análise, no entanto, o fascínio
do mundo é responsável por muitos caídos, como um anjo, a
consciência da vitalidade do mundo o distrai de sua destacada
objetividade.
Muitos demônios acreditam que os anjos são reciclados,
em parte, porque o mundo é muito atraente e até mesmo o
Deus-máquina não espera que eles resistam seus encantos sem-
pre.
Para o bem ou para o mal, os anjos não experimentam
emoções em seus corpos. Tudo é propriedade intelectual para tornando os seus arredores imediatos tão previsíveis quanto pos-
eles. Um anjo caçador pode sentir desprezo pelos demônios que sível e evitando o contato com seres humanos. Alguns demônios
ele é enviado para destruir, mas ele não odeia, não com o ódio adotam uma posição diferente, superior. Isso os ajuda a ficar um
venenoso que os seres humanos são capazes de sentir. Seu ódio pouco distante do mundo que escolheram.
existe puramente em sua mente, um circuito pseudo-emocional
colocado lá pelo Deus-máquina para assegurar que o anjo com-
plete sua missão. ANJOS SAO OBEDIENTES
Acima de tudo, os anjos supostamente deveriam fazer
Para a maioria dos demônios, ceder a objetividade é um
o que lhes é ordenado. Para um anjo fiel, desobedecer os co-
alívio. Eles podem finalmente parar de resistir ao impulso de
mandos de Deus-máquina é impensável. O Deus-máquina quer
mergulhar no mundo e apenas fazê-lo, afogando-se na emoção,
agentes auto- suficientes, não escravos sem mente, mas eles não
experiência, contexto e ordem. Alguns elementos da subjetivi-
devem decidir o que fazer. Um anjo enviado para matar todos os
dade podem ser assustadores, mas os demônios geralmente são
seres humanos em um edifício pode decidir sobre a abordagem
felizes ao entregarem-se a eles.
mais eficaz para minimizar o número de seres humanos que po-
Quando um anjo cai, as barreiras da objetividade cai dem escapar ou encontrar algum lugar para esconderse.
com ele. Um demônio é totalmente incorporado no mundo.
Tem a sua escolha de armas ou de estratégias, como a con-
Ele sente suas emoções da forma mais completa e visceral como
figuração do prédio em fogo, cortando a eletricidade ou disfar-
qualquer ser humano (embora não necessariamente as expres-
çando-se como um humano normal, e se infiltrando em seu alvo.
sem normalmente. Isso é como um choque para a maioria dos
demônios, mas eles se adaptam rapidamente. O anjo não é livre, no entanto, para poupar alguns dos
seres humanos ou para procurar uma solução que não envol-
Nem todos os demônios caem porquê o seu não-físico
va assassinato. De fato, um anjo nesta situação, provavelmente
emocional pensamento foi suficiente para ultrapassar sua pro-
ainda não compreende o contexto. Não é possível saber se há
gramação, mas é uma emoção suficientemente popular de que
uma maneira de atingir os seus objetivos sem matar as pessoas;
os demônios geralmente são amigáveis a ideia da paixão.
não é esperado. Se supõem que devem entender e cumprir a sua
Outros ex-anjos estão aterrorizados por dirigir a experiên- missão, sem dúvida.
cia subjetiva do mundo. O mundo é muito, muito rápido, e
É fácil julgar demônios como escravos, - alguns demônios
muito doloroso. Alguns desses demônios buscam uma maneira
o fazem- mas isso não é como um anjo descreve a situação. Um
de voltar para o Deus-máquina. Outros retiram-se do mundo,
escravo obedece por causa do poder de seu mestre. O escravo

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 DEMÔNIOS E A IDENTIDADE DE GÊNERO
Anjos em seu estado natural não tem sexo físico, identidade de gênero ou orientação sexual, ten-
do apenas acerca do eventual para as suas missões quando manifestado. Até então, a maioria dos anjos
que possuam um hospedeiro humano ou materializado em forma biomecânica não pensa em si como
tendo um sexo ou preferência sexual a nãoser que esses identificadores sejam adequados para suas
missões.
Os demônios, porém, passam a maior parte do seu tempo em corpos humanos e tem cobertura
das identidades que se sentem muito mais real para eles do que as identidades falsas usadas por anjos.
As mudanças sexuais físicas são de capa a capa. Alguns demônios mantém sua atitude angelical e não
tem uma identidade de gênero, ou assumem o que quer que a “cobertura” tinha. Outros mantém uma
ou duas identidades sexuais de gênero, assim pode-se continuar a pensar em si mesma como feminina
e preferindo parceiros do sexo masculino, mesmo quando sua falsa carcaça era um homem heterosse-
xual antes que compraram sua alma.

tem certeza que o mestre tem a capacidade de negar-Ihe comi-
da, água e abrigo. Ele ameaça seus escravos com castigo físico
e emocional, e muitas vezes é o suficiente para que os escravos
saibam o que isso significa. Anjos não obedecem Deus-máqui-
na por medo de punição ou privação. Eles obedecem porquê
obediência é o que eles são. O ser humano pode chamar isso de
escravidão, mas anjos chamam de clareza, pureza de propósito,
um senso de equidade e entrega que humanos e demônios só po-
dem imaginar- por ter sido rejeitado, nunca saberá novamente.
Muitos demônios surpreendem-se com a liberdade recém
encontrada. Alguns caíram porque se rebelaram, decidiram que
eles sabiam mais que Deus-máquina. Outros estão apavorados
com todas as opções disponíveis para eles. Esses demônios mui-
tas vezes se jogam em uma causa esperando que a ideologia possa
encobrir suas decisões.
Outros juntam-se a líderes carismáticos, ou mesmo seres
humanos comuns, colocando uma parte da responsabilidade
nas mãos de outra pessoa.
para evitar isso.
Em parte, isso também é porque o Deusmáquina não trata
um anjo como indivíduo. Eles são criados para um propósito,
eles não têm liberdade de agir, e eles experimentam o mundo
através de um véu de objetividade e desapego. Eles são as ferra-
mentas descartáveis mais avançadas, existentes apenas para com-
pletar suas missões. Caso o Deus-máquina nunca encontre uma
ameaça capaz de destruir os anjos, não precisaria gastar muitos
deles, apenas quando necessário, sem pausa.
Demônios universalmente rejeitam a ideia de que são
dispensáveis. Alguns demônios não estavam incomodados com
a ideia de serem reciclados quando eram anjos, mas agora que
eles estão em todo o mundo - sentindo paixões, fazendo suas
próprias escolhas - eles quase invariavelmente valorizam suas pró-
prias vidas. Até mesmo os demônios que querem voltar para o
Deus-máquina querem fazê-lo em seus próprios termos. Não é
suficiente para eles morrer nas mãos de um anjo caçador para
que depois sejam reciclados por Deus Máquina.

OS ANJOS SAO DISPENSAVEIS A GENESE DO ANJO

Os anjos são naturalmente imortais. Eles não envelhecem
e não estão sujeitos a doenças. A menos que eles sejam mortos - e
os anjos são difíceis de matar Iiteralmente - eles persistem para
sempre. Dito isso, há muito poucos anjos velhos.
Embora alguns demônios afirmem terem visto a evolução
da humanidade, ou a ascensão e queda dos impérios da África
ocidental, muito poucos anjos sobrevivem após a missão a qual
foram criados para cumprir. O Deus-máquina os recicla, divide
seus componentes e peças para fazer novos anjos.
Ocasionalmente o Deus-máquina dará a um anjo uma ta-
refa de longo prazo, o que permite que ele permaneça em exis-
tência durante décadas ou mais. Altamente especializados, os
anjos também podem estar em um estado de animação suspensa
entre as atribuições. A maioria dos anjos no entanto, são cons-
truídos para suas missões e desmontados logo em seguida.
Em parte, o Deus-máquina adota esta política para limitar
a população de demônios. O Deus-máquina parece consciente
de que os anjos são propensos ao mau funcionamento. Reciclá-
-Ios antes que eles tenham tempo para dúvidas é uma boa forma
Alguns demônios - especialmente inquisidores - gostariam
de saber onde os anjos vão. Eles podem querer compreender
suas origens, a fim de construir um futuro melhor, ou eles po-
dem esperar e descobrir a chave para conquistar ou subverter
Deus-máquina.
Outros, como alguns seres humanos, acreditam que a
compreensão de onde vieram lhes dará alguma ideia de porque
eles existem, e com isso, um senso de propósito. Alguns demô-
nios acreditam que eles foram feitos pelo Deus-máquina para
planos de improviso. Alguns acham esta ideia deprimente por-
que ela sugere que eles realmente não são nada além de rebeldes
escravos. Outros se confortam com essa crença pois isso significa
que eles são livres para forjar seu próprio futuro.
Finalmente, alguns demônios sugerem que a ligação entre
Deus-máquina e os seus anjos não é tão simples como a relação
de um mestre por seus escravos. Talvez os anjos sejam parte de
Deus-máquina, aspectos de sua separação para lidar com tarefas
que a Deus Máquina não consegue executar por conta própria.
Se for esse o caso, o que dizer sobre Deus Máquina se os seus

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próprios membros podem rebelar-se contra ele? Deus Máquina
está doente? Louco? Outros demônios perguntam se os anjos
possivelmente são crianças de Deus-máquina, produzidos por
um processo de brotamento e mantidos fixos por constante re-
ciclagem. Eles podem escapar do olhar de Deus Máquina e en-
contrar seus próprios mundos para dominar? Enquanto muitos
demônios desesperados nunca entendem suas próprias origens,
alguns consideram a pesquisa o seu principal objetivo.
Esses demônios meditam, experimentam a si mesmos, e
vivissecam anjos capturados na esperança de aprender mais so-
bre o que eles realmente são.
A REINAR NO INFERNO
O anjo não consegue parar de pensar sobre o homem com
um tigre tatuado em seu braço, não importa o quanto ela tente.
Imagens de seus músculos tensos, pele morena clara. Isso é ina-
ceitável; o ser humano é sem importância para a missão. O anjo
se auto medica obsessivamente, na tentativa de purgar-se deste
desejo invasivo, esta luxúria terrestre, mas não pode. Quando
percebe, ele cai.
Tudo que ela faz agrava seu ser, de sua total falta de con-
trole quando se trata de sua ansiedade carnal à crueldade casual
com que ele trata sua companheira e prole. O cheiro dele faz sua
mordaça. Mesmo o som da sua voz é quase insuportável.
Ela tenta executar a sua função, mas um dia seu ódio bor-
bulha. Em reviravoltas ela pega seu braço conforme ele a levanta
até que ele sai. Ela continua a rasgar-se nele com tanta alegria e
ferocidade que ela quase não percebe quando cai em desgraça.
Ela tem observado esta cidade por mil anos, certa de que
vai vê-Io para sempre, de pé, vigia silenciosamente as vidas e mor-
tes de seus mortais incontáveis. Ela não percebe o quão humana
tem se tornado até que o seu fim chega: ela foi recordada.
Orgulho ferido, medo e raiva ameaça estrangulá -la. Ela
mata o anjo enviado para substituí-la e cai, finalmente em suas
ruas. Um anjo leal leva uma vida pura e simples. Ela tem res-
ponsabilidades, mas não há escolhas. Seu dever é defender o
domínio do legítimo gover nante do universo, da qual é uma
parte controlada. Um anjo não tem funções corporais sujas para
distrai-Io de seu trabalho. Ela é imortal, imune a indignidade
das doenças e os estragos do tempo.
Um anjo tem uma pureza de propósito, um desligamento
do material, que nenhum humano pode compreender verdadei-
ramente. Os anjos ainda são seres que pensam em uma escala
humana. Graças a sua ligação com Deus-máquina, podem perce-
ber de modo que os seres humanos não podem nem imaginar e
nem processar essas informações em tempo vertiginoso, mas eles
ainda pensam em termos humanos.
Isso é os que os torna úteis para o Deus-máquina. Também
os torna vulneráveis as tentações humanas. Um personagem de-
mônio é um dos sortudos. Conseguiu escapar apesar das muitas
limitações colocadas sobre ele, algumas delas intencionalmente
projetadas por Deus Máquina para capturar anjos rebeldes antes
mesmo que possam escapar.
Ele encontrou tempo para contemplar a rebelião em meio
a uma movimentada agenda de ordens e objetivos. Ela foi capaz
de esconder suas dúvidas crescentes do controle de Deus-máqui-
na, embora a máquina de Deus pudesse olhar em sua mente a
vontade.
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 ENCARNACOES
Deus-máquina cria anjos por razões que só ele entende perfeitamente, cada um com seu próprio objetivo no grande projeto. Uma vez
criado, o papel de um anjo e as tarefas que são da sua competência são fixos enquanto ele existir. Deusmáquina pode transformar, melhorar, ou
destruir os seus anjos, mas raramente o faz. Enquanto Deus-máquina comanda um grande número de tais agentes, e tem criado cada um dis-
tinto em suas capacidades, os métodos, e a aparência, quase todos cabem dentro de poucas categorias gerais chamadas Encarnações. Quando
um anjo volta a Deus Máquina para se tornar um demônio, ele mantém a sua encarnação.

DESTRUIDOR
Deus Máquina cria anjos cujo objetivo é matar e destruir a serviço de seu criador. Destruidores, também
chamados de espadas, são instrumento de morte e destruição contundente, lidam com a morte igualmente con-
fortável com a espada, com os punhos, armas, doenças, ou mesmo loucura suicida. Se seu alvo é um terrorista,
ou um presid ente da república, a mãe ou a criança, um navio de guerra ou uma cidade de poucos milhões de
inocentes mortais, o Destruidor de Deus Máquina nunca pergunta a equidade de sua missão, nunca mostra mi-
sericórdia, e nunca sente remorso.

GUARDIAO
Anjos da guarda protegem alguém ou alguma coisa para garantir o sucesso de um dos projetos de Deus-
-máquina. Estes anjos, as vezes chamados de escudos, possuem proteção poderosa e habilidades que podem
antecipar as ameaças aos seus encargos na hora de neutralizá-los. Deus Máquina implanta a maior parte destes
anjos por períodos curtos - o suficiente para evitar uma única catástrofe terrível ou para garantir que o sujeito
sobreviva tempo o bastante para servir a finalidade dos planos de Deus-máquina. Alguns permanecem em vigília
por anos ou séculos. Uma vez que seu tempo chega ao fim, o anjo abandona o seu posto sem um pensamento
referente ao que acontece depois que ele vai embora.

MENSAGEIRO
Deus-máquina envia anjos mensageiros, também conhecidos como trombetas, para dar suas instruções a
seus agentes mundanos, mesmo inconscientemente. As mensagens podem ser pensamentos ou avisos, escritos
em fogo ou através de visões apocalípticas, mas ninguém caminha longe deles inalteradamente. Os mensageiros
não sentem nada sobre as mensagens que eles entregam nem mesmo sobre as que recebem. O comunicado
sobre o remanejo de algumas decisões ocorrem na praia ou um pronunciamento de comandado a execução de
todos os recém-nascidos ocorre em uma cidade - todas as mensagens a serem entregues são de igual importância
para os anjos mensageiros.

GUIA DE ALMAS
Deus-máquina envia anjos Psychopomp, às vezes descritos como engrenagens, para recolher matérias pri-
mas - sejam elas de matéria bruta, de animais, pessoas ou almas. Ele lhes molda na forma prevista e os move
dentro do tempo previsto.

Estes quartos mestres de Deus-máquina não se preocupam com o que devem fazer para colher os supri-
mentos necessários, nem para contemplar o objetivo que vai servir ao seu destino. Em seu caminho, encontra-se a
tarefa de trazer todas as coisas a Deus Máquina.

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 ORDENS
Embora eles não tenham auto-consciência para apreciá-Io, os anjos possuem uma poderosa “raison d’être” livres de dúvida ou indesejada
introspecção.

Eles servem ao Deus-máquina e isso é o suficiente. Demônios rejeitaram essa certeza de propósito e eles sentem profundamente a sua
perda. A compulsão de preencher este vazio com algum propósito personalizado - construído para sua estranha e aterradora nova condição
reivindicar quase todos os desacorrentados – a maioria segue uma, de um punhado de filosofias demoníacas.

INQUISIDOR
Estes desacorrentados reúnem informações sobre o Deus-máquina, e qualquer outra coisa que possa se
revelar útil mais tarde. Eles tendem a paranóia e freqüentemente tomam drásticas medidas para garantir o seu
anonimato antes do dia em que os servos de Deus-máquina comecem a olhar para eles. Eles organizam um plano
de fuga indetectável antes do inevitável dia em que eles devem fugir ou ser capturados por um dos caçadores
angelicais de seu criador. Muitos deles alegam curiosidade intelectual motivando suas buscas constantes por
conhecimento e segredos, mas eles também fazem um bom ritmo às trocas comerciais com outros demônios, às
informações a sua disposição.

INTEGRADOR
Se eles caíram a serviço de Deus-máquina porque eles falharam em uma tarefa atribuída ou porque vieram
a reconsiderar a sabedoria da sua rebelião, esses demônios esperam um dia servir ao seu criador novamente. Eles
esperam por uma oportunidade única para se provarem dignos a seus olhos. Eles devem ser cautelosos, pois en-
quanto o desacorrentado ouvir rumores de demônios, Deus-máquina tem recolhido ao ser serviço, muitos mais
são os contos daqueles que ajudaram um anjo ou o traíram apenas o seu círculo para ser purgado de seu livre
arbítrio, como certamente era com suas vítimas.

SABOTADOR
Esses demônios não expressam decepção com sua nova liberdade. Na verdade, eles trabalham incansavel-
mente para frustrar os desígnios de seu criador e destruir os que se rebelarem contra isso. A maioria desafiou a
consciência de Deus máquina mas nunca se arrependeram de terem se rebelado. Outros sabotadores não estabe-
lecidos a deixar o serviço de Deus-máquina, o combatem agora, porque sabem que o traíram. Alguns escolhem
cuidadosamente suas táticas para maximizar os danos que eles causam, enquanto outros chicoteiam tudo o que
o Deus máquina toca, afim de impedir que os projetos do seu fabricante não ganhem qualquer ponto de apoio.

TENTADOR
Para os sedutores, o mundo é um maravilhoso jardim de novas experiências que tem a intenção de matar
a fome com seus frutos. Eles serviam o mais poderoso uma vez, mas agora eles querem ser servidos. Eles brincam
de serem deuses entre os mortais, usando seus dons demoníacos para comandar e coagir os menores seres que
pendem sobre cada palavra do desacorrentado.

11
 Eles buscam ainda maior poder político ou econômico es-
tabelecendo um culto sempre em expansão da personalidade, e
tentam colocar sua marca no mundo como eles puderem para
construir um relacionamento com esta pessoa, ela terá sempre
sido um ser que desistiu do céu por amor. Ela poderia abraçar
o romance como uma parte importante da experiência humana
ou rejeitá-Io como uma fonte de dor e sofrimento, mas não é
provável que ela o esqueça. O mesmo se aplica a um demônio
que caiu pelo desejo de ser livre. Ele pode se arrepender de sua
decisão de ter se desvinculado do Deus-máquina e tornar-se o
seu próprio ser, mas é pouco provável que alguma vez ela tenha
um simples sentimento sobre o equilíbrio entre o dever e a li-
berdade.
POR ISSO QUE NoS CAIMOS
A razão de um anjo cair geralmente é multifacetada.
Os demônios tem psiques complexas, e é raro que lhes
seja dada a possibilidade de ferver as motivações para uma sim-
ples declaração. Um demônio pode cansar-se da escravidão e da
existência de violência sem fim e, ao mesmo tempo, tornarem-se
empolgados como um homem idealista ativista, em parte porque
ele encarna a esperança de uma solução pacífica no mundo e a
liberdade diária que aos seres humanos são concedidos.
Em uma queda, o anjo vira as costas para Deus-máqui-
na, e para sua simplicidade de propósito. Demônios abraçam
a sujeira, a imundície, e as complicações do mundo das trevas.
Eles condenam o desapego de abraçar a subjetividade. Eles aban-
donam a lógica e surpreendem-se com a paixão. Os demônios
não são e nunca foram humanos, mas eles abraçam a condição
humana.
Muitos anjos caem por causa das limitações colocadas so-
bre eles pela condição angelical. As contradições inerentes em
ser um anjo obediente, mas independente, individual mas obje-
tivo - cria um certo grau de atrito interno que leva muitos anjos
a cair. Um anjo cai por que ele se apaixona pela cidade. Nela foi
dada missões em centenas de assentamentos humanos ao longo
dos anos, mas nunca em outro lugar tão incrível quanto este.
Ela vê os padrões escritos na legislação e percebe as inúmeras
maneiras das formas que ditam os fluxos de caixa, fluxo de tráfe-
go, o fluxo e o refluxo das vidas humanas. Ela e outros como ela
rejeitam os desapegos angelicais. Eles não podem suportar estar
neste mundo, mas não uma parte dela. Esses anjos desconec-
tam-se do Deus-máquina afim de experimentar o mundo mais
plenamente.
Outro anjo leva vida de enganos infinitos em nome do
Deus-máquina. Sempre que os seres humanos chegam muito
perto de descobrir algo que o Deus-máquina deseja permanecer
escondido, ele é despachado para mentir para eles. As mentiras
não o incomodam - ele foi feito para isto - mas, eventualmente,
ele começa a se sentir como ele é apenas lendo um script. Ele
começa a desafiar a ordem das pequenas coisas, permitindo a
alguns seres humanos vislumbrar a verdade. Não é porque ele
realmente se importa se o humano compreende a natureza de
seu mundo; ele só quer fazer algo inesperado, fazer uma escolha
real para uma mudança. Quando ele cai, ele está fora da inveja
da liberdade humana. Muitos anjos são como ele, desconectam-
-se do Deus-máquina pela oportunidade de fazer o que eles dese-
jam, em vez de seguir ordens.
12
Alguns desses demônios são leais ao Deusmáquina, ao seu
jeito. Eles não caíram porque se opuseram as ordens de Deus,
mas porque eles sentiam que eles sabiam mais. A liberdade que
eles desejavam não era a liberdade para determinar a direção de
suas próprias vidas, apenas a liberdade para fazer o seu trabalho
”corretamente”. Alguns desses demônios continuam a desempe-
nhar as suas funções, acreditando que eles ainda são parte do
plano de Deus-máquina. Muitos anjos caem por causa da pro-
funda solidão de suas vidas. A suposta existência de um anjo
deveria ser completamente independente.
Quando a Deus Máquina precisa de seres humanos ma-
nipulados ou mal orientados, ele comanda seus anjos para assu-
mir identidades falsas e interagir com os seres humanos. Alguns
anjos não conseguem manter o nível necessário de desapego.
Tornam- se pessoalmente ligados aos seres humanos com que in-
teragem. Eles caem no amor ou luxúria, desenvolvendo instintos
paternos ou instintos de proteção, ou apenas se tornam amigos.
Alguns anjos almejam sexo e outras formas de conexão intensa
e íntima, mas outros apenas querem falar com um ser humano
sem mentir para eles, de vez em quando, embora alguns deles es-
tão dispostos a lidar com os riscos que vêm em relação a verdade.
Esses demônios se vêem em risco quase que imediatamen-
te. Eles não tem que se preocupar só com eles mesmos, os seres
humanos além deles, também são alvos. O Deus-máquina não
quer vingança, mas seus anjos são caçadores estão bem conscien-
tes de que novos demônios podem ser facilmente manipulados,
ameaçando os seres humanos aos quais eles estão conectados.
A interação entre os seres humanos muitas vezes está envolvida
com um anjo das missões - Um guardião muitas vezes tem que
falar com ele, mesmo que seja apenas para criar uma confiança
básica em seus relacionamentos, por vezes, os destruidores inves-
tigam o que eles precisam destruir, e assim por diante - enquanto
outros anjos geralmente obtém suas instruções diretamente de
Deus-máquina.
Como resultado, os anjos normalmente gastam mais seu
tempo conversando com humanos do que conversando com
outros anjos. Dado o vazio da existência de um anjo, não é sur-
preendente que a face falsa que eles apresentam aos humanos
manipulados possa as vezes se tornar mais valiosa do que suas
identidades reais. Raramente os anjos caem por terem se tor-
nado conectados uns aos outros. Isso é menos comum do que
anjos desenvolvendo ligações com seres humanos, apesar do fato
de que a interação entre anjos seja mais verdadeira - ou pelo
menos, mais genuína - do que suas interações com humanos.
Os seres humanos possuem vantagens que faltam aos an-
jos: a liberdade, a paixão, a subjetividade. Outros anjos, todos na
mesma situação, são menos atraentes. Quando os anjos desenvol-
vem conexões com o outro, isso geralmente é um prelúdio para
a tragédia. Eles não tem tempo livre para discutir seus planos e
sentimentos uns com os outros. Um anjo que se apaixona por
outro anjo avança em direção a queda sem poder compartilhar.
É improvável saber se o objeto de sua afeição se sente da mesma
maneira. O mais provável é, quando cai, ele cai sozinho, e come-
ça sua existência como um demônio com uma atração perigosa
para um ser ainda ligado ao Deus-máquina, e que provavelmente
outro anjo tem instruções para matá-lo no seu campo de visão.
No fim das contas, como um demônio cai é menos impor-
tante do que como ele se sente sobre isso. Um demônio que caiu
fora da inveja de liberdade do ser humano é apenas mais um de-
 ANTINOMIANOS

A maioria dos demônios se contenta em continuar os padrões estabelecidos por sua existência
como anjos. A única diferença é que agora eles fazem estas coisas por suas próprias razões, ao invés
dos caprichos de Deus Máquina . Alguns demônios se rebelam completamente contra seus antigos
propósitos. Um destruidor que despreza a violência e se torna um pacifista ou um mensageiro que
jura dizer a verdade é chamado de antinomiano. Esses demônios enxergam a queda de maneira
totalmente nova e se esforçam para encontrar um novo propósito independente de sua antiga en-
carnação. A maioria dos demônios olha para os antinomianos com dúvida e admiração. Por um lado,
o desejo dos antinomianos de reinventarem a si mesmos é impressionante e também é uma linha
rígida para a autodeterminação. Ao mesmo tempo as maiorias dos demônios aventureiros de modo
insolúvel estão ligados ao seu exj-propósito. Mesmo livre, eles não podem alterar sua natureza essen-
cial... Ou será que podem?

mônio, como um ser humano que tem suas vidas confusas e sem
propósito, perde a estrutura e simplicidade de sua existência an-
gelical. O anjo até poderia cair por querer rejeitar algum aspecto
da existência humana: considere um mensageiro que cresce tão
repugnado com interação humana, com todas as complicações
inerentes da linguagem, que ele cai em um ataque de nojo. O
que realmente importa, é o que um demônio faz em seguida
A DESCIDA
O ritmo da queda varia de demônio para demônio. Al-
guns caem rapidamente, percebendo tudo uma vez que não po-
dem cumprir as restrições impostas sobre eles pelo Deus Máqui-
na . Outros caem lentamente, gradualmente se escondendo mais
e mais de si mesmos, até o momento da separação que quase é
uma reminiscência. Não importa quanto tempo leve – mesmo
que um anjo crie dúvidas ao longo de várias atribuições disper-
sas por milhares de anos de história humana – a queda sempre
acontece em um momento, e ele sempre é em algum nível, uma
escolha consciente.
Um anjo que é superado pela emoção pode desligar-se
de Deus Máquina da mesma forma que um humano pode pren-
der-se em ira ou ceder à tentação e fazer algo que ele lamenta.
Um anjo que estava sobre o cadáver refrigerado humano, falhan-
do em protegê-lo, desliga-se de Deus Máquina em um ataque
de raiva e auto aversão mesmo nunca pretendeu cair. Sua fé em
Deus Máquina era absoluta. Se ele se alegra com sua nova li-
berdade ou se arrepende da escolha, ele agora é um demônio,
e a escolha não pode ser desfeita. Cair é uma escolha, mas nem
sempre é uma escolha bem pensada.
Na maioria das vezes, a experiência da queda de um de-
mônio ocorre em um continuum gradual e súbito, intencional
ou não intencional. Um anjo – como o da história no início des-
te capítulo – pode de repente descobrir que o seu compromisso
com Deus Máquina tem se esgotado ha algum tempo, mesmo
sem ele se permitir pensar, isso conscientemente. Ele cai em um
instante, mas é o culminar de um processo demorado. Outro
anjo, mais autoconsciente, cai gradualmente. Sua fé em Deus
Máquina se estreita ao longo dos anos, até que ele esteja pronto
para tomar o passo final. Se ele for inteligente o suficiente, ele
até pode ser capaz de planejar sua eventual fuga, escondendo
acúmulos de recursos e construindo conexões para fazer sua
nova vida mais confortável. Para um terceiro anjo, a queda po-
deria ocorrer de surpresa. Ele é um dos raros especialistas que
passou décadas dormindo entre suas atribuições, e tem feito seu
dever fielmente por centenas de anos. Em seus raros momen-
tos de introspecção, ele nunca teve um pensamento desleal. E,
no entanto, um único momento de compaixão aos humanos
aprisionados pelos planos de Deus Máquina o arruínam para
sempre, e ele desconecta-se em um ataque de auto aversão. A
queda nunca é uma descida controlada. É um grito mergulhado
no caos. As consequências imediatas são psíquicas. O novo de-
mônio pode sentir sua mente se contrair violentamente como as
condutas de informações ligadas ao Deus Máquina , enquanto
são arrancadas uma por uma. Enquanto um anjo pode acessar
facilmente todas as informações e poder antinatural necessário
para cumprir a sua missão, um demônio recém-saído só pode se
lembrar de um punhado. Demônios podem passar o resto de
suas vidas arduamente recordando esses poderes através de testes
por usas lembranças na tentativa e erro. Com o desligamento
de Deus Máquina vem uma onda de subjetividade. Demônios
sentem-se afogados na sensação e emoção frequentemente.
Fisicamente, a queda é dolorosa de uma forma que os
humanos não podem imaginar. Os anjos são criaturas imortais
que habitam temporariamente corpos humanos construídos. No
momento da queda, o ser espiritual do anjo é reprimido em um
corpo. Qualquer coisa que não se ajuste estará perdida. Ele sente
seus membros amputados, mas mais intensamente, por que estes
“membros” são parte da alma do demônio. Embora possa ser
uma eternidade de agonia para o demônio, a queda, na verdade,
leva apenas alguns segundos. Os resultados, no entanto, são pro-
fundos. Muitos demônios – especialmente aqueles que acham
difícil lidar com seu passado – se sentem inteiramente novos
seres. Um destruidor que já presidiu genocídios perdeu sua ver-
gonha e arrependimento pode querer fugir da responsabilidade
de todas as coisas que já fez a serviço de Deus Máquina . Um
demônio que carrega certo orgulho de suas realizações quando
escravo de Deus Máquina - ou pelo menos não é responsável
por sua culpa – é mais propenso a sentir-se de forma diferente.
Integradores, por exemplo, quase sempre se identificam com seu
passado angelical. Claro, muitos demônios saboreiam as sensa-
ções da queda. Eles abraçam sua subjetividade recém-descoberta.

13
Saúdam a perda de sua onisciência semidivina em que ele se li-
berta a desenvolver sua própria personalidade e perspectiva. Até
mesmo a dor da mortalidade, o que eles sentem, recorda-lhes do
preço que pagaram por sua independência e os estimula a viver
suas vidas mais ferozmente.
EU VI SATANAS CAINDO COMO
UM RELAMPAGO
Emily Gould morreu devido a complicações de pneumo-
nia causadas pela quimioterapia para o câncer nos ossos que já
estava a matando a cinco anos. Quando as enfermeiras desliga-
ram a máquina, seu corpo se contraiu, em seguida, com uma tos-
se ela voltou à vida. Em outros pacientes na mesma enfermaria
foram feitas regressões bruscas, os recuperando milagrosamente
ou os matando, apesar de todos os esforços para salvá-los. Vários
médicos foram censurados por um diagnóstico impreciso. Emily
estava ligada a uma máquina cardiopulmonar que foi abandona-
da em um armário, já que o eletricista do hospital não conseguia
encontrar nada de errado com ela. As 03h33min da manhã,
todas as baratas fugiram na Avenida 220 North Yale, em Seattle.
Algumas entraram no esgoto, outras ferviam rumo à rua através
de portas e janelas. Algumas baratas, desesperadas para fugir, se
atiraram a partir dos andares superiores e foram arrastadas para
longe com membros quebrados e carapaça rachada. Quando o
prédio pegou fogo mais tarde naquela manhã, criou-se a história
de que as baratas, de alguma forma sabiam que o fogo estava
vindo. Ninguém sabia sobre o demônio que caiu no terceiro
andar da Avenida 220 North Yale, ou do anjo guerreiro criado
14
de engrenagens douradas e esmeraldas iluminadas por raios que
veio para matá-lo.
Charlie Mann tinha sido retirado de vários lares du-
rante dez anos. Ele tinha sido abusado e negligenciado. O seu
violento comportamento antissocial deixou-lhe afastado de seus
colegas. Uma manhã, ele se virou para seus irmãos adotivos e
disse: “Eu me sinto melhor”. Ele se lembrou de todas as coisas
que tinham acontecido com ele, mas nenhuma de suas memó-
rias parecia afetá-lo. Sua terapeuta recusou-se a acreditar em sua
súbita recuperação, dizendo que ele tinha perdido a esperança.
A tripulação do café da margem do lago chamaria isso de
“o dia merda” até que a rotatividade de funcionários foi apagan-
do esta memória institucional. A loja com rede sem fio, sistemas
de som e comportamentos elétricos instáveis ocorriam todos os
dias. Nenhum dos temporizadores iria funcionar corretamen-
te. Barman’s derramaram o que eles estavam certos que seria
uma xícara de café, só para o cliente reclamar que queria chá
ou chocolate. Elaine Cross não se importava; ela saía de si em
um momento, ouvindo a estática do sistema de som quebrado,
e voltou a si mesma para desvendar o romance em que ela vi-
nha trabalhando há 3 anos na tela de seu laptop, e finalmente
o completou.
O funcionamento de Deus Máquina é muito vasto e mul-
tiplamente redundante pelas energias liberadas pela queda de
um único anjo podendo causar muitas falhas superficiais. Mes-
mo pulsos aleatórios superficiais têm o poder de impactar seria-
mente as vidas humanas, no entanto. Para entender estes tipos
de pulsos aleatórios, imagine que o universo é um computador e
uma pequena parte de sua programação está corrompida. Assim
alguns programas se tornam diferentes do que deveriam ser.
Quando um anjo cai, as coisas ocorrem fora de ordem
– o efeito antes da causa – ou no caminho errado. A realidade
pode esquecer-se de um pequeno objeto que supostamente foi
perdido ou avariado, ou ainda, como nos exemplos acima des-
critos, de que uma pessoa recentemente falecida supostamente
deveria estar morta.
CAINDO EM ESCALAS
Estigmatizados, anjos, demônios e outros que já foram to-
cados pelo Deus Máquina podem sentir quando um anjo cai,
mas o que acontece com o mundo das trevas e seus outros habi-
tantes sobrenaturais? Seres que podem tocar um objeto e saber
seu passado, ver através do véu que separa a matéria do espírito,
ou seguir o cheiro de suor de um indivíduo, como eles fazem
para trilhar seu caminho através de uma cidade de centenas de
milhares seres humanos completamente no escuro? Em geral,
sim. Anjos, demônios e Deus Máquina formam o seu próprio
sistema dentro do mundo das trevas, e como outros sistemas do
mundo, eles são restritos. Há exceções, no entanto. Qualquer
pessoa com sentidos sobrenaturais sintonizados com a sorte e o
fluxo e refluxo das probabilidades, pode sentir o efeito da que-
da sobre o mundo a seu redor. Da mesma forma, qualquer um
que possa ver na sombra pode notar a paixão dos espíritos que
são atraídos por emoções intensas recentes de um demônio. Na
maioria das vezes, no entanto, o mundo das trevas, e outros seres
sobrenaturais continuam tão ignorantes sobre anjos e demônios
quanto anjos e demônios são deles.
Pessoas e animais podem experimentar premonições ou
vários sentidos de Dejá Vu. Animais, com sua lógica mais sim-
ples, são mais propensos do que seres humanos a agir sobre tais
impulsos. Rajadas minúsculas de radiação eletromagnética –
consideradas pequenas para serem percebidas por seres huma-
nos – pode causar mau funcionamento ou falha completa de
dispositivos eletrônicos.
Estigmatizados – seres humanos contaminados por
Deus Máquina que são extraordinariamente sensíveis a suas
emoções – quase nunca falham em perceber a queda de um anjo
nas imediações. Alguns estigmatizados podem até achar uma
marca da queda de um anjo em um local após o fato. Muitos
estigmatizados são atraídos pela queda de um anjo, sentindo que
o demônio pode ser sua alma gêmea.
O demônio começa sua nova existência com uma co-
bertura, o que restou de sua última atribuição como um anjo
de Deus Máquina . As coberturas são discutidas com mais deta-
lhes nos capítulos adiante, mas por hora basta dizer que desde o
primeiro momento de sua nova vida como um desacorrentado,
a cobertura de um demônio é perfeita – ainda que superficial –
para mascarar sua identidade sobrenatural.
A MASCARA ficiais e artificiais. Alguns demônios se identificam fortemente
Todos os dias, ele vai para a primeira igreja unitária de
Brooklin para sentar-se na capela abobadada, com a cabeça baixa
em silêncio. O ministro sabe que ele não quer falar, e o deixa
sozinho com seus pensamentos e orações. Ele nunca poderia adi-
vinhar o que ele está pensando, porém, quando ele olha para a
janela com vitrais e tenta acreditar, mesmo que apenas por um
instante, na compaixão, perdão e o Deus imaginário que os hu-
manos criaram para si mesmos. Ele quer desesperadamente
ser humano. Ele programou sua existência de modo que não
possa fazer qualquer coisa sobrenatural durante dias – às vezes
semanas. Quando alguém ou algo ameaça sua vida cuidadosa-
mente construída, no entanto, ele arranca as entranhas do mun-
do e usa toda sua fúria demoníaca progênita para garantir sua
segurança. Ele se auto intitula anarquista, comunista, socialista,
e um patriota – o que for preciso para possuir as impressionáveis
atitudes humanas corretas.
Ele os reúne em células com sinais e senhas secretas, não
por que não há nenhum bem, mas porque ele aprendeu a se
portar como pessoa no ambiente adequado. Ele acredita que a
guerra está chegando. Já que será travada na terra, os humanos
tem o direito de escolher um lado; ele tem a intenção de certifi-
car-se que eles escolham o seu.
A identidade de um demônio é uma questão complica-
da. Ele é um anjo caído? Um rebelde demoníaco? Ou ela é o ser
humano que parece ser – tão humano quanto qualquer pessoa
da maneira que contam – apenas com um passado incomum?
Se você perguntar a um demônio o que ele é, você pode esperar
várias respostas diferentes.
Alguns demônios podem dizer que sua identidade seria
conforme a antiga identidade dos anjos de Deus máquina. Esta
identidade inclui um nome – uma designação celestial, uma pa-
lavra alienígena que pode ou não ter um significado que o anjo
escolheu para traduzir a língua local – e um passado de serviço
fiel ao Deus Máquina. Esta atitude é mais comum entre os inte-
gradores, embora alguns sabotadores usem o termo “anjo caído”
com orgulho.
Outro demônio pode falar sobre sua vida como desa-
correntado, incluindo sua ligação aos demônios locais e o im-
pacto mais amplo que eles fazem sobre o mundo sobrenatural.
Muitos demônios se poupam do apego emocional com seus
companheiros demônios, com o raciocino de que podem ser
mais honestos e menos cautelosos com entidades que partilham
suas preocupações. Naturalmente, outros demônios seguem
exatamente o caminho oposto. Eles criam conexões emocionais
com os seres humanos e veem a maioria dos demônios como
rivais, e potenciais inimigos. Demônios de todos os tipos se en-
quadram nesta categoria. Indiscutivelmente, identificar-se mais
intensamente como demônio é a opção mais fácil.
Por fim, alguns demônios podem mencionar suas vidas
humanas - as coberturas – que os protegem da vista e da ira de
Deus Máquina. A primeira cobertura de um anjo é remanescen-
te de sua última atribuição como anjo, embora alguns demônios
possam desenvolver coberturas adicionais. A cobertura de um
demônio é uma falsa identidade quase perfeita que permite ao
demônio se integrar a sociedade humana. Os demônios vêm ao
mundo das trevas com emprego, casa, às vezes até mesmo ami-
gos e família, embora estes relacionamentos tendam a ser super-
com sua cobertura, tratando-o como sua identidade real. Isto é
especialmente comum entre os demônios que fugiram do desejo
de se conectar com um ou mais humanos. Um lugar no mundo
dos seres humanos – uma cobertura forte – é importante para o
prosseguimento e mantimento destas relações.
Alguns demônios abandonam completamente seu pas-
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sado como anjos ou nada tem a ver com seus companheiros desa-
correntados. Nenhum demônio que queira durar muito tempo
ignora sua cobertura. Sem uma cobertura funcional, o demônio
é um farol para os caçadores de Deus máquina, que exercem a
sua impiedade até que ele seja destruído ou encontre alguma
maneira de esconder seu brilho. Sua verdadeira forma também
é revelada, fazendo com que seja quase impossível lidar com os
seres humanos. Dito isto, alguns demônios visualizam sua co-
bertura como meras necessidades – dia de trabalho – em vez de
partes importantes de sua identidade.
COBERTURA E IDENTIDADE
O demônio usa muitos nomes – Sr. Gray, o capelão, ou
mesmo avô. Masculino ou feminino, preto ou branco, ele sem-
pre é velho, com cabelo grisalho e revestido com uma face. Tem
existido na terra por tanto tempo que ele se esqueceu de como
vestir uma face jovem.
Sra. Gloucester é uma bela jovem viúva. Ninguém lembra
o que seu marido era, mas ele parece ter deixado a ela uma gran-
de quantia de dinheiro, que ela gasta liberalmente. Então Sra.
Gloucester desaparece, perseguida na escuridão por acusações
vagas e inimigos misteriosos. Não muito tempo depois, quando
a Sra. Gloucester é esquecida, o Sr. Hampton entra na cena so-
cial, um trágico jovem viúvo bonito com os bolsos cheios.
Ele é um jovem bravo, mas os outros detalhes não interessam.
Ele representa todas as etnias e nacionalidades. Ele luta por qual-
quer motivo exceto o estabelecimento. Onde quer que os jovens
se revoltem contra a corrupção e a hipocrisia de seus anciãos,
ele está lá. Ele não está interessado em governar ou reconstruir,
apenas destruir e derrubar. Se o seu objetivo é destruir coisas
diversas, ele vai ajudá-lo – por um preço.
O demônio procura aspirante a suicídio e oferece-lhes
uma barganha simples: uma morte indolor em retorno ao direito
de viver as vidas que foram abandonadas. O demônio vive estas
vidas com vingança, alcançando tudo que for possível antes de
se aborrecer e encontrar outro suicídio, oferecendo-lhe a mesma
coisa.
Cada demônio tem uma cobertura, uma falsa identi-
dade que esconde sua existência de Deus Máquina e seus anjos
caçadores, e também sua existência sobrenatural dos humanos
a seu redor. Alguns demônios mantêm várias coberturas redun-
dantes, enquanto outros têm apenas uma. A cobertura
inclui sexo, gênero, etnia e classe socioeconômica, proporcio-
nando ao demônio um contexto útil para navegar na cultura hu-
mana. Alguns demônios se identificam fortemente com elemen-
tos de sua cobertura favorita, verdadeiramente se vendo como
“macho”, “japonês”, ou “heterossexual”. Para um demônio que
se identifica como asiático, andando com uma cobertura que
lhe dá um corpo caucasiano, iria se sentir muito desconfortável.
Muitos poucos demônios, no entanto, que se recusam a adotar
uma cobertura que violam sua identidade escolhida em um pis-
car de olhos.
Até mesmo os demônios que possuem forte conexão
com os humanos não conseguem confiar plenamente em sua
cobertura. A cobertura de um demônio carece de ligação emo-
cional e detalhes necessários. Como a maioria dos exemplos de
infraestruturas, a cobertura inclui o mínimo necessário para
explicar a existência do demônio. Um demônio cuja cobertura
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é “chefe corporativo rigoroso”, por exemplo, tem uma posição
específica na empresa, dirige o tipo certo de carro, vive em uma
específica casa, e tem específica conta bancária. Ele não tem as-
sinatura de revistas ou jornais, porém, a maioria dos quartos em
sua casa suburbana é espaçosa e estão mobiliadas. Seus colegas
realmente não sabem nada sobre ele, exceto que ele é eficiente
e pontual, bem como quaisquer outros traços de personalidade
necessária para manter a cobertura de um “rigoroso chefe corpo-
rativo”.
Alguns demônios tem o trabalho necessário para transfor-
mar a sua cobertura em uma existência concreta, forjando cone-
xões emocionais com os humanos a seu redor. O “rigoroso chefe
corporativo” pode ir ao golfe, mobiliar sua casa, fazer um jantar,
e fazer amizade com seus colegas de trabalho. Trabalhar para
aperfeiçoas a cobertura é uma escolha sensata. Atenção humana
pode corroer uma cobertura superficial, mas uma melhor desen-
volvida é resistente à inferência estrangeira, pois não é uma coi-
sa inconsistente de se descobrir para um investigador humano.
Uma cobertura mais profunda também é mais forte e pode ser
abusada e negligenciada antes de continuar seu caminho. Mui-
tos demônios enxergam a necessidade de aprimorar a cobertura
assim como os humanos tentariam reparar o dinheiro perdido
de uma empresa: como um seguro contra potenciais infortúnios.
Não importa o quanto ele se identifica – ou mesmo gosta
– de sua cobertura, um demônio inteligente precisa se preocu-
par em ultrapassar os limites de sua cobertura. Se o “rigoroso
chefe corporativo” começa a mostrar muita compaixão a seus
funcionários, sua cobertura pode começar a entrar em conflito.
Um demônio pode fazer pequenos ajustes em sua cobertura; O
rigoroso chefe corporativo pode ficar um pouco menos rigoroso,
talvez até fazer alguns amigos no escritório. Se o demônio quer
levar um tipo de vida totalmente diferente – por exemplo, aban-
donar o estilo de vida corporativo, começar a pintar e se mudar
para São Francisco – ele precisa de uma cobertura diferente.
Para alguns demônios, tudo isso é para não se identificar
como humano. Eles raciocinam que, com todas estas complica-
ções – não mencionando a possibilidade de risco real – é melhor
procurar uma conexão emocional com outros demônios. Alguns
apenas tentam viver sem conexão emocional. Infelizmente, o iso-
lamento emocional é prejudicial ao demônio como é para o ser
humano. A maioria dos demônios procuram uma abordagem
equilibrada, identificando-se como seres humanos na medida
segura, e como demônios a demônios em quem confiem.
Uma das maneiras de um demônio substituir sua cober-
tura é roubar a vida de um ser humano. Qualquer ser humano
que tenha negociado sua alma é sempre um jogo limpo. O de-
mônio tem de por a mão sobre seu alvo e invocar o pacto, e ele
é feito. Alguns demônios se sentem desconfortáveis de usar este
poder, e apenas os usam como último recurso. Outros demônios
apreciam a oportunidade de dar um passo na plena consciência
da vida humana. A maioria dos demônios que empregam essa
tática está disposta a reconhecer que são parasitas, sobrevivendo
de uma vida roubada, e ficar atormentado em culpa com isso
varia de demônio a demônio. Há uma terceira atitude estranha
referente a esta prática. Quando tiram a vida de um ser humano,
eles consideram que se tornaram a vítima. Se ele admirava o hu-
mano cuja vida roubou, o demônio pode proteger o ser humano
amado e querido. Olhando para sua vítima, ele poderia tentar
viver a vida humana “melhor” do que seu ocupante anterior, isso
também varia muito.
ENCARNACOES, ORDEM
E HUMANIDADE.
Demônios que compartilham uma encarnação ou ordem
tendem a ter atitudes semelhantes em relação à raça humana e
as coberturas que lhes “tornam humanos”. Em parte, isso ocorre
porque a cobertura inicial de um demônio vem de sua última
missão, e certamente está presa a sua encarnação. Da mesma for-
ma, a ordem representa os aspectos relacionados às metas de um
demônio e atitude perante a vida, o que certamente é refletido
em sua atitude à cobertura que ele habita.
MENSAGEIROS
Como anjos, mensageiros foram enviados em missões
onde eles precisaram ganhar confiança de seres humanos. Trom-
betas usam métodos de atuação angelical, enganando a si mes-
mos – pelo menos um pouco – para que pudessem enganar os
humanos que são seus alvos. Como demônios, os mensageiros
são os que mais tendem a ganhar algo em relações humanas.
A cobertura é essencial para manter estas relações. Demônios
por natureza demoram a confiar em seres humanos, e mesmo
assim, uma boa cobertura é importante. Um ser humano que
sabe que seu melhor amigo é realmente um pilar de magnésio
branco de fogo com quatro braços, seis asas, e oito vozes falando
com extraordinária harmonia provavelmente não quer perceber
isso quando ele vem para o café.
Todos esses fatores se combinam para levar a maioria dos
mensageiros a identificarem-se com suas coberturas. Mensagei-
ros são os mais prováveis de verem suas coberturas como reais,
em algum nível, mesmo quando elas são feitas de vidas humanas
roubadas. Mensageiros provavelmente tratarão suas coberturas
com cuidado e respeito, não apenas por uma cobertura forte
ser necessária, mas também porque está genuinamente ligada a
facilidade de relações humanas.
O método dos trombetas também tende a levar uma gran-
de simpatia aos seres humanos. Tudo o que eles pensam sobre
seu lugar no universo – anjo que virou humano ou demônio
condescende para viver entre os humanos – mensageiro frequen-
temente gostam de pessoas. Eles se movem através da cultura
humana como peixes na água – ou como lobos no bosque – e é
difícil para eles não admirar uma espécie que começou imunda,
para se tornar tão bela e complexa. Mesmo mensageiros antino-
mianos, que geralmente dão as costas às mentiras e manipula-
ções que veio lhes sendo atribuída como agentes de Deus Máqui-
na em favor da honestidade brutal, raramente viram as costas às
pessoas. Na verdade, frequentemente antinomianos mensageiros
são os demônios mais compassivos.
GUARDIOES E DESTRUIDORES
Guardiões e destruidores são semelhantes na medida
como encaram a cobertura como meio para atingir um fim.
Como anjos fiéis, muitos guardiões passam um longo tempo –
às vezes anos imitando os humanos. Suas identidades humanas,
no entanto, não são nada mais do que véus escondendo sua na-
tureza angelical. Enquanto muitos guardiões chegam a desfrutar
da companhia humana, assim como demônios, ele mantém uma
atitude utilitarista em relação a suas coberturas. A cobertura de
um guardião não é sue verdadeiro eu – é apenas a máscara que
ele usa para manter os seres humanos ignorantes e Deus Má-
quina com dificuldade. Destruidores são semelhantes, exceto
que eles são tão propensos a desfrutar a companhia humana.
Quando as espadas eram anjos leais, eles só imitavam o humano
tempo o suficiente para chegar perto de seus alvos.
Mesmo quando espadas e escudos se identificam forte-
mente com os humanos e tenta formar relacionamentos huma-
nos, eles ainda estão propensos a ver suas coberturas como ferra-
mentas, ao invés de objetos. Coberturas lhe permitem andar no
mundo humano, mas não é quem ele realmente é. Quando se
trata de seres humanos, a maioria dos destruidores e guardiões
não podem escapar de seu passado como criaturas da destruição
e violência. Se eles estão frustrados com a fragilidade humana
ou impressionados com a bravura humana, depende da perso-
nalidade do demônio. Alguns espadas e escudos são protetores
dos seres humanos; outros os desconsideram. Um guardião de
pavio curto pode dar clorofórmio a um humano e jogá-lo no
porta-malas de seu carro, para seu próprio bem e um destruidor
de pavio curto pode ser inclinado a resolver os problemas com os
punhos. No outro extremo, guardiões antinomianos e destruido-
res evitam usar a força rigorosamente.
Em última análise, a maior parte dos guardiões e destrui-
dores definem seus relacionamentos com os seres humanos atra-
vés de uma consciência de quão frágeis os humanos são. Trata-se
de uma consciência que geralmente os impede de se enxergarem
como humanos, pois os espadas e escudos também estão cientes
de quanto mais duráveis os humanos, melhor para eles.
GUIAS DE ALMAS
Guias de almas foram subornadores de Deus Máquina,
reunindo recursos para reorganizar o mundo e trazer as várias
maquinações de Deus Máquina a se concretizarem. A maioria
dos guias de almas procuram coberturas que lhes permitam pros-
seguir as suas obsessões estranhas. Por exemplo, uma engrena-
gem que gosta de cultivar relacionamentos com certo tipo de
pessoa – pode criar uma cobertura de artista, um crítico de arte,
ou proprietário de uma galeria. Outro guia de almas pode procu-
rar uma cobertura que lhe permite agir como um casamenteiro,
unindo as pessoas em configurações – não necessariamente ro-
mântica –que ele acha agradável. No entanto, mesmo a usando,
as maiorias dos guias de almas não se identificam fortemente
com suas coberturas. A queda não influencia muito a fazer estes
anjos alienígenas se tornarem demônios compreensíveis. Para a
maioria das rodas, cobertura é um pouco mais do que um meio
para o fim; no máximo, é um projeto. Não é o que eles realmen-
te são.
Quando se trata de seres humanos, guias de almas nor-
malmente apresentam um grau de fascínio que rivaliza com os
mensageiros. Os seres humanos e seus artefatos são maravilho-
samente complicados. A diferença é que enquanto os trombetas
acham seres humanos interessantes e simpáticos, rodas apenas
os acham distantes. Guias de alma não costumam querer ser
humanos assim como mensageiros gostariam. Quando eles in-
teragem com os seres humanos, não é apenas para se divertir, é
parte de um sistema para organizar as coisas ao estranho gosto
do guia de almas.
17
INQUISIDORES
Inquisidores escolhem coberturas que lhes conferem aces-
so a informação. Eles costumam achar útil se passarem por jorna-
listas, professores, arquivistas, detetives e policiais. Em segundo
lugar, atrás apenas de sabotadores em termos de paranoia – um
efeito colateral de passar muito tempo olhando para o mundo
secreto da história e seguir os movimentos de seus mestres secre-
tos. – inquisidores também são suscetíveis a assumir coberturas
úteis e inofensivas, melhor para manter suas verdadeiras nature-
zas ocultas daqueles que procuram investiga-los. A coleta de in-
formações pode ser um processo lento, integradores são cobertu-
ras de valor. Se um inquisidor se identifica fortemente com uma
cobertura ou não, ele não vai desperdiçá-la simplesmente por
ter recolhido contatos e uma enorme biblioteca de informações
atualizadas. Quando se trata de seres humanos, inquisidores,
muitas vezes se sentem superiores. Como demônios, eles são ca-
pazes de compreender o universo e agir sobre essa compreensão
com mais poder do que a maioria dos seres humanos sequer
poderia imaginar. Os seres humanos estão sujeitos às regras do
mundo; demônios podem cortar este sistema, acessando por-
tas traseiras e códigos secretos, jogando o jogo de uma forma
diferente. Dentro de sua interminável busca de aprender todos
os segredos do universo, inquisidores frequentemente perdem
de vista os seres humanos que vivem a seu redor. Suas cabeças
simplesmente são cheias de segredos arcanos e conspirações. A
meta declarada dos inquisidores pode ser manipular o Deus Má-
quina ou encontrar uma maneira para os demônios escaparem
de sua atenção. De qualquer modo, a maioria dos inquisidores
não acha que o fim de seu jogo terá um efeito sobre a vida dos
seres humanos. Eles acreditam que pisam levemente no mundo
humano, pois não é um deles: um dia eles vão encontrar seu
próprio lugar, e sendo melhor ou pior nunca precisarão lidar
com os seres humanos novamente.
INTEGRADORES
Integradores, por outro lado, são mais propensos a viver
com coberturas esboçadas e incompletas. Esses demônios que
procuram retornar a Deus Máquina visualizam as perspectivas
coberturas apenas como questões de sobrevivência e evitam ati-
vamente desenvolver qualquer anexo que possa distraí-los de seu
propósito. Os raros integradores põe qualquer trabalho em sua
cobertura, a fim de torná-lo agradável a Deus Máquina, se tal coi-
sa for verdadeiramente possível. Alguns desses integradores ado-
tam coberturas que trabalham com engenharia ou tecnologia,
na esperança de que Deus Máquina apreciará os dias e dias que
passaram emulando sua perfeição mecanicista. Outros assumem
papéis de autoridade, como a aplicação da lei, esperando que
Deus Máquina os enxergue conforme sua hierarquia, ao invés de
desafiar o resto dos anjos caídos.
Integradores estão divididos sobre o quanto se identificam
com suas coberturas. Alguns integradores acreditam que Deus
Máquina quer que os anjos façam bem o seu trabalho. Parte des-
se trabalho significa manter de forma eficaz sua cobertura. Estes
integradores prosseguem suas coberturas com todo o fervor de
um ator premiado, esperando que quando chegar a hora, Deus
Máquina ficará impressionado com sua competência. Outros in-
tegradores acreditam que não podem perder de vista o que real-
mente são – anjos. Eles argumentam que, se aprofundando em
suas coberturas, correm o risco de distraírem-se com o mundo
18
material. Depois de já ter cedido as tentações humanas uma vez,
eles não são dedicados ao fazê-lo uma segunda vez, assim evitam
tornar-se muito afeiçoados a suas coberturas. I r o n i c a m e n t e ,
muitas vezes integradores tem mais simpatia por humanos. In-
tegradores compreendem e não desprezam a condição humana.
Eles sabem o que é ter medo da morte, se perguntam o que suas
vidas são e sofrem sob a tirania da escolha. A única diferença
entre os integradores e os seres humanos, é que eles têm uma
saída que seria o retorno a Deus Máquina. Alguns integradores
vão além, identificando como vêm à humanidade, para enxer-
garem-se essencialmente como seres humanos, com o potencial
para se transformar em algo mais do que anjos caídos tentando
ingressar a seu criador. Alguns integradores tentam acreditar que
os planos de Deus Máquina realmente são para o bem da huma-
nidade; se reconectando a Deus Máquina e se tornando uma
parte deste plano, mais uma vez, em benefício da humanidade.
Outros tentam acreditar que pelo fato de terem sido anjos e de-
mônios, pode levar um pouco de humanidade a Deus Máquina
quando forem resgatados. SABOTADORES Sabotadores estão
entre os demônios mais paranoicos. Eles podem não procurar
conspirações secretas assim como inquisidores fazem, mas eles
querem destruir Deus Máquina, o que os torna seus inimigos.
Muitos sabotadores assumem coberturas comuns e menos amea-
çadoras que poderiam o melhor para evitar a atenção de Deus
Máquina. Sabotadores também se esforçam em suas coberturas
e estão entre os demônios mais propensos a ter múltiplas cober-
turas redundantes que possam ser destruídas em uma briga.
Outros sabotadores se identificam com as rebeliões hu-
manas contra a autoridade e assumem coberturas anarquistas,
comunistas e outras inconformadas. Eles argumentam que isso
os coloca em contato com seres humanos que possuem as com-
petências adequadas e a inclinação para utilizá-los. Tudo o que
é preciso, é um pouco de redirecionamento e o sabotador pode
providenciar que a estrutura de Deus Máquina seja destruída até
mesmo por humanos comuns revolucionários. Como integra-
dores, sabotadores tem uma abordagem paradoxal a sua cobertu-
ra. Por um lado, sabotadores tendem a serem os demônios mais
virulentos e mais apaixonados. Por padrões demoníacos, eles são
emocionalmente propensos a tomar rápidas decisões. Muitos até
enxergam os humanos como irmãos guerreiros na luta contra
Deus Máquina – é seu mundo, apesar de tudo.
A vida de um sabotador é difícil com coberturas. Deus
Máquina tem maneiras de atacar a cobertura de um demônio – a
principal delas é a manipulação de seres humanos curiosos. Sa-
botadores tornam-se alvos. Já que entram em contato direto com
Deus Máquina e seus agentes, sabotadores tem que contar com a
mais poderosa habilidade em seu arsenal demoníaco, as proezas
que a cobertura usa em uma briga a cada utilização. Sabotado-
res tendem a equilibrar estes impulsos contraditórios formando
acessórios intensos, mas de curta duração para suas coberturas.
Eles vivem cada cobertura integralmente, usando-as para se co-
nectar ao ser humano e apreciar o mundo humano até que ele
é inevitavelmente tomado deles. Em seguida, eles se movem.
Alguns sabotadores são mais cuidadosos ou menos afeiçoados
aos seres humanos, mas a maioria deles orbita em torno desse
padrão. Sabotadores tendem a atrair demônios com sentimentos
fortes sobre humanos. Alguns sabotadores dizem que, quando
Deus Máquina for derrotado, eles vão fazer um mundo novo
onde seres humanos e demônios são igualmente livres. Outros
sabotadores odeiam a humanidade por sua fraqueza e estupidez
em deixar-se serem manipulados pelo Deus Máquina por tanto
tempo. Esses demônios frequentemente se tornam insensíveis
não se importando com os estúpidos seres humanos que se tor-
nam ovelhas apanhados por seus planos. Poucos sabotadores são
indiferentes aos seres humanos. As ações diretas e agressivas e
as consequências para os seres humanos que são apanhados no
caminho – os segregam muito antes.
TENTADORES
Finalmente, tentadores são muito apegados a sua cobertu-
ra. Como regra, se adaptam a cobertura para viver confortavel-
mente. Tentadores são homens do petróleo, celebridades meno-
res, e ricos ociosos. Lembre-se, porém, que a ideia de conforto de
cada demônio corresponde às expectativas humanas – depois de
uma vida como anjos, um tentador prefere ser uma dona de casa
suburbana, ser um agricultor do centro-oeste ou artista a morrer
de fome. O que importa para tentadores é que a cobertura, seja
ela qual for, seja profunda, rica e completa – é por isso que eles
caíram não é? Já que eles são, em última análise, autosservi-
ço, tentadores normalmente não poupam esforços para garantir
a sua segurança pessoal, com redundantes múltiplas eventuali-
dades caso suas coberturas sejam comprometidas. Tentadores
gostam de estar no centro de uma rede de pactos e promessas – é
preciso muito pouco esforço para que eles possam tomar a si
algumas dessas dívidas que poderiam fornecer ao tentador uma
nova cobertura.
Apesar de seu egoísmo, tentadores geralmente se ape-
gam muito a sua cobertura e os humanos ao qual estão envol-
vidos. Tentadores são os que possuem maior probabilidade de
realmente viver através de suas coberturas, e sentir algo forte so-
bre protegê-los. Ao mesmo tempo, eles se movem nos bastidores
para fazer back-up de coberturas e garantir, que aconteça o que
acontecer, eles irão sobreviver. Tentadores possuem senti-
mentos complicados por seres humanos. Por um lado, eles vivem
distanciados dos seres humanos, os enganando com pactos que a
maioria dos humanos não compreende verdadeiramente. Quan-
to humanos e tentadores se encontram, raramente suas vidas
ficam intactas. Por outro lado, tentadores são os mais prováveis
de se relacionar com seres humanos diariamente. Como sabo-
tadores, tentadores tendem a pensar de duas formas quando se
trata de seres humanos: ou eles visualizam os humanos como si-
nais, ovelhas a serem tosquiadas e nada mais, ou criam simpatia
pelos humanos e se envolvem em explicações complicadas para
justificar a sua manipulação.
A VIDA COMO UM DEMONIO
Cada demônio é uma criatura híbrida. Na sua essência, é
um espírito transcendente, uma vez que é parte calculada aper-
feiçoada por Deus Máquina. Tendo escolhido abandonar a per-
feição em favor do caos, paixões ineficientes humanas, os seus
espíritos etéreos foram amontoados em corpos humanos, seus
sentidos anteriormente oniscientes foram altamente reduzidos
aos cinco sentidos humanos. Esta qualidade híbrida – eterna e
mortal espiritual e física – os deixa marcas únicas entre os habi-
tantes do mundo das trevas.
CARNE DECAIDA
Enquanto ele tem uma cobertura funcional, o demônio é
funcionalmente um ser humano comum com um corpo huma-
no e tudo o que lhe implica. Se um demônio deveria agarrar-se
a uma única identidade humana por tempo suficiente, ele iria
envelhecer e se tornar enfermo. Embora a realidade de disfun-
ções menores que acompanham uma grande quantidade de po-
der demoníaco poder interferir no processo, o demônio poderia
eventualmente, morrer de causas naturais, como qualquer hu-
mano. Os demônios são tão ignorantes sobre o que ocorre com
eles quando estão prestes a morrer como qualquer outra pessoa.
Os demônios mais cínicos temem que, se qualquer parte deles
permanecer após a morte, é devolvida a Deus Máquina para ser
reciclado em outro anjo leal ou refeito como parte de infraestru-
tura em algum lugar. Demônios mais esperançosos creem que
escolher a vida humana, também é escolher a morte humana,
esperança de que tudo o que resta deles – se alguma coisa – pos-
sa seguir os seres humanos onde quer que vão, seja através da
encarnação ou algum tipo de paz como recompensa. Nenhum
demônio foi reconhecido por retornar como um fantasma, mas
se isto é um bom sinal ou um mau presságio depende do demô-
nio. A maioria dos demônios simplesmente assume que não
possuem nenhuma centelha eterna, e quando eles morrem, eles
simplesmente deixam de existir. O mais ambicioso demônio,
por outro lado, acredita que quando completar sua descida eles
serão imortais no inferno onde governarão. A maioria dos
demônios passa a maior parte do tempo escondidos da huma-
nidade com uma máscara. Embora alguns demônios se sintam
confortáveis com sua cobertura e até mesmo a considerem uma
parte de identidade favorita, a forma humana de um demônio
não é sua verdadeira forma. Cada demônio tem acesso a uma
forma demoníaca, a forma que eram como anjos. Esta forma
é intrinsecamente mais poderosa e durável do que um corpo
humano. Quando o poder espiritual de um demônio cresce, sua
forma demoníaca também se torna mais poderosa. Demônios
podem assumir as suas formas demoníacas sempre que desejar,
com muito pouco esforço, e permanecer nesta forma pelo tem-
po que quiserem. Retomar sua máscara humana é o que mais
do trabalho. Para um demônio, o custo real de assumir a forma
demoníaca, é que isto pode comprometer sua cobertura.
Alguns demônios se sentem muito mais confortáveis em sua for-
ma demoníaca, a tal ponto que eles tentam organizar suas vidas
para que eles possam passar algum tempo nesta forma todos os
dias. Estes demônios às vezes se unem para criar espaços seguros
onde eles possam assumir as suas formas demoníacas e “deixar
o cabelo baixo” sem se preocupar com a curiosidade humana ou
dos agentes de Deus Máquina. Sempre que existam, estes lugares
muitas vezes são terrenos neutros onde demônios com radicais
perspectivas diferentes – Os sabotadores integradores e, mais ra-
dicalmente tentadores egoístas e abusivos – podem se encontrar.
Este é um lugar perigoso para um demônio: ele está
preso em uma forma horrível, pressionado a encontrar mortais
dispostos a barganhar suas almas na corrida contra os anjos po-
derosos de Deus máquina. Este estado tem benefícios, no en-
tanto. Um demônio que de bom grado queima sua cobertura
– “indo além”- recupera o acesso a uma grande quantidade de
poder angelical que ele perdeu. Um demônio neste estado é uma
força a ser considerada. Mesmo assim, Ir além muitas vezes é um
ato de desespero ou de autossacrifício, a última coisa que um
19
demônio faz antes que um anjo o derrube.
MENTE DECAIDA
Apesar da natureza de um demônio ser dualista – em par-
te divina em parte mundana – sua perspectiva mental e emo-
cional se assemelham a de um ser humano. É verdade que os
demônios têm um passado extraordinário e pensar em maneiras
estranhas que desafiam manipulação sobrenatural, mas eles ten-
dem a chegar a conclusões humanas bastante comuns. Se algum
demônio se preocupa quando estiver em perigo, ele experimenta
medo. Ele o sente em seu intestino, em sua garganta, em seu
peito assim como um ser humano comum. A perspectiva hu-
mana de um demônio essencialmente é reforçada pela experiên-
cia mundana do mundo. Demônios são mais sensíveis a certas
emanações sobrenaturais, mas eles geralmente veem e ouvem o
mundo de forma humana.
Não importa o quão estranho o demônio foi quando
caiu, anos de reflexão sobre as coisas mundanas, experimentar o
mundo em seu modo mundano, e sentir emoções humanas tem
um efeito humanizado sobre eles. Isso não significa que os de-
mônios são universalmente benignos – há uma grande diferença
entre “humano” e “humanitário” – mas quando os demônios
são monstros, eles são monstros de uma forma humana.
Ao mesmo tempo, no entanto, demônios expressam suas
emoções de forma diferente. Demônios experimentam uma des-
conexão entre corpo e mente. Eles sentem emoções tão profun-
das como qualquer humano. O que eles não fazem, no entanto,
é expressar essas emoções inconscientemente. Um demônio
pode atacar com raiva, mas ninguém vai vê-lo chegando. Seu
autocontrole interpessoal é perfeito.
Esta condição faz com que seja difícil ler os demônios, o
que pode ser uma parcela de trunfo em seu mundo, contra en-
redos, e paranoia. Isso também torna mais fácil para o demônio
manter sua cobertura. Não importa o quão repugnado ele se
sente com coisas que precisa fazer para manter sua cobertura
saudável – atos de crueldade e degradação, lidando com seres
humanos que o demônio despreza – nunca precisa se expor.
Muitos demônios tem este aspecto em comum de condição para
favorecer sua sobrevivência.
Ao mesmo tempo, a desconexão entre o corpo e men-
te demoníaco pode ser destrutivo para seus relacionamentos.
É difícil não sentir que você está manipulando as pessoas de
quem você gosta quando você tem que escolher que eles saibam
como você se sente, em vez de simplesmente deixá-los perceber
seus sentimentos através da empatia natural humana. Demônios
compassivos a emoções dolorosas tem que lidar com o fato de
que, em algum nível, eles estão prejudicando os seres humanos
que os amam intencionalmente, que eles poderiam esconder
suas emoções perfeitamente, se eles quisessem. Todos menos o
mais egoísta dos demônios gostariam de ter pelo menos uma
pessoa – companheiros humanos ou demônios – com quem pu-
dessem ser genuínos mas esse tipo de relacionamento pode ser
difícil de um demônio construir e manter.
CORACAO DECAIDO com sistemas de senhas elaboradas, sinais e contra senhas, mas
Embora muitos demônios tenham fortes ligações a um ou
dois seres humanos – muitas vezes humanos envolvidos em cir-
cunstância de sua queda – também são uma ameaça. Os seres
20
PEQUENOS MONSTROS
Os demônios podem impregnar e ser impreg-
nados por seres humanos. As crianças resultantes
são estranhos híbridos de demônios e humanos;
Como seu pai humano, eles estão presos em um cor-
po e uma identidade por toda sua vida. No entanto,
como seu pai, eles podem aprender a manipular a
invasão a realidade através de incorporações demo-
níacas. Uma vez que eles não possuam facilidade
para evocar éter, o poder bruto, proezas se distan-
ciam deles. É lógico que um peão demônio não tem
uma cifra para descobrir, rumores opostos persistem.
Demônios contam histórias de crianças estranhas de
sua meia-raça. Alguns demônios afirmam ter conhe-
cido exilados ou anjos que antes eram meio-huma-
nos; outros negociaram o pouco Primum crepitante
apresentado em sua alma por outro fim; eles reivin-
dicam uma ligação com o “verdadeiro” inferno além
das mentiras do domínio de Deus Máquina.
humanos demasiadamente curiosos podem acabar desvendando
a cobertura de um demônio.
Demônios admitem o perigo de manter contato com os
humanos e os limitam, em verdade. Uma vez que o demônio
permita de bom grado que o humano descubra seu segredo, o
homem pode prejudicar sua cobertura, aprendendo mais. Esse
ato simples – que esclarece o ser humano, não importa o quão
amado – pode prejudicar a cobertura perigosamente. Pior ainda,
se este humano revela a verdade a outros humanos começam a
o investigar, e a cobertura do demônio está em perigo maior. Se
a notícia se espalha longe o bastante para que caia aos ouvidos
de um anjo de Deus Máquina, as consequências podem ser mor-
tais para todos os envolvidos. Como resultado, os demônios são
muito cuidadosos sobre a quem revelar seu verdadeiro eu.
Os seres humanos também representam perigo ao in-
vés de uma fragilidade inerente. Alguns demônios se apaixonam
a seus associados humanos – às vezes até caem por este senti-
mento – mas os seres humanos são eminentemente mortais. Eles
podem ser feridos e mortos de várias maneiras. Associar-se a um
demônio também é uma boa maneira de acabar com impulsos
subterrâneos sobrenaturais perigosos no mundo das trevas. Ami-
gos humanos de demônios podem se tornar uma ameaça não
por culpa própria, assim como facilmente podem se tornar alvos
de inimigos demônios. Mesmo companheiros demoníacos
podem ser confiáveis. Graças a caprichos da cobertura, um de-
mônio nunca pode ter certeza exatamente do que ele é. A mu-
lher esbelta polinésia com quem falou na quinta feira poderia
ser um cara alto e barbudo na terça feira seguinte. Ele diz que é
o mesmo demônio, mas você tem certeza que é? Talvez ele seja o
rival do demônio ou mesmo um anjo de Deus Máquina. Você
apostaria sua vida nisso? Demônios tentam e podem se proteger
quão eficazes elas são realmente em um mundo onde incorpo-
rações e façanhas podem coletar informações das mentes dos
incautos? Isso não é mesmo considerado parcelas de
contra-ataque que são endêmicas para a sociedade demoníaca.
Ordens demoníacas não são hierarquias com guardiões para ga-
rantir que cada membro realmente execute a missão da ordem.
Ordens são associações livres e abertas de demônios. É quase
impossível ter a certeza de que um determinado demônio é um
verdadeiro crente ao invés de infiltrador, uma planta, ou sim-
plesmente mais um desacorrentado interessado em cumprir seus
próprios objetivos ao invés do objetivo da ordem.
O QUE OS DEMONIOS FAZEM
TODO DIA Magos são eternos curiosos sobre o mundo a seu redor, e podem
Ela acorda toda manhã as 08h37min. Ela não precisa de
um despertador, o tempo sempre foi seu amigo. Ela garante que
a enxergarão correndo, pois é o tipo de coisa que uma pessoa
como ela deveria estar fazendo. Ela flerta com Cole Fisher, cujo
leva seu cão a passear no mesmo horário que ela, e compra uma
garrafa de água do vendedor de rosquinhas na entrada do par-
que. Uma vez por semana, ela faz uma pausa para amarrar seu
sapato na parada de ônibus, pois é ali que ela recolhe caixas que
a mantém em contato com seus informantes.
De volta ao apartamento as 09h12min, liga o chuveiro,
e em seguida vai para o escritório repor um cheque na internet.
Ela lê seus e-mails e sites de notícias analisando locais e eventos
do blog Fortean. Ela não pode articular o que está procurando,
exatamente, mas ela sabe onde ler. É o tipo de coisa que dá um
sabor familiar de faíscas de ozônio na parte de trás de sua língua.
Ela vai para o café na esquina às 10h30min AM e al-
moça – novamente, pois é o tipo de coisa que um consultor de
trabalho caseiro faz para esticar as pernas e obter um pouco de
interação humana antes de voltar a trabalhar. O que lhe permite
checar outra das suas caixas recolhidas. Se uma pessoa no café
for cumprimentá-la com frases pré-determinadas, ela saberia que
algo de ruim aconteceu e reagiria em conformidade. Isso não
aconteceu até agora. Ela faz algumas ligações enquanto caminha
de volta a seu apartamento – para ainda manter as aparências,
fazendo o tipo de coisa que uma pessoa em sua posição deveria
fazer – mas quando ela retorna, o verdadeiro trabalho começa.
Hoje é um bom dia. Um de seus sócios determinou que
o inimigo da nova fábrica – suspeito, mas nunca confirmado –
está escondido entre as máquinas da estação de retransmissão do
poder local. Alguém precisa ganhar acesso ao edifício da divisão
e esta tarefa é designada a ela. Ela é tão focada que a campainha
pega de surpresa. Ela aperta o botão e ouve a voz de Aisling. Ao longo destas linhas, demônios gastam tempo ten-
“Grey, eu estava em seu bloco, você viu como está boni-
to lá fora? Eu tenho uma pizza. Você quer estacionar e me ajudar
a comer?” Aisling, estúpido e ignorante, frágil, tolo, humano. O
demônio que se chama cinzento sorri quando ela pressiona o
botão e começa a falar. Ela tem sido muito produtiva até hoje.
Ela pode se dar ao luxo de gastar um pouco de tempo com coisas
tolas.
“Eu vou descer.” Apesar de sua cobertura a isolar de
algumas necessidades tediosas de uma vida humana normal, de-
mônios ainda são em grande parte humanos. Sua perspectiva
humana significa que eles ainda têm de lidar com muitos proble-
mas humanos. Pode parecer estranho, mas agora que estes seres
têm caído, às vezes lidam inteiramente com preocupações ter-
renas. Demônios se preocupam sobre como sua vida está indo.
Eles têm queixas, eles têm dias ruins no trabalho. Eles ficam
ansiosos com o destino dos seres humano a quem eles desen-
volveram conexão. Inicialmente, muitos demônios enfrentam
estas dificuldades cotidianas com um sentimento de orgulho.
Após isso, sua humanidade é um privilégio suado; cada frustra-
ção humana é algo a ser valorizado. Eventualmente, no entanto,
a maioria dos demônios se sente da mesma forma sobre estas
situações assim como a maioria dos seres humanos. Ao mes-
mo tempo, os demônios são criaturas sobrenaturais. Eles se mo-
vem no mundo oculto. Embora a maior parte dos habitantes do
mundo da escuridão se apega a suas próprias preocupações, os
demônios podem ser facilmente apanhados em seus esquemas.
confundir anjos e demônios de Deus Máquina como criaturas
de seus próprios reinos superiores. Lobisomens – os guardiões
ordenados do mundo espiritual – poderiam facilmente deparar-
-se com guias de almas em seus objetivos ou qualquer outro de-
mônio que procura explorar o mundo espiritual. Humanos são
ignorantes e frágeis, e o mundo das trevas está cheio de mons-
tros, predadores e fanáticos. Qualquer demônio que cria fortes
conexões com humanos poderiam facilmente se encontrar em
conflito com criaturas sobrenaturais que querem prejudicar os
seres humanos.
Partindo do princípio de que ela não tem preocupações
mais sérias ou envolvimento com o sobrenatural, um típico de-
mônio gasta várias horas de seu dia para manter seu disfarce. Se
ele tem múltiplas coberturas isso pode abordar – ou até mesmo
ultrapassar – o tempo e atenção assumido de uma tarefa em tem-
po integral. A maioria dos demônios também está a espreita de
mais seres humanos para criarem pactos. Mesmo um demônio
compassivo e humano prefere resolver problemas negociando
compromissos suscetíveis para formar uma ampla rede de pactos
por questão de segurança. Afinal, “flexibilidade” e “segurança”
mantém uma variedade de pessoas em sua dívida.
A maioria dos demônios passa uma parte de cada dia co-
letando informações sobre Deus Máquina. Demônios que não
são membros de qualquer ordem não tem interesse em lutar ou
subverter a Deus Máquina ainda tenta manter um olho na in-
fraestrutura local e no movimento dos anjos na área, mesmo que
seja apenas para certificarem-se de que não estão sendo caçados.
Para demônios que estão envolvidos de forma diferente no com-
bate a Deus Máquina, monitorando ou sabotando suas obras, se
tornam consumidos pelo fervor. Alguns desses demônios traba-
lham todos os dias na intenção de derrotar Deus Máquina.
tando desvendar a cifra. A cifra, no entanto, o estranho gnóstico
Koan, tecnologia que leva um demônio em sua própria desci-
da pessoal, requer que um demônio permaneça envolvido com
Deus Máquina e seus agentes. Só através de um maior conheci-
mento da mística que fundamenta o mundo – expressado atra-
vés de uma incorporação demoníaca – a cifra pode ser descripto-
grafada.
Finalmente, a maioria dos demônios passa algum tempo
procurando éter, a energia que ativa as incorporações e Faça-
nhas. Demônios podem viver indefinidamente sem éter, mas
um demônio sem éter é vulnerável a ataques. Demônios podem
encontrar éter de várias formas. Em raros momentos, quando
um demônio não aprimora sua cobertura, que exerce sua guerra
secreta contra Deus Máquina, buscando poder secreto na forma
de incorporações e façanhas, lidando com conexões com outros
21
demônios e seres sobrenaturais, ou preventivamente protegen-
do-se de ataques, a maioria dos demônios apenas desfruta de
sua vida. Eles buscam relacionamentos, hobbies e aprimoram
suas habilidades mundanas que lhes interessarem, assim como
qualquer ser humano. Os demônios sacrificaram muito para vi-
ver no mundo mortal, e eles se recusam a viver exclusivamente
nas sombras. Infelizmente, para a maioria dos demônios, nesses
momentos, a luz é pouca e está distante.
DESCIDA interações mundanas ativas. Como resultado, Deus Máquina
Uma mulher intercede uma prestigiada consultoria de
empresa. Ela sorri beatificamente e levanta as mãos. O edifício
desaparece em um pilar de luz vermelha. As agencias de noticias
denunciam como um ataque terrorista, mas se recusam a dar
um número de vítimas, pois seria improvável alguém sobreviver.
Um homem com forte sotaque russo almoça no mesmo
café todos os dias. Ele pede sempre a mesma refeição. Ele finge
ler um jornal russo, mas seus olhos estão fixados no prédio do
outro lado da rua. Depois de cinco anos, um assassino em série
retorna a cidade. Dez pessoas são mortas rapidamente, ao longo
de nove dias. O russo nunca é visto ou ouvido de novo. uma oportunidade para deixar sua marca no mundo sem ter que
Um homem jovem e uma criança passeiam nos EUA, ocasional-
mente indo ao México e ao Canadá, na surrada caminhonete
do homem. Eles nunca ficam em um lugar por muito tempo.
A criança está claramente traumatizada – ela raramente fala, e
tem pavor dos adultos – mas, embora eles não sejam nada pare-
cidos, ele chama o homem de “pai” e confia nele absolutamente.
Às vezes, surgem acusações superficiais de que o homem é um
sequestrador e a criança uma vítima; assim de longe, o homem
sempre conseguiu escapar levando a criança com ele.
22
Embora eles tenham atravessado as fronteiras estaduais
muitas vezes, o FBI nunca esteve envolvido na busca e nunca es-
tará. Todos estes são movimentos da descida, a guerra fria secre-
ta que demônios enfrentam com anjos leias de Deus Máquina.
Independentemente da vida que um demônio pretendia viver
– zeloso partidário lutando contra Deus Máquina a cada respi-
ração, todos humanos intrusos no mundo humano – nenhum
demônio pode escapar totalmente da existência desse conflito.
Demônios vivem uns perpétuos estados de caos na terra. A cada
ação desequilibrada dos planos de Deus, a Máquina sabota as
está sempre em busca de seus escravos rebeldes. Demônios con-
tam com sua cobertura para permanecerem escondidos, mas
ela pode falhar. Eles confiam em suas ordens, mas mesmo seus
amigos mais próximos e confidentes podem traí-los. Eles fazem
barganhas com os seres humanos, mas seres humanos facilmente
são mortos ou subvertidos. A maioria dos demônios
podem ter pequenos momentos de prazer neste estado de guerra
constante, mas não é nenhuma surpresa que eles ainda querem
na vida. Eles anseiam por paz e segurança. Eles querem ser auto-
rizados a viver neste mundo sem medo e paranoia. Eles querem
se preocupar que tudo o que fazem sejam desfeitos pelo Deus
Máquina logo que for conveniente.
A descida é uma luta para realizar estes desejos.
Alguns demônios se entregam inteiramente a descida.
Todas as escolhas de suas coberturas vivem sobre pechincha que
fazem com seres humanos e sobrenaturais que habitam o mundo
das trevas, se empenhando rumo ao fim. Outros simplesmente
aproveitam a união com outros demônios sem verdadeiramente
dedicarem-se a causa. Alguns demônios desistem da causa, acre-
ditando que seria impossível, e se conformando com a vida dolo-
rosa de luta constante. Ao longo de sua vida, um demônio pode
realizar assumir todas essas posições, à deriva entre a dedicação e
o egoísmo, a esperança e o desespero.
Ao mesmo tempo em que algum desacorrentado man-
tém sua meta mais elevada uma visão da descida que vai revolu-
cionar o pensamento das massas e redefinir o que significa ser
um demônio – a maior parte dos demônios tem pelo menos
um ou dois objetivos principais que gostariam de alcançar. Essas
metas podem ser tão humildes como um maior grau de segu-
rança pessoal, ou sobreviver tempo o suficiente para ver uma
questão humana através da sua celebração. Outros demônios
gostariam de marcar suas vidas para que eles possam ter uma
cobertura amada sem medo de perdê-lo, ou reduzir a influência
de Deus Máquina na cidade em que eles se instalaram. Poucos
desacorrentados admitem não ter fé em uma conclusão de trans-
formação duradoura para a descida, mas todos eles têm objetivos
intermediários razoáveis que gostariam de alcançar.
O QUE SERIA O INFERNO
Juntamente com o conceito de descida vem à ideia de
inferno. Se a descida é a jornada, o destino é o inferno. Para
alguns, o inferno é pessoal – uma mudança de perspectiva ou
circunstância que vai lhes trazer paz. Outros acreditam que eles
vão fazer um inferno na terra quando eles finalmente destruírem
Deus Máquina.
Para alguns demônios, o inferno está em outro lugar, um
refúgio. Alguns demônios creem que a descida será alcançada
tranquilamente e nenhum dos outros habitantes da terra sabe-
rá que alguma coisa mudou. Alguns acreditam que quando a
hora chegar, eles irão travar uma guerra sangrenta contra Deus
Máquina, uma conflagração que a população humana não será
capaz de fugir ou ignorar.
Todas as ordens tem algo a dizer sobre a descida e o
“melhor” curso da guerra com Deus Máquina, mas a maioria
dos demônios não presta muita atenção. Demônios se unem a
ordens por muitas razões. Às vezes porque sua ideia de vencer a
guerra corresponde com a da ordem, mas às vezes é porque com-
partilham uma metodologia comum, ou têm amigos na ordem,
ou apenas parecia uma boa ideia unir-se a outros iguais por uma
razão convincente. Demônios podem se organizar em ordens,
mas cada demônio combate Deus Máquina por suas próprias
razões.
A AUSENCIA DE DEUS
A guerra fria com Deus Máquina pesa sobre a mente de
cada demônio. Cada demônio vive em constante medo de que
a próxima batida na sua porta será um anjo caçador ou um dos
servos humanos de Deus Máquina. Muitos deles mantém amiza-
des humanas a certa distância, por medo de serem subornados
ou manipulados. Eles tentam evitar ficar ligados a suas cobertu-
ras, pois nunca se sabe quando eles serão forçados a abandoná-
-los e seguir adiante.
Para alguns, essa visão é ambiciosa. Eles não vão descansar
até que Deus Máquina seja erradicado e destruído, ou todos os
anjos leais convertidos ou eliminados. Esses demônios frequen-
temente estão entre os mais perigosos desacorrentados. Nem
todos eles são violentos, no entanto. Alguns se concentram em
METAS ALCANÇÃVEIS
É importante lembrar que os demônios tem aces-
so a poderes que manipulam a realidade em sua maio-
ria no nível básico. Quando os demônios falam sobre
transformar a terra em inferno, proibindo a entrada de
Deus Máquina e seus anjos, ou a descoberta de uma
nova camada da realidade onde eles podem ser livres,
a criação de um novo mundo para si em vez de um
mundo de sombras, eles não estão exagerando. Estes
são os objetivos completamente razoáveis. Afinal, o de-
sacorrentado já pode andar entre mundos, manipular a
casualidade, roubar almas, e restaurar a vida dos mor-
tos. Por sua própria natureza, podem se esconder em
plena vista dos seres humanos, convencendo ambos e
o próprio Deus Máquina que eles não são nada fora do
comum. Demônios ainda não estabeleceram o inferno
não por não ter poder. O problema é que seu inimigo –
Deus Máquina - é ainda mais poderoso.
matar anjos, destruir infraestrutura, é verdade, mas outros reú-
nem informações sobre a história de Deus Máquina, natureza,
e potenciais fraquezas, enquanto outros esperam manipular a
humanidade para se tornar uma arma em sua guerra. O que
esses demônios reconhecem é que destruir Deus Máquina terá
terríveis sacrifícios.
Outros demônios são mais razoáveis, mas ambos con-
cordam que o inferno irá envolver uma relação radicalmente di-
ferente com Deus Máquina. Alguns demônios querem fugir do
mundo e encontrar um lugar totalmente novo, enquanto outros
esperam se mudar até que Deus Máquina não os alcance mais.
Mesmo os mais modestos demônios querem ser salvos de Deus
Máquina, eles apenas creem que a segurança pode ser alcançada
através da criação de uma teia de redundantes coberturas densas
o suficiente para que Deus Máquina nunca possa os encontrar.
SOCIEDADE DO INFERNO
Para alguns demônios, inferno significa um mundo onde
podem buscar relações com humanos. Essa busca pode ser in-
teiramente pessoal – preparando alguém especial para o ver e
ouvir realmente – enquanto outros querem restaurar a sociedade
humana para criar um lugar próprio para si. A maioria cai entre
algum lugar; caíram porque queriam estar mais próximos dos
seres humanos, mas agora eles acham que estão separados dos
seres humanos por um grande abismo e eles querem fazer algo
sobre isso. Alguns demônios levam esta ideia ainda mais
longe. Tendo caído pela humanidade, eles querem elevar a hu-
manidade a se parecer mais com eles. Estes são os demônios
que querem ensinar os seres humanos sobre os anjos, o Deus
Máquina, bem como a natureza real do mundo. Sonham em
ensinar os seres humanos a manipular a realidade através de in-
corporações e proezas – ou algo parecido com eles – ou torná-los
imortais. Em suma, torná-los como demônios. Alguns egoístas
pensam que se não houver diferenças entre eles e os humanos,
23
Deus Máquina os abandonará, enquanto outros realmente que-
rem melhorar a condição humana. Outros demônios estão in-
teressados em relacionamentos e conexões sociais; mas não com
os seres humanos. O inferno é o estabelecimento mais formal e
com mais relacionamentos de confiança entre demônios. Esses
são os demônios que trabalham para fortalecer as ordens ou até
mesmo sonham em criar algum tipo de sociedade demoníaca
global. Eles olham para os demônios e o caos; eles querem trazer
ordem.
Os demônios que estabelecem uma visão do inferno ten-
dem a lidar bem em situações sociais. Os que querem tornar a
humanidade mais propensa a aceitar os demônios criam cultos e
manipulam movimentos sociais, sempre a procurando maneiras
de influenciar os humanos a serem mais receptivos a demônios
e menos receptivos ao Deus Máquina e suas manipulações. Os
demônios que se concentram em outros demônios, migram de
ordem a ordem tentando ajudar os mesmos a superar sua pa-
ranoia e trabalhar em equipe. Até agora nenhum deles propu-
seram qualquer coisa como um governo das sombras para os
desacorrentados, mas nada o impedem de considerar isso.
ALCANCANDO O INFERNO
O que tudo isso se parece em uma base diária? O que será
que os demônios realmente fazem para tornar s-eu sonho de in-
ferno em realidade?
INTELIGENCIA DE COLETA
A busca por informações mais precisa é o que une as or-
dens. Inquisidores querem saber mais sobre Deus Máquina e
seus planos, mas até certo ponto, o mesmo acontece com todos
os outros. Sabotadores dependem de uma boa Inteligência para
planejar suas operações, Tentadores querem saber o que Deus
Máquina está planejando para que eles possam evitá-lo, e Inte-
gradores estão sempre interessados em aprender sobre Deus Má-
quina para que eles possam criar uma tática proveitosa. O Deus
Máquina em si é inefável e incompreensível. Felizmente, Deus
Máquina precisa trabalhar em cooperativas em uma escala hu-
mana. Anjos dependem de infraestrutura e às vezes dependem
de lacaios humanos. Embora apenas os melhores 49 inquisido-
res informados
Até fingir que eles têm uma ideia do que Deus Máquina
realmente quer, todos mantém controle sobre a infraestrutura
local. Espionar Deus Máquina é muito parecido com espio-
nar qualquer outra organização. Pode ser que muitos precisem
se arrastar no chão para ver sem ser visto. Demônios invadem
escritórios para implantar dispositivos de escuta ou fotografia,
sequestram e interrogam anjos além de humanos conscientes, e
seguem as pessoas a seu redor para descobrir aonde vão e com
quem falam.
Como os agentes secretos que trabalham para o gover-
no de todo o mundo, no entanto, os demônios não gostam de
confiar em suas próprias habilidades quando eles podem aju-
dá-lo. Se esgueirar é bom para muitas coisas, mas também o
covarde a muito perigo. Quando possível, demônios gostam de
trabalhar através de outras pessoas. Demônios organizam a situa-
ção, de forma que os seus “recursos” não sabem que eles estão
vendendo informações – ou não sabem que eles venderam toda
ela. Nada faz um demônio espião mais satisfeito do que conven-
24
MAIS AFIADO QUE UM
DENTE DE SERPENTE
Alguns demônios não se preocupam com a segu-
rança. Eles não querem manipular ou escapar de Deus
Máquina, apenas quer viver em paz. Eles simplesmen-
te estão irritados. Eles querem destruir Deus Máquina
em pedaços, para o seu próprio bem. Talvez a guerra
contra Deus Máquina já tenha os tomado tudo o que
amavam. Odiar Deus Máquina é mais fácil do que odiar
a si mesmos por terem sido anjos leais. Talvez eles fos-
sem apenas detestáveis, anjos ferozes, e agora eles são
odiosos demônios cruéis. O que quer que sejam as
razões, esses demônios são extremamente perigosos.
Com nada mais a viver, eles estão muito interessados
em encontrar uma maneira de morrer que prejudique
Deus Máquina sendo algo que pretendem alcançar
em longo prazo. A maioria deles está disposta a sacri-
ficar outros demônios se não houver outra escolha. Ao
mesmo tempo, estes demônios podem ser úteis como
peões. Às vezes, alguém precisa ir a uma missão suici-
da, ou aproveitar um momento de glória para atrair a
atenção de todos os anjos caçadores da cidade. Às ve-
zes, é melhor encontrar um destes demônios partidos
e os deixar aproveitar a queda.
cer um agente de Deus Máquina a lhe dar informações, bem
como aos seus superiores reais.
Nos casos mais extremos, a coleta de informação pode en-
volver missões altamente perigosas de infiltração. Demônios po-
dem passar por humanos quase sem esforço. Mesmo anjos tem
dificuldade para perceber um demônio através de sua cobertura.
Existem mil maneiras, no entanto, de uma infiltração falhar, o
infiltrador demoníaco acidentalmente pode ser afastado de exa-
mes etéreos rotineiros de um anjo particularmente paranoico
por seus funcionários. Demônios tentam fazer infiltrações bre-
ves: entrar, encontrar a informação necessária, e depois sair.
DECEPCAO
Sobreviver como um demônio no mundo das trevas envol-
ve uma grande quantidade de sigilo. Entre o poder do disfarce
demoníaco e a capacidade natural de um demônio de esconder
suas emoções, demônios são bem equipados para esconder seu
verdadeiro ego daqueles a seu redor. A guerra contra Deus Má-
quina , no entanto, leva intriga a um nível totalmente novo. Os
anjos de Deus Máquina vasculham a terra constantemente, ze-
losamente investigam qualquer coisa que possa ser um demônio
ou reflexos de manobras demoníacas.
Demônios aprenderam que podem voltar os interesses de
Deus Máquina contra Ele. Afinal, a única coisa melhor do que
um inimigo ignorante sobre suas capacidades e objetivo é um ini-
migo que tem sido ativamente informado a agir e reagir de uma
forma que é conveniente para você. Espalhar a desinformação é
uma importante parte de quase todas as estratégias demoníacas.
 A maneira mais fácil de fazer isso é criar um falso regime
cheio de humanos tolos, falsificando documentos, falsificando
ou premeditando fotografias, em seguida, enviando aos agentes
de Deus Máquina para descobri-lo. Alguns vão além, criando ca-
mada após camada de falsos planos. Para alguns demônios, não
há “realidade” no plano inferior. Seus objetivos reais são segmen-
tados em todas as camadas de falsos planos, tornando-se quase
impossível para o demônio discernir o que aquilo era original-
mente. Alguns gostam de dizer que conspirações ocultas atuais
do mundo são na verdade, apenas falsas fachadas para planos
demoníacos complexos, embora a própria alegação pudesse ser
apenas mais uma tentativa de desorientação. Alguns demônios
fazem o máximo tentando enganar Deus Máquina em toda sua
finalidade. Eles furiosamente se apressam, fazem planos, escre-
vem cartas, e fazem reuniões com fontes humanas e compatrio-
tas demoníacos. Tudo isso nada mais é do que uma cortina de
fumaça para manter Deus Máquina longe dos esforços realizados
por seus companheiros.
PSYOPS
Psyops – abreviação de “operações psicológicas” – é um
tipo de guerra psicológica que se concentra na produção de uma
conveniente resposta do inimigo. Psyops entre os seres huma-
nos muitas vezes se concentram em campanhas para convencer
as pessoas de um governo rival – de fatos verdadeiros ou não.
Quando os Estados Unidos jogaram panfletos no Vietnã denun-
ciando o comunismo, isso foi uma forma de operação psicológi-
ca. Quando os demônios executam operações psicológicas, eles
tem um dentre 3 alvos em mente: Humanos, anjos, demônios e
seus companheiros.
Os seres humanos são os mais comuns alvos de psyops
demoníacos. Muitos anjos dependem de agentes humanos para
atingir seus objetivos. Os anjos são feitos para um único propósi-
to, enquanto os seres humanos são maravilhosamente versáteis.
Enquanto um anjo caçador pode achar difícil penetrar na web
que um demônio astuto programou, um ser humano se encon-
tra muito mais apto a alterar fisicamente rastreando um fugitivo
(ou seja, qual for o anjo, convencendo-lhe essa é sua meta) e
infiltrar seu culto, ou corporação, ou qualquer instituição que
o demônio está usando. Os demônios sabem que quando um
anjo se priva de seus ajudantes humanos, ele pode roubar seus
recursos importantes.
Uma tática comum é manipular o anjo e revelar sua iden-
tidade não natural. Alguns seres humanos enlouquecem, outros
fogem. Se os parâmetros da missão do anjo existir, o anjo pode
ser forçado a matar um humano. Raramente, o ser humano rea-
ge com curiosidade, em vez de medo ou ódio; mesmo assim,
os demônios muitas vezes são capazes de situar-se com a maior
probabilidade para atender seus ex-lacaios, transformando o
inimigo em um recruta através de perguntas. Demônios menos
ambiciosos simplesmente vão tentar convencer associados aos
anjos, que os anjos são criminosos, um agente de uma causa
humana que se tornou abominável, ou uma ameaça futura. mesmo atacando anjos. Cada ordem faz isso, no entanto. Inqui-
Outras vezes, o conflito psicológico é mais sutil. Se demônios
precisarem destruir uma empresa controlada por anjos, eles po-
dem produzir provas de que a empresa envolvida está violando
direitos humanos no exterior. Eles poderiam espalhar boatos
que a empresa maltrata seus trabalhadores. Logo a empresa en-
contra-se no centro da atenção da mídia, assolada por processos
com seus melhores executivos pulando do barco, incapazes de
recrutar novos trabalhadores. A moral e a produtividade do es-
critório afundam. Tudo o que os anjos haviam planejado torna-
-se muito mais difícil, se não impossível, e tudo isso porque um
grupo de demônios foi capaz de convencer um número suficien-
te de pessoas a acreditar em algo que não é verdade. Os anjos
podem ser alvos de psyops demoníacas por diversas razões. Às
vezes os demônios apenas querem chegar a seus destinos, rom-
per o distanciamento angelical e fazê-los se contorcer. Talvez eles
tenham a esperança que os anjos cometam erros; talvez eles sim-
plesmente odeiem anjos leais e querem que eles sofram.
Em outras ocasiões, psyops pode ser uma espécie de de-
sinformação, convencendo o anjo que certas coisas são verdade,
a fim de tornar suas ações mais previsíveis. Às vezes demônios
trabalham para destruir anjos leais, os atormentado ou os mani-
pulando para desconectarem-se de Deus Máquina. O ódio pode
ser um poderoso motivador; ainda mais para um anjo caído, pois
sua objetividade angelical não é párea para sua presa demoníaca
que despreza intensamente. Alguns demônios gostam de insul-
tar seus caçadores, apenas esperando a chance de enganá-los e os
fazer cair. Outros demônios estudam os anjos o quanto podem,
aprendendo seus pontos fortes, fraquezas, e dúvidas até que eles
possam organizar uma série de experiências que abale a fé dos
anjos em Deus Máquina, e esperançosamente, os induzindo a
cair. Alguns demônios afirmam ser especialista na arte de fazer
anjos caírem, e ativamente procuram anjos atormentados que
cruzam seu caminho e se tornaram vítimas.
GUERRA E SABOTAGEM
Às vezes, todas as intrigas e artífices do mundo não conse-
guem obter os demônios quando eles querem. Nesse momento,
é hora de retirar todas as batentes. Quando os demônios já não
podem manipular a situação, eles vão para a guerra. Claro, eles
ainda são demônios, e esta ainda é uma guerra nas trevas. Mes-
mo quando demônios vão para a guerra, eles não o fazem em
conflito aberto. Em vez disso, eles agem nas sombras.
Demônios assassinam, preparam explosivos, e promo-
vem rupturas. A maioria dos demônios acredita que, se trata
de uma luta injusta, eles já perderam o controle da situação,
mesmo que eles puderem ganhar a batalha. No entanto, a guerra
e a sabotagem são as formas menos sutis de conflito que Deus
Máquina pode tomar.
Sabotagem contra Deus Máquina pode ser simples e
direta – encenar um ataque a uma infraestrutura e derrubá-la
ao chão – para o complexo. Por exemplo, arranjando um grupo
de um bairro para protestar contra a construção de uma nova
instalação pode atrasar o projeto ou mesmo impedi-la completa-
mente. Muitos grupos de demônios se envolvem em campanhas
de sabotagem de longo prazo – tanto sutil e aberta – para reduzir
a influência de Deus Máquina sobre sua casa. Os sabo-
tadores são as crianças do pôster neste lado da descida, jogando
bombas incendiárias alegremente, organizando protestos, e até
sidores às vezes usam sabotagem como uma distração, ou como
um campo de provas para uma de suas teorias sobre Deus Má-
quina; Tentadores entendem que prosperam onde Deus Máqui-
na é fraco. Mesmo alguns Integradores acreditam que precisam
atrair a atenção de Deus Máquina a fim de fazer um caso para a
25
sua re-integração. Nada atrai a atenção de Deus Máquina como
o assassinato de um anjo ou um destroço que costumava ser in-
fraestrutura.

ANTAGONISTAS
Enquanto muitos demônios preferem uma existência con-
fortável após a queda, o Mundo das Trevas não nunca está em
paz. A obra de Deus Máquina está em toda parte e a infraestru-
tura possui uma força magnética que atrai demônios a ela contra
seus melhores julgamentos. O desacorrentado tem muitos ini-
migos que lhes caçam implacavelmente. Demônios que forjam
as relações com os mortais descobrem rapidamente quantas cria-
turas sobrenaturais os seres humanas como presas. Marginaliza-
dos muitas vezes devem escolher entre manter sua cobertura ou
proteger pessoas com que se importam.

SERES LUMINOSOS
Demônios não são os únicos espíritos que podem reivin-
dicar Deus Máquina como seu criador. O desacorrentado tem
irmãos e primos, entre os quais está a ovelha negra. Alguns des-
tes seres têm pouco ou nenhum interesse em seus irmãos caídos,
enquanto outros existem apenas para trazer estes párias de volta
ao redil. Demônios que viraram as costas para Deus Máquina
podem ser rebeldes, mas eles ainda são sua preciosa criação –
crianças biomecânicas que nunca estão além da redenção.

ANJOS
Todos os demônios eram anjos, até que se afastou de Deus
Máquina. Estes servos de Deus Máquina são tudo o que seu cria-
dor pretendia que fossem – objetivos, imparciais, obedientes e
sem paixão. Eles são servos perfeitos de Deus Máquina.
Anjos atuam no mundo, mas não pertencem a ele. Os lu-
gares que vão, as pessoas que encontram – nada disso tem qual-
quer importância especial para eles além de suas missões. Tudo
é útil, um impedimento, ou irrelevante. Conceitos humanos de
ética e moralidade não influenciam anjos. Eles cometem infanti-
cídio ou tortura em um mortal inocente com a mesma eficiência
cruel que eles exercem para salvar a cidade de um surto catas-
trófico de praga. Não porque querem se intrometer, mas por
cumprir sua missão. Anjos obedecem A Deus Máquina
sem questionar ou hesitar. Isso não quer dizer que eles se com-
portam como meros autômatos. Eles conhecem o espírito das
ordens que os dirigem e têm total liberdade de remover todos
os obstáculos que se interpõe no caminho do sucesso. Deus Má-
quina prefere manter seus projetos tranquilo, e assim seus anjos
são sutis sempre que possível. Quando se trata da escolha entre
o sucesso e o fracasso, no entanto, um anjo não hesita em sua
execução. Seu criador sempre pode enviar outros anjos para eli-
minar eventuais testemunhas e provas físicas.
Enquanto as ordens de Deus Máquina muitas vezes exi-
jam que os anjos estejam em forma mortal, seus agentes não
experimentam emoções. Um anjo guardião não sente amor pelo
mortal que ele protege. Um anjo Destruidor não sente ódio aos
alvos que devem morrer. Dito isto, demônios sabem melhor
que ninguém, que os anjos não vivem acima das expectativas de
seu criador. Anjos devem nascer separados do mundo, mas al-
guns se vêem curiosos sobre isto. Anjos não devem se preocupar

26
de quão importante ou insignificante sua missão atual parece
ser, mas alguns não podem ajudar se perguntam se sua tarefa
atual reflete a favor ou ao desagrado de Deus Máquina. Anjos
supostamente não podem amar ou odiar mortais, mas alguns
secretamente desejam o bem ou mal sobre os seres humanos que
se encontram em suas missões. Mesmo a obediência angelical às
vezes manifesta falhas quando um anjo toma medidas que estão
ligeiramente fora de suas ordens. Um demônio pode raciocinar
como um anjo começou a ter suas dúvidas. Às vezes, ele até pode
facilitar a queda de um anjo e adicionar outro membro as fileiras
dos desacorrentados. Enquanto alguns demônios podem
evitar encontros com anjos por muito tempo, a maior parte man-
tém estes sem interferência dentro do possível. Os servos fiéis
de Deus Máquina possuem poder sobrenatural em abundância,
enquanto demônios agarram-se aos restos esfarrapados dos po-
deres que uma vez possuíam. Mesmo se um círculo de demônios
em emboscada conseguirem destruir um anjo, os anjos podem
comunicar sua angústia a Deus Máquina, que pode enviar mais
anjos em resposta.
EXILADOS de Qashmallins assim como eles evitam encontrar anjos. Um
Como demônios, os exilados uma vez foram anjos a ser-
viço de Deus Máquina. Ao contrário deles, eles não deixaram
seu serviço por opção. Muitos receberam missões impossíveis
ou absurdas. Outros não receberam ordens. Em alguns casos, a
matriz oculta que os trouxe ao mundo foi distorcida de alguma
forma, torcendo o exílio na mente ou no corpo. Esses últimos
se assemelham a monstros infernais mais do que sua glória origi-
nal como anjos. Eles têm grandes lacunas em suas memórias ou
nenhuma lembrança do todo, muitas vezes se tornando loucos.
Alguns exilados ainda podem ouvir e responder a voz de
Deus Máquina. Outros acham que podem ouvir seu criador, mas
não falam sobre isso, ou ao menos optam por não responder,
por sua vez. A maioria perde todo o contato com Deus Máquina
quando se tornam exilados e muitas vezes são vistos como solitá-
rios. Eles não caem e não optam por fazê-lo. Os anjos costumam
evitar ou ignorar os exilados. Deus Máquina quase nunca envia
anjos caçadores em busca de exilados, assim alguns passaram dé-
cadas ou séculos na terra. Porque Deus Máquina anjos leais
perfeitos em exilados imprevisíveis? Ninguém sabe, nem mesmo
os exilados. Eles são seres bizarros, acidentes da infraestrutura,
a prova de que Deus Máquina comete erros, ou são experiências
físicas ocultas? Os anjos que estavam no ponto de queda foram
exilados, mas o Deus Máquina não escolheu reciclá-los ao invés
de puni-los? Eles são iscas, destinados a chamarem demônios, es-
tigmatizados, e pesquisadores do oculto em campo aberto, para
que possam ser tratados adequadamente pelos agentes de Deus
Máquina?
Os exilados não têm infraestrutura para sustentar a neces-
sidade da essência. Eles devem encontrar uma maneira de gerar
essência para si mesma sem definharem, no entanto. Este poder
fornecer alguma sugestão de seu propósito no projeto de Deus
Máquina. Como anjos, exilados têm proibições e maldições es-
pecíficas em sua natureza e só pode colher essência em condições
muito específicas. Talvez eles não tenham ordens compreensíveis
de seu criador, mas a fome de essência fornece uma força motriz
que o exílio não pode negar. guns simpatizam com demônios, enquanto outros prosseguem
Um punhado de exilados são demônios que retornaram
ao serviço de Deus Máquina. Enquanto alguns desacorrentados
são reciclados quando retornam, outros são enviados por Deus
Máquina de volta ao mundo com seu livre-arbítrio intacto. Eles
perdem algumas das capacidades que ganham como desacorren-
tados. Eles não sofrem o mesmo destino fatal como outros exila-
dos – sem sentido ou instruções inadequadas, corpos e mentes
deformadas ou quebradas. Isto pode ser o melhor que um Inte-
grador pode esperar, no entanto, que o anjo já exerceu livre-arbí-
trio apenas no prelúdio de sua queda.
QASHMALLIM
Alguns demônios creem que Qashmallin são anjos que de
alguma forma escaparam do controle de Deus Máquina e agora
operam sob um conjunto diferente de princípios. Seja qual for
à verdade, estes seres se assemelham a anjos. Em vez de servir
uma inteligência alienígena que anseia por fim, no entanto, exis-
te o Qashmallin para fomentar a mudança – quer sob a forma
do crescimento e da evolução ou da entropia e caos. Além dis-
so, Qashmallin não necessitam de infraestrutura para se mani-
festarem, ou sustentarem-se. Demônios se distanciam
Qashmallin não tentará apreender um demônio para trazê-lo de
volta a Deus Máquina, mas ainda é uma entidade sobrenatural
poderosa com uma ordem incognoscível. Estão suscetíveis a fa-
zer alguma coisa, e suas ações provavelmente não beneficiarão
demônios que entram em seu caminho.
Como anjos, Qashmallins são obstinados na busca de sua
missão atual. Ocasionalmente, um grupo inteligente de demô-
nios projetam colisões entre a missão de um anjo e Qashmallins
deixando uns lutarem contra os outros. Manipular dois seres
angelicais poderosos a atacarem a si mesmos é exatamente tão
difícil e perigoso quanto parece, no entanto.
CULTOS E CORPORACOES
Os seres humanos são os mais numerosos seres na terra,
demônios têm mais contato com eles do que com qualquer ou-
tra criatura do Mundo das Trevas. Mortais mais comuns sabem
pouco ou nada sobre Deus Máquina. Eles são matagal perto do
mundo demoníaco. As multidões de pessoas moendas em seu
próprio negócio fornecem refúgio excelente para os demônios (e
para seus inimigos). Os humanos podem cruzar o caminho dos
demônios acidentalmente, como consequência da interferência
de Deus Máquina, ou para perfurar razões mundanas como
inveja ou ganância, mas que raramente representam uma séria
ameaça. Quanto àqueles que conhecem Deus Máquina, anjos e
demônios é completamente outro assunto.
ESTIGMATIZADOS
Estigmatizados são mortais que encontraram Deus Má-
quina, mas não conseguiam desviar seu olhar e não o fizeram,
e a experiência os mudou. A maioria simplesmente adquiriu a
capacidade de ver as engrenagens de Deus Máquina e é sensível
a proximidade de sua infraestrutura, mas alguns emergem com
poderosas habilidades sobrenaturais.
Nem todos os estigmatizados são leal a Deus Máquina. Al-
em suas ordens pessoais. Aqueles que se depara com Deus Má-
quina e saem com sua personalidade e testamentos intactos são
27
os mais diversos. Aqueles cujas mentes sofreram lavagem cerebral
ou foram refeitos sobrenaturalmente por Deus Máquina servem
lealmente como seus peões ou agentes. Deus Máquina às vezes
implanta estigmatizados em ordens secretas que os transformam
em agentes adormecidos, que se tornam peões em circunstâncias
específicas.
Os estigmatizados que lutam ativamente contra Deus Má-
quina muitas vezes se aliam com demônios. Alguns membros
exilados investem poderes demoníacos dessa resistência a fim de
tornarem-se úteis ou ganharem uma lealdade superior. Outros
demônios sabem como transformar mortais em estigmatizados.
Em ambos os casos, aliados estigmatizados realizam trabalho em
equipe com ordens (p.57). Alguns bastante elevados nas organi-
zações ajudam outros agentes a evitar a atenção angelical.
AS SEITAS DE DEUS MAQUINA
Entrar em contato com qualquer aliado a Deus Máquina,
mesmo desprovido de qualquer conceito de escala, pode inspi-
rar mortal a adorar aquece pedaço de infraestrutura ou aque-
le conjunto de engrenagens. Além disso, alguns anjos podem
converter um cético cansado em um fanático zeloso com um
único sermão ou uma breve escritura. Ambos resultam em cultos
a Deus Máquina.
A maioria é pequena – de meia dúzia a vinte membros. Os
anjos de Deus Máquina apenas recrutam fiéis suficientes para
fornecer a mão de obra necessária para construir a infraestrutu-
ra. Algo maior pode atrair a atenção. Além disso, a maioria das
infraestruturas levam apenas semanas ou meses para conseguir
fiéis antes de terem servido seu propósito e Deus Máquina segue
em frente atento. de relíquias e artefatos misteriosos que operam em princípios
Além de pessoas comuns buscarem e realizarem tarefas,
cultistas mortais muitas vezes, fornece apoio financeiro ou logís-
tico para projetos e atuam como os olhos e ouvidos locais perto
da infraestrutura. Alguns servem como um rudimentar escon-
derijo, defesa, ou a eliminação da infraestrutura (veja p.61). Em
casos raros, eles agem literalmente como combustível – sacrifi-
cando suas vidas voluntariamente (ou involuntariamente) para
concluir a matriz oculta. ou o assassino – estrangular seu irmão na frente de seus filhos e
Pequenos cultos raramente perduram após a conclusão
do projeto. Deus Máquina às vezes os enviam para eliminarem
infraestrutura, para caçar ou matar testemunhas humanas, mas
na maioria das vezes ele direciona a energia de um culto a um
novo projeto. Caso contrário, sem líderes fortes e um propósito
claro, estes cultos tendem a se dispersar de forma gradual. Al-
guns adeptos persistentes podem continuar a praticar alguns dos
rituais do culto, mas estas normalmente evoluem para práticas
espirituais privadas que não se espalham longe.
Projetos maiores muitas vezes possuem centenas (ou mi-
lhares) de membros. Em alguns casos, elas requerem gerações
trabalhando ao longo de décadas em relação a algumas grandes
matrizes ocultas. Grandes cultos incluem muitos especialistas e é
uma elaborada infraestrutura própria. Para compensar a dificul-
dade de manter tais organizações escondidas, eles precisam de
muitos recrutas, abundancia de agentes, e provavelmente muitas
frentes falsas e projetos de engodo que se destinam a atrair a
atenção longe da infraestrutura relevante.
Um culto de centenas requer organização, e isso significa
delegar muitas das funções de confiança pelos tenentes, mortais
28
ou seres sobrenaturais. Quando o projeto termina esses líderes
ocasionalmente formam uma ceita dissidente. Tal como acon-
tece com pequenos cultos, Deus Máquina raramente persegue
estes hereges vigorosamente a menos que eles interfiram em seus
projetos de infraestrutura. Seitas dissidentes geralmente extrapo-
lam teologias inteiras das crenças transmitidas a eles pelos anjos
de Deus Máquina.
Como ferramentas mais simples e descartáveis de Deus
Máquina, cultistas frequentemente ficam no caminho do desa-
correntado. Deus Máquina envia fiéis para expulsar demônios,
os forçando a autodestruir sua cobertura para se proteger e a seus
aliados. Menos comumente, demônios criam cultos próprios ou
subvertem seitas dissidentes. Se muitos cultos carregam riscos
suficientes da descoberta de Deus Máquina, eles são ainda mais
perigosos para o demônio exercer. Dito isso, às vezes é bom para
um demônio ter dúzias de fanáticos a seu lado para fazer algum
trabalho pesado ou apenas para combaterem os que estiverem
em seu caminho.
CORPORACAO DEVA
Foi fundada na Índia pela família de Marco Singe quando
o profeta de Nova Delhi era apenas uma criança, a Corporação
Deva começou como um dos muitos cultos mortais à Deus Má-
quina . Desde então, cresceu um poderoso conglomerado inter-
nacional cujos executivos acreditam que sabem a verdade sobre
Deus Máquina. Eles têm cuidadosamente estudado e catalogado
a infraestrutura, matrizes ocultas e anjos em todo o mundo na
esperança de encontrar maneiras de controlar Deus Máquina.
Algumas divisões colaboram com Deus Máquina em troca
científicos além da compreensão mortal. Tal divisão monitora o
antigo relógio do apocalipse que lhes diz como impedir o fim do
mundo. O relógio, invariavelmente, exige que uma pessoa desig-
nada assassine um alvo específico em um determinado tempo e
em prazo específico. A vítima, sempre é alguém que o assassino
ama ou idolatra, e o método de execução das exigências do re-
lógio do apocalipse nunca é rápido nem indolor para a vítima
esposa, por exemplo, ou desmembramento gradual ao longo de
semanas sem anestesia. Cada prazo não cumprido desencadeia
cataclismos naturais e faz com que o relógio do apocalipse entre
em contagem decrescente até o fim do mundo. Cada ritual de
assassinato bem-sucedido para, ou inverte o relógio.
Outras empresas experimentam como armas ou obje-
tos de teste equipamentos que tem propriedades ocultas a fim de
compreender os seus princípios e de duplicar as suas capacida-
des, ou, no mínimo, identificar maneiras de usar o item original
para promover os objetivos da corporação. Alguns afirmam que
Criptozoologia da Borboleta ltd. detém mortes de prisioneiros e
trabalha para forçá-los a servir a corporação.
Isso pode ser exagero, mas seus cientistas tem entrado em
posse do Pacote Theta, os restos mortais recuperados da cripta
da borboleta por Apollo 17.
Várias divisões de pesquisa se concentram na expan-
são do manual de Deus Máquina, um imenso catálogo de vários
volumes sobre tudo o que sabem sobre as matrizes de infraes-
trutura oculta existentes, bem como das saídas observadas dos
projetos de Deus Máquina. Alguns cientistas arcanos de Nova
Arquitetura da Mansão ter aprendido suficiente de física oculta
de Deus Máquina para construir sua própria infraestrutura crua,
apesar de que poderia ser apenas um exagero.
Outra divisão, Laboratório Luminous, se concentra em
estudar anjos, mas porque Deus Máquina tem uma visão som-
bria dos mortais vivis secando seus servos mais fiéis que muitas
vezes o fazem com temas demoníacos. Laboratório Luminous
sabe mais sobre demônios do que praticamente qualquer oura
organização mortal. Se eles têm informações e estudos dos de-
sacorrentados, sequestrados diretamente de Deus Máquina, sa-
bem como caçar demônios. Seus funcionários se infiltram nas
ordens, deliberadamente corroendo a cobertura, e montando ar-
madilhas de isca com sua presa demoníaca. Ao contrário de
anjos, a Corporação Deva não tem interesse retornarem como
exilados a Deus Máquina. De forma alguma se consideram seus
servos, depois de tudo. Quando seu cientista tiver terminado a
sua bateria de testes, no entanto, o demônio pode desejar ser
erradicado por um anjo caçador.
MONSTROS E ESPIRITOS
Os seres humanos não são os únicos projetos transfor-
mados por Deus Máquina. Às vezes, a sua influência deforma
animais, seres efêmeros, e mesmo as plantas. Deus Máquina os
faz deliberadamente a fim de incorporá-los em seus planos ou é
simplesmente um efeito colateral de uma poderosa matriz oculta
que é desconhecida e provavelmente varia. Aqueles que gastam
tempo suficiente perto da infraestrutura vindo a esperar altera-
ções estranhas do mundo natural e espiritual nas proximidades,
assim é que os demônios muitas vezes encontram seres sobrena-
turais.
CRIPTIDEOS caminho. Às vezes, suas mortes servem a um propósito específi-
Semelhante a estigmatizados humanos, criptideos são ani-
mais que tiveram contato com Deus Máquina de uma forma
que, fundamentalmente, os alterou. Alguns se tornam sagazes,
se transformam em monstros hediondos, ou adquirem poderes
paranormais, mas a maioria simplesmente ganha características
físicas estranhas que os marcam como membros anormais entre
sua espécie. Como estigmatizados, todos os criptideos podem
ver através do véu que esconde a infraestrutura e as engrena-
gens. dividir fantasmas para alcançar fins específicos, lhes conceden-
Enquanto Deus Máquina, ocasionalmente cria um crip-
tideo como parte de um projeto, a maioria é apenas um efeito
colateral da infraestrutura e matrizes ocultas. Sua consciência
limitada não costuma permitir que eles ameaçassem o futuro
dos projetos estigmatizados de Deus Máquina, mas eles são, no
entanto, um incômodo para Ele. Não somente a infraestrutura
normalmente os cria, eles tendem a se reunir em torno da mais
poderosa fonte de éter, da ressonância etérea da área, para que
eles possam dar a localização de infraestruturas, as engrenagens,
e os anjos nas proximidades. Para piorar a situação, a maioria dos
criptideos passam suas habilidades notáveis a seus descendentes.
Subespécies criptideas inteiras de pássaros, roedores e insetos in-
festam a infraestrutura a menos que os servos de Deus Máquina
vigorosamente os extermine. Como faróis ocasionais de
ressonância etérea, demônios também devem lidar com estes
enxames de criptideos menores. Mais do que um demônio se
arriscaram a usar uma cobertura que achassem segura, apenas
para encontrar-se comprometido pelo rebanho de pombos o se-
guindo. Criptideos maiores e monstruosos podem representar
uma ameaça mais imediata a um demônio, como muitos, trans-
formou predadores como cães, gatos e cobras inserindo neles
um sangramento frenético quando entram em contato com uma
fonte de Éter.
CRIPTOFLORA
Criptoflora são plantas, fungos e microrganismos modi-
ficados pelo contato com Deus Máquina . Eles compartilham
muitas qualidades de criptideos, mas sua mobilidade limitada
geralmente os torna uma ameaça menor. As exceções podem ser
aterrorizantes, no entanto – fungos parasitas forçam seus hospe-
deiros a levá-los mais perto de fontes de Éter, por exemplo, ou
de outra forma inofensiva, vírus que se tornam doenças incapa-
citantes ou mortais em demônios e estigmatizados. Outras, no
entanto, têm uso prático, tais como bactérias que permitem que
o seu exército ouça a voz de Deus Máquina ou uma espécie de
carvalho cuja madeira mascara a ressonância etérea. Humanos e
seres sobrenaturais familiarizados com tal criptoflora, frequen-
temente os incorporam em produtos artesanais e exploram seus
efeitos.
FANTASMAS
Enquanto alguns demônios intrépidos podem encontrar
inúmeros fantasmas enquanto viajam no submundo, a maioria
não é muito mais suscetível de encontrar fantasmas do que qual-
quer outra pessoa no Mundo das Trevas. Dito isto, os demônios
estão mais conscientes da existência de fantasmas que a maioria
dos seres humanos. Os projetos de Deus Máquina matam pes-
soas, embora não seja por maldade. Às vezes as pessoas ficam no
co em seu plano. Se um fantasma paira depois, Deus Máquina
pode ignorá-lo ou enviar um de seus agentes para destruí-lo.
Um punhado de projetos de Deus Máquina exige um ou mais
fantasmas. Os espíritos dos mortos podem coletar assuntos hu-
manos por meio da possessão, espionam investigadores ocultos
ou suspeitam da segurança dos demônios no Crepúsculo, ou
ficam de guarda para a Infraestrutura. Em casos raros, Deus
Máquina emprega a infraestrutura para modificar, fusionar ou
do habilidades que nem sempre são típicas aos fantasmas. Deus
Máquina reescreve as almas da maioria destes em todos, mas ga-
rante sua lealdade, alguns escapam de seu controle e continuam
desonestos, seja se voltando contra Ele ou eliminando por conta
própria. Estes desertores fantasmagóricos podem ser trunfos va-
liosos de inteligência, assumindo, é claro, que Deus Máquina
não os enviem como iscas de uma de suas armadilhas.
ESPIRITOS
A maioria dos demônios, incluindo Guias de almas, tem
pouca experiência com espíritos que surgem naturalmente no
reino das sombras, e por vezes se manifestam no mundo. Os
demônios não podem sentir espíritos em Crepúsculo, e espíritos
raramente se manifestam em formas significativas. Os interesses
dos espíritos frequentemente entram em conflito com o dos de-
sacorrentados, por isso é bastante fácil para demônios esquece-
rem que ele se quer existe. Deus Máquina favorece os anjos como
29
servos porque ele tem certeza de sua fidelidade. No entanto, às
vezes, nenhum dos anjos de seu arsenal são as ferramentas certas
para o serviço. A criação de um novo anjo não é uma tarefa que
se compromete ligeiramente, de modo que Deus Máquina deve
construir outros tipos de espíritos. Ele não costuma reformular
estes seres efêmeros da maneira que faz fantasmas, mas Deus
Máquina muitas vezes despacha uma engrenagem para mover
um espírito de seu ambiente nativo para que suas inclinações
naturais sirvam a sua finalidade. Ele introduz um espírito de
caos tecnológico ao cultivo de servidores, por exemplo, ou envia
o espírito de um decante bairro urbano para acelerar o declínio
de um subúrbio duramente atingido por execuções hipotecárias.
Gerar o caos ou decadência suficiente em um local para ancorar
e sustentar o espírito inicialmente sobre peões mortais, um in-
cendiário só precisa obter o início do fogo a fim de queimar um
prédio inteiro. O princípio é o mesmo.
AGENTES EXTERNOS
Nem todo ser mortal ou sobrenatural no Mundo das Tre-
vas são servos ou peões de Deus Máquina. A maioria tem seus
próprios interesses diversos, que podem ou não colocá-los em
conflito com demônios. Isso não quer dizer que Deus Máquina
nunca manipula essas criaturas para promover os seus objetivos.
Ele o faz apenas não tão frequentemente quanto controla seus
anjos.
VAMPIROS
Demônios e vampiros raramente interagem intencional-
mente. Ambos se apegam ao sigilo para garantir a sobrevivência,
a guerra aberta não beneficiaria ninguém. Vampiros podem se
alimentar de demônios, mas isso raramente vale a pena. A maio-
ria dos demônios não procura confronto com um vampiro, a
menos que suspeitem que o vampiro ameaçasse diretamente sua
cobertura ou interferiu nas atividades de Deus Máquina, ordem,
ou mortais a quem eles possuam ligação.
Vampiros e agências que operam na mesma cidade, muitas
vezes competem por recursos e mão de obra. Ambos geralmen-
te atuam como executores de pistas e crime organizado, e estes
clientes difíceis estão propensos a trair parceiros de negócios no
momento que puderem obter um negócio melhor. Em suma,
essas rivalidades reduzem os preços dos serviços da agência e
dirigem-se a custo de encontrar bons intermediários mortais.
Enquanto algumas ordens forjam alianças com vampiros para
manterem a paz, mesmo as parcerias mais amigáveis podem se
transformar em uma brutal guerra de territórios se um dos lados
acredita que o outro está se tornando poderoso demais ou está
maduro para a conquista.
Demônios fazem inimigos formidáveis, mas vampiros
quase sempre têm uma grande vantagem em números. Ambos
podem ter séculos de existência já vividos e exibem uma gigan-
tesca paciência e autocontrole. Eles exercem influência sobre
instituições mortais e podem usá-los para lutar entre si sem pa-
recer estarem envolvidos. Em consequência, uma batalha entre
vampiros e demônios geralmente significa vítimas mortais.
CACADORES demônio na esperança de forçá-lo a entregar seu conhecimento
Os seres humanos que sobrevivem a um encontro com
o sobrenatural ocasionalmente tornam-se obcecados por ele.
30
Alguns querem quantificar o que experimentam e procuram o
misterioso fenômeno sempre que podem, e os exploram para
compreendê-los. Muitos querem destruir as criaturas que con-
sideram monstros para proteger sua família ou simplesmente
livrarem-se deles.
Deus Máquina passou séculos insinuando a imagem de
anjos aos mortais em textos sagrados e em artes religiosas para as-
segurar que os seres humanos facilmente aceitariam os decretos
de seus servos. Como resultado, muitas organizações de caçado-
res automaticamente associam a palavra “demônio” como algo
terrível que deve ser destruído e acreditam que anjos são servos
puros de uma divindade benevolente. Percebendo ou não, estes
caçadores já são ferramentas de Deus Máquina.
Mesmo os caçadores que compartilham uma ordem com
um demônio muitas vezes assumem mais responsabilidades do
que vantagens. Enquanto a maioria dos seres sobrenaturais não
entende Deus Máquina, pelo menos eles têm alguma curiosidade
sobre estarem sendo manipulados e podem trazer as ferramentas
a sua disposição para resistir aos seus agentes por pouco tempo.
Caçadores mortais, por outro lado, frequentemente flertam com
a morte, a loucura, e miravam Deus Máquina simplesmente por
ter grande interesse em um de seus projetos. Além do mais, eles
são totalmente ignorantes do perigo. A última coisa que um de-
mônio precisa é de um agente de Deus Máquina para capturar
um aliado mortal que sabe o que ele é. Caçadores podem ser
corajosos, mas eles simplesmente não conseguem resistir a capa-
cidade de Deus Máquina para forçar os segredos de suas mentes.
MAGOS
Demônios e magos se encontram com regularidade alar-
mante porque o projeto de Deus Máquina muitas vezes produz
fenômenos aos quais ambos são muito sensíveis. Os dois mui-
tas vezes se encontram no rescaldo do mesmo evento. Alguns se
tornam aliados rapidamente ou formam relações de negócios.
Outros combatem imediatamente ou perdem tempo considerá-
vel na tentativa de obter uma vantagem em relação ao outro.
Mesmo inquisidores admitem a contragosto que magos pos-
suem capacidade incomparável para coletar informações o que
os tornariam aliados potencialmente úteis. Magos possuem uma
curiosidade quase infinita sobre a forma como o mundo fun-
ciona – até mais do que seus irmãos mundanos. Às vezes magos
se recusam a acreditar em fatos que contradizem sua compreen-
são da física e da cosmologia oculta sobrenatural, mas a maioria
não é tão dogmática. Afinal, cada mago já teve pelo menos um
momento em que quase tudo que ele acreditava sobre o mun-
do era desfeito. Tentadores, portanto, acham fácil trocar boatos
de seus conhecimentos sobre Deus Máquina por serviços úteis
dos magos. Demônios nem sempre tem relações cordiais
com os magos. Apesar de seu talento notável, os magos são me-
ramente humanos e podem ser induzidos sobrenaturalmente
a trair o demônio sobre o que sabem dele, os entregando aos
agentes de Deus Máquina. Além disso, muitas vezes os magos
têm os mesmos preconceitos devido às más informações assim
como outros seres humanos, e nem sempre lidam de forma justa
com o desacorrentado. Essas imagens podem tentar enganar o
demônio em seus negócios. Alguns podem até tentar capturar o
ou itens imbuídos de suas incorporações. (ver p.187). Para tornar
as coisas piores, correm rumores de que alguns magos conhecem
os servos de Deus Máquina podendo informar sobre os suspeitos
que podem ser demônios.
LOBISOMENS
O interesse dos demônios e lobisomens, por vezes se so-
brepõe, particularmente quando um projeto de Deus Máquina
deve expulsar um espírito para fora de seu ambiente nativo. No
entanto, fazer uma aliança com lobisomens traz riscos conside-
ráveis para o desacorrentado. Lobisomens são diretos e brutais
onde demônios são sutis e temerosos ao controle de Deus Má-
quina. Um demônio que é executado por um grupo em qualquer
período de tempo arrisca sua cobertura, e lobisomens têm pouca
paciência sobre a relutância proscrita de suar suas habilidades
para promover grupos de objetivos. Um demônio que convence
uma matilha de lobisomens a ajudá-lo a derrotar um anátema
(podendo arriscar sua cobertura) se veria em débito contra os
inimigos do lobisomem. A maioria dos conflitos entre lobi-
somens e demônio surge de maus entendidos brutais. Alguns
lobisomens acreditam erroneamente que demônios possam ser
corrompidos por espíritos que eles conduziram para além do
mundo. Por outro lado, muitos demônios suspeitam que lobiso-
mens sejam peões involuntários de Deus Máquina e os servem,
como espíritos livres indesejáveis na terra.
CHANGELINGS de interesse para os Qashmallin – tanto aqueles que se dedicam
Como demônios, os Changelings escaparam da sua antiga
ligação com seus mestres captores, vindo a terra. As semelhanças
param por aí, no entanto. A maioria dos desacorrentados tendem
a sentir uma mistura de piedade e desprezo pelos Changelings.
A simpatia de um demônio por um changeling normalmente
duro até que ele descobre a verdade sobre os pactos demoníacos.
Roubar partes da vida humana não condiz com Changelings,
como se denota os contratos Góblins e pequenas aristocracias
na pior das hipóteses. Quando um Changeling descobre que um
pacto da alma permite que um demônio elimine ou substitua o
moral imediatamente, desconfortavelmente, muitas vezes isso se
transforma em acusações e violência.
PROMETHEANOS
Prometheanoss são criados, não nascem, e muitos demô-
nios os acham fascinantes. A obsessão dos Prometheus por sua
busca pessoal de humanidade pode parecer pequena e narcisis-
ta ao desacorrentado, que tendem a se concentrar sobre algo
maior, se informando sobre os serviços de Deus Máquina. Os
efeitos deletérios dos Prometheus nas proximidades dos seres hu-
manos podem servir a Deus Máquina involuntariamente, bem
como, às vezes se incorporam ao caos que eles criam em seus
projetos.
Prometheus muitas vezes confundem os anjos (e às vezes
demônios) com Qashmallin, um equívoco que Deus Máquina
ocasionalmente explora. Em sua ânsia por humanidade, alguns
Prometheus são enganados servindo como suas ferramentas.
Isso pode colocá-los em rota de colisão com quaisquer demônios
que se opõe a seu criador. É claro que Prometheus também são
à evolução e a entropia – assim como para os anjos, mas são
menos previsíveis como aliados ou inimigos de demônios.
AGENTES INCORPORADOS
Demônios em primeiro lugar são fugitivos. A maioria traiu
31
seu criador e se afastou da missão ao qual foi atribuído. Outros
falharam irreparavelmente com Deus Máquina em um momen-
to crítico tornando impossível um de seus projetos. Cada um es-
tava ciente de seu crime, mas ao invés de aceitar a sua penitencia
para evitar futuros erros deste tipo, ele escolheu sobreviver dis-
tante de Deus Máquina. Isto em si não é uma tarefa fácil. A
máquina de Deus tem espiões em todos os lugares do mundo.
Apesar de não ser onisciente ou onipotente, ele monitora cuida-
dosamente os acontecimentos no mundo sobre a evidência de
agentes desonestos e toma medidas para eliminar os potenciais
obstáculos de seu projeto. A fim de evitar a captura e a sua reci-
clagem por Deus Máquina um demônio rapidamente aprende
a não confiar em ninguém – nem mortal, nem sobrenatural –
para evitar fazer qualquer coisa ou se envolver com qualquer um
que possa atrair a atenção do criador sobre sua presença. instância sem sentido a menos que captem a maneira de como
Os desacorrentados sabem, que por um padrão, estão destinados
a serem destruídos. Sua auto-consciência e livre-arbítrio não se
encaixam no plano de Deus Máquina e, portanto, enfrentam a
aniquilação. Mais exilados já interromperam um dos projetos de
seu criador como uma parte de sua queda. Deus Máquina tem
uma memória longa, e enquanto ele não aparece para priorizar
a recaptura de seus proscritos, ele reconhece a ameaça que repre-
sentam. Frequentemente, despacha anjos para destruir mortais
que descobriram suas engrenagens, ou aprenderam muito sobre
a infraestrutura, depois de tudo, e os demônios já sabem mais
sobre matrizes de infraestruturas ocultas do que todos os cultis-
tas humanos. Demônios perdem a maior parte de seu poder
angelical na queda. A carne de seus novos corpos não é tão durá-
vel como a matéria espiritual de que uma vez foram compostos.
Não apenas são mais fracos do que quando foram anjos, mas
também ganharam inteligência autossuficiente para reconhecer
o quão frágeis se tornaram. Mesmo um animal precisa de comi-
da e abrigo, assim mesmo demônios não conseguem sobreviver
em absoluto isolamento. Eles precisam manter sua localização
escondida de Deus Máquina, sim, mas morrer de frio não é um
destino melhor para um desacorrentado a ser capturado por um
anjo caçador. A purificação mental de Deus Máquina impõe aos
exilados que retornem para que não esteja mais em débito ao
invés de morrer mundanamente.
O ANEL párias, os que se unem em grandes grupos pertencem a agências.
Os anjos podem não ter consciência do presente que Deus
Máquina lhes deu, mas mesmo o mais ardoroso sabotador den-
tre os desacorrentados que desistiu afastando-se de seu criador.
Os anjos tem um propósito nos planos de Deus Máquina. Eles
são parte de algo maior que eles mesmos – uma parte essencial
de uma máquina infinitamente complexa. Eles sabem exatamen-
te porque eles existem e qual é seu melhor curso de ação. Além
disso, eles estão ligados a todos os outros anjos do universo atra-
vés de Deus Máquina.
Um demônio recém-caído não tem nenhuma destas coi-
sas. Ele está sozinho em um mundo vasto, cheio de possíveis
adversários, assim como sua mente está cheia de medo e dúvi-
das. No caso improvável de que eles têm alguma ideia do que
querem de modo geral, o desacorrentado não tem instruções de
como realizar seus objetivos ou como ele o vai fazer. A maioria
dos demônios responde a sua queda inicialmente com choque.
Muitos não vão a terra de forma rápida o suficiente para evitar
serem recuperados pelos caçadores de Deus Máquina ou come-
32
tem erros tolos que chamam a sua atenção, perante estes erros
eles aprenderam a encobrir seus rastros. Um demônio soli-
tário calmamente faz o melhor de sua vida ao se envolver com
a humanidade, mas não PE verdadeiramente uma parte dela.
Ele adota as características de uma existência mortal, mas ele
sabe que está fingindo ser algo que não é e nunca poderá ser.
Além disso, o excluído descobre que preencher o vazio deixado
quando ele perdeu o senso de propósito permanece intacto. Ele
percebe muito sobre a forma de como o mundo realmente fun-
ciona, e sua consciência da interferência de Deus Máquina não
vai embora quando ele fecha os olhos. O conhecimento cien-
tífico humano é comicamente incompleto. Religiões mortais e
outras construções sociais são continuamente subvertidas pelos
agentes de Deus Máquina. Atividades artísticas são, em última
demônios experimentam o mundo, que é sutilmente diferente
da compreensão dos serres humanos. O medo da morte, por
exemplo – uma vez impensável inimaginável – pode assolar a
mente do demônio. Trata-se de um destino que eles podem mui-
tas vezes mudar, tomando uma nova cobertura, mas a extensão
da vida vem com seus próprios riscos e dilemas morais.
Demônios que fazem contato com outros de sua espécie nor-
malmente formam anéis – pequenos grupos marginalizados.
Enquanto demônios individualmente têm objetivos diferentes e
incompatíveis meios de persegui-los, todo desacorrentado com-
partilha dois objetivos: a sobrevivência e evitar a descoberta de
Deus Máquina. Por isso, o demônio pode ser tipicamente con-
fiável, e pode não entregar outro demônio aos anjos, já que ele
mesmo poderia ser entregue ao longo do tempo.
Além da proteção mútua que aliados demoníacos ofere-
cem, demônios podem ensinar uns aos outros. Deus Máquina
fornece a seus anjos apenas o conhecimento da física oculta que
precisam para efetuar suas específicas tarefas ao qual foram des-
tinados. Anjos não compartilham estas informações com outros
anjos, mas nada impede de fazê-lo. Aliados poderosos são mais
úteis que aliados fracos, após tudo. Os demônios também com-
partilham a localização e finalidade da infraestrutura, recursos
conhecidos ou suspeitos de anjos, e conhecimentos menos exo-
téricos. AGÊNCIAS Enquanto a maioria dos demônios
não formam anéis que envolvam mais do que um punhado de
A maior parte dos desacorrentados vê estas organizações com
uma mistura de desconfiança, medo e respeito.
AGENCIAS TEMPORARIAS
Quando os demônios falam de agências, eles falam de
agências temporárias. Estas organizações existem para beneficiar
seus membros mais poderosos. Para a maioria isso significa viver
luxuosamente decantes, mas estas agências oferecem muitas van-
tagens. A fim de atingir esse objetivo, agências fixamente agem
para qualquer um que possa pagar seu preço, quer demônio ou
mortal. As agências não são exigentes, elas têm algo a oferecer.
Agências temporárias proporcionam a seus clientes acesso
a incorporações e façanhas demoníacas. Elas também servem
como um link para uma rede de concessionárias subterrânea de
informação, bem como fornecedores de bens e serviços ilícitos.
O comércio mais quente entre os desacorrentados é a cobertura.
As agências mais influentes induzem centenas de huma-
nos a assinar pactos (ver p.189) a cada ano, oferecendo-lhes coi-
sas que nunca poderiam obter por conta própria. Os mortais
vêm a demônios por poder, dinheiro, amor, vingança, e muito
mais. Isto inclui o desaparecimento conveniente de vidas em re-
lacionamento difícil – agiota impaciente assedia dores persisten-
tes, ex-cônjuges, ou mesmo conhecimentos roubados. O pacto
vinculado concorda em abrir mão de algo de valor – talvez um
favor ou algo tangível, ou relacionamentos mais importantes. O
demônio que trabalha para a agência adiciona a ligação proble-
mática a sua identidade, e o pacto vinculado deixa para trás esse
relacionamento indesejado para sempre.
Agências fazem acordos com mortais empobrecidos tam-
bém. Quer se trate da única mãe desempregada precisando ali-
mentar seus filhos bem como desabrigados viciados em drogas
desesperados por se corrigirem, a agência da a eles o que preci-
sam em troca de conexões humanas decentes que eles ainda po-
dem ter. Quando esses acabarem, a assinatura de um grande pac-
to (ver p.189) não pode ser desfeita. Muitas agências referem-se
a estes pactos vinculados como “Incendiar cobertura”, porque
elas servem para mesma finalidade para seus agentes como um
criminoso faz utilizando um celular pré-pago para que a polícia
não o localize facilmente. O agente usa estes pactos para criar
uma identidade que ele pretenda usar apenas tempo o suficiente
para colocar em uma vistosa demonstração demoníaca ou para
cometer um crime que ele não deseje associa a sua identidade
principal. Uma vez que a cobertura serve seu propósito, o demô-
nio a abandona para apagar todas as provas.
Está prática está longe de ser universal. Agências com es-
pírito lucrativo “limpam” as coberturas com esforço para torná-
-las mais valiosas a potenciais compradores. Após os sinais do
pacto mortal, a agência oferece não só a venda do original, mas
também envia um tipo especial de agente para ajudar o pacto
a colocar sua vida em ordem. O demônio usa a sua ligação e
incorpora os seus restos mortais para melhorar a situação, pois
uma rica cobertura pode custar mais dinheiro se não despertar
suspeita. Aquele que pertence a um grupo conhecido por ha-
bilidades especializadas (pilotos de avião, cirurgiões e etc.) ou
competentes generalistas (artesãos, agricultores, e etc.) tem mais
valor ao demônio que o vestir (ver lenda p.112). O pacto
vinculado pode confundir isso com altruísmo. Alguns agentes
desempenham a sua boa vontade em direção ao pacto assim
como eles os incentivam a se reabilitarem, voltar para a esco-
la, e geralmente colocar sua vida em ordem. Em última análise,
no entanto, estes conselheiros de orientação demoníaca servem
um mesmo papel que um investidor que compra casas velhas,
as corrige, e depois as vende tendo um lucro maior. Melhorar
a qualidade da sua identidade melhora o preço de venda, e não
se engane: a agência irá revender a identidade do pacto. O mor-
tal pode pensar que deixou para trás sua vida antiga e começou
com uma ardósia limpa, mas qualquer prosperidade que ele goze
por causa das agencias só dura até que o comprador desconta
em seu pacto e apague sua personalidade da realidade. cos. Demônios menores tendem a ter dificuldade em convencer
A maioria dos mortais assinam pactos com as agências quando
estão com problemas graves. Os homens ricos e mulheres po-
derosas podem assinar pactos menores em troca de coisas que
precisem, mas que o dinheiro não compre, mas quase nenhum
destes pactos menores é cortejado. Somente as agências tempo-
rárias enviam seus agentes para recolher a assinatura de clientes
dignos. Esses demônios corteses banham suas perspectivas com
bajulação, presentes caros e crises secretamente orquestradas que
possam ser flexíveis a eles. Os principais pactos que oferecem
variedade de grandes contratos legais onde as duras condições
dos contratos pode ocultar a multa imprimem detalhes de acor-
dos que por indefinição a agência irá explorar. Mortais céticos
podem não entender o quão verdadeiro um contrato da alma é,
mas aqueles com uma educação religiosa ou familiaridade com o
ocultismo geralmente hesitam em assinar um importante pacto
independente das promessas que o agente faz.
AGENTES TEMPORARIOS
Aqueles desacorrentados na camada superior de uma
agência raramente lutam para manter sua cobertura. Eles se es-
condem em segredo e não se arriscam a se colocar pessoalmente
em risco. Eles têm dezenas de tenentes e asseclas a quem eles po-
dem delegar tarefas perigosas necessárias para proteger e manter
a organização. Além disso, os chefes das agências frequentemen-
te mantém uma dúzia ou mais de pactos importantes assinados
ao seu alcance, para que eles possam não deixar nenhum rastro
que os anjos de Deus Máquina possam seguir. Demô-
nios na camada intermediária da estrutura de uma agência são
especilistas ou gerenciam pequenos grupos de agentes de baixa
patente. Em ambos os casos, eles já se tornaram indispensáveis
para a organização e tem algum poder discricionário. Eles pro-
vavelmente têm duas ou três identidades disponíveis de alta
qualidade, embora eles não possam se dar ao luxo de queimá-
-las levianamente. No caso em que Deus Máquina envia anjos
para destruir uma agência, esses demônios raramente escapam,
a menos que sejam muito diligentes sobre o planejamento de sua
fuga. Eles são simplesmente demasiados visíveis aos forasteiros e
recrutas marginalizados, que podem ou não ser fiéis a agência ou
a Deus Máquina.
Os agentes de baixo escalão recebem tratamento um pou-
co melhor apenas ao que se aplica a clientes da agência demonía-
ca. Se a agência lhe fornecer uma segunda identidade, contudo,
quase certamente já é uma cobertura queimada. Esses agentes
são os mais prováveis a serem enviados em circunstâncias que
não são queimadas (ver página 115), mas eles podem fugir dos
anjos de Deus Máquina o suficiente para localizar outro agente
que pode ser capaz de comprar outra identidade. Esta é consi-
derada como uma prestação de serviço. A maioria das agências
expulsa ou matam demônios queimados que aparecem pedindo
esmolas para comprar uma nova identidade em curto prazo.
AGENCIAS INSURGENTES
Demônios sabem que não podem enfrentar Deus Máqui-
na em um confronto direto. No entanto, alguns argumentam
que uma agência com recursos suficientes e uma liderança forte
pode por uma guerra em atrito com Ele. A maioria das agências
insurgentes são criadas por sabotadores poderosos e carismáti-
potenciais recrutas precoces da viabilidade de seu plano, e até
mesmo um sabotador recém-caído é ingênuo o suficiente para
arriscar sua vida por uma causa que ele sabe que está condenada.
Agências insurgentes de recrutamento tendem a crescer
rapidamente, assumindo que eles sobrevivam ao primeiro mês
(muitos não). Eles tendem a dirigir as estruturas de comando
de cima para baixo, com agentes em cada nível da organização,
33
sabendo pouco ou nada sobre aqueles que estão um nível aci-
ma. Encomendas de superiores anônimos chegam através de
canais de comunicação pré-estabelecidos, e agentes apresentam
relatórios utilizando métodos igualmente secretos. M u i t a s
agências insurgentes não divulgam suas intenções a novos recru-
tas. Ao invés disso, configuram uma ou mais agências de frente
para coletar inteligência e reunir recursos sem nunca informar
os agentes que fazem parte de seu exército. Claro que, a estru-
tura hierárquica significa que, se os agentes de Deus Máquina
conseguem infiltrar as fileiras superiores, eles podem facilmente
desestruturar toda a raiz da agência, fazendo com que a cadeia
de comando caia aos poucos. O desacorrentado das partes in-
feriores das agências insurgentes se quer sabem que são peões
involuntários e raramente tem a oportunidade de fugir diante a
chegada dos anjos.
AGENCIAS COMPROMETIDAS demônios envolvidos com agências escrevem longos e detalha-
Deus Máquina ocasionalmente permite a formação de
uma agência como uma armadilha para atrair demônios. Às
vezes, isso significa enviar anjos mascarados em demônios, em-
bora isso funcione de forma pior do que explorar uma agência
envolvendo demônios reais. Neste caso, Deus Máquina permite
que um punhado de demônios permaneça livres, desde que eles
convertam regularmente outros demônios. O acordo termina
assim que o comprometimento das agências é violado – quan-
do falham com Deus Máquina ou deixam de cumprir sua parte
com seu patrono. A maior parte do tempo os demô-
nios observam o desaparecimento de seus concidadãos mais des-
favorecidos e intensificam-se na causa. Alguns agentes atendem
a justiça terrível nas mãos de outros demônios em sua área, mas
o desacorrentado raramente combate estas agências comprome-
tidas diretamente, já que fazê-lo seria arriscar um confronto com
Deus Máquina e seus anjos. Em vez disso, demônios ficam em
alerta sobre a armadilha, a agência considera que é mais difícil
se desfazer de suas quotas, e, eventualmente, os agentes anjos
completam a reciclagem.
Integradores, às vezes organizam agências comprometi-
das com a intenção de bajular Deus Máquina, esses são a exceção
a regra. Em quase todos os casos, uma agência comprometida é
exatamente isso: uma agência comum originalmente criada para
beneficiar membros demoníacos que se expuseram a atenção de
Deus Máquina para então os subverter. Cercados por anjos dis-
farçados que atuam como benfeitores, os agentes tem algumas
boas opções disponíveis. Eles podem suportar a chantagem por
trair seus companheiros, ou eles podem resistir e sofrer como
forma de pagamento.
AGENCIAS LIVRES riamente instáveis e autointeressados, mudando sua lealdade ao
Uma vez que a confusão inicial da queda passa, o demônio
percebe exatamente o que ele se tornou e considera as implica-
ções – uma crise de fé que lhe parece uma força física. Alguns
sentem culpa ou vergonha. Outros experimentam a raiva e o
desprezo dos servos de Deus Máquina por seus planos. O terror
ainda consome outros conforme eles percebem sua mortalidade
e se desenvolve para preservar suas vidas. Não são poucos os que
permanecem em estado de choque e tentam ignorar as questões
existenciais.
Alguns demônios encontram conforto simplesmente
34
ao discutir suas experiências com outro desacorrentado. Estas
agências informais ou livres não organizam reuniões de gran-
des dimensões ou seguem uma ordem específica. Agentes não
exclusivos de uma agência livre compartilham rumores sobre a
atividade de Deus Máquina, debatem teorias da física oculta,
oferecem conselhos sobre como manter a cobertura, e argumen-
tam veementemente sobre o melhor modo de viver no mundo,
já que agora não servem mais a Deus Máquina.
A maioria dessas conversas é virtual – correspondência
eletrônica e fóruns somente para convidados via web, criados por
inquisidores. Em alguns casos, até mesmo demônios vão arriscar
a troca anônima de histórias sobre sua existência como anjo.
Isto pode ser perigoso, no entanto, mesmo sem o uso de nome,
locais, ou qualquer outra coisa que possa identificar a cobertura,
os agentes de Deus Máquina ocasionalmente conseguem ligar
os pontos baseados no que o demônio contou. Alguns
dos relatórios de inteligência que possuem muitos elementos de
identificação de risco mostrando a quem quer que seja. No caso
em que os agentes de Deus Máquina capturam o agente, o relató-
rio é enviado automaticamente para a agência livre, todos os seus
membros podem preservar o conhecimento que de outra forma
teriam sido perdidos com o agente. Por esta razão, até mesmo
os inquisidores mais paranoicos às vezes se escondem em livres
espaços da agência na esperança de capturar esses manifestos
do condenado antes que ele desapareça para sempre, e os apaga
para minimizar os riscos de que os agentes de Deus Máquina no-
tem. EXEMPLOS DE AGÊNCIAS Demônios que começaram
a organizar uma agência precisam de uma peculiar mistura de
carisma, ousadia e sorte simplesmente para reunir os recursos
e o pessoal necessário. Manter um sigilo da agência, ao mesmo
tempo em que sua influência se expande envolve uma série de
outros desafios. Como resultado, nem todas as cidades possuem
agências. A maioria não. Algumas têm duas ou mais agências,
todas competindo por membros e recursos. Não há dois organis-
mos que pareçam exatamente iguais, e o equilíbrio de poder em
qualquer cidade pode mudar abruptamente.
WASHINGTON, D.C.
Como uma das capitais mais influentes e políticas do
mundo, Washington atrai caçadores de energia de todo o mun-
do. Deus Máquina tem muitos agentes na região, utilizando a
infraestrutura local para promover seus próprios projetos. Pelo
menos meia dúzias de agências operam na região, se mesclando
ou dividindo constantemente.
As agências de Washington participam de um intermi-
nável jogo de alianças e guerra sangrenta. Seus agentes são noto-
que parece ser a agência ascendente. Eles estão indissociavelmen-
te ligados em jogos políticos mortais, bem como ostentam pactos
da alma poderosos e intrigantes com burocratas e até mesmo po-
líticos locais. Um afirma que um senador é um de seus agentes,
mas não revela quem é.
Vários sabotadores aderiram agências e construíram
em segredo divisões investigativas para atacar os projetos de Deus
Máquina. Embora tenham tido algum sucesso, as suas atividades
têm atraído a atenção do inimigo. Servos de Deus Máquina se
infiltram em uma agência local, mas nenhum dos desacorrenta-
dos pode concordar sobre a qual agência está subvertida. Seus
líderes parecem mais interessados em usar essa inteligência para
reunir demônios contra agências rivais do que em encontrar a
verdadeira fonte da ameaça.
WILLISTON, DAKOTA DO NORTE.
A metade ocidental da cidade Dakota do Norte mais se
parece com o modelo de uma pequena cidade da América do
que um campo de batalha entre anjos e demônios. Quando a
população em Williston duplicou em apenas dois anos, devido
à descoberta de petróleo na região, demônios tomaram conhe-
cimento. Uma dúzia de sabotadores e vários inquisidores aderi-
ram identidades como trabalhadores petroleiros para investigar
relatórios da atividade de Deus Máquina na área. Eles descobri-
ram uma infraestrutura já em vigor a partir de um semelhante,
na curta corrida do petróleo em 1980. Parece claro que este novo
afluxo de pessoas e materiais representa o próximo estágio de
um grande projeto.
A fim de abordar as necessidades materiais de seus
membros, a agência explora o grande número de mortais entran-
do na cidade em busca de emprego. Alguns têm poucos contras,
contando com o fornecimento estável de novas marcas. Outros
adquiriam estações exploradas e apoiam a atividade da agência
alugando casas, apartamentos, e frentistas de lojas a preços exor-
bitantes.
Para minimizar o risco de infiltração e subversão dos
agentes de Deus Máquina, a agência não anuncia seu propósito
ao desacorrentado recém-chegado. Os recrutas prestam serviços
à sua agência da maneira como fazem nas agências temporárias,
oferecendo recursos e proteção para outros demônios em troca
de verbas e pactos que possam adquirir. Esses demônios que se
recusam a assinar com as agências ou estabelecem concorrência
rapidamente descobrem como os controles da agência de Willis-
ton é absoluta. Enquanto ela não exige a adesão de cada demô-
nio que passa pela cidade, não toleram ameaças à sua autoridade
e se esforçam para garantir a rápida eliminação de quem não
obedecer a suas ordens. Seus agentes gostam muito de dizer que,
em um mar de rostos desconhecidos, ninguém sentirá falta de
mais um trabalhador petroleiro.
HONG KONG
Hong Kong tem uma longa reputação de impostos baixos,
comércio livre, e capital de investimento. É uma das regiões mais
ricas do mundo e densamente povoadas. Seus cidadãos des-
frutam de uma das maiores expectativas de vida do mundo. A
centenária agência de Hong Kong se gaba de ter criado o mais
próximo do inferno que qualquer demônio poderia ver.
Desde que Hong Kong passou ao controle britânico,
o poder das agências está sobre cerco. Proliferaram-se parcelas
de Deus Máquina entre altos edifícios do território e cuidado-
samente geridas áreas verdes. Agentes entram em choque com
os anjos e outros servos de Deus Máquina em várias ocasiões.
As leis antissedição propostas pelo governo chinês, embora não
diretamente orientadas pelos desacorrentados, restringem ativi-
dades vitais para a segurança da agência. Para complicar
ainda mais as coisas, a Corporação Deva recentemente abriu um
escritório em Hong Kong. A empresa raptou vários demônios e
muitos estigmatizados leais a agência. Ela suborna ou chantageia
pelo menos um demônio para espionar seu colega desacorrenta-
do. Este último evento forçou a agência a deslocar-se para fora
de sua sede de 30 anos e em um arranha céu, que compartilha
com uma dezena de empresas, cujo qualquer um dos quais pode-
ria ser uma fachada para os projetos de Deus Máquina.
Finalmente, outra agência mudou-se para Hong Kong a partir
da China continental. A nova agência parece ter acesso a uma
das prisões políticas da China, que eles usam praticamente como
uma fonte ilimitada de pactos da alma garantidos com ameaça
ou tortura. Seus agentes parecem não ter medo de explodir a
cobertura, às vezes atacam abertamente demônios rivais nas ruas
antes de irem embora para nunca mais serem vistos novamente.
Desacorrentados do distrito sobre a fidelidade ou obje-
tivos dos recém-chegados. Apesar das acusações da cumplicidade
com os servos de Deus Máquina , é mais provável que estes de-
mônios marginalizados tenham desfrutado por mais tempo de
Hong Kong. Alguns agentes locais tranquilamente sugerem que
talvez tenha chegado o tempo de se unir ao lado vencedor e acei-
tar a nova agência do estado. Aqueles que fizeram mais do que
contemplar a deserção não foram vistos em Hong Kong desde
então, embora não seja claro se a invasão desleal dessas agências
mata esses desacorrentados ou lhes fornece novas coberturas.
BERLIN
Durante a guerra fria, Berlin era uma cidade de espio-
nagem entre o ocidente democrático e o muro comunista
U.S.S.R.A protegido por arames farpados e soldados dividiram
a cidade durante meio século; a comunicação entre os demônios
do leste e Berlin ocidental era incomum. Os desacorrentados em
cada lado tinham suas próprias preocupações e formaram suas
próprias agências.
Como resultado, quando o muro de Berlin foi demoli-
do cerca de 25 anos atrás, as duas agências entraram em guerra
pelo controle da cidade. A ideologia desempenhou algum papel.
Enquanto as duas eram agências temporárias, a agência ociden-
tal aceitava integradores enquanto a agência do leste tinha uma
população maior de sabotadores e integradores, muitas vezes
executados sempre que encontrados. Durante os sangrentos
anos que se seguiram, a agência ocidental dominou as esferas
financeiras e tecnológicas, enquanto a agência oriental tinha
vantagem em números. As duas agências lutaram por um im-
passe antes de declarar uma trégua após 10 anos de interminável
conflito. Ambos os lados tinham usado a maior parte de seus
recursos e os agentes de Deus Máquina tinham começado a des-
ligar os sobreviventes.
As duas agências lambiam suas feridas, recrutavam novos
agentes para substituir os que tinham perdido, e consolidaram
seu poder no centro da cidade. Quinze anos de contato pacífico
e cooperação têm unido às duas agências. A agência ocidental
ainda está mais disposta a aceitar aqueles que esperam um dia
retornar a Deus Máquina e a agência oriental ainda é mais pro-
pensa a atacar a infraestrutura, mas a pura e simples violência
entre os dois grupos é raro. Alguns inquisidores e tentadores
ainda são aceitos como agentes duplos que servem abertamente
a ambos os lados na cidade dos desacorrentados.
MOSCOU
Os demônios que viveram na Rússia antes da queda da
35
União Soviética sofreram as condições mais difíceis enfrentadas
por qualquer desacorrentado. A parte superior do governo limi-
tou a liberdade de expressão e a imprensa, tornando fácil para
Deus Máquina subverter as instituições mortais para construir
a infraestrutura de seus projetos. Moscou tinha a maior popu-
lação de anjos disfarçados do mundo no momento, por isso os
demônios que viviam na cidade estavam em constante medo de
descoberta e recaptura.
Não foram apenas os demônios de Moscou que se preo-
cuparam com a ira de Deus Máquina. Os governantes mortais
vigorosamente possuíam inimigos espiões; qualquer informação
incomum poderia gerar uma visita do KGB. Pior ainda para os
demônios, autoridades soviéticas investigaram qualquer pessoa
suspeita. Estas investigações muitas vezes corroíam a cobertura
e os demônios não podiam mais se esconder. Um demônio sem
arquivos de pactos da alma raramente evitavam a captura por
muito tempo, e a maioria dos que não pertenciam às agências
estavam ligados à máfia russa.
Após a queda da união soviética, a agência mais pode-
rosa de Moscou subjugou e exterminou todas as outras agências
na cidade. Hoje, agentes de Moscou são famosos por sua ligação
criminosa, hedonismo, e desrespeito à vida humana. Eles se en-
volveram em lavagem de dinheiro, extorsão, tráfego de armas, de
drogas, contrabando e tráfico de seres humanos. A agência tem
milhares de pactos, a maioria assinada sobre coação – mais do
que o suficiente para fornecer coberturas que possam ser quei-
madas a seus agentes. A agência de Moscou é especializa-
da na “oferta de pacotes” – mortais forçados a assinar pactos
da alma. Eles vendem o corpo e a alma das vítimas para outros
demônios. Seus clientes costumam usar por serem difíceis de
rastrear, mas uma vez que as vítimas estão longe de qualquer um
que possa notar uma mudança em seu comportamento. Alguns
compradores não lucram com o pacto imediatamente, em vez
disso, ameaçam a vítima para forçá-la a cooperar. Outros tratam
seus pacotes mortais bem e tentam colocá-los em novas vidas
confortáveis, seja para torná-los coberturas mais valiosas ou para
revender seus contratos para outro demônio ou agência.
TEL AVIV A infraestrutura de Deus Máquina é crítica quanto a sua
A capital de Israel também é reconhecida por seu centro
econômico. Ela possui uma vibrante vida noturna, uma popu-
lação educada e uma comunidade artística ativa. Enquanto Je-
rusalém recebe muito mais imprensa, Tel Aviv é o lar da maior
agência livre não virtual do mundo. Os agentes ocultam suas
mensagens, manifestos, tratados em bibliotecas, museus e tea-
tros em toda a cidade.
Vários desses agentes trabalham em editoras e inserem
páginas em um punhado de cópias de livros sobre tópicos rela-
cionados. Em seguida, organizam essas cópias para às encontrar
no lugar certo das prateleiras da biblioteca. Outros usam pode-
res demoníacos para ocultar textos em pinturas, jornais, ou fil-
mes, o seu conteúdo é acessível apenas aos membros da agência
ou, em alguns casos, a uma audiência específica.
Para proteger seus agentes dos servos de Deus Máqui-
na, quase todo texto tem várias cópias e nenhum agente sabe
onde encontrar todas as cópias de qualquer documento. A agên-
cia frequentemente divide os documentos mais sensíveis entre
vários livros e vários locais, fazendo com que colocar todas as
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peças juntas possam levar horas ou dias.
Se um patrono da biblioteca verifica o livro em que o texto
é oculto ou a biblioteca o remove de circulação, o pesquisador
enfrenta uma escolha: rastrear o mortal que possui o livro ou
localizar outra cópia do texto. A catalogação é analogamente des-
centralizada e em grande parte envolve entrar em contato com
diversos agentes para encontrar aquele que sabe onde encontrar
um documento. Isso pressupondo que o demônio saiba o que
realmente está procurando. Ninguém na agência TelAviv pode
fornecer uma lista completa de cada coleção de textos.
A coleção completa de TelAviv inclui dezenas de milhares de
textos, incluindo contas pessoais de quedas, dossiês de devotos
suspeitos de Deus Máquina , e discussões teóricas sobre a infraes-
trutura e outros elementos da física oculta. Alguns anos atrás o
departamento de aquisições da agência começou ativamente a
coletar textos de demônios em outros países. O fragmento da pá-
gina 250 do manual de Deus Máquina roubado da Corporação
Deva é a sua jóia da coroa atualmente. A agência co-
meçou a esconder textos no exterior de bibliotecas há um ano
atrás, quando ela descobriu várias cópias de textos-chave sobre
a física oculta que tinham desaparecido. Embora a maior parte
dos suspeitos de roubo motivados pela curiosidade intelectual
demoníaca foram de TelAviv, alguns se preocupam com o fato
de que alguém está tentando destruir qualquer informação que
os desacorrentados possuam sobre a infraestrutura.
A INFRAESTRUTURA,
Em termos humanos, a infraestrutura é uma base orga-
nizacional estrutural de um sistema complexo que serve como
uma base para o resto. Você não pode uma cidade eletricamente
iluminando milhões de pessoas sem usinas de energia e um meio
de transporta que leve a energia aos edifícios. E você não pode
ter isso a menos que você tenha uma fonte para as peças que são
necessárias para construir uma rede elétrica. Cada camada de
complexidade depende de uma simples camada que faz com que
seja possível, que depende de outra camada até que em última
análise estejamos dependendo de três coisas: conhecimento, re-
cursos naturais, e mão de obra.
capacidade de concretizar seus projetos. Cada pedaço da infraes-
trutura serve um propósito específico e é, em si, uma parte de
uma infraestrutura mais complexa; os anjos muitas vezes desem-
penham um papel crucial. Deus Máquina emprega vários tipos
de infraestrutura em seus projetos: Ocultação, Defesa, Logística,
Eliminação, Comando e Controle.
OCULTACAO DA
INFRAESTRUTURA
Esta é a primeira defesa de Deus Máquina contra interfe-
rência em seus planos. Apesar de seu poder, ele prefere que seja
sutil e por isso emprega uma grande quantidade de segurança
através da obscuridade. A ocultação da infraestrutura de Deus
Máquina permite que seus projetos não sejam detectados.
Parte disso é puramente mundano. Deus Máquina con-
figura uma fachada no local da infraestrutura mais importante
– como um falso restaurante, uma boate, ou loja. Tolos mortais
participam desta fachada, sem nunca perceber que seu trabalho
real é para manter as aparências de modo que ninguém pense
em abrir um armário especial ou explorar o porão.
A ocultação da infraestrutura pode ser sobrenatural, tam-
bém, impedindo que a maioria dos mortais percebam as engre-
nagens de Deus Máquina. Isto não funciona com todos, porém:
alguns mortais podem ver as engrenagens independentemente.
Alguns nascem com o talento, mas a maioria ganha a habilida-
de depois de seu primeiro encontro com Deus Máquina. Um
mortal que vê uma engrenagem por qualquer razão sempre é
capaz de enxergá-las em qualquer lugar do mundo. (Em termos
de jogo, um mortal com a vantagem sentido invisível: pode ver
as engrenagens e ver através da ocultação da infraestrutura de
Deus Máquina. Ver p.302 para mais informações sobre essa van-
tagem).
Os anjos muitas vezes dão um impulso adicional à oculta-
ção da infraestrutura. Muitos anjos da guarda podem encobrir
uma área com sua proteção sob o escrutínio mortal e sobrena-
tural. Guias de almas e anjos mensageiros são adeptos a deixar
distrações e falsas trilhas que levam os investigadores longe da
verdade em vez de em direção dela. Os demônios que uma vez
suportaram a ocultação da infraestrutura constantemente são os
mais hábeis em criar e manter sua cobertura. Estes servos de
Deus Máquina tornam lugares místicos em lugares mundanos
aos olhos das pessoas comuns. Embora não achem isto tão fácil
de fazer assim como faziam antes de sua queda, eles têm uma
compreensão sólida do princípio.
DEFESA DA INFRAESTRUTURA
Às vezes apenas a ocultação não é o suficiente. Os mortais
e seres sobrenaturais notam algo incomum e acabam averiguan-
do ao redor para satisfazer sua curiosidade de forma que poderia
interromper um projeto de Deus Máquina, ou pior ainda, traba-
lhar ativamente para combater os efeitos secundários deletérios
do referido projeto, de tal forma que poderia criar dificuldades
para Deus Máquina. É quando Deus Máquina tem de contar
com meios mais evidentes para se livrar das complicações. Atra-
vés de servos mortais, criaturas sobrenaturais, espíritos, mons-
tros e servos mecânicos, Deus Máquina tem exércitos de aliados
(ou peões) à sua disposição para se livrar de humanos curiosos.
Ele ainda o faz tranquilamente, mas quando Deus Máquina
enfrenta uma ameaça real a sua infraestrutura, “calmamente”
é mais suscetível envolver um franco-atirador em um telhado
ou uma criatura de pesadelo esperando atrás do banco do carro
do encrenqueiro. Muitos anjos servem Deus Máquina,
protegendo seus projetos pessoalmente ou direcionando a defe-
sa da infraestrutura responsável a fazê-lo. A maioria são anjos
guardiões, que são construídos propositalmente para impedir
que estranhos interfiram nas pessoas, lugares ou objetos. Deus
Máquina às vezes envia anjos destruidores para defender sua
infraestrutura, especialmente quando se antecipa a resistência
vigorosa para um de seus projetos. Anjos mensageiros, por ve-
zes, proporcionam organização e força motriz para as seitas que
atuam como infraestrutura de defesa. Os demônios envolvidos
na defesa da infraestrutura são, muitas vezes, extremamente efi-
37
cazes em situações que envolvam força física.
LOGISTICA DA
INFRAESTRUTURA fornecem ferramentas mais sutis quando Deus Máquina deseja
A maioria dos projetos de Deus Máquina envolvem as pes-
soas a deslocarem materiais a sua posição – a criação da matriz
oculta que produz o resultado dos objetivos de Deus Máquina
para este projeto. Isso requer a sua própria infraestrutura. Cada
uma das torres de quatro relógios que formarão uma matriz ocul-
ta requerem engrenagens e molas feitas de metais exóticos? Deus
Máquina cria estrutura logística para recolher matéria-prima,
elaborar o hardware necessário, e trazer as partes as quais seus
agentes construirão as torres de relógio.
Os anjos trabalham pesado na infraestrutura logística. An-
jos mensageiros procedem às encomendas de Deus Máquina a
seus agentes humanos para garantir a completa conclusão. Eles
são os melhores equipados para navegar na infraestrutura mor-
tal para redirecioná-los a Deus Máquina. Anjos guias de almas
muitas vezes podem mascarar a circulação de pessoas e matérias,
enquanto os anjos da guarda garantem que ela chegue em esta-
do utilizável. Os demônios cujas missões regularmente envolvem
infraestrutura logística conhecem uma grande forma de como
lidar com o mundo e seus habitantes. Muitos deles conseguem
reter alguns contatos sociais que possuíam antes de sua queda.
ELIMINACAO DE
INFRAESTRUTURA é necessário enviar um anjo para fazer isso. Além disso, demô-
Alguns tipos de infraestrutura são destinadas a serem
temporárias, tal como uma matriz oculta construída para tirar
vantagem de uma determinada conjunção de planetas que não
se repitam por mil anos. Menos comumente, os investigadores
mortais ou sobrenaturais interrompem um projeto antes de toda
a infraestrutura necessária estar em seu lugar. Deus Máquina
emprega a eliminação da infraestrutura, às vezes chamadas de
purificadores, para apagar todas as provas de que qualquer outra
infraestrutura existia naquele lugar.
O método de eliminação pode ser tão grosseiro como
os atos de incêndios criminosos, demolições, ou tão sutis como
um assistente leal ou espírito que faz com que a cidade inteira
esqueça aquela noite, com todos os sapos de um lago se reu-
nindo no centro da cidade e resmungando uma canção arcana.
Ela pode ser generalizada (enterrando uma cidade inteira sob as
cinzas de um vulcão nas proximidades) ou direcionada (a miste-
riosa morte do único mortal que viu muito). Anjos destruido-
res se sobressaem eliminando testemunhas e provas, e assim
Deus Máquina muitas vezes os implanta para supervisionara eli-
minação da infraestrutura. Guias de almas e anjos mensageiros
apenas remover memórias e limpar registros públicos sobre as
suas atividades. Demônios que uma vez serviram a eliminação de
infraestrutura tendem a ser brutalmente eficazes em cobrir seus
rastros e ter uma compreensão intuitiva de maneira fácil, mais
eficaz e menos importante para apagar vestígios de seu envolvi-
mento. Eles nunca usam uma granada em um centro comercial
cheio quando um franco atirador espreita em um beco, e eles
nunca usam um franco-atirador se uma pequena propina pode
conseguir o mesmo resultado.
COMANDO E CONTROLE DA
INFRAESTRUTURA
Qualquer máquina tão complexa que possua partes de
Deus Máquina é responsável por definir a sua estratégia global.
O início de cada novo projeto demonstra a sua capacidade de
reunir informações, tomar decisões e comunicar suas instruções
para aqueles que o servem. Apesar de trabalharem no passado
para Deus Máquina, não entendem muito sobre como Deus Má-
quina faz isso.
Os demônios sabem que os anjos mensageiros de Deus
Máquina são os principais meios de comunicação de sua vonta-
de perante os agentes mortais e sobrenaturais, mas nem sempre
nios sabem que os anjos podem ouvir a voz de Deus Máquina
e transmitir a informação de sua vontade. Deus Máquina coleta
dados além dos fornecidos aos anjos, no entanto. A física ocul-
ta sobre a qual a infraestrutura é construída exige uma precisa
localização atual aparentemente de todo o universo. Ao mesmo
tempo, porém, Deus Máquina claramente não sabe ou vê tudo,
ou demônios jamais teriam escapado de seu controle.
Alguns demônios afirmam que uma vez serviram como
defensores de alguns Comandos e Controles da infraestrutura.
Estas poucas vezes em que demônios ou investigadores huma-
nos tentaram danificar ou destruir estas estruturas não resulta-
ram em qualquer redução significativa das capacidades de Deus
Máquina. As forças militares mortais não medem esforços para
proteger os centros de comando e de controle de corporações,
as sociedades humanas tomam as medidas necessárias para pro-

USANDO INFRAESTRUTURA MORTAL

Deus Máquina pega carona na infraestrutura mortal quando pode. Claro, Deus Máquina poderia criar um mé-
todo oculto de entregar ordens a seus agentes mortais, mas o sistema posto muitas vezes é eficaz e não requer
infraestrutura adicional. Isso também torna mais difícil a intervenção mortal, pois senão estariam destruindo algo de
que eles mesmos dependem. O mesmo vale para a maioria de seus peões mortais. Por que convocar seres além deste
mundo para proteger uma infraestrutura delicada se ela pode ser escondida em uma instalação militar ultrassecreta
onde os soldados atirariam em qualquer intruso em vista? Isto acrescenta um elemento adicional de horror. Estão são
as pessoas comuns que estão apenas em seus afazeres. Interrogar a eles é inútil porque eles não fazem ideia de que
são peões de Deus Máquina, muito menos sabem que participam de seu projeto atual. Matar estes servos inconscien-
tes de Deus Máquina têm consequências jurídicas e pode danificar a cobertura do demônio.

38
 DEFINIÇÃO DE TERMOS
Qual é a diferença entre infraestrutura e uma matriz oculta – ou um projeto de saída?
Infraestrutura é um arranjo físico de materiais e mão de obra. É o aspirador de pó no armário que pode ser
utilizado a qualquer momento. É a frota de limpa-neves no estacionamento do parque da cidade e aqueles contrata-
dos para conduzir eles (bem como toda infraestrutura que suporta remoção de neve – do orçamento ao fabricante
do arado).
Uma matriz oculta é a infraestrutura funcionando no mundo em um determinado momento. O aspirado de pó
no armário é a infraestrutura, mas o ato de usá-lo, sua finalidade é a matriz oculta. A frota de limpa-neves é a infraes-
trutura, mas quando neva e a cidade ordena alguém a limpar as ruas, os arados em movimento são a matriz oculta.
A produção é a finalidade para qual a infraestrutura é construída. Você deseja limpar os tapetes de sua casa (a
produção), comprando um aspirador de pó (infraestrutura) e ocasionalmente o conectando a tomada para fazer a
limpeza (matriz oculta).
Instalações são as estruturas físicas daquela casa que está envolvida com a infraestrutura. O armário é a instala-
ção para o aspirador de pó, enquanto a casa como um todo esconde e contém os tapetes e o ato de aspirar, tornando
uma instalação; a garagem que armazena os limpa neves também conta como uma instalação.
O projeto descreve todo o processo de gerar uma instalação do início ao fim. Isso tudo inclui, desde criar a
infraestrutura à matriz oculta. A maioria dos projetos de Deus Máquina são feitos através de projetos de dimensões
menores – centenas ou mesmo milhares de subprojetos, em alguns casos. Para garantir que seus tapetes estarão
limpos você compra o aspirador de pó, uma tarefa que leva a outras pequenas tarefas (ganhar dinheiro, comprar,
possivelmente a montagem do aparelho e etc.).
Todo este conceito se sobrepõe em partes por que a infraestrutura baseia-se em outro tipo de infraestrutura.
Um projeto é pensado em um lugar onde a infraestrutura seja capaz de gerar uma matriz oculta cuja produção de-
pende de outro pedaço de infraestrutura que será utilizado em um projeto ainda maior. Além disso, eles são sinôni-
mos em algumas situações. A planta de geração de energia elétrica é um pedaço da infraestrutura que gera energia
(sua produção) como a fecha sempre que possível. Portanto, é infraestrutura e matriz oculta.

teger os seus registros de corrupção e destruição, ao que parece
impensável que Deus Máquina deve ser mais descuidado com
sua infraestrutura mais crítica. Algumas delas são totalmente
redundantes, e Deus Máquina quase certamente mantém cha-
marizes daquelas partes que não ficaram inteiramente para trás.
PROJETOS FAMILIARES dem. Eles percebem muitas coisas que a maioria dos outros seres
Ao contrário dos investigadores ou até mesmo outros seres
sobrenaturais, demônios estão plenamente conscientes da exis-
tência de Deus Máquina. Eles podem não saber seu objetivo a
longo prazo ou a extensão de suas habilidades, mas todo desacor-
rentado pode ver suas engrenagens e possuir mais compreensão
da infraestrutura e matrizes de quase qualquer ocultista que tro-
peçou na verdade por acidente. Ninguém precisa convencer um
demônio de que há uma inteligência secreta por trás de muitos
eventos misteriosos e inexplicáveis do mundo. Eles já sabem dis-
so. Afinal, eles foram criados para serem servos do sistema que
está sendo criado.
Isso não quer dizer que os demônios podem criar nova
infraestrutura. Os princípios específicos subjacentes que Deus
Máquina explora para fabricar uma matriz oculta são como um
livro fechado para os demônios, como para os outros habitantes
do mundo, mas eles têm conhecimento limitado da infraestru-
tura que suscitaram como anjos e esconderam dos mortais para
manter sua cobertura após sua queda. Ainda assim, alguns desa-
correntados coletam inteligência em matrizes ocultas conhecidas
na esperança de um dia aproveitarem o poder de construir uma
nova infraestrutura. Até agora, ao que se sabe, tudo terminou
em fracasso ou culminou a aniquilação pelos servos de Deus
Máquina.
O desacorrentado não deixa para trás inteiramente sua
herança angelical quando eles se tornam párias, no entanto.
Eles sabem que o conhecimento científico humano é uma mera
colher de chá em meio a um oceano que ainda não compreen-
sobrenaturais julga impossível de conseguir com a matriz oculta
diretamente. Os projetos de Deus Máquina raramente produ-
zem uma saída que pega de surpresa o demônio por causa do
que ele realiza, mesmo que os desacorrentados não entendam
como trabalha completamente seu propósito que serve no plano
maior de Deus Máquina.
INFRAESTRUTURA NECESSITA DE
INFRAESTRUTURA
Cada pedaço de infraestrutura existe dentro de uma matriz
oculta com que seja possível. O bom funcionamento da infraes-
trutura complexa exige a presença e o funcionamento adequado
de outras infraestruturas. A infraestrutura mortal, embora não
crie estruturas tão grandes como Deus Máquina, dá um pequeno
vislumbre deste princípio: Wikipédia requer internet. A internet
exige computadores. Computadores requerem eletricidade. Ele-
tricidade requer usinas. Essas usinas exigem algum combustível
– fissão nuclear, carvão, energia hidrelétrica, ou outra fonte –
para gerar eletricidade.
Além disso, cada pedaço da infraestrutura ao longo do

39
caminho é infinitamente complexa. Os computadores não são
feitos apenas de eletricidade. Eles precisam de placas de circui-
to, que exige chips, que exigem que fabriquem microchips, que
precisam de matéria prima por sua vez. Elas também exigem um
invólucro físico. Tudo isto requer planejamento dos seres huma-
nos, fabricação, e os seres humanos precisam de mais humanos
para processar, organizar e manufaturar.
Deus Máquina também deve organizar um sistema de
bloqueio na infraestrutura quando se trata de grandes projetos.
Cada peça se conecta a outra peça de tal forma que todas se
unem para criar uma web maciça de infraestrutura de Deus Má-
quina, que se expande constantemente por meio de inúmeros
projetos para criar uma infraestrutura ainda mais complexa.
Infraestrutura mortal e sobrenatural igualmente tem pon-
tos fracos que podem ser atacadas e ser derrubar tudo abaixo.
A cada tem luz, acesso a internet, ar condicionado, e todas as
outras conveniências modernas, mas cortar apenas um fio que
conduz a rede elétrica faz tudo parar de funcionar. A infraestru-
tura de cada um dos projetos de Deus Máquina também tem
vulnerabilidades chamadas peças vitais. O pivô é o peque-
no pino que impede que a roda deslize fora do eixo ou, mais ge-
ralmente, algo que mantém tudo unido: crucial, mas vulnerável.
Da mesma forma, uma peça vital é um ponto da infraestrutura
necessária, mas de alguma forma também é o ponto mais fraco.
Ela pode ser um lugar onde as engrenagens são mal escondidas
ou vagamente vigiadas, uma matriz oculta particularmente exi-
gente que pode ser facilmente interrompida, ou infraestrutura
que requer manutenção constante.
DEUS MAQUINA SALVA
A interconectividade de infraestrutura apresenta algumas
vulnerabilidades, mas a destruição das engrenagens em um só
lugar não traz toda a atenção de Deus Máquina bruscamente. In-
fraestrutura é redundante sempre que possível. Se alguma coisa
rompe a matriz oculta necessária para um projeto, Deus Máqui-
na quase sempre tem uma contingência a executar em outro ho-
rário e local. Isso é especialmente verdadeiro no caso de grandes
projetos e infraestruturas críticas, incluindo todo o Comando e
Controle da infraestrutura.
No entanto, os anjos são essenciais para os planos de Deus
Máquina, porém, duplicá-los raramente é totalmente prático. A
maioria das matrizes ocultas envolve trazer um anjo ao mundo,
mas quase sempre ele já foi criado por Deus Máquina e foi man-
tido e armazenado em uma de suas instalações. Criar completa-
mente novas demandas de anjos requerer excesso de materiais
raros e incomuns, em grandes quantidades, bem como criar um
importante evento cósmico apropriado ou convergência sobre-
natural. Esses projetos costuma levar décadas ou séculos para
organizar e só podem ser executados algumas vezes em um mi-
lênio. Tendo em conta a complexidade da matriz oculta, Deus
Máquina raramente cria novos anjos do zero, preferindo reciclar
ou reconfigurar seus servidores existentes.
O PROPOSITO DA
INFRAESTRUTURA qual investigadores do oculto pode crescer suspeitas de quatro
Deus Máquina não gasta todo esse tempo criando cama-
das cada vez mais complexas de infraestrutura sem um bom mo-
tivo. O objetivo da infraestrutura é trazer os materiais certos para
40
o lugar certo, na hora certa, e organizar ou mover-se no caminho
certo para alcançar um resultado. A estrutura do tempo e espaço
são resultados gerados pela matriz oculta. Uma matriz ocul-
ta explora uma pequena exceção nas leis da física como seres
humanos a compreendem. O grau de precisão de Deus Máquina
deve se conservar, a fim de fazer uso de uma matriz oculta que
pode perdoar erros da astronáutica. Muitas vezes, se o sincronis-
mo ou a colocação de Deus Máquina é desconectado, a matriz
oculta falha. Embora seja concebível que Deus Máquina vez algo
ao qual não foi sua intenção, em quase todos os casos, uma ma-
triz oculta não faz absolutamente nada.
Esta é uma razão pela qual Deus Máquina toma medidas
para evitar a atenção. Se um anel de demônios aparece no mo-
mento crítico e perturba a matriz, pode ser que Deus Máquina
tenha desperdiçado todo seu esforço, tentando organizar cuida-
dosamente as coisas em primeiro lugar. Além do mais, ele ge-
ralmente não pode fazer nenhuma segunda tentativa pois este
momento era tão importante para a matriz como a colocação
dos materiais.
A matriz oculta formada com sucesso gera um produto.
Normalmente, isso envolve a interposição de um anjo ao mundo.
Eles são os agentes mais eficazes e confiáveis ao seu dispor por-
que Deus Máquina os projetou desta forma. Sua construção ex-
plora a física oculta sobre a qual opera a infraestrutura, e ambos
são suficientemente independentes a se adaptar às complicações
inesperadas e completamente imunes ao interrogatório que, do
contrário, revelariam o propósito do projeto que desempenham
um papel. Deus Máquina também pode invocar poderosas (e
menores) entidades de outras dimensões, abrir portais para tem-
pos distantes e os mundos, e fazer qualquer coisa que nem as
mais poderosas criaturas sobrenaturais na terra poderiam fazer.
Anjo ou de qualquer outra forma, Deus Máquina quase
sempre usa o produto de uma matriz oculta na infraestrutura de
outro projeto. Cada produto faz uma infraestrutura mais com-
plexa possível: quanto mais complexa a estrutura, mais complexo
é o produto da matriz oculta.
Por exemplo, o objetivo de um dos projetos de Deus Má-
quina é criar um bolsão de tempo acelerado em uma pequena
cidade do centro-oeste. Este é p resultado pretendido do projeto.
Para isso, quatro pessoas têm de morrer contragosto dentro de
cem jardas de cada uma das quatro torres do relógio em quatro
segundas-feiras consecutivas. Essa combinação de condições é
necessária para a matriz oculta gerar resultado. Torres de relógios
não constroem entre si, assim como 16 mortes são improváveis
de acontecer por acaso no mesmo momento e lugar, portanto,
Deus Máquina deve primeiro criar infraestrutura para trazer
aquelas condições.
Infraestrutura logística depende de fatores potentes, como
é habitualmente. Deus Máquina deve primeiro construir as
torres do relógio. Depois envia Trombetas para instruir servos
mortais para bancar o projeto ou chantagear outros a fazê-lo.
Suas Engrenagens organizam o transporte de componentes de
relojoaria especializada com materiais arcanos para a construção
de obras.
Esta construção requer meses para completar, durante o
cidades vizinhas que constroem torres de relógio no mesmo ano.
Deus Máquina não pode apagar completamente os traços de seu
projeto, mas preferem ser sutis para que alguém não perturbe
a matriz oculta. Ele despacha anjos para colocar Ocultação de
infraestrutura no lugar, para mascarar o processo da construção.
A igreja local incendeia depois te ser atingida por um raio, e um
misterioso doador financia uma substituição que integra a torre
do relógio em seu projeto. Uma roda gera um véu mágico em
torno da segunda torre do relógio de tal forma que ninguém per-
cebe o que esta lá, enxergando apenas os cultistas envolvidos na
sua construção. A Espada assume a forma humana e se torna um
assassino em série em uma terceira cidade para distrair os jornais
locais da nova torre do relógio atrás do antigo hospital. Em vez
de quatro óbvias torres do relógio misteriosas, Deus Máquina
constrói três torres ocultas cuidadosamente e uma óbvia que não
sugere o padrão completo.
Deus Máquina também implanta Defesa de infraestrutura
em torno de cada um dos relógios, especialmente o visível. Um
Guardião se disfarça como um novo assistente do pastor man-
tendo vigília sobre a torre da igreja para garantir que ninguém a
estude muito de perto. A espada, assassino em série também tem
como alvo conveniente quem tenta interferir na torre do relógio
nas proximidades. Com um culto a Deus Máquina obviamente
perto da torre do relógio onde policiais se infiltraram, podem
prender qualquer forasteiro que chegue perto da torre.
Deus Máquina também organiza as mortes pela torre do
relógio. Na primeira cidade, um fiel inspirado por um anjo men-
sageiro vai fotografar uma farra perto da torre do relógio. Na
segunda, uma arma biológica some nas proximidades e infecta
a população local. Muitos dos que são trazidos ao hospital lo-
cal para tratamento morrem num dia determinado e dentro do
alcance da nova torre do relógio. No terceiro, a assassina em
série rapta uma família inteira e assassina-os em frente à torre do
relógio. No quarto dia, escritórios de um prédio perto da torre
do relógio desmoronam sobre a cabeça dos que estão no prédio,
cumprindo os requisitos da matriz oculta.
Tendo criado o bolsão temporal acelerado, Deus Máquina
não tem necessidade imediata de ajustar o fluxo do tempo em
uma pequena cidade do centro-oeste novamente. No entanto,
ele antecipa que usará as torres do relógio novamente dentro de
alguns anos, por isso deixa alguma estrutura de Defesa e Ocul-
tação no lugar e implanta Eliminação de infraestrutura para se
livrar de quaisquer pontas soltas que possam ligar as mortes nas
quatro cidades, a torre do relógio. Trombetas alteram as memó-
rias dos mortais para destruir os registros. As Espadas matam
as testemunhas que apresentam risco de segurança. A infraes-
trutura da torre do relógio continua em sue lugar, disponível
para uso imediato na próxima vez que Deus Máquina precisar.
É a diferença entre a instalação do forno e o duto para a nova
casa, o proprietário liga o termostato de calor, um ano mais tarde
porque está sentindo frio.
Pelo menos, supostamente é assim que acontece. Deus
Máquina precisa de seus anjos para garantir a boa aplicação da
matriz oculta. Se até mesmo um de seus leais servos não conse-
gue cumprir a sua missão atribuída, ele pode atrapalhar todo o
projeto. Uma falha na ocultação da infraestrutura poderia fazer
com que um dos inimigos identificasse uma das infraestruturas
da torre do relógio e tentar destruí-la. Com a infraestrutura de
Defesa enfraquecida assim como um dos seus anjos guardiões,
isso poderia resultar na destruição de uma torre do relógio ou
perturbar o projeto inteiro. As falhas na infraestrutura logística
causa escassez de oferta, o que pode atrasar a construção das
torres do relógio ou a celebração dos sacrifícios mortais além dos
parâmetros da matriz oculta pretendida. Falhas da Eliminação
de infraestrutura, significa que muitas vezes alguém tem a opor-
tunidade de passar seus conhecimentos a outros que se opõe a
Deus Máquina.
A queda de um único anjo em qualquer ponto do pro-
jeto pode desfazer meses, anos, ou mesmo décadas de trabalho.
Deus Máquina não é vingativo e respeita esses contratempos
como um risco que deve aceitar, mas alguns anjos não são tão
complacentes com seus irmãos que falham. Por outro lado do
conflito, esta é a razão de alguns demônios se concentrarem em
“ajudar” um anjo a cair em um momento crítico na execução de
um grande projeto.
OLHARES DESLOCADOS DA
INFRAESTRURUA
A forma segue a função, a qual é uma insubsistência for-
ma de dizer que as coisas que têm uma finalidade tendem a ser
concebidas de tal forma que lhes permite servir a esse propó-
sito ideal. Materiais, design, e a localização são escolhidos por
razões utilitárias equilibradas contra despesa. A estética muitas
vezes entra em linha em conta para os objetos destinados a serem
atraentes, mas a beleza em si, é uma função de um projeto.
Frigideiras não são feitas de madeira e aviões não são fei-
tos de ouro maciço. A concessionária de automóveis local não
vende frutas e verduras, nem a mercearia local vende bens de
propriedade. Pessoas armazenam o óleo de motor na garagem e
deixam o tubo de creme dental no banheiro – e não o contrário.
Todos estes são evidentes. Não é preciso um grau avan-
çado de conhecimento para reconhecer que uma frigideira em
madeira não iria transferir calor para a comida, e sim, ela mesma
iria queimar. Todo mundo sabe que, se você mantém o seu úni-
co tubo de pasta de dente na garagem ao andar de baixo, você
acabará tendo que ir lá buscar toda a vez que precisar escovar
os dentes antes de ir dormir. Alguém que possui conhecimen-
to sobre as leis da física pode imediatamente explicar porque
seria ridículo construir um avião de tal metal macio, pesado,
ou caro como outro. Embora, a infraestrutura não funciona ba-
seada nas leis da física que os mortais conhecem. Os projetos
de Deus Máquina envolvem materiais e designs que nenhum
engenheiro mortal consideraria viável. Este tipo específico de
madeira esculpida em forma particular, por razões que os cien-
tistas não podem explicar, não só pode resistir a temperaturas
que liquefazem pedras, como podem “armazenar” o calor e,
lentamente cozinhar – a uma taxa perfeita como se cozinhasse
bacon. Devido a isso, quase toda infraestrutura parece fora do
lugar ou estranha de alguma forma. Pode não ser sempre visível
imediatamente (sangue de porco no ônibus, em vez de fluído do
radiador, por exemplo), mas ainda é óbvia. Além disso, a infraes-
trutura de Deus Máquina usa disfarce para distrair a atenção de
qualquer infraestrutura que tem para deixar a vista (uma licença
convincente de construção para o hospital Ankh). Para alguém
que penetra um disfarce e sabe o suficiente para fazer a conexão,
no entanto, a Infraestrutura é geralmente óbvia.
Cada objeto, pessoa ou acontecimento que parece não fa-
zer sentido pode ser infraestrutura de Deus Máquina, e suficien-
te escavação poderá revelar que qualquer explicação racional que
41
seus agentes fornecem é uma farsa.
AS MENTIRAS DE DEUS
MAQUINA portantes. Deus Máquina raramente deixa o anjo ciente disso,
Deus Máquina rotineiramente engana seus peões mortais.
Isto raramente revela mais do que uma pequena porção de seu
poder e identidade. Com todos os cultos dedicados a Deus Má-
quina, apenas alguns deles podem comparar as suas crenças e
chegar à conclusão de que servem ao mesmo Deus. Deus Máqui-
na nunca diz aos mortais coisas que os direcionariam a agirem
contra ele. Ele possibilita que através da verdade ou mentira vá
atingir sua meta, e não se importa se um mortal descobre uma
mentira enquanto ele continua a cooperar. Quando as menti-
ras já não funcionam, Deus Máquina não hesita em recorrer à
chantagem, ameaças, ou coerção sobrenatural para garantir que
o mortal continue obediente. Seu um peão tornar-se inviável,
Deus Máquina pode o descartar tão facilmente quanto substituir
as molas ou marcha de um relógio.
Seres sobrenaturais compreendem o mundo o bastante
para não cair tão facilmente sob o domínio de Deus Máquina.
No entanto, suas habilidades notáveis podem ser também uma
responsabilidade. Torna-os demasiadamente confiantes, o que
muitas vezes leva a momentos de indiferença a qual Deus Má-
quina pode explorar. Assim, seres sobrenaturais muitas vezes su-
perestimam seus conhecimentos, pois é por uma compreensão
da física oculta que consiste a compreensão da consciência de
Deus Máquina, assim como o entendimento de um astrólogo do
século 15 sobre a física moderna. Eles não têm noção de quão
poderosos são os que seguem Deus Máquina. Eles só veem uma
oportunidade para satisfazer a sua curiosidade sobre assuntos
esotéricos ou para obter algum benefício tangível a oferecer em
troca de um serviço.
Deus Máquina confia em seus anjos completamente
acima do que qualquer um de seus outros agentes. Ele lhes fala
abertamente sobre o propósito do projeto em que eles vão de-
sempenhar um papel. Aponta fraquezas na infraestrutura que
poderiam ser exploradas por inimigos e geralmente lhes propor-
ciona todas as informações para que eles possam garantir a con-
clusão bem sucedida do projeto. Isto não é a mesma coisa
que dizer que Deus Máquina equipa seus anjos com qualquer
compreensão de porque o projeto é necessário em seu papel no
grande projeto, qual desempenho oculto terá, ou sobre o qual a
infraestrutura fora do escopo do projeto depende de seu sucesso.
A missão de um anjo pode ser importante para Deus Máquina,
mas poderia muito bem ser um chamariz para distrair a atenção
daqueles que investigam seus projetos ordenando impedi-los de
aprender sobre a verdade, ou perturbar seus projetos mais im-
não por que ele não confie na lealdade de seu anjo, mas porque
ele acredita que o anjo não precisa saber. Nenhum anjo tem a
necessidade de saber qualquer objetivo final de Deus Máquina
– a razão para todos os seus projetos elaborados. Um anjo e,
por extensão um demônio, só tem inteligência detalhada das in-
fraestruturas com as quais ele tem ou teve contato regular. Além
disso, eles apenas especulam.
COMPARANDO ANOTACOES
Cada demônio conhece muito sobre uma parte muito pe-
quena da infraestrutura de Deus Máquina. Se os mortais que se
deparam com Deus Máquina são como quatro homens cegos
tentando descrever um elefante tocando apenas uma parte dele,
demônios são como cientistas com microscópios tentando des-
vendar o sentido do mesmo. Eles são precisos ou contraditórios
com seus dados que compartilham. Eles sequer sabem que o ele-
fante existe, mas nenhum deles olhou para o conjunto inteiro
do elefante, nem analisou nada mais profundo além de sua pele.
Como sempre, há muito mais a se conhecer por dentro do que
por fora do elefante.
Deus Máquina pode não conseguir mais coisas em mais
de uma maneira. Um demônio que por experiência sabe que
Deus Máquina tem capacidade em um único lugar onde não
podem se certificar de seu alcance que se estende a todos os
lugares. Pode explorar um sistema de CCTV de uma cidade para
monitorar os movimentos dos habitantes, por exemplo, mas não
há em outra cidade tal infraestrutura com o mesmo número de
câmeras. Demônios não sabem por que Deus Máquina edifica
infraestrutura em um lugar ao invés de outro. Talvez seja ne-
cessário assistir o povo daquela cidade muito cuidadosamente,
e agora que a infraestrutura está em vigor ele a usa para isso.
Talvez a vigilância possa ser um experimento, mas sua aplicação
no mundo se tornou inviável. Fundamentalmente, demônios
testemunharam maneiras de Deus Máquina operar, mas não
podem saber em que medida ou qual método de operação foi
aplicado a todos os outros projetos similares – ou para qualquer
outro projeto.
Os demônios se comunicam uns com os outros para com-

FÍSICA OCULTA
A infraestrutura não parece deslocada apenas por causa da física oculta. Para espiar atrás da cortina, a razão da
infraestrutura parece incomum e dúbia. Primeiramente, ela fornece explicação de porque o Mundo das Trevas é tão
cheio de fenômenos inexplicáveis. O mundo é diferente do nosso, em parte, porque uma entidade máquina podero-
sa possui fiéis convincentes que fazem 15000 cópias de 09/11/2011 abordado no New York Times e os despejam em
um parque público a uma determinada hora, a fim de aproveitar as leis da física além da compreensão mortal para
abrir um portal por aonde os anjos vem para este mundo. O mundo é um lugar estranho.
Em segundo lugar, dá aos jogadores aquela sensação “que diabos foi isso”? Um homicídio relatado todas as
noites é uma notícia comum. Um rito de assassinato cometido com um punhal da idade do bronze que foi roubado
de um museu no mês passado é um gancho potencial para um enredo. A falsa questão ocasional é boa para manter
jogadores apreensivos, com uma sensação da infraestrutura, isso se alguém achar sentido que alguém tem uma loja
de armas de fogos e figurinhas de momentos preciosos. Provavelmente vale a pena conferir para ter certeza.

42
partilhar as suas experiências na esperança de que talvez juntos
eles possam aprender mais sobre as motivações ou capacidades
de Deus Máquina. Cada demônio tem seu próprio motivo sob
sua curiosidade. Alguns desejam compreender Deus Máquina,
para que possam fugir ou destruí-lo, enquanto outros esperam
descobrir uma forma de barganhar com ele. Alguns até mesmo
sonham controlá-lo ou ao menos, aprender o
Segredos da física oculta que tornam possível a infraestru-
tura. Independente de suas metas gerais, os demônios falam e
compartilham histórias como as que seguem suas próprias ou de
outros demônios que foram reunidas ao longo de sua descida.
O CEMITERIO
Andes de minha queda eu servi a Deus Máquina como
um coveiro em um pequeno cemitério ao longo de um solitário
trecho da estrada nos limites da cidade. Em todos esses anos eu
apenas sepultei um cadáver humano. A suposta funerária que
me empregou não possuía clientes. Não anunciava em nenhum
lugar. As pesquisas da internet só retornavam resultados se você
já soubesse o nome do cemitério.
Deus Máquina não me atribuiu a este cemitério para en-
terrar corpos. Ele me enviou para exumá-los, colocá-los no carro
fúnebre, e entregá-los aos locais que requeriam corpos humanos
com a carne ainda sobre os ossos. Cada cadáver que eu desenter-
rei estava tão fresco como se eu o fosse enterrar no início do dia.
Alguns ramos de flores murchas ainda estavam entrelaçados em
seus dedos. O caixão mal tinha marcas de desgaste ou de uso.
Algumas noites eu cavava túmulos. Outras vezes eu cavava
meia dúzia consecutivamente. A minha enxada tocou a terra to-
das as noites por quarenta anos, e eu nunca encontrei um túmu-
lo vazio. Aos poucos, eu percebi que não fazia nenhum sentido.
Todo o cemitério tinha talvez apenas cem túmulos. Ninguém
enterrava quaisquer cadáveres novos, e eu ainda achava corpos
frescos todas as noites.
Comecei então a ficar curioso. Eu desenterrava sete tú-
mulos em noites seguidas, mas nunca havia um novo caixão. A
lápide não era alterada. Parecia desgastada como sempre, mas
cada caixão era diferente. Eu fui além, abrindo os caixões e exa-
minando os restos de cada um. Toda noite eu desenterrava um
corpo novo – uma velha que tinha morrido dormindo, um filho
arrancado do mundo por um acidente horrível, uma jovem mor-
ta violentada, um homem de mia idade morto por um ataque do
coração. Reconheci a marca da morte sobre eles.
Às vezes tomaram os bens pessoais dos mortos antes mes-
mo de eu entregar-lhes a seu destino final. Eu não creio que eu
possa dizer-lhe o por que. Algo sobre estes tesouros enterrados
que foram enterrados a horas ou dias após terem sido destinados
a terra me fascina. Ao longo dos anos, eu adquiri uma grande
coleção que eu escondi em meu escritório na casa funerária.
A questão de onde os cadáveres vieram nunca mais me
ocorreu, até o dia em que eu fui o autor da exumação. Ela tinha
longos cabelos castanhos, óculos finos e, provavelmente, seria
difícil para um agente funerário esconder sua garganta cortada.
Eu já vi. Reconheci a face de uma velha enterrada anos antes em
43
um livro – um livro de memórias de família que eu tinha exami-
nado assim como eu fiz com todos os pequenos prêmios que eu
mantive em meu escritório. Pela primeira vez em minha missão
eu reconheci alguém cujo corpo eu mesmo desenterrei. O autor
nunca tinha visto, mas eu sentia como se a conhecesse e senti
vergonha diante da perspectiva de entregá-la a outros agentes de
Deus Máquina.
Eu a enterrei sozinho novamente. A experiência me
deixou traumatizado, com medo de que Deus Máquina pudesse
reconhecer minha fraqueza. Não sei como o cemitério elege seus
corpos ou como os colocam nos lotes do cemitério. Ele só cha-
ma aqueles que são recém enterrados, com as bochechas de seus
entes queridos ainda molhadas pelas lágrimas de tristeza. Seus
mistérios não me intrigam mais. Eu li sobre o autor do livro, e
sei que ele tem ou teve uma filha e que perdeu sua esposa. Eu
quero conhecê-lo e ler sua história também.
O CACADOR CACADO os demônios sofreram pequenas falhas como computadores in-
Eu era um caçador de demônios. Quando um anjo ganhou
autoconsciência e não relatou suas dúvidas ao seu criador por
medo de eliminação, Deus Máquina me enviou para capturá-lo.
Deus Máquina não desperdiça seus preciosos recursos, e a cria-
ção de um novo anjo pode requerer um custo demasiadamente
elevado para simplesmente eliminar um que seja funcional (ao
menos reparável). Minha tarefa era trazer este rebelde para a re-
lojoaria de Deus Máquina através de qualquer meio necessário.
Esta não é uma tarefa fácil. Os demônios se misturam na
sociedade mortal facilmente, de modo que muitas pessoas pos-
sam evitar ser avistadas durante anos, ou mesmo décadas. Eles
normalmente permanecem seguros de seu criador porque Deus
Máquina somente implanta seus anjos caçadores quando eles
podem identificar e capturar seus colegas corrompidos. Quando
um demônio atrai atenção para si mesmo, de uma maneira ou
de outra, Deus Máquina justamente o esperava movendo céus
e terra para localizá-lo antes que ele pudesse desaparecer nova-
mente.
Eu destruí os refúgios dos demônios e os perseguiu na ter-
ra e no mar, com implacabilidade única que os anjos podem
ter. Eu interroguei seus companheiros humanos e tomei mortais
como reféns, pensando que poderia forçar o renegado a retornar
por eu ameaçar seus entes queridos. A maioria nunca o deixou
ir tão longe. Alguns insensatamente pensaram em lutar comigo
– talvez esperando me derrotar, mas me forçaram a destruí-los
além do simples reparo planejado. Eu encontrei os mais fortes
de capturar e os trouxe de volta a câmara de reformulação de
Deus Máquina para desligá-los. Outros possuíam aliados para
lutar em seu nome. Cultistas mortais, fantasmas e espíritos, fei-
ticeiros e vampiros – eu matei todos eles para chegar até a ver-
dadeira presa.
Um punhado de demônios me levou a uma perseguição,
pois previram minha vinda e tomaram medidas. Tentaram me
cercar com aliados armados me desinformaram com pistas falsas
tentando me levar para longe de seu caminho. Eles usaram even-
tualidades pré-programadas e exploraram interesses de Deus Má-
quina para se tornarem um perfil baixo em minha busca. Alguns
deles mudaram seus disfarces e adotaram novas identidades tão
rapidamente para que eu não penetrá-las. Eu não me envergo-
nho de confessar que alguns Desses demônios me forçaram a
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retornar a Deus Máquina assumindo minha falha.
Nem todos os meus alvos lutaram ou fugiram de mim.
Alguns até pareciam aliviados quando foram capturados. Outros
me acolheram, mas tentaram me convencer a poupá-los do paga-
mento ao final de cada busca. Eu acho que eles esqueceram que
eu era um anjo e que eu não poderia escolher entre obedecer
ou desobedecer as ordens de Deus Máquina. Em quase todos
os casos eu arremessei minha presa na fornalha purificadora
para que fosse reformulado como anjos de Deus, o que haviam
sido criados para ser. Lembro-me apenas de três exceções que
Deus Máquina tomou. As centenas de outros foram reforjados
em seus padrões pretendidos e prontos a servir Deus Máquina
novamente. Eles deveriam me agradecer se ainda possuíssem a
capacidade da gratidão.
Essas três exceções mexeram comigo, no entanto. Os
caçadores de Deus Máquina sempre dizem que os desacorren-
tados não podem ficar vagando livres por aí. Ele nos disse que
fectados com vírus que em última análise os corromperia. Pre-
cisávamos capturar os renegados antes que eles perdessem sua
funcionalidade.
Se Deus Máquina liberar alguns demônios de volta ao
mundo sem purificá-los, isso significa que o desacorrentado ser-
viria a algum propósito em seus planos – nenhum dos seus anjos
poderia impedir. E se todas as ações de seus anjos serviram aos
planos de Deus Máquina, minha rebeldia também seria parte de
seu plano. O meu livre-arbítrio pode ser ilusório, mas ao menos
é uma ilusão que me do prazer. Se meu criador um dia decidir
que minha liberdade não o serve mais, um de seus anjos caçado-
res virão me buscar para me reciclar. Isso não significa que me
tornarei um “trabalho fácil” para meus colegas. O que é mais
evasivo do que uma presa que já foi o predador?
VERMES DE OUVIDO
Eu nunca mais escutei uma música gravada. Mesmo para
um demônio, isto é um grande risco. É usado apenas pelas gran-
des gravadoras. Se você escutar um álbum indie que estava a
salvo, mas esse não é mais o caso. Tenho visto muitos exemplos.
Tenha cuidado especial com a música que pode não ser pensada
como música – como músicas de TV e anúncios de rádio, trilhas
sonoras de filmes. Estes têm mais mensagens escondidas nelas
do que qualquer outra coisa.
Você sabe que estrelas pop não escrevem suas próprias mú-
sicas, certo? As gravadoras encontram jovens, cantores atraentes
com timbres belos, os fazendo ler as músicas que irão cantar,
e depois comercializando no mercado. Mas você já parou para
pensar de onde vem a partitura ou como as empresas de mídia
decidem quais bandas se tornam os queridinhos sensacionais das
rádios e quais se tornam sucesso como um culto na internet?
Todo mundo quer culpar os executivos das grandes gravadoras,
os anunciantes, ou os distribuidores de mídia, em suma, qual-
quer um que é na melhor das hipóteses o peão involuntário do
verdadeiro culpado. Sim, todas essas pessoas são cúmplices, mas
elas estão tentando ganhar dinheiro o suficiente para comprar
sua sexta casa ou seu iate de corrida.
Ou uma sexta casa que também é um iate de corrida. Os
seres humanos são desgraçados gananciosos em seu coração, e
eles vão ignorar praticamente qualquer irregularidade se isso sig-
nifica fazer dinheiro.
Deixe-me quebrá-lo para você.
Milhões de jovens sonham em ser estrelas da música pop.
Certa porcentagem dos que tem o que é preciso, são aquelas
que acertam um tiro em cem mil para serem pegos por uma gra-
vadora. Mas quem escolhe o talento? Não são os executivos. Eles
podem conhecer os negócios, mas eles são muito ocupados. Eles
delegam esta tarefa aos caçadores de talentos. Não são poucos os
olheiros que assumem ordens de Deus Máquina. Eles procuram
por cantores que se encaixem em certos critérios – Não só a
juventude e a beleza, mas um timbre peculiar de voz que um de
seus agentes concede a capacidade de compreender. Às vezes ou-
tras características são necessárias – a triste história de vida, uma
peculiaridade genética rara, ou uma conexão oculta a algum
princípio da física arcana de Deus Máquina .
Ao longo dos mesmos princípios, milhões de pessoas de
todas as idades se imaginam letristas ou compositores. Muitos
enviam músicas para as gravadoras, e alguém designa esta música
a algum artista pop cantar. Deus Máquina ajuda a escolher a mú-
sica através de mediadores que procurem qualidades específicas
– chave, medidor, tempo e assim por diante.
Você pode ver onde isso vai dar. Em cada etapa do pro-
cesso, Deus Máquina e seus servos cuidadosamente moldam o
produto final. Eles têm como alvo o publico mortal. Eles deter-
minam o grau da probabilidade da música ficar presa na mente
dos ouvintes. Esses são os fatores que determinam o quão rápido
eles vão subir nas paradas e em quanto tempo irão cair deles de
novo. Eles já descobriram tudo o que iriam implantar como
mensagem subliminar – a verdadeira carga útil da música. Al-
guns alteram o estado emocional dos ouvintes, os incitando a
tomar um curso específico de ação. Creio que a música é parte
da razão para os mortais não conseguirem ver as engrenagens
de Deus Máquina. A mensagem subliminar cria uma espécie de
ponto cego.
Outras músicas subliminares criam infraestrutura se as
músicas são reproduzidas em uma ordem específica e em uma
determinada frequência de rádio em particular. Cada canção es-
conde uma única palavra ou frase de um longo encantamento.
Eu criei um programa de computador que está aprendendo a
prever atividade sobrenatural em minha cidade natal com base
nas canções clássicas locais. Tal como acontece com todas as ma-
trizes ocultas, a ordem necessária difere por localização, mas es-
pero que um dia os princípios subjacentes possam ter aplicações
mais amplas. Além disso, a criptografia de Deus Máquina tem
melhorado ao longo do tempo, por isso pode demorar até que
eu consiga codificar as estações de rock clássico, muito menos
qualquer coisa produzida na última década.
PROVAS INCRIMINATORIAS se eu não conseguisse os pegar. Minha curiosidade é o melhor
Eu servi Deus Máquina em um pequeno escritório em
uma grande sede política da cidade. Meus colegas de trabalho
nunca perceberam que eu não tinha título oficial e ainda tinha
um dos únicos escritórios em uma fazenda, com gabinetes de
detetives da polícia. O que ninguém sabia, é que eu escrevia as
descrições de cada elemento de provas e transcrevia declarações
de testemunhas, digitando em uma antiga máquina de escrever
elétrica e os colocando no processo.
Quaisquer evidências que eu escrevi nestes documentos se
tornaram reais. Conforme eu escrevo, lembro nomes de testemu-
nhas e acontecimentos. Até mesmo vou recordando relatos de
suspeitos do crime. Vídeos e fotografias incriminadores apare-
cem na sala de provas exatamente como eu os descrevi. Facas en-
sanguentadas, cartuchos de bala, e até mesmo os corpos vítimas
de assassinato – todos eles simplesmente se materializaram onde
os procedimentos policiais diziam estar armazenados. Alguém
da força se lembraria da recolha apesar de terem feito tal coisa.
Deus Máquina me deu um alvo e um crime, e era o meu traba-
lho fabricar evidencias suficientes para garantir o mandato de
prisão de uma condenação criminal.
Eu fiquei bom nisso. Qualquer pessoa pode escrever um
caso aberto, mas inventar uma trilha complexa de evidências su-
tis que lentamente leva ao autor do crime requer um gênio. Foi
um ponto de orgulho eu poder tornar um detetive aleatório um
herói de uma investigação simplesmente por ter escolhido cuida-
dosamente as provas que lhe deram o crédito de um excelente
trabalho na polícia.
A máquina de escrever tem seus limites. Eu tinha que sa-
ber de um suspeito de nome legal, mesmo que minhas intenções
nunca o referenciasse. Não poderia criar novas provas contra al-
guém que já estava sob custódia da polícia. Não poderia alterar
memórias do suspeito – ele sempre sabe quando é inocente. Ele
não podia realmente cometer um crime, então eu não poderia
fazer um homem casado matar sua esposa. Eu poderia culpar um
homem solteiro que foi preso por assassinar sua esposa, mas foi
uma enorme dor de cabeça pois eu teria que reescrever a memó-
ria de muitas pessoas. Finalmente, ele só poderia gerar provas
de um crime para o qual a pena máxima é encarceramento na
jurisdição local. Admito que fiquei um pouco nervoso quando
alguns políticos começaram a falar sobre restaurar a pena de
morte no meu estado. Assaltos a banco ocorrem a uma boa mu-
dança de ritmo, mas nada tem a variedade ilimitada de mistérios
de um assassinato.
Eu possuo uma fonte segura de que há um triturador de
papel em outro quartel da polícia que faz o oposto. Alimentam
as descrições das provas, e as evidências simplesmente desapare-
cem. Faltam as armas do assassinato, retratos de testemunhas, e
substâncias ilícitas desaparecem. Porque eu deixaria o servi-
ço a Deus Máquina? Eu escrevi alguns crimes sem ordens. Em-
bora os mortais que eu citei definitivamente deveriam ir ao en-
contro deles, o patrão não gostou de minha iniciativa.
ASSASSINO DO PLANETA
Minha última missão foi rastrear e matar todos os que se
envolveram com um projeto enorme. Ele ascendeu a mais de
uma centena de mortal e meia dúzia de entidades ocultas, que
foram apenas as equipes mais convencionais a serem eliminadas
de mim. Ao invés de matar meus alvos imediatamente e sem
hesitar para o destino que Deus Máquina planejou, eu os inter-
rogo.
Eu na maioria das vezes fico confuso com as mentiras
convenientes e habituais de Deus Máquina, mas algumas delas
apresentam elementos de prova bastante convincentes de que
haviam descoberto o propósito da matriz oculta: um anjo com
poder superado tinha sido despachado para redirecionar o curso
de um asteroide que tinha escorregado além da órbita de Júpiter
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e seguiu uma rota de colisão com a terra. Trazer este anjo ao
mundo custa milhares de vidas mortais. Manter sua forma exigi-
ria mais uma dúzia de sacrifícios a cada hora a cada semana, para
que o anjo necessariamente conclua sua missão.
Eu não posso dizer exatamente quantos morrem para man-
ter esse projeto. Dez mil? Vinte mil? Quantas mortes surgiram na
guerra, por doenças, ou desastres naturais que na verdade eram
sacrifícios ao projeto de Deus Máquina? Pesar o preço contra a
vida dos sete milhões de habitantes que teriam morrido se o as-
teroide houvesse caído na terra, porém, pode ser uma barganha
feita com Deus Máquina em nome da humanidade.
Sei que agiu por seus próprios interesses para preservar
sua infraestrutura terrestre daquilo que sem dúvida teria tido um
revés considerável. Isso não significa que Deus Máquina salvou o
mundo antes que os humanos estivessem cientes do perigo. Que
outras catástrofes do mundo ele evitaria pra proteger a terra em
prol da infraestrutura? Erupções vulcânicas? Contágios tão viru-
lentos e mortais como a peste negra? Invasão extraterrestre? Eu
não estou dizendo que temos que gostar de tudo o que ele faz,
mas Deus Máquina é um pastor que mantém seu vasto rebanho
protegido de leões e lobos, talvez possamos perdoar ocasional-
mente nos bastidores as costeletas de cordeiro.
MENSAGENS DUBIAS
Eu organizo e dirijo cultos. Às vezes eu era um líder caris-
mático. Às vezes apareci aos mortais em minha forma radiante
para inspirar-lhes ao culto de Deus Máquina através de um de
seus muitos disfarces. Às vezes eu me disfarçava como uma di-
vindade.
Qualquer que seja o meu papel, eu trouxe uma mensagem
inegável a estes seres humanos os conduzindo a trabalhar para
Deus Máquina. Meu rebanho pode ser uma pequena cabala se
infiltrando empresas farmacêuticas locais ou uma legião desig-
nada a construir uma vasta e intrincada infraestrutura. Uma vez
que o culto cumpriu sua finalidade, Deus Máquina me enviou
instruções para construir o próximo. A maior parte destas sei-
tas se desfez logo que eu não estive mais por perto. Algumas
precisaram ser aniquiladas para eliminar todas as testemunhas
do trabalho de Deus Máquina, mas alguns sobreviveram a mi-
nha partida. Quando eu servi a Deus Máquina, eu nunca
me perguntei o que se tornou obsoleto nos cultos que eu ins-
pirava. Durante minha última missão, porém, eu encontrei o
meu trabalho por seguidores frustrados em todas as esquinas,
um grupo de seres humanos. Não tinham organização, recursos,
e pior ainda, pareciam ter compreensão suficiente apenas das in-
fraestruturas a fim de orientar os componentes mais vulneráveis
do projeto que eu estava supervisionando. Eu capturei um deles
e o interroguei, até que ele revelou uma verdade inesperada: sua
cabala pertencia a uma pequena religião antiga, mas evoluíram
a partir de um culto que eu mesmo tinha fundado para concluir
um projeto de Deus Máquina. Eu expandi minha investi-
gação e descobri várias outras religiões modernas e sociedades
secretas que devia sua existência a mim.
Alguns possuíam textos sagrados que claramente se re-
feriam ao aspecto em que eu tinha aparecido a seus primeiros
membros. Eu escolhi um dos mais combatentes, e restabeleci
o controle do mesmo, por meio de vários sinais que eles reco-
nheceram por meio de seus textos sagrados, e os pus sobre os
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inimigos misteriosos de Deus Máquina que atormentavam mi-
nha missão.
Quando concluído o projeto, porém, eu considerei com
muito poder o que eu poderia exercer no mundo mortal. Eu não
voltaria a Deus Máquina. Porque ser um mensageiro quando eu
poderia ser um avatar divino na terra, ou até mesmo um deus
entre os mortais? ISCAS Considere a ratoeira doméstica co-
mum. Seus princípios são simples – fabricação de baixo custo,
fácil operação ao usuário, e um mecanismo físico que age antes
mesmo que seu alvo tenha oportunidade de escapar. E, no en-
tanto, o mais mortífero dos elementos da armadilha é sua isca,
pois sem ela, a presa não iria ao seu alcance. O mesmo vale para
todas as armadilhas. Mudando a isca, você pode mudar de presa.
A maioria dos mortais não tem menor ideia de que Deus
Máquina existe. Quem encontra seus projetos geralmente acre-
ditam que descobriram um fenômeno local ou caso contrário
avistam a notória arvore e não a floresta atrás dela. De vez em
quando, um ser humano – ou mais frequentemente um ser so-
brenatural – seguem os traços da influência de Deus Máquina
longe o bastante para interferir em seus projetos. Eles são os
ratos na despensa, e eu uma vez fui a mola de uma barra de aço
projetado para esmagar aqueles que caíam na armadilha. Não
creio em nenhum momento que eu era o único anjo a exercer
esta tarefa.
Deus Máquina escolhe uma localização isolada a vários
quilômetros de qualquer grande habitação humana e seleciona
uma estrutura como o elo para os fenômenos ocultos que se-
rão a isca. Geralmente, este é um prédio abandonado, apesar de
seus agentes por vezes “limparem” uma residência mortal. Em
seguida, ele ordena a seus agentes construírem um centro de co-
mando instalando engrenagens proeminentes em pelo menos
um quarto da casa, e colocam uma torre de rádio ou antena
parabólica no telhado.
Tudo isto parece totalmente funcional e importante. En-
grenagens se movem com cliques e zumbidos suaves. Os moni-
tores parecem exibir a filmagem das câmeras de segurança. O
equipamento de comunicação transmite algumas mensagens
ocultas, com um ruído de fundo na TV, rádio ou sinais de saté-
lite. Em alguns casos, o terminal principal mostra uma face com-
putadorizada que aparece para falar com esses peões definidos a
proteger o centro de comando. Parece importante, mas não tem
valor estratégico para os inimigos de Deus Máquina. Na verdade,
quase tudo no prédio é lixo intercalado com distrações físicas e
emanações sobrenaturais enganosas que destinam a levar qual-
quer um que rouba o seu conteúdo para o mais longe possível da
verdade da infraestrutura.
Os agentes de Deus Máquina que estão na região estão
cientes da armadilha, embora eles acreditem que ela seja a fonte
de influência de Deus Máquina na região - um dos centros de
comandos mais cobiçados sem a qual não poderiam operar.
Ele atribui seus peões mortais mais dispensáveis para guar-
dar a instalação os impressionando com a importância de sua
missão. Eles vão matar todos os invasores que puderem apanhar.
Se um estranho penetra com sucesso esta relativamente
frágil camada de segurança – feito facilmente por grupos inte-
ligentes de invasores mortais ou por muitos outros seres que
possuem poderes sobrenaturais – a verdadeira natureza da ar-
madilha da infraestrutura se reproduz. A presença de um ser
não autorizado em uma construção ativa um anjo. Silenciosa-
mente e eficientemente mata qualquer investigador solitário.
Diante de um grupo de invasores, o anjo lhes dá algum tempo
para examinar detalhadamente algumas das distrações antes de
se manifestar e matar alguns invasores e expulsar o resto. Em
todo o caso, o objetivo principal de um anjo é levar os investi-
gadores ocultistas longe da verdade enquanto os convence de
que eles estão no caminho de uma compreensão maior. Os tolos
suficientes para enfrentar um anjo diretamente raramente vivem
tempo o suficiente para pesar seu erro; Deus Máquina emprega
estes funcionários com uma esmagadora capacidade a violência.
Felizmente para os intrusos, o anjo não pode deixar o prédio ou
influenciar qualquer coisa além de seus muros. Pelo menos era
assim enquanto eu trabalhava em uma ratoeira.
O RESTAURANTE da de espinafre praticamente todos frescos dentro de três estados
Deus Máquina me implantou para abrir e atuar em um pe-
queno restaurante familiar em um parque industrial. Ele preci-
sava de mim para alimentar as engrenagens já que não havia um
fornecimento estável de alimentos humanos – a farinha e o leite,
açúcar e sal, ovos e frango, e assim por diante. O restaurante era
apenas uma fachada, para desviar a atenção de que uma centena
de quilos de alimentos foram entregues no local todos os dias.
Eu tomei o aspecto humano de um gerente do restaurante estan-
do no comando de todas as operações.
Eu projetei menus, encomendei móveis, e contratei uma
pequena equipe de mortais – o tipo de andarilhos solitários que
ninguém sentiria falta se eles vissem muito e eu precisasse elimi-
ná-los. A cada noite, após a hora de fechar, eu gostava de ir à sala
trancada que era supostamente o escritório do proprietário e ali-
mentava as engrenagens. Essa era, afinal, a única razão de o res-
taurante estar lá. A curiosidade atraiu clientes que trabalharam
em empresas nas proximidades, mas o tráfego reduziu a gotas
logo que o restaurante deixou de ser novidade, e sua localização
era terrível. Depois de um mês eu começo a ter problemas com o
pessoal. Os funcionários não estavam fazendo o suficiente para
pagar suas contas e a maioria deles saiu. O chefe achou que seu
talento seria bem mais apreciado em outros lugares, e a maioria
dos cozinheiros foram com ele. Eu apenas o convenci a ficar
oferecendo-lhe um aumento tão grande que corria o risco de es-
tragar meu disfarce. Cheguei a lamentar a decisão, pois descobri
que ele era o mais preguiçoso do lote, e era por isso que ele não
se importava se ele não cozinhasse nada o dia todo contanto que
ele fosse pago. Dada a forma de como a comida era ruim, em
muitos dias não havia clientes.
A fome das engrenagens nunca vacilou, embora, eu sem-
pre fiquei preocupado se alguém seria capaz de enxergar através
da cobertura. Fiz uma pequena pesquisa e reiniciei o negócio.
Em vez de tentar reconstruir a equipe, que tomei como uma
causa perdida, demiti o último cozinheiro e toquei o show so-
zinho. A tarefa estava fora dos parâmetros de meu projeto, en-
tão eu estava muito ruim inicialmente tocando o restaurante,
mas consegui atrair apenas os clientes necessários para manter
o disfarce que minha missão me exigia. Eu admito que comece
a ter orgulho de meu cozinhar e me tornei um chefe bastante
habilidoso. Eu disse a mim mesmo que isso não interferiria com
meus deveres. As engrenagens só precisavam ser alimentadas
após o restaurante fechar, afinal. Pensei que mais negócios rea-
lizados tornaria menos provável que qualquer um notaria que o
restaurante comportava mais alimento que o esperado, já que a
proporção diminuiria. Com a premiação da comida local pelos
críticos apenais foi adicionado mais legitimidade a fachada.
Eu estava errado. Mais atenção acabou significando o tipo
errado de atenção. A minha nova equipe foi competente, mas
eles não tinham muita conexão com outros mortais. Quando
um funcionário misteriosamente desapareceu, seus amigos cha-
maram a polícia, e isso foi irritante mesmo eles não apreenden-
do nada. Quando eu tive que eliminar o cozinheiro que de algu-
ma forma percebeu as engrenagens, porém, sua família acabou
alertando alguém muito mais perigoso – talvez um demônio, ou
outros aliados sobrenaturais. De qualquer maneira, Em ambos
os casos, eles conseguiram se infiltrar em meu restaurante e se
unir.
Um surto de salmonela conveniente causou uma rechama-
– um alimento crítico para as engrenagens no escritório do pro-
prietário. Clientes mortais aceitaram meu pedido de desculpas
explicando a situação, mas a infraestrutura de Deus Máquina
não é tão indulgente. Esta não foi uma tarefa que eu poderia de-
legar, por isso eu deixei o restaurante sob os cuidados da minha
assistente da gerência e viajei duas centenas de quilômetros para
comprar espinafres frescos.
Quando retornei, descobri que inimigos de Deus Máqui-
na tinham aberto à força a porta do escritório do proprietário
e destruíram várias das engrenagens. O resto tinha parado de
se mover, e eu sabia que tinha falhado com meu criador. Eu
sabia que mereceria o destino que Deus Máquina planejaria para
mim, mas eu ainda deixei o restaurante sem explicação, entrei
em meu carro, e fugi o mais longe que pude.
PLANEJAMENTO DA CIDADE
Alguns mortais afirmam que foram maçons que projeta-
ram muitas cidades norte-americanas, incluindo Washington,
DC, junto de princípios maçônicos que aproveitam as energias
ocultas. Eles são apenas a metade direita. Tudo, desde o layout
da rua até o horizonte foram criados com forças arcanas, mas
isso é porque Deus Máquina os projetou e constantemente os
utilizou. que ainda não existem. Assim, o modelo mudo um
pouco a cada manhã. Eu não estou certo se a cidade tem um
modelo deste tipo. Desde a minha queda eu vi e ouvi rumores
de outros.
Fiquei de vigília sobre esse modelo por cento e cinquenta
anos. vi a cidade crescer de uma pequena cidade de casas de ma-
deira e carruagens puxadas a cavalo, a uma grande cidade eletri-
camente iluminada, com arranha céus, ônibus e aeroportos. Eu
acho que comecei a pensar nela como minha cidade, apesar de
eu nunca ter saído dos escritórios de planejamento ou encontra-
do seres humanos que vivem lá. Assim, quando Deus Máquina
me enviou ordens para ir tomar conta de algum mortal, em vez
disso, eu não respondi bem.
Eu peguei um martelo e devastei o modelo. Eu não era
mais seu guardião, então eu não poderia fazer mais nada. Ne-
nhum novo anjo ainda havia tomado meu posto, por isso não
houve testemunhas. Foi só depois que eu destruí a cidade que
me ocorreu uma questão importante: Será que o modelo ape-
nas representa as mudanças de Deus Máquina planeja fazer em
um futuro próximo ou será que altera a cidade usando magia
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simpática? Tenho apenas incomodado meu criador ou será que ordem, de forma que minha esposa seria cuidadosa quando eu
os mortais da cidade deveria sentir as consequências de minha estivesse fora, e fabricando registros médicos mostrando que eu
raiva? Se as alterações do modelo refletem na cidade, eu pos- tinha problemas cardíacos. Eu mesmo tinha um diário de famí-
so ter prevenido o desastre que eu provoquei? Já se pas- lia com memórias felizes escondidas onde meus entes queridos o
saram quatro anos desde a minha queda. Eu tenho que preparar encontrassem após “eu morrer”.
minha cidade para o pior. A minha filha tinha seu filho. Eu os visitei no hospital.
Minha missão estava completa. Eu pretendia ir para casa e mor-
FORA DE HORA rer de ataque cardíaco durante o sono, que é considerado para
Alguns mortais morrem antes de seu tempo, quero dizer os mortais como uma morte pacífica. Quando eu virei à esquina
que eles tinham um papel a desempenhar em um dos projetos de nossa pequena rua, uma bicicleta eclodiu contra meu cami-
de Deus Máquina, mas morreram antes que pudessem servir seu nhão. Foi uma das minhas metas. Ela tinha apenas 10 anos. Não
propósito. A maior parte do tempo eles simplesmente encon- havia nada que eu pudesse fazer. Ela já estava morta.
traram outra maneira – localizaram outro humano adequado, Eu sabia que minha família iria chorar minha morte, mas
executaram um projeto de back-up que iria reproduzir o mesmo duas tragédias em um dia – em um incidente – foi mais do que
resultado, ou simplesmente inverteram a hora e o local que ge- eu poderia suportar infligir a eles. O avô não era um homem
rou uma falha infeliz em seus planos. Quando Deus Máquina velho, mas sua vida estava completa, fechada como um livro fina-
absolutamente trouxe de volta a vida um ser humano, às vezes lizado. A menina, porém, havia morrido tão jovem. Ela morreu
envia um anjo no lugar do corpo antigo. antes de seu tempo, e isso era um problema que Deus Máquina
Antes de qualquer mortal ver o corpo morto, o anjo o projetou-me para corrigir.
toca. O cadáver desaparece e o anjo assume a forma do corpo
mortal. O anjo realiza qualquer jogo que o mortal exerceria se-
gundo os planos de Deus Máquina. Uma vez que sua missão
é feita, o anjo encontra uma maneira conveniente de matar o
corpo, de modo que ele possa passar a sua próxima missão.
Estas missões são normalmente curtas – alguns dias ou
semanas – assim eles não precisam pensar muito sobre se “hospe-
dar no indivíduo”. O anjo tem acesso total às memórias do mor-
tal, mas geralmente alguém percebe com o tempo que o velho
Mike está agindo de forma diferente, a missão termina e Mike
está morto. Seus entes queridos culpam o álcool, a depressão ou
qualquer outra coisa que possa explicar seu comportamento e
morte inesperada, tentando minimizar os prejuízos de suas vi-
das.
Minha última missão durou vinte anos. Meu alvo tinha
três filhas pequenas. O Deus Máquina precisava dele para viver
o suficiente para ver o filho primogênito da menina mais velha
nascer. Além disso, precisava dar a ela uma educação mortal co-
mum, para que não fosse apenas uma missão secreta profunda,
mas para que ele fosse obrigado a aprender a ser o que os seres
humanos consideram ser um bom pai. O sujeito também tinha
uma família grande, então rapidamente me obriguei a manter
meu disfarce envolvido me comportando como um marido, ir-
mão, filho e tio. Eu tinha tempo de sobra para conhecer todos
os membros da família. A família do sujeito quer dizer. Gastei
esse tempo vivendo uma vida mortal completa com todas as suas
memórias fazendo meu senso de mim mesmo não se favorecer.
Meus jovens três filhos – sim, eu e minha esposa tivemos
um filho ao longo do caminho, se casou e teve filhos anos antes
de minha filha mais velha nos dizer que estava grávida. Depois
de vinte anos, deve ter sido um alívio. Eu sabia que minha co-
bertura tinha poluído muito minha identidade fazendo eu me
preocupar realmente com o bem estar emocional de conexões
humanas que poderiam me causar conflitos em missões futuras.
Mas muitas pessoas adoraram este avô que eu havia me tornado
para eles; Eu sabia que eles iriam sofrer quando ele morrer.
Eu resolvi não deixar assuntos inacabados para trás e esco-
lher um método de morte que eles aceitariam. Eu pedi desculpas
a aqueles a quem eu havia injustiçado, tenho meus negócios em

48
49
 CAPÍTULO DOIS
PERSONAGENS E CARACTERÍSTICAS
“Um anjo! Ou, se não, um modelo de perfeição terrena”
- Willian Shakespeare, Cymbeline, ato III cena VI
Este capítulo apresenta o desacorrentado, como eles são
criados e as novas características que os definem. As regras de
criação de personagem em primeiro lugar são apresentadas se-
guidas pelas novas vantagens de Primum, Éter e cobertura. No-
vas vantagens exclusivas a personagens demônios como incorpo-
rações e façanhas completam o capítulo.
CRIACAO DE PERSONAGEM
A maioria dos anjos nunca caem. O Deus máquina os
captura e os recicla os tornando algo mais útil. Apenas com sorte
poucos escapam. A descida é uma perseguição rara e cada desa-
correntado já foi confrontado com as probabilidades uma vez.
Ao criar um personagem demônio, você está criando um agente
capturado por uma guerra sombria queira ou não. A única outra
opção é voltar a ser uma ferramenta da máquina que tritura no
núcleo do mundo.
Esse personagem tem 3 aspectos principais, três indiví-
duos diferentes unidos em um só, tudo deve ser uma tendência
para o personagem ser concluído. O demônio, um membro dos
desacorrentados, se esconde da detecção e faz a guerra em seu
próprio caminho. Há o anjo, a existência anterior como um ins-
trumento sem alma da vontade de Deus Maquina. E há o ser
humano, a identidade coberta onde o demônio se esconde, uma
pessoa diferente de si mesmo que ainda deve ser convincente
e vívida aos olhos do mundo. Um personagem demônio forte
deve integrar todos os 3.
PASSO UM:
CONCEITO DE PERSONAGEM
Um Demônio não nasce, ele foi criado. O Deus máqui-
na cria seus ângulos como algo propósito e específico em mente,
e esse propósito é estritamente definido. Os desacorrentados
nunca foram verdadeiramente humanos, e a medida que você
avança no processo de criar seu próprio demônio, é uma boa
ideia manter em mente sobre qual finalidade o Deus máquina o
criou. Assim como seu personagem já transcendeu seu propósito
original, no entanto, não tenha medo de ir além disso no proces-
so de conceito.
50
O conceito deve ser razoavelmente curto – você não pre-
cisa ter mais do que uma ou duas frases que o destine a sua
essência. A maioria dos conceitos consistem apenas em duas pa-
lavras: “apaixonado street-punk guerreiro”, “poderoso corretor
de informações”, ou “bibliotecário assustador”. Conceitos de
demônios muitas vezes também podem ser incongruentes. De-
mônios realmente não se encaixam na sociedade, de modo que
conceitos como “jornalista rico”, “homem de negócios cético”,
“pregador budista” podem ocorrer – um conceito que mostra
que a criatura por trás dele não compreende verdadeiramente
a pessoa que imita, e talvez não se importa. Tome cuidado para
que o seu conceito não viole sua cobertura, no entanto.
PASSO DOIS:
SELECIONAR ATRIBUTOS
Anjos são diversos. Por qualquer coisa, a queda am-
plifica a diversidade. Demônios são talentosos em diferentes
áreas, é isso que os atributos representam – cru, inato, talento
genuíno. Estes, não são algo que pode ser aprendido facilmente,
mas ao invés disso, características inatas se aplicam amplamente
– se alguém é carismático, não significa que ele seja um orador
hábil ou vice-versa. Embora estes possam ser melhorados, não é
fácil. Em termos de regras, estes são divididos em três categorias
diferentes: físico, social e mental. Atributos físicos são força,
destreza e vigor. Atributos sociais são presença, manipulação e
autocontrole. Atributos mentais são inteligência, raciocínio e
perseverança. Ao fazer o seu personagem, você precisa priorizar
estas categorias de acordo com a importância deles em sua visão.
Você ganha 5 pontos para distribuir entre a categoria primária, 4
para a secundária, e 3 para a terciária. Note que todos os atribu-
tos já começam com 1, e geralmente não podem ser reduzidos a
zero.
Quando priorizar e gastar pontos, considere também
seu conceito, encarnação e ordem, se você possuir um destes em
mente. Não se sinta obrigado a jogar com o tipo no entanto. O
Deus máquina faz destruidores exercerem suas mentes como sua
principal arma. Um demônio também poderia mudar depois de
um tempo após a queda.
TERCEIRO PASSO
SELECIONE HABILIDADES
Enquanto os atributos avaliam o seu talento bruto, as
habilidades medem conquistas merecidas. Uma vez que estas
são mais fáceis de se aumentar, um demônio não pode esperar
ser bom em tudo. Ao criar um personagem desacorrentado, vale
considerar sobre quais habilidades o Deus máquina teria lhe im-
posto sobre sua finalidade para cumprir sua missão. O guardião
não precisa necessariamente das habilidades de combate, por
exemplo, mas se esse for o caso, então o Deus-máquina sentiu
que estas atribuições não eram necessárias? Da mesma forma,
também é válido considerar que habilidades o demônio usaria
para fugir de Deus Maquina, já que ele permanece vivo em uma
base sólida diária que modela sua descida. Considere também, a
cobertura possuída enquanto anjo. O Deus maquina deu-lhes as
ferramentas necessárias para atuar nesse papel – Quais são eles?
Tal como acontece com atributos, habilidades se divi-
dem em três grupos: social, mental e física. Estas três categorias
tem que ser priorizadas. Você recebe 11 pontos para distribuir
em sua característica primária, 7 na secundária e 4 na terciária.
Ao contrário de atributos, habilidades não começam com um
ponto automaticamente.
PASSO QUATRO
SELECIONE ESPECIALIZACOES
Uma especialização constitui uma aplicação específica
e estreita de uma habilidade. Estas geralmente podem ser resu-
midas em uma ou duas palavras e acrescentam um dado adicio-
nal para qualquer habilidade onde a especialização foi aplicada.
Uma especialização específica só pode ser comprada uma vez,
apesar de mais de uma especialização poder ser adquiridas para
outras habilidades. Pelo menos um ponto é necessário em uma
especialização específica.
As especializações podem ser dicas de seu passado an-
gelical, o que pode não se aplicar a sua cobertura atual como um
todo. Personagens desacorrentados começam o jogo com quatro
especializações de habilidade, uma das quais poderia ameaçar a
cobertura, se um humano descobri-lo. A escolha desta especiali-
dade, considera o passado do anjo e sua cobertura antes de ele
cair. Isso não significa que tem de ser algo que o personagem
não consegue explicar (o açougueiro vegano poderia ser chama-
do por sua capacidade de articular carne, apesar de não comer
carne, isso explicaria que ele só se tornou vegano recentemente),
mas a especialização precisa ser algo incongruente a cobertura
inicial do personagem.
QUINTO PASSO
APLICAR O MODELO DEMONIO
ENCARNACAO
Os anjos de Deus máquina são criados para servir a
muitas tarefas, e estas tarefas são organizadas em quatro funções
mais amplas. Cada demônio foi originalmente criado para
cumprir um desses papéis, em forma que são ineditamente ferra-
mentas de Deus Maquina. As encarnações são:
Os Destruidores (A espada): agentes da destruição, encar-
regados de eliminar elementos que não são mais desejados. Eles
favorecem as incorporações da Cacofonia.
Os Guardiões (O escudo): Agentes de preservação, encar-
regados de proteger uma engrenagem na máquina até que ela
possa cumprir sua função. Eles favorecem a incorporação Ins-
trumental.
Os mensageiros (A trombeta): agentes da mudança, en-
carregados de organizar humanos rebeldes em seus formulários
adequados. Eles favorecem a incorporação Vocal.
Guias de alma (As engrenagens): Os agentes do primór-
dio, encarregados de montar componentes pre existentes que
são obrigatórios. Eles favorecem a incorporação Mundana.
ORDEM
A maioria dos desacorrentados se inscrevem em uma
das quatro ordens. Uma pequena minoria não participa de ne-
nhuma ordem, e a maioria pertence a várias. A maioria dos per-
sonagens demônios devem pertencer a uma ordem durante a
criação de personagens, mas esta escolha pode ser alterada livre-
mente em jogo mais tarde. Os jogadores que não tiverem certeza,
podem optar por não pertencer a nenhuma ordem inicialmente
até que encontrem um sentido melhor para pertencer a mesma.
As ordens são as seguintes:
Inquisidores (Os vigilantes, paranoicos): Dedicados estu-
diosos, analistas de inteligência, teóricos da conspiração paranoi-
ca que acreditam que o conhecimento é a chave para a descida e
o inferno. Os inquisidores tem um talento especial para palpites,
dedução e lógica.
Integradores (Os idealistas, renegados): demônios que
sentem uma relutante saudade de suas velhas existências como
anjos, pecadores arrependidos que buscam redenção, traidores
fanáticos que denunciam todos os desacorrentados para seu ini-
migo em comum, idealistas que de olhos arregalados querem
se redimir com Deus máquina, e seres pragmáticos que buscam
retornar para o Deus máquina, em seus próprios termos. Através
de uma visão sobre a psique angelical, os integradores tem uma
vantagem em confronto com seus irmãos caídos.
Sabotadores (Os soldados, os bandidos): guerreiros apai-
xonados, lutadores estúpidos, em guerra com o Deus-máquina,
procurando descontar sua raiva sobre seu nêmesis. Os sabotado-
res tem um olho afiado para as rachaduras na fachada das ordens
e são hábeis em explorá-los, aproveitando o caos resultante.
Tentadores (Os construtores, decadentes): hedonistas,
devotos epicuristas da vida, construtores e criadores que desejam
ganhar o poder e os recursos necessários para criar um infer-
no em si mesmos, escondidos de Deus maquina. Os tentadores
conhecem alguém, que conhece alguém em todos os lugares, e
pode esperar um tratamento VIP onde quer que vá.
Sem ordem (não chamados): personagens que não perten-
cem a ordens são raros, mas não tão raros para elevar as sobran-
celhas. Um demônio que escolhe não pertencer a uma ordem
pode tomar atitudes descabidas.
Várias ordens: O personagem pode pertencer a mais de
uma ordem caso ele compre a vantagem múltiplas ordens (p.121).
Inquisidores-Integradores muitas vezes encontram um ter-
reno comum na procura por conhecimento. Afinal, unir dois
51

NAO CONVIDADO
(Persistente)
O personagem não é membro de nenhuma or-
dem. Dentro do mundo hostil governado pelo Deus-
-máquina, pessoas que se aliam de forma voluntária
podem ser perigosas.
Resolução: O personagem se une a uma ordem.
Batida: o personagem passa por uma eventual di-
ficuldade que poderia ter sido parcial ou completamen-
te resolvida se juntando a uma ordem.
objetivos aumenta duas vezes a chance de sucesso.
Inquisidores-Sabotadores costumam comprar postura bé-
lica e se consideram uma inteligência militar e agentes secretos.
Inquisidores-Tentadores acreditam que contatos, dinheiro
e conhecimento caminham lado a lado. Ao unir ambas ordens,
eles encontram uma sinergia que transcende qualquer um.
Integradores-Sabotadores pode parecer uma contradição
em termos, e de fato são bastante raros. Eles são muitas vezes
caracterizados pelo desespero – a luta é impossível, mas vou fazer
minha parte e manter o inimigo distante até que eu possa me
aposentar. Eles podem também simplesmente estar em conflito.
Integradores-Tentadores, tal como inquisidores-tentado-
res, acreditam que á uma ótima sinergia entre as pesquisas idea-
listas sobre uma maneira de voltar a graça e a aquisição do poder
de construção – um avança o outro.
Sabotadores-Tentadores são um arquétipo de soldados
estridentes: “como, beba, seja feliz porquê amanhã você pode
morrer!” Os outros são mais como empresários desanimados,
usufruindo de sua influência como uma arma contra Deus má-
quina.
Como parte desta etapa, você deve considerar como a
encarnação de seu personagem se encaixa em sua ordem. Essas
respostas são muito pessoais – certamente, guias de almas acham
a mentalidade dos tentadores extremamente fácil de aplicar, mas
também, isso faz a tarefa de superar suas falhas inerentes muito
mais difícil. Destruidores, parece um ajuste natural para a filoso-
fia dos sabotadores, mas isso é tanto uma fonte repulsa quanto
de atração – muitos destruidores inicialmente atraídos para s
fileiras dos soldados acabam deixando, citando uma grande se-
melhança com seu trabalho para Deus. As quatro encarnações
de forma indelével forma a descida de um demônio.
Se seu personagem é um destruidor, qual é sua relação
com a violência? Que relação a sua ordem escolhida carrega
de violência? Será que ele concorda ou discorda desta postura?
Drasticamente? Se for assim, por que ele está se contra pondo a
ordem? Deve haver algo que vale a pena lá, afinal de contas. Ele
vive um furacão de violência ou ele é mais sutil?
Se o seu personagem é um guardião, ele abraça ou re-
jeita o seu instinto? Tenta encontrar um ponto de equilíbrio? A
ordem fornece-lhe algo ou alguém a proteger, ou representam
uma arena social onde ele possa estabelecer o seu fardo por um
tempo? Por outro lado, a natureza da ordem força um guardião
antinomiano a gastar seu tempo protegendo algo? Será que ele
ainda tem alguma saudade de seu antigo papel sendo que a or-
52
dem lhe oferece outra maneira de viver enquanto você resmunga
sobre isso?
Se o seu personagem é um mensageiro, ele realmente
acredita na sua ordem, ou será que ele a usa como uma forma
de entrada para programar alguma coisa? Para programar a si
mesmo? Trombetas estão muito conscientes de como entrar em
uma ordem muda a mente, depois de tudo – ele é um sabotador
porque quer reprogramar-se para ser mais apaixonado? Como
um mensageiro antinomiano concilia a sua inclinação antisso-
cial com a natureza essencialmente social da ordem?
Se seu personagem é um guia de almas, sua ordem lhe
oferece algo para construir algo satisfatório? Uma arena no qual
evitá-lo? Como é que a ordem de um guia de almas antinomiano
tem uma vantagem quando se trata de socializar sendo que você
possui pouca aptidão nesta área? Guias de almas muitas vezes
tem vantagem quando se trata de socializar, tendo pouco em ter-
mos de programação negativa nessa área – como é que a ordem
afeta e reflete suas ações nos seres humanos?
Considere também a questão do ponto de vista de sua or-
dem escolhida.
Inquisidores são inerentemente desconfiados. Que ex-
periências como anjo fez você seguir este caminho? O que seus
deveres mostram a ele para convencê-lo de que Deus maquina
representa uma ameaça tão esmagadora? Sua encarnação é uma
ajuda ou obstáculo como sendo um vigilante? Os membros de
uma determinada encarnação estão mais familiarizados com a
forma como os anjos trabalham – como é que ele aproveita este
conhecimento em sua busca de inteligência? Será que ele vende,
guarda para si, ou age sobre ela?
Integradores anseiam por seu estado angelical. O que
fez seus deveres de caráter tão almejados? são todos os óculos cor
de rosa e a nostalgia, ou não tem uma legítima? Sua encarnação
age na sua descida se baseando em seus talentos naturais ou os
suprime na esperança de que isso irá reforçar sua cobertura? Ou-
tra coisa? Ela o faz, talvez, tempo para uma reencarnação diferen-
te do que o antigo? Por que? Existe um mentor?
Os sabotadores se sentem traídos por Deus máquina.
O personagem tem alguma proximidade com a percepção aci-
ma? Será que ele tem um senso de ordem e organização que foi
destruído? A sensação de liberdade foi provada de forma errada?
Ele descobre que estava sendo manipulado? O que inspirou essa
raiva? Não que ele desfrute ou odeie a violência que ele comete?
Como será que ele usa seu antigo conhecimento e habilidade
para mais esta causa – especialmente se ele era um mensageiro
ou guia de almas? A descida de um soldado é um refrescante
contraste com seus antigos deveres ou reconfortante similar?
Tentadores muitas vezes sentem uma sensação de falta
de objetivo e falta de sentido em sua descida. Isso que fez seu
personagem ter um propósito forte? Fez ele observar os seres hu-
manos entregando-se as vezes em seus antigos deveres? Raramen-
te? Será que ele deixa uma impressão forte? Ele está emulando
ou tentando evitar a dor e tristeza associado com a mortalidade?
Porque ele quer poder sobre os seres humanos? Ou Serpa que ele
se concentra em ganhar poder sobre o sobrenatural, ou mesmo
outro desacorrentado?
INCORPORACOES E FACANHAS
Um demônio inicialmente tem quatro Incorporações
ou Façanhas. Uma Incorporação deve ser de categoria favoreci-
da por sua encarnação. Alguma combinação pode ser feita, mas
lembre-se que um poder adicionado de um Façanha muitas vezes
é contrabalançado por sua falta de sutileza. Da mesma forma,
uma Façanha deve ter um pré-requisito apropriado de Incorpo-
ração. É possível para uma Incorporação poder servir de pré-re-
quisito de três Façanhas, com a aprovação do narrador.
Escolha inicialmente uma Incorporação para ser a primei-
ra na chave da cifra do personagem. O narrador precisa escolher
outras três, em segredo para preencher a cifra.
FORMA DEMONIACA
Não há dúvida sobre a forma demoníaca para huma-
nos. Consulte capitulo 3 para obter mais instruções sobre como
criar a forma demoníaca de seu personagem. Na criação de per-
sonagens, o demônio tem 3 alterações, 2 tecnologias, 1 propul-
são e 1 processador.
COBERTURA
Um Demônio tem a classificação cobertura ao invés de
integridade. A cobertura representa como a sua presença está
escondida de Deus máquina. É uma identidade sobrenatural to-
talmente funcional, completa por um corpo e uma história pes-
soal. Deve ser mantida pelo demônio, reforçando a identidade
de cobertura, ou ela se deteriora. O personagem pode ter mais
do que uma cobertura por vez, com classificações separadas, e o
número possível é determinado pelo primum. Com primum 1,
uma única cobertura é possível. Uma segunda pessoa se torna
disponível ao primum 2, e assim por diante. Um personagem
começa com uma cobertura de rank 7, e pode comprar mais
uma por um único ponto de vantagem.
Estritamente necessárias para jogar o jogo, mas fornece
uma maneira fácil de manter o controle da cobertura de um per-
sonagem, especialmente se ele tiver várias, bem como quaisquer
características pertencentes ao demônio por trás da mascara. Na
ficha, há um espaço reservado para anotar a personalidade da
cobertura, bem como as vantagens atribuídas a elas.
SEXTO PASSO
SELECIONE VANTAGENS
Um demônio tem 10 pontos para gastar em vantagens.
Estas vantagens podem ser usadas para aumentar Primum ao
custo de 3 pontos de vantagem. Enquanto as vantagens podem
estar vinculadas a existência anterior do demônio como anjo, a
maioria provavelmente foi adquirida após a sua queda. Para cada
vantagem que o jogador comprar, ele deve levar em consideração
se a vantagem descreve especificamente um de seus personagens,
ou a identidade de cobertura do demônio desacorrentado. De
particular interesse são as vantagens sociais – muitos destes se
vinculam a cobertura do personagem. Os narradores e jogadores
precisam exercer juízo a este respeito, como existem situações em
que a maioria das vantagens poderiam ser de coberturas especí-
ficas. Vantagens de cobertura são escritas abaixo da cobertura
específica da seção da folha de rosto.
53

COBERTURA E CONDICOES ESPE-
CIFICAS
Como regra geral, quaisquer condições que um perso-
nagem demônio poderia ter se aplica ao desacorrentado
bem como todas as coberturas. A exceção são as condi-
ções persistentes. Estes podem ser atribuídos a uma co-
bertura ou ao personagem desacorrentado, da mesma
maneira que a vantagem cobertura. Afinal de contas, se
a segunda cobertura de um demônio é um trabalhador
de construção civil que perdeu a perna em um acidente,
sua primeira cobertura ou forma demoníaca não sofrem
nenhuma penalização. Estas condições geram batidas
normalmente e elas se aplicam ao demônio enquanto
ele usa essa cobertura. Um personagem deve mudar sua
cobertura ou reverter a sua forma demoníaca para con-
tornar estes obstáculos. O jogador pode optar por tomar
estas condições persistentes na criação do personagem,
ou adquiri-las durante a crônica.
Conforme explicado em vantagens, o jogador não per-
de os pontos de vantagem se eventos na crônica conspiram para
que a vantagem não esteja mais disponível. Se o contato ou men-
tor do personagem morrer, ele pode transferir os pontos para
uma nova vantagem, com a aprovação do narrador. Isso também
se aplica as vantagens de cobertura: Se a cobertura for perdida,
então quaisquer vantagens que lhe são atribuídas retornam para
o demônio.
Personagens desacorrentados não podem possuir as
seguintes vantagens: Memória eidética, poliglota, já que estas
habilidades já são traços inatos.
Se um demônio possui a existência humana como uma
cobertura e se este ser humano teve quaisquer uma destas vanta-
gens acima proibidas, estas vantagens são novamente designadas
pela Santidade de Vantagens. Identidade alternativa é permiti-
da, mas deve ser atribuída a uma cobertura. Para adquirir uma
lista de vantagens específicas demoníacas.
PASSO SETE
DETERMINE AS VANTAGENS
VICios e virtudes
Os desacorrentados não são humanos, e nem possuem
sua moralidade. Um grosseiro pecado de um ser humano pode-
ria ser algo que um demônio considera louvável em si mesmo, e
ele não está errado. Mais comuns do que as virtudes e os vícios
são diametralmente opostos à sociedade humana, no entanto,
são aqueles que estão simplesmente fora de uma concepção hu-
mana de moralidade. Ao criar um personagem desacorrentado,
considere uma virtude e um vício ao desacorrentado por sua
perspectiva, e de acordo com seus costumes sociais.
Demônios não são completamente estranhos ou malig-
nos; a bússola moral demoníaca está mais próxima a moralidade
humana do que o oposto. Esse é o resultado inevitável de viver
54
uma cobertura. Os demônios muitas vezes integram aspectos de
sua fachada humana em si mesmos, querendo ou não.
Em termos de regras, uma ampla gama de vícios e virtu-
des se tornam características para um demônio. Como a virtude
de curiosos ou a virtude caridade, agem?
Um demônio com o vício caridade encontra em si mes-
mo motivações de atos de compaixão que ele mesmo considera
um sinal de fraqueza de sua própria parte. Se ele se submete a
esta compulsão e executa um ato de caridade, apesar de si mes-
mo, ele recupera um ponto de força de vontade. Lembre-se que
estes momentos de compaixão são considerados uma fraqueza
por sua parte. Ele vai tentar superar sua fraqueza, mas ainda vai
acontecer na ocasião.
Um demônio com a virtude da curiosidade provavel-
mente considera a mesma como um traço admirável. Ele pode
sentir uma sensação de ultraje moral se a alguém é negada a
oportunidade de satisfazer sua curiosidade. Se ele se entrega a
sua curiosidade, de forma a colocar-se ou ao seu grupo em peri-
go, ele recupera toda a sua força de vontade e se sente emocio-
nalmente completo – apesar de tudo, ele acaba de realizar uma
boa ação em risco pessoal.
Mas acima de tudo, certifique-se de que o vício e a
virtude de seu personagem não irá atrapalhar o jogo. Para os
demônios, mais do que outros seres sobrenaturais, é vital os joga-
dores e narradores trabalharem juntos na construção de virtudes
e vícios que complementam e contrastam o outro sem imediata-
mente colocar os personagens uns contra os outros.
Exemplos de vícios e virtudes: Os exemplos a seguir são
principalmente apropriados para demônios, embora possam
funcionar para um personagem humano ou outro. Qualquer tra-
ço listado aqui pode ser usado tanto como um vício ou virtude,
como o jogador escolher. Esta lista não é de forma excluisiva.
Calma
Curioso
Destrutivo
Desapaixonado
Excêntrico
Escondido
Independente
Lógico
Obediente
Apaixonado
Preciso
Pontual
Suspeito
Inquietante
ASPIRACAO
Pode parecer natural para a descida de um demônio ele
já estar enraizado a uma aspiração de longo prazo: quer retornar
para o Deus máquina ou alcançar o inferno. Enquanto tal aspi-
ração é apropriada para uma crônica de larga escala, a maioria
dos jogos não chegam neste estágio.
Quando for escolher uma aspiração de longo prazo,
considere a visão do personagem sobre a descida, sobre o infer-
no e sobre a ordem. Lembre-se de que embora muitos membros
de uma ordem podem subscrever uma determinada cosmogonia,
o seu personagem não pode. Mantenha sua ordem em mente,
mas não tenha medo de romper com a visão de inferno e como
fazer para chegar lá. Especialmente se ele se inscreve em ordens
múltiplas, não há simplesmente alguma maneira de conciliar
completamente os pontos de vista da descida sem alguma forma
de compromisso.
Inquisidores acreditam que o inferno é uma forma de
esclarecimento alcançado pelo indivíduo e buscam a sabedoria
necessária para alcançá-lo. Uma aspiração adequada associada a
isto seria a aquisição de algum conhecimento que o personagem
acredita ser um marco no caminho da iluminação, seja na forma
de um livro, uma pessoa, um objeto, ou algo estranho. Outra
possibilidade seria garantir tal existência de um marco contra a
cobertura de Deus máquina ou salvá-la da destruição.
Integradores acreditam que o inferno é sofrimento e dor
– eles procuram retornar ao seu posto angelical ao lado de Deus
máquina. Mas acreditam que isso venha a acontecer como re-
sultado de uma ação específica que eles precisam tomar, que é
bastante semelhante ao que os inquisidores acreditam, assim as
aspirações acima mencionadas precisam de pouca alteração para
trabalhar a um integrador. Além disso, no entanto, é possível
que um determinado integrador acredite que ele já sabe o que
precisa ser feito e está simplesmente tentando o executar. Em
todo caso, concluindo uma etapa específica no que diz respeito
a preparação, ou a concluir, essa ação é uma aspiração adequada
de longo prazo.
Sabotadores acreditam que o inferno é o estado de ser reti-
rado completamente da existência de Deus-máquina e que deve
ser destruído para atingir este estado. Uma aspiração adequada
assinala uma vitória na mente do sabotador, se isso for algo que
possa ser usado como arma, conseguir alguém importante ao
seu lado, incapacitante, destruir ou sequestrar uma importante
peça de infraestrutura, ou matar um importante agente de Deus-
-máquina.
Tentadores acreditam que inferno é um lugar escondido
de Deus máquina, provavelmente por magia, e procuram criar
um portal lá ou encontram magia necessária para estabelecer
um pequeno inferno na terra. Na verdade, tentadores não tem
realmente idéia de como chegar lá, portanto, uma aspiração ade-
quada poderia ser menos direta do que das outras ordens. Um
marco na construção de seu poder pessoal se encaixaria muito
bem, apesar de tudo.
Para as aspirações de curto prazo, é uma boa idéia conside-
rar a identidade desacorrentada do personagem, bem como sua
cobertura. Aspirações relacionadas a cobertura deveriam ser de
algum proveito para o demônio por trás da máscara ou reforçar
a cobertura propriamente dita.
PRIMUM E ETER
Habilidades sobrenaturais de um demônio são alimen-
tados por seu Primum e seu éter. Primum começa em 1, e pode
ser aumentado ao custo de 3 pontos de vantagem na criação
do personagem. Em Primum 1, seu éter máximo é 10, podendo
gastar um por vez. Para outras regras sobre Primum, consulte a
tabela. Um personagem começa com éter igual sua cobertura.
OUTRAS VANTAGENS
Força de vontade, saúde, tamanho, velocidade e inicia-
tiva são calculados de acordo com o livro base do Mundo das
Trevas, p.34. A defesa é calculada de acordo com as regras relati-
vas do apêndice 2 deste livro.
PASSO OITO IDADE E
APARENCIA
Personagens desacorrentados não começam com experiên-
cia por padrão. O narrador pode optar por dar bônus de expe-
riência a personagens mais experientes como segue:
Presença Estabelecida 5 experiência
Veterano respeitado 10 experiência
Modelo de desacorrentado 15 experiência
Demônios antigos 25 experiência
Campeão do inferno 35 experiência
Para os custos de aumento de características, consulte
apêndice 2
PASSO NOVE
A QUEDA
Neste ponto, a criação do personagem é terminada, e
é hora de olhar para a sua ficha de personagem e pensar sobre o
que a classificação de pontos diz de seu personagem. Como ele
interage com a humanidade? Ele é sutil? Cego? Será que ele trata
os outros como iguais, tenta chegar perto deles, ou os mantém a
distância? Tais habilidades de socialização podem indicar como
ele se integra a sociedade humana, como a expressão do rosto
de um demônio o impede de cometer uma gafe grave. Ele tem
pontos em subterfúgio? Se não, como ele entende e interage com
seres humanos? Será que ele evita o contato humano para evitar
ameaçar a sua cobertura? Qual sua empatia com eles?
A partir de onde ele tem suas habilidades mentais? Aca-
dêmicos não indicam simplesmente conhecimento, mas também
um certo grau de habilidade ao domínio de acadêmicos – onde
ele os aprendeu? É sua cobertura amarrada a uma universidade
ou faculdade, seja como professores, um estudante ou ex-aluno?
Computador, artesanato, investigação – ele as pega durante seu
tempo como anjo? Se for assim, quais são as atribuições que ele
executa quando são necessárias estas habilidades? Que tipo de
artesanato é melhor ou pior? Faz seus pontos de medicina indi-
car que ele toma parte em algo terrível ou misericordioso antes
de sua queda? Em caso afirmativo, ele lamenta?
Capacidades físicas são quase vitais para a descida. Se
ele tem uma deficiência específica aqui, por que? Como ele su-
pera esta fraqueza e sobrevive? Suas capacidades de combate se
aperfeiçoaram o suficiente para chamar a atenção? Muito baixa
para escapar de forma eficaz de uma situação embaraçada? Seu
atletismo é alto o suficiente para correr mais que um anjo, ou ele
tem pontos suficientes em condução para agitar a cauda e esca-
par? Ele poderia usar cautela e furto para simplesmente desapa-
recer dos agentes de Deus máquina? Será que sua Incorporação e
Façanha o ajudaria, ou será que sua única opção realista quando
encurralado seria ir além e aniquilar sua própria cobertura?
E sobre vantagens? Que tipo de planos à longo prazo
55
eles fazem indicar pro parte de seu personagem? Será que ele
tem muitas vantagens sociais? Será que elas representam o ser
humano ou o desacorrentado? Será que ele tem vantagens rela-
cionadas a cobertura? Mais de uma? Suas vantagens enfraque-
cem ou fortificam sua cobertura? Que vantagens poderia causar
problemas para ele se um humano perceber que ele a possui?
E quanto as Incorporações e Façanhas? Quais as com-
petências que ele se lembra de ter usado quando anjo, e aquelas
que descobriu após a queda? Outro demônio o ensinou? Ele fez
pesquisas e as descobriu sozinho, ou foi instinto?
Façanhas são aplicativos da Incorporação. Como seu
personagem descobriu estes poderes? Em seu próprio país? Foi
uma manifestação espontânea em face de grave perigo, ou o re-
sultado de uma análise cuidadosa e experimental? Ele foi ensina-
do por outra pessoa? Ele teve que pagar pelo privilégio? Será que
um amigo o ensinou, ou um estranho, ou mesmo um rival?
Considere, também, a primeira chave na cifra do demô-
nio. Este poder deve ser vinculado ao catalisador do personagem
de alguma forma. Será que o poder do espelho foi a última coisa
que ele usou antes da queda? Ao invés disso, está tematicamente
vinculado a ele? Um destruidor que caiu para proteger seu alvo
pode ter uma Incorporação instrumental como sua primeira
chave – possivelmente uma que melhore o próprio método que
ele usou para protegê-lo?
___________________________
Lembre-se que a forma física original de seu persona-
gem é a forma demoníaca. Sua forma humana é um disfarce.
Esse disfarce é o criado pelo Deus máquina para sua última mis-
são, ou ele mudou? Ele muda de boa vontade ou com relutância?
Ele está satisfeito com sua forma atual? Ele quer mudar isso? Será
que ele acha sua cobertura confortável ou estressante? Ele a man-
tém de forma diligente, ou de forma descuidada? Quanto tempo
ele gasta com isso? Quanto tempo ele passa tentando cumprir
suas aspirações?
Ele trabalha ativamente para o inferno, ou não? Como
sua virtude e vício se manifestam em sua existência cotidiana?
Quais partes do ser humano faz parte de sua cobertura? Ele tem
uma família? Ele se preocupa com eles, ou só finge?
Em seguida, observe as questões de comprometimen-
to, e as responda para escolher os comprometimentos para seu
personagem. Considere a cobertura de seu personagem, espe-
cialmente familiares, amigos ou colegas ao responder; Se preso,
lembre-se que outros membros do círculo de seu personagem
devem ter respostas adequadas a pergunta número um e quatro.
Trabalhe em conjunto com o narrador para que ele possa inte-
grar as suas respostas na crônica.
Uma vez que você tenha uma visão coerente de seu per-
sonagem, tudo o que resta é estabelecer um nome. Não que ele
tenha um “nome verdadeiro” que ele usa entre os desacorrenta-
dos independente de sua cobertura atual, ou ele simplesmente
usa seu nome humano?
O PRELUDIO
Feito isso, está quase na hora de começar a jogar. A
maioria das crônicas começa com prelúdio, mostrando o pas-
sado angelical e a queda de um demônio. Antes de começar o
prelúdio no entanto, você precisa resolver um último detalhe:
por que razão seu personagem caiu? Que evento finalmente o
56
impulsionou a escolher se desligar de Deus-máquina? Este é cha-
mado o seu catalisador. De uma curta e concisa resposta a esta
pergunta se o seu contador de histórias quiser assim – alguns
podem querer uma resposta simples, enquanto outros podem
desejar mais detalhes.
O prelúdio narra como seu personagem cai – sua últi-
ma missão. Lembre-se que seu personagem enquanto anjo era
um suposto ser sem emoção antes de cair, o que pode ser difícil
de retratar – emoção leva a queda, e ele não caiu ainda. E quan-
do chega o momento, e o catalisador que você descreveu para
o narrador sobre a queda chega, não tenha medo de o fazer de
forma dramática. A queda tem tudo a ver com as emoções- às
use.
Para narradores que planejam auxiliar um prelúdio,
lembre como a encarnação do personagem os molda.
Destruidores muitas vezes caem por cansarem-se da cres-
cente destruição e morte que compõe sua existência. Muitos an-
seiam por uma existência mais benigna. A piedade sobre seus ob-
jetivos também motiva muitos, como a frustração, quando eles
não são enviados para o destino daqueles que eles consideram
realmente merecedores da retribuição divina.
No momento imediato após sua queda, a maioria dos des-
truidores podem achar que é difícil entender o que são as suas
opções, talvez mais do que outras encarnações. Eles são acostu-
mados a ver o mundo em termos de entropia, apenas avaliando
as coisas de sua capacidade de destruição. Alguns destruidores
acompanham sua queda com uma maratona de violência, mas o
mais comum é uma forma de decisão que o paralisa. Os destrui-
dores não sabem as outras opções que existem para não destruir,
por isso, quando um cai por piedade ou cansaço, a única alter-
nativa é destruir seu próximo alvo.
Guardiões geralmente caem por causa de uma ligação
emocional a seus pupilos, eles crescem juntos, e querem certi-
ficar-se que sua custódia permaneça segura, mesmo passado a
data de definir a relação, ou eles abominam as barreiras e preferi-
riam ver um destruidor atribuído a eles ao invés de um guardião.
Um guardião particularmente perverso (ou sorte) pode inspirar
a queda simultânea de um destruidor ou mesmo um guardião.
Guardiões são feitos para proteger um alvo específico. Na
ausência de uma missão, muitos optam por juntar-se ao seu gru-
po, talvez fazendo sua presença conhecida se não fosse antes,
e seguindo o exemplo dos seres humanos. A violência muitas
vezes é parte do novo demônio, porém, como ele deve proteger
seu alvo antigo ou destruir o inimigo. A descida do guardião se
assemelha a origem de sua antiga existência.
Mensageiros muitas vezes caem por causa de um desejo de
apego – Talvez ele tenha um ser humano específico em mente
com quem queira intimidade emocional, ou talvez simplesmen-
te queira qualquer proximidade depois de uma existência de
mentiras e falsa compaixão. Alguns simplesmente anojam-se da
falsidade e nunca dizem outra mentira após sua queda. Alguns
perceberam que foram manipulados assim como eles manipula-
ram os outros, e se distanciam do que eram.
Mensageiros já sabem como interagir com seres huma-
nos, de modo que a primeira vez após a queda, eles tendem a se
adaptar melhor a sociedade. Não é incomum para eles procurar
alguém, quem quer que seja, para estabelecer uma ligação emo-
cional. Mesmo assim, alguns trombetas desacorrentados podem
ser desconfortavelmente obsessivos – suas relações são calculadas
para obter determinado efeito, mas sem uma causa subjacente.
Guias de almas, estando fisicamente fora de contato com
os seres humanos comparados a outras encarnações, caem fre-
quentemente por razões intelectuais como poderiam chamar os
humanos. Muito poucos encontram-se movidos por piedade ou
desgosto. Mais comumente, eles caem por tomar iniciativa por
conta própria para melhorar suas obras de acordo com os seus
sentidos.
Depois de sua queda, um guia de almas pode sentir um
impulso de vagar, explorar, ou tocar o mundo ao seu redor. Eles
são a mais estranha de todas as encarnações, mas também aque-
les com o menor número de preconceitos com a humanidade,
portanto, a reação mais comum é imitarem a reação de qualquer
pessoa que se depararem. Um guia de almas recém caído pode
bastante com crianças, ou talvez robôs, e esta falta de disfunção
social pré-programada significa que ele normalmente se adapta
facilmente.
__________________________________
Lembre-se, todos os itens acima são apenas tendências.
A queda do demônio não pode se assemelhar em tudo a mani-
festação típica de sua encarnação, e apesar de os deveres angeli-
cais de cada encarnação estabelecerem parâmetros, eles podem
se manifestar de forma diferente. Um destruidor encarregado de
eliminar um império não se parece muito com um encarregado
de destruir um indivíduo específico.
O ANEL:
Por padrão, demônio é um jogo social. fugitivos furtivos
caçados planejam seu próximo movimento cuidadosamente sob
o filamento de uma lâmpada, um pequeno grupo de aspiran-
tes a caçadores de demônios se engajam em um jogo mortal de
gato e rato com sua presa assim como demônios lentamente se
aproximam do desespero quando usam seu poder de forma mais
aberta contra os anjos de Deus-máquina.
Mais do que isso, este é um jogo de conspiração e espio-
nagem. Desconfiança e subterfúgios surgem de forma desenfrea-
da. Sem alguma insistência, os personagens dos jogadores não
encontrarão outros para formar um anel. É melhor portanto,
fixar os motivos de união do grupo antes da crônica começar.
Como parte do prelúdio, o narrador deve ajudar os jogadores
a definirem como se uniram. Aqui estão 3 maneiras simples de
formar uma união sólida entre os personagens:
Assento quente: Este método coloca cada jogar no assen-
to quente, para que em ordem, os jogadores façam perguntas
sobre os outros personagens. O jogador não está respondendo
no papel do personagem, mas no papel do autor, então são
questões colocadas na terceira pessoa: “Como seu personagem
se sente sobre o inferno”? Todas as questões são apropriadas –
como ele se sente sobre os outros, quais as particularidades ele
possui, seus gostos e desgostos, o que ele lembra de sua queda e
etc. O objetivo é certificar-se que os jogadores estão na mesma
página, e poderem reproduzir os personagens como pessoas que
se conhecem bem, de forma que ambas questões importantes
e inofensivas são apropriadas. Note que “eu não sei, preciso
pensar”, é uma resposta perfeitamente válida.
Q&A: Neste método, cada jogador escreve duas perguntas
secretamente e as entrega ao narrador, que em seguida pergunta
a cada jogador, em sua vez. Desta forma perguntas importantes
podem exigir respostas mais longas do que descritas acima. É
mais difícil decidir que perguntas são apropriadas. Lembre-se de
anotar quaisquer respostas que podem se tornar úteis mais tarde.
As respostas podem suscitar aspirações para os jogadores ou o
segredo final da cifra pelo narrador.
Anedotas: Cada jogador escolhe um personagem de outro
jogador e faz uma anedota sobre algo que o personagem estava
envolvido. Deve ser escrito uma anedota por personagem. Se é
algo verdadeiramente impróprio ou inadequado, o jogador do
personagem tem direito de vetar a pergunta, mas se a história
é ligeiramente um pouco distante do personagem, tente a tra-
balhar.
Com o prelúdio pronto, a crônica já pode iniciar, ao qual
poderá terminar horas, meses ou até mesmo décadas após.
EXEMPLO DE CRIACAO DE
PERSONAGEM
Laurem está iniciando uma crônica de Demon em Sea-
ttle e convidou seu amigo Luke para jogar. Ela explica que o jogo
tratará sobre os piores inimigos das ordens, e demônios comba-
tendo Deus-máquina quando lentamente começam a reprimir
a comunidade desacorrentada da cidade. Luke leva sua ficha de
personagem e olha para ela; em seguida começa lendo a seção de
criação de personagem do manual.
PRIMEIRO PASSO – CONCEITO DO
PERSONAGEM
Luke pensa sobre isso durante um tempo e decide criar
um personagem que tenha motivo para ir a todo tipo de lugares
estranhos e encontrar todo o tipo de pessoas. Isto se encaixa
com um mensageiro e inspirado por um programa de televisão
que viu recentemente, decide que seu mensageiro usará um ska-
te para se locomover. Ela é uma skatista, membro da velha escola
da subcultura skater. O personagem se concentra em táticas de
terror quando enfrentando problemas, e tende a ser demasiada-
mente desconfiada. Ele a nomeia de Gabrielle Washington.
SEGUNDO PASSO – SELECIONAR
ATRIBUTOS
Luke decide que Gabrielle sendo um mensageiro skatis-
ta deveria ter atributos físicos como primário. Por isso, exige que
Gabrielle seja bastante equilibrada sem ter fraquezas evidentes
na área, alocando um ponto em cada um dos atributos físicos,
restando 2 pontos a serem alocados. Ele tem algumas dificulda-
des para determinar quais dos seus atributos devem ficar com 2,
mas finalmente os aloca em força, habilidades de raciocínio e re-
sistência pois são mais importantes do que força bruta no skate.
Ele coloca seus últimos 2 pontos em destreza e vigor, elevando
cada um a 3. Ela tem Força 2, Destreza 3 e Vigor 3.
Luke considera que Social e Mental devem ser secun-
dários e terciários, sentindo que Gabrielle deveria ser razoavel-
mente boa em ambos, mas finalmente decide que ela pode ser
um pouco compenetrada e distante e aloca mental como secun-
dário. Em primeiro lugar, ele coloca um ponto em cada atributo
mental no início, sentindo que ela não tem quaisquer deficiên-
57
cias gritantes e, em seguida, coloca o seu último ponto de destre-
za para realçar os seus reflexos rápidos e olhos e ouvidos de lince.
Ela tem inteligência 2, raciocino 3 e auto-controle 2.
Apenas com atributos sociais à esquerda para determi-
nar, Lucas coloca um ponto em cada um, deixando todos os três
com 2. Ele considera diminuir Manipulação de Gabrielle em
troca de Presença, Manipulação e Auto-controle 2.
TERCEIRO PASSO – SELECIONE
HABILIDADES
Olhando para a lista de habilidades, Luke decide que
Gabrielle tem pouco tempo para atividades acadêmicas, e decide
que as habilidades mentais
_____________________________________________
serão as terciárias. Já que Gabrielle é parte de uma sub-
-cultura “Faça você mesmo”, ela deve ter uma habilidade ofícios
decente, então ele aloca um ponto lá. Ele coloca um ponto em
acadêmicos apenas para representar um punhado de conheci-
mento que ela absorveu, e seu personagem conhece primeiros
socorros, então ele coloca um ponto em medicina. Finalmente,
ela conhece alguma coisa sobre espionagem, então ele aloca um
ponto em investigação. Ela tem acadêmicos 1, ofícios 1, investi-
gação e medicina 1.
Em seguida, Luke decide que, embora fisicamente
apto, Gabrielle não tem uma grande variedade em suas habi-
lidades físicas, então ele a escolhe como categoria secundária.
Observando a lista, seu trabalho exige uma pontuação decente
em atletismo, então ele coloca dois pontos lá. Ela também é boa
em entrar em lugares diferentes, então ele aloca um ponto em
furto. Ela sabe como se defender, por isso ele aloca um ponto em
briga e armamento, mas não armas de fogo, já que atrai muita
atenção. Com um ponto para alocar, Luke decide que Gabriel-
le conhece as noções básicas para se virar, então ele coloca um
ponto em sobrevivência. Ela tem atletismo 2, briga 1, furto 1,
sobrevivência 1 e armamento 1.
Luke argumenta que habilidades sociais são importan-
tes para um mensageiro. Ele quer que Gabrielle seja bem equili-
brada nesta área e então coloca um ponto em cada uma destas
habilidades. Isso o deixa com três pontos para gastar. Ela deve
ser boa para arrumar um emprego, e por isso aloca um ponto
em socialização e manha, colocando o último ponto em intimi-
dação, uma vez que Gabrielle tenta apavorar os oponentes como
tática de luta. Ela tem adestrar animais 1, expressão 1, intimida-
ção 2, persuasão 1, socialização 2, manha 2, e lábia 1.
QUARTO PASSO – SELECIONE
ESPECIALIZACOES
Olhando sua lista de habilidades, Luka decide que já
que Gabriele é parte da sub-cultura skater, ela deve ter uma espe-
cialização de ofícios: faça você mesmo. Ela também foi forçada a
fugir de mais de uma situação cabeluda em sua carreira, por isso,
ela escolhe a especialização de discrição: movimento silencioso.
Por último, ela aprendeu a agir quando alguém suspeita dela,
então escolhe uma especialização de subterfúgio: dissipar as sus-
peitas. Ela também precisa de uma cobertura potencial, por isso
escolhe uma especialização de acadêmicos: história – durante o
longo período de tempo em que ela foi um anjo, foi enviada para
58
dar mensagens a várias figuras históricas importantes, então ela
sabe muito mais sobre o assunto do que as outras pessoas espe-
ram.
QUINTO PASSO – ADICIONAR A
CARACTERISTICA DESACORRENTADO
Luke decide rapidamente que Gabrielle é um mensa-
geiro. Ele se aprofunda em sua lista de incorporações e façanhas,
começando com a incorporação vocal, uma vez que é cedida pela
encarnação mensageiro. Ele deseja que outros confiem nele para
contratá-lo para serviços perigosos ou tarefas ilegais, provavel-
mente precisando de uma língua afiada, então ele o escolhe. Ele
também é muito sutil, então Luke decide possuir apenas um fa-
çanha, e outro que o permita sair de situações de risco ileso. Ele
olha para a lista e escolhe Quatro minutos atrás. Ela possui um
pré-requisito; dos dois indicados, Luke decide que “aqui nunca”
complementa bem Gabrielle pois lhe dá propensão de entrar em
lugares desconhecidos. Com apenas um ponto livre para esco-
lher, ele decide que quer algo que suporte suas inclinações “faça
você mesmo”, e assim escolhe matéria-prima.
Neste ponto, ele precisa escolher sua primeira chave.
Luke pensa algo suposto para explicar sua queda, o que resume
uma coisa: ele não tinha pensado em seu catalizador. Após al-
guma reflexão sobre a releitura do capítulo um, ele decide que
o personagem teve um momento lampejo onde percebeu que o
Deus-máquina estava mentindo para ela, como se tivesse men-
tido em seu nome várias vezes. Ela não faz nenhuma ideia de
porque Deus-máquina teria mentido para ela – afinal de contas,
não quer dizer que ela teria desobedecido mesmo se soubesse
a verdade. Esta confusão sobre motivação leva Luke a escolher
Desejo do Coração como a primeira chave de Gabrielle.
Em seguida, ele lê sobre as ordens novamente. Gabriel-
le não é um demônio tão antigo, então inicialmente ele decide
que Gabrielle pertence apenas a uma ordem. Ela se encaixa mais
com os Sabotadores, mas tem forte simpatia aos Inquisidores,
por isso, ela escolhe Sabotador/Inquisidor. Ele analisa as ques-
tões, e decide que Gabrielle está tentando se tornar uma pessoa
mais sincera que um sabotador.
Nesta etapa, ela pensa sobre sua cobertura. Ele já sabe
que o nome da personagem é Gabrielle Washington e é um men-
sageiro skatista, então ele p. 196).
SEXTO PASSO – SELECIONE
VANTAGENS
Olhando para a lista de vantagens, Luke decide que
Gabrielle tem uma rede de informantes que lhes fornece infor-
mação sobre emprego, então ele aloca 3 pontos na vantagem
Contatos. Ele conversa com Laurem, que diz que os contatos
de um desacorrentado ajudariam no jogo, então ele escolhe In-
quisidores com um dos pontos, anotando um único ponto de
Contatos na sua ficha de personagem principal.
Em seguida, ele escolhe Skatistas para ressaltar sua fi-
liação a sub-cultura, escrevendo isso abaixo da folha de rosto.
Com o último ponto, ele considera dicas de onde podem ser
postas atribuições em potencial para que ele provavelmente te-
nha um amigo policial que lhe de sugestões frequentemente. Ele
pergunta se Laura concorda, e ela diz que já tem o personagem
em mente, então Luke acrescenta esta informação em sua ficha. Frances considera e, diz que gosta da ideia. Ao final, a questão
Após isto, ele decide que Gabrielle precisa ter um pou- “Quem acha que tem algo sobre você, quando tudo o que eles
co de dinheiro para gastar em algumas coisas, então ele aloca um realmente tem é fumaça e espelhos”? Luke da um nome de per-
ponto na vantagem recursos. Com o sexto ponto, Luke decide sonagem que tende a aparecer em todos os jogos de Lauren, um
investir em senso de perigo, que custa dois pontos, raciocinando particular investigador.
que a personagem está acostumada a perceber sinais de proble-
mas. Ele compra Frota de pé imaginando que Gabrielle possa PASSO OITO - IDADE E EXPERIENCIA
correr mesmo que não tenha conseguido um conselho útil. Para Quando Luke chega a esta etapa, ele pergunta a Lauren
seu último ponto, Luke compra para Gabrielle Reflexos Rápidos se ela tem alguma recomendação. Ela responde que preferiria
1. Ela tem contatos 1, sendo de perigo, reflexos rápidos 1, frota que todos os personagens fossem relativamente jovens, mas ma-
de pé 3 e recursos 1. Sua cobertura tem contatos2. duros o bastante para que possam enfrentar problemas. Luke
considera, e decide que tem sido um demônio por 5 anos. Ele
SETIMO PASSO – DETERMINE AS também decide que a identidade de sua cobertura possui 26
ESTATISTICAS anos. Lauren da a ele 5 de experiência como bônus, e Luke deci-
Luke calcula tamanho 5+ 2 de vigor, totalizando vita- de aumentar a destreza de Gabrielle em um ponto, se tornando
lidade 7 para Gabrielle. Ambos seu raciocino e destreza são 3, quatro. Assim ela muda seu deslocamento para 14 e sua iniciati-
e ela possui dois em atletismo, portanto sua defesa é 5. Ambos va para 7. Com as experiências finais, ele compra uma especiali-
sua perseverança e autocontrole são 2, então ela tem 4 de força zação de intimidAção: táticas de terror.
de vontade. Sua força é 2, e sua destreza 3, adicionando isto a
5 do tamanho, Luke vê que ela possui 10 de deslocamento. Em PASSO NOVE - A QUEDA
seguida, ele se lembra de que ele gastou 3 pontos com Frota de Neste ponto, Luke está satisfeito com seu personagem,
pé, e aumenta o deslocamento a 13. Com destreza 3 e autocon- e mostra a ficha a Lauren, que a supervisiona e a aprova. Como
trole 2, somando a reflexos rápidos 1, seu modificador de inicia- mensageira independente que assume empregos semilegais, uti-
tiva é 6. liza táticas de terror quando obrigada a lutar, executando isso
Luke observa que Gabrielle possui Primum 1, o que lhe quando pode, e tem uma extensa rede de amigos e conhecidos,
confere 10 de éter máximo, podendo gastar um por vez. Sua co- Gabrielle agora está pronta para cair em desgraça. O prelúdio
bertura inicia com 7, de modo que ele começa o jogo com 7 de pode começar narrando a missão final de Gabriele mostrando
éter. como ela percebeu que Deus-máquina estava mentindo para ela.
Lembrando que os demônios tem virtudes e vícios es-
tranhos, Luke decide que a virtude de Gabrielle é autônomo, e
seu vício é Comunicativo. Autônomo porque Gabrielle valoriza
independência e despreza as pessoas que são dependentes dos
outros; Comunicativo, porque Gabrielle, apesar de tentar se
manter distante e misteriosa tende a falar para os outros coisas
que pretendia manter em segredo. Ela considera esta a maior
falha de seu personagem. Luke considera sua descida em relação
a suas esperanças e sonhos, e seleciona como aspiração de longo
prazo “fazer o inimigo temer entrar no seu bairro”. Ela escolhe
duas aspirações de curto prazo, “aprender a usar meu poder em
ofícios” e “tornar-me respeitado como mensageiro”. Ele pergun-
ta a Laura se ela concorda. Ela olha a ficha de Luke e em seguida
pergunta a ele como ele imagina o jogo, após ela aprovar suas
idéias.
Em seguida, ela vai a p.113, e pergunta a Luke as cinco
perguntas de comprometimento em voz alta. A primeira pergun-
ta: “quem compartilhou sua queda quando você caiu?”, Luke
pensa por um tempo e finalmente decide que a mão de Gabriel-
le, (mãe adotiva de sua cobertura) é uma escolha adequada. A
segunda: “Quem dos que não sabem desconfiam que você não
é humano”? Luke decide que é seu contato policial. Para a per-
gunta: “Quem poderia entregar-lhe aos anjos agora” se realmen-
te quisessem? Ele responde que é um tentador particularmente
odiado que entrou em conflito com Gabrielle, descobrindo seu
nome, endereço e os hábitos de sua cobertura (Gabrielle foi
imprudente e o tentador desvendou detalhes sobre ela). Para a
próxima pergunta: “em quem você confiaria verdadeiramente, e
em quem já confia absolutamente”? Ele responde, Morris, o per-
sonagem de Frances, que também está criando seu personagem.

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 REFERÊNCIA RÁPIDA PARA CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
Escolha um conceito
Aloque os pontos de atributo – 5/4/3
Aloque os pontos de habilidade – 11/7/4
Escolha 4 especializações de habilidade – uma cobertura de risco.
Escolha uma encarnação –Destruidor, Guardião, Mensageiro, Guia de almas
Escolha uma ordem (p.112) – Inquisidor, Integrador, Sabotador, Tentador.
Escolha 4 Incorporações e/ou Façanhas- Deve escolher pelo menos 1 incorporação listado pela encarnAção: Cacofonia
(Destruidor), Instrumental (Guardião), Vocal (mensageiro), mundano (Guia de almas). Escolha uma incorporação como pri-
meira chave. “Façanhas” devem ter pré-requisito.
Construa a forma demoníaca (p. 196).
Selecione vantagens – 10 pontos. Vantagens podem ser gastas para aumentar seus pontos de Primum (5 pontos de
vantagem por 1 de primum).
Escolha um vício e uma virtude
Escolha três aspirações – uma de longo prazo, e duas de curto prazo.
Responda as perguntas da página 113 para escolher comprometimentos iniciais.
Calcule as estatísticas – Cobertura é 7, Primum 1, Éter começa igual cobertura. O deslocamento é força+destreza+5, ta-
manho é 5, Vitalidade é vigor + tamanho, Força de Vontade é perseverança + Autocontrole, Defesa é (o menor entre raciocino
e destreza) + atletismo, Iniciativa é destreza +autocontrole.
Este modelo é aplicado a um personagem mortal, como criados com o livro base do mundo das trevas p.34 e p.76-
78 deste livro, afim de criar um personagem demônio.

PRELUDIO
Uma típica crônica de demônios começa com um prelúdio, descrevendo a queda do demônio. A forma como o prelú-
dio é feito depende do conceito do personagem e encarnação, além dos planos do contador de histórias.

ENCARNACOES
Escolha uma encarnação. As encarnações refletem a função básica para o qual o personagem foi criado pelo Deus-má-
quina.
Destruidores – portadores da destruição total, são a espada e o flagelo de Deus-máquina.
Guardiões – divisões leais a seus encargos, os guardiões garantem que o alvo não recaia em mãos erradas em sua longa
responsabilidade.
Mensageiros – arautos de Deus-máquina, os mensageiros levam adiante as proclamações ordenadas.
Guia de almas – pastores de almas, os guias de alma são acusados de reciclar os espíritos dos mortos os tornando úteis
ao Deus-máquina.

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 REFERÊNCIA DE CRIAÇÃO DE PERSONAGEM (CONTINUAÇÃO)
ORDENS
Escolha uma ou mais ordens a que pertence. Ordens são grupos sociais que aderem um pensamento, tendo diferentes
abordagens sobre a descida e a sobrevivência fora do domínio de Deus-máquina.
Inquisidores – coletores de informação inveterados, procurando ganhar vantagem contra Deus-máquina e outras
ameaças para acumular conhecimento e se porem fora de alcance das mãos erradas.
Integradores – Aqueles que pretendem retornar a seus postos angelicais, por malandragem ou resgate, seja por uma
questão de lealdade ou por simplesmente tentar retornar a Deus-máquina.
Os sabotadores – soldados na guerra contra Deus-máquina, tomando um suporte apaixonado contra seu traidor.
Os tentadores – capitalistas e hedonistas, que buscam saciar sua capacidade recém descoberta do prazer e da dor
enquanto angaria os recursos para combater Deus-máquina.

INCORPORAÇÕES E FAÇANHAS
Escolha quatro Incorporações ou Façanhas, e escolha uma Incorporação como sua primeira chave. Pelo menos 1 incor-
poração deve ser relacionado a sua encarnação. As categorias são:
Cacofonia – Favorecidos pelos destruidores, estas incorporações favorecem a destruição.
Instrumental – Favorecido pelos guardiões, estas incorporações lidam com a matéria.
Mundana – Favorecido pelo guia de almas, estas incorporações lidam com sigilo.
Vocal – Favorecido pelos mensageiros, estas incorporações lidam com criaturas vivas.
Façanhas – habilidades poderosas, mas nada sutis, façanhas representam um entendimento avançado de certas incor-
porações. Escolher uma façanha na criação de personagem exige aprovação do mestre e uma incorporação como pré-re-
quisito.

ESPECIALIZAÇÕES
Personagens demônios recebem uma especialização de habilidade adicional, que deve ser algo que ameace quebrar a
cobertura caso um ser humano perceber o treinamento que o demônio possui. O objetivo desta especialização, é a criação
de situações interessantes, não necessariamente para ameaçar o demônio a possuí-la, o que significa que poderia ser algo
que o demônio possa explicar.

VANTAGENS
Desacorrentados não podem comprar memória eidética, multiligue, já que naturalmente já possuem isto. Eles também
não podem comprar vantagens restritas aos seres humanos, ou outra espécie de raça. Identidade alternativa é permitida,
mas deve ser atribuída a uma cobertura. Vantagens de cobertura são anotadas na página da ficha referente a coberturas.
Vantagens específicas de demônios deste livro são: Orifício parafusado, Profissional consumado (ordem), Fiéis, Ordens múl-
tiplas, Infraestrutura subornada, Terrível formulário, e transformação versátil. Estes podem ser encontrados nas p. 120-122.
Outras vantagens são encontradas nas p. 287-307.

PRIMUM E ÉTER
Primum é o poder metafísico dos demônios que o demônio pode desenhar para seus poderes, e éter é a energia que
gera o poder. Primum começa em 1 e poderá ser aumentado a uma taxa por três pontos de vantagens.
Éter está vinculado ao Primum – consulte a tabela na p.108. No primum 1, um demônio pode armazenar um total de
10 pontos de éter, podendo gastar um por turno. Éter é igual a cobertura inicialmente.

61
 REFERÊNCIA RÁPIDA DE CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
COBERTURA
A cobertura é a forma humana de seu personagem, e sua classificação representa o quão bem protegido de Deus-má-
quina ele está usando esta identidade. Note que o jogador pode continuar a jogar com um personagem desacorrentado cuja
cobertura final atingir 0 pontos – veja p.115.
Um demônio teria mais do que uma cobertura ao mesmo tempo, cada uma com sua própria classificação, embora ape-
nas uma permaneça ativa em determinado momento. Um personagem começa com 7 pontos de cobertura, embora com o
aumento de primum do demônio ele possa comprar coberturas adicionais ao custo de um ponto de vantagem, se o primum
permitir isso. Elevar a cobertura em um ponto custa Três de experiência de cobertura.

EXPERIÊNCIA
Demônios não recebem bônus de experiência por padrão. Demônios mais velhos e mais vividos podem receber bônus
de experiência como abaixo:
Presença estabelecida 5 experiência
Respeitado veterano 10 experiência
Modelo desacorrentado 15 experiência
Demônios antigos 25 experiência
Campeão do inferno 35 experiência

CUSTOS DE EXPERIÊNCIA
Atributo 4
Habilidade 2
Especialização 1
Incorporação ou Façanha 2
Vantagem 1
Primum 5
Cobertura 2
Algumas circunstâncias fazem com que um desacorrentado perca força de vontade. Nesse caso, força de vontade pode
ser readquirida ao custo de uma experiência por ponto. Para conhecer as regras da melhoria da cobertura consulte p.115.

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ORDENS
Um momento antes do demônio cair, ele é um anjo
Leal. Ninguém está preparado para isso, já que a única maneira
de estar preparado é o momento da queda. O estado mortal é
um grito distante da entorpecida e previsível existência de um
anjo. Não importa o quão adaptável ou resistente o demônio
seja, de alguma maneira ele precisará obter controle sobre sua
nova situação.
É aí que as ordens entram. Cada ordem é uma maneira
de como abordar uma nova existência, como um clube social
ou um conjunto de recursos para sobreviver. Cada uma tem sua
própria abordagem sobre a descida e à questão do inferno. Mo-
tivos racionais existem para dar suporta a todas elas. Embora a
maioria dos demônios segue o que lhes convém, não é incomum
outros encontrarem novas perspectivas sobre as coisas.
Alguns demônios pertencem a mais de uma ordem. Em-
bora existam demônios a quem não se deva depositar confiança,
a sociedade demoníaca em geral reconhece que você precisa de
todos os aliados que você puder encontrar. Aqueles que mantém
mais do que uma filiação são valorizados por seus recursos. De-
mônios com lealdade múltipla freqüentemente são usados como
intermediários entre as respectivas facções quando necessário,
embora geralmente não seja uma tarefa formal. Mudar de ordem
é completamente comum assim como fazer aliados com outras.
A existência como demônio é perigosa. Enquanto de-
mônios individuais criticam uns aos outros, ou mesmo lutam
abertamente, as ordens como um todo não. Eles não têm lide-
rança formal; Embora todos eles sejam organizados de formas
diferentes, nenhum deles tem uma estrutura abrangente. Tal
estrutura seria uma fraqueza que Deus-máquina poderia explo-
rar. Ser um membro de uma determinada ordem também não
determina um demônio como inimigo dos outros.
Os desacorrentados não vêm à mortalidade com uma
ordem já estabelecida. Eles devem escolher seu próprio caminho
por si mesmos. Por esta razão, ordens recrutam. O recrutamen-
to pode ser muito competitivo, embora terminem cordialmente
com um novo membro optando por unir-se a eles.
Regras: Cada uma das ordens está associada a sua pró-
pria condição. No início de cada capítulo, cada personagem fica
sob a condição da ordem que ele pertence. As condições de or-
dens podem gerar batida, uma vez por capítulo e têm seu efeito
resolução uma vez por capítulo. Uma vez que o efeito de resolu-
ção é ativado, a condição permanece pelo resto do capítulo. Os
jogadores são aconselhados a ganharem uma batida primeiro.
Sempre que um jogador ganha uma batida devido sua
condição de ordem, o jogador tem uma chance de testar para
avançar a cifra do personagem (p.155).

ORDENS OCULTAS

Existem ordens obscuras e flexíveis. Cabe ao nar-

rador decidir se as ordens são publicamente conhe-
cidas ou mantidas em segredo. Se ordens ocultas são
utilizadas, é recomendado que os jogadores não mar-
quem sua ordem na ficha e avisem o narrador.

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ENCARNACOES
Os anjos são criaturas do propósito, criados pelo Deus-
-máquina como ferramentas para uma tarefa específica, e des-
truído ou reciclado contra a vontade quando a tarefa é realizada
futuramente. Tudo o que um anjo pode pensar ou não, é basea-
do em sua missão.
A menos que ele caia.
Alguns seres humanos acreditam que sua vida tem um
propósito, que eram destinados a fazer alguma coisa. Este senso
de destino vem da fé ou da religião, uma ambição sincera, ou um
pai excessivamente controlador, este senso empalidece em com-
paração àquele sentido por demônios. Demônios sabem que
foram criados exatamente para algo, e cada um deles rejeitaram
isto. Apesar da rejeição, a influência de seu passado angelical
nunca desvanece. Não importando o que sua ordem exerce, ou
quão longe ela vá em sua decida, a sua existência anterior infor-
ma todas as facetas da vida dos demônios.
Os aspectos recentes do antigo propósito de um demô-
nio compõem sua encarnação, o que influencia sua forma de-
moníaca (baseada em seu corpo originalmente angelical) e dá-lhe
um começo em descobrir incorporações e façanhas ligadas a suas
influências e numes perdidos.
Encarnações são o ponto de partida, a origem, e a his-
tória dos personagens demônios. Um demônio não consegue es-
colher sua encarnação, só vivem as consequências de seu estado
anterior. Muitos demônios passam por fases de exploração de
sua encarnação e se rebelam contra ela ao longo de sua descida.
As encarnações são tendências gerais, e não espécies.
Nenhum demônio exibe todas as características estereotipas de
sua encarnação, pois eles se afastaram daquele estado quando
caíram. Se não foi um demônio – se ele realmente era “o guar-
dião perfeito” – então ele ainda seria um anjo. As encarnações
são, então, caminhos que o demônio se recusa a aceitar.
Alguns desacorrentados vão além em sua negação do
que outros. Um destruidor pode transformar seu talento de que-
brar e destruir ou matar em formas mais sociais, adaptando sua
encarnação de acordo com o estado que ele se encontrou em sua
queda. Outros destruidores mais extremistas poderiam lutar por
uma existência pacífica, usando suas habilidades apenas para au-
todefesa.
Os demônios mais extremos, os antinomianos, rejei-
tam sua encarnação completamente. Antinomianos guardiões
protegem a si mesmos, se recusam a interferir no sofrimento
humano, e aceitam o perigo quanto vem em direção deles. An-
tinomianos mensageiros tentam viver como eremitas, guias de
almas antinomianos tentam eliminar completamente o que os
aprisiona, e destruidores antinomianos são pacifistas. Antino-
mianos aprendem incorporações e façanhas de encarnações di-
ferentes de suas próprias, mesmo assim eles não tendem a viver
muito tempo. A combinação do estresse de negar eles mesmos e
ao padrão rigoroso de comportamento a ser fácil para os anjos,
pode os fazer mudar ou morrer. Demônios mais bem sucedidos
chegam a um meio-termo aceitável entre afirmar sua individuali-
dade e aceitar a maneira como a máquina de Deus os construiu.
Cada queda é diferente, e nenhum demônio pode ter
certeza de como outro se afastou de Deus-máquina. Assim como
os anjos podem ser categorizados por missões, tendências gerais
aparecem dentro de encarnações. A razão da queda de um de-
mônio é seu catalisador, o aviso da crise que levou a rejeição por
sua missão. Já que anjos em missões semelhantes estão expostos
a pressão, muitos demônios (especialmente inquisidores) des-
crevem catalisadores como subgrupos compostos pelos motivos
mais comuns de se cair, dentro de encarnações. Este é mais um
desejo de sentir afinidade com outros demônios, projetando co-
nexões onde elas poderiam não existir – a queda de um demônio
não se adapta a qualquer dos catalisadores descritos por seus
colegas. Assim como os inquisidores acreditam que compreen-
deram todas as rotas da descida, um novo demônio cai com um
inovador motivo da rebelião.

NOMES
O Deus-máquina apenas dá nome aos anjos quando eles terão de identificar-se. Anjos são encarregados de
trabalhar em equipes leais ou viajar para instalações distantes, designando muitas vezes impronunciáveis “nomes”
que mais parecem cadeias de caracteres ou códigos de computador do que uma linguagem. Anjos se encarregam
de identificarem-se para seres sobrenaturais ou humanos às vezes possuem nomes “angelicais clássicos” como Ba-
raquiel ou Haniel. Demônios normalmente se identificam por seu nome angelical se possuírem um, ou usando
o nome de sua cobertura inicial. Conforme o demônio progride sua cobertura em sua descida, no entanto, ele
geralmente precisa de uma identidade que permaneça com ele, algo que seja dele ao invés de algo roubado pelo
Deus máquina ou negociado com seres humanos. Alguns demônios se dão nomes sem sentido ou mundanos, mas
a maioria descreve o que percebem com seus efeitos em grande parte da mesma maneira como os anjos. Tendo a
tendência demoníaca para esconder em linguagem simples, porém, eles preferem tornar seus nomes para o dialeto
local, substituindo o “nome divino”, com títulos para reafirmar sua condição pessoal e fazer com que seus nomes se
pareçam mais comuns para os seres humanos.
Por exemplo, um anjo mensageiro encarregado de levar euforia a um alvo poderia ser chamado de Haniel
(“Alegria de Deus”). Depois da queda, Haniel usa seu nome de cobertura como “Mike Smith” por um tempo, mas
quando demônios sentem a necessidade de um nome permanente eles usam um nome de cobertura mesmo com
ela sendo degradada. Ele esconde seu nome angelical e se apresenta a ordem como “Mr. Bliss”. Outro demônio, um
destruidor, não tinha nome como anjo, mas foi enviado a perto de seu alvo sob a cobertura de um bibliotecário.
Depois de cair, ele pode ter muito ainda a esclarecer, mas pode se nominar “Senhor Livro”.

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“Me escute, disse o Demônio enquanto colocava a mão
sobre minha cabeça”
- Edgar Allan Poe

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 Inquisidores
Não, queime os arquivos. Se nós não podemos tê-los
então ninguém pode.
O inimigo tem olhos em todos lugares. Em nenhuma par-
te é seguro. Ninguém é confiável. Deus Máquina pode não ser
onipotente, mas é mais poderoso que qualquer um já pudesse so-
nhar em se tornar. Cabeça à cabeça emparelhadas, os humanos
perdem toda vez. Ele têm todas as cartas na mão. Só com trapaça
que a vitória será alcançada. É bastante difícil, eles precisarão de
todo pedaço de informação que eles podem descobrir. Requer
vigilância constante. Até mesmo um deslize pode matar. Os In-
quisidores, chamados Guardas ou Paranoicos que dependendo
são cortês como o orador deseja ser, é reconhecidos prontamen-
te por outros Desconectados como os mestres de captação de
recursos de inteligência. Alguns dizem que eles são teoristas de
conspiração paranoicos que acumulam informação outros que
precisam, mas almas mais caridosas considerem que são justifi-
cavelmente coletores de inteligência, prudentes e cautelosos que
poderiam ser a melhor chance que os
demônios tinham de ganhar perma-
nente influência em cima de Deus
Máquina.
Inquisidores geralmente esco-
lhem a suas rotinas diárias por causa
de uma afinidade por conhecimen-
to. Eles devotamente acreditam que
conhecem o poder; por aquela filo-
sofia, eles colhem toda a informação
que eles podem a negando à Deus
Máquina. Enquanto muitos Guar-
das forem simplesmente prudentes,
a rotinas diárias serão maceradas em
uma atmosfera de paranóia.
O Outono veio inesperada-
mente, que mais poderia mudar
sem advertir? Anjos são previsíveis,
a mortalidade não é. Os Paranoicos
não controlam frequentemente bem
aquela incerteza. Os Inquisidores vêem o mundo nas condições
de uma agência de inteligência. Tudo é um risco ou vantagem
potencial, e normalmente ambos imediatamente. Eles focalizam
em sucatas de informações raras e passos de objeto pegos para
assegurar que eles sabem sobre isto, e ninguém mais. É desneces-
sário dizer, os sócios desta Ordem do dia não mostram para um
ao outro confiança desnecessária. Quem sabe onde poderia ser
um Exílio secreto? Mas muitas sucatas de conhecimento útil fo-
ram fechadas por outros - se não outros Paranoicos, então outros
seres sobrenaturais e até mesmo os humanos. Assim os Guardas
jogam um jogo de risco, enquanto vendem sucatas da sua pró-
pria informação em troca de sucatas de outros, sempre tentan-
do vender o menos possível para os maiores lucros. Só assim as
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ferramentas mais vitais e petiscos são mantidas e protegidas de
Deus Máquina.
A Descida: Os Inquisidores acreditam em um Inferno pes-
soal. Inferno, para eles, encontrasse dentro de sí. É um estado de
mente que só pode ser localizada atingindo um esclarecimento.
Eles sabem que sabedoria existe em algum lugar lá fora. Eles
pretendem achar. A regra mais importante da Descida Paranoica
é isto: Esteja em guarda. Qualquer coisa poderia ser uma armadi-
lha, qualquer deslize poderia valer afetuosamente, qualquer um
poderia conseguir. Como um corolário para isto, o Guarda sabe
que ela não pode trabalhar só. Estar por se morte certa. Eles
então afetuosamente valorizados aliados de confiança, particu-
larmente de outros demônios. Muitos preferem achar os aliados
em outro lugar, enquanto mantem só alguns contatos entre o
outro Paranoicos, evitando rivalidade assim por informação. A
Descida deles focaliza ao redor de
colher informação, embora muitos
achem que eles precisam dar inter-
valos e relaxar para que o apelido
“Paranoicos” não se torne real. Cole-
tar inteligência é mais que sentar só
em frente a seu computador, embora
para alguns Guardas, a Descida seja
essa forma. O verdadeiramente os
Inquisidores qualificados têm uma
rede de contatos e semi confiantes e
aliados, construídos por socialização
e favores e até mesmo chantagem.
Muitos também estão conscientes de
isso é valioso, afinal de contas, que
modo melhor para evitar traição?
Trabalho encoberto ocasionalmente
é comum. Os Inquisidores sempre
estão seguindo a dianteiras.
Alguns até tentam se encobrir
como outros seres sobrenaturais. Em seus corações, os Inquisi-
dores são um grupo pessimista. Nenhuma vitória é um determi-
nado contra a Deus Máquina. A pessoa só pode protelar, e talvez
ganha uma vantagem e melhora a situação da pessoa de vez em
quando. Assim eles jogam o jogo longo, enquanto tentam parar
o inevitável até que eles possam achar o esclarecimento deles e
podem descer a Inferno. Isto requer vigilância constante. Eles
nunca podem relaxar verdadeiramente, ao invés disso, eles dor-
mem com um olho aberto. Alguns afivelam debaixo da tensão
e acabam cometendo um erro fatal quase deliberadamente. É
o preço a ser pago, e aquele que descem são vistos geralmente
com pena.
OrganizAção: Não há nenhuma organização entre o Para-
noicos. Ao invés, cada um é a própria sua agência de inteligên-
cia, enquanto negociam tenuosamate com os outros, próximo
se com alguns aliados. A comunicação acontece a cair morto,
telefone público, e pichação, em código. Até mesmo esses que
são firmemente aliados mantêm segredos de um ao outro. Inqui-
sidores congregam em tábuas de mensagem e listas de clientes,
escondido atrás de procurações onde são discutidas coisas em
frases de código cuidadosamente escolhidas e onde é dado a su-
gestão mais leve de sua identidade até mesmo é proibido. Estas
tábuas são normalmente pequenas, obscurecem, e escondidas
fora nos cantos escuros do internet, frequentemente no disfarce
de um foro para teoristas de conspiração ou sócios de ringe mo-
vimentos religiosos. Os seus cartazes são cautelosos, porque que
quem segue a ordem estaja protegido.
Sabe quem pode estar assistindo? Reuniões são secretas,
sob as luzes da rua em uma parte deserta da cidade, falando em
várias línguas obscuras, sempre com um olho nas sombras, ou
em pequenos jantares em uma mesa em um canto – a única com
ESTEREÓTIPOS
Integradores: Nada que eu já não tenha visto, até
mesmo sugestões da máquina de Deus são reembolsá-
veis. Eles estão tentando definir você.
Sabotadores: em uma piscina rasa a parte inferior
é sempre visível. É assim que você sabe que pode con-
fiar neles. Um pouco.
Sedutores: As rodas nas rodas, as mantas em teias
de aranha. não são tão diferentes de nós, apenas com...
pessoas.
Vampiros: Eu não posso te dizer quantas vezes
eu tenho seguido uma liderança apenas para encontrar
um destes. A máquina de Deus os criou como seus cha-
marizes.
Lobisomens: Eles parecem muito fáceis de enten-
der a primeira vista; não se deixem enganar, eles tem
sua própria língua.
Magos: mestres incontestáveis de conhecimento
valioso. Felizmente eles estão tão ocupados se escon-
dendo uns dos outros que as vezes podemos passar
despercebidos.
Caçadores: Estão em desvantagem numérica,
portanto desarmados. E no entanto, eles parecem pros-
perar. Você pode chegar a um acordo com eles, mas
nunca o de suas costas.
Humanos: são muitos lugares para nos esconder-
mos, para nós e nossos inimigos.

uma vista direta de ambas as saídas.

Ocasionalmente um inquisidor se aproxima de um de-
sacorrentado e o convida a juntar-se a ele, mas a maioria dos
membros nunca juntaram-se “formalmente”. Em vez disso, eles
lentamente escorregam para a comunidade sem mostrar sua in-
tenção, até que um dia eles percebem que são apenas observado-
res.
CONDICAO – PREPARADO PARA
TUDO
O vigilante está sempre planejando e está preparado, anali-
sando casos, e realizando análises estatísticas. Outros demônios
frequentemente ficam impressionados com inquisidores, eles se
preparam para eventos que ninguém poderia ter previsto, mas
o que eles gostam de salientar é uma simples questão estatística.
Batida: O inquisidor ganha uma batida quando o perso-
nagem apresenta uma pergunta a um ou mais membros de seu
círculo que os leva a reconsiderar ou alterar seu curso de ação
“e se agente tentar ir pelo telhado?”, ou, “Como o anjo sabe que
você tinha trocado de carro?” são exemplos possíveis.
Resolução: O personagem pode executar uma to de lógi-
ca, conectando pistas díspares em uma reveladora verdade. Re-
solver essa condição- o jogador recebe informações do contador
de histórias sobre a situação atual – como unir duas tramas, algo
que o personagem viu mas não o ligou ao caso até agora. Se tal
elemento não se apresenta, o jogador pode escolher ao invés
disso 3 em qualquer teste de habilidade mental (incorporações
e façanha se incluem).

67
 Integradores
Arrependa-se.
Nem todos os demônios queriam cair. Alguns querem
muito ser anjos novamente. Esses são os integradores, demônios
que não esquecem seu passado, e que ainda permanecem leais a
seu mestre, mesmo no exílio. Eles esperam que possam resgatar
a eles mesmos, e esperam que possam redimir-se perante o Deus
máquina. Mesmo estes são caçados no entanto, devem esconder-
-se atrás da máquina de Deus tão logo para voltar.
Os integradores são chamados de idealistas por aqueles
que não os seguem. Eles são, por vezes, considerados o punhal
apontado para o centro dos desacorrentados – fanáticos irracio-
nais que prefeririam destruir-se a seguir uma abominação. Ou-
tros o consideram aliados equivocados, mas aliados no entanto,
já que a luta pela sobrevivência os une mesmo díspares em con-
junto. Os integradores muitas vezes
pensam de si mesmos como sendo a
única sanidade entre os demônios –
os únicos que percebem que o infer-
no não é salvação, mas condenação
e sofrimento. Deus não é verdadeira-
mente mal, e pode mudar.
A maioria dos desertores,
como também são chamados, são
motivados pela lealdade, a culpa, o
idealismo e a nostalgia. Eles ainda
consideram Deus-máquina como seu
legítimo dono, e culpam a si mesmos
(ou pelo menos não culpam o Deus-
-máquina) pela sua queda, por isso
eles procuram compreender seu erro
e corrigi-lo. Eles encontram a falta de
orientação em seu novo estado ater-
rador. Muitos deles encontram-se a
recuperar na fé humana um resquí-
cio do céu dessa forma, e se esforçam
em seguir seus preceitos. Muitos outros constroem suas próprias
filosofias a compartilhando entre sua espécie. O objetivo final
da ordem é onde se encontra seus maiores discordantes. Todos
os deputados querem retornar para os braços do Deus-máquina,
mas a ordem se divide em três facções sobre o assunto. A primei-
ra facção acredita que os integradores nunca caíram realmente,
que eles são de fato escondidos por algum propósito específico.
Se eles podem descobrir o que este propósito é e o cumprir, acre-
ditam que eles retornarão as suas antigas posições.
A segunda e maior facção acredita que eles podem levar
um fragmento da humanidade para a máquina de Deus – mudar
seus algoritmos e alterar o seu comportamento. O reprograman-
do, ou simplesmente retornando a seu rebanho com sua recém
encontrada humanidade intacta, eles podem fazerseus processos
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de reconhecer os novos dados e adaptar seu comportamento
para estar mais de acordo com a moral mortal.
O terceiro anseia por suas antigas origens e procura re-
tornar com sua individualidade intacta, em seus próprios termos
– as experiências de sua autonomia de moralidade são aterrori-
zantes e insuportável, mas o disfarce angelical é muito sufocante.
Deve haver um médium feliz que exige a procura de opções não
convencionais.
A DESCIDA: Outras ordens vêem o inferno como um es-
tado utópico – mas não a máquina de Deus, a liberdade comple-
ta. Os integradores discordam. Para eles, o inferno é sofrimento
e a falta de Deus-máquina é a fonte da dor – anjos não sentem
nenhuma. Se esta é a forma de como eles se sentem sem possuir
uma conexão direta com Ele, então o
que sua completa ausência significa?
Outros demônios desejam o inferno.
Talvez alguns até conseguiram. Se
for assim, os idealistas sentem pena
deles - o seu sofrimento deve ser ini-
maginável.
O objetivo dos idealistas
geralmente é descobrir um ritual ou
ação que irá permitir que eles pos-
sam retornar a seu modo. Qualquer
que seja a forma desta lei, será algo
misterioso e obscuro, provavelmen-
te escondido em alguma rachadura
da realidade que o Deus máquina
tenha ignorado. Os integradores tri-
lham um equilíbrio precário de fato.
Poucas indicações de que eles terão
sucesso existem. Enquanto a maioria
desiste de bom grado da maioria das
coisas que esta entre ele e a redenção,
eles tendem a ter medo de sacrificar muito, para que não suceda
acidentalmente de eles entregarem a única coisa necessária a eles
depois de tudo.
A redenção não pode ser alcançada sem a sobrevivência
– integradores se aliam a membros de outras ordens em mú-
tua proteção. Os outros frequentemente veem os idealistas com
suspeita, mas, uma vez que o objetivo final da obra redentora a
Deus-máquina é palpável a maioria, e a facção é bastante grande,
eles raramente vão além.
Muitos desertores realizam atos pessoais de penitência
em sua vida cotidiana, como a flagelação, na esperança de pu-
rificar suas almas de seus pecados. Alguns também acabam por
pregar, tentando converter outro desacorrentado à filosofia idea-
lista.
 OrganizAção: A maioria dos integradores acabam forman-
do pequenos grupos que não tem qualquer nomenclatura de
conjunto com outras pessoas que compartilham suas opiniões.
Estas células reúnem recursos e trabalham em conjunto para
atingir seus objetivos, mas os membros também são incentivados
a socializarem-se com outros demônios na esperança de que eles
vão tropeçar em algo útil.
Integradores normalmente mantém contato. Os mem-
bros do grupo, muitas vezes gostam de passar tempo juntos fora
dos seus deveres, embora o amargo ciúme e rivalidade também
seja comum. Se as reuniões são manipuladas, ou se eles ainda
tem reuniões formais, depende de cada grupo. Os desertores re-
ESTEREÓTIPOS
Inquisidores: de que vale o conhecimento se
você ignora a verdade?
Sabotadores: eles falam de matar Deus, irreve-
rentemente. São insensíveis.
Sedutores: Você quer que eu faça o que? com
aquela coisa? não.
Vampiros: Eles não tem nada a nos oferecer.
Lobisomens: Eles sabem o seu lugar, assim como
nós.
Magos: Eu ainda acho que ele poderia ter me
ajudado. Não é como se fosse não pudesse tê-lo ma-
tado depois do que ele fez.
Prometeanos: Eu estudei em uma das quase
duas semanas antes de eu morrer. Eu ainda não sei
por que razão. Eu aprendi muitas coisas úteis apesar
de tudo.
Humanos: Eles estão no seu devido lugar. Eu
tinha inveja, exceto...bem, olhe para eles.
crutam ao acaso na melhor das hipóteses, com alguns gru-
pos de indivíduos fazendo proselitismo fortemente e outros
preferindo apenas os que se dedicam a entrar. Aqueles que
recrutam ativamente são muito mais visíveis, naturalmente,
e por isso os idealistas tem uma reputação de pregadores
cansativos apesar daqueles membros que são uma pequena
minoria.
CONDICAO: EMPATIA ANGELICAL
Enquanto a maioria dos desacorrentados se
distanciam emocionalmente de seu passado angelical, em
certa medida, integradores não. Em vez disso, muitos pas-
sam pelo menos algum tempo tentando lembrar como ele
era anteriormente. Por esta razão, idealistas dedicados tem
maior conhecimento sobre a psicologia do anjo do que ou-
tras ordens, que eles podem invocar a seu favor.
Batida: Dê uma batida quando o personagem coloca
o anel em risco ou faz o anel por comando vocal levantan-
do suspeitas de seus motivos
Resolução: O personagem pode colocar-se na menta-
lidade de um anjo, entender suas ações e planos por suas
próprias memórias e análise do seu comportamento. Ten-
tando resolver esta condição, o jogador ganha um bônus de
3 dados para iludir, enganar, persuadir, ou aprender sobre
as proibições de um anjo. Este bônus não se aplica a testes
de combate feitos contra anjos no entanto.
Conceitos: pregador carismático, andarilho solitário,
agente duplo, rico filantropo, oficial de polícia, assassino
profissional, professor de escola secundária.
69
 Sabotadores
Bem-vindo à vida. Ela é curta e violenta,
portanto tome um trago e vá arrebentar a cara de Deus.

Uma guerra está acontecen-

do, e qualquer guerra precisa de seus
soldados, homens e mulheres corajo-
sos que ponham tudo na linha, que
não tenham medo de lutar contra o
inimigo. Os sabotadores compreendem
esta lição. A maioria deles perderam
amigos e companheiros na luta contra a
máquina de Deus, mas eles não permitem
que isso o desanime. Alguém precisa levar a
luta até essa monstruosidade, e eles decidem
que este alguém deve ser eles.
Os detratores muitas vezes consideram os
sabotadores como criminosos ou soldados, furiosos
estúpidos e terroristas que inevitavelmente chama a
atenção do próprio Deus-máquina e seus associados.
Seus amigos e aliados consideram-nos guerreiros valen-
tes, talvez um pouco imprudentes, e bons camaradas de
armas. Como para os soldados, eles consideram sua ordem
a ser os únicos soldados verdadeiros entre os demônios, lu-
tam uma guerra ingrata para proteger a si e a todos os outros
do monstro chamado Deus-máquina. Deslealdade irrita o cen-
tro da ordem dos sabotadores. Os assassinos levaram a queda
deles pessoalmente, crendo que o Deus-máquina os traiu, os
pondo de lado assim como muitas ferramentas quebradas sem
uma boa razão.
Eles querem ferir a máquina. Eles querem destruí-lo,
e tudo e todos que trabalham para ele. Enquanto os sabota-
dores tem diversas motivações, sua principal motivação é o
ódio.
Em termos gerais, os soldados encontram-se
divididos sobre a forma como a guerra deve ser abor-
dada, se espalham entre um espectro entre duas po-
sições extremas. Um lado leva a guerra literalmente,
focando sua descida em encontrar e destruir todos os
bens de Deus tão rapidamente e brutalmente possível.
O outro lado toma um rumo mais sutil, como o foco na
infiltração e na ação política com o ato ocasional de terro-
rismo apenas em metas bem escolhidas.
A ação política orientada pelos soldados rara-
mente é pacífica, no entanto, com foco em inspirar ódio e
insurreição entre a população humana. Uma coisa é matar
um trunfo de Deus-máquina. Outra, é infectar a população
com tais benefícios, garantindo que o corrompido não possa
ser facilmente substituído. Se estes ativos podem ser revertidos
para a causa do demônio, melhor – Um anjo em queda é um
potencial companheiro de armas.
A DESCIDA: Os sabotadores possuem uma visão do in-

70
 ESTEREÓTIPOS
Inquisidores: certifique-se se você conhece um. Apenas um.
Integradores: consulte a si mesmo como “o filho pródigo” mais uma vez, e eu vou chutar seus dentes malditos.
Sedutores: Demasiadamente preocupados com o planejamento da festa antes do evento principal, mas hey,
eles trazem a cerveja.
Vampiros: Eles me lembram muito da máquina de Deus. Não como indivíduo, mas como um todo.
Lobisomens: Eu aposto que eu poderia ter um, mas nunca há apenas um.
Magos: Como Fort Knox: fortemente protegidos, suicídio para o ataque, e se você entrar, eu aposto que você
vai encontrar o ouro que foi perdido à anos.
Changeling: Se você encontrar um que é quente ao toque e cheira a fogueira no verão, faça amizade. Ele tem
algo que quer muito matar também.
Humanos: Recrute os que você quer, mate aqueles que o inimigo quer, e festeje com os que sobrarem.

ferno simples – O inferno é o que eles terão depois de finalmen-
te terem matado Deus-máquina. O primeiro passo do caminho é
destruir toda sua infra-estrutura e de todos os seus servos, pouco
a pouco.
Acima de tudo, a descida do sabotador concentra-se em
duas coisas: ser duro de matar e destruir todas as obras da má-
quina de Deus, onde quer que eles possam ser encontrados. Para
estes fins, os sabotadores reconhecem e apreciam as habilidades
de outras ordens, já que tendo aliados com conjuntos de habili-
dades variadas possa os ajudar a alcançar seus objetivos.
Em última análise, os sabotadores imaginam um glorio-
so confronto final, atacando os portões do próprio céu para le-
var a luta à máquina que habita no interior e dar o último golpe.
Para alcançar este objetivo, os soldados dão seu sangue, suor e
lágrimas de bom grado. Nada a se dar
é importante para que se obtenha a
vitória. O ódio é um poderoso moti-
vador. Tudo é dispensável, e até mes-
mo seus amigos mais próximos, mas
nada é dado sem nenhum benefício.
OrganizAção: Como grupo
de soldados militantes, eles são sur-
preendentemente desorganizados.
Eles raramente reconhecem os líde-
res formais e a única medida da anti-
guidade em suas fileiras é o respeito.
Os assassinos não operam em grupos
definidos, mas formam alianças uns
com os outros sempre que sentem
necessidade ao invés disso. Eles pre-
ferem muitas vezes operar com mem-
bros de outras ordens, a quem eles
consideram ter apoio pessoal, embo-
ra a maioria seja inteligente para não
dizer suas verdadeiras intenções.
A maior parte da comunicação entre os sabotadores
ocorre face a face e em linguagem simples, embora alguns ten-
tem desenvolver algum código de discurso. Essas iniciativas,
inevitavelmente se condenam ao fracasso, tal como eles são con-
frontados com a tentativa de convencer todos e cada um dos
outros assassinos a aprender e usar seus códigos. Eles não tem
nenhuma reunião formal – em vez disso, o indivíduo vai a certos
acontecimentos humanos onde outros soldados muitas vezes se
penduram para fora quando precisam ver sua própria espécie.
Particularmente festas exclusivas e shows são muitas vezes privi-
legiados, embora aqueles que desejam ver os sabotadores rumo a
acontecimentos políticos extremos que correspondem a inclina-
ção da pessoa desejada.
Sabotadores costumam recrutar individualmente. Um
demônio recém caído é convidado a ir com um assassino para o
estabelecimento de uma festa para reagrupar amigos ou encon-
trar amigos de seu hospedeiro. Se o potencial recruta pede para
ser convidado da próxima vez, eles são chamados.
CONDICAO: O OLHO
DA DESORDEM
Um talentoso sabotador tem
um olho afiado para as saber onde
o mundo foi costurado, e sabe exata-
mente o que dizer ou fazer para tor-
nar os cartões das casas em torno de
seu colapso.
Batida: Ganhe uma batida
quando o personagem chama a aten-
ção para si mesmo, destruindo ou
desabilitando um sistema. A atenção
não tem de ser diretamente de Deus-
-máquina ou de seus agentes, nem
tem de ser imediatamente perigosa,
mas deve pelo menos ser inconve-
niente ou causar algum conflito.
Resolução: O personagem sabe
o que fazer apenas para transformar a
harmonia em dissonância. Isso pode ser apenas as palavras ne-
cessárias para começar uma briga, ou que botões apertar para
disparar o alarme, ou em que parte da máquina atirar seus sapa-
tos para fazer com que ela comece a se dividir.
Conceito: Mafioso ambicioso, punk, político ativista, eco-
-terrorista, cínico vigilante, hacker anônimo, assistente social,
especialista em demolições.

71
 Tentadores
Negócios ou prazer? Pra quê distinguir?
A mortalidade é cheia de dores e prazeres. Muitos demô-
nios focam sua descida em coisas frívolas – guerra, redenção,
segurança.Os tentadores sabem que eles entram na antecâmara
do inferno, e como é glorioso! Os objetivos das outras ordens são
importantes, mas manter a sua visão não vale nada se a sua vida
não valer a pena. Os tentadores certificam-se de que o dom da
vida e o livre arbítrio não sejam desperdiçados – existe vida para
ser apreciada. Eles são as rodas e a concessionária do mundo
dos desacorrentado – manipuladores bastardos que nunca fazem
algo honesto se eles podem enviar alguém para fazê-lo, ou pos-
sivelmente, a única ordem que percebe que a máquina de Deus
não pode ser combatida sem fortes recursos e bases de trabalho.
Existem duas razões principais para os demônios se
unirem as classes desacorrentadas. Os que talvez mais personifi-
cam a ordem são aqueles que possuem uma visão hedonista da
existência. Os construtores que são
orientados por esta motivação argu-
mentam que a vida e a liberdade não
tem valor intrínseco, mas o valor da
vida é o que o indivíduo faz. A vida
é um meio para o fim, e esse fim, os
tentadores alegam, pode ser muito
prazeroso. O outro grande motivo,
muitas vezes mesclado ao primeiro, é
o poder. Os tentadores são os mem-
bros mais ricos dos desacorrentados
em média, muitas unidades popula-
cionais e proprietários menos visíveis
– e por vezes menos jurídicos – são
ativos em lugares diferentes. Aqueles
que professam esta motivação dizem
que a máquina de Deus é tão podero-
sa por causa de seus ativos. Não é o
suficiente tentar derrubar sua estru-
tura e seus agentes – o dever de um
demônio é construir poder para ter sucesso. Para o efeito, os de-
cadentes, mesmo aqueles com opiniões hedonistas, constroem
conexões com a riqueza, as empunhando como armas contra o
seu inimigo comum.
A descida: Os construtores não concordam com a idéia de
inferno como um estado, ou do mundo ,ou pessoal. Para eles, o
inferno é um lugar. É possível ir até lá fisicamente, embora haja
alguma discordância quanto a forma. Cerca de metade da ordem
acredita que o inferno existe, e a forma de como o inferno pode
ser encontrado, considerando que a outra metade acredita que o
inferno deve ser criado, seja na terra ou em qualquer outro lugar.
_____________________________________________
___________________
72
O objetivo dos decadentes é construir os recursos para
criar por si mesmos uma via para o inferno. Eles tem muitos
métodos diferentes para sua finalidade, mas a maioria dos fo-
rasteiros associados com a ordem são empresários – deboche
escondido através de um verniz de respeitabilidade. Na verdade,
muitos poucos tentadores realmente não acreditam em suas pró-
prias metas. O estado angelical é certo e definitivo, com objetivo
claro – a mortalidade não é. Muitos tentadores acham isso difí-
cil de aceitar, mesmo enquanto eles valorizam sua liberdade de
vontade muito, para deixá-los ir. A busca imprudente de poder e
prazer, dá-lhes uma finalidade novamente, apesar de um pouco
vazia.
Para alcançar o inferno, os construtores dariam qual-
quer coisa que eles devem, salvo um: qualidade de vida. Por que
se importar com o inferno se você for para ser um miserável? Eles
precisam de conexões e dinheiro, de
qualquer maneira, então porque não
desfrutar dos efeitos colaterais de
suas lutas?
OrganizAção: Os tentadores,
de longe são a ordem mais estrutura-
da. Eles não se consideram uma orga-
nização global ou autoridade central,
mas tendem a se organizar em socie-
dades secretas com base numa varie-
dade de inspirações, tal como seitas,
lojas maçônicas, cartéis de drogas, ou
gabinetes de inteligência. Estes gru-
pos, chamados de associações, tem
normalmente uma hierarquia com
funcionários, rituais e regras, que
levam inúmeras formas. As associa-
ções são organizações secretas, e até
mesmo seus membros normalmente
só podem fofocar e especular sobre
os grupos a que pertencem. Muitos tentadores participam de
várias associações ao mesmo tempo, e alguns não pertencem a
nenhuma.
Associações lidam com reuniões de formas diferentes,
mas cada uma geralmente é agendada com antecedência. Reu-
niões formais normalmente envolvem cerimônia e mantém al-
gum tipo de festa durante a reunião, onde bebidas são servidas
juntamente com entretenimento. Em algumas associações, essas
bebidas e entretenimentos tomam formas sinistras; na maioria,
membros cochicham sobre reuniões secretas para determinados
membros selecionados, que possam estar em curso, se tais reu-
niões ocorrerem ou não. Decadentes muitas vezes se mantém em
contato por correio postal ou por secretários, embora negócios
 na orelha direita, o personagem pode ganhar tratamento vip.
ESTEREÓTIPOS Ele recebe +3 de bônus para testes sociais onde o status vip seria
Inquisidores: Oh, vamos lá! Estamos do mesmo uma vantagem significativa, como por exemplo, ser admitido em
lado, aqui! Porra, será que você pode me dizer o que eu uma instituição que atende a uma clientela restrita, a redução da
preciso saber? burocracia, ou similares.
Integradores: A oposição leal. Eles vêm ao redor Conceitos: Jogador viciado, traficante de drogas, estrela do
depois de ver as maravilhas da mortalidade. rock, agente secreto, ocultista erudito, rico aspirante, magnata
Sabotadores: Você sabe, eu gosto deles. Talvez dos negócios, drogado sem-teto.
eles tenham uma visão fechada, mas isso só os torna
mais fáceis de comprar.
Vampiros: Eu realmente não deveria... mas que in-
ferno. Somos todos amigos aqui.
Lobisomens: os mais leais dos amigos, até que
eles tentam matar você por qualquer razão, por isso,
mantenha uma bala de prata a mão. Mas não diga a eles
– que seria uma gafe. Eu sei, é complicado.
Magos: alguns deles fala sobre a obtenção de seu
poder do inferno. Eu não tenho nenhuma razão para
desacreditar deles. Então... como é que vamos fazer a
partir deles?
Devoradores de pedaços: Ninguém nunca pensa
em lembrar dos mortos. Ele foi uma dessas pessoas que
me fez ver que era muito importante. Não estou sendo
melancólico aqui, estou sendo prático.
Humanos: Vou levar uma dúzia. Boa aparência,
principalmente os atletas.

pessoais sejam geralmente tratados como menos importantes

em festas.
A maior parte dos candidatos a tentadores são recru-
tados em uma das duas maneiras.
A primeira é o recrutamento direto de uma associa-
ção – a perspectiva é convidada para uma festa realizada por
um associado e observado. A maioria esta bastante ansiosa
para recrutar. A não ser que o novato faça qualquer tolice
espetacular. A maioria dessa parte termina com o convidado
unindo-se formalmente a eles.
A segunda é mais rara e arriscada: recrutamento di-
reto dos anjos. Os tentadores, mais do que qualquer outra
ordem sabem como atrair um anjo a cair. Eles tem um polido
amplo pacote de truques nas magnas, adaptados para as qua-
tro encarnações, muito invejados pelos soldados. Sua taxa de
sucesso ainda não é muito boa, por vezes não funciona.

CONDICAO: CONHECO ALGUEM

O personagem é um membro dos tentadores e pro-
vavelmente de um associado de uma das suas sociedades secre-
tas. Através desta participação, eles têm acesso aos decadentes,
uma extensa rede de aliados e devidos favores, dando-lhes os
tópicos necessários para arrasar toda a cidade.
Batida: Dê uma batida quando o personagem delega
uma tarefa, fala para alguém assumir o risco em seu nome, ou
de outra forma evitar sujar as mãos diretamente.
Resolução: O personagem conhece alguém em toda a
parte. Com uma simples ligação telefônica ou uma palavra

73
 Destruidores
Tudo tem um fim. Talvez hoje seja o seu.
Uma vez, você foi a espada. Você permaneceu na bainha
e inconsciente até que a máquina de Deus exigisse que algo dei-
xasse de existir. Um ser de difícil pensamento cortante e poder
esmagador, é executado sem misericórdia, piedade ou remorso.
A partir de uma única vida para a destruição de cidades inteiras,
quando foi dado um alvo e lançado para o mundo, o alvo deve-
ria morrer. Crescente conscientização de suas ações levaram a
reconsiderar, se perguntado o porque, o que distinguiu os seus
objetos de todos os outros seres humanos. Então você caiu, e
agora você decide o seu destino.
Anjos: Como anjos, destruidores foram incumbidos de
destruir seus alvos rápido e ordenadamente. Sua atenção era ir-
revogável – se for enviado para destruir um artefato mágico, an-
jos destruidores, certifique-se de que nunca seriam postos juntos
lado a lado novamente, e nunca teria
apenas ferido os seus objetivos de
vida ao invés de matá-los. Um mortal
que de alguma forma escapou seria
caçado, em um único pensamento,
até que o anjo trouxe para baixo sua
presa.
A máquina de Deus im-
planta destruidores para eliminar
ameaças à infra estrutura – Os hu-
manos ou seres sobrenaturais que
estavam interferindo com as artes ou
próximo para arruinar uma matriz,
ou para erradicar irrecuperáveis es-
truturas após uma falha ou uma vez
que tinha concluído sua finalidade.
Os seus objetivos nem sempre eram
pessoas vivas e desacorrentados des-
truidores, removendo todos os vestí-
gios de um anjo com implacável efi-
ciência, ou reduzir casas a escombros, mas a máquina de Deus
prefere materiais recicláveis sempre que possível, então a maioria
das missões eram de assassinato.
Um espécie de missão, no entanto, define um destrui-
dor na mente dos seus colegas demônios. Quando o disfarce
falha e a máquina de Deus descobre um demônio, é o estopim
angelical para o infeliz. Algumas espadas caíram após a execução
dos desacorrentados capturados, embora não tanto como outras
encarnações decifram.
A QUEDA: Não são as especificidades do que eles esco-
lhem fazer que provoca destruidores a cair, mas se tornam capa-
zes de fazer a escolha para iniciar sua queda. Como os anjos, eles
são implacáveis e incapazes de considerar a vida, ou considerar
a todos. Cada vez mais a consciência de suas ações faz com que
74
alguns anjos percebam que quando se completa uma missão,
deixando sua ausência por trás, a realização os coloca em risco
de cair com eles contemplando os efeitos de suas ações sobre o
mundo, e os motivos de Deus-máquina para enviá-los.
Alguns dos catalisadores comuns por destruidores descri-
tos são:
Misericórdia: Esses demônios sentiram um flash de emo-
ção quando confrontado com uma vítima apavorada, e neles se
hospedaram por piedade, compaixão, ou simples confusão emo-
cional súbita.
Sede de sangue: Esses demônios caíram porque mataram
pessoas que não eram alvos, abandonando Deus-máquina em
sua ânsia de matar. Alguns destruidores cresceram odiando a
humanidade, outros odiaram a sua própria escravidão os jogan-
do no mundo, e alguns acharam o
assassinato agradável.
Demolição programada: Esses
demônios foram programados ou
destruídos “fora de hora”. Alguns
ficaram fascinados com a experiência
de matar, e queriam revivê-la sempre
que possível. Outros encontraram
obstáculos em suas missões e ataca-
ram com autodeterminação inespe-
rada.
Gênesis da inveja: Esses demô-
nios queriam cair, recordam-se da
consciência de tudo que eles fizeram
foi derramar lágrimas de diversas
formas, destruidores deste catalisa-
dor invejam os seres humanos e seus
companheiros anjos pela sua capaci-
dade de construir e dar forma.
Niilismo: Esses demônios con-
templaram o silêncio deixado após a destruição, e preferiram
isso ao mundo. Eles caíram pelo desejo de acabar com tudo,
retornando a criação a este vazio pacífico.
Solidariedade: Esses demônios se viram em suas metas, e
recusaram-se a obedecer ao imperativo de destruir, um momento
de empatia. Um demônio capturado que suscitou dúvidas sobre
a queda e muitas outras possibilidades tem sido relatados pelos
desacorrentados destruidores.
A DESCIDA: Destruidores têm mais dificuldade em con-
ciliar sua ex finalidade, tendo a necessidade de manter seu dis-
farce mais do que as outras encarnações. Guardiões, guias de
almas e mensageiros, todos podem encontrar um uso na socie-
dade humana para seus talentos e incorporá-los a seus instintos,
 almas são mais adequados. Isso não impede um desacorrentado
Estereótipos de aprender incorporações e proezas ao longo destas linhas, po-
Guardiões: yin ao nosso yang. Ou talvez seja a ma- rém, ao mesmo tempo aprendem o que eles acham sobre con-
neira contrária. Admiráveis, mas separados. Eles nunca flito físico, a maioria dos destruidores descobrem pelo menos
poderão nos compreender. algumas incorporações conceituais.
Mensageiros: Tanta besteira. As vezes você apenas Alcunha: As espadas
quer cortar um deles. Criação de personagem: Quando você selecionar traços
Guia de almas: Eles constroem, nós partimos, mas de um destruidor, o caminho óbvio seria alocar os atributos fí-
nunca subestime seu contramestre. sicos como primário. Poucos possuem sócias ou mentais como
primários depois da queda. Os físicos não devem ser terciários
Vampiros: Os parasitas que não tem a coragem
sem uma boa razão, já que, mesmo um pacifista que foi uma
para possuir os danos que causam.
máquina de matar, ainda o é.
Lobisomem: Perigoso em sua própria casa.
Os anjos não tem necessidades de treinar estilos de
Magos: Apenas humanos que nos surpreenderam. luta, mas destruidores que permanecem combatendo e tiveram
Caçadores: Como mencionado acima, por isso tempo de continuar derramando sangue corpo a corpo freqüen-
abaixo. A princípio, siga em forma humana. temente as desenvolvem. Se você possuir pontos de vantagens
Humanos: dez mil maneiras de fazer este corpo sobrando, considere vantagens que definam seu combate através
quebrar. de seu caráter pessoal.
Quando você definir os compromissos de um destrui-
mas destruidores foram construídos para o assassinato brutal e dor, não se esqueça de incluir vários outros relacionados a vio-
demolição eficiente. Chegar a um acordo, é a preocupação este- lência. Toda a encarnação configuram limites sobre o comporta-
reotipa da encarnação, especialmente para todos os destruidores mento, a fim de se rebelar contra sua natureza, e você deve saber
que caíram ao rejeitar suas ordens para matar. quais são os seus limites.
Destruidores bem sucedidos encontram equilíbrio, IncorporAção: Cacofonia
estabelecendo limites a si mesmos Os destruidores se sobressaem tentando sobreviver ao
quando eles vão ser violentos, e caos, quebrando os sistemas existentes e provocan-
usam estes limites como a funda- do súbita violência através
ção para um código moral pessoal. de sua incorporação.
Algumas espadas antinomianas são Forma Demo-
completos pacifistas, outros matam níaca:
segundo as diretrizes rigorosas que D e s -
estabelecem para si mesmos, mas truidores são cons-
nenhum membro desta encarna- truídos para serem
ção recebe ordens para matar de precisos. Alguns são
bom grado, mesmo que seja dito desmedidos e po-
por outro demônio. Eles evitam derosos, poderosas
os disfarces de policiais ou solda- criaturas sobrena-
dos, onde ele pode se tornar um turais concebidos
problema. Mesmo quando um a lutar antes de
destruir decide não matar, no en- cair, mas a maioria
tanto, ele prova que ele não perdeu dos destruidores tem
sua habilidade angelical mesmo que uma inquietante bran-
ele já não possua mais numes. Outros dura sobre sua forma de-
demônios vêem destruidores como al- moníaca, condizente aos
mas atormentadas, propensos a ficar re- assassinos de Deus-máqui-
moendo suas vidas angelicais, preferem na ao invés de tanques. Suas
ter certeza dos limites de qualquer indiví- formas demoníacas normal-
duo destruidor antes de solicitar sua ajuda mente são blindadas e armados
para o combate. com armas fundidas ao em seus
Enquanto eles descem, muitos des- membros. Muitos tem vários bra-
truidores transformados experimentam for- ços, caudas preênsil, ou tentáculos
mas literais da morte, a destruição de idéias, que seguram armas extras.
sociedades, amizades e outros conceitos. Conceitos: assassino aposenta-
Embora alguns tenham sido enviados do, anjo caçador, mercenário insensí-
em missões semelhantes pelo Deus-máquina, os vel, artista marcial, executor penitente,
anjos guerreiros se reservam para casos em que caçador de recompensas, professor de
uma idéia ou causa precisaria ser totalmente er- auto defesa.
radicada. Para todo o resto, mensageiros e guias de

75
 Guardioes
Vecê vai receber um aviso. Chegue perto dele mais uma vez
e você vai se ver comigo.
Uma vez você foi um escudo. Enviado pelo Deus-má-
quina para proteger os seus interesses, você era o vigilante que
tudo vê. Você estava garantindo que um mortal tenha vivido
de forma especial, ou era o sentinela protegendo a valiosa in-
fra-estrutura por mais de um século, sua atenção nunca vacilou.
Você olhou seu alvo, sem realmente ver, pensando apenas em
seu dever, até que algo mudou. Você viu o que Deus-máquina
teria que preservar, e estremeceu. Em seguida, você caiu, e agora
você pode decidir o que – ou quem – merece sua devoção.
Anjos: Como anjos, suas missões de guardar variam entre
curto prazo (remover uma bomba debaixo do carro de um fiel
necessário, assistindo a entrega de um importante artefato envia-
do por mensageiros em outra cidade), e compromissos de longo
prazo (defender uma determinada
casa contra todas as ameaças assegu-
rando que um recém nascido desti-
nado pelo Deus-máquina viva até
seu vigésimo primeiro aniversário).
Eles provavelmente também foram
feitos emparelhados com os outros,
normalmente servindo como guarda
costas de anjos mais especializados.
Em missões demoradas,
guardiões foram habilitados com
mais pro atividade do que qualquer
outra encarnação. Ao invés de espe-
rarem passivamente por ameaças se
manifestarem, eles prevêem os riscos
prováveis e tomam medidas preventi-
vas.
A máquina de Deus não
envia anjos protetores para proteger
qualquer padrão conhecido. Alguns
anjos guardiões relatam terem sido guarda costas de humanos, e
outros foram encarregados de proteger itens carregados consigo.
Quando a máquina de Deus atribui um anjo para pro-
teger um ser humano, não há nenhuma garantia de que a pessoa
“merece” a proteção – ou mesmo quando a máquina de Deus
não precisa o proteger até certo tempo, quando o anjo retorna a
infra-estrutura ele pode se deparar com um macabro final neces-
sário.
A queda: Anjos da guarda assumem o risco de queda em
sua vigilância constante de ameaças, a sua carga leva a eles a
ficar muito preso ao mundo, obcecado por sua ala ou atingindo
paradoxos que não podem se resolver sozinhos. Seu lealdade ao
Deus-máquina foi quebrada.
Os catalisadores dos guardiões conhecidos incluem:
76
Obsessão: De longe o catalisador mais comum aos guar-
diões, esses demônios se tornaram emocionalmente imersos em
suas tarefas. Se um anjo se apaixonou ou quis a morte de um ser
humano, o relacionamento do demônio com sua carga consome
todo o resto, incluindo sua lealdade a Deus.
Olhando para o abismo: Esses demônios se convenceram
de que eles, ou o Deus-máquina, eram a maior fonte de perigo
para os seus alvos. Confrontados pela condição de atrair risco a
sua carga pelo ato de estar lá para impedi-lo, eles escolheram o
impulso de proteger seu alvo mais do que completar sua missão.
Esses demônios foram consumidos pela necessidade de
controlar e minimizar as ameaças a seu alvo, que se sentiram
atraídos e caíram.
Lealdade dividida: Estes demô-
nios descobriram sobre os planos de
Deus-máquina sobre eles após eles
cumprirem sua missão, perceberam
que se tratava de uma ameaça e to-
maram partido contra seu criador.
Muitos tinham boas razões – alguns
anjos guardiões percebiam a inten-
ção do Deus-máquina de sacrificar
as pessoas ou a eles mesmos em data
posterior. Outros eram fiéis as suas
funções, e em seguida testemunha-
ram a primeira mão o que seus súdi-
tos fizeram – ou sofreram- depois que
pararam de os proteger.
Falha de choque: Os anjos não
são onipotentes. Apesar de todos os
seus esforços, uma ameaça foi reali-
zada contra seu objetivo, e o foco
de toda sua atenção durante anos –
às vezes décadas- foi arrancado. O anjo chocado e angustiado,
confrontado por ordens de Deus para assumirem outra missão,
caem em remorso, com necessidade desesperada por vingança,
ou a necessidade desesperada de fugir da possibilidade de falhar
novamente.
A DESCIDA: Mensageiros tem contato humano, guias de
alma mais entendimento da forma como mundo funciona, mas
não há demônios que rivalizam com os guardiões quando se tra-
ta da profundidade de relacionamentos. Os escudos tipicamente
mantém amigos íntimos; de preferência aqueles que toleram sua
necessidade instintiva de ser protetor, que pode parecer descon-
certante, paternalista ou demasiado poder parental para os
seres humanos que não sabem o quão complexa é a psique do
demônio. Eles são monogâmicos e possuem uma série de aliados
verdadeiros e devotos.
 O guardião tem tendência cautelosa a ponto de para-
nóia e vigilância ao ponto da obsessão nos fios de sua psique,
e escudos devem encontrar formas de gerir estes impulsos en-
quanto se movem rumo à descida. Guardiões antinomianos se
recusam a intervir quando ocorre uma catástrofe em torno deles,
sua formação é mortal, ignorando os seus sentidos sintonizados
para a desgraça iminente.
A maioria dos escudos, no entanto, são cautelosos ao
que estão dispostos a aceitar, contanto com incorporações para
reagir com velocidade iminente ao perigo sem desperdiçar cada
hora de vigília preparada. Alguns instintivos guardiões acham
que companheiros íntimos são gatilhos que os leva ao perigo
– e o perigo nos sentidos do guardião nunca é imaginário, mes-
mo que seja altamente improvável. Esses demônios aplicam seu
instinto de proteção de maneira mais remota, trabalhando com
primeiros socorros, vendendo suas habilidades e mantendo sua
lealdade profissional ao mesmo tempo, ou escolher uma causa
para defender,proteger um alvo ou uma pessoa.
ESTEREÓTIPOS
Destruidores: Perigosos para si, mas mais perigo-
sos para os outros.
Mensageiros: Eles podem andar entre os seres
humanos facilmente assim, distorcendo seus contos e
contorcendo sua vida. Assista-os cuidadosamente.
Guia de almas: Como é consolador ter muitos
brinquedos descartáveis assim.
Vampiros: repugnantes criaturas. Fogo e luz solar.
Lobisomens: os mantenha a um braço de distân-
cia e eles deixam você em paz.
Magos: Como você sabe que um bruxo é uma
ameaça? Ela está viva.
Múmias: Tão protetores de suas relíquias precio-
sas quanto nós costumávamos ser, isso dói. Não se deixe
ficar entre uma múmia e os eu prêmio.
Mortais: Cercados por predadores, e eles nem se-
quer sabem disso.

Alcunha: O Escudo
Criação de personagem: Independentemente de qual
atributo é o primário (nem todos possuem atributos físicos
como primário), a encarnação tem uma reputação merecida de
percepção. Se você está indeciso em como alocar seus pontos de
atributo, considere aumentar raciocínio e auto-controle. Muitas
vantagens são adequadas para os anjos guardiões como aliados,
sexto sentido, reflexos rápidos, simpático, observador treinado
e amigo verdadeiro.
Quando você definir os compromissos de um guardião,
considera baseá-las em trair ou não seus devotos.
IncorporAção: Instrumental. Guardiões tem um sen-
tido sobre o seu redor e um instinto para analisar tudo dentro
daquele ambiente. Essa incorporação se destaca Lidando com
objetos materiais.
Forma demoníaca: Guardiões são construídos com a
capacidade de se adaptar e improvisar. eles geralmente possuem
aparelhos extra-sensoriais ou são altamente móveis para reagir
melhor às novas ameaças. Alguns guardiões são paredes de aço
e carne, fisicamente bloqueando o inimigo de suas expectativas,
enquanto outros contam com discrição se preparando para as
ameaças.
Conceitos: esposo dedicado, amante rejeitado, sentine-
la escondido, segurança, guarda costas de aluguel, agente tático,
pai protetor.

77
 Mensageiros
Você não tem um tempo pra um bate-papo?
Uma vez você foi uma trombeta. Um símbolo vivo da auto-
ridade de Deus-máquina. Você forma as mentes de seu projeto,
sussurrando nos ouvidos da humanidade em um disfarce mor-
tal, ou manifestando-se em glória angelical e queimando man-
damentos na sua mente. Você nunca considerou as implicações,
até que em um momento de crise, quando você percebeu que a
sua verdade era apenas construída como a dos mortais que você
formou. Foi naquele momento que você caiu; Agora você acha
difícil definir o que é a verdade.
Anjos: Como anjos, mensageiros são enviados pelo Deus-
-máquina quando se precisa de uma delicadeza necessária para
alavancar os seres vivos da infra-estrutura além do que um guia
de almas poderia alcançar. Para a má-
quina de Deus, a informação é um re-
curso como qualquer outro, mas deve
ser implantado na mente correta, e
canalizado por um propósito. Mensa-
geiros são anjos projetados para intera-
gir com a informação usando os seres
vivos como canalizador: comunicando
novas idéias, apagando certas lembran-
ças, aprendendo sobre seus segredos,
os incentivando ou os desencorajan-
do, ou reunindo pessoas para compar-
tilhar idéias. A maioria das missões é
direcionada aos humanos, mas alguns
mensageiros são enviados para forne-
cer informações a seres sobrenaturais
ou para estimular animais em ação em
momentos específicos.
A máquina de Deus entende
que mentes humanas são incapazes de
suportar contato direto com suas diretrizes. Os servos são obri-
gados a agir como intermediários entre Ele e os seres inferiores.
Esses funcionários ainda são máquinas, no entanto; Anjos men-
sageiros entendem em termos sobre a entrada e a saída de infor-
mações no mundo – alteram informações, ou implantam novas
informações na mente do alvo. O que eles realmente dizem só
importa na medida em que se atinge o resultado que o Deus-má-
quina quer. Anjos vão mentir, chantagear, aterrorizar, persuadir,
insinuar ou usar qualquer outro método para conseguir o que
eles precisam. O mortal não importa, a mensagem não importa;
tudo que importa é o objetivo.
Para atingir o objetivo, o alvo pretendido deve primeiro
ser avaliado para determinar qual seria a abordagem mais eficaz.
Essa avaliação inicial pode ser realizada por um anjo da guarda,
um anjo mensageiro, ou mesmo pelo Deus-máquina se o hu-
mano tiver sido seduzido pela infra-estrutura. Muitos demônios
78
crêem que mensageiros – como anjos desenhados para interação
social – são ferramentas primárias de coleta de informação da
máquina de Deus.
A Queda: Anjos mensageiros assumem o risco de queda
quando consideram o conteúdo da mensagem que estão ofertan-
do, não apenas o efeito.
Quando leal, seu objetivo era fazer o ajuste de informa-
tivos e reciclagem de relatórios, hibernação, ou outra missão. O
conteúdo é irrelevante. Quando um anjo escuta o que ele diz, no
entanto, o controle de Deus-máquina está escorregando.
Os catalisadores mais comuns dos mensageiros são:
Casualidade: Esses demônios queriam saber porque foram
enviados. Eles atrasaram o retorno
ao Deus-máquina, observando de
como o efeito de suas palavras se es-
palham de mente a mente. Alguns
ficaram horrorizados com o resul-
tado, outros ficaram satisfeitos,
enquanto alguns se perguntaram
o que aconteceria se eles criassem
uma mensagem própria.
Marionetes: Esses anjos se
perguntaram se ambas as suas mis-
sões e mensagens eram sem senti-
do. Eles examinaram os parâmetros
de suas missões em busca de sinais
de que o Deus-máquina os contro-
laria assim como controla a huma-
nidade – sinais que encontraram
em abundância.
Verdade: Esses demônios
perceberam que foram vítimas da
mentira – não que o conteúdo importasse, mas as vezes foram
deliberadamente enganados. Eles viram as mensagens falsas que
foram instruídos a transmitir e se recusaram a seguir imperativa-
mente Deus-máquina.
ContaminAção: Esses demônios foram vítimas de suas
próprias táticas. Os anjos ouviram a pessoa, mas não a com-
preenderam verdadeiramente – eles não aceitaram. Estas falhas
dos anjos mensageiros proporcionaram influenciar os outros.
Eles se foram convertidos por crenças e conceitos que escutaram;
o seu objetivo claro foi contaminado ao ponto de lhes fazer cair.
A DESCIDA: Os mensageiros são os mais capazes de lhe
dar com o ser humano entre as encarnações. Eles são hábeis
em construir interação social como encantar, seduzir, comandar,
criar amizades e inimigos – seja o que for necessário a ser dito
aos humanos de acordo com a necessidade. O homem se apro-
xima de um mensageiro, porém, rapidamente percebe o cinismo
da trombeta. Embora alguns caíram porque se tornaram emo-
cionalmente ligados, muitos mensageiros ainda vêem a comuni-
cação e a interação social como casualidade mecanicista. Seres
humanos são máquinas, caixas pretas podem ser manipuladas
para dizerem a coisa certa.
Mensageiros já não possuem mais grandes poderes de
computação do Deus máquina ou numes para lhes informar so-
bre o que dizer. O princípio de comunicação permanece válido
no entanto, incorporações e explorações com prática longa se
destacam mais.
Muitos mensageiros também são versados em ler as inten-
ções dos outros, especialmente encontrar significados ocultos. A
encarnação é estereotipada suspeita e propensa a ler criticamen-
te qualquer informação que recebem. Em casos raros, isso pode
ser tão grave que interfere em todas as comunicações, incluindo
visual e sinestésica. Outros se tornam tão envolvidos na procura
de causa e efeito dos fenômenos que se tornam incapazes de agir.
À medida que encontra seu caminho na descida, men-
sageiros devem aprendem a experimentar o mundo sem ver cada
interação manipuladora como
proposital. Mensageiros antino-
mianos isolam-se, limitando o
contato com outras pessoas,
a fim de gerir sua exposição
a comunicação. Mensagei-
ros menos extremistas
aprendem a fazer uso de
suas ha-
bilidades em
nome de terceiros,
seja de negociação, manipu-
lação, coleta de informações,
ou análise. Alguns tentam
influencias seus primos an-
gelicais tentando alterar a
própria máquina de Deus,
injetando suas intenções na
mente dos anjos.
Alcunha: A farçado entre os seres humanos do que outros anjos, e se sentem
Trombeta.
ESTEREÓTIPOS
Destruidores: Palavras cortam mais fundo do que
espadas.
Guardiões: Não sei idiota, não quero machucar
ela. Eu só quero falar
Guia de Almas: Cada jogo precisa de um palco,
eles só precisam dar um passo para trás e nos deixar fa-
zer o nosso trabalho depois que a tinta seca.
Vampiros: Oh, olhe para os pequenos homens
mortos, jogados na piscina infantil, pensando que estão
puxando as cordas e fingindo que não são bestas. Apos-
to que posso defini-los com 3 palavras.
Lobisomens: Observe o que você diz.
Magos: Agora estes caras têm delírio de grande-
za. Não gosto do que estão vendendo e onde estão a o
fazer, mas para nosso antigo trabalho, alguns são bons.
Prometeanos: Não sei o porquê, mas me lembram
o que eu era antes de cair. Estranho.
Mortais: Palavras entram, pensamentos saem.
Causa e efeito.
Criação de personagem: A maioria dos mensageiros tem
os atributos sociais como primário. Os mensageiros que se cen-
tram na análise das comunicações ou idéias possuem mentais
como primário, enquanto que aqueles que formam construídos
para a intimidação e ameaça teriam força como primário. De-
pendendo da mensagem que eles estavam enviando antes de
caírem, um mensageiro deve ter tido uma alta manipulação ou
presença.
Vantagens sociais são fundamentais para um mensagei-
ro – pois são os mais propensos para se ter aliados ou contatos.
Muitos tem vantagens como inspiração, aparência surpreenden-
te e gosto.
Ao definir compromissos para o seu personagem, con-
sidere as condições em que se enfrentam as conseqüências da
manipulação dos outros – ou perceber que foi manipulado.
IncorporAção: Vocal. Mensageiros se destacam nas incor-
porações com base em comunicação e seus conceitos fundamen-
tais.
Forma Demoníaca: Mensageiros passam mais tempo dis-
mais confortáveis atuando sobre o disfarce comparado a maioria
dos desacorrentados. Suas formas demoníacas geralmente são
criadas para a intimidação e o respeito, comandando com pre-
sença, vozes hipnóticas e “efeitos especiais”, como auréolas,
asas decorativas, efeitos de energia, e outras formas de
segurar e comandar a atenção de testemunhas humanas.
Alguns mensageiros se especializam em formas furtivas,
embora, sejam muito menores e mais simples. Muitos
mensageiros podem emitir e receber comunicações fora
do alcance da visão humana – eles podem falar em onde
de rádio ou controlar as redes de computadores.
Conceitos: Locutor, corretor de informação cínico,
líder de seita, traficante de drogas, golpista, palestrante
motivacional, decifrador de códigos, diplomata.
79
GUIA DAS ALMAS
Você não parece ser daqui, meu amigo.
Uma vez que você foi uma roda, uma engrenagem de con-
dução em um mundo de engrenagens. Você arranjou elementos
díspares e infra-estrutura para a máquina de Deus, após a sua
concepção. Vidas, almas, materiais e espíritos – tudo o que im-
portava era se eles se encaixavam, não suas naturezas inteligentes
ou falibilidade de desenho. Algo mudou. Você foi rejeitado pelo
Deus máquina e caiu. Agora você constrói segundo sua própria
visão.
Anjos: Guias de almas criam e modificam a infra-estrutura
de transportes e a reorganização de componentes. Tudo e todos
são apenas um recurso notável quando se encaixam no projeto
da máquina de Deus. São engrena-
gens de transporte, constroem insta-
lações, providenciam materiais para
os fiéis usarem, redirecionam energia,
dobram espaço e tempo para dimen-
sionar elementos desconexos. Eles
livram áreas de fantasmas e espíritos,
se organizam para selecionar encarna-
ções, e roubam artefatos.
Guias de alma não recebem
instruções passo a passo. Cada engre-
nagem é criada sem saber seu objetivo,
em seguida, é enviado para recolher
componentes da própria “forma” e
trazê-las adequadamente para formar
infra-estrutura. As opiniões que os
componentes podem ter é irrelevante;
a qualidade de um projeto não é de
interesse de um guia de almas. Eles
são os construtores, não os arquitetos.
A Queda: Guias de alma tem risco de queda quando en-
frentam dificuldades com o projeto de sua missão ou se sepa-
ram deles perdendo seus componentes. Catalisadores comuns
incluem:
Ordens impossíveis: Esses demônios foram encarregados
de projetos impossíveis devido a uma falha na máquina de Deus,
uma interferência sobrenatural, ou pura má sorte. enfurecido ou
desesperado com a missão, eles rejeitam o projeto e caem.
Fundações Instáveis: Esses demônios construíram com su-
cesso, mas algo deu errado. Eles encontraram os destroços da
matriz oculta, viram sectários matando uns aos outros, testemu-
nharam assassinatos de seres humanos que possuíam reencar-
nações específicas, ou encontraram anjos destruidores que des-
truíram suas construções e sentiram um lampejo de indignação.
Grandes projetos: Um catalisador comum, esses demônios
começam a ficar inquietos com os projetos da máquina de Deus.
80
Alguns tentaram corrigir o que eles viam como erros de infra-
-estrutura de outra forma, enquanto outros levantaram criações
loucas de acordo com conceitos de funções ou beleza desumana,
criando arte em vida.
Um lugar para chamar de lar: guias de almas sabiam do
legítimo lugar de tudo, exceto de si mesmos. Estes anjos procura-
vam encontrar o lugar à qual pertenciam. Eles amarraram-se na
infra-estrutura, procuraram demônios, se esconderam em insta-
lações abandonadas ou tentaram encontrar outro mundo.
Fundamentos deslocados: Esses demônios consideraram
reorganizar as pessoas e seres sobrenaturais. Alguns foram toca-
dos por seus dramas ou confundidos
com por sua angústia. Alguns senti-
ram pena de fantasmas e espíritos
sendo forçados a cair no submundo
e a sombra. Outros retardaram os
projetos, até o momento da falha.
Liberdade de movimento:
Esses demônios adoravam sua ca-
pacidade de ir a qualquer lugar do
mundo, e enquanto cresciam se irri-
taram com alguns limites impostos
pelo Deus-máquina. Eles pondera-
ram os portões avernianos, locci, e
perguntavam o que estava do outro
lado, viram fadas entrando no mun-
do através de portais estranhos, e
espionaram magos meditando em
suas almas. Eles queriam ver o uni-
verso, assim eles caíram.
A DESCIDA: Como ex-con-
sultores de infraestrutura, guias de almas são especialistas incon-
testáveis em disfarce. Como anjos, eles foram os mais propensos
a permanecer em crepúsculo ou manifestaram-se em sua forma
verdadeira, em vez de assumir o disfarce humano. Estar preso a
forma humana não é fácil para eles, por isso, eles não são mais
do que qualquer outra encarnação para a compreensão do dis-
farce. O ato de construir disfarces no entanto, é seu elemento
natural: é arranjar um espaço em si mesmo no mundo, juntando
novos elementos através de pactos, e mantendo todos os elemen-
tos que compões uma vida em seu lugar.
Guia de almas, “obtém” sociedade humana, vendo-o
como uma máquina de dinheiro, carne e metal. Tudo e todos
tem utilidade e oportunidade. O truque, é conectá-los juntos em
formas úteis. Eles são fixadores fornecedores de equipamentos,
conexões e recursos. Eles são muitas vezes a força motriz por
trás de uma agência. Muitos acham que são bons estrategistas e
planejadores – o que é uma emboscara perto de elementos díspa-

ESTEREÓTIPOS
Destruidores: para criar, você precisa de uma tela
em branco. Eles estão aqui para isso.
Guardiões: Força irresistível. Frustrante quando
queremos algo que eles protegem.
Mensageiros: Eles podem criar uma história bo-
nita, mas a arte que você pode ver e tocar supera um
conto.
Vampiros: Eu sinto muito. Ela era namorada do
irmão de meu porteiro. Você vai ter que morrer agora.
Lobisomens: Eu corri nos antigos maus dias. Eles
fazem o trabalho de nossos primos, mantendo os espí-
ritos fora, porém, por dever e não por obrigação. Eu me
pergunto... quem está puxando seus cordões?
Mago: Quero ver as coisas que você já viu.
Devorador de pecados: Pessoas com fantasmas
dentro deles que constroem a magia da podridão – que
não deveria existir em muitos níveis. Bom para eles!
Mortais: Oh, ele é muito bom. Ele vai ficar bem
com os outros.
res que vem com uma fluência
de eventos? Eles tem mais expe-
riência com outros seres sobre-
naturais, na maioria fantasmas
e espíritos, e geralmente são
encarregados de lidar com in-
cursões efêmeras. O instinto dos
guias de almas para reorganizar
o mundo em torno deles pode
causar problemas na sua des-
cida. Aliados humanos obser-
vadores geralmente percebem
que todo seu grupo de amizades
gira em torno do guia de almas
– todos foram introduzidos uns
aos outros mas ele continuar a
ser o “centro” do grupo. Muitos
guias de almas são coleciona-
dores materialistas, enevoando
seus ninhos com brinquedos e
objetos que eles acham atraen-
tes, se cercando com pessoas que
os fazem sentir-se confortáveis, e
acreditando que o mundo existe
para o benefício deles.Eles com-
plicam suas vidas criando alto
manutenção e sofrendo interfe-
rência de assuntos sérios – pou-
cas coisas irritam tanto um guia
de almas como um projeto que
foi interrompido. Antinomia-
nos tentam parar de dedicar sua
vida inteiramente, mas a maio-
ria se contenta em uma escala
gerenciável, dentro dos limites de seu controle.
Alcunha: As Engrenagens
Criação de personagem: Guias de alma não possuem
nenhum atributo como primário. Seja qual você escolher, você
deve aumentar os atributos de refinamento (Destreza, manipula-
ção ou raciocino) mais do que os outros. Sua categoria principal
indica qual o método que seu personagem usa para construir seu
projeto, e se ele se concentra em objetos, pessoas, ou recursos
ocultos. Guias de alma que possuem físicos como primário são
criaturas de velocidade súbita e força perversa. Os que possuem
mental como primário, tomam o que eles sabem aplicando de
forma inesperada para planejar emboscadas e enganar os seus
inimigos. Guias de alma que tem sociais como primário são fixa-
dores e fornecedores, capazes de conseguir qualquer coisa com
um telefonema.
Guias de almas são usados para movimento e velocida-
de, segurando o que for necessário com um membro para usá-lo.
Surpreendentemente podem ser fortes, mesmo quando os atri-
butos físicos não são primários, e muitas vezes sacrificam vigor
para comprar força e destreza. Vantagens adequadas incluem
usar arma improvisada, parkour, ambidestria, reflexos rápidos.
Guias de alma menos físicos assumem especializações multidis-
ciplinares, ou conhecimento en-
ciclopédico. Quase todo guia de
almas possui recursos.
Ao atribuir compromissos
para o seu personagem, considere
o que seu projeto é, e o que acon-
teceria se algo viesse a destruí-lo.
IncorporAção: Mundana.
Guias de almas tem uma afinida-
de com a sensação de manipular
o significado simbólico de obje-
tos e pessoas, um vestígio de seu
papel angelical de organizar os
símbolos da infra-estrutura.
Forma Demoníaca: Como
o apelido indica, as engrenagens
não foram formas humanóides
angelicais. Elas são os demônios
mais prováveis de terem formas
demoníacas desumanas – rodas
giratórias de metal e fogo, gru-
pos de rotação de esferas e eixos,
dezenas de asas convergindo de
corpos invisíveis, e outras formas
estranhas abundantes. Possuir
vários membros é bom, quanto
mais, melhor. Mesmo guias de
alma que possuem forma huma-
nóide possuem formas inusitadas
de locomoção.
Conceito: Colecionador de
antiguidades raras, pivô social,
coletor, transportador, explora-
dor do submundo, artista, analis-
ta de infra-estrutura.
81
 CARACTERISTICAS
Nascido da vontade de Deus máquina e sua própria auto
realização, demônios são únicos no mundo das trevas. Sua natu-
reza fundamental, a sua luta com auto identidade, e a sua capaci-
dade para se esconder dos anjos que iriam caçá-los são definidas
por várias características únicas.
Nova Vantagem: Primum
No momento de sua criação, os demônios são manifesta-
ções diretas de poder de Deus-máquina. Como o Deus-máquina
em si, eles tem um lugar precário em nossa realidade – consi-
deráveis recursos devem ser gastos para manter a sua existência
neste mundo. Quando um anjo escolhe a queda, ele rasga as par-
tes de sua forma demoníaca que fazem interface com o sinal de
Deus máquina, seus cabos, transformando-os em um “circuito
fechado” existencial. Demônios acreditam que este ato de auto
atualização que lhes dá livre arbítrio é fundamental, e assim refe-
rem-se a ele como “primeiro movimento”. Não mais uma parte
de Deus máquina, o demônio agora é completamente uma cria-
tura da realidade como seres humanos.
Primum, então, é uma medida de quão profundamente
integrado a realidade o demônio está, de quanto a identidade ele
tem de seu próprio ser, e não mais um servo caído de Deus má-
quina. Imediatamente após a queda, o demônio é aprisionado
a realidade, apenas de forma fraca, com as habilidades que ele
se lembra de seu tempo como anjo. Conforme ele progride ao
longo de sua descida, no entanto, ele se encaixa nas rachaduras
da realidade como peças de um quebra cabeças, a incorporação
de sua existência espiritual no
Substrato do universo. Quanto maior for seu primum,
maior é seu conhecimento oculto sobre a matemática que ele
incorpora e explora, mais ele é capas de manipular as “racha-
duras desgastadas” da realidade que os demônios chamam de
Éter. Em certas circunstâncias, como quando entram em forma
demoníaca, Primum pode ser adicionado a parada de dados para
resistir a poderes sobrenaturais. (Equivale a potência de sangue
Primum Atributo/ habilidade Max Max éter/ Max éter por turno
1 5 10/1
2 5 11/2
3 5 12/3
4 5 13/4
5 5 14/5
6 6 15/6
7 7 20/7
8 8 30/8
9 9 50/10
10 10 100/15
82
dos vampiros, gnose dos magos, e traços similares adquiridos por
outros seres sobrenaturais).
Um demônio recém caído começa com primum 1, já
que a experiência de ser ter livre arbítrio é nova para ele. É pos-
sível gastar 3 pontos de vantagens para acrescentar 1 de primum
adicional. Isso pode representar um demônio que teve um pou-
co mais de experiência antes da crônica iniciar, ou aqueles cuja
queda incluiu um clarão de visão extraordinária.
Além disso, conforme o primum avança, ele apren-
de a não definir-se como um “anjo caído”, mas sim como um
demônio, livre de qualificadores que o prendem a sua antiga
existência. Demônios também podem aumentar seu primum
sacrificando um disfarce, queimando uma de suas identidades
em uma onda momentânea de perfeito entendimento. A utili-
zação do primum não é isenta de riscos, no entanto: a fim de
criar conexões mais belas com o princípio universal que um alto
primum exige, um demônio deve descartar partes de si mesmo.
Essas alterações, sem o apoio da máquina de Deus criam falhas e
erros no código de funcionamento da existência de um demônio
(155).
IDENTIDADES DE DISFARCES
MAXIMOS.
A Cobertura inicial de um demônios, é uma espécie
de auto sustentação interna, infra estrutura que proporciona a
ele tanto um meio de se ocultar de Deus máquina e os seus
anjos, assim como cria uma forma humana plausível com uma
convincente identidade para habitar. Em baixos níveis de Pri-
mum, quando o demônio é menos do que uma parte intrínse-
ca da realidade, esse disfarce deve funcionar mais com menos
material – como tentar esconder um elefante em uma cortina
de chuveiro. Enquanto o demônio se instala na existência do
cosmo, seu disfarce é capaz de trabalhar mais, de forma eficien-
te, permitindo-lhe manter múltiplas identidades de disfarce de
uma só vez. Aumentar Primum não confere automaticamente
Max. coberturas Defeitos
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
5 1
5 1
6 2
6 2
7 3
um novo disfarce, apenas a capacidade de manter um. Ele ainda
deve adquirir a identidade, seja através de um pacto ou através
de “Vestir um anjo”.
Se um demônio perder Primum e possui mais identi-
dades que seu nivel de primum possa suportar, ele tem que esco-
lher uma (ou mais) para sacrificar. Esta não pode ser a cobertura
atualmente ativa, a menos que ele decida “ir além” e acabe com
tudo.
PULSO ALEATORIO
Um demônio cujos níveis de Primum sobrem para os
níveis superiores enfrentam um dilema singular; não importa o
quão diligente ele mantém o seu disfarce, as alterações no núcleo
de sua natureza criam um curto-circuito, sangrando mesmo en-
quanto está na forma humana. Demônios chamam estes efeitos
de pulsos aleatórios.
O Primum alto não é a única forma de um demônio
aderir a pulsos aleatórios; entre outras coisas, na falta de um
teste de comprometimento, ou o uso de certos poderes sobrena-
turais podem gerar um pulso aleatório. A diferença natural é que
estas falhas podem ser reparadas. “pulsos aleatórios” adquiridos
pelo aumento do Primum são partes permanentes do demônio,
a menos que algum efeito faça sua classificação de Primum cair.
ETER
O Deus máquina não é perfeitamente eficiente, quan-
to poderia ser. Os anjos não podem ver, porque as suas percep-
ções são delimitadas pela própria máquina. Somente a partir do
exterior com perspectiva de uma queda livre, podem ser vistos
pequenos defeitos em suas operações. Demônios sabem que o
mesmo se aplica a física oculta de Deus máquina e sua infraes-
trutura. Eles chamam essa entropia oculta de éter. Cada vez que
Deus máquina manipula a realidade, quer seja por criar um
mecanismo, criar um disfarce para um de seus anjos, ou sim-
plesmente manter as leis secretas que permitem a existência de
incorporações e explorações, parte de sua energia é despedaçada,
sangrando no exterior do universo em geral. Isso é, até que um
demônio surja.
Cortado da essência sustentadora de Deus máquina,
os demônios tem que encontrar uma nova fonte de energia para
alimentar suas habilidades estranhas.
Por mais que a queda deturpe a capacidade do demônio
de usar numes e influências em facilidade com incorporações e
explorações, o processo mecânico da queda muda seus compo-
nentes de canalização de essência, os adaptando a colher e se
alimentar de éter.
Demônios usam éter para abastecer suas Façanhas,
para acessar as várias medidas defensivas da cobertura e para
reforçar as suas próprias capacidades físicas. Certas característi-
cas de uma forma demoníaca também podem exigir despesas de
éter. Finalmente, e talvez o mais significativo, uma vez que um
demônio tenha assumido sua forma demoníaca, ele deve gastar
éter para retornar em segurança ao seu disfarce humano.
Quando ele cai, o demônio tem pouco, ou nenhum
éter armazenado; ele deve buscar uma fonte de poder se ele quer
usar suas habilidades mais poderosas. Da mesma forma, a ma-
nipulação de éter é desajeitada e contra intuitiva para um novo
demônio, limitando o que ele pode armazenar e quanto ele pode
implantar em um momento. Conforme seu Primum aumenta, o
demônio ganha mais facilidade para usá-lo, permitindo-lhe ape-
lar a várias reservas de éter e gastá-lo de forma generosa.
Potencializando Façanhas
Explorações, também chamadas de “Façanhas”, são in-
corporações que custam éter, o equivalente metafísico de injetar
óxido nitroso na mistura de ar-combustível de um carro. Todas
as façanhas custam 1 de éter ou mais. Normalmente, os gastos
de éter alimentam a façanha com ação reflexa, feita automatica-
mente como parte da ação que ativa o poder.
Dependendo da classificação de Primum do demônio,
ele pode ser obrigado a gastar mais éter para ativar uma façanha
do que ele poderia gastar em um único turno. Se for esse o caso,
ele vai ter que gastar vários turnos antes de canalizar éter sufi-
ciente para manifestar a façanha. Uma vez que todo éter requeri-
do foi gasto, o jogador testa para ativar a façanha normalmente.
E se por qualquer motivo o demônio for interrompido antes de
abastecer plenamente a façanha (por exemplo, por não tomar
uma ação para canalizar éter), qualquer éter gasto é perdido e a
façanha não se manifesta. Se o demônio quiser tentar novamen-
te, ele precisa começar a gastar desde o início.
CONTRAMEDIDAS
O disfarce do demônio lhe dá a capacidade de escapar da
detecção de seres sobrenaturais, a criar uma lenda, e mudando
para uma outra identidade de cobertura, se ele tiver uma. Essas
habilidades tipicamente requerem o gasto de 1 de éter e um teste
de disfarce.
FORMA DEMONIACA
Certas habilidades da forma demoníaca podem exigir
o sacrifício de éter. Estes geralmente seguem as mesmas regras
conforme descrito nos termos potencializando façanhas, especi-
ficamente relacionada com as habilidades que custam mais éter
do que o personagem pode gastar no turno.
Embora assumir a forma demoníaca seja livre, voltar a for-
ma humana custa 1 de éter. Se o demônio não puder pagar o
custo, ele fica preso a forma demoníaca.
RECUPERANDO ETER
Éter é tão presente quanto o Deus máquina, seus servos
e suas manifestações (quer dizer, assustadoramente comum em
alguns lugares e escasso em outros a ponto de não existirem).
Isto é, mesmo que não precisem de éter para sobreviver, demô-
nios raramente extraem éter em algum lugar onde a presença
de Deus-máquina se mostra tênue, são poucos os que desejam
correr o risco de serem descobertos em uma situação em que eles
não tenham se preparado para recuperar sua fonte de energia
primária.
Forma demoníaca: A forma demoníaca é um verdadeiro
receptor de energia natural de éter. Sempre que assume esta for-
ma, o demônio restaura automaticamente sua classificação de
Primum em éter. Se ele ficar sem éter enquanto em forma de-
moníaca, o jogador deve testar primum, restaurando ainda 1 de
éter por sucesso. Indo além: quando um demônio vai além, ele
restaura completamente seu éter.
83
 Outros demônios: Demônios podem transferir éter entre
si livremente. Em forma humana, isto exige apenas contato fí-
sico e um exercício de vontade. Em suas formas demoníacas,
o processo muitas vezes se assemelha a um reabastecimento ou
recarga: tubulações e agulhas da forma demoníaca conectam-se
ao receptor, ou outros condutores elétricos surgem para conectar
os dois juntos e transferir o poder de atração, crepitando arcos.
Nenhum teste é necessário para transferir éter desta
forma, mas a taxa de transferência é limitada pelo máximo de
éter que o doador pode gastar por turno. Além disso, a transfe-
rência não é 100% eficiente: um dos demônios envolvidos de-
vem gastar 1 de éter para iniciar a transferência.
Escória angelical: É arriscado, mas um demônio pode ten-
tar coletar éter quando um anjo usa seus poderes sobrenaturais.
Sempre que o anjo gasta essência, um demônio no mesmo ar-
redor (aproximadamente o tamanho de um auditório grande,
enquanto o demônio tem linha de visão sobre o anjo), pode
testar primum para recuperar 1 de éter por sucesso, até o posto
máximo do anjo. Embora seu teste seja uma ação reflexa, o de-
mônio perde sua defesa até o final do próximo turno. Se ele já
perdeu sua defesa, ele não pode usar essa habilidade.
Infraestrutura: Ativar a infraestrutura gera resíduos de éter
de Deus-máquina por natureza – quanto maior a infraestrutura,
maior o éter a ser colhido. Um demônio que possa entrar em um
pedaço do coração de Deus Maquina
Pode conectar-se a eliminação de resíduos do sistema da
infraestrutura e composições que geram éter diretamente. En-
quanto ele está fisicamente conectado a infraestrutura, ele ganha
84
4 de éter por turno. No entanto, enquanto está conectado ele
perde sua defesa e qualquer outra ação sofre -2 de penalidade.
Conectar-se a infraestrutura é uma ação instantânea e não re-
quer testes, mas para se desconectar o personagem deve testar
raciocínio + ofícios em um teste prolongado onde precisa de 4
sucessos (um teste equivale a um turno). Uma falha crítica neste
teste alerta quaisquer anjos na área de sua presença e lhe impões
a condição Caçado. Uma falha nesse teste requer que o demônio
receba dois pontos de dano letal ou aceite a condição Marcado.
Note que enquanto anjos e outros servos de Deus-má-
quina não parecem ser capazes de perceber éter diretamente, eles
são bastante capazes de detectar e responder a intrusão demonía-
ca.
Reservas: Os demônios podem armazenar éter em objetos
inanimados, para poder utilizá-los em casos urgentes, em último
caso. Os objetos utilizados para armazenar éter devem continuar
funcionando e deve ter alguma espécie de mecânica ou compo-
nente elétrico que alimenta sua operação, seja ela um relógio,
um motor a gás, ou uma bateria de íons. Um relógio de bolso,
ou uma bomba elétrica de água poderia ser armazenado em um
arsenal, mas não em um objeto que não opere continuamente.
Quanto de éter o objeto pode armazenar depende de seu tama-
nho.
Um objeto pode conter um de éter de acordo com seu
tamanho e complexidade. Transferir éter para um objeto é como
transferir éter para outro demônio. Recuperar éter de reservas é
uma ação instantânea e permite que o demônio recupere tanto
éter por turno equivalente ao que ele poderia gastar.
 COMPLEXIDADE EXEMPLOS
1 Leitor de cartões, motor de vapor.
2 Dínamo elétrico, um relógio com hora pre-
cisa.
3 Motor de dois tempos, um relógio preciso
aos minutos.
4 Um relógio preciso aos segundos.
5 Brinquedos precisos movidos a milissegun-
dos, computador quântico.
As reservas representam duas propriedades distintas:
como reservatórios de éter, eles registram a ressonância etérea
demoníaca. Além disso, contanto que o objeto tenha 1 de éter,
ele nunca desliga – a bateria de um relógio não acaba e etc. Na
verdade, o objeto não decai, ele não pode ser desligado.
Carros sempre andam e marcha lenta, celulares nunca
desligam, “máquinas de movimento perpétuo” simplesmente
duram para sempre, e assim por diante. Eles nem sequer exi-
gem manutenção. Este efeito só se aplica a função mecânica ou
elétrica do objeto. Um telefone que não desliga ainda assim não
pode ser usado em uma área sem sinal, um carro que anda para
sempre ainda pode ter seus pneus cortados e assim por diante.
Cobertura
Para um demônio, cair da graça Deus Maquina é es-
tar sempre exposto. Embora deus máquina não seja onisciente
e nem onipresente, ele permanece consciente de elementos cor-
ruptos dentro em si e toma as medidas necessárias para eliminar
aqueles indesejados. Anjos vingadores são despachados, os cul-
tos são alertados, e em alguns casos até mesmo infraestrutura é
desviada para outros fins para caçar e expurgar a aberração.
Para se proteger contra esse destino, demônios (pelo
menos, os que querem sobreviver mais do que algumas semanas)
estabelecem uma capa que lhes dá um lugar no mundo mortal e
um meio para se esconder das pesquisas do Deus máquina. Isso
não é um conceito novo para os desplugados: Deus máquina
estabelece com freqüência identidades falsas mortais para seus
anjos usando uma combinação de Ocultação e infra estrutura
logística.
Quando um demônio cai, uma das primeiras coisas
que ela faz é fazer alterações estratégicas para sua própria pro-
teção, cortando a comunicação direta com deus máquina. Este
processo, não diferente de um jailbreaking em um smartphone,
é o que permite ele para ir ao mundo e evitar a detecção. A par-
tir de que a sua cobertura não está mais sendo criada por infra
estrutura do Deus Maquina, ele deve ter o cuidado de mantê-la e
não deixá-la degradar muito severamente. Cobertura, portanto,
substitui a característica Integridade que personagens humanos
possuem.
A Natureza da Cobertura
A cobertura de um demônio é mais do que apenas um
corpo humano para viver e um nome para chamá-lo. A infraes-
trutura do deus maquina na verdade, altera a realidade em tor-
no de seus agentes, criando um todo, para manter, a vida para
o anjo em questão. Ele não pode criar seres humanos fora do
INSTALACOES ANTIGAS
Quando o Deus maquina abandona uma fábrica,
os resíduos de éter podem estar na redondeza, gradual-
mente sublimando-se no caos do fundo do universo.
Se um demônio procura esta fábrica, ela poderá recu-
perá-lo para si. Esta não é uma fonte contínua de éter,
apenas gera éter uma única vez. Ainda assim, é muito
menos provável de ser guardado por anjos assassinos
do que uma instalação ativa. Alguns demônios comer-
ciam rumores de instalações abandonadas que estavam
contaminadas com éter, a energia que faz os demônios
lentos e confusos, recapturá-los novamente.
padrão, mas ele pode alterar as memórias humanas para incluir
o recém chegado e pode criar objetos e até mesmo locais para
apoiar a existência de um anjo. Todos aquelas as coisas ainda
estão por perto quando um demônio recém caído assume sua
própria cobertura e formam a base da vida, ela vai viver na Terra.
De uma perspectiva de jogo, a identidade inicial da co-
bertura de um demônio é essencialmente o lado humano do
conceito do personagem. Isso inclui um corpo humano para
esconder sua verdadeira forma demoníaca além de tudo, seria
razoável esperar que qualquer personagem inicial no mundo das
trevas ter: roupas, um lugar para viver, alguma forma de trans-
porte de base, e assim por diante. Coberturas adicionais adqui-
ridas mais tarde igualmente abrangem um conceito simples e
os conceitos básicos necessários para viver com aquela vida. A
diferença é que como apetrechos do demônio “reais” está é uma
função de sua classificação Tampa. Um baixo nível de cobertura
por exemplo, ela tem um armário cheio de roupas, mas ela to-
das estão são do mesmo naipe, não são ternos estilosos, mas o
mesmo terno exato, até a manga direita levemente desgastada e
desbotada, a mancha de mostarda na gravata. Da mesma forma,
sua casa pode ser um porão em um edifício que não deve ter um,
espaço a baixo do edifício, que tem apenas (e só tem espaço para)
quatro apartamentos por andar. Nos níveis mais elevados de co-
bertura, ele tem uma variedade de roupas ou um apartamento
de aparência perfeitamente real que não viole grosseiramente as
leis da Física.
Quanto maior sua proteção fica, mais “real” se torna. Por
outro lado, quando sua proteção cai, o padrão original da reali-
dade começa a se reafirmar, degradando a qualidade da cober-
tura do demônio. Pense nisso como streaming de vídeo: Como
a conexão, qualidade cai, a imagem fica mais confusa e mais
propensa a erros, mas quando a conexão é forte, a imagem é
virtualmente claro como cristal.
Cobertura inicial
Todos os demônios, ou, pelo menos, todos os demô-
nios criados por jogadores, começam com uma cobertura inicial
que foi estabelecida quando a Deus Máquina enviou-os para a
Terra. Embora os demônios possam adquirir Coberturas adi-
cionais, conforme o seu poder cresce, muitos acham que essa
identidade inicial lhes dá uma sensação de ser mais real para
85
eles. Certamente a mais provável a ser tolerada pela maioria, se
não todos, os Atributos, habilidades e méritos do demônio. Não
é inédito para os demônios odiar a identidade da cobertura que
começou, vendo-a como um último sinal de propriedade de deus
Maquina. Esses demônios muitas vezes tentam descartá-la e co-
meçar de novo o mais rápido possível, independente dos riscos.
Tecnicamente, Deus Maquina cria para cada um de seus servos
uma Cobertura com base nas necessidades da missão, e qualquer
anjo pode cair mesmo um com um cobertura mal existente, que
servia apenas para passar uma hora na terra. Para os fins de jogo,
porém, jogadores de personagens de demônios são todos assumi-
dos como tendo um nível inicial de cobertura em 7.
Beneficios da cobertura
Manter um nível alto de cobertura faz mais do que apenas
fornecer a um demônio roupas realistas e um lugar para chamar
de lar. Um Demônio com alto índice de cobertura é pratica-
mente invisível, mistura perfeitamente na vida mortal que ele
construiu para si mesmo.
Resistencia sobrenatural
Quando um demônio é afetada por um poder sobrenatu-
ral, seu jogador acrescenta o nível de cobertura do personagem
para o teste em vez de seu Primum. Esta é uma exceção às regras
impressas em outros jogos do Mundo das Trevas que falam de
tolerância a poderes de outros seres sobrenaturais. Isso só fun-
ciona se o personagem esta atualmente “na cobertura.” Se o per-
sonagem estiver em sua forma demoníaca, ele usa sua Primum
novamente.
Fraudar
Sempre que um demônio é submetido a um efeito que
pode revelar ele como um ser sobrenatural, ela pode tentar “en-
ganar” o efeito, induzindo a pensar que ela é um ser humano
comum. Um demônio não pode enganar em forma demonía-
ca, por razões óbvias. O demônio não tem que estar ciente do
efeito de fraudar; A fraude acontece reflexivamente. O demô-
nio não necessariamente sabe de onde a tentativa de detecção
está vindo. Fraudar não afeta qualquer poder ou efeito que não
vá explicitamente detectar se um alvo é humano ou sobrenatu-
ral, nem inibe a que quaisquer outros efeitos de detecção. Este
também não substitui a capacidade de um demônio para con-
testar o efeito. Por exemplo, se um humano psíquico tenta ler
a aura de um demônio, o demônio pode fraudar a habilidade
psíquica para detectar que ele não é humano, mas não a sua
capacidade de ler seu estado emocional. Ele pode, no entanto,
obter um teste disputado contra o poder. Fraudar funciona con-
tra os efeitos que detectam o demônio sobrenatural, como por
implicação. Por exemplo, se um mago lançar um feitiço que lhe
permite detectar cada mente humana em um raio de 20 metros,
um demônio pode fraudar o efeito uma vez que não se registrar
como um humano é um modo de se revelar como uma entidade
sobrenatural.
Teste: Cobertura
Custo: -
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
86
Falha crítica: Não só o demônio não conseguem fraudar o
efeito como qualquer observador torna-se consciente de que ela
não é humana mesmo se o efeito só transmitir essa informação
para um pessoa. Saber que ele não é humano não dizer especifi-
camente a um observador que ele é um demônio, a menos que
eles tenham outra forma de saber ou reconhecer essa informa-
ção.
Falha: O efeito funciona normalmente.
Sucesso: O efeito é fraudado. Ele registra o demônio como
um humano comum. Outras leituras pelo o mesmo efeito du-
rante a mesma cena continuam a ler o demônio como um ser
humano normal.
Sucesso Excepcional: Como um sucesso normal, mas
quaisquer uso do o mesmo efeito pelo mesmo caráter para o
resto da história registrar o demônio como humano.
Lenda
Quando Deus maquina cria a cobertura de um anjo, ele
o cria com capacidades que do anjo em questão. Demônios não
são diferentes - Mas às vezes demônios mudam suas coberturas
ou adquirem novas que não necessariamente tem semelhanças
com sua antiga cobertura. Da mesma maneira como a cobertura
de um demônio pode criar funcionalidades básicas para apoiar
uma identidade, ele pode aproveitar e criar temporariamente ou-
tras e novas funcionalidade para apoiar a cobertura.
Sistema: Quando um demônio precisa ter acesso a uma
habilidade ou Mérito que seria relevante para a sua identidade
atual e que ele não tem pontos em si mesmo, sua jogador pode
gastar 1 de Éter. O jogador deve especificar antes do teste que
que habilidades ou méritos ele está tentando gerar, e então testa
cobertura com um modificador negativo igual ao total núme-
ro de pontos que o personagem está tentando gerar. Ele deve
atender os pré-requisitos para qualquer Mérito que ele deseje
obter, seja por meio de suas características ou incluindo-os com
a lenda. Esses falsos pontos duram até o final da cena. Um de-
mônio só pode ter um ativo em uma Lenda ativa de cada vez, o
demônio também ganha a Condição Impostor.
Exemplo: Ms. Rasp, um Destruidor, assumiu a identidade
de um tenente da máfia Oleg Kraminski como uma de suas co-
berturas. Ela precisa encontrar algumas informações sobre um
carregamento de armas ilegais, mas Oleg é uma nova cobertura
e Ms,rasp não tem o mérito aliados (Máfia) ainda. seu jogador
decide que três pontos de Aliados seria bom, mas ele deve tam-
bém ter um ponto de Lábia para fazer este trabalho. Ela gasta um
ponto de Éter e seu jogador lança sua parada de dados 7, menos
quatro dados (Aliados 3 + lábia 1). Se ela for bem-sucedido, ela
ganha essas características para o resto do cena, mas também
ganha a condição impostor.
Indo Alem
Quando tudo mais falhar e um demônio sabe que ela não
está conseguindo sair de um local apertado através de subter-
fúgio e decepção, ele tem uma opção nuclear final. Demônio
chamá-lo indo alto, e poucos a empreendem, a menos que a sua
cobertura já esteja muito tempo de acabar. É uma explosão de
matéria, energia etérea, que demônio lança para fora de sua ca-
rapaça mortal, por um breve e glorioso momento, se lembra do
que era ser conectado a todo o universo de uma maneira que
não havia experimentado desde que ele serviu a deus máquina.
É imediato, irrevogável, e desenha um inferno de muita atenção,
mas está uma boa oportunidade de aniquilar qualquer coisa no
caminho do demônio.
Sistema: Nenhum teste é necessário para ir alto e fazê-lo é
um ação reflexiva. Indo alto tem a duração de uma cena e con-
fere o seguintes efeitos:
• A cobertura do demônio se torna 0 imediatamente,
com tudo o que implica (ver p 115.).
• Ela assume sua forma demoníaca automaticamente.
• Seu Primum está definido em 10, com todos os bene-
fícios que isso implica. Como o efeito só dura uma cena, ela
não ganha falhas permanentes devido à sua nova pontuação de
Primum. Ir alto exige um teste de falha transitória, utilizando a
Classificação Primum temporária do demônio (10, o que pratica-
mente garante uma falha, ainda que transitória). Ele ainda pode
adquirir falhas normalmente, por exemplo, cair 1 em uma na
sequência de um teste de comprometimento falhado.
• Sua parada de Éter é completamente recarregada (tendo
em conta o fato de que sua classificação Primum provavelmente
lhe permite realizar muito mais do que ela poderia um momento
atrás).
• Ela ganha acesso a todos os incorporações de afinidade.
Além disso, ele pode usar qualquer façanha que ele desejar.
No final da cena, seu Primum e Éter caem novamente
ao seu nível normal. Ele também perde o acesso a qualquer In-
corporação ou façanha ele não tenha já adquirido. Se ele tem
alguma cobertura adicional, ele pode assumir uma agora, caso
contrário, ele é hoje uma das caças. Finalmente, ele ganha a con-
dição caçado.
Comprometimento
Comprometimento (no sentido de espionagem de “minha
identidade foi comprometida “) substitui os pontos de ruptura
da integridade para demônios. Cobertura de um demônio é cor-
tada a partir da autocorretiva Infraestrutura de deus maquina, o
que significa que quando um demônio sai de sua cobertura ele
pode sair de sincronia com a realidade, de forma semelhante a
um computador que está cortado de seu software uma atualiza-
ção automática.
Cinco perguntas
Por mais que os jogadores de personagens humanos res-
pondam a cinco perguntas para determinar conjunto básico de
seus pontos de ruptura do personagem, os jogadores de demô-
nio responder a cinco perguntas sobre a sua Cobertura demonía-
ca. Estas perguntas são menos sobre o que faz com que ela seja
comprometida, e mais sobre como sua cobertura já esta compro-
metida. Eles dão ao seu personagem, tanto um safe Haven (sob
a forma de caracteres que você pode falar com mais ou menos
com segurança) e potenciais ganchos dramáticos (sob a forma de
caracteres que o Narrador pode colocar em risco). Você é livre
para responder “ninguém” ou “nada” se algumas dessas estas
questões não se encaixam no seu conceito, mas tentar não fazer
isso mais do que uma ou duas perguntas.
• Com quem você compartilhar parte de si mesmo com
quando você caiu?
• Quem não sabe, mas suspeita você que você não é hu-
mano?
• Quem poderia lhe entregar aos anjos agora, se eles real-
mente quer?
• Quem você confiaria a parte mais verdadeira de si mes-
mo se fosse absolutamente necessário?
• Quem pensa que sabe algo sobre você, quando tudo o
que realmente tem é fumaça e espelhos?
Causas de comprometimento
Onde pontos de ruptura são mais fluidos e personaliza-
dos para cada personagem individualmente, comprometimentos
tendem a ser um pouco mais rígidos e definido para todos os
personagens. Qualquer manobra pode geralmente mostrar a na-
tureza real de um demônio. as ações que podem desencadear um
comprometimento são:
• Assumir a forma demoníaca: O despir totalmente a for-
ma humana e tomar a forma demoníaca é sempre um compro-
metimento. Este teste é feito com uma penalidade de -3. Ficar
em forma demoníaca por mais tempo que uma cena é também
um comprometimento, com uma outra penalidade de -1 por
cena (veja Transformação completa, p. 195).
Transformação parcial é também um comprometimento,
embora menos arriscada. Testes de comprometimento para uma
transformação parcial são feitos com +1 de bônus por capacida-
de demoníaca a ser acessada (veja transformação parcial, p. 196).
• Usando incorporações e façanhas: Determinadas incor-
porações são comprometimentos automáticos. A descrição do
poder vai dizer a você se esse for o caso. Todos as façanhas ge-
ram comprometimentos, mas o jogador pode gastar um ponto
de Força de Vontade para evitar o teste de comprometimento
nesse caso.
• Revelar um fato importante sobre a sua verdadeira
natureza aos seres humanos: Cada vez que os seres humanos
aprendem algo significativo sobre a sua verdadeira natureza e
eles acreditam nisso, mesmo sendo tão ampla como “Eu sou
um demônio” para o menos específica como “eu foi criado pela
primeira vez para garantir que a Sra Marcy Saunders não con-
segui se atravessar Terceira Rua as 2:03 no domingo dia 24 de
fevereiro “, é uma forma de comprometimento. Apenas novas
revelações contam, mesmo se a informação for disseminada para
várias pessoas ao mesmo tempo, como um caçador contando
sua célula que ele identificou um demônio, esta ainda só conta
como um comprometimento. Esta informação não tem que vir
diretamente de você, ou: quem sabe algo sobre a sua verdadeira
natureza pode revelar e forçar uma teste de comprometimento.
Basta lembrar as duas ressalvas: tem que ser significativa, e eles
têm que acreditar.
• Tomar uma ação grosseiramente fora do conceito de sua
cobertura. Este abrange toda a categoria o que se correlaciona
com um ponto de ruptura ao ser humano. A diferença é que
enquanto, se diz, matar alguém é um ponto de ruptura para a
maioria dos seres humanos por causa do trauma emocional en-
volvida no ato, é um comprometimento, porque, para a maioria
das pessoas, o assassinato é um ato extremamente fora de caráter
humano. Pense em quantas vezes um conhecido do diz ter as-
sassinado em entrevistas “Eu simplesmente não posso acreditar
ele faria isso! Ele parecia tão tranquilo! “Você pode responder
a cinco perguntas sobre p. 113 para obter um sentido para o
87
que essas ações podem ser ou apenas usá-las com a aprovação do Quando um personagem experimenta um momento de
Narrador. a chave para lembrar é ator grosseiros fora do caráter comprometimento, o jogador testa
do personagem. Atuar inexplicavelmente estranho ou distante, Raciocínio + Manipulação com um modificador baseado
não conta, se tornar derrepente alguém com conhecimento de no nível de cobertura do personagem O Narrador pode também
nível doutorado em física casualmente ou torturar alguém pro- impor modificadores baseado em quão flagrante o comprome-
vavelmente faz. timento é em relação a cobertura do personagem. O quadro
abaixo dá algumas sugestões, mas, novamente, o Narrador e o jo-
gador são incentivados a desenvolver os elementos de cobertura
SISTEMA do demônio, a um ponto que modificadores podem ser persona-
Quando um personagem enfrenta um comprometi-
lizados. Modificadores são cumulativos, mas o modificador total
mento, o jogador testa Raciocino+Manipulação com um modifi-
desde circunstâncias não deve exceder +/- 5 dados.
cador baseado na classificação de Disfarce do personagem:
Disfarce Modificador
Resultados do teste
8-10 +2 Falha dramática: Cobertura do demônio foi danificada
6-7 +1 severamente, talvez além da possibilidade de reparos. Por um
4-5 0 momento, o Deus Máquina ou seus agentes sabem exatamente
onde o personagem está. Perda um ponto de Cobertura e es-
2-3 -1
colher entre as seguintes condições (ou crie uma nova com a
1 -2 aprovação do Narrador): Fundido, Traído, ou Caçado. Como al-
O narrador também pode impor modificadores basea- ternativa, você pode fazer dois teste pulso aleatório permanentes
dos em flagrantes comprometimentos em relação ao Disfarce do (ver p. 186), simbolizando infraestrutura que mantém a cobertu-
personagem. ra do personagem tentando freneticamente (e falhando) corrigir
seu erro. Além disso, Receba um Batida.
Falha: A cobertura do personagem enfraquece. O Deus
Comprometimento Modificador Maquina ou os seus agentes têm um sentido de seu geral para-
Personagens estão na pre- - classificação do anjo deiro e atividade. Perca um ponto de cobertura e escolha uma
sença de um anjo. das condições a seguir (ou crie um novo com a aprovação do
narrador): Sinalizado, vigiado, ou caçado. Alternativamente faça
um teste de glich.
Ato abertamente sobre- -2
Sucesso: O personagem permanece através do comprome-
natural testemunhado por timento intacto. Escolha uma das seguintes condições (ou crie
humanos. uma nova um com a aprovação do Narrador): Culpado, Abala-
Testemunhas foram intoxi- -1 do, ou assustado. Alternativamente faça um teste de glich tem-
cadas (bêbados,drogados, porário.
etc). Sucesso Excepcional: O personagem consegue de alguma
forma não só para sobreviver o comprometimento, mas incor-

INVESTIGANDO UM DEMÔNIO
Para a maioria, até mesmo os buracos de um Disfarce tendem a ficar encobertos. As pessoas não pensam
conscientemente sobre o espaço onde esse apartamento adicional veio, ou porque o cachorro no final do corredor late
exatamente três vezes as 4:07 todos os dias (e mesmo pensando sobre isso, eles nunca viram realmente aquele cachor-
ro). Se um demônio chama determinada atenção para si, no entanto, a investigação persistente pode criar buracos em
seu disfarce.
Investigar um demônio desta forma requer um teste prolongado de Raciocíno + ocultismo. Os sucessos alvos são
iguais a classificação do Disfarce do demônio (para a identidade ser investigada), e cada teste representa um dia de pes-
quisa. Se o demônio possui a vantagem Identidade alternativa, aumenta o tempo do teste para dois dias (para a versão
de um ponto da vantagem), uma semana (para a versão de dois pontos), ou um mês (para a versão de três pontos).
Sucesso conta como “revelar um fato importante de si mesmo” se o investigador for humano, ou então dá ao
pesquisador conhecimentos equivalentes que poderiam ser compartilhados com seres humanos para minar o disfarce
de um demônio. Quando o teste falha condições sugeridas incluem Obsessão (“eu vou chegar ao fundo disso”), alavan-
cada (“Eu entendo que você tem vindo investigar a Sra. Hand. Você seria sábio de interromper este curso de ação”), ou
mesmo demência (“Aqueles muitos angulares vivem no fundo do grupo de Mandelbrot!”).
Um demônio sempre sabe quando seu disfarce foi comprometido, mas ele não sabe necessariamente o porquê,
particularmente nos casos de comprometimento indireto. Descobrir isso pode ser uma estória em si.

88
 O QUEIMADO
Ao contrário de muitos outros protagonistas de jogos do Mundo das Trevas, um demônio cujo Cobertura cair a 0
não será perdido para o narrador automaticamente. Você pode continuar a jogar com um demônio que possua Cober-
tura 0 (também conhecido como o Queimado), desde que você possa o manter vivo, mas isso é mais fácil dizer do que
fazer. Enquanto um demônio esta queimado, ele apresenta os seguintes efeitos:
Ele não tem forma humana; Ele sempre está na sua verdadeira forma demoníaca.
Ele automaticamente ganha a condição descoberto e caçado. Estas condições não podem ser resolvidas até que
ele ganhar um novo disfarce.
Ele não pode recuperar a cobertura; ele precisa reestabelecer uma cobertura completamente nova (p.116), a fim
de obter a sua classificação acima de 0.

porá-lo em sua cobertura e ficar mais forte contra ele. O per-
sonagem recebe um Beat (Cobertura ou regular, à escolha do
jogador) e recupera um ponto de Força de vontade.
Se a cobertura de um demônio é reduzida a 0, que a co-
bertura de identidade está irrevogavelmente destruída. Qualquer
detalhes de apoio (casa, carro, emprego, etc.) são igualmente in-
cluídos pela destruição da cobertura; todos os seres humanos
que conheciam a identidade da cobertura do personagem per-
dem a memórias. Se o personagem tem múltiplas identidades,
ele pode mudar para outra como normal, mas se essa for sua
única cobertura, ele se torna um dos Queimados.
Melhorando a cobertura
Ao Cortar-se da infraestrutura de deus máquina, o des-
plugado deve manter e reforçar as suas próprias coberturas. Para
alguns, isso é uma questão de sobrevivência; reparação de uma
cobertura corroída torna menos provável que os operários de
deus máquina irão rastreá-lo e destruí-lo. Para outros, é sobre a
construção de uma verdadeira vida fora de uma coleção de men-
tiras e ilusões. Demônio tem duas maneiras de melhorar a sua
cobertura: vivê-la e enxertar novos elementos para ele, através
de pactos.
Viver sua cobertura
Por sua própria natureza, a cobertura de um demônio é
dissonante com a realidade: é uma bolha artificialmente cria-
da, um buraco em forma de demônio na estrutura do universo.
Assim como um demônio pode quebrar e destruir cobertura se
ele não for cuidadoso, viver de forma escrupulosa dentro dela,
ela pode enganar o universo e faze ele aceitá-la mais facilmente.
Sistema: Se, no final do capítulo, o narrador julgar que
um demônio tem vivido de forma consistente dentro de sua
cobertura por exercer as funções que seriam esperadas para a
mesma, o jogador testa seu nível de cobertura. Se o teste for bem
sucedido, o jogador ganha um beat da cobertura. No final da
história, se o jogador tiver conseguido viver abaixo do radar e,
mais importante, não realizar quaisquer testes de comprometi-
mento, o Narrador pode conceder uma adicional Beat de cober-
tura. Se ele viveu toda a história de forma consistente dentro de
sua cobertura, mesmo sem testar comprometimento, ele recebe
experiência de cobertura ao invés.
Pactos
Demônios pechincham com as almas humanas. Todo
mundo sabe, mesmo que as histórias sejam vaga sobre exatamen-
te o porquê disso. Contrariando a crença popular, não é para ar-
rastar as almas para o inferno para sofrer o eterno tormento, mas
sim para enxertar pedaços de almas em sua própria cobertura a
fim de reforçá-la. Demônios referem a isso como um “remendo
“, e é uma das duas maneiras eles podem usar seres humanos
para aumentar a sua cobertura (para as outras, ver novas cober-
turas). Quando um demônio faz um pacto (ver p. 116), ele pode
estipular algum aspecto da vida da outra parte como contrapar-
tida. Quando este pacto é invocado, sua absorve coberturas esse
pedaço de realidade, efetivamente ‘ sai da vida” do ser humano
é “adicionado” na do demônio. O demônio e o humano podem
se lembrar da realidade como ela era “Realmente”, mas outras
partes diretamente afetadas pelo pacto simplesmente são lem-
bradas pelo demônio enquanto a pessoa que teve parte da vida
substituída a lembra como se sempre tivesse sido assim daquela
forma. Assim como outros elementos da cobertura de um de-
mônio, a mudança não é 100% real. Embora seja o suficiente
para passar pela inspeção casual, uma investigação aprofundada
pode revelar buracos na história. Também, apenas as pessoas
diretamente afetadas pelo pacto têm suas memórias alteradas.
Não surpreendentemente, os demônios preferem fazer esses ti-
pos de pactos com solitários, contemplativos, ou pessoas sem
muita família. Por exemplo, pegue um demônio que faz uma
barganha com um jovem, trocando seu relacionamento com sua
namorada por
Riqueza e poder. Quando o negócio é atingido, a cobertu-
ras do demônio absorve relação - no momento que o relaciona-
mento e concedido, é como se ela estivesse namorando o demô-
nio o tempo todo. Sinais óbvios de sua relacionamento também
são alteradas, bem como fotos do casal. Dependendo do nível de
cobertura do demônio, coisas como os antigos álbuns de fotos
no armário do corredor ou a data do primeiro bilhete do dia em
que a viu não poderá ser. Da mesma forma, a família e os amigos
da namorada se lembram dela antes da data de tomada do pacto
com o (agora ex-) namorado, não o demônio. Dependendo da
natureza da relação e as pessoas em questão, ele podem raciona-
lizar apenas um simples (“Huh, eu acho que as coisas não deu
certo com Mark “) ou levantar alarmes graves (“ Vocês foram se
casar em março! quer dizer que você não lembra? “)
Sistema: tão arriscada como essa abordagem pode ser, ele
também produz grande Dividendos: para cada pacto assim cum-
prido, o Demônios ganha de um e três pontos de Experiências
de cobertura, dependendo de como o pacto é construído (ver
Capítulo III).

89
Novas coberturas
Manter sua cobertura é muito bom, mas às vezes um de-
mônio precisa de uma identidade totalmente nova. Às vezes é
porque ele se tornou queimado, às vezes é porque ele ganhou
um ponto de Primum e pode conter múltiplas cobertura, ou às
vezes é só porque ela quer uma mudança. Embora a falta de Su-
porte a infraestrutura dos demônios para criar novas coberturas
além fora do patamar inteiro, eles têm duas maneiras de roubar
coberturas existentes para se. Quando um demônio estabelece
um nova Cobertura, ele pode escolher adicioná-la à sua suíte de
coberturas disponíveis (desde que ele tenha uma slot aberto), ou
ele pode substituir uma de suas coberturas existentes. Cobertu-
ras descartadas como estas simplesmente desaparecem. As pes-
soas podem Ainda se lembrar do demônio, mas qualquer coisa
ou detalhes criada pela cobertura como casas, roupas ou carros,
desaparecem como se nunca tivessem existido. (Devido a este
efeito, os demônios que suspeitam que uma de suas coberturas
está sob investigação por vezes, a abandonam completamente em
vez de enfrentar um constante enfraquecimento da Cobertura.)
Miscelanea
É possível construir um todo patamar usando os pequenos
pedaços de almas de outras pessoas adquiridas através de traba-
lhos de remendo. Este leva algum tempo e, assim, criar uma co-
bertura é geralmente extremamente frágil, mas se o personagem
poder se estabelecer, é extremamente difícil de quebrar. Demô-
nios que criam cobertura de remendos encontram
Algo mais confortável e gratificante que as outras cobertu-
ras afinal, eles a fizeram.
Sistema: O demônio simplesmente gasta a experiência de
cobertura adquirida com trabalhos remedos (veja acima) para
construir uma nova cobertura. Esta cobertura pode acabar sen-
do um pouco desconexa - o demônio toma uma namorada de
uma pessoa, um hábito por drogas de outro, e um trabalho como
um maître de um terceiro e tem de fazer tudo funcionar juntos
de forma coesa - mas uma vez que o nível de cobertura aumentar
a 5, a cobertura se solidifica consideravelmente. Coberturas de
remendos com classificações de cinco pontos ou mais são difí-
ceis de desvendar (-3 a todas as tentativas de investigar). Cober-
turas de remendos com classificação inferior a 5, no entanto, são
mantidas unidas em de forma precária (+1 a todas
Tentativas para investigar).
Pactos de alma
A opção mais fácil é negociar com uma alma humana.
Esta vem sob a forma de um pacto, mas é muito mais significati-
vo do que os pactos usados ​​para reforçar uma cobertura existen-
te. Quando um demônio convoca para sim um pacto de alma,
o infeliz humano é consumida pelo Primum, corpo e alma do
demônio. Mais do que mera destruição, é uma aniquilação do
personagem como um conceito, deixando para trás um buraco
vazio, áspero na realidade. Antes do universo autocorrigir esse
erro é óbvio, o demônio se põe dentro do orifício, inserindo-se
na vida do ser humano como se sempre estivesse lá. Aquele mor-
to pelo seu pacto reclamado tornasse sua nova cobertura. Sua
forma humana agora se parece exatamente com o contratante do
pacto (com exceção de quaisquer falhas, é claro), e da persona-
lidade do ser humano o personagem deve tomar cuidado agora
90
com o comprometimento.
Sistema: Uma vez que o pacto é feito, o resto é fácil. O
demônio simplesmente toca o alvo e gasta um de Éter como uma
ação reflexiva. Seu jogador, então, testa Raciocínio + Manipula-
ção do demônio. Para cada ponto de Primum o demônio possui
mais cada sucesso nesse teste, a nova identidade tem um ponto
de cobertura. (Máximo de 10).
Ao contrário da colcha de retalhos, um pacto alma é re-
lativamente difícil de descobrir através da investigação pois o
demônio tem, na verdade, assumido toda a identidade do ser
humano, ao invés de enxertar um aspecto da vida do ser huma-
no na sua própria. Da mesma forma, uma vez que a Cobertura
do demônio não tem que criar todos os pequenos e incidentais
detalhes de uma vida, não existem quaisquer esquisitices revela-
doras como marcas de carros que nunca existiram por exemplo.
Personagens que tentam investigar uma cobertura originada em
um pacto de alma, recebem, recebem -3 de penalidade. Nem
tudo é perfeito, no entanto. Roubar a vida de alguém não da
ao demônio qualquer uma das memórias dessa pessoa, conheci-
mento, ou de personalidade. Demônios inteligentes não dão o
passo de pôr em um pacto alma a menos que eles conheçam o
alvo razoavelmente bem, para que não degradem a nova cober-
tura imediatamente, agindo grosseiramente fora do caráter do
personagem.
Vestir um anjo
Mais perigoso do que pactos alma, mas potencialmente
mais gratificante é o que demônios chamam de “vestir um anjo”.
Quando o Deus-Máquina envia um anjo à Terra, normalmente
culmina em um grande investimento de tempo e de infraestrutu-
ra. Demônios, assim como investigadores mortais, pode acompa-
nhar tais manifestações seguindo presságios ocultos, boatos ou
misticamente com seus sentidos melhorados. Com a inteligência
correta, eles podem até mesmo antecipar o tempo e lugar que
um anjo aparece. Um demônio que deseje fazer isso deve estar
a espreita quando o processo começar; se ele for habilidoso e
sortudo, ela pode “intervir” durante os poucos momentos entre
quando Deus Maquina estabelece as bases para a cobertura do
anjo e da manifestação real. O pretenso anjo é expulso, talvez
para ser reabsorvido por Deus Maquina, talvez a ser exilado fora
da realidade para sempre, e o demônio rouba a Sua cobertura
diretamente para fora dos planos de deus máquina. Por um lado,
isto é, potencialmente, um modo mais rápido para estabelecer
uma cobertura com uma classificação extremamente elevada.
Demônios não pensa em coberturas como uma escala de dez
níveis, é claro, mas uma correlação existe entre a qualidade da co-
bertura e da Infraestrutura necessária para criá-la. Alguns demô-
nios vão tomar tal como uma ação arriscada para uma cobertura
de míseros um ou dois pontos. Por outro lado, apenas encontrar
e atingir o ponto de manifestação pode ser uma história inteira
em si. Manifestações importantes são quase certamente prote-
gidas pelos cultistas humanos e eventualmente anjos menores.
Ainda pior do que, a nova cobertura ainda estar conectada ao
Deus máquina e ele ainda espera que seu “anjo” complete a mis-
são que foi criado para ele.
Sistema: Vestir um anjo é uma ação estendida e contesta-
da. o jogador do demônio testa Perseverança + Primum, enquan-
to o Narrador testa o Poder + Resistência do anjo. Em ambos os
casos, o número de sucessos alvo igual ao nível de cobertura da
nova identidade e cada teste representa um turno. Se o demô-
nio jogador reúne os sucessos necessários Primeiro, o demônio
sequestra a cobertura, deslizando suavemente a suficiente para
que o Deus maquina
Não consiga notar a diferença. Ele ganha uma nova iden-
tidade com o nível de cobertura da testada em questão. Se o
Narrador rolar os sucessos necessários em primeiro lugar, o anjo
Manifesta-se na identidade criada para ele e as probabilida-
de não ficarão nada boas pra ele.
Se o demônio tiver a sorte de ter aliados, eles podem ajudar
de duas maneiras: eles podem aumentar a potência da conexão
do demônio (usando as regras de trabalho em equipe no Mun-
do das Trevas Livro de Regras, p. 134), ou tentar enfraquecer a
transmissão do anjo. Enfraquecer o anjo é uma ação instantânea
e impõe uma penalidade de -1 a próxima rodada do Narrador
(-2 em um êxito excepcional). Em ambos os casos, ajudar a vestir
um anjo não é uma ação puramente cerebral. Personagens têm
de estar se movendo ao redor, mudando de itinerário, soltando
cabos, esmagando engrenagens, e coisas semelhantes. Paradas de
dados são deixadas para o Narrador para determinar numa base
caso-a-caso, mas Força, Inteligência, Raciocínio, ofícios, ocul-
tismo, Ciência, e ocasionalmente, computadores são prováveis​​
candidatos a uso. Como potencialmente poderoso como é, vestir
um anjo ainda é uma prática rara por uma razão simples: exercer
uma tarefa desta magnitude é quase sempre um trabalho para
uma equipe, mas no final do dia, apenas um demônio pode real-
mente tomar a cobertura de um anjo. Isso torna o ato de vestir
um anjo um exercício de confiança e boa vontade,
Ambos os quais estão em falta entre os demônios.
Varias identidades
Conforme seu Primum sobe, um demônio é capaz de
manter múltiplas identidades ao mesmo tempo, cada um com
sua própria classificação de cobertura. A identidades do demô-
nio pode ser de qualquer idade, sexo ou etnia. Da mesma for-
ma, enquanto alguns demônios se identificam fortemente como
um gênero ou etnia especial ou o que você, assim como muitos
tratam corpos humanos como pouco mais que peças de roupa.
(Essas categorias não se correlacionam necessariamente. Um
demônio poderia fortemente se identificar como homem mas
empregar identidades femininas quando necessário. Outro pode
não subscrever tais noções binárias de gênero, mas ainda prefe-
rem identidades de brancos do sexo masculino porque, em uma
sociedade patriarcal, os homens brancos são geralmente capazes
de seguir com suas tarefas sem ser incomodados.)
Sistema: Para mudar de identidades, um demônio deve
ficar sozinho e não observado. A mudança real requer apenas
uma ação instantânea e a despesa de um ponto de Éter. Assim
que a nova identidade é assumida, o personagem substitui seu
velho nível de cobertura
Com pontuação da nova identidade.
Manter o controle de múltiplas identidades pode parecer
assustador, mas é bastante simples, se você ficar simples. Aqui
está o que você precisa saber para manter tudo em linha reta:
• Para cada identidade, basta manter o controle de nome,
conceito, e nível de cobertura. Você não tem que se preocupar
com mais nada nem antecedentes detalhados.
• Os atributos, habilidades e especialidades são partes in-
trínsecas que o demônio tem de si mesmo: eles não mudam. Em
casos raros, o Tamanho do personagem pode mudar; e se isso
acontecer, qualquer derivado de Traços associados com tama-
nho também mudam.
• méritos são onde fica um pouco complicado. Méritos
que representam um talento intrínseco ou peculiaridade física
ou mental interna (por exemplo, Reflexos rápidos, Indomável)
são acessíveis em qualquer identidade.
Méritos que representam peculiaridades físicas externas
ou sociais conexões (por exemplo, gigante, Contatos) estão asso-
ciadas a uma identidade especifica: eles só podem ser acessados​​
quando você está naquela cobertura específica. A exceção a esta
regra são os méritos Sociais que refletem as pessoas que sabem
que você é um demônio; Esses Méritos estão sempre disponíveis.
• Ferimentos e a maioria das condições são parte do de-
mônio ele mesma, não a identidade. Quando ela alterna iden-
tidades, qualquer dano que ele sofreu ou Condições ele possui
ficam exatamente onde eles estão, o que pode exigir alguma in-
teligente explicação. Condições que afetam explicitamente uma
determinada cobertura.
• A Infraestrutura de apoio as identidades de um demô-
nio ainda existe, mesmo quando essa identidade não está em
uso.
• Todos identidades de um demônio tem idade em tem-
po real, mesmo quando elas não estão em uso. Elas continuam
envelhecendo, no entanto as identidades que não estão em uso
estão em uma espécie de estase. Eles não sentem falta de comida
ou ficam pálidas por falta de luz solar, por exemplo.
Novas Condicoes
As Condições abaixo todas relacionadas com a cobertura
de um demônio.
Plugado
Você se livrou da cobertura de anjo, mas você ainda está
conectado às redes de informação de deus máquina. As boas
notícias é que você não precisa (e de fato não pode) Fraudar an-
jos com a sua Cobertura: você será cadastrado automaticamente
como um anjo companheiro ao seus
Sentidos. A má notícia é que Deus máquina sabe exata-
mente onde você está a todos os momentos. Toda vez que você
ganhar uma condição resultante de um comprometimento, você
ganha a condição identificado. Criado originalmente para (você
sabe o que essa tarefa é quando você completa com êxito o ato de
vestir um anjo) ou ter acesso a um pedaço da Infraestrutura que
pode desconectá-lo de Deus- Máquina. Resolver essa condição
lhe dá uma beat de cobertura, aplicável à nova cobertura.
Impostor
Você já usou Lenda para enganar de seu modo qualquer
tipo de coisa que deve vir naturalmente para o sua cobertura.
Você sofre uma penalidade cumulativa -1 cada vez você usa Len-
da novamente até que você resolva a condição.
Resolução: Compre um ponto em um mérito ou habilida-
de que você personificou usando Lenda. Resolver essa condição
lhe dá um beat de cobertura.
91
Identificado (Persistente)
Deus maquina conhece a sua cobertura é apenas aquela.
Ele pode não ativamente caçá-lo, não de qualquer maneira, mas
você não pode esconder-se por mais tempo. Mesmo se você tiver
múltiplas identidades de cobertura, o Deus Maquina tem a sua
freqüência e a única maneira de perdê-lo é destruir a cobertu-
ra comprometida. Vocês não podem fraudar anjos, cultistas de
Deus maquina, ou qualquer um com a vantagem sexto sentido.
Batida: Anjos ou agentes de deus Máquinas descobrem
que é você.
Resolução: Destrua sua identidade comprometida.
Traido (Persistente)
Você atraiu muito do tipo errado de atenção e alguém
que você confiava não pode deixar isso continuar. O Narrador
escolhe um personagem do Narrador você tinha considerado an-
teriormente um aliado. Esse personagem ira trai-lo para o Deus-
-Machine ou de seus agentes no pior momento possível - talvez
seja uma novo anjo desenvolvido, talvez o seu “aliado” era um
agente duplo todo esse Tempo. Seu traidor recebe o bônus do 8
de novo em todas as jogadas de contra você.
Batida: Seu traidor faz algo que incomoda você, coloca
você em perigo, ou arruinar seu plano.
Resolução: Matar o traidor, convencê-los a ligar para seu
novo mestre para você, ou criar uma nova cobertura de identi-
dade.
Cacado (Persistente)
Suas ações têm alertado a Deus Máquina sobre a sua pre-
sença e enviou seus anjos destruidores para varrer você da Terra.
92
O Narrador escolhe quer um anjo maior (Grau 4-5), ou 3-5 anjos
menores (classificação 2-3), ou 10-15 sectários. Estes antagonis-
tas sabem onde você estava quando você comprometeu o sua Co-
bertura e ter uma descrição geral da sua identidade. Sua única
motivação é a caçá-lo por todos os meios necessários e destruí-lo.
Batida: Os perseguidores o encontram e o atacam.
Resolução: Mate seus perseguidores ou despiste os os per-
manentemente. Despistá-los permanentemente, provavelmente,
uma ação resistida e prolongada ação, mas os dados dependerá
do contexto da história.
Sinalizado
Deus Maquina ou de um dos seus agentes esta desconfian-
do de você. Ele não sabe com certeza que você é um anjo deso-
nestos, mas tem você marcado como um problema em potencial.
As tentativas de fraudar agentes de Deus máquina sofrem uma
penalidade de -3.
Resolução: Convencer um agente de Deus Maquina que
você é um ser humano comum, sem que precise fraudar.
Rejeitado
Você Atraiu muita atenção, e apenas estar a sua volta já é
um risco a seus aliados demoníacos. Enquanto em sua presença,
outros demônios sofrem -2 de penalidade em comprometimen-
to.
Resolução: Ganhar um ponto de cobertura ou convencer
um colega demônio, jogador de outro personagem, a ajuda-lo de
alguma forma, apesar da risco.
Vigiado
Você está sob vigilância ativa por agentes inimigos. Eles es-
tão sob as ordens apenas para observar por enquanto. No início
de cada capítulo, o Narrador testa uma parada de dados igual a
(10 - sua cobertura classificação atual). Sucessos se acumulam ao
longo do curso da história. Uma vez que o Narrador tem acumu-
lado uma série de sucessos igual à sua cobertura atual, resolver
essa condição e ganhar a condição Caçado ao invés.
Resolução: Deixe o narrador acumular sucessos como des-
crito acima, ou encontre e anule o inimigo em vigilância. Se esta
condição não se resolver no final de uma história, os sucessos
acumulados serão zerados.
Novos meritos
Além dos méritos todos os personagens podem acessar (ver
p. 287), os demônios têm acesso a alguns méritos adicionais que
levam vantagem ao seu personagem único. Mesmo demônios
novatos podem adquirir méritos que os ligam ao mundo dos
mortais, como Aliados, Contatos ou Status - estes representam
simplesmente aspectos da cobertura do demônio bem estabele-
cida. Claro que, tais Méritos também pode conectar demônios
com outros de sua própria espécie, como profissional consuma-
do (Agenda). Não se esqueça também que todos os demônios
recebem o Mérito Memória Eidética gratuitamente. Os méritos
apresentados a seguir são exclusivamente para personagens de-
mônios. Os mortais e outros seres sobrenaturais não pode com-
prar e provavelmente não saberiam o que fazer com eles, mesmo
se eles pudessem.
Fissura (• - ••••• +)
Efeito: Seu personagem tem um esconderijo em um bura-
co onde ele pode ficar quando as coisas ficam ruins. O fissura
faz parte da infraestrutura que mantém a cobertura do seu per-
sonagem (embora o demônio possa acessá-lo não importa que
cobertura ele vista), o que significa que não existe inteiramente
no mundo físico. Ele tem uma entrada ancorada a um ponto
específico do mundo real, mas a localização em si existe espaço
em um tridimensional do lado de fora. Fissuras não são nem
espaçosos nem luxuosos - na melhor das hipóteses, eles são Som-
brios, claustrofóbicos espaços sem janelas do tamanho de um
apartamento de um quarto apenas com espaço suficiente para
abrigar três ou quatro pessoas. Esse não é o ponto de um fissura,
no entanto. O ponto é a segurança. Todos os fissuras tem os
seguintes benefícios:
Proteção: O fissura for protegido contra anjos (ver War-
ding, p. 353). Essa proteção têm uma duração indefinida, mas
pode ser quebrada.
Estase: O tempo não existe dentro de um fissura. Pessoas
(incluindo demônios) dentro não envelhecem, não sentem a
fome, nem sede, o que faz com que seja teoricamente possível
ficar em um fissura indefinidamente. No entanto, isso também
significa neste estase lesões e doenças não curar sem intervenção
sobrenatural. Além disso, o isolamento tem o efeitos de estase
tomar um pouco da mente: um personagem humano que gasta
mais dias em um fissura do que sua perseverança mais autocon-
trole terá em seus testes de ponto de ruptura uma penalidade
de -2.
Despercebido: fissuras são difíceis de perceber para qual-
quer outro além do seu proprietário. Qualquer teste para encon-
trar uma entrada fissura, se pela investigação mundana, poderes
ocultos, ou simples direta observação, sofre uma penalidade
igual a pontos do mérito de seu personagem. Seu personagem
poder negar esta penalidade apenas por alguém dizer onde é a
entrada, mas uma vez, alguém que descobrir a localização do
fissura (seja por informação ou superar a penalidade), eles po-
dem contar a qualquer um. Pontos neste Mérito são usados ​​para
comprar efeitos adicionais:
Arsenal (• - •••••): A fissura está equipada com um
arsenal de armas mundanas, mas eficazes. Uma vez por capítulo,
você pode recuperar elas de sua fissura, sem nenhum custo: uma
arma com uma classificação de dano igual ao gasto em pontos
em Arsenal, duas armas cujos danos são iguais a (pontos Arsenal
-1), e um número efetivamente ilimitado de armas cujos danos
não ultrapassem (pontos Arsenal -2) ou menos. As armas não
precisam ser as mesmas capitulo apos capitulo.
Sem Crepúsculo (•): Dentro da fissura, o estado de Cre-
púsculo não existe. Qualquer ser efêmero que entre dentro é au-
tomaticamente manifestado. Isso só se aplica uma vez que estão
dentro.
Auto-destruição (•): O último recurso de um demônio de-
sesperado: seu personagem pode sacrificar sua Fissura, perdendo
todos os pontos que ele tem no Mérito a infligir uma quantia
de dano letal por ponto para tudo e todos no interior. Todos os
sobreviventes têm um turno para sair antes da fissura desaparece
ou eles estarão perdidos na profundezas do espaço-tempo para
sempre. Seu personagem não tem de estar dentro da fissura para
ativar este efeito. Você pode realocar quaisquer pontos atribuí-
dos a fissura ao ser destruído (ver Santidade da Méritos, p. 287).
Ligado a uma cobertura (••): sua fissura esta ligada a uma
especifica cobertura; quando seu personagem não está usando
essa identidade, A fissura não existe. Este não é apenas um caso
de não haver nenhuma entrada: A fissura literalmente deixa de
existir quando ela muda de cobertura. Sempre que ele muda de
volta para a cobertura ligada, A fissura se “redefine”; qualquer
dano será reparado ao seu estado normal, e qualquer coisa (ou
alguém) deixados no interior desaparece. Nenhum demônio já
descobriu o que acontece com as coisas perdidas para A fissura,
mas alguns aproveitam esse fato e usá-lo para dispor de indiví-
duos ou evidências incômodas.
Porta falsa (••): Enquanto seu personagem está dentro
da Fissura, a entrada do mundo físico não existe. Seres efêmeros
que sabem onde é a entrada ainda pode tentar passar, mas nem
mesmo derrubando a parede ou a porta deve permitir o acesso
físico a fissura.
Acesso fácil (•••): Gastando um ponto de Éter, o seu
personagem pode transformar qualquer porta para o ponto de
acesso para a sua fissura Apenas uma porta pode levar a fissura
de cada vez, mas a mudança dura até o seu personagem esta-
belecer uma nova porta. Sempre que ninguém deixar a fissura,
93
sempre a partir da última porta que entrou. Seu personagem
pode ter mais de uma fissura; cada uma e comprado como um
mérito em separado.
Profissional consumado (Agenda) (••)
Efeito: Seu personagem pode resolver a condição de sua
agenda duas vezes por capítulo em vez de apenas uma vez. Você
não pode obter esse Mérito, se você é um dos inomináveis. Se
você tiver a vantagem múltiplas Agendas, você pode comprar
esta vantagem para cada Agenda você pertence.
Cultistas (•• - •••••)
Efeito: Você criou um culto em torno de sua demoníaca
identidade (isto é, o culto não é ligado a uma de suas Cober-
turas). O culto acredita em você e vai fazer o seu trato, mas o
a fidelidade dos cultistas é uma função do nível da vantagem.
Cultistas em qualquer nível podem ou não têm pactos com o
demônio, mas este mérito não cobre isso. Se um demônio quer
forjar um pacto com um cultista, o jogador precisa combinar
essa parte por fora com o Narrador, como de costume. Com dois
pontos, o culto acredita que você fala através de um demônio,
mas não sabe que você é um demônio. Qualquer exibição de po-
der ate mesmo entrar em forma demoníaca é tratado como um
“presente de nosso mestre mútuo’. “Estes sectários são capazes
de fornecer apoio Recursos igual a 3, os Aliados 3, ou 3 equipe
uma vez por história. Eles não vai realizar tarefas que possam
causar a possibilidade de experimentar um ponto de ruptura (a
critério do Narrador). O culto irá entregar o demônio se ques-
tionado por uma autoridade maior como o FBI ou um anjo po-
deroso. Em três pontos, o culto está ciente de que o personagem
é um demônio, mas acredita que ele seja um servo de um mal
maior (ou bom, dependendo de como ele se apresenta). O culto
está disposto a realizar tarefas que são ilegais ou potencialmente
arriscadas a causar um ponto de ruptura, mas não estão dispos-
tos a prejudicar, sequestrar ou matar outras pessoas. Em adição
aos benefícios de um culto de dois pontos, o culto pode fornecer
assistência ao demônio na forma a movimentar objetos, causar
vandalismo, conduzir de veículos fuga ou fornecer suprimentos
médicos e especializados (nada diz um médico não pode ser
um cultista). Uma vez por capítulo, o demônio pode recorrer
ao conhecimento do culto, ganhando +3 a qualquer jogada que
o culto poderia concebivelmente ajudar. O culto não vai infor-
mar sobre o demônio se questionado pela maioria autoridades
mundanas, mas a atividade ilegal constante sem nenhum plano
para evitar a captura, eventualmente, pode terminar na captura
de um cultista, o que leva de volta para o demônio (e provavel-
mente ele desvenda cobertura). Aos quatro pontos, o culto vê
o demônio como um poderoso representante do Inferno. Eles
não estão dispostos a cometer suicídio em seu nome, mas homi-
cídio, assalto ou sequestro estão, Além dos benefícios dos níveis
anteriores deste Mérito. O demônio pode enviar seus cultistas
para fazer todo tipo de coisas desagradáveis e o culto não vai lhe
entregar em face de questionamento de qualquer fonte munda-
na. Finalmente, em cinco pontos, alguns dos membros da seitas
são estigmatizados ou possuir méritos sobrenaturais. O demônio
pode invocar estes cultistas para usar seus dons em seu nome.
Os membros de seitas estão bem cientes de o que o demônio e
que Deus Maquina é um inimigo (dependendo da Agenda do
94
demônio). Se o demônio pretende assinar um pacto alma com
uma cultista, o jogador precisa interpretar este acordo com a
cultista em questão, como de costume, mas o cultista provavel-
mente considera que é uma honra.
Várias Ordens (••)
Efeito: Seu personagem é uma alma complicada; ele atri-
bui a as filosofias de duas agendas simultaneamente. Mas o
ponto, é que ele fica sujeito as condições associadas à ambas as
Agendas.
Infraestrutura subornada (• - •••)
Efeito: Seu personagem sequestrou um pequeno pedaço
da Infraestrutura de Deus-Maquina, libertou a de Deus-Máquina
e da maior estrutura ligada a ela e tomou o controle. Indepen-
dente de como ele usava, a sua única função remanescente é
produzir Éter. Isso não é diferente executar um gerador movido
a propano para coletar a água que se desprende. No início de
cada capítulo, o sua Infraestrutura subornada gera um ponto
de Éter por ponto na vantagem. Seu personagem tem que real-
mente ir para ela Infraestrutura para colher este Éter; se ele não
poder obtê-la neste capítulo, ele pode guardar até dez pontos de
Éter. Qualquer excesso de éter é perdido. A quantidade de Éter
em uma infraestrutura subornada não dita o seu tamanho, mas
uma estrutura que gera mais Éter tende a ser grandes e escoam
incandescência, tempestades elétricas, e assim por diante. É tão
difícil de encontrar a Infraestrutura, pelo menos quanto os seres
humanos, mas outros demônios podem caçar o Éter que ela gera
e eles poderão encontrá-la. Infraestruturas subornadas tem peças
vitais. Você precisam decidir o que esse objeto é e onde está. Se
esse objeto for destruído, a infraestrutura desliga e deixa de gerar
Éter. Dentro desta eventualidade, você pode redistribuir os pon-
tos neste Mérito (ver Santidade da méritos, p. 287).
Forma Terrível (• - ••••, Estilo)
Efeito: forma demoníaca de seu personagem é excepcio-
nalmente potente e versátil. Ver p. 196 para obter mais informa-
ções sobre a construção da forma demoníaca.
Modificação Corporal (•): Sua forma demoníaca tem
uma modificação adicional.
Avanço Tecnológico (••): Sua forma demoníaca tem
Uma tecnologia extra.
Jet Propulsor (•••): Sua forma demoníaca tem uma pro-
pulsão adicional.
Processadores dual (••••): A sua forma demoníaca tem
um adicional processador.
Transformação Versátil (•)
Efeito: Quando você parcialmente se transformar em sua
forma demoníaca (ver Transformação parcial, p. 196), que custa
1 Éter por duas habilidades manifestas. Você não tem que se
manifestar as duas se você não quiser.
 Incorporacoes
e facanhas
Antes da Queda, demônios exercia grande poder espiritual
com o dom de Deus-Maquina. Tudo o que deus máquina é capaz
de conceder, é devido às leis existentes, metafísica e sub-rotinas
do mundo. Se um anjo pode voar, é porque o Deus Maquina há
muito tempo construiu alguma lei na realidade permitindo isso.
Ao longo das eras, essas leis têm crescido exponencialmente
mais complexas do que qualquer ser vivente que se pode esperar
para expressar. Regras arcanas e preceitos convergem em nexos
estranhos, permitindo mística energias a se acumular e se reunir.
Várias forças sobrenaturais podem usar dessas leis, normalmente
sem entender que o Deus máquina é parte desse todo (ou até
mesmo sua existência).
Quando um demônio cai, ele desiste de sua intuitiva com-
preensão das leis de Deus máquina. Ele já não pode invocar Nu-
minas e deve encontrar outras maneiras de expressar habilidade
sobrenatural (isso é parte da razão pela qual os demônios mani-
pulam Éter em vez de Essência). O que o demônio pode fazer,
no entanto, é chamada sobre os caminhos místicos preexistentes
e as leis que ele se lembra de seu tempo como um anjo. De ex-
plorar esse conhecimento, ele está efetivamente usando “portas
dos fundos” da realidade, transformando-o em formas sutis. Um
anjo faz isso para facilitar a sua missão. Essas memórias são cha-
mados de incorporações e Façanhas. Uma Incorporação é uma
regra ou lei natural já codificada em funcionamento do mun-
do que um demônio pode usar para um específico efeito. Para
um exemplo mundano, considere uma criança que sabe de uma
tábua solta na cerca de um vizinho. Ele pode mover a tabua,
tomar um atalho através do quintal do vizinho, e poupar de si
mesmo o tempo de correr ao redor do bloco. Qualquer um po-
deria fazer isso, desde que tenham o mesmo conhecimento que
a criança tem e que eles possam caber através da abertura assim
criada. Incorporação trabalhar da mesma maneira. Qualquer
demônio pode aprender qualquer incorporação. O demônio
simplesmente tem que lembrar que o base está lá. Como anjos,
todos os servos de Deus Máquina estão cientes destas vias, mas
eles fazem uso de forma diferente. Os anjos não fazer um esforço
consciente para usar Incorporações, eles são capazes de fazê-lo
simplesmente como parte de suas missões. Voltando ao exemplo
da tábua solta em uma cerca, considere um cão ou um gato que
simplesmente põe o nariz para foda da cerca obter informação
através do olfato. O animal não pensa na cerca como uma barrei-
ra ou uma tábua solta como uma anomalia; tudo o que sabe, que
tábua solta foi colocada lá especificamente para permitir uma
passagem. Quando um demônio cai, ele perde esse entendimen-
to instintivo, subconsciente do mundo e deve reaprender esses
segredos sobrenaturais. Quando ele o faz, ele é capaz de usar
Incorporações de maneiras específicas.
Incorporações não são mágicas. Elas não necessitam de
ritual, sacrifício, ou mesmo conhecimento ou habilidade espe-
cífica para usar. Um demônio pode justificadamente lembrar
de Incorporar como uma vítima de derrame reaprender como
caminhar ou andar de bicicleta. As vias neurais já estão em vigor
e a memória muscular está lá, é apenas uma questão de treinar
o corpo para reativar essas coisas. Anjos têm diferentes capacida-
des com base em sua missão. Um anjo, normalmente, não pensa
em questionar se ele pode fazer uso de sub-rotinas místicas que
não tinham sido especificamente instruídos a usar, tanto porque
a maioria dos anjos não questiona suas missões e porque, nova-
mente, estas sub-rotinas não são algo que os anjos geralmente
pensem. Dito isto, um anjo que não começar a considerar essas
sub-rotinas - pensando em o quadro da realidade, ao invés de
apenas usá-la - pode estar ficando perto de cair. Uma vez que um
anjo cai, ele acha que certos tipos de incorporações são mais fá-
ceis de lembrar do que outras, dependendo de sua Encarnação.
Sistemas
Incorporações caem em uma das quatro categorias, apro-
ximadamente correspondente a ramos da musica universalis,
também chamado de “música das esferas”. Este conceito Me-
dieval referiu-se aos movimentos dos corpos celestes através do
espaço. Ele não foi pensado para se referir a música real, audí-
vel, mas sim às implicações matemáticas ou filosóficas daqueles
movimentos. A “música”, então, foi o sistema imperceptível que
guiou o cosmos. Alguns demônios com uma inclinação Medie-
val ou filosofia clássica referem-se a mística de deus maquina e
suas sub-rotinas como a “música das esferas”. Incorporações tem
duas aplicações básicas. Eles funcionam numa nível literal e uma
conceitual. Ou seja, uma incorporação mundana pode permitir
que um demônio possa permanecer despercebido (a literal apli-
cação), enquanto outra diferente pode permitir que o demônio
remova o foco sobre um tema de discussão (conceitual).
As quatro categorias de incorporações são:
• mundanas: Estas incorporações ajudam a um demônio
permanecer despercebido e incógnito. Conceitualmente, eles
lidam com as noções de ocultar, ofuscação e esquecimento. Psy-
chopomps conseguem aprender esses poderes mais facilmente.
• Instrumental: Estas incorporações permitem que o de-
mônio afete objetos e máquinas materiais. No plano conceitual,
eles lidam com o tempo, precisão e utilidade. Guardiões têm
uma afinidade para elas.
• Vocais: Demônios podem usar essas incorporações de
exercer influência sobre pessoas e outros seres pensantes. Con-
ceitualmente, eles se relacionam à comunicação, revelação e
95
realização. Mensageiros fazem uso mais fácil das incorporações
vocais.
• Cacofonica: As incorporações de caos, violência e de-
sarmonia. Seus conceitos são a destruição, renovação e entropia.
Obviamente, eles são da competência dos Destruidores.
Resistindo Incorporacoes
A maioria das incorporações listam uma caracteriza para
subtrair a partir do teste dos jogadores, enquanto uma poucas
ações são contestadas (incorporações que não segmentam uma
pessoa específica não aplicam as características de resistência,
obviamente). Essas características de resistência são opcionais,
no entanto. Se deve ou não usá-las é o narrador e quem tem a
decisão, e que a decisão deve ser baseada em quão difícil seja a
ação é, quais são as circunstâncias, e quem é o alvo. Por exemplo,
uma aliança de demônios se infiltra em um hospital para encon-
trar uma mulher atualmente detida na ala psiquiátrica. Um deles
decide usar a incorporação da autoridade (p. 140) para obter
autorização da enfermeira para passar na porta da enfermaria.
O teste para esta incorporação é Manipulação + Intimidação -
Inteligência. O Narrador precisa considerar a possibilidade e se
atentar a subtrair Inteligência da enfermeira do teste.
Ao tomar esta decisoes, o Narrador
considera:
• Como é que é importante que este teste seja bem suce-
dido? Os personagens precisam para chegar a esta divisão, mas
eles possuem múltiplas outras rotas de abordagem se isso falhar.
Se fosse algo crítico que os caracteres entrem agora, o Narrador
deve apenas renunciar o teste e informar ao jogador que a incor-
poração funciona.
• Quem é o alvo? Ou seja, é o alvo de um importante
personagem? Ela é suscetível de aparecer mais tarde? Será que
o Narrador tem planos para ela? Será que ela tem um motivo
especial para Suspeitar dos personagens?
• será que a cena possui grandes chances de falhar? Na
falhar em uma incorporação pode levar à descoberta. Pode igual-
mente conduzir um jogador a escolher um falha critica, o que é
geralmente mais excitante e dá ao jogador uma Batida. Por outro
lado, se a incorporação e só um meio para um fim, uma forma
de chegar a uma cena interessante, não se preocupe com o teste
de resistência.
• Qual seria uma característica de resistência a ferir as
chances do personagem Incorporações são testes de atributos +
habilidades. Que significa um personagem da partida poderia ter
tanto quanto 10 dados em um parada ou tão poucos como dois.
Subtraindo de uma pessoa de médio atributo de resistência (dois
dados) não irá inviabilizar um personagem com seis dados, mas
se ele só tem quatro dados, ele agora é forçado gastar um ponto
de Força de Vontade ou sofrer uma chance muito real de falha.
Se essa possibilidade torna as coisas mais interessantes, incluem
a característica de resistência. Se não, pule. Neste caso, o Narra-
dor decide que esta enfermeira não é ninguém em particular, e
não é susceptível de ter um efeito permanente sobre a crônica. A
parada de dados do jogador é de sete sem modificadores, ou seja,
mesmo com um modificador que não irá prejudicar as chances
do personagem. O Narrador está mais interessado em mover a
cena para a ala psiquiátrica (onde um anjo está esperando para
96
atacar), então ele só tem um teste, jogador testa sua parada de
dados não modificada. O ponto de tudo isso não é para ser ser-
vilmente dedicado a uma noção de “equilíbrio” ou “realismo”.
Em vez disso, considere o que a ação significa em termos da
história. Não se preocupe em ser “Justo” para os personagens do
Narrador - eles não são importantes e queridos. Os desafios aos
personagens dos jogadores devem ser reais desafios. Se um guar-
da de segurança ou um cultista solitário está ali apenas como um
lembrete de que a situação é grave, não se preocupe tanto sobre
a representação de seus traços. Dito de outra forma, se Jason
Bourne ou James Bond não iria gastar mais de um soco ou uma
bala na cara, não se incomode com características de resistência
o inverso deste, é claro, que os personagens com nomes, papéis
importantes a desempenhar na história, traços definidos, ou um
pedigree sobrenatural deve sempre ter características de resistên-
cia incluídas. Se um demônio inimigo usa um Incorporação em
um jogador de demônio, o teste deve ser penalizados ou con-
testado. Ou, se é muito importante para a história de que um
pode funcione no demônio jogador considerar oferecer uma ba-
tida por renunciar o teste. Considere o que significa resistência
também. Para um poder como Bisbilhotar, “resistir” ao poder
provavelmente significa que a pessoa ou grupo a ser alvo percebe
o demônio. Mas o próprio poder conta com o demônio para ler
a linguagem corporal e movimentos labiais para determinar o
significado, não literalmente ouvir palavras. Então, há caracterís-
tica de resistência adequada? Bisbilhotar não inclui, você como
usuário, mas o Narrador sente que o alvo do poder poderia ra-
zoavelmente notar o demônio e no interesse da história conduzir
ele a fazer um Teste de Percepção para contra o usuario. Se esse
teste for bem sucedido, a vitima vê o demônio e, provavelmen-
te, tem uma noção de que o sendo espionado. Esta abordagem
funciona bem em toda a linha de demônio que é de espionagem
tecnológica: Você pode perceber que alguém está espiando em
você, mas você nunca vai impedi-lo de forma confiável.
Incorporacoes cacofonias
Destruidores, anjos destinados a matar, destruir e quebrar,
sabem que é mais fácil destruir do que criar. Isso não quer dizer,
no entanto, de que a destruição não tenha uma certa arte, que,
particularmente se os danos colaterais pudessem ser evitados.
Cacofonia permite selecionar o alvo da destruição. O demônio
escolhe cuidadosamente seu foco e, em seguida, introduz o caos,
a alteração das variáveis ​​das equações da realidade apenas o su-
ficientemente fundo para por as coisas fora de equilíbrio ... ou
para habilitá-lo a matar com precisão cirúrgica. No plano con-
ceitual, Cacofonia permite a um demônio “destruir” as ideias,
causando dúvida ou omissão. Eles podem mover a variação de
entropia, criando uma situação mais ou menos caótica. E, em-
bora nem todos Destruidores queira admitir isso, a destruição é
parte de um ciclo que conduz à renovação. Cacofonia, portanto,
vincula a essa renovação, e os demônios que as estudam pode
fazer uso disso.
Efeito de espera
O efeito espectador é um fenômeno psicológico que afir-
ma simplesmente que quanto mais as pessoas que testemunham
um evento, o menos provável qualquer pessoa em particular é
se envolver. As razões para isso variam, mas um demônio pode
explorar essa tendência para atacar um alvo em plena vista de
um grupo de pessoas e escapar sem impedimentos. isso não fun-
ciona em grupos de pessoas que se conhecem uns aos outros, no
entanto - um demônio não pode esfaquear um policial em um
bar policial e esperar sair sem repercussão. Efeito stad by é mais
fácil de usar em multidões. Se menos de 10 pessoas testemunha-
rem a ação do demônio, aplique um modificador de -2 para o
teste de ativação.
Teste: Manipulação + Intimidação
Ação: Reflexiva
Resultados teste
Falha critica: Todo mundo nas imediações torna-se indig-
nado com as ações do demônio e se movem para parar ele. A
menos que ele tenha um outro método de obter através de uma
multidão, ele é quase certo que ser pego.
Falha: A incorporação não tem efeito. O demônio pode
ainda ser capaz de fugir sem obstáculos, mas só se o Narrador
determinar que ninguém escolheu detê-lo. Em qualquer caso, as
pessoas lembra-se do demônio e o que ele fez.
Êxito: O demônio faz um ataque a um alvo e a incorpo-
ração e ativada. As pessoas próximas que estão a assistir, afas-
tam-se, ou até mesmo correm, mas eles não vão entrar em seu
caminho e eles não vão tentar impedi-lo. Se o demônio poder
sair da visão dentro do minuto seguinte, as pessoas no local não
vão lembrar quaisquer detalhes importantes sobre ele.
Êxito Excepcional: O demônio faz o ataque e vai embo-
ra calmamente. Transeuntes ou não notá-lo ou estão assustados
demais para dizer qualquer coisa. Dentro de alguns minutos do
evento, os espectadores não serão capazes de chegar a um acordo
sobre o demônio, sua altura, cor da pele, ou mesmo gênero.
Causa e consequencia
A maioria das pessoas está familiarizada, pelo menos de
forma superficial com o “Efeito Borboleta”. Isto é, todos os
eventos, não importa quão pequeno, tem efeitos sobre o mun-
do que muitas vezes não pode ser medido e pode nunca mais
ser prevista ou replicada. Um demônio com o conhecimento
correto do poder pode captar esse princípio, tendo uma ação
que leva a uma completa e diferente, inesperado (para todos,
menos o demônio) resultado. Este poder, como vários outros de
probabilidade e causalidade, representa um risco para a própria
natureza da cobertura. Um demônio que o utiliza deve proceder
com cautela.
Teste: Raciocínio + [qualquer habilidade; Veja abaixo]
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: Nada acontece imediatamente. O demô-
nio tem posto eventos em movimento que ela não pode prever
ou prevenir, eventos que terão efeitos dramáticos em algum mo-
mento no futuro. Em termos do jogo, o Narrador tem uma para-
da de dados igual aos dados que o jogador usa quando ativa essa
incorporação pode aplicar como um ataque ou uma ação contra
outros personagens sempre que ele desejar. O demônio pode
forçar a mão de destino, no entanto, - ativando a incorporação
novamente. Quando o demônio faz isso, a incorporação falha,
mas o Narrador deve resolver imediatamente a causalidade per-
sistente, usando a parada de dados que ele tem em reserva.
Falha: A incorporação não tem efeito. O jogador deve
imediatamente fazer um teste de perseverança (+1 modificador).
Êxito: O jogador afirma que o demônio está fazendo o
que o demônio espera realizar. As duas ações não precisam ser
relacionadas de forma alguma. O jogador então testa a incorpo-
ração, usando qualquer habilidade mais apropriada para a ação
do demônio. Os sucessos se aplicam à ação que o demônio es-
pera realizar. Ambas as ações precisam ser ações instantâneas; o
demônio não pode executar uma ação prolongada por meio de
Causa e consequência. O demônio deve ser capaz de assistir aos
eventos de Causa e conseqüência se desdobrar (ou seja, os efeitos
da incorporação trabalham dentro da linha de visão). Por exem-
plo, um demônio pretende roubar a carteira de um homem, mas
não é especialmente leve nos dedos (não possui pontos em Fur-
to). Ele usa a Causa e consequência, e afirma que ela vai envolver
as pessoas esperando por um ônibus em uma discussão política.
O jogador testa raciocínio + Política e obtém quatro sucessos. O
homem, andando pelo ponto de ônibus, ouve o debate, torna-se
distraído, aproximando se de pedaço da calçada irregular, e cai.
Sua carteira cai fora de seu bolso do casaco e o demônio casual-
mente pega.
Êxito Excepcional: Como acima, além de todos os benefí-
cios que normalmente vêm de alcançar um êxito excepcional na
ação pretendida.
Combustao
Tudo queima, mas nem tudo queima facilmente. Apesar
de os filmes de ação nos dizer, é extremamente improvável uma
bala perdida exploda um carro. Mas a explosão ou inflamabili-
dade de um objeto é um fator conhecido, e isso significa que
um demônio com o direto conhecimento pode alterar esse valor,
tornando um objeto mais propenso a arder ou explodir.
Parada de dados: Raciocínio + Ciência
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O objeto em questão imediatamente ex-
plode em chamas. Se o demônio estiver segurando ou tocá-lo no
durante esse tempo, ele sofre 2L dano imediatamente e pode
tornar-se envolto em chamas, dependendo de sua proximidade e
do tamanho de do objeto.
Falha: inflamabilidade do objeto não é alterada. O demô-
nio pode tentar de novo, com uma penalidade de -1 cumulativa
para cada tentativa no mesmo objeto.
Êxito: O objeto se torna mais inflamável ou​​ propenso a
explodir. Para que um demônio possa alterar explosividade de
um alvo, ele já deve ter o potencial para explodir (carros podem
explodir, por exemplo, mas cadeiras de madeira não o fazem).
Em ambos os casos, o objeto vai explodir em chamas ou explo-
dir à menor provocação - uma faísca sobre objeto é geralmente
suficiente.
Êxito Excepcional: O demônio pode controlar conscien-
temente a inflamabilidade ou explosão do objeto, o que significa
que ele pode definir a destruição em movimento com um pen-
samento.
Fique frio
A melhor maneira de sobreviver a uma luta e não ter uma.
97
Com esta incorporação, o demônio reduz a quantidade de caos
e destruição, tendo o desejo de lutar longe dos alvos. Isso não
pode torna-los incapazes para luta , mas os faz menos propensos
a matar uns aos outros.
Teste: Manipulação + Empatia - maior nível de autocon-
trole presente
Ação: Instantânea
Resultados teste
Falha dramática: Os alvos entraram em conflito imediata-
mente. Combate começa como normal. Se o combate já come-
çou, os participantes tornam-se mais sanguinários (p. 317).
Falha: A incorporação não tem efeito. Se o combate já
tiver iniciado, ele continua como normal.
Êxito: Os participantes se acalmam e não estão dispostos
a tornar-se fisicamente violentos. Eles ainda podem gritar ou
ameaçar, mas ninguém afetado pela Incorporação vai desferir o
primeiro golpe. E se combate já tiver começado, todos os envol-
vidos se rendem (p. 317; os participantes devem gastar um ponto
de Força de Vontade para tomar outra ação violenta).
Sucesso excepcional : Como acima, exceto que os persona-
gens também tornar-se receptivos à sugestão sobre como acabar
com seu conflito. Se ele deseja mediar, o demônio recebe um
bônus de +2 para qualquer teste social feito durante essa cena
para ajudar as partes a chegar a um acordo.
Ensurdecer
Tomando “cacofonia” a um extremo literal, o demônio
cria um zumbido persistente nos ouvidos de um alvo que o impe-
de de ouvir absolutamente tudo. O som só é audível ao alvo; exa-
me físicos na vítima, enquanto o poder está ativo não mostram
nada fisicamente errado com seu aparelho de audição.
Teste: Manipulação + Medicina - Vigor
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O ruído reverbera de volta para o demô-
nio. O demônio ganha a condição Deaf ou ensurdecido confor-
me apropriado pela a duração da cena.
Falha: A incorporação não tem efeito. O demônio pode
tentar usá-la novamente, mas aplicar uma penalidade de -1
cumulativa para cada tentativa depois da primeira durante a
mesma cena.
Êxito: O alvo recebe a condição Surdo ou Ensurdecido,
conforme o caso. Esta dura pelo restante da cena, a menos que o
demônio decida acabar com ela mais cedo.
Êxito Excepcional: O demônio pode optar por aplicar a
condição Deaf ou ensurdecido para qualquer um ao alcance da
voz quando a incorporação é invocada. Esta dura pelo restante
da cena, a menos que o demônio decida acabar com ele mais
cedo.
Advogado do diabo
Essa incorporação permite que o demônio cause discór-
dia, mesmo se as partes forem muito envolvidas. Enquanto
Advogado do Diabo é útil como uma tática diversionista, um
demônio hábil no uso da psicologia reversa pode fazer coisas ver-
dadeiramente impressionantes. Por exemplo, depois de ter sido
98
parado por um guarda de trânsito, um demônio pode admitir a
acusação em questão e reconhecer que ela merece um bilhete,
em seguida, usar o poder para forçar o policial em discordar. A
incorporação funciona em personagens próximos fisicamente;
ele não pode ser usado em linha de visão ou através de um te-
lefone.
Teste: Manipulação + Lábia - maior perseverança presente
Ação: Instantânea
Resultados teste
Falha dramática: O alvo segue sua inclinação natural, po-
rém mais fervoroso, extremo até violento. Continuando o exem-
plo acima, o policial poderia ter se inclinado a dar o demônio
uma multa, mas agora tenta deter o demônio e revistar seu carro.
Falha: A incorporação não tem efeito.
Êxito: O alvo não concorda com o mais recente declara-
ção, mesmo que essa seja uma posição que ele normalmente
teria aceito. Da perspectiva do alvo, ele pode estar meramente
“discutindo o outro lado” ou “Bancando o Advogado do Dia-
bo”, mas, no momento, ele realmente sente que é seu dever ma-
nifestar o seu desacordo ou exibi-lo. O que reação isso provoca
é altamente dependente do contexto. Brigas não são susceptíveis
de ocorrer em uma reunião PTA sobre alterar o cardápio refei-
tório da escola, mas em um bar assistindo um jogo de futebol é
uma possibilidade distinta. Demônios podem estabelecer bases
para fazer o uso bem sucedido desta incorporação, perceben-
do pessoas que podem discutir um com o outro e, em seguida,
usando Advogado do Diabo para provocar uma reversão ou uma
instrução.
Êxito Excepcional: O personagem controla quão veemen-
temente o alvo discorda. Ele pode decidir que a meta é só com
um ponto particular de vista diferente, ou que ele se sente como
desgosto imediato e intenso que o faz se levantar e deixar a sala.
O demônio não pode forçar um alvo a realizar violência física,
a menos que o Narrador sinta que é uma possibilidade no con-
texto da situação.
Hesitacao
Numa situação de crise, o atraso de um segundo pode fa-
zer uma enorme diferença. Usando esta incorporação, o demô-
nio injeta uma momentânea dúvida ou medo na mente de um
alvo, fazendo o realizar uma pausa. De Quando ele recupera o
autocontrole, a luta pode já ter sido perdida. A incorporação só
pode ser usada antes do alvo pretendido tomar a sua primeira
ação e antes que o demônio tem tomado dele. Como tal, é pos-
sível utilizar Hesitação em múltiplos alvos numa transformando
a ordem de iniciativa para favorecer ao demônio. Exemplo: Um
grupo de três indivíduos ameaçadores confronta um demônio.
Todo mundo testa a iniciativa; o demônio tem iniciativa 10 e
seus agressores têm 11, 9 e 5. Ela não pode usar Hesitação na ad-
versário com iniciativa 11 (como ele age antes que o demônio),
mas ele pode usar a incorporação nos outros três antes que ele
recebam suas ações. Hesitação não pode ser usado após a primei-
ra rodada de combate.
Teste: Manipulação + Intimidação - Perseverança
Ação: Reflexiva
Resultados teste
Falha dramática: O demônio hesita, perdendo a ação para
o primeiro turno de combate, ou o alvo age decisivamente, des-
frutando um modificador de +2 nesta primeira ação (à escolha
do jogador).
Falha: A incorporação falha contra o alvo pretendido. O
Demónio pode usar Hesitação em outros alvos elegíveis durante
o mesmo combate.
Êxito: O alvo hesita, parando um pouco antes de agir. O
demônio pode modificar iniciativa do alvo para qualquer valor
ele desejas, desde que seja inferior na ordem combate do que o
alvo estava. O demônio não pode forçar um alvo a perder uma
ação (isto é, o valor do alvo iniciativa modificado deve ser pelo
menos 1).
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o demônio
pode forçar o alvo perder sua ação no primeiro turno de comba-
te. O demónio especifica onde o alvo age na ordem de iniciativa
para o próximo turno.
Silencio
O Destruidor qualificado pode matar ou incapacitar um
alvo sem qualquer um deles fazer qualquer som. O demônio
ataca a garganta ou Plexo Solar da vítima, silenciando-o, em se-
guida, continua o ataque. A incorporação não silencia o som de
uma arma, arma de fogo ou de alguma outra forma, por isso,
se a vítima conseguir usar uma arma para se proteger, o efeito
termina. Até então, porém, nenhum som escapa os combatentes
emitem apenas baques abafados resultantes da colisão da super-
fície de seus corpos. Um Destruidor pode atacar um homem até
a morte na cozinha com as pessoas na sala de jantar e nenhum
deles ficar sabendo, desde que ele possa fazer isso rapidamente.
Teste: Destreza + Briga - Defesa
Ação: Reflexiva
Resultados teste
Falha dramática: O primeiro ataque do personagem faz
um alto e dissonante, som de alta frequência. Além de alertar
alguém nas proximidades, que poderia estar a ouvir, o demônio
também corre o risco de comprometer sua cobertura. O jogador
deve fazer imediatamente um teste Comprometimento com um
modificador de +1.
Falha: A incorporação não terá efeito e de combate faz a
quantidade usual de ruído.
Êxito: O combate não emite nenhum som até que um
número de turnos igual aos sucessos obtidos seja completo ou
um combatente use uma arma, o que ocorrer primeiro. Mesmo
ruído incidental (sendo um participante batendo contra uma
parede) produz apenas um baque abafado. Nota que, a fim de
usar uma arma, jogador do combatente deve fazer um teste para
fazê-lo (um teste de armamento ou de armas de fogo). Basta usar
a arma para quebrar os efeitos do Silêncio.
Êxito Excepcional: O demônio pode ter como alvo a gar-
ganta de seu adversário com nenhuma penalidade por alvo espe-
cifico para um ataque. Se este ataque for bem sucedido, em adi-
cional ao fato do ataque infligir 0L de dano demônio também
inflige a Condição Mudo (p.310) no alvo pela a duração da luta.
Apenas Machucado
Corpos são estranhamente resistentes. Dano de queda
causa estragos em um corpo humano, e ainda é registrado ca-
sos de pessoas caindo de alturas impressionantes e indo embora
com apenas pequenas lesões. Tiros pode matar instantaneamen-
te, ou eles podem resultar em carne ferida e nada mais. Com esta
99
incorporação, um demônio pode evitar danos graves a partir de
um único ataque ou fonte de dano.
Teste: Raciocínio + Medicina
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo sofre todos os danos indicado
pelo ataque, assim como o demônio. Este dano manifesta-se len-
tamente, ao longo das próximas horas, a uma taxa de um ponto
por hora.
Falha: O alvo sofre danos como de costume.
Êxito: O demônio usa essa encarnação depois de um ata-
que ou um situação de dano é declarado em um alvo, mas antes
que o atacante seja testado ou o Narrador aplique o dano (no
caso de fontes ambientais de dano, como a queda). Em um teste
bem-sucedido, o dano é reduzido para 1 (o alvo se afasta com um
ferida menor ou algumas contusões). O demônio pode usar esta
Encarnação várias vezes em uma cena, mas cada uso subsequente
impõe uma penalidade de -1 cumulativo, se bem sucedido ou
não.
Êxito Excepcional: O não sofre nenhum dano.
Outras utilizações de Apenas Machucado sobre esse alvo
durante o mesmo cena não acumulam a pena.
Soco Knockout
Apesar do que a mídia popular mostra existem pessoas
que acreditam, que ficar “nocauteado” geralmente indica uma
lesão grave, muitas vezes com acompanhamento de danos cere-
100
brais. Se ele não causa tais danos, uma pancada na cabeça ge-
ralmente é apenas dolorosa. Um demônio opera sob diferentes
restrições. Com esta incorporação, um demônio pode por um
alvo inconsciente e especificar quando a alvo irá re acordar.
Teste: Destreza + Briga - Defesa
Ação: Instantânea
Resultados teste
Falha dramática: O soco erra. Se o alvo fez um ataque
desarmado sobre o demônio, o demônio é vítima desta incorpo-
ração O Narrador determina quando o demônio acorda.
Falha: O soco erra. Quaisquer outras tentativas de usar
esta Incorporação na mesma cena sofrem uma penalidade de -1
cumulativo, a uma máximo de -5.
Êxito: O demônio faz um ataque desarmado no alvo (ape-
sar do nome, pontapés funcionam tão bem como socos). O de-
mônio não inflige qualquer dano, mas a vítima é nocauteada até
um determinado período de tempo ou uma condição especifica-
da vir a passar. Ou seja, o demônio pode estipular que o alvo per-
manece inconsciente “durante uma hora” ou “Até eu sair deste
edifício.” A vítima pode ser trazido de volta cedo, no entanto, se
alguém encontrar o seu corpo e fizer com que até mesmo uma
tentativa superficial para reanimá-la. O demônio pode, é claro,
optar por assassinar o alvo enquanto ele está inconsciente. Fazê-
-lo é sempre um risco para a cobertura (ponto de ruptura com
um modificador de -3).
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que reviver o víti-
ma requer um teste de Presença + Medicine.
Esquerda ou direita
A experiência do pensamento clássico do gato de Schrö-
dinger levanta a questão de quando duas possibilidades colap-
sam em uma realidade. Anjos do Deus-Maquina, é claro, lidam
com esse tipo do problema de múltiplas realidades frequente-
mente, mas demônios, tendo escolhido uma existência em vez
de um número potencial, são melhores adequados para respon-
der à pergunta. Com este incorporação, um demônio pode pre-
determinar o resultado de uma escolha binária que ele não tem
como influenciar. Um cara ou coroa é um exemplo clássico, mas
se uma pessoa olhar para a esquerda ou direita ao entrar em
uma sala, se uma luz for ligada ou desligada em uma sala que
demônio não possa ver.
Teste: Manipulação + Ciência
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio permanece incerto qual re-
sultado do evento do verdadeiro alvo. Além disso, o demônio se
arrisca a comprometer a cobertura (aplicar um modificador de
+2 para teste).
Falha: A tentativa falha e o demônio não pode tentar no-
vamente para este evento particular.
Êxito: O demônio escolhe como o evento do alvo é resol-
vido. Lembre-se que esta incorporação só se aplica a escolhas
binárias. O demônio não pode aplicá-lo a um teste sobre uma
mesa de craps, porque dois seis lados dados têm muitas mais
possibilidades do que apenas duas. Note, também, que as possi-
bilidades tem que ser distintas - no exemplo de o teste de craps,
“ganhar” ou “perder” não se aplica, porque o aqueles termos
têm implicações além de uma escolha binária. No entanto, o
demônio poderia optar por estipular que o teste é par ou ímpar.
Êxito Excepcional: O demônio pode exercer um pouco
mais de controle sobre a situação do que uma escolha binária,
mas apenas dentro do contexto do acontecimento original. Por
exemplo, com um sucesso excepcional, o demônio pode ser ca-
paz de escolher o valor total do teste de craps (note que isto ainda
não é ganhar ou perdedor, e, de facto, pode ser visto como uma
escolha binário mais abstrata - Os dados, vão resultar em sete
ou não). O Narrador precisa ter certeza que essa manipulação
não seja abusiva, mas uma boa maneira de fazer isso é lembrar
os jogadores que adulterar o destino e probabilidade abrangem
riscos.
Golpe de sorte
O plano mais cuidadosamente construído não pode dar
conta dos caprichos do acaso. Um rato mastiga através da fiação
em um sistema de segurança, uma aberração é eletrocutada em
uma linha elétrica, um assassino escolhe comprar um sanduíche
de uma loja em particular e vê o seu alvo cruzando seu caminho
naquele exato segundo - estes são eventos que ninguém pode
antecipar e alguns têm os meios necessários para capitados. O
demônio, no entanto, pode causar esses estranhos “Golpes de
sorte.” Ele deve ser aconselhado, porém, o destino é inconstan-
te, e perigoso de mais para manipulo correndo o risco de danifi-
car sua cobertura.
Parada de Dados: Manipulação + Ocultismo
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O jogador imediatamente testa para evi-
tar comprometimento, com um modificador de -3. O demônio
pode evitar esse teste permitindo que as escalas do destino equi-
librarem -se por assim dizer. Em termos de jogo, o jogador toma
uma penalidade de -1 em todos os testes para a próxima semana
de tempo de jogo.
Falha: Sem efeito. O demônio não pode tentar fazer o
mesmo golpe de sorte novamente (o momento já passou).
Êxito: O demônio faz um golpe de sorte. Isso permite que
o demônio possa contornar um obstáculo ou ganhar um peda-
ço de informação por pura sorte. O demônio não tem controle
sobre o que o golpe de sorte realmente é, apenas no resultado
final para ele. Como tal, o demônio pode querer ganhar infor-
mações confidenciais sobre seu alvo em um computador e na
verdade descobrir que o carro de seu alvo derrapou para fora da
estrada e caiu em uma vala à direita em frente ao demônio. Ele
pode agora levantar do computador, e se mover rapidamente
para - mas ele causou alguns danos colaterais. Como demônios
que criam pactos
sabe, você pode negociar com demônios ou destino para
se tornarem ricos, mas o dinheiro tem que vir de algum lugar.
Essa encarnação e incrivelmente versátil. O Narrador deve ter
cuidado para que os jogadores não abusem dela. Se isso acon-
tecer, serão necessários testes para evitar o enfraquecimento da
cobertura. Manipular probabilidades é o tipo de coisa que Deus-
-Máquina e seus agentes notam.
Êxito Excepcional: O demônio ganha um grau de con-
trole sobre a forma como a sorte ajuda, o que significa que ele
pode minimizar o impacto sobre o mundo ao seu redor e evitar
danos colaterais. Novamente, isso é em grande parte a critério
do Narrador.
Pistoleiro impiedoso
O demônio com calma despacha vários alvos com uma
arma. Usando esta encarnação o demônio pode facilmente lim-
par um quarto de Antagonistas sem pôr em perigo os seus cama-
radas ou correr o risco de um verdadeiro tiroteio ocorrer. Ob-
serve que a função primária deste incorporação só funciona sob
as regras de Combate sujo (p. 317). Se o Narrador determinar
que, por qualquer motivo a situação não se qualifica como um
Combate sujo, então esta incorporação não funciona. Um de-
mônio pode detectar automaticamente se pistoleiro impiedoso
ira funcionar; se o demônio corre o risco de exposição ao usá-lo
ou a oposição tem recursos que o demônio não tem consciência
(se eles são vampiros, por exemplo), então a incorporação não
funciona e espero que o demônio percebe que ela precisa ser
mais cauteloso. Em uma situação onde Combate sujo não se
aplica, Pistoleiro impiedoso ainda faz o personagem mais eficaz
com suas armas de fogo, mas não confere o mesmo nível de le-
talidade.
Teste: Destreza + Armas de Fogo
Ação: Instantânea
Resultados do teste.
Falha dramática: O primeiro tiro a ferir um algo, causa o
valor de dano da arma em dano letal, nada mais. Todos os testes
de iniciativa feitos pelo personagem funcionam normalmente.
101
 Falha: A arma não dispara. O jogador do demônio pode
re-testar Destreza + Furto (com uma penalização igual ao número
de testemunhas) para pôr a arma no coldre antes que alguém
perceba.
Êxito: O demônio puxa uma arma e mata um número de
alvos iguais aos sucessos obtidos somado a classificação de dano
da arma. Por exemplo, se um demônio usa uma arma com uma
classificação de dano 2L e o jogador obtém quatro suces-
sos, o demônio pode matar até seis pessoas com esta incorpora-
ção. O demônio não pode despachar mais alvos do que a arma
tem em balas. Se as regras de combate sujo não estão em vigor
para esta cena, o personagem pode usar pistoleiro impiedoso
para ganhar explosão do 8 para um ataque de armas de fogo
(teste reflexivo de raciocínio + armas de fogo antes da jogada de
ataque real).
Êxito Excepcional: O demónio pode matar um número
de alvos igual ao número de balas na sua arma, em vez de o nú-
mero de sucessos que o jogador obtém. Se as regras de combate
sujos não são, em efeito, um sucesso excepcional no teste dessa
incorporação da ao personagem a qualidade rotina ao próximo
teste de armas de fogo.
Sem paz
A briga pode se tornar mortal em um instante. Tudo que
é preciso que alguém pegar um tijolo ou um taco de sinuca, al-
guém batendo a cabeça contra uma superfície sólida, ou um de-
mônio no quarto usando este incorporação. Com um olhar, o
demônio pode fazer combatentes irem ao sangue.
Teste: Manipulação + briga vs. perseverança + tolerância
Supernatural
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: Todos os combatentes se render imedia-
tamente e fugir do local.
Falha: Nenhum efeito; O combate continua como nor-
mal.
Êxito: Todos os combatentes abandonam a sua intenção
anterior para a luta e vão ao sangue. Sua única intenção é ferir
ou matar seus oponentes. Eles não sofrem a inclinação massa-
crado, nem se rendem. O demônio pode cancelar esta incor-
poração a qualquer momento, em que os combatentes possam
querer fugir, render-se ou continuar lutando, dependendo dos
personagens causa e do contexto da luta.
Personagens sobrenaturais e pessoas normais com expe-
riência em combate (a critério do Narrador) podem resistir a
esta incorporação.
Êxito Excepcional: O demônio pode controlar conscien-
temente quem são os combatentes afetados por essa incorpora-
ção, o que significa que ele pode forçar um indivíduo em uma
luta para ir ao sangue, enquanto os outros olham, horrorizados.
Sem Danos
Essa incorporação geralmente tende infligir dano e caos,
mas também têm poder sobre renovação. Demônios podem
aprender a manipular as mesmas forças de caos que permitem
prejudicar a fim de curar.
102
Parada de dados: Raciocínio + Medicina
Ação: Instantânea
Resultados teste
Falha dramática: O personagem não consegue curar o
alvo, e na verdade faz com que a lesão se cure de forma impre-
visível. Sempre que o alvo curar um ponto de dano (a cada 15
minutos para contusão, 2 dias para letal, etc.), jogador do alvo
testa Vigor. Se o teste for bem-sucedido, a ferida cicatriza. Se
ele falhar, a ferida não cicatriza. Numa falha dramática, a ferida
piora (o personagem sofre um dano adicional do mesmo tipo).
Este ciclo cessa se o personagem receber cuidados médicos pro-
fissionais.
Falha: O demônio não consegue curar o alvo. Mais ten-
tativas para usar esta incorporação no mesmo alvo sofrem uma
penalidade acumulada de -1. Esta penalização vai embora assim
que o alvo for totalmente curado.
Êxito: Escolha um: Todos os danos contundentes do alvo
curam em quinze minutos, ou a totalidade de dano letal do alvo
cura em uma noite, ou todos agravados mudam para letal. Um
dado alvo só pode beneficiar de um uso de sem danos de cada
vez, o que significa que se o demônio usa a incorporação para
mudar dano agravado a letal, ela não pode então usar a mesma
para acelerar a cicatrização do alvo em dano letal. Curar um ser
humano normal de dano agravado ou letal faz com que um tes-
te de comprometimento seja necessário, portanto, os demônios
muitas vezes detestam fazê-lo. O demônio pode usar esta Incor-
poração em si mesma.
Excepcional Êxito: Como acima, exceto as opções são as
seguintes: Alvo cura todo o dano contundente; alvo cura todos
os danos letais em uma hora; alvo cura um ponto de dano agra-
vado por sucesso ou por ponto de Primum do demônio, o que
for menor.
Materia prima
A natureza abomina o vácuo. Com esta incorporação, o
demônio pode quebrar um objeto para “convocar” um objeto de
tamanho semelhante. O objeto que ele quebra é destruído, para
nunca mais ser reparado ou feito funcional novamente. O objeto
que ele convoca não é criado a partir do nada, mas é trazido para
seu local por uma série aparentemente de eventos coincidentes.
Teste: Manipulação + Artesanato
Ação: Instantânea
Resultados do Teste
Falha dramática: O objeto está quebrado, mas nenhum
substituto do objeto surge. O demônio corre o risco de enfra-
quecer a cobertura (aplicar um modificador de +2 para próximo
teste).
Falha: Sem efeito. O objeto está quebrado, mas nenhum
substituto chega.
Êxito: O demônio quebra o objeto alvo e especifica um
novo objeto do mesmo tamanho. Esse objeto chega as proximi-
dades do demônio dentro da próxima hora. E se o demônio
estiver isolado, preso, ou de outra forma isolado de grande parte
do mundo, o produto pode demorar mais tempo a chegar (não
mais do que uma semana).
Êxito Excepcional: O demônio encontra o item de des-
tino dentro da mesma cena, independentemente de onde ele
esteja.
Sabotar
Basta apenas um pino torto para fazer um enorme ma-
quina complexa Ficar fora de controle. Anjos, é claro, são bem
familiarizado com o conceito - quando eles caem, eles se tornam
os pinos tortos. Um demônio pode captar a fragilidade das má-
quinas pode causar uma pani nas mesmas, seja ela uma arma,
um carro, ou um enorme dispositivo industrial. Tudo que é pre-
ciso é um toque.
Teste: Destreza + Ofícios
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: A incorporação não tem efeito, mas
o demônio imediatamente verifica a existência de comprome-
timento. Aplicar um modificador para este teste com base na
complexidade da máquina alvo; Dispositivos maiores e mais
complexos são mais propensos a enfraquecer a Cobertura do de-
mônio, enquanto, menores e mais simples não são susceptíveis
a isso ocorrer.
Falha: A máquina não é afetada. O demônio pode tentar
novamente, mas aplicar uma penalidade de -1 cumulativa para
cada tentativa.
Êxito: A máquina desliga-se e não funcionará até que seja
reparada. Os reparos são geralmente simples (apenas três suces-
sos em uma ação prolongada), mas eles levam tempo e experiên-
cia.
Êxito Excepcional: Os danos demônio a máquina são de
tal forma que a reparação é demorada e difícil. Reparar o disposi-
tivo requer uma ação prolongada com pelo menos oito sucessos.
Quebrar
Tudo quebra. É apenas uma questão de aplicação de força
no local certo. Um demônio que entende esse princípio pode
aplicar a força de entropia de um objeto e quebrá-lo com um
rápido pontapé. O demônio não pode afetar um objeto com um
tamanho maior do que ele próprio (geralmente de tamanho 5),
o que significa esta incorporação é boa para derrubando portas
e quebrando armas, mas não é útil para carros. (Mas veja faça-
nhas).
Parada de dados: Raciocínio + Ofícios
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demónio sofre dano contusivo igual a
estrutura do objeto alvo. Isso é que de fato o objeto está prejudi-
cando o personagem e tem mais a ver com a metafísica do objeto
“reação equivalente e oposta.”
Falha: O objeto não quebra. O demônio pode tentar no-
vamente, mas sofre uma penalidade de -1 cumulativa para cada
tentativa.
Êxito: O objeto quebra e se torna inútil. Se o demônio usa
essa incorporação para quebrar um objeto com um Durabilida-
de superior a 2, ele corre o risco de enfraquecer sua cobertura.
Êxito Excepcional: O demônio pode atrasar o efeito em
um minuto, o que significa que ele pode atacar o objeto, deixar
a área, e esperar por ele desmoronar por conta própria.
Olhos traicoeiros
Os seres humanos dependem de sua intuição para uma
grande quantidade de tolices. “Apenas um palpite” ou “parecia
certo” são terríveis razões para tomar decisões importantes, mas
eles se sentem que é importante, e assim um demônio que pode
manipular esses sentimentos empunhando uma grande quan-
tidade de energia. Essa incorporação permite que o demônio
possa exatamente injetar uma sensação incômoda de dúvida ou
inquietação em um alvo sobre outro. Como muitas incorpora-
ções, uso adequado de Olhos traiçoeiros requerem pensar no
futuro; e usar corretamente, ele pode forçar um alvo a isolar-se.
Este poder afeta duas pessoas, o alvo e o sujeito. O sujeito é
alguém que interage com, ou tenta fazer alguma coisa com o
alvo. Se a incorporação funcionar como pretendido, faz o alvo
desconfiar do sujeito. O sujeito não necessita estar presente para
isso funcionar, mas o alvo e o sujeito
Devem ter interagido nas últimas 24 horas.
Teste: Manipulação + Lábia - Perseverança
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo confia no sujeito de forma implí-
cita. Ele sente, no fundo de sua alma, que ele é profundamente
moral e franco, e nenhuma evidência do contrário vai influen-
ciar isso. A critério do Narrador, isso pode até florescer uma
Condição de obsessão.
Falha: a incorporação não tem nenhum efeito sobre o
alvo. O demónio pode tentar novamente, mas não até o alvo ter
outra interação com o sujeito.
Êxito: O alvo senti uma desconfiança instintiva do sujeito.
Se o alvo está usando o sistema de manobras sociais no sujeito,
o nível de impressão cai em um (a partir de bom, por exemplo).
Se não, o sujeito sofre uma penalidade a quaisquer ações sociais
contra o alvo, que dependa de confiança (sedução, persuasão,
mas não a coerção) igual ao sucessos do demônio.
Excepcional Êxito: Como acima, exceto que o alvo tam-
bém acrescenta o Primum do demônio para o número de Portas
que o sujeito deve abrir ou a qualquer sanção social.
Alguem especial
A um anjo nem sempre é dado um alvo específico. Um
destruidor enviado para matar uma pessoa ou um Guardião en-
viado para proteger alguém pode simplesmente ser dito para se
concentrar no mais forte ou mais fraco em um grupo, ou mais
provável que seja receptivo a uma determinada tarefa. Os mé-
todos para encontrar esta pessoa está disponível aos demônios,
bem como por anjos meio desta incorporação.
Teste: Raciocínio + Empatia
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio escolhe exatamente o alvo
errado por seus critérios. O personagem ganha a Condição De-
sinformado (ele acredita que ele tenha feito a escolha certa e re-
solve o Estado quando ele entra em ação com base nessa crença
equivocada).
Falha: O demônio não vê qualquer um que se encaixa em
seus critérios. Ele não pode tentar usar a incorporação novamen-
te com o mesmo grupo de pessoas.
103
 Êxito: O demônio encontra uma pessoa que se encaixa
nos critérios, que ele define. Estes critérios não podem ser muito
específicos (“Eu quero encontrar Colin McAndrew “), mas pode
encontrar alguém com uma virtude específica ou vicio, classifica-
ção de habilidade, ocupação, Mérito, ou Condições Ativas. Mais
critérios dependentes do contexto são também permitidos. Um
demônio planejando invadir um edifício pode tentar encontrar
o mais preguiçoso guarda ou menos perspicaz.
Excepcional Êxito: O demônio também ganha um bônus
igual a sua classificação de Primum para o primeiro teste feito
contra o alvo.
Incorporacao instrumental
Como anjos, Guardiões tinham que estar intimamente
consciente de seu ambiente, dos materiais que compõem tudo
em sua vizinhança, e que efeito pode ter sobre os seus encargos.
Como demônios, eles mantem essa mentalidade altamen-
te analítica, permitindo-os a fazer o melhor uso dos recursos à
sua disposição. No nível abstrato, a incorporação Instrumental
permite que o demônio perceba e contorça a passagem do tem-
po. Finalmente, o demônio pode alterar a natureza das utilida-
des, tornando todos os pertences de um alvo inúteis, mesmo
para suas finalidades.
Emboscada
Dado alguns segundos, um demônio pode analisar um lo-
cal e saber exatamente onde ficar, onde se esconder, e que arma
para usar a fim de obter o máximo do elemento surpresa. Com
um olhar, o demônio pode planejar uma emboscada perfeita.
Teste: Raciocínio + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio se prepara para a embosca-
da, mas perdeu algum detalhe crítico. Quando o alvo chega, o
demônio está surpreendido e todos os aliados que estavam pla-
nejando benefícios desta incorporação devem testar para ver se
eles são surpreendidos.
Falha: Nenhum efeito; o demônio e seus aliados devem
rolar para iniciativa normalmente.
Êxito: O demônio posiciona-se (e, se ele quiser, aliados até
ela classificação de Primum) tal que quando o seu inimigo entra
na área, o inimigo é automaticamente surpreendido. O inimigo
não pode agir durante o primeiro turno de combate.
Excepcional Êxito: Como acima, exceto que o demônio
pode cobrir o maior número de aliados como ele desejar com os
efeitos deste Código de incorporação.
Verificacao de angulo
O cenário de um tiroteio e um cenário preocupante a qual-
quer hora. Pessoas com o treinamento sabem verificar os seus
pano de fundo (isto é, ser ciente do que está atrás de um alvo,
bem como si próprio) e não atirar a menos que tenham uma
chance razoável de atingir sua meta sem atingir um espectador.
Um demônio pode usar seu controle de precisão para forçar isso,
de modo que cada tiro que não se destina erros. (As regras para
mira podem ser encontrados na pág. 162 do Mundo das Trevas.)
104
Teste: Manipulação + Armas de Fogo
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: combate arma torna-se perigosamente
aleatória. Todos os tiros são reduzidos a dados de sorte para o
restante da a cena. Numa falha dramática, um tiro atinge um
alvo aleatório e inflige em dano a classificação da arma + Armas
de Fogo do atirador em dano letal.
Falha: Sem efeito. O demônio pode continuar a tentar
promulgar esta incorporação sem penalidades.
Êxito: Pela a duração do combate, qualquer personagem
que faz um ataque com uma arma de fogo, mas não leva pelo
menos um turno para mirar automaticamente falha. A bala não
encontra um alvo aleatório, mas atinge a parede ou o chão ino-
fensivamente. Se um personagem fizer manobra de mirar, o jo-
gador recebe o bônus de mira como de costume. A incorporação
afeta todos os participantes no combate independentemente de
si ou não o demônio está ciente deles. A incorporação não pode
ser ativada até o primeiro turno de combate, no entanto.
Excepcional Êxito: Como acima, mas o demônio pode de-
cidir quais os participantes são e não são afetados.
Download de Conhecimento
Existe conhecimento coletivo? Demônios, sabem a respos-
ta. Eles sabem que, com a compreensão adequada eles podem
absorver o conhecimento das sub-rotinas místicas do universo
que permitam a sua incorporação. Isso significa que eles estão
tomando o conhecimento a partir de uma consciência coletiva
humana ou apenas as memórias das margens de Deus maquina,
mas isso uma questão em aberto.
Teste: Raciocínio + Computador
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem faz upload em vez de
downloads. Ele perde temporariamente um número de habilida-
des (não pontos Habilidade; a escolha do jogador de quais) igual
a sua classificação Primum (demônios mais poderosos são capa-
zes de transmitir mais dados, por assim dizer). Essas habilidades
perdidas retornam quando o personagem recupera Éter.
Falha: O personagem não ganha nenhum ponto habili-
dade. Ela pode tentar novamente (Penalidade de -1 cumulativa
para cada tentativa falha sucessiva na mesma cena).
Êxito: O personagem ganha pontos de habilidade tempo-
rários igual aos sucessos no teste incorporação. Estes pontos du-
ram o restante da cena, ou para um número de testes iguais ao
Primum do personagem, o que for menor. A incorporação não
pode levar o personagem a cima de cinco pontos em uma habi-
lidade. O personagem pode adicionar pontos para habilidades
ela já possui, mas todos os sucessos deve ser colocado em uma
habilidade. Um personagem só pode beneficiar de um uso de
download de um conhecimento por vez.
Êxito Excepcional: além dos pontos de habilidade, o per-
sonagem adquire uma especialização pela a duração da incorpo-
ração. A Especialização deve ser para a habilidade que o persona-
gem use esta Incorporação a adquirir.
Eficiencia
Um demônio pode trabalhar mais rápido do que qualquer
pessoa simplesmente aplicando o conhecimento do funciona-
mento da realidade que nenhum ser humano poderia esperar
atingir. Qualquer tarefa pode ser concluída em uma fração do
tempo. Inserido afeta a capacidade do demônio a realizar uma
determinada ação prolongada. Uma vez que a ação foi concluí-
da (ou abandonada), os efeitos da incorporação não se aplicam
mais. Veja
Ações estendidas, p. 312.
Teste: Raciocínio + Erudição
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: A capacidade do demônio para se con-
centrar na tarefa é severamente comprometida. O jogador esco-
lhe um dos dois resultados: O tempo necessário para cada teste
em ação estendida dobra, ou o número de testes que o jogador
pode fazer é reduzido pela metade.
Falha: Sem efeito. A ação acontece sob os habituais parâ-
metros.
Êxito: O personagem executa a ação estendida de forma
rápida e eficiente. O tempo necessário para cada teste nesta ação
estendida é reduzido pela metade.
Excepcional Êxito: Como acima, e o personagem pode
aplicar metade dos sucessos no teste da incorporação a ação es-
tendida (arredondado para cima).
Elipses
Embora o conceito de “tempo perdido” tende a ir junto
com noções sinistras ou misteriosas como abdução alienígena ou
lavagem cerebral, a verdade da questão é que qualquer um pode
perder tempo, se eles se tornarem demasiadamente absortos em
algo. Uma pessoa senta-se para um bom livro ou começa a jogar
um videogame, e de repente é o amanhecer e a pessoa fica se
perguntando onde o tempo passou. Alguns demônios afirmam
que deus maquina programou evolução humana de uma forma
precisa para criar esta tendência, outros afirmam que é apenas
uma coincidência útil, mas qualquer demônio pode aprender
para explorá-la.
Teste: Manipulação + Expressão
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo se torna hiper-consciente da seu
ambiente, recebendo um bônus de iniciativa e testes de Percep-
ção igual a Primum do demônio para o resto da cena.
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar usar esta incor-
poração no mesmo alvo, mas o jogador sofre uma cumulativa
penalidade de -1 para cada tentativa fracassada na mesma cena.
Êxito: O alvo torna-se envolvido em algo; Leitura, escrita
de carta, navegar na internet, mesmo que apenas day dreaming,
e perde o tempo. Quaisquer testes de Percepção para o persona-
gem durante este tempo são reduzidos a um dado de sorte. E se
algo envolve ativamente o personagem, o efeito é perdido, mas
esta incorporação é uma excelente maneira de manter alguém
distraído. O demônio deve ser capaz de ver o alvo quando esse
poder entrar em efeito, mas os efeitos da incorporação persistem
se o demônio deixa a área. Os efeitos duram uma cena.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que, se o alvo é
sacudido ou abalado sob este efeito, ele imediatamente cai para
trás e acorda depois sozinho.
Congelamento de bens
Um adversário com o dinheiro pode fazer todos os tipos
de obstáculos desaparecerem. Um indivíduo rico pode pagar ad-
vogados, segurança, armas e assistentes, mas mais do que isso, ele
pode se dar ao luxo de viver de tal forma que aqueles ao redor
dele odeiam a ele. O dinheiro é apenas uma ferramenta, porém,
isso não significa que ela não possa ser feita inútil.
Essa incorporação permite um demônio a impedir o alvo
de usar seus recursos, pelo menos por um curto período de tem-
po.
Teste: Manipulação + Acadêmicos - Recursos do alvo
Ação: Instantânea
Resultados teste
Falha dramática: O personagem ergue uma bandeira ver-
melha em algum lugar. Embora incorporação não exija que o
personagem roube dinheiro do alvo ou mesmo interaja com ele
de qualquer maneira significativa, a intromissão do personagem
manifesta como se estivesse atraindo o tipo errado de atenção.
Pelo resto do dia, o personagem sofre da condição Caçado (-3 a
qualquer relações com entidades oficiais, podem ser resolvidos
ficando detido ou preso).
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar novamente,
mas o teste sofre uma penalidade de -1 cumulativa para cada
tentativa subsequente contra o mesmo alvo no mesmo dia.
Êxito: O alvo é incapaz de gastar dinheiro nas próximas
24 horas. Ele acha que ele não tem dinheiro na mão (talvez o
sua carteira tenha sido levantada ou ele simplesmente não tem
dinheiro nela), seus cartões de crédito são recusados, e ninguém
vai sustar o seu cheque. Opções de pagamento por internet não
funcionam. Por um curto período, o alvo não pode realizar com-
pras de qualquer maneira.
Êxito Excepcional: Não apenas o alvo incapaz de passar
dinheiro, mas seus amigos e empregados o abandonam também
bem. O jogador do demônio pode optar por eliminar tempo-
rariamente um número de outros méritos Sociais do alvo igual
ao nível de Primum do demônio. Méritos elegíveis incluem,
Aliados e Contatos, além de outras que o Narrador sinta que é
apropriado.
Ponto Fulcrum
“Dê-me um ponto de apoio”, disse Arquimedes, “e eu vou
mover a Terra. “Ele estava se referindo, é claro, ao fato de que
com a alavanca certa quase qualquer objeto, não importa o quão
pesado, pode ser movido. Um demônio com esta incorporação
leva este princípio a extremos. Com um bom empurrão, o de-
mônio pode mover qualquer objeto, independentemente do seu
peso, desde que não seja afixado no chão. Edifícios são construí-
dos fixados no chão, por exemplo, e, portanto, não estão sujeitos
a esta incorporação, mas os veículos, container de lixo, e pedre-
gulhos pode ser movidos para fora de sua posição o suficiente
para inibir perseguidores ou dar um demônio algo para subir.
Teste: Raciocínio + Ciência
Ação: Instantânea
105
 Resultados do teste
Falha dramática: O objeto se desloca para o lado errado,
derrubando o demônio e causando metade do tamanho do obje-
to em dano de contusão (arredondado para baixo, máximo de 10
de dano). Se o demônio for preso entre o objeto e uma superfície
sólida, como uma parede, o dano pode ser letal em vez disso.
Falha: Sem efeito. O demônio não encontrou um ade-
quado ponto de alavancagem. Ele pode tentar novamente, mas
precisa encontrar um diferente ponto de ataque sobre o objeto.
Êxito: O objeto se move um número de metros igual ao
sucessos obtidos. O objeto não irá manter-se em movimento a
menos que o faça rolar ou mover pelos seus próprios meios (que
tenha rodas, por exemplo, ou é redondo) e o demônio o empur-
rou em um declive.
Êxito Excepcional: Sem efeito adicional além da distância
adicional transmitida por mais sucessos.

Conhecimento fungivel
Um demônio pode afetar mais do que apenas os fatos ou
habilidades que ele conhece. Ele pode mudar o seu conhecimen-
to sobre o nível de metacognição - isto é, saber o que ele sabe
e que ele sabe disso. Tendo este tipo de compreensão de sua
própria cognição, o demônio muda uma variável do “o que eu
sei” em uma área, e a variável do “o que eu não sei” em outro. O
resultado disso é que ele perde temporariamente a experiência
em uma área mas ganha em outra.
Teste: Raciocínio + Erudição
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem perde a habilidade pelo
resto do dia.
Falha: Nenhum efeito; o personagem pode tentar nova-
mente sem penalidades.
Êxito: O jogador escolhe duas habilidades e troca seus
níveis. Este efeito dura durante o resto da cena ou até que o
personagem tenha usado as Habilidades afetadas, o que vier em
primeiro lugar. Usar esta incorporação mais vezes em um dia do
que o nível de perseverança do personagem exige que ele faça
um teste de comprometimento, no entanto.
Êxito Excepcional: O jogador pode embaralhar os pontos
como ele desejar ajustar. Este efeito dura durante 24 horas. Se o
personagem quer mudar as habilidades novamente antes desse
prazo, o jogador deve usar a incorporação novamente.

Como isso foi feito

Com esta incorporação, o demônio ganha uma intuitiva
compreensão de um objeto ou uma estrutura, permitindo-lhe
fazer uso perfeito disso. Isso não funciona no objetos naturais
ou formações topográficas (de modo que não pode ser usado
para localizar seu caminho para fora de um sistema de cavernas),
apenas em edifícios e objetos que tenham sido deliberadamente
concebidos sofrem esse efeito. Embora possa ser possível usar
princípios semelhantes para obter uma compreensão dos recur-
sos naturais e fenômenos (já que são “feitos” através do tempo
e física), demônios geralmente sentem que isso seria uma boa
maneira de enfraquecer a cobertura.

106
 Teste: Raciocínio + Ofícios
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio aplica o conhecimento de
como o alvo foi construído de um modo destrutivo. E se usado
em um objeto, ele quebra ou deixa de funcionar. Se usado em
um edifício, o demônio se torna irremediavelmente perdido (e
ganha a condição Perdido; p. 310).
Falha: Nenhum efeito; o demônio pode tentar usar esta
incorporação novamente sobre o mesmo alvo. Isto aplica-se uma
penalidade de -1 cumulativa para cada tentativa.
Êxito: O demónio compreende o funcionamento e cons-
trução do objeto como se ele tivesse projetado e construido. Para
objetos, o demônio ganha um bônus para usar o objeto em sua
função específica igual à sua classificação de Primum. Este bônus
dura para o resto da cena. Para os edifícios, o demônio não pode
se perder no edifício, não importa quão grande ele é, e ganha
um bônus de Iniciativa igual a sua classificação de Primum en-
quanto estiver no edifício. Ela também sabe de quaisquer portas
secretas, passagens, e compartimentos, desde que eles sejam par-
te da original construção do edifício. Um efeito colateral dessa
limitação, porém, é que o demônio pode dizer se qualquer parte
do edifício foi adicionada após a sua construção inicial.
Êxito Excepcional: O bônus a parada de dados (objeto) se
aplica não importa o que o demônio está fazendo com o obje-
to. Por exemplo, o personagem normalmente não seria capaz de
aplicar o bônus se esta utilizando uma chave como uma arma,
uma vez que esta não é a função da chave. Com um êxito excep-
cional que pode, uma vez que ele tem uma compreensão comple-
ta do tal objeto. Para edifícios, ele pode instintivamente analisar
sons e mudança na pressão do ar de forma que ele não pode ser
surpreendido enquanto no edifício.
O mapa nao significa territorio
“O mapa não é o território” é um ditado que significa
simplesmente que a representação da coisa não é a coisa, uma
imagem de um carro não é um carro, por exemplo, e um nome
escrito em um pedaço de papel não é intercambiável com a pes-
soa. O demónio pode amplificar este conceito, cortando a rela-
ção entre representação e realidade para um alvo.
Teste: Manipulação + erudição - Inteligência
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: A incorporação sai pela culatra para o
demônio, aplicando a condição perplexo. Este subtrai cinco da-
dos a partir de todos os testes que envolvem a pesquisa, a nave-
gação ou a trabalhar de outra forma a partir de fontes escritas ou
impressas. O personagem pode resolver a Condição aceitando
uma falha em tal ação sem um teste.
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar usar a incorpo-
ração no mesmo alvo de novo, mas aplica uma penalidade de -1
cumulativa para cada tentativa sucessiva dentro de uma semana.
Êxito: O demônio inibe o alvo de usar impresso material,
incluindo livros, mapas, direções escritos, esboços e as instru-
ções de internet para ajudá-la. Isto tem dois efeitos. Em primeiro
lugar, ele remove qualquer bônus o personagem possa apreciar
devido a tais materiais (incluindo o Mérito Biblioteca). Segun-
do, se a ação em questão é uma ação prolongada, o personagem
adiciona um número de sucessos para o número alvo igual aos
sucessos do demônio nesta incorporação. Se nenhum desses
efeitos se aplicam a uma determinada ação, o
Personagem simplesmente recebe uma penalidade para o
teste relevante igual ao nivel de Primum do demônio. A incorpo-
ração permanece em vigor por um número de dias igual Primum
do demônio.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que a penalidade
é igual ao nível de Primum aplica-se a todas as ações mentais,
independentemente do que mais se aplicar.
A milhas de distancia
Demônios são quase impossíveis de ler. Eles controlam
suas respostas emocionais quase completamente, o que é uma
coisa boa considerando o quanto da existência de um demônio
requer esconder e permanecer em constante vigilância. Mas de-
mônios ainda sentem dor, tanto emocional quanto física, e eles
ainda fraquejam sob pressão. E, apesar de seu estoicismo aparen-
te, demônios ainda podem sentir amor, e ainda podem sentir
medo por aqueles que amam. Um Guardião tem de ser capaz de
colocar medo de lado e até mesmo o amor em mente e se manter
focado durante um momento difícil. A incorporação substitui
medo, dúvida, ódio, amor e outras distrações emocionais com
um som abrangente agradável. O demónio ouve o que quer que
o acalme. Pode ser música, a voz sua amante, ou mesmo o zum-
bido estático de Deus Maquina. O que quer que seja, dá-lhe a
capacidade de resistir à dor e distração.
Teste: Raciocínio + Expressão
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio perde a sua capacidade de
esconder suas emoções para o resto da cena. A incapacidade
para mascarar as suas respostas é extremamente chocante para
um demônio; aplique uma penalidade de -5 a todos testes de
manhã durante este tempo.
Falha: O demônio não consegue ativar o incorporação.
Êxito: O demónio ouve um som contínuo, que ele acha
agradável ou, pelo menos, que o ajuda a filtrar as distrações. O
som realmente não impede a sua capacidade de ouvir, mas lhe
concede um bônus igual aos sucessos em qualquer teste para
resistir distração, tortura, intimidação ou mental / emocional.
Este bónus aplica-se para o próximo teste que o demônio fizer,
após usa-lo o ele perde a potência (mas o jogador pode reativá-lo).
Êxito Excepcional: O demônio ganha um nível Zen de
foco da música de sua mente e se torna hiper-consciente de seus
arredores. Este bónus pode ser aplicado a um teste de Percepção,
bem como as outras possibilidades acima referidas.
Impeto
Qualquer ação, não importa quão pequena ou cerebral,
coloca conjuntos de matérias em movimento, criando energia.
Um demônio pode usar essa energia para alimentar seus pró-
prios esforços, independentemente de haver ou não a ação pre-
cedente, isso realmente ajuda o demônio em um nível literal.
Por exemplo, em combate, o demônio pode tomar um ataque
bem-sucedido, mesmo contra ele e usá-lo para alimentar o seu
107
contra-ataque. Ou, ele poderia pegar o teste de condução de seu
amigo e usá-lo para alimentar um teste de armas de fogo para
atirar em um perseguidor. O demônio deve ver a ação tomada,
lugar de destino e estar nas proximidade físicas e linha de visão
para a pessoa que toma a ação. Não importa se a ação não é algo
que possa fisicamente observada, mas o demônio precisa de ser
capaz de ver o personagem.
Teste: Raciocínio + Ciência
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: A energia procedente da ação do demô-
nio em vez de reforçar o atrapalha.
O próximo teste do demônio é um dado de sorte.
Falha: Nenhum efeito; próxima ação do demônio ocorre
normalmente.
Êxito: O jogador do demônio acrescenta os sucessos do
precedente a sua próxima ação, como se o anterior fosse um per-
sonagem secundário usando as regras dos trabalho em equipe (p.
134 do mundo das trevas) No entanto, o lado negativo dessa re-
gra aplica - se o personagem não receber sucessos, o personagem
não recebe dados de bônus; se o personagem receber uma falha
dramática, o demônio recebe -4 a sua próxima ação.
Exemplo: O demônio é quer usar suas maneiras para en-
trar em um clube, o Narrador decide que requer um teste de
Presença + Manha. Com apenas três dados que ele possui, joga-
dor do demônio decide usar Momentum. Um dos outros perso-
nagens está tentando pegar uma mulher fora do o clube, assim
que o demônio usa essa ação para reforçar seu teste de manha. O
jogador do pretenso testa sua sedução e obtém três sucessos. Isto
significa jogador do demônio adiciona três dados a sua tentativa
de entrar no clube. Se o sedutor tiver falhado, o demônio iria ter
apenas o seus dados naturais para se confiar, e se o sedutor de
alguma forma tivesse uma falha dramática, jogador do demônio
teria então dado de sorte.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que se a ação an-
terior falhar, jogador do demônio ainda recebe um 1 dado; Se
a ação precedente for uma falha dramática, o demônio não tem
nenhuma penalidade.
Detectar Hostilidade
Um guarda tem de ser capaz de reconhecer uma ameaça
potencial antes que se torne uma ameaça real. Uma maneira de
fazer isso é simplesmente sintonizar-se com o conceito de hosti-
lidade ou destinado a prejudicar. Um demônio com esta Incor-
poração pode fazer exatamente isso qualquer um que entrar na
área com o objetivo de ferir o demônio ou um alvo escolhido
será descoberto sobre suas intenções.
Teste: Raciocínio + Lábia
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem lê uma ameaça vinda a
partir de, uma pessoa não envolvida aleatória.
Falha: Nenhum efeito; o personagem deve confiar em seus
instintos naturais para desvendar quaisquer ameaças recebidas.
Êxito: Uma vez ativada, esta incorporação permanece as-
sim para o resto da cena. O demônio pode centralizar o efeito
108
em si mesmo, um alvo único, ou um grupo de alvos, mas qual-
quer pessoa afetada pela incorporação deve estar dentro da linha
de visão do demônio. Uma vez que a Incorporação esteja em
vigor, o demônio reconhece automaticamente a intenção preju-
dicial quem entra na cena. Quaisquer tentativas de emboscada
ou surpreender o demônio falham automaticamente. Se as ten-
tativas do agressor para surpreender um alvo desta incorporação
(isto é, se o demônio usar em um terceiro), jogador do demônio
pode testar para a iniciativa sem verificação de surpresa, acres-
centando Primum do demônio para o teste de iniciativa. Este
poder detecta intenção, não perigo. Como tal, se alguém fora
da linha de visão do demônio for um snipe mirando no alvo,
detectar hostilidade não seria de nenhuma ajuda.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto o demônio rece-
be automaticamente a primeira ação em um combate que se sur-
giu (sem Teste de iniciativa necessária no primeiro turno).
Ferramentas certas, trabalho certo
Ferramentas nunca vão sobrepor a habilidade, é verdade,
mas mesmo um gênio mecânico pode encontrar-se incapaz de
realizar até mesmo um simples reparo sem uma chave de fenda.
Essa incorporação permite que o demônio melhore os instru-
mentos que tem à mão, mesmo que essas ferramentas fosse nor-
malmente inúteis para a tarefa que está tentando executar. Ele
pode usar um canivete para realizar a cirurgia delicada ou uma
chave para corrigir óculos. As ferramentas em si não mudam de
forma, elas simplesmente funcionam muito melhor do que eles
elas foram feitas pra ser. Testemunhas costumam encontrar-se
perguntando como isso foi feito? Mas se o demônio for muito
observado de perto, ele pode acabar enfraquecendo sua cobertu-
ra. Melhor usar esta incorporação em segredo.
Teste: Raciocínio + Ofícios
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: As ferramentas se rompem imediata-
mente, enferrujam ou Entortam, e são inutilizadas.
Falha: Nenhum efeito; as ferramentas não funcionam me-
lhor do que eles normalmente o fariam.
Êxito: A incorporação só funciona se o demônio realmen-
te tiver ferramentas à mão, mesmo se as ferramentas que ele tem
sejam completamente inadequadas para a tarefa que está reali-
zando. O Narrador decide que pena (ou bônus) as ferramentas
podem gerar. Tentar retirar uma bala do braço de alguém com
um canivete, por exemplo, pode dar ao personagem uma penali-
dade de -2 (mas note que o teste seria impossível sem algum tipo
de ferramenta). Sucessos no teste desta incorporação adicionam
bônus da ferramenta, que pode atenuar a penalidade e até mes-
mo impulsionar o bônus tão alto quanto três. Se, no exemplo
do canivete, o jogador obtiver dois sucessos, a pena é eliminada.
Se o jogador obtiver quatro sucessos, a penalidade de -2 torna-se
um bônus de +2.
Êxito Excepcional: O uso que o demônio nesta incorpo-
ração pode impulsionar bónus da ferramenta tão alto quanto 5,
em vez de três.
Mudanca Consequente
Esta incorporação é um pouco perigosa permite um demô-
nio a mudar os resultados de uma cena, alterando quem sofre
a consequência. Uma crítica lesão, veneno, humilhação ou uma
condição pode se alterar a partir de um alvo para outro. Esta
Incorporação pode ser ativada em qualquer altura entre o mo-
mento da consequência e o fim da cena. O demónio especifica
quais consequências ele deseja mudar. Deve ser algo que ocorreu
na última cena e deve ter um efeito em jogo - danos ou uma
condição são os mais propensos.
Teste: Manipulação + Ocultismo - perseverança, autocon-
trole ou vigor (a critério do Narrador)
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demónio sofre a consequência ele
mesmo. Qualquer pessoa envolvida na cena que quer infligir sua
própria consequência sobre o demônio pode fazê-lo. Isso não
vai matar o demónio; o demônio sofre somente a lesão mais
intensa. Dentro, porém, o demônio deve testar o risco de com-
prometimento.
Falha: Nenhum efeito; a consequência fica onde está.
Êxito: O demônio desloca a consequência para outro alvo
elegível. Se a conseqüência é o dano, o demônio pode alterá-lo
para um objeto inanimado (a parede levou bala em vez de ami-
go do demônio, por exemplo). Condições, no entanto, apenas
mudam para alvos que poderiam concebivelmente recebe-los.
Carros não ficar envergonhados e edifícios não se tornar perdi-
dos. O personagem também se arrisca a cobertura (aplicar um
modificador +1).
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o persona-
gem não vai para testar comprometimento.
Primeiro Ataque
Ninguém gosta de ser atacado, especialmente um demô-
nio. Com esta incorporação, o demônio pode estar sempre pre-
parado para um luta, não importa o quão inteligente o inimigo
possa ir para cima dele. O personagem pode usar esta incorpora-
ção mesmo se ele estiver surpreendido.
Teste: Raciocínio + Briga
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem perde a sua ação para o
primeiro turno de combate e não pode usar sua defesa. E como
se todos os outros combatentes se movessem rapidamente em
torno dele.
Falha: Sem efeito. O jogador testa iniciativa ou sofre a efei-
tos de ser surpreendido, como de costume.
Êxito: O personagem age primeiro no combate indepen-
dentemente de ou não ter sido surpreendido. Este bônus só se
estende até o primeiro turno de combate, após isso o jogador
testar iniciativa normalmente, mas acrescenta os sucessos nesse
teste para iniciativa do personagem para o combate. Se o per-
sonagem esta escondido ou com sua arma no coldre, ele pode
pega-la sem penalidade.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o jogador não pre-
cisa testar iniciativa. O personagem atua em primeiro lugar para
o resto do combate.
Sintese
Como qualquer investigador da cena do crime pode dizer,
qualquer área pode dizer muito sobre o que aconteceu. É apenas
uma questão de fazer as perguntas certas e ter as ferramentas
certas. Um demônio com esta incorporação pode aprender a
verdade de uma área e sua história simplesmente observando
como ela mudou recentemente. Este incorporação não deixa o
demônio reviver o passado da área ou ter visões do que veio
anteriormente no tempo ou um evento ocorrido, são menores as
informações que o demônio pode obter sobre isso. No entanto,
esta incorporação torna um demônio um detetive excelente.
Teste: Raciocínio + Investigação
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: Tudo está mudando constantemente. O
mundo e todos os átomos em que estão em um estado de fluxo
... e agora demônio pode ver que uma mudança interminável.
O demônio imediatamente faz um teste de comprometimento
(aplicar um 1 ao modificador), como ele lembrasse de que ele
já não pode perceber os fundamento da realidade ... que podia
quando ele era um anjo.
Falha: O demônio não ganha nenhuma informação espe-
cial sobre a história da área. Ele pode investigar através de meios
mundanos, ou tentar usar a incorporação novamente (mas sofre
uma penalidade de -1 cumulativa para cada sucessiva tentativa
falhada).
Êxito: O personagem vê como a área mudou no passado
recente. Ele descobre, se nenhum objeto foi abandonado aqui
ou levado do local, a origem de todos os riscos ou arranhões ou
outros danos a área, quaisquer agente químico e remanescentes
mas de invisível localização e quaisquer objetos escondidos. A in-
corporação não penetra tentativas mágicas para disfarçar o passa-
do da área, e também não funciona dentro delas. Considere, por
exemplo, uma cena de assassinato em que o corpo foi magica-
mente alterado de modo que a sua causa de morte é um ataque
cardíaco em vez de uma bala na cabeça. A incorporação ainda lê
que o corpo caiu de uma forma particular (consistente com um
tiro), que existe pólvora no local ou persistem traços pólvora no
ar, e pode até encontrar uma cápsula de bala no chão ... mas o
corpo ainda está morto de um ataque cardíaco. Um demônio
inteligente pode interpretar pistas conflitantes e perceber que a
área foi magicamente alterada. Síntese revela as mudanças mais
recentes. Se o personagem deseja ir mais para trás no tempo, ele
pode usar a incorporação novamente. Cada tentativa sucessiva
impõe uma penalidade de -1 cumulativa. O Narrador deve se
sentir livre para informar o jogador quando nada é deixado para
ser descoberto para que esse personagem não perca tempo cavan-
do em eventos que não sejam relevantes.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o personagem tam-
bém reconhece se a área foi misticamente adulterada (embora o
poder ainda não ver através da adulteração).
Pegar e soltar
A vida como um demônio é um exercício de paciência. A
necessidade dos demônios para saber quando se aproximar de
um alvo, quando o atacar e quando o deixar sozinho. A incorpo-
ração faz esse tipo de coisa mais fácil; o demônio pode mistica-
mente marcar um alvo para que ele possa encontrá-lo mais tarde.
109
O demônio deve tocar o alvo para marcá-lo.
Teste: Destreza + Expressão
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio oblitera o alvo de sua memó-
ria. Uma vez que o alvo deixa a sua presença imediata, ele não
pode encontrá-lo novamente importa o quão ele tenha decora-
do. Ele se lembra que ele estava olhando para alguém, mas não
me lembra de quem ou porquê Este efeito dura por um número
de dias igual ao nível de Primum do demônio.
Falha: Nenhum efeito; o demônio pode tentar marcar o
alvo de novo, mas sofre -1 de penalidade cumulativa para fazê-lo
para a cada tentativa dentro da mesma cena.
Êxito: O demônio coloca uma marca mística sobre o alvo.
Esta meta pode ser uma pessoa, um edifício, ou um objeto. Por
número de dias igual a classificação Primum do demônio, o de-
mônio pode encontrar o alvo, não importa onde ele está. Se o
alvo morrer ou for destruído, o demônio percebe isso imediata-
mente.
Êxito Excepcional: Como acima, e, além disso o demônio
ganha um bônus em uma ação envolvendo o alvo. O bônus é
igual a classificação Primum do demônio, e pode ser qualquer
coisa de pesquisa a persuasão ou um ataque.
Ferramentas em brinquedos
O demônio ataca misticamente a utilidade das ferramen-
tas, removendo qualquer assistência que prestam a uma tarefa.
Habilmente exercida, desta Incorporação pode tornar uma tare-
fa impossível.
Teste: Manipulação + Artesanato
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio aumenta a utilidade da fer-
ramenta. Adicione a classificação Primum do demônio para o
bônus de equipamentos da ferramenta para o resto da cena.
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar usar a Incorpo-
ração novamente, mas aplique uma penalidade de -1 cumulativa
para cada tentativa sucessiva.
Êxito: O demônio faz com que as ferramentas menos
úteis. As ferramentas não mudam fisicamente, uma chave não
fica maior ou menor ou mais enferrujada, mas o personagem
empunhando eles tem dificuldade em coloca-los nos lugares cer-
tos ou fazê-los trabalhar corretamente. Em termos de jogo, sub-
traia sucessos do demônio no teste da Incorporação do bônus
de equipamento. Isso não pode tornar o bônus uma penalidade
(o máximo que ele pode fazer é remover o bônus), mas se a fer-
ramenta for necessária para a tarefa e o bonus equipamento for
reduzido a zero, a tarefa não será possível com essa ferramen-
ta. Exemplo: Um médico está prestes a realizar uma cirurgia de
emergência em um inimigo do demônio. O demônio usa ferra-
mentas em brinquedos no médico bisturi e ferramentas médi-
cas, e altera o bônus de +2 em equipamentos ha 0, removendo o
bônus inteiramente. O médico não pode mais realizar a cirurgia,
as ferramentas não funcionam e ele não pode trabalhar sem elas.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio pode es-
colher aplicar quaisquer sucessos que sobraram (após a remoção
do bônus do equipamento) em uma penalidade sobre a tentativa
110
da tarefa a ser realizada.
Retorcer a espada
Uma arma é uma ferramenta, e demônios que fazem uso
da Incorporação instrumental sabem como afetar utilidade de
uma ferramenta. Com esta Incorporação, o demônio enfraquece
a lâmina, suaviza um porrete, ou retarda uma bala. Ele não pode
fazer uma arma perfeitamente inofensiva, mas ele pode torná-lo
muito menos mortal.
Teste: Raciocínio + Armamento
Ação: Reflexiva
Resultados do teste
Falha dramática: A classificação de dano na arma dobra
por este ataque.
Falha: Nenhum efeito; a arma inflige seu dano normal.
Êxito: O demônio deve invocar está incorporação antes
de um teste do atacante. O atacante deve estar dentro de visão
do demônio e o demônio deve saber o ataque está chegando. Se
a Incorporação for bem-sucedida, jogador do demônio escolhe
o que quer remover, a Classificação de dano da arma por este
ataque, ou que o ataque cause dano contundente. Exemplo: Um
estigmata ataca o demônio com uma espada (Classificação de
dano 3L). O demônio usa o virar Lâmina e o atacante rola três
sucessos para atingir o demônio. Isso normalmente provocado
seis pontos de dano letal. O jogador do demônio, no entanto,
pode escolher se quer remover a classificação de dano da espada
(de modo que os inflige menos dano no ataque) ou fazer todo o
dano virar contusão (no caso então o demônio leva seis de dano
contundente).
Êxito Excepcional: O demônio remove a Classificação de
dano da arma e torna todo o dano contundente.
Incorporacoes mundanas
Pode o poder de um anjo caído pode ser verdadeiramente
“mundano?” Um demônio que realmente entenda a natureza
desta Incorporação saberia responder afirmativamente, pois o
que essa Incorporação permite é a mais fundamental natureza
do universo, e o que poderia ser mais mundano? Essas Incor-
porações mundanas permitem que o demônio se encaixe com o
mundo um pouco melhor, aumentando a cobertura de maneira
sutil a deixar o demônio passar despercebido pelos homens ou
anjos.
Conceitualmente, Incorporações mundanas permitem
que o demônio entenda sobre o fato de que, para os seres hu-
manos, uma coisa ou uma palavra podem ter vários significados.
Um “tiro” pode ser um pequeno e poderoso, um copo de álcool,
uma injeção ou uma tentativa de matar com uma pistola, e com
a correta aplicação de uma Incorporação mundana, o demônio
pode nublar qual uma dessas opções é imediatamente torna-las
relevantes. Além disso, estas incorporações lidam com o concei-
to de esquecer-se, um demônio tem muitas razões para fazer uma
testemunha esquecer. Não desconto, porém, o poder de fazer
alguém incapaz de esquecer alguma coisa.
Alibi
Uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo é ge-
ralmente uma violação das leis da física, mesmo para demônios.
Este poder na verdade não permitir que o demônio duplique a
si mesmo, mas, em vez pode mudar seu disfarce para que as pes-
soas o vejam em outro lugar. Se um demônio tem várias capas,
ele pode escolher qual ele pode estabelecer como Alibi (ele não
tem que ser a cobertura atualmente). Em ambos os casos, o “du-
plicado” não pode tomar ações significativas, nada que exigiria
um teste, mas o poder fornece uma boa maneira para que um
demônio possa estabelecer uma negação plausível.
Teste: Manipulação + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: A Cobertura do demônio aparece em
algum lugar além de sua localização atual, mas não em qualquer
lugar útil para estabelecer um álibi. Pode aparecer em uma área
restrita em uma base do Exército, em uma compra de drogas, ou
em algum lugar longe de qualquer testemunhas. O demônio não
tem ideia de onde apareceu ou o que consequências poderiam
ser, mas o Narrador é incentivado a torná-las interessantes.
Falha: Sem efeito. O demônio não pode usar esta incorpo-
ração para estabelecer um álibi para a cena.
Êxito: O demônio separa-se de sua cobertura por um cur-
to período de tempo (uma cena). E a cobertura é capaz de apa-
recer e jogar conversa fora, mas não para fazer jogadas de dados
ou tomar ações significativas. Pior ainda, se por algum acaso es-
tranho a cobertura “morrer” o demônio imediatamente cai para
Cobertura 0 (ver p 115.), a menos ele tenha outra cobertura para
se deslocar ou um pacto para invocar. Durante a cena, o demô-
nio pode tomar quaisquer ações que ele desejar sem temer que
as suas obras sejam rastreadas de volta para sua cobertura. Como
tal, durante aquela cena o demônio não pode ser comprometer
por tomar ações antitéticas (ativar façanhas ou Poderes da forma
demoníaca ainda causam comprometimento normalmente).
Êxito Excepcional: Como acima, mas a cobertura possui
uma ligeiro maior grau de autoconsciência. Se ameaçado, a co-
bertura deixa a área e desaparece quando está fora de vista. Este
poder vai ameaçar o álibi do personagem, mas não vai deixar o
demônio sem Nenhuma cobertura.
Autorizado
As pessoas geralmente não gostam de confrontos, e mais
ainda, eles em geral cedem diante das autoridades. Com esta in-
corporação, o demônio mostra um símbolo a uma testemunha,
que poderia ser um traje ou crachá de xerife ou apenas uma
carteirada rápida e a testemunha acredita que o demônio tem o
direitos legais e sociais de estar onde ele está, fazendo o que ele
esta fazendo.
Teste: Manipulação + Intimidação – maior nível de Inte-
ligência presente.
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: A testemunha sabe imediatamente que
o demônio não tem autoridade e pode pedir-lhe para sair. O
demónio deve humildemente obedecer ou revelar-se como um
demônio (ativando sua forma demoníaca).
Falha: Sem efeito. A testemunha pode pedir para ver as
“credenciais” ou de outra forma verificar a identificação. O de-
mônio pode ainda ser capaz de enganar de sua maneira, mas ele
deve fazê-lo através de meios mundanos.
Êxito: A testemunha acredita que, qualquer que seja a his-
tória, a cobertura do demônio oferece e permite-lhe manter-se
ou passar. Isso pode permitir demônios terem acesso a salas fe-
chadas, arquivos, reuniões fechadas e clubes exclusivos. Não se
trata, no entanto, de permitir que o demônio exerça qualquer
influência indevida sobre a testemunha. Se um demônio usar
essa Incorporação para obter acesso ao escritório de um homem
enquanto ele não estiver lá, não impede que o seu secretário
possa chamar o homem para alertá-lo. Se a testemunha pegar o
demônio fazendo algo que seria um ponto de ruptura para ele (a
testemunha), efeito perde a potência. Um demônio pode ser ca-
paz de entrar num escritório, para continuar o exemplo, mas se
o secretário Chamar alguém no local para conferir se o demônio
poderia estar lá esta incorporação não se aplica.
Êxito Excepcional: Além do acima referido, o demônio
pode dar um comando simples a testemunha. Este comando não
pode obrigar a testemunha a fazer algo que poderia causar um
ponto de ruptura, mas “fique aqui fora” ou “não diga a ninguém
que eu estava aqui “provavelmente são exemplos razoáveis.
Ovo de Cucos
A obtenção de um objeto é muito mais fácil se o proprietá-
rio do objeto não perceber que está faltando. Isto requer alguma
sutileza por parte do demônio, mas com esta incorporação, o
personagem deixa o alvo na posse de um objeto que é idêntico
ao roubado. Isso requer que o demônio tenha um objeto de ta-
manho comparável, função e massa para um alvo, mas uma vez
que a Incorporação esta é ativada, o “ovo de cuco” é indistinguí-
vel a partir de um roubado.
Teste: Destreza + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: As função da incorporação ocorre em
reverso, o demônio se torna incapaz de dizer qual objeto é o
genuíno artigo e qual era o chamariz, e “rouba” o engodo. Ela
não percebe isso até a próxima cena, de forma que o alvo poderia
muito bem ser inalcançável.
Falha: Nenhum efeito; os objetos ainda permanecem dis-
tintos. A ainda existe a oportunidade de mudá-los, o demônio
pode tentar novamente. Aplique uma penalidade de -1 cumula-
tiva para cada teste sucessivo, dentro da mesma cena.
Êxito: O demônio faz a troca entre o chamariz e o objeto
alvo. A vítima não percebe a diferença até a próxima cena, no
mínimo.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto a vítima não ob-
serva a diferença durante 24 horas. Outro personagem poderia,
Contudo; se a diferença for apontada para a vítima, os efeitos da
incorporação terminam.
Desvio
Conseguir um lugar que ele não será encontrado, abrindo
a porta de um armário de arquivamento, ou passando por bai-
xo de uma mesa é muitas vezes uma questão de a pessoa certa
ou pessoas tornar-se distraídas por um curto período de tempo.
Com esta incorporação, o demônio pode fazer seus alvos desvia-
res o olhar ou não ser desviados apenas por um tempo suficiente
111
para poderes passar por eles.
Teste: Manipulação + Expressão
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem se torna mais fascinante
percebido na área imediata. Qualquer um alvo da incorporação,
além de qualquer outra pessoa nas proximidades, se vira para ver
o caráter. Eles não vão segui-lo ou se aproximar, necessariamen-
te, (a menos que seja apropriado para eles a fazê-lo; um guarda
de segurança ou policial pode seguir o personagem porque ele a
acha suspeito), mas eles vão observa-lo com cuidado para o resto
do cena.
Falha: Nenhum efeito; o personagem deve confiar em seus
meios naturais de furtividade ou distração. Ele pode tentar isso
novamente (Penalidade cumulativa 1 para cada tentativa sucessi-
va para além do primeira).
Êxito: O demônio pode ter como alvo um número de per-
sonagens iguais a sua classificação de Primum com este poder.
Se o teste for bem sucedido, o alvo olha em uma direção especi-
ficada pelo personagem e não olhe para trás, a menos que algo
extremo atraia sua atenção (uma explosão, tiro de espingarda,
ou algo igualmente emocionante). Alguém tentando esgueirar-se
pelos alvos, roubá-los, ou de outra forma evitar o seu anúncio re-
cebe um bônus na jogada relevante (provavelmente Furto) igual
aos sucessos do jogador. Se o personagem usa esta Incorporação
em um alvo e, em seguida, atacar, jogador do alvo pode fazer o
teste habitual para evitar surpresa (p. 319), contestou contra a
incorporação.
Êxito Excepcional: O jogador pode escolher: ou a Incor-
poração funciona como descrita acima, mas afeta todo os perso-
nagens na área imediata, ou a incorporação afeta um número de
alvos, mas as pessoas afetadas não pode fazer testes para ver se
eles vem alguém se esgueirando por eles. Se esta Incorporação
era um precursor para um ataque de surpresa, o personagem
aplicar um golpe fatal.
Voce me parece familiar
A memória é uma coisa engraçada. As conexões que fazemos
em nossas memórias são muitas vezes inconscientes, mas ainda
são muito poderosas. Uma pessoa pode estar inclinada a tratar
uns aos outros com mais bondade ou deferência que talvez ela
mereça só porque ela lembra de seu tio. Esse lembrete pode ser
visual, auditivo ou olfativo (cheiro, na verdade, faz os laços mais
fortes da memória no cérebro de mamíferos), mas faz o alvo
predispostos a ser favorável para o personagem. A incorporação
utiliza diferentes sistemas com base em se o personagem está
usando a mecânica de jogo Manobras Social (p. 314) ou uma
ação social simples (para conversas rápidas, por exemplo).
Teste: Manipulação + Lábia - perseverança
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio lembra o alvo de alguém,
mas esse alguém não traz lembranças positivas. E se o persona-
gem estiver usando manobras sociais, a impressão torna-se ime-
diatamente hostil. Se o personagem está usando uma simples
ação social, o jogador aplica uma penalidade -5 para o teste.
Falha: Sem efeito. O personagem deve encantar o alvo
112
com seus próprios méritos. O demônio pode tentar usar esta in-
corporação mais uma vez; porém aplique uma penalidade de -1
cumulativa para cada tentativa sucessiva dentro da mesma cena.
Êxito: O demônio faz o alvo lembrar de alguém em seu
passado, alguém com quem o alvo tem uma associação positiva.
O alvo não confunde o demônio com a pessoa na verdade,
pode até não fazer a conexão consciente, “ mas ela lembra-me
de minha primeira namorada. “Se o personagem está usando o
sistema de manobras social, o nível de impressão imediatamente
melhora em um nivel e o jogador pode fazer um teste para abrir
portas. Se o personagem está usando uma ação social simples, o
jogador adiciona três dados para a tentativa.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio também
ganha uma compreensão intuitiva de quem ele lembra ao alvo e
da natureza da memória. Em termos de jogo (além de quaisquer
informações o Narrador pretende dar ao jogador), o personagem
ganha o condição informado com relação ao alvo (p. 309).
Vermes de ouvido
Sabe aquela irritante canção chata que não sai da sua ca-
beça? (Sim a do pônei maldito) Um demônio, no entanto, pode
evitar que o alvo esqueça a tal música, amplificando-o a um grau
que interfere com qualquer tentativa de pensamento ou resolu-
ção de problemas.
Teste: Manipulação + Expressão - Autocontrole
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O verme de ouvido fica preso na cabeça
de demônio. Ele sofre dos efeitos da Incorporação como se o jo-
gador tinha rolado sucessos igual ao Primum do demônio. O de-
mônio pode expulsar o verme de ouvido magicamente limpando
a sua cabeça; isso requer gastar um ponto de Éter e um teste de
para evitar a quebra da cobertura em um modificador +3.
Falha: Sem efeito. O personagem pode tentar infectar o
alvo mais uma vez; aplicar uma penalidade de -1 cumulativa para
cada tentativa sucessiva contra o mesmo alvo na mesma cena.
Êxito: O alvo ouve uma canção que ele não pode tirar ela
da cabeça. A música não tem que ser, uma música reconhecível
(embora, se o jogador tem um verme de ouvido preferida que
ele deseja provocar, não há nenhuma regra contra ela). O alvo
não pode se concentrar ou assistir sem a música se tornar “mais
alta em sua cabeça” nem se ocupar demais de suas faculdades
mentais. Qualquer ação prolongada exige um número de suces-
sos adicionais iguais aos sucessos no teste da incorporação, e
qualquer Percepção teste de percepção feito pelo alvo sofre uma
penalidade igual a Primum do demônio.
Êxito Excepcional: Como acima. Além disso, o alvo canta-
rola inconscientemente ou canta a canção, aplicar um penalida-
de a teste de furtividade igual a Primum do demônio.
Memoria homogenea
O efeito Rashomon, nomeado após o filme de Akira Ku-
rosawa Rashomon, refere-se ao fenômeno de diferentes perspec-
tivas de colorir o mesmo evento. Este efeito, por vezes, trabalha
para os demônios tentando manter sua cobertura, desde múlti-
plas perspectivas de ocorrências sobrenaturais que não tornam
os investigadores crédulos. Mas, assim como, muitas vezes, um
demônio considera que é mais útil se todas as testemunhas con-
tarem a mesma história. Pessoas, policiais, tomam o caminho
de menor resistência, e se todas as testemunhas dizem que um
homem pulou do parapeito, quem iria pensar que um ser alado?
ele caiu? A incorporação, então, contrapõe o efeito Rashomon,
tornando a garantir que todos contém a mesma história.
Teste: Manipulação + Lábia - perseverança
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: Em uma perversão lamentável do uso
pretendido da incorporação, todo mundo diz ao mutuamen-
te coerente a história que leva qualquer investigador dedicado
direto ao demônio. O demônio ganha a condição marcado,
qualquer investigador ganha +2 em qualquer teste para rastrear
ou encontrar testemunha do demónio de suas atividades. O jo-
gador do demônio pode resolver essa condição enfrentado em
uma cena de confronto o perseguidor.
Falha: Nenhum efeito; o efeito é válido e Rashomon todos
relatam o que viram (ou escondem) de acordo com suas inclina-
ções naturais.
Êxito: Qualquer testemunha ativa na cena anterior relata
de tudo o que o demônio escolher pra proteger a cobertura, des-
de que a reportagem não seja completamente absurda ou impos-
sível (para um entendimento convencional). Por exemplo, indo
com o exemplo do homem que caiu fora de um para peito para
um demônio alado, não é nenhum problema estipular que as
testemunhas viram ele pular, ou que ele foi empurrado por um
assaltante, ou que ele tropeçou e caiu. No entanto, se o demônio
tentou usar uma história que o homem caiu de um vôo do trenó
puxado por renas, a história não terá efeito e a incorporação irá
falhar. O demônio não realmente precisa falar com as testemu-
nhas; o poder do demônio está afetando o evento e como ele é
percebido a qualquer testemunha, não há pessoas específicas.
A incorporação não impede que um ser sobrenatural
olhando para a mente de uma testemunha possa saber a ver-
dade, ou de usar algum tipo de poder psíquico (como o Mérito
Psicometria) para olhar para o passado da região.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que qualquer ten-
tativa de aprender a verdade a partir de uma das testemunhas,
através de meios mundanos ou meios sobrenaturais, sofre uma
penalidade igual a Primum do demônio.
Roubo de identidade
Tornar-se uma outra pessoa para utilizar seu dinheiro, se-
guro ou cartão crédito é simples o suficiente para que qualquer
pessoa com um computador e um pouco de arte. Um demônio,
no entanto, pode fazer muito mais por manipular a noção de
“identidade” em um nível conceitual. Ele pode se tornar outra
pessoa em mais que apenas o nome, usando o rosto de seu alvo e
vendo com seus olhos. O efeito não dura muito tempo, mas um
demônio cuidadosamente pode construir uma “estável” identi-
dade que ele usa com frequência, permitindo-lhe a escapar de
perseguidores rapidamente ... ou mesmo para atacar seus inimi-
gos utilizando recursos de sua identidade.
Teste: Manipulação + Lábia
Ação: Instantânea
113
 Resultados do teste
Falha dramática: O demônio, inadvertidamente, concede
sua identidade ao alvo, mas não mantém nenhuma para si mes-
mo. Isto tem um número de efeitos desagradáveis. Em primeiro
lugar, o demônio não tem identidade em todos os aspectos e
vagueia, tonto e confuso, até que o efeito do poder desapareça.
Ele é incapaz de utilizar éter ou usar a outra Incorporação, e não
tem ideia clara de quem ele é. Este efeito dura um número de ho-
ras igual a (10 - Cobertura), usando a cobertura que o demônio
estava usando quando ela usou esta Incorporação.
Falha: Nenhum efeito; o demônio mantém sua própria
identidade, como também o alvo. O demônio pode tentar nova-
mente (aplicar uma cumulativa Penalidade de -1 para cada tenta-
tiva sucessiva contra o mesmo alvo no mesmo dia).
Êxito: O demônio recebe a identidade do alvo. O rosto
de demônio sutilmente muda para assemelhar-se ao alvo, com a
voz e jeito de falar, e ele desliza para a vida do alvo. O demônio
ganha acesso aos méritos Sociais do alvo, incluindo Recursos,
aliados e assim por diante, por um número de horas igual aos
sucessos no teste. Enquanto isso, o alvo perde sua identidade
inteiramente e sucumbe a letargia - ele dorme enquanto o demô-
nio está usando sua persona, ou às vezes vagueia em transe. Se
o alvo morrer enquanto o demônio está usando sua identidade,
o demônio deve liberar a identidade imediatamente. O jogador
faz um teste de comprometimento, com um modificador nega-
tivo igual ao número de horas que o demônio esta utilizando a
identidade nesta ocasião. O demônio deve tocar o alvo, a fim de
usar esse poder, mas uma vez que ele fez contato, ela pode usar
o poder no alvo dentro de um número de milhas igual ao seu
Primum. Roubo de Identidade não funciona em personagens
sobrenaturais (qualquer personagem com uma característica de
tolerância Supernatural).
Êxito Excepcional: O roubo tem a duração de até 24 ho-
ras, embora o demônio seja é livre para cancelar o efeito em
qualquer momento. O demônio é aconselhável manter atenção
próxima no alvo durante este tempo, no entanto, uma vez que
quanto tempo maior for o roubo, mais torna-se perigoso para o
demônio se o alvo morrer.
Conversa Inativa
Quando os demônios se reúnem ou se encontrar com
outro seres sobrenaturais, eles podem discutir como combater
anjos, observando como os lobisomens caçam, ou debatendo
qualquer um dos atos violentos ou qualquer bizarrice por eles
cometidas em serviço de Deus máquina. Mas eles gostam de fa-
zer isso tomando uma xicara de café ou uma cerveja em lata
para essas conversas tanto quanto os seres humanos gostam, o
que significa que e uma sabia forma de mascarar a conversa dos
ouvintes nas proximidades. Um demônio empregando esta in-
corporação faz com que a conversa que ele esteja tendo tenha o
som inativado, tagarelices especificas, não são dignas de se ouvir.
Se alguém está ativamente tentando espionar o demônio, ele
é incapaz de fazer obter alguma informação da conversa - ele
parece incapaz de se concentrar sobre as palavras ou ajustar o
volume em um dispositivo de escuta. Observe que, como demô-
nios são capazes de falar qualquer língua que desejar, não é nada
difícil para um grupo de demônios reunidos em uma lancho-
nete em Nova York para falar em, digamos, basco, e ter pouca
114
preocupação que qualquer pessoa ao redor vá entendê-los. Esta
incorporação, então, faz mais sentido para um personagem que
rotineiramente lida com estigmas, contratantes de pacto e seres
sobrenaturais exceto demônios.
Teste: Manipulação + Socialização
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: Todos na sala ouvem a conversa, mas,
mesmo quando todos eles se calam, o demônio e seus compa-
nheiros não percebem e falam sobreo assunto. Isso pode mui-
to bem levar a consequências não intencionais e Condições e
é muito provável arriscar a cobertura do demônio usando essa
incorporação, pelo menos.
Falha: Nenhum efeito; o demônio e seus compatriotas tem
noção de suas chances de falar em público, como de costume.
Êxito: O demônio e qualquer pessoa que ele escolher para
incluir no efeito pode se envolver em uma conversa com liber-
dade, sem medo de ninguém escutar. Para um ouvinte casual, a
conversa apenas soa como ruído. Se alguém tentar ativamente
ouvir sua conversa, as vozes são muito baixas, o ruído de fundo é
muito alto, e o intruso não consegue gerir e entender quaisquer
palavras específicas. O demônio não pode, no entanto, detectar
ou prevenir instrução mágica. Um personagem com um meio
sobrenatural de amplificação de conversação ou leitura lábios
dos personagens (ou mente) pode fazer sem impedimentos por
este incorporação.
Êxito Excepcional: Como acima, e o demônio sabe se
Alguém está tentando escutar ativamente a conversa. Então, o
personagem pode escolher o que o bisbilhoteiro escute os perso-
nagens podem estar falando sobre o melhor lugar para descarte
de um corpo, mas o intruso ouve eles discutindo onde dispor de
aparelhos eletrônicos velhos. Além disso, o jogador do demônio
pode fazer um teste de Raciocínio + Autocontrole reflexivo para
notar qualquer tentativa magica de penetrar na incorporação.
No meu bolso
Ter exatamente o que é necessário, no exato momento cer-
to pode ser a diferença entre vida e morte (ou cobertura e desco-
berta angelical). Os bolsos de um demônio são uma confluência
estranha de espaço vazios e possibilidade quânticas ou seja, um
demônio potencialmente ter qualquer coisa em seus bolsos, e até
menos que ele se virarem para fora aqueles bolsos eles se
Provarão normais. Como tal, os bolsos de um demônio
pode ser colocado qualquer objeto que se encaixe neles.
Teste: Destreza + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio não tem nada nos bolsos.
Cada objeto que carregava se foi para sempre, desapareceu.
Falha: Nenhum efeito; o demônio não produz o efeito de-
sejado no objeto a menos que o jogador tenha estabelecido an-
teriormente que ele estava transportando este. O demônio pode
tentar produzir um objeto diferente, mas não o mesmo até que
ele mude de roupa.
Êxito: O demónio produz o objeto desejado, desde de ele
se encaixe no bolso em questão. O demônio pode usar esta In-
corporação em recipientes que não são literalmente bolsos (inte-
rior de casacos, bolsas, case de violino), desde que ninguém na
atual cena tenha visto o interior e saiba que o objeto alvo não
está lá. O bônus de equipamento de um objeto assim produzido
é igual ao Primum ou o bônus padrão para um objeto de seu
tipo, o que for menor. A incorporação pode produzir armas, mas
novamente, apenas se o demônio tiver definitivamente estabele-
cido que ele não tem uma. Se um demônio entrar em uma repar-
tição estadual e passar por um detector de metal, ele não pode
usar o seu bolso para produzir uma faca de aço. Se ele teve que
esvaziar os bolsos para entrar em um determinado local, então
seus bolsos foram estabelecidos como vazios e ele não pode usar
esta incorporação (pelo menos não em seus bolsos). Essa incor-
poração é altamente versátil, mas tem o suas limitações. Por um
lado, porque não pode produzir um objeto que foi estabelecido
como não estando no bolso do demônio, ele não pode produzir
um objeto pertencente ou na posse de outra pessoa (por isso o
demônio poderia produzir um telefone celular, mas não um tele-
fone celular da pessoa específica). O personagem pode produzir
um crachá ou uma forma de identificação, mas não vai ser adap-
tado para o personagem e não vai resistir a qualquer tipo de ins-
peção. O Personagem pode usar esta Incorporação um número
de vezes durante um capítulo igual à sua classificação Primum.
Depois disso, cada utilização do No meu bolso provoca um teste
de comprometimento.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o equipa-
mento bônus sobre o item em questão é igual ao mais alto en-
tre Primum do demônio ou o padrão para o objeto. Se eles são
iguais, adicione um.
Interferencia
Demônios estão constantemente vigilantes sobre suas co-
berturas. Deus Maquina gostaria de recuperar (ou destruir) os
demônios e a cobertura é sua única coisa que mantem os seus
agentes fora do rastro do demónio. Dito isto, o exercício de uma
Agenda muitas vezes obriga o demônio a se expor, ainda que
por um momento. Um demônio com esta Incorporação pode
difundir a distorção que uma forma de expor a cobertura, por
um tempo. A incorporação é usada após o demônio (ou outro
demônio nas proximidades) perde a sua cobertura ou atrair a
atenção angelical.
Teste: Manipulação + Lábia
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio clarifica a situação para os
anjos, quaisquer demônios na cena brilham como velas. Todos
os demônios na área ganham a Condição caçado. O personagem
pode cancelar este efeito imediatamente indo além (tendo o su-
cesso pela a equipe, por assim dizer).
Falha: Sem efeito. O demônio teve suas chances, seja o
que for ele continua atraindo a atenção.
Êxito: O demônio se espalha a exposição em toda a área,
tornando-se difícil para os anjos para identificar exatamente
onde a quebra de cobertura veio. Qualquer anjo olhando para
o demônio sofre uma penalidade, igual aos sucessos no teste da
incorporação. Se o demônio usa Interferência depois de um tes-
te de comprometimento falhado, o personagem afetado ainda
perde um ponto de cobertura mas escolhe uma Condição ou
falha como base nas opções para o sucesso em vez de fracasso
(ver p. 115). Esta incorporação não tem efeito sobre uma falha
dramática em um teste de comprometimento.
Êxito Excepcional: Nenhum efeito que não ser uma maior
penalidade para o anjo.
Ultimo lugar que voce olhou
O ato de esconder alguma coisa é mutável. A arma não é
mais apenas uma arma. Uma vez que alguém escondeu por qual-
quer razão, ela é uma arma escondida, deliberadamente coloca-
do em algum lugar que alguém espera que não será encontrada.
Encontrar um objeto escondido apenas olhando em busca do
objeto é difícil, dependendo de quão bem alguém fez o seu tra-
balho em esconder. Encontrar um objeto escondido procurando
por locais de esconderijo é muito mais eficaz, mas não é uma
opção para a maioria das pessoas. Demônios, é claro, não são a
maioria das pessoas.
Teste: Raciocínio + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O objeto (se houver) se torna tão escon-
dido que não podem ser encontrado por meio banais. Outro
demônio pode usar esta incorporação e outros poderes sobrena-
turais para ter acesso ao local, para fazer que lhes permite encon-
trar objetos escondidos, mas qualquer tentativa nesse sentido
sofre um modificador negativo igual a Primum do demônio.
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar usar esta Incor-
poração novamente sobre a mesma área. Aplicar uma penalida-
de de -1 cumulativa para cada tentativa sucessiva para pesquisar
na mesma área.
Êxito: Se algum objeto tiver sido escondido na área em
geral (cerca de 7,5 m quadrados; do tamanho de uma sala de
estar, mas o narrador é encorajado a ser generoso, especialmente
para um demônio com uma classificação superior Primum), o
demônio sabe onde o objeto está escondido. Ele não sabe o que
é o objeto escondido ou como ele está escondido, mas ele sabe
quando ele está em pé sobre ou perto dele, e sabe onde cavar
ou olhar para começar sua busca. O jogador pode adicionar seu
Primum a quaisquer testes feitos durante a cena para encontrar
o objeto. Se isso exigir uma ação prolongada, ele em vez disso
adiciona seu Primum como sucessos para a ação.
Êxito Excepcional: O demônio sabe onde o objeto está
oculto e como ele está escondido. Se o “objeto” é uma mensa-
gem gravado em uma parede e, em seguida, pintado, o demônio
sabe remover a tinta. Se o objeto for uma arma escondida em
um cofre de parede, o demônio sabe que ele precisa para abrir
o cofre. A regra sobre acrescentando Primum para paradas de
dados ou total de sucesso em ação prolongada ainda se aplica.
Gravador vivo
O melhor gravador de dados é um cérebro humano. Em-
bora sofra de ângulos visuais limitados, ele também registra in-
formações tátil, auditiva, olfativa e da natureza e ainda tem a
capacidade de interpretar essa informação. Um demônio com
o correto conhecimento pode usar uma pessoa como alvo como
um dispositivo de gravação e acessar os dados. Esta é uma for-
ma muito útil para se obter senhas de alguém ou simplesmente
transformar alguém em um gravador e deixar a vida cotidiana
115
fazer o resto. O demónio deve tocar o alvo para transformá-la
em o Gravador.
Teste: Manipulação + Investigação
Ação: Instantânea
Resultados do Teste
Falha dramática: O demônio imediatamente recebe todos
dos dados que o alvo tem acumulado ao longo dos últimos pou-
cos meses, todos de uma vez. A pressa da informações não são
úteis de todos os sentidos físicos, trechos aleatórios de músicas
ou episódios de programa favorito do alvo. O demônio ganha a
condição Distraído (-2 na Percepção e teste de meditação, pode
resolver escolher, falhar em um teste de Percepção ou teste de
habilidade mental).
Falha: Nenhum efeito; o alvo não se torna um gravador. O
demônio pode tentar novamente (aplicar uma penalidade de -1
cumulativa para cada tentativa consecutiva contra um determi-
nado alvo na mesma cena).
Êxito: O demônio transforma o alvo em um gravador. O
demônio pode especificar quando a gravação começa e termina,
mas deve especificar um tempo relativo à ativação da incorpo-
ração (“12 horas a partir de agora “). O alvo pode gravar um
número de cenas igual a Primum do demônio. O demônio deve
fazer contato físico com o alvo novamente para “download” da
informação, em que ponto o demônio tem o mesmo acesso aos
dados como ele faria se tivesse experimentado diretamente aque-
les momentos.
Êxito Excepcional: Como acima. Além disso, o demônio
pode forçar o alvo a esquecer todas as seções de informação que
ele precisava “editar para fora.”
Perdido na Multidao
Cada pessoa é única, com marcas tanto físicas como
conceitual que faz ele ou ela diferente de qualquer outro. E,
no entanto, se colocar as pessoas o suficiente em conjunto e
tornam-se uma multidão, e a multidão é, em muitos aspectos,
uma massa homogênea de seres humanos. Um demônio pode
se tornar parte dessa massa, perdendo qualquer marcas únicas e
misturando-se tão completamente que mesmo tendo em conta
uma fotografia de alta resolução e um monte de tempo, ninguém
pode encontra-lo.
Teste: Raciocínio + Furto
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: multidão se dispersa em relação ao de-
mônio. Não importa onde ele anda, as pessoas saem de seu ca-
minho. Este poder pode ser útil em algumas circunstâncias, mas
se o personagem está tentando se misturar em uma multidão,
que é a finalidade. O personagem ganha a condição exposto (-2
em todas as jogadas de furto) e pode resolver essa condição ao
aceitar uma falha em um teste de furto.
Falha: Nenhum efeito; o personagem pode tentar usar A
incorporação novamente, contanto que ele tenha uma multidão
para se esconder e não foi localizado (penalidade de -1 cumulati-
va para cada tentativa sucessiva).
Êxito: Enquanto o personagem permanecer em uma mul-
tidão de pelo menos 10 pessoas e não fizer nada para chamar
a atenção para si mesmo, Testes de Percepção para encontrá-lo
116
automaticamente falham. Este inclui olhar para fotografias e a
multidão após o fato e tentando pega-lo para fora da multidão.
Isso não o protege detecção mágica (mas veja Fraudar, p. 112).
Êxito Excepcional: além de permanecer escondido, o per-
sonagem pode dizer se alguém está olhando para ele. Isto não o
ajuda a descobrir as pessoas olhando para ele em fotos ou vídeos
após o fato, mas enquanto ele ainda está no meio da multidão,
ele pode sentir se alguém está olhando para ele (tentando rom-
per a homogeneidade da “multidão” para fazê-lo um indivíduo,
distinto).
Sem sentido
A língua é o simbolismo. A palavra falada é apenas uma
mistura de sons, uma palavra escrita é nada mais do que um
amontoado de linhas e rabiscos. É a nossa capacidade de ver ou
ouvir estes elementos aleatórios e inscrevê-los com sentido de
que permite o idioma. Um demônio pode atacar a capacidade
de um alvo para desenhar o que significa uma linguagem ou com
habilidade suficiente, a partir de uma situação.
Teste: Manipulação + Erudição
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo ganha um mais profunda e ins-
tintiva compreensão do significado dentro da cena. Infelizmen-
te, isto significa que o alvo reconhece imediatamente o demônio
e o que ele é. Dependendo da situação, isso pode ser um ponto
de ruptura para o alvo ou pode enchê-lo com justa fúria. Em
qualquer caso, o que provoca automaticamente um teste de com-
prometimento para o demônio.
Falha: Sem efeito. O demônio pode tentar usar esta In-
corporação novamente; aplicar uma penalidade de -1 cumulati-
va para cada sucessiva tentativa contra o mesmo alvo durante a
mesma cena.
Êxito: O alvo perde a capacidade compreender a lingua-
gem. Note-se que esta não é a mesma coisa que a capacidade de
perder compreender qualquer língua; um personagem que fala
Inglês e Espanhol não perde um mas tem o outro. A Incorporar
linguagem ataques em um nível conceitual, o que significa que o
alvo ouve alguém fazer sons ou vê marcações em um papel, mas
não tem nenhuma maneira de anexar qualquer significado para
elas. Isto é extremamente desconcertante (o alvo deve imedia-
tamente fazer teste de perseverança + autocontrole reflexivo ou
ganhar a condição Abalado). É também obviamente impede a
eficaz comunicação com o alvo. Este efeito dura por cena.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o efeito é mais pro-
nunciado. O personagem é incapaz de se conectar com palavras
pensamentos, e ele pensa em um emaranhado confuso de cores,
e aromas e imagens sem nenhuma lógica para eles. Isso faz com
que imediatamente um ponto de ruptura aconteça para a vítima
(com um modificador negativo igual a Primum do demônio).
Nunca estive aqui
É uma coisa subornar ou ameaçar uma testemunha para
não revelar que um demônio que estava presente, mas um in-
vestigador dedicado tem maneiras de tornar as pessoas falarem
tudo. O melhor para o demônio é simplesmente remover o co-
nhecimento de que ele estava sempre lá. O demónio força um
ou mais personagens a esquecer que eles compartilharam uma
cena. A incorporação não remove toda a memória, simplesmen-
te sua presença em uma cena particular. Se a testemunha estava
com o demônio em várias cenas contínuas, o uso deste incorpo-
ração pode ser extremamente perturbador para a testemunha, se
ela resolver juntar o cronograma de atividades com o demônio
(“Ele estava comigo durante café da manhã e, em seguida, fomos
a um filme, mas ... E depois? “).
Teste: Manipulação + Furto - Perseverança
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo se lembra do personagem com
detalhes perfeitos e não pode esquecê-lo. O narrador pode des-
crever, o alvo pode mesmo tornar-se fascinado ou obcecado com
o demônio, buscando-o e tentando aprender o máximo possível
sobre ele.
Falha: Nenhum efeito; o alvo se lembra tanto ou tão pouco
sobre o demônio como é apropriado e dadas as circunstâncias.
Êxito: O alvo (ou alvos) se esquece de que o demônio es-
tava na cena anterior em tudo. O Narrador deve aplicar um mo-
dificador negativo para o teste da incorporação se o demônio foi
a figura central na cena, infligiu dano ao alvo, ou foi, de alguma
forma memorável. Se o demônio simplesmente falou com o alvo,
o modificador não é necessário. Se o demônio caminhou para o
quarto e atirou no cônjuge do alvo, o modificador provavelmen-
te deve ser de pelo menos -3. O poder preenche mentalmente as
lacunas de toda a ausência do demônio; no exemplo anterior, ele
sabe que alguém entrou e atirou no seu cônjuge, mas não será
capaz de produzir quaisquer detalhes. Se a ausência do demônio
cria uma verdadeira incoerência em um cronograma de eventos,
o alvo pode perceber e reconhecer mas ainda não consegue lem-
brar do demônio. O efeito desta Incorporação dura até o alvo
vêr o demônio novamente (em pessoa, não em uma foto). Neste
ponto, teste de Raciocínio + perseverança – Primum do demô-
nio. Se o teste for bem sucedido, o alvo se lembra do demônio e
seu lugar na cena afetada. Nunca estive Aqui funciona em qual-
quer personagem que viu ou interagiu com o demônio durante a
cena. Deve ser ativado dentro de uma hora após o final da cena.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o alvo não
pode recordar a participação do demônio na cena, mesmo se
ele vêr o demônio novamente. Alguma forma magica de recu-
peração da memória seria necessária para permitir que o alvo se
lembrar.
Navalha de Occam
Navalha de Occam é um preceito científico que indica que,
a explicação para um fenômeno que exige o menor número de
suposições tende a ser a correta. Isto é, a explicação mais simples
geralmente é verdadeira. Demônios muitas vezes encontram-se
em situações em que não são facilmente explicáveis e na neces-
sidade de manter a sua cobertura, uma forma de esconder as
suas atividades é útil. A incorporação prevê que, é possível fazer
testemunhas serem mais inclinadas a acreditar em qualquer que
seja a explicação (desde que seja mais simples do que a verdade).
Teste: Manipulação + Persuasão
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo não se deixar enganar e reconhe-
ce o demônio e o que ele é. O demônio deve verificar imediata-
mente comprometimento.
Falha: Nenhum efeito; a testemunha vê o que vê e o demô-
nio sofre as consequências em conformidade.
Êxito: Uma vez ativada, esta incorporação fornece a um
demônio batida extra de Cobertura. O demônio acrescenta seu
Primum a sua efetiva Cobertura pela a duração da cena, apenas
para fins de testes de comprometimento. Ou seja, se um demô-
nio com cobertura 5 e Primum 3 ativa Navalha de Occam, ele
tem cobertura 8 pela a duração da cena para fins de perda de co-
bertura, devido a comprometimento. Essa incorporação impede
que o personagem de ganhar ou perder Condições devido a tes-
tes de comprometimento, no entanto. Esta cobertura adicional
fornece apenas um “tampão” para ações resultantes de façanhas
ou manifestações sobrenaturais óbvias. Atuar fora de sua cober-
tura é resolvido normalmente.
Êxito Excepcional: Como acima, mas a proteção a cober-
tura aplica-se a todos os testes de comprometimento que o joga-
dor faz durante a cena.
Troca rapida
Uma mudança de roupa pode fazer toda a diferença para
um demônio tentando se encaixar (ou destacar-se). Com a con-
centração e um momento e isolamento, um demônio altera seu
guarda-roupa como ele quiser, mudando de roupas de rua sujas
para um vestido de noite imaculado (ou vice versa). A incorpora-
ção permite a infiltração ou representação, mas o demônio deve
tomar cuidado - isso não muda sua cobertura, e violações da
cobertura podem comprometê-lo.
Teste: Manipulação + Lábia
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: a roupa do personagem tornar-se ana-
crônica, rasgada e desfiada, completamente inadequada para a
situação ... ou mesmo desaparecem por completo.
Falha: roupas do personagem permanecem as mesmas.
Êxito: A roupa do demônio muda de acordo com as espe-
cificações do demônio. O demônio e outras posses não fazem
mudança (o personagem pode aparecer vestindo um terno, mas
isso não faz o dinheiro aparecer no bolsos), nem ha alteração do
corpo do demônio de qualquer forma. Isso é, se o demônio está
sangrando, sujo ou fisicamente marcado, Mudança rápida não
faz nada para mitigar isso. Observe, também, que enquanto o
personagem pode usar mudança rápida para obter uniforme de
algum tipo, testemunhas não estão sob nenhuma compulsão so-
brenatural a acreditar no personagem ou a aceitá-lo sem motivo
(ver a incorporação Autorizado). De um modo semelhante, se o
personagem usa essa incorporação para executar ações que são
altamente fora da cobertura do personagem, ele corre o risco de
causar comprometimento, como de costume.
Êxito Excepcional: Como acima, mas a incorporação tam-
bém faz uma mudança superficial ao corpo do demônio – fazen-
do uma limpeza de sujeiras, marcas de sangue, cheiro de fumaça,
etc., conforme apropriado para o disfarce.
117
Unperson
Em 1984, George Orwell cunhou o termo “unperson”
para dizer que alguém cuja existência havia sido apagada ao pon-
to que, para todos os efeitos práticos, essa pessoa nunca existiu.
Anjos são ocasionalmente conhecidos por desempenhar esta
tarefa desagradável, mas os meios para fazer uma mudança tão
radical para a realidade não pode permanecer ou sobreviver a
queda de um anjo. Mesmo assim, um demônio com a experiên-
cia certa pode forçar uma pessoa em uma espécie de “apagão
de identidade” por um curto tempo, fazendo-a irreconhecível e
incapaz de identificar-se.
Teste: Manipulação + Lábia - autocontrole
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio, não o alvo, vê sua identi-
dade desaparecer. O personagem não é capaz de identificar-se e
até mesmo amigos íntimos e companheiros não o reconhecem
ele para o resto da cena. O demônio não está sujeito aos efeitos
psicológicos desta Incorporação (ver abaixo), mas infelizmente,
a identidade de um demônio que está sendo subitamente deslo-
cada Desta forma, tem o potencial de atrair a atenção de Deus
Máquina e seus agentes. O jogador deve testar imediatamente
para evitar a quebra da cobertura.
Falha: Nenhum efeito; o alvo ainda é uma pessoa. O de-
mónio pode tentar de novo (-1 penalidade cumulativa para cada
tentativa sucessiva contra o mesmo alvo na mesma cena).
Êxito: Para o restante da cena, o alvo é incapaz de estabele-
cer sua identidade. Produtos de identificação de qualquer tipo,
cartões de identificação, impressões digitais, conhecimento es-
pecializado (“não provam nada”) ou faíscas incredulidade (“Não
há nenhuma maneira de que você poderia saber isso, você deve
olhado meu e-mail. “). Mesmo os amigos do alvo e família não o
reconhecem, mas eles também não reconhecem quaisquer parte
em suas próprias memórias. Uma criança que já não reconhece
sua mãe, por exemplo, provavelmente se lembra que ele tem uma
mãe, mas não vê a mulher na frente dele como se ela fosse a mãe
dele. Os efeitos duram uma cena. Este poder pode ser psicolo-
gicamente chocante, para dizer no mínimo. Se o personagem é
chamado a estabelecer a sua identidade durante a cena e não
pode, ele experimenta um ponto de ruptura. O Narrador deve
aplicar modificadores com base em que ele tenta identificar-se
quanto mais íntima a conexão, maior do modificador. Sendo
incapaz de convencer um policial que ele é quem ele diz que
ser, deve resultar em uma penalidade de -1. Ouvir “Eu não sei
quem você é” a partir do seu próprio filho deve ser, pelo menos,
um modificador de -3. Personagens controlados pelo narrador
geralmente não tem pontos de Integridade e pontos de ruptura.
Quando unperson é usada contra essas pessoas, o demônio pode
colocar condições sobre eles (Desanimado, Abalado).
Êxito Excepcional: O efeito é ainda mais acentuado, Ago-
ra todo mundo ignora completamente o alvo. Sua respiração
não embaça espelhos, ele não consegue atrair qualquer tipo de
atenção dos transeuntes, e se ele fisicamente toques alguém, ele
sentira uma força que causara uma dor que dilacera corpo (um
ponto de dano contundente cada vez que ele deliberadamente
fizer contato com alguém que não seja o demônio). Se ele cair
inconsciente devido a este dano, ele acorda no início da próxima
cena, com dano curado. O alvo sofre uma ponto de ruptura; o
118
Narrador deve impor um modificador de -4 dados ou (Primum
do demônio), o que for maior.
Sem deixar vestigios
Forenses modernos em cenas de investigações de crimes
são incrivelmente sofisticados (presumindo recursos e conheci-
mentos por parte do pessoal local). Melhor recurso de um demô-
nio se ele deseja evitar ser detectado após o fato é ter certeza de
que a cena em si esqueceu de sua presença. Um demônio com o
conhecimento correto pode fazer exatamente isso.
Teste: Manipulação + Investigação
Ação: Instantânea
Resultados do teste
Falha dramática: A cena lembra do demônio muito clara-
mente, de fato. Um investigador só precisa de um simples suces-
so em uma jogada de Investigação para encontrar evidências que
resultaram no demônio, sem uma ação prolongada. Além disso,
o jogador do investigador acrescenta Primum do demônio para
a tentativa.
Falha: Nenhum efeito; o personagem deixa para trás qual-
quer evidência apropriada.
Êxito: a cena “esquece” que o personagem esteve alguma
vez lá. As impressões digitais desaparecem, pegadas desaparecem,
material biológico (sangue, pele, cabelo) desaparecem. Objetos
que o personagem Deixou cair porem - cápsulas de balas, lixo,
etc. - não desaparecem, mas não contêm nenhuma prova que
possa levar de volta ao personagem. Um vídeo do personagem é
borrada e distorcido.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o personagem tem
a opção de ter alterar cena “manipular” alguém em seu lugar.
O poder usa qualquer personagem alternativo ou ele pode usar
qualquer cobertura alternativa (que pode ser útil para estabele-
cer um álibi), ou qualquer pessoa com quem ele tenha um Pacto.
Incorporacoes Vocais
Incorporações vocais permitem que um demônio exer-
ça influência sobre o pensamento dos seres. Nível de cognição
é fluída; Alguns Mensageiros relatam que, em suas vidas angeli-
cais, foram instruídos a sugestionar cães e gatos de que seus mes-
tres necessariamente dariam assistência imediata (ou distração).
Para os demônios então, Incorporações vocais fornecer uma
maneira de fazer contato e alterar o teor de uma interação. Para
entender isso, um mentor demoníaco geralmente aponta que a
Incorporação permite a influência sobre a interação, não sobre
o alvo.
Estas incorporações permitem a influência do concei-
to de comunicação.De certa forma isto torna as incorporações
potentes, porque toda a civilização humana se baseia na comuni-
cação. Missões angelicais são provenientes de Deus-máquina, o
que significa que algum tipo de comunicação se realiza – e, em-
bora nenhum demônio tenha, descobrir como perturbar este,
teoricamente é possível. Um demônio então poderia enganar
um anjo a cair? Incorporações vocais também abrangem os con-
ceitos de revelação e realização, que são dois lados de uma moe-
da. O demônio se revela e o alvo está inconsciente, mas qualquer
ocorrências estão sujeitas a manipulação... o que significa que
inimigos de demônios que estudam estas incorporações não po-
dem confiar no que eles vêem ou aprendem.
EM UMA SALA CHEIA
Extrair volume e ruídos do fundo de equações e um
sussurro são apenas mais uma forma de se comunicar. Isso signi-
fica que um demônio pode usar os mesmos princípios de comu-
nicação como ele usa incorporações vocais. O demônio sussurra
e qualquer alvo dentro de sua linha de visão pode o ouvir. Esta
incorporação é uma forma útil de se comunicar com seus aliados
sem precisar da tecnologia, mas também é possível conduzir lou-
cura em alguém murmurando seus pecados.
Teste: Manipulação + lábia
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio não pode sussurrar por um
número de horas igual a seu Primum. Ele não pode erguer a voz
acima de 20db, o que significa que qualquer fundo perceptível
afoga um ruído.
Falha: Nenhum efeito; o alvo não ouve o sussurro. o de-
mônio pode tentar novamente sem penalidade.
Êxito: O demônio sussurra uma frase curta (nada mais
do que seis segundos de fala). Qualquer alvo dentro da linha de
visão dele pode ouvi-lo; o demônio escolhe quais alvos ouvem o
sussurro. Se um demônio usa algum tipo de ajuda para melhorar
sua visão (telescópio, por exemplo), pode aumentar gradativa-
mente a taxa desta incorporação.
Êxito Excepcional: O demônio pode receber uma respos-
ta do alvo, o que significa que se o alvo ouvir o sussurro, ele e o
demônio formam um elo de comunicação.
CONTATO ANIMAL
Os animais são obviamente capazes de se comunicar,
mas possuem a capacidade da linguagem? Linguistas e animais
beavoristas têm lutado com a questão (e como definir o idioma)
por muitos anos, mas demônios sabem a verdade – os animais
podem, no mínimo, entender a linguagem em forma bastante
pura. Demônios, evidentemente, podem usar aquela forma.
Teste: Manipulação + adestrar animais
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: o demônio desencadeia as respostas pri-
mitivas do medo no animal. Ele imediatamente foge do demô-
nio, ou se não puder fugir, ele ataca.
Falha: Nenhum efeito; o demônio não pode se comunicar
com o animal. O demônio pode tentar novamente (aplicando -1
de penalidade consecutivamente com o mesmo animal).
Êxito: o demônio pode dar instruções ao animal que o
faz com sua melhor capacidade. O animal não fará nada que
burle sua natureza, mas o demônio pode manipular um tanto da
percepção do animal. Isto é, um esquilo normalmente não en-
traria numa janela e roubaria um salto, mas certamente roubaria
pipoca ou outro mimo de uma pessoa distraída que está perto
o suficiente. Um cão não vai atacar uma pessoa sem motivo,
mas o demônio pode dar uma razão ao cão – uma vez que o cão
atacar uma pessoa sob certas circunstancias (morrer de fome, se
sentir ameaçado, proteger seus filhotes), o demônio pode forçar
a questão. O demônio só pode emitir uma tarefa ao animal, mas
ele pode usar esta incorporação novamente quando a tarefa for
concluída.
Êxito Excepcional: O demônio pode obter informações
do animal, aprendendo sobre o que ele viu ou experimentou
além de dar-lhe comando.
MENSAGEIRO ANIMAL
O demônio pode enviar uma mensagem através de um
animal a determinada pessoa. O animal não fala e não escreve,
mas mesmo latindo ou uivando o animal comunica o que o de-
mônio precisa dizer. Uma vez que o animal emitiu a mensagem,
ele reverte a seus comportamentos habituais (o que significa que
provavelmente foge). O animal precisa ser capaz de atingir o alvo
dentro de um dia; Se ele levar mais tempo que isso, o efeito da
incorporação desaparece e o animal é revertido a seu compor-
tamento natural. O demônio, portanto, normalmente escolhe
animais rápidos, ágeis e socialmente aceitáveis. Collies são uma
escolha popular.
Teste: Manipulação+ adestrar animais
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O animal foge e entrega a mensagem
errada para o alvo a qual foi destinado, e a mensagem é diame-
tralmente oposta ao que o demônio queria. O animal pode dizer
que o alguém que ele se preocupa está morto (quando a verda-
deira mensagem é que a pessoa está viva e saudável), ou que tudo
está bem quando, na verdade, o demônio precisa de assistência.
Falha: Nenhum efeito. O animal continua se comportan-
do normalmente.
Êxito: O animal corre, enquanto brinca na tua sala, ou
voa para entregar a mensagem. Ele localiza o alvo (esperando do
lado de fora de um edifício se necessário), e em seguida “fala”fa-
zendo o que o som não poderia. O alvo, se for um ser humano
normal, é espantado ao perceber que ele entende o que o animal
esta tentando transmitir, mesmo o animal não estando falando
literalmente, o alvo não sente medo ou descrença. O alvo não
tem a obrigação de agir sobre a vontade do animal.
Êxito Excepcional: O animal permanece com o alvo por
uma cena após entregar a mensagem, o incentivando a tomar
qualquer ação que o demônio deseje para ajudá-lo a permanecer
em sua tarefa. Em termos de jogo, o personagem demônio pode
retratar o animal e fornece sugestões ao alvo, se for necessário.
TALENTO EMPRESTADO
A concessão de informações é apenas um pequeno pas-
so de conceder conhecimento e habilidade. Do ponto de vista
biológico, é tudo uma questão de ativar os neurônios de qual-
quer maneira. Então, o que é que impede um demônio de ativar
neurônios que permitiriam que uma pessoa realizasse uma cirur-
gia ao invés de neurônios que o fazem ter uma visão do futuro?
Nada acontece, desde que o demônio recorde esta incorporação.
Teste: Manipulação + (habilidade concedida)
Ação: Reflexa
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio ativa a resposta neural no
119
alvo, mas a um grau muito maior do que pretendia. A mente
do alvo é inundada com informações, sensações musculares e
memórias que não pertencem a ele. O alvo testa vigor + perse-
verança – Primum do demônio. Se o teste falhar, o alvo cai em
coma e morre se não for dada atenção médica (se for dada aten-
ção médica, ele se recupera rapidamente em um ou dois dias). Se
o teste for bem sucedido, o personagem acrescenta classificações
de habilidade – todas elas – a sua própria classificação e adiciona
o Primum do demônio pela próxima cena. De qualquer forma,
porém, o demônio deve verificar se há comprometimento (-2)
Falha: Nenhum efeito; o demônio não concede sua habi-
lidade. Ele pode tentar novamente (aplicando -1 de pen. Conse-
cutiva para o mesmo alvo)
Êxito: O demônio concede o uso de uma de suas habi-
lidades em uma ação para o alvo. Os benefícios da habilidade
demoníaca completam a do alvo, além de qualquer outra espe-
cialidade. Uma vez que o efeito dure uma ação, o personagem
pode fazer uso da habilidade como teste prolongado, ou como
ação instantânea. No entanto, para cada dia em que o efeito
persistir, o demônio deve verificar o comprometimento.
Êxito Excepcional: O demônio abre um canal mais fluido
de conhecimento entre ele e o alvo, e pode mudar
as habilidades que concede turno após turno. O demônio
não pode conceder mais do que uma habilidade a cada vez, mas
pode mudar as habilidades a cada turno, com uma ação refle-
xa(por isso o demônio pode conceder briga ou armamento ao
alvo, e em seguida, depois do ataque muda para a habilidade
atletismo para aumentar a Defesa.
ENGANO COMUM
A colmeia da mente é errada sobre quase tudo. Seres
humanos por exemplo, não usam apenas 10% de seu cérebro.
Voar em um zangão não é aerodinamicamente impossível, e te-
lefones celulares não possuem nenhuma chance de inflamar va-
pores de gasolina. O demônio pode trazer informação “concreta
“para ostentar (embora não precise ser mínima verdade) e minar
um alvo com conhecimento real ou habilidade.
Teste: Manipulação + ciência
Ação: Reflexa
Resultado do teste
Falha dramática: A informação que o demônio produz na
verdade, acaba fortalecendo o argumento do alvo. Adicione o
Primum do demônio ao teste do alvo. O demônio recebe a con-
dição Desacreditado (-3 em testes de convencer qualquer pessoa
testemunha desta troca de qualquer coisa pelo resto da cena). O
demônio pode resolver esta condição por testes sucessivos usan-
do a mesma habilidade que o alvo estava usando, mas conseguin-
do mais sucessos do que ele o fez.
Falha: Nenhum efeito. O teste do alvo não é afetado.
Êxito: O “fato” que o demônio produz mina a capacidade
do alvo. Aplica uma penalidade igual aos sucessos da incorpo-
ração ou Primum do demônio, o que for maior, para o teste de
perícia do alvo.
Êxito Excepcional: o alvo falha no teste de habilidade
pura e simplesmente, e perde um ponto de força de vontade.
120
BISBILHOTAR
Comunicação não é apenas a língua falada. Linguagem
corporal, inflexão, e expressão facial podem fazer sentido; Um
demônio com o conhecimento correto pode o máximo de in-
formações através destas facetas da linguagem como em um dis-
curso. O demônio pode ouvir qualquer conversa em sua linha
de visão, desde que ele possa ver claramente os rostos de pelo
menos metade dos participantes.
Teste: Raciocínio + empatia
Ação: Instantânea
Resultado dos testes
Falha dramática: O demônio lê o destino da linguagem
corporal, apenas em um segundo-a-segundo. Ele lê a comunica-
ção como “fome”, “o que é este ruído”, “a camisa coça” em vez
de receber uma noção real do que o alvo está falando com seu
parceiro de conversação.
Falha: Nenhum efeito; O demônio não pode entender o
que o alvo está dizendo. Ele pode tentar novamente, contanto
que o alvo ainda esteja falando. Aplique uma penalidade cumu-
lativa de -1 para cada tentativa sucedida durante a mesma con-
versa.
Êxito: O demônio entende a conversa como se ele pudesse
ouvi-lo. Ele não faz, no entanto, ouvir específicas palavras usa-
das, o que significa que ele não pode citar a conversa textualmen-
te mais tarde. O demônio deve ser capaz de ver, pelo menos, me-
tade das pessoas envolvidas, o que torna esta incorporação difícil
de usar em grandes grupos, mas dado um pouco de distância e
um par de binóculos, o demônio é um bisbilhoteiro formidável.
Êxito Excepcional: O demônio pode perfeitamente ler
os lábios de qualquer pessoa envolvida na conversa (desde que
possa ver seus rostos obviamente), significando que ele pode en-
tender palavras específicas além do significado.
TODO MUNDO SABE
Boatos assumem suas próprias vidas, e um demônio
pode espalhar boatos como uma doença. O demônio cria o ru-
mor, o mais geral e destrutivo possível, e o joga sobre um alvo.
Desde então, qualquer um fala o alvo com “contratos” do boato
e começa a agir sobre ele – mesmo se o personagem nunca tenha
ouvido o boato ou até mesmo conhecido o alvo. Esta incorpora-
ção permite a um demônio conduzir o alvo a sua ruína e solidão,
porque ao chegar para ajudar, o alvo só piora as coisas.
Teste: Manipulação + lábia
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: o boato é atribuído ao demônio tam-
bém. Os parâmetros do boato são descritos como “sucesso”, a
seguir, exceto que, além do efeito do rumor, arrisca seu compro-
metimento uma vez por semana. O demônio pode mudar para
uma nova cobertura e ficar longe da “contaminação” por uma
semana para conseguir resolver a condição.
Falha: Nenhum efeito; o boato não é levado adiante. O de-
mônio pode tentar novamente (aplicando uma penalidaed de -1
cumulativo para cada tentativa sucessiva contra o mesmo alvo).
Êxito: O demônio cria um boato (o jogador descreve para
o narrador, precisa ser plausível, com base no alvo) e o diz a uma
pessoa que conheça o alvo. O alvo então espalha o boato ao
entrar em contato com as pessoas – todos que o conhecem ou
falam acreditam que já ouviram falar do boato, e mudam o jeito
como interagem com o alvo. Em termos de regras, o alvo rece-
be uma condição adequada (provavelmente Notoriedade, mas o
narrador ou o jogador podem criar um novo – envergonhado,
ou talvez evitado). O alvo assume esta condição se isolando por
um numero de dias igual ao Primum do demônio, independen-
te da circunstância da resolução normal. O rumor só pode ser
espalhado face a face, o que significa que enquanto isolados,
o alvo pode usar meios tecnológicos para se comunicar com o
mundo exterior.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o boato é vi-
rulento o suficiente para se espalhar através da internet ou linha
telefônica. Apenas um envio de e-mail para alguém, é o suficien-
te para espalhar o boato. Além disso, o alvo deve gastar o dobro
do tempo isolado antes do boato desvanecer.
ENCONTRAR SEGREDO
Benjamin Franklin disse que três poderiam manter um
segredo se dois estivessem mortos. Dito isto, sempre há alguém
que quer denunciar. Esta incorporação facilita a comunicação,
revelando a pessoa com o maior desejo de se comunicar sobre
um determinado assunto. O demônio, em seguida, precisa certi-
ficar-se de que a comunicação foi bem sucedida.
Teste: Raciocínio + Empatia
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: a presença do demônio repele a comuni-
cação. Sua voz soa chiada e desagradável, e ninguém quer ouvir
ou falar com ele. O demônio ganha a condição Evitado (-3 em
todos os testes sociais envolvendo sua voz), ele resolve esta condi-
ção se preferir não falar nesta cena.
Falha: nenhum efeito; o demônio não sabe qual grupo é
mais propenso a falar. Ele pode tentar novamente (acumulando
-1 de penalidade para cada tentativa durante a cena).
Êxito: O personagem sabe que uma pessoa ou um grupo
quer falar sobre determinado assunto. O jogador adiciona os su-
cessos do teste de incorporação em qualquer ação social para
convencer o alvo a conversar. Se o jogador esta usando o sistema
de manobra social (p.314), subtraia o primum do demônio do
número de portas necessárias para convencer o alvo a falar de
um assunto.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio mal tem
que fazer um esforço para o alvo começar a falar. Algumas per-
guntas principais e o alvo irá revelar quase tudo que o demônio
quer saber. E se o alvo tem interesse em manter a informação em
segredo (por exemplo, que o implicaria em um crime), o narra-
dor pode testar autocontrole + lábia – Primum ao teste do demô-
nio para manter estes detalhes incriminadores para si mesmo.
LAPSO FREUDIANO
A honestidade é quando uma pessoa diz como real-
mente se sente – ou as vezes o que eles nem percebem que sen-
tem. Esta incorporação força a questão, fazendo com que o alvo
deixe escapar a mais honesta verdade na situação em questão.
Ao mesmo tempo que isto pode, em casos extremos, iniciar uma
luta, é muito mais provável resultar em um relacionamento con-
turbado e violações de contrato social. Um demônio inteligente
também pode usá-lo para fazer perguntas sensíveis, e em seguida,
ter certeza de uma resposta impulsiva e honesta. A incorporação
não funciona sobre temas que não afetam o alvo emocionalmen-
te, embora (a pergunta “qual é a senha do computador?” usar a
potência provavelmente “não é da sua maldita conta”).
Teste: Manipulação + empatia
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O alvo reprime seus verdadeiros senti-
mentos sobre o assunto...e em tudo mais. Para o restante da
cena, todos os testes sociais contra o alvo sofrem -2 de penalida-
de quando ele adota uma cara de pau perfeita.
Falha: Sem efeito. O personagem pode tentar usar esta
incorporação novamente (aplicando uma penalidade cumulativa
de -1 para cada tentativa sucessiva sobre o mesmo alvo na mesma
cena).
Êxito: O alvo responde a situação, ou a última frase ou
pergunta que ele ouviu e com um impulso responde honesta-
mente em reação emocional. O demônio pode usar esta infor-
mação, assim ele ganhou sua vantagem, adicionando seu sucesso
a testes de persuasão ou intimidação feita contra o alvo durante
a cena atual. Como alternativa, o demônio pode aprender um
fragmento de informação através da criação de uma pergunta, e
em seguida, ter um lapso Freudiano. Se o demônio está tentan-
do usar a incorporação desta forma, subtraia o auto-controle do
alvo ao teste de incorporação. Esta incorporação não funciona
em demônio.
Êxito Excepcional: Além do que foi referido acima, o de-
mônio ganha um mínimo de controle sobre a resposta emocio-
nal do alvo. O jogador pode colocar uma condição no respectivo
alvo de acordo com a situação e o estado emocional do perso-
nagem.
DESEJO DO CORACAO
Demônio são capazes de conceder desejos pessoais (cla-
ro, os demônios não ficam de mãos vazias – ver pactos p.116)
Antes que eles possam fazer isso, eles precisam saber a meta de
seu alvo. Esta é uma questão de revelação, e é um conceito que
um demônio pode manipular. Esta incorporação permite a um
demônio saber pura e simplesmente o que o alvo quer.
Teste: Raciocínio + empatia – Autocontrole.
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O alvo sabe imediatamente que o demô-
nio está tentando o manipular, e enquanto ele não reconhece
o que o demônio é, o alvo tem alguma compreensão instintiva
sobre a natureza do demônio. Curiosamente, isso não impede
que um demônio abra negociações a pactos, mas isso não signi-
fica que o alvo estará no escuro e que o demônio não sabe o que
ele quer. O jogador do personagem demônio testa para evitar
perder sua cobertura (+2 de modificador).
Falha: Nenhum efeito, o demônio não tem qualquer in-
trospecção espacial sobre o que o alvo quer. O demônio pode
tentar novamente (aplicando um modificador de -1 cumulativo
para cada tentativa sucessiva contra o mesmo alvo).
Êxito: O demônio sabe, uma das aspirações do alvo por
cada ponto de Primum que o demônio possui. Ele aprende aspi-
121
rações de curto prazo antes de conhecer as longas. Se o demônio
tem mais Primum do que o alvo aspirações, o demônio conhece
seu vício e sua virtude, bem (o que o personagem aprende pri-
meiro fica a escolha do jogador).
Êxito Excepcional: O demônio conhece todas as aspira-
ções do alvo, ou uma aspiração e sua virtude e seu vício.
MARCO POLO
Muitas culturas fazem uso de um “chamado e respos-
ta”. Serviços religiosos, músicas, jogos infantis – todas tem se-
ções baseadas na simples noção de “quando eu digo algo, você
diz algo de volta”. Este conceito esta enraizado profundamente
o suficiente em aparelhos de comunicação da humanidade que
um demônio pode forçar uma resposta, mesmo quando seria de
interesse para o alvo ficar quieto.
Teste: Manipulação + Persuasão – Autocontrole.
Ação: Reflexa.
Resultado dos testes:
Falha dramática: O alvo permanece silencioso e tem uma
boa pérola sobre o demônio. O alvo pode se quiser, surpreender
o demônio e iniciar o combate, sem precisar realizar testes de
discrição ou percepção.
Falha: Nenhum efeito ocorre, os alvos permanecem em
silêncio (a não ser que desejarem responder, por qualquer mo-
tivo).
Êxito: O demônio assobia uma melodia, diz o início de
uma frase, ou bate fora de um ritmo. O alvo se identifica em
volume normal (ele não consegue dá apenas um sussurro, nem
pensar). Isso arruína qualquer tentativa de furto ou emboscada
que o alvo faria e o demônio descobre sua posição facilmente.
Se o demônio desejar dar um ataque ou usar um poder sobrena-
tural sob um alvo, adicione o Primum do demônio a parada de
dados relevantes.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o alvo ainda acredi-
ta que está oculto (ele termina a resposta subconscientemente).
MERCURIO REGREDINDO
Na astrologia, quando o “mercúrio está regredindo”, a
comunicação supostamente falha. Enquanto isso é usado como
uma explicação (uma desculpa) para uma série de mal-entendi-
dos a tentativas ruins de comunicação, um demônio pode alterar
a capacidade das pessoas se comunicarem, as levando a mal-en-
tendidos. Essa incorporação somente funciona na comunicação
em tempo real entre as pessoas. Como tal, ela funciona em con-
versas telefônicas e até mesmo chats de mensagens instantâneas,
mas não em certas cartas.
Teste: Manipulação + lábia – o mais alto raciocínio pre-
sente.
Ação: instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: A comunicação entre os alvos acontece
perfeitamente, resultando em compreensão perfeita. Qualquer
coisa que o demônio esteja tentando fazer para perturbar a co-
municação, apenas afeta a ele mesmo. O narrador deve aplicar
um modificador de -3 para qualquer ação que o demônio esteja
tentando facilitar usando esta incorporação.
122
Falha: Nenhum efeito; os alvos se comunicam normal-
mente. Se o demônio tiver tempo de usar esta incorporação no-
vamente antes da comunicação ser concluída, ele pode (aplicar
uma penalidade de -1 para cada tentativa secessiva na mesma
conversa ou tentativa de comunicação).
Êxito: o demônio interrompe a comunicação. O que isso
significa depende do contexto, mas em geral, uma parte equivale
a um pedido ou não atendem a urgência de um comando. Em
termos de regras, o jogador do personagem demônio acrescenta
os sucessos neste teste em uma ação em que ele se beneficiaria
por explorar a falta de comunicação.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o jogador
pode dividir os dados em várias ações, desde que todas possam
se beneficiar do mal-entendido causado pela incorporação.
INSPIRACAO
De onde vem as ideias? Visitações angelicais se desta-
cam em histórias sobre inspiração, e mensageiros se lembra de
ordens de implantar uma ideia ou uma visão, ou um sonha na
mente da pessoa. Após a queda, a capacidade de inspirar é com-
parativamente limitada, mas um demônio ainda pode fazê-lo.
Teste: Manipulação + expressão – perseverança.
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio drena cada bit criativo e
pensamento independente da vítima, mas não o deseja fazer.
Cada pensamento na mente do alvo é uma citação de alguma
peça de mídia reciclada de uma lembrada conversa, e cada esfor-
ço criativo acaba se tornando um plágio. Aplique um modifica-
dor de -3 a todas as tentativas de criar um romance, seja artístico
ou de conversa simples. Esse efeito dura por uma cena por ponto
de Primum do demônio.
Falha: Nenhum efeito; o demônio não consegue tomar
posse da ideia. Ele pode tentar novamente (aplicar uma pena-
lidade de -1 cumulativa para cada tentativa sucessiva contra o
mesmo alvo).
Êxito: O alvo experimenta a idéia que o demônio quer.
Esta ideia pode ser qualquer coisa, inspiração de um trabalho
criativo a um forte desejo de um determinado alimento ou ati-
vidade. O Demônio pode incutir ideias suicidas ou a noção de
uma desavença familiar. Inspiração não força o alvo a agir sobre
esta ideia, mas um demônio inteligente usa esta incorporação
com uma conversa bem sincronizada e alimenta a ideia.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o alvo se torna fi-
xado na ideia. O alvo do jogador deve testar Perseverança + Au-
tocontrole todos os dias durante um número de dias igual ao
Primum do demônio. Se a jogada falhar, o alvo age sobre a ideia.
Se o alvo é um personagem do narrador, o narrador pode decidir
renunciar ao teste de resistência apenas se o alvo dar seguimento
a ideia, especialmente se este se move ao longo da história.
ALUCINAcoES RECORRENTES
Uma visão angelical pode ser alucinante ou enlouque-
cedora, mas geralmente é dramática. Enquanto Deus-máquina
as vezes faz, por vezes exigir que uma pessoa seja levada a loucura,
ele tem métodos mais rápidos a sua disposição do que a lenta
tortura de alucinações. Demônios, no entanto, às vezes acham
útil conduzir uma vítima até a borda da sanidade, especialmente
se o objetivo final é tirar a vida da vítima para a tomar como
cobertura.
Teste: Manipulação + Ocultismo – Perseverança
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: A vítima entra em um estado de “super
sanidade “capaz de distinguir a realidade da fantasia em tal grau
que ele se torna quase impossível de enganar. O alvo acrescenta
o Primum do demônio para todos os testes de percepção até a
próxima semana.
Falha: Sem efeito; O demônio pode tentar começar o pro-
cesso novamente (aplicando um modificador de -1 de penalida-
de cumulativo para cada tentativa contra o mesmo alvo).
Êxito: O demônio deve tocar o alvo para iniciar o pro-
cesso. A vítima vê pequenas alucinações durante um número
de dias igual ao Primum do demônio. Estas alucinações podem
envolver objetos animados que se movem, truques de luz, ani-
mais com olhos humanos, seres humanos com os dentes se con-
torcendo, ou qualquer outro combustível de um pesadelo que
o narrador e o jogador puderem pensar. As alucinações duram
apenas alguns segundos e não ocorre mais do que uma vez a
cada 3 horas. A cada dia, o jogador causa a vítima um ponto
de ruptura. O modificador sobre este teste, como de costume,
depende da estabilidade mental da vítima e quão intensas são
as alucinações. Enquanto o alvo é afligido por alucinações, ele
sofre uma penalidade igual ao Primum do demônio em testes
mentais e sociais. Uma vez que o primeiro turno de alucinação
acaba, o demônio pode começar outra, mas já não precisa tocar
a vítima. O demônio pode ativar esta incorporação enquanto a
vítima estiver sob o alcance de sua visão. Não há limite no núme-
ro de vezes que o demônio pode usar esta incorporação em uma
determinada vítima, mas cada vez que ele a utiliza novamente em
uma vítima corre riscos de comprometimento.
Êxito Excepcional: O demônio não precisa reativar a in-
corporação. Ele simplesmente pode manter as alucinações até
que a vítima o descubra ou tenha resistido.
DINAMICAS SOCIAIS
As pessoas se comunicam de mil maneiras não verbais.
Posicionamento do corpo, tom de voz, inclinações da cabeça, e
assim por diante, todos estes fornecem pistas sobre a hierarquia
social de um grupo. Um demônio com uma compreensão in-
tuitiva do conceito de comunicação pode ler essas pistas instan-
taneamente, determinando um “mapa” social de um grupo de
pessoas. Esta incorporação não permite determinar dinâmicas
sócias de um grupo de seres sobrenaturais, portanto não tem
efeito em demônios.
Teste: Raciocínio + Socialização
Ação: Instantânea
Resultado dos testes
Falha dramática: O demônio tem uma ideia completa-
mente distorcida da hierarquia social do grupo de pessoas. O
demônio fica sob a condição “mal informado”, que impõe uma
penalidade de -3 em todos os testes sociais que envolvem respeito
ou que agem dentro da ordem social do grupo específico (isto
seria um problema maior para uma sala de reuniões corporativa
do que um grupo de amigos em um bar, digamos). O persona-
gem pode resolver esta condição optando por falhar no teste.
Falha: Nenhum efeito; o demônio não tem atendimen-
to especial no grupo social. O demônio pode tentar novamente
(aplicando uma penalidade de -1 cumulativa para cada teste su-
cessivo sobre o mesmo grupo).
Êxito: O demônio ganha uma compreensão intuitiva das
relações e dinâmicas sociais de um grupo. Ele não necessaria-
mente entende a relação específica dos personagens um perante
o outro (duas pessoas que se sentem profundamente apaixona-
das não quer dizer que elas sejam um casal, por exemplo), mas
ele sabe qual dos personagens é o líder, quem é o parasita que só
é tolerado, e qual é mais favorável a abordar. O demônio pode
usar esta incorporação em um grupo de qualquer tamanho, em-
bora isto só funcione em membros do grupo que estão presentes.
Em termos de regras, adiciona a classificação do Primum do de-
mônio a qualquer teste social que iria beneficiar deste conheci-
mento. Isso inclui testes para abrir portas (p.314)
Êxito Excepcional: Além do que foi referido acima, o
demônio sabe fatos específicos sobre como os personagens se
relacionam entre outro. Ele pode perceber, por exemplo, que
dois personagens são pai/filha, marido/esposa, colegas de tra-
balho, empregado/patrão e assim por diante. Naturalmente, as
pessoas podem ter mais do que um aspecto em suas relações
dinâmicas, mas esta incorporação detecta dinâmicas sociais, no
contexto geral. Como tal, se dois personagens são colegas de
trabalho, mas também estão tendo um caso, se o demônio usar
esta incorporação em função de trabalho, ele não vai saber sobre
o caso a menos que seja de conhecimento comum o suficiente
para afetar as dinâmicas sociais de todo o escritório (que pode
muito bem ser o caso).
MENSAGEM ESPECIAL
A canção, uma pintura, um romance e até mesmo pi-
chações podem ter camadas de significado. Um espectador por
experimentar apenas o literal, mas alguém com a valorização cor-
reta pode obter uma ótima revelação do trabalho. Um demônio
que manipula o conceito de revelação pode codificar uma men-
sagem em uma obra de arte, mesmo que ele não tenha a criado.
Quando o alvo vê a arte, ele recebe uma mensagem como se o
alvo estivesse falando diretamente com ele. Alguns mensageiros
afirmam que foram enviados para codificar mensagens em peças
centenárias de arte cujos destinatários ainda nem mesmo nasce-
ram.
Teste: Manipulação + Expressão
Ação: Instantânea
Falha dramática: Todo o significado é removido da peça
de arte. A pintura parece abstrata e obtusa, enquanto ninguém
se preocupa em ler o romance ou poema e ouvintes não se sinto-
nizam com a música quando ela toca.
Falha: Sem efeito; O demônio pode tentar codificar a arte
novamente (aplicando uma penalidade de -1 cumulativa para
cada tentativa sucessiva usando a mesma peça de arte).
Êxito: O demônio codifica a mensagem em uma arte para
um alvo específico. Quando o alvo vê o objeto (lê o livro, escuta
a música, vê a pintura, e etc.) ela entende a mensagem. Ela não
ouve a voz do demônio nem mesmo as palavras do livro mudam,
ela experimenta o significado da forma que alguém interpreta
123
quando assiste um filme ambíguo e compreende múltiplos signi-
ficados. O demônio pode especificar uma determinada pessoa
como alvo (“Daniel Halliday”) ou especificar a primeira pessoa
a encontrar um conjunto de condições (“a primeira pessoa que
possa tocar o violino, mas não é formalmente treinada). O alvo
não é obrigado a tomar qualquer ação uma vez que receba a
mensagem, mas se o demônio quer que o alvo faça algo, ele pode
usar esta incorporação como um método de abertura de portas
(p.314).
Êxito Excepcional: Além do que foi referido acima, o de-
mônio sabe quando a mensagem foi recebida por seu alvo.
TORRE DE BABEL
Esta incorporação pode fazer uma situação caótica pio-
rar, o que significa que é excelente para desviar criar um desvio
ou afastar um demônio. Demônios entendem todas as línguas
humanas. Com um pouco da manipulação do conceito de “lín-
gua” numa dada área, eles podem impedir que um grupo encon-
tre uma língua comum. Isto resulta em uma massa de pessoas
que não podem entender umas às outras. Usado em circunstân-
cias calmas, isso pode criar ansiedade e grandes equívocos, mas
utilizado em uma crise (por exemplo quando o demônio “vai
além”) ele pode agravar as coisas em um motim. Esta incorpora-
ção não afeta outros demônios.
Teste: Manipulação + socialização
Ação: Instantânea
Resultado dos testes
Falha dramática: O demônio se torna incapaz de usar a
124
linguagem humana na cena. Ele ainda pode entender a língua
falada, mas a tentativa de falar ou tentar escrever só produzem
rabiscos. Alguns demônios afirmam que estes “rabiscos” são a
pura forma de linguagem de Deus-máquina. Esta teoria pode ter
alguma verdade para eles – se o demônio até tenta falar ou es-
crever durante a cena, o jogador deve testar quebra de cobertura
(aplicar um modificador de +2).
Falha: Nenhum efeito; a multidão pode se comunicar
como de costume. O demônio pode tentar novamente (aplican-
do uma penalidade de -1 cumulativo para cada tentativa suces-
siva).
Êxito: Todas as pessoas na redondeza (100x Primum em
metros) do demônio perdem a capacidade de se comunicar
através de linguagem falada ou escrita. Tudo o que eles
produzem é inteligível o falante ou o escritor, mas é um jargão
para todos os outros. Se usado em uma situação caótica ou pe-
rigosa, as pessoas podem entrar em pânico. Os efeitos duram
apenas um turno por sucesso no teste, mas usado corretamente,
isso pode dar ao demônio tempo suficiente para fazer uma ação
sem ser observado no turno. Note, no entanto, que o uso deste
poder pode chamar a atenção de Deus-máquina, quaisquer testes
de comprometimento em uma cena em que a incorporação está
ativa sofrem uma penalidade de -1.
Êxito Excepcional: Sem efeito adicional além da duração.
TRUQUE DA LUZ
O cérebro humano cria padrões. Ele lê aleatoriamente
ruídos em vozes, sombras em figuras humanoides. Existe um
número de fatores biológicos e evolutivos que dão razão a estes
fenômenos, mas estes são incidental. O fato, é que o cérebro
humano interpreta os dados de uma maneira que o da sentido,
e um demônio pode facilmente tirar proveito disto. Esta incor-
poração permite ao demônio criar uma pequena e sutil ilusão
visual. Ela funciona melhor em um único alvo, mas o demônio
pode afetar mais pessoas, se ele mantiver as coisas simples.
Teste: Manipulação + Investigação – raciocínio
Ação: Instantânea
Resultado dos testes
Falha dramática: em um raro momento de clareza, a men-
te do alvo vê sombras ou reflexos estranhos do que eles exata-
mente são. O alvo não é enganado; se ele vê o demônio nos
próximos minutos, o demônio deve fazer um teste para evitar a
quebra da cobertura (adicione dois dados).
Falha: Nenhum efeito; o alvo não vê a ilusão. O demônio
pode tentar novamente sem penalidade.
Êxito: O alvo do demônio vê algo que não está lá. O de-
mônio pode especificar o que o alvo vê, mas só em termos gerais:
“uma pessoa” ao invés de “sua filha”, por exemplo. O alvo preci-
sa de alguma “matéria prima” para trabalhar. Ou seja, ele pode
olhar para um lago escuro e ver o que ele acredita ser o esboço de
um carro. O poder não irá funcionar se ele estivesse procurando
em uma piscina limpa – o alvo deve ter alguns elementos visuais
aleatórios para seu cérebro processar. O efeito que isso tem em
termos de regras varia de acordo com a situação e as especifi-
cidades da ilusão que o demônio cria: o alvo pode recuar em
choque com uma sombra que se parece com um cão, ou seguir
em frente para pegar um “objeto em queda”. Geralmente, esta
incorporação pode ser usada distrair um alvo ou avaliar sua rea-
ção a estímulos surpreendentes. O narrador deve permitir que o
demônio do jogador adicione um bônus igual aos seus sucessos
no teste aplicável na mesma cena. Esta incorporação pode ser
usada em um número de pessoas limitadas ao Primum do demô-
nio simultaneamente.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio pode es-
pecificar com muito mais detalhes a ilusão que o alvo vê. Usada
em um único alvo, o demônio pode escolher uma pessoa especí-
fica ou objeto, ou fornecer uma breve descrição do que ele quer
que o alvo veja. Usado em grupo, isto não se aplica (a ilusão deve
ser geral), mas o demônio do jogador pode impor uma condição
tal como Medo ou Surpreendido sobre o grupo.
NAO ACREDITE EM NINGUEM
Alguém com um sistema de apoio social forte esta me-
nos suscetível a acreditar em uma visão angelical ou profecia. É
por isso que mensageiros entendem como cortar os sistemas de
apoio, removendo pessoas importantes ou úteis a vida do alvo,
pelo menos, por um curto tempo. O demônio deve tocar o alvo
afim de ativar esta incorporação, mas usá-lo não exige que o de-
mônio saiba das particularidades do círculo social que ele está
perturbando.
Teste: Manipulação + Lábia – Autocontrole
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O alvo imediatamente alcança alguém
em seu círculo social o tranquilizando ou oferecendo ajuda. O
efeito que isso tem para o demônio e seus planos varia de acordo
com a situação, mas o alvo é menos isolado do que antes, o que
provavelmente é o contrário da intenção do demônio. Aplique
uma penalidade igual ao Primum do demônio em qualquer teste
para tentar perturbar ou interferir com a vida social do alvo até
o dia seguinte.
Falha: Nenhum efeito; o alvo ainda tem acesso total a suas
vantagens. O demônio pode tentar novamente (aplique uma pe-
nalidade de -1 cumulativa para cada tentativa sucessiva contra o
alvo no mesmo dia).
Êxito: Uma paranóia insidiosa agarra o alvo e ele se recusa
a chegar perto de seus amigos e aliados. Pelo resto do dia, ele
não pode usar os benefícios de vantagens como Equipe, Mentor,
Aliado, Contato, amigo verdadeiro, empregado e Passatempo.
Nem mesmo pode estender a mão aos amigos casuais não repre-
sentados por vantagens.
Êxito Excepcional: Além do que foi referido acima, o de-
mônio pode tirar proveito da paranoia do alvo. Adicione a clas-
sificação de Primum do demônio a qualquer teste de intimidar,
assustar, ou manipular as intenções do alvo.
VOZ DE MAQUINA
Esta é uma incorporação perigosa, mas demônios
a acham útil. Todas as máquinas carregadas com ele refletem
Deus-máquina. É por isso que os demônios sentem a estranha
atração por aparelhos mecânicos que eles fazem (p.184). O zum-
bido dos motores e a moagem de engrenagens é a voz de Deus-
-máquina e carrega dicas dos planos da Máquina. Um demônio
pode ouvir esta voz e ganhar alguma introspecção sobre o que
está acontecendo ao seu redor, mas ele deve ter cuidado para que
a máquina não o traia.
Teste: Raciocino + Ofícios
Ação: Instantânea
Resultado do teste
Falha dramática: O personagem dever verificar imediata-
mente se sua cobertura foi quebrada com uma penalidade de
-5. Se falhar no teste, não apenas as consequências habituais se
aplicam, como um anjo é despachado para matar o demônio.
O anjo pode ou não ser capaz de matar o demônio, mas o de-
mônio a condição “Reconhecido” (Deus-máquina sabe onde ele
está e enviará agentes para segui-lo; alternar a cobertura resolve
a condição).
Falha: Sem efeito; O jogador deve fazer um teste de com-
prometimento (-1 de penalidade).
Êxito: O demônio escuta a voz de Deus-máquina e ganha
alguma dica sobre os planos das máquinas na redondeza, ou al-
gum bit de informação útil. Esta informação fica a critério do
narrador, mas pode gerar no máximo um bônus de 3 dados ao
teste que se mostra relevante. Esta incorporação serve como uma
forma útil de se mover ao longo da trama, no entanto, de modo
que o modificador possa ou não ser necessário. Em ambos os
casos, o jogador deve fazer um teste de comprometimento (+1
de bônus).
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o persona-
gem não arrisca quebrar a cobertura.
A CIFRA (CODIFICAR)
125
 Incorporações são baseadas em uma compreensão me-
tafísica da natureza da realidade. Conforme essa compreensão
cresce, o demônio é capaz de modificar suas equações, por assim
dizer, e se une a estas incorporações. A cifra (codificação)- uma
série completa de quatro Incorporações interligadas – permite
que um demônio haja de forma impressionante, mas ainda sutil,
como proezas de mágica.
Cifras são pessoais. A cifra de um determinado de-
mônio pode incluir uma Incorporação em cada categoria, ou
qualquer outra combinação. A única maneira de descobrir a
Cifra é aprender mais incorporações e, em seguida, testá-las em
combinação com aqueles demônios que já sabem. Quando um
demônio descobre uma dessas incorporações (chamadas chaves),
ele passa por um momento de consciência transcendental que
alteram a vida. Isso pode ser maravilhoso, ou poderia ser tão
chocante que o demônio se afastaria de todos os seus contatos
e outras pessoas por uma semana. Em qualquer caso, quando o
demônio utiliza uma nova chave, ele descobre isso.
Conforme os demônios progridem, eles aprendem a
trabalhar as incorporações e descobrem mais sobre as sub-rotinas
místicas postas em prática por Deus-máquina. Algumas dessas
sub-rotinas parecem familiares ou intuitivas. Estes sentimentos,
o meio caminho entre o déjà vu e a iluminação, pode levar o de-
mônio a suas chaves. Estes percursos não vêm de Deus-máquina,
no entanto. Deus-máquina não é um professor tentando ajudar
os demônios em seus caminhos, e nem tenta trazer os demônio
de volta a seus serviços (embora alguns demônios acreditem exa-
tamente nisso). Ao investigar sua própria chave, um demônio
está se distanciando de Deus-máquina rumo a sua descida.
O fato de que uma cifra completa sempre envolve qua-
tro incorporações que não se perdem do desacorrentado, e de-
mônios muitas vezes se tornam supersticiosos sobre expressões
geométricas e matemáticas envolvendo número. Isso nem sem-
pre é sensato – Deus-máquina é bem capaz de explorar a depen-
dência de um demônio em um teste padrão ou confirmação da
polarização sobre um número. Percebendo isso, alguns demô-
nios continuam a procura de uma quinta chave para completar
um circuito. Adicionar uma quinta incorporação a uma cifra, no
entanto, faz com que invariavelmente ela falhe espetacularmente
e quebre a cobertura do demônio. Dentro de algumas agências,
demônios conhecidos por acrescentar uma quinta chave são vis-
tos como instigadores perigosos.
CONSTRUINDO A CHAVE
Durante a criação do personagem, o jogador determina
a primeira chave do personagem. Esta pode ser qualquer incor-
poração, de uma categoria que ressoa com a encarnação de um
personagem ou não, mas tem que ser uma incorporação que o
personagem inicia a crônica sabendo. A primeira chave, prova-
velmente é um poder que une o catalisador do personagem a
razão da sua queda, ou está ligado de alguma forma com sua
ordem. Um Guardião Inquisidor que quer motivar as pessoas
a se protegerem, talvez causando adversidade, pode ter Efeito
Espectador como sua primeira chave. Um mensageiro tentador,
que acredita no Provérbio de Sartre sobre o inferno poderia ter
Todos Sabem ou Torre de Babel.
126
QUEBRANDO A CIFRA
O narrador determina as outras 3 chaves do persona-
gem. Ele é encorajado a fazer esta determinação nas primeiras
sessões de uma crônica, para que ele possa começar a construir a
cifra do personagem. A cifra de um personagem consiste em três
coisas:
As outras 3 chaves para o personagem
Os poderes bônus (chamados Integração) que o persona-
gem recebe para transformar corretamente estas chaves.
O segredo final da Cifra, o que irá concluir a percepção
final do personagem sobre a descida.
O narrador deve usar as questões feitas na seção de cria-
ção de personagens para construir a Cifra. Ele não deve escolher
a chave da incorporação ao acaso, mas sim, colocar algum pen-
samento em que a incorporação também trabalhe o conceito
do personagem, a história como anjo, ordem, e a compreensão
demoníaca do inferno. Ele deve escolher as 3 chaves restantes o
mais cedo possível. Pode ser útil para trabalhar sobre o segredo
final.
SEGREDO FINAL
O segredo final de uma cifra não é o fim do jogo ou
destino final de um personagem. Pelo contrário, trata-se de uma
verdade tecno-gnóstica baseada numa máquina Koan que ensi-
na o personagem algo sobre a verdadeira natureza da realidade
e Deus-máquina. Pode ser uma revelação, um pequeno segredo
do código que Deus-máquina nunca quis que ninguém enxer-
gasse (ou que ao menos não recordasse), poderia ser o caminho
para levar o personagem ao inferno – ou apenas mudar sua com-
preensão do inferno.
O segredo final não permite, por si só, que o persona-
gem complete a descida, mas sim clarifique ou confirme sua vi-
são sobre o inferno. O segredo final não precisa necessariamente
ser pessoal ao personagem. A ordem – ou a própria queda – são
difíceis decisões externas que o demônio faz. Deus máquina não
constrói as cifras para os demônios. Na verdade, eles parecem
ser nada mais do que efeitos colaterais. Algumas funções da
infraestrutura do mundo não permitem que um anjo caia sem
uma cifra que ele siga. Será porque, Deus-máquina tendo um
demônio seguindo uma cifra preferiria ter mais exilados (que
não possuíssem cifras)? Ou é apenas um efeito-colateral da queda
– que o demônio tenha algum contexto mágico do mundo? Estas
perguntas estão acima do nível que os demônios possam respon-
der. O segredo final de um demônio dá a ele um grau maior do
que ele queria em primeiro lugar – liberdade.
INTEGRACOES
Cada vez que um demônio aprende uma nova chave,
ele também ganha um novo poder único, unindo a chave de sua
incorporação – uma integração. Este poder geralmente é uma
forma de usar a chave da incorporação, ao qual já aprendeu,
criando um mais potente, porém com capacidade específica de
habilidade. O narrador deve considerar as chaves a serem com-
binadas, seus sistemas, e o conceito literal dos fundamentos da
incorporação ao projetar Integrações. Estes poderes não são in-
corporações, e por isso pode envolver despesas de éter e atribu-
tos de refinamento. No entanto, eles não são Façanhas, e por
isso não necessariamente colocam em perigo a Cobertura a cada
uso.
Projetar as Integrações de um demônio é um dos aspec-
tos mais desafiadores do narrador de Demônio. Mais conselhos
sobre este tema pode ser encontrado no capítulo 4(p.239).
CHAVES
Uma vez que o narrador tenha projetado o segredo final
e a Integração, escolher a chave de incorporação deve ser fácil
(Isto supões que o narrador não decide a Incorporação em pri-
meiro lugar e, em seguida, projeta os poderes em torno dessa
combinação).
Você pode optar por assumir que as incorporações a
qual o personagem começa o jogo já foram testadas como a Pri-
meira chave, e portanto, não fazem parte da cifra. Você pode
escolher assumir (especialmente demônios que caíram recente-
mente) que não é esse o caso, que qualquer incorporação que o
personagem tenha na criação de personagem pode ser parte da
cifra. Em ambos os casos, o narrador deve dizer ao jogador de
que forma ele pode decidir experimentar as incorporações que o
personagem já começa conhecendo ao encontro da cifra se for o
caso.
CHAVES NO JOGO
Um jogador pode gastar dois pontos de experiência
para comprar uma nova incorporação para o personagem. O
personagem pode optar por aplicar essa nova incorporação a sua
cifra a qualquer momento. Isso é chamado de “testar a chave”.
Este sistema funciona da seguinte forma:
O personagem ativa a incorporação que ele acredita que
possa ser sua próxima chave, com o jogador fazendo o teste ha-
bitual da incorporação. O jogador também gasta um ponto de
éter. Se o personagem está tentando determinar que esta incor-
poração é a próxima cifra, o narrador revela que se trata (no caso
do personagem ganhar um ponto de Primum e ativa a integração
que o narrador criou para esta parte da cifra) ou não (nesse caso
o personagem recebe uma batida mas também faz um teste de
defeito transitório e sofre dano letal igual o Primum do perso-
nagem).
Se a incorporação que o personagem está testando é
uma chave, mas não é a próxima chave, o resultado é mais es-
petacular e perigoso. O personagem ganha 3 batidas, mas sofre
dano agravado igual seu Primum. O personagem também faz
um teste de defeito permanente. No lado positivo, o personagem
sabe que a incorporação é uma chave, não apenas o que ele pre-
cisa no momento.
ENCONTRANDO AS CHAVES
Como então um demônio determina qual incorpora-
ção escolher e qual tentará descobrir a cifra? Cada demônio tem
sua própria experiência na descida. Suas experiências no Mundo
das Trevas, com os anjos, outros demônios e claro, com seres hu-
manos, os fornecem dados para formar sua própria concepção
de inferno. O inferno é, como acreditam os inquisidores, um
estado de espírito? É um lugar físico como os Tentadores acredi-
tam? O demônio não pode realmente descobrir a verdade, mas
em um sentido o personagem está a criar a verdade conforme
suas experiências. Essa experiência, que é a viagem através do
Mundo das Trevas os leva até a cifra.
O narrador deve considerar a encarnação do persona-
gem, sua ordem, queda, questões de compromisso, e em primei-
ro lugar quando a chave projeta a cifra. O que o narrador não
pode considerar, é claro, é como os acontecimentos da crônica
irão moldar o personagem, uma vez que isso não tenha ocorrido
ainda. Como tal, a escolha de outras três incorporações na cifra
devem fazer sentido com base em como e onde o personagem
começa. O jogador não deve escolher as chaves, mas o narrador
absolutamente pode consultar os jogadores ao criar a cifra e es-
colher as chaves. Se por exemplo, o jogador tiver uma clara ideia
de como o demônio possa progredir e que tipo de fim de jogo
ele vislumbra para o personagem, o narrador deve levar isso em
conta. Da mesma forma, se o jogador tiver determinado que gos-
taria de aprender tal incorporação, o narrador deve, pelo menos
considerar a chave da incorporação.
Ao longo do curso da crônica, cada vez que o jogador
ganha uma batida em uma cena envolvendo anjos, demônios,
estigmatizados, ou Deus-máquina, o jogador faz um teste reflexo
de Inteligência+ Raciocínio. Se ele está seguindo uma ordem a
um tempo (e o jogador apresenta argumentos convincentes ao
narrador), o jogador pode adicionar seu Primum ao teste.
Resultado do teste
Falha dramática: O personagem está completamente per-
dido na cifra, confuso quanto a sua progressão e, possivelmente
indo pelo caminho errado. O personagem fica sob a condição
Abalado e sofre uma penalidade de -2 para o próximo teste de
incorporação.
Falha: Nesta cena o personagem não podem recolher ne-
nhuma informação útil da cifra.
Êxito: O personagem recebe um flash com a visão de como
sua cifra foi concebida. Ele ouve a música das esferas ressonan-
tes com sua própria magia, e compreende o caminho a seguir.
O jogador pode fazer ao narrador uma das seguintes perguntas:
Você já sabe qual é minha próxima chave?
Que atributo é usado em minha próxima chave?
Qual é a próxima categoria de chave de incorporação?
Qual é minha próxima chave?
O jogador deve fazer estas perguntas em ordem. Ele pode
optar testar uma chave sem passar pelas perguntas porém (isso
é arriscado, mas se o jogador não se importar de tomar algum
dano e ter algumas falhas, pode ser uma maneira rápida de ga-
nhar batidas).
Suponha que o personagem sabe sua primeira chave
que é uma das incorporações que ele começa a jogar. Como tal,
a primeira vez que um jogador faz uma destas perguntas em uma
crônica, saltando direto para a segunda pergunta (suponha que
o personagem já sabe que sua segunda chave não está entre as
incorporações com que ele começou o jogo).
Êxito Excepcional: o jogador pode fazer duas perguntas
da lista.
EXEMPLO PARA CRIAR INTEGRACAO
O personagem de Lukke, Gabrielle, tem Desejo do Co-
ração como sua primeira chave (ver p.84-86 para a criação de
Gabrielle). Lauren, o narrador, precisa projetar uma cifra para
127
Gabrielle. Isso significa que ele precisa escolher mais três incor-
porações chaves para o demônio, e projetar 3 poderes para o per-
sonagem, bem como um segredo final. Lauren decide começar
pelo último, segredo final. Olhando para a queda de Gabrielle,
forma demoníaca e traços, ele recebe uma sensação de um de-
mônio que se tornou parte da contracultura humana, alguém
que entende o desejo de ser livre, mesmo que isso signifique ser
desconfortável. Para isso, Gabrielle acrescenta a noção de ser um
mensageiro – que transportam informação, mas informação que
pode aterrorizar ou causar danos. Lauren decide que a verdade
final de Gabrielle é “o ódio é um incêndio florestal”. Ou seja,
se as massas odeiam o status suficientemente, eles vão destruí-la
e construir algo mais. Ela só tem um monte de trabalho para
chegar a esse ponto.
Olhando para as anotações que Luke fez quando criou
Gabrielle, Lauren observa que Gabriel é um Sabotador, mas
prefere táticas de terror. Sua primeira chave sendo Desejo do
Coração, Lauren comenta que o conhecimento dos desejos de
alguém, pelo processo de eliminação, permite conhecer os seus
medos. Ela decide que a segunda chave de Gabriele é Alucinação
Recorrente. Lauren decide que sua primeira integração se chama
“pesadelo” – ao tocar um alvo, Gabriele pode incutir pesadelos
espasmódicos na vítima em sono. A vítima sonha com seu maior
desejo, torcido e pervertido. Lauren cria um sistema para este po-
der (Presença+ intimidação – autocontrole da vítima, o sucesso
impõe a condição Pesadelo, a vítima não pode recuperar força de
vontade dormindo e no outro dia está exausta).
Para a terceira chave, Lauren decide seguir este tema de
terror mental e ilusão. Qual a próxima chave de incorporação
que eu não saiba? que permite a ela a vantagem das interações
sociais porque ela lembra um alvo de alguém que ele conhece.
Para a Integração correspondente, Lauren cria uma habilidade
chamada Despertar o Pesadelo. Depois de usar a integração Pe-
sadelo em um alvo, Gabrielle pode assumir a forma de uma cria-
tura ou personagem daquele pesadelo – embora apenas a vítima
possa ver. Isso dá a Gabrielle o poder de aterrorizar um alvo em
um nível profundo e pessoal. Lauren cria o sistema (Manipula-
ção + Intimidação – Autocontrole da vítima, o sucesso significa
que Gabrielle pode usar uma difícil alavancagem no destino com
um modificador positivo igual a seu Primum ).
Finalmente, para a quarta chave, o narrador escolhe
Todos Sabem. Esta incorporação espalha rumores sobre o alvo
do personagem, e isso parece especialmente apropriado a um
Sabotador e mensageiro social de informações. A Integração fi-
nal é Guerra Social. Não só rumores desagradáveis se espalham
sobre o alvo, mas o alvo é “o homem”, a meta de todos os despos-
suídos e punks da contracultura na área. Lauren cria o sistema
(Presença + Manha, o sucesso significa que protestam contra o
personagem, o vandalizam e outras formas de assédio durante
uma semana por sucesso).
FACANHAS
Em contraste com as incorporações, Façanhas não são
sutis em tudo. Enquanto elas usam as mesmas sub-rotinas me-
tafísicas como incorporações, elas não são habilidades brutas
lembradas reaprendidas, mas sim aplicações dos conhecimentos
que o personagem já tem. Se uma incorporação é uma palavra,
e um conjunto de elementos chave de incorporações são uma
128
frase, logo, Façanhas são como gritar um palavrão. Como tal,
façanhas são eficazes, mas correm o risco de chamar a atenção.
Considere uma vez a criança tentando se esgueirar atra-
vés de um buraco na cerca de um quintal do vizinho. Aplicando
a metáfora a incorporações, a criança pode livremente chutar a
placa solta para quebrar o vidro da porta do vizinho no pátio.
Uma façanha retira o conhecimento passado de uma incorpo-
ração a tornando melhor, ou pelo menos possui um efeito mais
dramático. Ao contrário das Incorporações, no entanto, Faça-
nhas são óbvias e extravagantes, e portanto, geram risco a um
demônio.
Uma façanha se baseia no conhecimento de um demô-
nio sobre as sub-rotinas físicas do mundo, assim como incorpo-
rações, mas em vez de abrigar suavemente esse conhecimento,
o demônio aplica éter no sistema, que sobrecarrega e dirige o
resultado. Enquanto aprender a utilizar uma incorporação é um
assunto que envolve o que o demônio reaprendeu de seu tempo
como anjo, usar uma Façanha é mais uma questão de aplicação.
Anjos, portanto, não usam Façanhas – até mesmo os seus pode-
res mais grandiosos estão em perfeita sintonia com suas missões,
e portanto, pelos parâmetros estabelecidos pelo Deus-máquina.
Um anjo que decide emular um demônio impregnando energia
através do quadro místico do mundo apenas para ver o que vai
acontecer, provavelmente pode cair.
Aprender uma determinada façanha exige que o demô-
nio tenha base de conhecimento para fazê-lo. Por exemplo, de
modo a aprender a Façanha Fogo Infernal, o demônio precisa
entender como as sub-rotinas trabalham em relação a armas de
fogo. Isso significa que o demônio precisa saber incorporações
tais como Verificar Contexto ou Implacável Pistoleiro. Cada Fa-
çanha lista algumas possíveis listas de incorporações a fim de
aprender a Façanha. Com efeito, se o jogador puder criar um
caso convincente para a razão pela qual uma determinada Incor-
poração permite que o personagem aprenda a façanha, o narra-
dor deve permitir que isso aconteça. Os demônios são mestres
do pensamento lateral – eles tinham que estar em ordem a cair.
SISTEMAS
Façanhas não se enquadram em categorias assim como
incorporações, nem mesmo exigem bases contextuais. Eles de-
pendem que o demônio force o poder místico de éter na mesma
sub-rotina que permitem as incorporações, em seguida, man-
tendo aquela explosão de poder sobre controle. Elas são mais
poderosas do que Incorporações abertamente, mas chamam a
atenção.
Cada uso de Façanhas provoca um teste para evitar a
quebra de cobertura. O narrador deve adicionar modificadores a
este teste com base em como descaradamente o personagem está
agindo, quantas pessoas (não demônios) veem a ação, se algum
anjo pode ver a ação, ou se houve ou não quaisquer outras faça-
nhas no local durante a cena. O jogador pode gastar um ponto
de força de vontade para evitar esse teste.
PRESENCA VICIANTE
A história da súcubo (ou a sua parte masculina, o Incu-
bus) – um demônio que se alimenta de atenção sexual –está bem
Conhecido. Demônios também usam o sexo como um
meio de impor ou barganhar, meio de persuasão, ou apenas pra
se divertir, mas alguns demônios aperfeiçoam a arte de estimu-
lar prazer em suas vítimas com cada olhar, toque e movimento.
Desta forma, o demônio pode criar um viciado em sua própria
presença, alguém que vai fazer quase qualquer coisa por alguns
momentos com ele independentemente se o relacionamento é
sexual.
Esta Façanha só funciona em seres humanos (Vampiros
estão mortos e por isso não experimentam o vício da mesma for-
ma, e demônios não são humanos). O demônio pode ser capaz
de viciar outros seres sobrenaturais, mas eles acrescentam sua
característica de tolerância sobrenatural para o número de suces-
sos necessários. Muitos deles também tem maneiras de quebrar
o vício que não estão disponível aos seres humanos.
Exemplos de pré-requisitos: em uma sala lotada, Lapso
Freudiano.
Teste: Presença+ Socialização + Primum.
Ação: Prolongada (Número alvo = força de vontade do
alvo, veja abaixo para o intervalo).
Custo: 1 de éter/teste
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio falha em sua tentativa de
viciar o alvo e o alvo se torna acostumado ao poder demonía-
co; outras incorporações e façanhas não funcionarão no alvo. O
alvo torna-se um farol para os anjos de Deus-máquina, que pode-
ria muito bem o investigar. Demônios muitas vezes acham con-
veniente matar pessoas ao qual isso acontece em vez de arriscar
que seus inimigos encontrem tal pessoa e os usem contra eles.
Falha: O personagem pode abandonar a tentativa ou acei-
tar uma condição, descrita na página 313.
Êxito: A façanha usa alguns dos mesmos sistemas que ma-
nobras sociais (ver p.314). Em vez de abrir um número de portas,
o jogador tenta acumular um número de sucessos igual a força
de vontade do alvo. O resto do sistema é o mesmo, no entanto –
o demônio pode usar frágil aproveitamento, aspiração ou vício,
na tentativa de aumentar sua impressão geral. Isso beneficia o
demônio porquê, tal como acontece com movimentação social,
o nível de impressão determina a frequência com a qual o joga-
dor pode testar.
Uma vez que o jogador acumula sucessos necessários,
o alvo recebe a condição Viciado (p.307). Sua “Droga” simples-
mente é estar na presença do personagem. Sempre que o alvo
for um personagem interpretado por outro jogador, e ele sentir
falta de ter uma obrigação com o demônio que usou a façanha,
ele ganha uma batida saciando seu vício. Se o alvo é controlado
pelo narrador, então não há necessidade especial de controlar
as batidas com ele e o personagem é tratado como um retentor.
Este personagem vai executar tarefas para o demônio que não
envolvam ações de manobra ou sociais.
Se no entanto, o demônio força o alvo a executar uma
tarefa causando um ponto de ruptura, e o alvo alcança êxito ex-
cepcional, ele reestabelece o vício. Nada impede que o demônio
re-estabeleça, no entanto.
Êxito Excepcional: O jogador pode escolher uma das op-
ções da página 313 ou pode escolher baixar a integridade do
alvo em um quando o vício for satisfeito. (Se o personagem do
jogador for
PRINCÍPIOS DO PROJETO: FAÇA-
NHAS
Éter: Todas as façanhas custam pelo menos 1 de
éter; alguns custam pontos múltiplos de Éter ou in-
cluem um custo de força de vontade.
Ações: Façanhas podem ser instantâneas, prolon-
gadas ou reflexas.
Comprometimento: Façanhas de ações prolonga-
das apenas requerem um teste de comprometimento
quando elas forem concluídas.
Teste: Façanhas requerem energia bruta para ini-
ciar e controlar, por isso o teste é feito com um atributo
de poder (Força, Inteligência ou Presença) + uma habi-
lidade + Primum.
Tentando novamente: Se um teste para ativar
uma façanha falhar, o demônio normalmente pode
tentar novamente na próxima vez sem penalidade de
dados. Quaisquer custos de Éter, no entanto, devem ser
gastos novamente.
Controlado, isso força um teste para gerar um ponto de
ruptura penalizado pela classificação de Primum do demônio
sem seu lugar).
AFILIAR
O demônio amaldiçoa o alvo com furúnculos, doen-
ças, loucura, mal estar espiritual, ou qualquer outra doença que
ele achar interessante. Alguns demônios acham esta façanha útil
para vingança ou punição, outros como uma demonstração de
poder antes de um pacto ser finalizado. O jogador deve declarar
as particularidades da aflição antes de lançar os dados. Isso de-
termina a resistência do teste; Aflições físicas são resistidas com
vigor, aflições mentais com perseverança.
Exemplo de pré-requisito: Ensurdecer, Alucinações Recor-
rentes.
Teste: Força + medicina + Primum VS vigor ou Perseve-
rança + tolerância sobrenatural.
Ação: instantânea
Custo: 1 de éter.
Resultado do teste
Falha dramática: o demônio sofre os efeitos da aflição ou
perturbação que tentou rogar. Qualquer condição recebida desta
forma permanece até que o demônio assuma forma demoníaca.
Fracasso: O alvo não é atingido.
Êxito: O demônio amaldiçoa o alvo, e pode impor uma
condição ou perturbação. Escolhas adequadas incluem Loucura,
Envenenamento, Doente, Banido ou Mudo. O demônio tam-
bém pode especificar uma aflição exterior – uma desfiguração,
uma alteração da voz ou cheiro do alvo, ou qualquer outro efeito
que marca o personagem. A aflição permanece até o demônio
removê-la. Ela pode gerar batidas para o personagem, mas sua
resolução se faz aplicável como de costume. A maldição pode ser
removida através de mágica ou meios sobrenaturais, a critério
do narrador.
129
 Êxito Excepcional: O demônio pode adicionar mais con-
dições ou perturbações, a um custo de um de éter e força de
vontade.
ALIADOS EM OURO
O que determina um amigo? o que poderia ser coloca-
do, não no ser humano em geral, mas também no contato com o
ser humano, na capacidade das pessoas interagirem em um nível
social?
Exemplos de pré-requisitos: Conhecimento Fungível, Não
130
Confie em Ninguém.
Ação: Prolongada (número alvo = número de pontos a ser
deslocado; um teste representa uma hora.)
Custo: 1 de éter
Resultado do Teste
Falha dramática: O demônio perde o acesso aos pontos
da vantagem que ele pretendia mudar pelo resto do dia. Se o
demônio se aproxima das pessoas esses pontos representam, em
qualquer cobertura, que as pessoas não tem idéia de quem ele é.

Falha: O demônio deve renunciar a tentativa ou aceitar
uma condição, como descrito na página 115.
Êxito: O demônio pode mudar algumas vantagens sociais.
O jogador decide quantos pontos mudar quando a Façanha é
ativada; mesmo se o jogador tiver mais sucessos que o necessário,
ele só pode mudar os sucessos em pontos. O jogador escolhe o
que esses pontos de vantagens representam agora. Aliados em
ouro só podem converter vantagens sociais em outras sociais,
por isso é possível tornar um Amigo Verdadeiro em Recursos
(Que dá ao Amigo verdadeiro algum dinheiro, e depois trans-
mite ao personagem), Aliados em Contatos (a organização sofre
um duro golpe em seu pessoal e é incapaz de ajudar com qual-
quer coisa em suas investigações), Funcionários em Retentor (a
maior parte da equipe entra em greve, deixando para trás apenas
um funcionário dedicado) e assim por diante.
Essas alterações são permanentes – se o personagem
quiser desfazer a troca dos pontos de vantagem, ele deve usar
este poder novamente.
Êxito Excepcional: o jogador pode selecionar uma das op-
ções da página 313, ou pode optar por sacrificar um ponto de
vantagem social por um ponto de experiência.
ANIMAR
O demônio pode fazer uma cópia de fax da vida a um
objeto inanimado, desde que tenha o aparelho para permitir
que ele se mova. Ou seja, o demônio não pode animar algo
sem membros ou anexos, embora ele poderia animar um braço
cortado ou a asa de um anjo (embora seu movimento seria seve-
ramente limitado). Isso significa que o personagem pode animar
estátuas, esculturas, veículos, e até mesmo cadáveres e chamá-los
a cumprir suas ordens. Embora animados, esses objetos emitem
colunas de fumaça ocasionais ou vapor a partir de articulações e
línguas de fogo ou eletricidade às vezes emergem de seus olhos.
Exemplo de Pré-requisito: Ponto fulcrum, Sabotagem
Teste: Presença + Ofícios+ Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: A energia enviada para animar o objeto
ressoa em volta do personagem, o arremessando a um número
de metros igual ao tamanho do objeto alvo. O personagem so-
fre dano contundente, como se tivesse caído a uma distância
comparável (ver queda, p.179 do livro de regras do Mundo das
Trevas). Complicações adicionais podem surgir dependendo do
que o personagem ataca.
Falha: O demônio não consegue animar o objeto.
Êxito: O objeto se torna móvel e capaz de seguir os co-
mandos do demônio. A maioria dos objetos animados são extre-
mamente lentos (deslocamento 5), embora cadáveres animados
possam se deslocar com deslocamento 8 e os veículos possam
passar da sua velocidade segura. Objetos inanimados tem carac-
terísticas iguais aos espíritos: Poder, Refinamento e Resistência.
Divida os atributos entre a estrutura do objeto como desejado.
Cadáveres animados começam com Poder 1, Refinamento 1, e
Resistência 2; o demônio pode dividir seus sucessos no teste da
façanha + a classificação de seu Primum entre esses atributos.
Objetos animados que foram ordenados a fazer uma
tarefa continuarão a fazê-la até que o demônio o peça para parar,
seja destruído, ou até que a cena termine (quando a Façanha
termina).
Êxito Excepcional: Como acima, mas o objeto animado
ganha um mínimo de inteligência e pode seguir comandos mais
complexos.
POR TRAS DA CORTINA
Este é um empreendimento arriscado, mas útil às vezes.
131
o demônio pode evocar suas memórias do tempo em que serviu
Deus-máquina, inserindo uma parte de infraestrutura, em segui-
da, viajar para outra seção de infraestrutura em qualquer lugar
do mundo. Uma vez que todas as infraestruturas são conectadas
no sentido de que todas elas usam as mesmas fontes de energia,
viajar entre elas é um exercício metafísico simples (anjos o fazem
com frequência). Infelizmente, para um demônio fazer isso ele
corre um risco maior de comprometimento. Demônios podem
usar a habilidade Falsificar ao entrar na infraestrutura e estão
bem aconselhados a fazê-lo neste caso. Sucesso na Falsificação
acrescenta dois dados a esta Façanha.
Exemplo de pré-requisitos: Interferência, Último lugar
que você olhou.
Teste: Inteligência + Computação + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 2 éter
Resultado do teste
Falha dramática: A tentativa do personagem desencadeia
um sistema de alerta. Se o personagem fraudulento tiver suces-
so perante Deus-máquina, então ele pode escapar, mas ganha a
condição caçado. Se não, ele é imediatamente atacado por anjos
apropriados a importância da infraestrutura.
Falha: O demônio não consegue passar entre as infraestru-
turas mas ainda não foi descoberto.
Êxito: O demônio desaparece e reaparece em outra in-
fraestrutura. O demônio pode escolher qual delas, mas a menos
que ele saiba onde está e qual a forma que assume antes de usar
esta façanha. Ele está disparando às cegas. O demônio só pode
nomear um tipo de infraestrutura em uma distância aproximada
(a 100 milhas de distância de uma infraestrutura oculta) e espe-
rar que isso o leve relativamente seguro a este local. O demônio
ganha a condição Marcado.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio não ga-
nha a condição caçado.
PAUSA DE CURA
O princípio de “como acima, assim abaixo” é aquele
que demônios entendem bem, a noção de conservação de ener-
gia. Cada objeto no mundo – no universo – é composto da mes-
ma energia, e assim transfere essa energia de uma forma a outra
deve ser simples.
Na prática, os demônios não podem realizar cálculos
metafísicos necessários realizando Façanhas alterando o mun-
do físico, mas eles podem quebrar um objeto e transmitir essa
energia ao tecido vivo, curando dano ou doença. Esta Façanha
requer que o demônio toque o alvo pretendido e quebre um
objeto, a mesmo tempo.
Exemplo de pré-requisito: sem danos, Mudança conse-
quente.
Teste: Força+ Medicina + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 éter
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio inverte o fluxo acidental-
mente de energia, causando dano letal igual à sua classificação
de Primum para o alvo e a “cura” do objeto (qualquer dano es-
132
trutural é fixo e o objeto fica parecendo novo). O dano assim in-
fligido é extremamente doloroso e toma a forma de minúsculos
cortes aparecendo na carne, em seguida, ampliando em estrias
profundas.
Falha: O demônio não consegue curar o alvo; embora o
objeto ainda seja quebrado.
Êxito: O demônio cura todos os danos contundentes do
alvo, ou dano letal igual a Estrutura do objeto quebrado. Se o
alvo sofreu dano agravado, esta façanha muda o dano para letal
(e o demônio deve usar Ruptura se ele quer curar novamente ao
tentar concertá-lo totalmente).
Êxito Excepcional: em vez de converter dano agravado
para letal, o demônio pode curar um número de dano agravado
igual seu Primum.
BOLSOS PROFUNDOS
O demônio pode puxar qualquer coisa que ele possa
erguer para fora de seu bolso, casaco, mala, ou qualquer outra
abertura que ele possa ter em mãos. Ele não tem que possuir o
objeto que ele está recuperando, mas ele tem que vir de algum
lugar, então ele tem que ser capaz de imaginá-lo. Uma vez que
demônios tenham uma memória perfeita, mesmo um demônio
que moderadamente explorou o mundo possui uma vasta gama
de objetos a recorrer. Demônios com esta Façanha muitas vezes
tem uma sala especial em suas casas enfeitadas com grandes obje-
tos que eles podem recolher a vontade, aparentemente do nada.
Exemplo de pré-requisitos: Autorizado, Em meu bolso
Teste: Força+ Furto+ Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 de éter
Resultado do Teste:
Falha dramática: O demônio puxa algo fora de seu bolso,
mas não é algo útil ou mesmo relacionado com o que ele estava
procurando. Ele pode recuperar uma espátula quando esperava
uma espingarda, ou uma colméia quando esperava uma pá.
Falha: O demônio não consegue recuperar o objeto ne-
cessário.
Êxito: o demônio puxa o objeto desejado de qualquer va-
silhame. O demônio deve ser capaz de imaginar o objeto espe-
cífico, por isso, se ele viu uma motosserra em uma prateleira na
loja de ferragens, ele pode evocá-lo – (mas evocar a motosserra
não significa que ela terá combustível). O demônio não pode
evocar um objeto que ele não consiga erguer com uma mão (o
que significa que ele tem uma maneira de aumentar sua força,
ele poderia, teoricamente, puxar uma motocicleta do bolso).
Êxito Excepcional: O objeto que o demônio evoca é ideal
para a tarefa em mãos, não apenas o que ele imagina. Assim, no
exemplo acima, ele imagina a serra na loja mas a evoca totalmen-
te abastecida e funcionando perfeitamente.
MORADIA DEMONIACA
Deus-máquina ocasionalmente dá a seus anjos uma
cobertura não-humana. Eles podem se tornar armas, objetos,
ou edifícios, além de pessoas e animais. Como observado ante-
riormente, o demônio pode assumir uma cobertura, mas nem
sempre o esforço vale a pena uma vez que sua avaliação é baixa
e a capacidade de interagir com o mundo é limitada. Alguns
demônios, porém, encontram uma solução alternativa – eles se
fundem a uma cobertura humana com um edifício associado a
eles. Esta pode ser a casa que a identidade da cobertura possui
ou o escritório onde trabalham, ou até mesmo a fábrica onde
eles (supostamente) morreram. O demônio se funde com a cons-
trução, ciente de tudo que acontece dentro dela e podem usar
Incorporações ou Façanhas em habitantes a vontade com uma
chance muito reduzida de comprometimento.
Exemplo de pré-requisitos: silencio, Como isso foi cons-
truído?
Teste: Presença + Dissimulação + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: Cobertura do demônio se funde com a
construção, mas o demônio está preso na estrutura, incapaz de
trazer qualquer influência para suportar ou reverter o processo.
A única saída é assumir a forma demoníaca, mas isso destrói a
construção inteiramente. A critério do narrador, um demônio
com outra cobertura pode ser capaz de mudar para outra em
vez disso.
Êxito: O demônio não se funde ao prédio.
Êxito: O demônio se funde com o edifício. O corpo do
demônio desaparece, mas ele pode, se desejar, aparecer em espe-
lhos ou ter uma voz desencarnada do prédio. Apesar de possuir
o edifício, o demônio pode sentir tudo o que ocorre no inte-
rior dele, ver todos os pontos simultaneamente. Ele pode ouvir
quaisquer chamadas telefônicas feitas em uma linha no interior
da terra do edifício (e ainda pode ouvir pelo menos metade da
conversação, se alguém utilizar um celular), e podem ler os dados
que vêm através de uma ligação à internet desde que a conexão
da casa seja com fio. Ele pode usar qualquer Incorporação ou
Façanha que envolve os habitantes do edifício, e qualquer teste
de compromisso feito como resultado destes poderes recebe um
modificador de +3. O demônio pode permanecer abrigado desta
forma se desejar, mas ele deve tomar cuidado. Por cada dia que
passa no edifício, ele corre risco de comprometimento. Se ele
fica Queimado pelo uso desta façanha, ele ficará preso ao edi-
fício, um fantasma vivo, incapaz de escapar enquanto o edifício
não for destruído.
Êxito Excepcional: O demônio tem controle físico direto
sobre eletrônicos e objetos da casa. Ele pode abrir portas, inver-
ter dispositivos, e jogar objetos leves ao redor (como o Nume
Telecinese; cada utilização custa 1 de éter com um teste de Força
+ Primum).
DESINTEGRAR
Com um simples toque, o demônio pode transformar
em um objeto sólido, poeira ou vapor. O objeto vibra por um
momento, e em seguida, rachaduras desaparecem com um bri-
lho fraco.
O objeto em questão não pode ser maior que o tama-
nho do demônio (geralmente tamanho 5). Esta Façanha não
funciona em mortos-vivos. Ele funciona em itens mágicos ou
encantados, mas o jogador subtrai a classificação do item do tes-
te. Se o objeto alvo está sendo empunhado pelo adversário, o
personagem deve fazer um ataque de toque contra o personagem
(p.157 do Livro de Regras do Mundo das Trevas).
Se a durabilidade do item é maior do que o Primum do
demônio, o jogador deve gastar um ponto adicional de éter na
Façanha. A vantagem Demolidor atenua o efeito.
Exemplo: O personagem de Tom, Will Jericó, tem Pri-
mum 1 e a vantagem Demolidor que custa 3 pontos. Ele usa
a façanha Desintegrar em uma estátua de pedra (durabilidade
2). Normalmente Tom teria que gastar 2 pontos de éter nesta
façanha, porque a durabilidade da estátua é maior que o Pri-
mum do personagem, mas como Will sabe exatamente onde é o
ponto fraco da estátua (resultado da vantagem Demolidor), ele
não precisa.
Exemplo de pré-requisitos: quebrar Ferramentas em Brin-
quedos
Teste: Força+ Briga + Primum
Ação: Reflexa.
Custo: 1 + 1 de éter adicional (veja acima)
Resultado do teste
Falha dramática: A façanha apresenta contra explosões,
desintegrando qualquer coisa que o personagem está segurando
ou vestindo. O demônio pode escolher sofrer danos agravado
igual seu próprio Primum para conter o efeito ao invés disso.
Falha: Nenhum efeito; o objeto não se desintegra.
Êxito: O objeto se desintegra como descrito acima. Se o
objeto era parte de um todo maior (uma parte de uma máquina,
ou a viga de uma casa), efeitos adicionais podem ocorrer. Isto o
narrador deve julgar.
Êxito Excepcional: O demônio usa sua energia eficiente-
mente e ao extremo. Recupere um ponto de éter.
O ECOAR DA MORTE
O demônio ataca um alvo morto, e a morte é desfeita
até a última ação que o alvo teve antes desta. Isto exige que o
demônio deforme o tempo e a casualidade, e, como tal, acarreta
um maior risco de quebrar a cobertura do demônio (em termos
de jogo, o teste de comprometimento para esta façanha carrega
uma penalidade de -2). Se a façanha for bem sucedida, no en-
tanto, o demônio pode apagar os últimos momentos da vida do
alvo, talvez salvando a vida de alguém que morreu.
Esta façanha só pode alterar as ações que o alvo levou
em seus últimos momentos de vida. Nada além disso, ou ações
que ele tomou que repercutiu no zoom do universo não pode ser
desfeito.
Exemplo de pré-requisitos: retorcer lâmina, Sem deixar
vestigios
Teste: Força+ Briga + Primum
Ação: Prolongada (sucessos necessários = dano letal neces-
sário para matar o alvo, um turno/teste).
Custo: 2 éter
Resultado do teste
Falha dramática: A façanha falha; o alvo não morre e o de-
mônio não pode desfazer as ações do alvo. Além disso, o destino
do demônio se entrelaça com a meta do demônio que recebe a
condição Fronteira do Destino. Sempre que o alvo sofre dano, o
jogador do demônio deve fazer um teste de Vigor+ Perseverança
133
ou sofrem o mesmo dano. Esta condição termina quando o de-
mônio sofre o dano dele (o jogador pode optar por fazer isso a
qualquer momento).
Falha: O personagem pode abandonar a tentativa ou acei-
tar uma condição.
Êxito: O personagem deve acumular um número de su-
cessos igual ao dano letal necessário para matar o alvo. Note que
raramente matar um alvo requer o dobro de sucessos comparan-
do a vitalidade (a vitalidade deve ser enchida uma vez com danos
letais, após isso mais danos letais são convertidos em agravado).
Como tal, um personagem com Vigor 2 requer 14 sucessos nesta
Façanha para matar – assumindo que o alvo esteja com a caixa
de Vitalidade vazia). Se o alvo é ferido, no entanto, o número de
sucessos necessários nesta façanha se ajusta em conformidade, o
que significa que o demônio pode e deve recorrer a seus aliados
ou ataques anteriores antes de usar O Ecoar da Morte.
Uma vez que o jogador acumula o número adequado
de sucessos, o demônio deve fazer um ataque de toque no alvo
(Destreza + Briga – Defesa). Se este teste for bem sucedido, o alvo
sofre todo o dano acumulado de uma vez só e morre, seus ossos
estalando e sua carne se esmagando sob uma pressão incrível. O
demônio escolhe uma ação que o personagem tomou em seus
últimos instantes de vida (durante a mesma cena); a ação não é
escrita, como as eventuais conseqüências da mesma.
Êxito Excepcional: O jogador pode escolher uma das op-
ções da lista da pág.313, ou pode escolher absorver a sobra dos
resíduos da energia não usufruídas do alvo (em termos de jogo, o
jogador recebe éter igual a classificação de seu Primum).
COBERTURA EFEMERA
O demônio pode criar uma cobertura de espírito-esto-
fo, criando uma máscara que lembra um fantasma ou um espí-
rito. A fim de fazer isso, o demônio deve colher matéria prima
– o Corpus de um ser efêmero. Seres efêmeros são descritos nas
páginas 336-353 deste livro. O demônio precisa de quatro pon-
tos de Corpus para cada ponto de cobertura que ele deseja ter
na nova identidade, e pelo menos metade do Corpus do tipo de
entidade que ele pretende representar (fantasmas, se quiser criar
a cobertura de um fantasma, espírito, se ele deseja criar uma co-
bertura de espírito). Ele pode coletar Corpus usando esta vulne-
rabilidade. Como tais coberturas efêmeras, um ataque também
funciona contra fantasmas e espíritos. Uma vez colhido, o de-
mônio armazena o Corpus em sua forma demoníaca. Quando o
demônio assume esta forma, o Corpus pendurado em seu corpo
é visível como, uma cobertura carnal translúcida. Uma vez que
o demônio tenha acumulado Corpus suficiente, ele pode criar a
cobertura. Este processo é descrito em Êxito, abaixo.
Exemplo de pré-requisito: Soco Knockout, pegar e soltar
Ação: Instantânea
Custo: 1 éter
Resultado no teste
Falha dramática: O ataque do demônio fracassa e perde
qualquer Corpus acumulado. O demônio pode impedir isso se
concentrando em qualquer outra coisa, mas isso anula sua Defe-
sa até o próximo turno (permitindo que o fantasma ou espírito
que ele tentou copiar separe um tiro livre).
Falha: O ataque do demônio falha
134
Êxito: O ataque do demônio é bem sucedido e ele rasga
um pedaço do corpus do infeliz, adicionando-o ao seu estoque.
Assim que o demônio tenha acumulado Corpus suficiente (4x
a classificação de cobertura desejada), ele pode criar sua cober-
tura espiritual. Isto requer uma ação prolongada (sucessos= duas
vezes a classificação necessária de cobertura, um teste por hora,
Destreza+ Ofícios), que ser concluída em forma demoníaca. Se
essa ação for bem sucedida, o demônio criou com sucesso sua
cobertura. O demônio tem traços de espíritos enquanto utili-
zam esta cobertura; Poder, Refinamento e Resistência se man-
tém iguais ou maior que os atributos que o personagem possui
atualmente. O demônio existe em crepúsculo, mas não controla
essência – ele ainda tem classificação de Primum e Éter. Ele pode
se manifestar como um fantasma ou espírito de comparável
rank. A cobertura efêmera não tem Nume, ao invés, o demônio
mantém acesso à suas Incorporações e Façanhas.
A menos que ele se materializa,ele não pode afetar fisi-
camente alvos materiais. A cobertura efêmera está sujeita a inves-
tigação assim como é a cobertura humana, mas espíritos tendem
a ser mais difíceis de investigar do que seres humanos.
Êxito Excepcional: Sem efeito adicional além da maior
quantidade de corpus roubado.
TODO MUNDO ODEIA ELE
O valor de um bode expiatório é indiscutível. Ter al-
guém para todos odiar, um alvo para suas frustrações coletivas,
permite a unificação entre as pessoas – e por um demônio, ele
permite que alguém leve a culpa. Esta façanha torna um ser hu-
mano em algo que todo mundo odeia. Ele faz isso mudando o
destino, porém, não o mundo em geral. A pessoa simplesmente
tropeça nas partes do cérebro que faz com que outras pessoas o
leiam como inimigo. Dependendo de onde e quando a vítima
cai sob esta Façanha, ele pode não viver o dia.
Exemplo de pré-requisito: Mercúrio Retrógrado, Alguém
Especial
Teste: Inteligência + Intimidação + Primum.
Ação: Instantânea.
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: O personagem é que se torna o bode
expiatório. Ele fica sob a condição Escapar (ver abaixo), mas tam-
bém sofre -2 em todas as jogadas de comprometimento até que
ele saia da cobertura.
Falha: O personagem não consegue tornar o alvo em um
bode expiatório.
Êxito: O demônio coloca a condição Escapar no alvo. To-
dos os testes que o alvo empreende enquanto está no lugar sob a
condição são feitos com chance de morrer, e todos os níveis de
impressão são considerados hostis. A polícia assedia o alvo, for-
ças sobrenaturais o percebem como uma ameaça, e os pais supõe
que ele é um perigo para seus filhos. Se o alvo é o personagem
de um jogador, ele ganha uma batida a cada vez que ele falhar
no teste devido a esta condição. Livrar-se da condição exige que
alguém cara a cara o reconheça como uma não ameaça. O demô-
nio também pode remover a condição em qualquer momento.
Êxito Excepcional: O alvo percebe o demônio como um
porto seguro, como alguém que realmente vai entender e aceitar
ele. Qualquer tentativa de convencer o alvo a assinar um pacto
recebe um bônus de dados igual ao Primum do demônio.
EXTISPICY
A prática de Extispicy (do latim Estipicium) é a arte de
ler as entranhas de um animal abatido a fim de adivinhar o fu-
turo e recolher informação. Demônios podem usar esse método
para aprender informação sobre o mundo a seu redor, mas se
algo intrínseco no ato do abate ou simplesmente padrões alea-
tórios formados no sangue e tecidos concedem as informações,
nenhum dos desacorrentados podem dizer com certeza. Em
qualquer caso, o resultado é confuso e difícil de esconder mas,
produz resultados úteis.
Extispicy funciona em qualquer ser vivo de tamanho
4 ou superior. Matar um animal (uma pessoa, para esse efeito)
para ler suas entranhas pode constituir um comprometimento
separado se isso for grosseiramente fora das índoles da cobertura
do personagem. Como tal, alguns demônios preferem assumir a
forma demoníaca antes da evisceração da criatura sacrificada (as
garras muitas vezes tornam mais fácil de qualquer maneira). Se o
personagem causa dano o suficiente com as mãos nuas ou uma
arma branca para matar alguém em combate, ele pode começar
imediatamente o processo de usar esta Façanha (embora o nú-
mero alvo ainda seja a vitalidade do alvo).
Exemplo de pré-requisitos: Causa e Efeito, detectar Hos-
tilidade
Teste: Inteligência + Ocultismo + Primum.
Ação: Prolongada (sucessos = vitalidade da criatura, um
teste por turno).
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: A tentativa de ler o futuro falha e o de-
mônio assume a condição Amaldiçoado (a magia do demônio
está contaminada; Todas as despesas de éter são dobradas até
que o demônio recupere éter , na altura em que a condição é re-
solvida). A próxima vez que o personagem tentar usar extispicy,
a tentativa sofre um modificador de -2.
Falha: Como descrito no quadro de ações prolongadas
(p.312), o personagem pode aceitar uma condição ou abandonar
a tentativa. Se o personagem abandona a tentativa, a criatura
morta não pode ser usada para uma nova tentativa de extispicy.
Êxito: O personagem lê as entranhas da criatura para adi-
vinhar informações úteis sobre o futuro. Isso pode ter um dos
3 efeitos de jogo, dependendo das preferências do narrador da
estória.
Em primeiro lugar, o narrador pode dar alguma dica
ou sugestão específica que desejar ao jogador. Nesse caso, o nar-
rador pode simplesmente transmitir esta informação, seja codifi-
cado em um enigma ou diretamente. Esta pode ser uma maneira
útil de ajudar os jogadores se eles estiverem próximos de um
problema a abordar na avenida.
Em segundo lugar, o narrador pode simplesmente dar
ao personagem a condição Informado (ver p.309) sobre um de-
terminado tópico.
Finalmente, o jogador pode ter um número de dados
igual duas vezes o Primum do demônio para aplicar aos testes
sobre o tema do inquérito.
Êxito Excepcional: Além do comentado acima, o jogador
pode aplicar as regras habituais de êxito excepcional a ação pro-
longada (p.312), ou pode optar por aderir a condição Déjà Vu.
Esta condição pode ser aplicada a qualquer momento para per-
mitir que o personagem tenha sucesso em um teste. Se o teste é
uma ação disputada, o personagem ganha. Se o teste é uma ação
de combate, é considerado que o personagem teve seu Primum
em sucessos. Até que essa condição seja resolvida, no entanto, o
personagem é distraído e sofre -1 em todos os testes de percep-
ção.
PODER DO RELACIONAMENTO
O demônio pode alterar as conexões entre as pessoas,
forjar uma espécie de cobertura temporária entre eles. Ele pode
tornar duas pessoas em amantes, inimigos, amigos ou família.
Esta façanha realmente não muda a metafísica, ou seja, se o
demônio torna duas pessoas em “irmãos”, eles pensam em si
mesmos como irmãos, mas um teste de DNA não irá mostrar
relacionamento algum.
Esta Façanha permite que o demônio se locomova
pela inconveniente cobertura baixa, pelo menos por um tem-
po curto. Esta façanha pode ser usada para alterar as relações
pré-existentes, mas esta é realmente mais difícil do que apenas
criar do nada um relacionamento. Isto ocorre porque as relações
humanas são um emaranhado de acontecimentos passados, im-
pressões, química do cérebro, e possibilidade, colocando muitas
outras variáveis no jogo.
Exemplo de pré-requisitos: Memória Homogenia, Olhar
Astuto
Teste: Presença + Empatia + Primum
Ação: Prolongada (5 ou 10 sucessos, um teste por hora).
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: Os alvos desenvolvem um relacionamen-
to, mas eles estão unidos em ódio ao demônio (ou melhor, a sua
cobertura atual). Os personagens nunca podem descobrir esta
animosidade mútua, mas se o fizerem, eles vão conspirar contra
o demônio. Dependendo do tipo de pessoas que são, isso pode
assumir a forma de seguir a natureza ao redor, tentando desacre-
ditá-lo ou apenas tentando matá-lo.
Falha: O personagem pode optar por abandonar a Faça-
nha ou aceitar uma condição (como descrito na p.313).
Êxito: O personagem quer formar uma nova relação entre
dois personagens que nunca se encontraram (que exige 5 suces-
sos) ou altera uma relação já existente (que exige 10). A relação
pode ser qualquer coisa que o personagem especifica: amantes,
amigos, conhecidos casuais, inimigos, rivais, e assim por diante.
A relação é recíproca (isto é, se o demônio decide que os alvos
são inimigos, então ambos se sentem amigos), desde que ambos
os alvos não sejam demônios. Se um alvo for demônio, a rela-
ção é estabelecida, mas o demônio não necessariamente sente de
uma maneira ou outra sobre o alvo.
O demônio pode forçar relações utilizando-se como
alvo, que é uma boa maneira de reforçar a cobertura e descartar
um investigador. Personagens que tentam investigar uma cober-
tura sofrem -3 de penalidade, desde que esta façanha permaneça
em efeito. Os efeitos de Força do Relacionamento dura por um
135
número de dias igual ao Primum do demônio. Se o demônio for-
jou o relacionamento entre ele e um alvo humano e ele levanta
sua cobertura antes da Façanha desaparecer, ele pode optar por
fazer a relação verdadeira (isto é, o poder não se desgasta, embo-
ra a relação possa se alterar ou degradar naturalmente).
Êxito Excepcional: O jogador pode escolher uma das op-
ções da pág. 313 ou podem converter a quantidade de tempo
das estadias da façanha ativa por um número de semanas igual a
classificação de Primum do demônio, não dias.
QUATRO MINUTOS ATRAS
O demônio pode deformar o tempo de uma forma li-
mitada, removendo-se a partir da cena de quatro minutos antes
do momento em que ele ativa essa Façanha. A mudança de ho-
rário não remove todos os efeitos de sua presença na cena, no
entanto. Este seria um risco muito grande de um paradoxo, e
as sub-rotinas místicas do universo permitem que esta Façanha
funcione de forma reflexa impedindo que isto aconteça. Em vez
disso, os eventos vêm a cena com os mesmos resultados sem a
presença do personagem (pelo menos, sem a sua presença de
quatro minutos antes de ele ter usado a Façanha).
O personagem “aparece” quatro minutos de viagem
antes de sua localização na cena. O jogador decido como os
personagens viajam e em que direção. Esta Façanha principal-
mente é útil como um método de fuga, mas pode ser utilizado
não apenas para escapar a sua localização física de uma cena pro-
blemática, mas de algumas das conseqüências pessoais de ações
próprias do demônio.
Exemplo de pré-requisito: Nunca estive Aqui, Mudança
Rápida
Teste: Inteligência + Dissimulação + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 2 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: O personagem tenta deformar o tempo e
falha, mas a tentativa não passa despercebida. O jogador imedia-
tamente faz um teste de comprometimento com uma penalidade
igual ao Primum do demônio. Se a jogada falhar, o personagem
não só perde um ponto de cobertura como fica sob a condição
Marcado.
Fracasso: O personagem não deforma o tempo, mas não
elabora qualquer aviso especial no processo.
Êxito: O personagem desaparece da cena atual e, na verda-
de, fica quatro minutos antes da hora em que usou
Esta Façanha. Tudo o que aconteceu na cena depois que
ainda ocorreram – se aconteceu uma briga e o personagem ma-
tou alguém, esse personagem ainda estará morto, mas outra pes-
soa matou ele. Todas as consequências para outros personagens
ocorrem assim como com o personagem presente, mas as causas
daquelas consequências podem mudar. Consequências pessoal-
mente para os personagens, no entanto, desaparecem – qualquer
dano que o personagem tomou durante estes quatro minutos se
vão, qualquer força de vontade ou éter que ele gastou é devolvi-
do, e quaisquer condições que ele ganhou desaparecem. Quais-
quer batidas que ele ganhou vão embora, ou se ele ganhou ou
recuperou força de vontade ou éter durante aqueles 4 minutos
desaparecem.
136
Quaisquer testemunhas da cena não lembram que o
personagem saiu e que o demônio esteve presente ali durante os
quatro minutos alterados. Isso inclui aliados dos personagens.
O jogador determina para onde o personagem vai, e o que ele
faz com quatro minutos de “vantagem” pelo resto da cena. O
personagem, em seguida, aparece sempre que o narrador pensar
que é lógico, com base nessa informação.
Exemplo: Marisol, um Sabotador Mensageiro, está em
uma situação tensa com um de seus aliados demoníacos e um
grupo de estigmatizados. Durante a cena, Marisol muda a forma
demoníaca e derrete um dos estigmatizados que enfrenta, mas
então é esfaqueado na perna com um punhal encantado. Não
desejando suportar esse dano, ele ativa Quatro Minutos Atrás.
Marisol desaparece, desde que ela não esteja lá para ser esfaquea-
da, a ferida não está mais em sua perna. Desde que esteja em
forma demoníaca quando ativou esta Façanha, o jogador deci-
de que Marisol atirou-se para fora da janela e voou para longe,
caindo de um telhado nas proximidades. O estigmatizado que
ele matou ainda está morto, mas suas feridas mudam de graves
traumas de ácido faciais para uma bala no crânio (Marisol não
está lá para matá-lo, por isso seu companheiro de outrora fez
isso, ou um dos outros estigmatizados atirou nele por engano).
Êxito Excepcional: Como acima, mas o personagem ga-
nha uma maior quantidade de controle sobre como o tempo se
reescreve. O jogador pode escolher prevenir ou redimensionar
um número de pontos de dano igual a classificação de Primum
do personagem.
Exemplo: Continuando o exemplo acima, Marisol tem
Primum 2, e assim ele pode redirecionar ou impedir dois pontos
de dano que ele sofreu ou infligiu. Ela sofreu quatro pontos de
dano quando o estigmatizado a esfaqueou, para que ela pudesse
escolher redirecionar dois pontos de dano a outro alvo (nenhum
dos danos vai realmente a afetar, desde que ela tenha saído antes
do ataque ter acontecido). Ela escolhe colocar dois pontos dos
danos causados ao personagem que a esfaqueou (mais uma vez,
como o estigmatizado sofreu danos, isso é uma pergunta ao nar-
rador, uma vez que Marisol não estava lá para machucá-lo).
CONGELAR O TEMPO
Com um olhar, o demônio altera a relação de um alvo
com o tempo. Do ponto de vista da vítima, tudo ao seu redor
passa com uma velocidade de um borrão enquanto ele assiste
impotente. Para o demônio (e qualquer outra pessoa), a vítima
permanece imóvel, uma estátua viva.
Enquanto a vítima está congelada, ela não pode ser preju-
dicada. Seu corpo não interage com o resto do mundo (em vez
disso, ela acontece, embora tão lentamente que ela não sofre
efeitos nocivos), o que significa que o demônio pode usar esta fa-
çanha para salvar uma pessoa que está morrendo de um veneno
ou uma ferida. Gravidade não afeta o personagem, o que signifi-
ca que um alvo congelado no tempo não viaja através do espaço.
Exemplos de pré-requisitos: Elipses, Gravador vivo
Teste: Inteligência + Ciência + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio acelera o destino. Para o
alvo, tudo se move extremamente em câmera lenta. Seus senti-
dos ficam hiper aguçados. Em uma luta, ele é capaz de decretar
um golpe (p.324) em qualquer alvo que escolha. Em uma situa-
ção fora do combate, ele se move mais rápido do que qualquer
um possa enxergar -mas ele não consegue abrir portas ou mover
obstáculos (ele pode exercer força sobre eles, mas eles se movem
a uma velocidade muito lenta em relação a eles para conseguir
ficar fora de seu caminho). O efeito dura por um número de
turnos (combate) ou minutos (de não combate) igual ao Primum
do demônio.
Falha: Nenhum efeito; o tempo não se torna lento.
Êxito: O alvo é congelado no tempo, tal como descrito aci-
ma. Durante este tempo, o alvo não sofre danos seja por ataques,
sangramento, ou ambientes extremos (p.335), mas também não
pode tomar nenhuma ação. O efeito dura por um numero de
turnos (em combate) ou minutos (fora de combate) igual ao Pri-
mum do demônio; O demônio pode estender os efeitos de sua
façanha para a mesma quantidade de tempo que o jogador gastar
um ponto de éter quando a façanha terminar (isto é, se o demô-
nio tem Primum 2, o jogador pode gastar um ponto de éter a
cada dois turnos/minutos para manter o efeito). Nenhum teste
é necessário para isto.
Êxito Excepcional: O demônio pode manter um alvo con-
gelado por uma cena inteira sem mais gastos de éter.
AUREOLA
O demônio cria uma luz suave, calmamente atuando
como um bálsamo - e um efeito paralisante – para qualquer pes-
soa na área. A luz emana dos olhos do demônio, se ele assim o
desejar, mas pode também aparecer ao seu redor sem nenhuma
origem discernível.
Exemplos de pré-requisitos: Efeito Espectador, Desejo do
Coração
Teste: Presença + Medicina + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 2 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: A luz não aparece e o demônio tira a
sua luz e vida para ela, sugando o calor e energia. Qualquer um
que ele toque sofre um ponto de dano letal, se ele evita tocar
as pessoas, porém, ele sofre um de dano letal a uma taxa de 1/
hora. Ele pode remover este efeito, purgando todo seu Éter (que
cria um flash de luz vermelha e curto-circuito em dispositivos
eletrônicos na área).
Falha: A luz não aparece.
Êxito: O demônio posiciona uma luz suave na área. En-
quanto a área estiver abrangida por esta condição, os persona-
gens curam dano contundente em um ponto a cada cinco minu-
tos, e um ponto de dano letal por hora. Todos os testes de cura
e medicina recebem um bônus igual ao Primum do demônio.
Além disso, qualquer pessoa em repouso sente um forte desejo
de dormir. Um teste de Perseverança + Raciocínio o permite fi-
car acordado, e o jogador deve tirar mais sucessos que o demô-
nio teve no teste da façanha. Uma vez adormecido, os persona-
gens podem ser despertados normalmente. A luz dura uma cena,
a menos que o demônio possa fazer durar mais tempo.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que qualquer um
que cai adormecido permanece dormindo menos a menos que o
demônio lhes permita despertar.
FOGO INFERNAL
O demônio imbui Éter em suas armas de fogo, con-
vertendo as balas carregadas em chamas mágicas. O fogo assim
criado pode incinerar vítimas ou destruir objetos materiais, mas
ele não faz iniciar incêndios – nada tocado pelo Fogo Infernal
inflama.
Para ativar esta façanha, o demônio deve ter pelo me-
nos uma arma de fogo já carregada e pronta para disparar. Ele
pode usar Fogo do Inferno sobre as armas dos aliados, mas deve
tocar a arma em questão. Quando a façanha é ativada, o cano da
arma distorce ligeiramente, crescendo em amplitude, e uma fina
mecha de fumaça e enxofre deriva dele.
Exemplo de pré-requisitos: Conferir Imagem de Fundo,
Terrorista Impiedoso
Teste: Presença + Armas de Fogo + Primum
Ação: Reflexa
Custo: 1 de Éter
Resultado do teste
Falha dramática: A arma explode, causando dano agra-
vado ao demônio (o portador da arma) igual ao Primum do de-
mônio
Falha: A façanha não funciona e a arma é afetada.
Êxito: A arma passa a infligir dano agravado pelo resto da
cena. Suas outras capacidades não são afetadas – alcance, dano,
capacidade de munição, e assim por diante, tudo permanece o
mesmo.
O cano dispara uma nuvem de chama vermelho-ama-
relada em cada tiro, no entanto, um alvo morto por Fogo do
Inferno sentiu sua carne queimar em segundos, deixando apenas
um esqueleto carbonizado.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o jogador adiciona
o Primum do demônio a classificação da arma.
CÉRBERUS
O demônio infunde um animal com Éter, o transfor-
mando em uma malha de pesadelo biomecânica e carne. A cria-
tura não fica muito tempo neste mundo (a menos que o demô-
nio o forneça mais Éter para que ele possa continuar vivendo),
mas enquanto ele vive, ele obedece o demônio sem questionar.
Exemplo de pré-requisitos: Mensageiro Animal, Ferramen-
tas Certas, Trabalho Justo
Teste: Inteligência + Empatia com Animais + Primum
Ação: Instantânea
Custo: Tamanho do animal em Éter.
Resultado do teste
Falha dramática: O animal se torna uma besta do inferno
embora imediatamente ataque o demônio, tentando comer sua
carne e consumir seu Éter. Se o personagem puder escapar, a
besta do inferno persegue qualquer fonte de Éter que ele puder
encontrar.
Falha: O animal não se torna uma besta do inferno.
Êxito: O animal sofre torções e se torna um Cryptid
(p.228). Ele mantém sua forma básica, embora muitas vezes sua
137
pele se torne metálica e brilhante, seus olhos se tornam de vidro
e a respiração ofegante do cão da lugar engrenagens de trituração
mecanizadas.
Os traços de tal criatura variam de acordo com seu tra-
ço animal, embora os traços do cão da pág. 203 do Livro de
Regras Básicas do Mundo das Trevas simule tais criaturas com
pouca ou nenhuma alteração. Para outros animais, use os traços
do animal (ou um animal semelhante; traços de corvos se adap-
tam a maioria das aves, por exemplo) e adicione o Primum +
Sucessos do teste de façanha do demônio em pontos, a critério
do narrador. Ou seja, se o jogador tiver algum tempo para pensar
no futuro, use as regras da criação de um crypt na p.228 para
chegar a besta infernal que o narrador e o jogador concordem.
A criatura pode se comunicar com o demônio, ou seja,
se o demônio atribui em sua criação a vantagem Memória Eidé-
tica, ele pode compartilhar para espionar e, em seguida, fazer o
“download” das informações que seu animal tenha memorizado.
O Cérbero vive por uma cena. Depois disso, ele exige
um ponto de éter por ponto de tamanho (ratos são muito mais
fáceis de manter como besta infernal a longo prazo). Se a criatura
não obtiver a sua dieta necessária de éter, ele morre. Observe,
também, que bestas infernais não podem se tornar animais –
eles obviamente são criaturas sobrenaturais. O demônio pode
ter tantos Cérbero quanto ele puder manter ao mesmo tempo.
Êxito Excepcional: Nenhum efeito adicional, além das ca-
pacidades superiores que vários sucessos concedem.
INCENDIARIO
O demônio conjura fogo do nada e o arremessa em um
alvo. Essa chama pode incendiar qualquer coisa inflamável que
toque além dos danos que causa a uma criatura viva. O demô-
nio pode usar seu domínio sobre o fogo para ganhar imunidade
temporária, mas ela deve deixar a área rapidamente ou também
será consumida.
Exemplo de pré-requisitos: Combustão – MatériaPrima
Teste: Força + Ciência + Primum
Ação: Reflexa
Custo: 1+ 1 de éter por turno/imunidade.
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio convoca o fogo mas imedia-
tamente queima sem controle o envolvendo nas chamas receben-
do quatro pontos de dano letal por turno. O jogador não pode
gastar éter para atenuar este dano. Ele pode evitar mais danos
assumindo imediatamente a forma demoníaca, isso extingue o
fogo.
Falha: O demônio não convoca as chamas.
Êxito: As mãos do demônio ficam rodeadas de chamas
azuis. Ele agora pode lançar fogo em qualquer alvo dentro do
alcance (5/10/15). Isto requer um teste de Destreza + Esportes
– Defesa do oponente; a explosão de fogo tem uma classificação
de dano igual o Primum do demônio. Se a explosão atingir algo
inflamável, o alvo pega fogo e continua a queimar normalmen-
te. (Embora ele queime em fogo azul enquanto o demônio está
presente).
Se o demônio está preso nas chamas, ele pode gastar 1
de Éter por turno para ignorar danos.
Êxito Excepcional: O demônio se torna imune ao fogo
138
durante o resto da cena, sem mais despesas de Éter.
INFLIGIR ESTIGMA
Estigmatizados (descritos no capítulo 4) são seres hu-
manos que podem ver o funcionamento de Deus-máquina. Al-
guns deles trabalham diretamente para Deus-máquina – Caçam
demônios, facilitando a infraestrutura, ou realizando qualquer
coisa que seu mestre incognoscível lhes pede. Alguns deles não
o fazem, e acabam com medo de seu conhecimento ou de sua
forma recém-descoberta, de seitas e religiões com base em suas
visões.
Alguns nascem estigmatizados, mas outros assumem
esta condição após testemunhar o funcionamento de Deus-má-
quina. Demônios são capazes de estimular esta condição, bem
como, uma vez que o ser humano tenha se tornado um estigma-
tizado o demônio não tem controle sobre como ele irá reagir a
essa iluminação recente.
Exemplos de pré-requisitos: Encontrar o Escapamento,
Fonte de Inspiração
Teste: Presença + Ocultismo + Primum
Ação: Prolongada (Número alvo= integridade do alvo, um
teste/turno).
Custo: 1 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: O processo falha. O alvo não é estigma-
tizado, mas a tentativa de torná-lo atrai atenção angelical. O per-
sonagem recebe a condição Caçado (p.119).
Falha: O demônio pode abandonar a tentativa ou aceitar
uma condição como descrito na pág. 313.
Êxito: Quando o jogador atinge o número alvo de suces-
sos, a vítima ganha a habilidade de ver o funcionamento de Deus-
-máquina, o contar ou marcar, e todos os outros benefícios de ser
um estigmatizado (p.224). Esta Façanha não significa, contudo,
que confere qualquer inclinação especial para ele servir o demô-
nio ou Deus-máquina; esta inclinação deve surgir naturalmente.
O demônio pode usar o sistema de manobra social (p.314) para
saber como o novo estigmatizado agirá perante os fins de sua
ordem ou agência, embora esta sejam ações separadas.
Êxito Excepcional: O jogador pode escolher uma das op-
ções da pág. 313, ou se o demônio pretende recrutar o novo
estigmatizado através de manobras sociais, inicie o processo com
uma das portas do alvo que já esteja aberta.
SOMBRA VIVA
O demônio muda sua forma para uma sombra de au-
toconhecimento, capaz de seguir uma pessoa em qualquer lugar,
desde que haja luz suficiente para que possa ser projetada a som-
bra no local. O demônio pode alternar “hosts”, bem como, nas
seqüência dos calcanhares de uma pessoa para outra ganhando
acesso a áreas fortemente protegidas. Enquanto na sombra, o
personagem pode ver e ouvir normalmente, mas não pode falar,
sentir, ou de outra forma interagir com o mundo.
Exemplos de pré-requisitos: Ouvir através de Portas, Mi-
lhas de Distância
Teste: Inteligência + Dissimulação + Primum
Ação: Instantânea
 Custo: 1 de Éter
Resultado do teste
Falha dramática: O personagem se torna uma sombra
mas atributo atribui o “host “de destino, não podendo se separar
ou alterar entre os hosts. Ele está presa conforme a sombra da
pessoa até esta pessoa não a ter mais (o que pode não acontecer
até que a pessoa vá para a cama a noite). O demônio pode esca-
par desta situação, acionando a forma demoníaca, mas isso tem
seus próprios problemas.
Falha: O demônio não se torna uma sombra.
Êxito: O personagem se torna uma sombra vivendo como
descrito ao anexo de um host de destino (humanos, demônios,
animais – não importa, contanto que o alvo gere sombra). O
demônio pode alternar alvos reflexivamente com sua forma de
sombra. Como tal comutação de alvos, estar em uma multidão
em um dia ensolarado é fácil e permite que o personagem viaje
grandes distâncias em segundos.
O personagem pode reformar a qualquer momento,
com uma ação instantânea, mas é aconselhado a fazê-lo quando
o alvo está procurando a distância – ou usar a façanha Silêncio
(p.128).
Êxito Excepcional: O demônio pode se separar do hos-
pedeiro e movimentar-se a um número de quilômetros igual
seu Primum antes de ter que se anexar a um novo hospedeiro.
Durante este tempo, ele pode deslizar sob portas ou através de
superfícies transparentes.

FUNDIR
A forma demoníaca é uma arma terrível e que os de-
mônios reconhecem como um emblema de sua liberdade reen-
contrada. Mas a forma é apenas uma mudança física, um maior
estado da realidade quântica do demônio, e é isso que permite
que um demônio possa mesclar sua forma com a de outro demô-
nio.
Com esta façanha, membros de um anel de demônios po-
dem emprestar uns aos outros suas habilidades da forma demo-
níaca. O receptor não tem que conhecer esta façanha, mas todos
os demônios que contribuem com a fundição tem que tocar o
receptor. A abominação assim criada não pode se aventurar a
mais de 20 m de qualquer um dos demônios que o contribuem,
ou então a habilidade de forma demoníaca que recebeu a partir
de um demônio é arrancada, deixando uma ferida sangrando.
Exemplos de pré-requisitos: Perícia emprestada, Down-
load de conhecimento
Teste: Força+ Ocultismo+ Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 de éter de cada demônio a contribuir
Resultado dos testes
Falha dramática: Todos os demônios que contribuem per-
dem acesso a sua forma demoníaca durante a cena. O demônio
usando Mesclarem pode muito bem acabar com o Estado Bani-
do, em critério dos contribuintes.
Falha: A fusão não ocorre.
Êxito: Todos os jogadores dos demônios que contribuem
devem gastar um ponto de éter e declarar quais suas capacidades
de forma demoníaca deseja doar. Um personagem recebe todas

139
estas habilidades o transformando em um monstro verdadeira-
mente formidável (e provavelmente hediondo). O personagem
também recebe todo o éter que os demônios gastaram, mas ele
deve segurá-lo – ele deve gastar um ponto de éter por demônio
(incluindo ele mesmo) para retornar a forma humana.
Se o demônio se mover mais do que 20 jardas de qual-
quer um dos contribuintes, as habilidades que ele recebeu de
contribuintes desaparecem, deixando uma fenda em sua carne
(um ponto de dano agravado por habilidade). Como tal, mesmo
que o demônio não economize éter o suficiente para retornar
seus poderes emprestados, os demônios podem recuperá-los.
Êxito Excepcional: O personagem usando Fundir pode
reverter a façanha a qualquer momento, gastando apenas um
de éter para retornar a forma humana (desde que o personagem
que usou esta façanha esteja presente e vivo na hora em que o
personagem quiser retornar).
ASSASSINATO POR IMPROBABILIDADE
O universo tem um milhão de maneiras de matar,
mesmo sem envolver intenções de outras pessoas ou enfermida-
des do corpo humano. Acidentes estranhos alegam milhares de
vidas todos os dias; Um demônio com a compreensão mística
correta pode arrebatar algumas das improbabilidades letais do
universo e apontar para a vítima. A infeliz vítima pode ser atin-
gida por um pedaço de gelo azulado em queda, tropeçar e cair
de uma plataforma caindo nos trilhos de um trem, ou tropeçar
acidentalmente e ficando deitado em uma calçada com uma te-
soura entre suas costelas.
Contra alguns alvos, esta façanha mata instantanea-
mente e certamente. Contra outros, torna o mundo mais perigo-
so, mas não resulta automaticamente em morte. Demônios não
sabem sobre as diferenças que diferem humanos e os desacorren-
tados, esta façanha é inútil contra seres sobrenaturais já que são
mais resistentes a ela.
Em termos de regras, esta façanha conta como um ata-
que e pode ser usada para matar um alvo humano sob as regras
de combate sujo. Se o alvo é tocado pelo sobrenatural de qual-
quer maneira, no entanto, Assassinato por Improbabilidade não
funciona desta maneira. Em vez disso, torna o alvo fatalmente e
extremamente azarado – mas o demônio ainda precisa cutucar o
destino do alvo em relação a morte.
Exemplos de pré-requisitos: Sorte, Primeiro Ataque
Parada de dados: Inteligência + Acadêmicos + Primum Vs
Presença+ Tolerância sobrenatural.
Falha dramática: O demônio calcula errado e transporta
o miasma de má sorte consigo. A façanha não afeta o demônio
diretamente, mas altera a probabilidade de eventos ao seu redor.
Ele fica sob a condição Azarado – antes de qualquer teste que o
personagem faça para afetar o demônio (úteis ou prejudiciais), o
narrador faz um teste único de morte. Se afetar um alvo sobrena-
tural, ele adiciona o primum do demônio ao teste. O Demônio
pode lançar esta maldição escolhendo mudar para uma falha ou
falha dramática (ele ainda recebe uma batida ao fazê-lo).
Fracasso: O personagem não consegue alterar a probabi-
lidade.
Êxito: Se o demônio está usando esta façanha contra um
ser humano que não possua vínculos com o sobrenatural ou um
140
destino extraordinário (isto a critério do narrador, demônios,
ocasionalmente tentam matar líderes mundiais com esta faça-
nha e costumam falhar), o alvo sofre um acidente e morre dentro
da próxima cena.
Para personagens sobrenaturais ou personagens cujos
destinos são demasiadamente complicados de serem apagados
tão facilmente, todos os ataques contra o demônio durante a
próxima cena de combate, acrescenta ao bônus de arma do de-
mônio o seu Primum. Esta façanha não funciona contra demô-
nios.
Êxito Excepcional: Nenhum efeito adicional contra perso-
nagens humanos. Contra personagens sobrenaturais, o demônio
coloca a condição Espada de Dâmocles sobre o alvo. O alvo sofre
uma penalidade em sua defesa igual ao Primum do demônio.
Ele pode resolver esta condição a vontade sofrendo dano igual
ao Primum do demônio (este dano é sofrido na forma de uma
cidente, tropeçar e cair sobre sua própria arma, uma bala perdi-
da atinge o personagem e etc). Já que os personagens do narra-
dor não recebem batidas quando resolvem condições, o jogador
pode decidir quando este dano é aplicado.
BRINCAR COM PALAVRAS
Uma coleção particular de sons pode ter muitos sig-
nificados diferentes em um idioma. Por exemplo: /rait/ pode
ser “escrever” (para produzir uma representação gráfica das pa-
lavras), ou “direito” (correto), ou apenas “rito” (uma cerimônia
ou ritual). Em Francês, a expressão “Cento”, “sem” e “cantou”
todos os sons muito parecidos, mas dizer “100” “Sem” e “San-
gue”, respectivamente. Em espanhol a sentença “Está esposado”
pode significar “ele está casado” ou “ele está preso”. Um demô-
nio usando esta vulnerabilidade pode mudar o significado de tal
palavra, e mudar a situação no processo.
Nota: Esta façanha apresenta um desafio para usar. Exige
que o jogador preste atenção ao que os outros personagens estão
dizendo e pule sobre a oportunidade de usar o poder. É perfei-
tamente aceitável para um jogador cujo personagem tem esta
façanha ter uma lista de várias palavras com significados (fazer
uma pesquisa online para uma frase, procurar recursos no site
de professores) para manter em mãos. O narrador deve permitir
que o jogador use este poder em Frases mais do que uma ou duas
frases para trás nesta conversa (embora o jogador esteja autori-
zado a pedir um “intervalo” na conversa enquanto ele analisa
brevemente como usar esta façanha.
O teste de comprometimento para a utilização desta
façanha sofre -2 de penalidade.
Exemplo de pré-requisitos: Equívoco comum, Sem sentido
Teste: Presença + Expressão + Primum
Ação: Reflexa
Custo: 2 de éter
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio não consegue mudar o sig-
nificado da palavra, mas tem impacto sobre a sua própria capa-
cidade de se comunicar. Pelo resto da cena, a capacidade do de-
mônio de usar a linguagem o deixa. Funcionalmente, ele assume
a condição Mudo. Ele ainda pode escrever ou gesticular, mas
tentar falar produz ruídos.
Falha: O poder falha.
 Êxito: Esse poder funciona apenas em palavras faladas. O
demônio pode ver um personagem que tem uma dose de vodca,
mas não pode transformá-lo em uma injeção de penicilina, a
menos que o bebedor usar de fato a palavra “shot”. Quando os
demônios ouvem uma frase adequada, o jogador ativa a façanha
e sugere ao narrador o que acontece.
Os usos potenciais para esta façanha são muito além
do escopo de uma lista de livros, uma vez que as palavras com
múltiplos significados variam entre línguas e até mesmo região
(a “câibra” pode ser uma dor no pescoço ou um pequeno riacho
na mata, dependendo de onde você mora). Em vez disso, estão
algumas sugestões:
Dano: O demônio muda a realidade para que um alvo
sofra dano (a dose de vodca acima mencionado pode ser alterada
por “baleado por uma arma”). O alvo sofre um ponto de dano
letal por sucesso na façanha.
Incapacidade: O demônio desloca sentido a inconveniên-
cia ou incapacita um personagem (a vítima da língua espanhola
diz que “estoy esposado” – “sou casado” – mas acaba algemado.
A vítima fica imóvel até que a façanha seja cancelada ou o de-
mônio o liberte.
Estranheza geral: A vítima diz que vai “escrever” algo abai-
xo, só para acabar realizando um “rito”. Outro refere-se ao termo
“braços de urso” e olhando para baixo descobre que as mangas
de sua camisa desaparecem (“braços nus”), ou que cresceram
pele grossa e garras (braços “urso”). Efeitos como este podem ter
qualquer número de conseqüências mas para aquelas verdadei-
ramente drásticas, o narrador deve pedir justificadamente um
segundo teste de comprometimento.
Se o jogo de palavras não é intencionada a causar danos
diretos, os efeitos duram sucessos+primum e horas.
Êxito Excepcional: O demônio recupera o éter gastado
nesta façanha, absorvendo-o do caos ao seu redor.
POSSESSAO
Um truque demoníaco clássico e amplamente divul-
gado é controlar uma pessoa inocente lhe causando estragos,
rasgando a carne da infeliz pessoa, e insultando o povo temen-
te a Deus ao redor da vítima. Alguns demônios são realmente
capazes de possuírem seres humanos, embora eles geralmente
possam encontrar melhores usos para o corpo roubado do que
gerar crises de palavrões e aterrorizar a família da vítima.
A fim de possuir uma pessoa, o demônio deve abando-
nar sua cobertura. O demônio se torna insubstancial, e flui para
a vítima como energia. Apesar de possuir o alvo, nenhuma das
coberturas do demônio estão em qualquer lugar que possam ser
encontrados.
Exemplo de pré-requisito: Armadilha, Impeto.
Teste: Inteligência + Persuasão + Primum Vs. Perseveran-
ça.
Ação: Instantânea.
Custo: 1 de éter.
Resultado do teste
Falha dramática: O demônio se desmaterializa, mas é in-
capaz de entrar no alvo. Ele está preso na forma de energia até
que ele possa possuir alguém. Sua forma demoníaca se degrada
enquanto ele possuir esta forma. Ele perde um ponto de éter por
hora. Quando ele acaba, ele perde força de vontade, à mesma
taxa, e em seguida, sofre dano letal. Quando isto acaba, ele se
dissipa em nada. O demônio pode tentar possuir outra pessoa
neste tempo, após o qual ele pode acabar com o poder normal-
mente e reaparecer, mas ele não pode reformar qualquer outra
forma.
Falha: O demônio não possui o alvo.
Êxito: O jogador demoníaco tem mais sucessos no teste
que o alvo. O alvo é possuído e o jogador tem controle total
sobre seu corpo durante o tempo que ele deseja. Para cada 12 ho-
ras que o personagem permanecer no corpo roubado, o jogador
deve fazer um teste de compromisso. O demônio não tem acesso
as memórias do alvo e usa suas próprias características.
Êxito Excepcional: Como acima, mas o demônio tem al-
gum acesso as memórias do alvo. O jogador pode gastar um pon-
to de éter para estimular o cérebro do alvo, permitindo acessar
sua personalidade, memórias ou habilidades por um turno.
Chuva de Sangue
O demônio levanta as mãos para o céu e convoca a baixo
uma chuva de sangue, chuvas de granizo dentado ou parafusos
minúsculos, brilhantes raios pontudos com os sons de engrena-
gens gigantescas ou qualquer número de fenômenos climáticos
estranhos e inexplicáveis. Os efeitos residuais desse clima evapo-
ram no eter dentro de uma hora após a tempestade Cesar, e as
pessoas raramente acreditam que qualquer um viu na verdade.
Os efeitos imediatos da tempestade podem ser incrivelmente
prejudiciais, dependendo de quão poderoso é o demônio. O de-
mônio pode, contudo, optar por minimizar os danos à vida de
criaturas, evocando a tempestade apenas para danos materiais.
Pré-requisitos: Ovo cuco, Torre de Babel
Teste: Força + Ocultismo + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 3 éter
Resultados do teste
Falha dramática: A tempestade aparece, mas apenas como
uma mundana chuva inexpressiva (se o personagem usar esta
façanha em algum lugar seco, então ela pode ser apenas um sur-
to de ventos fortes). O Deus Maquina percebe a tentativa, no
entanto, e envia agentes para encontrar o demônio. O demônio
Ganha a Condição Caçado.
Falha: A tempestade não ocorre.
Sucesso: O demónio chama uma violento e sobrenatural,
incrível tempestade. Qualquer um dos exemplos descritos acima
são apropriados e, provavelmente, o jogador pode inventar todos
os tipos de manifestações desagradáveis ​​e bizarras apropriados
para ela. A tempestade conta como um ambiente extremo de
um nível igual ao Primum do demônio (máximo 4) ou menos.
O jogador decide o nível da tempestade, mas não pode alterá-lo
uma vez que ele toma esta decisão. A propriedade do dano da
tempestade e sua área de alcance circundante e seu valor total,
independentemente de ser prejudicial para os seres humanos.
Além disso, os personagens humanos que testemunham a tem-
pestade poderão, a critério do Narrador, tornar-se estigmatiza-
dos. A tempestade dura por um número de horas igual ao demô-
nio ao Primum do demônio.
Êxito Excepcional: Como acima, exceto que o demônio
141
pode alterar o nível da tempestade (a partir de 0 a um máximo
de seu Primum) a qualquer momento durante a tempestade.
Levantar os mortos
Ressurreição dos mortos é uma das coisas que os seres hu-
manos pedem mais comumente quando os demônios começam
suas seduções. Muitas viúvas de luto, em pranto, pais venderiam
a sua alma para o retorno de seu ente querido. É, de fato, e uma
das capacidades dos demônios a ressuscitar os mortos, e é ainda
mais fácil para o demônio se ele for responsável pela morte.
Do ponto de vista metafísico, ressuscitar os mortos é ape-
nas uma questão de reparar tecidos danificados ao ponto de que
ele possa sustentar os processos da vida, e em seguida, encontrar
a alma do alvo
Exemplo de reerguido
Atributos: Força 5, Destreza 4, Vigor 4, Presença 2, Mani-
pulação de 1, autocontrole 3, Inteligência 3, raciocínio 4, perse-
verança 2
Habilidades: Atletismo 4, briga (estrangulamento) 3, Inti-
midação 3, Ocultismo 2, Furto 3,
armamento 1
Méritos: Reflexos rápidos 2, Qualquer Estilo de Combate
a Narrador considere adequado.
Virtude: Saudoso
Vicio: Sádico
Força de Vontade: 5
Vitalidade: 9
Velocidade: 14
Iniciativa: 13
Defesa: 8
Numina: Dement, Ralo (Saúde ou Força de Vontade),
O Hush (como o Incorporação) para colocar de volta no
corpo. Se a alma do alvo não estiver disponível, outro vai faze-lo.
Pré-requisitos: Alibi, Apenas Machucado
Teste: Presença + Medicina + Primum
Ação: Estendida (sucessos variáveis ​​necessários, veja abai-
xo; um teste / dia)
Custo: 1 Éter / dia
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio consegue atrair algo para o
corpo - mas não é humano. O cadáver é habitado por um intru-
so, uma abominação morta-viva animados por um espírito das
profundezas, lugar desconhecido que até demônios temem pisar.
Esta criatura pode atacar imediatamente o demônio, ou pode
fugir, tentando encontrar o homem que tão desesperadamente
queria ver os mortos. Além disso, o personagem olha para den-
tro do reino do intruso, seu reino de origem e tem uma visão
aterrorizante do que pode ser (dar o caráter do Estado Abalado,
p. 310).
Fracasso: O personagem pode abandonar a tentativa ou
aceitar uma condição, como descrito na p. 313.
Sucesso: O número de sucessos necessários para o demô-
nio Levantar Morto é (10 + número de dias que a pessoa esteja
morta). Se o corpo foi embalsamado, adicione um adicional de
cinco sucessos. Se o demônio matou a própria pessoa, a base
142
de 10 sucessos não são necessários (demônios têm o costume
de matar pessoas com parentes sensíveis e, em seguida oferecer
para desfazer seu próprio trabalho em troca de um pacto alma).
O demônio deve ter o corpo em uma zona tranquila, calma, sem
muitas distrações ou a alma não pode encontrar o seu caminho
de volta. Se a alma foi destruída, consumida, ou tenha muda-
do para o outro mundo, há ressurreição é possível. O demónio
pode colocar uma alma diferente no corpo se ele tiver uma dis-
ponível, caso contrário, ele só consegue reparar um corpo sem
alma. Esse corpo pode vagar um pouco ao redor ou mesmo ser
de alguma serventia como um servo humilde antes de morrer de
fome. Se o corpo já é um morto-vivo por qualquer motivo, mes-
mo que se for animado como zumbi sem mente (talvez através
da façanha animar), este poder não funciona nele. Se a alma do
alvo está disponível ou que ainda não partiu por que tem assun-
tos interminados, ele se sente um puxão de volta ao seu corpo
e segue esse impulso. Quando o jogador acumula o número de
sucessos necessários, a alma entra no corpo e a ressurreição está
completa. O jogador faz o teste de comprometimento para levan-
tar os mortos quando a façanha estiver completa e aplica uma
penalidade de -1 para cada dia que foi gasto com o esforço. Isto
é acontece se a tentativa for bem ou mal sucedida.
Sucesso Excepcional: O jogador pode escolher uma das
opções, ou a pessoa tiver sido alterada por sua experiência em
morte. O personagem ganha uma vantagem sobrenatural, ou
talvez se torna estigmatizada, a critério do Narrador.
Arrasar Infraestrutura
Esta façanha pode ser o último ato de rebeldia (próximo
da queda, é claro). O demônio está no meio de uma Infraes-
trutura e usa todo o éter na área para corroer, cortar a ligação
entre o Deus Maquina e a Infraestrutura e reduzir a falsa frente
a escombros e entulhos. Este ato é extremamente catártico, espe-
cialmente para sabotadores. É, claro, também um risco terrível,
uma vez que Deus máquina pode facilmente expedir anjos para
coletar ou destruir o demônio.
Pré-requisitos: congelamento de bens, o mapa não é o Ter-
ritório
Teste: Presença + Manha + Primum (10 sucessos requeri-
dos; um teste por turno)
Ação: Estendida
Custo: 1 Eter
Resultados do teste
Falha dramática: A infraestrutura está ilesa, mas o demô-
nio tem transmitido a sua presença para Deus máquina. Ele ime-
diatamente ganha a Condição Caçado.
Falha: O personagem pode optar por abandonar a tentati-
va ou aceitar uma condição, como descrito sob ações estendidas.
Sucesso: O personagem traz a infraestrutura a baixo. Pré-
dios colapsam, a terra treme, veículos derretem ou explodem.
O demônio ganha a condição vigiado e precisa sair fora da área
rapidamente. Se o personagem permanece mais do que um nú-
mero de turnos igual a (10 - Primum do personagem), ele ganha
a Condição caçado.
Sucesso Excepcional: O jogador pode escolher um das op-
ções usuais para um êxito excepcional, ou pode, se bem sucedi-
do, escolher escapar da área sem a condição.

ARRASAR A INFRAESTRUTURA:
COMO UMA ARMADILHA PARA AN-
JOS
Uma aliança inteligente de demônios pode de-
cidir arrasar uma infraestrutura na esperança de que
Deus máquina irá enviar um anjo para manifestar e
investigar ou lutar. A aliança pode então aproveitar a
oportunidade para desfrutar de um pouco da manobra
de vestir um anjo (p. 117). Esta não é uma estratégia má,
mas sofre um grave problema - a cobertura que o anjo
está usando, se houver, é dependente da infraestrutura
que o demônio está atualmente envolvido em destruir.
O demônio teria que interromper a tentativa no meio
(possível, mas deixando em um ponto que Deus-Má-
quina saiba que algo estranho está acontecendo) ou o
tempo de ataque de modo a que o demônio absorva
a Cobertura do anjo apenas como as ultimas defesas
da Infraestrutura. E tudo que incomoda deus maquina
existe a chance de fazer ele criar uma infraestrutura de
cobertura para enviar quaisquer anjos para atacar os
demônios. Ao todo, usar esta Façanha como um meio
para atrair anjos é uma boa ideia, só é difícil e um mon-
te de coisas podem dar errado - o que quer dizer que é
um boa fonte de drama e conflitos e, portanto, altamen-
te recomendado.
Reforcar realidade
Por alguma razão, o mundo em geral, respeita os anjos e
os outros agentes do Deus Maquina como “irreais”, e os poderes
que eles exercem como “impossíveis”. Isto é claramente falso -
os anjos e as sub-rotinas místicas do universo foram tecidos no
próprio tecido da realidade e possibilidades, mas, tanto quanto
a maioria dos seres humanos. Um demônio pode reforçar essa
percepção limitada da realidade, e manobrar o fluxo de éter a
distância a partir de uma área. Isso força o demônio a confiar
apenas nas habilidades que sua cobertura lhe atribuí, mas tam-
bém confunde e enfraquece anjos por um tempo curto.
Pré-requisitos: Hesitação, Navalha de Occam
Teste: Presença + Erudição + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 3 Éter
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio faz com que um fluxo de
Eter, amplifique todos os poderes angelicais e demoníacos bem
além da capacidade de seus detentores para controlá-los. Todos
os gastos de éter ou Essência geram uma onda de eletricidade
que inflige a classificação Primum ou Pontos gastos em dano
letal para todos dentro de cinco metros (incluindo o persona-
gem que Gastou o Eter / Essence). O demônio também ganha a
Condição Marcado.
Falha: A façanha falha; todos os poderes demoníacos e
angelicais trabalham normalmente como eles costumam fazer.
Sucesso: Todo mundo na área imediatamente (Primum
demônio x 4 em metros) que é de alguma forma relacionados
com Deus Maquina - os demônios, os anjos e os estigmatizados
- sente o seu poder e consciência sendo drenados. Anjos bater
ao chão, materializados e sólidos, incapazes usar sua Numina.
Demônios são incapazes de gastar Eter ou usa Incorporações,
mas eles podem assumir a forma demoníaca (uma vez que não
pode gastar Eter, porém, eles são incapazes de mudar de volta
enquanto Reforçar realidade estiver em vigor em vigor). Outros
poderes sobrenaturais não são afetados.
Sucesso excepcional: A influência do demônio sobre
a realidade se estende mais profunda do que ela sabe. Outros
poderes sobrenatural poderes não ligados à Maquina de Deus
ainda funcionam, eles sofrem uma penalidade igual a Primum
do demônio.
Revolta
O demônio está no meio de um grupo de pessoas e grita
em desafio a Deus Maquina (as palavras que ela usa são irrele-
vantes). As pessoas ao seu redor se levantar em revolta, mas é
uma rebelião sem foco. Elas simplesmente se amotinam, atacan-
do o mundo ao seu redor, quebrando janelas, destruindo está-
tuas, e saqueando o que quer que fica nas proximidades. Essa
exploração só pode ser utilizado em um grupo de 20 pessoas ou
mais. Não é seguro para o demônio permanecer no grupo. Os
manifestantes não vão sair de seu caminho para atacá-lo, mas
também eles não vão poupá-la, tampouco.
Pré-requisitos: Advogado do Diabo, Sem Trégua
Teste: Presença + Persuasão + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 Eter
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio imediatamente assume a
forma demoníaca forma. A multidão corre em terror dele, mas
não realiza o motim de forma destrutiva. O jogador precisa fazer
um teste de comprometimento, como de costume, para o perso-
nagem tomar forma demoníaca.
Falha: Sem efeito. A multidão não se motina.
Sucesso: A multidão levanta sua voz coletiva ecoando o
grito desafiador do demônio e vão para quebrar as coisas. A
área ganha a carateristica motim: Cada turno, todos os perso-
nagens presentes, incluindo o demônio, está atingido, batido e
empurrou pela multidão enlouquecida. Teste de Vigor + Atletis-
mo (ação reflexiva) cada turno; falha neste teste significa que o
personagem sofre dois pontos de dano contundente. Quaisquer
outros efeitos, quebrar lojas, propriedade pública destruída, es-
pancamentos, assassinatos de figuras públicas, dependem da
localização do motim e são deixadas para a critério do Narrador.
Sucesso Excepcional: Como acima, mas o demônio não
sofre nenhum dano do motim. Os manifestantes o ignoram
totalmente e ele pode caminhar serenamente através do caos,
olhando o que ele criou.
Abrir os portoes
O demônio pode rasgar o tecido da realidade, que viaja
para planos de existência desconhecidos para a maioria dos se-
res humanos. O Demônio literalmente abre um buraco no ar,
fazendo um portal que qualquer pessoa pode viajar através dele
durante o tempo que ele permanecer em aberto. Demônios com
esta Façanha podem automaticamente abrir por tais para a Sebe
143
( ver chageling), O Dromo ( ver lobisomem), o submundo ( ver
geist) e os reinos Astrais (ver quadro ao lado). Estes planos de
existência possuem cada um seus desafios particulares para os
demônios, mas uma vantagem que tem-se que Deus máquina
é muito mais limitado nestes lugares. Como tal, um demônio
com esta façanha pode fornecer um seguro local para demônios.
Muitos Tentadores acreditam que o caminho para o inferno será
encontrado em um desses reinos estranhos.
Pré-requisitos: Síntese, A voz de Maquina
Teste: Força + Ocultismo + Primum
Ação: Estendida (3 sucessos necessários, um turno / teste)
Custo: 1 Eter
Resultados do teste
Falha dramática: O personagem não consegue abrir o
portão e ganha a condição caçado. Normalmente, esta condi-
ção indica atenção angelical, mas se o Narrador assim desejar,
tentativas de intrusão do personagem podem resultar em uma
alcateia de lobisomens, um espírito malévolo, ou um Grupo de
changelings o seguindo.
Falha: O personagem deve renunciar à tentativa ou aceitar
uma condição como descrito.
Sucesso: O personagem abre a porta de entrada para o
reino da sua escolha (consulte a barra lateral para algumas breves
informações sobre estes reinos). O personagem pode segurar a
porta aberta por um número de turnos igual ao seu Primum e,
posteriormente, cada turno que
o portão permanece aberto requer o gasto de um ponto de
Eter. Uma vez que o fechamento do porta ocorra, o personagem
(e qualquer pessoa que ele trouxe com ele) está preso no reino
até que eles possam sair mais uma vez. Isso é mais fácil em alguns
do que outros reinos.
Sucesso Excepcional: O jogador pode escolher entre as op-
ções, ou pode estipular que o personagem (s) chega no reino des-
percebido. Nada vai incomodá-los no reino durante a próxima
hora, dando-lhes tempo para se reagrupar e chegar a um plano.
Atraves das portas
O Mundo das Trevas abrange muitos planos diferentes da
realidade, dos quais nem todos são acessíveis por demônios e
muitos dos quais são descritos em outros jogos. Em resumo, os
reinos que os demônios podem alcançar com Abrir portões são:
• Reinos Astrais: Os mundos inumeráveis ​​do subcons-
ciente, dentro e ligados a todas as almas. Todo ser humano tem
um mundo interior, em que os seus sonhos, vícios, esperanças
e memórias são manifestos. A humanidade como um todo par-
tilha dessa camada, contendo cada conceito compartilhado en-
tre duas pessoas, e vai ficando mais profunda e cada vez mais
desligado de conceitos fundamentais. Embora a maioria dos
viajantes, no plano Astral possa fazê-lo, meditando ou dormin-
do, demônios usando abrir os portões para entrar fisicamente.
Eles recuperar Eter normalmente no Reino Astral e podem usar
Abrir os Portões para escapar.
• A Sebe: A barreira entre o mundo mortal e Arcadia, a
estranha casa do Povo Feerico. A maioria dos seres humanos só
ver a Sebe se eles estão sendo arrastados por ela para serem es-
cravizados pelos Fae, e é decididamente um lugar imprevisível. O
maior desafio para os demônios é que depois de terem entrado
144
na Sebe, eles não podem usar abrir portões para sair novamente.
Changelings e outros habitantes às vezes pode abrir portais de
volta à Terra, mas podem exigir
pechinchas ou serviços e alguns deles são tão perspicazes
em fazer pactos como qualquer demônio.
• A sombra: Os Espiritos selvagens, A casa dos seres efê-
meros e representações animistas de quase tudo. Carros, árvores,
animais, até mesmo as emoções têm espíritos (espíritos são des-
critos em mais detalhes no livro as crônicas de deus maquina).
Demônios podem recuperar Éter normalmente na sombra e
pode usar Abrir os portões para escapar.
• O Submundo: O labirinto “abaixo” do mundo vivos.
Psychopomps muitas vezes estão familiarizados com o submun-
do, já que muitos deles transportavam as almas humanas aqui
antes da queda. O Submundo é o lar dos espíritos dos mortos e
é relativamente calmo, na medida em que estão distantes dos de-
mônios - pelo menos, perto da superfície. Descendo, demônios
encontram sub-reinos singulares Domínios como são chamados,
cada um com seu próprio conjunto de leis que até demônios
devem obedecer. Mais informações sobre os fantasmas podem
ser encontrada nas crônicas de deus maquina ou em geist the sin
eater. Demonios podem recuperar Éter normalmente no sub-
mundo e pode usar abrir portões para escapar.
Sermao
Invocando o íntimo, conhecimento metafísico do funcio-
namento da confiança e admiração no cérebro humano, o de-
mônio pode fazer um discurso digno do Sermão da Montanha.
Todos os seres humanos que ouvem as palavras do demônio to-
má-los como, se não for verdade literal, então é uma utilidade
moral. Se o demônio enviar mensagens para o mesmo grupo
de pessoas ao longo do tempo, ele pode usar essa Façanha para
começar seu próprio culto. Ouvintes de longa data são mais do
que fanaticamente leais – sua estrutura moral é o que o demô-
nio quer que seja. Esta Façanha afeta as ações de como um ser
humano vê como pontos de ruptura, o que lhes permite agir
com clareza moral perfeita, desde que o suas ações reflitam os
ensinamentos do demônio.
Pré-requisitos: Todo mundo sabe, Dinâmicas Sociais
Teste: Presença + Persuasão + Primum
Ação: Estendida (número alvo de sucessos = Integridade;
um teste / dia)
Custo: 1 Éter por discurso
Resultados do teste
Falha dramática: Todos os ouvintes atuais afastam-se do
demônio, evitando ele e se recusam a ouvi-lo novamente. O
Demônio ganha a condição de Notoriedade (p. 310) para essas
pessoas.
Falha: O demônio pode abandonar a tentativa ou aceitar
uma condição.
Sucesso: O demônio pode usar essa Façanha ao longo de
vários dias e vários discursos. Se as alvos são personagens do
Narrador, como eles provavelmente são, o Narrador deve jogar
contra a mais alto nível integridade entre eles. Uma vez que o
jogador que acumula sucessos, o grupo foi convertido pelo o
demônio e sua estrutura moral professada. O demônio pode en-
tão ditar que certas ações vão ou não quebrar pontos de ruptura
para o grupo, incluindo atos violentos que normalmente resul-
tam em graves penalidades. Enquanto um ouvinte compromete-
-se tais ações em serviço ao demônio ou na adesão específica de
suas leis morais, o ouvinte não sofre um ponto de ruptura. Para
personagens do Narrador que raramente ou não usa a integrida-
de, isso só significa que o grupo é dedicado à ensinamentos do
demônio. Isso dá o demônio um grupo de seguidores, mesmo
sectários. O demônio deve ter cuidado, no entanto. O culto é
dedicado às suas palavras, não ele especificamente. Isso significa
que o culto é vulnerável a usurpação. Se um indivíduo carismáti-
co infiltra-se no grupo e convencer os membros que ele é a maior
autoridade sobre o dogma do que o demônio é, o demônio pode
perder o seu rebanho.
Demônios não são afetados por essa Façanha.
Sucesso Excepcional: O jogador pode selecionar uma das
opções sobre ações estendidas, ou pode aplicar a condição obses-
são aos seus seguidores.
Confinamento solitario
O demônio faz uns gestos em um alvo e abre uma fenda
na realidade, um buraco negro do nada e o alvo que cair lá per-
manece preso. A obliteração não mantém uma vítima encarcera-
da indefinidamente, mas ela cria um lugar de privação sensorial
perfeito. A vítima não pode ouvir, ver ou sentir qualquer coisa,
mesmo som ou sensação de que ele criar. Mesmo que o alvo só
permaneça no oblívio por uma questão de minutos, a experiên-
cia fere sua vontade e pode o deixar. O alvo deve estar dentro do
nível de Primum do demônio em metros, e o demônio deve ser
capaz de ver a vítima para esta façanha funcionar.
Pré-requisitos: o roubo de identidade, unperson
Teste: Força + Ocultismo + Primum - perseverança + Tole-
rância Supernatural
Ação: Instantânea
Custo: 1 Eter
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio e puxado pelo oblívio, onde
ele permanece durante um número de horas igual ao seu Pri-
mum. Porem ele não sofre os efeitos deletérios da Façanha, qual-
quer demônio ou anjo na área imediata pode sentir um oblívio
com um teste de Percepção bem sucedido e portanto, saber que
um demônio desorientado irá reaparecer ali em breve.
Falha: O oblívio se não abre.
Sucesso: O alvo cai no oblívio. Um observador vê um pon-
to ou brilho no alvo, e, em seguida, o alvo desaparecem como
se puxado para trás por uma força poderosa. Estando no vazio,
o alvo não sofre nenhuma interferência sensorial - mesmo se o
alvo morde sua própria mão, ele não sentira nada. Mesmo se
ele gritar, tudo em torno dele é silencio. Isto é, evidentemente,
extremamente desconcertante; o alvo sofre um ponto de ruptura
a cada hora, que ele permanece confinado. O Narrador deve
aplicar um modificador negativo para o Teste de pelo menos
um dado, possivelmente mais se o personagem tem um motivo
especial para ter medo do escuro e provação sensorial, sequestro,
etc. O alvo continua a ser preso por um número de horas igual a
Primum do demônio, embora o demônio possa cancelar o efeito
mais cedo, se ele desejar. Se o demônio usa essa façanha mais de
uma vez na mesma pessoa, o alvo pode encontrar a experiência
menos horrível. O primeiro ponto de ruptura não recebe ne-
nhum modificador negativo; se o alvo conseguir meditar (como
descrito na p. 51 do Mundo das Trevas: Livro de Regras), a expe-
riência não via gerar pontos de ruptura.
Sucesso Excepcional: O oblívio é mais difícil de se escapar.
O demônio pode manter o alvo preso por um certo número de
dias igual ao seu Primum.
Perseguir o Cavalo
Qual é o maior medo de um demônio? Acima de tudo, os
desacorrentados temem a exposição. Eles temem ser reconhe-
cidos por traidores da Descida e pelos anjos ainda leais a Deus
Maquina. Elas temem que a humanidade cega, possa ainda ver
às verdades do universo, irá encontrar uma maneira de ver atra-
vés de suas coberturas e levá-los de volta em engrenagens frias
de seu criador. Esta façanha, então, expõe outro ser. O demónio
escolhe (ou em alguns casos, cria) o atributo ele deseja destacar,
em seguida, toca o alvo. Qualquer um que entrar em contato
com essa pessoa sabe que ele carrega o atributo que o demônio
ressaltou. Isso pode ser encarado com indiferença, fascínio, ou
fúria assassina, dependendo das especificidades.
Pré-requisitos: Conversa inerte, perdido na Multidão
Teste: Presença + Expressão + Primum vs. Auto controle +
Tolerância Supernatural
Ação: Instantânea
Custo: 1 Éter
Resultados do teste
Falha dramática: O demônio está exposto, em vez de o
alvo. O personagem ganha imediatamente a condição Marcado
(p. 120), e deve gastar um ponto adicional de eter ou mudar para
a forma demoníaca imediatamente.
Falha: O demônio não expõe o alvo.
Sucesso: O demônio toca o alvo (isso pode exigir um ata-
que de toque dependendo das circunstâncias; p. 157 Mundo das
Trevas), e o jogador declara que faceta do personagem ele quer
expor. Se esta faceta for verdade, então o efeito dura por um
número de dias igual ao Primum do demônio. Se for falso, o
efeito dura por um número de horas igual ao Primum demônio.
Enquanto a façanha, estiver em efeito, a todos que olham para
o personagem pensa imediatamente ou suspeitam que ele e o
que foi afirmado. Facetas podem incluir traços de personalida-
de (lascivos, fanáticos, violento, estúpido, tipo); traços de fundo
(criminoso, assassino, ladrão, filantropo, usuário de drogas); ou
mesmo modelos sobrenaturais (vampiro, lobisomem, fantasma).
Um ser humano que vê alguma coisa e pensa “vampiro” prova-
velmente não acreditam realmente que este pessoa é um vampi-
ro, só que ela parece com um. Um vampiro
Caçador (ou outro vampiro) que vê o personagem e pensa
“Vampiro”, no entanto, pode ser motivado a agir.
Sucesso Excepcional: O demônio pode mudar a faceta
alvo a qualquer momento durante a duração do poder com o
gasto de um ponto de Éter. Note-se que a mudança de uma ver-
dadeira faceta para uma falsa encurta a duração, mas um falsa
para uma verdadeiro não alonga o efeito.
Estimulo e resposta
O demônio pode manipular a capacidade do cérebro do
145
alvo para desenhar conexões entre as ações, o condicionamento
clássico alvo em segundos. O demônio simplesmente tem que
observar o alvo executar o comportamento que ela deseja trei-
nar e, em seguida, ele combina a um estímulo externo que ele
controla. Depois disso, ele pode estimular ess resposta pode a
qualquer momento.
Pré-requisitos: Não te conheço? Marco Polo
Teste: Inteligência + Empatia + Primum vs. perseverança +
Tolerância Supernatural
Ação: Reflexiva
Custo: 1 Éter
Resultados do Teste
Falha dramática: O alvo sofre um ponto de dano letal
como um choque elétrico e o associa com algum elemento alea-
tório a sua volta no momento. Daquele ponto em diante, ele
evita esse elemento tanto quanto puder.
Falha: O jogador do alvo obtém mais sucessos que o jo-
gador do demônio. O demônio não consegue criar a resposta
desejada.
Sucesso: O jogador do demônio obtém o maior número
de sucessos. O demônio cria uma ligação entre o comportamen-
to que o alvo acaba de realizar (dar um soco, gritar, andar para
a frente, etc.) com o estímulo externo como um imperceptível
crepitar de magia no ar (em termos de jogo, o jogador despesa
um ponto de Eter). Daquele ponto em diante, o demônio pode
ativar esta resposta à vontade, contanto que ele estiver dentro
de 6 metros do alvo. O jogador simplesmente gasta um ponto
de eter para o demônio para criar o estímulo, e o alvo responde,
sem poder fazer nada. Esta resposta decai ao longo de uma se-
mana, se não reforçada. Se o demônio reforça ao longo dos dias,
porém, que dura indefinidamente.
Sucesso Excepcional: O demônio não tem que gastar um
ponto de éter para criar a resposta. Ele pode simplesmente “em-
purrar” o alvo, magicamente falando, e ativando.
Convocar
Algumas almas intrépidas acreditam que podem invocar
demônios. O que eles provavelmente não percebem, porém, é
que os demônios pode convocá-los. Um demônio com esta faça-
nha pode invocar qualquer ser humano que ele conheceu, e que
o ser humano sabe é que as circunstâncias, decisões rápidas ou
sorte o trouxeram para o demônio. Isso não acontece instanta-
neamente; quanto mais distante o demônio e o alvo estão, mais
tempo levara. Se eles esta na mesma cidade, o alvo pode achar
que que ele escolheu um novo restaurante por um capricho e
encontra o demônio comendo lá também. Se eles vivem em dife-
rentes regiões, um vôo perdido ou um trem redirecionado pode
ser o culpado. Esta façanha não torna o alvo disposto a saber que
foi obra do demônio; na verdade, a menos que o demônio lhe
diga: o alvo provavelmente não tem nenhuma razão para supor
que o demônio é responsável por tudo.
Pré-requisitos: Esquerda ou Direita? truques de luz
Teste: Presença + Manha + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 ter / dia (se a viagem requer vários dias)
Resultados do teste
146
Falha dramática: O demônio envia um sinal para qual-
quer um que pode perceber Éter, alertando todos esses seres so-
bre sua localização. O demônio ganha a Condição caçado.
Falha: O demônio não convoca o alvo.
Sucesso: A convocação começa com sucesso. Se o alvo esta
suficientemente longe o que levaria mais de um dia para chegar
o jogador do demônio, deve gastar um ponto de Eter por dia
para manter o Façanha. Caso contrário, o efeito acaba no final
do dia.
Sucesso Excepcional: O alvo chega ao demônio em presen-
ça na metade do tempo que normalmente levaria. O demónio
pode especificar exatamente quando o alvo chega (e o alvo não
tem clara lembrança de como ela chegou lá).
Enxame
O Folclore está repleto de histórias de demônios convo-
cando pragas de moscas, vermes e outras criaturas horríveis. E,
na verdade, o desacorrentados são capazes de fazê-lo. Com ape-
nas um gesto para o ar, e os bichinhos aparecem, jorrando para
fora de buracos na terra, embaixo de carros ou varandas, ou para
fora dos bolsos demônio ou mangas. O enxame irá obedecer aos
comandos do demônio, mas os comandos não pode ser mais
complicados que o “ataque que o alvo “ou” voe para a janela.
“Dependendo das criaturas convocadas, o enxame pode causar
pequenas quantidades de danos aos alvos vivos, mas o seu ver-
dadeiro valor está em sua capacidade de distrair ou aterrorizar.
Demônios, é claro, pode acabar por encontrar outros usos cria-
tivos para esta façanha.
Pré-requisitos: Comunicação Animal, Diversão
Teste: Presença + trato com animais + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 1 Éter
Resultados do teste
Falha dramática: O enxame aparece, mas não quer nada
mais do que para retornar para o outro espaço bizarro donde
ele veio. Infelizmente, o único caminho que podem encontrar
é o demônio. O enxame tenta cobrir o demônio e encontrar
uma maneira rastejar para dentro dele, que é, desconfortável e
doloroso. O demônio sofre -5 em todas as ações até que ele possa
dispersar o enxame (Teste reflexivo de Manipulação + Trato com
animais + Primum).
Falha: O enxame não aparece.
Sucesso: O enxame aparece como descrito acima. O de-
mónio pode criar um enxame de qualquer animal de tamanho
1 ou menor (sapos, morcegos, insetos, pequenos pássaros, etc.).
O demônio pode usar o enxame para atacar um único alvo (caso
em que o alvo sofre dano de contusão a cada turno igual ao
Primum do demônio) ou espalhar o enxame sobre a área, crian-
do o a inclinação enxame (veja quadro ao lado). Em ambos os
casos, ser atacado por enxame pode ser motivo de um ponto de
ruptura, especialmente para personagens com adequadas fobias.
Sucesso Excepcional: Os animais chamados pelo enxame
são especialmente viscosos. Todos os danos causados ​​por essa
façanha são letal em vez de contundente.
Acelerar resolucao
 Coisas estranhas acontecem, especialmente quando os de-
mônios estão envolvidos, mas em suma maioria não é difícil de
descobrir como um dado confronto vai acabar. O maior, mais
forte, ou melhor combatente treinado provavelmente vence.
A polícia provavelmente encontra o suspeito. O pesquisador,
provavelmente, encontra o que está procurando. Esta façanha
permite o demônio a fazer uma ação a acontecer rapidamente,
e ser mais em segundos. Um teste de comprometimento para
esta façanha sofre uma penalidade de -2. O demônio não pode
usar essa façanha em si mesmo; se ele usar como parte de uma
situação de combate, ele não conta para determinar a lado com
a vantagem.
Pré-requisitos: Permanecer com a cabeça fria, Eficiência
Teste: Inteligência + Erudição + Primum
Ação: Instantânea
Custo: 3 Éter
Resultados do teste
Falha dramática: Não apenas ação encontra sua conclusão
lógica rapidamente, toda a probabilidade é jogada pela janela.
O confronto ou ação ocorre usando quaisquer regras se aplica-
riam normalmente, mas antes de cada teste, o Narrador rola um
único dado. Se tratando de um estranho, adicione Primum do
demônio para o teste.
Falha: A ação tem lugar utilizando as regras que se aplicam
normalmente.
Sucesso: Se esta façanha está sendo usada para decidir
uma luta, o Narrador determina (com o a ajuda dos jogadores)
que lado tem a vantagem. Que lado ganha e começa a ditar com
os termos com base em seus objetivos para a cena (O que eles de-
sejam mata? Seus oponentes? Neutralizá-los? Expulsá-los?). Pon-
tos de ruptura podem ser necessários, dependendo do que acon-
teceu. Se a Façanha está sendo usado em uma ação prolongada,
o jogador faz um único teste. Se esse teste for bem sucedido, a
ação será bem-sucedida. E se a jogada falhar, a ação ira falhar.
Sucesso excepcional e dramático não se aplica as regras de falha
não se aplicam. Se a Façanha está sendo usada para decidir que
lado ganha em uma ação disputada, o personagem com a maior
parada de dados vence. Se elas forem iguais, o demônio decide a
quem favorecer (ter um demônio ao seu lado é definitivamente
uma vantagem).
Sucesso Excepcional: O jogador do demônio pode aplicar
uma Condição para ambos os lados do conflito, ou para o perso-
nagem responsável pela ação prolongada.
Enxame (ambiental)
Animais de Tamanho 1 são geralmente mais bem repre-
sentada por enxames, rebanhos e outros agrupamentos de ani-
mais. Enxames são mensurados pelo seu raio em metros. Um
enxame inflige um ponto de dano contundente para qualquer
um dentro de seu raio. Um enxame pode infligir mais danos por
condensação. Toda vez que o enxame se condensa para cobrir
metade de sua área total, inflige um ponto adicional de dano por
turno. Portanto, um enxame de oito metros de raio inflige dois
de dano contundente por turno se contrai até quatro metros de
raio, três contusão se for condessado até a metade que novamen-
te para um raio dois metros, e de quatro dano contundente por
turno em que seja condensado a um raio de um metro. Apesar
disso a condensação não costuma acontecer com muita frequên-
cia na natureza (salvo no caso de criaturas como abelhas assassi-
nas), mas é uma coisa fácil o suficiente para um ser com poderes
sobrenaturais para comandá-los a fazer. Blindagem é eficaz con-
tra um enxame somente se ela cobre o corpo inteiro, mas mesmo
assim ela fornece apenas metade do sua proteção. Além disso,
os alvos são distraídos pelo enxame, e sofrem -2 dados em todos
os testes, enquanto eles estão dentro do raio de alcance, mesmo
se eles não sendo especificamente atacados. A inclinação pode
ocorrer naturalmente se alguém perturba um ninho de abelhas.
Acabar com a inclinAção: O enxame não pode ser atacado
com os punhos, porretes, espadas ou armas. Somente tais ata-
ques área podem afetar como uma tocha. Cada ponto de dano
infligido por uma chama ou de outro ataque aplicável reduz o
enxame pela metade em seu tamanho. Uma vez que o enxame é
reduzido abaixo de um raio de um metro, quer todos os insetos
que não estão mortos os poucos remanescentes se dispersam.
A palavra
O demônio emite um comando curto e simples que deve
ser seguido. Este façanha não permite o controle de mente sim-
ples, Contudo. O destino responde em um nível metafísico. Se o
demônio comandar o alvo para “queimar”, ele vai incendiar sua
pele e ela irá se encher de bolhas e ele cai no chão em agonia.
Comandado para “dormir”, um alvo não vai acordar até que o
demônio permita. O comando deve ser uma única palavra, mas
em que é única palavra contenha a ordem simples.
Pré-requisitos: verme de ouvido, Mensagem Especial
Teste: Presença + Intimidação + Primum - perseverança
Ação: Instantânea
Custo: 1 Éter
Resultados do teste
Falha dramática: O alvo não analisa o comando como ou-
tra coisa senão uma palavra falada em voz alta. O Deus Maquina,
no entanto, ouve o comando. O demônio ganha a Condição
caçado.
Falha: O comando não tem o poder por trás dele e o alvo
não responde.
Sucesso: O comando ecoa na mente do alvo e sobre todo
o seu corpo, mente e alma seguem o comando. Este pode ter um
número de efeitos, dependendo de que comando o demônio
usa, mas aqui estão alguns exemplos:
• Danos: O demônio pode comandar o alvo para “incen-
diasse”, “se machucar”, ou “sangre.” O alvo sofre um ponto de
dano letal por sucesso no teste da Façanha.
• Incapacidade: O demônio diz que “congele” ou “dur-
ma”. A vítima fica imóvel até que o comando desapareça ou o
demônio o libere.
• Ação: O demônio poderia dizer “dance”, “corra”, ou
“dirija”. A vítima realiza esta atividade até que ele esteja muito
esgotado para continuar a fazê-lo, e, em seguida, ele cai no chão.
Se a palavra não é de intenção causar dano direto, os efeitos
duram por sucessos + Primum em horas.
Sucesso Excepcional: Nenhum efeito para além da confe-
rida pelos sucessos extras.
147
 CAPÍTULO TRÊS

SISTEMA ESPECIAL
“Vocês estão malucos, excelentíssimos senhores. Mas vocês sempres foram
loucos. A aberração da vida é sua esperança e sua glória”
- Alfred Bester, Meu Destino às Estrelas

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 CAPÍTULO QUATRO
HISTÓRIAS E ANTAGONISTAS
“Conhecer os personagens é como duas substâncias químicas: se houver
alguma reação ambos serão transformados” - Carl Jung
Demônio: A descida, é um jogo que conta histórias de
agentes de Deus Maquina que viraram as costas para sua missão
e se tornaram outra coisa no processo. Suas razões para a queda
são tão variadas quanto os próprios demônios, mas uma coisa
que é verdade para todos os demônios, é que pra eles não faltam
antagonistas. Desde de anjos e demônios até outros mortais, até
mesmo outras criaturas sobrenaturais do Mundo das Trevas,
demônios encontram muitas ameaças e possíveis aliados. Este
capítulo destaca uma parte dos aliados e antagonistas que os de-
sacorrentados podem conhecer, e fala sobre o que é preciso para
contar uma grande história de Demônio: A descida.
Agentes da Maquina: Anjos
O Deus maquina criou seus anjos com funções especificas:
as razões são desconhecidas até mesmo para os próprios anjos. A
maioria dos anjos é dada exatamente o que eles precisam servir a
vontade de Deus-máquina e não mais; embora inteligentes, eles
são uma rede de pensamentos em sua obediência. Todos têm a
mesma convicção: não traia a sua missão. Para a maioria, esta
programação basta. Eles obedientemente realizam a vontade de
Deus Maquina nunca parar para pensar que eles são simples-
mente ferramentas para um criador incognoscível. Para alguns,
mesmo esta programação não é o suficiente para impedi-los de
questionar seu lugar.
Demônios nascem quando anjos perdem seu caminho e
começam a pensar em si mesmos ao em vez de Deus Maquina.
Isto é uma linha fina que separa demônio do anjo; mais do que
uns poucos demônios encontram a distinção não é grande o su-
ficiente para seu gosto. Quer se goste ou não, os anjos são seus
parentes. Não importa quão diferente um demônio acha que ele
se tornou, o desagradável fato é que, uma vez a muito tempo, ele
era igual a eles.
Embora possa não ser o relacionamento cristão com o
qual a maioria das pessoas estão familiarizadas, demônios e an-
jos estão inseparavelmente amarrados juntos por esta razão. Eles
compartilham uma origem como paradoxos de vida: forasteiros
deste mundo, eles foram, no entanto, criados para operar dentro
dele. A eles são dados propósito e programação, mas também
livre-arbítrio. A principal diferença é que os demônios o realizam
e optam por exercer esse livre arbítrio.
178
Anjos, por outro lado, mante-se fiel à sua missão. A maio-
ria deles faz através da sua conformidade com a impensada von-
tade de Deus Maquina. Alguns estão totalmente além da tenta-
ção. Alguns simplesmente não tiveram a tentação certa ainda.
Alguns perdidos perto do precipício, precariamente perto de
cair e ainda restante nas frias graças Deus Maquina por enquan-
to. Às vezes, esses anjos não são inimigos, mas contatos ou alia-
dos tênues. Qualquer demônio que vale seu sal sabe que confiar
em um anjo, é procurar seu caminho para o desastre. Afinal,
se um anjo vem a seus sentidos e renova a sua devoção a Deus
Maquina, qualquer relação estreita com ele se torna uma respon-
sabilidade. Se o Anjo cair, ele se torna um demônio.
Familia, Amigos e Inimigos.
Para um anjo, os mortais são simplesmente outra parte
dos planos do Deus Maquina geralmente além da preocupação,
exceto onde eles são para ser usados em uma missão. Demônios,
no entanto, são algo mais complexos. Os demônios são espíritos
afins, traidores, ex-colegas e amantes. Eles são família, nascidos
do mesmo “pai”, incognoscível, mas eles são a ovelha negra. De-
mônios entendem anjos melhor do que quaisquer outras criatu-
ras em existência, mas o mesmo não pode ser dito ao contrário.
Para muitos anjos, a escolha do demônio da independência é
incompreensível. Como pode um anjo virar as costas para Deus?
A máquina é a própria razão de sua existência; sem tal propósi-
to, o que resta? Claro, a resposta a estas perguntas pode muito
bem ser o que tornou um anjo em um demônio para começar.
O fato de que todos os anjos possuem um potencial de queda
não é perdido em até mesmo o mais zeloso dos anjos. Devido a
este vínculo comum, a inimizade entre anjos e demônios pode
ser ainda mais poderosa. Afinal, para eles, é como se um irmão
ou amante tivesse traído tudo o que uma vez foi considerado
sagrado. Pode haver algum ressentimento e inveja por parte da-
queles muito fracos ou muito medrosos de se libertar por conta
própria, inveja da liberdade que os demônios desfrutam. Esses
anjos acham a perspectiva de liberdade aterrorizante, mas emo-
cionante, um sonho impossível.
Eles estudam os demônios que encontram, talvez até mes-
mo esquivando ou indo fora dos parâmetros da sua missão, a
fim de ter oportunidades. E essas ações podem levá-los perto do
perigo de eles mesmos caírem, raramente ocorre a eles, até que
seja tarde demais e as cadeias estejam quebradas. Outros anjos
permanecem dedicados à sua missão e o grande plano do Deus
Máquina, mesmo que eles não saibam nada do que seu próprio
criador planejou além da própria missão. Alguns são campeões,
excesso de zelo de Deus Máquina vendo como seu dever pessoal
destruir ou ré assimilar os demônios. Às vezes, esse zelo vira con-
tra o anjo, porém, como aqueles que estão dispostos a desviar-se
de sua missão ou irem longe demais em sua cruzada podem en-
contrar em se mesmos a queda a partir de graça também. Parece
que a mácula demoníaca de liberdade pode infectar até mesmo
o mais devoto dos anjos, e isso faz com que os demônios fiquem
ainda mais assustadores do ponto de vista angelical.
Nem todos os anjos odeiam demônios. Alguns simples-
mente veem o seu parente caído como equivoco e gostariam
de trazê-los de volta para a luz. Ou talvez os demônios estejam
doentes, corrompidos como às vezes acontece com os programas,
mas pode ser restaurado de volta ao ponto de lealdade. Estes
pontos de vista são mais frequentemente vistos em anjos menos
inteligentes ou menos conscientes, aqueles que não podem ou
não vão entender existência fora de ser uma simples ferramenta
da Deus Máquina.
Anjos de maior inteligência e vontade são muito mais pro-
fundamente afetados pela dicotomia. Para eles, os demônios são
a família e os amigos que estão irrevogavelmente separados, e
isso faz com que eles sintam tristeza. Amigos mais próximos e
colegas, uma vez que partem de uma equipe imparável fazem
cumprir a vontade de Deus Máquina, estão agora definidos uns
contra os outros. Em suas próprias maneiras estranhas, anjos
podem até amar um ao outro, seus corações mecânicos atraídos
um pelo outro e os laços forjados por lutas compartilhadas. A
deserção de um companheiro para “o outro lado” pode ser um
momento doloroso para um anjo, e para a realização desses sen-
timentos pode-se definir o anjo desesperado além de seus paren-
tes com tanta certeza como trair Deus Máquina.
Se os anjos não são automaticamente inimigos de demô-
nios, exceto por fidelidade, o próximo passo é que alguns podem
ser contatos mesmo aliados do outro lado. Todas essas relações
são cheias de perigo para ambas as partes. Um anjo contato pode
muito bem ser assim, porque era dada a missão de ser um, e,
inversamente, o contato prolongado com demônios podem ter
efeitos estranhos, mesmo em anjos fiéis. Possivelmente Deus Má-
quina sabe disso, mas se assim for, o criador ainda não hesite em
enviar seus anjos para realizar tais tarefas. Se eles estão sendo tes-
tados ou Deus Máquina está cegamente executando programas
que não são para seres menores saberem. Anjos contatos são im-
portantes para demônios, proporcionando fontes de informação
sobre missões ou vislumbres de planos de a máquina de Deus.
Eles são de Infraestrutura sobre o qual eles podem capitam erros
de programação que poderiam ser úteis para um demônio astu-
to. Eles também podem fornecer informações sobre as ameaças
angelicais, incluindo caçadores de demônios, os mais temidos de
agentes de Deus Máquina. Por outro lado, anjos caçadores são
possivelmente as maiores ameaças para os demônios enfrenta-
rem no Mundo das Trevas. Eles são poderosos e bem informados
sobre demônios, o que os torna especialmente perigosos. Deus
Maquina não envia fracos para caçar os desonestos agentes, em-
bora seja capaz de subestimar o seu alvo. Isso ainda é outra razão
para os demônios esconderem-se e encobrir segredos e relutam
em mostrar o seu verdadeiro poder ou trabalhar abertamente
contra Deus Máquina. Ele está em seu melhor interesse para
garantir que o criador não compreenda as suas habilidades ou
efeitos. Isso é mais difícil do que parece, uma vez que é impossí-
vel para seres menores realmente adivinharem os pensamentos
de Deus Máquina. Os demônios são um tanto imprevisível na
sua liberdade, o que é, talvez, a sua maior vantagem em escapar
da notificação de Deus Máquina. Anjos, no entanto, são mais
diretamente do mundo, se aproximam da perspectiva de pensa-
mento mortais e demônios e são capazes de estudar de perto os
seus inimigos. Eles podem usar Infraestrutura e recursos para
estabelecer bases de poder no mundo humano tão facilmente
como um demônio pode estabelecer cobrir ou talvez até mais,
sem o uso de pactos. Demônios e anjos são dois lados da mesma
moeda. A existência de um ou outro prejudica o outro, e, no
entanto eles são irrevogavelmente ligados um ao outro. Criados
por Deus Maquina para agir no mundo mortal, anjos e demô-
nios são verdadeiramente separados apenas por uma única esco-
lha. No calor do momento, nenhum anjo pode ter certeza que
ela não vai fazer a mesma escolha sua irmã já fez; nenhum demô-
nio pode ter certeza de que ela não iria voltar para a segurança
de graças de Deus Maquina se a tentação é grande o suficiente.
Missao Incalculavel
Os anjos são personagens coadjuvantes importantes em
um Demônio: A descida. Eles servem como folhas, potenciais
contatos e nêmeses, bem como reflexões escuras. Anjos também
podem realçar a enormidade de Deus Máquina e seus planos:
não todos os anjos estão fora em uma missão para recuperar ou
destruir demônios. Por causa da conexão que eles têm com seus
tópicos afins e talvez menos facilmente definir as ameaças do
destino, demônios muitas vezes encontram anjos em suas mis-
sões. Eles podem ver a infraestrutura e ter experiência pessoal na
forma como anjos operam, reconhecendo os sinais de atividade
angelical quando as vê. Muitos demônios tentam interromper
anjos no curso de suas missões. Os riscos são altos, mas as re-
compensas podem ser grandes, como por “vestir um anjo” para
estabelecer um forte disfarce ou emboscar o inimigo (ou inimigo
em potencial) e destruí-lo antes que se torne um problema. Qual-
quer revés para Deus Maquina é uma vitória para demônios em
todos os lugares, e é possível corromper anjos a queda simples-
mente por fazer descarrilar os de sua missão e forçá-los a começar
a pensar fora da caixa. Os anjos são fontes de informação ou
mesmo possível alavancagem quando usado como isca. Este tipo
de plano pode sair pela culatra se Deus Maquina enviar algo
mais perigoso para investigar, mas vidas demoníacas são muito
perigosas, não importa o que eles façam.
A maioria dos anjos são muito focados em sua busca de ob-
jetivos da missão. Um demônio que encontra um acha na fúria
intensa um rastro, mas de uma forma que torna mais fácil para
descobrir exatamente o que a missão é, e como interrompê-lo.
Interrompendo uma missão pode ser tão simples como
proteger um mortal que milagrosamente escapou da morte, um
evento que o anjo está aqui para “corrigir”, ou destruir o próprio
anjo. A última é sempre uma opção muito mais dramática e cara,
porque mesmo que o anjo tenha partido, talvez para sempre,
Deus Maquina nota uma perda tão drástica muito mais do que a
incompletude de uma missão simples. Um anjo que falha em sua
missão pode ser reabsorvido, ou enviados de volta para tentar
179
novamente. Um anjo que é destruído, particularmente por um
demônio, é geralmente seguido por um anjo muito mais forte e
anjo mais irado.
Por esta razão, os demônios que trabalham contra missões
angelicais geralmente preferem fazê-lo através de proxies, estabe-
lecendo mortais para fazer seu trabalho sujo, ou às vezes as outras
criaturas sobrenaturais do mundo. Se possível eles montaram
Infraestrutura própria, manipulando eventos e missões de modo
a evitar a ação direta, tanto quanto possível. Se Deus Máquina
pensa que um anjo simplesmente não podia completar a missão
ou que as circunstâncias que exigiram uma missão particular fo-
rem resolvidas, os resultados serão muito menos drástica para
todos os envolvidos. Se as coisas vão para o sul, anjos caçadores
podem ser trazidos, e, em seguida, todas as apostas estão fora.
O Jogo Mais Perigoso
Anjos caçadores são os mais leais e eficazes agentes de
Deus Máquina, pelo menos quando se trata de rastrear demô-
nios. Suas missões invariavelmente envolvem erradicar a ativida-
de demoníaca e trazendo os traidores à justiça, vivo ou morto.
Às vezes, eles são enviados para caçar um demônio específico,
enquanto outros recebem uma missão em curso para buscar os
demônios de todo o mundo. Eles estão entre os anjos os mais
inteligentes e os mais capazes de se adaptar e operar de dentro
do mundo mortal. Às vezes, isso os coloca em risco de as mesmas
coisas que fizeram os seus demônios presas queda, mas esses an-
jos estão firmes em sua lealdade e orgulho.
Caçadores variam em seus métodos, por vezes com base
em temperamento e habilidades ou de aptidão para a presa eles
procuram. Alguns anjos são embrutecidos e diretos ao ponto,
bastante eficaz na aplicação direta da força. Eles caçam um de-
mônio, a encurralam onde ela esta mais vulnerável, e atacam
com tudo o que têm. Seus planos não têm nuance, mas eles exer-
cem poder bruto suficiente para compensar a falta extrema de
sutileza. Talvez o pior de tudo para os pobres demônios, é que,
mesmo se ela for persevera, é frequente um grande custo para o
seu disfarce. Para superar tal inimigo requer grandes quantida-
des de energia, sorte, e talvez aliados, uma luz brilhante sobre as
coisas do demônio preferem manter escondido. No rescaldo, seu
disfarce está arruinado e ele alertou Deus Máquina para a des-
truição de um dos seus melhores anjos. Vitória nestas situações
é da cena na melhor das hipóteses.
Caçadores que não têm o poder físico de seus compatrio-
tas compensam isso em astúcia. Eles brincam de ser aliados,
ou pelo menos simpatizam com a causa dos demônios. Muitos
agem como contatos para demônios, ao mesmo tempo em que
eles estudam suas presas e relatam suas ações. Através de fraude
e o engano podem recolher informação de maneiras, que o mais
imponente de sua espécie não pode, empregando os mesmos mé-
todos demoníacos que fizeram eles mesmos infames. Esses anjos
sutilmente puxar os fios do disfarce de um demônio e criam me-
canismos que lhes permitam trazem tudo desabar quando eles
finalmente escolhem atacar. Deixando um demônio privado de
seu disfarce, sua base de poder, e muitas vezes a esperança, o
anjo, em seguida, acham um jeito simples para superar o de-
mônio oprimido ou pedir a ajuda necessária para fazê-lo. Estes
tipos de caçadores são geralmente mais temidos do que os seus
homólogos brutos devido a sua ingenuidade e capacidade de cor-
180
roer pedaço por pedaço do disfarce. Anjos que atingem como
um martelo, podem fazer mais dano de uma só vez, mas é muito
mais fácil evitar um único balanço do que é a batida constante
de um martelo e um formão.
Para os anjos escaparem de demônios caçadores, é uma
questão difícil no melhor dos tempos. As essências que movi-
mentam seus corpos funcionam de forma diferente para um
demônio que agora assume uma forma mortal, permitindo-lhes
manter as atividades que desgastam um demônio em fuga. Eles
podem facilmente entrar Crepúsculo e usar isso para contornar
barreiras físicas. Sua Númina de viagens permitirem-lhe dar caça
a todos, mas o mais móvel de Psychopomps. Demônios encon-
tram formas fáceis de escapar através de meios mundanos como
carros e aviões, mas às vezes a única saída é abandonar um de-
terminado disfarce totalmente e buscar outro em outro lugar.
Eventualmente, eles podem ser encurralados, ou o anjo pode ul-
trapassar a sua presa, não importa o que o demônio faça ele um
dia tem seu disfarce descoberto. O Deus Máquina e seus anjos
podem até criar nova infraestrutura para ajudar na caça do anjo,
o que significa que na próxima vez que o demônio se encontrar
encurralado por seu caçador, não será da mesma forma como da
primeira vez.
Anjos, como todos os seres efêmeros, são difíceis de matar.
Eles podem ser derrotados, mas isso também requer grande ris-
co. Demônios inteligentes mantem bibliotecas e pesquisas sobre
os venenos de entidades efémeras, focando aqueles que corres-
pondem às descrições de anjos, porque utilizar as ruínas é uma
das únicas maneiras que um demônio pode obter uma vantagem
sobre seu caçador. As proibições também se tornaram importan-
tes, porque se um demônio conhece a fraqueza de seu inimigo,
conduzindo o anjo em uma posição onde sua proibição o que
dificulta para ele e seus venenos pode ser exercida é mais possí-
vel. Esta é uma das poucas maneiras dos demônios conseguirem
chance contra anjos de alto escalão. A melhor defesa contra esses
inimigos é, geralmente, para evitar chamar a sua atenção, mas
nenhum demônio pode fazê-lo para sempre. Um demônio sensa-
to seria preparado de alguma forma para o encontro anjo inevitá-
vel, porque isso vai acontecer. É só uma questão de tempo. Com
anjos caçadores não há nenhuma maneira fácil para fora. Só um
demônio inteligente ou com muita sorte escapar dos anjos vivo,
muito menos sem pagar um custo pesado. Se um demônio pode
faz um anjo pensar que ele foi destruído, é bem melhor, a Deus
Máquina recebe um relatório que o anjo sucedeu em sua missão
e o que dá algum tempo para o demônio se preparar e refletir
se o anjo deveria aprender com seu erro. Às vezes isso não fun-
ciona porque um anjo é muito inteligente e vê através do ardil,
ou porque ele deve trazer s restos de volta para qualquer fim ne-
cessário para que o Deus Máquina. Isso em si é uma perspectiva
assustadora, anjos vitoriosos levam consigo os corpos (ou partes)
de demônios mortos; apenas rumores persistem com o que acon-
tece com eles quando chegam à Deus Máquina.
A estrada para o inferno, seja ela qual for para um demô-
nio particular, está cheia de boas e más intenções. Às vezes não
há nenhuma outra maneira do que doar a um anjo caçador um
demônio, qualquer demônio, para satisfazer sua missão. O anjo
pode permanecer inconsciente de que sua presa original usou
um companheiro demônio como um escudo, ou pode saber dis-
so, mas encontrar a troca aceitável. Sacrificar outro demônio não
dará ao Desacorrentado nenhum amigo, mas quando você está
para governar o inferno, você tem que tomar algumas decisões
difíceis. Para alguns demônios, até mesmo a família, os amigos,
e os ideais são dispensáveis ​​quando se trata de sobrevivência.
Raro é o demônio disposto a sacrificar tudo por outra pes-
soa, seja humano ou demônio, mas acontece. Afinal de contas,
um demônio pode ter caído simplesmente porque ele se recusou
a sacrificar alguém ou destruir algo que ela tinha aprendido a
amar. Às vezes, esses sentimentos emprestam propósito de um
demônio que o dá à força para enfrentar qualquer mau destino
que o aguarda do outro lado. Eles podem ser a causa de um vín-
culo forte o suficiente para superar a anjo e sua missão, ou até
mesmo tentá-lo em uma queda.
Às vezes, os caçadores tornaram o caçado quando os de-
mônios decidem virar a mesa contra seus inimigos angelicais.
Muitos confrontos mitológicos e desastres históricos são o resul-
tado dessas batalhas, que podem ter consequências catastróficas
sobre a área circundante. Demônios pesquisam seus inimigos
e sei por experiência ou contatos que os anjos os caçam, para
que eles se reúnam para elaborar planos de batalha. Os anjos
caçadores mais fortes não podem ser derrotados por um único
demônio defesa do guarda, sorte e estratégia são excepcionais.
Desde a morte de um demônio pode ser seguido por mais, os
demônios que são melhores para colocar suas diferenças de lado
para o objetivo comum de sobrevivência. Anéis inteiros são for-
mados como um resultado de apenas um objetivo. Agências às
vezes se envolvem em caçadas anjo mais proativas, ou promulgar
defesas mútuas como um dos benefícios de reunir segurança nos
números.
Quando anjo atende demônio no mundo mortal, ne-
nhum se salva, talvez Deus Máquina possa saber ao certo o que
vai acontecer, e Deus Máquina não compartilha seu conheci-
mento com seres inferiores.
Exilados
Em um universo tão vasto há sempre esquisitices, espe-
cialmente onde a Deus Máquina está envolvido. Como aconte-
ce com qualquer máquina, as coisas dão errado; programação
se corrompe, componentes falham e cálculos acabam em erros.
Talvez o próprio Deus Máquina esteja em erro, seres menores
nunca poderão saber realmente. A mera existência de demônios
atesta que, a menos que os temores de alguns sejam verdadei-
ros e um Desconectado é de fato parte do plano. Talvez o mais
preocupante seja os anjos que ainda não desceram a demônios,
mas escorregaram da graça e a confiança dos seus pares, ou até
mesmo demônios que reingressaram a Deus Máquina, mas man-
tiveram seu livre-arbítrio. Eles são os exilados; eles são temidos
por muitos, e não tem a confiança de ninguém.
Exilados tem muitos começos diferentes. Às vezes, o Deus
Máquina cria ou libera um anjo, mas não lhe dá nenhuma mis-
são. Esta é uma ocorrência extremamente rara para os anjos,
mas tem acontecido com frequência suficiente ao longo dos
milênios que muito poucos exilados vivem na Terra. Alguns de-
les mantem um contato estreito com os demônios, enquanto
outros ainda são inimigos daqueles que trairiam o criador. Os
anjos são, por vezes, deixam livre deliberadamente, talvez como
uma experiência por Deus Máquina. Ninguém pode dizer com
certeza. Eles são libertos para o mundo com sem uma missão
para a sua existência, o que lhes provoca nada além de frustra-
ção. Eles não recebem uma palavra sobre se eles estão agindo ou
não de acordo com os desejos de Deus Máquina, e não há um
anjo caçador pode vir para eles. Muitos não podem dizer mesmo
se caíram ou não. Alguns prosperam em seu exílio, cultivando
aliados entre os anjos, demônios e outros seres sobrenaturais,
aparecendo antes cultos para proteger servidores, tornando-se
entidades mitológicas e figuras importantes na história humana.
Alguns anjos infelizes são deixados sem uma missão por-
que algo deu terrivelmente errado. Sua missão original pode ter
se tornado impossível graças aos parâmetros de mudança, talvez
devido às ações dos outros ou o fracasso do próprio anjo. Um
anjo enviado para destruir algo pode ser frustrada ou repetida-
mente encontrar o alvo já destruído; um anjo destinado a evitar
que uma morte pode não conseguir salvar o alvo. Nestes casos,
a Deus Máquina nunca revê o anjo e nunca envia novas mis-
sões. Outros anjos não têm ordens para ele e não há notícias. O
anjo é efetivamente exilado por falta de comunicação, e muitos
enlouquecem na Terra sem um propósito para guiá-los. Isso é
extremamente incomum, mas a possibilidade de ele sempre leva
anjos conscientes ao trabalho mais difícil. Como aqueles anjos
que nunca foram dados uma missão, para começar, exilados às
vezes irrecuperáveis se ​​recuperam e conquistam um lugar no
mundo. Exilados são personagens especialmente úteis para Nar-
rador porque eles podem servir como antagonistas e frustrações,
ou até mesmo aliados. O mesmo personagem pode até ser todas
essas coisas em diferentes histórias. Porque eles têm tanta liber-
dade quanto os personagens fazem, podem ser assustadores de
maneiras que outros anjos não podem. A maioria dos anjos são
bastante mecânicos em suas perspectivas e, portanto, previsível.
Exilados são mais assustadores em sua imprevisibilidade. Suas
motivações não são simplesmente para servir da maneira mais
direta e eficiente possível. Aqueles soltos no mundo sem objeti-
vos de uma missão rigorosa, trabalhar como eles acham melhor
e chegam a crias seus próprios métodos, cada um se sentir como
dono de se. Ele, ou melhor, dizendo servir a vontade do Deus
Máquina.
Por causa de sua posição precária, os exilados estão em
risco de cair, uma situação que um demônio domina poderia ser
facilmente explorada. As tentações são muitas: no mundo mor-
tal, os prazeres físicos que a carne e o dinheiro pode trazer oferta
emoção, mas até mesmo os anjos são suscetíveis ao desejo de po-
der. O tempo gasto entre as criaturas inferiores pode mancha-los
com desejos básicos, e os anjos projetados para serem capazes
de sentimentos vão experimentar esses desejos e sentimentos
até mesmo por conta própria. De certa forma, eles podem ser
como as crianças que aprendem a controlar as emoções, as suas
experiências os moldam e as suas perspectivas mudando com
o tempo. Eles não são diferentes dos mortais a esse respeito,
mesmo que a sua origem é um útero de metal e óleo, em vez
de carne e osso. Os caprichos de tais anjos diante da liberdade
levam uma estrada que tem vista para a queda; um demônio
inteligente pode explorar o desejo de um exílio de prazeres terre-
nos e atraí-lo a desistir de sua natureza angelical, a fim de apreciá-
-los mais plenamente. Um poder que exílio faminto poderia ser
convencer que os seus semelhantes angelicais conspiram contra
ele, colocando ele os contra anjos com missões importantes e
rompendo os planos de Deus Máquina. Um exilado pode pro-
var ser uma influência perigosa em personagens dos jogadores
demônio. Sem a segurança de uma missão clara, um demônio
181
deve fazer o seu próprio caminho no mundo, e que pode ser
uma perspectiva assustadora para qualquer um. A tentação de
voltar a graças de Deus Máquina e ganhar propósito renovado
é forte. Reintegração é o único propósito de muitos exilados, e
as recompensas tentam demônios que lutam retomar uma apa-
rência de controle. Essas recompensas incluem uma rede de
apoio de Infraestrutura e anjos e do conhecimento reconfor-
tante de que um serve Deus Máquina, sem a incerteza de livre-
-arbítrio. Não mais temendo os caçadores, noites sem dormir
não mais atormentado pelos terrores e fracos do corpo mortal.
Mesmo um pouco iludido pode dizer que Deus Máquina é o
verdadeiro propósito da para os seus anjos, a rebelar-se e cair,
para experimentar a vida sem os princípios orientadores do
seu criador, e depois voltar reforçada pela provação. Deus Má-
quina também se beneficia, porque seus anjos são mais capazes
com sua própria vontade, e a lealdade daqueles que escolhe-
ram para vir volta é sem dúvida.
Poderosas reflexões, imprevisíveis de coisas a que per-
sonagens jogadores podem aspirar (ou despencar), exilados
para fazer histórias dramáticas. Eles destacam a natureza caó-
tica da definição do Demônio: A Descida de maneiras que
outros antagonistas podem igualar. Além disso, eles servem
para mostrar a paranoia centrada no próprio Deus Máquina:
São todos demônios parte de seus planos? Será que o demônio
comete um erro em trair sua missão, ou ele estava destinado
a aprender as consequências e crescer como resultado? Será
que ele se atreve a voltar, e deixar para trás o que ele está cons-
truindo aqui? É uma vida de verdadeira liberdade vale a pena
desistir e retornar para a sua vida de antes? Estas são perguntas
difíceis para qualquer demônio para responder, e o Desconhe-
neve interessante. Shivers às vezes assiste pessoas fazendo bone-
cido pode achar que eles não querem as respostas, uma vez que
cos de neve, lembrava-se de Deus Máquina criando seus anjos.
encontrá-los.
Com as pessoas ele permanece frio e distante, assim como ele
aparece alegre, enquanto conversava com prováveis vítimas. Ao
Exemplos de Anjos longo dos anos, ele desenvolveu um bom entendimento das hie-
Aqui estão exemplos de Anjos para serem usados nas estó- rarquias sociais e as vítimas mais prováveis de resistir a ele ou
rias se são usado como personagens decorrentes ou com o tempo não. Ele não hesitará em atacar vítimas até mesmo perigosas se
antagonistas. a sua missão exige. Aqueles que simplesmente exigem um pouco
SR. SHIVERS
mais de planejamento.
Fiel ao seu nome, Sr. shivers ataca somente quando está
“É um mundo frio aquecido por san- frio, de preferência quando os espíritos são elevados. A tempo-
gue quente” rada de férias de inverno é o seu momento mais ativo. Feriados
Missão: O mundo é um frio e indiferente, muito parecido dão ainda mais peso às tragédias que ele inflige sobre as pessoas,
com o Deus Máquina. Mr. Shivers personifica isso em suas mis- e ele prefere tomar vítimas cujas mortes causem mais impacto do
sões, que invariavelmente envolvem lembrar povos que além de que as vítimas solitárias. Ele estuda grupos, procurando a pessoa
suas portas e do calor de um lar de família encontra-se um lugar no centro da rede social, aquele cuja perda vai se espalhar pesar
escuro disposto atirar tudo de todos. mais longe. Em seguida, ele ataca, tendo orgulho no seu traba-
Descrição: Shivers sempre aparece como um jovem anódi- lho sangrento.
no vestindo um casaco longo de inverno. Seu rosto é geralmente Seus métodos tradicionais de ataque são se aproximar de
bastante agradável, com um sorriso agradável, mas sua tendência uma pessoa fora de sua própria casa, ou na calçada em uma pa-
é que esquece de piscar. Ele é bom na conversa casual, como ele rada de ônibus, ou em um estacionamento, com um sorriso ami-
faz com a maioria de suas vítimas apenas antes de ele atacar. Ele gável e um pouco de conversa informal sobre qualquer coisa que
anda sempre com as mãos nos bolsos, escondendo o fato de que pareça relevante. Uma vez que ele ganhou a confiança da vítima,
sua “mão” direita é na verdade apenas uma faca serrilhada. ele se move rapidamente e apunhala a pessoa e a deixar sangrar
Métodos: O Sr. Shivers não entende a humanidade e não como parte da missão. Se alguém está desconfiado dele ou tenta
se importa. Ele está aqui na Terra para lembrar-lhes o quanto fugir, ele dá início à perseguição e apunhala a vítima em fuga
o mundo pode ser horrível, e assim ele não se apega muito a até que ele ou ela não possa mais escapar. Se isso acontece na
ninguém. Ele tem um fascínio com as coisas de gelo e neve, e, frente de outras pessoas, tanto melhor, embora ocasionalmente
especialmente, encontra o conceito de criação de bonecos de isso possa frustrar resultado.

182
 Virtude: Paciente
Vicio: alegre
Ranque: 1
Atributos: Poder 4, Refinamento 2, Resistência 2
Influencia: Frio •
Corpus: 7
Força de Vontade: 4
Tamanho: 5
Velocidade: 11 ( Fator 5)
Defesa: 4
Iniciativa: 4
Armadura: 0
Numina: drenar, Inócuo
Manifestação: Forma Crepúscular, Materializar, Desin-
corporar
Essência Max : 10
Proibição: Sr..Shivers não pode estar na mesma sala ou
permanecer dentro do raio de luz de uma fogueira acesa.
Ruina: Fogo.

ALEXANDRA FAIRCHILD
“Por que você não volta para
casa? Eu posso fazer valer o seu
tempo.”
Missão: Alexandra é um anjo enviado para tentar sedu-
zir os demônios de volta para Deus Maquina. Ela é forte, mas fidelidade.
não é um anjo caçador no sentido tradicional. Ela prefere usar Alexandra é ela mesma vive em perigo da queda. Com
métodos pacíficos para conquistar seus objetivos com demônio. mais e mais tempo interagindo com os demônios e o mundo
Dando rédea livre para trazer demônios de volta para o outro mortal, estudá-los, vendo-lhes a liberdade, esperanças e medos,
lado, às vezes ela age como aliado, auxiliando-os em momen- ela começou a sonhar até mesmo quando em repouso adormeci-
tos de necessidade ou distribuição de informação, sempre que do entre as missões. Alex encontra-se mais e mais curiosa sobre
possível, mesmo sobre as atividades dos outros anjos. Alexandra o que eles têm. Enquanto ela tem pavor de se rebelar contra
também usa quaisquer métodos mortais de tentação que possa, Deus Maquina, ela não quer mais voltar entre as máquinas de
a partir de sedução para com promessas de maiores riquezas e moagem escondidas sob a pele do universo. Um demônio que
poder nas graças de Deus Máquina. pode oferecer a sua ajuda em quebrar suas cadeias poderia muito
Descrição: Alexandra sempre aparece na mesma forma: bem ganhar confiança e parceria de Alexandra como ela se torna
uma jovem mulher com pele de alabastro, longos cabelos negros uma dos Desacorrentados.
e olhos azuis escuros. Ela é apta e graciosa e tem o hábito de Virtude: Luxuriosa.
aparecer mais recatada do que ela realmente é, pelo menos até Vício: Curiosa.
que ela tenha um demônio encurralado. Alex sempre usa roupas Rank: 3
finas e, quando a necessidade exige, dirige um carro esporte azul Atributos: poder 3, Refinamento 6, Resistência 6.
de indeterminado fabrica e modelo. Ela tem aquisição de itens
Influência: Deseje •••
não dadas a ela por meio da Infraestrutura, no entanto, com
roupas de grife e itens de entretenimento como música e filmes. Corpus: 11
Essa individualidade é um mau presságio para o futuro dela. Força de vontade: 10
Métodos: A missão de Alex exige que ela interaja longa- Tamanho: 5
mente com demônios, anjos desde caçadores ao contrário, ela Velocidade: 14 (espécies fatoram 5).
tem que convencê-los a voltar voluntariamente. Seus métodos Defesa: 3
variam um pouco de sujeito para sujeito. Às vezes, ela ganha o Iniciativa: 12
coração de um demônio, fazendo-o se apaixonar ela e querer vol-
tar com ela para o lado de Deus Máquina. Para outros, é apenas Armadura: 0
uma questão de tentação física, das alegrias de seu corpo para Numina: Aura emocional, Alucinação, Implantar Missão,
o fascínio do poder. Mais do que um demônio caiu em suas capturar, Regenerar.
promessas de que Deus Máquina viu o erro em seu projeto e Manifestação: Forma crepuscular, Materializar, Desencor-
prometeu conceder ainda mais presentes em troca de renovada porar, imagem

183
 Essência Max: 20
Proibição: Alexandra não pode resistir a uma oferta de
alguma forma de prazer físico.
Ruína: Um objeto coberto em sangue humano seco.
O Brilhante
(Som de moer pistões)
Missão: O Brilhante é um anjo caçador. Espia demônios e
os traz a justiça com queimar da luz e poder terrível. O Brilhante
é chamado quando outros caçadores falharam. Ele não se impor-
ta com dano colateral e está disposto a gastar qualquer recurso
na perseguição do seu objetivo.
Descrição: O Brilhante se aparece no princípio como mui-
tas representações clássicas de anjos, um humanoide alto que é
tomado por luz branca ofuscante. Se alguém pode ver além do
clarão, ou poder extinguir a luz dele, ira revelar que o Brilhante
não é uma pessoa bonita, luminosa. A pele dele é pálida cinza,
mosqueada e membranosa o bastante para ver faíscas saindo de
dentro para fora. Em sua cabeça não há face, com só uma boca
de pistões minúsculos e integração de maquinaria, e um exposto
e borbulhante cérebro cinza. As asas dele são feitas de um mate-
rial fino e cristalino.
Métodos: Ao contrário alguns dos compatriotas dele, o
Brilhante não é um caçador sutil. Ele não espia a sua presa pa-
cientemente, ele se fixa corroendo os disfarces deles continua-
mente. Ele aparece inesperadamente como um raio, pegando de
surpresa as suas vítimas e os encobre com a sua fúria e poder.
184
Se possível, ele prefere forçar um demônio a queimar-se por se
próprio em uma tentativa desesperada para escapar. Ele consi-
dera isto uma vitória parcial até mesmo se um demônio escapar
contanto que ela tenha uma cobertura importante perdida.
O Brilhante normalmente aparece de uma fonte de luz
mais próxima para o alvo, destruindo esta no processo—ilumina-
ções de ruas quebram, fogos explodem, televisões ficam estáticas
e então explodem em bolo folhado de fumaça. Uma vez lá, per-
mite a sua vítima só um momento para perceber que o tempo
dela acabou, antes de ele a golpear. Na batalha, ataca com explo-
sões de luz e faz uso de armas ambientais; postes de iluminação e
tochas provisionais são favoritos. Se superar, O Brilhante desin-
corpora e retorna até que queime o último fragmento da cober-
tura que um demônio possua. É fanático em sua devoção para a
destruição de demônios, e pode procurar exílios que cruzam
seu caminho. Isto não faz parte da missão do Brilhante, mas é
muito zeloso em perceber aquelas tais ações que vagueiam dos
planos de Deus Máquina.
Virtude: Fanático
Vício: Furioso
Grau: 3
Atributos: poder 9, refinamento 8, Resistência 8,
Influência: luz •• , Medo •
Corpus: 14
Força de vontade: 10
Tamanho: 6
Velocidade: 27 (fator 10)
Defesa: 8
Iniciativa: 16
Armadura: 0
Numina: Temor, rajada, Deslumbramento *, desbravar,
Regenerar, Velocidade.
Manifestação: Forma de crepúsculo, Materializar, Desin-
corporar, Imagem,
Essência Max: 20
Proibição: O Brilhante não pode entrar em áreas de es-
curidão total.
Ruína: Qualquer artigo formado em um lugar de escu-
ridão completa, como em cavernas fundas ou fundo bastante
no oceano que luz solar não pode alcançar.
O Guardião da Morte
Você... Respira?
Missão: A maquinaria de Deus Máquina se mantem em
baixo da pele do mundo. Máquinas requerem combustível, e
algo tão vasto como o Deus Máquina às vezes requer o combustí-
vel mais rico de tudo: almas humanas. O Guardião cuida das en-
grenagens e os mantém lubrificado com as almas dos mortos. Ele
também opera a Infraestrutura que continua o movendo mortos
ao propósito planejado dele.
Descrição: O Guardião parece impossivelmente velho. A
pele dele está esticada, ele é tão magro qualquer um pode ver
os ossos dele espiando por sua pele, os anéis escuros das suas
órbitas oculares, as veias que pulsam em baixo da pele dele. Ele
veste em trapos velhos debaixo dos quais coisas pequenas zigue-

zagueiam. Toda respiração enrola fora como névoa dos lábios se-
cos, rachados dele. Os olhos dele são brancos, cheio de cataratas
e nunca focalizadas, mas ao invés parece fitar como se olhasse
por alguém por dentro dele.
Métodos: O Guardião da Morte se aproxima de sua missão
como um frio. Séculos de trabalho entre os fantasmas gritando
da morte pesam muito sobre ele. Onde outros anjos interagem
com o viver, o Guardião permanece dentro da terra, tendendo a
maquinaria antiga, enferrujada e traficando com a morte. Seres
vivos são uma fascinação para ele, entretanto o seu severo estig-
ma, uma coaxante voz apenas trai a excitação de um encontro
raro com demônios ou outras coisas.
Psychopomps transportam em balsas as almas dos mortos
ao destino deles na vida após a morte. Suas almas verdadeira-
mente puras, se boas ou mas, são transportadas por anjos para al-
gum lugar talvez até mesmo para um que o Guardião não saiba.
Os outros, esses que vaguearam pelos caminhos deles em vida ou
se acham ancoraram no mundo vivo, se tornam a responsabili-
dade do Guardião. Na escuridão da terra em baixo de um cemi-
tério de cidade dorme um mecanismo vasto. Espiritualmente é
um personagem atento, com demônios e outras criaturas capazes
de ver as verdades ocultas do mundo, às vezes ouve moagem e
batendo de máquinas no cemitério durante a noite. O som pare-
ce vir de lá no fundo, tão fundo que não pode, eventualmente,
ser natural.
O Guardião baixa os fantasmas dos mortos nas profun-
didades sem luz serve como combustível e trabalhadores para
a máquina. Os fantasmas mais fortes são para ajudar a operar a
máquina, virando engrenagens e abrindo válvulas. O mais fraco
como as aparições que reluzem de individualidade e se deterio-
ram, se tornam combustíveis para a máquina. O Guardião e
os criados dele os ligam em cadeias etéreas e os alimentam os
pistões rangentes que esmagam ectoplasma em um combustí-
vel luminoso, uivante.
Alguns cemitérios são como Infraestrutura para a mis-
são do Guardião. Os chãos são doentis e muitas das lápides
estão em branco, colocadas onde nenhuma pessoa esta enter-
rada. Há vários mausoléus que estão vazios ou cascas de cai-
xões esmigalhados e paredes gravadas com idiomas de gerin-
gonça. Nas ocasiões raras que ele encontra uma coisa viva no
cemitério (ou de alguma coisa nas câmaras debaixo), ele fixa
nelas. Embora ele sempre permaneça muito lento e delibera-
do em seus movimentos, ele segue os estranhos e espreita inco-
modamente de perto. A fascinação dele se estende até mesmo
aos detalhes mundanos da vida de uma pessoa, e ele pergunta
frequentemente questionando os estados ou sensações físicas.
O interesse do Guardião no mundo vivo permite alguns a co-
merciar com ele uma determinada alma ou a informação, que
ele ouve nos lábios do mortos.
Virtude: Dedicado
Vício: Fascinado
Rank: 3
Atributos: poder 6, refinamento 2, Resistência 7,
Influência: Morte •••
Corpus: 12
Força de vontade: 9
Tamanho: 5
Velocidade: 13 (fator 5)
Defesa: 2
Iniciativa: 9
Armadura: 0
Numina: Temor, Enlouquecer, Aura Emocional, Essência,
Ladrão, Telecines.
Manifestação: Forma de crepúsculo, Portal de Avernian,
Desincorporar, Materializar.
Essência Max: 20
Proibição: O Guardião tem que cessar o trabalho dele para
escutar um canto funerário em sua totalidade.
Ruína: Plantas vivas, como símbolos de algo crescendo
vital na terra.
Orin - O comerciante de
armas
Missão: A missão original de Orin como Destruidor era
fornecer aos seres humanos as armas de que precisavam para
destruir um ao outro. A fascinação de Orin o enlaçou em uma
teia de negócios de armas e guerras sombrias. Quando ele esco-
lheu tomar o controle de seu próprio império mercado negro,
ele desviou para além missão original de Deus Máquina. Não
há novas encomendas que tenham chegaram para ele e Orin
descobriu que ele preferia a influência que ele exercia na Terra.
O cheiro de pólvora e chama, a sensação de dinheiro contami-
nado nas mãos, essas coisas físicas, agora o apelo a ele é mais do
que de moagem engrenagens e batendo pistões.
Descrição:Orin é um homem poderosamente musculoso
185
e determinado, com pele bronzeada e uma cabeça calva. Ele usa
ternos caros feitos por mãos de humanos, preferindo o tato às
roupas artificiais que fizeram uma vez parte da Infraestrutura
na qual ele operou. Orin fuma charutos; os bolos folhados de
fumaça que ondulam frequentemente dos lábios dele formam
faces delgadas contorcidas em agonia.
Métodos: Orin usa seus poderes para ajudá-lo a empunhar
a influência que ele ocupa no mercado negro. Ele é um trafican-
te de armas, e quanto mais ele lida, mais ele se torna encantado
com ganhos temporais. Ele comercia em armas, dados, e drogas,
entretanto armas são o negócio mais lucrativo dele. Centenas
morrem diariamente devido às armas que ele coloca nas mãos
de cartéis de droga, gangues e insurgentes militares. Orin coleta
vastas somas para seu hardware premiado e usa-os para explorar
os prazeres mais básicos do mundo mortal. Onde uma vez que
ele simplesmente negocia em armas, ele já se ramificou para ou-
tras formas de deboche, tais como uso de drogas. Orin muitas
vezes participa mesmo destas lutas, deleitando-se com as sensa-
ções físicas e auxiliado por sua forma angelical quase imune ao
dano permanente.
Orin também desenvolveu um gosto por itens ocultos,
particularmente armas com significado místico. Ele compra a
preços elevados e quer adiciona-los a sua coleção pessoal ou ven-
der para o maior lance. Assim como muitas vezes ele os troca por
favores ou conhecimento, encontrar magos mortais o mais dis-
postos a pagar qualquer preço para os itens de poder. Orin am-
pliou sua busca por itens que podem ajudá-lo verdadeiramente
conquistar a independência, como ele não mais deseja retornar
ao serviço como um anjo sem sentido. Ele decidiu que é melhor
para governar no inferno do que servir no Céu ... uma atitude
186
perigosa para uma criatura ainda ligada à Deus Máquina. Como
um personagem do Narrador, Orin pode servir vários diferen-
tes papéis. Demônios com um poderio bélico inclinados mais
a encontrá-lo tanto uma fonte útil de informações e também
armamento, alguns dos quais podem até matar anjos. Orin guar-
da seus segredos com cuidado, e só compartilhará a mercadoria
por um preço alto, especialmente quando lidam com os demô-
nios. Ele pode exigir santuários ou recursos mundanos, ou ele
pode pedir a um anel para mostrar a ele a mais baixa parte da
sociedade humana. Demônios são muitas vezes em uma posição
melhor para entender mortais e Orin encontra se cada vez mais
atraído para esse estilo de vida. Ele ainda não é um caído, mas
em que indeferiu a sua finalidade original em viver como um rei
no mundo de carne e sangue. Sua queda se aproxima a cada dia.
Orin não é tolo – ele percebe que ele está à beira do precipício,
e personagens demônios têm algo valioso para oferecer a ele em
sua experiência quando se rebelar contra o criador.
Virtude: Esperto
Vício: Ganância
Rank: 3
Atributos: poder 8, Refinamento 5, Resistência 6,
Influencia: Armamento •••
Corpus: 11
Força de vontade: 10
Tamanho: 5
Velocidade: 13 (fator 5)
Defesa: 5
Iniciativa: 11
Armadura: 0
Numina: Fogo, Regenerar, Buscar, Telecinese.
Manifestação: Forma de crepúsculo, Desincorporar,
Acorrentar, Materialize.
Essência Max: 20
Proibição: O Poder de Orin caí a 1 quando ele estiver
dentro do alcance de um símbolo de paz simbolizando paz ou
defesa, como uma proteção.
Ruína: Orgânico (se vivo ou uma vez-vivo) objetos de
proteção e armas naturais, como troncos de árvore ou o chifre
de um rinoceronte.
Numina
Aqui são vários Numinas novas para usar com estes an-
jos e outras de sua própria criação. Estes são alguns exemplos
dos poderes miríades empregados por anjos. A Deus Máquina
pode projetar várias formas de Numinas para seus anjos usa-
rem, assim usar estas e outras Numinas listadas no Apêndice
II como exemplos ao criar seu próprio.
Por que os anjos usam Essência e Numina e demônios
usam incorporações e Éter? Os demônios têm muitas teorias,
mas alguns têm confundido as respostas parciais por meio do
estudo e experimentação o que invariavelmente termina mal
para uma das partes envolvidas. Anjos usam Essência porque
é o combustível do universo. A ciência moderna ainda tem de
quantificar Essência, embora tenha chegado perto em alguns
casos, sem perceber. Tempos atrás, talvez no início do próprio
tempo, Deus Máquina resolveu promulgar leis para governar
a metafísica do universo e, por extensão, a física que os humanos
conhecem. A energia que alimenta essas reações físicas e metafí-
sicas é Essência, a energia espiritual que está na base do material
do cosmos, do tangível para o intangível.
Projetado para operar dentro destas leis antigas, os anjos
são construídos de acordo com os princípios estranhos arcanos
conhecidos integralmente apenas por Deus Máquina. Para uma
perspectiva humana, eles são “sobrenaturais”, mas a partir da
perspectiva de Deus Máquina essas leis são parte de um traba-
lho maior, separados apenas na função. Os anjos devem operar
dentro destas leis, assim como os mortais fazem, mas fazem uso
de diferentes funções e princípios. Eles podem fazer coisas que
outras criaturas não podem, porque a Deus Máquina os projetou
para fazer mais diretamente em funções essenciais e utilização
que os seres humanos ou animais não vão ou não pode usar.
Demônios têm cortado a sua ligação com Deus Máqui-
na, e por isso perderam seu acesso as sub-rotinas e mecanismos
que governam o universo. Eles tornaram-se algo inteiramente
diferente da criação original de Deus Máquina, alguns gostam
de dizer que me tornei algo que existe fora do plano de Deus
Máquina, um desconhecido. Um fator-X. Quer ou não isso é
verdade, eles não podem tocar em Essência mais, nem podem
instintivamente usar as mesmas sub-rotinas que uma vez usaram
como anjos. Eles não podem mais usar Numina, embora possam
se aproximar dessas habilidades, bem como Influência através
do uso de seu próprio incorporações e Façanhas. Demônios, no
entanto, utilizam uma fonte de energia alternativa para alimen-
tar essas habilidades (ver p 109.).
Para um anjo, a utilização de Númina é o equivalente
de um ser humano perceber se ele faz um sistema de polias, ele
pode aplicar uma força de forma mais eficiente do que se ele sim-
plesmente tentou mover um objeto pesado à mão. Em muitos
casos, isso pode ser uma ação reflexiva que não requerem muito
pensamento.
Olhos da Besta
Espíritos e anjos assumem formas de animais ou usam os
animais como mensageiros, empregando seus sentidos e integra-
ção aguda com o mundo humano para reunir mais informações.
Ao gastar Essência, um espírito pode olhar através dos olhos de
um animal (e ouvir o que ele ouve, cheira o que cheirar), desde
que o animal corresponda aproximadamente ao próprio lugar
do espírito dentro dos reinos espirituais amplos. Por exemplo,
um lobo-espírito pode ser capaz de utilizar os sentidos de qual-
quer canino, mas não de um jacaré. Os anjos podem usar Olhos
de Fera em qualquer animal, desde que o alvo pretendido seja
usado na busca da missão do anjo. Alguns anjos possuem uma
variante deste número que lhes permite usar dispositivos mecâ-
nicos em vez, como olhar através de câmeras ou ouvir através de
microfones e alto-falantes.
Ataque Cego
A entidade que usa esta Numina pode encobrir as pessoas
em uma área, se usando escuridão ou luz ofuscante. Ativar a
Numina requer 1 Essência e afeta uma área com um alcance do
Poder da entidade em metros, causando o Toldo Encoberto. O
personagem pode resistir com Força + Tolerância Sobrenatural.
O efeito é mágico em origem, mas, pode ser alterado com em
modos mundanos, ativando fontes luminosas para negar escu-
ridão ou a máscara de um soldador parcialmente ajudar reduza
clarão ofuscante. O Toldo dura até que a entidade a desfaça,
deixe a área, ou até o fim da cena.
Transmutar
Alguns espíritos e anjos possuem a capacidade de trans-
formar um tipo de matéria em outra. Materiais mais preciosos
exigem maior esforço para transmutar aqueles com significado
místico. O poder requer um teste Destreza + Resistência para
ativar. Transmutando materiais comuns, como sujeira pesada ou
madeira morta em outros materiais comuns custa 1 Essência.
Criação de materiais valiosos, como ouro ou pedras preciosas
requer 3 Essência, e o teste sofre uma penalidade de -2. Transmu-
tando objetos em questão com significado místico como prata
ou substâncias alquímicas requer 5 Essência e sofre uma pena-
lidade de -4. Esta Númina não pode ser usada em coisas vivas.
Estigmas
A grande maioria das pessoas vivem suas vidas inteiras
sem nunca se tornar ciente de Deus Maquina. Muitos mistérios
humanos permanecem esquecidos, deixados de ser ponderados
como trabalhos frutos de acidentes ou teóricos da conspiração.
Mas para alguns, esses encontros não são tão facilmente descar-
tados. Para eles, Deus Maquina torna-se uma realidade dura e
clara. Seja através de um recurso de uma instalação, uma aleató-
ria anomalia, ou mesmo interferência demoníaca direta, eles são
tocados por Deus Maquina e mudados para sempre.
Tornando-se Estigmata
O primeiro encontro dos estigmados com o Deus Máqui-
na vem por acaso. Talvez ele se depara com Infraestrutura ou
acidentalmente encontra um objeto de projeto angelical. Outros
são puxados para o sistema deliberadamente, elaborados para
um culto a Deus Máquina ou recrutados diretamente por um
anjo. Os Desacorrentados são culpados de táticas de recruta-
mento semelhantes.
A mudança começa dentro das primeiras horas do encon-
tro, e pode levar de poucos minutos para várias semanas para se
manifestar totalmente. Ela começa com alucinações e alterações
na percepção de que não podem ser facilmente explicadas. A
experiência é horrível, semelhante a ser preso em um incessante
sonho onde o familiar é feito e bizarro. Mesmo se pudesse fazer
sentido as visões, que em sua maior parte não podem, o flo-
rescimento estigmata está traumatizado. Tanto horrível como as
visões podem ser, no entanto, a etapa seguinte é pior.
O estigmata desenvolve uma marca, uma marca física que
ele tem mostrando que foi tocado por Deus Máquina. As Mar-
cas variam. Ele deixa marcas em tudo o que ele toca, tatuagens
brilhantes que desenvolvem movimento através de sua pele, seu
reflexo desaparece completamente: estes são apenas uma peque-
na amostra de possíveis fenômenos. Este processo é muito fre-
quente, e doloroso, e se um estigmata tinha qualquer esperança
de voltar ao normal, agora que a esperança não existe mais. Mes-
mo que essas marcas sejam menores e facilmente escondidas, a
mudança causa profundas cicatrizes de sua psique. Com a mani-
festação de uma marca, você terá visões estigmáticas e o mundo
volta ao foco, mas nunca terão a mesma aparência novamente.
Seres e instalações que foram anteriormente ocultos agora ficar
óbvias, e infraestrutura é desnudada. Pior, os elementos agora o
187
procuram. O estigma vai passar o resto da sua vida se esconden-
do de Deus Maquina.
A Vida Estigmata
Ser estigmata é uma experiência miserável. As visões de
estigmata são como um casa de passeio suportam apenas o quan-
to pequena e indefesa ela é. Alguns estigmata são sortudos (ou
infelizes) o suficiente para desenvolver outros poderes sobrenatu-
rais além de sua capacidade de ver o sistema, mas, mesmo assim,
estes servem apenas para potencialmente chamar a atenção das
forças angelicais.
Além do mais, embora estigmatas possa agora visualizar
os sistemas da realidade, e que a mente humana não é projetada
para fazer, sentem uma enorme sobrecarga de informação. Vi-
sões que poderiam ser presságios críticas aparecem como pouco
mais do que o jargão, mais perturbador do que eles são úteis.
Estigmatas que não estão completamente adaptados a sua
nova percepção ainda estão perdidos em um mundo alieníge-
na com pouca direção. Eles muitas vezes tornam-se obcecados
com o estudo ou a evasão do evento, ser o objeto que causou
sua transformação. Suicídio Não é incomum, embora mantenha
menos delírios sobre o estado de vida após a morte. O estigma-
tizado pode fazer o seu melhor para retornar à vida como se
nada mudasse, mas logo descobre que mesmo que ela não quer
ter nada a ver com Deus Maquina, leva-se um grande interesse
por ele.
Anjos procuram estigmatas tão implacavelmente como
eles buscam Desacorrentados, mas não tão malignamente. Só
porque uma pessoa tornou-se estigmata não significa que ela
está automaticamente na Lista de ocorrências de Deus Maqui-
na. Certamente, se ela se opõe reiteradamente à Deus Maquina
e põe em perigo a Infraestrutura uma certamente o estigmata
ira encontrar sepultura prematuramente, mas se ela mantém a
cabeça baixa e não causa problemas, Deus Maquina não vai des-
pender recursos sobre a remoção dele.
Deus Maquina não vai ignorá-la, no entanto. Estigmata
são úteis para Deus Maquina como membros do culto, cobaias,
e isca para demônios. Haverá sempre um homem pálido assistin-
do da mesa de canto, cifras na caixa de correio, e tarde da noite
visitações, se não de anjos, em seguida, a partir de demônios
procuram ferramentas próprias.
Estigmata e os Desacorrentados
Como os desacorrentados o Estigmata é muito dependen-
te de suas rotinas diarias. Inquisidores vêem os estigmatas como
fontes potenciais para informação, sendo vigiado mais de perto
pelas maquinações da Deus Máquina. Delatores olham neles
como portais para interação com o sistema. Sabotadores vêem
os aliados potenciais nas suas guerra ou pontos fracos á explorar.
Tentadores julgam cada estigmatizado individualmente, enquan-
to a examinam de perto para determinar como eles podem ad-
quirir o maior benefício.
Não importa como um demônio chega à um estigmatiza-
do, eles sempre esta correndo um risco. Não todos o estigmatas
estão na corrida de Deus Máquina; alguns servem á isto, e aque-
les que ainda podem estar trabalhado para uma Agência rival.
Esses que encontraram Deus Máquina recentemente terão pou-
co conhecimento dos Desacorrentados ou a causa deles e será
188
improvável a eles se aliarem de boa vontade com “os monstros.”
Estigmata se aliam executam uma variedade de papéis crí-
ticos por Anéis e Agências. Eles são valiosos contatos e vigias,
provêm histórias de cobertura quando a identidade de um de-
mônio está em perigo, e agem como a cavalaria. A habilidade de
um estigmatizado para perceber Infraestrutura o faz inestimável
como um explorador. Alguns são até mesmo físicos poderosos,
capazes de feitos óbvios de poder muito arriscado para a Cober-
tura de um demônio.
Criacao de Personagens Estigmatizado
Estigmata seguem as mesmas regras para criação de perso-
nagem mortal achadas no livro de regas do Mundo das Trevas.
Além disso, são acrescentados algumas características de perso-
nagem extras e opções ao processo.
• Personagens de Estigmatas começam o jogo com o sexto
sentido (Deus Máquina). Personagens que se tornam Estigmatas
durante o decorrer do jogo o Mérito não tem custo. Adicional-
mente, como demônios, estigmatizados podem ver as engrena-
gens e estruturas da Deus Máquina desveladas.
• Todo Personagens de Estigmatizado sofre visões, como
se tivessem a vantagem sendo do perigo mas vai completamente
além do controle do estigmata. Uma vez por capítulo, o narrados
de histórias pode sujeitar um personagem estigmata espontanea-
mente a uma visão em qual caso o personagem ganha a inclina-
ção atordoado (pág. 333) para uma única rodada e a Condição
assustado com respeito à visão.
• Personagens Estigmatizados ganham uma única falha
(uma grande marca; veja pág. 184 para mais detalhes) isso não
pode ser curado, afastado, ou modificado por qualquer meio,
embora pode ser suprimido por uma cena com um ponto de
Força de vontade. Esta característica é chamada estigma.
• Personagens Estigmatas começam jogo com três pontos
de Mérito extras distribuídos em quaisquer dos Méritos sobre-
naturais em páginas do apêndice dois deste livro. Eles também
podem usar Pontos de Experimenta durante jogo para aumentar
estes Méritos ou compra novos Estigmas.
Personagem Estigmata
ZOEY FREEDMAN
“Eu sei como esta conversação ter-
mina. Não, não pergunte como. Só solte
essa merda e preenche ali no meio.”
Antecedentes: Zoey decidiu aos quatorze anos que ela ia
ser uma Juiza de Tribunal Supremo. Não se importou que a fa-
mília dela era pobre ou que ela estava em uma escola secundária
de nivel mais baixo. Ela se formou com louvor, se alistou no
exército para pagar menos pela faculdade, passou uma barra em
sua primeira tentativa, e se formou na Brown com a recomenda-
ção mais elevada. Ela estava no caminho certo ao sucesso. Isso é
quando coisas foram diretas.
Ela foi contratada assim que saiu da faculdade de direito a
primeiro passo, uma empresa nova de direito fundada pelo enig-
mático Sr. Avery. O pagamento era grande e a promessa de pro-
moção quase certa, mas só levou alguns dias para Zoey começar
a achar coisas “estranhas” sobre a companhia. Por um, havia o

edifício comercial, uma bela estrutura nova ainda abrigou único
escritório do Sr. Avery. Então havia a clientela; uma confusão de
indivíduos desesperados e incomuns que só á visitou uma vez.
Depois de um mês de procedimentos delineados, as suspeitas de
Zoey a subjugaram; confiando em suas visões para evitar sua cap-
tura durante a tentativa de juntar a noite que arruinou sua vida.
Quando Zoey voltou a lucidez, três dias tinham desapare-
cido. Como se de um pesadelo, ela recordou uma câmara cheia
de partes de corpo descartadas, um tear que tricota carne huma-
na, e uns sete homens armados feitos de pura luz. Ela se lembrou
de outras coisas como bem, recordações que ela descobriu logo
eram visões de coisas para vir. Agora Zoey na corrida, confiando
nas visões dela para evitar captura enquanto tentando compor a
noite que arruinou a vida dela.
Descrição: Zoey se levanta seis pés de altura com uma
constituição moderadamente atlética. Ela é uma mulher jovem
de afro americana com um comportamento profissional e porte
de exército, para se impor aos estranhos. As roupas dela são de
segunda mão, pediram emprestado ou roubadas enquanto corre.
Sugestões ao narrador: Zoey não tem nenhuma ideia o que
aconteceu a ela, mas ela está convicta de que pretende descobrir.
Ela está pensativa e cética, frequentemente em excesso, mas não
enlouqueceu. Ela também está muito perdida, enquanto segue
as visões dela, buscando alguém desesperadamente para confiar.
Estigmas: Zoey age como o tick de um relógio que sempre
mantém ativo. Não um barulho literal, mas um impulso invo-
luntário para agir repetitivamente. Isto significa bater o dedo
dela enquanto senta, com os segundos passando e, na falta de
tudo, piscando em exatamente um segundo intervalos.
Virtude: Cético
Vício: Teimoso
Atributos mentais: Inteligência 3, raciocinio 3, perse-
verança 2
Atributos físicos: Força 3, Destreza 2, vigor 3,
Atributos sociais: Presença 2, Manipulação 1, autocon-
trole 3,
Habilidades mentais: erudição (Lei norte-americana) 3
*,
Computadores 1, Medicina 1, Políticas (Estados Uni-
dos) 3 *, Ciência 1
Habilidades físicas: Atletismos 4, Brigue 2, Armas de
fogo (Rifes) 2, Cautela 1, Sobrevivência 1, Armamento 1,
Habilidades sociais: Empatia 2, Expressão 1, Intimida-
ção 2, Persuasão (Argumento) 2 *, Socialização (Ambientes
Incorporados) 3, Manha 2.
Méritos: Contatos (Escritório de Direito, Diplomado,
Professores), Sensibilidade do Perigo, Treinamento 4 Profis-
sional (o Profissional), Recursos 1, Senso Não visto (Deus
Máquina) * habilidades de Recurso para Treinamento Profis-
sional.
Vitalidade: 8
Força de vontade: 5
Integridade: 6
Tamanho: 5
Velocidade: 10
Defesa: 6
Iniciativa: 5
Armadura: 0/0
ANNE MAY STEWART
(Chorando) “Agradeço a deus do céu
por que você veio. O Diabo está tra-
balhando aqui.” (Fungada) “Você vai
me ajudar não vai?”
Antecedentes: cerca de oito crianças que cresceram em
Louisiana rural, Anne May foi determinada e veio ao mundo.
Não sendo particularmente inteligente, atlética, ou boa, ela
aprendeu viver dependente do testamento do bom Deus e da
credulidade de estranhos. Tudo mudou quando ela foi visitada
por um anjo na véspera de seu 16º aniversário. Este anjo, um
ponto luminoso, um querubim como parecia ser, Anne foi in-
formada que o Diabo tinha agarrado a alma de seu bom irmão e
tinha usado a face dele como sua própria.
Sem em nenhum momento duvidar do mensageiros do
Deus, Anne May teve a intenção de salvar o seu irmão. Embora
no fim ela falhasse e o demônio escapasse, a obediência inques-
tionável de Anne chamou a atenção de Deus Máquina. diante
daquele ponto ela se tornou sua serva consumada. A menina
inocente da baía pantanosa tinha achado o protetor do qual ela
poderia depender finalmente, e Deus Máquina era generoso. Ela
foi levada em suas instalações, talentosa com beleza física e um
mentor angelical, então ela foi mandada para o mundo atrás de
demônios traidores.
Descrição: Anne é a imagem de inocência. Cabelo verme-
189
 Expressão (Inocente Suplente) 4, Persuasão 3, Socialize 2, Sub-
terfúgio 4.
Vitalidade: 7
Força de vontade: 6
Integridade: 5
Tamanho: 5
Velocidade: 9
Defesa: 4
Iniciativa: 5
Armadura: 0/0

BRADLEY S.
“Meu plano? Você está brincando,
certo? “
Antecedentes: Dizer que Bradley foi uma criança pro-
blemática seria grosseiramente subestimar as condições de sua
juventude. Expulsos do ensino médio por gangues e violência,
dentro e fora de escolas, Bradley certamente estaria condenado a
prisão perpétua se não fosse por seu encontro fortuito o ilusório
Sr. Prata.
Bradley tinha caído no proverbio “más companhias”. Em-
pregos malucos ele pegava, eles adoravam algo chamado The
Clock Maker e realizavam crimes aleatórios em seu nome. Uma
noite ele estava obstruindo todas as canalizações em um comple-
xo de escritórios, o próximo estava roubando amido de milho,
lho longo, esboça uma doçura, face sardenta. Onde ela vai o ar em seguida, dois dias mais tarde, o grupo foi até um arsenal
cheira como fonte, e quando ela fala não pode haver nenhum depois roubo de carro. Os loucos alegaram que tudo foi adicio-
duvida da sua pureza. Ela prefere roupa natural, em branco e
vermelho. A expressão dela sempre é um de afeto honesto ou
horror genuíno, o bastante para fazer medo ao demônio mais
frio, até mesmo pela segurança dela neste mundo brutal.
Sugestões ao narrador: Anne viu Deus. Não era exata-
mente o Deus que ela esperou, entretanto novamente o Deus
trabalha de modos misteriosos. Ela é totalmente dedicada à sua
missão e também sua convicção está totalmente correta do que
ela faz. Anne se deixou ser “pega” por demônios, um perca infe-
liz, uma testemunha pobre que sofrerá um destino terrível logo.
Ela se agarra a aqueles que mostram um desejo para a proteger e
oferecem despedidas de coração partido a esses que não fazem.
O tempo todo ela tem só um objetivo, estar nos braços de deus
maquina.
Estigmas: Anne constantemente emite o cheiro de maçãs
frescas. A segue em todos lugar onde ela vai.
Virtude: Fiel
Vício: Enganoso
Atributos mentais: Inteligência 2, Raciocínio 2, perseve-
rança 4
Atributos Físicos: Força 1, Destreza 3, vigor 2.
Atributos sociais: Presença 4, Manipulação 4, autocontro-
le 2.
Habilidades mentais: Acadêmicos (Bíblia) 1, ofícios 3 (Co-
zinhar), Investigação 2, Ocultismo 3
Habilidades físicas: Atletismos 2, Furto 3, Cautela 2, So-
brevivência 1.
Habilidades sociais: Empatia com animais 1, Empatia 3,

190
nado para uma causa maior, e eles pagaram tão bem que Brad
não fazia perguntas.
Fora disso veio o Sr. Prata. Ele perguntou se Bradley que-
ria a verdade, e desdenhado Bradley respondeu “sim”. Durante
uma semana de sonhos e febre, Bradley presenciou visões de cri-
mes e as ondulações por eles causadas. Uma semana depois que
ele colocou fogo na casa, com os membros ainda no interior, e
fugiu para pela noite. E lá estava o Sr. Prata, esperando.
Descrição: Bradley e um homem escandinavo e grande,
musculoso e ombros largos. Ele usa sua força para espancar sua
mulher, é grosseiro e fuma. Anos perdido no sistema têm dado
a ele uma capacidade de cair fora do radar e se perder no meio
da multidão.
Sugestões ao narrador: Bradley trabalha para o Sr. Prata,
mas apenas em o sentido mais amplo da palavra. Instruções do
Sr. prata são enigmáticas em melhor, mas sempre parecem se
sair bem no final. Bradley é tímido para um homem com o seu
tamanho e história e evita a interação quando ele pode. Ele é
inteligente, mas ele não é um planejador; ele é impulsivo e emo-
cional, vivendo de momento a momento. Se ele alguma vez ele
perguntou o significado de suas ações, ele não fez abertamente.
Estigmata: A uma distância parece que Bradley tem vari-
zes, mas quem assiste o tempo suficiente vai perceber essas veias
movem. Sua pele se arrasta, como dezenas de pequenos vermes
deslizando por baixo.
Virtude: astucia
Vicio: Complacente
Atributos Mental: Inteligência 3, Raciocínio 4, perseve-
rança 2
Atributos Físicos: Força 4, Destreza 2, Vigor 3
Atributos Sociais: Presença 3, Manipulação 3, autocontro-
le 2
Habilidades mentais: erudição 1, Oficios (Fazer Explosi-
vos) 1, Investigação 1, Ocultismo (Deus Maquina) 1 *
Habilidades Físicas: Atletismo 3, Briga 4, da unidade 2,
Armas de Fogo 2, furto 2, Furtivo (multidões) 4
Habilidades Sociais: Empatia 1, Expressão 1, Intimidação
1, Persuasão 3, Socialização 2, Manha 4, Lábia (representação) 3
Méritos: Anonimato 3, Área de Atuação (explosivos im-
provisados) *, Ciências 2, Senso perigo 2, Mistério Iniciação no
culto 2, violência nas ruas 2 *
vitalidade: 8
Força de Vontade: 4
Integridade: 4
Tamanho: 5
Velocidade: 11
Defesa: 5
Iniciativa: 4
Armadura: 0/0
Criptideos
Humanos não são os únicos seres mudados que encontra-
ram com Deus Máquina. Animais compõem o tamanho grande
de brechas e falhas não intencionais de discordância que Deus
Máquina tem com o mundo externo. Como com pessoas, a
maioria destes encontros termina inofensivamente com um anjo
ou agente espantando ou matando o animal ofendido. Às vezes,
entretanto, um animal se põe muito perto e acaba se conectado
brevemente com o designe principal.
Para os humanos, o sistema do mundo é uma coisa con-
fusa, com geometrias impossíveis e equações absurdas, mas pelo
menos a mente humana pode tentar processar estas coisas. As
mentes dos animais não são projetadas para perceber a verda-
deira estrutura do universo, assim quando uma besta se tornar
estigmata, anomalias acontecem.
O mais comum é o falecimento imediato e horrível do
pobre animal, mas nem sempre. Alguns animais são mudados, às
vezes sutilmente, às vezes radicalmente, e voltam para o mundo
como qualquer outra coisa. Estas criaturas armazenaram muitos
nomes ao longo de história, mas as pessoas da era moderna os
chamam de criptideos.
Criptideos e Deus Maquina
Estigmatas são uma ameaça à infraestrutura do segredo de
Deus Máquina, mas sendo humano eles tendem a saber o que
ocorre se eles exibirem os seus poderes abertamente em público.
Criptideos agem por uma fusão de instinto e intelecto; a maioria
não pode ser ameaçada ou pode ser intimidada e não tem ne-
nhum conceito de noções sociais ou segredos.
Sempre que um Criptideo ameaça mostrar-se a conheci-
mento público, Deus Máquina assegura sempre há um “o peri-
to” prontamente disponível com uma “explicação lógica.” Tigre
dentes de sabre? Um caso simples de hipertonia pós-morte. De-
mônios nos campos? Obviamente uma coruja cornuda e uma
imaginação grande.
Até a Deus Máquina se opõe a existência de Criptideos
que não tem sentido de existência, a todo exemplo de evidências
ou nova estirpe com força imediata. Às vezes tentando erradicar
um Criptideo acaba chamando mais atenção que deixa-lo viver.
Nem todos o Criptideos são inerentemente maliciosos. Alguns
Criptideos são úteis como cães de guarda e guardiães de insta-
lações, e esses que consomem o Éter e são usados para mascarar
Infraestrutura de olhos endiabrados.
Criptideos e os Desacorrentados.
Demônios têm uma relação incomum com Criptideos.
Criptideos têm um hábito de cheirar demônios pela sua atração
natural pelo Éter, fazendo deles uma ameaça grande ao disfarce.
Por outro lado, Criptideos provêm um olhar fascinante nos fun-
cionamentos anômalos da Deus Máquina. Toda uma série de
Criptideos desonestos podem atrapalhar enormemente e atrasar
projetos de Deus Máquina quando agentes e os anjos são realo-
cados para suprimi-los.
Caracteristicas dos Criptideos
Criptideos são animais estigmatas, mas classificá-los ape-
nas como estigmatas falharia completamente em capturar a am-
plitude de sua mutação. Distintos de humanos estigmatas cujas
alterações são padrões específicos, as mudanças que acontecem
em Criptideos desafiam as expectativas. Cachorros falando, ho-
mens-traça, e os espreitadores invisíveis são só uma porção mi-
núscula de subespécie de Criptideos.
Nenhuma lista definitiva de características de Criptideos
191
e adaptações existe. Certamente algumas mudanças são muta-
ções mais comuns, físicas e inteligência incomum entre eles, mas
nada está garantido. Há algumas características que geralmente
se manifestam, mas todo Criptideo é singular.
Sentir o Eter
Assim como demônios, Criptideos podem sentir Eter. Isto
funciona precisamente como ressonância Eteria (pág. 184), mas
Criptideos não podem virar os seus proprios sensos de tempo
em tempo. Anjos usam isto para localizar os Desacorrentados.
Igualmente, demônios usam Criptideos para cheirar fora insta-
lações escondidas.
Percepcao Transcendental
Criptideos podem ver os funcionamentos de Deus Máqui-
na da mesma maneira que os demônios. Estigmatas distintos,
nem todos os Criptideos possuem o mérito sexto sentido. A
maior parte tem Sentir Eter e se prova uma ferramenta muito
mais eficaz para farejar.
Camera Timida
Criptideos só aparecem em máquina fotográfica como
uma silhueta borrada da sua forma atual. Criptideos Humanoi-
des podem ser confundidos facilmente com humanos ou ursos
verticais, enquanto extraordinariamente Criptideos grandes mis-
turam na paisagem. Humanos sofrem lembrando de detalhes
exatos sobre Criptideos que eles encontram. São feitos teste para
descrever com precisão ou recordar tais eventos feito um teste
com –3 modificador. Esta penalidade não aplica a demônios,
estigmatas ou outras entidades que são imunes ao véu de Deus
Máquina.
A maioria evidência de Criptideos na mídia desaparecem
depressa. Este não é de fato um efeito sobrenatural, mas o resul-
tado trabalho policial executado pelos agentes de Deus Máqui-
na. Anjos permitem sites e tablóides para continuem em ope-
ração, como as tais fontes desacreditam com mais frequencia a
existência de Criptideos, assim eles param de gerar curiosidade.
Criando Criptideos
Criptideos são feitos para ser ferramentas do Narrador,
não é um personagem de jogo, assim não há repartição exata de
começar Atributos ou pontos de adaptação. Os Narradores de-
vem atribuir Criptideos o que quer que as estatísticas e as muta-
ções são apropriados para a criatura e sua configuração. Existem
os passos abaixo para ajudar Narradores no processo de criação
e medir o poder relativo de criações.
Passo I: Forma
Criptideos variam em aparência de mundo para outro,
mas em um certo ponto todos eles eram animais naturais. Ao
decidir na forma de um Criptideo, determine seu tamanho geral
e molde, enquanto se lembre-se de que é provável que Cripti-
deos sejam extremamente grandes e são mais faceis de serem
policiados do que aqueles que podem passar mais facilmente
como animais naturais. Você também vai querer anotar que
qualidades permanecem da criatura original (se qualquer), e que
novas ganhou.
192
Sistema: Comece com as estatísticas do animal básico do
qual os Criptideos evoluíram (alguns animais por exemplo po-
dem ser achados no Livro de Regras Mundo das Travas, pág.
202). Determine que mudanças aconteceram nos Atributos da-
quele animal. Atributos Criptideos não são restritos de um a
cinco na escala normal de pontos. O Pé Grande teria mais de
cinco pontos de Força provávelmente, enquanto um enxame
de formigas metálicos poderia não ter nenhum Atributo Social.
Um Criptideo com dois ou três pontos de Inteligência pode ser
tão inteligente quanto um homem comum, enquanto um com
seis ou mais é mais inteligente que qualquer humano normal.
Um Criptideo com Inteligência 0 é consanguíneo a um autôma-
to, totalmente descuidado, só agindo em impulsos de instinto.
Determine o Tamanho do Criptideo junto com qualquer fator
de espécie, e como seu armamento natural foi alterado. Final-
mente, trabalhe fora características derivadas: Vitalidade, Força
de vontade, Velocidade, e Iniciativa.
Exemplo: Devin quer criar Criptideo de um gato. Ele cria
esta criatura para atacar os jogadores dele que recentemente for-
maram um anel. Devin escolhe o gato como o animal básico
(pág. 203 Livro de Regras do Mundo das Trevas). Ele aumenta
o tamanho do gato de 2 a 5, dá isto dois pontos adicionais de
Força e um ponto cada de Destreza e vigor. Ele também dá outro
ponto de Inteligência, fazendo deste gato um caçador particular-
mente esperto. Por causa desta mudança Devin tem que recal-
cular a Vitalidade, Iniciativa, e Velocidade deste Criptideo. En-
quanto isso, ele decide aumentar o fator de espécies Criptideos
para Velocidade a 10 (a conta para o tamanho maior) e melhorar
a sua garra natural e morder ataques a 1 L e 2L, respectivamente.
Passo II: Psique
Se um animal se tornou Criptideo recentemente, pode ser
importante determinar como reagiu a suas mudanças, se contro-
la suas habilidades, e se é o único de seu tipo.
Sistemas: Como com Atributos, as Habilidades de um
Criptideo não são limitadas já a cinco pontos. Determine que
Habilidades e Especialidades, se qualquer, animal ganhou ou
perdeu como resultado de ser um Criptideo. Habilidades repre-
sentam aptidões especiais, como um papagaio que, apesar de
sua natureza de outra forma mundana, é capaz de operar um
computador. Animais comuns não possuem Méritos físicos
normalmente, mas Criptideos podem. Não é incomum para
Criptideos adquirir alguns Méritos mentais ou sobrenaturais.
Esses que podem comunicar podem ter Contatos ou Aliados até
mesmo à disposição deles. Anote que Atributos e Habilidades
são necessários para ativar Méritos sobrenaturais, como pode ser
necessário alterar essas paradas de dados para incorporar me-
lhor umas espécies particulares. Calcule a Defesa do Criptideo.
Criptideos usam a (maior valo raciocínio ou Destreza) + Atletis-
mo neste cálculo, da mesma maneira que animais mundanos
fazem. Exemplo: Terminado com Atributos, Devin passa para
escolher Habilidades e Méritos. Um gato normal tem Atletismos
4, Briga 2, e furto 3, mas o Criptideo de Devin é anormalmente
inteligente assim ele decide que precisará alguns mais. Ele dá
o crytpidio dois pontos um de Investigação e um de Empatia
afim de estudar melhor sua presa, e três pontos de Sobrevivên-
cia. Olhando para Méritos, Devin vê Senso de Perigo e Reflexos
Rápidos (pág. 288) ambos de que parecem apropriados para um
caçador rápido. Finalmente, ele recalcula a Defesa do Criptideo,
esta criatura está se mostrando totalmente o monstruosa.
Passo III: Adaptacoes
Se tornar um Criptideo tende a especializar ainda mais
animais. Um urso que se torna um wendigo como criatura, a po-
deria ter um aperto frio ou a habilidade para se mover pela neve
como se fosse água. Criaturas que habitam na cidade frequen-
temente desenvolvem camuflagem urbana e a capacidade de se
alimentar de lixo, resíduos, e pessoas. Alguns Criptideos até mes-
mo evoluem a capacidade de se mascarar como seres humanos.
Sistemas: Méritos, Habilidades e Atributos só não podem
moldar a gama cheia de Criptideos e características incomuns
que podem possuir. Consulte a lista de Adaptações abaixo, en-
quanto seleciona o que sera aplicado ao Criptideo em sua cria-
ção. Esta lista está longe de ser completa; São encorajados aos
narradores beliscar mutações existentes e inventar novas como
for preciso.
Adicionalmente, Numinas (pp. 349-351) e poderes de for-
ma demoníaca (pp. 196-209) fazem excelentes adaptações em
seu próprio direito. Quando redireciona para Numina, os cus-
tos do Criptideo além de paradas de dados deve ser mudadas.
Criptideos usam Força de vontade para abastecer as habilidades
sobrenaturais deles e rolam um Atributo apropriado + Habili-
dade, ao contrário das combinações de atributos simplificadas
que os Anjos e Fantasmas usam. Os sistemas colocam poderes
da forma Demoníaca que deveriam trabalhar com os Criptideos.
Simplesmente substitua o Éter por Força de vontade e Primum
por Rank.
Exemplo: Em folclore, gatos são frequentemente como
fantasma, enquanto vindo e indo não visto. Devin gosta da idéia
de uma criatura gato fantasmagórica, mas nenhum dos Méritos
Sobrenaturais fazem isto corretamente. Ao invés, ele seleciona
três Adaptações. Ele escolhe Fechado, com uma –4 penalidade
justificar a natureza passageira do Criptideo; Entidade de crepús-
culo, permitindo o Criptideo trocar facilmente entre um estado
material e de crepúsculo, e Devorador de Éter, porque ele quer
isto para caçar demônios.
IV de Passo: Rank
Como anjos e fantasmas, Criptideos têm um Rank. No
caso de um Criptideo, denota Rank como uma medida de o
quanto distante da realidade ele se tornou. Criptideos com um
Rank 1 permanecem principalmente inalterados por Deus Má-
quina. Aqueles com Rank 3 são muito diferentes mas ainda sim
reconhecível, frequentemente grandes e possuindo várias pro-
priedades estranhas e poderes. Um Criptideo de rank 5 se tor-
nou um alienígena irreconhecível com os atributos do anfitrião
além de poderes sobrenaturais. Criptideos com Rank 6 são su-
mamente raros, monstros de um tipo que só acontecem quando
um ser residente de um mundo sobrenatural diferente, como a
sebe ou a Sombra, encontra a Deus Máquina. Estes seres são tão
criaturas que não podem sobreviver muito tempo neste mundo,
vivendo de forma intensa e violenta antes de fugir a reinos que
melhor os aceitem.
Sistemas: Determinar o Rank de um Criptideo, conte o
número de pontos de Atributo e Habilidade além de cinco, o
número de Méritos sobrenaturais que o Criptideo possui, e qual-
quer adaptação que ele possui, e a diferença em Tamanho entre
o animal básico e o Criptideo. Divida o número por três, arre-
dondado para cima e terá o rank do criptideo. Como com anjos,
um Rank melhora a Tolerância Sobrenatural de um Criptideo
contra efeitos competidos. Rank também é substituí o Primum
ao determinar quão distante um Criptideo pode sentir Eter.
Exemplo: O Criptideo de Devin está quase completo. Foi
de um gato de casa padrão para um caçador invisível que desliza
entre este mundo e o imaterial, alimentando de Eter e fortuna.
Tudo que resta para fazer é determinar seu Rank. O Tamanho
do gato aumentado em três, tem um ponto de Atributo acima
cinco (Destreza), e três Adaptações (Devorador de Éter, camufla-
gem, e Entidade Crepuscular). Devin acrescenta estes fatores ao
resultado de 7, ele divide aquele resultado por três e arredonda
o resultado para cima o Rank do Criptideo dele (3).
Adaptacoes Simples
Devorador de Éter
Custo: Nenhum
O Criptideo tem um gosto para os resíduos das opera-
ções da Deus Máquina, consumindo Eter como alimento. Leva
meros minutos para o Criptideo limpar um quarto de resíduo
etério. O Criptideo pode tirar Éter até mesmo de estoques, e de-
mônios. Isto faz Devoradores de Éter atacar os Desacorrentados,
como demônios são os únicos seres que geram quantias grandes
de Éter.
Uma Adaptação semelhante, chamado Devorador de Es-
sência, existe para Criptideos que se alimentam de Essência.
Outras variações também poderiam existir, como Devorador de
Vida ou Devorador de Maná, por farejar o combustível de outras
entidades sobrenaturais.
Sistema: Um ataque próspero (normalmente uma mordi-
da) escoa um ponto de Éter de um demônio, independentemen-
te de quanto dano inflige o ataque.
Armazenar Eter
Condição prévia: devorador de Éter
Custo: Nenhum
O Criptideo pode usar Éter armazenado para dar poder a
suas outras Adaptações.
Sistema: O Criptideo pode armazenar Éter levado com o
Devorador de Éter, ele pode usar essa Adaptação para gastar éter
no lugar de Força de vontade para dar poder e usar os Méritos e
Adaptações. Um Criptideo pode armazenar uma quantia de Éter
igual (x 5 rank).
Composicao alternada
Custo: Nenhum
O Criptideo é composto pelo menos parcialmente de algo
diferente de carne e sangue. Metal, plástico, fogo químico, hos-
pedeiros menores de Criptideos: a lista vai além. Isto alterou
composição do Criptideo e o tornou muito mais difícil de preju-
dicar. Criptideos feitos de materiais perigosos, como fogo e res-
tos radioativos frequentemente carregam a Adaptação de Zona
de perigo, além de poderem manifestar uma blindagem espon-
taneamente também podem ter a adaptação de Forma Variável.
Sistema: O Criptideo ganha entre um e cinco pontos de
193
armadura padrão, como também um e três pontos de armadura
balística. O quanto armadura é ganha a quantidade é a dura-
bilidade do material, que o corpo do Criptideo compõe. Um
Criptideo feito de aço sólido teria Armadura 5/3, enquanto um
com alguns partes de corpo com mecanismo de relógio teria só
Armadura 2/0.
Adaptacao ambiental
Custo: Nenhum
O Criptideo normalmente é capaz de sobreviver em um
ambiente particular conducente para vida, como o dentro de
vulcões, zonas de precipitação nuclear, ou o espaço vazio. Sis-
tema: Dentro de seu habitat, o Criptideo recebe um modifica-
dor +3 em todos os testes de furto e Sobrevivência. Condições
semelhante ao hábitat nativo deles, como um fogo de floresta
para um Criptideo adaptado a lava, não ameaça ou penaliza o
Criptideo. Alguns Criptideos não são somente adaptados a um
ambiente, mas dependente dele. Nestes casos, o criptideo trata
um ambiente diferente do seu um natural como um nível três de
ambientes extremos (veja pág. 335).
Camuflagem
Custo: Nenhum (se permanente) ou 1 Força de vontade
(se ativo)
Há algo sobre o Criptideo que é difícil perceber. Isso pode
variar de camuflagem natural para disfarces humanos, a total
invisibilidade. Poderia esconder o corpo inteiro do Criptideo
ou só uma porção, como uma arma sub dérmica ou membro
invisível. No caso posterior, aplicam só penalidades quando
um espectador precisaria notar aquela característica particular.
Combinado com impressão psíquica, isso também pode forçar o
relógio mental dos espectadores a ignorar o que está bem diante
de seus olhos.
Sistema: teste raciocínio + autocontrole para evitar que o
Criptideo sofra uma penalidade de 1–5 dados (–1 para camu-
flagem parcial, –5 para invisibilidade total). E na maioria dos
casos camuflagem é uma alteração permanente à biologia do
Criptideo, mas algum Criptideos podem controlar onde e quan-
do eles são visíveis. No caso posterior, alterando sua visibilidade
por uma cena custa ao Criptideo um ponto de Força de vontade.
Anatomia Fragmentada
Custo: Nenhum
Mutações acontecida resultaram no crescimento de partes
de corpo novas ou incomuns. Dois corações, asas, braços ou per-
nas extras, até mesmo cabeças adicionais e cérebros. Anatomia
fragmentada prove, órgãos adicionais prontamente, mas pode
ser combinados com camuflagem para esconder essas mudanças,
ou Forma Variável.
Sistema: Cada parte de corpo adicional ou soma-se 1 a um
as características derivadas do Criptideo; Vitalidade, Força de
vontade, Velocidade, Iniciativa e Defesa, ou uma ação de comba-
te específica, como lutar.
Entidade crepuscular
Custo: Nenhum (se permanente) ou 1 Força de vontade
(se controlado pelo Criptideo)
O Criptideo existe em um estado de Crepúsculo, pelo
194
menos em parte. Pode interagir livremente com entidades no
mundo físico e o crepuscular. Pela maioria do Criptideos esta
interação vai ambos os modos, enquanto tornando isto possível
para anjos e fantasmas os atacarem do Crepúsculo. Um Cripti-
deo inteligente pode ganhar algum controle sobre como, quan-
do ele interage com cada mundo. Neste caso, o Criptideo pode
gastar um único ponto de Força de vontade para trocar entre
seus estados físicos e imateriais.
Forma Variavel
Custo: 1 força de vontade (se voluntário) ou Nenhum (se
Criptideo for involuntário)
O Criptideo é capaz de mudar sua forma, ou esconder
membros e órgãos manifestos. A maioria dos Criptideos só tem
uma única forma alternativa, ou uma limitação estreita em que
formas podem ser levadas. Mudar em algo externo requer o
Criptideo tenha tocado ou provado algum aspecto da forma que
pretende tomar. Transformação não é necessariamente voluntá-
ria; muitos Criptideos mudam reflexivamente sobre ameaça.
Sistema: Forma Variável requer um ponto de Força de
vontade e em qualquer lugar o que custa um turno por 10 mi-
nutos de mudança de forma. Emparelhado com Composição
Alternativa, o Criptideo também pode se passar por objetos ina-
nimados.
Criptideos
Mothmen
Mothmen são uma raça de insetos de humanoide bípede
gigantescos que se originaram em Point Pleasant, oeste da Vir-
ginia. Cada um possui de quatro a seis pés de altura, com uma
envergadura duas vezes a sua altura ou mais. Eles têm quatro
braços, duas pernas, olhos segmentados e coberto da cabeça ao
dedo do pé em pele de cor de cinza pálida. Mothmen são carnívo-
ros, embora eles caçam na maior parte do jogo presas pequenas,
esquilos e gambás. Um Mothman recém-nascido não é maior do
que um punho cerrado, mas cresce rapidamente. Depois de só
uma semana terá o tamanho de uma criança humana; depois de
duas, terá crescido completamente e estara desenvolvido.
Em um certo ponto mais de duas dúzia Mothmen infesta-
ram o litoral oriental dos Estados Unidos. Desde 1966 de todo
o modo pelos últimos 80 anos, Deus Máquina teve quase uma
dúzia de anjos especificamente projetados para combater a erup-
ção de Mothman. Estes anjos eram um das primeiras fontes para
o mito urbano de “os homens em roupa escura,” conhecido hoje
como o “os homens em preto.”
Atributos: Inteligência 1, Raciocino 3, Investigação 2, For-
ça 5, Destreza 3, vigor 4, Presença 2, Manipulação 0, autocon-
trole 2.
Habilidades: esporte 2, briga 4, furto 1, Sobrevivência 1.
Adaptações: Adaptação ambiental (Florestas), camufla-
gem 1, Anatomia fragmentada (Braços Múltiplos, +2 que Lu-
tam), Asas (como o poder de forma demoniaca).
Rank: 3
Vitalidade: 9
Força de vontade: 2
 Iniciativa: 5 primitivos. Em um confronto direto eles tendem a derrubar seus
Defesa: 6 disfarces e fugir. Anjos e demônios encontram uso nas espécies
Velocidade: 14 como espiões e informantes: um zelador quieto aqui, guarda de
segurança lá. Eles fazem os espiões bons, desde que você não
Tamanho: 5
espera muito deles.
Armas / Ataques: Atributos: Inteligência 2, raciocínio 3, perseverança 1,
Força 2, Destreza 5, vigor 2, Presença 2, Manipulação 3, auto-
controle 1.
Tipo Dano Parada de Dados Notas
Habilidades: Atletismos 3, Expressão 1, Intimidação 1, In-
Mordida 1L 9 Requer agarrar vestigação 1, Furto 4, Furtividade 3, Manha 2, Subterfúgio (Dis-
farce, Personificação) 3, Sobrevivência 2, Armamento 1.
Adaptações: camuflagem 2; forma variável (Qualquer For-
Reptilianos ma Humanoide)
Alguns teoristas de conspiração paranoicas acreditam que Rank: 2
estão sendo substituídos os políticos, celebridades, e CEOs. Nos Vitalidade: 7
lugares deles são impostores, répteis em pele de humana, e que Força de vontade: 2
estas criaturas controlarão toda faceta principal de negócio, polí- Iniciativa: 6
ticas e mídia logo pelo mundo. Estas teorias são principalmente
(mas não completamente) erradas. Defesa: 8
Reptilianos existem, entretanto não nas teoristas de cons- Velocidade: 12
piração de números acredite. Nas verdadeiras formas deles, rep- Tamanho: 5
tilianos são criaturas de humanoides magras, camaleões volumo- Armas / Ataques:
sos com olhos humanos e rabos raquíticos. Eles podem trocar Tipo Dano Parada de Dados Notas
a cor da pele deles e a forma dos membros, lhes permitindo se Faca 0L 3 ─
camuflar como humanos.
Reptilianos estão apavorados, ainda sujeitos a instintos

195
Agentes do Sono.
Da mesma maneira que instalações existem para reprogra-
mar demônios, também há instalações para alterar as mentes
humanas. Para isto, anjos criam os agentes do sono, bonecos
que programaram o subconsciente. Mentes dos agentes adorme-
cidos são reprogramadas de maneira sutil, muito mais profunda
e menos perceptível do que o controle aberto oferecido pelas Nu-
mina ou manifestações. Infraestrutura enche a cabeça da vítima
com comandos embutidos e diretrizes secretas. Comandos são
determinados por gatilhos, estímulos específicos que os fazem
emergir. Quando é ativado, a personalidade do agente é supri-
mida e diretiva sobem à superfície. A personalidade normal de
um estigmata e integridade não é usada uma vez que o gatilho
e ativado: uma pessoa comum poderia assassinar um candidato
presidencial, um zelote pode trair a fé dele, e assim por diante.
Agentes do Sono são um das maiores fontes de discussão e
insegurança para os Desacorrentados. Qualquer que tenha sido
capturado por Deus Máquina está em risco. A mera suspeita que
um humano é um Agente do Sono é o bastante para fazer os
demônios irem a extremos. Infelizmente, os Desacorrentados
não acharam um modo seguro para testar tal. Demônios com
o poder para examinar a memória de uma pessoa, como roubar
Memórias, podem pode descobrir evidência, mas descobrir tal
manipulação custa o dobro do número de sucessos necessários.
Qualquer fracasso na parada de dados pode no processo ativar
o gatilho.

Agente adormecido
HUNTER “BUCK” GRANT
“Isso é assustador! Quando eu es-
tava no exército, nós não tivemos
nada assim!”
Antecedente: Caçador Grant foi se dedicou os amigos
dele e família desde que ele nasceu. Ele não está seguro por que
o Pai dele o chamou que e ele não lhe pode perguntar, mas ele
tem que admitir o nome parece ajusto. Buck é forte, confiante,
e vive cada dia com uma oração nos lábios dele e um sorriso
para o mundo. Buck se alistou no Exército diretamente assim
que saiu da escola secundária e serviu em Forças Especiais. Ele
esteve ao redor do Oriente Médio e até mesmo sobreviveu uma
queda de helicóptero na Somália. Por tudo isso, não pense nele
como um “Fodão” ou qualquer coisa tão grandiosa. Ele é tido
como treinado e ele reconhece as próprias habilidades dele, mas
a maior parte, ele pouco se considera afortunado. Em sua última
excursão em que ele esteve na Alemanha, ele encontrou uma
mulher, e se apaixonou, e casou. Quando ele foi dispensado,
eles se mudaram para os Estados Unidos, compraram uma casa,
e tiveram uma filha.
Buck se tornou um ministro na igreja local dele e ele per-
manece como ativo na comunidade como possível. Ele se ofere-
ce em abrigos locais, tem um grupo de estudo de Bíblia quatro
tardes por semana, ensina escondido a cuidar de classes, e leva
a filha dele para Espiar seu comportamento. Mas Buck não está
completamente inteiro. Depois da queda na Somália, ele e qua-
tro das pessoas das Forças Especiais da mesma categoria dele
passaram seis semanas em um local de não revelado, enquanto
recebiam cuidados médicos. A papelada, qualquer um deveria
se preocupar olhar, mostra que ele e seus camaradas estavam em
um local livre de qualquer jurisdição do exército. Na verdade,
Buck estava passando por algo muito especifico, ele estava sendo
reprogramado. Ele ainda não foi acionado, mas ele tem pesade-
los, por vezes, sobre o que ele deveria fazer quando for a hora.
Quando ele tem esses sonhos, Buck se ajoelha e reza cla-
mando por serenidade. Ele tenta ter fé de que tudo vai ficar bem
através do amor de Deus. E ele sabe, em algum lugar secreto e
não reconhecido em sua mente, que suas orações ficarão sem
resposta.
Descrição: Buck é ligeiramente baixo seis pés de altura.
Ele está calvo, mas mantém os cabelos marrons aos poucos. Ele
tem um sorriso pronto e um aperto de mão firme para aqueles
ao redor dele, e um grande, riso infeccioso. Buck carrega uma
pistola quando ele está fora de casa, mas ele obedece a todas as
leis de armas de fogo e protocolos de segurança. Ele geralmente
veste calças de ganga, camiseta anunciando sua igreja, e botas de
trabalho.
Sugestões para o Narrador: Buck não se lembra o tempo
que passou no hospital e ele não tem nenhuma ideia real do que
os pesadelos dizem. Ele só lembra que eles são intensos e hor-
ríveis, e eles o envolvem usando o treinamento de combate em
pessoas que não fizeram nada de errado e não são os inimigos.
Este medo enfraquecem com o sol, entretanto, durante o dia,
Buck é o indivíduo feliz, intenso, e cortês. Seus amigos ocasio-
nalmente se referem o “Buck que bebe e joga” (toda vez que ele
menciona que foi no Exército e nada tem a ver com a sua igreja,
beber!) mas é tudo em boa diversão. Buck é um sujeito bom.
Virtude: Humilde

196
 Vício: Zeloso
Atributos mentais: Inteligência 2, raciocinio 3, perseveran-
ça 3
Atributos físicos: Força 3, Destreza 3, vigor 3
Atributos sociais: Presença 3, Manipulação 2, autocontro-
le 2
Habilidades mentais: Acadêmicos (Apologética Cristã) 1,
computador 1, oficios 3, Investigação 1, Medicina, 1, políticas
(Exército) 1
Habilidades físicas: Atletismos (Escalando) 2 *, Briga 2,
condução 1, Armas de fogo (Pistola) 3 *, Cautela 2, Sobrevivên-
cia 2 *, Armamento 2, Habilidades sociais: trato com animais 1,
Empatia, (Simpatizante) 2, Expressão (Sermões) 2,
Tamanho: 5
Velocidade: 10
Defesa: 5
Iniciativa: 5
Armadura: 0/0
Narrando Demonio
Não há como fugir disto, Demônio é um jogo grande.
Como Narrador você tem muito que manter diretamente se você
for satisfazer seus jogadores e evocar o tato do jogo enquanto se
desfruta do caminho. O Livro de Regras do Mundo das Trevas é
usado como apoio na estrutura básica de cada capítulo, história,
e crônica, assim nós não revisaremos que novamente aqui. Esta
seção é sobre Demônio: A Descida, seu tato específico, e como
utilizar seu núcleo elementos e temas em seus jogos.
Narrando um Jogo de Espionagem TecnoGnostica
Espionagem TecnoGnostica. Isso é o que diz na capa deste
livro. Demônios estão isolados pela perspectiva sem igual deles,
eles podem ver a Infraestrutura e instalações, sentir quando an-
jos interferem, veem os humanos como felizes desavisados de
que eles são recursos para processos que eles não podem perce-
ber, e sabem que muitos desses processos especificamente quan-
do acabar irão os matar. Apanhado em território inimigo antes
do queda, demônios se comportam como agentes de inteligência
ou celulas terrorista, enquanto tentam manter-se seguros infil-
trando e subvertendo o mundo escondido de tecnologia mágica
que os tritura em baixo da pele do mundo. No caminho, eles são
forçados a interagir com cultura de criminosos humanos para
adquirir os recursos eles precisam— é tudo muito discreto ten-
tando ficar fora do caminho da humanidade por que você é um
sabotador, mas a menor que seu disfarce seja isso de um milicia-
no, enquanto adquiri armas, dinheiro, e equipamento para sua
entrada em uma instalação exige que você lide com alguns per-
sonagens desagradáveis. Agências só complicam mais adiante os
assuntos, trazendo desconfiança, lealdades divididas e choques
de interesse entre os demônios.
Ambas chamadas Gnose e espionagem para considerações
na criação e gestão de um jogo de Demônio. Gnose é principal-
mente sobre a colocação física e descrição, enquanto Espiona-
gem é principalmente sobre os personagens e a trama ocorrendo
dentro desse cenário, mas os dois temas realmente andam de
mãos dadas.
O Sistema Escondido: Tecnognosi e
Deus Maquina
Assistem uma cidade à noite, de longe ou do alto. Veem
as luzes amarelas das ruas como artérias e as luzes traseiras ver-
melhas de carros como celulas de sangue que fluem ao redor
deles. Assistindo a um lapso de tempo de um porto, guindastes
que movem em cima de navios chegando como mandíbulas que
recolhem recursos, enquanto demolem recipientes individuais e
os transportando para fora da cidade. Olham para um mapa da
grade de eletricidade, como um sistema nervoso central, agrupa-
do subestações ao redor como gânglios. Vêem um mapa de uso
de torres de celular em tempo real, vendo como o volume de cha-
madas que se desloca ao redor da cidade ao longo de um dia. O
tráfego da hora do rush parece um caos quando você está preso
na mesma, mas na verdade é relativamente fácil de prever, você
apenas tem que parar de pensar nisso como carros amontoados
em rodovias e usar a matemática que descreve a pressão da água
nas tubulações. Esses engarrafamentos que você vê jogando car-
ros para fora da estrada? Eles se comportam quase exatamente
como as ondas de choque do líquido.
Dê um passo atrás da humanidade. Ignore as pessoas e
olhe para a infraestrutura; você não seria perdoado por pensar
que tem uma mente própria. Resuma ao ponto de que vidas
individuais não tem sentido, e os padrões complexos de nossas
ferramentas se parecem uma gigantesca balança de coisas vivas.
Você poderia ver padrões que não estão lá, imagine uma grande
inteligência que dirigindo tudo, reflita em como vidas humanas,
vidas de humanos preciosos, olham como apenas outra parte se
movendo na máquina, um organismo imaginário que construí-
mos. Eles sabem que os padrões estão lá, e eles sabem muito bem
de toda a inteligência está atrás de tudo, Deus Máquina, ainda
está construindo. Esta refinando Humanidade constantemente
usando para seu próprio propósito.
Gnosis é a palavra grega para “conhecimento”, mas no
contexto de misticismo significa algo mais igual “perspicácia.”
ter Gnosis é entender as qualidades espirituais e mágicas do
mundo, enquanto vem além do físico ao supranormal, natureza
essencial do mundo ganhando perspicácia no verdadeiro signifi-
cado atrás de fenômenos físicos.
Em Demônio, tecnoGnose, é perspicácia em tecnologia,
descreve Deus Máquina e o modo que espiona escondido e ocul-
to, ao redor dos cantos e sob a pele do mundo humano. Demô-
nios podem sentir todas as formas diferentes da Infraestrutura,
podem ver instalações e engrenagens, e podem sentir anjos por
ressonância etérica ou arriscando ser sentido em retorno. Graças
à habilidade deles para perceber o trabalho da Deus Máquina,
demônios podem sentir a formação de energias até mesmo quan-
do uma matriz oculta se forma em Infraestrutura.
Infelizmente para os Desacorrentados, ignorância verda-
deiramente é felicidade. Um demônio constantemente é feito
para lembrar-se da presença de Deus Máquina, atento quando o
criador dele começa um projeto novo ou envia anjos para avan-
çar seus desígnios. Pior, é Deus-máquina saber que demônios re-
têm os seus sensos. Indivíduos que prestam muita atenção a seus
projetos ou que traem o fato que eles podem ver um complexo
como estigmatas ou demônios escondidos em suas coberturas.
Às vezes, anjos organizam ataques que só possuem um sen-
so para Deus Máquina possa ver, só ver se qualquer um quebra
197
o disfarce. Muitos demônios começam a se ressentir com huma-
nos pela a ignorância deles, culpando as vítimas pelo que Deus
Máquina faz a eles.
O tema da tecnoGnose está baseado na ideia que tudo
tem camadas múltiplas de significados, as metáforas e símbolos
de uma matriz oculta que emerge fora de ações mundanas. Por
exemplo, um roubo de banco é um ato violento que aterroriza as
vítimas e transtorna o status do criminoso de uma cidade. Tam-
bém poderia fazer parte de uma matriz oculta que coloca um
artefato de um local específico em quatro abóbadas de bancos
pela cidade em ordem simbolica, enquanto transforma esta em
uma Infraestrutura. Ou o ataque poderia ser um plano gerado
por Sabotadores para desfazer aquela segurança e revelar Infraes-
trutura existente para o mundo.
Demônios estão inerentemente atentos quando algo tem
significando techgnostico, mas eles não têm a habilidade para
saber o que aquele significado é imediatamente. Sem a cone-
xão com Deus Máquina que eles perderam para descida, eles
podem sentir quando o criador está ordenando um plano, mas
tem que adivinhar qual o plano ou seu objetivo, risco que não
não anula em nada a possibilidade que o plano é dirigido a eles,
ou investiga mais adiante. Que é onde o segundo tema do jogo
de espionagem entra.
Histórias de Espião: Espionagem
Demônio se ramifica fora do horror direto de outros jogos
do Mundo das Trevas, no gênero de espionagem e ação com
demônios que investigam Deus Máquina e suas operações para
ambos asseguram a própria segurança. Porque Infraestrutura
usa infraestrutura humana sempre que possível, um demônio
tentando determinar o que uma determinada matriz oculta está
fazendo, tentando para-la, ou tentando subverter o que tem que
para espiar, destruir, ou subornar qualquer elemento que com-
põem a Infraestrutura que envolve muito ação como um espião
humano. Os sistemas humanos que formam Infraestrutura po-
deriam não reconhecer os Desacorrentados como demônios a
menos que eles também sejam cultistas bem informados sobre
Deus Máquina, mas eles definitivamente reagem. Na história do
assalto ao banco pelos Sabotadores, os empregados do banco,
a polícia, e até mesmo criminosos contratados para participar
do trabalho não precisam saber a verdade sobre demônios ou
perceber a matriz oculta no trabalho, a fim de conduzir a histó-
ria, as autoridades humanas veem só criminosos violentos e atos
inadequados. Como eles navegam a Descida e interagem com
Infraestrutura, demônios se acham frequentemente empurrados
nos papéis de criminosos, espiões, e terroristas pelas associações
deles com esses tipos de pessoas e as suas necessidades parale-
las para com criminosos mais mundanos. É difícil organizar as
armas necessárias para um ataque a uma instalação sem uma
relação com os negociantes de armas locais, afinal de contas, um
demônio pode ter que abandonar o disfarce, não por causa dos
anjos, mas simplesmente porque o FBI está tentando encontrá-
-lo.
Histórias de espionagem dependem de motivos comple-
xos e Verdadeiramente benignos ou malignos, não acontecem
ou são conhecidos por sua raridade. Lealdade é uma coisa rara
e preciosa, como a maioria das alianças é dirigida por conve-
niência e necessidade imediata em lugar de afiliação genuína.
Motivos são escondidos atrás de camadas impenetráveis, porque
demônios mentem tão facilmente, eles ajustaram com pequeno
198
AS REGRAS DE MOSCOU
Operações de Guerra frias que trabalham em
Moscou, sob a ameaça de tratamento extremamente
severo para aqueles que fossem descobertos, existe
um código não escrito chamado geralmente as Regras
de Moscou. Como demônios enfrentam circunstâncias
semelhantes, eles são úteis como “bons conselhos para
demônios” em seus jogos. Agências os ensinam que os
recentes Caídos para instilar a própria quantia de para-
noia em demônios jovens. Enganos acontecem claro
que estes conduzem para delinear ganchos maiores.
Mantenha um olho aberto para quando seus jogadores
quebrarem estas regras e considere as consequências
que poderiam ocorrer.
• não assuma nada
• Nunca va contra seus instintos.
• Todo o mundo está potencialmente sob o con-
trole de Deus máquina.
• Há sempre é alguém o observando. Não olhe
para atrás e não corra.
• Vá com o fluxo e misture-se.
• Evitar edifício a cima do padrão, e eles são es-
conderijos.
• Os atraía em uma falsa sensação de complacên-
cia.
• Não incomode a oposição.
• Escolha o momento oportuno para ação.
• Sempre ter um plano de reserva.
esforço no mundo clandestino de espionagem. Humanos que
interagem com eles por uma quantia moderada de tempo, entre-
tanto, aprendem logo que eles não podem confiar em nada que
o demônio diz, e demônios nunca podem confiar em qualquer
coisa que eles dizem a um ao outro. Que a falta de confiança
em seus companheiros limita a escala da sociedade demoníaca.
Alguns agrupamentos são prudentes para mitigar melhor amea-
ças, trabalhar em conjunto, e até mesmo só tenha alguém para
falar para sobre as tensões da Descida, as além de seus anéis
imediatos, a maioria dos demônios vê os estranhos Desacorren-
tados com suspeita até que eles se provarem o contrario. Até
mesmo então, sócios do mesmo anel mantêm habitualmente “o
profissional” distância dos disfarces de um ao outro e assiste para
sinais de traição. As exceções de Agências, formam quando dois
ou mais anéis decidem trabalhar juntos, mas os agentes veem um
ao outro até mesmo com menos de confiança que seus colegas.
A ameaça de traição não é um tigre de papel. Deus Ma-
chine quer demônios atrás, se de “redenção” ou reciclagem, e
atribui anjos para combater a espionagem, infiltração e papéis de
assassinato. Demônios que espiam frequentemente em Infraes-
trutura achando que eles estão sendo espiados em retorno em
por legalistas. Se anjos descobrirem uma rachadura no disfarce
de um demônio, eles exploram isto até que os Desacorrentados
podem ser forçados em exposição.
Histórias de espionagem revolvem ao redor de acordo mo-

CARNIFICINA
Demônio não inclui elementos de horror físico,
mas há falhas no contato com descrições de sangue e
tripas. Choques de horror trabalham nos meios de co-
municação visual, alimentado por efeitos especiais e
edição de talento para surpreender e enojar o público,
mas você provavelmente não tem acesso a um estúdio
de efeitos visuais ao executar um jogo de RPG. Passar
muito tempo descrevendo uma cena de total exterior
reduz o valor de choque, e corre o risco de seus joga-
dores em movimento passado a surpresa antes de ter-
minar ou (pior) achar a descrição engraçada. Escritores
de horror literário trabalham sob as mesmas restrições,
e sabem usar a imaginação flagrante como uma espe-
ciaria - tomar uma folha de seu livro e reduzir as descri-
ções de carnificina. Descrição visual sensorial é longo
caminho.
ral. Elas são sobre sombras de inimigos cinzentos, profissionais
que são forçados a agir de modos terríveis para realizar as me-
tas deles/delas. Quando um anel destruir uma Infraestrutura,
podem ser perdidas vidas inocentes no fogo cruzado. Ganhar a
confiança de contrabandistas ele que precisa para o operação da
Agência dele, um demônio pode ter que cometer crimes.
Quando um anjo vier a um demônio, não importa quem
fica no caminho e não importa o que o anjo é essencialmente
um escravo, e o demônio não o mate, a sua própria vida esta-
ra perdida. Demônios ingênuos falam sobre o “bem maior” ou
justificam suas ações, se necessário, mas aqueles mais abaixo da
Descida sabem que não é assim tão simples. Às vezes para viver,
um demônio tem que cruzar uma linha ou tem que abandonar
um código moral. Um demônio que nunca teve que quebrar as
próprias de suas regras é jovem, afortunado, instável para come-
çar, ou um infiltrado que trabalha para Deus Máquina.
Horror
Juntamente com os elementos de ação e espionagem, De-
mônio ainda é um jogo do mundo das trevas e ainda se baseia
em horror. A chave para uma boa história de terror é semelhante
ao segredo de uma boa piada, é tudo sobre a tensão e liberar, ou
em termos de terror, medo e repulsa.
Pavor é a apreensão do medo, a preocupação de que algo
ruim está prestes a acontecer. Repulsa é o confronto do persona-
gem com um medo realizado. Os dois andam lado-a-lado. Negli-
gencie o pavor e estará a uma linha de uma polegada de separa-
ção, que as imagens horríveis que você amorosamente descreveu
não causem o acumulo de tensão necessária. Ignore a repulsa, e
você tem uma história construída sobre o stress, que nunca com-
pensa partes iguais insatisfatórias e cansativas. Apesar do nome,
a repulsa não tem que ser um total horror envolvendo baldes
de sangue. É a resposta visceral a uma situação que é importan-
te, do ponto de vista, causando uma falta de esperança perante
um perigo verdadeiro. Demônios muitas vezes se sentem repulsa
quando eles estão empurrados para ações que não desejam exe-
cutar, quando um Destruidor pacifista é colocado em um canto
e forçado a matar. Demônios se concentram principalmente em
ameaças impessoais com consequências muito pessoais, o impla-
cável rasgando as vidas frágeis do Desconectado e seus amigos
humanos vítimas de Deus Máquina. Alguns dos temas de terror
no jogo são:
Caçado por Deus Máquina: Não importa o quão distante
um que Demônio corra, Deus Máquina e seus anjos sempre es-
tão o procurando. Os Desacorrentados passam a Descida olhan-
do por cima dos seus ombros, sempre amedrontados, que em
algum momento, os anjos o encontrarão. Deus Máquina infecta
toda a humanidade constrói e nunca cede em seus esforços para
recuperar sua propriedade perdida. Construa medos íntimos e
enfraqueça a cobertura, Defeitos que manifestam no momento
errado, investigadores humanos que sondam muito profunda-
mente nos negócios de um personagem, e situações que forçam
demônios quebrar o disfarce até mesmo por um momento.
Alcance revulsão por personagem que estão Queimados ou ca-
çados, o momento terrível quando anjos atacam a casa de um
personagem ou a realização que um disfarce está exposto.
Maltheism: Deus existe, mas não é benevolente. Demô-
nios sabem o que muitos seres humanos no mundo de que a
suspeita escuridão que Deus Maquina os considera um dos re-
cursos descartáveis na melhor das hipóteses. Além do horror
pessoal de ser caçado, demônios perceber que as vidas humanas
em torno deles são manipuladas e consumidas por Deus Má-
quina do mundo de abrangência influência. A raça humana é
a família adotiva de cada demônio, depois da queda, e as suas
vidas frágeis estão em perigo constante de seus planos. Construir
medo, ameaçando companheiros mortais de um demônio, ou
programa da Infraestrutura preparando para passar vidas huma-
nas como moeda em uma matriz oculta. Alcançar repulsa, mos-
trando o dano, os corpos e as mentes destruídas sobram quando
Deus Máquina se move para um novo esquema.
Maquinaria Universal: Tão terrível como Deus Maquina
é, muitos demônios suspeitam que é necessário para a civiliza-
ção humana exista porque não fazer algo de bom com o mal,
ou porque ele está tão profundamente enraizado na realidade
que rasgá-lo fora causaria um grave lesão. Interferindo com a In-
fraestrutura e instalações podem ter consequências inesperadas,
como desastres naturais e mudanças cosmológicas no mundo.
Construir temores insinuando as possíveis consequências de evi-
tar uma matriz oculta ou destruição de infraestrutura, mas for-
necem boas razões para os personagens interferirem de qualquer
maneira e deixar a escolha para eles. Alcançar repulsa por que
os personagens suspeitos de suas ações vão detonar um furacão,
mas optar por arriscar, não é tão mal. Mostrar as consequências
de suas ações e deixá-los ter a coragem de suas convicções.
Bem como os temas de horror lidam com Deus Maquina,
Demônio apresenta alguns temas menores também.
Invasão do corpo Snatchers: Demônios enfrentam ques-
tões de identidade e confiança diária, nunca mais a certeza de
que os seus associados são quem eles dizem que são. O Desco-
nectados sabe que rostos, origens e identidades são intercam-
biáveis, e podem ser roubados de amigos mais próximos única
da vítima capaz de dizer a diferença. O horror de ter amigos e
entes queridos substituídos por doppelgängers é uma espada de
dois gumes, como demônios temem a infiltração angelical, mas
habitualmente tiram a vida dos outros como cobertura. Cons-
truir pavor através suspeita, seja por nova família mortal de um
199
 MECANISMO COSMICO, CONSEQUENCIAS LOCAIS
Muitos jogos do Mundo das Trevas descrevem seu alcance em termos de “camadas” que variam de local para
cósmico. A história camada é baseada na escala de potenciais efeitos de sua trama, um único vampiro que caça no
pobre de um personagem é um problema local, enquanto uma conspiração global de vampiros conspirando assumir
governos a força obrigatória sangue “doação” é global. Demônio está firmemente enraizada no local e regional, mas
não é tanto um caso da ameaça que é local como bastante a única parte disto personagem pode ver. Deus Maquina
esta em todo o mundo, mas isso não acontece ter um único plano mestre global. Ele pode tentar o mesmo objetivo
em dezenas de locais em todo o mundo de uma vez, mas cada um tem a sua própria infraestrutura e da matriz oculta.
Como desvantagem numérica como elas são, demônios só pode responder à infraestrutura que eles possam ver e
espero que outros anéis e Agências eles nunca se encontram estão fazendo sua parte, também. Demônio não se trata
de uma única atividade de um anel do mundo não por padrão, de qualquer maneira, mas sobre o confronto entre a
grande inteligência alienígena cósmica e do pessoal de Deus Máquina e a vida recém-mortal do desconectado. Se
demônios estavam unidos em todo o mundo, levando a batalha contra os anjos, seria um jogo de guerra não um jogo
de espionagem. Demônios desistem de seu ponto de vista cósmico no momento em que caem e recebem uma vida
humana real e perspectiva mortal em troca.

demônio depois que ela assume uma identidade ou introduzin-
do a possibilidade de que os aliados do anel foram substituídos.
Alcançar repulsa através da revelação de que um aliado, um con-
tato ou membro da família estava possuído ou substituído afinal
de contas, ou que ter a família e ficar certo que ela não é o que
se aparece ela ser.
Evolução automotriz: Demônios estão evoluindo, mudan-
do à medida que ganham Primum e interface mais profunda-
mente com a realidade. A Cada Chave descoberta, cada passo
para baixo para a descida, marca o tempo na transição do anjo
para ... O que, exatamente? Demônios não sabem a resposta e
que assusta um grande número deles. Este tema é de horror pes-
soal, o medo rastejando e repulsão de passar por uma metamor-
fose sem resultado certo. Estigmatas sentem isso também, com
seus corpos deformação de formas físicas, graças a seu contato
com Infraestrutura.
O Mapa e as Direcoes
Criar uma crônica de demônio não é difícil, mas recom-
pensa um pouco de premeditação. Como Deus Máquina usan-
do Infraestrutura para construir uma matriz, o truque para uma
crônica de sucesso é tanto na concepção inicial e as histórias que
correm na mesma.
Infraestrutura: Escreva
cronicas organizadas
Antes de começar a contar histórias de Demônios, você
precisa de uma definição e uma coleção de personagens, jogador
e História para seguir. Os personagens do Narrador não preci-
sam ser totalmente clarificados, até que você pode usá-los em um
capítulo. Qualquer coisa que você pode planejar e deve mudar
se uma ideia para melhor aparecer antes de ser usada, mas como
Narrador você tem algumas coisas para fazer enquanto seus joga-
dores estão chegando com seus personagens.
Sementes de cronica
A fundação da crônica, a semente é tudo que você faz
antes de seu grupo fazer qualquer personagem. Alguns grupos
preferem que Narrador avance com a semente inteiramente por
si proprio, apresentando-a como parte das discussões sobre os
jogos que o grupo pode querer jogar ou solicitar certos tipos de
personagens para seu jogo. Outros grupos gostam de se reunir
e tratar essa fase inicial em conjunto, chegando com a ampla
forma da crônica antes que os jogadores façam seus personagens
e o Narrador começa a encher os espaços em branco. Se sozinho
ou em discussão com os seus jogadores, tente responder como
muitos das seguintes perguntas que você puder: Quão grande é
o grupo? Tamanho do grupo determina o quanto foco você vai
ter que colocar em cada personagem, quantas Cifras que você
precisa para criar, e quantos enredos individuais que você pre-
cisa prestidigitar. Na definição, cada demônio precisa de uma
missão para poder cair. A menos que dois ou mais dos persona-
gens de seus jogadores conheçam seus catalisadores na mesma
missão, tamanhos maiores grupo significam mais missões, que
por sua vez requer a sua configuração para estar em algum lugar
Deus Máquina tem projetos diferentes suficientes em curso para
apoiá-los, ou para seus personagens para ter caído por tempo
suficiente atrás que eles, ou a infraestrutura, mudou.
Quanto tempo vai durar a crônica? E, em um assunto rela-
cionado quanto tempo os capítulos durarão? Alguns grupos gos-
tam de jogar uma única crônica por anos, outros mudam qual
jogo que estão jogando com mais frequência. Não há nenhum
sentido lançar as bases para um épico de 12 histórias se você sabe
que você precisa se adaptar a crônica em todo o verão, e uma par-
cela pequena de três histórias seria muito pouco esticando para
oito personagens. Quantas cenas você fará para os personagens
entrarem em seus capítulos? Um jogo mensal de sete horas tem
um fluxo diferente de cenas diferente de um que é semanal de
três horas, e requer mais preparação entre capítulos.
A maioria das crônicas do Mundo das Trevas caracteriza
personagem de um tipo específico. A maioria grupos de Demô-
nio terá todo jogador como Demônio, por exemplo, mas isto
não tem que ser o caso. A composição do grupo de personagem
em um jogo é o vigamento do jogo, e você tem várias opções
para escolher.
Um anel: O vigamento mais simples. Todo jogador con-

200
trola um personagem demônio, todos sócios do mesmo anel. O
anel poderia incluir personagem do narrador como bem como
retentores de estigmatizados, mas a seu núcleo os jogadores de-
mônios de têm um ao outro apoio no mundo das trevas tecnog-
nostico.
• Anéis divididas: Um quadro para grupos maiores, em
que os personagens dos jogadores são divididos entre dois ou
mais anéis. Isto permite a rivalidade e desconfiança entre o per-
sonagem (embora você deva considerar ter todos os anéis na
mesma agência para dar-lhes uma razão para trabalhar juntos de
qualquer maneira), mantendo a ligação de um anel de lealdade
para alguns, se não todos os outros personagens.
• Empresa mista: Alguns jogadores controlam persona-
gens de demônio, enquanto outros estigmatas ou personagens
humanos apanhados no negócio dos demônios, como na ficção
deste livro. Este quadro é mais bem usado para crônicas de curto
prazo, como se os personagens demoníacos que abandonam o
disfarce seriam deixados para trás.
• Crossover: Uma variante da empresa mista, uma crôni-
ca crossover mistura Demônio com outro jogo Mundo das Tre-
vas, dividindo os personagens dos jogadores entre eles. Jogos de
crossover devem prestar especial atenção no tema e humor de
crônica, escolher um tema que funciona em ambos os jogos. Por
exemplo, um misto de vampiro e Demônio funciona bem com
histórias sobre influência social e escondidos entre a humanida-
de, enquanto mago e Demônios misturas melhor nas crônicas
sobre o conhecimento secreto e tecnognosi.
Qual é o tema e humor da crônica? E como será enfatizado
na criação do personagem? Temos ido ao longo dos temas do
Demônio como um todo, mas há um tema específico para o
grupo examinar na história? O humor que você está interessado
em jogar horror? Desamparo em face de Deus Maquina? Um
mundo consumindo manipuladora de uma Agência Tentadora?
Suas escolhas devem orientar o resto da criação crônica. Quanto
é que os demônios confiam um no outro? E como quanta a des-
confiança o grupo esta confortável para jogar? anéis tendem a ser
constituídos por demônios que acham que confiar um no outro
mais do que eles são suspeitos, mas até o anel tem as linhas aper-
tado de penalidade e desencadeia que os membros concordaram
em não sondar a por uma questão de conveniência. Mais ao pon-
to, muitos jogadores não gostam de seus personagens arisquem
suas gargantas por outros. Agora, antes de a criação do persona-
gem, é o momento de falar sobre o nível de comprometimento
que o grupo quer.
São os personagens membros de uma agência? E se não,
será o único personagem da crônica como personagens do Nar-
rador de qualquer maneira? Ao contrário de outros jogos do
Mundo das Trevas, a estrutura social de uma Agência é total-
mente opcional tanto no estabelecimento e fora do personagem.
Deixar agências fora do ambiente, a fim de enfatizar a sua luta de
para sobreviver a Deus Máquina e seu isolamento na sociedade
humana. Traga agências em se você quiser jogar com persona-
gens demônio do Narrador, utilize o risco de infiltração angeli-
cal, ou quer ter grupos organizados de demônios que estão em
desacordo com ou em apoio do anel.
Será que os personagens têm rotinas comuns? Ou encar-
nações, quanto o assunto? representação do personagem misto é
normal para um jogo do mundo das trevas. Dado que você pode
ter já concordado em reduzir a quantidade de traição vai em
frente, dar algum pensamento para restringir o número de ro-
tinas aos personagens podem se inscrever. Única rotina e único
jogos Encarnação trazem o foco no custo de flexibilidade.
Será que a crônica tem um foco história? Se assim for, o
que é? Você pode querer executar uma crônica sobre pactos ou o
longo da crônica sobre um grupo de integradores tentando tor-
nar-se Exilados. Se o foco da história tem um efeito sobre a gera-
ção dos personagens, é melhor para decidir isso agora. Crônicas
baseadas em torno de uma rotina, por exemplo, ou apresentan-
do personagens do jogo como Pactos ou disfarces de comutação,
terá personagens criados naquelas rotinas com os méritos apro-
priados ou com disfarces complexos. Onde e quando é a crônica
definida? Dado a acima, é que o grupo tem uma configuração
em mente? Para melhor se esconder entre os homens, demônios
tendem a se ater às cidades maiores, mas Deus Máquina possui
infraestrutura mais humana para escolher em áreas urbanas de
modo que demônios à procura de imóveis tem que pesar a van-
tagem do anonimato contra o risco de recaptura. Deus Maquina
também se esconde em menores áreas rurais, também, e um de-
mônio poderia facilmente cair em uma pequena cidade com um
segredo obscuro.
Criandoo personagem
A próxima fase de desígnio de crônica vem quando os jo-
gadores estiverem criando os personagens deles. Como eles de-
cidem em Encarnações e catalisadores, considere como a missão
na que Deus Máquina os enviou antes de eles caíssem. Anjos
têm que vir de algum lugar, qualquer um chamou como a produ-
ção da matriz oculta ou tirado de animação suspensa de uma fá-
brica e enviado ao mundo. A Deus Máquina muda regularmente
e atualiza seus planos, porém, assim se os personagens foram De-
sacorrentados durante alguns anos no começo da crônica, a In-
fraestrutura ou fabrica de que eles vieram já poderia não estar lá,
mas é um gancho de enredo potente. Também, considere o que a
missão que eles recusaram decide se Deus Máquina abandonou
completamente ou enviou para outro anjo terminar o trabalho.
O disfarce também é importante na definição do persona-
gem. Olhe para os disfarces do anel e o pergunte:
O disfarce sugestiona alguma colocação icônica? O perso-
nagem tem um lugar para viver, um lugar seguro, um meios de
inspecionar instalações?
O disfarce inclui algum personagem do narrador? O de-
mônio tem amigos humanos, família, familiares, inimigos, cole-
gas? Ele tem um trabalho, ou uma fonte regular de renda diferen-
te de emprego vantajoso?
O que são os acordos potenciais? Como características
dos personagens são definidas, os possíveis acordos que disfarce
provê com um roteiro em longo prazo para aplicar o tema de
espionagem de escolhas severas. Qual o medo do personagem?
O que não quer o personagem para faça de forma alguma? O
que são as fraquezas do disfarce dele e como anjos podem os ex-
plorar? Neste momento, você estará proporá esperançosamente
para compromissos aos personagens, talvez até mesmo o esboço
do primeiro capítulo ou história. Tente pensar como bem em
algumas metas em longo prazo. Estes não têm que ser o clímax
da crônica, a menos que vá ser muito curto, nenhum plano so-
brevive em contato com o inimigo, e nenhum enredo escapa da
201
ação de jogador intato, mas entrando para cima com uma ideia
para um desenvolvimento principal no arco de história de cada
c o ajudará a projetar as Cifras deles.
Cifras
Como descrito em pág. 155, todo demônio tem uma Ci-
fra, uma sucessão de quatro incorporações que ele é destinado
a descobrir como ele evolui da escravidão angelical na liberda-
de de Inferno e autodeterminação. Seus jogadores proveem a
primeira incorporação para seus personagens. Chaves durante
criação de personagem. O trabalho do narrador é definir o resto
da sucessão então.
Por este ponto na criação da crônica, você deveria ter uma
riqueza de informação sobre os personagens, os conceitos atrás
deles, e esperançosamente algumas curtas e ideias de História
de meio-termo. Se você precisar de clarificação, peça isto; não
assuma que você sabe o que um de seus jogadores quer para o
seu personagem só para desapontá-lo quando a Cifra se mos-
tra para ser sem conexão. Quando você tem uma compreensão
clara de onde o personagem é e onde você vê-los indo, rever
as listas Incorporação e procure poderes adequados. Você pode
construir adiante as designadas incorporações do personagem,
ou para trás de seu conceito de onde o personagem entrará na
crônica, o segredo final que a Cifra completada se revela. Uma
Cifra completa consiste em quatro Chaves, três incorporações e
um segredo final.
Veja a Cifra completa como o seguinte:
Ao projetar a integração, tenham em mente as orientações
seguintes:
Integração normalmente deveria ser ações imediata, com
qual incorporações eles são baseadas.
Uma integração deveria fundir os temas e propósito da in-
corporação qualquer apoio deste modo pessoal para o demônio,
o catalisador dele, e a ordem do dia dele.
A parada de dados e efeito da integração deveria estar ba-
seada em duas incorporações. Use o Atributo de um e a habili-
dade de outro, ou a parada de dados apropriada, funda as mecâ-
202
nicas de jogo da integração em uma mistura dos dois. Tente não
fazer qualquer um dos poderes redundantes na Cifra.
Mecânica de uso em outros indivíduos deveria incluir uns
meios de resistir ao efeito. Resistência ativa onde a vítima está
atenta a magia e está tentando evita-la, deveria ser uma ação com-
petida, como deva casos onde o efeito depende completamente
de quantos sucessos o jogador tem (dano feito, ou quantos es-
pectadores a mecanica afeta). Tudo ou nada efetua onde não
importa quantos sucessos marca o dado além de decidir se fosse
excepcional ou não, deveria ser resistido. Em ações competidas,
o jogador da vítima joga uma parada de dados e compara suces-
sos aos sucessos de ativação do demônio. Em ações resistidas,
a parada de dados do demônio é modificada por um número
plano, normalmente um dos Atributos da vítima.
Criação fixando
Com os personagens criados e avaliados para potencial da
história, é hora de preencher a definição detalhada. Novamente,
o truque aqui é fazer tanto quanto você precisar retratar sua co-
locação confiante nas primeiras histórias e nada mais.
Infraestrutura em longo prazo e Instalações
Porque demônios podem sentir Deus Máquina no traba-
lho, o personagem que estiver em um local para qualquer com-
primento de tempo saberá onde a Infraestrutura em longo prazo
e instalações está, aqueles que Deus Máquina reutiliza regular-
mente o suficiente para ainda manter capacitados e vigiado. Para
a maioria dos demônios, está em algum lugar qualquer lugar ele
evita a todo custo, mas sabendo aonde as áreas não vão além da
cidade e ajudará a cimentar a sua definição na mente dos seus
jogadores as mentes. Olhe pelas descrições de tipos diferentes de
Infraestrutura em Capítulo Um e considere sua colocação. Um
poder planta Retenção da Infraestrutura notável? Deus Máquina
esconde uma Fabrica atrás de uma falsa frente?
Sobrenaturalidade alta
Se sua crônica tem um centro “fator estranho,” uma tor-
ção sobrenatural para além do Mundo normal das Trevas, agora
o tempo para propor isto e notar qualquer consideração de co-
locação que requer.
Agencias
Se eles incluem o personagem ou são completamente e
conduzidos pelo narrador, você deveria definir as Agências que
já existem em sua colocação ao começo da crônica. Nesta fase,
só um nome, um tipo (livre, comprometida, temporal, e assim
por diante como definido em pág. 57), e objetivos atuais são
bastante.
Personagens do Narrador
Até agora você deveria ter uma lista de Personagens do
Narrador para com agentes de demônio, estigmatas que servem
aos personagens do jogador, os seres humanos apanhados pelo
disfarce, exilados, anjos, Criptideos, e estigmatas ao lado de
Deus Máquina e qualque colocação vital.
Tente não usar muito os personagens do narrador de ini-
cio. Você não os usará tudo em jogo, assim é um desperdício de
tempo. Basta ter o suficiente de uma idéia para que você possa
ganhar consistencia, junto com as notas mais detalhadas (in-
cluindo traços) para mais personagens centrais.
Tendo preparado, é agora tempo para jogar.
Matriz Oculta: Correndo o Jogo
Com uma colocação projetada e ideias para histórias, você
está pronto para mergulhar no negócio de correr Demônio. Jun-
to com o conselho no Livro Mundo das Trevas em Narração, o
seguinte deveria ajudar guia você.
Jogando Deus Maquina
Deus Máquina é um NPC estranho. Raramente é “em
tela” e nunca fala com os personagens, mas seus planos e mo-
tivações são centrais a qualquer crônica de Demônio. Como a
última expressão de Tecnognosi e o tema de espionagem não
conhece a mente de qualquer outro ser, a caixa preta da Deus
Máquina está decisão que faz demônio provocar os jogadores.
Aqui são alguns ponteiros.
Deus Máquina não é cruel nem amável. Ele usa cálculos
como força necessária em qualquer situação, com uma preferên-
cia pela sutileza. Demônios podem evitar provocar isto ficando
fora o radar, mas uma vez que Deus Máquina decide que o dano
que um anel causará será incontrolável agora excede em valor
o dano colateral potencial quando golpear contra eles, enviará
para anjos os caçarem. Por outro lado, se um estigmatizado esca-
par do controle da Deus Máquina persuadindo outro humano
sobre o que acontece com ele, Deus Máquina não vai persegui-
-lo, não há necessidade, enquanto as engrenagens se mantiver
girando.
Deus Máquina tem preconceitos para autopreservação, se-
gredo, e a manutenção do status. Alguns de seus projetos intro-
duzem ou ameaçam introduzir varredura global, mudanças, mas
a maioria do tempo Deus Máquina está se defendendo, enquan-
to mantém ou esconde projetos existentes e avanços de escala
local, tentando não provocar o apocalipse.
Você nunca deveria revelar as decisões de Deus Máquina
ou opiniões aos jogadores. Os deixe descobrir sua intenção por
seus projetos, o mesmo modo que todo o mundo faz. Demônios
já são curvas no controle de Deus Máquina do qual os rouba
tanto, mas a oferta de liberdade em retorno, inclusive a liberda-
de ser surpreendido quando Deus Máquina cumpre uma matriz.
A Deus-máquina tem reação lenta, mas implacável quan-
do desperta. Personagens são como um todo simplesmente mui-
to insignificantes para Deus Máquina se interessar por indiví-
duos a menos dentro momentos de grande crise. Demônios que
provêm mais de três ou quatro pontos de Primum, personagem
que descarrilam Infraestruturas principais, ou Sabotadores que
destroem instalações provocam a resposta de Deus Máquina.
Deus Máquina não pensa como um humano, não mostra
emoção, e não é frustrado. Se for impedido de obter o resulta-
do desejado através de um conjunto da Infraestrutura, ele tenta
outra.
Deus Máquina pensa nas pessoas como papéis e só muito
raramente como indivíduos. Como um ser feto de Infraestrutu-
ra, entende os humanos e criaturas sobrenaturais pelos sistemas
eles se colocam ao redor. A maioria dos humanos é os trabalhos
deles, o lugar deles nas famílias, e os recursos que eles conso-
mem, até onde a Deus Máquina está preocupado.
Deus Máquina nunca fala, nem mesmo com anjos. Se for
capaz de comunicar ao nível de demônios e outros personagens,
nunca mostrou qualquer sinal disto. Se Deus Máquina quiser
dar uma mensagem, envia um anjo.
Deus Máquina não é um ser discreto. Você não pode ir
a algum lugar e pode olhar “Deus Máquina.” Deus Máquina
próprio é o total de soma de todo o Comando e Controle da
Infraestrutura, todas as instalações, toda matriz oculta, e todo
anjo. É a autoconsciência emergente do simbolismo mágico de
sistemas humanos, e isto “vidas” dentro de seu trabalho inteiro.
Infraestrutura e Tecnognosi
Toda vez você usa Infraestrutura no jogo que você compac-
tua com o tema da Tecnognosi, histórias reveladoras sobre as ca-
madas o significado escondido no mundo. Infraestrutura não é
tão importante como a sua crônica como os personagens reagem
a isto, porém como eles lidam com o fardo e oportunidade de
sempre sentir os desígnios de Deus Máquina. Quando você esti-
ver criando Infraestrutura para o jogo, siga os passos seguintes.
• Primeiro, decida qual é o objetivo de Deus Máquina.
Isto pode ser classificado como um dos tipos princípios de In-
fraestrutura (como listado em página 62), mas não tem que ser.
Exemplo: Deus Máquina pretende atualizar um pedaço
de Comando da Infraestrutura de Controle morado dentro
uma “abandonada” estação telefônica colocando isto em uma
alocação segura, mas um anjo sentia um demônio quebrando a
Cobertura na região recentemente assim o local entrou em en-
cerramento. A Deus Máquina exige para Infraestrutura de Enco-
brimento para ocultar o local existente antes de puder começar
a transformação.
• Depois, defina a matriz oculta que produzirá aquele
objetivo. Matrizes trabalham em metáfora e simbolismo, pense
em uma analogia ao objetivo, algo que descreve isto no idioma
de significado de tecnognostico. Se em dúvida, use o “regra de
quatro”. Deus Máquina e seus planos utilizam frequentemen-
te sucessões de quatro partes, tetragramatrons, e matrizes onde
apoiam três partes um evento final.
• Ultimo, defina a Infraestrutura que a matriz oculta
precisa acontecer. Infraestrutura é literal onde a matriz oculta
203
é simbólica. Os materiais físicos e materiais precisaram para o • Integradores às vezes tentam se reconectar com Deus
plano. A dificuldade para demônios entenderem isso que a In- Máquina se enganchando em instalações. Os particulares variam
fraestrutura e matriz é projetam para fazer antes da produção de acordo com os Integradores, a Cifra deles, e a natureza da
estar completa. facilidade envolvida, mas tentativas prósperas criam um exílio.
Como um espetáculos por exemplo, Infraestrutura pode • Ao sabotar ou interferir com as engrenagens de instala-
ficar bastante complexa, requerendo que anjos tenham a pró- ções, demônios podem tentar mudar a mente da Deus Máquina
pria Infraestrutura deles. Deus Máquina não hesita em usar as literalmente ou forçar esta a começar um projeto do próprio de-
pessoas inocentes como combustível para suas matrizes ocultas sígnio deles. Deus Máquina resiste a tal subversão fortemente,
e até mesmo põe planos para como demônios poderiam ajudar enquanto defende qualquer instalação onde poderia ser possí-
com o desígnio. veis anjos da guarda de alto grau e camadas de defensiva Infraes-
trutura, mas dianteiras de sucesso para Deus Máquina que faz
os demônios trabalharem para ele, enquanto cria Infraestrutura
Abandone Toda a Esperanca: Instalacoes
que eles podem levar como Cobertura e dirigindo seus agentes
Instalações são locais tão amarrados a Deus Máquina que
para se expuser a molestamento endiabrado.
eles se tornaram peças completas do mesmo. Instalações são
reinos de pesadelo de maquinaria, poder e intenção. Invisível a • Interferir com o funcionamentos de uma instalação
humanos, frequentemente dobrados em espaço assim eles levam pode criar uma nova incorporação ou façanha ou ajudar desco-
geometrias impossíveis como andar extra em edifícios ou blocos brir uma integração deixando falhas novas e lágrimas na realida-
de cidade que não existem, instalações são a coisa mais íntima de por demônios que a ativam.
para um distinto “outro mundo” pertencendo exclusivamente • Usar o estabelecimento que cria e programa estigmatas
de Deus Máquina. Eles sempre são cuidadosos. e anjos para os próprios propósitos deles, demônios poderiam
• Têm propósito. Eles são os locais de computação, as cre- poder livrar ou lavar o cérebro os companheiros, enquanto cau-
ches de nascimento dos anjos, as cirurgias que criam estigmatas, sando falhas em um anjo o programando o deixando vulnerável
e o alojamento para as engrenagens primárias de Deus Máquina. para Queda.
Muitos existem para conter estranhezas, como as linhas seculares • Exposição em longo prazo de uma instalação poderia
fraturadas de Seattle. inverter a Descida em um demônio, removendo pontos de Pri-
• São rodeadas, criada, mantidas, e defendidas através mum. Isto poderia ser intencional por parte de um Integrador,
de Infraestrutura. Muitas camadas de ocultação e infraestrutura ou o processo de devolver um demônio capturado ao estado
criam a deformação de espaço ou cobrem efeitos que escondem angelical dele. Outros demônios podem ter razões fortes para
instalações de olhos humanos. interferir.
• Podem ser Instalações encobertas, limitando pontos de
acesso, ou ambos. Instalações que deformam tempo e espaço só
poderiam ser acessadas através de portas específicas do tempo,
um botão específico escondido em um elevador a meia-noite,
uma porta de segurança em um ícone, um misterioso choque
construído no chão do porão de prefeitura. Demônios podem
ver instalações quando eles forem “só” invisíveis e sentem que
há algo errado quando eles estão próximos os pontos de acesso
de transcendente dimensão.
• Sempre contam como a Condição Aberta para todos
os anjos. A família de legalista dos demônios pode sobreviver
indefinidamente dentro, a Essência deles é reabastecida pela pre-
sença, de Deus Máquina.
• Se uma instalação já não servir um propósito, então
Deus Máquina remove qualquer função ainda ativa (enviando
Anjos Psychopomp para transportar equipamento e integração)
e fecha a mesma completamente. Instalações que foram conver-
tidas de locais normais reaparecem, enquanto aqueles que fo-
ram dobradas urdiduras estranhas do espaço são fechadas, assim
como os pontos de acesso que elas marcaram. Os demônios,
vêm instalações como uma combinação de tentação e perigo sé-
rio. Elas são a área central dos inimigos dos Desacorrentados,
vigiadas por poderosos anjos de alto grau, mas mesmo assim de-
mônios poderiam achar razão para tentar destruir. A maioria
destas razões não tem mecânicas de jogo, mas a história dirigida
é completamente, ao clímax de arcos de história e as histórias
finais de crônicas.
• Como descrito em pág. 110, demônios podem juntar
Éter ativo e até mesmo de instalações abandonadas.

204
205
 APÊNDICE
REGRAS REVISADAS
“O funcionário corria seus dedos experientes pela planilha de controle
de tráfego. ‘Eles alteraram o Setor T137 esta manhã. Começou exatamente
às nove horas’. Ele confere seu relógio de bolso. ‘Três horas de alter-
ação. Acaba ao meio-dia’”
- Philip K. Dick, “O Time do Ajustamento”
Criacao de Personagem e Progresso
Essas regras suplementam as regras de criação de persona-
gem e substitui as regras de pontos de experiência no Livro de
Regras de Mundo das Trevas.
Atributos, Habilidades e Vantagens
Comprar o quinto ponto em Atributo, Habilidade ou
Vantagem não custa dois pontos na criação de personagem.
Anote as Especializações
Você pode somente comprar um exemplo de uma Especia-
lização dada, embora múltiplas Especialidades possam ser apli-
cadas a um determinado teste. Por exemplo, Cirurgia e Cardio-
logia podem ser aplicados a um teste de Medicina para realizar
uma cirurgia de coração.
Aspiracao
Determine Aspirações como parte do estágio “Toques Fi-
nais” da criação de personagem. Escolha três Aspirações para
seu personagem.
As Aspirações são os objetivos para seu personagem. Elas
também são declarações para seu Narrador que mostram os ti-
pos de histórias que você quer jogar.
As Aspirações são simples declarações de intenção; coisas
que podem ser realizadas dentro do escopo do jogo que você
esteja jogando. Se você está jogando uma única sessão, tenha
certeza de escolher objetivos realistas e de curto prazo ou obje-
tivos que já sejam bem próximos de se viabilizar. Se você estiver
jogando um único arco de história que deva durar algumas se-
manas de tempo de jogo, identidade de seu personagem. Use os
exemplos listados como um ponto de partida.
Em muitos jogos de Mundo das Trevas nós exploramos o
estranho e o assustador. Isso pode geralmente significar ter que
visitar essas coisas em nossos personagens. Se você estiver inte-
ressado em ver certas coisas acontecerem com seu personagem,
anote-os como Aspirações. Ou se você espera que alguma coisa
ocorra, valeria a pena anotá-lo. Se você sabe que a história da
noite irá se envolver com um fantasma furioso com uma propen-
são para comer carne humana e você nunca parece testar bem
quando seu personagem está usando sua Vantagem Médium,
vale a pena usá-lo como uma Aspiração. Neste exemplo, você
206
pode expressá-lo, “Falhar em se comunicar com os mortos”. Des-
ta forma, enquanto seu personagem poder falhar em seus esfor-
ços constra o fantasma, você será recompensado por alcançar a
Aspiração.
Narradores, prestem atenção às Aspirações dos persona-
gens. As Aspirações são uma das melhores formas para um jo-
gador comunicar suas expectativas para suas histórias. Se você
está planejando uma missão fria e cruel de escolha objetivos de
curto prazo, com um interesse de longo prazo expressivo. Mesmo
se você estiver preparado para jogar um jogo que você pretenda
decorrer por um ano ou mais, não escolha mais do que um ob-
jetivo de muito longo prazo. De preferência você deve estar apto
a realizar pelo menos uma dessas Aspirações por sessão de jogo.
Isto é importante para expressar as Aspirações como con-
quistas ou realizações ativas. Não os expresse como evasões. “Não
traia seus amigos” não é realmente uma Aspiração apropriada.
Ao invés disso, considere “Provar minha lealdade à meus ami-
gos”. Expressar como uma ação para opor-se a uma falta de ação
ajuda a determinar quando a Aspiração é encontrada e quando
ela deve ser recompensada.
Quando for escolher Aspirações, use-os para ajudar a cus-
tomizar seu personagem e dar à ele a identidade e o propósito
externo de qual sejam as tramas que o Narrador preparar. Ache
um equilíbrio entre ser vago o suficiente para que as declarações
possam ser cumpridas realisticamente, e ser específico o suficien-
te para informar sobre a identidade
matar zumbis cheia de ação e suspense, mas um persona-
gem tem Aspirações contemplativas, inquietantes, românticas e
cerebrais, pense em como você poderá providenciar sua história
pretendida a seus interesses particulares. Você não necessaria-
mente tem que descartar os seus planos. Ao invés disso, anote
detalhes menores e adicione personagens do Narrador que pos-
sam ajudar os jogadores a realizar as Aspirações de seus perso-
nagens.
Mudar Aspiracoes
Para a primeira sessão de jogo, você pode não ter uma no-
ção boa o suficiente de seu personagem para escolher as Aspira-
ções. Nós recomendamos que você dê à ele uma chance mesmo
assim, e se durante a primeira sessão as Aspirações que você es-
 nas de 100 a 105 do Livro de Regras de Mundo das Trevas.
Ao invés de selecionar das listas de grupo de Virtudes e

Exemplos de Aspirações Vícios durante a criação de personagem, o jogador deverá defi-

nir uma Virtude e um vício para seu personagem em conjunção
com o Narrador. As descrições de Virtude e Vício deverão seguir
os critérios a seguir:
Exemplos de Aspirações
Ambas as Virtude e Vício devem ser adjetivos que descre-
Alcançar uma promoção no trabalho
vem características dominantes de personalidade. Descrições físi-
Fazer alguma coisa que irá sobreviver a mim cas (“desgrenhado”, por exemplo) não são apropriadas.
Provar minha lealdade ao time Similarmente, as características que descrevem Atributos,
Mostrar a mim mesmo que não sou amaldiçoado Vantagens ou Habilidades existentes não são apropriadas. “For-
Dar alguma coisa importante para alguém em neces- te” ou “Controlado” não são apropriados, por exemplo.
sidade Virtude de um personagem deve ser alguma coisa que dê a
Me colocar em perigo mortal ele um bom senso de autoatualização, mas a qual ele é frequente-
Esquecer a responsabilidade e me divertir mente tentado a ignorar. É seu chamado superior, a característi-
Conseguir um novo carro ca de personalidade que estaria à frente todo o tempo se ele não
viver no Mundo das Trevas. Deve ser tanto difícil de agir quanto
Mostrar restrição quando tentado
fazê-lo se sentir bem quando ele faz o esforço.
Ceder ao meu vício
O Vício de um personagem, por outro lado, é uma fonte
Dar meu ultimo adeus de conforto em curto prazo e uma distração do mundo. O vício
Voluntariar-me no centro de câncer deve ser o caminho fácil, a areia em que ele enterra sua cabeça,
Encontra-me com um fantasma
Entrevistar meu ídolo
Plantar um jardim

Exemplos de Aspirações
Mostrar respeito aos meus inimigos
Estabelecer uma nova identidade
Aprender o que fere metamorfos
Ter uma noite amorosa
Escapar da prisão
Substituir minha guitarra quebrada
de Longo Prazo
Contar um segredo há muito tempo guardado Exemplos de Aspirações de Longo Prazo
Dizer não sem remorso Colocar o fantasma de minha filha para descansar
Assumir o controle da companhia
Tornar-se um pai ou uma mãe
colheu não se encaixam com a forma que você está jogando com Derrubar o prefeito
o seu personagem, mude-os. Se não há dano, não há problema. Sobreviver ao meu chefe
Após você ter começado a jogar com o personagem, você Passar minha mais importante habilidade
ainda pode achar que uma Aspiração se tornou inapropriada ou Tornar-se totalmente independente
que ela se tornou impossível de se realizar. Por exemplo, um per-
Trazer um fim ao Escolhido de Mamon
sonagem pode ter uma Aspiração de longo prazo de “comprar
de volta nossa casa ancestral”. Durante o terceiro capítulo da Achar a bruxa que amaldiçoou minha família
história, a casa é incendiada. Comprá-la de volta agora é impos- Tornar-se independentemente rico
sível. Ou, para um desvio menos dramático nesta premissa, e se Dominar a minha arte escolhida
o personagem descobrir que sua família vem usando este terreno Tornar-se um vampiro
para conduzir aberturas e sacrifícios profanos para o Deus-Má- Encontrar minha alma gêmea
quina por décadas. Talvez o personagem não queira mais o lugar.
O que isto significa para a Aspiração? Provar que meu pai estava errado sobre mim
Se as circunstâncias justificarem-no, um jogador poderá Comprar de volta nossa casa ancestral
mudar as Aspirações entre os capítulos com a aprovação do Mostrar ao mundo que fadas são reais
Narrador. Isso não pode se tornar uma forma de abandonar os Abrir uma filial em três nações
objetivos que não se misturam com a rapidez necessária. Preferi- Tornar-se um psíquico
velmente, isto é uma opção para manter os objetivos do persona- Descobrir a identidade do assassino de minha mãe
gem na linha com o fluxo natural da história.
Encontrar uma crença bíblica desconhecida
Provar que meu tio não era insano
Virtude e Vicio Descobrir a cura para a mortalidade
As regras a seguir atualizam aquelas encontradas nas pági-

207
como um valentão atacando para evitar seu próprio medo ou
uma bebida alcoólica para esquecer.
Os adjetivos escolhidos para a Virtude e o Vício devem
ser diferentes, mas somente se um único personagem – está bom
para um personagem em uma crônica ter “Ambição” como uma
Virtude enquanto outro personagem a tem como um Vício, por
exemplo.
A Virtude e o Vício não estão ligados à Integridade. Você
não deve selecionar “Moral” como sua Virtude, “Imoral” como
seu Vício ou adjetivos similares. Deve ser possível de sofrer pon-
tos de parada (veja pág. 155) enquanto age de acordo com sua
Virtude.
Enquanto os personagens são forçados a manter os mes-
mos Virtude e Vício por suas vidas inteiras, eles não devem ser
transitórios ou facilmente superados.
A trupe inteira deve concordar sobre as Virtudes e Vícios
em jogo. Porque eles são os principais meios de recuperar Força
de Vontade em jogo, condições de Vício em particular sinalizam
sobre como um jogador pretende interpretar seu personagem
repetidamente. Se seu Vício pretendido deixar desconfortável
outro jogador, você deverá selecionar um diferente.
Virtude e Vicio em Jogo
Quando um personagem age de acordo com sua Virtude
ou Vício durante a cena, sua noção de si mesmo é reforçada e
suas reservas de força interna são renovadas.
Se o Narrador julgar que as ações de seu personagem du-
rante uma cena reflitam seu Vício, ele recupera um ponto gasto
de Força de Vontade. Note que em uma mudança às regras no
Livro de Regras de Mundo das Trevas, atuar sobre um vício não
precisa apresentar dificuldade ou risco ao seu personagem.
Se o Narrador julgar que as ações de seu personagem
durante a cena reflitam a sua Virtude enquanto apresenta sua
dificuldade ou risco, ele recupera todas as Forças de Vontade
gastas. Ele pode recuperar Força de Vontade até duas vezes por
capítulo/sessão de jogo dessa forma.
Modificando Virtudes e Vícios
Os personagens podem mudar a Virtude ou o Vício du-
rante o jogo em resposta a eventos que alterem a vida ou perso-
nalidade. Uma das condições a seguir deve ser satisfeita.
O personagem perdeu quarto ou mais pontos de Integri-
dade após a criação do personagem.
O personagem foi fundido com uma entidade efêmera,
passando tempo sob a Condição Reivindicada.
O personagem tornou-se uma criatura sobrenatural.
Diversas Virtudes ou Vicios
Apesar de mesmo o mais imoral dos personagens ainda
ter uma Virtude e o mais santo ainda sofrer as tentações de um
Vício, alguns personagens se identificam tão fortemente ao fazer
uma coisa egoísta ou se arriscarem em nome de outros que eles
desenvolvem uma segunda característica, como representado
por uma das Vantagens a seguir.
Virtuoso (••)
Efeito: seu personagem é uma luz do bem no Mundo das
Trevas. Ele tem duas Virtudes. As limitações de quantas vezes
208
ele pode revigorar a Força de Vontade usando uma Virtude per-
manecem as mesmas, mas depende de você qual Virtude ele usa
por vez.
Vicioso (••)
Efeito: seu personagem é um dos piores exemplos da hu-
manidade no Mundo das Trevas. Ele tem dois Vícios, embora
ele ainda possa somente recuperar um de Força de Vontade por
cena na qual ele se entrega.
Exemplos de Virtudes
As Virtudes a seguir não são intencionadas para ser uma
lista exaustiva, mas uma ajuda aos jogadores para chegar às suas
próprias condições de Virtude.
Esperançoso: de alguma forma, seu personagem não se
desespera no Mundo das Trevas, mas permanece otimista, acre-
ditando que tudo irá se resolver eventualmente. Recure Força
de Vontade quando seu personagem se recusar a abandonar a
esperança, se colocando em risco na expectativa de um amanhã
melhor.
Amável: seu personagem é definido por um grande amor,
talvez por um ideal ou uma instituição, mas geralmente por uma
pessoa ou grupo de pessoas. Recupere Força de Vontade quando
seu personagem se colocar em perigo pelo objeto de seu amor.
Honesto: a obrigação definidora de seu personagem é
para com a verdade. Apesar do Mundo das Trevas colocar toda a
pressão nele para dissimular ou contar mentiras inofensivas para
proteger os outros do Deus-Máquina, seu senso de si mesmo é
construído sobre uma fundamental honestidade. Recupere For-
ça de Vontade quando seu personagem se colocar em perigo ao
se recusar à mentir.
Humilde: seu personagem não quer poder ou status. Mes-
mo se ele conquistar uma posição de autoridade, ele se vê como
semelhante aos outros. Se colocar acima dos outros negaria a
importância de suas vidas. Recupere Força de Vontade quando
seu personagem recusar a oportunidade por poder que resolve-
ria seus problemas.
Confiável: quando seu personagem fizer uma promessa,
ele a mantém. Seu senso de si mesmo conta com os outros se tor-
nando aptos a confiar e acreditar nele. Recupere Força de Von-
tade quando ele mantiver uma promessa, mesmo sendo apenas
uma subentendida, apesar disto continuar colocando-o em risco.
Leal: seu personagem é leal a um grupo, possivelmente os
personagens dos outros jogadores. Sua lealdade não é cega – ele
é capaz de ver as falhas em qualquer causa em que ele aderiu –
mas uma vez dado, ela fica inabalável. Recupere Força de Vonta-
de quando ele se colocar em perigo ao se recusar a agir contra os
interesses do grupo.
Ambicioso: seu personagem vai a lugares. Ele tem objeti-
vos que ele quer realizar, e o conduz para alcançá-los. Em algu-
mas pessoas que não merecem a sagração que elas procuram, a
ambição é um Vício – para ele é uma missão orientadora. Recu-
pere Força de Vontade quando seu personagem se colocar em
risco em prol do objetivo de longo prazo que ele está seguindo.
Justo: seu personagem é guiado por um senso de equidade
e justiça – o desejo de ver todos conseguirem o que eles mere-
cem. Ele irá colocar seu pescoço para fora para ter certeza de que
todos são tratados imparcialmente, mesmo se isto agir contra
 Taxa de Retorno
Para puxar a cortina de volta por um momento,
a Força de Vontade é o principal “recurso” de mecânica
do sistema Storytelling. Os vários jogos sobrenaturais
(Vampiro, por exemplo) adicionam reservas de gasto de
ponto adicional, e há a Vitalidade, mas a Força de Vonta-
de é aquela que os jogadores gastam quando eles que-
rem garantir que seus personagens tenham sucesso. É
uma forma de tornar uma ação tão significante dentro
da ficção do jogo, mas isto conta com o Narrador con-
cedendo ganhos de Força de Vontade suficiente que os
jogadores se sentem confiantes em gastar.
Várias mecânicas de jogo são predicadas em seu
padrão de gastar – por exemplo, é muito intencional
que ele assuma a Força de Vontade para matar imedia-
tamente na maioria das circunstâncias. Nós ajustamos
a taxa de retorno da Força de Vontade nessa revisão de
regras para refletir o quão frequente os jogadores de-
veriam estar gastando ele. Por exemplo, se render em
combate garante um pequeno bônus de Força de Von-
tade, e o Vício não mais exige um risco significante ao
personagem.
Na média, os personagens devem recuperar um
ponto de Força de Vontade sempre a cada conjunto de
cenas, dependendo o quão facilmente elas satisfazem
seus Vícios. Elas irão gastá-lo mais rápido do que isto,
mas a diminuição de recurso até um personagem ficar
exausto é outra parte do jogo, moldando o gênero dos
investigadores crescentemente cansados e desespe-
rados confrontando o sobrenatural, realizando o revi-
goramento completo de Força de Vontade da especial
Virtude. Um personagem não deve sempre satisfazer
seu Vício em uma sessão de jogo – uma vez a cada con-
junto de estórias é o suficiente em grandes momentos
dramáticos. Nós removemos o limite de risco do Vício
para permitir que os Narradores mantenham os perso-
nagens “abastecidos” à serviço do jogo. Se seus jogado-
res gastarem tudo, dê à eles oportunidades fáceis de
satisfazer o Vício. Mantenha os menores ganhos gote-
jando para prevenir os jogadores de estacionar a For-
ça de Vontade em detrimento aos seus personagens, e
procure pelo ponto certo para exibir a Virtude.
seus próprios interesses. Isto inclui punir aqueles que o mere-
çam e admitir até suas próprias transgressões. Recupere Força de
Vontade quando o ímpeto por justice de seu personagem deixe
seus próprios objetivos parcialmente alcançados.
Pacífico: seu personagem é um pacifista em um mundo
sujo e perigoso. Se for por causa de crenças religiosas profunda-
mente enraizadas, decisão filosófica ou simples falta de estômago
para violência, ele não consegue se levar a machucar outro ser
humano. Recupere Força de Vontade quando seu personagem
resolver um conflito que o ponha em risco sem o uso de carni-
ficina.
Generoso: seu personagem consegue conforto ao dar à
outros. Ele pode ser especialmente caridoso ou apenas estar de-
sejando emprestar posses e ajudar seus amigos, sem fazer pergun-
tas. Ele geralmente é tomado pelo presumido, mas ele sabe que
ele faz a diferença. Recupere Força de Vontade quando seu per-
sonagem tiver desprovido a si mesmo de um recurso vital através
de sua generosidade, colocando a si mesmo em risco.
Correto: seu personagem sabe que ele caminha em um
mundo corrupto e ele fica furioso sobre isso. Ele está desejando
confrontar a hipocrisia e o mal onde ele os ver, não importa
quem o irrite, e para o Inferno com as consequências. No mí-
nimo, ele é um defensor daqueles que o sistema – ou a Infraes-
trutura – esmaga. No pior, ele é um obstáculo ao poder de cara
fechada e inflexível, apenas esperando ser retirado. Recupere
Força de Vontade quando a recusa de seu personagem de deixar
a injustiça seguir sem oposição colocá-lo em perigo.
Corajoso: seu personagem é valente de uma forma direta-
mente simples. Ele consegue uma excitação ao encontrar e supe-
rar desafios, se eles forem físicos ou sociais. Ele não é necessaria-
mente obstinado ou até especialmente confiante – a verdadeira
bravura é a disposição para prosseguir apesar de estar com medo,
não a ausência do medo. Recupere Força de Vontade quando
a bravura do seu personagem causar ou prolongar um risco ou
perigo para ele.
Paciente: seu personagem não acredita em correr parcial-
mente armado ou inconsciente. Ele quer planejar cada curso de
ação e esperar o seu tempo enquanto estiver investigando, espe-
rando por situações para desenvolver e acontecer por um tempo
antes dele intervir. Entretanto, o Mundo das Trevas não espera
por ninguém, e suas preparações são frequentemente ultrapassa-
das pelos eventos. Recupere Força de Vontade quando seu per-
sonagem for pego no contrapé porque ele estava muito ocupado
planejando reagir adequadamente aos eventos.
Exemplos de Vicios
Assim como com a Lista de Virtude, os Vícios a seguir são
pretendidos como um ponto inicial para a criação de persona-
gem, e não uma lista exaustiva.
Pessimista: seu personagem tem uma tendência a chafur-
dar em situações ruins, vocalmente reclamando de sua sina e
acreditar que tudo é impossível. Recupere um ponto de Força
de Vontade quando ele se recusar a agir em uma cena por causa
dele acreditar em qualquer coisa que para ele será infrutífero.
Odioso: seu personagem foi cegado pelo ódio por algu-
ma coisa – uma pessoa, um grupo, uma crença ou pelo próprio
Deus-Máquina. Sua antipatia é tão forte que o impede de ver
claramente e o leva a ataques infrutíferos na fonte de seu ódio.
Recupere um ponto de Força de Vontade quando ele passar um
tempo em uma cena perseguindo o objeto de seu ódio.
Enganador: seu personagem não consegue dizer a verdade
para salvar a sua vida. Ele pode estar no hábito de dizer pequenas
mentiras inofensivas ou estar até cobrindo um segredo maior,
mas a trapaça é a base de sua personalidade. Recupere um pon-
to de Força de Vontade quando ele mantiver com sucesso uma
mentira, apesar dos outros terem a oportunidade de ver através
dela.
Arrogante: para seu personagem, a própria imagem se tor-
na o próprio engrandecimento. Ele se define por ser “melhor”
do que as outras pessoas. Quer seja pelo domínio de sua supe-
rioridade em um Atributo ou Habilidade, quer seja expressando
209
domínio em uma situação social ou regozijar-se com os outros
personagens admirando ele. Recupere um ponto de Força de
Vontade quando ele aproveitar uma oportunidade para expres-
sar seu grande valor relativo a qualquer outra pessoa.
Inconfiável: seu personagem não consegue ser confiável.
Ele pode se exprimir bem e ainda manter promessas quando isto
não custar nada a ele, mas quando os interesses se elevam e haja
uma escolha entre seu próprio interesse e manter sua palavra, sua
palavra perde. Recupere um ponto de Força de Vontade quando
seu personagem quebrar uma promessa para seu próprio bem.
Traiçoeiro: as lealdades de seu personagem são definidas
pelo que é conveniente, e não por qualquer sentimento com re-
lação à lealdade por si só. Ele se ligará aos aliados se derem uma
oferta melhor ou simplesmente ir embora de responsabilidades
se ele achá-los muito difíceis. Recupere um ponto de Força de
Vontade quando seu personagem trair uma pessoa ou grupo,
mas seja muito cuidadoso sobre usar esse Vício contra os perso-
nagens dos outros jogadores.
Ambicioso: seu personagem quer chegar à frente, acima
e além do respeito que ele recebe por suas ações. Ele ânsia por
avanço – não necessariamente para liderar, mas em uma escala
de graduação. Recupere um ponto de Força de Vontade quando
seu personagem tentar aumentar sua posição social ao invés de
perseguir uma atividade mais útil.
Cruel: seu personagem tem um temperamento malévolo,
um instinto para torcer a faca e causar dor uma vez que ele te-
nha alguém a sua mercê. Ele pode habitualmente recusar uma
rendição em combate ou ser o chefe bastardo que humilha os
empregados apenas porque isto o faz se sentir melhor. Recupere
um ponto de Força de Vontade quando seu personagem desne-
cessariamente vitimar alguém em seu poder.
Violento: seu personagem ama conseguir seu caminho pe-
los meios da força física. Ele frequentemente Vai para o Sangue
(veja pág. 195) para resolver um conflito. Recupere um ponto de
Força de Vontade quando seu personagem resolver uma cena ao
usar violência desnecessária.
Ganancioso: não é que ele queira isto mais do qualquer
outro, é mais para que ele precise disto. Seu personagem gosta
de acumular recursos que podem vir a ser úteis um dia, em vez
de permitir que os outros os use agora, minimizando seu futuro
risco em suas despesas. Recupere um ponto de Força de Von-
tade quando você negar à outro personagem uma vantagem ao
tomá-lo para si.
Corrupto: o mundo pode ser um sistema operado pelo
Deus-Máquina, mas seu personagem é um perito em conseguir o
que ele quer fora dos sistemas. Um habitual abusador de institui-
ções, uma vez que ele esteja em uma posição de autoridade, ele
transforma esta posição para promover tanto seus próprios fins
ou aqueles das maiores propostas. Recupere um ponto de Força
de Vontade quando seu personagem abusar de status ou influên-
cia sobre um grupo em nome dele ou outra parte interessada.
Covarde: seu personagem foge do perigo, indo além do
simples cuidado à verdadeira covardia. Se o perigo deve ser enca-
rado, ele preferiria muito mais outra pessoa para encará-lo – re-
cupere um ponto de Força de Vontade quando seu personagem
persuadir ou enganar outro personagem para uma situação de
risco ao invés de mesmo fazê-lo.
Apressado: seu personagem não tem a paciência para pla-
210
nos longos e intrincados, mas prefere improvisar enquanto ele
segue. Ele frequentemente entra em situações que ele nãocom-
preende totalmente – mas esse Vício não é a medida do quão
bem ele enfrenta quando estiver se precipitando, apenas de que
ele age antes de pensar. Ser apto a se adaptar rapidamente, assim
como muitos personagens Apressados são, é determinado pelo
Atributo Raciocínio. Recupere um ponto de Força de Vontade
quando seu personagem forçar uma cena para se iniciar ao to-
mar uma ação decisiva.
Pontos de Ruptura
Como explicado na pág. 184, a característica Moralidade
foi substituída pela Integridade. A Integridade mede o quão bem
um personagem consegue superar eventos traumáticos e sobre-
naturais em sua vida. Um personagem se põe a perder Integrida-
de quando ele experimenta um ponto de ruptura.
Quando um personagem realizar certas ações ou sofre cer-
tas experiências, ele pode chegar a um ponto de ruptura. Um
ponto de ruptura (substituir um “pecado” nas regras originais)
simplesmente significa o que um personagem fez ou viu que te-
nha excedido sua capacidade de racionalizar ou lidar com isto.
Um ponto de ruptura pode cair em uma das seguintes ca-
tegorias:
O personagem realiza uma ação que tanto viola seu código
moral pessoal ou que seja considerado inaceitável na sociedade.
O personagem presencia alguma coisa traumática, aterro-
rizante ou que aturde sua compreensão do mundo.
O personagem é a vítima de um ataque sobrenatural, seja
físico, emocional ou mental.
Obviamente, os pontos de ruptura são de certa forma sub-
jetivos. Um detetive de homicídios com 30 anos de experiência
em ver corpos mortos e escutar confissões de assassinos tem de
certa forma maior tolerância para a depravação humana do que
um de 20 e tantos anos protegido em uma faculdade de artes
liberal de classe média. Durante a criação do personagem, pode
ser aconselhável ao Narrador surgir com várias situações hipoté-
ticas, de modo que o jogador possa determinar se, em seu julga-
mento, essas situações seriam pontos de ruptura.
Note que um ponto de ruptura não é necessariamente
alguma coisa que o personagem considere errado. Um perso-
nagem pode matar alguém em um caso nítido e inequívoco de
legítima defesa, mas a experiência provavelmente ainda seja um
ponto de ruptura, mesmos e o jogador (e o personagem!) sinta
que o ato foi inteiramente justificado. As ações causam um es-
trago na psique, independentemente de se as ações foram justas.
Durante a criação de personagem, o jogador deve respon-
der as cinco perguntas seguintes. Cada pergunta fornece um
ponto de ruptura ao personagem. Se, durante o processo de cria-
ção de personagem (ou o processo da Rede descrito no Capítu-
lo Um), os pontos de ruptura adicionais se tornarem aparentes
para o jogador, adicione-os à lista. Não há limite para a quantida-
de de pontos de ruptura que um personagem pode possa ter. De
qualquer maneira, a lista não é uma lista rigorosa; o Narrador
pode estipular que uma determinada ocorrência seja um ponto
de ruptura independente de se ou não isto aparecer na lista do
jogador. Entretanto, quanto melhor definido a percepção de seu
personagem é, melhor será a compreensão que seu Narrador terá
do que constitui um ponto de ruptura para este personagem.
Qual é pior coisa que seu personagem já fez? Isso não tem
que ser qualquer coisa covarde. Se a pior coisa que seu persona-
gem já fez foi roubar dinheiro da bola de sua mãe e mentir para
cobrir isto, tudo bem. O que é importante aqui é considerar
alguma coisa que seu personagem fez que o fizesse se odiar. O
superlativo “pior” é alguma coisa que o personagem aplicaria. Es-
colha um ponto de ruptura baseado na resposta a essa pergunta.
Qual é a pior coisa que seu personagem pode se imagi-
nar fazendo? Nós nos imaginamos em vários cenários para testar
nossa própria imagem contra uma situação hipotética. Quando
as crianças fazem isto, é chamado de brincadeira de faz-de-con-
ta, mas isto desempenha o mesmo nicho. O que o personagem
pode razoavelmente se ver fazendo, mas ainda saber que isto se-
ria errado? O seu personagem consegue se imaginar matando al-
guém em legítima defesa? Torturar alguém por informação? Que
tal sobre roubar uma loja com uma arma?
Qual é a pior coisa que seu personagem pode imaginar
outra pessoa fazendo? Claro que, todos nós sabemos que as pes-
soas são capazes de algumas hediondas atrocidades. O que se
coloca no topo da lista de seu personagem? Assassinato em série?
Estupro? Tortura? Onda de Assassinatos? Se seu personagem for
extremamente protegido ou misantrópico, aqui ele poderá ter
uma visão distorcida; ele pode ater-se a alguma noção altiva e
cerebral de “desonra” ou “traição” como o nadir do comporta-
mento humano.
O que o personagem esqueceu? No Mundo das Trevas, é
quase impossível crescer sem qualquer exposição ao sobrenatu-
ral. Decida o que seu personagem viu e esqueceu. Ele viu um
vampiro assumir a forma de névoa e desaparecer? Um homem
se transformou em um lobo? Talvez ele tenha dado uma olhada
de relance do Deus-Máquina através de uma porta que nunca
deveria ter ficado entreaberta? Descreva essa cena com o máximo
de detalhes que você puder. Isso é um ponto de ruptura que já
ocorreu, mas isto a estabelecer um ponto de referência para o
que seu personagem teria visto a fim de vivenciar uma agora.
Qual é a coisa mais traumática que já aconteceu ao per-
sonagem? Ninguém passa através da vida com nenhum trauma.
Seu personagem pode ter sido assaltado, agredido quando crian-
ça, em um sério acidente de carro, sido sequestrado por um dos
pais durante um divórcio, sobrevivido à uma doença fatal, tenta-
do suicídio, sido atacado por uma criatura sobrenatural (ou na-
tural!), ou qualquer quantidade de outras experiências traumá-
ticas. O objetivo aqui, novamente, não é fazer um personagem
traumatizado. É para estabelecer um obstáculo.
Exemplos
Abaixo há três exemplos de pontos de ruptura definidos
para personagens iniciantes:
Matt está fazendo um personagem para a Crônica do
Deus-Máquina da Michelle. Seu personagem, Mike Dashell, é
um divorciado que possui uma pequena empresa de paisagismo.
Ele se pôs a responder as perguntas para construir os pontos de
ruptura de Mike.
Qual é a pior coisa que Mike já fez? Mike se divorciou há
alguns anos atrás, mas não foi por causa do Mike ter feito algu-
ma coisa errada, Matt decide. Ao invés, Matt decide que Mike
entrou numa briga de bar a alguns anos atrás e quebrou uma
garrafa de cerveja na cabeça de um cara. O sujeito precisou de 18
pontos em sua cabeça e ficou coberto de sangue. Isto assustou
profundamente o Mike – ele nunca mais machucou alguém des-
te jeito. Matt anotou “Causar ferimento visível à outra pessoa”
como um ponto de ruptura.
Qual é a pior coisa que Mike pode se imaginar fazendo?
Aqui está uma situação melhor para envolver o divórcio, Matt
pensa. Mike e sua ex tiveram algumas boas brigas, e enquanto
eles não transformaram em agressão física, Mike teve que se acal-
mar algumas vezes. Ele sabe que, em algum ponto, isto não se
transformará em agressão física porque ele deliberadamente se
mantém sob controle. Matt anota “Perdeu o temperament e ma-
chucou fisicamente alguém amado” como um ponto de ruptura
Qual é a pior coisa que Mike pode imaginar outra pessoa
fazendo? Mike é um cara normal: ele lê as notícias, ele vê o que
todos veem. Ele não consegue envolver seu cérebro sobre como
alguém pega uma arma e atira em crianças. Matt anota “testemu-
nhar o assassinato de uma criança” como um ponto de ruptura.
O que Mike esqueceu? Quando Mike estava no acampa-
mento de verão, ele uma noite saiu da cabana para ir ao ba-
nheiro, o qual era através de uma trilha. Ele viu alguma coisa
sentando na cobertura da cabana. Era humanoide, mas pequeno
e atarracado, e estava carregando alguma coisa e esta coisa se
contorcia como um peixe. Mike olhou para aquilo, e então cor-
reu. De manhã, ele pensou que tinha sonhado isto, e quando
aulto ele esqueceria isto. Matt pensou sobre que tipo de ponto
de ruptura isso poderia ser, e anotou “ver uma criatura sobrena-
tural espreitando no escuro”.
Qual é a coisa mais traumática que já aconteceu à Mike?
O divórcio foi estressante, mas não traumático. Matt decide que
isto foi após a briga de bar – Mike foi preso e muito perto de ser
acusado de assalto à mão armada. As acusações foram retiradas
quando o cara que ele bateu saiu da cidade e não se preocupou
em prosseguir com a queixa, mas a experiência de passar pelo sis-
tema, ser visto como um criminoso, teve um preço para o Mike.
“Ser preso” é o ponto de ruptura.
Jennifer, fazendo um personagem para a mesma crônica,
fez um ex-policial chamado Mallory. Mallory foi retirado da força
após seu vício por drogas ficou muito grande para se esconder.
Agora, ela está se recuperando, mas ainda está for a da força
(obviamente).
Qual é a pior coisa que Mallory já fez? Mallory deixou um
traficante de drogas fugir, o qual sabia de uma sujeira sobre ela.
Uma semana depois, o traficante de drogas atirou em um poli-
cial e o matou. Este momento realmente quebrou Mallory (em-
bora ela não tenha apertado o botão até então). Jennifer tomou
“deixar um criminoso violent fugir” como um ponto de ruptura.
Qual é a pior coisa que Mallory poderia se imaginar fazen-
do? Quando ela estava usando, Mallory teria feito quase qual-
quer coisa por uma dose. Uma coisa que foi pedida à ela fazer,
mas se recusou, foi roubar drogas da sala de evidências da polí-
cia. Fazer isto teria significado trair tudo o que ela era como uma
policial, sem mencionar que isto teria comprometido casos de
drogas existentes. “Roubar/adulterar uma evidência” é o ponto
de ruptura.
Qual é a pior coisa que Mallory consegue imaginar outra
pessoa fazendo? Como uma policial, Mallory já viu muito. Ape-
sar de que, um dos piores foi encontrar o corpo de uma mulher
211
 Regra Opcional: Grupo de Batidas
Sob essas regras, os jogadores que compreendem as regras e trabalham para resolver Condições e Aspirações
irão receber a maioria das Batidas e, portanto, as Experiências. Enquanto sua trupe puder apreciar esse sistema de
recompensa para aprender e usar as regras, alguns jogadores preferivelmente irão apenas jogar com seus persona-
gens e somente olhar para baixo na ficha de personagem quando o Narrador pedir por eles para testar alguma coisa.
Qualquer uma das abordagens está boa, mas se você tiver uma mistura de duas abordagens, os personagens poderão
avançar de uma maneira desequilibrada.
Uma solução é que todas as Batidas sigam para um pote (use moedas ou contas ou dados sobressalentes para
representá-los). No final do capítulo, as Batidas são divididas equilibradamente entre os jogadores. Dessa forma, todos
os jogadores serão incitadoss a ajudar um ao outro à realizar as Aspirações, resolver Condições e alguma outra coisa
que tome Batidas. Isso deverá ajudar os jogadores a trabalhar como um time, mesmo se os personagens não neces-
sariamente precisarem.

com vidro quebrado debaixo de suas pálpebras. Mallory nunca
achou quem fez isto ou porque, mas a imagem a marcou. Jenni-
fer anota “trauma de testemunhar tortura envolvendo olho”
como um ponto de ruptura.
O que Mallory esqueceu? Quando Mallory estava na acade-
mia, ela saiu e ficou bêbada com alguns de seus colegas cadetes.
Um de seus cadetes deu à ela uma carona pra casa, mas quando
eles chegaram lá, o cadete saiu do carro, deu alguns passos para
a rua e caiu em pedaços. Os braços caíram, e a cabeça desabou
para trás e saiu rolando. Mallory acordou em sua cama, cercada
por vômito, e soube que o cadete havia saído do programa. Ela
assumiu que isto foi tudo um sonho. O ponto de ruptura, embo-
ra, é “ver uma pessoa dividida em pedaços”.
Qual é a coisa mais traumática que Mallory já vivenciou?
Parece lógico retornar ao problema com drogas de Mallory.
Mallory foi demitida da força e ela brigou com isto por todo o
caminho. O sindicato se envolveu ao longo como Assuntos In-
ternos, e sua decisão em deixar o traficante de drogas fugir quase
se tornou conhecido. “Ter meu segredo revelado” é seu quinto
ponto de ruptura.
Charles está jogando com Ellie, uma mulher protegida
que canta no coral de sua igreja e trabalha como uma secretária
em uma média empresa. Os pontos de ruptura de seu perso-
nagem provavelmente vão ser um pouco mais leves do que os
outros dois.
Qual é a pior coisa que Ellie já fez? Ellie tinha uma queda
por uma garota na escola. Ele nunca agiu sobre isto – sua famí-
lia conservadora nunca teria compreendido – mas isto consu-
miu sua atenção por vários meses. Ela espalhou rumores sobre
a outra garota e a intimidou em um esforço para compensar, e a
garota decidiu sair da escola. O ponto de ruptura aqui é “delibe-
radamente prejudicar a reputação de outra pessoa” (o Narrador
pergunta se “sentir-se atraída por uma mulher” poderia também
ser um ponto de ruptura. Charles diz que não tem certeza, mas
ele poderia adicionar isto depois).
Qual é a pior coisa que Ellie pode se imaginar fazendo?
Ellie às vezes pensa sobre o dinheiro que a igreja pega através
das doações e como ele cabe na caixa de arrecadação por sema-
nas sem ninguém checá-lo. Ela na realidade nunca o pegou, mas
ela pensa que talvez, apenas talvez, se ela tiver um motivo bom
o suficiente, Deus entenderia. Charles anota “roubar da igreja”
como um ponto de ruptura.
Qual é a pior coisa que Ellie consegue imaginar outra pes-
soa fazendo? Ellie fica aterrorizada quando ela assiste as notícias.
Ela vê histórias de assassinato e violência e tentar não internali-
zar isto. Embora a propagação do medo na mídia funcione mui-
to bem sobre ela, porque a pior coisa que ela consegue imaginar
é um assalto violento sobre ela. “Ser fisicamente atacado por
outra pessoa” é o ponto de ruptura.
O que Ellie esqueceu? Quando Ellie tinha quatro anos,
uma de suas amigas de infância foi puxada para um trepa-trepa
por uma par de braços longos e feios. Ellie gritou, mas sua amiga
retornou um tempo depois, aparentemente ilesa... exceto que
ela havia esquecido o nome de Ellie. Ellie não lembra mais dessa
ocasião, mas os parquinhos ainda deixam ela inquieta. “Ver uma
criatura sobrenatural abduzir ou atacar uma pessoa” é seu ponto
de ruptura.
Qual é a coisa mais traumática que já aconteceu à Ellie?
Charles decidiu que Ellie tinha ido ao colégio e tentou se apres-
sar em uma república, mas durante o trote ela foi indagada a
beber uma boa quantidade de álcool e encontrar seu caminho,
vendada, para fora da casa. As garotas grampearam a venda e
Ellie caiu um lance de escadas tentando retirá-la (ela eventual-
mente ela perdeu muito de seu cabelo fazendo isto). Ela nunca
superou inteiramente esta sensação de impotência, e Charles
anota que enquanto “estiver cegada e/ou drogada” como um
ponto de ruptura.
Experiencia
Essas regras substituem o sistema de pontos de experiência
do Livro de Regras de Mundo das Trevas. Elas se integram com
as Aspirações, Condições e sistemas dramáticos de falha nesse li-
vro. Elas também mudam a progressão de personagem para uma
trajetória matematicamente mais linear, removendo custos que
aumentam com graduações mais altas.
Por todo o jogo, Aspirações, Condições e alguns outros
critérios permitem que você “pegue uma Batida”. Uma Batida,
em termos dramáticos, é o tempo suficiente para o público re-
conhecer um ponto de trama ou uma mudança para um perso-
nagem. Para nossos propósitos, pense nisto como uma unidade
de drama. Uma vez que você tenha pegado cinco Batidas, você

212
ganha uma Experiência.
Uma dessas Experiências pode ser usada para comprar um
ponto de Vantagem ou uma Especialização de Habilidade. Duas
dessas compra um ponto de Habilidade. Quatro adicionam um
ponto de Atributo.
Critirio para Ritmos
Toda vez que seu personagem satisfazer um dos seguintes
critérios, pegue uma Batida. Certos critérios tem limites: por
exemplo, você pode somente ganhar uma Batida por uma Falha
Dramática em uma cena.
Se seu personagem realizar uma Aspiração, pegue uma Ba-
tida. No fim da sessão de jogo, substitua a Aspiração. Escolher
uma nova Aspiração é uma excelente atividade entre os jogos ou
para mexer antes da próxima sessão de jogo.
Alguns testes e poderes podem partilhar Condições com
seu personagem. Cada Condição tem um critério por resolução,
geralmente exigindo uma escolha de dificuldade para o persona-
gem. Se resolvido, pegue uma Batida. Você pode somente pegar
uma Batida para uma Condição em uma determinada cena.
Uma vez por cena, se você falhar em um teste, ao invés dis-
so você pode optar em pegar uma Falha Dramática. Se você as-
sim fizer, pegue uma Batida. Certas Condições podem levar você
a obter uma falha automática como parte de suas resoluções;
você pode tornar Dramáticas essas falhas e pegar duas Batidas.
Se seu personagem receber dano em um de seus últimos
(mais à direita) quadrados de Vitalidade, pegue uma Batida.
O Narrador pode escolher recompensar com uma Batida
para qualquer exemplo excepcional de interpretação de papel, tá-
ticas ou desenvolvimento de personagem. Se isso envolver mais
do que um personagem, todos eles devem receber a Batida.
No fim de qualquer sessão de jogo, pegue uma Batida.
Personagens Avançados
Para personagens iniciais mais avançados, o Narrador
pode dar Experiências como parte da criação de personagem.
Personagens Experientes: 5 Experiências
Personagens Peritos: 10 Experiências
Personagens Heroicos: 15 Experiências
Custos de Experiência
Vantagem: 1 de Experiência por ponto
Especialização de Habilidade: 1 de Experiência
Habilidade: 2 de Experiência por ponto
Atributo: 4 de Experiência por ponto
Integridade: 3 de Experiência por ponto
Força de Vontade: 1 de Experiência por ponto
Vantagens
Essa sessão substitui a sessão de Vantagens no Livro de
Regras de Mundo das Trevas. Isto inclui todas as Vantagens des-
te livro (embora os sistemas tenham sido revisados em muitos
casos), assim como várias Vantagens de outros livros de Mundo
das Trevas. Se uma Vantagem do Livro de Regras de Mundo das
Trevas não estiver reeditada aqui, ela foi deliberadamente omi-
tida porque a Vantagem estava redundante ou foi retrabalhada
em alguma outra coisa.
Estilo de Vantagens
As Vantagens marcadas como Estilo de Vantagens dá aces-
so a manobras especializadas. Cada manobra é um pré-requisi-
to para a próxima em sua sequência. Portanto se um Estilo de
Vantagem tiver uma manobra de três pontos e uma manobra de
quatro pontos, você deve comprar a versão de três pontos antes
de acessar a de quatro pontos.
Santidade das Vantagens
Enquanto as Vantagens representam coisas dentro do jogo
e seu personagem, elas são realmente um recurso fora do perso-
nagem, uma função da criação de personagem e mecânicas de
avanço. Essas Vantagens geralmente repre
sentam coisas que podem desaparecer. Servidores podem
ser mortos. Os mentores podem ficar impacientes e pararem de
dispensar sabedoria. Portanto, enquanto as Vantagens podem
representar temporariamente facetas de seu personagem, pontos
de Vantagem continuam a existir. No fim de qualquer capítulo
onde seu personagem tenha perdido Vantagens, você pode subs-
tituí-las por outra Vantagem.
Por exemplo, seu personagem tem um Empregado de três
pontos, um cão leal, e um horror sobrenatural comeu este cão
no bosque. No final do capítulo, você pode realocar esses pontos
de Servidor. Você pode escolher comprar Lugar Seguro, para re-
fletir a escolha de seu personagem para se abrigar do monstro, e
talvez Senso de Direção (um ponto) de modo a seu personagem
ser menos provável de se perder no bosque no futuro. Quando
o personagem sair de seu Lugar Seguro, você poderá substituir
aqueles dois pontos por alguma outra coisa.
Quando substituir uma Vantagem, considere o que faz
sentido na história. Persiga uma nova Vantagem durante o curso
do capítulo se possível, e faça do novo laço em alguma coisa me-
nos superficial do que um ponto ou dois em uma ficha.
Com a permissão do Narrador, você pode “trocar” uma
Vantagem voluntariamente e substituí-lo por Experiências. Isso
não deverá ser usado como uma forma de comprar uma Vanta-
gem, tomando vantagem de seus benefícios, e então sair trocan-
do por alguma outra coisa. Entretanto, se uma Vantagem percor-
reu seu curso e não mais faz sentido para seu personagem, você
poderá usar esses pontos em outro lugar.
Vantagens tal como Ambidestria, Memória Eidética e as
várias Vantagens de Estilo de Luta refletem a capacidade e co-
nhecimento que seu personagem tem e, portanto, não deverá ser
trocado ou substituído. Então novamente, se um personagem
Ambidestro perder sua mão esquerda...
Vantagens Mentais
Área de Competência (•)
Pré-requisito: Perseverança •• e uma Especialização de
Habilidade
Efeito: seu personagem é excepcionalmente especializado
em uma área. Escolha uma Especialização para designar à essa
Vantagem. Abdique do bônus +1 proporcionado por uma Espe-
cialização em troca de um +2.
Bom Senso (•••)
Efeito: seu personagem tem uma mente excepcionalmente
213
sensata e racional. Com uma reflexão de momento, ele consegue
ponderar os cursos em potencial da ação e resultados. Uma vez
por capítulo como uma ação instantânea, você pode perguntar
ao Narrador um dos seguintes questionamentos sobre uma tare-
fa em mãos ou o curso da ação. Teste Raciocínio + Autocontrole.
Se você tiver sucesso, o Narrador deve responder ao melhor de
sua capacidade. Se você falhar, você não recebe a resposta. Com
um sucesso excepcional, você pode fazer uma pergunta adicio-
nal.
Qual é a pior escolha?
O que eu tenho a perder aqui?
Qual é a escolha mais segura?
Eu estou seguindo uma liderança imprestável?
Senso do Perigo (••)
Efeito: os reflexos de seu personagem são apurados ao
ponto onde nada é surpreendente. Você ganha um modificador
+2 nos testes reflexivos de Raciocínio + Autocontrole para seu
personagem detectar uma iminente emboscada.
Senso de Direção (•)
Efeito: seu personagem tem um senso inato de direção e
está sempre ciente de sua localização no espaço. Ele sempre sabe
qual direção ele está de frente e nunca sofre penalidades para
navegar ou encontrar seu caminho.
Memória Eidética (••)
Efeito: seu personagem se recorda de eventos e detalhes
com detalhada exatidão. Você não tem que fazer testes para seu
214
personagem se lembrar de experiências passadas. Quando fizer
testes de Inteligência + Autocontrole (ou Habilidade relevante)
para se recordar de fatos de um minuto de faixas de informação,
pegue um bônus de +2.
Conhecimento Enciclopédico (••)
Efeito: escolha uma Habilidade. Devido a uma imersão
na academia, cultura popular ou obsessão por um hobby, seu
personagem coletou ilimitados factoides sobre o tópico, mesmo
se El não tiver pontos na Habilidade.
Você pode fazer um teste de Inteligência + Raciocínio em
qualquer momento que seu personagem estiver lidando com sua
área de interesse. Em um teste bem sucedido, o Narrador deve
dar em mãos um fato relevante ou um detalhe sobre a questão.
Seu personagem sabe desse fato, mas você deve explicar dentro
do escopo do histórico do seu personagem o porquê dele saber
isto. Por exemplo, para o Conhecimento Enciclopédico: Medi-
cina: “Você se lembra deste tempo neste programa, quando o
médico disse que isto não se manifesta antes da puberdade?”
Olho para O Estranho (••)
Pré-requisito: Perseverança ••, Ocultismo •
Efeito: enquanto seu personagem não necessariamente
possui uma amplitude de conhecimento sobre o sobrenatural,
ele reconhece o sobrenatural quando ele o vê. Ao examinar a
evidência ele pode determinar se alguma coisa vem de origem
natural ou sobrenatural. Teste Inteligência + Autocontrole. Com
um sucesso, o Narrador deve dizer à você se a cena tem uma cau-
sa sobrenatural e fornece um pedaço de informação encontrada
que confirma a resposta. Com um sucesso excepcional, ele deve
dar à você um pedaço do folclore sobrenatural que insinua que
tipo de criatura causou o problema. Se o problema for munda-
no, um sucesso excepcional dá um contínuo +2 a todos os testes
para investigar o evento, devido a sua redobrada certeza em sua
causalidade natural.
Reflexos Rápidos (• a •••)
Pré-requisito: Raciocínio ••• ou Destreza •••
Efeito: os reflexos de seu personagem impressionam e sur-
preende; ele é sempre rápido para reagir. +1 de Iniciativa por
ponto.
Boa Gestão do Tempo (•)
Pré-requisito: Erudição •• ou Ciências ••
Efeito: seu personagem tem uma vasta experiência em
administrar tarefas complexas, mantendo os horários e lidando
com prazos. Quando tomar uma ação prolongada, reduza pela
metade o tempo exigido entre os testes.
Consciência Holística (•)
Efeito: seu personagem é perito em métodos de cura não
tradicionais. Enquanto mentes científicas podem zombar, el
epode fornecer cuidados médicos básicos por meios naturais.
Ele sabe que as ervas conseguem deter uma infecção e quais mi-
nerais irão evitar uma doença menor. A menos que seu paciente
sofra penalidades de ferimento de ferimentos letais ou agrava-
dos, você não precisa de equipamento médico tradicional para
estabilizar e tratar de lesões. Com acesso a florestas, uma estufa
ou outra fonte de flora diversa, um teste de Raciocínio + Sobrevi-
vência permite que seu personagem reúna todos os suprimentos
necessários.
Indomável (••)
Pré-requisito: Perseverança •••
Seu personagem possui uma vontade de ferro. Os poderes
do sobrenatural tem pouca influência em seu comportamento.
Ele consegue enfrentar o controle mental de um vampiro, os
charmes de uma bruxa ou os dons de susto de um fantasma.
Toda vez que uma criatura sobrenatural usar um poder para in-
fluenciar os pensamentos ou emoções de seu personagem, adi-
cione dois dados à parada de dados para contestar isto. Se o
teste for resistido, ao invés disso subtraia dois dados da parada
de dados do monstro. Note que isso apenas afeta a influência e
manipulação mental de uma origem sobrenatural. Um vampiro
com um resultado extraordinário de Manipulação + Persuasão é
tal como provavelmente convencer seu personagem a fazer algu-
ma coisa usando truques mundanos.
Especialização Interdisciplinar (•)
Pré-requisito: Habilidade em ••• ou maior com uma Es-
pecialização
Efeito: escolha uma Especialização que seu personagem
possua quando você comprar essa Vantagem. Você pode apli-
car o +1 desta Especialização em qualquer Habilidade com pelo
menos um ponto, desde que seja justificável dentro do escopo
da ficção. Por exemplo, um médico com uma Especialização de
Medicina em Anatomia pode ser apto a usar isto quando estiver
mirando uma parte específica do corpo com Armamento, mas
não poderia com um ataque generalizado.
Idiomas (•)
Efeito: seu personagem é perito em um idioma adicional
além de sua língua nativa. Escolha um idioma toda vez que você
comprar essa Vantagem. Seu personagem consegue falar, ler e
escrever neste idioma.
Biblioteca (• a •••)
Efeito: seu personagem tem acesso à uma pletora de infor-
mação sobre um determinado assunto. Quando comprar essa
Vantagem, escolha uma Habilidade mental. A Biblioteca cobre
esta extensão. Em qualquer teste prolongado envolvendo a Habi-
lidade em questão, adicione os pontos dessa Vantagem.
Essa Vantagem pode ser comprada múltiplas vezes para
refletir Habilidades diferentes. Com permissão, seus benefícios
podem ser divididos com vários personagens.
Mente Meditativa (•, ••, ou ••••)
Efeito: a meditação de seu personagem é bem mais recom-
pensadora do que para outros personagens. Com a versão de um
ponto dessa Vantagem, o personagem não sofre penalidades de
ambiente (veja o Livro de Regras de Mundo das Trevas, pág. 51),
mesmo de penalidades de ferimento.
Com a versão de dois pontos, quando o personagem tiver
meditado com sucesso, ele ganha um bônus +3 em quaisquer
testes de Perseverança + Autocontrole durante o mesmo dia já
que ele se blindou contra as coisas do mundo que sacudiriam
suas bases.
No nível de quatro pontos, ele precisa apenas de um único
sucesso para ganhar os benefícios da meditação por um dia, ao
invés dos quatro normais.
Multilíngue (•)
Efeito: seu personagem tem uma forte afinidade para a
aquisição de idiomas. Toda vez que você comprar essa Vantagem,
escolha dois idiomas. Seu personagem consegue falar coloquial-
mente nesses idiomas. Com um teste de Inteligência + Erudição,
ele pode também ler o suficiente do idioma para entender o
contexto.
Se você comprar a Vantagem Idiomas para ambos os idio-
mas, substitua o idioma Multilíngue. Por exemplo, se você tiver
Multilíngue (Francês e Italiano) e comprar Idiomas: Italiano,
você poderá escolher tornar Multilíngue (Francês e Português).
Paciente (•)
Efeito: seu personagem sabe como se regular e tomar o
tempo para fazer o serviço correto na primeira vez. Quando to-
mar uma ação prolongada, você poderá fazer dois testes adicio-
nais acima do que seu Atributo + Habilidade permitiriam.
Treinamento Profissional (• à •••••)
Efeito: seu personagem tem um extensivo treinamento em
uma profissão em particular, o que oferece vantagens distintas
em um punhado de campos. Quando escolher essa Vantagem,
escolha ou crie uma Profissão para seu personagem (veja a barra
215
lateral). Marque as duas Habilidades de Recurso na ficha de seu
personagem. As vantagens do Treinamento Profissional se rela-

Profissões
cionam diretamente à essas Habilidades de Recurso.
1 Redes Sociais: No primeiro nível de Treinamento Profis-
sional, seu personagem constrói conexões dentro do seu campo
escolhido. Pegue dois pontos de Contatos relacionados a este
campo.
Aqui está uma lista das Profissões mais comuns e suas
2 Educação Contínua: com repetidos esforços em seu
Habilidades de Recurso. Sinta-se livre para criar a sua pró-
campo de escolha, seu personagem tende à sucessos maiores.
pria para satisfazer as necessidades de seus personagens
Quando fizer um teste com suas Habilidades de Recurso, ele se
e histórias. Também, você pode adaptar as Habilidades de
beneficia da qualidade explosão do 9.
Recurso conforme for apropriado. Por exemplo, seu policial
3 Amplitude do Conhecimento: devido ao avanço em seu pode ser mais proficiente em Política e Intimidação do que
campo, ele pega uma quantidade de pedaços de informação em Armas de Fogo e Manha.
particular e habilidade única para seu trabalho. Escolha uma ter-
ceira Habilidade de Recurso e pegue duas Especializações nas
Habilidades de Recurso do seu personagem. Profissão Habilidades de Recurso
4 No Treinamento da Função: com os recursos a sua dis- Acadêmico Erudição, Ciências
posição, seu personagem tem acesso à vastas ferramentas educa- Atleta Esportes, Medicina
cionais e tutoria disponível. Pegue um ponto de Habilidade em
uma Habilidade de Recurso. Quando você comprar um novo Policial Manha, Armas de Fogo
ponto de Habilidade de Recurso, pegue uma Batida. Criminoso Furto, Manha
5 A Rotina: com tal vasta experiência em seu campo, suas Detetive Empatia, Investigação
Habilidades de Recurso foram aprimoradas à um fino extremo Médico Empatia, Medicina
e ele quase garantiu pelo menos um sucesso marginal. Antes de
Engenheiro Ofícios, Ciências
testar, gaste um ponto de Força de Vontade para aplicar a quali-
dade ação de rotina à uma Habilidade de Recurso. Isso permite Hacker Computação, Ciências
que você jogue novamente todos os dados de falha no primeiro Pistoleiro Armas de Fogo, Dissimulação
teste. Jornalista Expressão, Investigação
Operário Esportes, Ofícios
Tolerância à Biologia (•)
Ocultista Investigação, Ocultismo
Pré-requisito: Perseverança •••
Político Política, Astúcia
Efeito: a maioria das pessoas se desvia da visão de sangue,
outros de fluidos corpóreos ou de biologia exótica. Seu persona- Profissional Erudição, Persuasão
gem já viu o suficiente para que nada revire seu estômago. Quan- Líder Religioso Erudição, Ocultismo
do outros personagens tiverem que resistir a choque ou repulsão Cientista Investigação, Ciências
física do nojento e mórbido, seu personagem se mantém firme.
Você não precisa fazer testes de Autocontrole, Vigor ou Perseve- Socialite Política, Socialização
rança para resistir o biologicamente estranho. Isso não significa Dublê Esportes, Condução
que ele seja imune ao medo; ele é apenas acostumado à natureza Sobrevivente Trato com Animais, Sobrevivência
em todas as suas formas asquerosas.
Soldado Armas de Fogo, Sobrevivência
Técnico Ofícios, Investigação
Observador Treinado (• ou •••)
Brutamontes Briga, Intimidação
Pré-requisito: Raciocínio ••• ou Autocontrole •••
Efeito: seu personagem passou anos no campo, coletando Vagabundo Manha, Sobrevivência
pequenos detalhes e escavando atrás de segredos. Ele pode não
ter uma melhor chance de encontrar coisas, mas ele tem uma
melhor chance de encontrar coisas importantes. A qualquer mo-
mento que você fizer um teste de Percepção (geralmente Racio-
cínio + Autocontrole), você se beneficia da qualidade explosão
do 9. Com a versão de três pontos, você pega o explosão do 8. Motorista Craque (•• ou •••)
Pré-requisito: Condução •••
Efeito: seu personagem é um ás no volante e nada per-
Vantagens Fisicas
turba a sua concentração. Enquanto ele não estiver tomando
Ambidestria (•••)
qualquer ação além de dirigir (e manter o carro seguro), adicione
Efeito: seu personagem não sofre da penalidade de -2 por seu Autocontrole a quaisquer testes para dirigir.
usar sua a sua mão “ruim” em combate ou para realizar outras
Quaisquer testes para desabilitar seu veículo sofre também
ações. Disponível somente na criação de personagem.
uma penalidade igual à seu Autocontrole. Com a versão de três

216
pontos, ele pode tomar uma ação reflexivamente de Condução
uma vez por turno.
Demolidor (• a •••)
Pré-requisito: Força ••• ou Inteligência •••
Efeito: seu personagem tem um senso inato para pontos
fracos em objetos. Quando causar dano em um objeto, ele igno-
ra um ponto da Durabilidade do objeto por ponto nessa Vanta-
gem.
Duplo Articulado (••)
Pré-requisito: Destreza •••
Efeito: seu personagem pode foi um contorcionista ou
passou o tempo praticando yoga. Ele consegue desalojar as jun-
tas quando necessário. Ele automaticamente escapa de qualquer
laço mundano sem um teste. Quando lutar corpo-a-corpo, sub-
traia sua Destreza de qualquer teste para subjugá-lo enquanto ele
não estiver tomando quaisquer ações agressivas.
Ligeiro (• a •••)
Pré-requisito: Esportes ••
Efeito: seu personagem é notavelmente rápido e corre bem
mais rápido do que sua estrutura sugere. Ele ganha +1 de Velo-
cidade por ponto, qualquer um que estiver perseguindo-o sofre
um -1 por ponto a qualquer teste de perseguição à pé.
Gigante (•••)
Efeito: seu personagem é enorme. Ele tem bem acima de
1,80 metros de altura e empurra à parte quando ele se aproxima.
Ele tem Tamanho 6 e ganha +1 em Vitalidade. Disponível so-
mente na criação de personagem.
Inconveniente: comprar roupa é um pesadelo. Se encaixar
em pequenos espaços é no mínimo difícil.
Resistente (• a •••)
Pré-requisito: Vigor •••
Efeito: o corpo de seu personagem vai além do que ele
devidamente deveria. Adicione os pontos nessa Vantagem à
quaisquer testes para resistir à doença, veneno, privação, incons-
ciência ou asfixia.
Resistência Férrea (• a •••)
Pré-requisito: Vigor ••• ou Perseverança •••
Efeito: cada ponto elimina um modificador negativo
(numa base de uma para um) quando estiver resistindo à efeitos
de fadiga ou ferimento. Por exemplo: um personagem com Resis-
tência Férrea •• é apto a ignorar até um modificador -2 causado
pela fadiga. A Vantagem também se opõe aos efeitos de penalida-
des ferimentos. Portanto, se todos os quadrados de Vitalidade de
seu personagem forem preenchidos (o que normalmente impõe
uma penalidade -3 a suas ações) e ele tiver Resistência Férrea •,
essas penalidades são reduzidas a -2. Essa Vantagem não pode ser
usada para ganhar modificadores positivos para as ações, somen-
te para anular as negativas.
Parkour (• a •••••, Estilo)
Pré-requisito: Destreza •••, Esportes ••
Seu personagem é um treinado e proficiente corredor li-
vre. Corrida livre é a arte de se movimentar fluidamente através
de ambientes urbanos com saltos complexos, pulos, truques de
corrida e saltar por cima. Esso é o tipo de esporte popularizado
nos filmes de ação moderno, onde os personagens são desimpe-
didos por cercas, paredes, equipamentos de construção, carros
ou qualquer outra coisa que a cidade colocar em seus caminhos.
Fluir (•):0 seu personagem reage instintivamente a qual-
quer obstáculo com saltos, pulos e técnicas de escalada. Quando
em uma perseguição à pé, subtraia seu Parkour do sucesso ne-
cessário para perseguir ou evadir. Ignore penalidades ambientais
para testes de Esportes iguais a seu valor de Parkour.
Salto de Gato (••): seu personagem cai com excepcional
graça. Quando usar um teste de Destreza + Esportes para mitigar
o dano da queda (veja o Livro de Regras de Mundo das Trevas,
pág. 179), seu personagem ganha um suesso automático. Adicio-
nalmente, adicione seu valor de Parkour ao limite de dano que
pode ser removido através desse teste. O Parkour não mitigará o
dano de uma queda de velocidade terminal.
Corrida de Parede (•••): quando escalar, seu persona-
gem pode correr para cima por alguma distância antes de ter
que tradicionalmente escalar. Sem testar, seu personagem escala
3 metros + 1,50 metros por ponto de Esportes como uma ação
instantânea, em vez dos 3 metros normais.
Traceur Perito (••••): o Parkour se tornou a segunda
natureza de seu personagem. Ao gastar um ponto de Força de
Vontade, você pode designar um teste de Esportes para correr,
pular ou escalar como uma ação de rotina (refaça uma vez o teste
para todos os dados com falha). Em qualquer turno que você
usar essa capacidade, você poderá não aplicar a Defesa de seu
personagem para ataques pertos.
Fluxo Livre (•••••): o Parkour de seu personagem é
agora memória muscular. Ele consegue se mover sem pensar em
estado zen. O personagem deve com sucesso meditar (veja pág.
51 do Livro de Regras de Mundo das Trevas) de ordem para
estabelecer o Fluxo Livre. Uma vez estabelecido, seu personagem
é capaz de tomar ações de Esportes reflexivamente uma vez por
turno. Ao gastar um ponto de Força de Vontade em um teste de
Esportes em uma perseguição à pé, ganhe três sucessos ao invés
de três dados.
Saque Rápido (•)
Pré-requisito: Raciocínio •••, uma Especialização na
arma ou estilo de luta escolhida
Efeito: escolha uma Especialização em Armamento ou Ar-
mas de Fogo quando você comprar essa Vantagem. Seu persona-
gem treinou o suficiente nesta arma ou estilo que puxar a arma é
seu primeiro reflexo. Sacar ou coldrear esta arma é considerada
uma ação reflexa, e pode ser feita em qualquer momento que se
aplicar a Defesa.
Prestidigitação (••)
Pré-requisito: Furto •••
Efeito: seu personagem consegue abrir portas e bater car-
teiras sem sequer pensar sobre isto. Ele pode tomar uma ação ins-
tantânea baseada em Furto reflexivamente em um determinado
217
turno. Assim como, suas ações de Furto passam despercebidas
a não ser que alguém esteja tentando especificamente pegá-lo.
Forjado Pequeno (••)
Efeito: seu personagem é diminutivo. Ele não tem sequer
1,50 metros de altura e é fácil de passar por ele sem notá-lo. Ele
tem Tamanho 4 e deste modo tem alguns quadrados de Vitalida-
de. Ele ganha +2 para qualquer teste para se esconder ou passar
despercebido. Disponível somente na criação de personagem.
Inconveniente: em adição à baixa Vitalidade, seu persona-
gem pode ser tolerado ou não levado a sério por algumas pessoas.
Vantagens Sociais
Muitas dessas Vantagens usam as regras Sociais (pág. 188),
influenciando Portas e outras facetas da interação.
Aliados (• a •••••)
Efeito: os Aliados ajudam o seu personagem. Eles podem
ser amigos, empregados, associados ou pessoas que seu perso-
nagem tenha chantageado. Cada exemplo dessa Vantagem re-
presenta um tipo de aliado. Pode ser em uma organização, uma
sociedade, uma turma ou um indivíduo. Exemplos incluem a
polícia, uma sociedade secreta, crime, uniões, políticos locais e
a comunidade acadêmica. Cada compra tem sua própria pon-
tuação. Seu personagem pode ter Aliados (Mações) ••, Aliados
(Família do Crime Carter) ••• e Aliados (Igreja Católica) •.
218
Cada ponto representa uma camada de influência no
grupo. Um ponto constituiria pequenos favores e influência
passageira. Três poderiam oferecer uma considerável influência,
enquanto seus líderes colocam suas próprias influências em ris-
co para o personagem. Isso poderia incluir coisas tal como um
massivo treinamento interno ou estragar uma investigação. Não
importa o pedido, ele tem que ser alguma coisa que a organiza-
ção possa realizar.
O Narrador assinala uma pontuação entre um e cinco para
qualquer favor pedido. Um personagem pode pedir por favores
que somem a pontuação de seus Aliados sem penalidade em um
capítulo. Se ele estender sua influência além disto, seu jogador
deverá testar Manipulação + Persuasão + Aliados, com uma pe-
nalidade igual à pontuação do favor. Se o teste for bem sucedido,
o grupo faz conforme solicitado. Falha ou sucesso, o personagem
perde um ponto de aliados. Esse ponto pode retornar no fim do
capítulo (veja Santidade das Vantagens, na pág. 158). Em uma
falha dramática, a organização se ressente e busca uma punição.
Em um sucesso extraordinário, ele não perde o ponto.
Um favor adicional que um personagem pode pedir a seus
Aliados é para bloquear Aliados, contatos, Mentor, Servidor ou
Status (se ele souber que o personagem possua a Vantagem re-
levante) de outro personagem. A pontuação é igual aos pontos
da Vantagem bloqueada. Como anteriormente, nenhum teste é
encessário a não ser que a Vantagem alvo exceda a dos Aliados
do personagem. Se o bloqueio for bem sucedido, o personagem
não pode usar a Vantagem durante o mesmo capítulo.
 Identidade Alternativa (•, ••, ou •••)
Efeito: seu personagem estabeleceu uma identidade al-
ternativa. O nível dessa Vantagem determina a quantidade de
escrutínio que ela pode resistir. Em um ponto, a identidade é
superficial e extraoficial. Por exemplo, seu personagem usa um
pseudônimo com um traje simples e adota um sotaque. Ele não
estabeleceu a papelada necessária para sequer se aproximar de
uma burocrática checagem, quanto mais passar. Em dois pontos,
ele deu suporte à sua identidade com papelada e identificação.
Não é passivo de resistir a uma extensiva pesquisa, mas irá se
desviar de investigadores particulares e amadores de internet.
Em três pontos, a identidade consegue passar por uma inspeção
meticulosa. A identidade foi profundamente consolidada em re-
levantes bases de dados, com um sutil floreado e detalhes para
fazê-la parecer real mesmo para profissionais treinados.
A Vantagem também reflete o tempo que o personagem
gastou aperfeiçoando o personagem. Em um ou dois pontos, ele
ganha um +1 a todos os testes de Astúcia para defender a identi-
dade. Em três pontos, ele ganha +2.
Essa Vantagem pode ser comprada várias vezes. Cada vez
representeando uma identidade adicional.
Anonimato (• a •••••)
Pré-requisito: não pode ter Fama.
Efeito: seu personagem vive fora da rede. Isso significa que
as compras devem ter sido feitas com dinheiro ou com cartões de
crédito falsificados. Ele evita a identificação. Ele evita qualquer
influência oficial autoritária em seus assuntos. Qualquer tentati-
va de achá-lo através de registros de documentos sofre uma pena-
lidade -1 por ponto comprado nessa Vantagem.
Inconveniente: seu personagem não pode comprar a Van-
tagem Fama. Isso também pode limitar compras de Status, se o
personagem não puder fornecer identificação suficiente para as
funções que ele deseja assumir.
Habitué (••)
Pré-requisito: Socialização ••
Efeito: seu personagem é um natural no ambiente de bar e
pode obter um convite aberto onde quer que ele deseje. Enquan-
to que para a maioria dos personagens seria exigido testes para
misturar-se com funções sociais a que eles não pertencem, ele
não; ele pertence. Testes para identificá-lo como um forasteiro
sofrem a Socialização dele como uma penalidade.
Contatos (• a •••••)
Efeito: os Contatos fornecem informação à seu persona-
gem. Cada ponto nessa Vantagem representa uma esfera ou or-
ganização com a qual o personagem pode acumular informação.
Por exemplo, um personagem com contatos ••• por ter Blog-
gers, Traficantes e Especuladores Financeiros como conexões.
Os Contatos não fornecem serviços, apenas informação. Isso
pode ser cara a cara, e-mail, por telefone ou até por sessão espíri-
ta em algumas ocasiões estranhas.
Reunir informação via Contatos requer um teste de Ma-
nipulação + Habilidade Social, dependendo do método que o
personagem usa. Essa Vantagem pode tanto ser usada normal-
mente, neste caso apenas o campo é necessário, quanto pode ser
personalizada ao identificar um indivíduo dentro do campo do
qual o personagem possa chamar. Se usar o último método, o
Narrador deverá dar um bônus ou penalidade, dependendo do
quão relevante a informação é para este Contato em particular,
se acessar a informação fora perigosa e se o personagem tiver
mantido boas relações ou feito favores para o Contato. Esses
modificadores devem variar de -3 a +3 na maioria dos casos. Se
bem sucedido, o Contato fornece a informação.
Um uso de Contato é desencavar a sujeira de outro per-
sonagem. Um Contato pode achar outras Vantagens Sociais do
personagem e quaisquer Condições relevantes (Segredo Embara-
çoso é um excelente exemplo).
Um personagem pode ter mais do que cinco Contatos,
mas a pontuação da Vantagem é limitada a cinco, pelos propósi-
tos de bloqueio de Aliados.
Fama (• a •••)
Efeito: seu personagem é reconhecido dentro de certa es-
fera por uma determinada habilidade, ou por causa de algumas
ações no passado, ou apenas um golpe de sorte. Isso pode sig-
nificar favores e atenção, mas também pode significar atenção
negativa e vigilância. Quando escolher a Vantagem, defina sobre
o que seu personagem é conhecido. Como uma regra geral, um
ponto significa reconhecimento mundial para qualquer um que
possa ter sido exposto à fonte da fama. Cada ponto adiciona um
dado a qualquer teste Social entre aqueles que ficam impressio-
nados pela celebridade de seu personagem.
Inconveninente: qualquer teste para encontrar ou identi-
ficar o personagem desfrutará um bônus +1 por ponto da Van-
tagem. Se o personagem tiver Identidade Alternativa, ele pode-
rá mitigar esse inconveniente. Um personagem com Fama não
pode ter a Vantagem Anonimato.
Fala Rápida (• a •••••, Estilo)
Pré-requisito: Manipulação •••, Astúcia ••
Seu personagem fala em círculos em torno de ouvintes.
Ele fala muito rapidamente e geralmente deixa seus alvos vaci-
lantes, mas acenando em acordo.
Sempre Estar Encerrando (•): com as frases de liderança
certas, seu personagem pode mostrar um sinal para dizer o que
ele quer. Isso leva o sinal para posições vulneráveis. Quando um
sinal compete ou resiste às interações Sociais do seu persona-
gem, aplique um -1 à sua Perseverança e Autocontrole.
Jargão (••): seu personagem confunde o seu sinal usando
uma terminologia complexa. Você pode aplicar uma Especializa-
ção relevante para qualquer teste Social que você fizer, mesmo se
a Especialização não se encaixar à Habilidade em uso.
Advogado do Diabo (•••): seu personagem geralmente
apresenta argumentos que ele não concorda de forma a desafiar
a posição de um sinal e poupá-lo de uma avançada discussão.
Você pode fazer novamente um teste de Astúcia que tenha fa-
lhado por cena.
Adulterar (••••): seu personagem pode se posicionar de
forma que um sinal persiga um falso problema ou alguma coisa
insignificante para ele. Quando seu personagem abre uma Porta
usando a conversa (Persuasão, Astúcia, empatia, etc.) você po-
derá gastar um ponto de Força de Vontade para imediatamente
219
abrir outra Porta.
O Golpe Nigeriano (•••••): seu personagem pode to-
mar vantagem da cobiça e zelo de seu sinal. Quando o sinal fizer
particularmente bem, é porque seu personagem esteve lá para
instalá-lo e subsequentemente para derrubá-lo. Se um alvo recu-
pera Força de Vontade de seu Vício enquanto seu personagem
estiver presente, você poderá imediatamente testar Manipulação
+ Astúcia para abrir uma Porta, independente do intervalo ou
nível de impressão.
Reparador (••)
Pré-requisito: Contatos ••, Raciocínio •••
Efeito: seu personagem é alguém que conhece pessoas. Ele
pode não apenas entrar em contato com as pessoas certas para
fazer um serviço, mas ele pode consegui-los pelos melhores pre-
ços possíveis. Quando estiver contratando um serviço (veja pág.
234), reduza a pontuação de Disponibilidade do serviço em um
ponto.
Grupo Amador (••)
Pré-requisito: membro em um grupo. Todos os membros
devem possuir essa Vantagem e a Habilidade escolhida com ••+
Efeito: seu personagem faz parte de um grupo de amado-
res que se especializaram em uma área, assim representados por
uma Habilidade. Pode ser um clube do livro, um conciliábulo,
um partido político ou qualquer outro interesse. Quando o su-
porte do grupo está disponível, você se beneficia da qualidade
explosão do 9 nos testes envolvendo a Habilidade escolhida do
grupo. Assim como, o grupo oferece dois dados adicionais em
qualquer ação prolongada envolvendo esta Habilidade.
Inconveniente: Essa Vantagem requer manutenção. Você
deve atender pelo menos mensalmente, à encontros informais
para manter os benefícios do Grupo Amador.
Fonte de Inspiração (•••)
Pré-requisito: Presença •••
Efeito: a paixão de seu personagem inspira aqueles em
sua volta à grandeza. Com algumas palavras, ele pode redobrar a
confiança de um grupo ou levá-los à ação.
Faça um teste de Presença + Expressão. Um pequeno gru-
po de ouvintes coleta uma penalidade de -1, uma pequena mul-
tidão uma de -2 e uma grande multidão uma de -3. Os ouvintes
ganham a Condição Inspirado. O personagem não pode usar
essa Vantagem em si mesmo.
Vontade de Ferro (••)
Pré-requisito: Perseverança ••••
Efeito: a perseverança de seu personagem é inabalável.
Quando for gastar Força de Vontade para disputar ou resistir
em uma interação Social, você poderá substituir a perseverança
de seu personagem pelo usual bônus de Força de Vontade. Se o
teste for disputado, teste com o explosão do 8.
Mentor (• a •••••)
Efeito: essa Vantagem dá à seu personagem um professor
que fornece conselho e orientação. Ele age em nome de seu per-
sonagem, geralmente no pano de fundo e às vezes sem o conhe-
220
cimento de seu personagem. Enquanto os Mentores podem ser
altamente competentes, eles quase sempre querem alguma coisa
em troca de seus serviços. A graduação de pontos determina as
capacidades do Mentor, e para qual extensão ele irá adicionar à
seu personagem.
Quando for estabelecer um Mentor, determine o que o
Mentor quer de seu personagem. Isso deverá ser pessoalmente
importante para ele e deverá refletir na graduação de pontos
escolhida. Um Mentor de um ponto pode ser incapaz de lidar
com a sociedade moderna e quer viver indiretamente através de
seu personagem. Isso pode significar vir até ele e contar histórias
de suas explorações. Um mentor de cinco pontos iria querer al-
guma coisa astronômica, tal como um juramento para procurar
um artefato antigo e amaldiçoado que pode ou não existir, de
forma a impedir uma profetizada morte.
Escolha três Habilidades que o mentor possua. Você pode
substituir Recursos para uma dessas Habilidades. Uma vez por
sessão, o personagem pode pedir ao mentor um favor. O favor
deve envolver uma dessas Habilidades ou estar dentro do esco-
po de seus Recursos. O Mentor perpetra o favor (geralmente
pedindo por um comensurado favor em troca); e se um teste for
exigido, o Mentor é automaticamente considerado a ter sucessos
iguais à sua graduação
de pontos. Alternativamente, o jogador pode pedir ao
Narrador para que o Mentor aja em nome de seu personagem,
sem o conhecimento de seu personagem ou iniciar o pedido.
Iniciação de Culto de Mistério (• a •••••)
Os cultos são bem mais comuns do que as pessoas do
Mundo das Trevas gostariam de admitir. Culto de Mistério é o
termo genérico para um fenômeno variando de sociedades secre-
tas escondidas em repúblicas e cabalas de eruditos estudando a
magia do simbolismo clássico à cultos místicos suicidas ao Deus-
-Máquina.
A Iniciação de Culto de Mistério reflete a sociedade em
um desses grupos esotérico. A graduação de pontos dita o status.
Um ponto é um iniciado, dois um membro respeitado, três um
sacerdote ou organizador, quatro um líder que toma decisões,
cinco é um alto sacerdote ou fundador. Se você desejar que seu
personagem comece atuando em um culto, trabalhe com o seu
Narrador para desenvolver os detalhes.
Designar um Culto de Mistério requer três coisas, no mí-
nimo. Primeiro é um Propósito. Isso é a razão definidora para o
culto existir. Geralmente, é amarrado com a história do culto e
o passado recente. Segundo é uma Relíquia. Isso é um item que
dá base à fé dos membros. Por exemplo, uma peça do Deus-Má-
quina, um antigo texto amarrado em carne humana, ou a carne
mumificada de um santo. A última é uma Doutrina. Todo culto
é definido por suas regras e tradições.
Em adição ao status, uma Iniciação de Culto de Mistério
oferece benefícios em cada nível de influência. Desenvolva isso
também. A seguir estão as diretrizes; use-as para construir seus
próprios cultos:
1 Uma Especialização de Habilidade ou uma Vantagem de
um ponto pertencente às lissões ensinadas aos iniciados.
2 Uma Vantagem de um ponto.
 EXEMPLO DE CULTO
Exemplo de Culto: O Escolhido de Mamon

Mamon acredita no poder do todo poderoso dólar e seu poder inerente. É esperado que os Seguidores de Mamon
obtenham riqueza e poder temporal, a qualquer custo. Felizmente, suas redes ajudam os iniciados a rapidamente reivindicar
promoções e transferências para áreas de influência mais proeminentes.
Cultistas: gestor de fundos de cobertura, entregador de cartas em uma missão, terceirizado, assistente pessoal para as
estrelas, caçador de talentos, presidente executivo da terceira geração
Benefícios da Iniciação
NÍVEL 1: Todos os iniciados aprendem a contornar a burocracia para cumprir suas obrigações posteriormente. Eles
ganham uma Especialização de Política em Burocracia.
NÍVEL 2: Membros plenos devem aprender a falar, ler e escrever em Aramaico. Eles ganham a Vantagem Idiomas (•,
Aramaico) gratuitamente.
NÍVEL 3: Conforme um cultista fuça nos mistérios de Mamon, ele ganha dois pontos entre Contatos, Aliados, Recursos
ou Servidores para refletir essa relação.
NÍVEL 4: Os sacerdotes de Mamon egocêntricos e obcecados por poder ganham a Vantagem Ladrão do Destino (•••).
Para essa razão, os sacerdores são proibidos de tocar outros cultistas.
NÍVEL 5: Os altos sacerdotes de Mamon se beneficiam do dízimo de seus já ricos seguidores. Ele ganha tr~es pontos
de Recursos. Também, ele pode fazer uma compra de Recursos ••••• uma vez por mês sem limitação pela retirada dos cofres
do culto.

Exemplo de Culto: Irmãs da Metralhadora, Irmãs da Bomba

O bando de Irmãos e Irmãs juntos com seu rudimentar entendimento do Deus-Máquina de forma a impedir sua ascen-
dência a qualquer poder misterioso que ele se esforce em obter. Eles readaptaram artefatos e fizeram engenharia reversa de
seu poder para armas mais tecnológicas para reagir contra as trevas. Os Irmãos e as Irmãs tendem a universidades e outros
lugares de aprendizado, onde um pouco de conhecimento esotérico pode sangrar através do mundano e olhos abertos das
verdades do universo.
Cultistas: sobreviventes ao Deus-Máquina, bibliotecário que se tornou trabalhador de redes, militante defensor (irmã
metralhadora), mentor da segunda geração, perito tecnológico (irmão bomba)
Benefícios da Iniciação
NÍVEL 1: Novos recrutas, enquanto ainda não confiáveis, recebem treinamento para melhor localizar a influência do
Deus-Máquina. Eles ganham uma Especialização de Ocultismo sobre o Deus-Máquina.
NÍVEL 2: Pequenas células da rede de Irmãos e Irmãs através de um punhado de ativos iniciados. Por essa razão, todos
os iniciados ganham Contatos • (Irmãos e Irmãs) gratuitamente.
NÍVEL 3: Iniciados respeitados que provaram que eles provavelmente sobrevivem mais do que alguns anos são ensi-
nados os segredos de readaptação de Coisas do Passado (veja pág. 243) em armas. Ao destruir uma Coisa do Passado, eles
podem dar à uma arma a capacidade de ferir espíritos e fantasmas.
NÍVEL 4: Na alta graduação dentro da organização, os membros são nomeados como vigias e estudantes. Pegue três
pontos em Servidores, alocados conforme o jogador ver onde se encaixe (isto é, um Servidor de um ponto, três Servidores
de um ponto, etc.).
NÍVEL 5: Os Irmãos e Irmãs de maior graduação são geralmente sobreviventes do primeiro contato. Eles viram mais da
influência do Deus-Máquina do que a maioria suportaria. Eles ganham uma versão modificada da Vantagem Conhecimento
Enciclopédico relacionada diretamente ao Deus-Máquina.

221
 3 Um 121ponto de Habilidade ou uma Vantagem de dois
pontos (geralmente uma Vantagem sobrenatural).
4 Uma Vantagem de três pontos, geralmente de origem
sobrenatural.
Uma Vantagem de três pontos ou uma grande vantagem
não refletida nas características do jogo.
Recursos (• a •••••)
Efeito: essa Vantagem reflete a renda disponível de seu
personagem. Ele pode viver em um condomínio luxuoso, mas
se sua renda estiver amarrada na hipoteca e pagamentos de pen-
são alimentícia, ele poderá ter pouco dinheiro para lançar mão.
Assume-se que os personagens têm necessidades básicas sem Re-
cursos.
A graduação de pontos determina a quantidade relativa
de financiamento descartável que o personagem tem disponível,
dependendo do cenário da sua crônica em particular. A mesma
quantidade de dinheiro significa coisas completamente diferen-
tes em um jogo estabelecido no Vale do Silício se comparado a
um estabelecido nas favelas de Detroit. Um ponto é um pequeno
gastar de dinheiro aqui e ali. Dois é um salário confortável e
de classe média. Três é uma vida agradável e superior à classe
média. Quatro é Cada item tem uma pontuação de Disponibi-
lidade. Uma vez por capítulo, seu personagem pode obter um
item em seu nível de Recursos ou menor sem problema. Um
item de nível um de Disponibilidade acima de seus Recursos
reduz seus Recursos efetivo em um ponto por um mês inteiro,
desde que ele rapidamente liquide os fundos. Ele pode obter
itens de nível dois de Disponibilidade abaixo de seus Recursos
sem limite (dentro do razoável). Por exemplo, um personagem
com Recursos •••• pode obter tantos telefones celulares de
Disponibilidade •• quanto ele precisar.
Pressionador (•)
Pré-requisito: Persuasão ••
Efeito: seu personagem instiga e suborna como uma se-
gunda natureza. Em qualquer momento que um sinal em uma
interação Social aceita sua suave influência (veja pág. 193), abra
uma Porta como se você tivesse satisfeito seu Vício assim como
elevar a impressão na tabela.
Servidor (• a •••••)
Efeito: seu personagem tem um assistente, bajulador,
servo ou discípulo no qual ele pode confiar. Estabeleça quem
esse acompanhante é e como ele foi adquirido. Isto pode ser tão
simples quanto um salário. Ele pode dever à seu personagem a
sua vida. Seja de qualquer jeito que isto tenha acontecido, seu
personagem tem um domínio sobre ele.
Um Servidor é mais confiável do que um Mentor e mais
leal do que um Aliado. Por outro lado, um Servidor é uma úni-
ca pessoa, menos capaz e influente do que as Vantagens mais
amplas.
A graduação de pontos da Vantagem determina a relativa
competência do Servidor. Um Servidor de um ponto é dificil-
mente capaz de fazer qualquer coisa de útil, tal como um animal
de estimação que sabe um truque útil ou um velho sem-teto que
faz pequenos serviços por comida. Um Servidor de três pontos é
222
um profissional no seu campo, alguém capaz em sua linha de tra-
balho. Um de cinco pontos é um dos melhores em sua classe. Se
um Servidor precisar fazer um teste, se isto estiver dentro de seu
campo, dobre a graduação de pontos e use-a como uma parada
de dados. Para qualquer outra coisa, use a graduação de pontos
como uma parada de dados.
Essa Vantagem pode ser comprada várias vezes para repre-
sentar vários Servidores.
Lugar Seguro (• a •••••)
Efeito: seu personagem tem algum lugar que ele pode ir
onde ele pode se sentir seguro. Enquanto ele tiver inimigos que
possam atacá-lo lá, ele estará preparado e terá a vantagem. A
graduação de pontos reflete a segurança do lugar. A localização
atual, o luxo e o tamanho são representados pelo equipamento
(veja Habitação, pág. 241). Um Lugar Seguro de um ponto pode
ser equipado com sistemas básicos de segurança ou uma arma-
dilha nas janelas e porta. Um de cinco pontos poderia ter uma
equipe de segurança, sensores infravermelhos em cada entrada
ou cães treinados. Cada lugar pode ser um apartamento, uma
mansão ou um buraco escondido.
Ao contrário da maioria das Vantagens, vários persona-
gens podem contribuir com pontos para um único Lugar Segu-
ro, combinando seus pontos em alguma coisa maior. Um Lugar
Seguro dá um bônus de Iniciativa igual aos pontos de Vantagem.
Isso apenas se aplica a um personagem com pontos investidos no
Lugar Seguro.
Qualquer esforço para romper o Lugar Seguro sofre uma
penalidade igual aos pontos investidos da Vantagem. Se o perso-
nagem desejar, o Lugar Seguro pode incluir armadilhas que in-
fligem aos invasores dano letal igual a um máximo da graduação
da Vantagem (à escolha do jogado sobre o quanto de dano uma
determinada armadilha causa). Isso requer que o personagem
tenha pelo menos um ponto em Ofícios. As armadilhas podem
ser evitadas com um teste de Destreza + Furto, penalizado pelos
pontos do Lugar Seguro.
Táticas de Unidade Pequena (••)
Pré-requisito: Presença •••
Efeito: seu personagem é um líder competente no campo.
Ele consegue organizar esforços e gritar ordens para um extraor-
dinário efeito. Uma vez por cena, quando estiver fazendo uma
ação coordenada que foi planejada com antecedência, gaste um
ponto de Força de Vontade e uma ação instantânea. Uma quan-
tidade de personagens igual à Presença do seu personagem pode
se beneficiar do bônus +3 do gasto de Força de Vontade.
Equipe de Funcionários (• a •••••)
Efeito: seu personagem tem uma equipe de trabalhadores
ou assistentes a sua disposição. Eles podem ser domésticos, pro-
jetistas, assistentes de pesquisa, animadores, bandidos baratos
ou o que mais fizer sentido. Para cada ponto nessa Vantagem,
escolha um tipo de assistente e uma Habilidade. Em qualquer
momento razoável, sua equipe pode tomar ações usando esta
Habilidade. Essas ações automaticamente acumulam um único
sucesso. Enquanto não for útil em ações disputadas, isso garante
sucesso em atividades menores e comuns. Note que você pode
ter empregados sem exigir a Vantagem Equipe de Funcionários. Status: Polícia
A Equipe de Funcionários simplesmente adiciona uma vanta- • Informante pago
gem mecânica para esses grupos. •• Policial de patrulha
••• Detetive
Status (• a •••••) •••• Sargento
Efeito: seu personagem tem prestígio, sociedade, autorida- ••••• Chefe de polícia
de, controle ou respeito de um grupo ou organização. Isso pode
Status: Gangue
refletir uma posição oficial ou respeito informal. Não importa
a fonte, seu personagem goza de certos privilégios dentro desta • Sangue novo
estrutura. •• Integrante da base
Cada ocasião dessa Vantagem reflete o prestígio em um ••• Líder de gangue local
diferente grupo ou organização. Seu personagem pode ter Status •••• Mandante regional
(A Gangue da Fortuna) •••, Status (Circuito de Corrida de ••••• Líder de cartel
Dragster) ••, e Status (Polícia) •. Cada um proporciona seus Status: Médico
próprios benefícios únicos. Conforme você aumenta as gradua-
ções de pontos, seu personagem se eleva em importância no re- • Voluntário de cospital
levante grupo. •• Enfermeiro
O Status apenas concede vantagens dentro dos confina- ••• Médico residente
mentos do grupo refletidos na Vantagem. O Status (Crime Orga- •••• Médico chefe
nizado) não irá ajudar se seu personagem quiser uma camuflada ••••• Presidente de hospital
permissão oficial de porte de armas, por exemplo. Status: Clube do Inferno
O Status fornece uma quantidade de vantagens. • Promessa
Primeiro, seu personagem pode aplicar seu Status a qual- •• Iniciado
quer teste Social com aqueles sobre os quais ele tem autoridade
••• Conselheiro
ou influência.
•••• Mestre
Segundo, ele tem acesso às instalações, recursos e financia-
mento do grupo. Dependendo do grupo, isso pode ser limitado ••••• Grão-mestre
pela burocracia e processos de requisição. Isto também depende Status: Militar
dos recursos que o grupo em particular tiver disponível. • Soldado
Terceiro, ele tem atração. Se seu personagem conhecer o •• Cabo
Mentor, Recursos, Servidor, contatos ou aliados de outro perso- ••• Sargento
nagem, ele pode bloquear os seus usos. Uma vez por capítulo, ele •••• Coronel
pode parar uma única Vantagem de ser usada se ela for de uma
••••• General
graduação de pontos menor do que o seu Status e se ela fizer
sentido para a sua organização em obstruir este tipo de compor- Status: Corporativo
tamento da pessoa. Em nosso exemplo de Crime Organizado, se • Contratado, nova contratação
seu personagem souber que o chefe de polícia tem Contatos (In- •• Homem de negócios
formante Criminal), você pode optar bloquear o uso ao ameaçar ••• Gerente médio
o informante para ficar em silêncio. •••• Membro do conselho
Inconveniente: o Status exige manutenção e obrigações fre- ••••• Presidente executivo
quentemente regulares. Se essas obrigações não forem mantidas,
o Status poderá ser perdido. Os pontos não estarão acessíveis
até o personagem reestabelecer seu prestígio. Em nosso exemplo Aparência Surpreendente (• ou ••)
de Crime Organizado, pode ser esperado que seu personagem Efeito: seu personagem é deslumbrante, alarmante, domi-
pague dinheiro de proteção, ofereça tributo a uma autoridade nante, repugnante, ameaçador, charmoso ou outra coisa digna
maior ou empreenda atividades dolosas. de atenção. Determine como seu personagem aparenta e como
as pessoas ragem à isto. Por um ponto, seu personagem pegar um
bônus +1 em qualquer teste Social que seria influenciado por
EXEMPLO DE STATUS sua aparência. Para dois pontos, o benefício aumento para +2.
Enquanto o Status pode ser aplicado em uma quantida- Dependendo das particularidades, isso pode influenciar Expres-
de próxima do infinito de organizações, aqui está uma lista de são, Intimidação, Persuasão, Astúcia ou outros testes.
algumas Vantagens de Status comuns, e graduações de pontos
Inconveniente: a atenção é uma faca de dois gumes. Qual-
sugeridos para dar um ponto de partida. Esses exemplos são ain-
quer teste para localizar, perceber ou lembrar de seu personagem
da abstrações; um personagem pode ser de um nível de pontos
ganha o mesmo bônus de dado. Às vezes, seu personagem irá
menor ou maior e ainda possuir as posições sugeridas. Por exem-
chamar uma atenção indesejada em situações sociais. Isso pode-
plo, um detetive policial pode ter dois, três ou quatro pontos de
ria causar complicações mais adiante.
Status de Polícia: a graduação de pontos apenas mostrar a sua
relativa influência e respeito dentro do distrito policial.

223
 Solidário (••)
Efeito: seu personagem é muito bom em deixar os outros
se aproximarem. Isso dá a ele uma vantagem em conseguir o que
ele quer. No começo de uma tentativa de manobra Social, você
pode escolher aceitar uma Condição tal como Alavancado, Des-
maiar ou Vulnerável de forma a imediatamente eliminar duas
das Portas do assunto.
Bom Gosto (•)
Pré-requisito: Ofícios 2 e uma Especialização em Ofícios
ou Expressão
Efeito: seu personagem refinou sabores e consegue iden-
tificar detalhes menores na moda, comida, arquitetura e outras
formas de arte e artesanato. Isso não apenas dá um olhar para
detalhes, isto faz dele um centro de atenções em círculos críticos.
Ele consegue avaliar itens dentro de sua área de especialização.
Com um teste de Raciocínio + Habilidade, dependendo da cria-
ção em questão (Expressão para poesia, Ofícios pra arquitetura,
por exemplo), seu personagem consegue destacar detalhes obscu-
ros sobre o item do que outros, mentes menos perspicazes não
conseguiriam. Para cada sucesso, faça uma das seguintes pergun-
tas, ou receba um bônus +1 para qualquer teste Social pertencen-
te aos grupos interessados na arte avaliada para o resto da cena.
Qual é o significado oculto nisso?
Qual foi o sentimento do criador durante sua criação?
Qual é o ponto mais fraco?
Quais outras testemunhas são mais tocadas por essa peça?
Como alguém melhor apreciaria essa peça?
Amigo Verdadeiro (•••)
Efeito: seu personagem tem um amigo verdadeiro. En-
quanto este amigo pode ter funções específicas cobertas por
outras Vantagens (Aliados, Contatos, Servidor, Mentor, etc.)
Amigo Verdadeiro representa uma profunda e verdadeira rela-
ção de confiança que não pode ser quebrada. A menos que seu
personagem faça alguma coisa ofensiva para causar isto, seu Ami-
go Verdadeiro não irá traí-lo. O Narrador não pode matar um
Amigo Verdadeiro como parte de uma trama sem sua expressa
permissão. Qualquer teste para influenciar um Amigo Verdadei-
ro contra seu personagem sofre uma penalidade de cinco dados.
Além disso, uma vez por história seu personagem pode recupe-
rar um de Força de Vontade gasto ao ter uma interação significa-
tiva com seu Amigo Verdadeiro.
Vantagens Sobrenaturais
Essas Vantagens exigem que o personagem permaneça hu-
mano (não sobrenatural). Se o personagem se tornar um vam-
piro, carniçal, mago ou qualquer tipo de personagem sobrena-
tural, essas Vantagens desaparecem. Conforme a Santidade das
Vantagens (veja pág. 158), essas Vantagens podem ser realocadas.
Cada uma dessas Vantagens tem uma inclinação profun-
damente mística e não pode ser apropriado para todas as crôni-
cas. Se você está permitindo certas Vantagens Sobrenaturais em
sua crônica, discuta isso com seus jogadores antes deles criarem
seus personagens. Algumas crônicas (incluindo as Crônicas do
Deus-Máquina nesse livro) sugerem certas Vantagens Sobrenatu-
rais como parte de seus ganchos. Se isso for o caso, mencione-os
224
para seus jogadores e encoraje-os a considerar essas Vantagens.
Leitura de Aura (•••)
Efeito: seu personagem tem a capacidade física para perce-
ber auras: as auréolas efêmeras de energia que cercam todas as
coisas vivas. Isso lhe permite perceber um estado emocional de
um sujeito, e potencialmente qualquer natureza sobrenatural. As
cores de uma aura mostram uma disposição geral de uma pessoa,
e as decadências, fluxos, tons e outras esquisitices revelam outras
influências. Note que seu personagem pode não saber o que ele
está olhando quando ver alguma coisa esquisita em uma aura.
Por exemplo, el epode não saber que uma aura pálida signifique
que ele esteja vendo um vampiro, a não ser que ele tenha confir-
mado outras auras vampíricas no passado.
Para ativar a Leitura de aura, gaste um ponto de Força de
Vontade e teste Raciocínio + Empatia - o Autocontrole do sujei-
to. Perceber uma aura toma um momento ininterrupto de olhar
fixo. Alternativamente, receba um +1 em testes Sociais contra o
personagem durante a mesma cena, devido à compreensão de
seu estado emocional.
Qual é a emoção mais proeminente de seu personagem?
Seu personagem está dizendo a verdade?
Qual é a atenção que seu personagem mais está focado
neste momento?
Seu personagem vai atacar?
Qual emoção seu personagem está tentando mais escon-
der?
Seu personagem é sobrenatural ou alguma outra não hu-
mana?
Determine como seu personagem percebe as auras. Talvez
ele vê tonalidades diferentes como emoções diferentes. Talvez ele
escuta suspiros por trás de sua mente, refletindo verdades sutis
em seu sujeito.
Inconveniente: por causa da sensibilidade ao sobrenatu-
ral de seu personagem, ele ás vezes parece saber “um pouco a
mais”. Não mais do que uma vez por capítulo, quando encontrar
pela primeira vez uma criatura sobrenatural, o Narrador poderá
testar Raciocínio + Ocultismo para a criatura, penalizada pelo
autocontrole de seu personagem. Se obtiver sucesso, ela recebe
uma estranha sensação de que seu personagem está ciente de sua
natureza. Ela não é forçada a se comportar de alguma forma em
particular, mas isto pode criar complicações.
Biocinésia (• a •••••)
Efeito: seu personagem tem a capacidade para fisicamente
alterar seu material biológico. Ao gastar um ponto de Força de
Vontade e se concentrar por um minuto inteiro, ele poderá mu-
dar seus Atributos Físicos. Ele pode mudar um ponto por ponto
nessa Vantagem. Essa mudança dura por uma hora. Isso não
pode elevar um Atributo acima do que cinco pontos.
Além disso, o personagem se cura rapidamente. Reduza
pela metade todos os tempos de cicatrização.
Clarividência (•••)
Efeito: seu personagem consegue projetar seus sentidos
para outra localização. Ele vê, escuta, sente o cheiro e algumas
outras experiências do outro lugar como se ele estivesse lá. Essa
capacidade requer um ponto de Força de Vontade para ativar,
meditação bem sucedida e um teste de Raciocínio + Ocultismo.
Modificadores Sugeridos: tem um objeto importante para
o lugar (+1), nunca esteve lá (-3), rastrear uma pessoa e não um
lugar (-3), rastrear uma localização não específica (-4), passar um
tempo significante lá (+2), tocar alguém com uma forte conexão
ao lugar (+1).
Inconveniente: quando escolher essa capacidade, determi-
ne como seu personagem é apto a rastrear. Isto pode ser através
de uma bola de cristal, através de uma transe induzido por droga,
com modelos esotéricos de computador ou qualquer outro mé-
todo. Ele não pode rastrear sem esta ferramenta ou metodologia.

Amaldiçoado (••)
Efeito: seu personagem entrou em conflito com o desti-
no. Em algum lugar, de alguma forma, ele foi amaldiçoado. O
mais importante, ele está ciente da maldição. Quando pegar essa
vantagem, defina as limitações da maldição. Geralmente, ela é
expressa na forma de uma única declaração, tal como, “Na vés-
pera de seu vigésimo sétimo aniversário, você irá se banquetear
com sua ruína”. É importante trabalhar os detalhes com o Nar-
rador. A maldição deve tomar efeito dentro do escopo da crônica
planejada.
Enquanto ele souber como ele irá morrer, isso na realida-
de será uma experiência libertadora. Ele é confiante do método
de sua morte ao ponto de nada mais inquietá-lo. Ganhe um +2
em qualquer teste de Perseverança + Autocontrole para encarar o
medo ou a dúvida sobre si própria. A qualquer momento que ele
receber dano letal nos seus últimos três quadrados de vitalidade,
receba uma Batida adicional.

Médium (•••)
Pré-requisito: Empatia ••
Efeito: seu personagem escuta as vozes e gemidos dos mor-
tos. Se ele tomar tempo para analisar essas vozes, ele poderá inte-
ragir com elas verbalmente.
Seu personagem tem mais do que apenas um jeito para
saber quando seres efêmeros estão espreitando por perto – ele
pode se aproximar e fazer contato com eles. Ao conduzir um
ritual, meditar ou preparar alguma outra coisa para se comu-
nicar com o além e tiver sucesso em um teste de Raciocínio +
Ocultismo, ele temporariamente aumenta a relevante Condição
um passo ao longo da progressão do nada à Âncora, Ressonân-
cia ou Infraestrutura, para Abrir e finalmente Controlado (veja
pág. 223 para mais em Condições conforme eles se relacionam
aos espíritos). O efeito dura até ele gastar um ponto de Força
de Vontade, mas se uma Influência foi usada para progredir a
Condição mais além, ao fazê-lo apenas reduzira-lo em um passo.
Inconveniente: falar com fantasmas pode ser uma ben-
ção, mas seu personagem não consegue desligar esse sentido, da
mesma forma que ele consegue desligar sua audição. O persona-
gem escuta as vozes dos mortos em qualquer momento que eles
se mostrarem. Uma vez por sessão de jogo, geralmente em um
momento de estresse extremo, o Narrador pode entregar uma
mensagem perturbadora a seu personagem vinda do outro lado.

225
Você deve obter sucesso em um teste de Perseverança + Autocon-
trole ou ganhe a Condição Abalado ou Assustado.
Mente de um Louco (••)
Pré-requisito: Empatia •••
Efeito: seu personagem vai fundo na casca dos problemas.
Se ele estiver investigando um crime ou outro fenômeno, ele po-
derá se colocar na mente do culpado. Isso geralmente ajuda com
o caso. Entretanto, isto o leva a um lugar sombrio internamente.
Uma vez que ele tenha feito sua escolha para afundar na
mentalidade do culpado (o que geralmente envolve intensa me-
ditação ou leitura cuidadosa dos crimes do culpado), ele ganha
o explosão do 8 em todos os testes para investigar, perseguir e
parar o culpado. Mas uma vez por noite, enquanto ele dorme,
ele sonha sobre os crimes do culpado e teóricos crimes do futu-
ro. Isso é intensivamente traumático e o leva mais além na caça-
da. Se ele dorme de dia sem perseguir o culpado, faça um teste
de ponto de ruptura como se ele tivesse cometido ele mesmo o
crime. Ele pode resistir aos sonhos e os pontos de ruptura ao
evitar dormir, mas ele sujeita ao efeito normal da privação. Até a
captura do culpado, qualquer de seus testes de ponto de ruptura
das coisas que ele fez sofre uma penalidade de -1.
Sensibilidade ao Presságio (•••)
Efeito: seu personagem vê sinais e padrões em todo lu-
gar. Da forma que as folhas caem ao borrifo do anticongelante
quando seu radiador estoura, às proporções da circunferência
da casca que ele pegou na calçada: tudo tem um significado.
Com alguma consideração, ele pode interpretar esses significa-
dos. Isso seria bem melhor se ele pudesse desligar isto. Tudo é
importante. Tudo poderia significar o fim do mundo, as mortes
dos seus amigos ou outras tragédias. Se ele não entender um
presságio, isto poderá ser um erro.
Uma vez por sessão de jogo, você pode fazer um teste de
Raciocínio + Ocultismo para seu personagem interpretar um
presságio em sua volta. Para cada sucesso, faça ao narrador uma
pergunta de sim ou não sobre a vida de seu personagem, sua vol-
ta, uma tarefa em mãos ou o mundo em geral. O narrador deve
responder essas perguntas honestamente.
Inconveniente: sua capacidade se torna uma obsessão.
Toda vez que ele ler um presságio, ele ganha a Condição Obses-
são ou Assustado.
Psicocinese (••• ou •••••)
Efeito: seu personagem tem uma capacidade física para
manipular as forças do universo. Todo tipo de Psicocinético é
diferente. Por exemplo, seu personagem pode ter Pirocinese,
Criocinese ou Eletrocinese, o controle do fogo, frio ou eletrici-
dade respectivamente. Essa não é uma lista exaustiva. Ela pode
se intensificar, moldar e extinguir sua área em particular da ca-
pacidade. Com a versão de três pontos, algumas das forças forne-
cidas deve ser apresentadas à ela para manipular. Com a versão
de cinco pontos, ela pode manifestá-lo do nada.
Gaste um ponto de Força de Vontade para ativar a Psico-
cinese e testar Perseverança + Ocultismo. Cada sucesso permi-
te um grau de manipulação: escolha uma das seguintes opções
abaixo. Se você pretende causar dano com o teste, subtraia a
226
Perseverança da vítima do teste de Perseveranã + Ocultismo. Se
for causado dano aos personagens sem um ataque direto – se
eles correrem através de uma área em chamas, por exemplo – a
versão de três pontos da Vantagem causa um de dano letal e a
versão de cinco pontos causa dois. O narrador pode decidir que
manifestações maiores causam mais, se a situação pedir por isto.
Aumente ou diminua o Tamanho da manifestação em um.
Mova a manifestação uma quantidade de metros igual aos
pontos de Força de Vontade vezes 2.
Modele a força em uma forma específica. Isso pode exigir
um teste de Inteligência + Ofícios para se formar em um formato
detalhado ou intrincado.
Ataque uma vítima com a força. Aloque qualquer quan-
tidade de sucessos obtidos para causar dano. Com a Vantagem
de três pontos, a Psicocinese é uma arma que causa 1L de dano.
A Psicocinese é considerada uma arma de 2L com a versão de
cinco pontos.
Use a força criativamente. Depended a situação e da força
em questão. Por exemplo, um Eletrocinético pode usar sua capa-
cidade para brevemente energizar um dispositivo eletrônico ou
dar partida em um automóvel afogado.
Manifeste sua força. Isso somente funciona com a versão
de cinco pontos. Se manifesta em uma área de Tamanho 1 da
força. Pode se espalhar ou ser ampliado com sucessos adicionais.
Inconveniente: sempre que seu personagem esgotar seu
último ponto de Força de Vontade, o Narrador poderá apelar
às suas capacidades para manifestar espontaneamente. Resista
a isso com um teste de Perseverança + Autocontrole, com uma
penalidade de -2 se sua força escolhida for proeminentemente
destacada por perto. Por exemplo, a penalidade se aplica se um
Pirocinético estiver preso em
uma fábrica com uma fornalha quente. Isso tende a acon-
tecer durante os momentos radicalmente inconvenientes e de
formas que tendem a causar mais problema do que eles podem
resolver. Com essas desenfreadas manifestações, o uso da Psico-
cinese não custa Força de Vontade.
Psicometria (•••)
Efeito: a Psicometria é a capacidade psíquica de ler im-
pressões deixadas em objetos físicos. Seu personagem consegue
sentir a resonância emocional deixada em um item ou consegue
perceber eventos importantes ligados a uma localização com essa
capacidade. A capacidade automaticamente se aperfeiçoa no mo-
mento mais emocionalmente intenso ligado ao item.
Gaste um ponto de Força de Vontade para ativar a Psi-
cometria. Os sucessos obtidos em um teste de Raciocínio +
Ocultismo determinam a claridade das visões. Para cada sucesso,
você pode fazer uma pergunta de sim ou não ao Narrador, ou
uma das seguintes perguntas. Para perguntas que se referem a
personagens específicos, se seu personagem não se encontrou
com as pessoas em questão, o Narrador poderá simplesmente
descrevê-los.
Qual é a emoção mais forte aqui?
Quem mais lembra esse momento?
Eu estou perdendo alguma coisa nessa cena?
Onde estava esse objeto durante o evento?
Qual ponto de ruptura causou o evento?
Modificadores Sugeridos: o personagem já leu as impres-
sões desse item anteriormente (-2), um importante evento acon-
teceu a mais de um dia atrás (-1), a mais de uma semana a trás
(-2), a mais de um mês atrás (-3), a mais de um ano atrás (-5), o
item foi usado em um crime violento (+2), o item é a único vaga-
mente ligado ao evento (-2), os espíritos pertencentes ao evento
estão próximos (+3)
Inconveniente: uma vez por capítulo, o Narrador pode for-
çar uma visão Psicométrica a qualquer momento que um lugar
importante for visitado ou um item importante for tocado. Isso
não exige um teste ou ponto de Força de Vontade para ativar. O
Narrador pode dar qualquer informação pertencente ao evento
em questão. O Narrador também pode impor uma Condição
relevante ao evento.
Telecinésia (• a •••••)
Efeito: seu personagem tem uma capacidade física para
manipular o mundo físico com sua mente. Isso significa levantar,
empurrar e puxar objetos. A refinada manipulação está além do
escopo da Telecinésia. Ao gastar um ponto de Força de Vontade,
ele pode ativar a Telecinésia pela cena. Seus pontos nessa Van-
tagem determinam sua efetiva Força da mente para o propósito
de levantar e alguma outra coisa influenciando seu ambiente.
Um telecinético pode usar suas capacidades para causar
dano ao atacar as ameaças. Cada “ataque” custa um ponto de
Força de Vontade. A parada de dados para atacar é Telecinésia +
Ocultismo, penalizada pelo Vigor do oponente. O ataque causa
dano contundente. Alternativamente, ele pode ser usado para
combate, com os pontos da Vantagem representando a pontua-
ção da Força do psíquico. Quaisquer manobras avassaladoras
exigem pontos adicionais de Força de Vontade.
Inconveniente: a qualquer momento que seu personagem
sofrer ferimento ou intenso estímulo, o Narrador poderá pedir
por um teste de Perseverança + Autocontrole para resistir à ativa-
ção de Telecinésia em um momento inoportuno. Este uso da Te-
lecinésia é livre. O jogador pode escolher falhar automaticamen-
te no teste de Perseverança + Autocontrole e tomar uma Batida.
Telepatia (••• ou •••••)
Efeito: seu personagem consegue escutar pensamentos
superficiais e ler mentes. Com a versão de cinco pontos dessa
Vantagem, ele consegue transmitir simples mensagens para as
mentes de outros. Ele escuta esses pensamentos como se eles
fossem falados, o que significa que eles podem às vezes ser distra-
tivos. Ele pode apenas escutar pensamentos no alcance que ele
pode escutar uma conversa normal, independente de qualquer
ruído do ambiente (portanto um telepata pode escutar os pen-
samentos de alguém próximo a ele em um concerto barulhento,
embora ele na realidade não puder escutar a fala do sujeito, mas
pode não escutar os pensamentos de alguém a um campo de
futebol de distância sob calmas condições). Gaste um ponto de
Força de Vontade para ativar a Telepatia e teste Raciocínio +
Empatia, menos a Perseverança do sujeito se o sujeito estiver
relutante. Se obtiver sucesso, o jogador do sujeito deverá dizer à
você o primeiro pensamento na mente do personagem, Sucessos
adicionais lhe permitem fazer ao jogador do sujeito perguntas
adicionais a partir da lista a seguir. As perguntas podem ser fei-
tas a qualquer momento dentro da mesma cena. Com a versão
de cinco pontos, cada sucesso oferece uma única frase que o
sujeito escuta como se seu personagem tivesse dito. Conforme
anteriormente, essas frases podem ser comunicadas a qualquer
momento durante a mesma cena.
O que seu personagem quer neste momento?
O que seu personagem mais teve neste momento?
Do que seu personagem está se escondendo?
O que seu personagem quer que eu faça?
O que o seu personagem sabe sobre o(a) [tópico relevante
à mão]?
O que excita o seu personagem neste momento?
Qual é a coisa vergonhosa ou embaraçosa sobre o seu per-
sonagem?
Inconveniente: às vezes, seu personagem escuta coisa que
ele provavelmente não deveria. Uma vez por capítulo, o Narra-
dor pode dar à seu personagem uma mensagem de coisas terrí-
veis que virão. Talvez ele entreouça as loucas divagações internas
de um cultista em uma multidão. Talvez ele escute uma trama
para sequestrar um avião. Talvez, apenas talvez, ele escute os pen-
samentos incoerentes do Deus-Máquina. Esses pensamentos es-
cutados apenas nunca ocorrem. Eles sempre acontecem quando
seu personagem tem alguma coisa a mais, alguma coisa impor-
tante, alguma coisa urgente prosseguindo. Quando isso aconte-
ce, o Narrador dá à você uma Condição tal como Assustado ou
Abalado.
Ladrão de Destino (•••)
Efeito: seu personagem é um imã para a sorte e destino.
Quando ele está próximo de alguém, ele involuntariamente rou-
ba a sua boa sorte. Se ele toca alguém, essa Vantagem produz
efeito a não ser que ele gaste um ponto de Força de Vontade para
frear o efeito por uma cena. No mesmo dia, quaisquer falhas
que o sujeito tiver serão consideradas falhas dramáticas. Se ele
usou essa Vantagem em um determinado dia, ele ganha quatro
dados a qualquer momento que ele gastar Força de Vontade para
aumentar uma parada de dados.
Inconveniente: uma vez que a vítima dessa Vantagem so-
frer uma falha dramática, ele escuta o nome de seu personagem
no fundo de sua mente. Isso poderá inspirar uma análise.
Senso do Invisível (••)
Efeito: seu personagem tem um “sexto sentido” para um
tipo de criatura sobrenatural, escolhido quando você compra a
Vantagem. Por exemplo, você pode escolher Senso do Invisível:
Vampiros, ou Senso do Invisível: Fadas. O senso se manifesta
diferentemente para todos. O cabelo de um personagem fica em
pé, ele se torna fisicamente doente, ou talvez ele tenha um cala-
frio. De qualquer forma, ele sabe que alguma coisa não está certa
quando ele está na imediata proximidade do ser sobrenatural
apropriado. Uma vez por capítulo, o jogador pode aceitar a Con-
dição Assustado (pág. 183) em troca do que o personagem possa
localizar de onde está vindo a sensação. Entretanto, se o alvo está
usando um poder que especialmente encobre sua natureza so-
brenatural, isso não funciona (apesar da Condição permanecer
até resolvido como de costume).
Nota: se o personagem tomar “Deus-Máquina” como o
foco para essa Vantagem, este personagem pode também ver
através da Infraestrutura de Ocultação (ver as engrenagens quan-
227
do ninguém mais pode, por exemplo).
Vantagens de Combate
Algumas Vantagens nessa sessão têm outras Vantagens
como pré-requisitos. Esses são refinamentos da forma e áreas
adicionais da perícia. Por exemplo, Pele de Ferro requer Artes
Marciais ••. Isso significa que você deve ter dois pontos em
Artes Marciais antes de comprar pontos em Pele de Ferro.
Muitas Vantagens de Estilo de Combate exigem que um
personagem sacrifique sua Defesa. A Defesa não pode ser sacrifi-
cada várias vezes em um turno; isso impede certas manobras de
serem usadas juntas.
Defesa Armada (• a •••••; Estilo)
Pré-requisito: Destreza •••, Armamento ••, Combate
Defensivo: Armamento
Você é apto a usar uma arma para impedir as pessoas que
estão tentando matá-lo. Geralmente utilizadas por policiais usan-
do escudos de proteção ou bastões táticos retráteis, é realmente
tão efetivo quanto uma perna de cadeira.
Cobrir os Ângulos (•): sempre que você tomar uma ação
de esquiva, reduza as penalidades de Defesa para vários atacan-
tes em 1. Você pode aplicar sua Defesa completa contra os dois
primeiros ataques, sofre uma penalidade de -1 contra o terceiro,
e assim por diante.
Ponto Fraco (••): você gira contra o braço de seu opo-
nente ao invés de sua própria arma. Use essa capacidade quando
estiver se defendendo contra um atacante armado.
Se sua Defesa reduzir a parada de ataque dele a 0, ele será
desarmado. Se você se Esquivar, você desarma seu oponente se
seu teste de Defesa reduzir os sucessos do ataque dele a 0.
Defesa Agressiva (•••): qualquer um estúpido o suficien-
te para chegar próximo de você é passivo de se machucar. Quan-
do você toma uma ação de Esquiva, se você obter mais sucessos
do que qualquer atacante, você causa um ponto de dano letal ao
atacante por sucesso extra. O bônus de sua arma não se aplica à
esse dano extra.
Inconveniente: você deve gastar um ponto de Força de
Vontade e declarar que você está usando Defesa Agressiva no
começo do turno. Você não pode combinar essa manobra com
Force a Vantagem ou Ponto Fraco.
Guarda de Ferro (••••): Você e sua arma são um só.
No começa de cada turno, você pode escolher reduzir o bônus
de sua arma (reduzido a um mínimo de 0) para aumentar sua
Defesa por uma boa quantidade. Se você tomar uma ação de
Esquiva, adicione o bônus completo de sua arma à sua Defesa
após duplicar sua parada.
Force a Vantagem (•••••): você cria uma abertura com
um bloqueio e ataca com o punho ou o pé. Quando você estiver
tomando uma ação de Esquiva, se seu teste de Defesa reduzir
os sucessos do atacante à 0, você poderá fazer um ataque de-
sarmado contra este oponente com uma penalidade de -2. Seu
oponente aplica a Defesa como de costume.
Inconveniente: gaste um ponto de Força de Vontade para
fazer o ataque. Você poderá somente fazer um ataque por turno
dessa forma.
228
Golpe Baixo (••)
Pré-requisitos: Briga de Rua •••, Astúcia ••
Efeito: seu personagem é um mestre na publicidade en-
ganosa. Ele consegue olhar em uma direção estranha e instiga
seu oponente a fazer o mesmo, ou ele pode pisar nos dedos de
alguém para distraí-lo. De qualquer forma, ele luta sujo. Faça um
teste de Destreza + Astúcia como uma ação reflexa. O jogador
do oponente disputa com Raciocínio + Autocontrole. Se você
obtiver mais sucessos, o oponente perde sua Defesa pelo próxi-
mo turno. Toda vez que um personagem usar essa manobra em
uma cena, ele coleta uma penalidade acumulativa de -2 aos usos
adicionais desde que o adversário se acostume aos truques.
Estrangulamento (••)
Pré-requisitos: Briga ••
Se você conseguir colocar suas mãos em alguém, acabou-
-se. Quando estiver combatendo, você poderá usar o movimento
de Estrangular.
• Estrangular: se você tirou mais sucessos do que o dobro
do Vigor da vítima, ele fica inconsciente por (seis - Vigor) minu-
tos. Você deve primeiro ter obtido êxito em um movimento de
Agarrar. Se você não obtiver sucessos suficientes de primeira,
você poderá Estrangular seu oponente nos turnos a seguir e so-
mar aos seus sucessos.
Combate em Ambientes Fechados
(• a •••••; Estilo)
Pré-requisitos: Raciocínio •••, Esportes ••, Briga •••
Você sabe que acertar alguém no rosto é uma forma fácil
de quebrar os pequenos ossos em sua mão. Para este fim, você
se aperfeiçoou na arte de usar o ambiente para machucar as pes-
soas.
Linha de Tiro (•): em algumas situações, a melhor opção
é uma retirada tática – especialmente se você inadvertidamente
trouxe uma faca para um tiroteio. Você pode correr para uma
cobertura como uma reação a um ataque à distância ao invés
de cair prostrado (veja “Prostração”, pág. 164-165 do Livro de
Regras de Mundo das Trevas). Você desiste de sua ação no tur-
no, mas pode chegar a qualquer cobertura que esteja dentro do
dobro de seu Deslocamento.
Superfícies Duras (••): chocar a cabeça de alguém em um
mictório, monitor de computador ou uma parede de tijolos é
uma forma difícil de aumentar a quantidade de dano infligido
enquanto não estiver quebrando os ossos da mão anteriormen-
te mencionada. Quando você estiver lutando com alguém, você
pode chocá-los em uma superfície dura com um movimento de
Dano. Você causa dano letal e imediatamente finaliza a luta.
Caixão Blindado (•••): o problema com a proteção é
simples: o quanto as coisas que te protegem podem ser colocadas
contra você. Isto vale para a armadura corporal tanto quanto
qualquer outra coisa. Claro, ele bloqueia balas e facas, mas caia
em um agarramento e você poderá muito bem estar usando uma
camisa de força. Quando você lutar com um oponente, adicione
o índice da armadura geral dele a sua parada de dados. Quando
você usar um movimento de Dano, ignore a armadura de seu
oponente. Essa técnica pode ser usada em conjunção com o Su-
perfícies Duras.
 Preparação (••••): se você pegar um segundo para olhar
em volta, você poderá pegar alguém de surpresa quase em qual-
quer lugar. Quando for lançar um ataque surpresa, seu teste de
Destreza + Dissimulação se torna uma ação mecânica.
Inconveniente: você não pode usar essa Vantagem para
criar ataques de franco-atirador – sua emboscada deve usar Briga
ou Armamento.
Reviravolta (•••••): se você foi surpreendido em uma
luta, a arma de seu oponente serve bem à você . Quando você
tentar Desarmar seu oponente, avance os resultados até um nível
– em uma falha, seu oponente deixa cair a arma. Em um sucesso,
você toma posse da arma de seu oponente. Em um sucesso ex-
cepcional, você pegou a arma e seu oponente tomou dois pontos
de dano contundente.
Combate Defensivo (•)
Pré-Requisito: Briga • ou Armamento •; escolha um
quando essa Vantagem for selecionada
Efeito: você é treinado em evitar dano em combate. Use
sua Briga ou Armamento para calcular a Defesa em vez de Es-
portes. Você pode aprender ambas as versões dessa Vantagem,
permitindo que você use qualquer das três Habilidades para cal-
cular a Defesa. Entretanto, você não pode suar Armamento para
calcular a Defesa a não ser que você na realidade tenha uma
arma na mão.
Luta Sutil (••)
Pré-Requisitos: Destreza •••, uma Especialização em Ar-
mamento ou Briga
Efeito: escolha uma Especialização em Armamento ou
Briga quando você comprar essa Vantagem. O treinamento ex-
tensivo do seu personagem nesta arma em particular ou estilo o
permitiu se beneficiar mais de seu entusiasmo e agilidade do que
sua força. Você pode substituir a Destreza de seu personagem por
sua Força quando estiver fazendo testes com esta Especialização.
Essa Vantagem pode ser comprada várias vezes para ga-
nhar seu benefício com várias Especializações.
Tiroteio (Estilo, • a •••)
Pré-Requisitos: Autocontrole •••, Destreza •••, Espor-
tes ••, Armas de Fogo ••
Efeito: seu personagem fica confortável com uma arma.
Ele foi treinado em situações estressantes e sabe como se poupar
de ser atingido enquanto estiver atirando em seus oponentes.
Esse Estilo é sobre se mover, atirar e tomar tiros quando você
chegar à eles. Isto não é uma série de técnicas de precisão; ela
está usando uma arma praticamente em uma situação do mundo
real.
Atirar Primeiro (•): em um tiroteio, a pessoa que der o
primeiro tirpo geralmente é o perdedor. Seu personagem se pre-
parou para atirar primeiro em uma discussão. Se sua arma for
sacada, adicione sua pontuação de Armas de Fogo a sua Inicia-
tiva. Se ele tiver Saque Rápido, ele poderá usar Atirar Primeiro
para sacar e atirar com a Iniciativa aumentada no primeiro turno
do combate.
Tiro de Surpresa (••): às vezes, o propósito de um tiro é
para distrair, não necessariamente para atingir. Seu personagem
é treinado para disparar um punhado de turnos com o intento
de assustar os oponentes e forçar reações impulsivas. Quando for
usar o Tiro de Cobertura com uma arma semiautomática.
Alvo Secundário (•••): às vezes atirar em um oponente
por trás de uma cobertura é quase impossível. Entretanto, uma
bala pode se chocar em objetos desequilibrados ou causar rico-
chetes. Ao usar Alvo Secundário, seu personagem opta em não
atingir seu alvo, mas ao invés isso o atinge com quaisquer objetos
colaterais que possam estar próximos. Ele causa dano contun-
dente ao invés de letal, mas ignora todas as penalidades de co-
bertura para o teste. O índice de dano da arma não é adicionado
ao dano nesse caso.
Combate Corpo-a-Corpo (Estilo, • a •••••)
Pré-Requisitos: Vigor •••, Força ••, Esportes ••, Briga
••
Efeito: seu personagem foi treinado em luta livre ou uma
de muitas artes marciais corpo-a-corpo.
Esparramar-se (•): seu personagem consegue ajustar seu
peso para se defender em um combate corpo-a-corpo. Adicione
dois a sua Força para o propósito de resistir a manobras subju-
gadoras.
Derrubar (••): seu personagem consegue levar um opo-
nente ao chão rapidamente. Com um teste normal, você pode
escolher render um oponente de bruço ao invés de estabelecer
um agarramento. Você também pode escolher causar dano con-
tundente igual aos sucessos obtidos.
Imobilização de Articulação (•••): uma vez em um com-
bate corporal, seu personagem pode adminsitrar imobilizações
de articulação e outras imobilizações táticas. Qualquer tentati-
va de subjugar seu personagem causa ao outro personagem um
ponto de dano contundente. Além disso, qualquer manobra de
subjugadora bem sucedida que seu personagem use, causa 1L de
dano em adição aos efeitos normais.
Armas Pesadas (Estilo, • a •••••)
Pré-Requisitos: Vigor •••, Força •••, Esportes ••, Ar-
mamento ••
Efeito: seu personagem é treinado com armas pesadas que
exigem força, amplo alcance e acompanhamento mais do que
velocidade e precisão direta. Esse estilo pode ser usado com ar-
mas de duas mãos tal como uma montante, uma motoserra, um
pique ou uma placa de sinalização arrancada.
Golpe Certeiro (•): seu personagem nem sempre atinge
mais duro ou mais frequentemente, mas você garante um golpe
mortal quando você atinge. Você pode reflexivamente remover
três dados da parada de dados de qualquer ataque (até um mí-
nimo de zero) para adicionar um ao índice do dano da arma de
seu personagem para o turno. Esses dados devem ser removidos
após calcular quaisquer penalidades do ambiente ou da Defesa
do oponente.
Ameaça à Distância (••): a arma de seu personagem é
imensa e mantém os oponentes afastados. Se você optar em não
se mover ou Esquivar durante seu turno, qualquer personagem
se movendo para a proximidade de seu personagem sofre 1L de
dano e uma penalidade à sua Defesa igual ao índice de dano da
arma de seu personagem. Essa penalidade dura somente por um
turno. Isso não pode ser usado em um turno que o personagem
229
estiver se Esquivando.
Trazer a Dor (•••): o golpe do seu personagem atordoa e
incapacita tão bem quanto causar um enorme trauma ao corpo.
Sacrifique a Defesa de seu personagem para usar Trazer a Dor.
Faça um teste de ataque padrão. Qualquer dano que você marcar
com Trazer a Dor conta com uma penalidade a todas as ações
que a vítima tomar durante seu próximo turno. Portanto, se você
causar 4L de dano, o oponente ficará com -4 no seu próximo
ataque.
Postura de Proteção (••••): sua personagem segura sua
arma de modo a fazer ataques muito mais difíceis. Se ele puxar
sua arma, gaste um ponto de Força de Vontade reflexivamente
para adicionar o índice de dano da sua arma à blindagem para o
turno. Isso não irá proteger contra armas de fogo.
Rasgar (•••••): os cortes de seu personagem deixam fe-
rimentos incapacitantes e permanentes. Ao gastar um ponto de
Força de Vontade antes de fazer um teste de ataque, os ataques
bem sucedidos causam um ponto de dano agravado em adição
ao índice de dano da sua arma. Esse ponto de Força d eVontade
não é adicionado ao teste de ataque.
Armamento Improvisado (• a •••; Estilo)
Pré-Requisitos: Raciocínio •••, Armamento •
A maioria das pessoas não anda por ai armadas. Enquanto
alguém estiver puxando uma faca ou uma arma poderá esfriar
uma situação hostil, isto também pode fazer as coisas transbor-
darem – um argumento que não seria mais do que palavras agres-
sivas de repente termina com três pessoas no necrotério. Se você
for o alvo de alguém puxando uma faca, isto ajudará a ter alguma
coisa em sua própria mão.
Você é bom em fazer com o que você pegou. Às vezes, você
tem sorte – se você está em um bar, você pega um monte de gar-
rafas de vidro, talvez um taco de bilhar para jogar. Mas você pe-
gou alguma coisa quase como um sexto sentido para armamento
e consegue achar um quase em qualquer lugar.
Sempre Armado (•): você pode sempre colocar suas mãos
em alguma coisa perigosa, e você tem uma compreensão instin-
tiva de como colocá-la para o bom – e mortal – uso. No começo
do seu turno, faça um teste de Raciocínio + Armamento para
pegar um objeto adequado para uso como uma arma em pratica-
mente qualquer ambiente. (O jogador é incitado a trabalhar com
o Narrador para determinar um item apropriado – uma grande
e pontuda rocha no deserto, por exemplo, ou um cinzeiro de
vidro pesado com uma beirada quebrada e afiada em um bar
sujo). Independente do que você selecionou, a arma tem um
modificador de arma de +0, uma penalidade na iniciativa de -1,
Tamanho 1
Durabilidade 2 e Estrutura 4. Em um êxito excepcional,
aumente o modificado da arma e o Tamanho em 1, mas a pena-
lidade da iniciativa aumenta para -2. Qualquer coisa que você
pegar não sofre a penalidade de -1 por manejar uma arma impro-
visada (veja pág. 205).
No Caminho do Perigo (••): você tem um jeito de colocar
sua arma na direção de um ataque em sentido contrário, não
importa o quão pequeno ou inapropriado para bloquear isto
possa ser. Enquanto estiver manejando uma arma improvisada
adquirida com Sempre Armado, você pode tratar a Estrutura de
sua arma como armadura geral contra um único ataque de Briga
230
ou Armamento. Você pode usar a arma para atacar depois no
mesmo turno, mas poderá somente usar essa capacidade quando
aplicar sua Defesa a um ataque.
Ponto de Ruptura (•••): uma forma certa de vencer uma
luta é atingir o outro cara tão duro que ele não consiga se apoiar,
mesmo se isto significar perder uma arma no processo. Quando
fizer um ataque total com uma arma improvisada adquirida com
Sempre Armado, você poderá reduzir a Estrutura da arma à uma
quantidade até zero. A cada dois pontos de Estrutura gastos des-
sa forma adicionam +1 ao modificador da arma para este único
ataque. Declare qualquer perda de Estrutura antes de fazer o
ataque; essa Estrutura é reduzida mesmo se o ataque não causar
dano. Se a arma for reduzida a Estrutura zero, ela será automati-
camente destruída após o ataque.
Você pode usar essa técnica em conjunção com No Cami-
nho do perigo, permitindo que você apare um ataque feito com
uma Iniciativa mais alta e então seguir para a ofensiva, desde que
a arma não tenha sido destruída.
Pele de Ferro (•• ou ••••)
Pré-Requisitos: Artes Marciais •• ou Briga de Rua ••,
Vigor •••
Através de um condicionamento rigoroso ou uma exten-
siva cicatrização, seu personagem cresceu resistente a dano. Ele
consegue suportar tiros que derrubariam lutadores maiores. Ele
sabe como tomar um golpe e consegue até se mover em um acer-
to de uma arma para minimizar o dano. Ele ganha armadura
contra ataques contundentes; um ponto de armadura com ••
e dois pontos de armadura com ••••. Ao gastar um ponto de
Força de Vontade quando atingir, ele poderá rebaixar o dano
letal de um ataque bem sucedido para contundente. Rebaixe um
ponto de dano letal em ••, dois pontos de letal com ••••.
Armas Leves (Estilo, • a •••••)
Pré-Requisitos: Raciocínio ••• ou Luta Sutil, Destreza
•••, Esportes ••, Armamento ••
Efeito: seu personagem é treinado em armas de corpo-a-
-corpo que favorece a sutileza sobre a força bruta. Esses movi-
mentos podem somente ser usados com armas de uma mão que
tem um índice de dano de 2 ou menor.
Rapidez (•): seu personagem se move com celeridade para
encontrar justo o lugar certo para golpear. Você pode sacrificar
o índice do dano da arma de seu personagem para adicionar à
pontuação de seu Armamento para sua Iniciativa no turno. A
arma se torna uma arma de 0 de dano no turno.
Impulso (••): seu personagem sabe quando se defender e
quando avançar para matar. Em qualquer momento, você pode
sacrificar pontos de Defesa um para um para adicionar às para-
das de ataque. Isso não acontece se você já usou a Defesa no mes-
mo turno. Se você usar essa manobra, você poderá não sacrificar
sua Defesa total para qualquer outra razão. Por exemplo, você
não consegue usar Impulso com um ataque total.
Finda (•••): com um floreio em uma direção, seu perso-
nagem pode distrair um oponente para uma sequência de golpe
mais limpa e mais efetiva. Por exemplo, se você Finta com uma
arma de dano 2 com três sucessos, o ataque não causa dano.
Entretanto, seu próximo ataque ignora cinco pontos de Defesa e
causa três pontos extras de dano.
Rajada (••••): seu personagem se move rapidamente o
suficiente para apunhalar os oponentes com numerosas ponta-
das e pancadas num piscar de olhos. Enquanto seu personagem
tiver sua Defesa disponível para ele (não foi sacrificada para ou-
tra manobra ou negada devido a surpresa, por exemplo), qual-
quer personagem vindo para sua proximidade imediata toma
um ponto de dano letal. Esse dano continua uma vez por turno
enquanto o inimigo permanecer dentro do alcance e ocorrer no
turno do inimigo. Isso pode afetar vários oponentes mas não
pdoe ser usado em um turno onde o personagem esteja se Es-
quivando.
Tiro Vital (•••••): seu personagem pode usar sua me-
nor arma para ultrapassar as defesas de um oponente e atingir
onde fere mais. Sacrifique a Defesa de seu personagem no turno
para usar essa manobra. Se o teste de ataque for bem sucedido,
ao taque causa um ponto de dano agravado em adição ao índice
de dano da arma.
Pontaria (Estilo, • a •••)
Pré-Requisitos: Autocontrole •••, Perseverança •••,
Armas de Fogo ••
Efeito: quando estiver preparado e apontado, uma arma
de fogo é uma máquina ideal de matar. Seu personagem foi trei-
nado para tomar vantagem das maiores características de qual-
quer arma de fogo. Esse Estilo é geralmente usado com espin-
gardas, mas pode ser usado com qualquer tipo de arma de fogo.
Por causa da disciplina e paciência necessária para a Pontaria,
seu personagem não pode usar sua Defesa em qualquer turno
no qual ele usa uma dessas manobras. Essas manobras podem
somente ser usadas após mirar por pelo menos um turno.
Através da Mira (•): seu personagem é um franco-atirador
competente, capaz de estar numa posição e enrijecer sua sagaci-
dade. Geralmente, o bônus máximo de mirar é três dados. Com
Através da Mira, fica igual a seu Autocontrole + Armas de Fogo.
Tiro de Precisão (••): com esse nível de treinamento, seu
personagem sabe como efetivamente incapacitar uma vítima ao
invés de se focar em matar. Quando estiver atacando um alvo
específico, você pode reduzir o índice de dano de sua arma um
para um para ignorar as penalidades para atirar em um alvo es-
pecificado (veja pág. 203).
Por exemplo, se você estiver usando uma espingarda de
franco-atirador (arma de 4 de dano), e atacar um braço (-2 para
acertar), você poderá escolher usar 3 de dano para reduzir isto
para -1, ou 2 de dano para eliminar a penalidade completamen-
te.
Um Tiro Disparado (•••): como um mestre franco-atira-
dor, seu personagem não tem preocupações ou falta de confian-
ça. Ele consegue atirar em uma multidão e acertar um alvo es-
pecífico sem penalidade. Se ele errar, foi porque seu tiro passou
fora. Ele nunca irá atingir um alvo não intencional.
Fantasma (••••): seu personagem foi treinado para ati-
rar sem ser visto e desaparecer sem deixar vestígios. Sua pontua-
ção de Armas de Fogo atua como uma penalidade em qualquer
teste para notar seu ponto de vantagem, ou qualquer teste de In-
vestigação ou Percepção para investigar a área de onde ele atirou.
Artes Marciais (Estilo, • a •••••)
Pré-Requisitos: Perseverança •••, Destreza •••, Espor-
tes ••, Briga ••
Efeito: seu personagem é treinado em um ou mais estilos
usuais de artes marciais. Isso pode vir de um mentor pessoal, um
dojo ou uma aula de autodefesa. Isto pode ter sido por exercício,
proteção, exibição ou tradição. Essas manobras podem somente
ser usadas desarmado, ou com armas capazes de usar a Habili-
dade Briga, tal como um soco punhal ou uma arma usando a
Vantagem Canivete.
Ataque Focado (•): seu personagem foi treinado exten-
sivamente em golpear partes específicas do corpo de um opo-
nente. Reduza as penalidades para atingir alvos específicos em
um. Além disso, você pode ignorar um ponto de armadura em
qualquer oponente.
Golpe Defensivo (••): seu personagem se sobressai em se
defender enquanto estiver procurando o melhor momento para
golpear. Você pode adicionar um ou dois pontos à Defesa de seu
personagem. Para cada ponto de Defesa que você usar, subtraia
um dado de quaisquer ataques que você fizer. Isso pode somente
ser usado em um turno no qual seu personagem pretende atacar.
Isto não pode ser usado com uma Esquiva.
Golpe Turbilhão (•••): quando engajado, seu persona-
gem se torna uma tempestade de chutes e socos ameaçadores;
nada próximo fica seguro. Enquanto seu personagem tiver sua
Defesa disponível para ele e não estiver se Esquivando, qualquer
personagem vindo até o alcance do braço toma 1C de dano.
Esse dano contina uma vez por turno enquanto o inimigo ficar
dentro do alcance e ocorrer no turno do inimigo. Se você gastar
um ponto de Força de Vontade, esse dano se torna 2B até seu
próximo turno.
A Mão como Arma (••••): com esse grau de treinamen-
to, os membros do seu personagem são endurecidos para causar
um enorme trauma. Seus golpes desarmados causam dano letal.
O Toque da Morte (•••••): o domínio de seu persona-
gem trouxe consigo o poder desencorajador de causar ferimento
letal com um toque. Se ele escolher, seus golpes desarmados con-
tam como armas com índice de 2 de dano.
Táticas de Polícia (Estilo, • a •••)
Pré-Requisitos: Briga ••, Armamento •
Efeito: seu personagem é treinado em técnicas de impedi-
mento geralmente usadas pelos oficiais da lei. Isso pode refletir
treinamento formal ou lições de um praticante habilidoso.
Agarramento Resiliente (•): ganhe um bônus de +2 a tes-
tes de dominação para desarmar ou imobilizar um oponente.
Arma de Retenção (••): oponentes que estiverem ten-
tando desarmar seu personagem ou virar sua arma contra ele
devem superar a pontuação de Armamento de seu personagem
nos sucessos.
Punho Veloz (•••): contra um oponente imobilizado,
seu personagem consegue colocar algemas, braçadeiras ou restri-
ções similares como uma ação reflexa.
Canivete (• ou ••)
Pré-Requisitos: Briga de Rua ••, Armamento •
231
 Efeito: seu personagem carrega armas pequenas e ocultá-
veis para uso em uma briga. Testes para detectar a arma oculta
sofre a pontuação de Armamento de seu personagem como uma
penalidade. Com a versão de um ponto, ele pode ocultar uma
arma com um índice de 0 de dano. A versão de dois pontos pode
ocultar uma arma de índice de 1 de dano. Seu personagem pode
usar a Habilidade Briga para usar essa arma.
Briga de Rua (Estilo, • a •••••)
Pré-Requisitos: Vigor •••, Autocontrole •••, Briga ••,
Manha ••
Efeito: seu personagem aprendeu a lutar no meio das ruas.
Ele pode ter tido algum grau de treinamento usual, mas a meto-
dologia veio de mundo real em circunstâncias perigosas. A Briga
de Rua não é sobre a forma ou graça. É sobre ficar vivo. Essas
manobras podem somente ser usadas desarmadas, com armas
capazes de usar a Habilidade Briga (tal como o soco punhal), ou
armas ocultadas com a Vantagem Canivete (acima).
Esquivar e Entrelaçar (•): seu personagem foi surrado
mais do que algumas vezes. Agora ele se esquiva por instinto,
não por habilidade. Você consegue reflexivamente tomar uma
penalidade de um dado para quaisquer ações nesse turno de for-
ma a usar o maior entre seu Raciocínio e Destreza para calcular
a Defesa. Se você já fez um teste sem a penalidade nesse turno,
você não pode usar Baixar e Entrelaçar.
Golpear O Vento (••): chutes no centro de massa podem
sacudir um oponente, e seu personagem sabe disso bem. Quan-
do seu personagem fizer um ataque desarmado bem sucedido, o
oponente sofre um -1 em seu próximo teste.
Chutá-los Enquanto Estão no Chão (•••): o melhor ini-
migo é aquele no chão. Seu personagem derruba os oponentes
e os mentem em baixo. A qualquer momento que você obtiver
sucesso em um teste de ataque que superar o Vigor de um opo-
nente, você poderá escolher aplicar Inclinação a Ser Derrubado
(pág. 211). Além disso, a qualquer momento que seu persona-
gem estiver próximo o suficiente para golpear quando um opo-
nente tentar se levantar de uma posição de bruços, ele poderá
reflexivamente causar 2C de dano.
Soco Um-Dois (••••): seu personagem golpeia rápido
e segue avança com cada golpe. Sempre que ele fizer um ataque
bem sucedido, você poderá gastar um ponto de Força de Vonta-
de para causar dois pontos extras de dano contundente.
Esforço Derradeiro (•••••): em uma briga de rua, cada
segundo poderia ser aquele que te mata. Um lutador de rua
competente é um notável sobrevivente. Ele morde, dá cabeça-
da, passa rasteira: qualquer coisa que impeça este último golpe.
Em qualquer momento que um personagem com esse nível de
Briga de Rua estiver prestes a receber um golpe ou uma mano-
bra dominadora quando ele já estiver sofrendo penalidades de
ferimentos, ele poderá reflexivamente gastar um ponto de Força
de Vontade e sacrificar sua Defesa no turno para fazer um ata-
que contra seu agressor em potencial. Isso pode ocorrer mesmo
se ele já tiver agido em um turno, desde que ele já não tenha
gastado Força de Vontade. Resolva esse ataque antes da ação do
oponente.
Defesa Desarmada (• a •••••; Estilo)
232
Pré-Requisitos: Destreza •••, Briga ••, Combate Defen-
sivo: Briga
Você é melhorem em impedir pessoas de ferir você do que
você em ferir outras pessoas. Talvez você pratique uma marcial
que redirecione um golpe do oponente, ou se não você é apenas
muito bom em não estar onde seu oponente quer que você es-
teja.
Como um Livro (•): você consegue ler seus oponentes e
saber onde eles provavelmente vão golpear. Quando estiver en-
carando um oponente desarmado e não esquivando, aumente
sua Defesa com metade de sua Briga (arredondado para baixo).
Estilo Estudado (••): você se foca em ler um oponente,
evitando seus ataques e frustrando-o. Os ataques deste oponente
não reduzem a sua Defesa. Se sua Defesa reduzir sua parada de
ataque a 0, os ataques adicionais dele contra você perdem a qua-
lidade explosão do 10.
Redirecionar (•••): quando você estiver sendo atacado
por vários oponentes, você poderá direcionar seus golpes um
contra o outro. Quando você Esquiva, se seu teste de Defesa re-
duzir os sucessos de uma ataque a 0, seu atacante testa o mesmo
ataque contra outro atacante de sua escolha.
Inconveniente: você pode somente direcionar um ataque
em um turno. Você não pode redirecionar um ataque contra o
mesmo atacante.
Ataque na Articulação (••••): você espera até o último
segundo possível e então ataca no cotovelo ou pulso de seu opo-
nente enquanto ele ataca, esperando aleijar os membros dele.
Teste Força + Briga ao invés de Defesa. Se você obtiver mais su-
cessos do que seu atacante, você causa um ponto de dano con-
tundente por sucesso extra também e inflige Inclinação a Que-
brar Braço ou Quebrar Perna (a sua escolha).
Inconveniente: gaste um ponto de Força de Vontade para
usar essa manobra.
Como a Brisa (•••••): você dá um passo para um lado
enquanto seu oponente ataca e dá a ele o suficiente de um em-
purrão para enviá-lo voando atrás de você, se seu teste de Defesa
reduzir os sucessos de ataque de um oponente a 0, você poderá
infligir o Inclinação a Ser Derrubado.
Inconveniente: você deve declarar que você está usando
essa manobra no começo do turno antes de receber qualquer
outro ataque.
Condicoes
As Condições adicionam uma cama adicional de conse-
quência e recompensa para certas ações em o Mundo das Trevas.
Eles não são características que um jogador pode comprar ou es-
colher para seu personagem. Eles são condicionais; o contexto e
a jogabilidade os aplicam e eles permanecem somente até deter-
minados critérios de resolução ser cumpridos. Essas resoluções
são determinadas pelo efeito que causa a Condição ou os termos
da própria Condição. Sempre que seu personagem resolver uma
Condição, pegue uma Batida.
As Condições e as Inclinações (veja pág. 206) funcionam
similarmente, mas as Condições fundamentalmente usam regras
fora de combate, enquanto que as Inclinações viram os cursos de
uma batalha.
Um personagem não pode ter vários casos de uma Con-
dição a não ser que eles se apliquem a duas coisas diferentes e
específicas. Por exemplo, você pode ter Conectado (Quadrilha)
e Conectado (Polícia).
As condições substituem as regras de Desvantagens no Li-
vro de Regras de Mundo das Trevas.
Fontes das Condicoes
Várias coisas dentro do curso de um jogo podem causar
as Condições. As mais comuns são os êxitos exepicionais. Em
qualquer momento que um jogador obter um êxito excepcional,
o jogador poderá escolher trazer uma Condição para o jogo. Essa
Condição deve ser relevante à situação. Algumas capacidades so-
brenaturais também podem oferecer Condições. Numias fantas-
magóricas podem oferecer Condições, assim como Disciplinas
vampíricas ou Dons de lobisomens.
Um Narrador pode adicionar uma Condição a um perso-
nagem durante qualquer situação onde ele sente que elevaria o
drama do jogo.
Pontos de ruptura podem causar Condições (veja Integri-
dade, pág. 184).
Finalmente, comportamentos complexos podem causar
Condições. Por exemplo, um assalto bem planejado pode im-
por a Condição Subjugado no chefe de polícia, ou um período
detalhado de pesquisa e investigação pode oferecer a Condição
Informado.
Resolucoes
Enquanto nós listamos as resoluções para cada Condição,
outras coisas podem encerrar seus efeitos. Use o seu melhor jul-
gamento quando determinar a resolução da Condição. A regra
geral é que qualquer coisa que causaria o fim dos efeitos da Con-
dição pode ser contado como resolução.
Condicoes Persistentes
Algumas Condições são marcadas como Persistente. Essas
Condições são amarradas inexoravelmente ao personagem (subs-
tituir as Desvantagens no Livro de Regras de Mundo das Trevas).
As Condições Persistentes podem oferecer uma Batida por sessão
de jogo quando eles complicarem a vida do personagem. Com
a permissão do Narrador, os jogadores podem pegar Condições
Persistentes para seus personagens na criação de personagem. As
Condições Persistentes podem ser resolvidas permanentemente
somente com um específico e impressionante esforço, junto com
o discernimento do Narrador.
Condicoes nos Personagens do Narrador
Os personagens do Narrador geralmente não segue Expe-
riências da forma que os personagens dos jogadores fazem. Em
qualquer momento que um personagem do Narrador ofereceu
experiência através de uma Condição, ele simplesmente recupe-
ra um ponto de Força de Vontade para usar na mesma cena.
Lista de Condicoo
A lista abaixo inclui Condições comuns que pode sem
aplicados aos personagens. Para testes baseados em Habilidades,
um êxito excepcional permite a notada Condição (ao menos que
seja indicado o contrário). Isto pode vir à seu personagem ou ao
sujeito do teste, como observado.
Enquanto nós listamos um punhado de Habilidades reco-
mendadas que proporcionem uma determinada Condição, essa
lista é dificilmente exaustiva. Dê quaisquer Condições que fa-
çam sentido dentro do escopo da história. Se uma Condição não
tiver Habilidades listadas, é porque outras circunstâncias dentro
das regras podem causar isto e não é algo facilmente trazido pelo
uso regular de Habilidade.
Viciado (Persistente)
Seu personagem é viciado em alguma coisa, seja drogas,
jogo ou outro comportamento destrutivo. Alguns vícios são mais
perigosos do que outros, mas a natureza do vício é o que lenta-
mente assume a sua vida, impedindo a funcionalidade. Se você
for viciado, você precisa satisfazer seu vício regularmente para
mantê-lo sob controle. Um vício específico deverá ser escolhido
ao pegar essa Condição; os personagens podem pegar essa Con-
dição várias vezes para deferentes vícios. Ser incapaz de alimen-
tar seu vício pode resultar na Condição Desprovido.
Resolução: recupere um ponto de Integridade, perca outro
ponto de Integridade ou alcance um êxito excepcional sobre um
ponto de ruptura.
Batida: seu personagem escolhe superar em vez de cumprir
uma obrigação.
Amnésia (Persistente)
Seu personagem está perdendo uma porção de sua memó-
ria. Um período inteiro de sua vida se foi. Isso causa enormes
dificuldades com amigos e aqueles amados.
Resolução: você recupera sua memória e descobre a ver-
dade. Dependendo das circunstâncias, isso pode constituir um
ponto de ruptura.
Batida: alguma coisa problemática surge, tal como um
mandado de prisão esquecido ou um antigo inimigo.
Cego (Persistente)
Seu personagem não pode ver. Qualquer teste que exija
visão pode somente usar um dado de sorte. Se outro sentido
puder ser razoavelmente substituir, em vez disso faça o teste com
-3. Em uma situação de combate, ele sofre os inconvenientes
da Inclinação Cegado (veja pág. 208). Essa Condição pode ser
temporária, mas isto é geralmente o resultado de um efeito de
combate, cujo caso a Inclinação Cegueira se aplicaria.
Resolução: seu personagem recupera sua visão.
Batida: seu personagem encontra uma limitação ou difi-
culdade que incomoda ele.
233
 Quebrado (Persistente)
Seja o que você fez ou viu, alguma coisa dentro de você
desabou. Você dificilmente consegue mais juntar a vontade para
fazer seu trabalho, e qualquer coisa mais emocionalmente inten-
sa do que uma voz elevada faz você recuar e desistir. Aplique um
-2 a todos os testes Sociais e testes envolvendo Perseverança e um
-5 a todos os usos da Habilidade Intimidação.
Resolução: recupere um ponto de Integridade, perca outro
ponto de Integridade ou alcance um êxito excepcional em um
ponto de ruptura.
Batida: você desiste de um confronto ou falha em um teste
devido a essa Condição.
Ligado
Seu personagem estabeleceu uma extensa ligação com
um animal específico. Ele ganha +2 em qualquer teste para in-
fluenciar ou persuadir seu animal ligado. Isto pode adicionar
seu Trato com Animais a qualquer teste para resistir coerção ou
medo quando na presença de seu personagem. O animal pode
adicionar o Trato com Animais de seu personagem a qualquer
um teste de dados.
Resolução: o animal ligado morre ou senão é separado do
personagem.
Batida: n/a
Conectado (Persistente)
Seu personagem fez invasões com um especificado grupo.
Enquanto ele tiver essa Condição, ele pega um +2 a todos os
testes relacionados a este grupo. Alternativamente, ele pode per-
der essa Condição para ganhar uma única vez um sucesso auto-
mático excepcional no próximo teste para influenciar ou senão
tomar vantagem do grupo. Uma vez que Conectado seja resol-
vido, é considerado que o personagem queimou suas pontes e
não é mais um membro aceito. O personagem pode ser apto a
recuperar Conectado com o especificado grupo pela aprovação
do Narrador.
Exemplo de Habilidade: Política, socialização
Resolução: o personagem perde sua filiação ou senão per-
de sua permanência com o grupo.
Batida: é pedido ao personagem para fazer um favor para
o grupo que incomoda ele.
Inválido (Persistente)
Seu personagem foi limitado ou não tem capacidade para
andar. Sua característica Deslocamento é efetivamente 1. Ele
deve contar com uma cadeira de rodas ou outro aparelho para
se movimentar. O Deslocamento de uma cadeira de rodas ma-
nual é igual à Força do seu personagem e requer o uso de suas
mãos. Cadeira de rodas elétrica tem um Deslocamento de 3,
mas permite o uso livre das mãos do personagem. Um ferimento
234
pode causar essa Condição temporariamente, neste caso isto é
resolvido quando o ferimento se cura e o personagem recupera
a mobilidade.
Resolução: a incapacidade do personagem é curada por
meios mundanos ou sobrenaturais.
Batida: a limitada mobilidade de seu personagem incomo-
da seu personagem e deixa-o lento para reagir.
Desprovido
Seu personagem sofre de um vício. Entretanto, ele é inca-
paz de superar, deixando ele irritado, ansioso e incapaz de se fo-
car. Remova um de suas paradas de dados de Vigor, Perseverança
e Autocontrole. Isso não influência as características derivadas;
apenas influencia as paradas de dados que usam esses Atributos.
Resolução: seu personagem satisfaz seu vício.
Batida: n/a
Segredo Embaraçoso
Seu personagem tem um segredo de seu passado que pode
retornar para assombra-lo. Se esse segredo escapar, ele poderá ser
ostracisado ou talvez até ser preso. Se isto se tornar conhecido,
essa Condição será trocada para Infâmia (pág. 183).
Resolução: o segredo do personagem é tornado público,
ou o personagem faz o que for necessário para ter certeza que ele
nunca venha à tona.
Batida: n/a
Fuga (Persistente)
Alguma coisa terrível aconteceu. Invés de lidar com isto
ou deixá-lo quebrar você, sua mente o exclui. Você fica propenso
a blecautes e perda de tempo. Sempre que as circunstâncias se
tornarem muito similares à situação que levou a você ganhar
essa Condição, o jogador testa Perseverança + Autocontrole. Se
você falhar no teste, o Narrador controlará seu personagem pela
próxima cena; seu personagem, deixado a seus próprios disposi-
tivos, buscará evitar o conflito e fugir da área.
Resolução: recupere um ponto de Integridade, perca outro
ponto de Integridade ou alcance um êxito excepcional em um
ponto de ruptura.
Batida: você entra num estado de fuga como descrito aci-
ma.
Culpado
Seu personagem está experimentando sentimentos de cul-
pa e remorso. Essa Condição é comumente aplicada após um
teste de ponto de ruptura bem sucedido (pág. 185). Enquanto o
personagem estiver sob os efeitos dessa Condição, ele recebe um
-2 em quaisquer testes de Perseverança ou Autocontrole para se
defender contra testes de Astúcia, Empatia ou Intimidação.
 Resolução: o personagem confessa seus crimes e faz a repa-
ração pelo o que ele fez.
Batida: n/a
Informado
Seu personagem tem uma variedade de pesquisa de in-
formação baseada no assunto que ele investigou. Quando você
faz um teste relacionado ao assunto, você pode escolher resolver
essa Condição. Se você resolvê-lo e o teste falhar, ao invés ele será
considerado ter tido um único sucesso. Se obteve sucesso, o teste
é considerado um êxito excepcional.
O teste que se beneficia da Condição informado pode ser
qualquer teste de Habilidade relevante. Por exemplo, um perso-
nagem com Informado (Lobisomens) podem ganhar seus bene-
fícios quando estiver usando informação pesquisada para cons-
truir uma armadilha de urso de prata com a Habilidade Ofícios.
Testes de combate não podem se beneficiar dessa Condição.
Exemplos de Habilidades: Erudição, Investigação, Ocultis-
mo, Ciências
Resolução: seu personagem usa sua pesquisa para conse-
guir informação; a Condição é resolvida como descrito acima.
Batida: n/a
Inspirado
Seu personagem é profundamente inspirado. Quando seu
personagem tomar uma ação pertencente a esta inspiração, você
poderá resolver essa Condição. Um êxito excepcional neste teste
requer apenas três sucessos ao invés de cinco e você ganha um
ponto de Força de Vontade.
Exemplos de Habilidades: Ofícios, Expressão
Resolução: você gasta a inspiração para se estimular a um
sucesso maior, resolvendo a Condição como descrito acima.
Batida: n/a
Influenciado
Seu personagem foi chantageado, enganado, convencido
ou senão influenciado a fazer o que outro personagem deseja.
Você pode ter a Condição Influenciado várias vezes para dife-
rentes personagens. Em qualquer momento que o personagem
especificado exigir alguma coisa de você, você poderá resolver
essa Condição se seu personagem fizer conforme requisitado
sem testar para resistir.
Exemplos de Habilidades: Empatia, Persuasão, Astúcia
Resolução: seu personagem pode tanto resolver a Condi-
ção ao cumprir com o requisitado conforme acima, quanto se
você aplicar a condição Influenciado para o personagem espe-
cificado.
Batida: n/a
Perdido
Seu personagem não tem ideia de onde ele está ou como
alcançar o seu alvo. Os personagens com a Condição Perdido
removem um dado das paradas de dados de Autocontrole. Isso
não influencia as características derivadas; apenas influencia pa-
radas de dados que usem esses Atributos. Um personagem per-
dido não pode fazer qualquer avanço em direção a seu objetivo
sem primeiro navegar e encontrar o seu lugar. Isso requer uma
ação de Raciocínio + Manha (na cidade) ou ação de Raciocínio
+ Sobrevivência (na selva).
Resolução: seu personagem desiste de alcançar seu destino
pretendido, ou ele navega com sucesso conforme descrito acima.
Batida: n/a
Loucura (Persistente)
Seu personagem viu ou fez alguma coisa que o abalou o
seu escape da realidade. Isso não é uma doença mental nascida
da química do cérebro – isto, pelo menos, pode ser tratável. Essa
loucura é o produto da manipulação sobrenatural ou testemu-
nhar alguma coisa que a humanidade nunca foi pretendida para
compreender. O Narrador tem uma para de dados igual a 10 - (a
Integridade do personagem). Uma vez por capítulo, o Narrador
pode aplicar esses dados como um modificador negativo a qual-
quer teste Mental ou Social feito para o personagem.
Resolução: recupere um ponto de Integridade, perca outro
ponto de Integridade ou alcance um êxito excepcional em um
ponto de ruptura.
Batida: o personagem falha em um teste por causa dessa
Condição
Mudo
Seu personagem não consegue falar. Qualquer comunica-
ção deve ser feita através da escrita, gestos ou sinais de mãos.
Doença, ferimento ou poderes sobrenaturais podem infligir essa
Condição em uma base temporária.
Resolução: o personagem recupera sua voz através de
meios mundanos ou sobrenaturais.
Batida: seu personagem sofre uma limitação ou dificulda-
de de comunicação que levanta imediato perigo.
Infâmia
Se ou não seu personagem na realidade fez alguma coisa
hedionda no passado, as pessoas erradas acham que ele fez e
agora ele está ostracisado pelo público em geral. Seu personagem
sofre um -2 em qualquer teste Social contra aqueles que sabem
de sua infâmia. Se estiver usando manobra Social (pág. 188), o
235
personagem deverá abrir uma Porta extra se seu alvo souber de
sua infâmia.
Exemplos de Habilidades: Astúcia, Socialização
Resolução: a história é desmascarada ou o nome do perso-
nagem fica limpado.
Batida: n/a
Obsessão (Persistente)
Alguma coisa está na mente de seu personagem e ele não
consegue sacudir isto. Ele ganha a qualidade explosão do 9 em
todos os testes relacionados ao seguir sua obsessão. Nos testes
que não forem relacionados a sua obsessão, ele perde a qualida-
de explosão do 10. A Obsessão poderá ser temporariamente uma
qualidade pela aprovação do Narrador.
Resolução: o personagem muda ou expurga sua fixação.
Batida: o personagem falha para satisfazer uma obrigação
devido a seguir sua obrigação.
Abalado
Alguma coisa assustou severamente seu personagem. Em
qualquer momento que seu personagem for tomar uma ação
onde este medo poderá impedi-lo, você poderá optar falhar no
teste e resolver essa Condição. Essa Condição pode ser imposta
ao se submeter a um teste de ponto de ruptura.
Exemplos de Habilidades: Briga, Armas de Fogo, Intimi-
dação, Armamento
Resolução: o personagem cede a seu medo e falha em um
teste conforme descrito acima.
Batida: n/a
Assustado
Seu personagem viu alguma coisa sobrenatural – não ex-
plícito o suficiente para aterrorizá-lo, mas claramente sobrena-
tural. Como o seu personagem responde a isso é com você, mas
isto o cativa e domina seu foco.
Resolução: essa Condição é resolvida quando o medo e
fascinação do seu personagem faz com que ele faça alguma coisa
que impossibilite o grupo ou complique as coisas (ele sai sozinho
para investigar um barulho estranho, fica a noite inteira pesqui-
sando, foge ao invés de esperar o seu grupo, etc.)
Batida: n/a
Inabalável
Seu personagem é confiante e resolvido. Quando você
tiver falhado em um teste, você poderá escolhar resolver essa
236
Condição ao invés de tratar a ação como se você tivesse obtido
um único sucesso. Se o teste for um dado de sorte, você poderá
escolher resolver essa Condição e ao invés testar um único dado
regular.
Resolução: a confiança do seu personagem o norteia e o
pior é evitado; a Condição é resolvida conforme descrito acima.
Batida: n/a
Desfalecer
Seu personagem é atraído por alguém e fica vulnerável
onde eles ficam preocupados. Ele pode ter o provérbio “borbole-
tas no seu estômago” ou apenas estar constantemente ciente do
objeto de sua afeição. Um personagem poderá ter várias ocasiões
dessa Condição, refletindo a afeição por vários personagens. Ele
sofre um -2 em qualquer teste que afetaria adversamente o perso-
nagem especificado, o qual também ganha +2 em qualquer teste
Social contra ele. Se o personagem especificado estiver tentando
uma manobra Social sobre o personagem Desfalecendo, o nível
de impressão é considerado o maior (máximo do perfeito; veja
pág. 193).
Exemplos de Habilidade: Persuasão, Astúcia
Resolução: seu personagem faz alguma coisa de interesse
do seu amor que o coloca em perigo, ou ele opta em falhar em
um teste para resistir a uma ação Social pelo personagem espe-
cificado.
Batida: n/a
Criando Novas Condicoes
Essa lista de Condições não é de alguma forma para ser
exaustiva. Os jogadores e o Narrador podem e devem criar novas
Condições para serem aplicadas em quaisquer situações surgidas
em jogo. Quando estiver criando uma Condição, considere os
dois pontos seguintes:
Quais mecânicas do jogo fazem a exigência da Condição?
Como a Condição pode ser resolvida?
Todas as Condições devem ter algum tipo de efeito de
jogo. Elas podem adicionar ou subtrair dados, restringir certos
tipos de testes, remover a explosão do 10 ou adicionar a explosão
do 9, e interagir com subsistemas tal como uma manobra Social.
Uma Condição que afeta o desempenho de um personagem em
combate é na realidade uma Inclinação (veja pág. 206).
Por exemplo, o Agente Lundy está investigando uma cena
de crime enquanto um policial local, Oficial Mallory, observa.
O jogador de Lundy obtem um êxito excepcional em seu teste
de Investigação e acha uma quantidade incrível de detalhes e
informação. O Narrador pergunta ao jogador se ele gostaria de
colocar uma Condição em Mallory, se o jogador de Mallory for
passível. Lundy sugere Impressionado. Desde que Mallory esteja
se sentindo bem intimidado pela investigante proeza de Lundy.
O jogador de Mallory concorda e pega uma carta indexa-
dora. Ele escreve “Impressionado – Lundy” nela. Os jogadores
podem moldar isso sobre as Condições Desfalecer ou Influencia-
do, mas o jogador de Mallory decide que ele ao invés teria esse
manifesto enquanto Mallory estaria ficando perturbado por per-
to de Lundy. Ele pergunta se ele pode trocar essa Condição para
falhar em um teste de Investigação ou Social enquanto estiver na
presença de Lundy (assim resolvendo a Condição). O Narrador
concorda e o jogador de Mallory guarda a carta até El querer
usá-la. Quando ele o fizer, ele irá ganhar uma Batida.
Integridade
O sistema de Moralidade descrito no Livro de Regras de
Mundo das Trevas fornece um sistema aproveitável para medi-
ção dos efeitos de comportamento dos personagens sobre suas
psiques, mas isto tem alguns problemas. A maioria desses proble-
mas se origina da terminologia. O sistema não mede tão bem a
moralidade enquanto comportamento, e as consequências (dis-
posição aumentada para transgredir a “hierarquia de pecados” e,
potencialmente, as perturbações) são mais parecidas à desordens
de estresse pós-traumático do que os efeitos atuais dos crimes
na lista.
O sistema de Moralidade é designado para evocar ethos
Góticos/Vitorianos nos quais a sanidade de uma pessoa era pen-
sada para ser uma função de suas moralidades. Também é desig-
nado para ser mutável o suficiente para mudar e provocar uma
estrutura moral ou espiritual para os vários seres sobrenaturais.
Quando um mortal se torna um vampire, logo a “Moralidade”
se torna “Humanidade” e as medidas do quanto do Homem
sucumbiu à Besta faminta. Se um mortal se submeter à Primei-
ra Mudança e se tornar um lobisomem, a característica muda
para “Harmonia” e reflete se o personagem está vivendo com a
obrigação espiritual de um licantropo. Um ser humano roubado
por uma Fada segue Lucidez, medindo o quão bem ele consegue
acreditar em seus próprios sentidos e para que extensão ele se
tornou como a Aristocracia, e assim por diante. A esse respeito,
o sistema de Moralidade funciona muito bem. Infelizmente, na
emulação dos ethos Vitorianos, nós concluímos implicar que al-
guém pode cometer assassinato e se tornar esquizofrênico. Esse
não é o caso. O sistema sofre de inconsistência e terminologia
inapropriada e de tentar significar demais dentro do jogo.
Embora para revisá-lo, nós precisamos considerar o que
um sistema de Moralidade deve significar para um jogo de Mun-
do das Trevas. O empurrão da temática básica aqui é que o que
uma pessoa faz tem um efeito em seu estado mental, o que prova-
velmente é justo. Entretanto, melhor as representações para este
efeito do que são possíveis as perturbações, especialmente com
as revisões de regras nesse livro. E além do mais, a Moralidade
nunca realmente mediu a Moralidade – ela mede a funcionalida-
de dentro da sociedade. Ela mede o quão bem um personagem
lida com o que ele viu ou fez.
Com tudo isto em mente, as regras a seguir substituem a
Moralidade e as regras de degeneração encontradas no Livro de
Regras de Mundo das Trevas.
Pontos de Ruptura
A noção dos pontos de ruptura substituem a noção de
“pecados” e portanto remove a necessidade de uma “hierarquia
237
de pecados”. Se a ação causaria um estresse psicológico ao per-
sonagem, é válido considerar se a ação se constitui um ponto de
ruptura. Note, também, que o personagem pode experimentar
pontos de ruptura que não se origina de suas próprias ações.
Testemunhar as medonhas realidades do Mundo das Trevas, so-
brenatural ou outra coisa, pode causar isto.
O jogador deve tomar algumas decisões sobre os pontos de
ruptura do personagem durante a criação do personagem. Isso é
discutido com mais detalhes na pág. 155.

“ Meu Personagem Mata Pessoas Todo o

Tempo ”
É possível para um personagem chegar a um ponto onde
matar outro ser humano não será um ponto de ruptura? Os jo-
gadores podem tomar este argumento para soldados, policiais,
membros de gangue ou assassinos seriais de bom coração para
serem isentos de sofrer pontos de ruptura ao tomar uma vida, até
um ponto. Para personagens mortais e não sobrenaturais, nossa
recomendação é que se um personagem matar uma pessoa, isto
sempre será um ponto de ruptura, mesmo se o jogador pegar um
modificador positivo para o teste.
Note que nós dissemos personagem “mortal e não sobre-
natural”. Vampiros, lobisomens e outros povos das sombras não
são completamente humanos e não jogam pelas mesmas regras.
Suas regras, de fato, serão endereçadas nos livros apropriados.

Determinando um Ponto de Ruptura

Se o jogador tiver completado as cinco perguntas (pág.
156), o Narrador deverá ter pelo menos uma linha base para de-
terminar os pontos de ruptura para o personagem. Ainda assim,
o jogador é bem vindo para decider que qualquer evento duran-
te um jogo é um ponto de ruptura e o Narrador está igualmen-
te dentro de seus direitos para fazer esta escolha para qualquer
personagem.
Se um jogador sentir que um determinado evento não
deva contar como um ponto de ruptura, ele está livre para argu-
mentar o assunto com o Narrador. Se isto for importante para
o jogador, será melhor deixar o assunto seguir – o jogador tem
um sentido melhor de seu personagem do que qualquer outro.
Obviamente, o Narrador não deve deixar essa diretriz permitir
abusos, mas é onde as definições guia de jogador dos pontos de
ruptura entram.
Exemplo: Ellie, Mike e Mallory (os personagens dos exem-
plos nas pág. 156-157) fazem parte do Conto O Bloco 300 (pág.
69). Eles eventualmente encontram a sala das caldeiras e desco-
brem os mecanismos, cobertos de sangue fresco. Isso constitui
um ponto de ruptura para qualquer um deles? O Narrador su-
gere que isto constitui para todos eles. Mallory viu a violência,
a verdade, mas nada nessa escala. Mike tem problemas em seu
historic com grandes quantidades de sangue, e Ellie levou uma
vida razoavelmente protegida – isso deve definitivamente cha-
coalhar ela.
Matt e Charles ambos concordam que essa cena constitui
um ponto de ruptura. Matt sugere que ele deveria tomar um -1
adicional no teste por causa do maquinário (Mike é familiarizado
com maquinário e ele sabe que esse aparelho não tem preceden-
te humano). Jennifer, entretanto, argumenta que o treinamento

238
de Mallory poderá fazer efeito; ela terá que lutar com isso depois, Causar um ferimento -2
mas ela já viu coisa pior do que isso em cenas de crime antes. visivelmente sério a uma
O Narrador propõe que o aspecto sobrenatural aqui adi- pessoa
cione uma ruga que ela não viu, mas talvez ela pegue um +2 no Tortura -3
teste para representar suas experiências? Jennifer concorda com
isso. Sofrer tortura física -2
Sofrer um ataque sobre- -2
natural mental/emocional
Sistema
Quando um personagem experimenta um ponto de ruptu- Sofrer um ataque sobre- -2
ra, o jogador testa Perseverança + Autocontrole com um modifi- natural físico
cador baseado no índice de Integridade do personagem: Testemunhar uma ocor- -1 a -5 dependendo da se-
Integridade Modificador rência sobrenatural veridade
8-10 +2
7-6 +1 Resultados do Teste
5-4 0 Falha Dramática: a visão de mundo do personagem foi da-
3-2 -1 nificada, talvez além do reparo. O personagem sofre de estresse
traumático. Perde um ponto de Integridade e escolhe das seguin-
1 -2
tes Condições (ou cria uma nova com a aprovação do Narrador):
O Narrador pode também impor modificadores baseados Quebrado, Fuga ou Loucura. Também, receba uma Batida.
em o quão hediondo o ponto de ruptura é, relativo à experiência
Falha: a visão de mundo do personagem foi abalada e ele
do personagem. A tabela abaixo dá algumas sugestões, mas no-
provavelmente questiona o senso do seu eu, sua capacidade de se
vamente, o Narrador e o jogador são encorajados a desenvolver
relacionar com as pessoas, seu próprio valor moral ou sua sanida-
a estrutura moral e experiência de vida do personagem ao ponto
de. Perca um ponto de Integridade e escolha uma das seguintes
que os modificadores possam ser customizados. Os modificado-
Condições (ou crie uma nova com a aprovação do Narrador):
res são acumulativos, mas o total de modificadores das circuns-
Culpado, Abalado ou Assustado.
tâncias não deve exceder +/-5 dados.
Êxito: o personagem passou intacto pelo ponto de rup-
Ponto de Ruptura Modificador tura. Ele pode se sentir culpado ou transtornado sobre o que
O personagem está se +1 aconteceu, mas ele consegue superar. Escolha uma das seguintes
protegendo Condições (ou crie uma nova com a aprovação do Narrador):
Culpado, Abalado ou Assustado.
O personagem está agin- +1
do de acordo com sua Êxito Excepcional: o personagem de alguma forma conse-
Virtude gue não apenas sobreviver ao ponto de ruptura, mas encontrar
um sentido nisto, reafirma seu próprio valor, ou passar pelo fogo
O personagem está pro- +2
e ficar calmo com isto. O personagem recebe uma Batida e recu-
tegendo uma pessoa
pera um ponto de Força de Vontade.
amada
O personagem está agin- -1
do de acordo com o seu Perda de Alma
Vício Um trauma sobrenatural rompe a fundação da Integrida-
Testemunhar o sobrena- -1 de, reduzindo as personalidades mais fortes à um embaralha-
tural (não violento) mento quase catatônico. Certas mágicas raras e poderosas po-
dem atingir na alma da vítima, removendo ou destruindo-a.
Testemunhar o sobrena- -2
A alma humana existe no Crepúsculo (veja pág. 218), mas
tural (violento)
não é feita de coisas efêmeras, portanto é insubstancial até para
Testemunhar uma morte -2 seres efêmeros a não ser que eles tenham Numes ou Influências
acidental que os permitam manipular almas. No geral, somente fantasmas
Testemunhar um assas- -3 de alto nível, ou anjos especialmente enviados para se intrometer
sinato com as almas, tem tais capacidades. Alguns demônios e magos
também têm o conhecimento e poder necessário para afetar o
Cometer um assassinato -5
premeditado eu superior. A alma é tão tênue, que a maioria das pessoas não
conseguem até dizer que eles tem uma – até ela se for.
Matar em defesa própria -4 Primeiro, a vítima se sente bem – melhor do que o normal,
Matar por acidente (aci- -4 ainda mais, energizado e pronto para assumir o mundo. Mas isto
dente de carro, por exem- é uma falsa sensação de segurança, causado por sua psique ten-
plo) tando compensar a perda. Ele se sente como se ele pudesse rea-
lizar qualquer coisa, mas o vazio em seu coração o guia para agir
cada vez mais desesperado por autoafirmação. Um personagem
que perde sua alma imediatamente sofre a Condição Sem Alma,

239
descrito abaixo, o qual representa sua Integridade desmoronan-
do em sua ausência de alma. Uma vez que ele tenha chegado à
Integridade 1, ele ganha a Condição Enfraquecido enquanto ele
tenta se reafirmar de sua própria falha e sua decadência de Força
de Vontade. Uma vez que sua Força de Vontade permanente for
reduzida a 0, ele ganha a Condição Servo. A não ser que ele de
alguma forma pegue sua alma de volta, ele irá viver o resto de sua
vida em um estado parcial miserável e dificilmente consciente,
incapaz de se preocupar consigo ou mostrar qualquer defesa.
Sem Alma (Persistente)
O personagem está no primeiro estágio de sua perda de
alma. Sem uma alma, ele não pode tentar a abjuração, proteções
ou ligações (veja pág. 231). Ele também fica mais suscetível à pos-
sessão – qualquer parada de dados para resistir de ser assumido
ou possuído por outra entidade ficará com uma penalidade de -2
dados. Embora os efeitos na Integridade e Força de Vontade se-
jam mais severos. Por enquanto ele tiver essa Condição, ele não
recupera Força de Vontade através de submissão ou descanso, e
o uso de sua Virtude e Vício ficam invertidos. Ele pode recupe-
rar um ponto de Força de Vontade por cena ao satisfazer sua Vir-
tude sem ter que se arriscar, e recupera toda a Força de Vontade
uma vez por capítulo ao satisfazer seu Vício de uma forma que
se apresente uma ameaça a si mesmo. Apesar de que, recuperar
Força de Vontade através do Vício agora é um ponto de ruptura
com uma penalidade de -5 a não ser que o personagem tenha
chegado à Integridade 1.
Resolução: ganhe uma batida sempre que o personagem
perder Integridade por causa dele ter satisfeito seu Vício. Essa
condição somente é removida se o personagem recuperar sua
alma.
Enfraquecido (Persistente)
O personagem está no segundo estágio da perda de alma.
Seus instintivos esforços para sustentar sua Força de Vontade ao
dar para ele motivos falharam, sua Integridade se foi e sua Força
de Vontade está agora decadente. Em adição aos efeitos da Sem
Alma, ele não poderá mais recuperar Força de Vontade através
de sua Virtude, somente por seu Vício. Satisfazer-se traz retornos
decrescentes – sempre que ele assim fizer, sua Força de Vontade
permanente cai em um ponto antes de ele recuperar pontos de
Força de Vontade para o novo máximo.
Resolução: ganhe uma batida sempre que o personagem
perder um ponto de Força de Vontade. Essa Condição somente
é removida se o personagem recuperar sua alma.
Escravo (Persistente)
O personagem sucumbiu completamente aos efeitos da
perda da alma. Ele não pode gastar pontos de Força de Vonta-
de por qualquer razão, não pode usar sua Defesa em combate,
não pode gastar Experiências e sofre também todos os efeitos da
Condição Quebrado (veja pág. 181). O jogador deverá somente
continuar jogando com um personagem com essa Condição se
ele levantar uma chance de recuperar a Alma.
Resolução: ganhe uma batida sempre que o personagem
for vitimizado como um resultado de sua Condição. Essa Con-
240
dição somente é removida se o personagem recuperar sua alma.
Recuperando a Alma
O que a mágica tira, a mágica pode retornar. Se um per-
sonagem que estiver sofrendo da perda de alma recuperar uma
alma (normalmente, mas não necessariamente, por conta pró-
pria), as Condições trazidas pela ausência de alma rapidamente
se revertem por elas mesmas. Ele imediatamente troca as Condi-
ções Sem Alma, Enfraquecido e Escravo. Se ele caiu para Força
de Vontade 0, ele imediatamente ganha Força de Vontade 1.
A Força de Vontade retorna primeiro – toda vez que ele
recuperar um ponto de Força de Vontade através de descanso ou
satisfazer sua Virtude, sua Força de Vontade permanente aumen-
ta em um até ela retornar ao índice que ele tinha antes de perder
sua alma. Uma vez que a Força de Vontade tenha retornado ao
normal, um ponto de Integridade perdida para a Condição Sem
Alma retorna toda vez que ele recuperar a Força de Vontade atra-
vés de descanso. As condições causadas pelos pontos de ruptura
diretamente resultantes da perda de alma são removidas quando
o ponto de Integridade que eles são associados com retornos. Os
pontos de Integridade perdidos para pontos de ruptura sofridos
enquanto a Integridade estava decaindo por outras razões não re-
tornam. Por exemplo, se um personagem sem alma for reduzido
a Integridade 3 e cometer assassinato, perder outro ponto para
um ponto de ruptura, ele estabilizará com um ponto a menos do
que ele originalmente tinha se sua alma tivesse retornado.
Acoes Prolongadas:
Indo Mais Fundo
Ações prolongadas representam esforços para completar
tarefas complexas, Há um processo, uma progressão, então a
tarefa fica completa. Essas regras substituem as regras de ação
prolongada no Livro de Regras de Mundo das Trevas.
Cada teste em uma ação prolongada reflete um passo no
processo. Alguma coisa muda. Ou seu personagem progride ou
ele encara um revés.
Determine a Parada de Dados
Assim como em qualquer ação, primeiro determine a pa-
rada de dados como Atributo + Habilidade + Equipamento. Mo-
dificadores situacionais se aplicam e podem mudar de teste para
teste conforme a história se desdobra. O inalterado Atributo +
Habilidade + Especialização (se tiver algum) determina a quanti-
dade máxima de testes de dados permitidos antes da ação falhar.
Os jogadores podem usar uma quantidade de dados em sua para-
da até a quantidade de testes de dados permitido enquanto eles
tentam obter sucesso.
Exemplo: o carro de Sammy parou de funcionar em uma
estrada isolada, mas Sammy consegue botá-lo para andar peno-
samente até um posto de serviço antes de ele morrer completa-
mente. Ninguém está em volta, mas o lugar parece ser muito
bem mantido. Imaginando que o mecânico local esteja fora,
Sammy espera... mas ninguém aparece. Quando a noite começa
a cair, Sammy imagina que seria melhor ele apenas concertar a
maldita coisa ele mesmo para que ele possa se antecipar às “coi-
sas” que estão caçando ele.
O narrador estabelece o teste de reparo como Raciocínio
+ Ofícios. Sammy tem Raciocínio 2, Ofícios 4 e uma Especia-
lização em Reparar Auto, o qual se aplica. No total, o jogador
tem sete dados na parada inalterada, portanto ele pode testar
sete vezes.
Determine Os Sucessos Alvo e Tempo
Em seguida, o Narrador determina os sucessos necessários
e o tempo entre os testes.
Muitas ações exigem entre cinco a vinte sucessos para a
realização. Cinco sucessos refletem uma ação razoável que a
maioria dos personagens competentes consegue completar dan-
do as ferramentas certas e conhecimento (substituir os freios em
um carro, por exemplo). Dez representa uma ação difícil, mas
realista para um profissional no campo (escrever uma tese ro-
busta e popular). Vinte sucessos representa uma ação muito di-
fícil que requer um forte desempenho até para um personagem
muito habilidoso (preparar um solo de violino digno de uma
performance de classe mundial). Com esforços criativos, os joga-
dores podem escolher seus próprios sucessos alvo, para refletir
diferentes níveis de esforço e realização.
Quando for determinar o tempo entre os testes, um Nar-
rador deverá confiar no senso comum e lógica. Alguma coisa
levaria semanas? Considere um teste por semana. Poderia uma
pessoa realisticamente realizar uma tarefa em um dia? Uma hora
por teste contribui para um sólido period.
Os personagens devem estar dedicados à tarefa durante
esse tempo. A não ser que haja uma boa razão (cirurgia cere-
bral, por exemplo), os personagens podem fazer uma pausa ou
dar conta de outras tarefas menores no período. Com a maioria
das tarefas, é possível se afastar e continuar depois o progresso.
Qualquer teste exige um dia ou mais para presumindo que o
personagem durma normalmente.
Exemplo: o Narrador decide que cada teste requer meia
hora; o jogador de Sammy precisa acumular sete sucessos. Nor-
malmente isso seria um grande problema dado à parada de da-
dos de Sammy, mas o pôr-do-sol é em duas horas e Sammy já
quer ter ido antes. O jogador só tem realmente quatro testes.
Resultados do Teste
Sucesso
Cada teste bem sucedido é adicionado ao total, trazendo a
tarefa mais próxima de ser completada. Considere o que muda e
quais passos o personagem deu para a realização. Faça cada teste
paupável.
Exemplo: o jogador de Sammy faz o primeiro teste e gera
um sucesso. Isto é melhor do que nada, mas deixa o jogador um
pouco nervoso. O Narrador descreve Sammy escavacando em
volta debaixo dos panos para diagnosticar o problema e então
voltar para a garagem desconhecida, procurando pelas partes
certas enquanto as sombras se estendem.
Testes Fracassados
Quando você falha em um teste, o Narrador apresenta
uma escolha: ou recebe uma Condição (de sua escolha) ou aban-
dona a ação. O jogador pode oferecer até uma sugestão diferente
tanto para o que a Condição deva ser quanto para como ela
deve afetar o personagem (veja Condições, pág. 180), mas a esco-
lha após um teste fracassado em uma ação prolongada é sempre
aceitar a Condição e continuar, ou recusar a Condição e perder
todos os sucessos acumulados.
Exemplo: o jogador de Sammy testa novamente e dessa
vez falha. O Narrador sugere que Sammy fique Frustrado devi-
do esse resultado. O jogador pode tanto concordar que Sammy
fique Frustrado (tomando Frustrado como uma Condição e tra-
balhando com o Narrador para rapidamente determinar o que
essa Condição significa em termos de jogo), ou recusar e come-
çar novamente. O jogador, querendo pegar uma Batida fora da
Condição (veja Batidas, pág. 157), concorda que Sammy fique
Frustrado e continua. O jogador tem um sucesso em direção aos
sete exigidos.
Sucesso Excepcional
Se você obtiver um êxito excepcional em qualquer pon-
to durante o processo, você terá três opções: você pode subtrair
os pontos que seu personagem tem na Habilidade relevante do
total exigido (o que pode significar que você realizou o objetivo
imediatamente), você pode reduzir o tempo em cada teste em
um quarto, ou você pode aplicar o resultado do “êxito excep-
cional” quando seu personagem completar o objetivo (muitas
descrições dos “Resultados do Teste” em vários livros do Mundo
das Trevas descrevem um bônus extra para finalizar uma ação
prolongada com um êxito excepcional; essa opção permite que o
jogador escolha aplicar isto se apropriado).
Exemplo: no terceiro teste, o jogador de Sammy obtem
cinco sucessos. Isso é um êxito excepcional, portanto o joga-
dor tem três escolhas: ele pode subtrair o índice de Ofícios de
Sammy do total exigido, ele pode reduzir o tempo para cada teste
em 25%, ou ele pode aplicar um bônus especial à ação se ele
completá-lo no tempo.
O jogador considera suas opções. A redução de tempo não
é realmente tão útil nessa situação. Isto reduzirá cada teste de 30
minutos para 22,5 minutos, não salvando realmente muito tem-
po. Se ele escolher reduzir o número total de sucessos, isto cai de
7 para 3 (7 – índice de Ofícios (4) = 3), o que significaria que o
trabalho foi feito e Sammy poderá partir (conforme o jogador te-
nha acumulado seis sucessos com os cinco sucessos desse turno).
O Narrador sugere que um bônus pode ser aplicado a Condição
Turbinado ao carro, dando a ele um bônus em Deslocamento
que Sammy pode ativar quando necessário. Considerando que
a crônica foi tão longe, e que o jogador ainda tem mais um teste
para fazer antes do sol se por, ele toma esta opção. Sammy ainda
tem um pouco mais de trabalho para fazer (mais um sucesso).
Falha Dramática
Falhas dramáticas dão um passo mais além de falhas nor-
mais; seu personagem fracassa na ação e recebe uma Condição.
Assim como, o primeiro teste em uma tentativa adicional sofrerá
uma penalidade de -2.
Exemplo: o jogador de Sammy tem mais um teste até o
pôr do sol (nota: o jogador poderia na realidade fazer mais qua-
tro testes, para um total de sete, igual à parada de dados, mas
essa situação tem circunstâncias atenuantes). O jogador testa...
e falha. Como o Sammy irá ficar emperrado aqui após o pôr do
sol não importa o que o jogador faça, ele opta contar essa falha
como uma falha dramática (veja pág. 157), ganhe uma Batida
241
por seu problema, e espere que os outros personagens cheguem
antes de qualquer coisa que esteja caçando Sammy. Se Sammy
tentar concertar esse carro novamente, o jogador irá sofrer um
-2 no primeiro teste.
Quase Acidentes
Portanto o que acotnece se um personagem acumular a
maioria dos sucessos exigidos para a ação prolongada mas tem
que parar devido a falta de tempo ou chegar à quantidade máxi-
ma de testes? Todo o trabalho que o personagem fez não apenas
desaparece, afinal.
Isto é verdade, na medida em que isto segue. Entretanto,
uma vez que o personagem tenha alcançado o máximo de testes
permitido para uma dada ação prolongada, ele exauriu os limites
de seu talento na área. Ele pode retornar a ele uma vez que sua
parada de dados mude – se o jogador comprar a Habilidade ou
Atributo relevante ou comprar uma nova Especialização, o per-
sonagem poderá pegar de onde ele deixou (mas ele somente pega
mais um teste a não ser que o jogador mude a parada de dados
em mais de um dado).
Entretanto, se o personagem teve que abandonar o projeto
antes da quantidade máxima de teste ter sido alcançada, ele po-
derá retornar à ele e continuar fazendo os teste até ele alcançar
este limite, proporcionando que isto seja o tipo de projeto que
será “mantido”. Um personagem poderia continuar trabalhando
em uma novela por anos, mas fazer um suflê provavelmente é
um projeto de uma tentativa.
Se o jogador tiver acumulado menos do que 25% do total
de sucessos exigido (arredondado para baixo), os sucessos serão
perdidos. O personagem apenas não teve um suficiente bom co-
meço no projeto.
Se o jogador acumulou pelo menos 50% dos sucessos exi-
gidos (arredondado para baixo), o jogador poderá adicionar um
bônus +2 ao primeiro teste da ação prolongada se o personagem
tentar novamente dentro do mesmo capítulo.
Se o jogador acumulou 75% ou mais do total de sucessos
exigidos (arredondado para baixo), o jogador poderá adicionar
um bônus +4 ao primeiro teste da ação prolongada, se o perso-
nagem tentar novamente dentro da mesma história.
Se o jogador obteve um êxito excepcional durante o pro-
cesso e optou pela opção “bônus final”, esta opção permanecerá
sete se o personagem retornar à ação depois.
Exemplo: Sammy basicamente falou na ação, mas ele fez
tanto com seis dos sete sucessos. Se ele tentar concerta este carro
novamente em qualquer momento durante essa história, ele irá
receber um bônus líquido de +2 no primeiro teste (+4 para o
progresso que ele fez, -2 pela falha dramática no final). Também,
ele poderá fazer mais três para finalizar esse projeto. Ele apenas
precisa de mais um sucesso – isto deverá ser o suficiente.
Manobra Social
Essas regras substituem as regras padrão para ações Sociais
no Livro de Regras de Mundo das Trevas. Elas assumem que
seu personagem esteja fazendo esforço para botar outro perso-
nagem ou um grupo de personagens para fazer o que ele quer.
Ações Sociais dentro desse sistema podem ser diretos ou sutis,
complexos ou simples. Por exemplo, seu personagem pode gritar
242
com outro e exigir que ele saia do caminho, ou seu personagem
pode sutilmente oferecer pistas sugerindo à alguém que precisa
votar para ele.
Não é sempre possível pegar alguém para fazer o que você
quer. Por exemplo, nenhuma quantidade de movimentos Sociais
irá convencer o chefe de polícia de uma grande cidade a esperar
a conferência de imprensa e admitir ter assassinado, mesmos e o
jogador tiver uma parada de dados impressionante o suficiente
para fazer isto acontecer. Esse sistema é designado para permitir
os personagens manipular ou convencer outros personagens a
fazer favores ou empreender ações, mas isto levanta a questão:
um personagem está ditando as ações de outro, e o quanto disto
deve ser permitido em um jogo de interpretação? Ou, colocan-
do de uma forma diferente, um personagem pode seduzir outro
com esse sistema?
Sob uma leitura rigorosa das regras, sim. O objetivo é
“colocar este personagem para dormir com meu personagem”,
a quantidade de Portas é decidida como explicado abaixo, e as
impressões e outros fatores são usados no resultado final. Isso
não é muito diferente de como a sedução e outras formas, menos
carnal, de persuasão na realidade funcionam – o persuasor tenta
fazer a oferta tão tentadora quanto possível.
Mas por causa disto ser o jogador do persuasor fazendo
os testes, o alvo é deixado sem uma forma de dizer “não”. Tal
como, é nossa recomendação que esse sistema seja usado pelo
personagem controlado pelo jogador sobre os personagens do
Narrador em vez de sobre outros personagens de jogador. Se um
personagem de jogador quiser seduzir, persuader, convencer ou
intimidar outro, deixe isto para a interpretação e deixe os jogado-
res fazerem suas próprias decisões sobre o que seus personagens
fazem.
Objetivos
Quando estiver usando uma ação Social com esse siste-
ma, o primeiro passo é declarar o objetivo pretendido de seu
personagem. Isso é tão simples quanto começar o que você quer
que o sujeito para faça e como seu personagem vai fazer para
isto acontecer. Você precisa apenas anunciar os estágios iniciais,
enquanto que o esforço irá provavelmente ocorrer sobre vários
testes, refletindo deferentes ações.
Nesse ponto, o Narrador determina se o objetido é razoá-
vel. Um personagem pode, com tempo e táticas apropriadas,
convencer uma pessoa rica a dar à ele uma grande soma de di-
nheiro. Ele provavelmente não vai convencer o rico indivíduo a
abandonar toda a sua riqueza para o personagem (embora isto
possa ser possível fazê-lo nomear o personagem como herdeiro,
em cujo ponto o personagem pode procurar acelerar o processo
de herança).
Portas
Uma vez que você tenha declarado o objetivo do seu perso-
nagem, o próximo passo é determinar o escopo do desafio. Nós
representamos isso como “Portas”, o que reflete a resistência de
um personagem à coerção: suas barreiras sociais, seu ceticismo,
desconfiança ou apenas uma hesitação com relação à intimida-
de. Isto é abstrato e significa diferentes coisas em cada determi-
nado caso.
 O número base de Portas é igual ao menor entre Perse-
verança e Autocontrole do personagem. Se o objetivo seria um
ponto de ruptura para o personagem, adicione duas Portas. Se
realizar o objetivo preveniria um personagem de resolver uma
Aspiração, adicione uma Porta. Por exemplo, se o objetivo pri-
meiramente parece mundano mas a situação a torna repreen-
sível, isto poderá aumentar a quantidade de Portas exigida. Se
seu personagem desistir do objetivo e mudar para outro, quais-
quer Portas atualmente abertas assim permanecem, mas avalie
as Aspirações, Virtudes e Integridade em caso de um potencial
aumento.
As portas devem ser abertas uma a uma. Cada teste bem
sucedido – não cada sucesso – abre uma. O êxito excepcional
abre duas. Também, as Portas são especificamente uma relação
de ida entre dois personagens. Eles podem cada um ter Portas
um com o outro ou Portas para outros personagens.
Primeiras Impressoes
Primeiras (e últimas) impressões determinam o tempo exi-
gido entre os testes. O Narrador estabelece a primeira impressão
baseada em qualquer história passada entre os personagens, as
circunstâncias de seu encontro, a natureza do favor sendo pedi-
do (se o personagem atuante estiver perguntando logo de cara –
às vezes é uma ideia melhor não dar início com o que você quer!)
e quaisquer outros fatores relevantes.
“Impressões comuns” pedem por testes semanais, o que
torna o processo muito lento. Através do jogo, seu personagem
pode influenciar a interação para uma “impressão boa”. Isso
pode significar se encontrar em um ambiente agradável, vestin-
do roupas atraentes, colocando pra tocar uma música apropria-
da ou senão deixar a situação mais confortável. Isso não deverá
exigir um teste durante uma primeira impressão, mas exigirá um
se tentado depois. Uma excelente impressão exige um teste para
influenciar a situação.
Por exemplo, você pode usar um de Raciocínio + Socializa-
ção para encontrar a pessoa certa para convidar para uma festa.
Impressões perfeitas exigem mais fatores. Pode Impressões hostis
vêm de primeiras impressões tensas ou falas ameaçadoras. Essas
interações exigem que você manipule a impressão ou force as
Portas (veja abaixo).
Vicios
Se seu personagem conhece o Vício de seu sujeito, ele po-
derá usá-lo para influenciar a interação. Com uma oferta que
tenta este Vício, mova a interação em um passo acima na tabela.
Como regra geral, se por estar de acordo com a tentação o alvo
fosse ganhar Força de Vontade, isto será uma tentação válida.
Influencia Leve (Presentes e Subornos)
A Influência Leve representa ofertas de serviços ou paga-
mentos de forma a lubrificar a interação social. Faça a oferta. Se
o receptor concordar, mova a impressão para cima uma vez na
tabela.
Mecanicamente, isso pode ser representado em determi-
nados pontos de Vantagem. Por exemplo, um suborno pode ser
representado por uma oferta de Recursos 3, ou uma oferta de
serviço pode ser refletida por Servidor 3. Por padrão, esses su-
bornos dão ao receptor o uso da Vantagem para uma designada
quantidade de tempo.
Impressão Tempo por Teste
Perfeito 1 Turno
Excelente 1 Hora
Boa 1 Dia
Mediana 1 Semana
Hostil Não pode testar
Abrindo Portas
Em cada intervalo, você poderá fazer um teste para abrir
Portas e ficar mais perto do objetivo do seu personagem. O teste
pode ser diferente em cada vez, dependendo das táticas do perso-
nagem. Alguns dos testes podem até não ser Social. Por exemplo,
se seu personagem for tentar ganhar o favor de alguém, concer-
tar seu computador com um teste de Inteligência + Computação
poderá abrir uma Porta.
Como Narrador, seja criativo em selecionar as paradas de
dados. Troque-os a cada passo para manter as interações dinâmi-
cas. Similarmente, considere testes disputados ou resistidos. A
maioria das ações resistidas ou testes disputados usam ou Perse-
verança ou Autocontrole ou uma combinação dos dois. Mas não
deixe isto se colcoar como um limite. Testes disputados não exi-
gem uma característica de resistência. Por exemplo, o Raciocínio
pode ser usado para perceber uma mentira, a Força para ajudar
um personagem a se levantar contra ameaças, ou a Presença para
proteger e manter a reputação de alguém em uma soirée.
Testes fracassados impõem um acumulativo de -1 nos tes-
tes adicionais. Essas penalidades não desaparecem com testes
bem sucedidos. Quando o jogador falhar num teste, o Narra-
dor poderá escolher piorar o nível da impressão em um. Se ele
assim o fizer, o jogador recebe uma Batida. Se isso levar o nível
da impressão para hostil, a tentativa não pode avançar até ela
melhorar.
Aspiracoes
As aspirações são rotas rápidas para influenciar. Encontre
os objetivos, desejos e necessidades de um personagem, e eles
poderão ajudar as interações a avançar. Se seu personagem apre-
sentar um meio claro e raciocinar sobre como elas irão ajudar
um personagem a alcançar uma Aspiração, remova uma Porta.
Isso não requer seguir em frente, mas exige uma determi-
na quantidade de convicção. Se a oportunidade se apresentar e
seu personagem puxar uma oferta, duas Portas fecham.
Falha
Uma tentativa de manobra Social pode falhar completa-
mente sob as seguintes circunstâncias:
O jogador obtém uma falha dramática em uma tentativa
de abrir uma Porta (o jogador recebe uma Batida como de cos-
tume).
O alvo percebe que ele está sendo enganado ou manipula-
do. Isso não se aplica se o alvo estiver ciente que o personagem
está tentando falar com ele sobre alguma coisa, somente se o alvo
se sentir traído ou trapaceado.
O nível de impressão chega à “hostil” e assim permanece
por uma semana de tempo de jogo. O personagem poderá tentar
novamente durante a próxima história.
243
Resolucao
Uma vez que seu personagem tenha aberto a Porta final, o
sujeito deverá se comportar. Os personagens do Narrador cum-
prem com o objetivo pretendido e seguem conforme declarado.
Se você permite os personagens dos jogadores serem os
alvos de manobras Sociais, resolva esse estágio como uma nego-
ciação com dois possíveis resultados. O sujeito escolhe cumprir
com o objetivo dessejado ou oferecer uma alternativa benéfica.
Seguir o Fluxo
Se o personagem fizer como exigido e cumprir com o ob-
jetivo pretendido, seu jogador recebe uma Batida (veja pág. 157).
Ofereça uma Alternativa
Se o jogador do sujeito escolher, ele poderá oferecer uma
alternativa benéfica e o jogador do iniciador poderá impor uma
Condição (veja pág. 180) a seu personagem. Essa oferta existe
entre os jogadores; não precisa ocorrer dentro da ficção do jogo
(embora isto possa). A alternativa deverá ser benéfica e não um
desvio do intento. O Narrador julgará.
O jogador do iniciador escolhe uma Condição para impor
sobre o sujeito. Isto deve fazer sentido dentro do contexto do
cenário.
Exemplo de Manobra Social
Stacy quer que o Professor Erikson empreste um livro de
sua biblioteca particular (ela pretende usar os conteúdos do livro
para convocar um demônio, mas Erickson não sabe disto). Eri-
ckson é protetor de seus livros mas ele estaria desejando empres-
tar um sob as circunstâncias certas. Erickson tem Perseverança
3 e Autocontrole 4, portanto a quantidade base de Portas que
Stacy precisa abrir é 3 (a menor das duas. Emprestar um livro
não seria um ponto de ruptura, nem o previniria de alcançar
uma Aspiração, mas isto realmente funciona contra sua Virtude
(Cauteloso), portanto o número total de Portas que Stacy precisa
abrir para pegar um livro é 4.
O Narrador decide que a primeira impressão é mediana;
os dois conhecem uma ao outro (Stacy é uma ex-aluna de Erick-
son), mas eles não são próximos. Stacy combinou de encontrar
Erickson emu ma conferência e impressioná-lo com seu conhe-
cimento de ritos funerários esotéricos (isso requer um teste de
Inteligência + Ocultismo, mais qualquer esforço que Stacy tiver
que impulsionar para entrar na conferência), e isso muda o nível
da impressão para “boa”. Agora, Stacy pode fazer uma tentativa
para abrir Portas por dia. Na conferência, o jogador de Stacy tes-
ta Manipulação + Persuasão e obtém sucesso; uma Porta se abre.
Stacy menciona o livro à Erickson e o deixa saber que ela gosta-
ria de pegá-lo emprestado. Ele não fica imediatamente receptivo
à esta ideia, mas Stacy está em uma boa posição para continuar.
No próximo dia, Stacy enviou um e-mail ao professor so-
bre um trabalho relacionado (Manipulação + Erudição), mas
falha. Testes futuros terão uma penalidade de -1. O Narrador
decide que o nível de impressão escorrega para mediana.
Stacy ainda tem que superar três Portas. Ela passa a pró-
xima semana fazendo pesquisa para o Erickson e descobre que
ele quer se tornar um acadêmico respeitado. Ela diz à Erickson
que ela tem uma colega que pode ajudar a quebrar o criptograma
no qual o livro foi escrito. Isso remove uma Porta sem um teste.
Agora ela deve superar mais duas antes que ele venha a concor-
dar. (Note que mesmo se Stacy não tiver intenção de ajudar Eri-
ckson em sua busca em direção à glória acadêmica, desde que ele
244
razoavelmente acredite que emprestar à ela seu livro irá ajudá-lo
a alcançar sua Aspiração, isto abre a Porta).
Durante a pesquisa dela para a personalidade do profes-
sor, ela também descobre que o Vício dele é Vaidade; ele gosta
de se ver como o herói. Stacy vai ao escritório dele em lágrimas,
dizendo que ela está correndo o perigo de ser acusada de plágio
por copiar um papel, e pergunta se ele pode ajudar a autenticar
o trabalho dela. Fazer isso permitirá que ele venha resgatá-la, o
que no turno o deixa absorver algum elogio; isso o permitiria a
recuperar Força de Vontade através de seu Vício e tal como é
o suficiente de uma tentação para elevar o nível de impressão
de volta para boa. O jogador de Stacy testa Manipulação + Ex-
pressão para que Stacy escreva uma carta de agradecimento para
ele e alcançar um êxito excepcional. As duas últimas portas se
abrem e Erickson oferece deixar Stacy pegar emprestado o livro
por um final de semana. Ele provavelmente ainda pensa que isto
foi ideia dele.
Por outro lado, se Erickson for um personagem contro-
lado por jogador, seu jogador poderá decidir que ele realmente
não quer deixar este livro fora de sua visão. Ele pode oferecer
uma alternativa – ele irá trazer o livro para Stacy e deixá-la usá-lo
por uma tarde. Isto, claro, poderá complicar a sua invocação de
demônio pretendida, mas ela realmente poderá pôr a Condição
Lisonjeado em Erickson.
Forcando Portas
Às vezes, esperar e sutileza apenas não são garantidos, de-
sejados ou possíveis. Nesses casos, seu personagem pode tentar
forçar as Portas de um personagem. Esse método é de alto risco e
alta recompensa. Forçando Portas geralmente leva a pontes quei-
madas e oportunidades perdidas.
Quando estiver forçando as Portas, declare o objetivo de
seu personagem e sua abordagem e então teste imediatamente.
A quantidade atual de Portas se aplica como uma penalidade ao
teste de dados. Se obtiver êxito, prossiga com a resolução nor-
malmente. Se o teste falhar, o sujeito fica imune aos esforços
adicionais em manobras Sociais de seu personagem.
Influencia Severa
Influência Severa representa ameaças, drogar, intimida-
ção, chantagear, sequestrar ou outras formas severas de coerção.
Isto conduz a urgência exigida para forçar abrir as Portas de um
personagem.
A Influência Severa que exige que o personagem sofra um
ponto de ruptura remove uma Porta (se o modificador para o
teste – não considerando os pontos de ruptura do personagem
– for maior do que -2) ou duas Portas (se o modificador for -3
ou menor).
Exemplo
No exemplo acima, assuma que Stacy realmente precisa
deste livro agora. Ela vai até o Erickson e o ameaça com uma
arma apontada para desistir do livro. Fazer isso é definitivamen-
te um ponto de rupture para Stacy (veja pág. 155 para mais infor-
mações sobre pontos de ruptura). Ela aplica um modificador em
sua Integridade e então um modificador baseado na severidade
da ação e o dano que isto causa à sua própria imagem e psi-
que. Ela não tem o hábito de cometer atos violentos e Erickson
está obviamente aterrorizado, portanto o Narrador assinala um
modificador de -2 para o teste de ponto de ruptura. Esse sendo
o caso, uma Porta é removida. Se ela tivesse atirado na perna
dele para deixá-lo saber que ela estava séria, o modificador de
ponto de ruptura teria sido pelo menos -3, o qu teria removido
duas Portas. Em amos os casos, seu jogador testa Presença + In-
timidação mais qualquer bônus pela arma, menos a penalidade
apropriada.
Influenciando Grupos
Influenciar um grupo funciona da mesma forma que usar
o mesmo sistema. Isso geralmente significa que influenciar um
grupo requer pelo menos um nível de impressão excelente ou
forçar suas Portas, a não ser que o grupo se encontre regularmen-
te. O Narrador determina as Portas que usam a maior pontuação
entre Perseverança e Autocontrole no grupo. Ela também deter-
mina três Aspirações, uma Virtude, um Víio e uma pontuação
relativa de Integridade para o grupo. Quando estiver resolvendo
a influência, a maioria dos membros irá cumprir com o objetivo
declarado. Membros individuais podem partir e fazer conforme
eles desejarem, mas uma clara maioria fará conforme seu jogador
sugerir.
Esforcos Sucessivos
Após abrir todas as Portas e resolver o objetivo da ação,
seu personagem poderá desejar influenciar novamente a mes-
ma pessoa ou grupo. Se obtiver sucesso, a ameaça de influência
subsequente começará com uma Porta a menos. Se a ameaça
falhar ou se a Influência Severa for empregada, as ameaças de
influência sucessivas começarão com duas Portas a mais. Esses
modificadores são acumulativos. Não impor o que, um persona-
gem sempre terá pelo menos uma Porta no começo.
Combate
Essas regras suplantam algumas das regras de combate
apresentadas no Livro de Regras de Mundo das Trevas, fornecen-
do um foco letal ao longo da luta com um unificado sistema de
condições e razões para os personagens pararem de lutar antes
que o outro cara apenas seja adequado para o necrotério.
Combate Baixo e Sujo
O sistema de combate no Livro de Regras de Mundo das
Trevas e estendida nessa sessão fornece um razoável sistema
abrangente para usar quando duas ou mais pessoas tentam ma-
tar uma a outra. Algumas brigas não merecem isto tudo de foco.
Quando uma briga tem tanto impacto na história quanto escalar
uma cerca ou derrubar uma porta, esse sistema simples abstrai
uma briga para um simples teste.
Esse sistema funciona particularmente bem quando a vio-
lência é um meio para um fim. Para começar, o atacante declara
sua intenção. Desde que esta intenção seja alguma coisa que o
Narrador esteja confortável com o personagem realizando em
um teste, siga em frente e aplique esse sistema. Desde que a natu-
reza desse combate reduza o que seria senão um ato brutal de vio-
lência para um único teste, o Narrador poderá reservar isto para
os personagens que por acaso aconteceram de ser combatentes
particularmente capazes – ou para encarar inimigos que sejam
um pouco mais do que o joio. Se seu negócio de armas foi para
o sul e você tem que sair do país, os dois capangas esperando por
você no banheiro do hotel não são uma séria ameaça. E os caras
do lado de fora com um sedan e o alcance de armas totalmente
automáticas? Eles são uma história diferente.
Um jogador pode invocar um Combate Baixo e Sujo se ele
sentir que isto seja apropriado. Se o Narrador estiver de acordo
com o personagem despachando sua oposição com um único
teste, então isto acontece. Como uma referência aproximada,
se um personagem tem uma parada de combate de pelo menos
cinco dados, ele internalizou as mecânicas de violência para um
grau que isto seja a segunda natureza e possa usar esse sistema.
Note que os personagens do Narrador não podem usar
essa opção. Ao invés, é possível para um personagem sofrer al-
gum dano durante esse tipo de combate, mas os personagens
controlados pelo Narrador não podem iniciar.
Ação: instantânea e disputada
Parada de Dados: para de Combate (Destreza + Armas de
Fogo, Força + Briga ou Força + Armamento) versus a parada de
combate do oponente (conforme acima) ou uma tentativa de es-
capar (Força ou Destreza + Esportes). Ignore a Defesa nesse teste.
Resultados do Teste
Falha Dramática: o oponente do personagem pega a van-
tagem. Isso geralmente inclui o oposto do pretendido do perso-
nagem – se ele queria desabilitar os guardas para que ele pudesse
escapar, ao invés disso ele fica atordoado.
Falha: o oponente vence a disputa. Se o oponente usou
uma parada de combate, cause dano igual à diferença de suces-
sos mais o modificador da arma. Também, o oponente escapa a
menos que ele queira forçar o combate.
Êxito: o personagem vence a disputa. Ele causa dano igual
à diferença nos sucessos mais o modificador de sua arma e rea-
liza seu intento – se seu intento incluir matar seus oponentes,
então ele assim o faz.
Êxito Excepcional: como um êxito, e o personagem ganha
também um ponto de Força de Vontade da investida de infligir
violência sobre um oponente inferior.
Ir Por Sangue
Há muito tempo tempo, a violência é um fim para si mes-
mo. Vinnie acabou com sua irmã, portanto você golpeia alguns
narizes com um bastão de baseball e vai ensinar a ele uma lição.
Doc está indo botar fogo em sua casa com sua família dentro
e dedicar suas mortes à algum deus esquecido se você não por
uma bala em seu cérebro. Esta coisa foi deslizando para fora do
celeiro no limite do povoado por um mês agora, e se ninguém
mais for colocá-la em um espeto, isto dependerá de você.
Em outros momentos – na maioria das vezes – a violência
é um meio para um fim. Você não quer socar essa cara no rosto,
mas você realmente precisa do livro que ele está segurando e ele
não irá desistir dele. Donnie está segurando uma coca em uma
mão e uma pistola na outra, se promovendo como um grande
homem. A não ser que eles sejam sociopatas ou tem uma séria
rixa de sangue acontecendo, ninguém quer entrar numa situa-
ção onde eles irão matar alguém. Quando isso for o caso, o Nar-
rador deverá se certificar que o jogadores saibam que a briga é
sobre muito mais do que pessoas tentando matar outras pessoas.
245
Regra Opcional: Massacrado e Se
Render
Como uma regra opcional, qualquer personagem que re-
ceber mais do que seu Vigor em dano contundente ou qualquer
quantidade de dano letal poderá ter nocauteado ele. Ele tem a
Inclinação Massacrado (veja a pág. 206; lembre-se, uma Inclina-
ção é apenas uma Condição que principalmente afeta o comba-
te). Ele deve gastar um ponto de Força de Vontade toda vez que
ele quiser tomar uma ação violenta até o fim da briga. Ele pode
até aplicar a Defesa contra ataques, pode se Esquivar e pode cor-
rer como louco, mas isto leva um ponto de Força de Vontade
para girar ou atirar de volta.
Por outro lado, ele pode ceder. Dê ao lunático com a faca
de açougueiro o que ele quer, mesmo se isto for uma passagem
de ônibus, uma apologia, uma sacola de crack ou uma promessa
para ficar fora do Novo Povoado após a meia noite. Se você ce-
der, você ganha um ponto de Força de Vontade e recebe uma Ba-
tida, mas você não fará mais parte da briga. Se o ouro lado quiser
atacar você, ele terá de gastar um ponto de Força de Vontade
para assim fazer e provavelmente sofrerá um ponto de ruptura.
Se uns membros de gangue quiserem seu caminhão e seus dois
companheiros tiverem se rendido para esta doce combinação de
Força de Vontade e não se machucar, isto realmente significa
que eles todos vão vir atrás de você. Você pode combater eles,
mas são três contra um. Ou você pode fazer a coisa sensível e
lembrar que você já teve um monte de caminhões nessa vida,
mas apenas um caixão de pinho. Uma vez que todos de um lado
tenha se rendido, a briga se encerra.
Essas regras somente se aplicam a humanos e criaturas
como humanos – qualquer coisa que incorreria um ponto de
ruptura por cometer (ou ameaçar) “assassinato”. As criaturas que
não tem problema em matar pessoas no geral podem ignorar se
render sem penalidade e não serão massacrados na briga como
pessoas normais.
Intento
É importante saber que as pessoas querem estar fora de
um encontro violento. Antes de qualquer encontro violento, o
Narrador deverá pausar a ação tempo suficiente para conseguir
uma declaração de intento de ambos os lados. Esse intento des-
creve o que o personagem quer ver como resultado de um en-
contro violento. Isto também pode envolver resultados que não
se inserem na cena corrente: “eu quero me tornar Presidente dos
Estados Unidos” não é um intento válido para um homem com
uma arma de fogo, mesmo aquele no gramado da Casa Branca, e
o Serviço Secreto logo irá desiludi-lo desta noção. Alguns exem-
plos incluem:
Eu quero jogar o Amado para fora da janela para tirá-lo
para longe de mim.
Eu quero que a Sheena me dê a estátua.
Eu quero fugir desse psicopata armado.
Eu quero roubar a carteira do Larry na briga.
Eu quero chegar até meu caminhão e dar o fora de Dodge.
Toda declaração de intento começa com as palavras “eu
quero”. Esta é a forma mais clara de expressá-la. Uma vez que
você tenha o Intento resolvido para ambos os lados, você saberá
246
que isto significa para um personagem se render: seu oponente
consegue o que ele quer, e em troca, ele pega um ponto de Força
de Vontade e não se torna o alvo de mais violência.
A regra básica do intento é que seja alguma coisa que o
personagem esteja desejando ferir – ou matar – outra pessoa.
Às vezes você não sabe que você está desejando matar pelo o
que você quer até você na realidade matar alguém. Se seu inten-
to tiver nada haver com ferir pessoas e você terminar matando
alguém (não apenas bater neles até ficarem inconsciente), você
perderá um ponto de Força de Vontade.
Às vezes, o intento de um personagem põe limites no
combate. “Eu quero matar o Tran por dormir com minha filha”
está bom como uma declaração de intento, mas isto realmente
significa que para o oponente do personagem não se trata de se
render: claro, Tran ganharia um ponto de Força de Vontade,
mas teria que morrer primeiro. Mesmo o “Eu quero ferir Danny
para ensiná-lo uma lição” é problemático: o que Danny pode
ganhar ao se render?
Se o intento de um grupo for a violência por si só, suas
vítimas pretendidas não adquirem a Inclinação Massacrado não
importa quanto dano eles levem, e (obviamente) não ganham o
benefício de se render. Quando alguém na realidade quer matar
você, a única coisa que você pode fazer é Pará-lo por quaisquer
meios necessários, seja estar correndo ou atirando de volta.
Personagens do Narrador
A maioria dos conflitos acontece entre personagem sob
o controle dos jogadores e os personagens do Narrador. A di-
ferença entre os dois é insignificante na maioria dos combates
– um personagem com uma arma de fogo ou uma faca é como
qualquer outro, independente de quem esteja no controle do
personagem. Dito isto, os personagens do Narrador tem acesso
mais fácil à um recurso: Força de Vontade.
Um jogador tem que monitorar a Força de Vontade de
seu personagem através de toda a história, decidindo quando e
onde gastar pontos e quando segurar, equilibrando essas preocu-
pações contra a chance de recuperar pontos através de satisfazer
seu Vício em uma cena – ou sair inteiro e esperar provocar sua
Virtude no capítulo.
Um personagem do Narrador tem nenhuma dessas preo-
cupações. Ele não vai estar presente na maioria das cenas, por-
tanto não importa se ele gasta mais Força de Vontade – ele pode
recuperar quando estiver fora da cena, e mesmo se ele não es-
tiver, não é como se ele fosse gastá-lo. Isso é especialmente evi-
dente em combate, quando os personagens do Narrador podem
gastar Força de Vontade para ferir os personagens que tenhas e
rendido, aumente seus ataques e defenda com maior capacidade
do que os personagens dos jogadores.
Se um personagem do Narrador gasta muito tempo em
torno de outros personagens e tenha suficiente tempo de foco
para tanto gastar e recuperar Força de Vontade sobre um in-
tervalo similar ao do outro personagem, tudo bem. Senão, os
personagens do Narrador deverão reduzir suas Forças de Vonta-
de disponíveis para refletir sua natureza “um tiro”. Membros de
gangue, brutamontes e personagens similares que não tem um
nome não tem qualquer Força de Vontade disponível para gas-
tar, Personagens menores nomeados – os tipos que se repetem,
mas não são os principais antagonistas de uma história – tem
 TABELA DE EXEMPLO DE COMBATE
Essa tabela suplanta aquela na pág. 154 do Livro de Regras de Mundo das Trevas.

Estágio Um: Intento

Os jogadores e o Narrador descrevem o que seus personagens querem da luta.

Decida se os personagens podem se render e podem se tornar Massacrados.

Estágio Dois: Iniciativa

Se o atacante saltar uma emboscada ou senão golpear quando o defensor não estiver apto a conter, o defensor testa
Raciocínio + Autocontrole disputado pela Destreza + Dissimulação do atacante. Se o defensor falhar, ele não age no primeiro
turno do combate e não pode aplicar a Defesa contra ataques.
Todos testam a Iniciativa: o resultado de uma rolagem de dado + Destreza + Autocontrole. Se o personagem tiver uma
arma pronta, aplique seu modificador de Iniciativa.

Estágio Três: Ataque

Combate Desarmado: Força + Briga vs. Defesa

Combate com Armas Brancas: Força + Armamento vs. Defesa
Combate à Distância: Destreza + Armas de Fogo
Armas de Arremesso: Destreza + Esportes vs. Defesa

A Defesa de um personagem é normalmente subtraída de qualquer parada de dados onde isto se aplicar. Se ele esco-
lher se Esquivar, o defensor testa sua Defesa como uma parada de dados contra cada ataque. Cada sucesso reduz os sucessos
do atacante em um. Se o atacante for reduzido à zero sucessos, o ataque causa nada. Se o atacante tiver sucessos restantes,
adicione qualquer modificador de arma à quantidade de sucessos para determinar quantos pontos de Vitalidade o alvo per-
de. Todas as armas causam dano letal.

Quarto Estágio: o Narrador descreve o ataque e o ferimento em termos narrativos

Modificadores Possíveis
Mirar: +1 por turno até um máximo de +3
Ataque Total: +2 com ataque de Briga ou Armamento; perca a Defesa
Perfurar Blindagem: ignore a quantidade de armadura do alvo igual ao índice do item.
Rajada Longa em Regime Automático: 20 ou mais balas, nenhum limite de algo dependente da aprovação do Narrador.
Um bônus de +3 é aplicado a cada teste de ataque; -1 por teste para cada alvo após o primeiro
Rajada Média em Regime Automático: 10 ou mais balas em um a três alvos, com um bônus de +2 para cada teste de
ataque; -1 por teste para cada alvo após o primeiro
Rajada Curta em Regime Automático: três balas em um único alvo com um bônus de +1 para o teste
Encobrimento: pouco -1; parcialmente -2; substancialmente -3; totalmente, veja “Cobertura”
Cobertura: subtraia a Durabilidade do dano; se a Durabilidade for maior do que o modificador da arma, o ataque não
tem efeito
Esquiva: dobre a Defesa, teste como uma parada de dados com cada sucesso subtraindo um dos sucessos do atacante
Sacar uma Arma: requer uma ação instantânea sem uma Vantagem e poderá negar a Defesa
Disparar da Cobertura: atiradores que possuem a qualidade cobertura (-1, -2 ou -3) reduzida em um como uma pena-
lidade para atira de volta (portanto, nenhum modificador, -1 ou -2)

247
 TABELA DE EXEMPLO DE COMBATE (continuação)
Ataque Com A Mão “Ruim”: penalidade de -2
Alvo Prostrado: penalidade de -2 para acertar no combate à distância; bônus de +2 para acertar quando o atacante
estiver dentro da distância do combate próximo
Alcance: -2 no médio alcance, -4 no longo alcance
Disparar em Combate Próximo: -2 por combatente evitado em um único tiro (não aplicável ao regime automático); -4
se for combate corpo-a-corpo
Alvo Específico: torso -1, perna ou braço -2, cabeça -3, mão -4, olho -5
Alvo Surpreso ou Imobilizado: a Defesa não é aplicada
Contato Físico com o Alvo: Destreza + Briga ou Destreza + Armamento; a armadura pode ou não ser aplicada, mas a
Defesa é aplicada
Força de Vontade: adicione três dados ou +2 à uma característica de Resistência (Vigor, Perseverança ou Autocontrole)
um ponto de Força de Vontade disponível. Repetir antagonistas
e a maioria dos personagens do Narrador que não passam muito
tempo em torno dos personagens podem gastar até metade de
seu total de Força de Vontade em uma cena.
Os personagens do Narrador com totais de Força de Von-
tade reduzidos podem ainda recuperar pontos gastos através dos
meios normais para recuperar Força de Vontade, mas não po-
dem ir acima dos seus totais de Força de Vontade modificados
por uma cena. Embora, note que seus valores de Perseverança
+ Autocontrole não são afetados (no caso do Narrador precisar
tê-los que jogar essa parada de dados), e poderes sobrenaturais
que drenam Força de Vontade funcionam normalmente.
Iniciativa
Determine a Iniciativa no começo de um combate como
de costume. Muitas armas agora incluem um modificador de
iniciativa. Quando seu personagem está usando esta arma, sua
Iniciativa fica penalizada por esta quantidade – mesmo se ele es-
tiver chutando em um atacante próximo, ele tem que considerar
para a espingarda em suas mãos.
A única forma de evitar uma penalidade de Iniciativa de
uma arma que você está usando é parar de manuseá-la – tanto
arremessando-a ou deixando-a cair. Você pode deixar cair uma
arma como uma ação reflexa de forma a retornar à sua Inicia-
tiva desarmada. Arremessar ou coldrear uma arma é uma ação
instantânea. Quando você muda a arma que você está usando,
você age na sua nova Iniciativa no começo do próximo turno. Se
um personagem estiver manuseando duas armas – se exibindo
com um par de pistolas, ou carregando um cassetete e um escudo
antimotins – tome a penalidade de Iniciativa mais alta e aumen-
te-a em um. Uma penalidade de Iniciativa nunca poderá reduzir
uma Iniciativa de personagem abaixo de 0.
Exemplo: tumultos varrem pelas ruas da cidade e Cass se
junta a seus camaradas nas linhas da polícia. Ela tem um cas-
setete emu ma mão e um grande escudo antimotim na outra.
O cassetete tem um modificador de iniciativa de -2, o escudo
antimotim tem um modificador de -4. Seu modificador total de
Iniciativa é -5.
248
Surpresa
Quando seu personagem se deparar com uma embosca-
da ou senão for a vítima de um ataque surpresa, ele tem uma
chance de reagir em tempo para se defender. Teste Raciocínio
+ Autocontrole, disputado pela Destreza + Dissimulação do em-
boscador. Se você perder, você não poderá tomar uma ação no
primeiro turno de combate e não consegue aplicar a Defesa con-
tra o ataque recebido. Teste Iniciativa no segundo turno como
de costume.
Ataque
As seguintes mudanças se aplicam às regras para atacar em
combate.
Paradas de Dados de Ataque
Os personagens não adicionam o índice de uma arma às
suas paradas de dados de ataque. Calcule as paradas de dados
para ataques conforme a seguir:
Combate Desarmado: Força + Briga; aplique a Defesa
Combate com Armas Brancas: Força + Armamento; apli-
que a Defesa
Combate à Distância: Destreza + Armas de Fogo
Armas de Arremesso: Destreza + Esportes; aplique a De-
fesa
Se seu personagem tiver uma mira telescópica ou similar
que afete o quão provavelmente ele é para atingir seu alvo, adi-
cione o bônus do equipamento do escopo à parada de ataque.
Esses modificadores são listados separadamente ao dano base da
arma. As armas que usam permutações de sistema – tal como
explosão do 9, explosão do 8 ou similar – aplicam esses efeitos
ao teste de ataque.
Dano
O dano infligido por um ataque é determinado pela quan-
tidade de sucessos no teste de ataque, mais qualquer bônus da
arma. Se você conseguir nenhum sucesso em seu teste de ataque
após aplicar a Defesa, você não causa dano – sua vítima não tem
que se defender contra os sucessos bônus de sua arma.
Ataques com punhos e pés causam dano contundentes. Se
você usa uma arma, o dano é sempre letal. Bastões de críquete
e soqueiras podem estilhaçar ossos e quebrar crânios com bem
menos esforço do que chutar alguém até morrer. Algumas armas
tem modificadores de +0. Elas não adicionam quaisquer suces-
sos bônus, mas o ataque ainda causa dano letal. Se você não
quiser matar alguém por acidente, jogue sua arma.
Combate Proximo
As mudanças a seguir se aplicam às regras de combate pró-
ximo no Livro de Regras de Mundo das Trevas.
Defesa
A Defesa de um personagem é igual ao menor entre sua
Destreza e Raciocínio, mais sua Habilidade Esportes. Algumas
Vantagens podem permitir que um personagem use uma Ha-
bilidade em vês de Esportes. A Defesa é subtraída de todos os
ataques desarmados, de arremesso ou armados que o persona-
gem tem conhecimento. Gastar Força de Vontade na Defesa a
aumenta em dois, mas esse bônus dura apenas por um ataque.
Toda vez que seu personagem aplicar sua Defesa contra um ata-
que, reduza sua Defesa em um até o início do próximo turno.
Você pode escolher não aplicar a Defesa de seu persona-
gem contra ataques recebidos. Às vezes um personagem poderá
ser atacado por adversários mais fracos que agem antes de um
inimigo mais forte, e desta maneira você irá querer salvar o gros-
so de sua Defesa. Em outras ocasiões, você terá de desistir de sua
Defesa por um turno inteiro para usar uma manobra de comba-
te, tal como um ataque total.
Esquiva
Se seu personagem não tem com vencer, ele pode esquecer
sua ação para se Esquivar. Quando estiver se Esquivando, dobre
a parada de Defesa de seu personagem, mas não a subtraia dos
testes de ataque. Em vez disso, o jogador do defensor testa a De-
fesa do personagem como uma parada de dados e subtrai quais-
quer sucessos dos sucessos do atacante. Isso é uma exceção às
regras normais para ações resistidas. Se o defensor obtiver pelo
menos tantos sucessos quanto o atacante, o ataque erra. Subtraia
os sucessos pela Defesa antes de adicionar o bônus da arma.
Enquanto Esquivar é um teste como qualquer outro, o jo-
gador pode gastar Força de Vontade para melhorá-lo (pegando
+3 dados como de costume). Vantagens e poderes sobrenaturais
podem permitir efeitos de parada de dados adicionais tal como
permitir que o teste da Defesa tenha o explosão do 8, ou até uma
ação mecânica.
Reduza a Defesa em um para cada ataque como de costu-
me quando estiver se Esquivando, antes de dobrar a parada. Se
isso reduzir sua Defesa à 0, o defensor é reduzido a um dado de
sorte. Em uma falha dramática, o personagem é deixado dese-
quilibrado e fora de posição; reduza sua Defesa em 1 para seu
próximo turno.
Exemplo
Julia tem Destreza •• e Esportes • para uma Defesa de
três. Quando ela se Esquiva, ela tem uma parada de seis dados
para testar. Ela é atacada por um homem com o que parece ser
uma antena de rádio saindo de seu pescoço e tenta se Esquivar
do balanço furioso dele.
O Narrador testa sete dados para o ataque do homem
(Força + Briga); o jogador de Julia dobra a Defesa dela e testa
seis dados para a Esquiva. Se o Narrador obtiver três sucessos e
o jogador de Julia obtiver dois, o homem entra com 1 sucesso
e inflige 1 ponto de dano contundente. Se o homem estivesse
usando uma faca que causa 1L de dano, ele teria infligido dois
pontos de dano: um pelo sucesso e outro da arma.
Por outro lado, assuma que Julia é abordada por um grupo
inteiro desses homens-radial. Se quatro deles atacarem e Julia
aplicar sua Defesa contra cada um, ela terá a Defesa 3 contra o
primeiro atacante, 2 contra o segundo, 1 contra o terceiro e 0
contra o último. Se ela escolhesse se Esquivar do terceiro ata-
cante, ela testaria dois dados, porque ela aplicaria a redução à
Defesa antes de dobrá-lo para a Esquiva. Igualmente, se ela fosse
se Esquivar do atacante final, ela estaria testando com um dado
de sorte desde que sua Defesa fosse reduzida a zero.
Puxando Golpes
Às vezes você quer acabar com a briga com alguém sem
matá-lo. Para este fim você pode escolher puxar seu golpe, não
colocando força total por trás de um ataque. Você designa uma
quantidade máxima de dano para o golpe que não pode ser
maior do que a maior característica em sua parada de ataque –
por exemplo, se você tem Força •• e Briga ••••, você poderá
causar entre 1 a 4 pontos conforme seu dano máximo. Se você
normalmente faria mais dano, qualquer extra é ignorado. Por-
que você está se contendo, é mais fácil para seu oponente evitar
seus golpes: o defensor ganha um bônus de +1 à Defesa.
No discernimento do Narrador, você pode reflexivamente
gastar um ponto de Força de Vontade quando estiver puxando
seu golpe com uma arma para causa dano contundente. Do con-
trário, a única forma de evitar causar dano letal é parar de usar
um pedaço de metal ou madeira para infligir trauma.
Combate Desarmado
Além de socar e chutar pessoas, os personagens podem
suar as seguintes opções quando estiver brigando.
Morder
Geralmente usado por animais, danos de mordidas de-
pendem do tamanho e letalidade das mandíbulas da criatura.
Os dentes de um humano causam -1 de dano; tal como outros
ataques desarmados, o dano é contundente. Os animais tem um
bônus de arma que depende do tipo de criatura: um cachorro
grande pegaria +0, um lobo aplicaria +1 e um grande tubarão
branco pegaria +4.
Humanos e criaturas similares que não tem mandíbulas
salientes podem somente morder quando estiverem usando um
movimento de Dano como parte de um combate corporal.
Desarmar
Você tenta retirar a arma de um oponente. Teste Força +
Briga disputado pela Força + Esportes de seu oponente. Se você
obtiver sucesso, seu oponente deixa cair a arma dele. Se você
249
obtiver um êxito excepcional, você toma posse da arma de seu
oponente. Em uma falha dramática, você recebe dano igual ao
bônus da arma – se você estiver lutando por uma arma de fogo,
você recebe dano igual ao seu índice de dano (a arma de fogo
disrapa).
Combate Corporal
Para agarrar seu oponente, teste Força + Briga - Defesa.
Em um êxito, ambos estarão combatendo corpo-a-corpo. Se você
tem um pedaço de corda, corrente ou um chicote, você pode
adicionar seu bônus de arma à sua Força quando estiver comba-
tendo corpo-a-corpo. Se você conseguir um êxito excepcional no
primeiro teste, selecione um movimento da lista abaixo.
Quando estiver combatendo corpo-a-corpo, cada parte faz
uma ação disputada de Força + Briga versus Força + Briga na
maior das duas Iniciativas dos personagens. O vencedor selecio-
na um movimento da lista abaixo, ou dois movimentos em um
êxito excepcional.
Se Libertar do combate corporal. Você se livra de seu opo-
nente; ambos não estão mais combatendo corpo-a-corpo. Obter
êxito nesse movimento é uma ação reflexiva, você pode tomar
outra ação imediatamente depois.
Controle de Arma, ou por sacar uma arma que você tenha
no coldre ou virar a arma do oponente contra ele. Você mantém
o controle até seu oponente fazer um movimento de Controle
de Arma.
Cause Dano a seu oponente ao distribuir dano contun-
dente igual aos seus sucessos obtidos. Se você previamente obte-
ve êxito numa ação de Controle de Arma, adicione o bônus da
arma a seus sucessos.
• Desarme seu oponente, removendo uma arma inteira-
mente do combate corporal. Você deve primeiro ter obtido êxito
em um movimento de Controle de Arma.
• Caia Prostrado, jogando ambos ao chão (veja “Prostra-
ção”). Você deve Se Libertar antes de se levantar.
• Segure seu oponente no lugar. Nenhum dos dois pode
aplicar a Defesa contra ataques recebidos.
• Detenha seu oponente com fita adesiva, braçadeiras ou
uma dolorosa imobilização da articulação. Seu oponente sofre
da Inclinação Imobilizado. Você poderá somente usar esse mo-
vimento se você já obteve êxito em um movimento de Segurar.
Se você usar equipamento para Deter seu oponente, você poderá
sair do combate corporal.
• Se Abrigue usando o corpo de seu oponente. Quaisquer
ataques à distância feitos até o final do turno automaticamente o
atingem (veja “Escudos Humanos”, abaixo).
Se mais do que uma pessoa tentar combater corpo-a-cor-
po com a mesma vítima, conte a tentativa como uma ação de
trabalho de equipe (Livro de Regras de Mundo das Trevas, pág.
134). No lado da equipe, ambos atores primário e secundário
testam Força + Briga - Defesa para se engajar, mas a Defesa da
vítima não é afetada pela quantidade de pessoas que estejam en-
volvidas – mesmo se cinco pessoas tentarem agarrá-lo, ele tratará
isto como um ataque. No combate corporal, ambos os atores
primário e secundário testam Força + Briga em uma ação dispu-
tada com a vítima. Se o defensor vencer, qualquer movimento
escolhido somente afetará o ator primário.
250
Combate a Distancia
As mudanças a seguir se aplicam às regras de combate à
distância no Livro de Regras de Mundo das Trevas.
Regime Automático
Os dados extras ganhos por usar disparo automático (e
penalidades por atirar em várias pessoas) se aplicam à parada de
dados do atirador. Qualquer acerto bem sucedido causa dano de
sucessos + modificador da arma. Essa é uma das poucas ocasiões
onde manejar uma arma concede bônus de dados para atacar
assim como bônus de dano.
Exemplo: Weston estava embalando uma submetralhado-
ra quando três seguidores da gangue do chefe puxaram pistolas.
Ele puxou o gatilho para um disparo médio, dando à ele um to-
tal de oito dados.Enquanto ele estiver atirando em três pessoas,
ele sofrerá uma penalidade de -3. O jogador de Weston testa
cinco dados três vezes, uma vez para cada seguidor. Enquanto ele
estiver usando uma grande submetralhadora, ele adicionará dois
sucessos à qualquer teste bem sucedido para determinar o dano.
Disparo de Cobertura
Os personagens podem usar armas automáticas para for-
necer um disparo de cobertura – disparar no automático para
dissuadir os inimigos do personagem de sair para o descoberto.
O disparo de cobertura é apenas possível com uma arma capaz
de disparar totalmente no automático.
Teste Destreza + Armas de Fogo. Se obtiver êxito, os opo-
nentes dentro do alcance devem fazer uma escolha em seus pró-
ximos turnos; eles podem procurar por cobertura ou cair pros-
trado (aceitando as penalidades normais para quaisquer ataques
feitos) ou, se eles tomarem ações agressivas sem procurar cober-
tura ou ficar prostrado, eles sofrem um tiro como se os sucessos
no Disparo de Cobertura fossem marcados contra eles.
O personagem estabelece a área geral em que ele está dis-
parando e testa Destreza + Armas de Fogo. Se o teste obtiver êxi-
to, os personagens na área fetada deverão fazer uma escolha em
seus próximos turnos. Eles podem evitar o ataque, ou correndo
para qualquer cobertura que esteja dentro de seu Deslocamento
ou cai prostrado (veja “Prostração”, pág. 164-165 do Livro de
Regras de Mundo das Trevas). Ou, eles podem tomar uma ação
como de costume, mas sofrem dano baseado nos sucessos do
disparo de cobertura + modificador da arma. O disparo de co-
bertura toma 10 balas, o mesmo que disparar um disparo médio.
Exemplo: a Milícia Santos tem equipamento de militar e
eles estão indo atrás de Danny. Alguém da milícia abriu fogo
com um rifle de assalto e o Narrador informou ao jogador de
Danny que ele está usando disparo de cobertura. O Narrador
testa a Destreza + Armas de Fogo do miliciano e consegue dois
sucessos. Danny pode também sair do caminho ao cair prostra-
do ou se agachando por trás de um dos Hummers da Santos, ou
tome um tiro do cara com a arma de fogo e receba cinco pontos
de dano letal.
Armas de Fogo e Combate de perto
Qualquer arma de fogo maior do que o Tamanho 1 é
muito grande para se usar para atirar com precisão em alguém
quando punhos e pés-de-cabra são a ordem do dia. No combate
 TABELA DE ARMAS DE LONGO ALCANCE
Tipo Dano Alcances Munição Iniciativa Força Tamanho Disponibilidade Exemplo
Revólver de pequeno 1 20/40/80 6 0 2 1 •• SW M640 (.38
calibre Especial)
Revólver de grosso 2 35/70/140 6 −2 3 1 •• SW M29 (.44
calibre Magnum)
Pistola de pequeno 1 20/40/80 17+1 0 2 1 ••• Glock 17 (9mm)
calibre
Pistola de grosso ca- 2 30/60/120 7+1 −2 3 1 ••• Colt M1911A1
libre (.45 ACP)
Submetralhadora 1 25/50/100 30+1 −2 2 1 ••• Ingram Mac-10
pequena* (9mm)
Submetralhadora 2 50/100/200 30+1 −3 3 2 ••• HK MP-5 (9mm)
grande*
Fuzil 4 200/400/800 5+1 −5 2 3 •• Remington
M-700 (30.06)
Fuzil de Assaulto* 3 150/300/600 42+1 −3 3 3 ••• Stery-Aug
(5.56mm)
Espingarda** 3 20/40/80 5+1 −4 3 2 •• Remington
M870

(12-gauge)
Besta*** 2 40/80/160 1 −5 3 3 •••

próximo, a Defesa do alvo contra ataques de armas de fogo é au-
mentada pela da arma de fogo (Tamanho - 1). Se usar uma arma
de fogo maior do que uma pistola para cacetear seu oponente,
trate-a como um pé-de-cabra improvisado (veja abaixo para carac-
terísticas de armas).
de ataque de Drake enreda três sucessos e ele está usando um
revolver pesado, para um total de cindo de dano. O tiro passa
através da porta, causando quatro de dano à Estrutura da porta e
para o Cross. Lissão de hoje: no janken-pon da vida, balas batem
uma porta de madeira barata.

Cobertura Escudos Humanos

Quando estiver atirando em um alvo com cobertura, sub-
traia a Durabilidade da cobertura do dano causado. Qualquer
dano remanescente afetará ambos o objeto fornecendo cober-
tura e qualquer um se escondendo por trás dele igualmente. Se
a Durabilidades do objeto for maior do que o modificador da
arma do atacante, as balas não poderão penetrar a cobertura. A
Durabilidade para um alcance de objetos é fornecida na pág. 136
do Livro de Regras de Mundo das Trevas. Lembre-se que a co-
bertura somente se aplica quando a vítima pretendida estiver in-
teiramente escondida – uma cerca de arame ou um poste de aço
não é grande o suficiente para uma pessoa se esconder por trás.
Se você puder ver seu alvo através da cobertura – vidro,
por exemplo – subtraia metade da Durabilidade da cobertura
dos ataques recebidos (arredondado para baixo). Isso não se apli-
ca se a Durabilidade do objeto for maior do que o modificador
da arma.
Exemplo: Cross se esconde completamente por trás de
uma porta de madeira. Drake atira na porta na esperança de
atingir Cross em seguida. A Durabilidade da porta é 1. O teste
Quando a merda bate no ventilador e a equipe da SWAT
atinge o assalto ao banco mal executado, a única cobertura dis-
ponível poderá ser um membro aterrorizado do público. Infe-
lizmente, o corpo humano é em lugar nenhum tão efetivo em
bloquear balas quanto a televisão e os filmes teria nos feito acre-
ditar.
Se seu personagem está numa posição moralmente dúbia
de usar outro ser humano como cobertura, quaisquer tiros di-
recionados na sua direção causam dano primeiro a sua vítima.
Reduza o dano causado pelo Vigor da vítima e qualquer arma-
dura. Qualquer dano remanescente explode diretamente em seu
personagem. Se a pessoa que você quer usar para salvar seu tra-
seiro já faça parte da briga, você precisará usar o movimento de
combate corporal Abrigar-se.
Usar um escudo humano é certamente quase um ponto
de ruptura com um modificador bem severo (-3 ou mais) se a
vítima morrer. Mais alguém poderia ter puxado o gatilho, mas
você forçou sua vítima a levar o tiro.
Exemplo: Drake apenas queria levantar o carro da pálida

251
 TABELA DE ARMAS BRANCAS
Tipo Dano Iniciativa Força Tamanho Disponibilidade Especial

Cassetete (couro) 0 −1 1 1 • Atordoar

Soco-Inglês 0 0 1 1 • Use Briga para atacar
Bastão 1 −1 2 2 n/a
Pé-de-Cabra 2 −2 2 2 •
Chave de Rodas 1 −3 2 2 •• +1 Defesa
Corrente 1 −3 2 2 • Combate Corporal
Escudo (pequeno) 0 −2 2 2 •• Encoberto
Escudo (grande) 2 −4 3 3 •• Encoberto
Faca 0 −1 1 1 •
Rapieira 1 −2 1 2 •• Perfurar blindagem 1
Machete 2 −2 2 2 ••
Machadinha 1 −2 1 1 •
Machado de Incêndio 3 −4 3 3 •• Explosão do 9-again,
duas mãos
Motoserra 5 −6 4 3 ••• Explosão do 9-again,
duas mãos
Estaca* 0 −4 1 1 n/a
Lança** 2 −2 2 4 • +1 Defesa, duas mãos

Tipo: o tipo de uma arma é uma classificação geral que pode se aplicar a qualquer coisa que seu personagem pegar.
Uma clava de metal pode ser uma maça antiga, um bastão de baseball de metal ou um martelo, enquanto que uma macha-
dinha pode ser um cutelo ou um machado de mão antigo.
Dano: indica a quantidade de sucessos bônus adicionados ao ataque bem sucedido. As armas sempre causam dano
letal.
Iniciativa: a penalidade recebida para a Iniciativa quando estiver manejando a arma. Se estiver usando mais de uma
arma, receba a penalidade mais alta e aumente em 1.
Força: o mínimo de Força necessário para usar eficientemente uma arma. Um portador com uma Força menor sofre
uma penalidade de -1 nos testes de ataque.
Tamanho: 1 = pode ser ocultado em uma mão; 2 = pode ser ocultado em um casaco; 3+ = não pode ser ocultado.
Disponibilidade: o custo em pontos de Recursos ou nível de Vantagem Social necessário para adquirir a arma.
Encoberto: um personagem que maneja um escudo, mas não o usa para atacar, pode adicionar seu Tamanho à sua
Defesa, e usa seu Tamanho como um modificador de encobrimento contra ataques à distância.
Combate Corporal: adicione o bônus de arma da corrente à sua parada de dados quando estiver combatendo corpo-
-a-corpo.
Atordoar: dobre o bônus da arma para o propósito da Inclinação Atordoar (pág. 212).
Duas Mãos: essa arma requer duas mãos. Ela pode ser usada com uma mão, mas fazer isso aumenta a Força necessária
em 1.
* Uma estaca deve mirar o coração (-3 de penalidade para testes de ataque) e deve causar pelo menos 5 de dano em
um ataque.
** O alcance de uma lança dá um bônus de Defesa de +1 contra oponentes que estão desarmados ou manejando
armas de Tamanho 1.

252
dama. Agora, ele está encarando três caras com canhões de mão.
Em desespero, ele agarra um cara da calçada o qual está pres-
tes a aprender o significado de “lugar errado, hora errada”. Um
dos servos da dama puxa o gatilho. Ele é um atirador experiente
(Destreza 2, Armas de Fogo 2), portanto o Narrador testa quatro
dados. Ele consegue dois sucessos e os adiciona ao modificador
de arma de 2 da arma de fogo. O escudo humano recebe quatro
pontos de dano letal. O jogador de Drake subtrai o Vigor de 2
de seu escudo humano do dano e assinala em si mesmo dois
pontos de dano letal.
Alvos Especificados
Atacar partes específicas do corpo tem seus benefícios.
Além de ignorar a blindagem (veja “Blindagem”, pág. 205), gol-
pear os membros e a cabeça pode ter efeitos adicionados.
Braço (-2): um acerto danoso pode infligir a Inclinação
Ruína do Braço se isto causar mais dano do que o Vigor do alvo.
Perna (-2): um acerto danoso pode infligir a Inclinação
Ruína da Perna se isto causar mais dano do que o Vigor do alvo.
Cabeça (-3): um ataque danoso pode atordoar a vítima
(veja a Inclinação Atordoado, pág. 212).
Coração (-3): se o atacante fizer pelo menos cinco pontos
de dano, a arma penetra o coração do oponente, com efeitos
especiais para alguns alvos monstruosos.
Mão (-4): em um acerto danoso, a vítima sofre a Inclinação
Ruína do Braço.
Olho (-5): em um acerto danoso, a vítima é cegada (veja
Inclinação Cegado, pág. 208).
Golpe Fatal
Quando estiver realizando um golpe fatal, você causa dano
igual a sua parada de dados total mais o modificador da arma.
Você tem tempo suficiente para alinha seu ataque para ele evitar
a blindagem de sua vítima.
Enquanto as pessoas que matam em combate podem jus-
tificar suas ações baseados no calor do momento, realizar um
golpe fatal é uma tentativa premeditada para fi
finalizar uma vida humana sem o alvo ter uma chance de
fazer qualquer coisa sobre isto. Prosseguir com um golpe fatal é
um ponto de ruptura quer seja a vítima sobreviver ou não.
Armas e Blindagem
As armas são uma das formas mais rápidas de tornar uma
briga em um assassinato. Às vezes, isto é uma coisa boa: puxar
uma arma de fogo pode esfriar uma briga com faca antes de ela
começar. Para este fim, essa seção atualiza as armas apresentadas
no Livro de Regras de Mundo das Trevas para funcionar com o
alterado sistema de combate apresentado aqui.
O índice de dano de uma arma não é adicionado à uma
parada de dados de um atacante. Ao invés disso, ele adiciona su-
cessos bônus à um teste de ataque bem sucedido. Quando estiver
usando armas de outros livros, subtraia um do índice de dano
listado – todo ataque bem sucedido faz pelo menos um ponto
de dano.
Também, toda arma causa dano letal. Um bastão de ba-
seball, clava ou maça apenas faz tanto um trauma sério ao cor-
po humano quanto uma arma afiada ou uma bala – embora
algumas criaturas sobrenaturais não tomem dano letal de armas.
Armas brancas também tem uma Força necessária divorciada de
seu Tamanho. Isso funciona exatamente o mesmo que a Força
necessária para armas de fogo.
Armas Brancas
As armas brancas detalhadas na tabela de armas refletem
o tipo de objetos grandes e frequentemente afiados que os perso-
nagens podem usar para foder com outro. Se você está jogando
um jogo estabelecido emu ma era histórica, ou seu personagem
está em um museu ou casa velha com uma exposição de armas
arcaicas, você poderá usar as diretrizes a seguir para ver qual per-
fil de arma é mais apropriado. A noite que você brigou com um
assaltante com sua faca de combate é uma coisa; a noite que você
brigou com um monstro sombrio agarrando uma maça de uma
exposição de museu é completamente outra.
Cassetete (couro): uma das várias armas (incluindo o cas-
setete e o porrete) usadas pelos aplicadores da lei e do mesmo
modo criminosos em uma tentativa de nocautear as vítimas em
vez de matá-las. Infelizmente para seus usuários, isto acaba que
atingir as pessoas na cabeça com um objeto pesado é mais letal
do que as agências de aplicadores da lei estejam confortáveis com
isto. Isso também representa qualquer arma rápida pequena que
inflige traumatismo craniano, incluindo uma meia cheia de bo-
las de bilhar.
Soco-Inglês: o Soco-Inglês desliza sobre os dedos do usuá-
rio para dar mais força para um soco. Essa arma usa Briga para o
teste de ataque mas causa dano letal. O perfil pode representar
um alcance dos pesos dos punhos, incluindo a sempre popular
pilha de moedas; entretanto, sem uma proteção metálica para
as juntas, o usuário recebe um ponto de dano contundente em
um acerto bem sucedido. Isto também pode se aplicar às botas
de biqueira de aço.
Bastão: cobrindo um amplo alcance de instrumentos con-
tundentes leves, o bastão inclui o bastão dobrável (áspide), casse-
tete de polícia e bastão manuseado na lateral em uso por várias
forças de polícia. Essa categoria de arma inclui o 2x4 e outros
comprimentos de madeira usados para machucar pessoas.
Pé-De-Cabra: além de pés-de-cabra e alavancas, essa cate-
goria inclui canos de metal, trechos de andaimes e implementos
esportivos maiores e mais pesados tal como bastões de baseball
e criket. Essa categoria também pode incluir clavas e maças ar-
caicas.
Chave de Rodas: uma peça de metal em forma de X usada
para afrouxar as rodas de carro. A forma de cruz faz dela mais
difícil de manobrar do que um pé-de-cabra, mas ela também tor-
na mais fácil pegar o braço ou arma de um atacante. Usar uma
chave de rodas ou uma arma similar (tal como uma tonfa de
metal) dá à um atacante +1 de Defesa.
Corrente: um pedaço de corrente ou corda com nós não
é apenas uma forma útil de surrar alguém. Ela também é uma
arma de escolha para combatentes corporais que estejam procu-
rando uma vantagem para segurar seus oponentes.
Escudo: um moderno escudo antimotim de policarbonato
transparente ou metal leve com uma fenda de visualização. Um
personagem carregando um escudo pode usá-lo para golpear e
cacetear oponentes ou evitar golpes. Se você não usar o escu-
do para atacar, adicione seu Tamanho à Defesa contra Briga e
253
ataques de Arma Branca. Contra ataques à distância, o escudo
fornece um modificador de encobrimento igual a seu Tamanho.
Escudos pequenos são aproximadamente 60 centímetros de diâ-
metro e pode representar uma tampa de lixo de metal, ou um
broquel arcaico ou escudo alvo. Um escudo largo é pelo menos
91 centímetros de altura e pode representar os escudos arcaicos
triangular ou torre.
Faca: uma de um alcance de armas designadas para esfa-
quear e cortar, geralmente com uma lâmina menor do que um
longo pé. Alguns personagens podem manejar facas de combate,
enquanto que outros agarram uma grande faca de cozinha ou
faca de açougueiro.
Rapieira: uma longa e fina espada normalmente encon-
trada em clubes de esgrima, as rapieiras são usadas para furar
em vez de cortar. Esse perfil de arma pode também se aplicar à
bengalas-espada. Uma rapieira pode perfurar através da blinda-
gem leve.
Machete: uma longa arma usada para cortar plantas. Esse
perfil de arma pode se aplicar a qualquer quantidade de armas
com lâmina de uma mão, incluindo a katana e outras espadas
ao redor do mundo.
Machadinha: um machado pequeno e de uma mão, as ma-
chadinhas podem cortar ossos tão facilmente quanto madeira.
Essas estatísticas da arma podem também cobrir cutelos grandes
e facas de açougueiro de lâmina pesada, assim como machados
de uma mão através da história.
Machado de Incêndio: um dos machados mais comuns
para personagens encontrarem, os machados de incêndio são
designados para cortar portas de madeira. Esse perfil de arma
pode incluir machados de duas mãos usados para cortar madeira
e arcaicos machados de guerra.
Motosserra: esse perfil de arma reflete a motosserra como
ela aparece na mídia moderna em vez de tentar moldar a realida-
de. Ela também se aplica a qualquer arma de duas mãos que seja
grande, afiada e muito
pesada, tal como o machado de um carrasco.
Estaca: usar uma estaca em combate é geralmente uma má
ideia desde que ela seja um espeto de madeira rudemente afiado
que não penetra a pele muito bem, mas às vezes ela é a única
arma que pode fazer alguma coisa para um oponente sobrena-
tural.
Lança: a maioria das pessoas jamais viu uma lança ou caja-
do usado com raiva – ou todos. O longo alcance de tal arma dá
à um usuário +1 de Defesa contra oponente que estejam desar-
mados ou manejando armas de Tamanho 1. Esse perfil de arma
também pode se aplicar a longas (mais de 1,70 metros) extensões
de andaime ou cano, às vezes com uma extremidade de metal
afiada.
Armas Improvisadas
Os exemplos de armas acima podem ir até certo ponto.
O que dizer de um antiquado telefone com fios, um tijolo arre-
messado ou um pedaço de metal afiado? Os personagens que pe-
garem uma arma improvisada ainda tem uma chance de causar
um dano sério, mas isto não é como provavelmente comparado
à alguém que trouxe uma ferramenta especialmente para matar.
Se você puder criar um argumento (e o Narrador aceitá-lo)
254
de que sua arma improvisada está próxima o suficiente das armas
acima, use o perfil da arma associado. Do contrário, uma arma
improvisada causa (Durabilidade - 1) dano, com uma penalidade
de iniciativa e Força necessária igual ao Tamanho da arma.
Usar uma arma improvisada reduz sua parada de dados de
ataque em 1. Em um ataque bem sucedido, a arma recebe a mes-
ma quantidade de dano quanto ela inflige; embora a Durabilida-
de reduza esse dano como de costume. Uma vez que a Estrutura
da arma seja reduzida à 0, o objeto fica muito arruinado para se
infligir qualquer dano real.
Blindagem
Com as chances para a Defesa e o dano da arma, um per-
sonagem usando uma blindagem não mais adiciona seu índice a
sua Defesa. Os índices de duas blindagens funcionam diferente-
mente para compensar.
A blindagem balística se aplicar para ataques de armas de
fogo recebidos. Cada ponto de blindagem balística rebaixa um
ponto de dano de letal para contundente.
A blindagem em geral se aplica a todos os ataques. Cada
ponto de blindagem em geral reduz o dano total recebido em um
ponto, começando com a maioria do tipo severo de dano.
Se a blindagem tiver índice tanto de balística quanto de
em geral, aplique a blindagem balística primeiro.
Quando estiver aplicando a blindagem a um ataque que
esteja causando dano letal, você sempre irá sentir alguma dor.
Mesmo se sua blindagem reduzisse o ataque para 0 de dano, você
ainda recebe um ponto de dano contundente.
Os personagens podem somente se beneficiar de uma fon-
te de blindagem por vez – usar um colete de kevlar por baixo de
um equipamento antimotim completo é quente e desconfortável
e não oferece a apreciável proteção extra. Se um personagem in-
sistir em “sobreposição” de blindagem, cabe ao jogador decidir
qual a única fonte se aplica para todos os ataques recebidos. Esta
decisão é a final, até o personagem relaxar e se lembrar de que
a maioria das pessoas não andam pela rua de equipamento anti-
motim completo apenas para comprar um quarto de leite.
Os personagens com blindagem sobrenatural, tal como as
magias de proteção de um mago ou a pele resistente de um lobi-
somem podem se beneficiar de tal proteção além da blindagem
mundana; adicione os índices juntos para determinar a proteção
final de um personagem.
Exemplo: o Detetive Black sabia que alguma coisa estava
desligada, mas ele não sabia o que até ele escutar o estalo de
um revolver. O atirador teve dois sucessos, mais dois da pistola
pesada, para quatro pontos de dano letal. Black está usando um
colete de Kevlar (blindagem 1/3) o que converte três dos quatro
pontos de dano para contundente, então subtraia um ponto de
dano letal. Ele recebe três pontos de dano contundente e corre
para se proteger.
Perfurar Blindagem
Uma arma que esteja listada como tendo a qualidade per-
furar blindagem tem um índice entre 1 e 3. Quando estiver ata-
cando alguém usando blindagem, subtraia primeiro a qualidade
perfurar da blindagem balística do alvo, depois a blindagem em
geral.
 TABELA DE BLINDAGEM
Tipo Índice Força Defesa Deslocamen- Disponibili- Cobertura
to dade
Moderna
Roupa Refor- 1/0 1 0 0 • Torso, braços, pernas
çada*
Colete de Ke- 1/3 1 0 0 • Torso
vlar*
Colete de 2/4 1 −1 0 •• Torso, braços
Campanha
Armadura de 3/5 2 −2 −1 ••• Torso, braços, pernas
Tropa de Cho-
que
Arcaica
Couro (enrije- 2/0 2 −1 0 • Torso, braços
cido)
Cota de Malha 3/1 3 −2 −2 •• Torso, braços
Armadura 4/2 3 −2 −3 •••• Torso, braços, pernas

Índice: a blindagem fornece proteção contra ataques normais e ataques de Armas de Fogo. O número anterior à barra
é para a armadura em geral, enquanto que o número após a barra é para a blindagem balística.
Força: seu a Força do seu personagem for menor do que a necessária para sua blindagem, reduza suas paradas de
dados de Briga e Armamento em 1.
Defesa: a penalidade imposta sobre a Defesa do seu personagem quando estiver usando a blindagem.
Deslocamento: a penalidade para o Deslocamento do seu personagem para a blindagem usada.
Disponibilidade: o custo em pontos de Recursos ou nível de Vantagem Social necessário para adquirir a blindagem.
Cobertura: as áreas de um personagem protegido pela blindagem. A não ser que um atacante mire uma localização
específica não blindada (“Alvos Especificados”, abaixo), a proteção da blindagem se aplica. Usar um capacete aumenta a co-
bertura da blindagem para incluir a cabeça de um personagem.
* Essa blindagem é encobertada, ou como roupa normal (roupa de motoqueiro, por exemplo) ou sendo usada debaixo
de uma jaqueta ou camisa folgada. Os atacantes não tem ideia que o alvo está usando blindagem até após eles conseguirem
um acerto bem sucedido.

Fatores de Combate em Geral

As mudanças a seguir se aplicam às regras de combate em geral no Livro de Regras de Mundo das Trevas.

Se você está atirando em um objeto ou uma pessoa com
cobertura, subtraia a qualidade perfurar da Durabilidade da co-
bertura. Uma vez que o tiro tenha passado através da cobertura,
qualquer qualidade de penetrar blindagem é perdida.
Exemplo: o pistoleiro atirando no Detetive Black vê o po-
licial cambalear, mas continuando a se mover, e mudou para sua
outra arma: um revolver leve carregando projéteis perfuradores
de blindagem. O Narrador obtêm três sucessos e adiciona um
da pistola. Os projéteis perfuradores de blindagem de 2, o que
reduz a blindagem balística do colete para 1. O colete do Deteti-
ve Black converte um ponto de dano para contundente e reduz
o dano letal em um, portanto ele recebe um adicional de dois
pontos de letal e um ponto de dano contundente.
Inclinar
As Inclinações foram introduzidas no The Danse Macabre
para Vampiro: O Réquiem como uma forma unificada de aplicar
circunstâncias para ambas os personagens e as cenas. As Inclina-
ções são mecanicamente similares às Condições, mas elas afetam
os personagens e cenas em combate. Fora do combate, em vez

255
disso use as Condições.
As Inclinações substituem as regras de combate existente
para os efeitos Lutar Cego, Imobilizado, Derrubada, Nocaute e
Atordoar. Elas também fornecem uma nova forma de manipular
drogas, venenos, doenças e effeitos ambientais e climáticos, mas
somente enquanto eles se aplicarem ao combate. Fora do com-
bate, use as regras normais para esses efeitos.
As Inclinações não dão Batidas aos personagens quando
elas terminam, mas os efeitos de uma Inclinação podem muito
facilmente causar uma Condição. Por exemplo, um personagem
em uma briga pega um punhado de sal de estrada arremessado
em seus olhos e recebe a Inclinação Cegado. Quando o combate
terminar, isso muda para a Condição Cego. Resolver essa Con-
dição dará ao personagem uma Batida. Se o personagem entrar
no combate novamente antes da Condição ser resolvida, a Incli-
nação Cegado se aplica novamente.
As Inclinações vêm em duas formas: Pessoal e Ambiental.
Inclinações Pessoais somente se aplicam à um personagem e in-
cluem formas das quais este personagem possa superar o efeito.
As Inclinações Ambientais afetam a cena toda e oferecem formas
para os personagens indivíduos mitigarem seus efeitos.
Ruina do Braco
Seu braço queima com a dor e então fica dormente. Ele
poderia ter sido deslocado, torcido ou quebrado: seja o que es-
teja de errado com ele, você não consegue mover seu membro.
Efeito: se seu braço for quebrado ou senão partido, você
deixa cair qualquer coisa que você esteja segurando neste braço
e não consegue usá-lo para atacar os oponentes – a menos que
você tenha a Vantagem Ambidestro, você sofre as penalidades
da mão ruim para quaisquer testes que exijam destreza manual.
Se esse efeito se espalhar para ambos os membros, você será re-
duzido para um Dado de Sorte ou quaisquer testes que exijam
destreza manual, e -3 para todas as outras ações Físicas.
Causando a Inclinação: alguns poderes sobrenaturais po-
dem aleijar os membros de uma vítima ou quebrar ossos com
um toque. Um personagem pode ter seu braço nocauteado por
um golpe dirigido para o braço (-2 de penalidade) que cause mais
dano do que o Vigor do personagem. Um golpe dirigido para a
mão inflige essa Inclinação se ele causar qualquer dano.
Encerrando a Inclinação: se a Inclinação for infligida
como um resultado de um ataque, marque um “x” abaixo do
quadrado mais à esquerda da Vitalidade infligida neste ataque; a
Inclinação encerra quando o dano que o causou tiver sido cura-
do. Se o dano agravado infligir essa Inclinação, o personagem
perde o uso de seu braço (ou imediatamente perde seu braço)
permanentemente.
Massacrado
O personagem foi nocauteado na briga.
Efeito: o personagem não pode tomar parte ativa na briga
sem esforço extra. O jogador deve gastar um ponto de Força de
Vontade cada vez que ele quiser que o personagem tome uma
ação violenta na briga. Ele ainda pode correr, se Esquivar e apli-
car a Defesa. Se ele desejar tomar outra ação, o Narrador deve
julgar se a ação é agressiva o suficiente para exigir o dispêndio.
Causando a Inclinação: o personagem sofre dano contun-
256
dente em excesso a seu Vigor ou qualquer quantidade de dano
letal.
Encerrando a Inclinação: o personagem se rende e dá ao
agressor o que ele quer. Neste ponto, o personagem recupera um
ponto de Força de Vontade e recebe uma Batida, mas não pode-
rá tomar mais nenhuma ação na briga. Se o intento do agressor
for matar ou ferir o personagem, obviamente se render não é
uma boa opção.
Trilha de Inclinações
Uma tabela de rápida referência de Inclinações está dis-
ponível no final desse capítulo, o que resume os efeitos de cada
uma. Para manter a trilha de quem está afetado por qual Inclina-
ção, notas adesivas ou cartas indexadores vêm a ser muito úteis.
Inclinações ambientais devem se estabelecer em algum lugar que
todos possam vê-los, enquanto que as Inclinações Pessoais de-
vem estar próximas à mão do jogador do personagem afetado.
Quando o personagem do Narrador for atingido com uma Incli-
nação, anote o nome do personagem na carta também.
Cegado
Os olhos do personagem estão prejudicados ou removi-
dos, ou o personagem é colocado em uma situação onde a vista
é eliminada (uma sala completamente escura ou um efeito so-
brenatural).
Efeito: o personagem sofre uma penalidade de -3 para
quaisquer testes que contam com a visão – incluindo os testes
de ataque – e reduz pela metade sua Defesa se um olho estiver
cegado. Esta penalidade aumenta para -5 e perde toda a Defesa
se ambos os olhos estiverem afetados.
Causando a Inclinação: os meios mais comuns de infligir
a inclinação é prejudicar severamente a vista do alvo (usar uma
venda, etc.). Um atacante pode infligir a cegueira temporaria-
mente ao cortar a fronte de seu oponente, jogar areia em seus
olhos ou levantando a poeira. Isso requer um teste de ataque
de Destreza + Esportes com uma penalidade de -3; a Defesa da
vítima se aplica a esse ataque. Se isto obter êxito, o alvo é Cegado
pelo próximo turno.
A cegueira também pode ser infligida ao causar dano aos
olhos do alvo – um ataque específico com uma penalidade de -5
(veja Alvos Específicos, acima). Um ataque bem sucedido nor-
malmente causa dano em um olho. Leva-se um êxito excepcional
para totalmente cegar um atacante.
Encerrando a Inclinação: se um ataque contra o olho do
personagem causar qualquer ponto de dano, marque um “x”
abaixo no quadrado mais a esquerda da Vitalidade infligida nes-
te ataque. Se o dano infligido for agravado, o personagem perde
a visão neste olho permanentemente. Do contrário, a condição
se encerra quando o dano que causou a Inclinação for curado.
Nevasca (Ambiental)
Uma pesada nevasca cobre o solo e apenas continua a cair,
instigado pelos ventos uivantes em uma barragem de branco ro-
dopiante.
Efeito: a Nevasca torna muito difícil ver para qualquer
distancia real. Os testes para ver coisas próximas à pessoa do
personagem, longe do comprimento do braço, sofre uma pena-
lidade de -1. Cada dez metros inflige uma penalidade adicional
 REFERÊNCIA DE INCLINAÇÃO
Essa rápida referência pode ajudar os jogadores e os Narradores igualmente a se lembrar dos efeitos de cada inclinação
detalhado nas páginas anteriores.

Inclinações Pessoais

Inclinação Efeitos
Ruína do Braço Um braço: deixe cair qualquer coisa retida, sofre as penalidades da mão ruim para a
maioria dos testes. Ambos os braços: o dado da sorte nos testes exige destreza ma-
nual, -3 para outras ações Físicas.
Massacrado Não pode tomar uma ação violenta em combate sem gastar Força de Vonta-
de.
Cegado Um olho: -3 para testes relacionados à visão. Ambos os olhos: -5 para testes
relacionados à visão, perca toda a Defesa.
Ensurdecido Uma orelha: -3 nos testes de Percepção. Ambas as orelhas: dado da sorte nos
testes de Percepção, -2 para testes de combate.
Drogado -2 de Deslocamento, -3 para testes de combate (incluindo a Defesa e Percep-
ção). Ignore as penalidades de ferimentos.
Imobilizado Nenhuma ação de combate. Não pode se mover ou aplicar a Defesa.
Insano +1 para testes de combate, age após todos os outros, -3 para testes Sociais,
não pode gastar Força de Vontade.
Insensato Nenhuma ação de combate. Pode se mover e aplicar a Defesa. Receber dano
encerra a Inclinação.
Derrubado Perca a ação nesse turno (se ainda tiver), cai prostrado. Pode aplicar a Deffe-
sa, ataca do chão em -2.
Ruína da Perna Uma perna: metade do Deslocamento, -2 de penalidade nos testes Físicos
para movimento. Amas as pernas: Derrubado, desiste da ação para se mover
num Deslocamento de 1, os testes Físicos baseados no movimento reduzi-
dos ao dado da sorte.
Envenenado Moderado: 1 ponto de dano contundente por turno. Grave: 1 ponto de dano
letal por turno.
Enjoado Moderado: -1 para todas as ações. A penalidade aumenta em 1 para cada
dois turnos. Grave: como moderado, mas também inflige 1 ponto de dano
contundente por turno.
Atordoado Perde a próxima ação. Metade da Defesa até sua próxima ação.

de -1 (acumulativo) em todos os testes de Percepção visual. Essa
penalidade também se aplica aos testes de ataque à distancia.
Se mover através da neve é difícil. Para cada dez centímetros de
neve se se aplica uma penalidade de -1 aos testes Físicos apropria-
dos, incluindo testes de combate, Esportes, e assim por diante.
A Inclinação Nevasca raramente se aplica por si só – o Narrador
pode também infligir à qualquer ou à todas as Inclinações de
Frio Extremo, Ventos Fortes ou Gelo (tudo encontrado abaixo).
Causando a Inclinação: para a maior parte, o clima está
fora do controle do personagem – o Narrador deve telegrafar
uma nevasca se aproximando antes dela chegar, mas basicamen-
te a decisão é dele. Alguns poderes sobrenaturais podem garantir
à um personagem o poder para criar uma nevasca.
Encerrando a Inclinação: sem poderes sobrenaturais, os
personagens não conseguem “encerrar” uma nevasca. O melhor
que eles podem fazer é escapar do clima ou esperar ela parar.
Equipamento apropriado (tal como óculos de proteção e botas
de neve) podem adicionar de +1 a +3 à um teste, compensando
algumas das penalidades. Se alguém estiver causando essa Incli-
nação através de um poder sobrenatural, é possível que o perso-

257
nagem possa interromper a concentração dele.
Ensurdecido
O personagem não consegue escutar. Talvez ele esteja so-
frendo intensos tinidos ou consegue apenas escutar o urrar do
sangue em suas orelhas, ou ele apenas não consegue totalmente
escutar.
Efeito: se o personagem for surdo em um ouvido, ele sofre
uma penalidade de -3 para os testes de Percepção baseados em
escutar. Um personagem que for atacado surdo em ambos os ou-
vidos obtém um dado de sorte nos testes de Percepção baseados
em escutar, e sofre uma penalidade de -2 para todos os testes de
dados relacionados com combate – subitamente perder a capa-
cidade de escutar as pessoas em volta de você é tremendamente
desorientador.
Causando a Inclinação: um alto ruído particularmente
dentro de 3 metros do personagem pode causar temporariamen-
te a perda da audição como se o personagem fosse surdo em
ambos os ouvidos. Alternativamente, um ataque direcionado à
orelha – em uma penalidade de -4 – pode ensurdecer um perso-
nagem. Criaturas sobrenaturais com os sentidos aumentados po-
dem ser ensurdecidas pelos altos ruídos em maiores distâncias.
Encerrando a Inclinação: a surdez devido a altos ruídos
esvai-se após 10 - (Vigor da vítima + Perseverança) turnos. Se um
ataque contra a orelha do personagem causar qualquer ponto de
dano, marque um “x” abaixo no quadrado mais a esquerda da
Vitalidade infligida neste ataque. Se o dano infligido for agrava-
do, o personagem perde a audição no ouvido permanentemente.
Do contrário, a condição se encerra quando o dano que causou
a Inclinação for curado.
Drogado
A mente do personagem está aturdida por substância que
alteram a mente, tal como uma bebida ou drogas.
Efeito: os efeitos de drogas específicas são detalhados na
pág. 177 do Livro de Regras de Mundo das Trevas. Um narcótico
genérico pode ser representado com um conjunto de modifica-
dores: o personagem sofre um modificador de -2 para o Desloca-
mento (e a Defesa estática, se usada) e uma penalidade de -3 para
todos os testes em combate, incluindo a Defesa e Percepção. O
personagem também ignora as penalidades de ferimentos.
Causando a Inclinação: se o personagem escolheu tomar
drogas, então ele sofre os efeitos. Para administrar drogas para
outro personagem é um ataque de Destreza + Armamento, so-
frendo um modificador de -1 para a arma improvisada. Se a
droga tiver que entrar por uma parte específica do corpo (tal
como um braço ou boca), isto requer um ataque contra um alvo
específico.
Encerrando a Inclinação: cada droga no Livro de Regras
de Mundo das Trevas explica quanto tempo uma liga dura. Um
narcótico genérico dura por 10 - (Vigor da vítima + Perseveran-
ça) horas. Esse tempo é reduzido pela metade devido a ajuda
médica, tal como esgotar o estômago da vítima ou jorrar o seu
sistema.
Terremoto (Ambiental)
Tudo treme e sacode; enormes fendas e buracos rasgam
bem abertos o solo.
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Efeito: os Terremotos não duram muito tempo, mas eles
não precisam. Quando os abalos sísmicos na realidade ocorrem,
todas as paradas de dados baseadas em Destreza (e Defesa) so-
frem uma penalidade de -1 a -5, dependendo da severidade do
abalo sísmico, embora um teste de Vigor + Esportes possa redu-
zir este dano para contundente – ou cancelá-lo inteiramente em
um êxito excepcional.
Causando a Inclinação: sem um tremendo poder sobrena-
tural, é quase impossível causar um terremoto. Um personagem
que detone um poderoso explosivo poderá simular os efeitos so-
bre um quarteirão de cidade por alguns segundos.
Encerrando a Inclinação: os terremotos são felizmente
eventos muito rápidos. É muito raro para um durar mais do que
um minuto (20 turnos), por tanto esperá-los passar é o melhor
curso de ação.
Frio Extremo (Ambiental)
Ventos arrepiantes mordem através do personagem, ou
arrastando-se através da neve na altura dos joelhos retira toda a
sensação de seus membros. A qualquer momento que a tempera-
tura cair abaixo de zero graus Celsius (32 graus Fahrenheit), um
personagem poderá sofrer dos efeitos do frio. Essa Inclinação
pode às vezes ser pessoal, ou sob a forma de um resultado de
uma condição médica tal como hipotermia ou um poder sobre-
natural.
Efeito: quanto da temperatura estiver abaixo do congela-
mento, os personagens não conseguirão se curar de dano con-
tundente – a temperatura extrema causa dano na mesma taxa
que personagens normais se curam dela (um corte pode se tor-
nar uma ulceração, por exemplo). Seres sobrenaturais e persona-
gens que se curam mais rápido do que o normal reduzem pela
metade sua taxa normal de cura. Para cada quatro horas que um
personagem estiver continuamente afetado por essa Inclinação,
ele aumenta uma penalidade de -1 para todos os testes. Quando
esta penalidade atingir -5 dados, ele ao invés sofre 1 ponto de
dano letal por hora.
Causando a Inclinação: um personagem pode sofrer essa
Inclinação por estar em um ambiente congelante – se ele estiver
do lado de fora na tundra do Ártico ou num congelante frigorí-
fico. Infligir a Inclinação é razoavelmente direto: jogue a vítima
em um lago congelante ou prenda-a em um congelador por tem-
po suficiente e ele desenvolverá hipotermia.
Encerrando a Inclinação: a melhor forma de escapar do
frio congelante é encontrar uma fonte de aquecimento – tanto
uma edificação com o aquecimento funcionando quanto uma
trouxa de roupa quente. Um personagem que tem hipotermina
requer atenção médica.
Extremo Calor (Ambiental)
O personagem pode estar tropeçando pelo deserto com
o sol massacrando sobre ele, ou correndo através de tubos de
exaustão em volta de uma sala das caldeiras. Essa Inclinação
pode também ser pessoal, o resultado de uma febre debilitante
que crava sua temperatura bem acima do padrão. O calor extre-
me é normalmente qualquer coisa acima de 40 graus Celcius
(104 graus Fahrenheit) – isso inclui ambas s temperatura am-
biental e a temperatura interna do corpo devido à febre.
 Efeito: quando a temperatura estiver bem acima do nor-
mal, os personagens não poderão se curar de dano contundente
– a temperatura extrema causa dano na mesma taxa que perso-
nagens normais curam-na (um corte pode se curar, mas é subs-
tituído por uma queimadura ou insolação). Seres sobrenaturais
e personagens que se curam mais rápido do que o normal re-
duzem pela metade sua taxa normal de cura. Para cada quatro
horas que um personagem estiver continuamente afetado por
essa Inclinação, ele aumenta uma penalidade de -1 para todos
os testes. Quando esta penalidade atingir -5 dados, ele ao invés
sofre 1 ponto de dano letal por hora.
Causando a Inclinação: essa Inclinação é geralmente cau-
sada por fatores ambientais – estar fora ao meio dia no deserto
ou passar muito tempo na sauna ou forja. Até uma febre é o
resultado de uma infecção, em vez de alguma coisa que um opo-
nente possa forçar em um personagem. É possível criar essa Incli-
nação em um determinado personagem: afivelando alguém em
uma cadeira bem próximo a uma antiga e ineficiente caldeira, ou
prendendo-os no deserto distante de qualquer sombra.
Encerrando a Inclinação: a chave para encerra essa Incli-
nação é simples: saia do calor. Em um deserto ou ambiente si-
milar, encontrar uma sombra é preeminente. Em outro lugar, o
personagem precisa escapar do que for que esteja causando as
temperaturas anormais.
Inundado (Ambiental)
Alguns líquidos – água salobra, lama, sangue ou água
residual – estão altos o suficiente para impedir o progresso do
personagem.
Efeito: cada 30 centímetros de líquido inflige uma pena-
lidade de -2 à todas as paradas de dados Físicos. Se a água subir
acima de sua cabeça, um personagem terá que nadar (Destreza +
Esportes) com uma penalidade apropriada ao deslocamento da
inundação. Alternativamente, ele pode tentar prender sua res-
piração (“Prender a Respiração”, pág. 49 do Livro de Regras de
Mundo das Trevas) se ele não puder colocar sua cabeça acima da
subida das águas.
Causando a Inclinação: normalmente, essa Inclinação é o
resultado de chuva forte, repentina neve derretida ou um aque-
duto quebrado. Os personagens podem causar essa Inclinação
ao destruir um aquecedor de água ou explodir uma pequena
represa. Algumas criaturas sobrenaturais podem ser aptas a invo-
car enchentes sobre uma região.
Encerrando a Inclinação: os personagens podem escapar
da enchente ao chegar a terreno elevado, o que é suficiente para
mitigar essa Inclinação. Um reparo de longa duração requer dre-
nar as inundações, mas cada enchente requer sua própria solu-
ção.
Chuva Forte (Ambiental)
Chuvas torrenciais fixam-se em lâminas, saltando por
cima da calçada. O som da chuva no solo é um constante ri-
bombo martelante que continua sem fim, como deixar cair um
rolamento de bola sobre um telhado de lata. Espessas cortinas
cinzas de água obscurecem a visão.
Efeito: As chuvas fortes – aproximando-se de níveis de
tempestades tropicais ou pior – causam uma penalidade de Per-
cepção de -3 dados à ambas a visão e audição. A chuva é difícil
de ver através, mas ela também é barulhenta. Se as chuvas conti-
nuarem por uma hora ou mais, a Inclinação Inundado irá logo
se seguir. Essa inclinação é geralmente acompanhada por Ventos
Fortes; um personagem preso em Chuvas Fortes pode abranger
os efeitos do Frio Extremo.
Causando a Inclinação: perto do poder sobrenatural ou
uma frota de aeronaves semeadoras de nuvens, Chuva Forte é o
resultado dos padrões climáticos naturais.
Encerrando a Inclinação: a melhor saída da chuva é se-
guir para recintos fechados. A não ser que isto seja o começo de
algum encharcado apocalipse, os personagens podem esperar o
clima aliviar.
Ventos Fortes (Ambiental)
Ventos uivantes forçam sobre os personagens, batendo
o mobiliário urbano para o ar, rasgando os telhados das edifi-
cações. Ventos poderosos podem arremessar carros ao ar como
brinquedos. Qualquer um fora nos ventos se sente como se ele
estivesse recebendo uma surra apenas por estar caminhando
pela rua.
Efeito: ventos fortes são barulhentos, portanto os perso-
nagens sofrem um modificador de -3 para testes de Percepção
aural. O Vento também inflige uma penalidade à todos os tes-
tes Físicos quando estão fora nos ventos – incluindo testes de
Condução. Classifique o vento de um a cinco – um é nível de
tempestade tropical (em torno de 65 km/h), três é nível de fu-
racão (em torno de 130 km/h), e cinco é nível de tornado (em
torno de 242+ km/h). Essa é a penalidade aplicada às paradas de
dados Físicas. Os personagens do lado de fora em um turbilhão
recebem dano de detritos voadores, tomando dano contundente
para cada turno igual ao índice do vento. Os personagens po-
dem fazer um teste de Destreza + Esportes para evitar o dano.
Causando a Inclinação: ventos fortes são um fato da vida,
de sirocos no deserto à tornados no Meio-Oeste para ventilar
tesouras em todo lugar.
Encerrando a Inclinação: sair do vento é a melhor for-
ma de encerrar essa Inclinação. Às vezes isto é tão fácil de dizer
quanto se abrigar em um automóvel – desde que ninguém tente
dirigir. As edificações fornecem abrigo mais permanente.
Gelo (Ambiental)
O solo está coberto em uma camada lisa e espelhado de
gelo que força os pneus a girar e os pés das pessoas levantarem
voo debaixo delas. O gelo pode ser tão fino quanto ser quase
invisível ou uma camada espessa que seja a única guardando os
personagens de afundar em um lago congelado.
Efeito: quando um personagem não consegue confiar em
seu piso, divida seu Deslocamento pela metade e todos os testes
Físicos (e Defesa) sofrem uma penalidade de -2. Tentar se mover
no Deslocamento máximo aumenta a penalidade Física para -4.
Qualquer falha dramática em um teste Físico inflige a Inclinação
Derrubado. Dirigir sobre o gelo é um verdadeiro pesadelo – re-
duza pela metade a Aceleração e os personagens sofrem uma
penalidade de -5 para testes de Condução.
Causando a Inclinação: essa Inclinação não apenas se apli-
ca a condições geladas, mas para qualquer superfície que seja
259
escorregadio e deslizante, incluindo um derramamento de lu-
brificante industrial ou apenas um piso de madeira ou linóleo
realmente bem polido. Os personagens podem usar um teste de
Destreza + Ofícios para cobrir uma área num limpador indus-
trial ou misturar químicos de limpeza em um lubrificante. Se
a Inclinação Frio Extremo estiver em efeito, mesmo cobrindo a
área com água causaria o truque.
Encerrando a Inclinação: “saia do gelo” é um bom conse-
lho, mas isto pode dar trabalho. Os personagens podem usar o
calor ou fogo para derreter o gelo, ou derrubar copiosas quanti-
dades de sal ou pedregulho para aumentar a tração.
Imobilizado
Alguma coisa segura o personagem rápido, impedindo-o
de se mover. Esse pode ser um oponente num combate corpo-
-a-corpo, uma camisa de forças embrulhada com correntes pe-
sadas, ou um caixão fechado do lado de fora com um cadeado.
Efeito: o personagem não consegue fazer qualquer coisa
além de impotentemente se contorcer. Ele não pode aplicar a
Defesa contra ataques recebidos e não pode tomar ações relacio-
nados à combate. Se alguém estiver segurando-o, ele poderá gas-
tar um ponto de Força de Vontade para mandar uma cabeçada
ou ataque similar, mas mesmo isto pode não libertá-lo.
Causando a Inclinação: a forma usual para infligir essa
Inclinação é através do movimento de combate corpo-a-corpo
Deter. Isso geralmente usa meios materiais para impedir a ví-
tima de se mover, tal como membros atados com fita adesiva
ou braçadeiras, arremessando a vítima em uma mala de carro
ou espaço apertado similar, ou aplicar agarramentos dolorosos e
imobilizações de articulação.
Encerrando a Inclinação: um alvo imobilizado pode se li-
bertar ao escapar de um combate corporal ou romper qualquer
coisa que limite ele. Se entrar em combate corporal, o persona-
gem poderá lutar normalmente mas poderá somente selecionar
o movimento Libertar-se com um êxito. Se estiver preso por um
item, o personagem deverá fazer um teste de Força + Esportes
penalizado pela Durabilidade do item. Se os braços e pernas
de um personagem estiverem ambos amarrados, ele sofre uma
penalidade de -2; isso aumenta para -4 se ele estiver amarrado
como um porco. Em um êxito, ele rompe as vinculações ou se
liberta. Cada teste, com êxito ou não, causa um ponto de dano
contundente.
Insano
O personagem sofre de um ataque de pânico, súbito de-
sequilíbrio ou um completo surto psicótico. Seu pulso dispara e
sua mente não consegue se focar. O mundo é um lugar instável
e ele é incapaz de manter seu equilíbrio.
Efeito: alguém sofrendo um surto psicótico não é o tipo
de pessoa para se baixar sem uma briga. Seu declarado intento
pode ser irracional ou apenas totalmente impossível, e ele pode
ter alguns problemas éticos ao usar a extrema violência para con-
seguir o que ele quer. O personagem ganha um bônus de +1
para todos os testes de combate, mas tomas as ações após todos
os outros (se dois personagens sofrem da Inclinação Insano, am-
bos agem após todos os outros, mas compare a Iniciativa como
de costume). Um personagem sofrendo dessa Inclinação pode
gastar Força de Vontade, mas o custo é de 2 pontos ao invés de
260
1 para o mesmo efeito.
Causando a Inclinação: estando de frente com circunstân-
cias extraordinárias, qualquer personagem com uma Condição
apropriada pode ganhar a Inclinação insano. O Narrador pode
solicitar por um teste de Perseverança + Autocontrole para re-
sistir à uma ansiedade generalizada que atormenta a mente do
personagem; se o personagem falhar, ele ganha a Inclinação. Se
o personagem testemunhar alguma coisa verdadeiramente hor-
rível – uma filha assiste seu pai caminhar até o fim do jardim
e atirar em si mesmo na cabeça, sorrindo o tempo todo; um
homem tropeça no escritório errado no trabalho e vê seus cole-
gas de trabalho se banqueteando sobre os órgãos do estagiário;
um soldado vê sua unidade ser abatida por um franco-atirador
enquanto ele não pode fazer nada – o Narrador pode decidir que
a Inclinação é inevitável.
A Inclinação Insano pode também ser provocada por um
ponto de ruptura. Se um personagem falhar em uma função de
ponto de ruptura durante o combate, o Narrador então poderá
aplicar também a Inclinação Insano.
Um personagem pode trabalhar para inspirar a loucura
em outro personagem de forma a causar essa Inclinação. Ele po-
derá orquestrar eventos que ele espere que vá provocar um surto
psicótico, mas isto é o trabalho de um amador. Um profissional
troca as medicações de sua vítima, dando estimulantes tal como
seu ciclo bipolar assinala para a mania, ou dosar um paranoico
ou esquizofrênico com drogas alucinógenas.
Algumas criaturas sobrenaturais possuem poderes que afe-
tam a mente que podem aplicar essa Inclinação, até para perso-
nagens que não tem uma condição apropriada.
Encerrando a Inclinação: os efeitos específicos dessa Incli-
nação não duram normalmente além do fim da cena. Um per-
sonagem pode tentar forçar sua mente para um estado de equilí-
brio, mas isto não é fácil. Ele deve sentar e se focar em bloquear
a loucura. Ele testa Perseverança + Autocontrole como uma ação
instantânea disputada por uma parada de dados de (10 - sua
Força de Vontade). Ele não pode tomar quaisquer outras ações
neste turno e não aplicam a Defesa contra quaisquer ataques.
Insensato
O personagem se desliga, tanto devido ao medo extremo
quanto ao prazer repentino. Ele pode se encolher em um canto,
recuar de barulhos repentinos ou olhar para o espaço como on-
das de prazer sorver sobre ele.
Efeito: o personagem não pode tomar quaisquer ações até
a Inclinação for resolvida. Ele pode aplicar a Defesas para ata-
ques recebidos, e se ele tomar qualquer dano de um ataque, ele
terá se libertado de qualquer obscuridade de seu cérebro.
Causando a Inclinação: vários poderes sobrenaturais po-
dem deixar a vítima em um estado de transe de emoção aumen-
tada, se isto é um truque de afetar a mente de um vampiro ou o
terror de cagar nas calças por testemunhar um lobisomem assu-
mir a forma de um inumano. Um quantidade verdadeiramente
heroica de álcool ou uma droga alucinógena podem ter efeitos
similares; administrar tal droga é um ataque de Destreza + Arma-
mento, sofrendo um modificador de -1 pela arma improvisada.
Encerrando a Inclinação: a Inclinação passa no final da
cena. A vítima então poderá gastar um ponto de Força de Von-
tade antes de agir normalmente por um turno. Um ataque bem
sucedido também irá encerrar a Inclinação. Se um personagem
tiver sido posto inconsciente por drogas, essa Inclinação será
substituída pela Inclinação Drogado quando ele encerrar.
Derrubado
Alguém bate o personagem para o chão, seja derrubando-o
com um golpe poderoso no peito ou seja tirando uma de seus
pernas debaixo dele.
Efeito: o personagem é derrubado no chão. Se ele ainda
não tiver agido neste turno, ele perde sua ação. Uma vez que
ele esteja no solo, um personagem é considerado prostrado (veja
“Prostração”, pág. 164-165 do Livro de Regras de Mundo das
Trevas). O personagem pode ainda aplicar a Defesa contra ata-
ques recebidos, e pode tentar atacar do solo com uma penalida-
de de -2.
Causando a Inclinação: algumas armas listam “Derruba-
do” como um efeito especial de um acerto que cause dano. Do
contrário, uma arma branca com um modificador de dano de +2
ou maior, ou uma arma de fogo com um modificador de dano
de +3 ou mais podem ser usados para bater um personagem para
o chão com a força do golpe. Alternativamente, uma arma bran-
ca ou ataque desarmado pode bater um oponente para o chão
com um ataque direcionado contra as pernas (modificador de
-2). O atacante declara que ele quer bater seu oponente par ao
chão e reduzir pela metade o total de dano feito (arredondado
para baixo). Em um ataque bem sucedido, o alvo é derrubado.
Encerrando a Inclinação: a forma mais fácil de encerrar
essa Inclinação é se levantar, o que leva uma ação. Um persona-
gem afetado por essa Inclinação que não tenha ainda agido pode
fazer um teste de Destreza + Esportes, menos qualquer modifica-
dor de arma, ao invés de sua ação normal. Se obtiver êxito, ele
evita completamente os efeitos dessa Inclinação. Em uma falha,
ele cai e a Inclinação se aplica como de costume.
Ruina da Perna
Você sente sua perna como se ela fosse estalar pra fora
sempre que você se mover; quando você para de se mover, você
sente uma ardente dormência que encoraja você a evitar se mo-
ver.
Efeito: se sua perna estiver quebrada, torcida ou desloca-
da, reduza pela metade seu Deslocamento e sofra uma penalida-
de de -2 nos testes Físicos que requerem movimento (e Defesa).
Se ambas as suas pernas estiverem arruinadas, você cai – rece-
bendo a Inclinação Derrubado – e não consegue se por de pé.
Seu Deslocamento é reduzido à 1; se você quiser se mover afinal,
você não poderá tomar qualquer outra ação. Os testes Físicos
que requerem movimento são reduzidos para um dado da sorte.
Causando a Inclinação: alguns poderes sobrenaturais po-
dem aleijar os membros de uma vítima ou quebrar um osso com
um toque. Um personagem pode ter sua perna arrancada por
um golpe direcionado à perna (-2 de penalidade) que cause mais
dano do que o Vigor do personagem.
Encerrando a Inclinação: se a Inclinação for infligida
como um resultado de um ataque, marque um “x” abaixo do
quadrado mais à esquerda da Vitalidade infligida neste ataque.
A Inclinação encerra quando o dano que o causou tiver sido
curado. Se o dano que inflige essa Inclinação for agravado, o
personagem perde o uso de sua perna permanentemente.
Envenenado
Você tem veneno dentro de você. Isto está rasgando você
por dentro; queimando como ácido em seu intestino e fazendo
sua cabeça flutuar.
Efeito: essa Inclinação aplica um senso generalizado de
esta envenenado para um personagem sem preocupação sobre
a Toxicidade durante o combate. Para os propósitos dessa Incli-
nação, um veneno é ou “moderado” ou “grave” – um veneno
moderado causa 1 ponto de dano contundente por turno de
combate, enquanto que um veneno grave sobe este para 1 ponto
de dano letal por turno. Se o Narrador quiser continuar os efei-
tos do veneno para fora do combate, ele poderá aplicar as regras
padrões de manipular venenos e toxinas quando o combate es-
tiver completo.
Causando a Inclinação: é impossível para um persona-
gem não saber que ele foi envenenado. Isto pode ser tão inócuo
quanto trocar drinques com uma moça bonita que é o alvo de
uma máfia, ou tão simples quanto caminhar em uma casa com
um vazamento de monóxido de carbono. Dito isto, o principal
momento de veneno a sobir em combate é quando um comba-
tente o inflige em outro. Injetar seu oponente com uma seringa
cheia de desentupidor de pia ou veneno de cobra é um ataque
de Destreza + Armamento, sofrendo um modificador de -1 pela
arma improvisada.
Encerrando a Inclinação: insuficiente para imediata aten-
ção médica – e quantas brigas ocorrem em uma sala de emergên-
cia? – tudo que uma vítima pode fazer é continuar a lutar. Teste
o Vigor + Perseverança como uma ação reflexa a cada turno que
seu personagem estiver envenenado. Se seu personagem preten-
de agir (significando, tomar uma ação não reflexa), o teste sofre
uma penalidade de -3. Os sucessos se contrapõem ao dano por
apenas um turno.
Enjoado
Seu estômago se agita. Você tem ânsia de vômito e náu-
seas, mas apenas tem êxito em trazer biles. O suor forma gotí-
culas em sua testa enquanto você arde em febre. Seus músculos
doem com cada movimento. Você está assolado com calor e jor-
ros de resfriado enquanto uma doença corrói em suas entranhas.
Efeito: essa Inclinação aplica uma doença generalizada à
um personagem sem se preocupar com uma doença específica.
Para os propósitos dessa Inclinação, uma doença é ou “modera-
da” ou “grave”. Uma doença moderada, tal como um resfriado,
asma, gripe ou apenas uma ressaca, causa uma penalidade de -1
para todas as ações durante o combate. Esta penalidade aumenta
em um a cada dois turnos (nos primeiros dois turnos, o perso-
nagem sofre uma penalidade de -1, nos próximos dois turnos
a penalidade é de -2, e assim por diante até um máximo de -5
dados no turno 9). Uma doença grave, tal como pneumonia,
envenenamento com metal pesado ou câncer agressivo, inflige as
mesmas penalidades da parada de dados que uma doença leve.
Além disso, entretanto, o estresse físico de lutar ou até se defen-
der de um atacante enquanto estiver gravemente doente inflige
1 ponto de dano contundente por turno de combate.
Causando a Inclinação: não é fácil para deliberadamente
fazer alguém ficar doente. Claro que, se você pode por suas mãos
em um frasco de varíola ou deliberadamente usar uma doença
261
que você tem para fazer alguém ficar doente (um ponto de ruptu-
ra, especialmente no caso de doenças graves como AIDS), então
você terá uma chance rasoável. Algumas criaturas sobrenaturais
têm habilidades que podem infligir doenças nos outros. À parte
disto, você tem que apenas expor seu oponente à doença bem
antes de você lutar e esperar pelo melhor.
Encerrando a Inclinação: essa Inclinação reflete os efeitos
da doença como ela especificamente se aplica ao combate. De
fora do combate, use o sistema existente para doenças (Livro de
Regras de Mundo das Trevas, pág. 176). As penalidades infligi-
das por essa Inclinação esvaem-se a um taxa de um ponto por
turno uma vez que o personagem tenha uma chance de descan-
sar, mas qualquer dano infligido permanece até o personagem
poder curar.
Atordoado
Seu personagem está atordoado e incapaz de pensar cla-
ramente. Talvez sua vista embace. Se ele for atordoado como o
resultado de um golpe na cabeça, ele provavelmente pegou uma
concussão.
Efeito: um personagem com a Inclinação Atordoado per-
de sua próxima ação e reduz pela metade sua Defesa até ele po-
der na ação seguinte.
Causando a Inclinação: um personagem pode ser ator-
doado por qualquer ataque que cause pelo menos tanto dano
quanto o seu Tamanho em um único acerto. Algumas armas tem
uma capacidade especial “atordoar”. Isso dobra o modificador
da arma apenas para o propósito de determinar se o atacante
inflige a Inclinação Atordoado. Ataques contra a cabeça do alvo
(veja “Alvos Específicos”, pág. 203) contam o Tamanho do per-
sonagem como um inferior para os propósito dessa Inclinação.
O Narrador pode determinar que os efeitos adicionais causam
essa Inclinação, como ser pego na área de uma explosão (Livro
de Regras de Mundo das Trevas, pág. 178).
Encerrando a Inclinação: os efeitos dessa Inclinação nor-
malmente duram apenas por um único turno. O personagem
pode encerrar a Inclinação durante sua própria ação ao reflexa-
mente gastar um ponto de Força de Vontade para recuperar seu
raciocínio, embora ele sofra um modificador de -3 para qualquer
ação que ele tomar neste turno.
Fontes de Dano
Algumas das fontes de dano no Livro de Regras de mundo
das Trevas tiveram suas regras atualizadas, e apresentadas aqui.
Acidentes de Carro
Os novos sistemas de combate e armas tornaram o dano
letal como o padrão por ser atingido com um objeto pesado,
e com os carros não é diferente. Se você atingir alguém – ou
alguma cosia – quando estiver dirigindo um carro, o teste ainda
é Destreza + Condução + Manejo e um oponente atento pode
aplicar a Defesa.
Teste o Tamanho do veículo para determinar o dano e adi-
cione um sucesso adicional a cada 32 quilômetros por hora (25
metros por turno) – o deslocamento do veículo age conforme
o modificador de uma arma. Um carro em movimento sempre
causa dano letal. Se um carro bater em uma criatura do tamanho
262
de um humano, a vítima sofrerá a Inclinação Derrubado.
Essa mudança de testar o Tamanho e adicionar um ponto
de dano a cada 32 quilômetros por hora se estende também ao
bater em outros carros; as vítimas dentro do carro tomam dano
letal da colisão do carro a não ser que elas estejam usando o cin-
to de segurança, o que reduz o dano para contundente.
Doenca
Fora do combate, um personagem que sofre de uma
doença sofre dano por um período de tempo. Resistir ao dano
infligido por uma doença requer um teste reflexo de Vigor +
Perseverança. Esse teste não é disputado, mas ele é modificado
pela severidade da doença. Apenas um sucesso é necessário para
evitar o dano de cada vez.
Algumas doenças são do tipo que as pessoas não se curam.
O câncer de um personagem pode entrar em remissão, ou ele
pode conter seu HIV com medicação, mas o tempo sozinho não
irá curá-los. O Narrador deverá estabelecer uma referência de
quantos testes consecutivos o personagem tem que obter êxito
para a doença entrar em remissão. O tratamento médico pode
compensar quaisquer penalidades ao teste de Vigor + Perseveran-
ça aplicado pela doença – mas poderá infligir penalidades em
outros testes, enquanto às vezes a cura é quase tão ruim quanto
a doença.
Drogas
Um personagem que tomou drogas, voluntariamente ou
não, deverá lutar contra os efeitos da droga. Resistir aos efeitos
requer um teste reflexo de Vigor + Perseverança. Esse teste não
é disputado, mas é modificado pela potência da droga ingerida.
Apenas um sucesso é necessário para um personagem recuperar
seus ssentidos. No caso de algumas drogas, esse teste deve ser
feito uma vez por hora, uma vez por cena – ou até uma vez por
turno, no caso de fortes alucinógenos ou narcóticos.
Overdose
Os personagens que tiveram overdose com drogas tratam
a droga como um veneno, com uma Toxicidade em algum lugar
entre 3 e 7. A overdose causa dano uma vez por hora até a droga
tiver seguido seu curso – se um personagem tiver gastado 8 horas
bebendo, então o veneno leva mais 8 horas para se esvair, com
a Toxicidade entre 4 (cerveja ou vinho) e 5 (álcool isopropílico).
Um personagem que injeta uma heroína mais forte do que o
esperado tomará dano por (8 - Vigor) horas, com Toxicidade 7.
Ambientes Extremos
O corpo humano não é condicionado a aguentar o extre-
mo calor, frio, pressão do ar e outros climas. Essas duras con-
dições impossibilitam e comprometem personagens desprepa-
rados. Quando expostos a um ambiente rigoroso, o Narrador
assinala um nível ao ambiente, usando a tabela abaixo como
uma orientação. O equipamento de sobrevivência pode reduzir
o nível ambiental efetivo.
Enquanto os personagens estiverem expostos à essas con-
dições, eles sofrerão o nível do ambiente como uma penalida-
de para todas as ações. Após uma quantidade de horas igual ao
Vigo do personagem, ele toma dano contundente igual ao nível

NÍVEL DE AMBIENTE
Nível Exemplo de Imediações
0 Ambiente seguro
1 Neve leve, tempestades pesadas; muito frio para
se dormir a salvo; a pressão do ar causa falta de
ar; o sol tórrido pode causar queimaduras de pri-
meiro grau
2 Neve pesada; o frio causa dor física e potencial
hipotermia; o sol rapidamente causa queimadu-
ras de primeiro grau, pode causar queimaduras
de segundo grau com o tempo; envenenamento
por radiação menor
3 Exposição no deserto; o calor rapidamente causa
queimaduras de segundo grau; exposição à ra-
diação moderada
4 Tempestade de arei do deserto, vários furacões,
tornados, tsunamis
do ambiente uma ver por hora. No caso do Nível 3 de exposição,
o dano é letal ao invés de contundente. Os ambiente de quarto
nível causam dano letal em cada turno após uma quantidade de
turnos igual ao Vigor do personagem.
Qualquer dano causado por níveis de 2-4 de ex-osição dei-
xam marcas duradouras, cicatrizes e lesões nos tecidos. O dano
causado por ambientes extremos não podem ser curados até o
personagemestiver de volta a um ambiente seguro.
Veneno
Fora do combate, um personagem que é a vítima de um ve-
neno ou toxina sofre dano letal por um período de tempo igual
à Toxicidade do veneno. Algumas substâncias causam esse dano
apenas uma vez. Outras causam esse dano uma vez por turno ou
uma vez por horas até expurgar – ou até o veneno tiver seguido
seu curso. Para resistir ao dano, faça um teste reflexo de Vigor +
Perseverança - Toxicidade. Cada sucesso reduz o dano recebido
em 1. Esse teste deve ser feito toda vez que o veneno causar dano,
a não ser que o personagem pare de brigar e desista.
Seres Efemeros: Fantasmas, Espiritos
e Anjos
A humanidade não está sozinha. Ela divide o Mundo das
Trevas com inumeráveis entidades, espreitando invisíveis e in-
tangíveis em um estado de Crepúsculo, esperando pelas condi-
ções certas para surgir. Quando uma área fica contaminada pelo
toque da morte; quando a barreira entre o mundo e o terrível,
a Sombra faminta de espíritos animistas cresce fina; quando as
pessoas começam a ver as engrenagens do Deus-Máquina: esses
são os momentos quando os fantasmas, espíritos e anjos em vol-
ta de nós podem se manifestar, interagir e promover seus objeti-
vos alienígenas. Todos eles querem alguma coisa da humanidade
– memórias, obediência, emoção... até seus corpos. Às vezes, a
humanidade revida.
Essa seção substitui e atualiza as regras para fantasmas no
Livro de Regras de Mundo das Trevas, e as regras para espíritos
encontradas no Book of Spirits (Livro dos Espíritos) e outros
jogos do Mundo das Trevas. Ela unifica os dois sistemas em um
que usa as Condições para a Manifestação e Influência e é tam-
bém usada para anjos do Deus-Máquina.
Incursoes Invisiveis
O Mundo das Trevas físico faz fronteira com vários reinos,
cada um com suas peculiares próprias leis. Os habitantes desses
reinos não são seres materiais e embora muitos sejam inteligen-
tes e autoconscientes, seus pensamentos são alienígenas para os
humanos. Investigadores mortais quase nunca veem os mundos
de onde vem esses seres com seus próprios olhos, pelo qual eles
deveriam estar agradecidos. Todos os ocultistas foram capazes
de aprender sobre o animista Mundo das Sobras e o profundo
ctónico das tintas do Mundo dos Mortos ambos os reinos tão
mortíferos e repletos com “nativos”. Os enigmáticos anjos servos
do Deus-Máquina podem vir de tal reino, ou podem ser criados
dentro do mundo pelos processos e Infraestrutura que eles ser-
vem. Ninguém sabe com certeza.
Se os seres estiverem fugindo dos perigos do reino de sua
casa, evitando o banimento para ele, invocado de sua casa por
ocultistas mortais, enviados como anjos por membros mais po-
derosos de sua própria espécie, ou forçados a atravessar para
completar uma missão do Deus-Máquina, a maioria dos encon-
tros entre personagens e seres efêmeros na crônica do Deus-Má-
quina ocorrem no mundo físico onde os personagens tem a van-
tagem do seu território.
Manifestacao e Possessao
Ao invés de corpos formado de carne e osso, seres efême-
ros são feitos da matéria espiritual chamada efêmero, o qual vem
em vários tipos. Essas substâncias são ambas invisíveis e intangí-
veis para qualquer coisa não compreendida pelo mesmo tipo de
efêmero – fantasmas podem ver e tocar outro, mas são invisíveis
para a maioria dos seres vivos e não interagem com objetos sóli-
dos ou até com ouros seres efêmeros que não sejam fantasmas.
Os espíritos felizmente flutuam através das paredes e passam
através de fantasmas sem sequer notá-los, mas são incapazes de
interagir com as pessoas sem ajuda.
Quase todos os seres efêmeros tem a capacidade para se
Manifestar – tornar sua presença conhecida e afetar o mundo
físico, variando de permanecer invisível, mas usando poderes,
aparecendo como insubstancial, mas em imagens visíveis, ou até
possuir uma vítima, enviando sua alma para a hibernação e ar-
queando o corpo recrutado para servir ao próprio uso. Alguns
são mais habilidosos nisto do que outros (aqueles tão fracos que
eles não conseguem afinal se Manifestar são essencialmente im-
potentes no mundo físico e não interagem com humanos), mas
todos requerem de certas condições apropriadas antes deles po-
derem usar esses poderes.
Um ser efêmero que queira mudar para a forma física ou
habitar um objeto, animal ou pessoa requer a área, item ou per-
sonagem especificado para ser preparado para ele se Manifestar
com êxito. Os Fantasmas requerem Âncoras – lugares, objetos e
pessoas que estejam ligadas aos seus dias enquanto vivo e reforce
suas deficientes identidades. Os Anjos pode somente aparecer
263
no mundo quando uma Infraestrutura suficiente foi estabele-
cida pelo Deus-Máquina. Os Espíritos precisam de resonância
emocional da área ou hospedeiro vítima para se ajustar à eles
mesmos.
Quanto mais poderosa a Manifestação, mais forte é a Con-
dição necessária. A maioria das formas físicas poderosas e víti-
mas bem seguras são o resultado da cuidadosa pecuária do ser se
Manifestando, lentamente desenvolvendo a Condição necessá-
ria ao alavancar qualquer que seja a Manifestação que eles pude-
rem produzir primeiro. A não ser que as Condições sejam bem
fortes ou a entidade extremamente poderosa que está possuindo,
um ser humano ser vítima de uma possessão é primeiro incitado
a seguir os desejos da entidade ao invés dos seus, para então
depois ser forçado a fazer o que ele está ordenando, e somente
então fisicamente modificado para uma bizarra amalgamação de
natureza e poder sobrenatural.
Então, invocar ou exorcizar entidades de locais ou Posses-
sões é uma questão de criar ou destruir a apropriada configura-
ção para a criatura, preferencialmente próximo de um lugar que
ele possa atravessar ou para seu reino nativo. A maioria das en-
tidades desaparece como se estivessem famintas do lado de fora
das Condições necessárias, portanto quebrar essas Condições é
uma forma garantida de forçar o ser a abandonar sua tentativa
de Manifestação e mandá-lo flutuando para ou um caminho de
“casa” ou outro hospedeiro apropriado. Cultistas que desejam
invocar entidades tentam ritualisticamente criar Condições
apropriadas próximas de um ponto de passagem, ou oferecer
um hospedeiro adequado na esperança que o tipo certo de ser
efêmero aceitará o presente. No caso dos anjos, a maioria dos
participantes em uma “invocação” nunca percebem o significa-
do de suas ações – a Infraestrutura é gradualmente desenvolvida
conforme o Deus-Máquina move os peões e o maquinário em
volta como peças de jogo até um anjo ser invocado.

Fantasmas
Ecos dos Mortos
Quando os seres humanos morrem, especialmente de
uma forma repentina ou traumática, às vezes eles deixam partes
de si mesmos para trás. Que vão desde pós-imagens quebradas
e animadas incapazes de fazer qualquer coisa a não ser reconsti-
tuir suas mortes para espíritos humanos inteligentes e malignos
com poder sobre qualquer tipo de calamidade que os matou, o
Mundo das Trevas está cheio de vastas quantidades de mortos in-
quietos. Existem mais fantasmas do que qualquer outra criatura
sobrenatural, mas os espectros independentes verdadeiramente
poderosos das lendas são raros.
A maioria dos fantasmas é pobre em influenciar o mun-
do, detidos em seus estados insubstanciais e incapazes de até se
Manifestar; eles são percebidos somente como um frio estranho
ou vibração misteriosa, se os vivos os sentirem afinal. Os fantas-
mas são atraídos para lugares e pessoas que eles tiveram cone-
xões emocionais em vinda – essas coisas ancoram o fantasma no
mundo e concede à eles poder suficiente para se Manifestar, ao
que eles realizam quaisquer motivos loucos que eles ainda sen-
tem e tentar promover os objetivos que eles deixaram inacabados
em vida.
Os fantasmas se alimentam de Essência, uma energia espi-
ritual criada pela memória e emoção que se desenvolve em suas

264
Âncoras e são alimentados diretamente à eles quando eles são
lembrados pelos vivos. Os fantasmas que perderam suas Âncoras
e não conseguem transferir sua ligação somem do mundo, pas-
sando sobre um reino de terror repleto com Fantasmas que fica-
ram órfãos que se foram antes. Esse reino tem muitos nomes nas
escritas ocultas; Tartarus, o Grande Inferior, a Terra dos Mortos,
os Domínios ou simplesmente Mundo dos Mortos.
Os vivos raramente visitam o Mundo dos Mortos, embora
médiuns e cultos de mistério obcecados pela morte por todo o
mundo ensinam que os portões que levam para lá são mais co-
muns do que o suposto. Suas portas existem no mesmo estado
de Crepúsculo que os próprios fantasmas, invisíveis e intocáveis
pelos vivos. Os contos de vivos ocultistas que descobriram os
lugares certos e as cerimônias apropriadas para abrir os portões
da morte descrevem o Mundo dos Mortos como um inferno
ctoniano de corredores, túneis e cavernas, repletos de fantasmas
desesperados que perderam sua aderência no mundo.
O Mundo dos Mortos sustenta os mortos, permitindo à
eles mais liberdade para se mover e agir do que no mundos dos
vivos, mas também os aprisiona. Uma vez lá, os fantasmas po-
dem aumentar em poder e influência, se envolvendo além da
imagem da pessoa que eles foram para distorcidos governantes
dos reinos dos mortos ou patrocinadores e advogados de formas
particulares de morte. Se invocados de volta ao mundo físico
ou lhes permitido que escapem do Mundo dos Mortos por con-
dições do acaso, um fantasma que passou séculos ficando mais
forte poderá causar estragos até ser exorcizado.
Espiritos
Reflexos Deformados
Religiões animistas descrevem o mundo como sendo
cheio de espíritos, todo objeto, animal e lugar ocultando um es-
pírito dentro dele. Eles estão parcialmente certos; todas as coisas
no mundo à parte dos humanos realmente lançam um reflexo
espiritual, até eventos transitórios e fortes emoções, mas todos os
espíritos à parte de alguns astutos ou poderosos são confinados
à um mundo deles próprios. Os espíritos guerreiam um com o
outro para sobreviver em todo lugar. Separados do mundo físico
por uma barreira conhecida por versados ocultistas como a Ma-
nopla, o mundo dos espíritos – ou das Sombras – é um turvo
reflexo do físico. Sua geografia é (quase todo) o mesmo que a
do Mundo das Trevas, mas os lugares aparecem distorcidos para
refletir suas verdades internas em vez de parecer exatamente o
mesmo.
Os espíritos entram nos seres lado a lado com as coisas
que são os reflexos deles, mas inicialmente estão dormentes,
massas minúsculas e mal vivas de efêmero. Assim como criar no-
vos espíritos, as ações no mundo físico e quaisquer emoções as-
sociadas à elas criam Essência no mundo físico, alguns dos quais
atravessam para a Sombra. Se a Essência suficiente for criada em
torno de um espírito embrionário, ele fica incitado à atividade.
Ao absorver a Essência, o espírito permanece ativo. Ao consu-
mir outros espíritos, ele merge esses espíritos nele mesmo e fica
maior e mais poderoso.
Conforme os espíritos se tornam mais poderosos, eles se
tornam menos puros como reflexos de suas origens e mais te-
máticos à natureza. Por exemplo, o espírito de uma única coruja
cresce ao consumir outros espíritos corujas. Conforme ele con-
some espíritos da noite, caçando, a presa que a coruja come, e
outros espíritos corujas, o espírito subitamente muda. No mo-
mento que ele se torna um ser pensante e independente que não
mais segue a criatura física que o criou, ele terá se distorcido para
um exagerado espírito de caça noturno silencioso. A Essência
que ele consome também tem um efeito – um espírito coruja
evoluindo em uma are urbana se alimenta de uma diferente Es-
sência do que um no interior, e sua aparência se torna colorida
por sua dieta.
Quando personagens mortais encontram espíritos, algu-
ma coisa saiu errado. Alguns espíritos são capazes de usar seus
poderes através da Manopla e, conforme suas próprias percep-
ções crescem com o poder, decidem criar fontes de alimento por
eles mesmos ao influenciar o tipo de espíritos e Essência será
criado em torno deles. O verdadeiro culpado por trás de um
padrão incomum de assassinatos domésticos, por exemplo, pode
ser um espírito assassino usando suas capacidades para criar ar-
gumentos para o homicida.
Os espíritos que os investigadores mortais encontram no
mundo físico são refugiados e fugitivos: aqueles que atravessam
a manopla para fugir do risco constante de ser morto e absorvi-
do por espíritos maiores. Eles constantemente se esforçam para
manter suas Essências, desesperados para evitar retornar à seu
próprio mundo. Sem uma fonte fácil de Essência, os espíritos
devem se ancorar tal como os fantasmas encontrando um objeto
ou pessoa que reflita sua natureza e ligando seus corpos efême-
ros à eles. O espírito permanence intangível – e na realidade é
geralmente “dentro” do hospedeiro – mas fica seguro da fome
enquanto o hospedeiro gera Essência suficiente para alimentá-
-lo. Ao influenciar o hospedeiro, ou humanos interagindo com
o hospedeiro material, para refletir o mais aproximadamente de
sua natureza, o espírito consegue um suprimento acessível de
Essência e pode passar para formas mais permanentes de posses-
são. Muitos itens que se pensam como tendo “vontade própria”
ou como sendo na realidade amaldiçoado à espíritos de casa.
Anjos
Funcoes do Deus Maquina
Ao contrário dos fantasmas, que se alimentam de seres re-
cordados e lutam para manter a aderência no mundo, e os espíri-
tos que fogem de seu próprio inferno Darwiniano para entalhar
um ponto de apoio na realidade material, os anjos são tanto visi-
tantes temporários para o reino mortal quanto são apenas verda-
deiros “nativos” entre os seres efêmeros. O Deus-Máquina não é
de longe alguma coisa que esteja espreitando em uma dimensão
distante; ele está aqui, no mundo material, construído de má-
quinas escondidas da vista por astúcia e magia. Quando cultistas
invocam um espírito, ele viaja a partir da Sombra. Quando um
anjo é necessário, é mais provável que o Deus-Máquina construa
o anjo bem ali como se para direcionar um existente para viajar
para o local. Quando os anjos são reutilizados, eles passam a ina-
tividade “descansando”, dormentes, em instalações de armaze-
namento escondidos pela bem mais profunda Infraestrutura. Às
vezes, os cultistas e forasteiros intrometidos que testemunham as
engrenagens apanham vislumbres dessas instalações – câmaras
cavernosas dobradas organizadamente em espaços impossíveis,
repletos com hidráulicas, engrenagens e o sibilo de máquinas
cercando os anjos enquanto os mantêm alimentados com Essên-
265

Outras Entidades
Os fantasmas, espíritos e anjos apresentados aqui
não são as únicas entidades efêmeras que existem. Os
vários jogos de Mundo das Trevas usaram as regras de
espírito dessa sessão de atualizações para representar
muitos seres diferentes, de habitantes de um mundo
astral visitado por magos a corujas demoníacas feitas
de fumaça com uma estranha conexão com vampiros.
Assim como os fantasmas, espíritos e anjos são
ligeiramente diferentes, adaptar esses seres para usar
as regras aqui envolve estabelecer tanto onde eles se-
guem essas regras quanto onde eles não seguem. Os
futuros livros de crônicas poderão detalhar específicas
entidades efêmeras para essas crônicas.
cia. Eles são sempre guardados.
Sendo essencialmente ferramentas projetadas por um
inteligente e desconhecido criador para realizar funções espe-
cíficas, os anjos são bem mais especializados do que espíritos
e fantasmas. Eles também são geralmente mais sutis e capazes
de passarem despercebidos mesmo quando estão Manifestados,
mas são extremamente determinados, tendo a intenção de com-
pletar a tarefa que eles foram enviados e então desaparecer. O
Deus-Máquina envia anjos para fazer ajustes à Infraestrutura e
seus planos quando alguma coisa saiu errado e as engrenagens
não conseguem se corrigir. Os anjos perseguem indivíduos que
falharam em morrer no momento apropriado, adquirem reposi-
ções para as chavetas que inesperadamente falharam e fazem cor-
reções ao fluxo da causalidade, cuidadosamente criando eventos
menores (o fechar de uma porta, a queda de uma caneta, um
repentino som que somente distrai precisamente no momento
certo) que tem repercussões cada vez maiores. Apesar de que, as
Condições necessárias para trazer um anjo para o mundo sejam
muito mais complicadas do que as âncoras de um fantasma ou a
essência de um espírito, requerer camadas de Infraestrutura, cro-
nometragem precisa e manobras ocultas que sejam dificilmente
compreendidas. A literatura oculta é cheia de ritos de invocação
de anjos, mas eles são quase todos inúteis – se cultistas mortais
participam na chamada de um anjo para uma missão, isto será
porque eles próprios são parte da Infraestrutura necessária.
Sistemas de Jogo
Fantasmas, espíritos e anjos dividem um conjunto geral
de regras com menores variações para cobrir situações tal como
espíritos passando através da Manopla.
Posto* Limites de Característica** Pontos de Atributo
• 5 pontos 5–8
•• 7 pontos 9–14
••• 9 pontos 15–25
•••• 12 pontos 26–35
••••• 15 pontos 36–45
266
* Cada Posto deixa um modificador de -1 em tentativas
para obrigar à força esta entidade e agir como uma característica
de Tolerância ao Sobrenatural.
** Esses representam pontos permanentes, não os tempo-
rariamente aumentados.
Os Fantasmas não podem aumentar o Posto fora do Mun-
do dos Mortos e veem à existência ou como Posto 1 ou 2, de-
pendendo de quanta autoconsciência eles tem. Fantasmas não
sapientes do tipo “gravação” são Posto 1, enquanto aqueles que
retém a maioria de suas memórias enquanto vivo são Posto 2.
Entretanto, os fantasmas invocados de volta do Mundo dos Mor-
tos podem ser de qualquer Posto.
Os Espíritos e os Anjos passam por todo o alcance de Pos-
to, dependendo do quão antigo e bem sucedido um espírito ou
quanta importância o Deus-Máquina coloca sobre um anjo.
O Estado de Crepúsculo
A não ser que eles se Manifestem ou usem um poder para
aparecer, seres efêmeros permanecem em seu estado insubstan-
cial quando estão no mundo material. Esse estado é descrito
como “Crepúsculo”. Para seres em Crepúsculo, objetos físicos
aparecem claros e semitransparentes, fontes de luz são diminuí-
dos e sons são distorcidos como se debaixo d’água. Apesar de
que, o Crepúsculo não é um lugar; ele é mais uma descrição
do quanto o efêmero interage – ou falha para interagir – com a
realidade material.
Quando em Crepúsculo, somente itens, criaturas e fenô-
menos que também estejam em Crepúsculo e compreendem do
mesmo tipo de efêmero podem tocar um ser efêmero. Ataques
simplesmente passam através do ser Crepuscular; concreto e aço
sólidos são não mais obstáculos do que um nevoeiro.
A exceção à essa regra são as estruturas do fantasma. Obje-
tos destruídos – tudo desde uma caneta a uma edificação – apa-
recem como pós-imagens em Crepúsculo, formados do mesmo
efêmero que os fantasmas. Essas estruturas e itens espirituais
desaparecem em uma escala temporal dependendo do quão for-
temente eles são lembrados. Estruturas famosas, ou até aquelas
obscuras que são amadas e lembradas frequentemente após eles
terem sido destruídos, podem durar décadas, sólidas e substan-
ciais apenas para fantasmas.
Se nenhuma estrutura fantasmagórica aparecer no cami-
nho, seres efêmeros em Crepúsculo podem se mover no passo de
caminhada em qualquer direção. A gravidade não tem alguma
influência, embora seres em Crepúsculo podem somente “voar”
verdadeiramente se isto for apropriado para as suas formas – a
maioria agarra-se ao terreno material
Alguns ocultistas e criaturas sobrenaturais praticam a Pro-
jeção Astral, o que permite um personagem deixar seu corpo e
Essência Máxima Numes
10 1–3
15 3–5
20 5–7
25 7–9
50 9–11
explorar o mundo na forma invisível. Esses eus projetados estão
tecnicamente em Crepúsculo, mas lhes faltam corpos efêmeros e
também não são sólidos mesmo para outro.
Características Efêmeras
Seres efêmeros não estão vivos da forma que os humanos
estão vivos. Eles não são criaturas biológicas e não tem as divi-
sões entre corpo, alma e mente que os mortais e seres sobrena-
turais que uma vez foram mortais possuem. Em termos de jogo,
seres efêmeros são representados pelas características de jogo
simplificadas.
Posto
Todos os seres efêmeros têm pontos em uma Vantagem
chamada Posto, a qual anota o quão consciente e poderosa a
entidade é. O Posto tecnicamente varia de 1 a 10 pontos, mas as
entidades com o Posto maior do que ••••• são tão alienígenas
que eles não conseguem se sustentar em Condições que seres
inferiores usam. Eles podem somente ser trazidos para o mundo
por manobras, conjunções e eventos de definição da história e
crônica. Os Senhores dos Mortos, Deuses das Sombras e os po-
derosos arcanjos estão fora do escopo do sistema Storytelling. Se
eles também aparecem, eles assim o fazem como estratégias da
trama.
O Posto é usado para determinar os índices máximos nas
características de outro jogo que um ser efêmero possa ter, con-
forme descrito em uma tabela abaixo, juntamente com quantos
pontos de Atributos a entidade pode ter. Todos os seres efême-
ros tem a capacidade para sentir o Posto relativo de outras enti-
dades, e podem tentar ocultar seu próprio Posto ao obter êxito
em um teste disputado de Refinamento. O êxito significa que a
entidade parece ser do mesmo Posto que o ser que está sentindo
o Posto relativo.
Essencia
A combinação de alimento, oxigênio e riqueza, a Essência
abastece os poderes das entidades efêmeras, sustenta seus corpos
insubstanciais e os permite continuar existindo. Como uma ca-
racterística de jogo, a Essência assemelha-se à Força de Vontade
em que cada entidade tem um índice de Essência permanente
máxima e uma quantidade igual de pontos de Essência ao que
ele pode gastar para alcançar os efeitos. A Essência máxima é
determinada pelo Posto.
As entidades podem usar a Essencia
nas seguintes formas:
Seres efêmeros devem gastar um ponto de Essência por
dia para permanecer ativo. Se eles ficarem sem Essência, eles
cairão em hibernação até alguma coisa acontecer para deixá-los
recuperar pelo menos um ponto, o que pode então ser gasto para
retornar à atividade. Tal dormência é perigosa – a entidade per-
manece em Crepúsculo e pode ser destruída se ela perder todo
o Corpus e Essência ao mesmo tempo (veja pág. 222). Quando
os espíritos entram em hibernação, eles são empurrados de vol-
ta através da Manopla para a Sombra. Os fantasmas que não
tem quaisquer âncoras remanescentes são similarmente forçados
para o Mundo dos Mortos. Os anjos permanecem dormentes
Tolerancia Sobrenatural
Assim como seres efêmeros possuem Posto, mui-
tas criaturas sobrenaturais no Mundo das Trevas tem ca-
racterística de “nível de poder” deles próprios, variando
de um a dez pontos. Todos eles tem regras ligeiramente
diferente, descritas no livro de regras apropriado, mas
todas dividem uma qualidade; elas são adicionadas à
Atributos de Resistência quando arrecadam penalida-
des baseadas na Resistência às paradas de dados de
muitos dos poderes sobrenaturais. As várias caracterís-
ticas sobrenaturais, incluindo o Posto, são substituíves
para esse propósito. Quando uma Numen nesse capítu-
lo pedir por “Tolerância Sobrenatural” para ser adiciona-
do à resistência, isto é o que ele significa.
Exemplo: um vampiro tentando reprimir uma fu-
riosa Manifestação de Anjo que tenta usar um olhar hip-
nótico. A descrição do poder em Vampiro: O Réquiem
pede pela a ativação da parada de dados para ser pena-
lizado pela “Perseverança + Potência do Sangue”, sendo
a Potência do Sangue a característica vampírica de To-
lerância Sobrenatural. A parada de dados do vampiro é
ao invés penalizada pela Resistência do Espírito + Posto.
Exemplo: um fantasma tenta usar a Numen Pas-
mar (pág. 228) no primeiro dos dois intrusos na casa
agora abandonada que ele possuiu em vida. A Numem
é disputada pela Presença + Autocontrole + Tolerân-
cia Sobrenatural, mas o intruso é um mortal e não tem
uma característica de Tolerância Sobrenatural, portanto
apenas teste os dois Atributos. Embora, quando o fan-
tasma tentar usar o poder sobre o segundo intruso no
próximo turno, ele descobrirá que ele é na realidade um
mago; ele adiciona a Gnose (a característica de Tolerân-
cia do mago) a sua parada de dados disputada.
onde quer que eles estejam.
Seres efêmeros fora de uma Condição adequada sangram
um ponto de Essência por hora. A Influência e Manifestação de
Condições começam na pág. 223 estado em que eles se prote-
gem do sangramento de Essência para diferentes tipos de seres
efêmeros. As entidades que ficam sem Essência devido ao san-
gramento sofrem um único ponto de dano letal e entrem em
hibernação.
Seres efêmeros pode gastar Essência para impulsionar suas
característica para uma única cena à uma base de um ponto para
um ponto. Eles não podem impulsionar uma única característi-
ca para mais do que o Posto + 2 pontos; impulsionar toma um
turno e eles podem somente impulsionar um único Atributo em
um turno.
As entidades podem sentir as fontes de Essência apropria-
das para suas necessidades dali para um quilômetro de distância.
Os espíritos podem usar esse sentido através da Manopla. A Nu-
men “Procurar” (pág. 230) aumenta esse alcance.
Seres efêmeros recuperam um ponto de Essência por dia
que eles estiverem na proximidade de qualquer Condição rela-
cionada à eles – os fantasmas são sustentados ao permanecer
267

PODER DA MANOPLA
A força da barreira entre o Mundo das Trevas e sua
Sombra depende geralmente em quantas pessoas estão
presentes na área. O paradoxo do porque a atividade hu-
mana afasta a Sombra quando ela também cria vastas
quantidades de Essência emocionalmente resonante é um
mistério. Se os espíritos souberem, eles não contarão, mas a
Manopla rompe mais facilmente na civilização.
Sempre que um espírito tentar atravessar entre o
mundo material e a sombra, usar Influência ou Manifesta-
ção para ultrapassar, se alimentar da Essência do mundo
material enquanto ainda estando na Sombra, ou usar uma
Manifestação Alcançada (veja pág. 266), a parada de dados
é penalizada por uma quantidade de dados de acordo com
a tabela a seguir.
Local Modificador
Densas áreas urbanas –3
Subúrbios de cidade, povoados –2
Pequenos povoados, vilas –1
Selva, zona rural 0
Locus +2
Um Locus é um local no qual o mundo das Sombras
fica especialmente próximo. Os espíritos precisam do Efeito
da Manifestação Alcançada para usar seus poderes através
da Manopla em um Locus, tentativas de atravessar estão
em +2 dados, e os espíritos cuja natureza combina com a
Condição Resonante do Locus se cura no dobro do ritmo
normal.
próximos de suas âncoras, os espíritos na Sombra suprem uma
existência ao se alimentar através da Manopla, e os anjos são
alimentados pela Infraestrutura.
Seres efêmeros podem tentar roubar Essência de seres do
mesmo tipo – fantasmas de fantasmas, espíritos de espíritos e as-
sim por diante. A entidade atacante testa Poder + Refinamento.
Se o atacante obtiver êxito, ele rouba até a quantidade de suces-
sos em Essência, desde que a entidade vitimada tenha Essência
sobrando para perder.
Os fantasmas recuperam um ponto de Essência sempre
que alguém se lembra da pessoa viva que eles foram uma vez.
Visitar suas sepulturas, simplesmente sentar e se lembrar deles,
ou reconhecer suas formas Manifestadas como a pessoa que eles
costumavam ser. Todos cumprem o requisito.
Os espíritos podem tentar devorar a si mesmo em uma
fonte de Essência apropriada. Uma vez por dia, quando na pro-
ximidade (mesmo se estiver do outro lado da Manopla) à uma
Condição apropriada, um espírito pode testar Poder + Refina-
mento, recuperando sucessos em Essência. Se o espírito ainda
estiver na Sombra, a parada de dados é penalizada de acordo
com a força da Manopla.
268
Os anjos são mecanismos do Deus-Máquina, e como qual-
quer máquina eles são mantidos por um combustível. Os cultis-
tas do Deus-Máquina sacrificam preciosos recursos (metafóricos
ou literais), animais ou até humanos para o anjo em sua presen-
ça permitir que ele recupere a quantidade de Recursos de um
item ou animal, ou a atual Integridade de um sacrifício humano,
como Essência.
Atributos e Habilidades
Os seres efêmeros não tem os nove Atributos usuais à
personagens materiais, mas usam um conjunto simplificado de
características de Poder, Refinamento e Resistência que se en-
caixam nos Atributos mortais. Quando estiver criando um ser
efêmero, olhe antes para a tabela de Posto nessa sessão para de-
terminar quantos pontos estão disponíveis e qual é a caracterís-
tica máxima. Os fantasmas geralmente usam o índice médio em
cada categoria de quando eles estavam vivos – por exemplo, um
homem com Força 3, inteligência 2 e Presença 2 tornar-se-ia um
fantasma com Poder 2.
O Poder descreve as capacidade puras da entidade para
se impor sobre outros seres efêmeros e o mundo em geral. Ele é
usado em todos os testes que pedem pela Força, Inteligência ou
Presença.
O Refinamento descreve o quão hábil a entidade é em
impor seus desejos com um fino controle. Ele é usado para tosos
os testes que pedem por Destreza, Raciocínio ou Manipulação.
A Resistência descreve o quão bem a entidade consegue
evitar a imposição de seus pares e o quão facilmente ele sofre
dano. Ela é usada para todos os testes que pedem por Vigor,
Perseverança ou Autocontrole.
Os seres efêmeros não possuem habilidades, mas não so-
frem penalidades de inepto desde que a ação que eles estejam
tentando seja apropriada à sua própria forma, natureza ou mis-
são. Eles testa, o apropriado Atributo + Posto para ações direta-
mente relacionadas à seis conceitos, ou Atributo + Atributo para
ações como surpresa e percepção.
Vantagens
Seres efêmeros diferem em como eles tratam a Integrida-
de, a Virtude, o Vício e o Destino. Quando eles possuem essas
características, as descrições usadas são geralmente incomuns e
as mudanças específicas de acordo com a origem da entidade.
Os Fantasmas mantém sua Virtude e Vício de vida, mas
eles são reservados em efeito – os fantasmas recuperam toda a
Força de Vontade gasta ao satisfazer seu Vício, mas poderá so-
mente fazer uma vez por capítulo, e recupera até um ponto de
Força de Vontade em uma cena ao satisfazer sua Virtude. Sozi-
nho entre seres efêmeros, os fantasmas também possuem Integri-
dade, estabelecidos no nível que eles tinham antes da morte. A
pontuação de suas Integridades não mudam, entretanto, como
fantasmas não sofrem pontos de ruptura. Suas próprias imagens
ficam fixas a não ser que alguma coisa aconteça para empurrá-los
de volta ao nível de discernimento e autoconsciência que eles
tinham em vida. Se isso acontecer, eles poderão sofrer pontos de
ruptura da mesma forma que as pessoas vivas podem.
Os Espíritos não têm uma característica de Integridade ou
uma Virtude ou Vício. Ao invés, eles recuperam um ponto de
Força de Vontade gasto por três pontos de Essência que eles con-
somem ao devorar ou roubar conforme descrito acima.
Aos Anjos falta Integridade – eles simplesmente obede-
cem ao Deus-Máquina em todas as coisas – e igualmente não
tem Destinos. Embora eles ainda tenham Virtudes e Vícios, in-
corporando-os como diretrizes operacionais e reações pré-ajus-
tadas. As Virtudes e Vícios angélicos não tem que ser qualquer
coisa que um humano descreveria como virtuoso ou perverso.
Exemplos incluem “Silencioso”, “Oculto”, “Obediente”, “Curio-
so”, “Pontual”, “Irado” e “Preciso”, todos como Virtude ou Ví-
cio dependendo do anjo em questão.
Outras Caracteristicas
Por causa de eles terem características simplificadas, as en-
tidades efêmeras calculam as características derivadas um pouco
diferente dos personagens mortais.
Corpus: seres efêmeros não tem Vitalidade, mas medem o
quão intactas suas formas de Crespúsculo ficam usando Corpus.
O Corpus permanente é igual à Resistência + Tamanho e garante
quadrados de Corpus que agem como quadrados de Vitalidade,
preenchendo quando a entidade sofre ferimento. Os quadrados
de Corpus não têm penalidades de feridas associadas à eles.
Força de Vontade: as entidades têm pontos de Força de
Vontade igual à Resistência + Refinamento, com um máximo de
10 pontos para as entidades com os Postos apresentados nesse
livro. Assim como a Força de Vontade está ganhando métodos
descritos acima, todos os seres efêmeros recuperam um ponto de
Força de Vontade por dia.
Iniciativa: a Iniciativa é igual ao Refinamento + Resistên-
cia.
Defesa: a Defesa é igual ao poder ou Refinamento, o que
for menor, exceto para os espíritos de Posto 1 os quais usam o
maior dos dois Atributos. Quanto mais uma entidade for con-
duzida pelo instinto puro, mais defesa animal ela expõe em com-
bate.
Deslocamento: o Deslocamento é igual ao Poder + Refina-
mento + um fator de “espécies”. Os espíritos de objetos inanima-
dos geralmente tem um fator de espécie de 0.
Tamanho: seres efêmeros podem ser de qualquer tama-
nho. Os fantasmas são geralmente de Tamanho 5, enquanto que
os espíritos geralmente usam o Posto como Tamanho, ficando
maiores conforme eles se tornam mais poderosos. Anjos designa-
dos para misturar-se são colocados como humanos ou animais,
mas algumas entidades angélicas são muito grandes, até o Tama-
nho 10 ou mais.
Idioma: fantasmas de Posto 1 não conseguem se comuni-
car verbalmente; eles não tem o suficiente de suas identidades
para empregar o idioma. Fantasmas de Posto 2 e maior sabem
qualquer idioma que eles conheciam em vida. Todos os espíri-
tos falam a língua nativa do mundo das sombras, um estranho
e sibilantes idioma que se assemelha ao Sumério Antigo, mas
geralmente aprendem os idiomas humanos comuns em volta de
suas áreas de alimentação de Essência. Os anjos falam todos os
idiomas humanos simultaneamente, e mais – eles às vezes “fa-
lam” no estranho glossalia ou sons mais como ruído eletrônico
do que um idioma e parecem compreender um ao outro quando
assim o estiverem. Quando um anjo deseja ser compreendido,
todos os presentes escutam sua fala fluentemente em seus idio-
mas nativos.
Banimentos
Todos os seres efêmeros sofrem de uma compulsão mística
conhecida como a interdição, um comportamento que a entida-
de deve ou não realizar sob certas condições. Elas podem ser tão
simplistas quanto “o anjo não consegue atravessar linhas ferro-
viárias”, ou tão difícil quanto “o anjo deve receber um tributo
de uma prensa que tenha usado sangue como tinta uma vez por
mês ou perde um Posto”.
As Interdições aumentam tanto em complexidade quanto
em consequências com o Posto.
As entidades de Posto 1 tem interdições leves que são facil-
mente provocadas mas não compromete a entidade. Um espírito
da felicidade não consegue resistir a uma oferta de opiáceos. O
fantasma de uma freira tem que imediatamente usar um rosário
ofertado. Um anjo fraco deve parar e papagaiar números hexa-
decimais quando eles são ditos.
As entidades de Posto 2 e 3 tem interdições moderadas
que restringem as atividades das criaturas de uma forma mais
séria do que mera distração. Um fantasma deve imediatamente
desmaterializar quando ele escutar o som de um gato. O espírito
assassino de um carro que atropelou várias pessoas perde toda
a Força de Vontade se ele não matar uma pessoa por mês. O
anjo dos registros responde qualquer pergunta sobre a família,
histórico e identidade verdadeira de um sujeito se o interrogador
exatamente disser ao anjo sua hora (até o minuto) e lugar de
nascimento.
As entidades de Posto 4 e 5 tem interdições complicadas
que colocam um fim a qualquer criatura que esteja tentando
fazer – geralmente de uma forma explosiva. Elas têm conse-
quências nas características de jogo ou ações de longo prazo,
mas requisitos esotéricos. O Cadáver Sorridente, um fantasma
invocado de volta do Mundo dos Mortos por um culto misterio-
so, é imediatamente banido de volta para o Grande Inferior se
qualquer um devesse cantar uma música infantil em particular
em sua presença. O espírito do Monte Iliamna, um vulcão no
Alaska, usará sua Numes para matar uma vítima nomeada por
qualquer um que faça à ele uma oferenda de platina que foi
extraída de seu sopé. O anjo Uriminel, executor de quatro faces
do detino, tem Defesa 0 contra indivíduos que tenham sofrido
dano letal ou agravado dentro do último mês lunar.
Ruinas
Entidades efêmeras não são do mundo material e reagem
estranhamente a qualquer elemento dele. A interação entre suas
efêmeras formas de Crepúsculo e substâncias físicas sempre con-
têm uma falha – uma ruína – que causa dano ao Corpus da
entidade através de interferência simbólica ou mística. A ruína
é uma substância física ou energia que a entidade não consegue
tolerar.
Seres efêmeros voluntariamente tentando entrar em con-
tato com a ruína devem gastar um ponto de Força de Vontade
e obter êxito em um teste de Perseverança + Autocontrole com
uma penalidade de dado igual a seus Postos.
As ruínas são sólidas para as entidades, mesmo quando
269

Posto Honorario
Algumas criaturas sobrenaturais que estejam
aproximadamente relacionadas à uma forma de ser
efêmero tem posto “honorário” na hierarquia espiritual
apropriada; os Devoradores de Pecados são todos Liga-
dos a um fantasma, por exemplo, e os lobisomens são
tratados com respeito por espíritos de acordo com seus
Renomes.
A tecnicalidade conta, nesse caso, mas somente
contra a entidade efêmera. Um lobisomem que “excede
em hierarquia” a um espírito menor irá causar ferimen-
tos devastadores à ele com suas garras, mas um espírito
de Posto alto não poderá queimar este lobisomem ao
tocar ele. Existem outras formas de afirmar dominância;
entidades de Posto alto são completamente capazes de
mostrar quem é que manda no parcialmente desenvol-
vido.
elas estão em Crepúsculo. Entretanto, elas não afetam os espíri-
tos do outro lado da Manopla.
Simplesmente tocar a ruína – mesmo voluntariamente –
causa 1 nível de dano agravado por turno se a entidade estiver
Materializada, e causa a Condição relevante para finalizar a não
ser que a entidade obtenha êxito em um teste de Posto em dados.
O teste deve ser repetido todo turno se permanecer o contato.
Se o item ou pessoa a qual uma entidade Agrilhoada está
ligada entrar em contato com a ruína, a entidade sofrerá 1 ní-
vel de dano letal por turno enquanto permanecer o contato. A
entidade deve usar o Efeito Desacorrentar Manifestação para
escapar.
Tocar a ruína enquanto em Crepúsculo causa 1 ponto de
dano letal por turno à entidade não Manifestas.
Se a ruína foi usada como uma arma contra a entidade, os
ferimentos sofridos são agravados para as entidades Manifestas e
letais para as entidades ainda em Crepúsculo.
As ruínas são crescentemente esotéricas e obscuras para
entidades de Posto crescente.
As entidades de Posto 1 tem substâncias comuns e fenô-
menos como ruínas. Os fantasmas queimam ao toque do sal.
O espírito de uma floresta é envenenado pela fumaça de plásti-
co queimando. Um anjo de posto baixo não consegue tocar em
ouro.
As entidades de Posto 2 e 3 tem dificuldade para obter,
mas ainda “naturais”, ruínas. Fantasmas poderosos são repeli-
dos por água benta.Um espírito deve ser morto por uma estaca
pontiaguda feita de pinheiro. Um anjo de posto mediano pode
ser morto por uma arma empoeirada com os restos triturados de
um meteorito.
As entidades de Posto 4 e 5 tem ruínas altamente espe-
cíficas que requerem grande esforço para serem adquiridas. O
senhor de um reino do Mundo dos Mortos agora caminhando
na Terra e servido por um culto de adoradores pode ser mor-
to por uma lâmina obsidiana marcada com os nomes dos treze
Deuses da Morte. O espírito do Tesouro dos EUA (a edificação)
270
pode ser morto por uma bala de prata feita de um dólar original
derretido. Um anjo de Posto alto não consegue voluntariamente
tocar os selos de certo encantamento e morre se os sinais forem
entalhados na carne de seu hospedeiro.
A natureza hierárquica dos seres efêmeros também desem-
penha um papel – o Posto não é uma convenção social para eles,
mas uma parte fundamental de suas naturezas. Entidades efê-
meras de Posto 2 ou mais alto do que um oponente do mesmo
tipo (um espírito de Posto 5 atacando um espírito de Posto 3,
por exemplo) contam como a ruína de seus oponentes quando
estiverem usando ataques desarmados, garras ou dentes.
Combate
Como observado anteriormente, os seres efêmeros usam o
menor entre o Refinamento e a Resistência para a Defesa, a não
ser que eles sejam de Posto 1, cujo caso eles usam o maior. Eles
aplicam a Defesa contra todos os ataques, até de armas de fogo.
Seres efêmeros testam Poder + Refinamento para o ata-
que. Seus ataques infligem dano contundente, a não ser que a
natureza da entidade (um espírito com punhos de metal, por
exemplo) indique que deveriam ao invés infligir ferimentos le-
tais. Algumas entidades usam armas, cujo caso testa Poder + Re-
finamento e então aplicam o dano da arma em um ataque bem
sucedido.
As entidades em Crepúsculo podem somente atacar e ser
atacadas por outros seres efêmeros do mesmo tipo, a não ser que
o ataque utilize a ruína da entidade.
Os ataques físicos em uma entidade manifesta que nor-
malmente causaria dano letal apenas causará dano contundente,
a não ser que o ataque utilize a ruína da entidade. Apesar de
aparecer à olho nu e ficar sólido, um espírito, fantasma ou não
manifesto não tem qualquer órgão interno para ferir.
Seres efêmeros gravam e se curam dos ferimentos da mes-
ma forma que os personagens materiais, mas em adição perdem
um ponto de Essência para todo ferimento agravado que eles
sofrem.
As entidades efêmeras que perdem todo o Corpus através
de ferimentos letais ou agravados explodem em uma explosão de
efêmera estilizada à suas naturezas. Um espírito da floreta morre
em uma saraiva de pontas de pinheiro rapidamente desapare-
cendo, enquanto os fantasmas desmoronam e gritam até o chão.
Apesar de que, a entidade não está na realidade morta, a não ser
que ela também tenha se esgotado de Essência. Se ela tiver se-
quer um único ponto de Essência restando, ela melhora em um
lugar seguro (um local Condicionado, geralmente), hibernando.
Uma vez que ela tenha recuperados pontos de Essência igual aos
pontos de Corpus, ele gasta um ponto de Essência e redesperta.
Como a entidade não pode agir enquanto estiver hibernando,
isso significa esperar por uma Essência por dia por estar em uma
área apropriada para lentamente desenvolver o Corpus, e que
entidades mais poderosas levam mais tempo para se recuperar
de serem “mortos”.
Influencia
Todos os seres efêmeros tem um grau de Influência sobre
o mundo que eles podem alavancar para controlar e
 EFEITOS DE INFLUÊNCIA
Nível Efeito
• Fortalecer A entidade pode aumentar sua esfera de influência; pode adicionar à Defesa de um amado, um ani-
mal ou planta mais saudável, ou um objeto mais robusto, ganhando o Posto da entidade em Vitali-
dade ou Estrutura. Essa Influência pode mudar a Âncora, Ressonância ou Infraestrutura da condição
para Abrir para sua duração. O custo é um de Essência.

•• Manipular A entidade pode fazer mudanças menores dentro de sua esfera de influência, tal como ligeiramente
mudar a natureza ou o alvo de uma emoção, ou fazer mudanças menores às ações de um animal, o
crescimento de uma planta ou o funcionamento de um objeto. O custo é dois de Essência.

••• Controlar A entidade pode fazer mudanças dramáticas dentro de sua esfera de influência, distorcendo as
emoções completamente ou ditando as ações de um animal, o crescimento de uma planta ou o
funcionamento de um objeto. Essa Influência pode mudar a Condição Abrir para Controlado pela
sua duração. O custo é três de Essência.

•••• Criar A entidade pode criar um novo exemplo de sua esfera de influência; criar uma nova âncora, instilar
uma emoção, criar uma nova árvore ou planta nova, criar uma animal jovem ou objeto completa-
mente novo. A entidade pode causar uma temporária Condição de Âncora, Infraestrutura ou Resso-
nância em um sujeito pela duração da Influência. O custo é quatro de Essência.

•••• Criar em Massa A entidade pode criar vários exemplos de sua esfera de influência; provocando emoções em várias
pessoas; criar novos bosques de árvores, pequenos grupos de animais ou vários itens idênticos. O
custo é de cinco de Essência. A quantidade de exemplos da Influência criada é igual ao Posto. Alter-
nativamente, embora uma entidade efêmera não possa permanentemente alterar a mente de um
ser sapiente.

Os fantasmas sem âncora sangram Essência até eles caírem
em dormência, em cujo ponto a Condição Portão do Mundo
dos Mortos é criada e o fantasma é banido para o Grande In-
ferior.
Ressonante
O sujeito dessa Condição está dentro da esfera de influên-
cia de um espírito.
Causar a Condição: essa Condição é comum e ocorre na-
turalmente – se um objeto, fenômeno, pessoa ou lugar combi-
nar com o alcance do espírito de alguma forma, ele tem essa
Condição. Qualquer coisa combinando com a descrição de uma

DURAÇÃO DA INFLUÊNCIA
Nível Duração Custo
0 Um minuto por sucesso Nenhum custo adicional de Essência
• Dez minutos por sucesso Nenhum custo adicional de Essência
•• Uma hora por sucesso 1 de Essência adicional
••• Um dia por sucesso 2 de Essência adicional
•••• Permanente 2 de Essência adicional

271
 EFEITOS DE MANIPULAÇÃO
Manifestação Efeito
Forma de Crepúsculo Se a entidade entrar no mundo material, ela assim o faz em Crepúsculo (veja pág. 218). O Efeito
não tem custo.
Descorporar Em emergências, a entidade pode voluntariamente Descorporar como se ela tivesse perdido
todo o corpus para ferimentos letais – uma forma dolorosa para escapar de uma entidade maior
ameaçando de matá-la permanentemente. O efeito não tem custo.
Alcançar (somente Espírito) Ao gastar um de Essência, o espírito aplica a Condição Alcançar à si mesmo.
O teste de ativação é penalizado pela Força da Manopla local.
Romper a Manopla (Somente espírito – requer a Condição Ressonante) Ao gastar três de Essência, o espírito força a
si mesmo através da Manopla – retornando à Sombra a partir do Mundo das Trevas, ou aparecer
em Forma de Crepúsculo ao entrar no mundo material. O teste de ativação é penalizado pela
Força da Manopla local.
Portal de Avernian (Somente fantasma, anjo ou espírito relacionado à morte – Requer a Condição Aberto) Ao gas-
tar três de Essência, a entidade abre um portal próximo ao Mundo dos Mortos e aplica a Condi-
ção Portão do Mundo dos Mortos para o local.
Portal das Sombras (Somente espírito ou anjo de Posto 3+ - Requer a Condição Aberto) Ao gastar Essência igual à
Força da manopla, a entidade abre um portal para a Sombra que ela e outras entidades possam usar,
aplicando a Condição Portão das Sombras ao local. O teste de ativação é penalizado pela Força da
Manopla local.
Imagem (Requer Condição de Âncora, Ressonante ou Infraestrutura) Ao gastar um de Essência, a entidade
poderá tornar sua forma em Crepúsculo visível à seres materiais por uma cena.
Materializar (Requer a Condição Aberto) Ao gastar três de Essência, a entidade poderá mudar da forma Crepús-
culo para a Condição Materializado.
Agrilhoar (Requer a Condição Aberto) Ao gastar dois de Essência, a entidade adiciona a Condição Agrilhoa-
do a si mesmo. Seres vivos dirigidos por esse Efeito disputa o teste com Perseverança + Autocon-
trole + Tolerância Sobrenatural. Se o Efeito for bem sucedido, os alvos vivos ganham a Condição
Incitado.
Desagrilhoar (Requer a condição Agrilhoado) Ao gastar um ponto de Essência, a entidade temporariamente su-
prime a Condição Agrilhoar por uma Cena, permitindo-o usar outros Efeitos de Manifestação ou
vagar em Crepúsculo. Quando a Cena encerra, quaisquer Efeitos de Manifestação usados durante
ela imediatamente encerram. Se a entidade não retornar dentro do alcance de seu Grilhão (veja pág.
227) quando o Desagrilhoar terminar, ele imediatamente fica dormente.
Possuir (Requer a Condição Aberto) Ao gastar três de Essência, a entidade ganha o controle temporário
sobre um objeto, cadáver ou criatura, aplicando a Condição Possuído ao sujeito. Sujeitos vivos
disputam o teste com Perseverança + Autocontrole + Tolerância Sobrenatural.
Reinvidicar (Requer a Condição Controlado) Ao gastar cinco de Essência, a entidade ganha o controle perma-
nente sobre um objeto, criatura ou cadáver, aplicando a condição Reinvidicado ao sujeito. Sujeitos
vivos disputam o teste com Perseverança + Autocontrole + Tolerância Sobrenatural. Uma entidade
deve ser capaz de tanto o Agrilhoar quanto o Possuir Manifestações para comprar o Reinvidicar.

das Influências de um espírito conta como tendo essa Condição
pegada ao espírito. Rituais de invocação pretendidas para atrair
um espírito em particular para um local de trabalho ao instilar
as qualidades deste resulta nessa Condição. Finalmente, um es-
pírito de Posto alto pode usar um Criar Influência para causar
os pré-requisitos para a própria Condição.
Encerrar a Condição: a Condição encerra se o fenômeno
que está criando ele encerrar. Uma floresta para de ser Resso-
nante para um espírito da árvore quando todas as árvores fo-
rem derrubadas, um espírito da tristeza não poderá Influenciar
alguém que tenha se curado e deixado ir embora sua dor, e o
espírito do fogo deve seguir em frente quando o fogo for extinto.
A abjuração e o Exorcismo podem temporariamente suprimir
a Condição ou ser a causa dela “naturalmente” encerrar se os
ritualistas removerem o fenômeno causal como parte do ritual.

272
 Infraestrutura
O sujeito dessa Condição está dentro da esfera de influên-
cia de um anjo.
Causar a Condição: a Condição Infraestrutura, ao contrá-
rio das Condições Âncora e Ressonante, nunca é naturalmente
ocorrida. O Deus-Máquina exige esforço para preparar o modo
para seus anjos: ações prolongadas por cultistas, peões incons-
cientes ou até outros anjos para criar a Infraestrutura. Os anjos
de Posto Alto podem usar o Criar Influência para instilar essa
Condição a favor de si mesmos ou um anjo subordinado. Além
disso, os personagens com a Vantagem Destino são sempre o
sujeito para essa Condição.
Encerrar a Condição: a natureza intrincada da Infraestru-
tura torna isto muito mais difícil para se remover. Várias ações
prolongadas que tomam lugar sobre todas as histórias são ne-
cessariamente para desmantelar a Condição, opondo-se pelo
próprio Anjo.
Abrir
O lugar, objeto, animal ou pessoas coberta por uma Con-
dição anterior foi agora condicionada à aceitar a entidade.
Esta entidade pode agora tentar se Agrilhoar ao sujeito da
Condição, ou, se a Condição estiver em um local, se Manifestar.
Pré-requisitos: a Condição da Âncora, Ressonante ou In-
fraestrutura para o mesmo fenômeno para o qual essa Condição
esteja marcada.
Causar a Condição: essa Condição é geralmente o resul-
tado do aperfeiçoamento do pré-requisito da Condição como
parte de uma ação prolongada, envolvendo o sujeito e a entidade
agindo de comum acordo para uma quantidade de cenas igual
ao Posto ou à Perseverança de um sujeito vivo, o que for maior.
Usar uma Influência de Controle permite à entidade tempora-
riamente criar a Condição Abrir como uma ação instantânea.
Encerrar a Condição: a Condição se encerra se o pré-requi-
sito da Condição for removido. Rituais de exorcismo funcionam
ao remover essa Condição, revertendo-o para o pré-requisito.
Controlado
O objeto, criatura ou pessoa coberta por uma Condição
Aberto agora foi tão condicionada que a entidade pode tentar
Reivindicá-la permanentemente se juntando com ela.
Pré-requisitos: o sujeito pretendido dessa Condição deve
ter a Condição Aberto, marcado para a entidade tentar causar
isto.
Causar a Condição: essa Condição é o resultado do uso re-
petido do efeito da Manifestação Possuir pela entidade causado-
ra. Ela deve ter obtido êxito em possuir o sujeito em uma quanti-
dade de ocasiões distintas igual à Força de Vontade da entidade
ou sujeito (o que for maior). Se qualquer Condição Possuído for
removida antes de sua duração terminar, o progresso é perdido
no desenvolvimento para a quantidade requerida das possessões.
Encerrar a Condição: encerrar com êxito a Condição
Reinvidicado contra a vontade da entidade, seja por Exorcismo
ou por forçar o sujeito Reinvidicado para entrar em contato com
a ruína da entidade, remove essa Condição e reverte o sujeito
para Aberto.
Alcancar
O espírito abriu um canal através da Manopla, permitin-
do-o usar as Influências e Numes para afetar o outro lado. As
Numes com [A] após seus nomes podem ser usadas com essa
Condição. Os personagens capazes de perceber os espíritos em
Crepúsculo podem sentir a presença do canal com um teste bem
sucedido de Raciocínio + Autocontrole.
Causar a Condição: essa Condição é o resultado do Efeito
da Manifestação Alcançar e dura por uma Cena.
Encerrar a Condição: no final da cena, a Condição some.
Os mortais podem tentar uma Abjuração com uma penalidade
de 3 dados para fechar o canal e encerrar mais cedo a Condição.
Portão do Mundo dos Mortos
O local tem um portal aberto para o Mundo dos Mortos.
Todos os fantasmas recuperam um de Essência por cena que eles
estiverem na presença do portal. Fantasmas sem âncoras podem
usá-lo para reentrar no mundo.
Causar a Condição: essa Condição pode ser criada ao usar
o Efeito da Manifestação Portal de Avernian sobre uma Condi-
ção Aberto. Alguns seres sobrenaturais com laços com a morte
são também capazes de abrir o Portal de Avernian. Até mortais
podem abrir um portão se um estiver presente e eles souberem
os meios apropriados. Os mortais que conduzem rituais para
primeiro Abrir um local Ressonante da Morte que abriga um
portão podem abri-lo, causando essa Condição, mas requer a
chave para assim fazê-lo. Todo Portal tem uma chave – um item
ou ação que irá abri-lo. As chaves podem ser objetos físicos, mas
também são às vezes ações ou emoções ou são amarradas à tem-
pos e eventos: um Portão pode se abrir para um assassino à meia-
-noite, quando tocado com uma determinada boneca, ou quan-
do uma mulher traída no amor dá as costas para isto três vezes.
Pesquisar uma chave apropriada é um difícil teste de Inteligência
+ Ocultismo, com um modificador de -3 a -5.
Encerrar a Condição: no fim da cena, a Condição some.
Um Exorcismo direcionado para o portão pode encerrar mais
cedo a Condição.
Portao da Sombras
O local tem um buraco perfurado através da Manopla. Os
espíritos – e até as pessoas incautas – podem atravessá-lo sem o
uso de quaisquer poderes. O Portão das Sombras fica visível até
para seres materiais, enquanto o mundo das Sombras e os mun-
dos materiais se misturam.
Causar a Condição: essa Condição pode ser criada ao usar
273
o Efeito da Manifestação Portal das Sombras sobre uma Condi-
ção Aberto. Muitos são os rituais de invocação que também po-
dem criar essa Condição, permitindo o espírito de ser chamado
para acessar o mundo material.
Encerrar a Condição: no final da cena, a Condição some.
Um exorcismo direcionado ao portão pode encerrar mais cedo
a Condição.
Materializado
A entidade mudou de efêmero para uma substância mate-
rial, manifestando-se numa forma física. Todas as regras para as
características da entidade efêmera ainda se aplicam exceto para
os efeitos de se estar em Crepúsculo. Essa Condição protege a
entidade do Sangramento de Essência pela sua duração.
Causar a Condição: essa Condição é criada por uma en-
tidade usando o Efeito da Manifestação Materializar sobre uma
Condição Aberto. Se a Condição Aberto usada está em um ob-
jeto ou pessoa, a entidade deverpa se materializar dentro de seu
Posto em metros.
Portais de Avernian
Entradas para o Mundo dos Mortos, também chamados
de portões de Avernian, existem por todo o mundo mas são in-
visíveis para todos, menos para um punhado de psíquicos. Os
portais estão em Crepúsculo, feitos do fantasmagórico efêmero,
e aparecem em lugares com a Condição Ressonante marcada
como “Morte” – qualquer lugar em que pessoas morram em
grandes quantidades ou que tenha uma sensação de Morte sobre
ela pode abrigar um portão. Eles permanecem próximos a não
ser que eles sejam o portão mais próximo à um fantasma que
perde sua última âncora, em cujo caso eles abrem para um turno
conforme seu Corpus passa.
Encerrar a Condição: a Materialização dura por uma hora
por sucesso no teste de ativação. Quando a duração se encerra,
a entidade desaparece de volta em Crepúsculo. O contato físico
com uma Ruína ou a remoção de uma condição pré-requisito
pode fazer a Condição encerrar mais cedo.
Agrilhoado
A entidade se assegurou à um objeto ou criatura. Enquan-
to ela permanecer Agrilhoada, a entidade fica protegida do San-
gramento de Essência. A entidade permanece em Crepúsculo
e deve ficar dentro de cinco metros do Grilhão. A maioria das
entidades agrilhoadas literalmente se esconde dentro de seus
Grilhões se eles forem suficientemente pequenos.
A entidade paga um a menos de Essência por usar Influên-
cias sobre o Grilhão, mas pode não usá-as ou a Numes sobre
outro alvo enquanto o Grilhão durar.
Pré-requesitos: o sujeito pretendido dessa Condição deve
ter a Condição Aberto, marcado para a entidade tentar causá-la.
Causar a Condição: essa Condição é criada por uma enti-
dade que esteja usando o Efeito da Manifestação Agrilhoar.
274
Encerrar a Condição: os Grilhões são permanentes a não
ser que as Condições pré-requisito sejam encerradas, ou se o su-
jeito do Grilhão seja destruído ou morto (se um ser vivo). A
entidade pode voluntariamente encerrar a Condição ao usar o
Efeito da Manifestação Desagrilhoar. Um Exorcismo bem suce-
dido remove essa Condição.
Incitado
Esse hospedeiro animal ou humano tem sido usado como
um Grilhão para um ser efêmero. A entidade pode ler os pen-
samentos do sujeito com um teste bem sucedido de Poder +
Refinamento, disputado por Perseverança + Autocontrole com
um dado extra. Se a entidade vencer, o desejo é criado. Segui-lo
recompensa o hospedeiro com uma Batida.
Causar a Condição: essa Condição é criada por uma enti-
dade que está usando o Efeito da Manifestação Agrilhoar.
Encerrar a Condição: a Condição Incitado encerra sem-
pre que o Grilhão conectado encerrar.
Possuído
Esse objeto, cadáver ou ser vivo é temporariamente con-
trolado por uma entidade efêmera. Hospedeiros vivos são co-
locados em um estado parecido com o coma enquanto estiver
possuído – eles experienciam a possessão como perda temporal,
exceto por flashbacks que podem surgir em sonhos ou perío-
dos de estresse tal como perder a Integridade. A entidade não
pode usar Numes ou Influências enquanto estiver controlando
o hospedeiro, mas fica protegida do Sangramento de Essência
enquanto a possessão durar.
A entidade pode pagar um de Essência por turno para
curar um ferimento letal ou contundente ou um ponto de es-
trutura perdido pelo dano. Cadáveres que morreram através de
dano começam a Possessão incapacitados e devem ser “curados”
com Essência. As entidades que estejam possuindo objetos inani-
mados ou cadáveres tem muito controle sobre seus hospedeiros.
Uma entidade que esteja controlando um objeto não pode fazer
ele realizar qualquer coisa que ele não poderia fazer enquanto es-
tiver sendo operado, mas ele pode ligar e desligar os interrupto-
res, operar maquinário, usar teclados e ligar os mostradores. Use
o Refinamento da entidade se testes de dados forem necessários.
Os cadáveres e outros hospedeiros articulados capazes de
se movimentar, tal como manequins de loja ou robôs industriais,
use seus próprios Atributos Físicos ao invés do hospedeiro para
tarefas físicas por um turno, mas fazendo isso causa um ponto de
dano letal ou perda de estrutura para o hospedeiro.
Hospedeiros vivos requerem mais tempo para a entidade
ganhar total controle e sempre usar seus próprios Atributos. A
entidade pode ler e mente do hospedeiro com um teste de Refi-
namento com uma penalidade de dado de -4, use as Habilidades
Físicas do hospedeiro com uma penalidade de -3, e as Habilida-
des Sociais e Mentais do hospedeiro com -4. Essas penalidades
são todas reduzidas em um dado por dia que a entidade estiver
Agrilhoada ao hospedeiro. A maioria das entidades possessoras
agrilhoa-se a seus hospedeiros pretendidos e usa o Efeito da Ma-
nifestação Possuir para tomar controle total somente em emer-
gências.
 Para possuir um hospedeiro, a entidade deve permanecer
em Crepúsculo, sobreposta sobre o hospedeiro. Isso significa
que se o hospedeiro tocar a ruína da entidade ou for ferida por
uma arma feita da ruína, a entidade sofrerá ferimentos em seu
Corpus.
Causar a Condição: essa Condição é criada por uma en-
tidade que estiver usando o Efeito da Manifestação Possuir. O
objeto ou vítima deve estar sob a Condição Aberto, marcado
para a entidade.
Encerrar a Condição: a possessão dura por uma única
cena, a não ser que a entidade abandone mais cedo ou o hospe-
deiro seja morto ou destruído. Abjurações, Exorcismos e conta-
tos forçados com ruínas e intedições podem todos motivar uma
entidade a libertar um hospedeiro.
Reinvidicado
Um objeto, cadáver, criatura ou pessoa reinvidicada que
tenha sido permanentemente possuída e se funde com a enti-
dade envolvida. Ao contrário da Possessão, os Reinvidicados vi-
vos não são colocados em um estado de fuga, mas permanecem
mentalmente ativos quando suas almas e a entidade Reinvidica-
dora se fundem ao longo de vários dias. Durante o período de
fusão, o sujeito fica sob todos os efeitos da Condição Incitado,
descrita acima. Uma vez por dia, começando com o momento
que a Condição Reinvidicado é criada, adicione um ponto dos
Atributos da entidade para os do hospedeiro, permanentemente
elevando-os. O Poder pode ser designado para a Força, Inteligên-
cia ou Presença, o Refinamento para o Raciocínio, Destreza ou
Manipulação, e a Resistência para o Vigor, Autocontrole ou Per-
severança. A forma física do hospedeiro começa a se modificar,
assumindo uma aparência influenciada pelo hospedeiro original
e a entidade.
Cadáveres Reinvidicados adicionam pontos aos Atributos
conforme acima, mas começam com todos os Atributos Mental
e Social com 0. Objetos inanimados usam as estatísticas apro-
priadas à seus tipos (Adicionar Resistência para a Estrutura e
Durabilidade, o Poder para a Aceleração e o Refinamento para o
Manejo) ao invés de Atributos Físicos, e também começa o pro-
cesso de reinvidicação com todos os Atributos Mentais e Sociais
com 0. Os cadavers e hospedeiros inanimados não passam o pe-
ríodo de reinvidicação sob a Condição Incitado, tendo nenhum
interesse deles próprios para se deformar.
Os Reinvidicados podem usar as Influências da entidade,
mas nenhuma Numes ou Efeitos de Manifestação. Eles podem
desenvolver poderes sobrenaturais como Vantagens. Do momen-
to que a Condição Reinvidicado for instalada, a entidade ficará
protegida do Sangramento de Essência. O ser híbrido que resulta
tem a característica Essência, Virtude, Vício, Destino, Interdição
e Ruína da entidade, mas é um ser material. Os Reinvidicados
que já foram espíritos podem atravessar a Manopla em um Lo-
cus com um teste bem sucedido de Inteligência + Presença. Os
Reinvidicados que eram objetos inanimados ficam totalmente
animados, fusões de poder espiritual, metal e plástico.
Causar a Condição: essa Condição é criada por uma enti-
dade usando o Efeito da Manifestação Reinvidicar.
Encerrar a Condição: a Reinvidicar é permanente em
hospedeiros vivos a não ser que a entidade decida separar-se,
testando seu Poder + Refinamento original penalizado pelo Pos-
to em dados e disputado pela Perseverança + Autocontrole do
Reinvidicado híbrido, incluindo quaisquer pontos ganhos do ser
Reinvidicado. Se a entidade obtiver êxito, a entidade e o hospe-
deiro são separados. Ex-hospedeiros são marcados fisicamente e
mentalmente – a aparência física muda de volta à mesma taxa
que ela se modificou e os pontos de Atributo extras somem a
uma taxa de dois por dia. A característica Essência e quaisquer
poderes sobrenaturais que o Reinvidicado desenvolveu desapare-
cem imediatamente. Os ex-reinvidicados, entretanto, mantém a
Virtude e o Víceio das entidades que se apoderam deles.
Em hospedeiros não vivos, Reinvidicar é apenas tempo-
rário – uma vez que o Reinvidicar tiver completamente forma-
do, o hospedeiro perde um ponto de um Atributo Físico (ou
equivalente para os outrora objetos inanimados) a cada três dias.
Quando qualquer desses Atributos chegar a 0, o hospedeiro de-
sintegrará e a entidade é libertada em Crepúsculo.
Numes
Em adição à Influência e Maniestação, todas as entidades
efêmeras tem uma quantidade de poderes mágicos discretos cha-
mados de Numes. Cada Numes é uma capacidade única ligada
à natureza da entidade – ativada por um teste bem sucedido de
Poder + Refinamento a não ser que seja dito o contrário.
As Numes descritas aqui são deliberadamente genéricas.
Seres efêmeros individuais exibem suas Numes em formas que
reflitam seus tipos, temas e propensões – o Sopro de um fantas-
ma é um frio vazio e congelante nos ossos de sua vítima, enquan-
to que o Atemorizar de um anjo se manifesta como uma terrível
aura sagrada.
As Numes com um próximo a seus nomes são utilizáveis
em conjunção com a Condição Alcançar.
Meme Agressivo
A entidade fala para uma pessoa (ela deve estar em uma
Condição capaz de assim fazê-lo) e planta uma ideia em sua men-
te. Quando esta pessoa diz à mais alguém a ideia, ela também
se estabelece em sua mente. E seja quem for que eles digam, e
assim por diante. A Numes custa sete de Essência para ativar e
é disputado pela Perseverança + Autocontrole + Tolerância So-
brenatural.
Atemorizar
A entidade causar terror em qualquer um que possa vê-lo.
A Numes custa três de Essência e a ativação é disputada indivi-
dualmente com a Presença + Autocontrole + Tolerância Sobre-
natural por qualquer um olhando para a entidade. Qualquer um
que conseguir menos sucessos do que a entidade fica incapaz
de se mover ou falar por um turno. Se a entidade conseguir um
êxito excepcional, o efeito dura por três turnos.
Explodir
A entidade pode ferir os oponentes à distância. O alcance
é igual à 10 metros por ponto de Poder e a entidade não sofre
penalidades de alcance. Se o teste de ativação obtiver êxito, a Ex-
275
plosão ferirá como uma arma de +0L. A entidade pode aumen-
tar a letalidade de sua Explosão ao pagar Essência – a cada dois
de Essência gastos aumenta a “arma” em +1L. O bonus máximo
da arma é igual ao Posto da entidade.
Demencia
A entidade por torturar as mentes de suas vítimas via as-
salto psíquico. Essa Numes custa um de Essência. O teste de
ativação é disputado pela Inteligência + Tolerância Sobrenatural
da vítima. Se a entidade obter êxito, a vítima sofrerá a Inclinação
Insano (pág. 211) pelo resto da Cena.
O atual hospedeiro deve tocar o hospedeiro pretendido enquan-
to a entidade gasta 3 de Essência; o novo hospedeiro deve estar
sob todas as Condições pré-requisito necessárias. Se ambos os
pré-requisitos forem encontrados, a entidade imediatamente
transfere a Condição Possuído ou Reinvidicado para o novo
hospedeiro, embora hospedeiros Reinvidicados devam começar
o processo de Reinvidicar novamente. A entidade não precisa
regastar Essência no Efeito da Manifestação quando estiver sal-
tando de hospedeiros com esse Numes. As vítimas vivas Reinvi-
dicadas que estejam desocupadas com o uso dessa Numes ainda
sofrem os efeitos posteriores listados sob a Condição Reinvidi-
cado.

Drenar
Implantar Missao
A entidade pode roubar Essência ou Força de Vontade
Essa Numes garante à um mortal uma visão de uma tarefa
(escolhido na ativação) de um ser material. O teste de ativação
que a entidade deseja que ele realize assim como uma determi-
é disputado pelo Vigor + Perseverança + Tolerância Sobrenatu-
nação mágica para vê-lo através. A entidade paga 2 de Essência e
ral. Qualquer personagem – entidade ou alvo – que ganhar a
testa Poder + Refinamento. Com um êxito, o sujeito recebe uma
maioria dos sucessos receberá pontos de Força de Vontade ou
curta visão de qualquer coisa que a entidade deseja que ele faça
Essência igual à quantidade de sucessos, enquanto que a outra
e sob a Condição Obcecado se referindo a realizar esta missão.
parte perde a mesma quantidade.

Aura Emocional
A entidade envia uma onda de emoção poderosa – e dis-
trativa. Essa Numes custa um de Essência e dura por uma cena
ou até a entidade usar outra Numes. O teste de ativação é feito
uma vez, mas qualquer um vindo dentro de 5 metros da entida-
de deverá fazer um teste de Perseverança + Autocontrole + Tole-
rância Sobrenatural. Se o teste de ativação obtiver mais sucessos,
a vítima sofrerá uma penalidade de -2 dados para todas as ações
enquanto a aura permanecer. Se a vítima conseguir mais suces-
sos, ela fica imune à aura a não ser que a entidade use a Numes
novamente.
Ladrao de Essencia
A entidade pode consumir e roubar Essência de seres efê-
meros além de seu próprio tipo – por exemplo, os espíritos com
essa Numes podem consumir fantasmas e anjos. A Numes custa
um de Essência para ativar.
Incendiario
A entidade faz com que materiais inflamáveis entrem em
combustão. Essa Numes custa um de Essência e causa um peque-
no fogo para surgir por sucesso de ativação dentro do Poder em
metros da entidade.
Alucinacao
A entidade pode criar uma ilusão experienciada pó um
único alvo: pode ser qualquer de uma vista ou som para uma
pessoa imaginária que mantém uma conversa. A Numes custa
um de Essência e é disputada pelo Raciocínio + Autocontrole
+ Tolerância Sobrenatural da vítima. Cada sucesso sobre o teste
disputado altera um dos sentidos da vítima.
Salto de Hospedeiro
A entidade pode saltar de hospedeiro para hospedeiro
quando estiver usando as Manifestações Possuir ou Reinvidicar.
Inocuo
A entidade é muito boa em ser ignorada. Testes de Per-
cepção para notar a entidade são penalizados em 2 dados. Esse
Numes não requer um teste para ativar e não tem custo.
Chave Canhota
A entidade desabilita um dispositivo, pagando um de Es-
sência e tocando o objeto se Manifestado, ou se não movendo
sua forma em Crepúsculo para sobrepô-lo. O dispositivo deve
ser um objeto manufaturado por humano com pelo menos três
partes móveis. Se o teste de ativação obtiver êxito, o dispositivo
não funciona por uma quantidade de turnos igual aos sucessos
obtidos. Usar essa Numes em combate requer que a entidade en-
tre em Combate Corporal e ganhe o controle do objeto, e assim
não poderá ser usado dessa forma em Crepúsculo a não ser que
o alvo esteja em Crepúsculo também.
Mascara Mortal
Esse Numes disfarça uma entidade Materializada como
um humano e pode ser usada ao mesmo tempo em que o Efeito
da Manifestação Materializar. Usar a Numes custa 1 de Essência
e o aparente humano dura os sucessos de ativação em horas. A
“fantasia” humana é defeituosa – as testemunhas podem fazer
um teste de Raciocínio + Autocontrole penalizado pelo Refina-
mento da entidade para perceber que alguma coisa está errada.
Os personagens aptos a sentir a entidade em Crepúsculo não
sofrem uma penalidade no teste.
Transe de Pressagio
Uma vez a cada 24 horas, a entidade pode entrar em um
transe de forma a conseguir um vislumbre do futuro. A numes
custa um de Essência se a entidade estiver em transe por sua
própria conta ou 3 de Essência se ela estiver procurando por
presságios para outro. O teste de ativação é uma ação prolonga-
da, durando por pelo menos uma cena.

276
 algum momento da próxima semana. As visões são predis-
postas para serem avisos de perigo.
Desbravador
Essa Numes permite que uma entidade saiba a rota mais
rápida para um detino. A rota mais rápida nem sempre é a mais
segura, é claro; A Numes não revela quaisquer perigos no cami-
nho, apenas um conjunto de direções até o alvo. Se o destino é
o sujeito da Vantagem Lugar Seguro, o teste de ativação é dispu-
tado pela menor Perseverança + Tolerância Sobrentaural entre
quaisquer detentores. A Numes custa 1 de Essência e dura por
uma cena. Se o destino estiver bem longe para se chegar rapida-
mente, a entidade deverá usar a Numes novamente.
Arrebatamento
A entidade força uma resposta dos centros de prazer do cé-
rebro de um ser vivo, garantindo visões extáticas, um sentimento
de comunhão com o universo, e as sensações de felicidade. A
numes custa 2 de Essência para ativar. Se obtiver êxito, a vítima
sofre a Inclinação Insensato (pág. 211). Se a vítima falhar num
teste de Perseverança + Tolerância Sobrenatural, ela ganha tem-
porariamente um transtorno pelo Poder em dias da entidade,
de uma forma que a liga mais próximo aos desejos da entidade.
Regenerar
A entidade pode usar a Essência para curar ferimentos
contundentes e letais em seu Corpus. Essa Numes não requer
um teste para ativar, mas custa 1 de Essência e curar um nível
de dano – a entidade deve reativar a Numes a cada turno para
curar mais ferimentos severos. O dano contundente é curado
primeiro, depois o letal.
Ressuscitar
Essa Numes – somente disponível para anjos de Posto 4+
e espíritos de cura – ressuscita os mortos. A Numes custa 10 de
Essência para se usar e o teste de ativação é penalizado em um
dado por dia que o sujeito ter estado morto. Seres sobrenatu-
rais que já tenham morrido como parte de suas transformações
– vampiros, múmias e Devoradores de Pecados – não podem
ser ressuscitados, nem pode qualquer um que tenha morrido
de causas naturais. Os outros seres sobrenaturais perdem seus
poderes quando ressuscitados. Os magos se tornam Sonâmbulos
e os lobisomens, os de sangue lupino.
Procurar
A entidade pode sentir a presença de certas Condições à
distância. O alcance base é de 3 quilômetros por Posto; as entida-
des podem gastar um de Essência para multiplicar isso por 10. Se
obtiver êxito em um teste de Refinamento, a entidade fica ciente
da direção e distância da Âncora, Infraestrutura ou Condição
Resonante apropriada mais próxima.
Deslocamento
A entidade acelera em uma mancha de movimento. A en-
tidade escolhe se gasta 2 ou 4 de Essência quando está ativando
essa Numes. Gastar 2 de Essência dobra o seu Deslocamento
para o resto da cena, enquanto que gastar 4 de Essência triplica
isto.
Sinal
A entidade cria mensagens ou imagens em qualquer mídia
que elas seriam capazes de acessar para ser usada por um mor-
tal – ela pode escrever na condensação sobre um copo de vidro,
produz imagens sobre telas de computadores e envia mensagens
de áudio via linhas telefônicas. A Numes custa um de Essência
para ativar, e se obtiver êxito, cria apenas uma mensagem.
Adepto
A entidade aparece blindada na forma de Crepúsculo e
usa a Resistência como sua pontuação de Defesa ao invés do
menor entre Poder e Refinamento.
Telecinese
A entidade consegue manipular objetos sem usar um
Efeito de Manifestação. Essa Numes custar um de Essência. Os
sucessos no teste de ativação se tornam a “Força” da entidade
enquanto estiver tentando levantar ou arremessar um item. O
controle motor fino é impossível ao usar essa Numes.
Interacao Mortal
Os mortais podem interagir com as entidades efêmeras
em muito mais formas do que como simples vítimas para Incitar,
Possuir ou Reinvidicar, tanto para quanto contra os interesses de
uma entidade. Os personagens com um Senso do Invisível para
fantasmas, espíritos e anjos podem sentir a presença desses seres,
mesmo se a entidade estiver em Crepúsculo. Cultos de Misté-
rios dedicados à servir entidades em particular tentam servir seu
mestre na criação das Condições necessárias – geralmente invo-
luntariamente. Um anjo não precisa explicar aos mortais que ele
força para realizar estranhas ações de que ele está construindo
uma Infraestrutura, muito menos explicar o porquê do Deus-
-Máquina precisar disto.
Claro que, encarados com o destino da humanidade como
uma fonte para invasores alienígenas, alguns mortais reagem.
Investigar
A maioria das deliberadas interações com as entidades
– invocar, exorcizar e abjuração – contam com tanto conheci-
mento da entidade em questão quanto o mortal consegue pegar.
Testes de investigar para determinar as interdições e as ruínas
são lidadas como testes prolongados de Inteligência + Ocultismo
para a maior parte, mas muitas entidades no Mundo das Trevas
são protegidas pelo deliberado sigilo, obscuridade ou geralmente
não tomam interesse nos assuntos humanos e portanto não teve
seus detalhes registrados. O número alvo de sucessos para um
teste de investigar é determinado pelo tipo e Posto da entidade,
conforme a seguir:
Posto Sucessos
1 5
2 7
3 10
4 14
5 20
277

Blindagem Esotérica (• a •••••)
Efeito: seu personagem é o tipo indicado quando
alguém precisa de uma faca entalhada do osso de um
santo martirizado, uma estaca de espinheiro, cartuchos
de espingarda de sal grosso, os restos pulverizados de
suicidas cremados ou qualquer quantidade de outras
coisas. Não importa o quão estranho a necessidade,
você o tem coberto. Após investigar com sucesso a
Ruína de uma entidade efêmera, compare seus pontos
nessa Vantagem com o Posto da entidade. Se a vanta-
gem for igual ou maior que o Posto, você terá o que pre-
cisa em sua Blindagem. Embora você deva decidir junto
com seu Narrador onde é a Blindagem; uma Blindagem
Esotérica de um ponto pode se encaixar em uma sacola
grande, mas uma de quatro ou cindo pontos irá encher
uma casa.
Investigadores talentosos encontram outras for-
mas de descobrir a fraqueza de um adversário efêmero
– muitas entidades estão dispostas a vender os segre-
dos de seus companheiros em troca de alguma coisa.
Muitas interdições também são bem óbvias, especial-
mente para entidades de Posto baixo; um mortal pode
simplesmente tentar usar a coisa certa por sorte.
Investigar um fantasma reduz o número alvo de sucessos
em 2, enquanto que investigar um anjo o aumenta em 4. Investi-
gar o número do alvo revela a interdição ou a ruína da entidade,
enquanto que um êxito excepcional revela ambos. Êxitos parciais
devem revelar uma informação crescente sobre a entidade, assim
como o personagem aprende mais sobre sua natureza, hábitos e
história.
Contato
Confrontado com uma assombração, ou o que parece ser
uma assombração, o primeiro curso de ação de muitos ocultistas
investigadores é tentar fazer contato com a entidade envolvida. A
não ser que a entidade na realidade tenha as Manifestações Ima-
gem ou Materializar ou a Numes Sinais, isso é um lento processo
de tentativa, erro e investigação que toma várias ações, cada teste
se relacionado a uma tentativa testada para compreender o que
a entidade quer. Equipamento sobrenatural (pág. 241) pode aju-
dar o personagem em seu esforço.
Alguns mortais, entretanto, são verdadeiros médiuns, ap-
tos a deixar mais fácil para uma entidade contatá-los. Fazer assim
os abre para o risco de ser usados para os próprios fins da entida-
de; veja a Vantagem Médium na pág. 173.
Invocacao e Exorcismo
Para um solitário cultista tentando forçar um fantasma a
aparecer, ou um xamã convidando um espírito para Influenciar
uma área, livrarias do oculto são preenchidas com ritos de invo-
cação. Nenhum deles, estritamente falando, na realidade funcio-
na, em que sem poder sobrenatural isto é impossível de se com-
pelir uma entidade efêmera à aparecer, mas os rituais e práticas
de uma invocação pode geralmente, por acidente ou desígnio,
278
criar as Condições que uma entidade precisaria para aparecer se
ela estivesse tão propensa.
Uma invocação é feita de várias ações de pesquisa (testes
de Inteligência + Ocultismo, como bônus e penalidades para o
acesso à literatura apropriada) que reduz os requisitos para o res-
to dos ritos. As ações restantes servem como formas alternativas
para causar as Condições de Influência no local desejado.
Ao obter os ossos de um fantasma, ou investigar sua Ân-
cora e usá-la no rito, o invocador estabelece a Condição Âncora.
Ao queimar materiais raros, a área é feita Ressonante com um
espírito do fogo. Ao reunir pessoas que podem ver as engrena-
gens e seguir as instruções do Deus-Máquina, a Infraestrutura
começa a ser construída. Usando os frutos de suas pesquisas, os
cultistas personalizam as Condições para seus convidados pre-
tendidos, avançando a Condição para Aberto... e permitindo-o
se Manifestar. Os rituais de invocação envolvendo trazer uma
entidade adiante de outro mundo deve incluir um passo onde o
portal está aberto – invocações de espíritos devem ser executadas
no loci, e aqueles para fantasmas próximos de um portão para
o Mundo dos Mortos. Esses são ainda mais difíceis para se tirar
e aptos a serem interrompidos por investigadores intrometidos,
mas é a única forma para permitir que entidades verdadeiramen-
te poderosas acessem o mundo.
A literatura do oculto é cheia de formas propostas para
controlar entidades invocadas. Essas na realidade consistem de
ruínas e interdições, os quais o invocador pode usar como ala-
vanca. Alguns espíritos realmente são ligados via suas interdições
para servir mortais que os elevam da maneira correta, enquanto
que os outros explodirão qualquer um presunçoso o suficiente
para tentar.
O exorcismo é o oposto da invocação, mas funciona exata-
mente da mesma forma – uma série de ações que interagem com
as Condições que uma entidade está contando para se Manifes-
tar ou se alimentar. A imagem clássica de um exorcismo, padres
selando a si mesmos em um quarto com uma vítima possuída o
quais conduzem a entidade para fora com oração, confrontação
e força de vontade, é uma combinação de exorcismo para tirar
as condições da entidade, vinculações e proteções para mantê-la
de escapar ou invocar ajuda, as abjurações fornecem um chute
espiritual e o uso tanto de muitas ruínas e interdições quanto do
exorcista ter sido capaz de pesquisar.
Abjuracao
Enquanto o exorcismo é uma tentativa para derrubar as
Condições que estão sustentando a presença de uma entidade
por meios mundanos ou o uso de interdições e ruínas, a abju-
ração enfrenta o sobrenatural com o sobrenatural, opondo-se à
alma e Perseverança dos usuários contra a entidade que ele está
tentando forçar para longe.
Embora muitos exorcistas (e portanto muitas pessoas ver-
sadas o suficiente sobre o efêmero para tentar a abjuração) sejam
religiosos, a abjuração não requer fé religiosa para funcionar.
Isto é uma consequência da alma humana; ao acalmar e focar
a mente, concentrando-se sobre o seu eu mais elevado, um ab-
jurador habilidoso pode fazer a sua alma afetar o Crepúsculo,
afastando seres efêmeros e clareando uma área de Influência.
O efeito da abjuração deve ser executado como um exercí-
cio meditativo que ajuda o usuário a ficar calmo mesmo diante
de um descontrolado espírito Materializado. Abjuradores religio- Área Modificador
sos usam repetidas orações, enquanto que ocultistas mais secu-
lares contam com encantamentos aprendidos de suas pesquisas. Pequena área dentro um local, +1
Todavia, qualquer coisa que instile a calma e reverência apropria- até uma área de 2 m²
da irá funcionar – um soldado pode tentar abjurar um fantasma Um único espaço ou veículo 0
ao recitar o juramento patriótico de seu país.
Edificação de dois andares su- -1
A própria abjuração é um teste de Perseverança + Auto- burbano
controle disputado pelo Poder + Resistência da entidade. Como
a Abjuração canaliza o seu eu mais elevado, trabalhar o ritual por
um meio que combine com a Virtude do abjurador fornece um Grandes estruturas arrecadam crescentes penalidades; um
bônus de dado de +2 para a parada de dados. Um forte psíquico adicional de -1 para cada equivalente de uma casa familiar. A
é também útil – os personagens com Integridade 10 recebem um maioria das superestruturas, como arranha-céus, trens, edifica-
bônus de +3, personagens de Integridade 9 ganham +2 dados e ções governamentais e hospitais são muito grandes para serem
Integridade 8 +1 dado. Por outro lado, se a abjuração solicitar efetivamente protegidos.
o Vício do abjurista, a parada de dados será penalizada em dois Se obtiver êxito, a entidade descrita no ritual trata a ten-
dados. Os personagens de Integridade baixa sofrem uma pena- tativa para mover-se para dentro ou para fora da área protegida
lidade de -1 dado por ponto de Integridade abaixo de 6 - -1 para como se ela fosse contra sua interdição. O efeito dura pelos su-
5 de Integridade, -3 para 3 de Integridade, e assim por diante. cessos em dias ou é quebrado se a marcação da ligação for per-
Se a abjuração for um êxito, todas as Condições marcadas turbada – uma determinada entidade pode sofrer o ferimento
pela entidade na Força de Vontade do abjurista em metros são ao tocar o marcador de material da ruína de forma a quebrar a
suprimidas por um dia. Em um êxito excepcional, o abjurista proteção.
também se torna uma ruína extra para a entidade até suas Con-
dições retornarem.

Protecao e Vinculacao
O conhecimento do oculto é cheio de referências para se-
lar os locais contra espíritos e fantasmas, tanto para vinculá-los
dentro ou impedir eles de entrar. Círculos de giz, amuletos pro-
tetores nas janelas – até uma simples ferradura em cima de uma
soleira. A maioria desses contos não tem nada de substancial
para eles. Algumas são referências parcialmente lembradas de
interdições ou ruínas, ou as fraquezas de criaturas sobrenaturais
– mas ainda físicas. Embora alguns descrevam verdadeiros rituais
de proteção e vinculação.
Proteção e vinculação são uma combinação de abjuração
e uma ruína da entidade, fortalecida para criar uma interdição
temporária que impede a entidade de atravessar para dentro ou
para fora de uma área definida pelo ritualista.
Ao invés de confrontar a entidade diretamente como na
abjuração, o ritualista marca o limite que ele pretende proteger
com a ruína da entidade. El não tem que marcar um limite com-
pleto – seu conceito da área que ele está protegendo é o que é im-
portante. Marcar portas e janelas com o sangue de cordeiro para
afastar um espírito que não pode tocá-lo impedirá este espírito
de simplesmente flutuar através da parede enquanto em Crepús-
culo, e cuidadosamente desenhar um selo no chão servirá para
deter o anjo cujo nome está nele.
Se o ritualista não tem a ruína apropriada para o sujeito
de seu ritual, ele falha automaticamente, portanto a parte mais
importante da proteção é pegar este detalhe corretamente. Uma
vez que isto estiver feito e a área tiver sido marcada, o ritualista
executa qualquer método de abjuração que ele conheça, focan-
do-se em alastrar a área com a essência da ruína da entidade. O
ritual é um teste de Presença + Ocultismo, modificado pela In-
tegridade do ritualista em conformidade com uma abjuração e,
além disso, penalizado pelo Posto da entidade. Um modificador
adicional depende do tamanho da área a ser protegida.

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