O Concílio Caído

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 O Concílio Caído

Créditos Créditos da Versão Nacional

AUTOR: David Chart Editores: Anesio Vargas Júnior e Alexandre “Manjuba” Seba
EDITOR: Jeff Tidball Tradução: Bernardo Queiroz | Revisão: Pablo Raphael
LEITURA DE PROVA E EDIÇÃO: John Nephew Diagramação: Rafael Tschope
ARTE DE CAPA: Scott Reeves
DESIGN GRÁFICO: Scott Reeves Todos os direitos desta edição reservada à New Order Editora.
ILUSTRAÇÕES ORIGINAIS: Scott Reeves Rua João de Almeida, 108 - Caixa Postal 108662 - CEP 24710-971 - RJ
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: Jerry Corrick e a turma em The Source. Fone: (21) 97045-4764
PLAYTESTERS: Todos os playtesters na GenConUKs e BaroQuon! neworder@newordereditora.com.br

Fãs de Ars Magica discutem o jogo em uma lista de discussões por email. Para assinar, man-
de o comando “subscribe ars-magica” (sem aspas) no corpo de um email para majordomo@
soda.berkeley.edu. Para assinar uma versão resumida da lista, envie o comando “subscribe
arsmagica-digest” (sem aspas) para o mesmo endereço.
O Project: Redcap arquiva e linka muitas páginas criadas por fãs de Ars Magica na internet.
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©2004 Trident, Inc. d/b/a Atlas Games. Todos os direitos reservados. A reprodução deste
trabalho de qualquer forma sem a permissão por escrito do editor, salvo pequenos trechos
para propósitos de análises, são expressamente proibidos.
Edição Original em Inglês sob direitos autorais 2004, 2006 por Trident Inc. nome
fantasia Atlas Games. Todos os direitos reservados.
Ars Magica, Europa Mítica, Concílios e Explorando Novos Reinos da Imaginação
são marcas registradas de Trident Inc e são utilizadas com permissão. Ordem de
Hermes, Tremere e Doissetup são marcas registradas da White Wolf Inc. e usadas
com permissão.

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 O Concílio Caído

Índice
Parte 1: Introdução 4
Parte 2: O Concílio Caído 8

Lista de Personagens
Arviragus 14 Maximus 28
Bertoldus 15 Necopinus 29
Coriolanus 16 Orderic 30
Doraldus 17 Ptolemaeus 32
Estella 18 Quirinus 33
Flavius 19 Richildis 34
Gunhilda 20 Saphronia 35
Hostiensis 21 Theudar 36
Iacopo 22 Umaldi 38
Junius 24 Viridia 40
Kakondera 25 Westamia 41
Lalith 26 Xavier 42

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 O Concílio Caído
Parte 1:
Introdução
B
em-vindo ao Concílio Caído. Este livro é bastante dife-
rente de outros suplementos, uma vez que apresenta um
cenário de ação-ao-vivo para Ars Magica. Existem vinte
e quatro Personagens Jogadores e nenhum Personagem-
Não-Jogador, e o Narrador não tem tanto o que fazer.
O Tribunal de Reno está se reunindo para decidir as consequên-
cias das ações recentes do concílio de Fanum, cujas interferências
insensatas para com os mundanos levaram a quase destruição do
concilio de Schola. Embora este seja o assunto principal, outros
magi tem outras preocupações para lidar. Os jogadores assumem
os papeis de todos os magi presentes.
Considerações práticas
A primeira coisa a fazer é conseguir vinte e quatro jogadores. Nem
todos são necessários, mas o cenário não funcionará com menos de
uma dúzia e é uma experiência melhor conforme o número cresce. A
lista de prioridades de personagens os lista em ordem de importân-
cia; comece com o primeiro (o Praeco) e continue a lista para baixo.
Note que Estella é obcecada com uma causa completamente perdida
e sem esperança; se possível, dê a personagem para um jogador que
consiga se divertir com um personagem assim. Notem que cada per-
sonagem começa com uma letra diferente do alfabeto, indo de A até
X. Isso permite que notas resumidas sejam feitas, se necessário
Existem duas formas de reunir o número necessário de jogadores.
Uma é fazer o jogo numa convenção ou evento de RPG; esta é a opção
mais simples de longe. A outra é organizar o jogo você mesmo e can-
celar se o número não for suficiente. A maior parte das orientações
deste livro aplicam-se aos dois métodos, mas irão se concentrar nos
problemas que podem ocorrer ao realizar o jogo numa convenção.
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Primeiro organize o lugar e o horário. O cenário deve durar
cerca de quatro horas sem muito problema, mas o ritmo está nas
suas mãos então evite uma hora exata de fechamento se puder
evitar. Será necessária uma área grande, já que os personagens ne-
cessitam realizar discussões privadas e particulares em grupos pe-
quenos. Também é importante um lugar onde as pessoas possam
ficar sentadas no fim, para a parte final onde o tribunal se reú-
ne. Esta área deveria ser o lugar onde não-jogadores não estejam
passando, para evitar confusões, e deve ser silenciosa para que os
jogadores possam falar sem gritar. A melhor solução, obviamente,
seria uma sala grande com cadeiras. Via de regra, a sala deveria ser
capaz de comportar cerca de cem pessoas sentadas, mas se real-
mente houver cem cadeiras, provavelmente algumas precisarão
ser removidas para permitir que as pessoas se movimentem.
Segundo, prepare seus materiais. Você vai precisar de duas cópias
de cada ficha de personagem e trinta cópias do resumo da história
do cenário. Também deveriam ser preparados os adesivos com os
nomes dos personagens, uma vez que os magi se reconheceriam.
Fora isso, não são necessários outros recursos, embora seja
interessante decorar a área de jogo. Incentive os jogadores a se
fantasiarem dos personagens, mas isso não deve ser um requisito
(“Fantasias são bem vindas, mas não obrigatórias” é um bom jeito
de dizer - isso estava no resumo de uma partida de ação-ao-vivo
livre que participei numa GenCon).
Terceiro, inscreva seus jogadores com antecedência. Numa con-
venção, pode assumir que vinte por cento dos jogadores irá faltar.
Assim sendo, arrume vinte e quatro jogadores e seis reservas; qua-
tro ou cinco dos jogadores e um ou dois dos reservas provavelmen-
te faltarão - dessa forma, todo mundo que aparecer pode jogar.
Deixe claro aos jogadores que se chegarem atrasados poderão não
 O Concílio Caído
conseguir participar. Quando jogadores se inscreverem, dê a ele (ou
ela) o resumo da história do cenário e a ficha de personagem do Prioridades de Personagem
próximo personagem da lista de prioridades que estiver disponível
(você pode tirar cópias delas para uso pessoal). Os jogadores que 1. Quirinus, o Praeco.
forem reservas deverão receber apenas o resumo do cenário e não 2. Richildis, o Quaesitor Presidente.
as fichas - estas serão entregues na hora do jogo começar. Alguns 3. Necopinus
dos personagens tem nomes que poderiam indicar seu gênero e o 4. Bertoldus
do jogador, mas isso pode ser facilmente mudado - Os gêneros dos 5. Gunhilda
personagens não importam para as tramas do jogo. 6. Orderic
Se você tiver amigos que querem participar, dê a eles papéis que 7. Westamia
combinem com eles. Se possível, faça com que o Praeco e o Quaesitor 8. Viridia
sejam interpretados por pessoas que você confia; estes dois persona- 9. Xavier
gens têm a habilidade destruir a diversão do jogo para todos os outros. 10. Saphronia
Por fim, você deve aparecer no dia do jogo e entregar os adesi- 11. Umaldi
vos. Dê aos jogadores uns dez minutos depois do horário de iní- 12. Ptolemaeus
cio pré-estabelecido antes de distribuir os personagens, mas não 13. Coriolanus
mais que isso - os reservas precisam de um tempo para ler sobre 14. Hostiensis
seus personagens antes de começar a jogar. 15. Doraldus
Uma vez que todos estejam reunidos, você pode passar o início 16. Arviragus
dos procedimentos do tribunal para o Praeco. Deixe claro que você 17. Lalith
está aberto a responder perguntas sobre o jogo a qualquer momento, 18. Theudar
especialmente no início, e depois relaxe e observe. É uma boa ideia 19. Iacopo
ter algo para ler - porque como narrador você não terá muito o que 20. Maximus
fazer - mas deixe claro que você pode ser interrompido a qualquer 21. Kakondera
momento sem problema e que está só passando tempo vago. 22. Junius
Observe os jogadores também. Se alguém parece perdido ou 23. Flavius
escanteado, pergunte se está tudo bem. Jogos de ação ao vivo 24. Estella
atraem pessoas que nunca jogaram Ars Magica, e eles podem estar
tendo problemas com o cenário, ou confusos sobre o que os deta-
lhes na ficha do personagem que estão interpretando significam.

Da mesma forma, se alguém estiver tentando monopolizar o jogo
inteiro, você deve intervir. Isso dificilmente acontecerá - é difícil
sobrepujar vinte e quatro pessoas.
O jogo terminará na sessão formal do tribunal, quando as reso-
luções são propostas e os votos contados. Resoluções devem ser
submetidas ao Praeco de forma escrita e com antecedência. Os jo-
gadores vão ter de escrevê-las de verdade, então seria bom que você
disponibilize materiais de escrita. Isso geralmente leva de trinta
minutos a uma hora, então certifique-se que o Praeco peça a en-
trega das resoluções ao menos uma hora antes do término, e avise
do início da sessão do tribunal trinta minutos antes dela começar.
Recomendamos que você como narrador sente-se para observar
durante a sessão final, para ver o que acontece com os Fanum. Não
se preocupe se algumas das tramas não ficarem visíveis; muitas coi-
sas são resolvidas informalmente antes do fim da sessão.
Se você tiver tempo, uma reunião final pós jogo é interessante -
cheque as tramas uma a uma e pergunte o que aconteceu com as
que não chegaram a ser votadas.
Mecânicas
O Concílio Caído está escrito para ser jogado sem uso de me-
cânicas. Esta é uma das razões do uso de um tribunal como
cenário: jogar magias lá é algo pesadamente reprimido. Isso
faz com que a história funcione bem sem que seja necessário
definir as habilidades dos magi, mas você pode fazer isso se
quiser. Se estiver usando mecânicas, você terá de supervisio-
nar as interações relevantes - puxe os jogadores de lado, re-
solva as ações do modo normal e anuncie os resultados para o
resto do tribunal. Não permita aos magi matar ou incapacitar
um ao outro, a não ser que um jogador tenha de ir embo-
ra antes do fim. Se você tiver jogadores extrovertidos e de
confiança que conheçam bem o sistema, você pode fazê-los
descrever as ações de certâmen enquanto você faz as jogadas
necessárias. Se você permitir certâmen, o perdedor deve re-
cuperar a consciência em cinco ou dez minutos, para o que o
jogador possa voltar ao jogo.

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Cenário
O Concílio Caído acontece na Europa Mítica, mas as informações
sobre o a história do jogo e sua história estão adaptadas para um
cenário de ação-ao-vivo e, portanto, não são parte da versão ofi-
cial do Atlas da Europa Mítica. Assim sendo, as informações apre-
sentadas podem contradizer informação delineada em outros
suplementos. É claro, se você quiser usar esta informação na sua
Saga, sinta-se à vontade.
Resumo da Trama
Muitas coisas ocorrem durante este cenário. O resumo que apre-
sentaremos adiante vai ajudá-lo a acompanhar o desenvolver dos
eventos, mas você deveria ler todas as fichas de personagens antes
de planejar o jogo.
O caso dos Fanum é o mais importante, e deveria ter um im-
pacto significativo no tribunal. Todos estão familiarizados com
ele. Os personagens são apresentados com seus nomes e as casas
herméticas às quais pertencem.
Concílios
Fanum: Seis membros, todos presentes. Arviragus de Bjornaer,
Doraldus de Verditius, Lalith de Bjornaer, Necopinus de Tremere,
Ptolemaeus de Verditius, Saphronia de Flambeau.
Aquila: Oito membros, apenas dois estão presentes. Richildis
de Guernicus, o Quaesitor; Westamia de Tremere.
Aster: Doze membros, quatro presentes. Hostiensis de Flambeau,
Maximus de Tremere, Umaldi de Tytalus, Xavier de Bonisagus.
Aurora: Cinco membros, dois presentes. Coriolanus de
Flambeau, Junius de Tremere.
Crintera: Seis membros, um deles presente. Gunhilda de Bjornaer.
Durenmar: Dez membros, três presentes. Iacopo de Jerbiton;
Quirinus, Primus da casa Bonisagus; Viridia de Bonisagus.
Irencillia: Onze membros, três presentes. Estella de Merinita,
Flavius de Tremere, Kakondera de Merinita.
Sagitta: Cinco membros, um presente. Orderic de Jerbiton.
Schola: Quatro membros, dois presentes. Bertoldus de
Verditius, Theudar de Bjornaer.
Questões abertas
Existe um certo número de assuntos que serão trazidos à tona
para debate aberto no tribunal
Fadas: Irencillia e Viridia de Durenmar desejam abrir relações
diplomáticas formais com as fadas. Iacopo de Durenmar, Crintera
e Sagita se opõem a essa ideia.
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Florestas: Irencillia, Crintera e Sagitta são a favor de uma ação
conjunta para prevenir as incursões dos mundanos para dentro
das florestas da área.
Regio: Estella de Merinita deseja transferir toda a Ordem para
dentro de um Regio Feérico.
Fontes de Vis: Três fontes de vis estão sendo disputadas entre os con-
cílios de Aurora de Schola, Aurora e Sagitta, além de Aquila e Schola.
Ponte de Pedágio: Aster e Aquila estão tendo discussões sobre
uma nova ponte construída por Aquila.
Aprendizes: Durenmar e Aquila estão disputando quem deve
possuir privilégios de recrutamento sobre uma vila que produz
um alto número de crianças Dotadas.
Aster: Aster é um concílio altamente dividido. Xavier reclama
que Hostiensis destruiu seu laboratório, Maximus queixa-se que
um dos aliados de Umaldi matou um dos dele, e Hostiensis acusa
Maximus de roubar livros da biblioteca do concílio (quando na
verdade, o responsável foi Junius de Aurora).
Questões Secretas
Existem também várias tramas que podem ou não ser reveladas.
A Carta de Bjornaer: Os Bjornaer (Arviragus, Gunhilda e
Theudar) receberam uma carta dos Bjornaer de Novgorod, pedin-
do ajuda contra os alemães.
Bonisagus: Viridia de Bonisagus descobriu um modo de trans-
passar todas as resistências mágicas existentes. Ela deseja conver-
sar com Quirinus e Xavier para conseguir apoio ao que ela for
realizar em seguida.
Dragão: Estella, Lalith, Theudar e Viridia descobriram um dra-
gão dormindo no Tribunal de Reno. Eles precisam decidir o que
farão em relação a ele, ou mesmo se é necessário fazer algo.
Exploração: Arviragus, Coriolanus, e Saphronia tem explorado
a Escandinávia. Apesar de nenhum deles acreditar na Ordem de
Odin, Arviragus e Saphronia possuem motivos para criá-la.
Os Manipulados: Coriolanus, Hostiensis, Ptolemaeus, and
Westamia são membros de uma sociedade secreta, A Ordem Ancestral
da Lança de Prata - um grupo que eles pensam ter séculos de idade.
Na verdade, Umaldi inventou o grupo, tanto para criar encrencas para
Hostiensis quanto para aumentar seu poder de forma geral.
Os Não Herméticos - Estella, Hostiensis, and Kakondera co-
nheceram um grupo de magos não-herméticos no território do
tribunal. Cada um dele tem suas próprias ideias do que deve ser
feito a respeito.
Erudição: Doraldus, Iacopo, Maximus, Orderic e Xavier tem
incentivado o estudo entre os mundanos, mas discordam sobre
os métodos e os objetivos desta ação.
Caçadores: Flavius, Kakondera, Richildis, Umaldi e Saphronia
são todos Caçadores.
 O Concílio Caído
Eles sempre se reúnem nos tribunais para discutir seus acha-
dos. Desta vez, Kakondera descobriu “Tytalus, o Fundador”.
Comércio: Bertoldus, Iacopo, Junius, e Umaldi são todos
bastante envolvidos no comércio mundano, e encontram-se
em conflito. Eles desejam resolver suas diferenças informal-
mente, porque um tribunal pode proibir estas atividades em
caráter absoluto.
Tremere: Os Tremere (Flavius, Junius, Necopinus, Westamia,
and Maximus) devem lidar com o fato de que a Casa Tremere
aprovou os planos de Necopinus para Fanum. Nenhuma outra
Casa da Ordem sabe disso, ao menos até o momento.
Verditius: Ptolemaeus de Fanum usou um item impressionante
para ajudar Schola quando o concílio estava sob ataque. Bertoldus
de Schola deseja saber mais sobre este objeto, e Doraldus de
Fanum - que ajudou a criar o item - deseja um pouco do crédito.

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Parte 2:
O Concílio
Caído
E
ste jogo é um Ars Mágica de ação livre sem regras. longo dos anos até um dos Fundadores da Ordem. Todas podem
Ou seja, apesar de acontecer no cenário do RPG ser encontras em qualquer parte da Europa.
de mesa, o poder mágico não exercerá influên- A segunda divisão são os Tribunais. São subdivisões regio-
cia direta nos resultados. O pano de fundo desta nais, cobrindo partes geográficas da Europa. Por exemplos,
aventura é a reunião do Tribunal de Reno. Os resumos des- o Tribunal de Reno é responsável pela Alemanha atual e
tas páginas são abertos a todos os jogadores: São os fatos a Dinamarca.
conhecidos por todos. Já os resumos dos personagens são Os tribunais se encontram a cada sete anos, em intervalos que
mais restritos. também são chamados de Tribunais. Nestes encontros - onde
cada magus que vive na área coberta pelo concílio tem direito a

Ars Magica
Esta seção contém detalhes gerais sobre o cenário de jogo como
um todo. As pessoas que conhecem o jogo de RPG de tabuleiro
não precisam lê-lo.
Ars Magica é um jogo de interpretação de papeis (Role
Playing Game, ou RPG) de magia medieval. Ele é focado nos
magi, feiticeiros de grande poder numa Europa medieval onde
as lendas são verdadeiras, e os dragões repousam em covis nos
montes Pirineus. Todos os Magi são membros da Ordem de
Hermes, uma sociedade que existe por toda a Europa, mas que
possui uma série de divisões internas. Magi vivem em peque-
nos grupos em organizações chamadas de concílios. Os magi
jogadores são todos membros do mesmo concílio, que oferece
o foco para sua Saga.
um voto - questões de importância são discutidas e votadas, e vio-
lações do Código são investigadas e punidas. Estas decisões for-
mam o Código Periférico - expansões do curto Código de Hermes
que guiam o Tribunal em suas decisões. As doze Casas têm uma
grande influência sobre os magi da Ordem, e cada uma tem uma
filosofia distinta.
A Casa Bonisagus reúne aqueles que descendem do inventor e
mago Hermético, Bonisagus, e de Trianoma, a política que fun-
dou a ordem. Consequentemente, a Casa tem bastante prestígio,
e tende a se subdividir entre teóricos que estudam magia e políti-
cos que mantém a Ordem unida.
A Casa Bjornaer possui uma afinidade especial com os animais,
já que cada membro tem a habilidade de assumir a forma de um
deles à vontade, e retornar facilmente à sua forma humana ori-
ginal. Eles tendem a preocupar-se com a preservação das áreas
selvagens do avanço da civilização.

Ordem de Hermes
A Ordem de Hermes é regrada pelo Código de Hermes (Ver abaixo)
e é dividida de duas formas. A primeira são as Casas Herméticas,
grupos de Magi que podem listar relações de professor-pupilo ao
A Casa Criamon é composta de místicos e filósofos renomados
por serem quase impossíveis de se compreender, e por se tatua-
rem com marcas estranhas.
A Casa Flambeau prefere soluções diretas para problemas, ge-
ralmente envolvendo a incineração dos problemas supracitados.

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O Código de Hermes
Eu, _______________, juro minha lealdade vitalícia à Ordem de Hermes e seus membros
Eu juro não despojar, nem tentar despojar nenhum membro da Ordem de seu poder
mágico. Eu não vou abater nenhum membro da ordem, exceto numa Guerra Hermética
executada de maneira justa. Eu compreendo que uma Guerra Hermética é um conflito
aberto entre dois Magi, que podem abater um ou outro sem a quebra deste juramento, e
que se eu for abatido numa Guerra Hermética, nenhuma retaliação deverá pesar sobre o
magus que me houver abatido.
Eu aceitarei as decisões feitas por voto justo em um Tribunal. Eu terei um voto num
tribunal e usá-lo-ei de forma prudente. Respeitarei como iguais os votos de todos os pre-
sentes no tribunal.
Eu não colocarei a Ordem em perigo através de minhas ações. Eu não interferirei com
os assuntos dos mundanos e através disto trazer ruína aos meus sodales. Eu não farei
acordos com demônios, para evitar perigos para a minha alma e assim trazer a ruína aos
meus Sodales. Eu não irei molestar as fadas, para que não recaiam sobre meus Sodales
sua vingança.
Eu não espionarei membros da Ordem de Hermes.
Eu treinarei aprendizes que jurarão por este Código, e se um deles se virar contra a
Ordem e meus Sodales, eu serei o primeiro a fulminá-lo. Nenhum aprendiz meu será
chamado de Magus até que ele tenha jurado cumprir este Juramento.
Eu avançarei o conhecimento da Ordem e o dividirei com os meus sodales tudo que eu
encontrar em minha busca por sabedoria e poder.
Eu requisito que caso eu quebre este Juramento, eu seja expulso da Ordem. Se eu for
expulso eu requisito que meus sodales me encontrem e me abatam para que minha vida
não continue na infâmia e na degradação.
Os Inimigos da Ordem são meus inimigos. Os amigos da Ordem são meus amigos. Os
aliados da Ordem são meus aliados. Devemos agir como um e crescer fortes.
Assim eu juro em _______________. Ai daqueles que tentarem me tentar a quebrar este
Juramento e ai de mim se eu me deixar cair em tentação.

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Porém, eles não lutam por lutar, apenas porque parece ser uma
boa solução para boa parte dos problemas.
A Casa Jerbiton está associada ao mundo mundano, mantendo
contatos com a nobreza, além de serem patronos das artes e do
ensino acadêmico.
A Casa Mercere é singular. A maior parte dos membros não
possuem habilidades magicas, e se dedicam a entregar mensagens
entre concílios. Porém, eles são considerados magi pelo Código, e
lhes é concedido muita proteção.
A Casa Merinita lida com as Fadas, e seus membros são geral-
mente considerados levemente menos esquisitos que os Criamon.
A Casa Quaesitor é composta pelos juízes da Ordem. Eles in-
vestigam possíveis violações do Código e levam estas evidências
aos Tribunais. Se eles encontrarem evidências incontestáveis,
eles podem exercer justiça sumária, e contam com o apoio do
Tribunal. Este apoio geralmente é dado.
Os Tremere são uma Casa bastante organizada, e eles buscam
poder político. Se destacam no uso de Certâmen - uma forma de
duelo mágico não letal - e baseiam sua hierarquia inteira nele. A
Casa está em desgraça no momento, uma vez que uma parcela
substancial foi recentemente exposta como sendo composta de
vampiros. Todos os Magi vampíricos foram mortos, mas o estig-
ma se mantém.
A Casa Tytalus crê que a melhor forma de aprendizado é o con-
flito. Assim sendo, eles buscam o conflito em todas as coisas.
A Casa Verditius gasta seu tempo criando itens mágicos, uma
tarefa na qual sua perícia é suprema.
A Casa Ex Miscellanea recebe todo o resto: Feiticeiros adota-
dos de fora da ordem e os seguidores de outras tradições que se
uniram à ordem depois de sua fundação.

Tribunais
Tribunais são assembleia, sessão de julgamento e reunião social
em um só lugar. As questões são todas decididas por voto majori-
tário simples de todos os magi, presentes e por indicação. A maior
parte dos magi que vão a um Tribunal também levam consigo de-
cisões de voto pré-definidas de outras pessoas.
Existem duas exceções na regra de que todos os magi votam.
A primeira é o Quaesitor Presidente. Ele ou ela é responsável por
interpretar a Lei Hermética, se assim for necessário, e confirmar
que o tribunal agiu de forma legal e que suas decisões são man-
datórias. O seu único poder real sobre a votação é a capacidade
tornar inválido o tribunal inteiro, mas suas interpretações da Lei
Hermética têm bastante influência e peso.
A segunda exceção é o Praeco. Ele comanda os procedimentos
do Tribunal e, embora não possa votar, possui grande poder. Ele
decide se uma determinada resolução pode ou não ser votada, e

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a ordem na qual estas são levantadas. Uma vez que uma decisão
numa dada resolução pode privar um magus de seu status e direi-
to de voto, a ordem pode ser importante. Ele também pode inter-
romper um debate em andamento e forçar um voto imediato, ou
excluir um magus do tribunal. A pena de exclusão é usada apenas
em circunstâncias extremas (e, nesta aventura de Ação ao Vivo
Livre, só deve ser usada se o jogador estiver estragando o jogo
para outras pessoas).
Tribunais são política pura. Apelações aos detalhes da legisla-
tura e da lei pode te ajudar a arregimentar votos, mas caso isso
não ocorra, você ainda vai perder a votação. A não ser que exista
um problema grave, é pouco provável que o Quaesitor Presidente
escute apelos para invalidar a reunião do Tribunal. Negociar vo-
tos é esperado e encorajado, e você pode oferecer recursos do seu
concílio, ou propor trocas de apoio político e de votos. As opi-
niões que sua ficha de personagem oferece são as iniciais, mas
elas podem mudar devido ao impacto de novas informações e por
causa de subornos. (É pouco provável que qualquer membro do
Concílio de Fanum vote pela sua própria execução, mas fora isso
virtualmente qualquer um poderia mudar seu voto e votar contra
uma posição que eles apoiam de início).
Os votos são feitos por votação aberta. Um magus pode votar a
favor ou contra uma resolução, e pode ter um voto diferente para
cada voto que carrega. Assim, um mago controlando três votos
poderia votar um voto a favor, um voto contra e se abster em re-
lação à mesma resolução, se desejasse. Votos são chamados e con-
tados pelo Praeco, e sua contagem é incontestável. Se a resultado
for por demais aberrante, o Presidente Quaesitor pode intervir,
sugerindo em primeiro lugar que houve um erro de contagem, e
se necessário, invalidar todo o tribunal.
Para ajudar nas suas tramas, existem setenta sendo nas mãos
nos magi presentes, de modo que trinta e são necessários para que
uma resolução seja aprovada se não houver abstenções.

Queda de Fanum
O grande problema presente neste tribunal é a punição para o
concilio de Fanum. Estes magi estavam tentando afastar a área
oriental do Tribunal da Cristandade, com o objetivo de expandir
seu próprio poder, influência e seu acesso à vis. Infelizmente, eles
também conseguiram atrair a atenção da igreja e uma “cruzada”
local foi invocada para eliminar os pagãos reincidentes. A área ao
redor de Fanum teve uma resistência efetiva, e uma trégua foi ne-
gociada. Porém, Schola, outro concílio do Tribunal, também foi
atacado e padeceu de forma bem mais severa, perdendo ao me-
nos outras duas fontes de vis e sofrendo danos severos ao próprio
concílio. As coisas agora estão estáveis, mas o tribunal deve deci-
dir qual a penalidade adequada ao concilio culpado.

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Os Concílios
Fanum
Fanum possui reservas de vis e uma biblioteca considerá-
vel. Suas ações recentes foram descritas acima. Doraldus de
Verditius, um membro de Fanum, enviou uma carta aos ou-
tros concílios do Tribunal algumas estações antes dos pro-
blemas recentes começarem. Nesta missiva ele expressou
preocupações sobre as ações dos outros membros e pediu que
quaisquer concílios que pudessem lhe conceder a afiliação
respondessem. O seu concílio não o fez, uma vez que havia
outras preocupações.
Ptolemaeus de Verditius ofereceu ajuda a Schola quando este
foi atacado. O concílio é liderado pelo Arquimago Necopinus
de Tremere, e seus outros membros são Arviragus e Lalith de
Bjornaer e Saphronia de Flambeau. Todos os membros estão pre-
sentes no Tribunal, uma vez que a ausência certamente resultaria
numa Marcha Hermética declarada à sua revelia. Assim, eles pos-
suem um voto cada.
Durenmar
Durenmar é o Domus Magna (Quartel-General e Sede) da
Casa Bonisagus. Possui a melhor biblioteca de toda a Ordem,
e amplos suprimentos de vis. É representada por Iacopo
de Jerbiton, que controla 6 votos, e Viria de Bonisagus,
que controla oito. O Arquimago Quirinus de Bonisagus,
também de Durenmar, é o Praeco, e, portanto, não
possui votos.
Crintera
Crintera é o domus magna da casa Bjornaer. Ele tende ao isola-
mento, então pouco se sabe sobre seus recursos. É representado
no tribunal pela Arquimaga Gunhilda de Bjornaer, que controla
seis votos.
Irencillia
Irencillia e o domus magna da Casa Merinita, possui o me-
lhor material sobre fadas da Ordem. Muito de seu vis é ob-
tido através de acordos com o Belo Povo, então suas fontes
de vis são boas, mas incertas. O concílio está representado
no tribunal por Kakondera de Merinita, que controla seis
votos, Flavius de Tremere, que controla quatro, e Estella de
Merinita detém apenas seu próprio voto.
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Aquila
Aquila é um concílio jovem, mas está crescendo rápido e construindo
uma base forte. Possui uma biblioteca decente, embora não seja nada
de especial, e está rapidamente começando a consumir mais vis do que
as fontes que possui produzem. Seus Magi são notadamente coope-
rativos, e enviaram apenas um representante ao tribunal: Westamia
de Tremere, que controla sete votos. O Arquimago Richildis de
Guernicus, o Quaesitor Presidente, também é membro de Aquila, mas
não pode votar e está acima de favoritismos mesquinhos.
Aster
Aster é um concílio antigo, e está destroçado por rivalidades inter-
nas a décadas. Em cada reunião do tribunal, o concílio levanta pro-
blemas entre os membros, tentando trazer todo o peso do tribunal
sobre suas fúteis disputas internas. A única razão pela qual o con-
cílio não se destruiu completamente é a sua biblioteca magnífica e
suas amplas reservas de vis. Os membros, portanto, desejam expul-
sar os outros, mas não desejam sair eles mesmos. Quatro facções
enviaram representantes ao tribunal. Estes magi são Hostiensis
de Flambeau, com três votos, Maximus de Tremere com quatro,
Umaldi de Tytalus, com dois votos, e Xavier de Bonisagus, com três.
Aurora
Aurora é um concílio muito novo, recebendo reconhecimento
oficial apenas no último Tribunal. Eles são bastante pobres em re-
cursos de todos os tipos, e estão lutando para garantir sua sobrevi-
vência. Eles enviaram dois representantes ao tribunal: Coriolanus
de Flambeau, com dois votos e Junius de Tremere, com três.
Sagitta
Sagitta é um concílio antigo e conhecido por ser bastante conser-
vador, possuindo uma hierarquia interna rígida. Sua biblioteca é
apenas mediana para sua idade (e, portanto, boa pelos padrões de
muitos concílios mais jovens), e nunca se queixou de falta de vis.
Ele enviou, como esperado, apenas um representante ao tribunal:
O Arquimago Orderic de Jerbiton, que controla cinco votos.
Schola
Schola já foi um Concílio poderoso, até aos eventos recentes rela-
cionados a Fanum. Agora, está bem mais fraco e presumidamente
tenta reconstruir seu poder. Ele enviou dois representantes ao
tribunal: Bertoldus de Verditius e Theudar de Bjornaer, cada um
detendo dois votos.
 O Concílio Caído

Dos Bjornaer do Tribunal de Novgorod,

Aos nossos irmãos e irmãs da Casa Bjornaer no Tribunal de

Reno, saudações.

Por muitos anos estivemos sob ataque das forças dos Alemães,
e seus cavaleiros estão destruindo a mágica da terra e construin-
do igrejas. O que é pior, eles estão forçando o povo a se afastar
da velha religião - na qual os troca-peles são respeitados devida-
mente - para a Cristandade que ameaça nos destruir. Apesar de
podermos nos bater com eles em batalha, não acreditamos que
podemos vencer somente lutando.

Vocês estão nas terras natais destes guerreiros, e são capazes de

criar e encorajar situações que os puxariam de volta para casa, ou
reduziriam seus números e sua ajuda. O tribunal de Novgorod
pode ser o último refúgio para a magia: não permitam que este
também caia.

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 O Concílio Caído
Arviragus
V
ocê é membro da casa Bjornaer e dos Fanum. Você controla
um voto. Sua meta principal é não ser condenado à morte, e se
isso estiver garantido, escapar com a menor punição possível.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal de Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro,
vocês tinham de começar onde estavam. O plano começou de
forma bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você ten-
tou ações mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter
dúvidas, e a perguntar aos outros concílios para saber se ele po-
deria ir embora de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram
a dar errado, e a cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área
rendeu frutos, e um acordo foi rapidamente negociado, com pou-
cas perdas para os lados envolvidos. Não havia como adivinhar
que outros lordes, incluindo o próximo à Schola, também se
envolveriam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio que o arquite-
to da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em
sua maior parte restritos a seguir suas instruções.
Agir contra a corrupção da Igreja é uma excelente ideia, ainda
que possa ocasionar consequências ruins. Você não tem nenhuma
intenção de recuar deste posicionamento, porque fazer isso seria
negar o valor de outros credos - fés mais antigas e mais amigáveis à
magia. Porém, você está feliz em poder ajudar Schola com a recons-
trução, já que eles não mereceram os danos que foram impostos.
A carta na página seguinte foi recentemente recebida pelos
Bjornaer do tribunal de Reno. Ela foi comprovada como genuína
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e no momento apenas os Bjornaer sabem de seu conteúdo. Você
concordou em reunir-se com eles para discutir um curso de ação
durante o Tribunal.
Você é a favor do auxílio aos Bjornaer de Novgorod, e se possí-
vel, de tentar convencer o tribunal a homologar este apoio. Isto, é
claro, seria um curso de ação parecido com o que você está sendo
acusado de tomar - se você conseguir fazer o resto dos Bjornaer
apoiarem este auxílio, provavelmente você também conseguiria
fazê-los votar apenas punições leves para você e Lalith. Porém,
você acredita que agir contra os Cristãos é uma boa ideia em prin-
cípios gerais.
Logo ao norte do Tribunal de Reno existe uma região que não
foi colonizada pela Ordem de Hermes: A Escandinávia, Reino de
Odin. Um pequeno grupo de Magi - Arviragus e Saphronia de
Fanum e Coriolanus de Aurora -- têm investigado área, tentan-
do avaliar a ameaça à Ordem e o potencial de possíveis ameaças
e alianças. Vocês decidiram se reunir no Tribunal e discutir suas
descobertas.
Suas expedições no norte congelado tiveram sucesso considerá-
vel. Você não acha que exista uma Ordem de Odin, apenas grupos
de magos se aliando e lutando uns contra os outros em bases infor-
mais. Porém, você tem um certo número de aliados por lá, e está
considerando seriamente uma fuga para o norte se o julgamento
no tribunal não for ao seu favor. Assim sendo, você não deseja que
a Ordem de Hermes interfira por lá, o que quer dizer que você pre-
cisa fingir que existe uma poderosa Ordem de Odin que é certa-
mente forte demais para lutar no momento.
 O Concílio Caído
Bertoldus
V
ocê é membro da Casa Verditius e de Schola. Você controla
dois votos.
Seu concílio gastou anos construindo uma boa relação
com a nobreza local e com a igreja. Eles sabem o suficiente sobre
você para conseguir dificultar qualquer tentativa de o desmasca-
rar mais difícil, mas pouco o suficiente para não o ver como uma
ameaça. Você ajudou, sempre de formas permitidas pelo Código,
e, portanto, tem alguma reserva de amizade e boa vontade, mas
manteve uma distância razoável, de forma a não ser envolvido em
outras coisas.
Quando os Fanum realizaram sua manobra estúpida, o concí-
lio foi quase completamente destruído. O Suserano local decidiu
que você fazia parte da mesma conspiração de Fanum, e mandou
suas tropas contra vocês. A biblioteca foi quase completamente
destruída, e santuários Cristãos foram construídos em cima de
duas das suas fontes de vis, destruindo-as. O concílio de Schola
só sobreviveu por causa da intervenção de Ptolomeu de Fanum,
então você sente alguma gratidão por ele.
Punir Fanum é sua prioridade. Acessar livros e vis para reconstruir
seu concílio vem logo depois, e uma punição onde os recursos de
Fanum seriam repassados para você seriam uma excelente opção.
Quando o barão atacou o concílio, você recebeu uma ajuda
inesperada de Ptolemaeus de Verditius, um membro de Fanum.
Ele trouxe sua última criação, uma varinha que confundiu os ho-
mens do outro lado do conflito. Ataques foram atrasados em mo-
mentos cruciais, grupos de soldados foram atacar alvos estranhos
(como as latrinas do Concílio), e líderes ordenaram retirada quan-
do seus homens estavam quase quebrando as defesas. Ele pode
não ter realmente salvado o concílio, mas certamente não é óbvio
que vocês teriam vencido sem ele.
Você está bastante interessado nesse item que Ptolomeu usou
para salvar seu Concílio. Você pensou sobre o assunto por um
tempo e concluiu que sua construção deve ser bastante comple-
xa. Você achava que ele estaria além da capacidade de criação de
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Ptolemaeus, e estaria bastante interessado em examiná-lo exten-
samente. Apesar de que o Concílio dele é o responsável pelo ata-
que para começar, o fato de que ele veio em sua ajuda depõem em
favor dele.
Seus recursos foram pesadamente exauridos pelo ataque. Por
um tempo você não teve como acessar todas as suas fontes de
viz. Aurora e Aquila se aproveitaram do seu estado enfraquecido e
tomaram fontes que pertencem ao seu concilio, algo que todos no
tribunal sabem. Você quer garantir a posse destas fontes e, ideal-
mente, forçar Aquila e Aurora a pagar todo o vis que recolheram
enquanto as fontes estavam sendo ilegalmente ocupadas.
Quatro dos magos do Tribunal de Reno - Bertoldus de Schola,
Iacopo de Durenmar, Junius de Aurora e Umaldi de Star - estão
pesadamente envolvidos no comércio mundano. Vocês estiveram
recentemente em conflito entre si, e o risco de uma guerra comer-
cial, somado aos possíveis tumultos mágicos que ocorreriam, se
tornou bastante significativo. Você concordou reunir-se com eles
no tribunal, e tentar resolver essa questão entre vocês. Se o resto do
Tribunal se envolver, é existe uma possibilidade distinta que vocês
seriam proibidos de prosseguir com o comércio de forma definitiva.
O seu comércio mundano é na verdade uma fachada para
um comércio altamente lucrativo de poções mágicas. Como um
Verditius, você é muito bom em criar esses itens, e descobriu que
os mundanos pagam muito bem por efeitos bastante simples.
Porém, é importante que este comércio fique em segredo, por-
que ele seria reprovado pelo Código -- especialmente se você está
aceitando pagamento em favores além de dinheiro e mercadorias.
Assim sendo, você trabalhou para construir uma rede significativa
de negócios mundanos, envolvendo tudo de grãos a especiarias.
Você reconhece que precisa ser capaz de comercializar bens de
luxo e especiarias para disfarçar suas vendas mágicas, mas você
poderia desistir de negociar muitas outras mercadorias. Você não
pode aceitar ser excluído de certas áreas de comércio. Sua concor-
rência mais séria vem de Junius.
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 O Concílio Caído
Coriolanus
V
ocê é membro da Casa Flambeau, e de Aurora. Você con-
trola dois votos.
Depois da cruzada contra eles, o concílio de Schola ficou
incapaz de acessar todas as suas fontes de vis. Seu concílio estava
observando as fontes conhecidas de vis mais próximas, e quando
uma delas foi abandonada, você rapidamente se moveu para para
colhê-la. Schola nunca tinha formalmente registrado a posse no
tribunal, e não tem mais o controle dela. Além disso, estão politi-
camente fracos depois da cruzada, então você espera ser capaz de
manter a posse da fonte com e confirmá-la oficialmente como sua.
Recursos mágicos não são tão abundantes no tribunal que a
Ordem pode se dar ao luxo de desperdiçar fontes de vis. Isso é
exatamente o que está acontecendo a uma das fontes que perten-
ce à Sagitta. Verdade, é uma fonte pequena, mas isso não faz com
que seja menos desperdício. É bastante próxima ao seu concílio,
e você poderia fazer bom usa dela. Sagitta possui muito poder,
tanto mágico quanto político, para que você possa simplesmente
tomá-la, mas você pode ser capaz de fazer o tribunal ficar do seu
lado. Eles provavelmente vão concordar que o desperdício é algo
ruim, e podem provavelmente ser convencidos que é melhor en-
tregar o poder um concílio fraco do que a um forte.
Logo ao norte do Tribunal de Reno existe uma região que não foi
colonizada pela Ordem de Hermes: A Escandinávia, Reino de Odin.
Um pequeno grupo de Magi - Arviragus e Saphronia de Fanum
e Coriolanus de Aurora -- têm investigado área, tentando avaliar
a ameaça à Ordem e o potencial de possíveis ameaças e alianças.
Vocês decidiram se reunir no Tribunal e discutir suas descobertas.
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Existem magos na Escandinávia. Eles não possuem uma Ordem, e
não são terrivelmente poderosos. Um concílio bem organizado, com
apoio de um bom número de Flambeau, seria capaz de se estabelecer
na região e estender o alcance da Ordem no Norte. O ideal seria um
concílio com o suporte do tribunal, já que recursos consideráveis se-
riam necessários, mas a região parece estar pronta para ser tomada.
A Ordem Anciã da Lança Prateada tem milhares de anos de
história, mas tem sido um segredo pelo último milênio. Ela era
um grupo secreto dentro da Ordem de Mercúrio (Simplesmente
chamado de Ordem da Lança Prateada), responsável por reforçar
as políticas do culto contra atividades que ameaçassem a quan-
tidade de magia no mundo. Ela possui técnicas para aumentar a
aura mágica de certos locais, apesar de que várias dessas foram
infelizmente perdidos. Os membros atuais estão envolvidos em
duas atividades: deter o avanço do Domínio, e tentar recuperar
os segredos perdidos do grupo. No tribunal de Reno, os mem-
bros são Coriolanus de Aurora, Hostiensis de Aster, Ptolemaeus
de Fanum e Westamia de Aquila. Vocês concordaram em se reunir
no tribunal, onde o encontro não atrairia suspeitas.
Você está feliz em deixar a pesquisa para os outros membros da
Antiga Ordem da Lança Prateada, e você tem se concentrado em fazer
o Domínio recuar. Apesar da tentativa de Fanum ter falhado de forma
abismal, você admira a tentativa. Você tem trabalhado em abordagens
mais sutis: Danificar igrejas para que mantê-las se torne caro demais, e
encorajar as comunidades a deixá-las se degradar. Parece estar dando
certo, mas é um processo lento. Você espera ser, ser capaz de encorajar
os outros membros da Lança de Prata para lhe ajudarem nisso.
 O Concílio Caído
Doraldus
V
ocê é membro da casa Verditius, e um membro relutante
de Fanum. Você controla um voto. Sua meta principal é ser
inocentado das ações de Fanum, com as quais você não tem
nada a ver, ou ao menos não ser morto pelas idiotices de outrem.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal e Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro, vo-
cês tinham de começar onde estavam. O plano começou de forma
bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você tentou ações
mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter dúvidas, e a
perguntar aos outros concílios para saber se ele poderia ir embora
de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram a dar errado, e a
cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área rendeu frutos, e
um acordo foi rapidamente negociado, com poucas perdas para
os lados envolvidos. Não havia como adivinhar que outros lordes,
incluindo o próximo à Schola, também assumiriam se envolve-
riam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio que o arquite-
to da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em
sua maior parte restritos a seguir suas instruções.
Você sempre se opôs às ações de Fanum. Se você soubesse os
planos lunáticos de Necopinus, você nunca teria entrado para o
Concilio para começar. Você tentou achar outro concílio para as-
sociar-se mais de um ano antes da confusão recente estourar, e
você espera poder repudiar todas as consequências das ações dos
outros Magi. Afinal, não foi culpa sua.
Você ajudou Ptolemaeus a fazer a Varina de Pirro, um disposi-
tivo que transforma generais em bufões e de forma geral garan-
te que guerreiros escolha táticas ruins. Durante o desastre que
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se seguiu ao colapso inevitável dos planos de Fanum, ele usou a
Varinha para ajudar a defender Schola. Se possível, você quer que
ele receba algum crédito por isso, já você pode fazer pouco mais
do que se defender quando os cruzados chegaram. Renegar as
ações do concílio antecipadamente pode não ser o suficiente para
que você seja inocentado.
A varinha contém um refeito notavelmente complexo, incorpo-
rando magias de Muto, Intellego, Mentem, Corpus, e Terram, para
que ela consiga compreender o campo de batalha, escolher uma
opção ruim, e mudar o pensamento dos líderes militares para que
esta opção seja escolhida. Além do mais, é bastante sutil - as perdas
que causa são atribuídas às táticas falhas de um lado do combate.
Ptolemaeus não teria sido capaz de criar o item sem sua ajuda.
Cinco membros do Tribunal (Doraldus de Fanum, Iacopo de
Durenmar, Maximus de Aster, Orderic de Sagitta, and Xavier de
Aster) tem incentivado o estudo acadêmico entre os mundanos
no Tribunal de Reno. Até recentemente, vocês conseguiram coo-
perar facilmente, mas recentemente divergências apareceram.
Vocês concordaram em se encontrar no tribunal para resolver
estas diferenças.
Você tem encorajado a educação superior e o estudo de clássi-
cos pagãos. Isto requer um aprendizado de Grego além do latim,
e acesso aos textos. Você não se importa com educação básica,
porque não se pode trazer a iluminação para todos, mas se as clas-
ses dominantes têm um apreço pelo passado pagão, e eles estarão
menos propensos a antagonizar a Ordem. Essa campanha para
afetar corações-e-mentes é o que você acha que Fanum deveria
empregar, e ficou chocado em descobrir o quão diretos eles fo-
ram. E como você esperava, houve uma retaliação considerável.
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 O Concílio Caído
Estella
V
ocê é membro da Casa Merinita, e de Irencillia, você con-
trola apenas um voto.
Você vem argumentando que a Ordem de Hermes de-
veria deixar o mundo mundano e transferir-se para um Regio
feérico a anos. O desastre mais recente apenas te mostrou
como um movimento assim é importante. Você tentou con-
vencer seu concílio sobre a urgência e sabedoria de uma ação
como essa, mas claramente eles com muito medo da reação
de outros magi para abraçarem essa decisão, já que você tem
certeza de que eles desejam que essa mudança aconteça. Assim
sendo, você veio para o tribunal para convencer os outros
magi, para que então Irencillia vote em favor dos seus planos.
Quem sabe, talvez este seja o último tribunal que se reúne no
mundo mundano.
As fadas são um elemento importante do Tribunal de Reno, e
a Ordem gastou tempo demais lidando com o Belo Povo de ma-
neira desorganizada. Enquanto a população mundana era peque-
na e irrelevante, isso era desculpável, mas agora a ordem precisa
focar-se em lidar com os mundanos. Enquanto uma aliança com
as fadas seria boa, ao menos precisa existir algum tipo de acordo
que evite que as fadas interfiram com os magi, e que os magi não
interfiram em assuntos feéricos.
Para que tal acordo se conclua, o tribunal precisa enviar um
representante autorizado para a corte feérica. Tal ação requer que
se consiga um forte apoio do tribunal. Enquanto todo o concílio
de Irencillia está, como esperado, interessado em tal contato, e
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Viridia de Durenmar traz votos que apoiam esse curso, Iacopo de
Durenmar representa um bloco que se opõe, e Crintera e Sagita
também expressaram oposição antes.
Existe um dragão no Tribunal de Reno. Todos pensam que os
dragões partiram deste mundo décadas atrás, mas você achou por
acaso o covil de um, provavelmente o último. Está dormindo no
momento - ao menos é o que pensa - mas você deve o que fazer
quando e se acordar, e o que fazer antes disso. Estella, Lalith e
Viridia já o fizeram, e vocês concordaram em se discutir a questão
no tribunal, e preferencialmente discutir um curso de ação para
que possam apresentar uma frente unificada.
O dragão é simplesmente apenas mais uma prova dos perigos
do mundo mundano. Um Regio feérico seria completamente se-
guro de tal besta, e a Ordem deveria mover-se para lá assim que
possível. É impossível para a Ordem destruir o Dragão, e mesmo
a tentativa seria uma tolice extrema.
Existe um grupo de Magi não-Herméticos dentro do tribunal
de Reno. Eles possuam laços próximos com as fadas, e membros
da Casa Merinita tiveram contato prévio com eles. Hostiensis
de Flambeau já os encontrou, e foi rapidamente contatado por
membros da Casa Merinita que o convenceram a discutir o as-
sunto no Tribunal antes de tomar qualquer providência. Estella
e Kakondera vão encontrar com ele e uma decisão será tomada.
Você crê que os magos-fada deveriam ser admitidos dentro da
Ordem o mais rápido possível. A experiência que possuem seria
vital para transferir a ordem para um Regio feérico.
 O Concílio Caído
Flavius
V
ocê é membro dos Tremere, e de Irencillia. Você controla
quatro votos.
As fadas são um elemento importante do Tribunal de
Reno, e a Ordem gastou tempo demais lidando com o Belo Povo
de maneira desorganizada. Enquanto a população mundana era
pequena e irrelevante, isso era desculpável, mas agora a ordem
precisa focar-se em lidar com os mundanos. Enquanto uma alian-
ça com as fadas seria boa, ao menos precisa existir algum tipo de
acordo que evite que as fadas interfiram com os magi, e que os
magi não interfiram em assuntos feéricos.
Para que tal acordo se conclua, o tribunal precisa enviar um
representante autorizado para a corte feérica. Tal ação requer que
se consiga um forte apoio do tribunal. Enquanto todo o concílio
de Irencillia está, como esperado, interessado em tal contato, e
Viridia de Durenmar traz votos que apoiam esse curso, Iacopo de
Durenmar representa um bloco que se opõe, e Crintera e Sagita
também expressaram oposição antes.
Você é um Caçador, um magus que está particularmente interes-
sado em descobrir as antigas raízes mágicas da Ordem de Hermes.
Embora diferentes caçadores tenham diferentes interesses, eles
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têm muito em comum, particularmente em questões que podem
não ter usos imediatos. É bastante comum que Caçadores se en-
contrem e discutam suas últimas descobertas, apesar de que alguns
não comentam uma investigação até que esteja completa, e outros
tentem manter segredo sobre tudo que descobrem.
Os Caçadores presentes no Tribunal de Reno são Flavius
e Kakondera de Irencillia, Richildis de Aquila, o Quaesitor
Presidente, Saphronia de Fanum, e Umaldi de Aster.
Você tem pouco para relatar: Esteve investigando os Antigos,
mas não achou nada de concreto desde o último encontro.
O Arquimago Necopinus conseguiu a aprovação da Casa
Tremere antes de começar suas atividades em Fanum. Você se
opôs à trama na época, suas objeções foram rejeitadas. Agora,
porém, o plano falhou. Portanto, você pode argumentar que o
Arquimago abusou de sua autoridade. Afinal, os líderes da Casa
Tremere não cometem erros tão sérios, então se Necopinus man-
teve-se dentro do que lhe era permitido fazer, ele deveria ter sido
bem sucedido. Não que você acredite nisso, é claro, mas daria às
pessoas a desculpa que precisam para desafiar a hierarquia da
Casa -- e deixar essa hierarquia proteger suas bundas coletivas.
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 O Concílio Caído
Gunhilda
V
ocê é uma Arquimaga e membro da Casa Bjornaer e repre-
sentante de Crintera. Você controla seis votos.
As Fadas são um importante elemento do Tribunal de
Reno, e os perigos que elas representam são bem conhecidos.
Alguns magi - particularmente os de Irencillia, mas também um
grupo representado por Viridia de Durenmar - pensam que estes
perigos poderiam ser efetivamente diminuídos se um acordo for-
mal entre as fadas e o tribunal como um todo fosse realizado. Isso
é claramente uma tolice.
Primeiro, não é claro se as fadas têm algum tipo de liderança
reconhecida com as quais tal acordo pudesse ser feito. Segundo,
as fadas são conhecidas por distorcer quaisquer acordos formais.
Se a Ordem tentasse prendê-las num pacto, se encontraria ine-
vitavelmente em mais problemas do que já está no momento. É
uma tolice, e precisa ser esmagada. Iacopo representar o grupo de
Durenmar que é oposta ao acordo, e Crintera e Sagitta também
prometeram colocar seus votos contra a proposta.
Um dos problemas mais imediatos que os magi do tribunal de
Reno encaram é o avanço da mundano nas grandes florestas. Isso
reduz o isolamento dos Concílios, e lentamente destrói as fontes
de vis e outros recursos mágicos nos quais se apoiam. As motiva-
ções por trás das ações recentes de Fanum são fáceis de entender,
mesmo que elas sejam tolas e indesculpáveis.
Alguns Magi se contactaram antes do tribunal, e agora
Kakondera e Flavius de Irencillia, Gunhilda de Crintera, e Orderic
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de Sagitta concordaram em trabalhar juntos no tribunal para,
ao menos, garantir um acordo logo de início para agir contra
os mundanos. Em geral, vocês concordaram que é desejável que
exista algum jeito de deter seu avanço: Fazê-los efetivamente re-
cuar provavelmente seria perigoso demais.
É tradição que todos os Arquimagos se reúnam no Tribunal,
e decidam como várias questões devem ser decididas, pelo bem
da Ordem como um todo. Estes encontros ocorrem algum tem-
po depois da abertura dos trabalhos, para dar aos Arquimagos a
chance de se inteirar sobre os problemas que serão levantados. As
decisões deste encontro não são vinculantes, mas os Arquimagos
podem usar seus votos (ou outros poderes) para influenciar e ga-
rantir que o tribunal como um todo concorde.
A carta na página XX foi recentemente recebida pelos Bjornaer
do Tribunal de Reno. Ela foi comprovada como genuína e no mo-
mento apenas os Bjornaer sabem de seu conteúdo. Você concor-
dou em reunir-se com eles para discutir um curso de ação durante
o Tribunal.
Como Arquimaga e representante do Domus Magna, sua voz
carregar muito peso com os outros Bjornaer. Você está indecisa.
De um lado, você está inclinada a apoiar os outros membros da
Casa, e você tem tanto apreço pela destruição de lugares mágicos
quanto qualquer outro mago. Do outro lado, as tentativas recen-
tes de Fanum de executar algo parecido para proteger esses luga-
res saiu pela culatra, então você está sendo cautelosa.
 O Concílio Caído
Hostiensis
V
ocê é membro da Casa Flambeau e de Aster. Você controla
três votos.
Por anos, uma das fontes de renda do concílio tem sido
uma ponte de pedágio sobre um rio. Recentemente, numa mano-
bra sutil, Aquila construiu uma nova ponte sobre o mesmo rio,
atraindo comerciantes para lá. Você não tem provas que o uso de
magia está envolvido, mas você tem convicções que sim: de ou-
tra forma, como eles poderiam ter tomado para si seus negócios
de forma tão rápida? Tomar seus recursos mundanos é contra o
Código, assim como interferir em assuntos mundanos, e você vai
garantir que Aquila seja punido.
Alguns anos atrás, você conseguiu destruiu o laboratório de
Xavier. Você está na verdade bastante impressionado como isso
se deu - dado que foi parcialmente um acidente, de certa maneira.
O plano original era distraí-lo de seus estudos, mas o vis que você
usou acabou sendo de natureza instável, e a explosão resultante
destruiu o laboratório completamente e causou danos significa-
tivos a sua reputação. Ele está tentando fazer você ser punido no
Tribunal, então você terá de defender-se argumentando que foi
um acidente. O dano ao seu próprio laboratório é sua melhor evi-
dência disso. É claro, se você conseguir fazer o tribunal nem se
importar com essa petição boba, você também ganha.
A pouco mais de um ano atrás, uma certa quantidade de livros
da biblioteca - os quais você estava estudando, foram roubados. O
desaparecimento deles enfraqueceu Aster como um todo e a você
pessoalmente. As evidências apontam para Maximus de Tremere:
Ele teria mencionado anteriormente que planejava estudar os as-
suntos abordados naqueles textos, e se recusa a permitir que você
vasculhe o sanctum dele para recuperar os escritos. Você quer que
o tribunal o puna, uma vez que os mecanismos internos do seu
concílio são incapazes de fazê-lo.
A Ordem Anciã da Lança Prateada tem milhares de anos de
história, mas tem sido um segredo pelo último milênio. Ela era
um grupo secreto dentro da Ordem de Mercúrio (Simplesmente
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chamado de Ordem da Lança Prateada), responsável por reforçar
as políticas do culto contra atividades que ameaçassem a quan-
tidade de magia no mundo. Ela possui técnicas para aumentar a
aura mágica de certos locais, apesar de que vários desses foram
infelizmente perdidos. Os membros atuais estão envolvidos em
duas atividades: deter o avanço do Domínio, e tentar recuperar
os segredos perdidos do grupo. No tribunal de Reno, os mem-
bros são Coriolanus de Aurora, Hostiensis de Aster, Ptolemaeus
de Fanum e Westamia de Aquila. Vocês concordaram em se reunir
no tribunal, onde o encontro não atrairia suspeitas.
Você descobriu documentos e itens que revelaram a existência
da Ordem Anciã da Lança Prateada, e desconfia que eles foram
plantados por outros membros para atraí-lo sem arriscar serem
expostos. Eles deixaram pistas e ajuda desde então, você acha,
embora tenham sido cuidadosos. Você está tentando cumprir as
metas da melhor forma possível, esperando chamar a atenção dos
membros-líder do grupo. Também espera poder recrutar alguns
novos membros. Sua pesquisa nos rituais do grupo não avançou
bem, mas você conseguiu algumas ações sutis que procuram re-
duzir a expansão do Domínio.
Existe um grupo de Magi não-Herméticos dentro do tribunal
de Reno. Eles possuam laços próximos com as fadas, e membros
da Casa Merinita tiveram contato prévio com eles. Recentemente,
Hostiensis de Flambeau os encontrou, e foi rapidamente contata-
do por membros da Casa Merinita que o convenceram a discutir o
assunto no Tribunal antes de tomar qualquer providência. Estella
e Kakondera vão encontrar com ele e uma decisão será tomada.
Estes magos não são Herméticos. De acordo com o Código, eles
devem juntar-se a Ordem ou morrer. Você concordou em esperar
antes de agir, por que existem graves riscos políticos em agir sem
apoio político se você tem oponentes no tribunal, mas você não
vê motivo para evitar tentar destruí-los - e você trará a questão
perante o tribunal depois de falar com a Casa Merinita, com ou
sem a aprovação deles.
21
 O Concílio Caído

Iacopo
V
ocê é membro da Casa Jerbiton e de Durenmar. Você con-
trola seis votos.
As Fadas são um importante elemento do Tribunal de
Reno, e os perigos que elas representam são bem conhecidos.
Alguns magi, particularmente os de Irencillia, mas também um
grupo representado por Viridia de Durenmar, pensam que estes
perigos poderiam ser efetivamente diminuídos se um acordo for-
mal entre as fadas e o tribunal como um todo fosse realizado. Isso
é claramente uma tolice.
Primeiro, não é claro se as fadas têm algum tipo de liderança
reconhecida com as quais tal acordo pudesse ser feito. Segundo,
as fadas são conhecidas por distorcer quaisquer acordos formais.
Se a Ordem tentasse prendê-las num pacto, se encontraria ine-
vitavelmente em mais problemas do que já está no momento. É
uma tolice, e precisa ser esmagada. Iacopo representar o grupo de
Durenmar que é oposta ao acordo, e Crintera e Sagitta também
prometeram colocar seus votos contra a proposta.
Um dos problemas mais imediatos que os magi do tribunal de
Reno encaram é o avanço mundano sobre as grandes florestas.
Isso reduz o isolamento dos Concílios, e lentamente destrói as
fontes de vis e outros recursos mágicos nos quais se apoiam. As
motivações por trás das ações recentes de Fanum são fáceis de
entender, mesmo que elas sejam tolas e indesculpáveis.
Alguns Magi se contactaram antes do tribunal, e agora
Kakondera e Flavius de Irencillia, Gunhilda de Crintera, e Orderic
de Sagitta concordaram em trabalhar juntos no tribunal para,
ao menos, garantir um acordo logo de início para agir contra
os mundanos. Em geral, vocês concordaram que é desejável que
exista algum jeito de deter seu avanço: Fazê-los efetivamente re-
cuar provavelmente seria perigoso demais.
Aquila, um concílio jovem e pretensioso, tem enchido a paciên-
cia para que Durenmar desista de um dos direitos garantidos à
casa Bonisagus pelo Código de Hermes, e permita a outros concí-
lios acesso a uma vila que produz muitas crianças Dotadas - cerca
de uma a cada cinco anos. Eles ameaçaram levantar a questão no
Tribunal, mas você não crê que exista alguma ameaça real nisso.
O direito da Casa Bonisagus de clamar aprendizes para si está cla-
ra no Código, afinal de contas.
Cinco membros do Tribunal (Doraldus de Fanum, Iacopo de
Durenmar, Maximus de Aster, Orderic de Sagitta, and Xavier de
Aster) tem incentivado o estudo acadêmico entre os mundanos
no Tribunal de Reno. De início, vocês conseguiram cooperar facil-
mente, mas recentemente divergências apareceram. Vocês concor-
daram em se encontrar no tribunal para resolver estas diferenças.

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 O Concílio Caído
Sua principal meta é espalhar o ensino acadêmico geral por
todo o território do Tribunal, porque mundanos cultos serão ca-
pazes de apreciar a alta cultura, e seriam menos desconfiados da
magia do que camponeses ignorantes. Você tem usado sua rede de
negócios para espalhar livros, e emprega escribas para copiá-los.
Você também tem tentado encorajar a formação de universida-
des em cidades como Colônia, e escolas de gramática em cidades
menores. Outros Magi, em particular Orderic, desejam manter o
ensino restrito a um grupo restrito, uma posição que você acha
completamente incompreensível.
Quatro dos magos do Tribunal de Reno - Bertoldus de Schola,
Iacopo de Durenmar, Junius de Aurora e Umaldi de Star - estão
pesadamente envolvidos no comércio mundano. Vocês estiveram
recentemente em conflito entre si, e o risco de uma guerra comer-
cial, somado aos possíveis tumultos mágicos que ocorreriam, se
tornou bastante significativo. Você concordou reunir-se com eles
no tribunal, e tentar resolver essa questão entre vocês. Se o resto do
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Tribunal se envolver, existe uma possibilidade distinta que vocês
seriam proibidos de prosseguir com o comércio de forma definitiva.
Seu interesse em comércio não tem nada a ver com o dinheiro.
Você deseja espalhar técnicas artísticas, de artesanato e de ensino
acadêmico por todo o Tribunal, além dos itens produzidos por
estas técnicas. Da mesma forma, a maior parte do seu comércio
é composto de obras de arte, livros, e artesãos habilidosos. Você
odiaria desistir de qualquer uma das áreas, mas se for obrigado a
tal, o ensino acadêmico é o mais querido pelo seu coração. Além
disso, embora você preferisse continuar comerciando com toda a
área, você está disposto a ficar fora da península Dinamarquesa se
for necessário. Bertoldus e Junius estão ambos entrando no co-
mércio de bens de luxo, sem se preocupar com a qualidade das
mercadorias. Assim, um monte de arte ruim está sendo distri-
buída pelo território. Você gostaria tomar o controle do comér-
cio de bens de luxo deles, ou ao menos convencê-los a vender
mercadorias melhores.
23
 O Concílio Caído
Junius
V
ocê é membro da Casa Tremere e de Aurora. Você controla
três votos.
Depois da cruzada contra eles, o concílio de Schola ficou
incapaz de acessar todas as suas fontes de vis. Seu concílio estava
observando as fontes conhecidas de vis mais próximas, e quando
uma delas foi abandonada, você rapidamente se moveu para colhê-
-la. Schola nunca tinha formalmente registrado a posse no tribunal,
e não tem mais o controle dela. Além disso, estão politicamente
fracos depois da cruzada, então você espera ser capaz de manter a
posse da fonte com e confirmá-la oficialmente como sua.
Recursos mágicos não são tão abundantes no tribunal que a
Ordem pode se dar ao luxo de desperdiçar fontes de vis. Isso é
exatamente o que está acontecendo a uma das fontes que per-
tence à Sagitta. Verdade, é uma fonte pequena, mas não faz com
que seja menos desperdício. É bastante próxima ao seu concílio,
e você poderia fazer bom usa dela. Sagitta possui muito poder,
tanto mágico quanto político, para que você possa simplesmente
tomá-la, mas você pode ser capaz de fazer o tribunal ficar do seu
lado. Eles provavelmente vão concordar que o desperdício é algo
ruim, e podem provavelmente ser convencidos que é melhor en-
tregar o poder a um concílio fraco do que a um forte.
A um ano, você roubou alguns livros do concílio de Aster.
Normalmente, isso seria muito arriscado, mas você foi capaz
de colocar a culpa do roubo em outro membro, Maximus de
Tremere. Eles estão tão enrolados com suas próprias preocupa-
ções que não irão olhar para a possibilidade deu uma interferên-
cia externa. O problema é que você não pode colocar os livros na
biblioteca de Aurora. Você precisa construir uma situação neste
tribunal que possa explicar sua posse dos livros. Talvez você possa
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reivindicar que copiou os tomos em outro concílio, ou que os
comprou via favores ou vis. Os detalhes não importam, mas você
precisa realizar um acordo com outro Concílio que possua uma
boa biblioteca.
Quatro dos magos do Tribunal de Reno - Bertoldus de Schola,
Iacopo de Durenmar, Junius de Aurora e Umaldi de Star - estão
pesadamente envolvidos no comércio mundano. Vocês estiveram
recentemente em conflito entre si, e o risco de uma guerra comer-
cial, somado aos possíveis tumultos mágicos que ocorreriam, se
tornou bastante significativo. Você concordou reunir-se com eles
no tribunal, e tentar resolver essa questão entre vocês. Se o resto do
Tribunal se envolver, é existe uma possibilidade distinta que vocês
seriam proibidos de prosseguir com o comércio de forma definitiva.
A compras e vendas que realiza são muito diversas, porque sua
meta é suprir o dinheiro e os bens que Aurora requer para sobrevi-
ver. Assim sendo, você comercia de tudo, de grãos a bens de luxo.
Você tem expandido agressivamente seus mercados, e isso trouxe
uma riqueza considerável ao concílio, fazendo seu futuro estar
mais seguro. Seus maiores competidores são Bertoldus - particu-
larmente no mercado de bens de luxo - e Umaldi - na área de mer-
cados estrangeiros. Apesar de você não querer desistir de nenhuma
área, mercadorias básicas (como grãos) e as específicas da área ao
redor do seu concílio são as mais importantes para você.
As ações de Necopinus em Fanum foram insensatas, perigosas e
quase catastróficas para o Tribunal como um todo. Porém ele tinha
aprovação da Casa Tremere para o curso de ação. Você está num
dilema. Você quer desencorajar tais ações no futuro, mas não pode
se dar ao luxo de antagonizar a sua própria Casa. Você precisa con-
versar com outros Tremere e discutir o que você pode fazer.
 O Concílio Caído
Kakondera
V
ocê é Membro da Casa Merinita e de Irencillia. Você con-
trola seis votos.
As fadas são um elemento importante do Tribunal de
Reno, e a Ordem gastou tempo demais lidando com o Belo Povo
de modo pontual. Enquanto a população mundana era pequena
e irrelevante, isso era desculpável, mas agora a ordem precisa fo-
car-se em lidar com os mundanos. Enquanto uma aliança com
as fadas seria algo bom, ao menos precisa existir algum tipo de
acordo que evite que as fadas interfiram com os magi, e que os
magi não interfiram em assuntos feéricos.
Para que tal acordo se conclua, o tribunal precisa enviar um
representante autorizado para a corte feérica. Tal ação requer que
se consiga um forte apoio do tribunal. Enquanto todo o concílio
de Irencillia está, como esperado, interessado em tal contato, e
Viridia de Durenmar traz votos que apoiam esse curso, Iacopo de
Durenmar representa um bloco que se opõe, e Crintera e Sagita
também já expressaram oposição antes.
Um dos problemas mais imediatos que os magi do tribunal de
Reno encaram é o avanço da mundano nas grandes florestas. Isso
reduz o isolamento dos Concílios, e lentamente destrói as fontes
de vis e outros recursos mágicos nos quais se apoiam. As motiva-
ções por trás das ações recentes de Fanum são fáceis de entender,
mesmo que elas sejam tolas e indesculpáveis.
Alguns Magi se contactaram antes do tribunal, e agora
Kakondera e Flavius de Irencillia, Gunhilda de Crintera, e Orderic
de Sagitta concordaram em trabalhar juntos no tribunal para,
ao menos, garantir um acordo logo de início para agir contra
os mundanos. Em geral, vocês concordaram que é desejável que
exista algum jeito de deter seu avanço: Fazê-los efetivamente re-
cuar provavelmente seria perigoso demais.
Existe um grupo de Magi não-Herméticos dentro do tribunal
de Reno. Eles possuam laços próximos com as fadas, e membros
da Casa Merinita tiveram contato prévio com eles. Recentemente,
Hostiensis de Flambeau os encontrou, e foi rapidamente contata-
do por membros da Casa Merinita que o convenceram a discutir o
assunto no Tribunal antes de tomar qualquer providência. Estella e
Kakondera vão encontrar com ele e uma decisão será tomada.
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Estes magos não são herméticos. De acordo com o Código, eles
devem juntar-se a Ordem ou morrer. Você concordou em esperar
antes de agir, por que existem graves riscos políticos em agir sem
apoio político se você tem oponentes no tribunal, mas você não
vê motivo para evitar tentar destruí-los - e você trará a questão
perante o tribunal depois de falar com a Casa Merinita, com ou
sem a aprovação deles.
Os magos feéricos são interessantes, mas limitados. Você não
acha que eles possuam poder suficiente para serem admitidos
na Ordem, mas ao mesmo tempo, não pensa que eles sejam
uma ameaça real. Eles têm algo a ensinar à Casa Merinita so-
bre interações com as fadas, mas pouco para oferecer ao resto
da ordem. Além do mais, seus aliados feéricos podem por bem
se sentir ofendidos se alguma ação fosse tomada contra reles.
Assim sendo, melhor deixar as fadas em paz, e monitoradas pela
Casa Merinita.
Você é um Caçador, um magus que está particularmente interes-
sado em descobrir as antigas raízes mágicas da Ordem de Hermes.
Embora diferentes caçadores tenham diferentes interesses, eles
têm muito em comum, particularmente em questões que podem
não ter usos imediatos. É costumeiro que Caçadores se encontrem
e discutam suas últimas descobertas, apesar de que alguns não co-
mentam uma investigação até que esteja completa, e outros tentem
manter segredo sobre tudo que descobrem.
Os Caçadores presentes no Tribunal de Reno são Flavius
e Kakondera de Irencillia, Richildis de Aquila, o Quaesitor
Presidente, Saphronia de Fanum, e Umaldi de Aster.
Você necessita realmente falar com todos os Caçadores, de pre-
ferência ao mesmo tempo. Sua descoberta é explosiva. Seu inte-
resse principal é a relação entre as fadas e a magia Hermética, e
isso o levou a pesquisar as circunstâncias do desaparecimento de
Tytalus na floresta de Maddenhoffen. Sua pesquisa foi um suces-
so. Você achou Tytalus, e acha que pode libertá-lo do jogo feérico
que no qual se encontra aprisionado. A questão é, você deveria?
Qual seria o efeito de um dos Fundadores da Ordem de Hermes
aparecendo nos conselhos neste momento? Política nunca foi o
seu forte, e você deseja conselhos.
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 O Concílio Caído

Lalith
V
ocê é membro da Casa Bjornaer e de Fanum. Você controla
um voto. Seu objetivo principal é não ser executado e de-
pois disso, minimizar quaisquer punições.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal de Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro,
vocês tinham de começar onde estavam. O plano começou de
forma bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você ten-
tou ações mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter
dúvidas, e a perguntar aos outros concílios para saber se ele po-
deria ir embora de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram
a dar errado, e a cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área
rendeu frutos, e um acordo foi rapidamente negociado, com pou-
cas perdas para os lados envolvidos. Não havia como adivinhar
que outros lordes, incluindo o próximo à Schola, também se
envolveriam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio e o arquiteto
da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em sua
maior parte restritos a seguir suas instruções.
Foi um erro terrível. A igreja não pode ser vencida só por um
concílio agindo sozinho. Talvez alguma providência devesse ser
tomada, mas não assim. Você certamente aprendeu a lição: A se-
gurança da Ordem é mais importante que as tramas grandiosas
de magos individuais ou concílios solitários. Ou ao menos, esta é
a impressão que você deve passar ao tribunal.

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 O Concílio Caído
A carta na página XX foi recentemente recebida pelos Bjornaer do
Tribunal de Reno. Ela foi comprovada como genuína e no momento
apenas os Bjornaer sabem de seu conteúdo. Você concordou em re-
unir-se com eles para discutir um curso de ação durante o Tribunal.
Você sabe que Arviragus pensa que apoiar os Novgorodianos é
uma grande ideia, mas você não tem mais tanta certeza de que uma
ação direta é algo sábio. As consequências da tentativa de Fanum
não foram boas para ninguém, e você não está inclinada a passar
por aquilo de novo. Você vai escutar os outros Bjornaer, e se eles
concordarem com o apoio, você pode até segui-los. Se não con-
seguirem chegar a um acordo ou decidirem contra a ajuda, você
pode declarar que aprendeu sua lição e sempre foi contra o plano.
Realmente, sob estas circunstâncias, inclusive poderia ser do seu
interesse expor a situação toda para o Tribunal como um todo.
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Existe um dragão no Tribunal de Reno. Todos pensam que os
dragões partiram deste mundo décadas atrás, mas você achou por
acaso o covil de um, provavelmente o último. Está dormindo no
momento - ao menos é o que pensa - mas você deve o que fazer
quando e se acordar, e o que fazer antes disso. Estella, Lalith e
Viridia já o fizeram, e vocês concordaram em se discutir a questão
no tribunal, e preferencialmente discutir um curso de ação para
que possam apresentar uma frente unificada.
Antes do desastre, você tinha vagos planos de acordar o dra-
gão e usá-lo contra a igreja, reforçando assim o plano de Fanum.
Agora, porém, você acha que ele é uma ameaça à Ordem e quer
destruí-lo. Se você puder se mostrar como estando completamen-
te convencido da necessidade de defender a Ordem, você pode
escapar recebendo uma punição mais leve.
27
 O Concílio Caído
Maximus
V
ocê é membro da Casa Tremere e de Aster. Você controla
4 votos.
Por anos, uma das fontes de renda do concílio tem sido
uma ponte de pedágio sobre um rio. Recentemente, numa mano-
bra sutil, Aquila construiu uma nova ponte sobre o mesmo rio,
atraindo comerciantes para lá. Você não tem provas que o uso de
magia está envolvido, mas você tem convicções que sim: de ou-
tra forma, como eles poderiam ter tomado para si seus negócios
de forma tão rápida? Tomar seus recursos mundanos é contra o
Código, assim como interferir em assuntos mundanos, e você vai
garantir que Aquila seja punido.
Um dos seus tenentes mais valiosos, Otto, foi assassinado por
um dos servos de Umaldi, Franz. A única punição do assassino foi
um açoitamento leve, e você está certo de que Umaldi o incitou a
cometer o crime. Ela pode ter inclusive usado mágica para fazê-lo.
De qualquer forma, ela é claramente responsável pela perda de
um colaborador importante para o seu desenvolvimento mágico,
e por isso ela merece ser punida pelo tribunal.
Hostiensis pretende acusá-lo de roubar alguns livros do concí-
lio ano passado. As provas não se sustentam: O seu interesse nos
assuntos que os tomos abordavam. Ele exigiu que você lhe permi-
ta a entrada no seu sanctum para vasculhá-lo, mas você negou a
concessão de quaisquer privilégios especiais, e ele tem medo de-
mais para invadir.
Ele exigiu que você permita que ele procure seu sanctum, mas
você se recusou a conceder privilégios especiais, e ele está com
muito medo de entrar enquanto você está possa atacá-lo. Você
não tem os livros, então você suspeita que Hostiensis tenha
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inventado a acusação como uma maneira de enfraquecê-lo. Ele
provavelmente irá levantar o assunto no tribunal
Cinco membros do Tribunal (Doraldus de Fanum, Iacopo de
Durenmar, Maximus de Aster, Orderic de Sagitta, and Xavier de
Aster) tem incentivado o estudo acadêmico entre os mundanos
no Tribunal de Reno. Até recentemente, vocês conseguiram coo-
perar facilmente, mas recentemente divergências apareceram.
Vocês concordaram em se encontrar no tribunal para resolver
estas diferenças.
Você tem tentado organizar uma rede de acadêmicos que te
repassam informações. Isso querer uma hierarquia, na qual cada
estágio filtra as descobertas do nível inferior, e adiciona seus
próprios comentários. A iniciativa está começando a dar certo, e
efetiva em muitos níveis, mas você precisa conseguir mais abran-
gência antes que ela consiga influenciar alguma coisa nos seus es-
tudos mágicos. Porém, ela já lhe deu uma série de dicas importan-
tes para pesquisa de magias. O problema é que algumas pessoas
querem ampliar o número de eruditos, e desta forma, liberando-
-os da hierarquia. A erudição precisa continuar sendo esotérica
e rara para que a informação continue sendo repassada da você.
É claro, você precisa inventar uma desculpa para o porquê você
quer manter as coisas sob controle.
As ações de Fanum provaram ser muito perigosas para a Ordem,
mas não havia maneira de prever isso a priori, e Necopinus tinha a
aprovação da Casa Treme antes de colocar seus planos em movi-
mento. A casa deve impor suas decisões, e apoiar os membros que
executam estas decisões. A força da Casa é sua união, e compro-
metê-la de qualquer modo que seja é muito perigoso.
 O Concílio Caído
Necopinus
V
ocê é um Arquimago, um membro da Casa Tremere, e o lí-
der dos Fanum. Você só controla seu próprio voto. Sua meta
principal é não ser executado, mas você também gostaria de
ver o tribunal reconhecer que seu concílio agiu para o bem maior.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal de Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro,
vocês tinham de começar onde estavam. O plano começou de
forma bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você ten-
tou ações mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter
dúvidas, e a perguntar aos outros concílios para saber se ele po-
deria ir embora de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram
a dar errado, e a cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área
rendeu frutos, e um acordo foi rapidamente negociado, com pou-
cas perdas para os lados envolvidos. Não havia como adivinhar
que outros lordes, incluindo o próximo à Schola, também se
envolveriam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio que o arquite-
to da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em
sua maior parte restritos a seguir suas instruções.
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A ameaça do Domínio é grande e está crescendo - e os mago
devem agir contra ele. Isso, obviamente, envolve algum risco, mas
mesmo a tentativa de Fanum não foi uma falha completa. A área
ao redor do concílio agora está bem menos sob o jugo da igreja, e
mesmo depois da trégua vários grupos secretos de pagãos ainda
existem. Condenar suas ações mostraria uma visão tremenda-
mente míope vindo dos outros magi.
É tradição que todos os Arquimagos se reúnam no Tribunal,
e decidam como várias questões devem ser decididas, pelo
bem da Ordem como um todo. Estes encontros ocorrem al-
gum tempo depois da abertura dos trabalhos, para dar aos
Arquimagos a chance de de se inteirar sobre os problemas que
serão levantados. As decisões deste encontro não são vincu-
lantes, mas os arquimagos podem usar seus votos (ou outros
poderes) para influenciar e garantir que o tribunal como um
todo concorde.
A Casa Tremere deu seu aval para as ações como líder de
Fanum, e, portanto, os Tremere vão apoiá-lo no tribunal. Você
precisa falar com os outros Tremere, seja individualmente ou ao
mesmo tempo, para decidir exatamente o que farão.
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 O Concílio Caído

Orderic
V
ocê é um Arquimago, um membro da Casa Jerbiton e líder e re-
presentante do concílio de Sagitta. Você controla cinco votos.
As ações de Fanum criaram um perigo maior para a Ordem
como um todo, e é importante que tais planos impensados sejam
desencorajados. Você gostaria de ver todo o concílio sofrer uma
Marcha Hermética, mas você aceitaria isso acontecer com apenas
alguns membros sofrendo a Marcha. Necopinus, como líder, de-
veria especialmente arcar com a responsabilidade do acontecido.
As Fadas são um importante elemento do Tribunal de Reno,
e os perigos que elas representam são bem conhecidos. Alguns
magi, particularmente os de Irencillia, mas também um grupo
representado por Viridia de Durenmar, pensam que estes peri-
gos poderiam ser efetivamente diminuídos se um acordo formal
entre as fadas e o tribunal como um todo fosse realizado. Isso é
claramente uma tolice.
Primeiro, não é claro se as fadas têm algum tipo de liderança
reconhecida com as quais tal acordo pudesse ser feito. Segundo,
as fadas são conhecidas por distorcer quaisquer acordos formais.
Se a Ordem tentasse prendê-las num pacto, se encontraria ine-
vitavelmente em mais problemas do que já está no momento. É
uma tolice, e precisa ser esmagada. Iacopo representar o grupo de
Durenmar que é oposta ao acordo, e Crintera e Sagitta também
prometeram colocar seus votos contra a proposta.
Um dos problemas mais imediatos que os magi do tribunal de
Reno encaram é o avanço da mundano nas grandes florestas. Isso
reduz o isolamento dos Concílios, e lentamente destrói as fontes
de vis e outros recursos mágicos nos quais se apoiam. As motiva-
ções por trás das ações recentes de Fanum são fáceis de entender,
mesmo que elas sejam tolas e indesculpáveis.
Alguns Magi se contactaram antes do tribunal, e agora
Kakondera e Flavius de Irencillia, Gunhilda de Crintera, e Orderic
de Sagitta concordaram em trabalhar juntos no tribunal para,
ao menos, garantir um acordo logo de início para agir contra
os mundanos. Em geral, vocês concordaram que é desejável que
exista algum jeito de deter seu avanço: Fazê-los efetivamente re-
cuar provavelmente seria perigoso demais.
Você concluiu que Aurora planeja desafiar sua posse de uma
das suas fontes de vis, usando o débil argumento de que você não
a acessou por dez anos. Claramente isso é absurdo: a fonte é sua e
o concílio irá recolher quando a vis for necessária. O argumento
legal está completamente do seu lado, então você não prevê pro-
blemas em relação a isso.
É tradição que todos os Arquimagos se reúnam no Tribunal,
e decidam como várias questões devem ser decididas, pelo bem

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 O Concílio Caído
da Ordem como um todo. Estes encontros ocorrem algum tem-
po depois da abertura dos trabalhos, para dar aos Arquimagos a
chance de se inteirar sobre os problemas que serão levantados. As
decisões deste encontro não são vinculantes, mas os arquimagos
podem usar seus votos (ou outros poderes) para influenciar e ga-
rantir que o tribunal como um todo concorde.
Cinco membros do Tribunal (Doraldus de Fanum, Iacopo de
Durenmar, Maximus de Aster, Orderic de Sagitta, and Xavier de
Aster) tem incentivado o estudo acadêmico entre os mundanos no
Tribunal de Reno. Até recentemente, vocês conseguiram cooperar
facilmente, mas recentemente divergências apareceram. Vocês con-
cordaram em se encontrar no tribunal para resolver estas diferenças.
Produo
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O aprendizado pode ser algo perigoso e deveria ser deixado sob
controle firme de eclesiásticos de alto nível que mostraram sa-
bedoria orientando-o nos últimos poucos séculos. As Catedrais
Escola sã o melhor modo de garantir a tradição acadêmica: estas
universidades ultramodernas são completamente descontroladas,
e criam heresias e outras coisas perigosas. Apenas pensem nas co-
laborações perigosas entre a Ordem e os Mundanos que ocorrem
naquela Universidade arrivista de Cambridge. As ações de Iacopo
em disponibilizar textos de forma ampla é particularmente
perigosa: eles irão deflagrar heresia e revolta se caírem em mãos
erradas. Da mesma forma, Doraldus está introduzindo novidades
perigosa quando ele tenta encorajar o ensino do Grego.
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 O Concílio Caído
Ptolemaeus
V
ocê é membro da Casa Verditius e de Fanum. Você controla
apenas um voto. Sua meta principal é não ser executado.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal de Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro, vo-
cês tinham de começar onde estavam. O plano começou de forma
bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você tentou ações
mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter dúvidas, e a
perguntar aos outros concílios para saber se ele poderia ir embo-
ra de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram a dar errado, e
a cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área rendeu frutos,
e um acordo foi rapidamente negociado, com poucas perdas para
os lados envolvidos. Não havia como adivinhar que outros lordes,
incluindo o próximo à Schola, também se envolveriam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio que o arquite-
to da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em
sua maior parte restritos a seguir suas instruções.
É preciso admitir que as ações de Fanum não deram certo. Porém,
você defende as motivações por trás delas, e estava apenas agindo
para avançar os interesses da Ordem. Você defende os motivos por
trás delas, porém, e estava agindo nos melhores interesses possíveis
da Ordem. Você espera que sua ajuda no ataque a Schola consiga
provar que você tinha esses mesmos interesses como motivação, e,
portanto, não deveria ser punido em demasia.
Quando a igreja atacou as atividades do concílio, sua preocupa-
ção imediata foi defender a ordem. Fanum tinha seus problemas
também, mas Schola estava num risco maior. Para lá você foi le-
vando a Varinha de Pirro, sua última criação. Este item faz guer-
reiros escolherem más decisões em combate, mas não a pior. A in-
tenção original era usá-la nas forças atacando a área estabelecida
pelos pagãos, para que o envolvimento de magia não fosse óbvio.
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Em Schola, isso provou-se muito efetivo. Ataques foram atra-
sados em momentos cruciais, grupos de soldados foram atacar
alvos estranhos (como as latrinas do Concílio), e líderes ordena-
ram retirada quando seus homens estavam quase quebrando as
defesas. Você não acha que Schola teria sido capaz de se defender
sem você, e espera consegui negociar um perdão por causa disso,
ou ao menos uma sentença reduzida.
Você tem orgulho do item em si. Doraldus o ajudou a criá-lo,
mas você não tem certeza de que quer atribuir excessiva impor-
tância a isso no momento.
A Ordem Anciã da Lança Prateada tem milhares de anos
de história, mas tem sido um segredo pelo último milênio.
Ela era um grupo secreto dentro da Ordem de Mercúrio
(Simplesmente chamado de Ordem da Lança Prateada), res-
ponsável por reforçar as políticas do culto contra atividades
que ameaçassem a quantidade de magia no mundo. Ela possui
técnicas para aumentar a aura mágica de certos locais, apesar
de que vários desses foram infelizmente perdidos. Os membros
atuais estão envolvidos em duas atividades: deter o avanço do
Domínio, e tentar recuperar os segredos perdidos do grupo.
No tribunal de Reno, os membros são Coriolanus de Aurora,
Hostiensis de Aster, Ptolemaeus de Fanum e Westamia de
Aquila. Vocês concordaram em se reunir no tribunal, onde o
encontro não atrairia suspeitas.
Você espera poder contar com o apoio dos outros membros
da Lança Prateada, porque suas ações com Fanum foram com-
pletamente guiadas pelos princípios da Sociedade. Se você tivesse
sido bem sucedido, vocês teriam forçado o Domínio para fora de
uma grande área do tribunal, o que é exatamente o que a Lança
Prateada está buscando.
 O Concílio Caído
Quirinius
V
ocê é um Arquimago, um membro da Casa Bonisagus e de
Durenmar, além de Praeco. Leia o parágrafo sobre os deveres
do Praeco com cuidado, e os cumpra da forma mais honesta
que puder. Você tem bastante liberdade para agir sem trapacear.
Aquila, um concílio jovem e pretensioso, tem enchido a paciên-
cia para que Durenmar desista de um dos direitos garantidos à
casa Bonisagus pelo Código de Hermes, e permita a outros concí-
lios acesso a uma vila que produz muitas crianças Dotadas - cerca
de uma a cada cinco anos. Eles ameaçaram levantar a questão no
Tribunal, mas você não crê que exista alguma ameaça real nisso.
O direito da Casa Bonisagus de clamar aprendizes para si está cla-
ra no Código, afinal de contas.
É tradição que todos os Arquimagos se reúnam no Tribunal,
e decidam como várias questões devem ser decididas, pelo
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bem da Ordem como um todo. Estes encontros ocorrem al-
gum tempo depois da abertura dos trabalhos, para dar aos
Arquimagos a chance de de se inteirar sobre os problemas que
serão levantados. As decisões deste encontro não são vincu-
lantes, mas os arquimagos podem usar seus votos (ou outros
poderes) para influenciar e garantir que o tribunal como um
todo concorde.
Viridiria, a maga portando a maior parte dos Selos de Durenmar,
falou-lhe que deseja falar com você e com os outros Bonisagus
presentes no Tribunal sobre uma questão de grande importância
para a Casa e Ordem. Ela foi enfática de que isso deve ser man-
tido em segredo, e que não deseja que isso seja discutido com os
outros membros do Concílio de Durenmar. Você está curioso e
concordou em falar com ela durante o encontro.
33
 O Concílio Caído
Richildis
V
ocê é um Arquimago, um Quaesitor em boa posição da
Casa Guaernicus, e o Quaesitor Presidente deste tribunal.
Seria útil se você tivesse acesso a uma cópia do Grimório
dos Magos - Edição Revisada, para checar a Lei Hermética. Você é
também um membro de Aquila, mas isso não deveria importar.
Alguns Magi do seu concílio desejam treinar aprendizes,
mas achar crianças com o Dom não é fácil. Ao mesmo tempo,
Durenmar demanda direitos exclusivos de recolher aprendizes de
uma vila na área do Tribunal que produz uma criança Dotada a
cada três anos mais ou menos.
Eles não precisam de tantos aprendizes assim, então algumas
pessoas Dotadas não estão sendo treinadas, uma grande perda
para a Ordem. Apesar de Durenmar basear sua reivindicação na
cláusula do Código que dá aos magi Bonisagus o direito de reque-
rer aprendizes, não existe razão para supor que esta cláusula dá
qualquer direito ao Domus Magna da Casa. Negociações privadas
com Durenmar falharam em dar resultado, então você está tra-
zendo a questão ao tribunal. Tudo que você deseja é igual acesso a
todos os concílios do tribunal: Você também não ia conseguir dar
conta de um aprendiz a cada três anos.
O crescimento rápido do seu concílio levou a uma maior de-
manda de recursos mágicos. Recentemente você achou uma fon-
te de Vis a alguma distância do seu concílio. Uma checagem nos
registros revelou que nenhum concílio tinha uma posso formal
dela. Você a monitorou por alguns meses, através de um Grog en-
viado ao lugar, e nesse tempo ninguém apareceu para acessá-la.
Desta forma, você assumiu que ela não tinha dono, e a colheu
para o seu concílio. Agora, Schola está afirmando que esta fonte
pertence a eles, e que assim sempre foi. Você não tem provas disso
e pretende defender sua posse no tribunal.
Seu concílio está também está crescendo além do que recursos
mundanos permitem, e tem procurado por novas formas de obter
dinheiro. Um plano recente envolvia criar uma ponte sobre um
rio, e cobrar pedágio dos mercadores que a atravessassem. Isso
não causou nenhum problema com os mundanos, uma vez que
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estão acostumados a pagar pela manutenção das pontes, e uma
vez que a sua ponte é mantida magicamente, você conseguiu um
bom lucro dela. Porém, Aster também possui uma ponte de pe-
dágio sobre o mesmo rio. A deles é menor e o pedágio mais alto,
então os mercadores e passantes deixaram de usá-la. Você enxer-
ga isso como algo natural, mas Aster deseja reclamar sobre isso
ao tribunal.
É tradição que todos os Arquimagos se reúnam no Tribunal
e decidam como várias questões devem ser decididas, pelo bem
da Ordem como um todo. Estes encontros ocorrem algum tem-
po depois da abertura dos trabalhos, para dar aos Arquimagos a
chance de se inteirar sobre os problemas que serão levantados. As
decisões deste encontro não são vinculantes, mas os arquimagos
podem usar seus votos (ou outros poderes) para influenciar e ga-
rantir que o tribunal como um todo concorde.
Você é um Caçador, um magus que está particularmente interes-
sado em descobrir as antigas raízes mágicas da Ordem de Hermes.
Embora diferentes caçadores tenham diferentes interesses, eles
têm muito em comum, particularmente em assuntos que podem
não ter usos imediatos. É bastante costumeiro que Caçadores se
encontrem e discutam suas últimas descobertas, apesar de que al-
guns não comentam uma investigação até que esteja completa, e
outros tentem manter segredo sobre tudo que descobrem.
Os Caçadores presentes no Tribunal de Reno são Flavius
e Kakondera de Irencillia, Richildis de Aquila, o Quaesitor
Presidente, Saphronia de Fanum, e Umaldi de Aster.
Recentemente você descobriu um texto que pode apresentar
as leis que governavam o Culto de Mercúrio em seis primeiros
dias. É uma cópia de uma cópia de uma cópia, e bastante de-
gradada, mas você tem bons motivos para achar que é genuína
- algumas coisas que o texto diz coincidem com outras que você
aprendeu independentemente. Parece que o Culto dependia
muito menos de votações do que a Ordem, e acreditava firme-
mente na responsabilidade coletiva. Você acha esses detalhes de
legalidade muito empolgantes.
 O Concílio Caído
Saphronia
V
ocê é membro da Casa Flambeau e de Fanum. Você contro-
la um voto, e sua meta é não ser executada.
O plano do concílio não era tão egoísta quanto os outros
Magi acreditam. Seu objetivo final era expulsar a Cristandade do
Tribunal de Reno, e assim reestabelecer auras mágicas. É claro,
vocês tinham de começar onde estavam. O plano começou de for-
ma bastante sutil, mas com os crescentes sucessos, você tentou
ações mais arriscadas. Foi quando Doraldus começou a ter dúvi-
das, e a perguntar aos outros concílios para saber se ele poderia
ir embora de Fanum. Logo após isso, as coisas começaram a dar
errado, e a cruzada foi invocada. Seu longo trabalho na área ren-
deu frutos, e um acordo foi rapidamente negociado, com poucas
perdas para os lados envolvidos. Não havia como adivinhar que
outros lordes, incluindo o próximo à Schola, também se envolve-
riam no conflito.
Necopinus, o Arquimago, era o líder do concílio que o arquite-
to da maior parte dos planos. Os magos mais jovens estavam em
sua maior parte restritos a seguir suas instruções.
Vocês todos estavam agindo contra o Código, e vocês sabem
disso. Porém, a punição não precisa acontecer se você puder con-
vencer o tribunal que existem outras ameaças que precisam ser
enfrentadas, ou que os objetivos originais seriam algo que eles
aprovariam. Isso pode ser difícil, mas as evidências são por demais
condenatórias para que qualquer outra abordagem funcione.
Logo ao norte do Tribunal de Reno existe uma região que não foi
colonizada pela Ordem de Hermes: A Escandinávia, Reino de Odin.
Um pequeno grupo de Magi - Arviragus e Saphronia de Fanum
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e Coriolanus de Aurora -- têm investigado área, tentando avaliar
a ameaça à Ordem e o potencial de possíveis ameaças e alianças.
Vocês decidiram se reunir no Tribunal e discutir suas descobertas.
Depois de suas jornadas ao norte, você tem bastante certeza
de que não existe Ordem de Odin. Porém você acha que poderia
ser útil inventar uma. Se você puder convencer a Ordem que ela
precisa se unir perante a face de uma ameaça externa poderosa e
imediata, você pode fazê-los abandonar a ideia de aplicar puni-
ções pesadas para suas ações em Fanum. Você teria de convencer
Arviragus e Coriolanus da existência da Ordem de Odin e conse-
gui o apoio deles para a sua avaliação da “ameaça”.
Você é um Caçador, um magus que está particularmente interes-
sado em descobrir as antigas raízes mágicas da Ordem de Hermes.
Embora diferentes caçadores tenham diferentes interesses, eles
têm muito em comum, particularmente em questões que podem
não ter usos imediatos. É bastante costumeiro que Caçadores se
encontrem e discutam suas últimas descobertas, apesar de que al-
guns não comentam uma investigação até que esteja completa, e
outros tentem manter segredo sobre tudo que descobrem.
Os Caçadores presentes no Tribunal de Reno são Flavius
e Kakondera de Irencillia, Richildis de Aquila, o Quaesitor
Presidente, Saphronia de Fanum, e Umaldi de Aster.
O seu plano mais recente seria usar a área pagã que Fanum iria
estabelecer para investigar a relação entre os Antigos e as religiões
pagãs. Isso é claro, caiu por terra, mas você pode conseguir con-
vencer seus colegas Caçadores de que é um objetivo digno, e as-
sim falhar em atingi-lo não mereceria punições pesadas.
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 O Concílio Caído

Theudar
V
ocê é Membro da Casa Bjornaer e de Schola. Você controla
dois votos.
Seu concílio gastou anos construindo uma boa relação
com a nobreza local e com a igreja. Eles sabem o suficiente sobre
você para conseguir dificultar qualquer tentativa de o desmasca-
rar mais difícil, mas pouco o suficiente para não o ver como uma
ameaça. Você ajudou, sempre de formas permitidas pelo Código, e
tem alguma reserva de amizade e boa vontade, mas manteve uma
distância razoável, de forma a não ser envolvido em outras coisas.
Quando os Fanum realizaram sua manobra estúpida, o concí-
lio foi quase completamente destruído. O Suserano local decidiu
que você fazia parte da mesma conspiração de Fanum, e mandou
suas tropas contra vocês. A biblioteca foi quase completamente
destruída, e santuários Cristãos foram construídos em cima de
duas das suas fontes de vis, destruindo-as. O concílio de Schola
só sobreviveu por causa da intervenção de Ptolomeu de Fanum,
então você sente alguma gratidão por ele.
Punir Fanum é sua maior prioridade. Conseguir acesso a livros
e vis vem logo depois, e uma punição que envolveria transferir os
recursos de Fanum para você seria excelente opção.
Quando o barão atacou o concílio, você recebeu uma ajuda
inesperada de Ptolemaeus de Verditius, um membro de Fanum.
Ele trouxe sua última criação, uma varinha que confundiu os ho-
mens do outro lado do conflito. Ataques foram atrasados em mo-
mentos cruciais, grupos de soldados foram atacar alvos estranhos
(como as latrinas do Concílio), e líderes ordenaram retirada quan-
do seus homens estavam quase quebrando as defesas. Ele pode
não ter realmente salvado o concílio, mas certamente não é óbvio
que vocês teriam vencido sem ele.
Seus recursos foram pesadamente exauridos pelo ataque. Por
um tempo você não teve como acessar todas as suas fontes de
viz. Aurora e Aquila se aproveitaram do seu estado enfraquecido e
tomaram fontes que pertencem ao seu concilio, algo que todos no
tribunal sabem. Você quer garantir a posse destas fontes e, ideal-
mente, forçar Aquila e Aurora a pagar todo o vis que eles reco-
lheram enquanto as fontes estavam sendo ilegalmente ocupadas
por eles.

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 O Concílio Caído
A carta na página 13 foi recentemente recebida pelos Bjornaer do
Tribunal de Reno. Ela foi comprovada como genuína e no momento
apenas os Bjornaer sabem de seu conteúdo. Você concordou em re-
unir-se com eles para discutir um curso de ação durante o Tribunal.
Apesar de você ter a maior simpatia pelos Bjornaer de
Novgorod, os resultados desastrosos de interferir em assuntos
mundanos acabaram se tornando por demais óbvios neste tribu-
nal. Você se opõe a qualquer ação que seja ser tomada, e não quer
se envolver com isso se alguma ação for tomada.
Existe um dragão no Tribunal de Reno. Todos pensam que os
dragões partiram deste mundo décadas atrás, mas você achou por
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acaso o covil de um, provavelmente o último. Está dormindo no
momento - ao menos é o que pensa - mas você deve o que fazer
quando e se acordar, e o que fazer antes disso. Estella, Lalith e
Viridia já o fizeram, e vocês concordaram em se discutir a questão
no tribunal, e preferencialmente discutir um curso de ação para
que possam apresentar uma frente unificada.
Até um certo ponto, você ainda pensa nele como “seu” dragão.
Certamente, você acha que deveria ser a voz principal em qualquer
decisão a ser tomada. É uma besta nobre e maravilhosa, e você acha
que ela deveria ser deixada em paz, mas cuidadosamente monitora-
da. Afinal, o tribunal precisará ser alertado caso ela acorde.
37
 O Concílio Caído

Umaldi
V
ocê é membro da Casa Tytalus e de Aster. Você controla
dois votos.
Por anos, uma das fontes de renda do concílio tem sido
uma ponte de pedágio sobre um rio. Recentemente, numa mano-
bra sutil, Aquila construiu uma nova ponte sobre o mesmo rio,
atraindo comerciantes para lá. Você não tem provas que o uso de
magia está envolvido, mas você tem convicções que sim: de ou-
tra forma, como eles poderiam ter tomado para si seus negócios
de forma tão rápida? Tomar seus recursos mundanos é contra o
Código, assim como interferir em assuntos mundanos, e você vai
garantir que Aquila seja punido.
Você não pode ser responsabilizado pelas ações insensatas dos
seus subordinados. Franz matou Otto. Você não estava presente.
É claro, é possível que Otto nunca tenha realmente acusado a mãe
de Franz de ser uma prostituta herética que beijou o rabo do cão
a cada ciclo da lua, nem sugerido que Franz preferia a companhia
de cavalos a das mulheres. Não se espera que você cheque e vigie
tudo. Franz foi devidamente punido, e não vai esquecer o flage-
lamento por bastante tempo. Você sabe que Maximus, o chefe de
Otto, pretende levantar o assunto no tribunal, mas você não acha
que ele tem uma causa razoável.
Você criou uma sociedade secreta de magi: A Ordem Anciã da
Lança de Prata. Ela está envolvida com a redescoberta do paganis-
mo Romano, e tem uma história que alegadamente pode ser tra-
çada desde a república romana. Você não é membro, simplesmen-
te plantou evidências e dicas, tentando guiar Hostiensis em Aster
para quebrar o Código de forma que você possa se livrar deles.
Hostiensis caiu, e foi recrutada pelos outros membros. Westamia
de Aquila foi um tremendo peixe que caiu na sua rede, dado gran-
de poder de seu concílio. Ptolemaeus de Fanum também se tor-
nou membro, o que lhe rendeu uma boa alavanca para catapultar
todos a grandes problemas. Coriolanus de Aurora também se as-
sociou, e mostrou sinais de estar realizando ações dúbias.
Você não tem certeza se deve expor todos neste tribunal, e es-
perar que a culpa por associação com Ptolemaeus os condene, ou
se esperar até o próximo encontro, e até lá eles terão sido guiados
a quebrar o Código por conta própria, e a culpa por associação vai
ser apenas evidência confirmadora de outros crimes.
Você é um Caçador, um magus que está particularmente interes-
sado em descobrir as antigas raízes mágicas da Ordem de Hermes.
Embora diferentes caçadores tenham diferentes interesses, eles
têm muito em comum, particularmente em questões que podem
não ter usos imediatos. É bastante costumeiro que Caçadores se
encontrem e discutam suas últimas descobertas, apesar de que

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 O Concílio Caído
alguns não comentam uma investigação até que esteja completa, e
outros tentem manter segredo sobre tudo que descobrem.
Os Caçadores presentes no Tribunal de Reno são Flavius
e Kakondera de Irencillia, Richildis de Aquila, o Quaesitor
Presidente, Saphronia de Fanum, e Umaldi de Aster.
Você quer deixar sua pesquisa quieta, porque acha que desco-
briu o lugar de descanso de um repositório considerável de magia.
Se você estiver correto, você não deseja dividi-lo, porque ele irá
aumentar seu próprio poder.
Quatro dos magos do Tribunal de Reno - Bertoldus de Schola,
Iacopo de Durenmar, Junius de Aurora e Umaldi de Star - estão
pesadamente envolvidos no comércio mundano. Vocês estiveram
recentemente em conflito entre si, e o risco de uma guerra comer-
cial, somado aos possíveis tumultos mágicos que ocorreriam, se
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tornou bastante significativo. Você concordou reunir-se com eles
no tribunal, e tentar resolver essa questão entre vocês. Se o resto do
Tribunal se envolver, é existe uma possibilidade distinta que vocês
seriam proibidos de prosseguir com o comércio de forma definitiva.
Você, é claro, entrou no comércio por causa do desafio.
Comércio estrangeiro é seu maior amor, e você seria desistir de
quase todo o comércio dentro do tribunal se isso fosse necessário.
Porém, você gostaria de ver Junius excluído do comércio além-
-mar - ele se tornou um competidor importante, e difícil de der-
rotar em disputas puramente comerciais. Você não quer restrin-
gir a variedade de bens com as quais trabalha, porque você nunca
sabe qual vai ser a demanda em territórios estrangeiros, mas você
está feliz em pegar mercadorias de outros magi e vendê-las do ou-
tro lado do mar.
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 O Concílio Caído
Viridia
V
ocê é membro da Casa Bonisagus e de Durenmar. Você
controlar oito votos.
As fadas são um elemento importante do Tribunal de
Reno, e a Ordem gastou tempo demais lidando com o Belo Povo
de maneira desorganizada. Enquanto a população mundana era
pequena e irrelevante, isso era desculpável, mas agora a ordem
precisa focar-se em lidar com os mundanos. Enquanto uma alian-
ça com as fadas seria boa, ao menos precisa existir algum tipo de
acordo que evite que as fadas interfiram com os magi, e que os
magi não interfiram em assuntos feéricos.
Para que tal acordo se conclua, o tribunal precisa enviar um
representante autorizado para a corte feérica. Tal ação requer que
se consiga um forte apoio do tribunal. Enquanto todo o concílio
de Irencillia está, como esperado, interessado em tal contato, e
Viridia de Durenmar traz votos que apoiam esse curso, Iacopo de
Durenmar representa um bloco que se opõe, e Crintera e Sagita
também expressaram oposição antes.
Aquila, um concílio jovem e pretensioso, tem enchido a paciên-
cia para que Durenmar desista de um dos direitos garantidos à
casa Bonisagus pelo Código de Hermes, e permita a outros concí-
lios acesso a uma vila que produz muitas crianças Dotadas - cerca
de uma a cada cinco anos. Eles ameaçaram levantar a questão no
Tribunal, mas você não crê que exista alguma ameaça real nisso.
O direito da Casa Bonisagus de clamar aprendizes para si está cla-
ra no Código, afinal de contas.
Você conseguiu criar uma magia que penetra completamente
Parma e todas (até onde você sabe) as outras formas de resistência
mágica. Ela deixa os cabelos do alvo azuis, mas o efeito não é o
problema. Apesar de você não saber, ainda, porque ela não é re-
sistível, você tem certeza de que pode descobrir - você a inventou
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quando estava trabalhando na teoria de resistência mágica afinal.
Afinal, você sabe algumas características que uma magia deve ter
para contornar resistência mágica e conseguiu incorporá-las em
uma ampla variedade de efeitos. Apenas um conseguiu ignorar
completamente resistências, e você está tentando descobrir que
outros elementos também seriam necessários.
É uma grande descoberta e potencialmente um grande
problema. Pelos termos do Código, você é obrigado a relatar
isso ao resto da Ordem. Porém a Ordem foi fundada em cima
da existência da Parma, e pode não ser capaz de sobreviver
se ela desaparecer. Você falou com Quirinus, o Primus e o
Praeco do Tribunal, e escreveu para Xavier de Bonisagus,
pedindo para falar com eles confidencialmente no tribunal.
Você irá consultar-se com eles, e juntos irão tentar decidir o
que fazer. Xavier possui um papel essencial: você anseia que
isso não pareça uma tentativa de Durenmar de tomar o poder
dentro da Ordem.
Existe um dragão no Tribunal de Reno. Todos pensam que os
dragões partiram deste mundo décadas atrás, mas você achou por
acaso o covil de um, provavelmente o último. Está dormindo no
momento - ao menos é o que pensa - mas você deve o que fazer
quando e se acordar, e o que fazer antes disso. Estella, Lalith e
Viridia já o fizeram, e vocês concordaram em se discutir a questão
no tribunal, e preferencialmente discutir um curso de ação para
que possam apresentar uma frente unificada.
Se o Dragão dorme tão profundamente como parece, esta é a
oportunidade ideal de estudá-lo. A Ordem sabe menos sobre os
dragões do que deveria, então os benefícios possíveis de tal estudo
poderiam ser imensos. Tanto ignorá-lo ou destruí-lo seriam um
desperdício de oportunidade criminoso.
 O Concílio Caído
Westamia
V
ocê é membro da Casa Tremere e de Aquila. Você controla
sete votos.
Alguns Magi do seu concílio desejam treinar aprendizes,
mas achar crianças com o Dom não é fácil. Ao mesmo tempo,
Durenmar demanda direitos exclusivos de recolher aprendizes de
uma vila na área do Tribunal que produz uma criança Dotada a
cada três anos mais ou menos.
Eles não precisam de tantos aprendizes assim, então algumas
pessoas Dotadas não estão sendo treinadas, uma grande perda
para a Ordem. Apesar de Durenmar basear sua reivindicação na
cláusula do Código que dá aos magi Bonisagus o direito de reque-
rer aprendizes, não existe razão para supor que esta cláusula dá
qualquer direito ao Domus Magna da Casa. Negociações privadas
com Durenmar falharam em dar resultado, então você está tra-
zendo a questão ao tribunal. Tudo que você deseja é igual acesso a
todos os concílios do tribunal: Você também não ia conseguir dar
conta de um aprendiz a cada três anos.
O crescimento rápido do seu concílio levou a uma maior de-
manda de recursos mágicos. Recentemente você achou uma fon-
te de Vis a alguma distância do seu concílio. Uma checagem nos
registros revelou que nenhum concílio tinha uma posso formal
dela. Você a monitorou por alguns meses, através de um Grog en-
viado ao lugar, e nesse tempo ninguém apareceu para acessá-la.
Desta forma, você assumiu que ela não tinha dono, e a colheu
para o seu concílio. Agora, Schola está afirmando que esta fonte
pertence a eles, e que assim sempre foi. Você não tem provas disso
e pretende defender sua posse no tribunal.
Seu concílio está também está crescendo além do que recursos
mundanos permitem, e tem procurado por novas formas de ob-
ter dinheiro. Um plano recente envolvia criar uma ponte sobre um
rio, e cobrar pedágio dos mercadores que a atravessassem. Isso não
causou nenhum problema com os mundanos, uma vez que estão
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itadoaAndersonGuedesEm
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acostumados a pagar pela manutenção das pontes, e uma vez que a
sua ponte é mantida magicamente, você conseguiu um bom lucro
dela. Porém, Aster também possui uma ponte de pedágio sobre o
mesmo rio. A deles é menor e o pedágio mais alto, então os merca-
dores e passantes deixaram de usá-la. Você enxerga isso como algo
natural, mas Aster deseja reclamar sobre isso ao tribunal.
A Ordem Anciã da Lança Prateada tem milhares de anos de
história, mas tem sido um segredo pelo último milênio. Ela era
um grupo secreto dentro da Ordem de Mercúrio (Simplesmente
chamado de Ordem da Lança Prateada), responsável por reforçar
as políticas do culto contra atividades que ameaçassem a quan-
tidade de magia no mundo. Ela possui técnicas para aumentar a
aura mágica de certos locais, apesar de que vários desses foram
infelizmente perdidos. Os membros atuais estão envolvidos em
duas atividades: deter o avanço do Domínio, e tentar recuperar
os segredos perdidos do grupo. No tribunal de Reno, os mem-
bros são Coriolanus de Aurora, Hostiensis de Aster, Ptolemaeus
de Fanum e Westamia de Aquila. Vocês concordaram em se reunir
no tribunal, onde o encontro não atrairia suspeitas.
Você está começando a ter dúvidas sobre a Lança de Prata.
Nenhuma das suas pesquisas achou nem o menor traço de evi-
dências da existência anterior do grupo, e apenas Hostiensis pa-
rece ter encontrado algo. Certamente ele é um excelente menti-
roso se estiver mentindo, mas isso não pode ser descartado. Você
ainda simpatiza com as metas do grupo, mas você se pergunta
se Hostiensis não inventou tudo para servir aos seus propósitos
particulares.
As ações de Fanum foram instigadas pelo Arquimago
Necopinus, que tinha aprovação anterior da Casa Tremere. Você
acha que a ideia de Necopinus é boa, em essência, mas foi imple-
mentada muito mal. Você está genuinamente indecisa sobre que
punição ele deveria receber.
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 O Concílio Caído
Xavier
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ocê é membro da Casa Bonisagus e de Aster. Você controla
três votos.
A anos uma das fontes de renda do concílio tem sido
uma ponte de pedágio sobre um rio. Recentemente, numa ma-
nobra sutil, Aquila construiu uma nova ponte sobre o mesmo rio,
atraindo comerciantes para lá. Você não tem provas que o uso de
magia está envolvido, mas você tem convicções que sim: de ou-
tra forma, como eles poderiam ter tomado para si seus negócios
de forma tão rápida? Tomar seus recursos mundanos é contra o
Código, assim como interferir em assuntos mundanos, e você vai
garantir que Aquila seja punido.
Seu laboratório foi destruído alguns anos atrás por uma das
magias de Hostiensis. Ele sempre afirmou que foi um acidente,
mas você não está convencido. Se foi um acidente, é incrível que
enquanto o seu laboratório - a alguma distância do concílio - foi
destruído completamente, o dele mal foi chamuscado.
Além do mais, não levou mais do que alguns dias para que ele
reparasse seu laboratório, enquanto você gastou virtualmente duas
estações para reconstruir tudo do zero. Idealmente, você quer que
ele seja condenado por malícia expressa e punido, mas fora isso, uma
condenação por negligência, forçando-o a compensá-lo, serviria.
Viridia, uma poderosa Bonisagus de Durenmar, escreveu para
você imediatamente antes do tribunal. Ela disse que precisava
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discutir um assunto de grande importância para a Casa e para
Ordem, e enfatizou que isso deveria ser deixado em segredo
por enquanto. Ela também mencionou estar discutindo com
Quirinus, o que vai te dar a oportunidade de encontrar o
Arquimago e Primus em termos mais ou menos informais. Você
está bastante interessado em ouvir o que Viridia tem a dizer,
ainda que seu maior interesse seja política hermética e ela seja
uma teórica.
Cinco membros do Tribunal (Doraldus de Fanum, Iacopo de
Durenmar, Maximus de Aster, Orderic de Sagitta, and Xavier de
Aster) tem incentivado o estudo acadêmico entre os mundanos
no Tribunal de Reno. De início, vocês conseguiram cooperar facil-
mente, mas recentemente divergências apareceram. Vocês concor-
daram em se encontrar no tribunal para resolver estas diferenças.
Sei maior interesse é espalhar a educação básica, para que
seja possível recrutar aprendizes que já sabem Latim, e, portan-
to, aumentando a quantidade de mágica que você pode ensinar
a eles. Você experimentou estudos superiores, mas nada disso
realmente importa para você: eles são mundanos, quem se im-
porta o que eles estudam? Porém, um aumento da educação
básica é importante, porque sem uma base aberta, os poucos
indivíduos que possuem o Dom não têm garantia de receber a
educação básica que precisam.
 O Concílio Caído

O concílio de Fanum quebrou o código de

Hermes ao interferir com a população mundana
da Alemanha. A interferência deles resultou na quase

anual da Classificação Indicativa 2015

destruição de outro concílio e agora os membros de Fanum
foram convocados diante do tribunal do Reno para enfrentar a
justiça Hermética. Vocês são esse tribunal.

ímbolos Sem Borda Viva a Lenda

O Concílio Caído é um cenário de ação-ao-vivo de Ars Magica
para 12 a 24 jogadores. É igualmente apropriado para
veteranos em Ars Magica e novatos, pois não requer uma
compreensão profunda das regras do sisema. O
Concílio Caído pode ser jogado em uma tarde.

Violência,
Drogas Lícitas

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