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A pintura do Brasil colonial

Trata-se da arte produzida no Brasil entre os séculos XVI e XVII, enquanto o


país permaneceu como colônia de Portugal (1550 – 1822). Os primeiros
artistas ativos no Brasil foram os padres jesuítas que vieram de Portugal para
“civilizar” os índios. Eles assumiram um papel importante nesse processo, com
seus muitos estabelecimentos missionários, as chamadas “reduções”,
ensinando religião através da arte na forma de peças sagradas, música,
estatuária e pintura.
No século XVII, a arte se distancia da igreja, e surgem pinturas retratando
personalidades da época. Nesse mesmo século, em razão da invasão
holandesa em Pernambuco, chegam ao país vários artistas, que retratam em
suas pinturas a natureza brasileira. No Brasil colonial, a arte em geral girava
em torno da Igreja Católica e dos cultos religiosos.
É bem conhecida a presença, no Brasil, de religiosos europeus, como os
jesuítas, franciscanos e beneditinos, os quais vieram ao país para catequizar
seus habitantes.
Alguns deles tinham experiência em pintura, escultura e arquitetura, adquirida
no velho continente. Importante pintor e desenhista francês, Debret retratou em
suas telas o cotidiano da sociedade brasileira do século XIX, seus aspectos
exóticos e naturais, como também acontecimentos históricos que antecederam
e sucederam à independência do país. Debret ainda foi o criador da primeira
bandeira do Brasil. Oriundo de uma tradicional família francesa, Jean-Baptiste
Debret, nasceu em 18de abril de 1768, em Paris. Iniciou o seu estudo de arte
na Escola de Belas Artes de Paris, na classe de seu primo Jacques-Louis
David, importante pintor neoclassicista. Também cursou engenharia no Institut
France. Em 1791, conquistou o segundo prêmio de Roma com a tela Régulus
voltando ao Cartago.
Seus primeiros trabalhos eram de cunho religioso, bélicos e relacionados ao
imperador francês Napoleão Bonaparte. Após se formar, Debret atuou como
desenhista e posteriormente professor de desenho da École centrale des
Travaux Publics. Dedicando-se ainda à pintura, expôs no Salon de 1798, quatro
figuras em tamanho natural. Após a queda de Napoleão Bonaparte e tendo
passado pela trágica morte de seu único filho de dezenove anos, Debret decide
integrar a Missão Artística Francesa que desembarcou no Brasil em 1816, e
que tinha o objetivo de criar uma academia de Belas Artes, e no país ficou por
15 anos. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde criou um ateliê e começou
dar aulas de pintura em 1817, tendo como aluno Simplício de Sá.
Seu primeiro trabalho ao chegar ao Brasil foi retratar o funeral da Rainha de
Portugal, D. Maria I e a nomeação do novo monarca da Corte, o que lhe deu a
oportunidade de frequentar a corte brasileira e projetar o seu nome. Debret, em
1825, realiza águas-fortes, localizada na Seção de Estampas da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro e nos 5 anos subsequentes, atua como professor
de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes.
Os 15 anos que passou no Brasil rendeu além de diversas pinturas que dão um
panorama de como vivia a sociedade brasileira, a escravidão, arquitetura, a
flora e a fauna nativas retratadas em estudos em aquarela, também serviu de
material para o livro Viagem Pitoresca e História ao Brasil, editado entre os
anos de 1834 e 1839 e lançado em três volumes ilustrados.
Seu olhar de viajante buscou retratar os aspectos de uma nação que estava
surgindo, trazendo em suas aquarelas cores vivas que eternizaram as
emoções e os sentimentos daquela sociedade. Para as belezas naturais
brasileiras, Debret dedicou um tom mais documental, dedicando-se com afinco
em retratar os seus objetos de estudos com o máximo de detalhes. Ao longo de
sua vida, Debret se dedicou aos ofícios de desenhista, decorador, gravador,
professor francês, cenógrafo e pintor renomado. Entre as principais obras de
Debret destacam-se: Desembarque de Dona Leopoldina no Brasil (1917). O
Jantar (1820), Coroação de D. Pedro II (1831). O artista francês faleceu em 18
de abril de 1768, aos 80 anos, em Paris.

O Barroco brasileiro
O Barroco no Brasil tem início no final do século XVII. No país, essa
tendência artística teve grande destaque na arquitetura, escultura, pintura e
literatura. Na literatura, o marco inicial do barroco é a publicação da obra
“Prosopopeia” (1601) de Bento Teixeira. Na escultura e arquitetura, Aleijadinho
foi, sem dúvida, um dos maiores artistas barrocos brasileiros.
Contexto histórico
Foi durante o período colonial que o barroco floresceu no Brasil. A capital

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