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APRESENTAÇÃO
Olá, pessoal!
Análise do curso
“Realidade do DF e da RIDE”
Aula Conteúdo
Sumário
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................ 5
2 – HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA REGIÃO ...................................... 7
3 – A “IDEIA MUDANCISTA” ............................................................ 9
4 – A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA ................................................. 15
5 - Questões Comentadas............................................................. 19
6 – Questões da aula (sem comentário) ......................................... 30
7 - Gabarito ................................................................................ 39
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO
• Integração Nacional
• Interiorização da população
• Segurança Nacional
• Símbolo de um Novo Brasil
• Pressões Políticas no Rio de
Janeiro
CAIU NA PROVA!
Pau-Brasil
Séc. XVI
Ocupação do Cana-de-açúcar
Litoral
Facilidade para escoar a
produção
Brasil Colonial
Pecuária
Drogas do Sertão
Séc. XVII
Interiorização
Missões Jesuíticas
Bandeirantismo
3 – A “IDEIA MUDANCISTA”
que comanda Portugal entre 1750 e 1777, defende a ideia mudancista. Foi em
seu governo que a capital do Brasil Colonial que era em Salvador desde 1549
é transferida para o Rio de Janeiro, em 1763.
Ainda no século XVIII, Membros da Inconfidência Mineira (1789),
movimento pioneiro na luta pela emancipação em relação à Portugal,
defendem a tese de que a capital deveria ser transferida par ao interior, no
caso, para Minas Gerais, especificamente em São João del-Rei.
Hipólito da Costa, editor do Jornal Correio Braziliense, publicado em Londres
(já que a censura proibia a liberdade de expressão durante o Brasil Colonial),
defendia a tese de mudança da capital do Brasil para o interior.
José Bonifácio vai ser outro defensor da ideia mudancista. Quando eclode a
Revolução do Porto em 1820, são formadas as Cortes portuguesas para redigir
uma constituição que limitasse os poderes até então absolutos de D. João VI,
que na época estava no Brasil. Eleito deputado, Bonifácio defenderia em
Portugal tais ideias. Fato que se repetira depois da Independência do Brasil
(1822), quando é reunida no Rio de Janeiro uma Assembleia Constituinte
(1823) e ele novamente defende a transferência da capital para o interior, e
sugere os nomes de “Brasília” ou “Petrópole”.
Também no século XIX, o historiador Francisco Adolfo Varnhagen escreve o
artigo “A Questão da Capital Marítima ou no interior”, defendendo a
transferência da capital. Em 1877 ele faz a primeira viagem ao local e escolhe
o que seria uma área adequada para edificação da capital, um triângulo
formado pelas lagoas Formosa, Mestre d’Armas e Feia.
Em agosto de 1883, Dom Bosco, sacerdote italiano, sonhou que fazia uma
viagem à América do Sul – continente que jamais visitou. No sonho, ao chegar
à região entre os paralelos 15° e 20°, viu um local especial, uma “terra
prometida” e que seria “uma riqueza inconcebível”. Exatamente neste lugar,
décadas depois, foi edificada Brasília e o santo foi escolhido como um dos
padroeiros da cidade.
CAIU NA PROVA!
( ) Errado
Comentário: O historiador não só defendeu a transferência da capital para o
interior em diversos de seus escritos, como em “A Questão da Capital Marítima
ou no interior”, mas também visitou a região do Planalto Central em 1877 e
indicou a região que julgava ser a ideal para a capital: entre as lagoas Feia,
Formosa e Mestre D’Armas.
Gabarito: Certo
Marques de
Pombal
Inconfidência José
Mineira Bonifácio
(Capital no (Brasília ou
Interior) Petrópole)
Ideia
Mudancista
Constituição
de 1891 JK e a
determina a
construção
capital no
Planalto
de Brasília
Central
demarcou a área de 14.400 km2 para a edificação da nova capital. Esta área
ficou conhecida como Quadrilátero Cruls.
A partir desse momento, no entanto. Tanto durante o restante da República
Velha (1889-1930) como durante a Era Vargas (1930-1945), poucos avanços
serão feitos para a mudança efetiva da capital. Uma tímida iniciativa acontece
em 1922, quando se comemorava o centenário da independência do Brasil.
Nesta data, foi colocada a pedra fundamental da nova capital do Brasil, no
Morro do Centenário, perto de Planaltina, mas não passou disso. Mesmo no
contexto da Marcha para o Oeste, no qual Getúlio Vargas objetivava a
ocupação do interior do Brasil e sua integração ao restante do país, a
concretização da ideia não se deu.
A queda de Vargas e a redemocratização trouxeram um novo fôlego para os
defensores da ideia. Após a aprovação da Constituição de 1946, é criada a
Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do Brasil.
Chefiada pelo General Djalma Poli Coelho que confirma o local já escolhido
para a construção da capital ampliando a área para 77.250 km 2. A ampliação
se deveu a um projeto de autonomia para a capital, para que fosse produzida
nesta região tudo que a população demandasse, em especial, alimentos.
e aponta nela cinco áreas como opções para a nova capital: Sítio Castanho,
Sítio Verde, Sítio Azul, Sítio Vermelho e Sítio Amarelo.
CAIU NA PROVA!
O Brasil passa então por anos bastante turbulentos com o suicídio de Vargas
em 1954 e uma campanha presidencial bastante turbulenta em 1955 –
contanto, inclusive, com ameaças de golpe para evitar a posse do presidente
eleito, Jucelino Kubistchek.
Durante a campanha, JK percorria o território de Goiás e é ali que acontece
Comício de Jataí. Nele, o então candidato se compromete a cumprir a
Constituição Republicana e transferir a capital para o Planalto Central caso
fosse eleito. Naquele momento, os estudos e ações para efetivação da
transferência da capital estavam avançados e JK assume o poder em um
contexto que possibilitou o cumprimento de sua promessa de campanha.
Em 15 de abril de 1955 a Comissão de Localização da Nova Capital Federal
escolhe o local definitivo para a nova capital: o Sítio Castanho. Assim que JK
assume o poder em 1956 ele envia para o Congresso Nacional a Mensagem
de Anápolis. Nela ele cria a Companhia Urbanizadora da Nova Capital –
responsável pelas obras de Construção (Novacap) – e da o nome de Brasília
para a Nova capital.
JK, ao assumir o poder, se compromete com um plano ousado de
desenvolvimento econômico, o Plano de Metas. Ele previa atingir 50 anos de
progresso em 5 anos de governo. Para isso, ao longo de sua campanha
presidencial, ele determinou 30 metas a serem cumpridas. Eram iniciativas
nas áreas de transportes, energia, indústria, educação e alimentação.
Na última hora o plano incluiu mais uma meta, a 31ª, chamada de meta-
síntese: a construção de Brasília e a transferência da capital federal, o grande
desafio de JK. Esta meta-síntese acabou entrando em sintonia com uma das
vontade de JK que foi a de interiorizar o desenvolvimento e conectar o país.
Ele faz isso incentivando a instalação no país de empresas automobilísticas e
4 – A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
Projeto
Urbanístico:
Lúcio Costa
Projeto Engenheiro
Arquitetônico: Responsável:
Oscar Niemeyer Israel Pinheiro
Brasília
Inauguração: 21 Trabalhadores:
de abril de 1960 "Candangos"
Muitas coisas foram feitas de forma improvisada já que muitos prédios ainda
não estavam prontos, outros ainda estavam vazios. Isso fez com que a
transferência dos órgãos do Rio de Janeiro para a nova capital fosse lenta,
sendo concluída apenas durante o Regime Militar.
Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior
área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de
bens do Patrimônio Cultural da Humanidade em 7 de dezembro de 1987,
sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.
O Patrimônio cultural de Brasília é composto por monumentos, edifícios ou
sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico
ou antropológico, e a compreensão da sua preservação reafirma a necessidade
de se executar políticas públicas capazes de assegurar a proteção desse
patrimônio (Portal do Planalto).
CAIU NA PROVA!
5 - Questões Comentadas
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: Esta afirmativa está errada já que na região onde hoje está
Brasília e o seu Entorno os primeiros habitantes foram os indígenas e não os
portugueses. Indígenas do tronco linguísticos macro-jê como os javaés,
acroás, caiapós, xacriabás, xavantes e javaés.
Gabarito: Errado
a) Precursores
b) Boias-frias
c) Candangos
d) Mamelucos
e) Fundadores
Comentário: Candango é um termo hoje utilizado para definir os pioneiros
construtores de Brasília. Na origem, porém, o termo era pejorativo: servia
para identificar os portugueses ou, ainda, pessoa de mau gosto. Com o passar
do tempo, designou os senhores de engenho e, depois, os cafuzos (mestiços
de índios e negros). O escritor Euclides da Cunha, por sua vez, usava o termo
“candango” para designar o sertanejo de aparência triste e cansada. A
expressão desembarcou em Brasília para se referir aos milhares de
nordestinos que lá chegavam tangidos pela seca e pela miséria. De acordo
com o censo daquele ano, esses 256 primeiros migrantes procediam, na
maioria, do Norte e do Nordeste do país. Eram os primeiros “candangos”,
como ficaram conhecidos aqueles trabalhadores pioneiros, que vinham
atraídos pela possibilidade de um novo começo e novas oportunidades. Saíam
da terra natal com uma mala e pouquíssimo dinheiro — às vezes nem isso, só
com a roupa do corpo — e lotavam a carroceria dos caminhões para viajar 45
dias em estradas precárias, de terra batida, até o local demarcado para a
construção de Brasília, onde só havia mato e poeira.
Gabarito: C
Gabarito: E
( ) Certo
( ) Errado
b) Boias-frias
c) Candangos
d) Mamelucos
e) Fundadores
b) I e III
c) II e III
d) I, II e III
e) nenhuma
b) III e IV
c) I e III
d) II e IV
e) II e III
b) Cine Brasília
c) Catetinho
d) Catedral Metropolitana
e) Palácio do Itamaraty
7 - Gabarito
QUESTÃO GABARITO
1 Certo
2 Certo
3 Errado
4 Certo
5 Errado
6 Certo
7 Certo
8 Errado
9 Errado
10 B
11 B
12 C
13 B
14 C
15 B
16 C
17 E
18 B
19 A
20 E
21 C
22 D