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Teoria e Questões comentadas

Prof. Giovanni Mannarino

Matéria: Realidade do DF e da RIDE


Professor: Giovanni Mannarino

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APRESENTAÇÃO

Olá, pessoal!

Sejam muito bem-vindos a este curso sobre Realidade do Distrito Federal


e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
Entorno (RIDE). Eu e o Exponencial Concursos preparamos estas aulas
esperando que elas sejam muito úteis para garantir um bom desempenho de
vocês na prova para a Polícia Civil do Distrito Federal. Antes de falar do
curso para vocês, quero falar um pouquinho sobre a minha trajetória.
As seleções e concursos sempre fizeram parte da minha vida. Ainda menino
prestei o concurso para estudar no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em
uma primeira tentativa não fui aprovado, mas não desisti e continuei
estudando para tentar mais uma vez.
Aquela prova era assustadora para crianças de 11 e 12 anos, realizada no
estádio do Maracanã, em pranchetas no colo com mais de 6 mil candidatos
para 90 vagas. Se na primeira tentativa não deu, na segunda eu fui aprovado
e cursei 7 anos naquela instituição.
Ao concluir o ensino médio, prestei vestibular e fui aprovado para cursar
História na UFRJ, UFF e UERJ. Escolhi o curso de História da UFF em Niterói,
por ser um dos mais qualificados do país.
Concluí a graduação em 2014 e em 2015 fui aprovado na seleção para o
Mestrado em História Política na UERJ, que defendi no início deste ano. Minha
especialidade são os Estudos Africanos, em especial os processos de libertação
dos países africanos na segunda metade do século XX.
Desde 2011, trabalho como Professor de História em Pré-vestibulares e
preparatórios para concursos no estado do Rio de Janeiro. Já atuei na
preparação para provas como EsPCEx, Polícia Militar, concursos da Marinha e
da área fiscal.
Agora que vocês já me conhecem um pouquinho podemos partir para uma
análise do nosso concurso.

Análise do curso
“Realidade do DF e da RIDE”

O nosso curso sobre “Realidade do DF e da RIDE” é um curso pré-


edital que visa contemplar todos os itens que poder aparecer no edital a ser
publicado para o concurso da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF),
abrangendo os aspectos “étnicos, sociais, históricos, geográficos,
culturais, políticos e econômicos do Distrito Federal e da Região

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Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE,


instituída pela Lei Complementar federal no 94/1998”.
Nossas aulas serão compostas por uma parte teórica, onde
abordaremos os conteúdos de uma forma objetiva e de qualidade para que
você tenha uma preparação rápida e eficiente. A seguir, sempre
disponibilizaremos questões comentadas, onde buscarei destrinchar os
detalhes da questão mostrando os pontos que vocês devem ficar atentos.
Nesta parte, complementaremos também os conteúdos menos trabalhados,
além de incluirmos os temas que com o nosso estudo dos concursos anteriores
acreditamos que tem mais chances de serem cobrados na prova.
A última banca do concurso foi a CESPE, então vale a pena ir se
familiarizando com o seu modelo de prova.

O nosso curso será dividido em quatro aulas, conforme a distribuição


abaixo:

Aula Conteúdo

00 Realidade Histórica e Política do Distrito Federal e da RIDE

01 Realidade Étnica, Social e Cultural do Distrito Federal e da RIDE

02 Realidade Geográfica do Distrito Federal e da RIDE

03 Realidade Econômica do Distrito Federal e da RIDE


*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso.

Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenha uma boa aula!

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Aula 00 – Realidade Histórica e Política do Distrito Federal e da


RIDE

Sumário
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................ 5
2 – HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA REGIÃO ...................................... 7
3 – A “IDEIA MUDANCISTA” ............................................................ 9
4 – A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA ................................................. 15
5 - Questões Comentadas............................................................. 19
6 – Questões da aula (sem comentário) ......................................... 30
7 - Gabarito ................................................................................ 39

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1 – CONTEXTUALIZAÇÃO

A inauguração de Brasília, a nova capital brasileira, no Planalto Central em


1960 um marco impostíssimo para a história do país. A cidade não só passou
a ser o símbolo de um novo país que surgia, cada vez mais urbano e
industrial, como também alavancou o desenvolvimento e a integração
nacional.
Nesta aula estudaremos como, ao longo do tempo, a região onde a cidade
seria construída foi ocupada. Começaremos no século XVIII, com a chegada
dos bandeirantes na região de Goiás, percorreremos o século XIX e a adoção
da agropecuária, até chegarmos à virada para o século XX com o domínio dos
coronéis.
Veremos, então, a Revolução de 1930 e o impulso da ocupação do Centro-
Oeste com a Marcha Para o Oeste de Getúlio Vargas e a Construção de
Goiânia, comandada por Pedro Ludovico. Ao longo deste período, os debates
sobre a transferência da capital ocorriam no Rio de Janeiro e seriam
finalmente colocadas em prática na década de 1950, durante o governo de JK.
Antes de nos debruçamos nesta jornada, é importante respondermos uma
pergunta: por que era importante transferir a capital do Rio de Janeiro
para o interior? E por que para o Planalto Central?
Os argumentos dos defensores da mudança capital eram diversos, mas o
primeiro, que responde ambas as perguntas, é que transferir a capital para o
interior contribuiria para a Interiorização do Povoamento, ou seja, ocupar
as zonas menos povoados do país, e também para a Integração Nacional,
facilitando a comunicação entre as diversas áreas do Brasil. O Planalto Central
surgia, então, como área escolhida por ser localizada no meio do país.
Além disso, era defendido também que deslocar a capital para o interior
contribuiria para a Segurança Nacional, protegendo a capital de possíveis
ataques, mas fáceis de acontecer no litoral, segundo o pensamento daquela
época.
Também era argumentado que a transferência seria positiva para os governos
na medida em que afastaria o comando do país das massas populares
concentradas no Rio de Janeiro e que pressionavam constantemente os
governantes. Levar a capital para o interior seria retirar a capital de um
caldeirão de pressões políticas.
Por fim, uma nova capital seria o Símbolo de um Novo Brasil. Quando a
ideia ganha corpo e é incorporada na Constituição de 1891, a primeira da
República, como veremos, uma nova capital era demandada para substituir a
capital imperial, o Rio de Janeiro. Nos anos 19940-1950 o desejo de uma
“nova capital” para um “novo Brasil” já estava mais ligado a vontade da

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população por ter uma capital moderna, industrial e sintonizada com o


desenvolvimento econômico vivido no período.

• Integração Nacional
• Interiorização da população
• Segurança Nacional
• Símbolo de um Novo Brasil
• Pressões Políticas no Rio de
Janeiro

CAIU NA PROVA!

1- (id: 112502 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
Os objetivos da transferência da capital do Brasil para o Planalto Central
incluem o estímulo ao povoamento e ao desenvolvimento das regiões
interioranas do país, em face de a grande maioria da população brasileira
estar concentrada nesse período nas regiões próximas ao litoral.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: O desejo de transferir a capital para o interior era motivado pela
vontade de integrar o país, aproximando regiões ainda desconectadas do
centro do desenvolvimento nacional que naquele momento era o sudeste. Para
isso, acreditava-se que levar a capital para o interior contribuiria para o
povoamento da região e sua consequente integração. Além disso, pesam na
decisão o fato de o Rio de Janeiro sofrer com as pressões políticas sobre os
governantes, uma população muito politizada que constantemente causava
tumultos. E também o fato da cidade carioca ser litorânea, colocando em
risco, segundo o pensamento daquela época, a Segurança Nacional.
Gabarito: Certo

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2 – HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DA REGIÃO

A colonização portuguesa na América teve como característica uma ocupação


do litoral, principalmente para o cultivo de cana-de-açúcar. Como o destino
desta produção era o mercado europeu, era importante que as lavouras
ficassem próximas ao litoral para facilitar a exportação. Este vai ser o cenário
do Brasil Colonial, principalmente no século XVI.

Pau-Brasil
Séc. XVI
Ocupação do Cana-de-açúcar
Litoral
Facilidade para escoar a
produção
Brasil Colonial
Pecuária

Drogas do Sertão
Séc. XVII
Interiorização
Missões Jesuíticas

Bandeirantismo

A partir do século XVII, no entanto, começa a acontecer um processo de


interiorização, ou seja, diversas atividades econômicas vão impulsionar os
colonos para o interior da América. Entre estas atividades estavam a pecuária,
a exploração das drogas do sertão, as missões jesuíticas e o bandeirantismo.
As expedições bandeirantes eram organizadas para percorrer o interior do
território com o objetivo de buscar metais preciosos ou de indígenas
para serem escravizados – chamados de “negros da terra” -, que seriam
utilizados como mão-de-obra de suas lavouras. Partiam principalmente da
Capitania de São Vicente, região onde hoje é São Paulo.

Buscar metais preciosos


Objetivos dos
Bandeirantes
Escravizar indígenas

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Apesar do Tratado de Tordesilhas – que delimitava os territórios portugueses e


espanhóis na América, assinado em 1494 – os bandeirantes penetraram o
interior do continente, ultrapassando os limites das terras portuguesas. Neste
processo, contribuíram para o mapeamento do sertão e sua ocupação,
moldando o território que hoje faz parte do Brasil, além da descoberta de
metais preciosos como o ouro e diamantes.
As principais expedições bandeirantes partiam da Capitania de São Paulo e
ganharam destaque a expedição de Fernão Dias Paes, que desbravou o que
seria Minas Gerais durante seis anos a partir de 1674, e a expedição de
Bartolomeu Bueno da Silva, que penetrou o que hoje é Goiás e Mato Grosso.
Por partirem de São Paulo estes bandeirantes ficaram conhecidos como
paulistas.
Os portugueses, que desde o século XVI procuravam ouro em sua colônia,
finalmente o encontram nas minas gerais em 1693, com Antônio Rodrigues
Arzão. Em 1698, com a descoberta de uma importante mina em Ouro Preto,
por Antônio Dias de Oliveira, a notícia da existência de ouro no Brasil se
alastra.
A exploração e ocupação do território onde hoje é o Estado de Goiás vai se
desenvolver principalmente em função da atividade bandeirante e, em
especial, daqueles paulistas oriundos das Minas Gerais após a Guerra dos
Emboabas. A primeira bandeira que possivelmente chegou aos sertões de
Goiás, no que hoje é o leste do Estado do Tocantins, foi a de Antônio Macedo e
Domingos Luís Grau, ainda no final do século XVI (1590-1593).
Foi no final do século seguinte que os primeiros achados de ouro começam.
Em 1682, Bartolomeu Bueno da Silva, que depois ficaria conhecido como
Anhanguera Pai, encontrou vestígios de ouro no sul de Goiás, na região do
Rio Vermelho, onde hoje fica a cidade de Goiás.
Os nativos da região, os goyazes, possuíam adornos com pedaços de ouro e o
bandeirante tentou saber dos índios de onde eles conseguiam o metal. Com a
negativa em ceder a informação, Bartolomeu Bueno da Silva utilizou uma
artimanha: colocou aguardente em um recipiente e ateou fogo ameaçando os
nativos de fazer o mesmo com os rios da região caso não entregassem a
informação, o que prontamente fizeram de tanto que ficaram impressionados.
Com medo do bandeirante, os indígenas começaram a chama-lo de
“Anhanguera”, que significa “Diabo Velho”. Nesta ocasião, o filho do
bandeirante que tinha o mesmo nome do pai e depois herdaria também o
apelido, que na época tinha 14 anos, estava presente.
Partindo de São Paulo em 3 de julho de 1722, Anhanguera Filho penetrou o
interior de Goiás onde encontrou ouro em diversos pontos. Retornou em 21 de
outubro de 1725, depois de mais de três anos, trazendo uma arroba de ouro,
aproximadamente 15 Kg, para provar a descoberta. Este achado é um marco
da intensificação do povoamento da região. Neste contexto, algumas cidades
que fariam parte da RIDE seriam fundadas.

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Podemos perceber que a ocupação da América pelos portugueses ultrapassou


e muito os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. Com o objetivo de
atualizar suas fronteiras, Portugal e Espanha assinam um novo acordo, o
Tratado de Madri, em 1750, onde o princípio do uti posidetis garantia para
Portugal as terras que efetivamente já haviam sido ocupadas por seus súditos.
Com a decadência da mineração, os habitantes locais começam a se dedicar a
pecuária já que, diferente da agricultura, ela não demandava muita mão-de-
obra (o gado era criado de forma extensivo, solto nos pastos) e nem estradas
(já que o gado se deslocava por trilhas e campos), o que superava as
deficiências de infraestrutura e o isolamento da região. Além disso, a atividade
demandava poucos investimentos já que o gado se reproduzia sozinho.
No período, a população de Goiás aumentou, seja pelo seu crescimento
vegetativo natural, mas também pelas levas de migrantes que chegavam
atraídos pela prosperidade da pecuária. Um fenômeno que podemos observar
no estado neste momento foi a ruralização, já que a pecuária extensiva não
suscitava o surgimento de grandes núcleos urbanos, a atividade era
desempenhada de forma autossuficiente na área rural.
Com a Proclamação da República em 1889 iniciamos o período da “República
Velha” (1889-1930). Este momento trouxe algumas transformações que vão
impactar o território do centro-oeste. A primeira delas é que, com a aprovação
da Constituição de 1891, ficava estabelecido o federalismo. Ou seja, o
Brasil não seria mais comandado apenas pelo poder central (centralismo)
localizado no Rio de Janeiro, o poder seria dividido entre as províncias
(descentralização). Além disso, fica estabelecido nesta carta que a capital
federal seria transferida para o interior, mais precisamente para o
Planalto Central.
Getúlio Vargas e a Aliança Liberal chegam ao poder, derrotando as
oligarquias, a partir da Revolução de 1930. Apoiado por um leque amplo e
heterogêneo de grupos sociais, que incluíam as classes médias, oligarquias
dissidentes, burguesia industrial, tenentes e trabalhadores urbanos e rurais, o
governo de Vargas vai promover profundas transformações no país.
Entre estas mudanças estavam a “Marcha para o Oeste”, que tinha como
objetivo ocupar os “sertões” do país e integrá-los à onda de desenvolvimento.
É neste contexto que é construída uma nova capital para Goiás, mas a
construção da nova capital federal não sai do papel, o que só ocorreria a partir
da década de 1950. Vejamos, então, de onde se originou a ideia mudancista.

3 – A “IDEIA MUDANCISTA”

Um dos primeiros indícios da ideia de levar a capital do Brasil para o interior


datam de meados do Século XVIII, época em que estava sendo negociado o
Tratado de Madri de 1750. Alguns anos mais tarde, o Marque de Pombal,

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que comanda Portugal entre 1750 e 1777, defende a ideia mudancista. Foi em
seu governo que a capital do Brasil Colonial que era em Salvador desde 1549
é transferida para o Rio de Janeiro, em 1763.
Ainda no século XVIII, Membros da Inconfidência Mineira (1789),
movimento pioneiro na luta pela emancipação em relação à Portugal,
defendem a tese de que a capital deveria ser transferida par ao interior, no
caso, para Minas Gerais, especificamente em São João del-Rei.
Hipólito da Costa, editor do Jornal Correio Braziliense, publicado em Londres
(já que a censura proibia a liberdade de expressão durante o Brasil Colonial),
defendia a tese de mudança da capital do Brasil para o interior.
José Bonifácio vai ser outro defensor da ideia mudancista. Quando eclode a
Revolução do Porto em 1820, são formadas as Cortes portuguesas para redigir
uma constituição que limitasse os poderes até então absolutos de D. João VI,
que na época estava no Brasil. Eleito deputado, Bonifácio defenderia em
Portugal tais ideias. Fato que se repetira depois da Independência do Brasil
(1822), quando é reunida no Rio de Janeiro uma Assembleia Constituinte
(1823) e ele novamente defende a transferência da capital para o interior, e
sugere os nomes de “Brasília” ou “Petrópole”.
Também no século XIX, o historiador Francisco Adolfo Varnhagen escreve o
artigo “A Questão da Capital Marítima ou no interior”, defendendo a
transferência da capital. Em 1877 ele faz a primeira viagem ao local e escolhe
o que seria uma área adequada para edificação da capital, um triângulo
formado pelas lagoas Formosa, Mestre d’Armas e Feia.
Em agosto de 1883, Dom Bosco, sacerdote italiano, sonhou que fazia uma
viagem à América do Sul – continente que jamais visitou. No sonho, ao chegar
à região entre os paralelos 15° e 20°, viu um local especial, uma “terra
prometida” e que seria “uma riqueza inconcebível”. Exatamente neste lugar,
décadas depois, foi edificada Brasília e o santo foi escolhido como um dos
padroeiros da cidade.

CAIU NA PROVA!

2- (id: 112499 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
Francisco Adolfo de Varnhagen, um dos precursores da ideia de interiorização
da capital do Brasil, defendeu, em 1877, que uma nova cidade fosse
construída na região em que se situam as lagoas Feia, Formosa e Mestre
D’Armas.
( ) Certo

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( ) Errado
Comentário: O historiador não só defendeu a transferência da capital para o
interior em diversos de seus escritos, como em “A Questão da Capital Marítima
ou no interior”, mas também visitou a região do Planalto Central em 1877 e
indicou a região que julgava ser a ideal para a capital: entre as lagoas Feia,
Formosa e Mestre D’Armas.
Gabarito: Certo

Marques de
Pombal

Inconfidência José
Mineira Bonifácio
(Capital no (Brasília ou
Interior) Petrópole)
Ideia
Mudancista

Constituição
de 1891 JK e a
determina a
construção
capital no
Planalto
de Brasília
Central

Em 1889 o Império Brasileiro entra em crise e o movimento republicano sai


vitorioso com a Proclamação da República em 15 de novembro. Com o novo
regime, será elaborada uma nova constituição para o país, a Constituição da
República de 1891. Nela, o tema da capital aparece mais uma vez, ficando
estabelecido que fica pertencente à União, no Planalto Central, uma zona de
14.000 km2, que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a
futura capital federal.
Para dar cumprimento à resolução da constituição, em 1892 é nomeada a
Comissão Exploradora do Planalto Central, liderada por Luís Cruls,
cientista belga e diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro (Atual
Observatório Nacional). Por isso, ela ficou conhecida como a Missão Cruls e

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demarcou a área de 14.400 km2 para a edificação da nova capital. Esta área
ficou conhecida como Quadrilátero Cruls.
A partir desse momento, no entanto. Tanto durante o restante da República
Velha (1889-1930) como durante a Era Vargas (1930-1945), poucos avanços
serão feitos para a mudança efetiva da capital. Uma tímida iniciativa acontece
em 1922, quando se comemorava o centenário da independência do Brasil.
Nesta data, foi colocada a pedra fundamental da nova capital do Brasil, no
Morro do Centenário, perto de Planaltina, mas não passou disso. Mesmo no
contexto da Marcha para o Oeste, no qual Getúlio Vargas objetivava a
ocupação do interior do Brasil e sua integração ao restante do país, a
concretização da ideia não se deu.
A queda de Vargas e a redemocratização trouxeram um novo fôlego para os
defensores da ideia. Após a aprovação da Constituição de 1946, é criada a
Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do Brasil.
Chefiada pelo General Djalma Poli Coelho que confirma o local já escolhido
para a construção da capital ampliando a área para 77.250 km 2. A ampliação
se deveu a um projeto de autonomia para a capital, para que fosse produzida
nesta região tudo que a população demandasse, em especial, alimentos.

Fonte: Atlas do Distrito Federal III


O projeto só volta a avançar em 1953, durante a segunda passagem de
Getúlio Vargas pela presidência, quando é criada a Comissão de Localização
da Nova Capital Federal. Comandada pelos Generais Aguinaldo Caiado de
Castro e José Pessoa, a comissão contrata uma empresa americana que
delimita uma área de 52000 km2 para o Distrito Federal, o Retângulo Belcher,

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e aponta nela cinco áreas como opções para a nova capital: Sítio Castanho,
Sítio Verde, Sítio Azul, Sítio Vermelho e Sítio Amarelo.

CAIU NA PROVA!

3- (id: 112500 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
As dimensões e os limites territoriais atuais do Distrito Federal são os mesmos
propostos pelo relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central chefiada
pelo cientista belga Luiz Cruls.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: Como podemos ver claramente no mapa abaixo, o território
demarcado por Cruls (em vermelho, letra A) é maior do que o atual território
do Distrito Federal (em preto, letra C). Neste mapa podemos ver ainda os
limites do Relatório Belcher (em azul, letra B) e os cinco sítios identificados
por ele como os mais promissores para a construção da capital.

Fonte: COSTA, Graciete. A Cartografia nos planos diretores do Distrito Federal


(Anais do I Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica)
Gabarito: Errado

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Comissão Comissão de Estudos Comissão de


Exploradora do para Localização da Localização da Nova
Planalto Central Nova Capital do Brasil Capital Federal
• Ano: 1892 • Ano: 1946 • Ano: 1953
• Comando: Luís Cruls • Comando: General • Comando: Generais
• Área Demarcada: Poli Coelho Aguinaldo Caiado de
Quadrilátero Cruls • Área demarcada: Castro e José Pessoa
(14.400 km2 ) 77.250 km2 • Área demarcada:
Retângulo de
Belcher (52.000
km2)

O Brasil passa então por anos bastante turbulentos com o suicídio de Vargas
em 1954 e uma campanha presidencial bastante turbulenta em 1955 –
contanto, inclusive, com ameaças de golpe para evitar a posse do presidente
eleito, Jucelino Kubistchek.
Durante a campanha, JK percorria o território de Goiás e é ali que acontece
Comício de Jataí. Nele, o então candidato se compromete a cumprir a
Constituição Republicana e transferir a capital para o Planalto Central caso
fosse eleito. Naquele momento, os estudos e ações para efetivação da
transferência da capital estavam avançados e JK assume o poder em um
contexto que possibilitou o cumprimento de sua promessa de campanha.
Em 15 de abril de 1955 a Comissão de Localização da Nova Capital Federal
escolhe o local definitivo para a nova capital: o Sítio Castanho. Assim que JK
assume o poder em 1956 ele envia para o Congresso Nacional a Mensagem
de Anápolis. Nela ele cria a Companhia Urbanizadora da Nova Capital –
responsável pelas obras de Construção (Novacap) – e da o nome de Brasília
para a Nova capital.
JK, ao assumir o poder, se compromete com um plano ousado de
desenvolvimento econômico, o Plano de Metas. Ele previa atingir 50 anos de
progresso em 5 anos de governo. Para isso, ao longo de sua campanha
presidencial, ele determinou 30 metas a serem cumpridas. Eram iniciativas
nas áreas de transportes, energia, indústria, educação e alimentação.
Na última hora o plano incluiu mais uma meta, a 31ª, chamada de meta-
síntese: a construção de Brasília e a transferência da capital federal, o grande
desafio de JK. Esta meta-síntese acabou entrando em sintonia com uma das
vontade de JK que foi a de interiorizar o desenvolvimento e conectar o país.
Ele faz isso incentivando a instalação no país de empresas automobilísticas e

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na adoção do modelo rodoviário, priorizando a abertura de estradas


conectando todo Brasil a Brasília.

Governo JK Integração Nacional


•Construção de Brasília
•Novo fôlego da Marcha par ao Oeste
Modelo Rodoviarista
•Indústrias de automóveis
•Construção de Rodovias (Belém-Brasília)
Plano de Metas
•"50 anos em 5" (investimentos em infraestrutura0
Modelo Tripé
•Capital estatal + capital privado nacional + capital
internacional
•Abertura para as multinacionais
Anos de Otimismo
•Anos Dourados
•"Bossa Nova"
•Vitória da seleção na Copa do Mundo de Futebol de
1958

4 – A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

A construção de Brasília duraria 4 anos, entre 1956 e 1960 e mudaria


completamente a paisagem da região. Para comandar as obras, JK escolheu
para presidir a Novacap o engenheiro e político Israel Pinheiro, que depois
seria o primeiro prefeito da cidade. Também seriam fundamentais para as
obras ocupando cargos de diretores na Novacap Bernardo Sayão e Ernesto
Silva.
Bernardo Sayão havia trabalhado na Colônia Agrícola de Ceres no norte de
Goiás e era vice-governador do Estado. Atuou prioritariamente nas obras de
infraestrutura da capital e teve destaque na construção de estradas, primeiro
conectando Brasília a Goiânia, e depois nas obras da frente sul da Rodovia
Belém-Brasília, durante a qual acabou falecendo em um acidente.
Ernesto Silva era um “pioneiro do antes” já que antecedeu até mesmo os
pioneiros que vieram construir Brasília. Ele participou em 1954 da Comissão
de Localização da Nova Capital e em 1956 fazia parte da Comissão de
Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, a qual
presidiu sucedendo o Marechal João Pessoa, sendo logo depois nomeado
diretor da Novacap. Foi responsável pela parte cultural e social, contratando
professores para ensinar os filhos dos operários e cuidando dos imigrantes que
chegavam do nordeste fugindo da seca.
O responsável pelo projeto arquitetônico da nova capital foi Oscar
Niemeyer. A parceria entre ele e JK remontava aos anos 1940, quando este

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era o Prefeito de Belo Horizonte e convida Niemeyer para projetar o Conjunto


arquitetônico da Pampulha, inaugurado em 1943. Ele ganha projeção pela
ênfase dada em seus trabalhas nas linhas sinuosas e curvas.
Foi aberto um concurso para a escolha do Projeto Urbanístico de Brasília,
tendo Israel Pinheiro e Oscar Niemeyer como membros do júri. Dos 26
inscritos, o vencedor foi o de Lúcio Costa (antigo professor da Escola de
Belas Artes no Rio de Janeiro), tido por alguns como um projeto genial e por
outros como um projeto ridículo, um rascunho, o que gerou muita polêmica.
O plano piloto foi concebido em forma de cruz, tendo o eixo norte-sul
arqueado. Ele seguia dos princípios básicos: a setorização de atividades (áreas
específicas para moradia, comércio, lazer, etc.) e uma técnica rodoviária que
eliminava cruzamentos. Duas grandes vias de circulação foram projetadas: o
Eixo Monumental (Leste-Oeste) e o Eixo Rodoviário-Residencial (norte-sul).
Passado o concurso e com o plano piloto em forma de avião nas mãos,
Niemeyer ficou responsável pelo projeto dos monumentais prédios dos
palácios da Alvorada, do Planalto e do Itamaraty, do Ministério da Justiça, do
Congresso Nacional, da Catedral Metropolitana e do Cine Brasília.
Enquanto isso, JK comandava as obras instalado no Catetinho (nome dado
em Referência ao Palácio o Catete, sede da presidência da República no Rio de
Janeiro), residência provisória construída para hospedar o presidente em suas
visitas à Brasília. Foi a primeira construção da cidade e ficou conhecido como
“Palácio de tábuas”. Rascunhado por Oscar Niemeyer, a obra ficou pronta em
dez dias (entre 22 e 31 de outubro de 1956) e foi inaugurada em 10 de
novembro.
Os trabalhadores responsáveis pela construção da cidade eram oriundos
principalmente do nordeste e chegavam à Brasília em busca de novas
oportunidades. Eles ficaram conhecidos como “candangos”. O escritor
Euclides da Cunha, por sua vez, usava o termo para designar o sertanejo de
aparência triste e cansada.
Com o aumento cada vez maior da massa de trabalhadores se tornou
necessária a presença de um comércio que desse respaldo à essa população.
Para isso, a Novacap loteou o que ficaria conhecido como “Cidade Livre”, já
que o governo deu isenções aos comerciantes que se instalassem ali para
incentivá-los a vir para Brasília. O plano era que esta área desse suporte aos
trabalhadores das obras e que depois da finalização do plano piloto ela fosse
desocupada. A “Cidade Livre” cresceu tanto, no entanto, que virou uma das
cidades-satélites, o Núcleo Bandeirante.
Em 1959 o ritmo das obras era intenso já que o ano da inauguração estava
chegando. Por isso, os chefes da Pacheco Fernandes, uma das construtoras
responsáveis e que tinha 1.300 operários, tratou de cortar a água e adiar os
pagamentos para que seu os trabalhadores não fossem para a folia no
carnaval e se mantivessem no trabalho. Isso gerou revolta e a GEB (Guarda

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Especial de Brasília) foi chamada e tentou aplacar o tumulto com violência.


Revoltados, os trabalhadores se juntaram e reagiram, colocando os guardas
para correr. Estes se vingaram naquele dia durante a noite, invadindo o
dormitório dos trabalhadores e metralhando os operários. Segundo relatos não
oficiais, 9 morreram e 60 ficaram feridos, no que ficou conhecido como
“Massacre da GEB”.
Brasília finalmente foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960. A data não foi
escolhida em vão, era uma homenagem a Tiradentes, um dos líderes da
Inconfidência Mineira, movimento que não só havia sugerido a mudança da
capital para o interior, como também era símbolo da luta por liberdade e
pela república.

Projeto
Urbanístico:
Lúcio Costa

Projeto Engenheiro
Arquitetônico: Responsável:
Oscar Niemeyer Israel Pinheiro

Brasília

Inauguração: 21 Trabalhadores:
de abril de 1960 "Candangos"

Muitas coisas foram feitas de forma improvisada já que muitos prédios ainda
não estavam prontos, outros ainda estavam vazios. Isso fez com que a
transferência dos órgãos do Rio de Janeiro para a nova capital fosse lenta,
sendo concluída apenas durante o Regime Militar.
Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior
área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de
bens do Patrimônio Cultural da Humanidade em 7 de dezembro de 1987,
sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.
O Patrimônio cultural de Brasília é composto por monumentos, edifícios ou
sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico
ou antropológico, e a compreensão da sua preservação reafirma a necessidade
de se executar políticas públicas capazes de assegurar a proteção desse
patrimônio (Portal do Planalto).

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CAIU NA PROVA!

4- (id: 112506; Anos: 2014; Bancas: CESPE;


Órgãos: SEDF; Provas: Estudantes Universitários)
A respeito do Plano Piloto de Brasília, julgue o item a seguir.
O tombamento do Plano Piloto como patrimônio histórico nacional e sua
inscrição na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram realizados com o
objetivo de preservar as características essenciais que caracterizam o seu
projeto urbanístico.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: O conjunto arquitetônico de Brasília composto por monumentos,
edifícios de valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou
antropológico foram tombados pela UNESCO como Patrimônio Cultural da
Humanidade em 7 de dezembro de 1987. Esta iniciativa visa preservar as
características essenciais que caracterizam o seu projeto urbanístico.
Gabarito: Certo

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5 - Questões Comentadas

5- (id: 112501; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
Apesar da grande imigração de nordestinos, os trabalhadores oriundos da
região Centro-Oeste, sobretudo do estado de Goiás, predominaram na
construção de Brasília.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: A grande maioria dos trabalhadores que participaram da
construção de Brasília eram originários do nordeste. Vinham em busca de
novas oportunidades, muitas vezes fugindo de secas e com a roupa do corpo.
Ficaram conhecidos como “candangos”.
Gabarito: Errado

6- (id: 112503; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
A construção de Brasília era a meta síntese do Plano de Metas do presidente
Juscelino Kubitschek, cujo objetivo era acelerar o desenvolvimento do país em
diversas áreas, como nas de energia, transportes, produção agrícola, indústria
e educação.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: O plano de governo de JK pretendia fazer os famosos 50 anos e
5, ou seja 50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo. Para isso ele
criou o Plano de Metas, conjunto de 30 objetivos para alavancar o
desenvolvimento nas áreas de energia, transportes, produção agrícola,
indústria e educação. Depois de eleito, a construção de Brasília, que não
estava nos planos inicialmente, passou a ser a meta 31, a meta-síntese, que
‘resumia’ as intenções do presidente: integração e desenvolvimento.
Gabarito: Certo

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7- (id: 112504; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) foi constituída pelo
governo federal para planejar e executar a construção de Brasília em seus
diversos aspectos.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: Para construir e planear a nova capital, JK cria a NOVACAP por
meio da Mensagem de Anápolis, que ele envia para o congresso e é aprovada.
Pra presidir a Companhia ele nomeia Israel Pinheiro, político e engenheiro que
terá um papel fundamental durante as obras. É também nesta Mensagem de
Anápolis que JK confirma o nome da nova capital: Brasília.
Gabarito: Certo

8- (id: 112505; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
A respeito do Plano Piloto de Brasília, julgue o item a seguir.
A proposta de construção de um grande lago que contribuísse para amenizar o
clima seco da região é um dos aspectos originais do projeto urbanístico de
Lúcio Costa.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: Com a missão de amenizar a secura da região, que tinha uma
umidade muito baixa, as comissões anteriores à construção de Brasília já
haviam recomendado a construção de um lago. Esta ideia não aparece no
projeto original de Lúcio Costa.
Gabarito: Errado

9- (id: 466353 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
Pesquisas históricas e escavações arqueológicas comprovam que não havia
ocupação humana na região do Distrito Federal e do Entorno antes da
formação dos primeiros assentamentos de origem portuguesa no Brasil
Colônia.

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( ) Certo
( ) Errado
Comentário: Esta afirmativa está errada já que na região onde hoje está
Brasília e o seu Entorno os primeiros habitantes foram os indígenas e não os
portugueses. Indígenas do tronco linguísticos macro-jê como os javaés,
acroás, caiapós, xacriabás, xavantes e javaés.
Gabarito: Errado

10- (id: 524643 - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


Giovanni Mannarino)
A inauguração da cidade de Brasília em 1960 aconteceu em um dia
especialmente escolhido para homenagear um herói da história brasileira.
Assinale a alternativa que o apresenta:
a) José Bonifácio
b) Tiradentes
c) D. Pedro I
d) Marechal Deodoro
e) Getúlio Vargas
Comentário: A cidade de Brasília foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960,
dia da morte de Tiradentes, um dos heróis da Inconfidência Mineira, ocorrida
no final do século XVIII. Este movimento foi um dos primeiros na história do
Brasil (na época, ainda uma colônia de Portugal) a defender que a capital
deveria ser transferida para o interior. Outro defensor desta tese foi José
Bonifácio, o qual foi homenageado pela escolha do nome, Brasília, uma de
suas sugestões para a nova capital a ser construída no interior.
Gabarito: B

11- (id: 524650 - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


Giovanni Mannarino)
Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior
área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de
bens do Patrimônio Mundial, sendo o único bem contemporâneo a merecer
essa distinção. O Patrimônio cultural de Brasília é composto por monumentos,
edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico,
etnológico ou antropológico, e a compreensão da sua preservação reafirma a
necessidade de se executar políticas públicas capazes de assegurar a proteção
desse patrimônio” (Site do Planalto:
http://www4.planalto.gov.br/restauracao/brasilia-patrimonio-cultural-da-
humanidade . Acessado em 10/07/2018).

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Assinale a alternativa que apresenta corretamente o ano em que Brasília foi


considerada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade:
a) 1960
b) 1987
c) 1998
d) 2010
e) 2013
Comentário: A UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura – criou em 1972 a Convenção do Patrimônio Mundial, para
incentivar a preservação de bens culturais e naturais considerados
significativos para a humanidade. O objetivo é permitir que o legado que
recebemos do passado, e vivemos no presente, possa ser transmitido às
futuras gerações. O conceito de Patrimônio Cultural da Humanidade encerra o
entendimento de que sua aplicação é universal. Os sítios do Patrimônio
Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do
território em que estejam localizados. A cidade de Brasília foi agraciada com
este título no ano de 1987.
Gabarito: B

12- (id: 524651 - - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


Giovanni Mannarino)

Caminhão de operários passa próximo ao futuro prédio do Congresso


Nacional, em 1959. (Foto: Mário Fontenelle/Arquivo Público do DF)
“Em 1957 chegaram ao local da futura capital os primeiros trabalhadores: uma
massa humana de diferentes origens e características sociais que, mesmo sem
garantia de conforto ou de bem-estar, dispunha-se a trabalhar para a
Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)” (Memorial da
Democracia. http://memorialdademocracia.com.br/card/construcao-de-
brasilia/5. Acessado em 10/07/2018).
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome como eram
chamados os operários que construíram Brasília:

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a) Precursores
b) Boias-frias
c) Candangos
d) Mamelucos
e) Fundadores
Comentário: Candango é um termo hoje utilizado para definir os pioneiros
construtores de Brasília. Na origem, porém, o termo era pejorativo: servia
para identificar os portugueses ou, ainda, pessoa de mau gosto. Com o passar
do tempo, designou os senhores de engenho e, depois, os cafuzos (mestiços
de índios e negros). O escritor Euclides da Cunha, por sua vez, usava o termo
“candango” para designar o sertanejo de aparência triste e cansada. A
expressão desembarcou em Brasília para se referir aos milhares de
nordestinos que lá chegavam tangidos pela seca e pela miséria. De acordo
com o censo daquele ano, esses 256 primeiros migrantes procediam, na
maioria, do Norte e do Nordeste do país. Eram os primeiros “candangos”,
como ficaram conhecidos aqueles trabalhadores pioneiros, que vinham
atraídos pela possibilidade de um novo começo e novas oportunidades. Saíam
da terra natal com uma mala e pouquíssimo dinheiro — às vezes nem isso, só
com a roupa do corpo — e lotavam a carroceria dos caminhões para viajar 45
dias em estradas precárias, de terra batida, até o local demarcado para a
construção de Brasília, onde só havia mato e poeira.
Gabarito: C

13- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
O desejo de mudar a capital do Brasil para o interior é antigo, remontando ao
século XVIII. Diversos argumentos foram levantados pelos defensores desta
tese para justificar a importância da transferência. Entre estes motivos não
podemos incluir:
a) contribuir para a integração de todo território nacional, colocando a capital
no centro do país.
b) aproximar a capital das regiões onde as populações indígenas, originários
da terra, eram mais presentes.
c) facilitar a segurança nacional, retirando a capital do litoral e dificultando,
assim, possíveis ataques.
d) interiorizar o povoamento do interior já que grande parte da população
brasileira vivia no litoral.
e) afastar o governo das pressões que a população carioca faziam, tornando a
cidade do Rio de Janeiro um verdadeiro caldeirão político.

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Comentário: Todas as alternativas trazem argumentos que foram utilizados


para defender a ideia mudancista, ou seja, a transferência da capital brasileira
para o interior. A única que não faz parte é a letra B. Aproximar a capital de
grupos indígenas não era um dos objetivos dos políticos da época.
Gabarito: B

14- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Sobre a construção da capital do Brasil no Planalto Central, avalie as
afirmativas abaixo:
I – A construção de Brasília veio corrigir uma incoerência histórica do nosso
país já que desde a colonização portuguesa o interior era muito mais povoado
do que o litoral, mas as capitais até 1960 estavam localizadas próximas ao
mar como Salvador e Rio de Janeiro.
II – Retirar a capital do Rio de Janeiro seria uma forma de afastar o governo e
as decisões políticas de todos os protestos e tumultos causados pela
população carioca, como a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata e outras.
III – A nova capital seria o símbolo de um Brasil Novo, cada vez mais urbano e
industrializado, conectado com o que tinha de mais moderno no mundo
daquela época.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) I, II e III
e) nenhuma
Comentário: A afirmativa número I está errada já que desde a colonização a
maior parte da população do Brasil se concentra no Litoral. A construção de
Brasília será uma tentativa para diminuir esta diferença e contribuir para a
interiorização do povoamento. A afirmativa II está correta. Era argumentado
que a transferência seria positiva para os governos na medida em que
afastaria o comando do país das massas populares concentradas no Rio de
Janeiro e que pressionavam constantemente os governantes. Levar a capital
para o interior seria retirar a capital de um caldeirão de pressões políticas. A
afirmativa III também está correta já que nos anos 19940-1950 o desejo de
uma “nova capital” para um “novo Brasil” já estava mais ligado a vontade da
população por ter uma capital moderna, industrial e sintonizada com o
desenvolvimento econômico vivido no período.
Gabarito: C

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15- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Por diversas vezes ao longo da história do Brasil a ideia da transferência da
capital para o interior foi levantada. Sobre a chamada “ideia mudancista”,
avalie as afirmativas abaixo:
I – Um dos primeiros movimentos que defenderam a mudança da capital para
o Planalto Central foi a Inconfidência Mineira, ainda no século XVIII.
II – José Bonifácio, o patriarca da independência, defendia a ideia da mudança
da capital e sugeriu o nome de Brasília ou Petrópole.
III – Após a Era Vargas, a Constituição de 1946 finalmente inseriu em um de
seus artigos que a capital seria transferida para o Planalto Central.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) II e III
e) I e II
Comentário: A primeira afirmativa está incorreta já que os inconfidentes
defendia a transferência da capital para o interior, mas não para o Planalto
Central e sim para Minas Gerais. A Segunda afirmativa é verdadeira, José
Bonifácio defende a transferência tanto nas Cortes de Portugal (1821) quanto
na Constituinte brasileira (1823). A terceira afirmativa também está incorreta
já que a primeira constituição a determinar a transferência da capital para o
Planalto Central foi a Constituição de 1891.
Gabarito: B

16- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Avalie as afirmativas abaixo sobre a Comissão Exploradora do Planalto
Central:
I – Foi nomeada em 1892 pelo então presidente Floriano Peixoto para iniciar
os preparativos para cumprir a determinação constitucional de mudança da
capital para o Planalto Central.
II – Foi chefiada pelo General Djalma Poli Coelho.
III – Demarcou uma área de 14.400 km2 para o novo Distrito Federal.

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IV – A área demarcada por esta comissão é menor do que a área do atual


Distrito Federal.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) I e II
b) III e IV
c) I e III
d) II e IV
e) II e III
Comentários: A afirmativa número I é verdadeira. Depois que a Constituição
de 1891 determinou que uma área fosse demarcada no Planalto Central para
ser a nova capital federal, o presidente Floriano Peixoto nomeia a Comissão
Exploradora do Planalto Central para dar prosseguimento à questão. A
afirmativa II é incorreta já que quem comanda a Comissão foi o cientista Luís
Cruls. Poli Coelho comanda a Comissão de Estudos para a Localização da Nova
Capital do Brasil em 1946. A afirmativa III é verdadeira, uma área de foi
14.400 km2 demarcada. Por fim, a afirmativa IV é falsa já que a atual área do
DF é menor do que aquela delimitada pela Missão Cruls.
Gabarito: C

17- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Assim que JK assume o poder em 1956 ele, para dar andamento ao processo
de mudança da capital para o Planalto Central, envia para o Congresso
Nacional a Mensagem de Anápolis. Assinale a alternativa que apresenta as
iniciativas tomadas a partir desta mensagem:
a) nomeação de Lúcio Costa como responsável pelo projeto arquitetônico de
Brasília e criação da Novacap.
b) Escolha do sítio castanho como local da capital e criação da Novacap.
c) Escolha do nome Brasília para a capital e criação da Comissão de
Localização da Nova Capital Federal.
d) nomeação de Lúcio Costa como responsável pelo projeto arquitetônico de
Brasília e escolha do sítio castanho como local da capital.
e) criação da Novacap e escolha do nome Brasília para a capital.
Comentários: Com a Mensagem de Anápolis é criada a Novacap (Companhia
Urbanizadora da Nova Capital) e é escolhido o nome Brasília para a capital.
Lúcio Costa não comanda o projeto arquitetônico e sim o urbanístico, e não
por nomeação e sim por Concurso Público. O sítio Castanho foi escolhido pela
Comissão de Localização da Nova Capital Federal em 1955.

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Gabarito: E

18- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A queda de Vargas e a redemocratização trouxeram um novo fôlego para os
defensores da ideia. Após a aprovação da Constituição de 1946, é criada a
Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do Brasil. Assinale a
afirmativa que apresenta o nome de quem comandou a comissão:
a) Luís Cruls
b) Djalma Poli Coelho
c) Aguinaldo Caiado de Castro
d) José Pessoa
e) Ernesto Silva
Comentário: A Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do
Brasil foi comandada pelo General Poli Coelho. Os demais comandaram ou
participaram de outras comissões ao longo do processo de instalação da
capital no Planalto Central.
Gabarito: B

19- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A construção de Brasília duraria 4 anos, entre 1956 e 1960, e mudaria
completamente a paisagem da região. Assinale a alternativa que apresenta o
nome do engenheiro que JK nomeou para presidir a Novacap e comandar as
obras:
a) Israel Pinheiro
b) Bernardo Sayão
c) Luís Cruls
d) Ernesto Silva
e) Oscar Niemeyer
Comentários: O engenheiro nomeado por JK para presidir a Novacap e
comandar as obras foi Israel Pinheiro. Bernardo Sayão e Ernesto Silva eram
diretores da Novacap e também tiveram um importante papel nas obras. Luís
Cruls foi o cientista que comandou a Comissão Exploradora do Planalto
Central. Oscar Niemeyer foi o responsável pelo projeto arquitetônico da nova
capital.
Gabarito: A

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20- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
"Não me importa dizerem que sou o arquiteto de Brasília se ao mesmo tempo
disserem que Lúcio Costa é seu urbanista. A ele coube a tarefa principal:
projetar a cidade, as ruas, as praças, os volumes e espaços livres. Não sou
tampouco o construtor. Construíram-na o entusiasmo de Juscelino Kubitschek,
a perseverança de Israel Pinheiro e milhares de operários que, anônimos, por
ela se sacrificaram mais do que todos nós!" (Oscar Niemeyer. Fonte: Memorial
da Democracia).
A fala de Oscar Niemeyer acima não diminui a sua importância na
concretização da nova capital do Brasil. Sobre ele, assinale a alternativa
incorreta:
a) teve uma parceria anterior com JK quando este era Prefeito de Belo
Horizonte.
b) participou da comissão julgadora que escolheu o projeto urbanístico da
nova capital.
c) ficou responsável, entre outros, por projetar o Palácio da Alvorada e a
Catedral Metropolitana.
d) rascunhou o projeto da moradia provisória de JK em Brasília, o Catetinho.
e) a marca de seus trabalhos eram as linhas retas e o pragmatismo das
formas.
Comentários: Todas as afirmativas estão corretas, menos a letra E. A marca
do trabalho arquitetônico de Oscar Niemeyer eram as linhas sinuosas e curvas.
Gabarito: E

21- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A partir de 1956, Brasília se tornou um canteiro de obras. Era preciso construir
todos os prédios necessários para receber a nova capital federal. E isso tinha
que ser feito rapidamente, já que a inauguração tinha data marcada e deveria
acontecer ainda no mandato de JK. Assinale a alternativa que apresenta a
primeira obra a ficar pronta em Brasília:
a) Palácio da Alvorada
b) Cine Brasília
c) Catetinho
d) Catedral Metropolitana
e) Palácio do Itamaraty

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Comentários: JK comandava as obras instalado no Catetinho (nome dado em


Referência ao Palácio o Catete, sede da presidência da República no Rio de
Janeiro), residência provisória construída para hospedar o presidente em suas
visitas à Brasília. Foi a primeira construção da cidade e ficou conhecido como
“Palácio de tábuas”. Rascunhado por Oscar Niemeyer, a obra ficou pronta em
dez dias (entre 22 e 31 de outubro de 1956) e foi inaugurada em 10 de
novembro.
Gabarito: C

22- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Tinha experiência na atuação na Colônia Agrícola de Ceres e no governo
goiano. Atuou prioritariamente nas obras de infraestrutura da capital e teve
destaque na construção de estradas, primeiro conectando Brasília a Goiânia, e
depois nas obras da frente sul da Rodovia Belém-Brasília, durante a qual
acabou falecendo em um acidente. Assinale a alternativa que apresenta do
referido construtor:
a) Oscar Niemeyer
b) Israel Pinheiro
c) Ernesto Silva
d) Bernardo Sayão
e) Djalma Poli
Comentário: Nascido no Rio de Janeiro, em 1901, Bernardo Sayão formou-se
na Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte.
Seu trabalho de desbravador na implantação da Colônia Agrícola de Ceres, no
norte de Goiás, despertou a atenção do presidente Juscelino Kubitschek, que o
considerava um Fernão Dias do século 20: um bandeirante moderno, que
andava de avião e não usava botas, mas também dotado de audácia, coragem
e determinação.
Gabarito: D

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6 – Questões da aula (sem comentário)

1- (id: 112502 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
Os objetivos da transferência da capital do Brasil para o Planalto Central
incluem o estímulo ao povoamento e ao desenvolvimento das regiões
interioranas do país, em face de a grande maioria da população brasileira
estar concentrada nesse período nas regiões próximas ao litoral.
( ) Certo
( ) Errado

2- (id: 112499 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
Francisco Adolfo de Varnhagen, um dos precursores da ideia de interiorização
da capital do Brasil, defendeu, em 1877, que uma nova cidade fosse
construída na região em que se situam as lagoas Feia, Formosa e Mestre
D’Armas.
( ) Certo
( ) Errado

3- (id: 112500 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
As dimensões e os limites territoriais atuais do Distrito Federal são os mesmos
propostos pelo relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central chefiada
pelo cientista belga Luiz Cruls.
( ) Certo
( ) Errado

4- (id: 112506; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)

Prof. Giovanni Mannarino 30 de 39


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Prof. Giovanni Mannarino

A respeito do Plano Piloto de Brasília, julgue o item a seguir.


O tombamento do Plano Piloto como patrimônio histórico nacional e sua
inscrição na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram realizados com o
objetivo de preservar as características essenciais que caracterizam o seu
projeto urbanístico.
( ) Certo
( ) Errado

5- (id: 112501; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
Apesar da grande imigração de nordestinos, os trabalhadores oriundos da
região Centro-Oeste, sobretudo do estado de Goiás, predominaram na
construção de Brasília.
( ) Certo
( ) Errado

6- (id: 112503; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
A construção de Brasília era a meta síntese do Plano de Metas do presidente
Juscelino Kubitschek, cujo objetivo era acelerar o desenvolvimento do país em
diversas áreas, como nas de energia, transportes, produção agrícola, indústria
e educação.
( ) Certo
( ) Errado

7- (id: 112504; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
Com relação à transferência da capital brasileira e à construção de Brasília,
julgue o item subsecutivo.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) foi constituída pelo
governo federal para planejar e executar a construção de Brasília em seus
diversos aspectos.

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( ) Certo
( ) Errado

8- (id: 112505; Anos: 2014; Bancas: CESPE; Órgãos: SEDF;


Provas: Estudantes Universitários)
A respeito do Plano Piloto de Brasília, julgue o item a seguir.
A proposta de construção de um grande lago que contribuísse para amenizar o
clima seco da região é um dos aspectos originais do projeto urbanístico de
Lúcio Costa.
( ) Certo
( ) Errado

9- (id: 466353 Anos: 2014 Bancas: CESPE Órgãos: SEDF


Provas: Estudantes Universitários)
Julgue o próximo item relativo a aspectos antecedentes à construção de
Brasília.
Pesquisas históricas e escavações arqueológicas comprovam que não havia
ocupação humana na região do Distrito Federal e do Entorno antes da
formação dos primeiros assentamentos de origem portuguesa no Brasil
Colônia.
( ) Certo
( ) Errado

10- (id: 524643 - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


Giovanni Mannarino)
A inauguração da cidade de Brasília em 1960 aconteceu em um dia
especialmente escolhido para homenagear um herói da história brasileira.
Assinale a alternativa que o apresenta:
a) José Bonifácio
b) Tiradentes
c) D. Pedro I
d) Marechal Deodoro
e) Getúlio Vargas

11- (id: 524650 - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


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Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior


área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de
bens do Patrimônio Mundial, sendo o único bem contemporâneo a merecer
essa distinção. O Patrimônio cultural de Brasília é composto por monumentos,
edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico,
etnológico ou antropológico, e a compreensão da sua preservação reafirma a
necessidade de se executar políticas públicas capazes de assegurar a proteção
desse patrimônio” (Site do Planalto:
http://www4.planalto.gov.br/restauracao/brasilia-patrimonio-cultural-da-
humanidade . Acessado em 10/07/2018).
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o ano em que Brasília foi
considerada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade:
a) 1960
b) 1987
c) 1998
d) 2010
e) 2013

12- (id: 524651 - - Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof.


Giovanni Mannarino)

Caminhão de operários passa próximo ao futuro prédio do Congresso


Nacional, em 1959. (Foto: Mário Fontenelle/Arquivo Público do DF)
“Em 1957 chegaram ao local da futura capital os primeiros trabalhadores: uma
massa humana de diferentes origens e características sociais que, mesmo sem
garantia de conforto ou de bem-estar, dispunha-se a trabalhar para a
Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)” (Memorial da
Democracia. http://memorialdademocracia.com.br/card/construcao-de-
brasilia/5. Acessado em 10/07/2018).
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome como eram
chamados os operários que construíram Brasília:
a) Precursores

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b) Boias-frias
c) Candangos
d) Mamelucos
e) Fundadores

13- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
O desejo de mudar a capital do Brasil para o interior é antigo, remontando ao
século XVIII. Diversos argumentos foram levantados pelos defensores desta
tese para justificar a importância da transferência. Entre estes motivos não
podemos incluir:
a) contribuir para a integração de todo território nacional, colocando a capital
no centro do país.
b) aproximar a capital das regiões onde as populações indígenas, originários
da terra, eram mais presentes.
c) facilitar a segurança nacional, retirando a capital do litoral e dificultando,
assim, possíveis ataques.
d) interiorizar o povoamento do interior já que grande parte da população
brasileira vivia no litoral.
e) afastar o governo das pressões que a população carioca faziam, tornando a
cidade do Rio de Janeiro um verdadeiro caldeirão político.

14- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Sobre a construção da capital do Brasil no Planalto Central, avalie as
afirmativas abaixo:
I – A construção de Brasília veio corrigir uma incoerência histórica do nosso
país já que desde a colonização portuguesa o interior era muito mais povoado
do que o litoral, mas as capitais até 1960 estavam localizadas próximas ao
mar como Salvador e Rio de Janeiro.
II – Retirar a capital do Rio de Janeiro seria uma forma de afastar o governo e
as decisões políticas de todos os protestos e tumultos causados pela
população carioca, como a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata e outras.
III – A nova capital seria o símbolo de um Brasil Novo, cada vez mais urbano e
industrializado, conectado com o que tinha de mais moderno no mundo
daquela época.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) I e II

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b) I e III
c) II e III
d) I, II e III
e) nenhuma

15- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Por diversas vezes ao longo da história do Brasil a ideia da transferência da
capital para o interior foi levantada. Sobre a chamada “ideia mudancista”,
avalie as afirmativas abaixo:
I – Um dos primeiros movimentos que defenderam a mudança da capital para
o Planalto Central foi a Inconfidência Mineira, ainda no século XVIII.
II – José Bonifácio, o patriarca da independência, defendia a ideia da mudança
da capital e sugeriu o nome de Brasília ou Petrópole.
III – Após a Era Vargas, a Constituição de 1946 finalmente inseriu em um de
seus artigos que a capital seria transferida para o Planalto Central.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) II e III
e) I e II

16- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Avalie as afirmativas abaixo sobre a Comissão Exploradora do Planalto
Central:
I – Foi nomeada em 1892 pelo então presidente Floriano Peixoto para iniciar
os preparativos para cumprir a determinação constitucional de mudança da
capital para o Planalto Central.
II – Foi chefiada pelo General Djalma Poli Coelho.
III – Demarcou uma área de 14.400 km2 para o novo Distrito Federal.
IV – A área demarcada por esta comissão é menor do que a área do atual
Distrito Federal.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas verdadeiras:
a) I e II

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b) III e IV
c) I e III
d) II e IV
e) II e III

17- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Assim que JK assume o poder em 1956 ele, para dar andamento ao processo
de mudança da capital para o Planalto Central, envia para o Congresso
Nacional a Mensagem de Anápolis. Assinale a alternativa que apresenta as
iniciativas tomadas a partir desta mensagem:
a) nomeação de Lúcio Costa como responsável pelo projeto arquitetônico de
Brasília e criação da Novacap.
b) Escolha do sítio castanho como local da capital e criação da Novacap.
c) Escolha do nome Brasília para a capital e criação da Comissão de
Localização da Nova Capital Federal.
d) nomeação de Lúcio Costa como responsável pelo projeto arquitetônico de
Brasília e escolha do sítio castanho como local da capital.
e) criação da Novacap e escolha do nome Brasília para a capital.

18- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A queda de Vargas e a redemocratização trouxeram um novo fôlego para os
defensores da ideia. Após a aprovação da Constituição de 1946, é criada a
Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital do Brasil. Assinale a
afirmativa que apresenta o nome de quem comandou a comissão:
a) Luís Cruls
b) Djalma Poli Coelho
c) Aguinaldo Caiado de Castro
d) José Pessoa
e) Ernesto Silva

19- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A construção de Brasília duraria 4 anos, entre 1956 e 1960, e mudaria
completamente a paisagem da região. Assinale a alternativa que apresenta o

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nome do engenheiro que JK nomeou para presidir a Novacap e comandar as


obras:
a) Israel Pinheiro
b) Bernardo Sayão
c) Luís Cruls
d) Ernesto Silva
e) Oscar Niemeyer

20- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
"Não me importa dizerem que sou o arquiteto de Brasília se ao mesmo tempo
disserem que Lúcio Costa é seu urbanista. A ele coube a tarefa principal:
projetar a cidade, as ruas, as praças, os volumes e espaços livres. Não sou
tampouco o construtor. Construíram-na o entusiasmo de Juscelino Kubitschek,
a perseverança de Israel Pinheiro e milhares de operários que, anônimos, por
ela se sacrificaram mais do que todos nós!" (Oscar Niemeyer. Fonte: Memorial
da Democracia).
A fala de Oscar Niemeyer acima não diminui a sua importância na
concretização da nova capital do Brasil. Sobre ele, assinale a alternativa
incorreta:
a) teve uma parceria anterior com JK quando este era Prefeito de Belo
Horizonte.
b) participou da comissão julgadora que escolheu o projeto urbanístico da
nova capital.
c) ficou responsável, entre outros, por projetar o Palácio da Alvorada e a
Catedral Metropolitana.
d) rascunhou o projeto da moradia provisória de JK em Brasília, o Catetinho.
e) a marca de seus trabalhos eram as linhas retas e o pragmatismo das
formas.

21- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
A partir de 1956, Brasília se tornou um canteiro de obras. Era preciso construir
todos os prédios necessários para receber a nova capital federal. E isso tinha
que ser feito rapidamente, já que a inauguração tinha data marcada e deveria
acontecer ainda no mandato de JK. Assinale a alternativa que apresenta a
primeira obra a ficar pronta em Brasília:
a) Palácio da Alvorada

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b) Cine Brasília
c) Catetinho
d) Catedral Metropolitana
e) Palácio do Itamaraty

22- (Exponencial Concursos – Questão inédita – Prof. Giovanni


Mannarino)
Tinha experiência na atuação na Colônia Agrícola de Ceres e no governo
goiano. Atuou prioritariamente nas obras de infraestrutura da capital e teve
destaque na construção de estradas, primeiro conectando Brasília a Goiânia, e
depois nas obras da frente sul da Rodovia Belém-Brasília, durante a qual
acabou falecendo em um acidente. Assinale a alternativa que apresenta do
referido construtor:
a) Oscar Niemeyer
b) Israel Pinheiro
c) Ernesto Silva
d) Bernardo Sayão
e) Djalma Poli

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7 - Gabarito

QUESTÃO GABARITO
1 Certo
2 Certo
3 Errado
4 Certo
5 Errado
6 Certo
7 Certo
8 Errado
9 Errado
10 B
11 B
12 C
13 B
14 C
15 B
16 C
17 E
18 B
19 A
20 E
21 C
22 D

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