Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Clássicos 1º e 2º SIM
Economia 1º SIM
Leituras Brasileiras I e II
1º e 2º SIM
(Obs: para os alunos estrangeiros)
Organizações Econômicas
1º SIM
Internacionais e Contenciosos
Árabe I e II 1º e 2º SIM
Chinês I e II 1º e 2º Desatualizada
Espanhol I e II 1º e 2º SIM
Francês I e II 1º e 2º SIM
Inglês I e II 1º e 2º SIM
Russo I e II 1º e 2º SIM
Instituto Rio Branco
Administração Pública
1. Introdução
A disciplina Administração Pública trata da contextualização dos alunos que cursam o Rio
Branco em relação ao Estado Brasileiro, dentro de uma perspectiva gerencial, isto é, trata de
como se estrutura e como funciona a administração pública. A abordagem proposta é
dinâmica. Foca no processo de “delivery” dos serviços públicos e da dinâmica de sua
transformação desde a Revolução de 1930 até 2018. Cobre um período de oitenta e oito anos,
inclusive as principais reformas da administração pública, ocorridas em 1937, 1967, 1988 e
1998.
2. Objetivo
3. Ementa
4. Metodologia
O curso será ministrado sob o formato de aulas expositivas porém incorporará também:
seminários com participação de alunos, consultas à wikipedia, discussão de artigos de jornal,
escuta de podcasts, links para apresentações feitas no youtube e participação de convidados
especiais.
1. Na primeira parte da aula (09:00 – 09:30) serão discutidos textos do dia a dia
relacionados com o tópico da aula.
2. A segunda parte da aula (09:30-10:30) será sob a forma de uma aula expositiva sob o
temática.
3. A terceira parte da aula (10:30-11:00) incluirá um podcast ou vídeo do youtube afeto
ao tema.
4. Durante a quarta parte da aula (11:00-12:00) será realizado um seminário sobre o
assunto em questão.
Os alunos deverão vir para as aulas tendo já lido os textos “obrigatórios” da bibliografia
recomendada para que o tempo de aula seja mais produtivo.
5. Avaliação
Descrição do Curso
O curso se centrará nos grandes nomes que forjaram o pensamento ocidental, desde a
Grécia Antiga. Não incluirá, por conseguinte, as filosofias do Oriente, tais como hinduísmo,
confucianismo, filosofia islâmica e similares. Terá como base o conceito dos “great books” e
das “great ideas”, criado e implementado pelos norte-americanos Mortimer Adler e Roberto
Hutchins.
Não se pretende efetuar mera exposição descritiva desses autores e suas ideias, mas sim
estimular discussões que requeiram leitura e reflexão prévias dos alunos, num esforço
individual, portanto, de aprendizagem e análise crítica.
Método
As aulas seguirão ordem temática e não cronológica. Assim, em cada aula, dois alunos
apresentarão análise de texto de dois dentre os autores indicados (cada aluno escolherá um
autor diferente), sob a perspectiva de uma “grande ideia”, abrindo-se em seguida debate
sobre o tema, conduzido pelo professor. Na aula seguinte, passa-se a outra “grande ideia” e
a outros dois autores. Considerando-se o número de alunos da turma, prevê-se o exame de
todas as 33 ideias listadas (v. adiante) e, igualmente, de todas as obras, perfazendo 18 aulas,
com a aula inicial. As duas últimas aulas – 19ª e 20ª – serviriam para repassar as principais
discussões havidas durante o semestre.
Avaliação
TRANSCENDENTAIS
Beleza Ser Bem e Mal
Justiça Verdade Virtude e vício
ÉTICA
Desejo Dever Igualdade
Temperança Felicidade Honra
Sabedoria Prudência O outro
POLÍTICA
Aristocracia,
monarquia, oligarquia, Liberdade Igualdade
democracia
Justiça Revolução Costumes
Governo/Esta
Família e Cidadania Constituição
do
ARTES LIBERAIS
Definição Dialética Metafísica
Indução/Dedu
Ideia Linguagem
ção
Lógica Retórica Hipótese
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Descrição do Curso
O curso se centrará nos grandes nomes que forjaram o pensamento ocidental, desde a
Grécia Antiga. Não incluirá, por conseguinte, as filosofias do Oriente, tais como hinduísmo,
confucianismo, filosofia islâmica e similares. Terá como base o conceito dos “great books” e
das “great ideas”, criado e implementado pelos norte-americanos Mortimer Adler e Roberto
Hutchins.
Não se pretende efetuar mera exposição descritiva desses autores e suas ideias, mas sim
estimular discussões que requeiram leitura e reflexão prévias dos alunos, num esforço
individual, portanto, de aprendizagem e análise crítica.
Método
As aulas seguirão ordem temática e não cronológica. Assim, em cada aula, dois alunos
apresentarão análise de texto de dois dentre os autores indicados (cada aluno escolherá um
autor diferente), sob a perspectiva de uma “grande ideia”, abrindo-se em seguida debate
sobre o tema, conduzido pelo professor. Na aula seguinte, passa-se a outra “grande ideia” e
a outros dois autores. Serão convidados colegas diplomatas e pessoas com conhecimento
específico dos autores para aulas expositivas aos alunos.
Avaliação
Devem ser escolhidas as ideias que não foram ainda tratadas no Curso de Clássicos I
TRANSCENDENTAIS
Beleza Ser Bem e Mal
Justiça Verdade Virtude e vício
ÉTICA
Desejo Dever Igualdade
Temperança Felicidade Honra
Sabedoria Prudência O outro
POLÍTICA
Aristocracia,
monarquia, oligarquia, Liberdade Igualdade
democracia
Justiça Revolução Costumes
Governo/Esta
Família e Cidadania Constituição
do
ARTES LIBERAIS
Definição Dialética Metafísica
Indução/Deduç
Ideia Linguagem
ão
Lógica Retórica Hipótese
Professores:
Alessandro Candeas
Major Selma Gonzales
Perfil do Curso
CRONOGRAMA TENTATIVO
12 de julho
Apresentação geral do curso e das agendas do DDEFS, MD e MJSP
19 de julho
26 de julho
Parte I: Poder, política e estratégia
2 de agosto
Aula magna GSI (a confirmar)
9 de agosto
Parte I: Defesa e segurança
Parte I: Estado e soberania
16 de agosto
Parte I: Guerra e paz
Palestrante: Diretor do DOI, Embaixador Luís Galvão
23 de agosto
Parte I: Cenários estratégicos
Palestrantes: Elaine Marcial (ex SAE, IPEA) ou ASPLAN
30 de agosto
Parte II: Realismo
Parte II: Interdependência e Regimes internacionais
Parte II: Idealismo, Construtivismo e Liberalismo
6 de setembro
Palestrante: VCAE ou Diretor Adjunto da ABIN, Frank
13 de setembro
Palestrante: Almirante Petronio, Diretor de Gestão de Programas da Marinha
20 de setembro
Palestrante: General Tomás, Chefe de Gabinete do Comando do Exército
27 de setembro
Palestrante: Brigadeiro Bonotto, COPAQ, Comando da Aeronáutica
4 de outubro
Palestrante: Professor Antonio Jorge Ramalho
11 de outubro
Parte III: Legislação de Defesa no Brasil
18 de outubro
Parte IV: Base industrial de defesa
Palestrante: Ministra Ivanise Maciel
25 de outubro
Parte IV: Entorno estratégico, fronteiras e crimes transnacionais
1 de novembro
Palestrante: SGALC
8 de novembro
Parte IV: Conflitos, terrorismo e casos contemporâneos
22 de novembro
Palestrante: Diretor Adjunto da ABIN
29 de novembro
Preparação das Avaliações
6 de dezembro
Avaliação I: Apresentação dos projetos de pesquisa
13 de dezembro
Avaliação II: Célula de crise
Bibliografia Geral
- ALSINA JUNIOR, J. P. S.; JOBIM, N.; ETCHEGOYEN, S.W. Segurança Internacional: perspectivas
brasileiras. Editora FGV, 2010.
- ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo, coleção clássicos IPRI e Editora
UnB, 2002. Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/43-
Paz_e_Guerra_entre_as_Nacoes.pdf>
- BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Clássicos IPRI, São Paulo, 2002. Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/158-Sociedade_Anarquica_A.pdf>
- CARR, H.E. Vinte anos de crise (1919-1939). Clássicos IPRI, São Paulo, 2001. Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/40-Vinte_Anos_de_Crise_-_1919-1939.pdf>
- FUNAG. Estatísticas para o estudo das relações internacionais. Brasília, FUNAG, 2016.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1164_ESTATISTICAS_2016_21_09.pdf>
- HOFFMAN, Frank. Conflict in the 21st century. The rise of hybrid wars. Arlington, Potomac
Institute for Policy Studies, 2007. Disponível em
http://www.potomacinstitute.org/images/stories/publications/potomac_hybridwar_0108.pdf
- HUGUES, Christopher W. e MENG, Lay Yew (eds.). Security Studies: A Reader. Routledge,
Londres, 2011.
- HUNTINGTON, Samuel. The Soldier and the State. Cambridge, Harvard University Press, 1985.
Edição de 1957 disponível em: <https://worldoriens.files.wordpress.com/2017/03/the-soldier-
and-the-state-huntington.pdf>
- MINISTÉRIO DA DEFESA. Reflexões sobre defesa e segurança: uma estratégia para o Brasil (4
vol.). Organizadores: Pinto, J.R. de Almeida; Rocha, A.J. Ramalho da; Silva, R. Doring Pinho da.
Brasília, MD, 2004.
- MINISTÉRIO DA DEFESA. Política Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Defesa 2016.
Disponíveis em http://www.defesa.gov.br/arquivos/2017/mes03/pnd_end.pdf
- MORRIS, Janowitz. The professional soldier. A social and political portrait. New York, Free
Press, 1971.
- NYE Jr., Joseph S. Get smart. Combining hard and soft power. In Foreign Affairs, 2009.
Disponível em:
<https://www.foreignaffairs.com/articles/2009-07-01/get-smart>
- NYE Jr., Joseph S. The Future of Power. Public Affairs. Nova Iorque: 2011.
- PINTO, Paulo cordeiro de Andrade. Diplomacia e política de defesa. O Brasil no debate sobre a
segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000). Brasília, FUNAG, 2015. Disponível
em <http://funag.gov.br/loja/download/1127-Diplomacia_e_politica_de_defesa.pdf>
- UNITED NATIONS. A more secure world. Our shared responsibility. Report of the Secretary
General’s high level panel on threats, challenges and change. UN, Nova York, 2004. Disponível
em <http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf>
- WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War: A Theoretical Analysis. Columbia University Press,
Illinois, 2001.
Links e vídeos
Aula 1
INTRODUÇÃO
1) Apresentação do curso
Aproximação MD-MRE
O objetivo do curso é apresentar conceitos, correntes teóricas e instituições em matéria de
defesa e segurança internacional à luz da política externa brasileira e de processos e
conflitos contemporâneos.
Despertar o interesse em desenvolver o pensamento estratégico e refletir sobre a estreita
e necessária articulação entre diplomacia e defesa.
IRBr é profissionalizante. Útil.
2) Metodologia
O método pedagógico é dialógico (Paulo Freire), mais que cognitivo. Construção conjunta
do conhecimento
Combinar aulas expositivas, de conteúdo teórico-conceitual, com palestras e
apresentações de autoridades e policy-makers, de forma a propiciar a
complementariedade e o equilíbrio entre o conhecimento acadêmico dos temas, à luz da
literatura atualizada, e a experiência empírica e concreta de especialistas em todos os
temas abordados pelo programa.
As avaliações, nessa mesma linha, serão feitas por meio de apresentação de projetos de
pesquisa e simulação de uma crise internacional.
Transdisciplinar, equilíbrio teórico / empírico, ênfase no bom senso, nas insuficiências e na
necessidade de preparação para o trabalho
Insuficiência do teórico: “A história é como um surdo, respondendo perguntas que
ninguém lhe formulou” (Leon Tolstoi, in Guerra e Paz) – textos do Saito
Insuficiência do jurídico/institucional: Carr, Vinte anos de Crise - incapacidade de ação da
Liga das Nações revelava a incompatibilidade da natureza do meio internacional com a
crença predominante, entre os analistas, de que a simples sistematização de uma ordem
jurídica das relações internacionais e a sanção da opinião pública seriam suficientes para
banir o uso da força
Visões combinadas: bacharelescas dos juristas x políticos x cientistas comportamentais x
economistas x burocratas institucionais
Material: Google classroom, tudo encaminhado.
Aulas para discutir o material já lido.
3) Apresentar o programa
Referências bibliográficas
- ALSINA JUNIOR, J. P. S.; JOBIM, N.; ETCHEGOYEN, S.W. Segurança Internacional: perspectivas
brasileiras. Editora FGV, 2010.
- BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Clássicos IPRI, São Paulo, 2002. Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/158-Sociedade_Anarquica_A.pdf>
- CARR, H.E. Vinte anos de crise (1919-1939). Clássicos IPRI, São Paulo, 2001. Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/40-Vinte_Anos_de_Crise_-_1919-1939.pdf>
- FUNAG. Estatísticas para o estudo das relações internacionais. Brasília, FUNAG, 2016.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1164_ESTATISTICAS_2016_21_09.pdf>
- HOFFMAN, Frank. Conflict in the 21st century. The rise of hybrid wars. Arlington, Potomac
Institute for Policy Studies, 2007. Disponível em
http://www.potomacinstitute.org/images/stories/publications/potomac_hybridwar_0108.pdf
- HUGUES, Christopher W. e MENG, Lay Yew (eds.). Security Studies: A Reader. Routledge,
Londres, 2011.
- NYE Jr., Joseph S. Get smart. Combining hard and soft power. In Foreign Affairs, 2009.
Disponível em:
<https://www.foreignaffairs.com/articles/2009-07-01/get-smart>
- NYE Jr., Joseph S. The Future of Power. Public Affairs. Nova Iorque: 2011.
- PINTO, Paulo cordeiro de Andrade. Diplomacia e política de defesa. O Brasil no debate sobre a
segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000). Brasília, FUNAG, 2015. Disponível
em <http://funag.gov.br/loja/download/1127-Diplomacia_e_politica_de_defesa.pdf>
- UNITED NATIONS. A more secure world. Our shared responsibility. Report of the Secretary
General’s high level panel on threats, challenges and change. UN, Nova York, 2004. Disponível
em <http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf>
- WALTZ, Kenneth. Theory of international politics. Waveland Press, 2010.
- WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War: A Theoretical Analysis. Columbia University Press,
Illinois, 2001.
Links e vídeos
Aula 2
PODER
Dimensões:
2) Autoridade (exousía - ἐξουσία) - liberdade, agir e dispor segundo a vontade, que pode ser
imposta, deliberar arbitrariamente, mandar, ordenar, influenciar, governar, decidir, controlar
3) Poder instituído (krátos - κράτος) – estado, governo, poder organizado, que exerce controle
efetivo, institucionalizado e personalizado, força bruta, violenta. Divindade, filho de um titã,
irmão de Bia/violência, de Niké e Zelos/ardor/rivalidade/emulação, ajudou a amarrar
Prometeu
Características:
2) Relação – Hannah Arendt. Weber – teia de relações, interações, impor vontade em uma
relação, mesmo com resistência. Microrrelações, microfísica do poder (Foucault)
Pierre Bourdieu. Los campos sociales están constituidos por actores con diferentes
posiciones que luchan por los privilegios que ofrece el campo - económicos, prestígio,
poder. El campo es un sistema abierto, cuyos límites siempre están en cuestión. Los
jugadores despliegan en el campo de juego varias formas de capital (económico, social,
cultural) en sus disputas.
Los campos aparecen como espacios estructurados de posiciones: los microcosmos
sociales, con valores (capitales), objetos e intereses específicos.
El derecho de ingreso en el campo es dado por el reconocimiento de los sus valores
fundamentales y presupuestos cognitivos de los grupos dominantes, de las reglas del juego
y por la posesión del capital específico valorado por eses grupos
Las disposiciones, inclinaciones y elementos cognitivos conforman el habitus del campo.
inculcar la cultura dominante
Opinión consensual (doxa) - no-consciente de la adhesión
Illusio: las creencias compartidas
El campo de poder es un “metacampo” que regla las luchas en todos los campos,
determinando posiciones, alianzas y oposiciones.
O Estado é definido como produto de uma crença coletiva e organizada para a qual
contribuem teorias políticas e jurídicas. O Estado é um “metapoder”, lugar de totalização,
de constituição de um poder que se impõe sobre os demais.
Capital simbólico: síntesis de los demás (cultural, económico y social), corresponde al
conjunto de rituales de reconocimiento social, que comprende el prestigio, el honor etc.
Las formas de capital son convertibles unas en otras. El capital económico, por ejemplo,
puede ser convertido en capital simbólico y viceversa.
En todo campo, la distribución de capital es desigual, lo que implica que los campos estén
en permanente conflicto, con los individuos y grupos dominantes procurando defender sus
privilegios contra el inconformismo de los demás individuos y grupos. Al interior de cada
campo ocurre una dinámica de competencia y dominación
Dinámica de los campos - lucha de las clases sociales en la búsqueda de cambiar su
estructura jerárquica (econômica, cultural, simbólica). Las clases dominantes imponen su
especie de capital como criterio de jerarquización del campo.
1) Behavioralismo
Robert Dahl
David Baldwin
1) Behavioralismo
Robert Dahl
2) Áreas
David Baldwin
Power: one's ability to affect the behavior of others to get what one wants.
Three ways: coercion, payment, and attraction.
Hard power
o Coercion and payment
o IR theory suffered from a materialist bias that truncated conceptions of power
Corrigido nos anos 1990 com soft (pós GF)
o Turning to the Pentagon - overmilitarized foreign policy
o Coercive diplomacy – tipo de miliraty power* (Barão no Acre)
o USA McCain: deter war and defeat adversaries. US defense planning – 2 major
regional contingency force – fight and win 2 major wars in diferente regionas at the
same time
o Em nossa política de defesa, o poder robusto é orientado por uma dupla
estratégia: cooperação e dissuasão. O poder robusto é fundamental para a
dissuasão, de modo a desincentivar eventuais atos hostis (Celso Amorim, p. 180-
181).
Soft power
o Ability to obtain preferred outcomes through attraction. Empathy, social intelligence
o Culture (pleasing)
o Values
o Policies (inclusive and legitimate)
Polls: US policies, more than culture or values, to explain decline
Official instruments: public diplomacy, broadcasting, exchange programs,
development assistance, disaster relief, military-to-military contacts
US can become a smart power by investing in global public goods.
Development, public health, climate change, open, stable international
economic system
Smart power
o Limits to what hard power can achieve
broader goals (democracy – “coercive democratization” - , human rights,
civil society), are not best handled with guns
US had to move from exporting fear to inspiring optimism and hope*
(Maquiavel – príncipe amado ou temido?)
o Combination of the hard power of coercion and payment with the soft power of
persuasion and attraction
"Contextual intelligence" - intuitive diagnostic skill that helps policymakers
align tactics with objectives to create smart strategies. Ability to understand
an evolving environment and capitalize on trends, crucial skill in converting
power resources into successful strategies*
Referências bibliográficas:
- ALSINA JUNIOR, J. P. S.; JOBIM, N.; ETCHEGOYEN, S.W. Segurança Internacional: perspectivas
brasileiras. Editora FGV, 2010. Síntese das apresentações, p. 23-30.
- ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo, coleção clássicos IPRI e Editora
UnB, 2002, p. 99-111, Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/43-
Paz_e_Guerra_entre_as_Nacoes.pdf>
- BALDWIN, David. Power and International Relations. In CARLSNAES, Walter; RISSE, Thomas;
SIMMONS, Beth A. Handbook of International Relations. Sage Publications. Los Angeles: 2013,
p. 273-297. Disponível em:
<http://www.princeton.edu/~dbaldwin/selected%20articles/Baldwin%20(2013)%20Power%20
and%20International%20Relations.pdf>
- BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1992.
- BOURDIEU, Pierre. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
- BRASIL. Política Nacional de Defesa, Estratégia Nacional de Defesa e Livro Branco Nacional de
Defesa Nacional. Brasília, 2012. Disponível em <http://www.defesa.gov.br/index.php/estado-
e-defesa/politica-nacional-de-defesa>
- BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Clássicos IPRI, São Paulo, 2002, p. 32-33, 49-54, 57-60.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/158-Sociedade_Anarquica_A.pdf>
- FUNAG. Estatísticas para o estudo das relações internacionais. Brasília, FUNAG, 2016, p. 21-
34, 247-254. Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/1164_ESTATISTICAS_2016_21_09.pdf>
- MARCIAL, Elaine (org.). Megatendências mundiais 2030. Brasília, IPEA, 2015, p. 68-95.
Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=26450>
- McCAIN, John. Restoring American Power. Recommendations for the FY 2018-FY 2022
Defense Budget By Senator John McCain, Chairman, Senate Armed Services Committee, p. 2-3,
5-8. Disponível em: <http://www.mccain.senate.gov/public/_cache/files/25bff0ec-481e-466a-
843f-68ba5619e6d8/restoring-american-power-7.pdf>
- NYE Jr., Joseph S. Get smart. Combining hard and soft power. In Foreign Affairs, 2009.
Disponível em:
<https://www.foreignaffairs.com/articles/2009-07-01/get-smart>
- NYE Jr., Joseph S. The Future of Power. Public Affairs. Nova Iorque: 2011. Capítulo 1.
- PINTO, Paulo cordeiro de Andrade. Diplomacia e política de defesa. O Brasil no debate sobre
a segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000). Brasília, FUNAG, 2015, p. 26-
30. Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1127-
Diplomacia_e_politica_de_defesa.pdf>
- SAN TIAGO DANTAS, Francisco Clementino de. Poder Nacional, Cultura Política e Paz Mundial.
Conferências na ESG. Rio de Janeiro: ESG, 2014.
- LAFER, Celso. O papel dos EUA no mundo: América do Sul. Revista da USP, junho-agosto de
1989. Disponível em <http://www.revistas.usp.br/revusp/article/viewFile/25463/27208>
Outras fontes:
Links e vídeos:
<https://www.youtube.com/watch?v=pHM9dyJAezw>
<https://www.youtube.com/watch?v=uAb8Z_l4aQI&t=63s>
Aula 3
POLÍTICA E ESTRATÉGIA
Estratégia
Sun Tzu - A Arte da Guerra - 4 quatro princípios: escolha do local de batalha, concentração das
forças, ataque, táticas operacionais
Tática Taktike, “a arte de resolver, de colocar coisas em ordem”, relacionado a tassein,
“arranjar, colocar em ordem”
Geopolítica
Desenvolvimento do poder estatal sobre uma base geográfico-espacial, sua expansão regional
e global, as resistências a essa expansão, e a dinâmica dos fluxos de intercâmbio e de projeção
de interesses e influência política, econômica e cultural.
Escola sueca: Rudolph Kjellen cunhou o termo geopolítica. Estado é direito por dentro e força
por fora, sobreviver em um mundo hostil.
Escola francesa – Pierre Renouvin – forças profundas: História, Geografia. Vidal de la Blache.
Escola possibilista, em oposição ao determinismo e organicismo alemão, contra o fatalismo
geográfico. Correlação histórica entre o homem e o meio ambiente.
Escola brasileira:
Brasil – nascido da geopolítica herdou de Portugal. Crescimento para oeste, Pedro Teixeira.
Sul, Vice-Reinado do Rio da Prata. Colônia do Sacramento, limite sul, Prata.
Meira Mattos, grande estrategista – anos 1950. Projeto geopolítico de Brasil potência. De
Nicolas Spykman, adota os seguintes fatores para poder político: superfície do território,
fronteiras, população, matérias-primas, desenvolvimento econômico-tecnológico, capacidade
financeira, coesão nacional, Geografia, recursos naturais, capacidade industrial, eficiência
militar, população, caráter nacional, aptidão. Fórmula de MM: massa crítica, econômica,
militar, estratégica, vontade de realizar a estratégia nacional, poder de persuadir e poder
perceptível MM: campos do poder: político, militar, econômico, psicossocial, técnico-científico.
Soma de recursos materiais e valores psicológicos do Estado. BR potência média como Índia,
Argentina e México. Poder-mensuráveis e não mensuráveis – ordem moral, psicológicos. Poder
– meio para um fim – se exerce / fins são estabelecidos moralmente. Preocupação com as
vulnerabilidades territoriais brasileiras não confrontação com vizinhos. Projeção mundial do
BR. Ausência de polo de atração no Oeste (Pacífico – EUA), eixos inexistentes ou precários.
Vazio no hinterland. Efeito geopolítico de BSB, desenvolvimento da hiterland.
Transcontinental. Menor rivalidade e maior integração com América do Sul x Mario Travassos
e Golbery. Ligação marítima e aérea NE – África. Geografia e geoestratégica os vinculam
primeiro à América e segundo à África. Linhas mestras da política externa: fidelidade ao
Ocidente, pan-americanismo, luso-brasileiro, aproximação com África Ocidental
Trechos da PND
2.1.5 A Política Nacional de Defesa tem como princípios a solução pacífica das controvérsias,
a promoção da paz e da segurança internacionais, o multilateralismo e a integração sul-
americana, assim como a projeção do País no concerto das nações e a ampliação de sua
inserção em processos decisórios internacionais, o que requer permanente esforço de
articulação diplomático-militar.
2.1.6 Nesse sentido, sem desconsiderar a esfera global, estabelece como área de interesse
prioritário o entorno estratégico brasileiro, que inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, os
países da costa ocidental africana e a Antártica.
2.1.7 Além disso, em função das tradicionais relações, a América do Norte e a Europa
também constituem áreas de interesse e, ainda, em face dos laços históricos e afinidades
culturais com o Brasil, os países de língua portuguesa merecem especial atenção aos esforços
de cooperação no campo da Defesa. Igualmente, ao norte, a proximidade do mar do Caribe
impõe que se dê crescente atenção àquela região.
1
“Guerra Híbrida” é um conceito cada vez mais adotado para a definição de novos conflitos do século XXI,
frequentemente chamados de “conflitos do futuro”, em que ações de combate convencional são aglutinadas,
no tempo e no espaço, com operações de natureza irregular, de guerra cibernética e de operações de
informação, dentre outras, com atores estatais e não-estatais, no ambiente real e informacional, incluindo
as redes sociais. Sua natureza realça características dos conflitos contemporâneos e tornam a definição das
missões das Forças Armadas muito mais complexa, dinâmica e sofisticada.
2.3.3 O expressivo aumento das atividades humanas decorrente dos crescimentos
econômico e populacional mundiais tem resultado na urbanização desordenada e na
ampliação da demanda por recursos naturais. Dessa forma, não se pode negligenciar a
intensificação de disputas por áreas marítimas, pelo domínio espacial e por fontes de água
doce, de alimentos e de energia. Tais questões poderão levar a ingerências em assuntos
internos ou a controvérsias por interesses sobre espaços sujeitos à soberania dos Estados,
configurando possíveis quadros de conflito.
2.3.7 A demanda por ajuda humanitária e por operações de paz tende a acentuar-se, de
sorte que o País poderá ser impelido a incrementar sua participação nesses tipos de missão.
Além do aumento de sua influência política em nível global, a participação em operações
internacionais permitirá ao Brasil estreitar laços de cooperação por intermédio das Forças
Armadas e ampliar sua projeção no concerto das nações.
2.3.10 Por outro lado, a América do Sul, o Atlântico Sul, a Antártica e a África ocidental detêm
significativas reservas de recursos naturais, em um mundo já cioso da escassez desses ativos.
Tal cenário poderá intensificar a ocorrência de conflitos nos quais prevaleça o uso da força ou
o seu respaldo para a imposição de sanções políticas e econômicas, com eventual militarização
do Atlântico Sul, área cuja consolidação como Zona de Paz e Cooperação revela-se
fundamental para resguardá-la da interferência de interesses não legítimos.
2.3.11 Em que pese a América do Sul constituir-se numa das regiões mais estáveis do mundo,
não se pode desconsiderar a possibilidade de tal circunstância vir a sofrer interrupção, de sorte
que o Brasil poderá ver-se compelido a contribuir para a solução de eventuais controvérsias
sub-regionais ou mesmo para defender seus interesses. O reforço dos mecanismos de
cooperação e integração na região, merece, portanto, atenção especial.
2.3.12 Nesse contexto instável e com demandas crescentes para países emergentes, torna-se
imprescindível para o Brasil manter-se capacitado a exercer em plenitude sua soberania, ao
mesmo tempo em que são observados os princípios e fundamentos que alicerçam a conduta
brasileira em suas relações externas, assim como incrementar o Poder Nacional e,
simultaneamente, satisfazer as necessidades da sociedade. Essa condição demanda, no
entanto, ações alinhadas e indivisíveis de todos os setores governamentais, fundamentadas
em posicionamentos nacionais claros e objetivos.
VI. Contribuir para o incremento da projeção do Brasil no concerto das nações e sua
inserção em processos decisórios internacionais.
Caracteriza-se pelas ações no sentido de incrementar a participação do Brasil em
organismos e fóruns internacionais, em operações internacionais, visando auferir maior
influência nas decisões em questões globais.
Objectives: Defend the Homeland, Win the Long War, Promote Security, Deter Conflict, Win
our Nation’s Wars
Achieving Our Objectives: Shape the Choices of Key States, Prevent Adversaries from Acquiring
or Using Weapons of Mass Destruction (WMD), Strengthen and Expand Alliances and
Partnerships, Secure U.S. strategic access and retain freedom of action, Integrate and unify our
efforts: A new “Jointness”
Geopolítica
Desenvolvimento do poder estatal sobre uma base geográfico-espacial, sua expansão regional
e global, as resistências a essa expansão, e a dinâmica dos fluxos de intercâmbio e de projeção
de interesses e influência política, econômica e cultural.
Escola sueca: Rudolph Kjellen cunhou o termo geopolítica. Estado é direito por dentro e força
por fora, sobreviver em um mundo hostil.
Escola francesa – Pierre Renouvin – forças profundas: História, Geografia. Vidal de la Blache.
Escola possibilista, em oposição ao determinismo e organicismo alemão, contra o fatalismo
geográfico. Correlação histórica entre o homem e o meio ambiente.
Escola americana - Nicolas Spykman – teoria da Rimland, estratégia de containment. Alianças
entre potências navais + rimland + heartland. Quem dominasse a rimland, dominaria a ilha-
mundo. Quem tem o poder mundial não é quem controla diretamente o "coração do mundo",
mas quem é capaz de cercá-lo, como os Estados Unidos fizeram durante toda a Guerra Fria e
seguem fazendo. Brasil é heartland e rimland. Os Estados Unidos, enquanto uma potência
naval, com supremacia incontestável na América do Norte e hegemonia nas Americas, teria
que estabelecer uma rede de alianças com as demais potências navais das outras "ilhas"
(Inglaterra, Oceania, África, América do Sul) e impedir alianças contrárias aos interesses
americanos, como possíveis alianças entre as potências do Rimland e do Heartland, ou entre as
demais potências navais e potências do Heartland ou do Rimland. Spykman, influenciaram a
estratégia americana no início da Guerra Fria, incluindo a postura de George Kennan, com a
criação de um "cordão sanitário" em todo o entorno (Rimland) da União Soviética
(Heartland). Manter a supremacia na América do Norte e Caribe somada à hegemonia na
"ilha-continente" América do Sul, era fundamental para o sucesso da estratégia global
americana
Escola brasileira:
Brasil – nascido da geopolítica herdou de Portugal. Crescimento para oeste, Pedro Teixeira.
Sul, Vice-Reinado do Rio da Prata. Colônia do Sacramento, limite sul, Prata.
Meira Mattos, grande estrategista – anos 1950. Projeto geopolítico de Brasil potência. De
Nicolas Spykman, adota os seguintes fatores para poder político: superfície do território,
fronteiras, população, matérias-primas, desenvolvimento econômico-tecnológico, capacidade
financeira, coesão nacional, Geografia, recursos naturais, capacidade industrial, eficiência
militar, população, caráter nacional, aptidão. Fórmula de MM: massa crítica, econômica,
militar, estratégica, vontade de realizar a estratégia nacional, poder de persuadir e poder
perceptível MM: campos do poder: político, militar, econômico, psicossocial, técnico-científico.
Soma de recursos materiais e valores psicológicos do Estado. BR potência média como Índia,
Argentina e México. Poder-mensuráveis e não mensuráveis – ordem moral, psicológicos. Poder
– meio para um fim – se exerce / fins são estabelecidos moralmente. Preocupação com as
vulnerabilidades territoriais brasileiras não confrontação com vizinhos. Projeção mundial do
BR. Ausência de polo de atração no Oeste (Pacífico – EUA), eixos inexistentes ou precários.
Vazio no hinterland. Efeito geopolítico de BSB, desenvolvimento da hiterland.
Transcontinental. Menor rivalidade e maior integração com América do Sul x Mario Travassos
e Golbery. Ligação marítima e aérea NE – África. Geografia e geoestratégica os vinculam
primeiro à América e segundo à África. Linhas mestras da política externa: fidelidade ao
Ocidente, pan-americanismo, luso-brasileiro, aproximação com África Ocidental
Travassos. Geopolítica da confrontação. Argentina – percepção do expansionismo brasileiro,
natural influência, obsessão. Ligação da Argentina com a Bolívia, atração do Paraguai para a
zona de influência.
Trechos da PND
2.1.5 A Política Nacional de Defesa tem como princípios a solução pacífica das controvérsias,
a promoção da paz e da segurança internacionais, o multilateralismo e a integração sul-
americana, assim como a projeção do País no concerto das nações e a ampliação de sua
inserção em processos decisórios internacionais, o que requer permanente esforço de
articulação diplomático-militar.
2.1.6 Nesse sentido, sem desconsiderar a esfera global, estabelece como área de interesse
prioritário o entorno estratégico brasileiro, que inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, os
países da costa ocidental africana e a Antártica.
2.1.7 Além disso, em função das tradicionais relações, a América do Norte e a Europa
também constituem áreas de interesse e, ainda, em face dos laços históricos e afinidades
culturais com o Brasil, os países de língua portuguesa merecem especial atenção aos esforços
de cooperação no campo da Defesa. Igualmente, ao norte, a proximidade do mar do Caribe
impõe que se dê crescente atenção àquela região.
2.3.7 A demanda por ajuda humanitária e por operações de paz tende a acentuar-se, de
sorte que o País poderá ser impelido a incrementar sua participação nesses tipos de missão.
Além do aumento de sua influência política em nível global, a participação em operações
internacionais permitirá ao Brasil estreitar laços de cooperação por intermédio das Forças
Armadas e ampliar sua projeção no concerto das nações.
2
“Guerra Híbrida” é um conceito cada vez mais adotado para a definição de novos conflitos do século XXI,
frequentemente chamados de “conflitos do futuro”, em que ações de combate convencional são aglutinadas,
no tempo e no espaço, com operações de natureza irregular, de guerra cibernética e de operações de
informação, dentre outras, com atores estatais e não-estatais, no ambiente real e informacional, incluindo
as redes sociais. Sua natureza realça características dos conflitos contemporâneos e tornam a definição das
missões das Forças Armadas muito mais complexa, dinâmica e sofisticada.
sistemas poderá afetar, ou mesmo inviabilizar, operações militares, em face da dificuldade ou
da impossibilidade de se exercerem as ações de Comando, Controle e Inteligência.
2.3.10 Por outro lado, a América do Sul, o Atlântico Sul, a Antártica e a África ocidental detêm
significativas reservas de recursos naturais, em um mundo já cioso da escassez desses ativos.
Tal cenário poderá intensificar a ocorrência de conflitos nos quais prevaleça o uso da força ou
o seu respaldo para a imposição de sanções políticas e econômicas, com eventual militarização
do Atlântico Sul, área cuja consolidação como Zona de Paz e Cooperação revela-se
fundamental para resguardá-la da interferência de interesses não legítimos.
2.3.11 Em que pese a América do Sul constituir-se numa das regiões mais estáveis do mundo,
não se pode desconsiderar a possibilidade de tal circunstância vir a sofrer interrupção, de sorte
que o Brasil poderá ver-se compelido a contribuir para a solução de eventuais controvérsias
sub-regionais ou mesmo para defender seus interesses. O reforço dos mecanismos de
cooperação e integração na região, merece, portanto, atenção especial.
2.3.12 Nesse contexto instável e com demandas crescentes para países emergentes, torna-se
imprescindível para o Brasil manter-se capacitado a exercer em plenitude sua soberania, ao
mesmo tempo em que são observados os princípios e fundamentos que alicerçam a conduta
brasileira em suas relações externas, assim como incrementar o Poder Nacional e,
simultaneamente, satisfazer as necessidades da sociedade. Essa condição demanda, no
entanto, ações alinhadas e indivisíveis de todos os setores governamentais, fundamentadas
em posicionamentos nacionais claros e objetivos.
XIV. Contribuir para o incremento da projeção do Brasil no concerto das nações e sua
inserção em processos decisórios internacionais.
Caracteriza-se pelas ações no sentido de incrementar a participação do Brasil em
organismos e fóruns internacionais, em operações internacionais, visando auferir maior
influência nas decisões em questões globais.
Objectives: Defend the Homeland, Win the Long War, Promote Security, Deter Conflict, Win
our Nation’s Wars
Achieving Our Objectives: Shape the Choices of Key States, Prevent Adversaries from Acquiring
or Using Weapons of Mass Destruction (WMD), Strengthen and Expand Alliances and
Partnerships, Secure U.S. strategic access and retain freedom of action, Integrate and unify our
efforts: A new “Jointness”
Referências bibliográficas:
- ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo, coleção clássicos
IPRI e Editora UnB, 2002, p. 74-97, 127-152, 253-285, 917- Disponível em
<http://funag.gov.br/loja/download/43-Paz_e_Guerra_entre_as_Nacoes.pdf>
- BRUNEAU, T., TOLLEFSON, S. Who guards the guardians and how: democratic
civil-military relations. University of Texas Press, 2006.
- CORVAJA, A. Beyond Deterrence: NATO’s Agenda after Warsaw. KAS, Facts &
Findings # 224, Oct 2016. Disponível em
<http://www.kas.de/wf/doc/kas_46589-544-2-30.pdf?161005142126>
- MARASHI, Reza. Can Europe Save The Iran Deal? In Lobelog. Disponível em
<http://lobelog.com/can-europe-save-the-iran-deal/>
World Economic Forum. The Global Risks Report 2017 12th Edition. Disponível
em <http://wef.ch/risks2017>
Entrevista: Bill Perry Is Terrified. Why Aren’t You? How an 89-year-old cold
warrior became America’s nuclear conscience. Politico Magazine. January 6,
2017. Disponível em
<http://www.politico.com/magazine/story/2017/01/william-perry-nuclear-
weapons-proliferation-214604>
- What Exactly Does It Mean That the U.S. Is Pivoting to Asia? The Atlantic,
15/4/2013. Disponível em:
<https://www.theatlantic.com/china/archive/2013/04/what-exactly-does-it-
mean-that-the-us-is-pivoting-to-asia/274936/>
Link:
http://www.defesa.gov.br/arquivos/2016/pronunciamento/aniversario_e_medalha_emcfa.pdf
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=EPpjxehWxWM
Aula 4
DEFESA E SEGURANÇA
A) INTERNO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ARTs 142 e 144
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,
são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da
ordem.
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias
civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º A decisão presidencial poderá ocorrer por sua própria iniciativa, ou dos outros poderes
constitucionais, representados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo Presidente do
Senado Federal ou pelo Presidente da Câmara dos Deputados.
Art. 3º Na hipótese de emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem,
objetivando a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
porque esgotados os instrumentos a isso previstos no art. 144 da Constituição, lhes incumbirá,
sempre que se faça necessário, desenvolver as ações de polícia ostensiva, como as demais, de
natureza preventiva ou repressiva, que se incluem na competência, constitucional e legal, das
Polícias Militares, observados os termos e limites impostos, a estas últimas, pelo ordenamento
jurídico.
Art. 5º O emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, que deverá ser
episódico, em área previamente definida e ter a menor duração possível, abrange, ademais da
hipótese objeto dos arts. 3º e 4º, outras em que se presuma ser possível a perturbação da ordem,
tais como as relativas a eventos oficiais ou públicos, particularmente os que contem com a
participação de Chefe de Estado, ou de Governo, estrangeiro, e à realização de pleitos eleitorais,
nesse caso quando solicitado.
Parágrafo único. Nas situações de que trata este artigo, as Forças Armadas atuarão em
articulação com as autoridades locais, adotando-se, inclusive, o procedimento previsto no art. 4º.
Art. 7º Nas hipóteses de emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem,
constitui incumbência:
e) manter o Ministério das Relações Exteriores informado sobre as medidas adotadas pela
União, na área militar, quando houver possibilidade de repercussão internacional;
B) INTERNACIONAL
Segurança cooperativa
o William Perry, Secretário de Defesa – Preventive Defense
o Pinto, 41. Vazio estratégico fim da GF. Natureza não previsível dos inimigos (x
terrorismo XXI 9/11)
o National Security Strategy 1996 - three central components of our strategy of engagement and
enlargement are: (1) our efforts to enhance our security by maintaining a strong defense capability and
employing effective diplomacy to promote cooperative security measures; (2) our work to open
foreign markets and spur global economic growth; and (3) our promotion of democracy abroad.
o 204 - Fim da GF, ameaça soviética, vitória na Guerra do Golfo – estratégia militar
dos EUA no Hemisfério definiu o narcotráfico – uma das principais ameaças à
Segurança Nacional – Reagan 1986. Idem democracia, meio ambiente e DDHH
o Rede de entendimentos regionais de prevenção de conflitos gerido pelos EUA
o Organização das FFAA das potências menores para vigilância de fronteiras,
repressão aos ilícitos transfronteiriços e ameaças transnacionais, além de
participação de ações internacionais de manutenção da paz
o Evitar corridas armamentistas
o 45 – mudança de foco: da preparação para o enfrentamento para a preparação
para evitar que ameaças surjam
o Não substitui a segurança coletiva
o Conferências Ministeriais de Defesa
o Mais difundida na Argentina e no Chile
87 - OEA – Narcotráfico, terrorismo, proliferação, medidas de confiança mútua, acesso a
tecnologias de uso duplo, desenvolvimento,
O BR adotou, nos anos 190, esses temas à sua agenda (205), mas fez críticas
o interesses e responsabilidades na manutenção da Paz que ultrapassam seu
entorno imediato, 46 – projeção de poder
o Não registro regional de armas convencionais diferente do registro da ONU, no
qual o Brasil é muito transparente 87, 95
o Não favorece a ampliação da competência da JID para cobrir meio ambiente e
democracia e combate ao narcotráfico, 94
o Criminalidade e uso de drogas são fenômenos sociais, com raízes profundas, que
não se prestam a ser combatidos pelas FFAA, 205. Elas podem auxiliar em certas
tarefas, como apoio à interdição em zonas remotas
o Nenhum país soberano pode delegar sua defesa a terceiros (Amorim, 38)
SECURITY: INTRODUCTION
8. UN Secretary-General’s High-level Panel on Threats, Challenges and Change (2004), Panel’s report, A More
Secure World, identified six clusters of threats exercising the world’s governments: economic and social threats,
including poverty, infectious disease and environmental degradation; inter-state conflict; internal conflict,
including civil war, genocide and other large-scale atrocities; nuclear, radiological, chemical and biological
weapons; terrorism; and transnational organized crime (UN High-level Panel 2004: 2).
131. Part II concepts War, 151 Terrorism, 171/340/376/389 Dissuasão, 217 Estratégia, 217
http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf
Terrorism p. 47
Crime transna 52
Força 62
3. Incluir na segurança a pobreza e o meio ambiente (perde coerência intelectual com a expansão -
ver posição do BR)
4. Alnold Walfers. Segurança diretamente ligado a interesse nacional (no BR, é uma política pública
- capacidade operacional, mobilização, logística)
p.7
Referências bibliográficas:
- ALSINA JUNIOR, J. P. S.; JOBIM, N.; ETCHEGOYEN, S.W. Segurança Internacional: perspectivas
brasileiras. Editora FGV, 2010. Síntese das apresentações, p. 205-222; 293-304; 507-520.
- ARQUILLA, John; RONFELDT, David. Networks and Netwars: The Future of Terror, Crime, and
Militancy. Santa Mônica: RAND Corporation, 2001.
- AMORIM, C. A Grande Estratégia do Brasil: discursos, artigos e entrevistas da gestão no
Ministério da Defesa (2011-2014). Brasília: FUNAG, São Paulo: UNESP, 2016, p. 35-60; 65-86;
213-236; 383-386. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/A-Grande-Estrategia-
do-Brasil_FINAL_25_04.pdf>
- CASTELLS, Manuel. Networks of outrage and hope: social movements in the Internet age.
Cambridge: Polity Press, 2012.
- HIPPNER, Christian. A study into the size of the world’s intelligence industry. Erie:
Department of Intelligence Studies Mercyhurst College, 2009.
- SCHMIDT, Eric; COHEN, Jared. The New Digital Age: Reshaping the future of people, nations
and business. New York: Alfred A. Knopf – Random House, 2013.
- BAR-JOSEPH, Uri. Intelligence Intervention in The Politics of Democratic States: the United
States, Israel and Britain. Pennsylvania: Pennsylvania State University Press, 1995.
- CANO, Oscar A. C.. Inteligencia Nacional. Buenos Aires: Ediciones Esnaola, 1965.
- CEPIK, Marco A. C.; Ambros, Christiano C.. Explicando Falhas de Inteligência Governamental:
fatores histórico-institucionais, cognitivos e políticos. Vara História, Belo Horizonte, Vol. 28, nº
47, p.79-99, jan/jun 2012.
- CHA, V. D. Globalization and the Study of International Security. Journal of Peace Research, v.
37, n. 3, 2000, p. 391-403.
- COPE, J., PARKS, A. Frontier security: the case of Brazil. National Defense University Press,
2016. Disponível em: http://ndupress.ndu.edu/Media/News/Article/917115/frontier-security-
the-case-of-brazil/
GHELLER, G., GONZALES, S. MELO, L. Amazônia e Atlântico Sul: desafios e perspectivas para a
defesa no Brasil. Brasília: IPEA, 2015. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=26107
- HERMAN, Michael. Intelligence and Policy: a comment. Intelligence and Nacional Security, v.
6, n.1, Jan. 1991.
- HOLT, Pat M.. Secret Intelligence and Public Policy: a dilemma of democracy. Washington: CQ
Press, 1995.
- HURRELL, A. An Emerging Security Community in South America? In. ADLER, E.; BARNETT, M.
Security Communities. Cambridge, 1998.
- LOWENTHAL, Mark M.. INTELLIGENCE: from secrets to policy. Washington: CQ Press, 2003.
- PAGLIARI, G. C. O Brasil e a cooperação regional nos temas de defesa e segurança. 2011. In.
http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308172907_ARQUIVO_ANPUH-
GracielaDeContiPagliari.pdf
- PINTO, Paulo cordeiro de Andrade. Diplomacia e política de defesa. O Brasil no debate sobre
a segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000). Brasília, FUNAG, 2015, p. 33-
47; 81-106; 203-206. Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1127-
Diplomacia_e_politica_de_defesa.pdf>
- STEELE, Robert D.. On Intelligence: Spies and Secrecy in an Open World. Oakton: OSS
International Press, 2001.
- UNITED NATIONS. A more secure world. Our shared responsibility. Report of the Secretary
General’s high level panel on threats, challenges and change. UN, Nova York, 2004. Disponível
em <http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf>
- HUGUES, Christopher W. e MENG, Lay Yew (eds.). Security Studies: A Reader. Routledge,
Londres, 2011.
Link:
Garantia da Lei e da Ordem (GLO): http://www.defesa.gov.br/exercicios-e-
operacoes/garantia-da-lei-e-da-ordem
Vídeo:
Estratégia global de defesa e segurança da União Europeia:
https://www.youtube.com/watch?v=PEM0yxjHv9s
Legislação:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ARTs 142, 143 e 144
DECRETO Nº 3.897, de 24/8/2001 - emprego das Forças Armadas na garantia da lei e
da ordem (GLO)
Lei 8.183, de 11/4/1991 – Conselho de Defesa Nacional
Emenda constitucional no. 23, de 2/9/1999 – Criação do Ministério da Defesa
Lei Complementar no. 97, de 9/6/1999 – Organização, preparo e emprego das FFAA
Lei Complementar no. 136, de 25/8/2010 – Criação do EMCFA
DECRETO Nº 3.695/00 - CRIA O SUBSISTEMA DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA
PÚBLICA NO ÂMBITO DO SISBIN
DECRETO Nº 4.376/02 - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SISBIN
DECRETO Nº 8.903, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2016 - Institui o Programa de Proteção
Integrada de Fronteiras e organiza a atuação de unidades da administração pública
federal para sua execução
LEI Nº 9.883/99 - LEI DE CRIAÇÃO DA ABIN
DECRETO Nº 8.793, DE 29 DE JUNHO DE 2016 - Fixa a Política Nacional de Inteligência
Aula 5
ESTADO E SOBERANIA
História
Elementos
População
o Nacionais, estrangeiros
o Top ten
China 1.364.270
Índia 1.295.292
Indonésia 254.455
Brasil 206.078
Paquistão 185.044
Nigéria 177.476
Bangladesh 159.078
Rússia 143.820
Japão 127.132
o América do Sul
Brasil 206.078
Colômbia 47.791
Argentina 42.980
Peru 30.973
Venezuela 30.694
Chile 17.763
Equador 15.903
Bolívia 10.562
Paraguai 6.553
Uruguai 3.420
Guiana 764
Suriname 538
Alemanha 127.132
França 125.386
Território
o Top ten
Rússia 17.098.250
Canadá 9.984.670
China 9.562.911
Brasil 8.515.770
Austrália 7.741.220
Índia 3.287.260
Argentina 2.780.400
Cazaquistão 2.724.902
Argélia 2.381.740
o América do Sul
Brasil 8.515.770
Argentina 2.780.400
Peru 1.285.220
Colômbia 1.141.749
Bolívia 1.098.580
Venezuela 912.050
Chile 756.096
Paraguai 406.752
Equador 256.370
Guiana 214.970
Uruguai 176.220
Suriname 163.820
México 1.964.380
França 549.087
Japão 377.962
Alemanha 357.170
Fronteiras
o Top ten
China 22.117
Rússia 20.017
Brasil 16.866*
Índia 14.107
Cazaquistão 12.012
R.D. Congo 10.757
Argentina 9.665
Canadá 8.893
Mongólia 8.220
o América do Sul
Brasil 16.866*
Argentina 9.665
Bolívia 6.743
Chile 6.171
Colômbia 6.004
Peru 5.536
Venezuela 4.993
Paraguai 3.920
Guiana 2.462
Equador 2.010
Suriname 1.707
Uruguai 1.564
França 4.082
Alemanha 3.621
México 2.889
Governo
o Weber – ordem administrativa e jurídica, aparato administrativo, legislação,
legitimidade para uso da força
o Organização política
Soberania
o Concentração do poder medieval – Realeza x senhores feudais, papado
o Jean Bodin (1576) – poder absoluto e perpétuo (ab legibus solutus – livre da lei)
Primado do direito civil sobre o poder eclesiástico
Decorrência lógica – igualdade soberana dos Estados independentemente
do poder – interesse dos principados
Rui Barbosa, 1907, Conferência de Paz da Haia
o Rousseau: soberania é exclusividade, autonomia, plenitude de competência
o Direito internacional
Domínio reservado, jus cogens
o Debate:
Subordinado ao direito natural e das gentes? Hoje, consenso.
Pode-se fazer tudo?
Deve ser exercida (usufruto) ou é apenas excludente (propriedade)?
Grotius: souveraineté detenue soit jure pleno proprietas (peut
disposer à sa guise) soit jure usufructario
289 Visão pessimista. Sistema de estados poderá deixar de ser uma sociedade internacional.
Embora haja um elemento de sociedade no sistema de estados contemporâneo, esse
elemento tem base precária. Ilusão de fortalecimento da sociedade dos estados criada pela
expansão do direito internacional e a multiplicação de organismos internacionais - declínio no
consenso sobre os interesses valores comuns dentro do sistema de estados. Divisões
ideológicas, Norte-Sul
290 Possível colapso, com o desaparecimento da sociedade internacional. Mas há fatores que
contribuem para a sua persistência. Sistema de direito internacional derivado principalmente
da experiência européia tem sido desafiado pelos estados não-europeus
291 porque se desenvolveu em função dos interesses especiais das potências européias,
servindo como instrumento para o seu domínio.
292 Como acontecera antes com a Liga das Nações, as Naçóes Unidas não conseguiram propor
um caminho alternativo para a ordem mundial mediante a solidariedade dos estados na
implementação da segurança coletiva. No entanto, conseguiu sobreviver como única
organização universal internacional e, portanto, simbolizando os interesses e valores comuns
subjacentes à discórdia hoje presente no sistema internacional. segunda alternativa
concebível, mencionada no último Capítulo, é a de que os estados continuem a existir, mas
deixem de formar um sistema, por se isolarem completamente uns dos outros ou porque,
embora mantenham algutn contato, este fosse insuficiente para fazer com que se
comportassem como partes de um mesmo conjunto. 1.ssa situa ção representaria um retorno
à situação que existia antes do século XIX, quando não havia um único sistema global de
estados de que todos participassem, embora, em várias regiôes do mundo, houvesse estados,
sistemas de estados e associações políticas regionais de outros tipos. () desaparecimento do
elemento "sistema" do presente cenário da política universal só poderia ocorrer como
conseqüência do colapso da atual civilização científica, industrial e tecnológica
Sistema de Westfália, Metternich, Liga das Nações, ONU
293 tendência para maior regionalismo, tanto na organi7.ação da pa7. e segurança como na
administração dos assuntos econômicos internacionais. Pode-se conceber uma inversão na
preferência pelas organizaçôes globais – UNASUL
294 Não há qualquer sinal de que os estados soberanos estejam inclinados a se sujeitarem a
Ull1 governo mundial. A noção de um governo mundial alcançado por contrato implica um
dilema. () argumcnro em favor do governo mundial, conforme desenvolvido por Kant e por
outros, começa com a afirmativa de que os estados soberanos se encontram no estado da
natureza hobbesiano, do qual precisam escapar sujeitando-se a um governo comum. Mas se
isto é verdade, o contrato pelo qual eles devem emergir de tal situação não
296 saber se a penetração dessas "outras associações" (para usar a expressão dos
medievalistas) na soberania ou supremacia do estado sobre o seu território e os seus cidadãos
é de molde a desfazer tal supremacia, retirando do conceito de soberania a sua utilidade e
viabilidade. Há cinco características da política mundial contemporânea que testemunham
primafacie essa tendência. i}A integrarão regional dos estados A primeira dessas características
é a tendência de alguns estados para integrarem-se em unidades maiores.
299 ii) a desintegração dos estados
300 iil) A restaurarào dei violência internacional privada
301 o monopólio da violência internacional legítima pelo estado tem sido violado por
organizacocs internacionais como as Nacóes Unidas, Uma violação mais importante do
monopólio tradicional do estado é a prática da violência por grupos políticos llue não são
estados soberanos, e LIue não passam de autoridades públicas de caráter duvidoso pretensão
de legitimidade é aceita por uma parte substancial da sociedade internacional. J\ sociedade
dos estados não tem podido mobilizar, contra esse desafio ao monopólio da violência legítima
por grupos politicamente motivados, solidariedade que demonstrou contra a violência
internacional predatória, sem motivação política, da pirataria clássica.
303 organizações transnacionais
304 Não parece claro, porém, que as organizaçôes transnacionais estejam prejudicando o
sistema de estados. }~m primeiro lugar, os estados soberanos têm demonstrado uma grande
capacidade de enfrentar as empresas multinacionais,
306 unificação tecnológica do mundo
307 I\IcJ.uhan de uma "aldeia global"
309 forma da organização política mundial que vem prevalecendo desde a Paz de Westfália
está passando por uma modificação drástica no sentido de uma "orientação mais centralizada"
e de "um papel mais importante para os atores não-territoriais", restabelecendo assim
algumas das características do período medieval.
310 existe hoje um sistema político mundial mais amplo, do qual o sistema de estados é só
uma da partes. Por "sistema político mundial" entendemos a rede mundial de interação que
abrange não só os estados mas outros atores políticos, tanto "acima" do estado como "abaixo"
dele.
311 o estudo ortodoxo das rclaçóes internacionais tem sido moldado por um paradigma
"cstatocêntrico", q
317 esteja ou não em declínio, o sistema de estados é obsoleto, no sentido de não ser mais
funcional. Em outras palavras, ele teria deixado ou estaria deixando de cumprir os objetivos
básicos da humanidade. I) () sistema de estados deixou de garantir a pa~ e a segurança do
mundo (se é que no passado as garantiu) ou, de modo mais geral, a ordem mundial minima.
Este é o argumento clássico contra a "anarquia internacional",
318 não provê justiça econômica e social entre as nações do mundo e dentro delas - um
objetivo que está sendo perseguido por um mundo politicamente mais alerta. Iii) O sistema de
estados representa um obstáculo à consecução do objetivo ecológico da humanidade, que é
viver em harmonia com o seu ambiente; a inter-relação do controle democrático, a produção e
distribuição de alimentos, a administração e conservação de recursos que só poderá ser
alcançado efetivamente por meio de uma abordagem global e de um sentido da solidariedade
humana
320 Isto não significa porém que o atual sistema de estados nào seja funcional com relação a
um mínimo de ordem mundial. Em primeiro lugar, as desvantagens do sistema de estados
precisam ser comparadas com os inconvenientes das formas alternativas de organização
política universal que podemos conceber.
321 ordem "neo-medieval" com características utópica exercício arbitrário e estéril
323 se o sistema de estados, seja ou não funcional, persistir no futuro previsível, a meta da
ordem mundial mínima só poderá ser atingida pela prornocâo de rcstri çôes que o faça
funcionar.
333 SE a persistência do sistema de estados no futuro parece provável e, ao mesmo tempo, o
seu destino não seja necessariamente tornar-se obsoleto ou não-funcional, de que modo se
poderia reformá-lo ou reajustá lo de forma que pudesse promover mais efetivamente a ordem
mundial? Uma das respostas é a que propõe o modelo de um concerto de grandes potências.
Conhecido como "modelo Kissinger", tem recebido mais apoio nos Estados Unidos
334 Observamos anteriormente que existe de fato um equilibrio de poder entre três grandes
potências, e outras grandes potências virtuais, mas esse equilíbrio difere sob vários aspectos
importantes do que havia entre as grandes potências européias no século XIX. Notamos, em
particular, a inexistência de um concerto ou sistema de colaboração geral entre as grandes
potências, visando à preservação do equilíbrio (vide o Capítulo 5). Comentamos também que
quando entram em um sistema de colaboração recíproca, as grandes potências podem
promover a ordem internacional manejando neste sentido as suas relações mútuas, e
explorando a sua posição de preponderância em relação ao resto da sociedade internacional
(vide o Capítulo 9). No relacionamento que se desenvolveu entre os Estados Unidos e a União
Soviética já estão presentes certos elementos desse sistema de colaboração. () projeto de criar
um concerto de grandes potências busca o fortalecimento da colabora ção entre elas (entre os
Estados Unidos e a União Soviética), incluindo sua extensão à China, e estaria aberto
implicitamente ao Japão, à Comunidade Européia e a outros atores, se e quando
demonstrarem possuir a condição de grande potência. dentro do sistema de estados, pelo
menos algum elemento de cooperação entre as grandes potências é um dos fundamentos
essenciais da ordem mundial. As grandes potências existem, queiramos ou não:
O que se vê hoje é a falta de cooperação EUA, China, Rússia, Europa.
338 Outra resposta à nossa pergunta aponta para o modelo da direção centralizada dos
assuntos mundiais, baseado não na cooperação das grandes potências, mas no sentido de
vontade comum ou unidade de propó sito da comunidade humana, provocado pelo
crescimento do sentido de emergência global da Terra vista como "nave espacial".' Como o
modelo do concerto de grandes potências, este deriva do mundo ocidental, mas enquanto o
primeiro é proposto especialmente pelos círculos oficiais, o segundo é preferido pelos
intelectuais dissidentes ou radicais.
342 Outra abordagem à reforma do sistema de estados consiste em buscar um papel mais
amplo para as organizações regionais que ocupam o terreno intermediário entre os estados,
de um lado, e as organiza çóes mundiais, de outro. Argumenta-se, por um lado, que as
organiza ções regionais têm condições de preencher pelo menos algumas das funçôes
previstas para as organizações globais, com respeito à paz e segurança, à justiça econômica e à
administração ambiental. Mas, por outro lado, elas não são abertas a certas objeções
levantadas contra os organismos de caráter global como, por exemplo, a de que esses
organismos podem levar ao domínio do sistema de estados pelas grandes potências; de que
estão sujeitos a falhas devido à dificuldade de alcançar um consenso no conjunto do sistema
de estados; e de que nào refletem a diversidade e autonomia regionais. – aposta do BR
353 o sistema de estados só poderá manter sua viabilidade se o elemento de sociedade
internacional que contém for preservado e fortalecido. O que vai depender, em primeiro lugar,
da manutenção e amplia ção do consenso sobre os interesse e valores comuns que
fundamentam suas regras e instituições coletivas, justamente numa época em que a área
desse consenso foi reduzida. Trata-se de consenso que precisa incluir uma percepção de
interesses comuns entre as grandes potências, - está se perdendo
Daniel Bell: Nation state too small for the big problems of life and too big for the small
problems of life (The Coming of Post-Industrial Society )
Charles Kindleberger trap (Nye): China, EUA, GB provision of global public goods
Societal governance
Referências bibliográficas:
ALSINA Jr, João Paulo Soares. O poder militar como instrumento da política externa brasileira
contemporânea. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
73292009000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>
ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo, coleção clássicos IPRI e Editora
UnB, 2002, p. 886-897. Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/43-
Paz_e_Guerra_entre_as_Nacoes.pdf>
BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Clássicos IPRI, São Paulo, 2002, p. 32-33, 49-54, 57-60.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/158-Sociedade_Anarquica_A.pdf>
BROMS, Bengt. Les états. In Droit International. Bilan et perspectives. BEDJAOUI, Mohammed
(org.). Paris, éditions Pédone, UNESCO, 1991, p. 43 e ss.
GOULART, Fernando. Ação sob Fogo! Fundamentos da motivação para o combate. Rio de
Janeiro: BIBLIEX, 2012. (capítulos de maior interesse: Cap 6 – Legitimidade e Cap 10 -
Motivação na Paz).
TAKAHASHI, TORU. Political Crisis and Societal Governance: How Media Can be Societal
Media? Journal of Sociocybernetics, 2015.
VERTZBERGER, Yaacov. Risk Taking and Decision Making: Foreign Military Intervention
Decisions. Stanford, CA. Stanford University Press, 1998.
WALZER, Michael. Guerras Justas e Injustas: uma argumentação moral com exemplos
históricos. Trad. Waldéa Barcellos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Aula 6
GUERRA E PAZ
I - GUERRA
Definição
Tipologia da guerra
(Aron)
Interestatais
Imperiais ou superestatais
o Formação de unidade de nível superior (hegemonia, império)
o Guerra hiperbólica (superioridade esmagadora)
Infra-estatais, infra-imperiais
o Manutenção ou desintegração de unidades políticas
(Outras)
De desgaste, de atrito
Defensiva, de bloqueio
Estática, de velocidade
Guerrilha
Irregular, assimétrica
Guerra híbrida
Pinto (41). Há mais de 25 séculos, Sun Tzu, o método tradicional de enfrentar ameaças é
identificar os inimigos, avaliar força e preparar-se para detê-lo ou dissuadi-lo mediante
forças numerosas ou detentoras de capacidade tecnológica superior. Grande parte dos
países defronta-se com ausência de ameaça externa estatal, claramente mensurável e
caracterizadamente hostil. Importância da prevenção para evitar novas ameaças
(Frank Hoffman)
Fourth Generation Warfare (1989)
o First: Napoleão, bacamartes, linhas e colunas – front
o Second: Prússia, reaction, artilharia pesada, metralhadoras, trincheiras, cercas de
arame, linear, avanços laterais (artilharia conquista, infantaria ocupa) – front, rear,
enciclement
o Third: Alemanha I GM, menor capacidade industrial, from place to time, maneuver
rather than attrition, infiltração and collapse, rather than to close and destroy;
changed in WW II by technological element tanks, blitzkrieg – penetration, rear
o Constants:
greater dispersion (lowest level of operational flexibility)
decreasing dependence on centralized logistics
emphasis on manoeuver (mass of men and firepower will no longer be an
overwhelming fator) - mass is easy target, small, highly manoeuverable
agile forces will dominate
Shift from front to rear
Fourth:
o goal: collapsing the enemy internally, not physically destroying him
o targets: population support, culture
o dispersed, undefined
o Blurring of the lines between war, politics, economy combatants and civilians
o Decentralized, non-national, transnational
o Non linear, no defined battlefields or fronts
The whole enemy’s society
Disorder
o Ataque direto à cultura do inimigo, incluindo genocídio - collapse
o Dimensão psicológica, manipulação mediática
Dominant features, media intervention
TV more powerful than an armored division
o Sem hierarquia
o Pequenos núcleos, operam em rede de comunicação e financiamento
o Tática de guerrilha
o Major military facilities: vulnerable
o Peacetime soldier’s task: to prepare for the next war. Anticipation
o Technology driven
Smart weapons
Robotics, artificial intelligence, VANTs,
Reconnaissance and strike functions
Growing dependence: vulnerability – vírus
o Emerge from non Western cultures – Islamic and Asiatic
Islamic – not Strong military – ideas rather than technology - terrorism
State on state conflicts XX replaced by hybrid wars and asymmetric contests
Combinação simultânea e multimodal de atividades - sinergia
o Simplista dizer big and conventional x small, irregular, asymmetric:
o Pequenos vão buscar crescer, e grandes vão usar métodos de pequena escala
o Estados e entidades não-estatais
Overwhelming military power is insufficient to serve strategic interests
o Unipolar moment and unilateral triumphalism went up in smoke on 9/11
o Fire power, intelligence, reconnaissance, surveillance
o Não vão jogar o American way of war
Industrial age, mass production, informational age challenged
Flexible and sophisticated adversaries
o Integrados e fundidos tática e operacionalmente
o polymorphous
o High and low tech
o No rules, no means / methods that cannot be used
o Combinam lethal capacity of the state and fanatism of individuals
o Adaptation, plagiarism, constant learning
o São numerosos, bem treinados, e têm medo de morrer (valor da vida)
Shock and awe
o Papel da criatividade e do elemento surpresa
o Provocar overreactions, aumentar os custos
Blurring of the distinction between
o War and Peace
o Combatants and non combatants (soldiers, civilians)
o Organized crime, terror, war
o Mas não representa o fim da guerra convencional
Battlefield
o Complex terrain
o No territory
o Burgeoning cities of the TW (vão tentar levar para o Norte)
II - PAZ
Definição
Raymond Aron:
o “Suspensão, mais ou menos durável, das modalidades violentas da rivalidade entre
os Estados” (220)
Sombra de batalhas passadas, temor ou expectativa de futuras
Montesquieu: l’état de nature est un état de paix. L’état de nature de
Montesquieu n’est pas l’état de guerre de Hobbes, mais où chacun se sent
inférieur et fuit la compagnie des autres hommes.
Mas contraria a Paz perpétua de Kant: «Não deve considerar-se como
válido nenhum tratado de paz que se tenha feito com a reserva secreta de
elementos para uma guerra futura» - seria apenas um “estado de
armistício”
o A paz se fundamenta no poder (puissance), na relação e na capacidade de as
unidades políticas agirem sobre as outras (GF)
Relação de forças reais ou potenciais
Immanuel Kant
o A ausência de hostilidades não é garantia
o Deve ser instaurado (estado legal), não é um estado natural (guerra)
embora não exista sempre uma explosão das hostilidades, há sempre uma
ameaça constante
o Princípios do estado legal
Constituição republicana, igualdade
Direito das gentes fundado numa federação de Estados livres
Hospitalidade universal
Visão brasileira
Referências bibliográficas:
ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo, coleção clássicos IPRI e Editora
UnB, 2002, p. 69-97, 111-116, 219-246, 435-466, 847-916. Disponível em
http://funag.gov.br/loja/download/43-Paz_e_Guerra_entre_as_Nacoes.pdf
AUSTIN, R.H.F. Le droit des conflits armés internationaux. In Droit International. Bilan et
perspectives. BEDJAOUI, Mohammed (org.). Paris, éditions Pédone, UNESCO, 1991, p. 819-848.
HOFFMAN, Frank. Conflict in the 21st century. The rise of hybrid wars. Arlington, Potomac
Institute for Policy Studies, 2007, p. 7-30. Disponível em <
http://www.potomacinstitute.org/images/stories/publications/potomac_hybridwar_0108.pdf
>
LIND William S. et al. The Changing Face of War: Into the Fourth Generation. In Marine Corps
Gazette, Oct 1989, p. 22 ss.
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Internacional Público. Rio de Janeiro, Renovar, 11ª.
edição, 1997, vol. 2, p. 1251-1261, 1319-1405, 1491-1495.
MEI, Eduardo e SAINT-PIERRE, Héctor Luis. Paz e guerra. Defesa e segurança entre as nações.
São Paulo: UNESP, 2013.
PINTO, Paulo cordeiro de Andrade. Diplomacia e política de defesa. O Brasil no debate sobre a
segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000). Brasília, FUNAG, 2015, p. 86-87.
Disponível em http://funag.gov.br/loja/download/1127-Diplomacia_e_politica_de_defesa.pdf
UNITED NATIONS. A more secure world. Our shared responsibility. Report of the Secretary
General’s high level panel on threats, challenges and change, p. 31-38, 67-72. UN, Nova York,
2004. Disponível em
<http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf>
Aula 7
Cenários
Aula 8
DESARMAMENTO
Dalton, Toby; Kassenova, Togzhan; Williams, Lauryn, Perspectives on the Evolving Nuclear Order,
2016
Elbaradei, Mohammad, The Age of Deception- Nuclear Diplomacy in Treacherous Times, 2011
Feiveson, Harold; Glaser, Alexander, Unmanking the Bomb: A Fissile Material Approach to
Nuclear Disarmament and Non-Proliferation, 2016
Marzo, Marco Antonio Saraiva; Almeida, Silvio Gonçalves de., A Evolução do Controle de Armas
Nucleares, 2006
Richards, John, Cyber-War: The Anatomy of the Global Security Threat, 2014
Schlosser, Eric, Command and Control: Nuclear Weapons, the Damascus Accident and the Illusion
of Safety, 2014
Silva, Clare da; Wood, Brian, Weapons and International Law: The Arms Trade Treaty, 2015
Spiers, Edward, A History of Chemical and Biological Weapons, 2010
Aula 9
REALISMO
1) Pressupostos
Segurança, sobrevivência, autoajuda (no máximo, alianças)
Assimetria de poder no cenário internacional
Sociedade internacional: estado latente de anarquia relativa, baixo grau de sociabilidade e
institucionalidade / legalidade
Interesses individuais dão forma, funcionamento e coesão ao sistema político
2) Principais elementos
Realismo clássico
o Poder como instinto e razão: obtenção, manutenção, maximização
o Interesses nacionais definidos em termos de poder
Capital de força-poder-interesse
o Autotutela. Detentor de poder julga seus atos autolegitimados
o Realpolitik, Power politics, Machtpolitik (Bismarck)
o Natureza humana: egoísta e individualista
o Guerra: instrumento da política para maximização das estratégias nacionais (razão
de Estado) de sobrevivência e segurança
o Maximização do cálculo do poder diante de seus constrangimentos endógenos e
exógenos
o Militarismo e políticas de defesa nacional (ofensivas ou defensivas) são
justificáveis para obtenção e manutenção de capitais de força-poder-interesse
o Estado nacional é o único / principal ator do cenário internacional
o Distribuição assimétrica poder, hierarquização
Realismo do pós-Segunda Guerra
o Agenda hierarquizada – top: poder, defesa, segurança
Os outros temas se subordinam
Neorrealismo
o Sistemas bipolares tendem à estabilidade em razão da cooperação intra-
hegemônica
o Rivalidade cooperativa, fulcro - manutenção do status quo
Pós-bipolaridade:
o Linha otimista-triunfalista-eufórica
Momento hegemônico unipolar (ver texto)
Globalização neoliberal
Fim da história (Fukuyama)
o Linha realista-pessimista
Realismo de choque civilizatório de Huntington
civilização Ocidental ocupa definidamente o lugar de vanguarda
do processo civilizatório porque a combinação da economia de
mercado, o individualismo, o Estado de direito e a democracia
representativa produziram uma sociedade muito superior
grandes civilizações (ocidental, latino-americana, africana,
islâmica, sínica, hindu, ortodoxa, budista e japonesa) entrarão em
choque com a despolarização
Realismo ofensivo de Mearsheimer
Comportamento ofensivo dos países emergentes revisionistas
Política hegemônica leva à tragédia, pois boa parte dos grandes
players não está contente com a atual distribuição de poder.
Potências emergentes condicionam apoio estratégico aos países
de menor estatura de poder a mudanças gerais e estruturais no
panorama dos organismos internacionais, nas quotas de
participação e votação
Sistemas multipolares são bem mais propensos às guerras que os
sistemas bipolares, como assim propunha a matriz do
neorrealismo. Potenciais países hegemônicos no jogo de poder de
alta densidade trazem consigo situações danosas para a paz e
ordem estável do status quo mundial.
emergência da China e de outros BRICS
3) Principais autores
Sun Tzu
o Estratégia militarista
Tucídides
Tito Lívio
Maquiavel
o “Quando não há tribunal ao qual recorrer (grifo meu), deve-se considerar o
resultado. Os meios serão sempre considerados honrados e por todos louvados.”
o Príncipe e Estado precisam de “boas leis e boas armas”. Boas armas precedem
boas leis. Onde são boas as armas, costumam ser boas as leis.
Hobbes
o “Dilemas de segurança”, vida no estado de natureza é solitária, pobre, detestável,
bruta e curta. Para evitar tal situação de intolerabilidade de vida, o estado civil vai
surgir para salvaguardar a ordem pública, a paz e a segurança dos cidadãos na
relação com o Leviatã que impo
Richelieu
o Conter a dominação europeia dos Habsburgos
o Raison d’état
o “Quem detém o poder geralmente detém o direito nos assuntos do Estado, e
quem é fraco terá dificuldade para fugir da culpabilidade na opinião da maioria das
pessoas”.
Morgenthau
o Fosso entre moral da esfera pública e da esfera privada
o Ver texto
o
George Kennan
o Containment, geopolítica
Kissinger
Waltz
o Fundamentos do neorrealismo fortemente abalados com o fim abrupto da Guerra
Fria e a implosão da URSS
o Rompimento da rivalidade bipolar por meio da maior cooperação na gestão
Gorbachev
o Não previu como o próprio sistema bipolar iria ruir - queda do Muro de Berlim
(1989) e Guerra do Golfo (1991).
4) Era Trump
5) Brasil: realista?
Misto de Realista, Neorrealista, Interdependência Complexa, Globalista...
Não se prende a doutrinas, mas ao interesse nacional
BIBLIOGRAFIA
- CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília, FUNAG, 2016. p. 312-337.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1152-Teoria_das_Relacoes_Internacionais-
novo.pdf >
- DONNELLY, Jack. Realism and international relations. New York, Cambridge University Press,
2000. p. 7-25 Disponível em
<http://ndc.gov.bd/lib_mgmt/webroot/earticle/1497/Realism_and_International_Relations.pd
f>
- HUGHES, Christopher W.; MENG, Lai Yew (eds.). Security Studies: A reader. New York,
Routledge, 2011. p. 118-124; 391 e ss. VER ANEXO
- HUNGTINTON, Samuel. The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order. Nova
iorque, Simon & Schuster, 1996.
- MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. Nova Iorque, WW Norton, 2001.
- WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War: A Theoretical Analysis. Columbia University Press,
Illinois, 2001.
Links:
http://www.globalfirepower.com/
http://foreignpolicy.com/2016/04/12/donald-trump-has-a-coherent-realist-foreign-policy/
https://issforum.org/roundtables/policy/1-5l-trump-ir
https://www.policyforum.net/trump-will-test-international-relations-theory/
Aula 10
Interdependência
Escola do liberalismo
teóricos realistas tenta minar os principais eixos teóricos do liberalismo ao disseminar que suas
premissas partem de uma constatação equivocada e excessivamente onírica sobre a natureza
profunda do ser humano
idealização das premissas que estão presentes na escola liberal: a lógica da boa fé, da
cooperação, da interação normativa e igualitária das unidades políticas na esfera internacional
e um arcabouço jurídico capaz de articular a paz e a justiça mundiais por meio de partilha e
aceitação de valores universais. Alguns trechos do texto fundamental de Kant, À Paz Perpétua,
que lança as bases e consolida o ideário liberal (idealista) direito internacional
O sociologismo republicano enfatiza, por meio da escola liberal, que se deve ter atenção
especial nas instituições internas dos países, pois as mesmas levam a mudanças mais sensíveis
para paz e a cooperação internacionais com base em valores comuns dos povos. promoção da
paz por via da intensificação dos relacionamentos de vários níveis e estágios no campo
comercial.
discurso da tese idealista de assistência humanitária àquele país destroçado pela desordem e
pela desagregação de líderes guerrilheiros locais, com claros interesses políticos de
sensibilização do eleitorado norte-americano com a mesma exitosa fórmula da Guerra do
Golfo (1991) para a reeleição do Presidente Bush. Não deu certo repetir a mesma prática do
Golfo em 1991.
Kant, de linha clássica liberal, Da Paz Perpétua, recomendações irrealistas, como abolição dos
exércitos permanentes
Síntese das recomendações kantianas para a paz perpétua: uma análise do liberalismo
democrático-republicano Primeiro artigo preliminar: Nenhum tratado de paz deve ser tomado
como tal se tiver sido feito com reserva secreta de matéria para uma guerra futura Segundo
artigo preliminar: Nenhum Estado independente (pequeno ou grande) pode ser adquirido por
outro Estado por herança, troca, compra ou doação Terceiro artigo preliminar: Exércitos
permanentes devem desaparecer completamente com o tempo Quarto artigo preliminar: Não
deve ser feita nenhuma dívida pública em relação a interesses externos do Estado Quinto
artigo preliminar: Nenhum Estado deve imiscuir-se com emprego de força na constituição e no
governo de outro Estado Sexto artigo preliminar: Nenhum Estado em guerra com o outro deve
permitir hostilidades tais que torne impossível a confiança recíproca na paz futura; deste tipo
são: emprego de assassinos, envenenadores, quebra de capitulação e instigação à traição no
Estado com quem se guerreia Primeiro artigo definitivo: A Constituição civil em cada Estado
deve ser republicana Segundo artigo definitivo: O direito internacional deve se fundar em um
federalismo de Estados livres Terceiro artigo definitivo: O direito cosmopolita deve ser limitado
às condições da hospitalidade universal
Os idealistas acreditam que a natureza humana é, originariamente, boa e, com bons hábitos,
educação e estruturas internas adequadas, o próprio homem pode se tornar a base de uma
relação internacional pacífica, cooperativa e igualitária.
Os idealistas de linha democrático-republicana fizeram atuar suas ideias entre as duas grandes
guerras mundiais, através da criação do Pacto da Liga das Nações, dos Acordos de Locarno e da
Declaração da Conferência de Munique de 1938 às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
Buscava-se então a abolição completa do recurso político à guerra por meio de um mero ato
jurídico internacional lacônico, sem estarem fundamentadas as bases sólidas para a paz, a
segurança e a estabilidade dos Estados. O resultado seria o ciclo de descrédito, apatia coletiva,
desconfiança e armamentismo, ocasionando novos conflitos mundiais que há muito vem
delegando uma frágil paz e um sentimento coletivo de insegurança entre os Estados.
Realismo rejeita o sentido principista de igualdade, moralidade, ética, transparência e
normatização jurídica e isonômica dos Estados. Direitos Humanos
Regimes internacionais
Stephan Krasner defines international regimes as “sets of principles, norms, rules, and
decision-making procedures around which actor expectations converge in a given issuearea of
international relations.”
Liberals argue that the basic reason for states to create international regimes is to overcome
the prisoner’s dilemma in international relations. Realists focus on power and distribution
rather than information and joint gains in explaining the reason why international regimes are
formulated. The hegemonic stability theory perceives international regimes as subsystem of a
hegemonic system, and hegemons use its power to create international regimes. Peter Haas
argues that international regimes would be created by the hegemon, but its substance would
reflect epistemic consensus.
As the structure of international relations has been changed, the international regime theory
has been criticized for further development. First, the international regime theory has been
mainly applied to the study of international political economy in the US. Second, the
international regime theory is not applicable to the multidimensional issues where many issues
are linked each other. the concept of global governance may be able to improve this weakness.
Third, the constructivism in international studies suggests that the practice of states and other
actors is one of the most important sources to change international regimes.
We often use the term of international regime like WTO regime, IMF regime, NPT regime, UN
human right regimes and global environmental regimes. Since the 1970s, both liberals and
realists have been concerned with international regimes, but they differ in their reasons.
Liberals proposed theories of international integration as European integration hypotheses
and scenarios of how to restrict national sovereignty by promoting integration of nation-
states. criticized because of its optimism for constraining national sovereignty. Many
integration theorists shifted their concern to transnational actors and interdependence
liberals proposed the concept of international regimes that constrain nation-states’ behavior.
realists were also concerned with the concept of international regimes Why world economy
has become borderless in spite of borderful nation-states system? The hegemonic stability
theory was proposed to answer this question. It argues that international politics is basically
ruled by power politics, therefore, hegemonic wars have been occurred between declining
hegemons and rising challengers. And, when a new hegemon appears, then the hegemon
provides a borderless economy system. International regimes can be seen as subsystems of
hegemonic system.
Stephan Krasner He applied his international regime theory to North– South problems. His
analysis of multinational enterprises and the New International Economic Order (NIEO)
declared in 1974 clearly the meaning of principles, norms, rules and decision-making
procedures in real world (see The New International Economic Order). Krasner argues that the
prevailing international economic regime is based on the principles that see foreign direct
investment benefit both investors and the countries being invested in. Therefore, national and
multinational corporations are to be treated symmetrically as norms of the regime.
The Developing World has demanded changes in the prevailing economic regime. Krasner
explains individual North–South negotiations in terms of the competing two international
regimes.
International regimes include not only explicit rules like international treaties but implicit
customs.
BIBLIOGRAFIA
- CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília, FUNAG, 2016. p. 338-362.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1152-Teoria_das_Relacoes_Internacionais-
novo.pdf >
- HUGUES, Christopher W. e MENG, Lay Yew (eds.). Security Studies: A Reader. Routledge,
Londres, 2011.
- KEOHANE R. O. (1984). After Hegemony: Cooperation and Discord in the World Political
Economy, 290 pp. Princeton: Princeton University Press.
- KEOHANE, R.O., & Nye, J.S. (1987). Power and Interdependence Revisited. International
Organization
- KEOHANE, R.O. & Nye, J.S. 1997. “Interdependence in World Politics.” In Crane, G.T. &
Amawi, A., The Theoretical evolution of international political economy: a reader. New York:
Oxford University Press.
- KEOHANE, R.O., & Nye, J.S. (1998). Power and Interdependence in the Information
Age. Foreign Affairs.
- KEOHANE, Robert O.&; Nye, Joseph S. (2011). Power and Interdependence revisited.
Longman Classics in Political Science
- KRASNER, S. D. (1985). Structural Conflict: The Third World Against Global Liberalism.
Berkeley, CA: University of California Press.
- NYE Jr., Joseph S. The Future of Power. Public Affairs. Nova Iorque: 2011. (Ler subcapítulo
“Economic interdependence and power”)
Aula 11
CONSTRUTIVISMO
O construtivismo, como marco teórico, é bastante recente no estudo teórico das Relações
Internacionais, tendo surgido, especificamente, no final dos anos oitenta. O termo usado é
“agente”, não ator nem sujeito
Constructivist theories which developed in international relations in the early 1990s challenged
the central theoretical perspectives in the academic discipline of international relations. During
the Cold War and most of the history of international relations, the research agenda was
dominated by rationalist approaches which subordinated morality to the interests of power.
The constructivist framework challenges this emphasis on power and seeks to demonstrate
that rather than power, it is norms and values which shape the behaviour of the majority of
states. States may still wield power in terms of military and coercive might but the use of this
power is not guided solely by amoral state interests. Rather, in the constructivist framework,
power is constrained and state interests reshaped through international normative structures
created by the multiple interactions of state and non-state actors in actually existing global
civil society. A escola construtivista tem influências, sobretudo, da sociologia com centralidade
para autores como Anthony Giddens, Peter Berger
três grandes autores que trazem contribuições seminais para a escola construtivista: Onuf,
Kratochwil e Wendt. Segundo Pontes Nogueira e Messari, o construtivismo inicia-se a partir da
publicação da obra World of our Making – Rules and Rule in Social Theory and International
Relations de 1989.
constructivists argue that the world is constituted socially through intersubjective interaction;
agents and structures are mutually constituted; and that ideational factors such
as norms, identity and ideas generally are central to the constitution and dynamics of world
politics.
Constructivism, a term first elaborated by Nicholas Onuf in his groundbreaking book World of
Our Making in 1989
From the realist perspective, one prominent (if misguided) perception is that constructivism has
generally eschewed a focus on the power politics of security and focused instead on
the development of benign norms for managing interstate competition and
institutionalizing broader forms of political community (see Mearsheimer
1994/95).
Such a perception indicates the commitment of realists to a narrow conception of security,
defined in terms of states, militaries and the use or threat of force.
Constructivists would argue that their approach actually enables a more sophisticated and
complete understanding of dynamics traditionally associated with realist approaches to security,
constructivist approaches are able to come to terms with periods of structural change enabled by
strategic actors in world politics; most prominently the end of the Cold War.
Security may be understood, for example, as the preservation of a group’s core values. what
its core values are; where threats to those values may come from; and how the
preservation or advancement of these values might be achieved For constructivists, answers to
these questions that bring security into being.
Constructivists are therefore united in their commitment to avoiding
universal and abstract analytical definitions of security Hopf (1998), state
political leaders designate other states as ‘friend’ or ‘enemy’ – and approach
them as such – on the basis of conceptions of identity.
fundamental shared assumption for constructivists:
that non-material or ideational factors in general are central to the construction
and practices of security in world politics. Aside from identity (perceptions of
relationship between security and identity is to point to how national identity
(and associated historical experience or cultural context) helps determine the
content of a state’s interests and therefore the way it will ‘act’ in global politics.
Constructivists have devoted a significant amount of time and research activity to exploring
how international norms evolve and come to provide limits to acceptable state behaviour in
general
Constructivists are able to highlight the ways in which perceptions of threat
are linked (for example) to both the politics of identity and perceptions of the
legitimacy of particular actors according to sets of shared norms.
security is constructed in
the sense that different actors behave according to different discourses –
‘frameworks of meaning’ – of security.
Instead of developing abstract definitions of security, constructivists work from
the premise that we would do better to focus on how security is given meaning
In realist approaches, security is enacted
at the level of policy elites with negotiation between policy elites and the public
having little or no role. Constructivist approaches
contest these positions and point to the importance of public support for or
acquiescence to elite discourses. emphasizing the role of representation.
Barry Buzan, Ole Wæver and Jaap de Wilde, Security: A New Framework for
Analysis (Boulder, CO: Lynne Rienner, 1998). The key statement to date on
the Copenhagen School approach to security.
Karin Fierke, Critical Approaches to International Security (Oxford: Polity Press,
2007). An excellent introduction to what it means to think of security as a
social construction.
Ted Hopf, ‘The promise of constructivism in International Relations theory’,
International Security, 23(1) (1998): 171–200. An excellent overview of the
constructivist contribution to the study of International Relations.
Peter Katzenstein (ed.), The Culture of National Security: Norms and Identity in
World Politics (New York: Columbia University Press, 1996). One of the key
texts outlining a (largely conventional) constructivist approach to security
and applying it to various cases.
Jutta Weldes et al. (eds), Constructing of Insecurity (Minneapolis: University of
Minnesota Press, 1999). A key text in outlining a critical constructivist
approach to security and applying this to various cases.
Alexander Wendt, ‘Anarchy is what states make of it: the social construction of
power politics’, International Organization, 46(2) (1992): 391–425. A
seminal article pointing to the mutual constitution of structures and agents.
Peace Studies
The origins of peace studies lie in the 1950s when scholars on both sides
of the Atlantic endeavoured to establish the fields of conflict research
and peace research. Initially, the focus was on developing systematic,
interdisciplinary studies of conflict and war within the confines of a
positivist understanding of social science. This commitment coexisted
somewhat uncomfortably with the normative leanings of those early
pioneers. Using the work of peace studies’ most famous and prolific
contributor, Johan Galtung, as the key reference point, this chapter
BIBLIOGRAFIA
- CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília, FUNAG, 2016. p. 338-362.
Disponível em <http://funag.gov.br/loja/download/1152-Teoria_das_Relacoes_Internacionais-
novo.pdf >
- HUGUES, Christopher W. e MENG, Lay Yew (eds.). Security Studies: A Reader. Routledge,
Londres, 2011, p. 179-183
- WILLIAMS, Paul D. (ed.). Security Studies: An introduction. Routledge, Londres, 2008. p. 59-72
Aula 13
Nacionais
Ministério da Defesa
Forças Singulares
o Marinha, Exército e Aeronáutica
EMCFA
o Operações conjuntas, assuntos estratégicos e logística
Secretaria Geral
o SEPROD, CENSIPAM, Calha Norte
ABIN, Sisbin
Ministério da Justiça
Polícia Federal
Internacionais
Sistema interamericano
Secretariado
o DPKO
o Comissões (Plataforma Continental)
Conselho de Segurança
o Capítulos VI e VII
o Renovação
Assembleia Geral
o Uniting for peace
Corte Internacional de Justiça
Bibliografia
BUZAN, Barry e WAEVER, Ole. Regions and Powers: the structure of international
security. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
Links
GSI: http://www.gsi.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/organograma
ABIN: http://www.abin.gov.br/institucional/estrutura/
http://esude-cds.unasursg.org/index.php/academia/recursos/150-
entrevista-al-profesor-antonio-ramalho-secretario-ejecutivo-de-la-
esude
Outras estruturas:
Um abraço,
Christiano
ORDEM MUNDIAL
Hedley Bull
Neogrociano.
Teoria normativa das RI baseada na Filosofia jurídica Hugo Grotius (direito da Guerra e da
Paz). Concepção da lei natural. Denominador moral comum apesar das diferenças culturais
Grotius x Hobbes
Ordem: padrão de atividade humana que sustenta seus objetivos permanentes, elementares
e primários dos Estados p. 9, 13. Sistema de estados
Objetivos: manutenção do sistema, Estados, paz, p. 23-25
Ordem mundial, p. 26-27. Padrões etc. Fim séc XIX – sistema verdadeiramente global.
Há uma ordem na política mundial? P 31 e ss.
Sully, Saint Pierre, irenistas.
Bull: pressuposto – a ordem é parte do registro histórico das RI p. 31-32. Mais que sistema,
sociedade internacional
P. 32 – 3 tradições doutrinárias: hobbesiana/realista – estado de guerra;
kantiana/universalista, comunidade potencial; grociana/internacionalista, política I dentro de
sociedade de Estados.
o Hobbesiana – vácuo moral e legal (Maquiavel) x conduta moral reside na auto-
afirmação (Hegel). Únicas regras são prudência e conveniência (p. 33) – tratados
respeitados só se convenientes
o Kantiana – vínculos transnacionais (p. 33-34). Cooperação, cidadãos. Todos os
povos têm os mesmos interesses. Imperativos morais que limitam a ação dos
estados.
o Grociana – entre a realista e a universalista (p. 34-35). Sociedade, regras,
instituições. Ao contrário da kantiana, aceita que os Estados são os principais
elementos da sociedade
P. 49 – surgimento de premissas solidaristas e universalistas e rejeição wilsoniana ao
equilíbrio de poder, difamação da diplomacia e substituição pela administração
internacional p. 50.
Bull: os elementos da sociedade internacional sempre estiveram presentes no sistema
internacional, mesmo que precariamente p. 51. O sistema internacional moderno reflete as
três tradições hobbesiana, kantiana e grociana. Em diferentes fases históricas, um
predomina sobre os demais. Esses elementos constituem a base para a reconstrução da
sociedade internaconal - distensão p. 54.
Islã – divide o mundo em dar al Islam (submissão à vontade divina) e dar al Harb (região de
guerra, para conversão) p. 55.
A sociedade anárquica p. 57. Ausência de poder central (analogia interna). Hobbes, estado
natural, da guerra. Contrato social entre Estados que reproduza o governo interno.
Fragilidades do argumento da anarquia: o sistema internacional moderno não é hobbesiano
(príncipes soberanos), p. 58. Leviatã – estado de guerra não guerra real, mas disposição de
combate todos contra todos, não há comércio etc, não há certo e errado, (p. 59). Mas sim há
um estado de guerra latente.
Melhor não estado de natureza de Hobbes, mas Locke (p. 60). Sociedade sem governo.
OBS> Guerra – preparado para o estado hobbesiano de prontidão para a guerra, mas para
evitá-la, constroem estado grociano (direito, instituições, cooperação)
Clausewitz: a guerra não tem resultados absolutos, p. 61-62. Escrito em 43, antes da era
nuclear.
P. 67 – ponto de vista marxista – guerra – interesses das elites dirigentes.
P. 79 – Ordem na sociedade internacional. Interesses comuns. Regras, 81. Instituições, 85.
(regimes)
Ordem vs justiça, p. 91.
Equilíbrio de poder, p. 117.
O direito internacional, p. 147
A diplomacia e a ordem internacional, p. 187. Diplomacia é a gestão das relações entre
estados por meio de agentes oficiais e meios pacíficos, aplicação da inteligência e do tato.
(OBS exclui uso da força, mas não exclui a ameaça?). Ne impediatur legatio.
A guerra e a ordem internacional, p. 211. A guerra é a violência organizada promovida pelas
unidades políticas entre si, responsabilidade simbólica (OBS usando meios do Estado,
mobilização, setor produtivo, meios ideológicos, propaganda, material e simbólica). Inter
bellum et pacem nihil est medium - Grotius, 212. (OBS Será? Guerra Fria? Terrorismo?
Hobbes – estado de preparação permanente?) Clausewitz – ato orientado para obrigar
nosso oponente a agir conforme nossa vontade, 213. Razão de Estado. Estado, sistema e
sociedade de estados. Ponto de vista do sistema: desordem da sociedade, mas também de
buscar o equilíbrio (?), p. 215. A guerra não é a continuação da política por outros meios,
mas o fim e a dissolução da política, p. 217. Os custos da guerra aumentaram – os objetivos
de política externa que podem promover se contraíram, p. 222. Ganhos econômicos,
independência, integridade, objetivos ideológicos/religiosos, conquista de territórios (custos
para controlar maiores do que vantagens), p.223.
As grandes potências, 229
Um mundo desarmado?
O sistema de estados está em declínio? 289
LIVROS A LER
SECURITY: INTRODUCTION
131. Part II concepts War, 151 Terrorism, 171/340/376/389 Dissuasão, 217 Estratégia, 217
http://www.un.org/en/peacebuilding/pdf/historical/hlp_more_secure_world.pdf
Crime transna 52
Força 62
3. Incluir na segurança a pobreza e o meio ambiente (perde coerência intelectual com a expansão -
ver posição do BR)
4. Alnold Walfers. Segurança diretamente ligado a interesse nacional (no BR, é uma política pública
- capacidade operacional, mobilização, logística)
p.7
Referências bibliográficas:
TERRORISMO
Pinto – 41. Há mais de 25 séculos, Sun Tzu, o método tradicional de enfrentar ameaças é
identificar os inimigos, avaliar força e preparar-se para detê-lo ou idssuadi-lo mediante
forças numerosas ou detentoras de capacidade tecnológtica superior. Grande parte dos
países defronta-se com ausência de meaça externa estatal, claramente mensurável e
caracterizadamente hostil. Importância da prevenção para eviter novas ameaças –
segurança cooperativa
Islã – divide o mundo em dar al Islam (submissão à vontade divina) e dar al Harb (região de
guerra, para conversão) Bull, p. 55.
Nye, get smart - The current struggle against Islamist terrorism is much less a clash of
civilizations than an ideological struggle within Islam. The United States cannot win unless
the Muslim mainstream wins... Soft power is needed to reduce the extremists' numbers and
win the hearts and minds of the mainstream.
ALSINA JUNIOR, J. P. S. Rio Branco, grande estratégia e o poder naval. Editora FGV, 2015.
- WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War: A Theoretical Analysis. Columbia University Press,
Illinois, 2001.
BULL
São Tomás de Aquino, expressa na Summa Theológica é emblemática: Finis politica est
urbanum bonum (o fim da política é o bem comum)
INSTITUTO RIO BRANCO
CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS E DIPLOMACIA
OBJETIVOS DO CURSO
Palestra sobre o tema com o Embaixador convidado pelo Itamaraty, discorrendo sobre
experiência e vivência de chancelarias e dos principais desafios encontrados. Espaço
para bate-papo com os alunos sobre questões atuais e tendências de atuação de
diplomatas no novo contexto geopolítico. Tema: Como fazer Comunicação Pública.
7/8 – As mensagens
Continuação da aula expositiva sobre o tema, com conversa com profissional convidado
falando sobre as mudanças no fazer comunicação. Agora todos são produtores e
consumidores de conteúdo, com mudanças radicais nos conceitos de formação de
opinião. Novo modo de consumir informação “on demand”. O funcionamento dos
meios de comunicação no contexto atual de expansão das redes sociais. Dinâmicas
práticas, com simulação de entrevistas e protocolo de atendimento por whatsapp.
Trinta minutos para revisão de conteúdo já aplicado e uma hora para aplicação da
prova.
2019 é o ano de ouro da mídia áudio, e os podcasts explodiram. É a mídia que mais
cresce para distribuição de conteúdo e como ferramenta para fortalecimento de
marcas. Aula será com conteúdo sobre a mídia áudio e oficina prática.
OUTUBRO/2019
- Crises de imagem na era das mídias digitais, propagação dos danos à imagem em
tempo real. Entendendo o conceito de crise. A importância do monitoramento
constante das redes sociais. Gestão de crise – protocolos do its, don’t do its. Como as
crises de imagem impactam na percepção dos países, com reflexos imediatos na
economia das nações. As iniciativas possíveis e as ações de diplomacia comercial como
alavancador da imagem e das potencialidades dos países para investimentos.
NOVEMBRO/2019
DEZEMBRO/2019
Trinta minutos para revisão de conteúdo aplicado a partir da primeira prova e uma
hora para aplicação de quizz.
30/11 - Aula final. Reforço geral de conceitos
Reforço e revisão dos principais tópicos do conteúdo aplicado durante o semestre, com
o objetivo de reforçar o aprendizado de conceitos-chave. O semestre encerra com uma
dinâmica prática para aferir a assimilação dos principais assuntos abordados em sala
de aula.
Obrigada!
PLANO DE CURSO
Programa
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
INTERNATIONAL COURT OF JUSTICE. Accordance with International Law of
the Unilateral Declaration of Independence in Respect of Kosovo, Advisory Opinion,
I.C.J. Reports 2010, p. 403, §§ 78-123.
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leitura optativa:
- 01.05 - Feriado
Leitura recomendada:
Leitura recomendada:
Leituras recomendadas:
Leituras recomendadas:
CASSESE, Antonio. The Nicaragua and Tadic Tests Revisited in Light of the ICJ
Judgment on Genocide in Bosnia. European Journal of International Law. Firenze. Vol.
18. Nº 4, 2007, p. 649-668.
Leitura recomendada:
CRAWFORD, James. Continuity and Discontinuity in International Dispute
Settlement: An Inaugural Lecture. Journal of International Dispute Settlement. London.
Vol. 1. Nº 1, 2010, p. 3-24.
Leitura recomendada:
Curso de ECONOMIA
Prof. José Carlos de Oliveira e Prof. Ivan T. M. Oliveira
A) Objetivo e Metodologia
O objetivo do curso é revisar conceitos econômicos básicos,
especialmente na área da macroeconomia, aplicáveis à análise econômica e ao
processo de desenvolvimento econômico e social de países, considerando
relevantes temas econômicos contemporâneos no Brasil e no exterior.
Pretende-se que, ao final do curso, os alunos utilizem conceitos e
ferramentas de análise que possam preparar sólidos informes técnicos sobre as
economias de qualquer país.
O procedimento didático compreende aulas expositivas, debates e
palestras de convidados.
C) Conteúdo temático
Os temas do curso estão distribuídos em sete capítulos, conforme
apresentado a seguir:
D) Bibliografia
A bibliografia será apresentada oportunamente, relativamente a cada
tópico.
Propósito do curso.
Identificar na trajetória histórica da PEB os principais episódios que
possam contribuir para melhor compreender os desafios de nossa
política externa atual.
Formato do curso
Aula expositiva por parte do Professor e do Professor Assistente por
cerca de uma hora, seguida de meia hora de debate com os alunos.
Indicação da bibliografia para cada aula.
LEITURAS BRASILEIRAS I
Turma 2019-2021
Professoras: Angélica Madeira e Mariza Veloso
EMENTA
PROCEDIMENTOS
1. As aulas serão expositivas e seguidas de debates com os estudantes.
2. A leitura dos textos indicados é obrigatória para todos. Os textos estarão disponíveis
na plataforma Dropbox, em formato digital. A senha de acesso será distribuída
oportunamente. Alternativamente, vários dos títulos indicados abaixo poderão ser obtidos
nas bibliotecas do Itamaraty ou na internet.
3. Uma bibliografia completar visa a aprofundar alguns dos temas tratados.
4. A avaliação será realizada por meio da elaboração de dois trabalhos: 1) resenha sobre
um dos textos teóricos estudados no primeiro módulo; e 2) breve ensaio sobre tema
relacionado ao curso, a ser entregue ao final do semestre. A participação e a assiduidade
às aulas serão também avaliadas.
5. O formato e a extensão dos trabalhos serão informados oportunamente. Estão previstas
22 aulas conforme o cronograma abaixo definido, dedicadas a exposições e debates.
***
CRONOGRAMA
Apresentação da proposta
1 24/1 ***
do curso
Leituras Brasileiras:
Veloso & Madeira. Leituras
2 31/1 panorama teórico da
Brasileiras. Capítulos 1 e 2.
disciplina
O Ocidente e a construção
6 21/2 Said E. - Orientalismo
do Outro.
Mota. “Ideias de Brasil: formação e
problemas (1817-1850)”.
7 28/2 Ideias de Brasil Costa Lima –s Da Existência
Precária: o sistema intelectual
brasileiro.
Bonifácio. Representação à
8 7/3 José Bonifácio Assembleia Geral Constituinte e
Legislativa do Império do Brasil
sobre a escravatura;
9 14/3 José Bonifácio Vasconcelos.“Discurso no Senado,
sessão de 25 de abril de 1843”.
As instituições culturais do
Império: o IHGB e as
Schwarcz, L. As barbas do
12 04/4 missões artísticas e
Imperador
científicas. O olhar
estrangeiro.
A geração 1870 e o Ventura. O Estilo Tropical.
13 11/4
positivismo no Brasil
____________________________
Nabuco. Minha Formação e
14 18/4 Joaquim Nabuco
O abolicionismo.
LEITURAS BRASILEIRAS II
EMENTA
METODOLOGIA
***
CRONOGRAMA
Caminhos e fronteiras.
Lippi, Lucia. “A redescoberta do Brasil nos anos 1950: entre o projeto político e o rigor
acadêmico” in Madeira e Veloso. Descobertas do Brasil.
BIBLIOGRAFIA
AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro d'Água. São Paulo: Ed. Record,
1989.
ANDRADE, Mário de. "O Aleijadinho" (1935) In: Aspectos das Artes Plásticas no
Brasil. São Paulo, Ed Martins, 1965.
___________________. Macunaíma (1928). São Paulo: Ed. Livros Técnico-Científicos,
1978.
___________________.Poesias Completas. São Paulo, Martins Ed., 1966.
___________________ Conferência sobre o movimento modernista. Casa do Estudante,
Rio de Janeiro 1942.
ANDRADE, Oswald de. Memórias Sentimentais de João Miramar. São Paulo, Difusão
Européia do Livro, 1974.
________________. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro, Ed.José Olympio, 1967.
________________. A marcha das Utopias. in Obras completas vol.8. Editora
Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1971.
BUARQUE, DE HOLANDA, Sérgio (1936). Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, Ed. José
Olympio, 1976.
___________________. Capítulos de Literatura Colonial. São Paulo. Ed. Brasiliense,
1991.
___________________. Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro, Ed José Olympio, 1957
DANTAS MOTA, Lourenço (org.) Um banquete no Trópico. Vol. 1 e 2. São Paulo, Ed.
Senac, 1999/2000.
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil. Ed. Vozes, Petrópolis, 1977.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro. Ed. Aguilar, 1977.
___________________.Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e
desenvolvimento urbano. 3.ed Rio de Janeiro: J.Olympio, 1961.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo (1942). 23a ed. São Paulo:
Ed. Brasiliense, 1990.
___________________. Evolução Política do Brasil e outros estudos. 12a ed. São Paulo:
Ed. Brasiliense, 1976.
___________________. História Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1976.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo, Companhia de bolso, 2007.
VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro: ISEB,
1956.
Comentários críticos
AMARAL, Araci. Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo: Perspectiva, 1970.
ARAÚJO, Ricardo Benzaquem. Guerra e Paz. Rio de Janeiro: Ed. 34. 1996.
AVILA, Affonso (org.). O Modernismo. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1992
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
BOTELHO, BASTOS e VILLAS BOAS. O Moderno em questão. Ed. Topbooks, Rio de
Janeiro, 2008
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo, Cia. Das Letras, 1993.
CÂNDIDO, Antônio. “Literatura e Subdesenvolvimento” e “A Revolução de 30 e a
Cultura”. In: A Educação pela Noite e outros ensaios. São Paulo: Ed. Ática, 1987.
___________________. “Literatura e Cultura de 1900 a 1945”. In: Literatura e
Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1985.
CAVALCANTI, Lauro. Modernistas na repartição. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000.
COSTA, Valeriano M. P. Vertentes democráticas em Gilberto Freyre e Sérgio Buarque
in Lua Nova, n.26, Rio de Janeiro, 1992.
DIAS, Fernando Correia. O movimento modernista em Minas- Uma interpretação
sociológica. Brasília, Ed. UnB, 1971.
D’INCAO, Maria Ângela. História e Ideal. São Paulo, Ed. Brasiliense/Unesp, 1989.
FERREIRA, Gabriela. A formação nacional em Buarque, Freyre e Vianna. In: Revista
Lua Nova, n. 37. Rio de Janeiro, 1996.
Guerreiro Ramos. A redução sociológicaEd Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1965
HALL, Stuart. Da diáspora:identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG,
2003.
LIMA, Luís Costa. "Oswald, poeta".In: Pensando nos trópicos, Rio de Janeiro, Rocco,
1991.
LOPES, Telê Porto-Ancona. Ramais e caminhos. São Paulo, Ed. Duas Cidades, 1972.
OLIVEIRA, Lucia Lippi. A sociologia do Guerreiro. Ed UFRJ, Rio de Janeiro, 1995.
MADEIRA e VELOSO. Descobertas do Brasil. Ed da UnB, Brasília, 2001.
-- Leituras Brasileiras. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 1999
MARTINS, Luciano. "A gênese de uma intelligentsia, 1920-1940". In: Revista Brasileira
de Ciências Sociais, v. 2, nº 4.
MARTINS, Rubens de Oliveira. Um ciclone na Paulicéia: Oswald de Andrade e os limites
da vida intelectual em São Paulo (1900-1950), São Paulo, Ed. Unibero, 2001.
MIRANDA, Wander de Melo (org.). Narrativas da Modernidade. Belo Horizonte: Ed.
Autêntica, 1999.
MORAES, Eduardo Jardim. A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica. Rio de
Janeiro: Graal, 1978.
______________________. Limites do moderno – o pensamento estético de Mário de
Andrade. Rio de Janeiro: Ed. Relume-Dumará, 1999.
PALLARES-BURKE. Gilberto Freyre: um Vitoriano dos Trópicos. Ed . Unesp, Saõ
Paulo, 2005.
PÉCAULT, Daniel. Os Intelectuais e a Política: entre o povo e a nação. São Paulo: Ed.
Ática, 1990.
RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo, Ed.
Alameda, 2007.
SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2005.
__________________. O intelectual modernista revisitado. In: Nas malhas da letra. São
Paulo, Cia. Das Letras, 1989.
__________________. Uma literatura nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos “A Imaginação Política Social”. In: Revista Dados
no 2/3, Rio de Janeiro: IUPERJ, 1967.
SODRÉ, Nelson Werneck. A verdade sobre o ISEB. Avenir ed., Rio de Janeiro, 1978
___________________. “Raízes da Imaginação Política Brasileira”. In: Dados, no 7. Rio
de Janeiro: IUPERJ, 1970.
SUSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de Letras. Literatura, Técnica e Modernização no
Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
TAVOLARO, Sérgio. Gilberto Freyre e nossa “Modernidade Tropical”: entre a
originalidade e o desvio. In: Sociologias, Porto Alegre, ano 15, no 33, mai/ago. 2013, p.
282-317.
TELLES, Gilberto Mendonça (org.). Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. 10a
ed. Rio de Janeiro: Record, 1987.
WEGNER, Robert. A conquista do Oeste. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
___________________."Sérgio Buarque e a tese de fronteira". In: XXII Encontro
Anual da ANPOCS, 1998.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES -
MRE INSTITUTO RIO BRANCO - IRBr
PROGRAMA DA DISCIPLINA: PORTUGUÊS DO BRASIL E CULTURA BRASILEIRA
EMENTA: A disciplina está distribuída em dois eixos temáticos articulados entre si. O
primeiro denominado Português do Brasil versará sobre aspectos relevantes da variação
brasileira da Língua Portuguesa, visando o melhoramento das quatro habilidade linguísticas
(expressão oral e escrita, compreensão auditiva e de textos escritos); avançando no estudo
da gramática (compreensão e desenvolvimento de estruturas complexas do PB, uso do PB
em situações formais e informais). O segundo eixo, o da Cultura Brasileira e seus matizes.
OBJETIVOS:
Objetivos gerais:
No eixo temático Português do Brasil: desenvolver competências comunicativas
viabilizando o uso da língua em diferentes contextos (formais/informais). Viabilizar e
contribuir para a autonomia do aluno na produção textual. Aperfeiçoar as quatro
habilidades linguísticas com ênfase na leitura. Estudar os fatos gramaticais complexos
extrapolando a gramática considerada básica.
No eixo da Cultura Brasileira: propiciar o conhecimento de diferentes manifestações
culturais e sua influencia nas relações interpessoais, inclusive diplomáticas. Discutir e
debater as peculiaridades linguísticas regionais. Aprender e discutir sobre algumas
características do português brasileiro e suas variações visíveis de acordo com os
movimentos migratórios internos e externos.
Objetivo específico:
Ao final do curso o aluno deverá expressar-se com fluidez oral o PB; ler, entender e produzir
textos no idioma em nível satisfatório. Interagir de forma eficaz (oral e escrita).
Reconhecer as dificuldades da língua e dirimir tais dificuldades. Distinguir os diferentes
sotaques e suas especificidades culturais.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA:
BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela análise sintática. 19 ed. rev. Ampl. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2014.
FERNANDES, Gláucia Roberta Rocha. Muito Prazer: fale o português do Brasil. Básico.
Barueri, SP: DISAL, 2014.
ROBERTS, Ian. KATO, Mary A.(orgs) Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. 3 ed.
São Paulo: Contexto, 2018.
SÍTIOS ÚTEIS:
https://www.dicio.com.br/
http://michaelis.uol.com.br/moderno-
portugues/
https://www.correiobraziliense.com.br/
http://df.divirtasemais.com.br/
INSTITUTO RIO BRANCO
A avaliação dos alunos se dará por meio de (i) provas escritas, (ii) exercícios
de redação de expedientes oficiais e (iii) simulações de comunicação oral,
individuais e em grupo.
Avaliações:
OBJETIVO DO CURSO
FORMATO DO CURSO
BIBLIOGRAFIA
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
AVALIAÇÃO
9ª aula – Migração
Tese 1: As migrações globais são um fenômeno globalmente benéfico, além de
inevitável; os Estados devem apenas administrar esse processo.
Tese 2: As migrações globais, acima de um certo patamar, são de difícil ou
impossível assimilação, e ameaçam a coesão cultural e política das nações; os
Estados devem controlar e limitar esse processo.
17ª aula – A « Belt and Road Initiative » (BRI): rumo a um mundo centrado na
Eurásia?
Tese 1: A BRI, impulsionada pela China, tende a integrar a « Eurásia » ,
superando o distanciamento secular entre Europa e Leste Asiático, e a
reconfigurar a economia mundial, com a China como principal pólo.
Tese 2: A BRI representa tentativa da China de exercer uma hegemonia
ilegítima sobre seus vizinhos; a iniciativa está cheia de contradições e tende a
fracassar.
OBJETIVO DO CURSO
FORMATO DO CURSO
Os alunos são encorajados a propor os grupos, no formato acima. Nenhum grupo poderá
deixar de ter um aluno estrangeiro.
Os alunos são encorajados a formar o grupo, na medida do possível, concentrando as
competências disponíveis: grupo dos economistas, dos formados em RI, dos jornalistas,
dos formados em áreas técnicas, dos formados em Letras ou Filosofia etc. Essas
competências serão, na medida do possível, aproveitadas ao designar tema transversal no
qual elas serão mais úteis para o aprofundamento.
Os trabalhos deverão:
Cada grupo determinará a bibliografia do seu tema, a ser apresentada no relatório final; a
capacidade de identificar e selecionar os textos relevantes será avaliada.
Em paralelo, assim como o primeiro semestre utilizou o "Cisne Negro" de Nassim Taleb
para revelar instrumentos de reflexão e análise não-convencionais, o segundo semestre
utilizará o artigo "Bound to fail: the rise and fall of the liberal international order", de John
Mersheimer (International Security, Vol 43, Issue 4, Spring 2019, pp 7-50; o link foi
disponibilizado para a classe) para fornecer uma estrutura teórica à reflexão sobre os temas
transversais.
Os que desejarem aprofundamento teórico poderão ler "The origins of alliances" (1987), de
Stephen Walt.
- todos podem tomar a palavra durante os debates, mas devem levantar a mão e ser
reconhecidos pelo professor ou pelo assistente para falar;
- os aparelhos eletrônicos continuam proibidos. Papel e caneta são permitidos, mas não se
encoraja tomar notas durante o debate; melhor treinar a concentração da atenção.
AVALIAÇÃO
- Apresentação oral sobre capítulo do artigo “Bound to fail” e aspectos conexos da realidade
internacional: 30 pontos (individual)
GRUPOS DE PESQUISA
- Matheus Corradi;
- Henrique Sato
- Ricardo Nogueira
- Bernardo Morais
-Marc Forst
2) Sanções internacionais
- Angelo
- Francisco
- Mauricio Gurjao
- Luiz Filipe
- Yetoro
- Raphael França
- Maurício Horta
- Pedro Vale
- Nádia
- Jorge
4) Geopolítica e Energia
- Laís Monteiro
- Svetlana
- AndreLettieri
- Ciro Ferreira
- Jonas Marinho
- Anna
- Justina Boto
- Gabriela Ruggeri
- Cauê
- Diógenes
- Bernardo P
- Igor Moraes
- Rafael Mendes
- Silva
- João Evangelista
- Victor
- Yasunori
- Luiz Eduardo
- Matheus Knispel
- Osvaldo
- Robert
CRONOGRAMA
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
Alunos:
europeu: 1 hora
Alunos:
Alunos:
1 e 2.
Alunos:
3 e 4.
Debate de 30 minutos: texto "Bound to fail", de John Mersheimer: Where
Are We Headed? The New Realist Orders, Alunos:
5 e 6.
Alunos:
Alunos:
Alunos:
iraniana
(45 min)
II/2019
OBJETIVO
PROGRAMA
Parte 2 - Palestras
Uma vez apresentados os conceitos e técnicas básicos, estes serão ilustrados a partir de casos
representativos, expostos em palestras de convidados com experiência negociadora internacional.
Parte 3 - Simulações
Estão previstos três exercícios de simulação, em sala de aula, de negociações internacionais.
Parte 4 - Avaliação
A avaliação de rendimento será feita com base na participação dos alunos nos exercícios de
simulação e em prova escrita final.
Ementa das Disciplinas do Curso de Árabe
Primeiro Semestre
- Informações básicas sobre o idioma árabe e sua comparação com o idioma
português, geral. (2h/aula.)
- Acentos fonográficos e as interligações das letras. (2h/aula.)
- Estudos do alfabeto - Formas das letras e suas pronúncias, com iniciação
de conversação básica. (16h/aula)
Primeira parte do livro (lições nº 1 e 2) - 4h/aula
- Oração nominal simples e os pronomes demonstrativos.
- O modo interrogativo (O que)
- Adjetivos;
- Revisão das construções anteriores;
- Oração Verbal;
- L de Posse;
- Definição;
- Letras Solares e Lunares.
- Verbo no futuro;
- Dias da semana.
*****
ABDULBARI NASER
A Teaching Plan of Mandarin for Instituto Rio Branco
Grammar:
Cultural content:
Skills Work:
Grammar:
o Emphasize Chinese sentence order (put time and location words in front of the verb---
Time+Location+Action)
o Emphasize measure words (一杯,一个,difference between 一星期 and 一个星期)
o Past and future with time words “zuo tian昨天” & “ming tian明天”
o Question words: ma, shenme, nar, shenme defang, shenme shihou, zenme, ji, duoshao.
o Chinese sentences with two words (Subject + verb1+verb2)
o Emphasize possessive word ‘de’
o Learn a large variety of sentence patterns according to textbook.
o Focus on sentence patterns instead of grammar (the importance of memorizing sentence patterns in
learning Chinese)
Cultural content:
o Chinese calendar
o Chinese dishes and staple food/ 讲一讲菜和饭的区别
o Various celebrations, e.g. Chinese New Year
o Major dialects in Chinese language
o Modesty, e.g. “na li哪里, na li哪里”
Skills Work:
o Review & practise previous level vocabulary (e.g. through dialogue creation)
o Ask someone for help (talk to customer service)
o Learn how to book a room in a hotel and other related hotel language
o Learn to describe physical uncomfortableness and illness; how to talk to a doctor
o Conversation in a post office
o Pay compliments, praise somebody else
o Make an apology in different situations (being late, forget things, unable to finish a task..)
o Express gratitude formally and informally in different situations
o Pay a compliment, ask for compensation.
o Arrange an appointment formally and informally.
Grammar:
o Review & practise previous level grammar (e.g. through mixed tense work – present/past/future)
o Difference between 或者 and 还是
o Difference between two negative words: 不 and 没有
o Complement of degree construction : Sentence structure V+de+hen+adj (做得很好,说得很不错)
o 好吗 and 好不好 / 行吗 and 行不行
o Sentence structure with 怎么
Cultural content:
Skills Work:
Grammar:
o Review & practise previous level grammar (e.g. sentence order and tenses)
o Difference between能 and会
o Words about permission and refusal, agree and disagree可以,不可以,能,不能
o Present continuous e.g. “zheng zai正在”
o Adverbs “cai才” and “jiu就”
o Conditional clause “yao shi要是…jiu就…”
o Understanding potential verb phrases with “de得/bu不”
o Attributive clause with “de的”
Cultural content:
o Chinese characters
o Bargaining in China
o Money system
o Chinese idioms and proverbs
o Telephone call etiquette
Skills Work:
Grammar:
Cultural content:
o Chinese characters
o Chinese geography and minorities, Minority issues can be different from western countries’ concepts
o Invitation (polite form of words)
o Buying medicines in China
o Lucky numbers in China
o Directions concept in China (dong nan xi bei)
Skills Work:
o Pronunciation practice
o Enlarge vocabulary quickly (more supplementary materials)
o Improve skills in speaking longer Chinese sentences
o Translating from Chinese to English, and vice versa
o Speaking out one’s thoughts and giving opinions
o Improve presentation skills in Chinese in different business contexts
Grammar:
Cultural content:
o Chinese characters
o Chinese banking services
o Travelling in China
o Chinese holidays
o Chinese property market and Chinese people’s concept of “home”
o China’s business development
Skills Work:
Grammar:
Cultural content:
Skills Work:
Grammar:
Cultural content:
o The roles of a business card and social etiquette in using a business card in China
o Chinese social benefits and medical care system
o Formal proverbs and phrases wishing one’s business success and to prosper
o Addressing people properly in an office
o Chinese people’s working ethics and working overtime during holidays
o The importance of Guanxi while doing business in China
Skills Work:
o Speaking Chinese in a business context (differentiate formal conversation and casual conversation)
o Listening to fast speed Chinese audio, video materials (TV shows or films)
o Enlarge vocabulary at a faster pace (with a focus on business Chinese)
o Write short business report from research
o Deliver business presentations in Chinese
o Expressing one’s own opinion on current issues
o Make a reservation for business purposes, such as booking a meeting room or making a reservation with a
bank
o Phrases and expressions related to dealing with financial matters in a company, for example claiming
expenses.
o Apply for a job and job interviews
o Evaluating your colleagues’ work performance
o Answer clients’ requests and make an apology on behalf of your company
o Official/ formal reception and farewell
o Express regrets
o A wide range of topics for discussion and debate in class, including: Entertainment, mass media, work,
business, education, school life and routine, the environment, tourism & travel, news, social & political
issues, books, generation changes, cities, people, relationships, the arts, technology, health & fitness, social
life, night life, national traditions/customs & culture, consumerism, globalisation.
Grammar:
o Insert ‘ge’ and other modifying words into some two-character words. For example: 睡个好觉,跳个舞,吃个
饭
o More on sentences with ‘把’. 把书拿过来,把包带过来,把信寄过来
o Question pattern “难道…吗?” indicates incredulity. Example: 你难道不知道吗?
o Difference between ‘再’ and ‘又’
o Re-cap paired linking words: 不但….而且/ 因为…所以/虽然…但是
o Comparison patterns: A 比 B.. ..A 比B 更…A 没有 B….A不如B
Cultural content:
Skills Work:
Grammar:
Cultural content:
Skills Work:
At this level, the teaching will be tailored to meet students’ demands to improve their command of Chinese
language. Teachers will be helping students to enlarge their vocabulary and help them to express their ideas in a
higher level of spoken Chinese.
Topic oriented teaching: In class, teacher will add a large variety of topics into teaching, such as entertainment,
media, business, education, school life, cities, people, relationships, the arts, technology, social life, night life,
national traditions/customs & culture, globalization, etc. Original multimedia materials such as Chinese video and
audio will be added in teaching.
Students are encouraged to repeat what they read, listened and watched with the guidance and support from
teacher. Meanwhile, with teacher’s guidance, students are also encouraged to have a deeper discussion about
current issues.
Students are required to write longer articles about their daily life stories and their view of the world.
Presentation skills: Teacher will help students to organise longer presentation with different professional topics
that students are interested in.
Students will have intensive practise in class to improve their listening, speaking, reading and presentation skills.
Advanced Topics
In this level, the teaching will be tailored to meet students’ specific demands in their professional development
and language command. Teachers will be helping students to enlarge their vocabulary and help them to express
their ideas in a very high level of professional Chinese.
Students will be playing a major role in classroom, getting involved in a lot of discussion, debate and
presentation practice.
News: With selections of current news stories about China, teacher organizes students to discuss and debate
about China’s development, problems and roles in the world. Also discuss about the cultural differences between
the East and the West.
Videos: Students will have opportunity to watch up-to-date Chinese TV plays, shows to experience real life
Chinese language. (Classroom should have white board or multimedia equipment.)
Reports: Students are required to do research and write short reports about current issues, such as politics,
economy, culture and environment.
Professional presentation: Students are required to deliver formal and longer presentations in Chinese in their
preferred area, such as finance, business, law, media, management and science. Teacher will help students find
out their weaknesses and common mistakes.
Students will have intensive practise in class to improve their listening, speaking, reading and presentation skills
to meet a professional demand.
Ministerio de Asuntos Exteriores
Instituto Rio Branco
Lengua y Cultura Española
Español Diplomático
Primer Semestre de 2019
Metodología, Secuenciación de Contenidos,
Programa y Evaluación
Profesores:
Pedro Delgado Hernández
María del Mar Paramos Cebey
Dulce Maria Cassilha Andrigueto
1. Metodología
El Concepto de Lengua del que partimos considera la lengua como el conjunto de todos los
elementos necesarios para la comunicación significativa: componentes gramaticales, funciones
y nociones lingüísticas, el sistema de relación entre las reglas y los convencionalismos que
gobiernan el significado.
La evaluación forma parte de este proceso de aprendizaje. Los criterios para evaluar serán
holísticos, entendiendo cada uno de los momentos de la evaluación dentro de una evaluación
formativa y personalizante, donde evaluamos lo aprendido en el proceso continuo de
aprendizaje. En el último apartado de este documento mostraremos de una manera más
concreta en qué va a consistir la evaluación.
Las unidades didácticas que tendrán que ir realizando los alumnos están relacionadas con el
nivel y el trabajo que desempeñan.
En este semestre trabajamos con una promoción. Es el primer semestre que trabajamos con
ella.
Trabajaremos en tres grupos lo más homogéneo posible en cuanto al nivel de lengua (A, B y C).
El grupo A tiene 9 alumnos, el grupo B tiene 9 alumnos y el grupo C tiene 9 alumnos. Tenemos
alumnos de nivel inicial e intermedio, alguno es avanzado.
El grupo muestra mucho ánimo para aprender y dominar el español. Con todos trabajaremos
en clase durante cuatro horas todas las semanas. Sabemos que trabajaremos con ellos durante
tres semestres, por ellos secuenciaremos los contenidos para intertar trabajar el mayor número
posible de materia de una forma armónica y completa.
El programa es muy amplio y el tiempo es pequeño pero lo aprovecharemos al máximo para que
dominen lo mejor posible la lengua y la cultura del mundo hispánico enfocando todo el estudio
en el uso que tienen que realizar de la lengua castellana en las actividades que conlleva la vida
diplomática.
3. PROGRAMACIÓN
El programa se dirige a un grupo de 9 alumnos de nivel A2, conforme a las directrices del MCER.
Según este documento, los alumnos de este nivel son capaces de:
- comprender frases y expresiones de uso frecuente relacionadas con áreas de experiencia que
les son especialmente relevantes.
- comunicarse a la hora de llevar a cabo tareas simples y cotidianas que no requieran más que
intercambios sencillos y directos de información sobre cuestiones que les son conocidas o
habituales.
3.1.3. CONTENIDOS
Preposiciones
Estar+gerúndio
Tema5
El programa se dirige a un grupo de 9 alumnos de nivel B1, conforme a las directrices del MCER
(MARCO Común de Referencia Europeo). Según este documento, los alumnos de este nivel son
capaces de:
- Ser capaz de tratar sobre temas habituales y mantener una conversación sobre temas de
actualidad.
Tema 1
Expresar hipótesis
Tema 3
Disculparse
Justificarse
Tema 4
El programa se dirige a un grupo de 9 alumnos de nivel B1 y B2, conforme a las directrices del
MCER. Según este documento, los alumnos de este nivel son capaces de:
- tratar sobre temas habituales y mantener una conversación sobre temas de actualidad.
Ser capaz de comprender las ideas principales de textos complejos que traten de temas,
tanto concretos, como abstractos, incluso si son de carácter técnico, siempre que estén
dentro de su campo de especialización.
Ser capaz de relacionarse con hablantes nativos con un grado suficiente de fluencia y
naturalidad, de manera que la comunicación se realice sin esfuerzo por parte de los
interlocutores.
3.3.3. CONTENIDOS
Para conseguir los objetivos trabajaremos los siguientes contenidos:
1. Mundo del español.
2. Documentos y espacios de referencia oficiales en el mundo del español.
3. Análisis de documentos oficiales.
4. Acentuación.
5. Revisión de todos los contenidos lingüísticos de los niveles anteriores (pronombres,
demostrativos,…).
6. Resumen, descripción, narración (dominio del presente, y todos los tiempos
pretéritos).
7. Valoración, duda, futuro.
8. El modo subjuntivo.
9. Trabajo con marcadores y conectores de la lengua oral y de la escrita.
10. Vocabulario específico del lenguaje diplomático.
11. Lectura y exposición en clase y comentario de clásicos de la lengua española que
prioricen los pasados y la descripción. (Lazarillo de Tormes, Leyendas de Bécquer,
Novelas Ejemplares de Cervantes, El Quijote, Pedro Páramo de Juan Rulfo, Leyendas
de Guatemala de Miguel Ángel Asturias, Historia de Cronopíos y de Famas de Cortázar,
Algunos Cuentos de Borges, Sin noticias de Gurb, Eduardo Mendoza…).
12. Uso de los imperativos y las condicionales.
13. Modelo de Carta Comercial.
14. Pronominalización, Preposición, Regencia Verbal.
15. Traducciones de textos oficiales al español. Del español al portugués y viceversa.
3.4. CONTENIDOS Y METODOLOGÍAS COMUNES PARA TODOS LOS GRUPOS
Todos los grupos trabajan a la vez contenidos culturales del mundo hispánico y se
acercan a la literatura de esta cultura, Miguel de Cervantes... (tienen que leer obras
y exponerlas en clase hablando del autor, estilo literario, época y haciendo un
análisis de la obra leída).
Lectura continua de los periódicos de lengua española, relacionándolos con los de otras lenguas
para poder hacer la traducción, comprensión de textos, diálogos y diferentes estudios escritos
a la vez que nos sirven para advertir las reglas gramaticales.
Buscamos trabajar con el vocabulario que el mundo hispánico utiliza en el mundo diplomático,
en documentos oficiales y en las organizaciones internacionales. Asimismo, nos acercaremos a
documentos que traten de cuestiones de derecho, relaciones internacionales y del mundo de
las empresas y del comercio.
Cada alumno tiene que elaborar un mínimo de redacciones de diferentes temas y familiarizarse
con documentos oficiales del mundo hispánico.
Todos han de hacer presentaciones en la lengua española para habituarse y han de saber utilizar
los recursos que tiene la lengua en reuniones formales e informales en el mundo de la
diplomacia. Al mismo tiempo trabajamos para que sepan coordinar reuniones utilizando la
lengua de Cervantes.
Nos serviremos de la audición de programas y vídeos relacionados con los temas y foros con los
que van a trabajar.
Análisis de películas.
Participación en todos los eventos de la lengua y la cultura española que sea posible y que sirvan
para enriquecimiento de los alumnos.
Todos los meses haremos actividades conjuntas (cine, ponencias, actividades culturales, …) en
las que todos los grupos se puedan enriquecen a pesar de los diferentes niveles de lengua que
tienen. Visitaremos una exposición sobre Dalí y la Divina Comedia, aprovecharemos para
trabajar la descripción y ver vocabulario del mundo de las Artes.
Aprovechar todas las oportunidades que el Instituto ofrece para poner en práctica lo aprendido.
En el mes de abril celebraremos el Día de la Lengua Española invitando a un conferenciante para
hablar de la situación de la lengua española hoy en el mundo y a los embajadores de los países
en los que hay Academia de la Lengua Española.
Intentar buscar conferencias de los Consejeros de Cultura, Embajadores de las diferentes
embajadas de los países de habla española.
Para el buen desempeño de los alumnos el trabajo fuera de clase es importante. Esperamos que
a pesar de las ocupaciones que tienen puedan realizar las tareas fuera de clase para que el
enriquecimiento de la lengua y cultura españolas sea mayor.
Sin olvidar que la auténtica prueba la tendrán cuando tengan que representar a Brasil utilizando
la lengua española, para la cual les estamos preparando concienzudamente.
a) Prueba final. Oral (la duración de la prueba depende del nivel, más
adelante aparece la planilla de la prueba de Expresión Oral) y escrita.
La nota de la prueba final del semestre –la realizaremos en dos momentos a lo largo del
semestre- está distribuida de la siguiente forma:
Participación:
Presentación de trabajos4. 5 puntos
El alumno tiene que participar del 50% de las clases para ser evaluado.
3
. El alumno para conseguir estos cinco puntos tiene que asistir al 70% de las aulas y su presencia ha de
ser activa.
4
. Se valorará la presentación de textos escritos y la presentación de temas. (Por lo menos, cinco trabajos
escritos y una presentación en la clase, a lo largo del semestre).
Programme 2019
« Français avancé1 »
A. Objectifs principaux
B. Objectifs spécifiques2
1. Compréhension orale
- 1a. Peut restituer l’ensemble des informations importantes et des
points de vue exprimés sans les altérer (règle d’objectivité, fidélité et
précision) et si nécessaire répondre à des demandes de précision ou
d’explication ;
2. Production orale
- 2a. Peut élaborer une réflexion personnelle en s’appuyant sur
des arguments principaux et secondaires et sur des exemples
pertinents ; 1
1
Équivalent niveaux C1 et C2
2
Source : Centre international d’études pédagogiques, CIEP (épreuves Delf et Dalf)
- 2d. Peut faciliter le développement de la discussion en recentrant ou
élargissant le débat, en rebondissant sur les propos de l’interlocuteur.
3. Compréhension écrite
- Capacité à comprendre un texte (voire dossier) sur un sujet complexe.
4. Production écrite
- 4a. Capacité à produire un texte sur un sujet complexe : peut formuler une
problématique et la mettre en perspective, la développer à l’aide
d’arguments principaux et secondaires et l’illustrer à l’aide d’exemples
pertinents ;
C. Résultats attendus
1. Compétence lexicale
- 1a. Dispose d’un vaste répertoire d’expressions idiomatiques et courantes
autorisant une grande souplesse pour formuler ou nuancer les idées ;
2. Compétence morpho-syntaxique 2
- 2b. Fait preuve d’une grande souplesse dans les constructions utilisées et
peut nuancer, préciser, modaliser.
3. Aisance
- 3a. Montre une grande souplesse dans la reformulation d’idées en les
présentant sous des formes linguistiques variées ;
- 4b. Peut varier l’intonation et mettre en relief certains mots pour exprimer
de fines nuances de sens et/ou mobiliser l’attention de l’interlocuteur
D. Activités générales
1. Conjugaison - grammaire
- Parler de ses activités (décrire, adjectifs possessifs, présent progressif,
passé récent, futur proche) ;
- Demander et proposer (démonstratifs, verbes « pouvoir », « devoir » et
vouloir ») ;
- Conseiller quelqu’un (impératif, verbes « devoir » et pouvoir » au
conditionnel) ;
- Parler du passé (imparfait, passé simple et passé composé, participes
passés irréguliers, expressions temporelles) ;
- Parler des choses et des personnes (pronoms relatifs, pronoms
possessifs) ;
- Parler du futur (futur simple, futur proche) ; 3
- Parler de faits divers (plus-que-parfait, forme passive, discours rapporté) ;
- Parler d’une action (gérondif, pronoms démonstratifs) ;
- S’expliquer et argumenter (exprimer la cause, la conséquence, le but,
l’opposition, conditionnel, subjonctif) ;
- La concordance des temps (phrase complexe) ;
- Les négations particulières.
2. Lexique
- Les registres de langue (soutenu, courant, familier) ;
- L’argot ;
- Vocabulaire spécifique de la correspondance diplomatique.
E. Activités spécifiques
1. Compréhension orale
2. Production orale
- Conversations sur base de jeu de rôles (mise en situation) ;
- Présentation (longue – 60/90 mn) en binôme sur un sujet de relations
internationales (suivie d’un débat) ;
3
Extraits du Manual de Francês Diplomatico, J-M Bustani, 2002
- Présentation (courte – 20/30 mn) individuelle sur un sujet libre (suivie
d’un débat).
3. Compréhension écrite
- Questions écrites et orales portant sur le contenu d’un texte.
4. Production écrite
- Rédaction d’un résumé d’article de journal ou d’extrait de livre (texte
court – 200 mots) ;
- Rédaction d’un document synthétique sur base d’un dossier (texte
moyen – 400 mots) ;
- Rédaction d’un essai (texte long – 700 mots ou plus) ;
- Dictée avec autocorrection ;
- Jeu des erreurs, etc.
Exemples :
- Diplomatie ;
- La Haine ;
- L’auberge espagnole ;
- Persépolis, etc.
S’ensuivent des exercices (écrits et/ou oraux) sur un thème défini par avance,
tel que :
H. Système de notation
Outre les présentations orales, les élèves seront régulièrement soumis à des
D’autre part, une note de participation (fréquence, qualité) sera également attribuée.
Ainsi, chaque élève recevra 5 ou 6 notes par semestre (ce qui permet de niveler une éventuelle
défaillance ponctuelle d’un élève mais surtout de mesurer ses progrès).
3. Sites d’actualités
- Lefigaro.fr ;
- Lemonde.fr ;
- TV5monde.com ;
- Rfi.fr.
5. Sites généralistes
- Le dessous des cartes (chaine youtube) ;
- Geopolitis (chaine youtube) ;
- Talks with a spy (chaine youtube);
- C’est pas sorcier (chaine youtube)
7
Instituto Rio Branco
Prof: Maria Antonietta B. Ribeiro
Résumé:
développer les quatre compétences de l’apprentissage d’une langue étrangère
(compréhension orale, compréhension écrite, production orale et production écrite) de
manière que les élèves puissent arriver à un niveau plus avancé du Cadre européen commun
de référence pour les langues.
Objectif:
préparer l’étudiant à entendre, à écrire et surtout à parler le plus couramment et
correctement possible.
L’écoute:
interviews, exposés et vidéos.
L’écrit:
compréhension écrite (textes de presse et de littérature) et
production écrite (critiques, lettres).
L’oral:
présentation et défense d’un point de vue.
Points de grammaire: révision
articles
adjectifs et pronoms et démonstratifs
adjectifs et pronoms possessifs
pronoms personnels
pronoms relatifs
formation des adverbes
l’accord du participe passé (auxiliaires avoir et être)
le pronom indéfini tout
le pronom interrogatif et exclamatif quel
forme passive
Évaluations:
deux évaluations écrites et deux évaluations orales prévues.
2e semestre 2019: 9 juillet au 12 décembre - 46 cours prévus
L’écoute:
comprendre des conférences, exposés et conversations entre
locuteurs natifs.
L’écrit:
compréhension écrite (textes de presse et de littérature) et
production écrite (témoignages, rapports, courrier).
L’oral:
présentation d’un point de vue, argumenter, dialoguer et débattre.
Évaluations:
deux évaluations écrites et deux évaluations orales prévues.
Ministério das Relações Exteriores – MRE
Instituto Rio Branco – IRBr
Curso de Língua Francesa
Prof.: Olivier Chopart Streit
Proposta de programa
para a disciplina de Língua Francesa
do Curso de Formação de Diplomatas para o ano de 2019
Objetivo geral:
A disciplina busca desenvolver atividades de prática oral e escrita da língua francesa, de modo a
permitir aos estudantes a porem em prática seus conhecimentos da língua e a mobilizarem as
competências requeridas para a comunicação em língua francesa: compreensão e produção oral,
compreensão e produção escrita.
Os objetivos específicos para cada competência oral e escrita estão definidos detalhadamente
pelo CIEP (Centre International d’Études Pédagogiques) no CECRL (Cadre Européen Commun
de Référence pour l’Apprentissage/Enseignement des Langues) para cada nível de proficiência
linguística. Os objetivos estabelecidos para os níveis B2/C1 serão trabalhados junto aos
estudantes do curso
Objetivos específicos:
COMPRENDRE
Écouter
B2 Je peux comprendre des conférences et des discours assez longs et même suivre une
argumentation complexe si le sujet m'en est relativement familier. Je peux comprendre la
plupart des émissions de télévision sur l'actualité et les informations. Je peux comprendre la
plupart des films en langue standard.
C1 Je peux comprendre un long discours même s'il n'est pas clairement structuré et que les
articulations sont seulement implicites. Je peux comprendre les émissions de télévision et les
films sans trop d'effort.
Lire
B2 Je peux lire des articles et des rapports sur des questions contemporaines dans lesquels les
auteurs adoptent une attitude particulière ou un certain point de vue. Je peux comprendre un
texte littéraire contemporain en prose.
C1 Je peux comprendre des textes factuels ou littéraires longs et complexes et en apprécier les
différences de style. Je peux comprendre des articles spécialisés et de longues instructions
techniques même lorsqu'ils ne sont pas en relation avec mon domaine.
PARLER
B2 Je peux communiquer avec un degré de spontanéité et d'aisance qui rende possible une
interaction normale avec un interlocuteur natif. Je peux participer activement à une
conversation dans des situations familières, présenter et défendre mes opinions.
B2 Je peux m'exprimer de façon claire et détaillée sur une grande gamme de sujets relatifs à
mes centres d'intérêt. Je peux développer un point de vue sur un sujet d'actualité et expliquer les
avantages et les inconvénients de différentes possibilités.
C1 Je peux présenter des descriptions claires et détaillées de sujets complexes, en intégrant des
thèmes qui leur sont liés, en développant certains points et en terminant mon intervention de
façon appropriée.
ÉCRIRE
B2 Je peux écrire des textes clairs et détaillés sur une grande gamme de sujets relatifs à mes
intérêts. Je peux écrire un essai ou un rapport en transmettant une information ou en exposant
des raisons pour ou contre une opinion donnée. Je peux écrire des lettres qui mettent en valeur
le sens que j'attribue personnellement aux événements et aux expériences.
C1 Je peux m'exprimer dans un texte clair et bien structuré et développer mon point de vue. Je
peux écrire sur des sujets complexes dans une lettre, un essai ou un rapport, en soulignant les
points que je juge importants. Je peux adopter un style adapté au destinataire.
Atividades sugeridas
Les languages non-verbaux : la geste, le regard, la démarche, les mains, les jambes...
Dis-moi dix mots qui te racontent – qui nous relient / Collections produites à l’occasion de la
Semaine de la Langue Française et de la Francophonie du Ministère de la Culture et la
Communication
Métodos de avaliação
Exercícios com notas servirão para o acompanhamento do desempenho dos estudantes: serão
realizados 5/6 atividades com notas ao longo do ano.
Outre les présentations orales, les élèves seront régulièrement soumis à des
évaluations écrites (3 ou 4 par semestre).
Ainsi, chaque élève recevra 5 ou 6 notes par semestre (ce qui permet de niveler
une éventuelle défaillance ponctuelle d’un élève mais surtout de mesurer ses
progrès).
Des films et des documentaires seront projetés au long de l’année et feront l’objet
d’exercices spécifiques (production orale ou écrite).
Exemples :
- Diplomatie ;
- La Haine ;
- L’auberge espagnole ;
- Persépolis,;
- Bamako;
- Vive la France, de Michel Audiard;
- etc.
3. Sites d’actualités
- Lefigaro.fr ;
- Lemonde.fr ;
- TV5monde.com ;
- Rfi.fr.
5. Sites généralistes
- Le dessous des cartes (chaine youtube) ;
- Geopolitis (chaine youtube) ;
- Talks with a spy (chaine youtube);
- C’est pas sorcier (chaine youtube)
2019
Primeiro semestre
Objetivos do módulo:
2.1 Texto: Diplomacy by Sir Harold Nicholson (Oxford University Press, 1969)
2.2 Vocabulário & definições Light Entertainment – diplomatic phrases
2.3 Texto: Liar's Privilege The Economist, March l988
2.4 Textos: Language and procedures for debating
2.5 Análise de procedimentos e convenções de debates formais Language
and Procedures
for Debating
2.6 Vocabulário e definições: Glossary for Debates and Negotiations
[Consultas aos documentos em outra secções do Casebook para apoiar tais trabalhos
orais]
Modulo 3 Redação de cartas e documentos diplomáticos (14 horas)
Objetivos do módulo
Objetivos do modúlo:
Objetivos do modulo:
analisar e criar telegramas e mensagens de congratulações e de condolências,
entre outras
Objetivos do módulo:
Livre escolha de tópico; cada diplomata em treinamento deve fazer uma apresentação
para a turma, com monitoramento e feedback dos professores e dos colegas de grupo.
Avaliação
Nota Escrita: média de 5 trabalhos feitos em sala ou como dever de casa durante cada
semestre.
Nota Oral: avaliação contínua dos trabalhos de debate, simulação e apresentação oral,
abrangendo os seguintes aspectos:
Desenvoltura/fluência 20%
Correção no uso da língua 20%
Participação em debates e trabalhos orais 20%
Pronúncia 15%
Vocabulário 10%
Esforço e atitude 15%
Russo I e II
Ementa:
Ensino do alfabeto cirílico e da escrita em letra cursiva, aprendizado da fonética
e da fonologia da língua russa. Estudo das funções morfológicas e sintáticas das
principais classes gramaticais da língua: substantivo, pronome, verbo, adjetivo,
advérbio, numeral, preposição e conjugação. Compreensão e interpretação de
textos de vários tipos e gêneros e sua análise morfossintática.
Objetivo:
Desenvolver as principais habilidades linguísticas: escutar, falar, ler e escrever.
Fazer que o aluno seja capaz de compreender textos de nível básico na língua
original, com ajuda de dicionário, discutir textos, redigir, compreender e se fazer
compreender. Conhecer linguagens coloquial e formal.
RUSSO I
Objetivo:
Programa:
1. Alfabetização e fonética elementar do russo;
2. Fundamentos de construção de frases em russo;
3. Caso nominativo: substantivos, adjetivos e pronomes flexionados em gênero
e número;
4. Advérbios de lugar, tempo e modo;
5. Conjugação dos verbos regulares e irregulares no tempo presente;
6. O caso genitivo e as suas principais funções sintáticas;
7. O caso prepositivo e as suas principais funções sintáticas;
8. O caso acusativo e as suas principais funções sintáticas;
9. Numerais cardinais.
RUSSO II
Objetivo:
Programa:
1. Conjugação dos verbos regulares e irregulares nos tempos passado e futuro
do aspecto imperfectivo;
2. O caso dativo e as suas principais funções sintáticas;
3. O caso instrumental e as suas principais funções sintáticas;
4. Numerais cardinais e ordinais flexionados em gênero e número;
5. As conjugações verbais e o aspecto perfectivo;
6. Os verbos de movimento;
7. O período composto por coordenação e subordinação.
Método de ensino:
Aulas expositivas sobre questões teóricas da gramática russa; aulas práticas com
exercícios orais e escritos para fixação de vocabulário e estruturas frásicas.
BIBLIOGRAFIA: