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DISTÂNCIA
1
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
(2013-2016)
O CANDIDATO O SUPERVISOR:
+258846458829
2
ÍNDICE
DECLARAÇÃO.....................................................................................................................i
DEDICATÓRIA....................................................................................................................ii
AGRADECIMENTOS.........................................................................................................iii
LISTA DE ABREVEATURAS............................................................................................iv
RESUMO..............................................................................................................................v
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO..........................................................................................1
1.1.Problematização..............................................................................................................3
1.2. Justificativa.....................................................................................................................4
3
3.4. Técnica de Recolha de Dados.......................................................................................22
3.6.1. População..................................................................................................................23
3.6.2. Amostra.....................................................................................................................23
6. Recomendações...............................................................................................................40
Referências Bibliográficas..................................................................................................41
Apêndice
Anexos
4
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que esta Monografia Científica é o fruto da minha
investigação pessoal e do meu supervisor Editon Morais havendo preservação de
todos direitos dos diferentes autores nas consultas literárias. E ainda esta monografia é
original e não foi apresentada em nenhuma instituição para qualquer fim académico
ou obtenção de qualquer grau académico.
Autor
______________________________
i
DEDICATÓRIA
A toda família e os demais conhecidos que com toda paciência me ampararam
rezando para que os meus estudos terminassem com sucesso.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, autor e criador da vida, por ter me ajudado até aos
dias de hoje e por mais uma conquista.
iii
LISTA DE ABREVEATURAS
CCD- Conselho Consultivo Distrital
iv
RESUMO
O nosso tema fala papel do conselho consultivo local no desenvolvimento
socioeconómico, caso do bairro de Natite no município da cidade de Pemba (2013-
2016). O seu objectivo é analisar o papel desempenhado pelo Conselho Consultivo no
desenvolvimento socioeconómico do Bairro de Natite no município de Pemba. Este
estudo recorreu metodologia de pesquisa quantitativa. Os resultados revelaram que o
conselho consultivo desempenha um papel muito importante no desenvolvimento
socioeconómico local. O conselho consultivo as vezes colaboram com as autoridades
locais e apreciam e emite planos de desenvolvimento local. As reuniões de consulta
comunitárias não são feitas de formas regular pelo conselho consultivo local o faz
com que as principais decisões tomadas não sejam do conhecimento da população
residente no Bairro de Natite. Não há transparências na escolha de membros de
conselhos consultivos, visto que, estes são escolhidos pela confiança do líder
comunitário e por confiança da cor política ou partidária do partido no pode. Assim,
sabe-se que os membros do conselho consultivo são indicados pelas pessoas da
comunidade e apresentados as autoridades como seus representantes legítimos em
vários debates sobre assuntos de interesse da população. No âmbito de pesquisa fez-se
seguintes recomendações: Os membros do conselho consultivo devem ser
representativos e com uma visão do futuro, isto é, pessoas alfabetizadas com
competências de leitura, escrita e cálculo para participarem activamente nas
discussões que permite dominar os instrumentos legalmente instituídos.
v
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
Para melhor aprofundar esta matéria, o projecto definiu como tema, o papel do
conselho consultivo local no desenvolvimento socioeconómico. Este constitui a
plataforma apontada para representar a base popular na tomada de decisão ao nível do
poder local.
1
O Capítulo I, o projecto ilustra os aspectos da problematização, objectivo geral e
objectivos específicos como o norte do trabalho, questões de pesquisa, categorias,
justificativa e delimitação do tema.
O Capítulo II, diz respeito a fundamentação teórica, capítulo pelo qual diferentes
autores discutem ideias sobre o contributo do conselho consultivo local na melhoria
dos procedimentos nos processos de participação e consulta comunitária, das funções
dos (CCL), aspectos organizacionais das comunidades locais, suas actividades e a
importância deste no desenvolvimento socioeconómico local.
O Capítulo III, trata o assunto que diz respeito aos procedimentos metodológicos,
técnicas de colecta de dados e a participação de pessoas na pesquisa.
2
1.1.Problematização
3
governação participativa, estes últimos têm o papel de analisar e aprovar, de forma
transparente e justa, os projectos submetidos pelos cidadãos com vista ao acesso ao
fundo, mas, no município de Pemba, parece haver conflito entre os envolvidos.
1.2. Justificativa
Para compreender a relevância deste estudo temos que tomar em consideração os
vários aspectos que nele são focalizados. Em primeiro lugar, porque a
descentralização tem sido indicada em vários documentos do governo como um
instrumento de expansão da participação dos cidadãos nos processos governativos e,
consequentemente, de promoção do desenvolvimento socioeconómico.
4
No que diz respeito a relevância científica, este estudo é irá proporcionar aos demais
estudiosos novos argumentos para seus trabalhos de pesquisa em vista o
desenvolvimento continuado do pensamento científico, porque a ciência é partilhada.
5
Tempo: o estudo vai abarcar o período entre 2013-2016. Dois anos após o término da
implementação da Estratégia Global da Reforma do Sector Público. O objecto deste
estudo será o envolvimento dos membros do Conselho Consultivo na tomada de
decisão, e como é que este envolvimento influência no desenvolvimento local e no
fortalecimento da descentralização e da Reforma do Sector Público.
Espaço: a pesquisa irá realizar-se no Bairro de Natite no Município da Cidade de
Pemba. Este local foi escolhido por ser esta que melhor se identifica com o poder
local constituído por representantes de população que residem nesta urbe municipal.
6
organização dos conselhos consultivos e suas respectivas acções ou funções
encontramos arrolados por vários teóricos chamados a responder a preocupação do
nosso problema como se pode perceber abaixo.
7
Os espaços locais criados pela descentralização estão fortemente dominados pelas
elites político-administrativas locais e organizações com forte ligação com o partido
no poder. Continuam explicar que em Moçambique os conselhos locais não
constituem espaços inclusivos, visto que a grande parte dos segmentos das
comunidades não se encontra neles representada, particularmente os mais pobres, as
mulheres, os jovens e os portadores de deficiência (Brito; Branco; Chichava;
Francisco; et al. 2012).
8
da Lei no 2/97 de 18 de Fevereiro e atribui-se as Cidades e Vilas autonomia
administrativa, financeira e patrimonial sem no entanto, pôr em causa a unidade do
território e a soberania nacional, nos termos do no 3 do artigo 1 o da Lei no 2/97, de 18
de Fevereiro.
Em Moçambique, com a aprovação da Lei dos Órgãos Locais do Estado – LOLE (Lei
8/2003), as reformas de descentralização administrativas deram origem a uma série de
Instituições de participação e consulta comunitária (Conselhos Locais), visando à
integração das populações locais na busca de soluções para o melhoramento das
condições de vida a nível local. Além disso, a partir de 2006, o governo central
atribuiu aos distritos, anualmente, fundos adicionais destinados ao financiamento de
iniciativas locais (Orçamento de Investimento de Iniciativa Local – OIIL).
(Moçambique, 2003)
9
No entanto, a incorporação destas experiências na Lei de Órgãos Locais de Estado
(LOLE) e no seu regulamento visou à institucionalização de mecanismos de
participação local e sua integração no exercício mais vasto da planificação distrital. A
organização das equipes técnicas deu lugar à Organização de Participação e Consultas
Comunitárias (PCC’s), principalmente, Fóruns Locais, Conselhos Consultivos de
Postos Administrativos e Conselhos Consultivos Distritais (Valá, 2009).
Neste sentido, foi com base deste pressuposto que se avançou para a fase de
elaboração de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Distrital (PEDD), com o
envolvimento da sociedade civil e das comunidades rurais, representadas pelos
respectivos fóruns consultivos. Desta forma, “os órgãos locais do Estado deveriam
assegurar a participação dos cidadãos locais, das associações e de outras formas de
organização, que tivessem por objeto, a defesa dos seus interesses na formação das
decisões que lhes dissessem respeito” (Moçambique, 2005).
Segundo Forquilha ( 2009) diz que, apenas o Conselho Local constitui o interlocutor
directo do Estado, a nível local, na defesa dos interesses da população local, no
processo de planificação. Por conseguinte, os planos de desenvolvimento distritais são
elaborados com a participação da população residente através dos Conselhos
Consultivos, visando à mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros,
adicionais para a resolução dos problemas Local.
Depreende-se, pois, que o Conselho Local seja uma instituição que visa contribuir
para a institucionalização dos mecanismos de participação e consultas comunitárias,
10
apesar da legislação em vigor não ser muito clara a respeito. Em termos práticos, isto
denotou a exclusão de uma grande parte da população rural dos benefícios da
representação política a nível local, isto é, da possibilidade de serem incluídos no
governo e na participação dos programas de desenvolvimento local, num ambiente
competitivo aberto (Brito, 2009: 10).
(Moçambique, 2005) citado por Forquilha e Aires (2012), afirmam que a legislação
sobre os órgãos locais do Estado estabeleceu que o governo distrital, na pessoa do
administrador, seria responsável pela institucionalização dos conselhos locais. O
regulamento de LOLE formulou esta ideia nos seguintes termos: “o administrador
distrital é o responsável pela institucionalização dos conselhos locais dos níveis
distritais e inferiores”
11
discussões de fundo operacional, no sentido de viabilizar a intervenção (Vainer, 2000 :
35).
Percebe-se, pelo que foi exposto, que o funcionamento dos Conselhos Consultivos
Locais - CCL’s, em todos os distritos do País, exige maior envolvimento dos
Governos Distritais e das comunidades rurais locais no processo, pois, não se pode
afirmar que essas “novas institucionalidades” estejam consolidadas e sejam efectivas
ao nível local, sem o apoio do Governo Central ou de outros organismos externos ao
Governo Distrital. “É preciso um trabalho aturado de consolidação desses órgãos,
maior profissionalismo no funcionamento, tornando todo o processo mais transparente
e com regras previsíveis” (Valá, 2009 : 118).
12
âmbito do Programa de Planificação e Finanças para o Desenvolvimento, os
conselhos locais, de simples instâncias de consulta, deveriam passar a ter maior
participação, não só na elaboração dos planos, como também no processo de tomada
de decisões, a nível distrital (Forquilha, 2010: 45). Oscilando entre consulta e
deliberação, os Conselhos Locais, transparecem uma certa ambiguidade no que diz
respeito à sua natureza. Aliás, trata-se de uma ambiguidade, também, presente na
própria legislação. Desta forma, Forquilha e Aires (2012) consideram:
“O Conselho Consultivo local é um órgão de consulta das autoridades
da administração local, na busca de soluções para questões
fundamentais que afetam a vida das populações, o seu bem-estar e
desenvolvimento sustentável, integrado e harmonioso, no qual
participam, também, as autoridades comunitárias” .
Segundo Ballerstaedt ( 1999 : 26) afirma que “muitas ONG’s, de bases locais,
suspeitam de que essas consultas constituam só um auscultamento formal. Elas
criticam o fato de não serem devidamente envolvidas na formulação de leis e políticas
públicas”. Neste sentido, muitas vezes os conselhos consultivos são apenas
referenciadas pelos orgãos locais do estado como as que são consultdas no ambitodo
da definicao das prioridades para o desenvolvimento local e que na pratica nada
acontece e tudo se decide ao nivel de gestao distrital.
13
fatores, seja a partir de critérios mais coletivos, seja a partir de critérios individuais”.
Assim, as escolhas devem ser garantidas como parte de um processo de participação
efetiva da população. Do contrário, tais escolhas estarão sendo realizadas por outros
atores, reforçando relações de pode .
Aires e Nguiraze (2012) concordam plenamente com a participação comunitária no
processo do desenvolvimento local e explicam que é “necessário que as motivações,
os desejos e prioridades da comunidade sejam consideradas e que a intervensão
acontenca de forma partilhada, levando em conta os limites e as possibilidades”.
Então segundo Aires e Nguilaze (2012) avança que os resultados desta acção podem
contribuir com o fortalecimento dos moradores, agindo como disparadores para o
início do seu activismo que hoje mantém através do seu engajamento com questões
comunitárias que prossupõe a conquista de direitos.
Nota-se, portanto, que a real participação, aquela que deve ser feita a partir da
consciência e do interesse que as pessoas podem ter para com o desenvolvimento
local, é fundamental para o processo integral de desenvolvimento do País. A partir da
criação destes mecanismos de institucionalização da participação do cidadão, é
preciso que se estimule essa verdadeira participação,
“se tivermos em conta que a participação verdadeira é um processo
social que resulta da ação de forças sociais que são constituídas como
tais, a partir de determinantes, tais como: as classes sociais, os grupos,
o gênero, as etnias, dentre outras e que supõe a capacitação do homem
para o enfrentamento dos desafios sociais” (Francisco, 2007 : 164).
14
da política pública tem que se inspirar no território. Os conceitos de pluralidade e de
transversalidade são caros ao território. Assim, o planejamento deve conviver com as
demandas e a consulta popular, bem como com as restrições orçamentárias.
Monjane (2014) explica que as comunidades locais moçambicanas têm uma estrutura
organizacional que se resume por seguintes aspectos:
Decreto (11/2005) citado por Forquilha (2010) diz que embora outras formas de
organização comunitária sejam reconhecidas pelo Estado, regulamento da LOLE
estabelece essencialmente conselho local, fórum local, comités comunitários e fundos
comunitários.
15
Neste sentido, Forquilha (2010) vinca que destas quatro formas de organização
comunitária, apenas o conselho local constitui o interlocutor directo do Estado a nível
local, na defesa dos interesses das populações locais, no processo de planificação.
Neste sentido, o conselho local sendo representante da população local deve
aperfeiçoar mecanismos de inclusão na definição de políticas públicas locais com
vista a promover transparência na distribuição de oportunidades advindas da gestão de
recursos localmente extraídos.
Júnior (2012) define autoridade comunitária como uma pessoa que tem um cargo de
liderança na localidade é reconhecida pela população e autoridade do topo. Os
secretários de bairro ou aldeia, régulos, entre outros devem exercer suas lideranças
nas áreas sociais, económicas, religiosas ou culturais. Assim, estes são encarregados
na mediação e resolução de problemas das comunidades.
16
planeamento geral na programação Municipal, organizar e apoiar
campanhas na área de saúde, educação, acção comunitária e outras de
interesse da comunidade [...] ”. (Allebrandt, 2006: 22).
17
exploração de recursos naturais, do direito do uso e aproveitamento da terra;
Promover a introdução e disseminação de experiências e tecnologias apropriadas para
o aumento da produção e luta contra a pobreza;
Aprovar a proposta de pedidos de concessão de financiamento aos projectos de
iniciativa local;
Procurar solução dos problemas da comunidade com base nos recursos locais bem
como desenvolver acções para mitigar o impacto do conflito homem e fauna selvagem.
Promover a participação das comunidades na construção de infra-estruturas locais
como escolas, centros de saúde, rádios comunitárias e outro tipo de obras, como forma
de incentivar a formação do empresariado local.
Neste sentido, estas actividades devem ser observadas pelos conselhos consultivos
locais porque constituem guiões do seu trabalho de consulta comunitária com vista
dar resposta as inquietações e solicitações da população. Assim, estas actividades são
complexas para a sua implementação devido a falta de comunicação entre os
membros de conselhos consultivos e comunidade e por sua vez com autoridades
locais que muitas vezes inventam decisões em nome de conselhos consultivos.
18
2.8. Importância dos Conselhos Consultivos
Olhando para os objectivos pelos quais foram criados os conselhos consultivos a
vários níveis de distritos e municípios moçambicanos, o contributo destes segundo
Aires e Nguiraze, A.C. (2012) e (Allebrandt, 2006: 90) resumem-se em:
Assegurar a representação territorial não só de interesse como também de
grupos (representação corporativa).
Assegurar o processo participativo no planeamento, execução e controle das
actividades da administração municipal.
Construção de mecanismos e instrumentos que permitem a integrabilidade
entre as comunidades e o poder político local.
19
Neste sentido, o desenvolvimento local consubstancia-se num conjunto de actividades
desencadeadas pela comunidade que localmente através das iniciativas inovadoras
exploram recursos locais promovendo o bem-estar social e económico comum. Sendo
assim, também entende-se por desenvolvimento local.
Faria (2011) refere que o desenvolvimento local está associado normalmente por
iniciativas inovadoras e mobilizadoras da colectividade, articulando as
potencialidades locais nas condições dadas pelo contexto. Neste sentido, o
desenvolvimento económico das comunidades locais depende das oportunidades que
lhe são oferecidas localmente e mediante a elas, a população local articula uma série
de ideias visando concretizar as suas iniciativas com a implantação de projectos de
geração de rendimento implicando a melhoria da vida.
20
Portanto, o desenvolvimento local deve provocar a melhoria da vida das pessoas
através de criação de pequenos projectos com base de recursos internos que a
comunidade possui, mas este desenvolvimento deve ser acompanhado com a
participação da população nas decisões sobre as políticas económicas e sociais
desenhadas para elevar o nível da vida e de visão sobre o que existe localmente por
explorar em benefício comum.
21
não apenas o evidente, mas também contribuições, conflitos e a resistência, a partir da
interpretação dos dados no contexto da sua produção.
22
3.6. População e participantes da pesquisa
3.6.1. População
O universo da pesquisa entende-se como o conjunto de todos elementos ou corpos
envolvidos na pesquisa. De acordo Lakatos & Marconi (2003: 194), universo da
pesquisa “ é o conjunto definido de elementos que possuem determinadas
características ”. A população-alvo desta pesquisa vai recair directamente sobre os
membros do conselho consultivo do municipio de Pemba e parte da comunidade
residente no Bairro de Natite.
3.6.2. Amostra
Define-se amostra como um subconjunto de elementos retirados de um todo que
designamos de população. Os participantes da investigação será constituída por 60
membros do conselho consultivo do Bairro de Natite.
23
(perguntas) organizadas em entrevista e questionário que serão respondidas pelos
participantes do estudo sub enfoque qualitativo.
Respostas 18 a 30 30 a 40 40 a 50 50 60
a) Nunca 1 3 1 9
24
b) Poucas vezes 2 4 13 3
c)Algumas vezes 4 5 8 1
d)Sempre 4 2
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 1 2 1
b) Poucas vezes 4 6 17 12
c)Algumas vezes 2 4 5 2
d)Sempre 1 1 1 1
25
A capacitação de membros do conselho consultivo é uma prática muito importante para a
emancipação deste órgão tão importante para o desenvolvimento sustentável das
comunidades locais onde vive centenas de pessoas. Assim, algumas vezes, os conselhos
consultivos têm capacitado seus membros em vista o seu empoderamento na matéria da
participação no diálogo com o governo local para em conjunto encontrar uma plataforma
que impulsione o desenvolvimento local.
Pergunta nr.3-No dominio econmico, o conselho consultivo desenvolve as funcoes
relacionadas com abertura e manutencao de vias de acesso e de valas de drenagem no
bairro de Natite
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 3 6 13 11
b) Poucas vezes 3 2 3 1
c)Algumas vezes 1 3 6 3
d)Sempre 1 4
26
Assim, constituem funções do conselho consultivo velar pela reabilitação e construção de
vias de acessos, drenagens, mercados e outras actividades de apoio ao desenvolvimento das
comunidades locais.
a) Nunca 3 4 11 10
b) Poucas vezes 3 6 2 1
c)Algumas vezes 1 1 12 2
d)Sempre 1 1 1 1
Pergunta nr.5- Conselho Consultivo da bairro de Natite tem procurado solucoes dos
problemas da comunidade com base nos recursos locais?
27
Pergunta nr.6-Todos os membros do conselho consultivo do bairro de Natite
participam dos debates de assuntos do desenvolvimento do bairro?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 3 5 4 1
b) Poucas vezes 3 4 6 11
c)Algumas vezes 3 2 8 1
d)Sempre 1 7 1
Uns dos objectivos da criação dos conselhos consultivos locais nas comunidades é a
inclusão do cidadão nos debates públicos de modo que as decisões tomadas sejam
28
consentidas por todas as partes.
29
pelos órgãos locais do Estado como espaço privilegiado para os debates entre a
comunidade e as autoridades.
De acordo com os dados acima ilustrados no gráfico, mostram que os conselhos consultivos
tem se reunido regularmente tanto com os cidadãos para a busca de proposta uteis para
acrescer o programa do desenvolvimento local como com as autoridades para a tomada do
conhecimento sobre as decisões emanadas pelos membros da comunidade (população).
Pergunta nr.8-As decisões tomadas pelo Conselho Consultivo do bairro de Natite são
divulgadas em reuniões pública do bairro?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 4 2 4 10
b) Poucas vezes 4 3 11 2
c)Algumas vezes 2 6 2
d) Sempre 4 5 1
De acordo com esta pergunta, a mairia dos membros de conselho consultivo dos 40 a 50
anos disseram que poucas vezes e uma parte significativo dos 50 aos 60 anos afirmaram
que nunca as decisões tomadas são divulgadas em reuniões de modo que todos os
membros da comunidade possa tomar conhecimento quanto a sua aplicação e vários
destinos a tomarem.
30
Pergunta nr.9- A contribuição dos membros do conselho consultivo no
desenvolvimento socioeconomico do bairro de Natite assegura a representatividade
territorial, no processo participativo do cidadão?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 2 3 8 3
b) Poucas vezes 2 5 9
c) Algumas vezes 3 6 13 3
d) Sempre 2 1
Assim, tudo indica que não há inclusão no desenvolvimento econômico local, existe
desiquilíbrio devido a falta de oportunidade para todos contraindo desta forma os
princípios de conselhos consultivos.
31
escrupulosamente e as autoridades respeitem os interesses da comunidade.
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 1 2 5 2
b) Poucas vezes 3 3 12 10
c)Algumas vezes 1 2 1 1
d)Sempre 2 5 9 1
32
drenagem e melhoramento de rodovias) e da proposta do conselho consulturo de
Natite?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 3 8 14 11
b) Poucas vezes 4 4 3 1
c)Algumas vezes 4 2
d) Sempre 5 1
As autoridades locais raramente consultam aos conselhos consultivos para a edificação das
suas obras ao logo do território municipal ou da localidade, visto que muita coisa é feita
unilateralmente.
Sendo assim, os membros consultivos declaram que as infraestruturas erguidas pelas
autoridades não são construídas sob proposta de cidadãos. Por isso todos os mercados e
outras edificações sociais, a sua existência não foi proposta pelo conselho consultivo como
órgão representativo de cidadadaos residentes no bairro de Natite.
Pergunta nr. 12- Atribuicao dos fundos de reducao da pobreza urbana aos
33
beneficiários é baseado nas decisões tomadas pelo conselho consultivo do bairro de
Natite?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 4 8 1
b) Poucas vezes 2 2 3 3
c)Algumas vezes 2 5 6 2
d)Sempre 3 1 9 10
O fundo de redução da pobreza urbana constitui um dos mecanismos adotado pelo gorno
moçambicano para ajudar as iniciativas particulares e colectivas no processo do
desenvolvimento econômico local.
Nesta perspectiva, os membros do conselho consultivos mais velhos disseram sem duvida o
fundo de redução de obreza urbana sempre contribuiu para alavancar o desenvolvimento
econômico de cidadãos que vivem nos centros urbanos e sua perferias. Assim, com este
fundo de reeducação de pobreza atribuído pelo governo aos interessados tem promovido
significativamente a vida destes cidadãos.
34
60
a) Nunca 3 4 9 4
b) Poucas vezes 4 5 5 3
c)Algumas vezes 2 2 5 2
d)Sempre 2 1 7 2
Uma das tarefas do conselho consultivo é mobilizar e organizar a população a colocar seus
problemas as autoridades para a sua solução. Mas a pesquisa provou contrario. De acordo
com os dados do gráfico, os membros do conselho consultivo afirmaram que o conselho
consultivo nunca mobiliza nem organiza a população com vista a ter capacidade de colocar
os seus problemas a quem é de direito para a sua resolução.
35
Os acima indicam que o conselho consultivo, sempre tem colaborado com as autoridades
locais na construção de plano comum de promoção de desenvolvimento socioeconômico do
bairro de Natite.Mas alguns membros deste conselho consultivo que afirmara que poucas
vezes o conselho consultivo colabora com autoridades. Então, a colaboração entre os
intervenientes do processo do desenvolvimento local é evidente.
36
Segundo os dados acima apresentado, o conselho consultivo do bairro de Natite em algumas
vezes costuma participar no processo de preparação e na implementação de projectos de
desenvolvimento. Mas existem alguns membros de conselhos consultivos que nunca
participam nestes mesmos processos por varias razões não especificada.
Pergunta nr. 16-O conselho consultivo aprecia e emite parecer sobre as propostas dos
planos de desenvolvimento do bairro de Natite?
50
30 a 40 a a
18 a 30 40 50 60
a) Nunca 2 5 10 1
b) Poucas vezes 2 4 10
c)Algumas vezes 1 6 10 4
d)Sempre 2 1 2
37
Outros membros disseram que a proposta do desenvolvimento não tem merecido a
apreciação do conselho consultivo enquanto a outra parte alega que o conselho
consultivo nunca apreciou e emitiu proposta do planos do desenvolvimento
económico local.
38
Os conselhos consultivos ao nível local têm desenvolvido várias actividades com vista
a prossecução dos objectivos do governo. Sendo assim, os membros do conselho
consultivo do Bairro de Natite na cidade de Pemba, avançaram no dia-a-dia com a
população tem desenvolvido algumas actividades importantes que consistem em a
atribuição de fundos de desenvolvimento do bairro e na construção de vales de
drenagem, entre outras, no âmbito de promoção de prosperidade no seio da
comunidade.
Diploma ministerial nº 67/2009 citado por Elias (2012) refere que os conselhos
consultivos são órgãos de consulta das autoridades de administração local, na busca
de soluções fundamentais que afectam a vida das populações, o seu bem-estar,
desenvolvimento sustentável, integrado e harmonioso.
Portanto, as actividades dos conselhos consultivos locais devem ser definidas com
base dos interesses de cidadãos como consequência da consulta comunitário de modo
que o desenvolvimento beneficie as comunidades e as pessoas que nela vivem.
No que diz respeito a importância do conselho consultivo local, constitui uma questão
de profunda reflecção. As pessoas clamam pelas melhores condições de vida
contemplada na limpeza de valas de drenagem, construção de escolas e mercados
condignos, reabilitação de vias de acessos, conservação do meio ambiente e
exploração sustentável de recursos naturais existente.
39
mecanismos e instrumentos que permitem a integrabilidade entre as comunidades e o
poder político local.
Nesta perspectiva, o conselho consultivo local tem grande importância porque admite
que as ideias da comunidade são agregadas nas decisões das autoridades sobre as
tarefas que devem ser desenvolvidas a favor do desenvolvimento social, económico e
cultural da população local.
As reuniões de consulta comunitárias não são feitas de formas regular pelo conselho
consultivo local o faz com que as principais decisões tomadas não sejam do conhecimento
da população residente no Bairro de Natite.
Não há transparências na escolha de membros de conselhos consultivos, visto que, estes são
escolhidos pela confiança do líder comunitário e por confiança da cor política ou partidária
do partido no pode. Assim, sabe-se que os membros do conselho consultivo são indicados
pelas pessoas da comunidade e apresentados as autoridades como seus representantes
legítimos em vários debates sobre assuntos de interesse da população.
Maior parte da população não está satisfeita pela instalação de conselho consultivo local no
Bairro de Natite, porque não sabe o papel desempenhado por este órgão de consulta
comunitária.
40
Que a população tenha vontade de participar no processo de construção de uma sociedade
socialmente desenvolvida através da promoção de ideias e valores consentâneas que une a
todos em defesa da nossa soberania.
6. Recomendações
A pesquisa esteve a reflectir sobre o papel desempenhado de conselho consultivo local que
com base das conclusões, o estudo recomenda:
Que o conselho consultivo local não seja constituído a penas para discutir os projectos do
fundo do desenvolvimento urbano, ele, deve ser o verdadeiro órgão de consulta as
comunidades das necessidades para que seja o verdadeiro espaço de recolha de opiniões
para planificação das acções de desenvolvimento socioeconómico local.
O conselho consultivo como órgão de consulta local deve promover acções que visam a
participação e retroalimentação do cidadão como dono na identificação e execução das
decisões a serem tomadas como parte integrante.
Os membros do conselho consultivo devem ser representativos e com uma visão do futuro,
isto é, pessoas alfabetizadas com competências de leitura, escrita e calculo para
participarem activamente nas discussões que permite dominar os instrumentos legalmente
instituídos.
41
Referências Bibliográficas
Aires, J.D.M. & Nguiraze, A.C. (2012). Conselhos consultivos como imperativos de
Governça. Moçambique
42
Forquilha, S.C. (2010). Governação distrital no contexto das reformas de descentração
administrativa em Moçambique. Maputo.
43
Vitte, C.C.S. (2006). Gestão do desenvolvimento económico local. Revista Internacional de
Desenvolvimento Local. Vol. 8, N. 13, p. 77-87, Set. 2006.
APÊNDICE
44
Questionário
1. Sexo
a) ( X ) Masculino;
b) ( ) Feminino.
a) ( ) de 18 aos 30 anos
b) ( ) de 30 aos 40 anos
c) ( ) de 40 aos 50 anos
d) ( ) de 50 ou mais
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1. Têm sido de interesse comum, as funções desenvolvidas pelos membros do
Conselho Consultivo local, no domínio cívico, socioeconómico e de gestão de recursos
naturais do bairro de Natite?
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca; ii
46
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre;
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre;
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca; iii
47
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
12. Atribuição dos fundos de redução da pobreza urbana aos beneficiários é baseada
nas decisões tomadas pelo conselho consultivo do bairro de Natite? iv
48
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes?
d) ( ) Sempre.
v
16. O conselho consultivo aprecia e emite parecer sobre as propostas dos planos de
desenvolvimento do bairro de Natite?
49
a) ( ) Nunca;
b) ( ) Poucas vezes;
c) ( ) Algumas vezes;
d) ( ) Sempre.
vi
50
ANEXOS
51
Fonte: Foto tirado pelo autor 2018 Sede do Bairro de Natite
52
Bairro de Natite local de estudo
53
54
Fonte: Google map Local de estudo
55
56