Mcs.
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................v
LISTA DE GRÁFICOS..................................................................................................................vi
LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................................................vii
DECLARAÇÃO...........................................................................................................................viii
DEDICATÓRIA.............................................................................................................................ix
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................x
RESUMO........................................................................................................................................xi
1.Introdução.....................................................................................................................................1
1.1.Problema de pesquisa.............................................................................................................5
1.2.Justificativa............................................................................................................................5
1.3.Objectivos..............................................................................................................................6
1.3.1.Objectivo geral................................................................................................................6
1.3.2.Objectivos específicos.....................................................................................................6
1.4.Hipóteses................................................................................................................................7
1.5.Delimitação do tema..............................................................................................................7
1.6.Resultados esperados.............................................................................................................7
CAPITULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO........................................................................8
1.1.Contabilidade na Administração Pública...............................................................................8
1.2.Contabilidade Pública............................................................................................................8
1.2.1. Objectivo da Contabilidade Pública...............................................................................9
1.3.Controlo Interno...................................................................................................................10
1.3.1.Objectivos do Controlo Interno.....................................................................................11
1.3.2.Estímulo a eficiência operacional..................................................................................11
1.3.3.Aderência às políticas existentes...................................................................................12
1.4.Importância do Controlo Interno..........................................................................................13
1.4.1.Características de um sistema de controlo interno........................................................14
1.4.2.Categorias de Controlo Interno.....................................................................................14
1.5.Controlos organizacionais, inclusive segregação de funções..............................................14
1.5.1.Segregação de funções..................................................................................................15
1.5.2.Pessoal...........................................................................................................................15
iii
LISTA DE TABELAS
vi
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIATURAS
AI Auditoria Interna
AP Administração Publica
CA Conselho de Administração
CI Controlo Interno
CP Contabilidade Publica
MZ Moçambique
NIC Normas Internacionais de Contabilidade
vii
DECLARAÇÃO
Eu Marieta Carlos Nguenha, declaro por minha honra que esta monografia científica é
resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é
original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e
bibliografia final.
Declaro ainda que esta monografia não foi apresentada em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Nome da Autora
______________________________________________________
Sérgio Alfredo Macore
viii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha mãe, por ser fonte da minha inspiração, coragem dedicação e muito
especialmente ao meu Filho que tanto amo.
ix
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, Deus na qualidade de Pai Celestial detentor de todos os poderes pela
oportunidade e pelo privilégio que nos foram dados em compartilhar tamanha experiência e, ao
frequentar este curso, perceber e atender para a relevância de temas que não faziam parte em
profundidade, em nossas vidas.
Aos demais docentes e seus convidados pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao
longo do curso, mostrando os melhores caminhos para se adequar ao ensino virtual. Aos colegas
do curso pela espontaneidade e alegria na troca de informações e materiais numa rara
demonstração de amizade e solidariedade, bem como aos colegas.
A todos aqueles que por sua vocação inequívoca, não pouparam esforços como interlocutores e
por suprir eventuais falhas e lacunas.
Obrigada
x
RESUMO
Este trabalho foi realizado com vista elucidar os parâmetros do Controlo Interno Adoptados na
Administração Pública, com objectivo de possibilitar uma gestão mais profissionalizada e
transparente, diminuindo a assimetria de informações para a maximização do valor na empresa.
Para tal, foi identificado para a realização deste trabalho um tema denominado ''O papel do
controlo interno na prevenção de erros nas instituições públicas de Moçambique'' onde se
descreve a importância do controlo interno na gestão pública com o intuito de apresentar
possíveis soluções, visando eliminar ou minimizar os efeitos resultantes da problemática hoje
existente, relacionados a ênfase dada ao controlo eficiente e eficaz dos recursos, bem como a
avaliação da acção dos gestores públicos. Foi realizado um estudo de caso na Autoridade
Tributária de Chokwe no qual fez-se levantamento sobre as normas e procedimentos adoptados,
bem como a discussão dos dados de pesquisa, relacionados com o sistema de controlo interno.
Constatou-se que o Sistema de Controlo Interno na Autoridade Tributária de Chokwe é levado a
cabo desde os níveis mais altos de uma organização até aos níveis mais baixos, envolvendo desse
modo o Conselho de Administração, as direcções e outros membros das organizações, e
encontram-se implementados os procedimentos e regulamentos de controlo interno, convergindo
com as boas práticas de governação corporativa, facto que fez validar como verdadeira a
hipótese apresentada. O processo de gestão na Autoridade Tributária de Chokwe, está
relacionado com procedimentos que são levados a cabo em operações de recebimentos (toda a
transacção de entrada de valores na instituição, em numerário ou documentos, desde que
devidamente certificados, reconhecidos e conferidos como originais) e operações de pagamentos
(toda a transacção que envolve saída de valores na instituição, quer em numerário ou
documentos).
1.Introdução
O presente trabalho que ora se apresenta, tem como o tema '' O papel do Controlo Interno na
Prevenção de Erros nas Instituições Públicas de Moçambique, caso de estudo da Autoridade
Tributária de Chokwe – 2014 – 2016.
O controlo interno é entendido como sendo uma actividade que procura garantir as boas práticas
de gestão e procedimentos, bem como do cumprimento das políticas determinadas pela gestão.
Ele constitui uma forma de organização que pressupõe a existência de um plano e sistemas
coordenados, destinados a prevenir a ocorrência de erros e irregularidades ou a minimizar as suas
consequências e ainda, maximizar o desempenho da entidade na qual se insere.
É importante realçar que os mecanismos de controlo visam não só prevenir, mas também garantir
uma aplicação regular dos recursos públicos. Para além disso, considerando que a Administração
Pública deve rigorosamente servir aos fins para os quais o Estado foi criado, evidencia-se a
necessidade de permanente incidência do controlo sobre toda e qualquer actividade
administrativa.
Para que a administração pública possa cumprir e assegurar o bem-estar social é imprescindível
que disponha de recursos suficientes para tal fim (arrecadação de receitas), uma vez que os
serviços prestados pelo Estado demandam de uma contraprestação (aplicação das despesas). Daí
que, independentemente do papel do Estado a administração pública precisa de ser controlada e,
xii
com intuito de conferir maior eficácia, eficiência e economicidade aos gastos públicos e dar
maior transparência na aplicação de recursos públicos, existe o controlo interno, instrumento
obrigatório que auxilia na gestão pública e actua de forma preventiva na detecção de
irregularidades.
O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado (forma
de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a
experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e
alcançar os objectivos preestabelecidos no planeamento da pesquisa (projecto).
Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de
abordagem e métodos de procedimentos.
O método de abordagem desta pesquisa é o dedutivo, pois a mesma parte de teorias e leis mais
gerais para a ocorrência de fenómenos particulares sobre o controlo interno.
Foi usada a documentação direita e indirecta, sendo esta uma pesquisa documental, o estudo tem
como dados (dados primários e secundários) as informações dos Relatórios publicados pela
página da Autoridade Tributária de Chokwe assim como as informações que foram colectadas
pelo questionário.
Pela forma de abordagem do problema, a pesquisa é quantitativa porque se considera que há uma
relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo
objectivo e a subjectividade do sujeito que pode ser traduzido em números, a interpretação dos
fenómenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa quantitativa, Gil
(1999). Pelo ponto de vista de seus objectivos, na óptica de Gil, (1999), pesquisa é exploratória.
É exploratória porque visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vista a torná-
lo explícito ou a constituir hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas
com o problema pesquisado. A análise de exemplo que estimulem a compreensão e assumem em
geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudo do caso.
xiv
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, segundo Gil, (1999), pesquisa é bibliográfica e
estudo de caso. A pesquisa bibliográfica é feita a partir dos materiais já publicados, constituído
pelos livros, artigos e materiais disponíveis na internet.
O grupo alvo da pesquisa é a Autoridade Tributária de Chokwe. O estudo teve como amostra de
15 funcionarios da AT de Chokwe, sendo 5 do departamento financeiro, 5 da contabilidade, 3 da
administração e 2 da tesouraria. O critério de amostragem usado para a selecção da amostra foi o
não probabilístico, especificamente por tipicidade ou intencional. A escolha desta instituição
deve se ao facto da mesma apresentar um histórico bastante oscilante relativamente aos
resultados obtidos ao longo do período em análise e conseguir gerar nalguns anos resultados
excedentários capazes de saldar suas obrigações.
Pela natureza do tema, o estudo foi feito baseando se em dados produzidos pelo departamento
financeiro da instituição, especificamente os dados do departamento da administração,
contabilidade e financeiro. Foi feito um estudo temporal de três (3) anos para esta instituição.
Para a análise e interpretação dos dados foi com o auxílio da planilha electrónica EXCEL para o
cálculo dos coeficientes e a recta de regressão.
1.1.Problema de pesquisa
Até que ponto o controlo interno ajuda na prevenção de erros nas organizações públicas
em particular na Autoridade Tributária de Chokwe?
xvi
1.2.Justificativa
Neste contexto, importa ressaltar a expansão dos limites das acções de controlo para além do
conhecimento de eficiência, incluindo-se também o conceito de eficácia dos resultados. Assim, o
controlo interno em uma entidade desempenha como maior objectivo, a protecção do património
constituindo de igual modo uma ferramenta de apoio a contabilidade, o que releva a necessidade
de estudos direccionados nessa área, tendo em vista a importância de um Sistema de Controlo
Interno que evidencie indicadores de excelência na execução das políticas públicas.
1.3.Objectivos
1.3.1.Objectivo geral
Segundo BEUREN (2003:65), “O objectivo geral indica uma acção ampla, por isso mesmo deve
ser elaborado com base na pergunta da pesquisa”. Assim, com base nesses conceitos, definiu-se
como objectivo geral da presente pesquisa o seguinte:
1.3.2.Objectivos específicos
1.4.Hipóteses
1.5.Delimitação do tema
A presente Monografia tem como tema: O Papel do Controlo Interno na Prevenção de Erros nas
Instituições Públicas de Moçambique, caso da Autoridade Tributária de Chokwe.
xviii
1.6.Resultados esperados
No final, espera-se que esta pesquisa possa possibilitar novas dimensões e tratamento conferidos
ao objecto de estudo, servindo como base para direccionar novas pesquisas.
Assim sendo, não há pretensões de exaurir toda a problemática que envolve o tema, mas sim
apresentar concisamente uma análise, reflexão e discussão com base na literatura pertinente, pois
se considera o controlo interno como ferramenta fundamental da gestão pública.
Para KOHAMA (2001:31), entende-se por Administração Pública todo o aparelho do Estado
pré-ordenado à realização das actividades públicas, ou seja, é o conjunto de agentes, pessoas
físicas e jurídicas, incumbidos legalmente de gerir o património público, na intenção de atender
às necessidades da colectividade e promover o bem-estar de todos.
1.2.Contabilidade Pública
que se tenha controlo e organização na demonstração das contas públicas, pois, a transparência é
fundamental nas finanças públicas, demonstrando os actos dos gestores de forma evidenciada.
Verifica-se, que a Contabilidade pública tem uma função social, pois, é por meio dela que se é
possível demonstrar a sociedade como os recursos públicos estão sendo utilizados. Desta forma,
a população pode ter uma noção do tipo de programa de governo que está sendo realizado pelos
gestores e quais as prioridades dos mesmos.
Portanto, verifica-se que a Contabilidade Pública também tem a missão de ajudar e subsidiar os
gestores nas tomadas de decisões e demonstrar para a sociedade de que forma os recursos
arrecadados estão sendo aplicados ou investidos.
KOHAMA (2001:214), Bens Públicos são as utilidades postas à disposição do povo de forma
gratuita ou remunerada, conforme dispuser a legislação específica, assim pode afirmar-se que os
xx
bens públicos visam a satisfação das necessidades públicas duma forma não remunerada ou
remunerada.
FRANCO (2002:03), Finanças Públicas, designam a actividade económica dum ente público
tendente a afectar bens à satisfação de necessidades que lhe estão confiadas.
FORTES (2002:70), Orçamento é uma prévia autorização do poder legislativo para que se
realizem receitas e despesas dum ente público, obedecendo a um determinado período de tempo.
Por meio do orçamento podemos verificar a real situação económica do Estado, evidenciando os
seus gastos com a saúde, educação, saneamento, obras públicas, etc.
1.3.Controlo Interno
O controlo constitui uma das bases da administração, sua inexistência ou suas deficiências têm
reflexos directos com as demais funções. Para Stoner e Freemam (1985: 5) “a administração é o
processo de planear, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da
organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objectivos
estabelecidos”, conforme Almeida (2003: 63) “o controlo interno representa em uma organização
o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objectivos de proteger os activos,
produzir dados contabilísticos confiáveis e ajudar a administração...”
Para ATTIE (1998: 114), “o controlo interno inclui controlos que podem ser peculiares tanto à
contabilidade quanto à administração” como segue:
Regra geral de acordo com ATTIE (2010: 155), o controlo interno tem quatro objectivos básicos:
Este objectivo do controlo interno está relacionado com a maneira pela qual a empresa busca
assegurar que os desejos da administração, definidos através de suas políticas e indicados por
meio de seus procedimentos, sejam adequadamente seguidos pelo pessoal. Os principais meios
que visam dar embasamento para a aderência às políticas existentes são os seguintes:
“A importância do controlo interno fica patente a partir do momento em que se torna impossível
conceber uma empresa que não disponha de controlos que possam garantir a continuidade do
fluxo de operações e informações proposto.”
È verificado que o controlo interno tem como objectivo a potencialização do êxito do processo
decisório, implicando assim uma maior responsabilidade por parte das pessoas que são
responsáveis pelo controlo interno e geração de dados para as tomadas de decisões.
Toda empresa que vise uma gestão efectiva, torna-se inviável que o proprietário controle sozinho
todas as operações existentes dentro da mesma. O controlo interno tem uma contribuição a
oferecer a cada segmento ou sector existente dentro de forma a agregar agilidade, eficiência e
veracidade para as informações contabilísticas e administrativas.
O eficiente controlo das operações requer relatórios e análises que reflictam a situação da
companhia;
A salvaguarda dos activos da empresa e a prevenção ou descoberta de erros e fraudes é
responsabilidade da administração, o que, para a adequada execução, necessita de um
bom sistema de controlo interno.
xxiv
Conforme GALLORO e GALLORO (2000: 63), “Os sistemas de controlo devem variar de
acordo com a natureza do negócio, estrutura e tamanho da empresa, diversidade e complexidade
das operações, métodos utilizados para processamento de dados e requisitos legais e
regulamentares aplicáveis”.
Segundo CREPALDI (2002: 63-66), “não existe uma termologia universal para descrever as
categorias de controlos internos, entretanto podemos classificá-los segundo suas finalidades”.
Desta maneira, um dos desdobramentos possíveis seria:
1.5.1.Segregação de funções
1.5.2.Pessoal
A certeza razoável de que estão sendo alcançados os objectivos de controlo interno depende do
grau de competência e integridade das pessoas, da independência das funções que lhes tenham
sido designadas e da compreensão que têm dos procedimentos estabelecidos. A eficácia global
do sistema depende, ao mesmo tempo, de um número apropriado de funcionários competentes
para realizar o trabalho em cada nível. Não basta ter pessoas competentes sem um sistema de
controlo interno, ou um sistema de controlo sofisticado sem pessoas competentes.
1.5.4.Controlos de procedimentos
1.5.5.Gestão
A gestão tem a ver com a orientação, direcção e controlo dos esforços de um grupo de pessoas
para um objectivo comum. Pois, para os neoclássicos o gestor “ é aquele que possibilita ao grupo
alcançar seus objectivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos
com outras actividades” (CHIAVENATO, 2000: 127).
A administração se refere ao campo das actividades humanas que tem como finalidade principal
a coordenação em grupo para o desempenho de funções de planeamento, organização, direcção e
controle em relação a certos factores básicos, através de esforços motivacionais apropriados, de
maneira que os vários objectivos do grupo e dos indivíduos que dele fazem parte, sejam
atingidos num grau óptimo com eficiência óptima (FERNANDEZ, 2005 apud MOSIMANN;
FISCH, 2009: 26).
Assim, o processo de gestão pode ser concebido como o empenho administrativo global em dado
empreendimento, envolvendo a tomada de decisões, a aplicação de determinadas técnicas e de
certos procedimentos e a motivação de indivíduos ou grupos no sentido da consecução de
objectivos específicos.
De acordo com CATELLI (2009), gerir é fazer as coisas acontecerem, e a pessoa que faz a
gerência, denominada gestor, é quem toma as decisões para que as coisas aconteçam, de tal
forma que a empresa atinja seus objectivos. Assim, administrar é conduzir a organização para o
alcance dos seus objectivos. Conforme Bio (2005 apud Leite et. a.l, 2008), o processo de
gerência em uma organização compreende as decisões direccionadas para as seguintes áreas:
Nas definições apresentadas pelos dois autores, verifica-se que ambos entendem como
fundamental o planeamento e o controlo no processo de gestão, na manutenção de lucros e na
continuidade das organizações. Pode-se dizer que o orçamento é um elo entre o planeamento e o
controlo, cuja importância é confirmada por:
xxviii
1.5.7.Planeamento
Essa função é tida como um método de organização de actividades com o objectivo de alcançar
os objectivos propostos. Nesse sentido, Mosimann; Fisch (2009: 48), conceitua o planeamento
como,
o processo que envolve avaliação e tomada de decisões em cenários prováveis, visando definir
um plano para atingir uma situação futura desejada, com base nas informações sobre as variáveis
ambientais, crenças e valores, missão, modelos de gestão, estrutura organizacional
preestabelecidas e a consciência da responsabilidade social, que configura a situação actual.
De acordo com CATELLI (2002), Pereira e Vasconcelos (2003 apud Palazzoet. al., 2008), após
traçar directrizes e cenários por meio do planeamento estratégico, será feito o planeamento
operacional, no qual todas as áreas deverão participar. O resultado desse planeamento são as
xxix
1.5.8.Organização
1.5.9.Controlo
Essas actividades acima relatadas acima demonstram que o controle objectiva proteger o
património da empresa e garantir sua continuidade por meio do cumprimento da missão e dos
objectivos da organização. Para isso torna-se necessário o acompanhamento dos resultados
comparando o real com o esperado e adoptando, se necessário, medidas correctivas.
O controlo compreende a fase em que o previsto é comparado com o real, identificando ou não
as modificações necessárias. O propósito do controlo “é assegurar que as actividades da
organização sejam desempenhadas de acordo com o plano.” O que possibilita controlar é ter um
sistema de informações suficientes, de forma que se possa corrigir o planeamento no momento
em que as mudanças acontecerem (CATELLI; PEREIRA; VASCONCELOS, 2001).
1.5.10.Comunicação
A comunicação é uma permuta de opiniões, fatos e ideias, entre dois ou mais indivíduos.
Supõem a ligação de todas as funções gerenciais pela transmissão de informações e instruções
internas da organização. Adicionalmente, o processo de comunicação relaciona a organização
com seu meio ambiente por ligá-la a seus fornecedores, e aos seus consumidores para quem seus
produtos são direccionados (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2008). Em qualquer organização, a
especialidade das tarefas e a consequente divisão do trabalho criam situações nas quais um fluxo
de ideias e de fatos é necessário em função da eficiência. O alto grau de comunicação agrega os
vários membros da organização, unindo-os na busca das metas organizacionais.
xxxi
1.5.11.Motivação
NAKAGAWA (2005 apud Mosimann; Fisch, 2009) afirmam que o aperfeiçoamento da gestão
empresarial e da eficácia gerencial, teve contribuição de mudanças como:
A gestão das empresas passou a ser feita sob uma nova abordagem sistémica e as próprias
técnicas gerenciais tiveram um avanço considerável;
A informação passou a ser tratada como um produto de um sistema planeado, de modo a
torná-lo disponível de acordo com as necessidades dos gerentes;
Desenvolveram-se sistemas de informações que suportam os processos de planeamento e
controlo dos gerentes, bem como os sistemas operacionais de produção da empresa.
GUERREIRO (1989 apud Silva et al. 2007) ressalta que os gestores têm grande dependência do
recurso informação, que se constitui na matéria-prima do processo de gestão. A informação deve
ter um sentido lógico para o gestor, portanto os conceitos de mensuração aplicados no sistema
não podem ser dogmáticos, e sim racionais. O sistema de informações deve ser configurado de
forma a atender eficientemente às necessidades informativas de seus usuários, bem como
incorporar conceitos, políticas e procedimentos que estimulem o gestor a tomar as melhores
decisões para a empresa.
xxxii
Como uma rede de informações cujos fluxos alimentam o processo de tomada de decisões; não
apenas da empresa como um todo, mas também de cada área de responsabilidade. O conjunto de
recursos humanos, físicos e tecnológicos que o compõe transforma os dados captados em
informações, com a observância dos limites impostos pelos usuários quanto ao tipo de
informação necessária a suas decisões, condicionando, portanto, a relação dos dados de entrada.
Já para REZENDE; Abreu (2006: 64), “um sistema de informação pode ser definido como
processos de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da
empresa e que proporciona a sustentação administrativa, visando à optimização dos resultados
esperados”.
Existem diversos sistemas específicos de apoio aos gestores no processo de tomada de decisões,
os quais são gerados a partir de dados obtidos nos sistemas de apoio à gestão e nos sistemas de
apoio às operações. As informações requeridas em todas as etapas do processo de gestão e
tomada de decisão deverão ser tempestivas e confiáveis, pois será através delas que os gestores
escolherão as alternativas que possibilitem o sucesso e a continuidade da organização. Portanto,
o sistema de apoio à decisão será a ferramenta que os executivos, bem como a alta
administração, utilizarão na condução dos negócios rumo ao sucesso e a continuidade da
empresa.
Faz-se necessário neste tópico delinear o conceito de fraude e erro. Conforme a NBCT 11-IT 03,
o termo fraude refere-se “a ato intencional de omissão ou manipulação de transacções,
adulteração de documentos, registos e demonstrações contabilísticos”. Por premissa do Conselho
Federal de Contabilidade, o auditor normalmente é impedido de comunicar as ocorrências de
fraudes ou erros a terceiros devido ao sigilo profissional.
xxxiv
Em alguns casos, no entanto, existe a obrigação legal desta comunicação, sendo requerida ao
auditor a quebra deste sigilo, conforme o Código de Ética do Contabilista e as Normas
Profissionais do Auditor Independente. O auditor deve sempre comunicar à administração da
entidade que está sendo auditada qualquer descoberta envolvendo fraudes, mesmo que seu efeito
não se apresente como relevante sobre as demonstrações contabilísticos. Dependendo das
circunstâncias, esta comunicação pode ser feita tanto de forma verbal quanto escrita. Conforme a
NBC T11 - IT – 03, que trata da fraude e do erro, a fraude pode ser caracterizada por:
Observa-se que não se pode confundir os conceitos de fraude e erro, visto que são conceitos bem
distintos, uma vez que na fraude há uma predisposição a causar uma lesão a alguém ou alguma
coisa, e ao contrário, o erro é involuntário e decorre da própria condição humana, sujeita à falhas
e enganos.
As organizações podem não atingir seus objectivos em caso de erros ou fraudes em suas
actividades, ai entra a Auditoria proporcionando esclarecimentos dos fatos e podendo até evitar
crimes. Os estudos realizados pelo Controle Interno é que delimitarão a extensão e a
confiabilidade dos trabalhos realizados pela Auditoria. Entretanto, há diferenças entre auditor
interno e controle interno, sendo que o primeiro tem o trabalho de revisar os controlos internos,
estes são normalmente funcionários da organização.
Por controlos internos pode ser entendido como todos os instrumentos da organização destinados
à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou
governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu
património (FRANCO; MARRA, 2000). O sistema contabilístico e de controlos internos
compreendem o plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos
adoptados pela entidade na protecção do seu património, promoção da confiabilidade e
tempestividade dos seus registos e demonstrações contabilísticos, e da sua eficiência operacional
(CFC, 2010).
Pode-se concluir que o Controle Interno refere-se não apenas aos aspectos directamente
relacionados às funções de contabilidade e finanças, mas sim a todos os aspectos das operações
de uma empresa. Sendo relevante dizer que os responsáveis pelo correcto funcionamento do
controle interno são todos os funcionários, desde a alta administração até os colaboradores de
apoio, participam da execução do controle.
xxxvii
Na administração pública, o controlo interno deve estar presente, actuando de forma preventiva,
em todas as suas funções, administrativa, jurídica, orçamental, contabilística, financeira,
patrimonial, de recursos humanos, dentre outra, na busca da realização dos objectivos a que se
propõe.
O controlo interno ganha maior importância na Administração Pública em virtude dessa esfera
não dispor de mecanismos naturais de correcção de desvios, diferentemente do processo que
ocorre nas actividades privadas, onde a “competição” e o “lucro” funcionam como potentes
xxxix
Deste modo, um sistema de controlo interno deve, piormente definir a área a controlar (em
termos de orçamento-programa: a actividade ou projecto); definir em que as informações devem
ser prestadas: um mês, uma semana, definir quem informa quem, ou seja, o nível hierárquico que
deve prestar informações e o que deve recebê-las, analisá-las e providenciar medidas; definir o
que deve ser informado, ou seja, o objectivo de informação; por exemplo: aquisição de tantas
viaturas custa tantas unidades monetárias.
Dentre as varias funções de controlo interno, está a avaliação da sua própria actividade. Sabendo-
se que as funções convivem na Administração com todas as demais funções, resulta que se
encontra presente em cada desdobramento da organização.
Assim, essas funções podem ser verificadas na actividade de triagem de ingresso e saída de
pessoas, veículos, bens e mercadorias; no acompanhamento das condições de qualidade dos
serviços e produtos; na elaboração de estatísticas e na contabilização física e financeira; nos
registos de pessoal, de seus dados cadastrais, situação funcional e remuneração, entre inúmeras
outras situações. Importa afirmar, por isso, a necessidade de auto-avaliação do controlo interno a
fim de preservar seu funcionamento com eficiência.
As outras funções de controlo interno estão basicamente voltadas aos objectivos. O tamanho e a
complexidade das organizações modernas, porém, tem dificultando e, por vezes,
impossibilitando a supervisão directa de todas operações por parte dos dirigentes superiores,
obrigando-os a delegar por parte dessas funções a outros profissionais. Estes, com a devida
independência, colectam dados estratégicos, analisa-nos e colocam à disposição da direcção as
informações finais sobre o comportamento operacional da entidade. Assim, serão funções
básicas do Controlo Interno:
Em termos gerais pode dizer-se que os modelos de controlo interno variam grandemente entre os
vários países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE), embora seja possível identificar dois principais modelos que marcam a tradição no que
toca ao controlo interno, pelo menos entre os países europeus, e que desde já possam merecer
uma breve abordagem.
O primeiro modelo de controlo interno é o centralizado, que tem como referência “um controlo
prévio por uma terceira parte”, sendo encontrado em países como Portugal, França e Espanha, e
que deriva da tradição legal baseada no Código Napoleónico, o Ministério das Finanças, além de
ter de elaborar os orçamentos e alocá-los aos outros Ministérios, intervém directamente no
controlo prévio, colocando o seu próprio pessoal nessas instituições. Neste ambiente o controlo
interno tem como ponto focal numa organização ou órgão criado para desempenhar certas
funções de controlo, podendo ser um inspector-geral ou um serviço externo de controlo do
Tesouro.
Os países como a Holanda e Reino Unido, usam o modelo de controlo interno descentralizado e
baseia-se naquilo que se pode chamar de “management responsibility approach”. Aqui as
instituições beneficiárias dos fundos públicos tomam a responsabilidade total pela efectivação
das despesas e pela implementação de todo o sistema de controlo dessas despesas. Neste
ambiente, o controlo interno focaliza-se em todo o sistema organizativo, nas normas,
procedimentos e demais regulamentos internos que são elaborados de modo a se assegurar o uso
dos recursos ou fundos alocados às respectivas instituições, de maneira económica, eficiente e
efectiva.
Para tal o sistema de controlo interno nos moldes aqui expostos inclui uma gama de controlos “a
priori”, de fiscalização do desempenho, auditorias aos sistemas informáticos e outros.
xli
2.1.Estudo de Caso
A Autoridade Tributária, criada em 2006, constitui uma das principais tentativas do Governo em
garantir o aumento da base tributária no país, visto que o sistema fiscal moçambicano é ainda
baseado num sistema de tributação indirecta. Assim, a autoridade tributária moçambicana
assume como seu objectivo principal melhorar a situação fiscal no país, ou seja, permitir que os
contribuintes em Moçambique adiram ao sistema tributário, garantindo o aumento da base
tributária.
O ano de 2006 foi de desafios particulares para a administração tributária, com um processo
importante de mudanças no contexto do estabelecimento da Autoridade Tributária Moçambicana
(ATM) no início do ano, visando o fortalecimento e modernização dos órgãos encarregues da
execução das políticas tributária e aduaneira, que visam a consolidação de um sistema fiscal
justo e equilibrado, privilegiando o crescimento económico sustentado.
Os estatutos orgânico e do pessoal da ATM foram aprovados a meados do ano, mas o início
formal do seu funcionamento foi somente efectivo aquando da tomada de posse do seu
presidente, em Novembro de 2006. Este processo condicionou de certa forma a tomada de
decisões estratégicas e operacionais, que foram atrasadas em relação aos planos.
xlii
Em linhas gerais, a Autoridade Tributária de Moçambique, que tem na manga o seu plano
Estratégico 2008-2010, e o grande objectivo de simplificação dos procedimentos do processo de
tributação em Moçambique, aponta que as receitas tributárias em Moçambique constituem cerca
de 15% do total do PIB em Moçambique, com uma previsão de incremento de 0.5% ao ano. Nos
países da região austral de África, as receitas tributárias representam 19 a 20% do PIB.
Num País cujo número de contribuintes é de cerca de 630.000, ainda há um trabalho a se fazer
para o alargamento da base tributária pois destes 630.000 uma parte são contribuintes individuais
e outra são os contribuintes colectivos. Estes números num país com cerca de 20 milhões de
habitantes são bastante insignificantes e um dos desafios do Governo na área fiscal é a inversão
deste cenário e o alargamento da base tributária, ou seja, inscrever mais contribuintes dentro do
sistema.
2.2.Visão
2.3.Valores
70%
30%
Masculino Feminino
Fonte: 2020
Como se pode ver pelo gráfico a maioria dos colaboradores da Autoridade Tributária de Chokwe
são do sexo Masculino com uma percentagem de 70% em relação o sexo feminino.
xliv
70%
0% 20%
10%
Menos de 10 15 a 30 31 a 45 Mais de 50
Fonte: 2020
xlv
A média percentual das respostas dadas pelos funcionários variou entre 75% a 12,5%. Para as
questões restantes do terceiro ponto dos elementos do controlo interno as respostas foram
positivas com a média de 100% onde todos responderam com o “SIM”. Segundo vários autores,
actividades de controlo são políticas e processos pré-estabelecidos, que contribuem com as
respostas aos riscos. Observa-se que alguns funcionários não atenderam aos requisitos
determinados.
Impunidade 25%
Fonte: 2020
O gráfico acima deixa claro como a insuficiência do sistema de controlo tem contribuído para o
crescimento das fraudes na Autoridade Tributária de Chokwe, segundo as respostas dadas pelos
xlvi
colaboradores, com uma percentagem de 35%, sendo, portanto necessário cada vez mais o
aprimoramento deste serviço nos órgãos públicos, a nível nacional.
Dadas as respostas do questionário aplicado, obteve-se uma média de 100% das perguntas Se
existia monitoriA das actividades gerenciais ou avaliações independentes na Autoridade
Tributária de Chokwe? A monitoriA da AT é feita por meio de avaliação independente? Se
actividade de avaliações independentes é monitorada regulamente onde todos responderam com
o “SIM”. Nota-se que vários funcionários responderam com “NÃO” as perguntas se seus
métodos de monitoria são modificados constantemente? e se desgaste, obsolescência e perdas
são previstas pelo monitoramento.
Onde a variação percentual das perguntas respondidas negativamente foram de 25% para a
pergunta 4.2 e 37,5% para a pergunta 4.3. (Vide a tabela 2 das respostas do questionário dirigido
ao director e pessoal da administração e finanças da Autoridade Tributária de Chokwe). O
monitoramento envolve avaliar a concepção e operação de controlos numa base tempestiva e
tomar acções correctivas necessárias, também é feita para assegurar que os controlos continuam
a operar com eficácia. Para alguns funcionários também foi negativa a pergunta se o
monitoramento da mesma vem sendo feito por avaliações independentes.
Conscidencia 20%
Fonte: 2020
xlvii
Através do gráfico acima evidenciado, a constatação deixa bem evidente que a maneira mais
eficiente de se constatar fraudes é através de Exames de Auditoria assim como a revisão interna,
mostrando a necessidade indispensável deste sistema nas instituições públicas, isso foi possível
ter esses dados, com o director da Autoridade Tributária de Chokwe e alguns funcionários que
foram submetidos a questionário.
10%
Fonte: 2020
Como se pode ver, pelo gráfico acima ilustrado, a particularidades dos ramos de actuação nos
sistemas de controlo interno foi indicada como circunstância ou factor que mais contribui para a
ocorrência de fraudes na Autoridade Tributária de Chokwe, nos anos compreendidos entre 2014
a 2016.
Os resultados do elemento Informação e Comunicação, cuja média atingida foi de87,5%. Vale
ressaltar que este 12,5% refere-se somente ao funcionário, que respondeu negativamente em
relação à eficácia do sistema de informática utilizado no Controlo Interno, das restantes
perguntas todos responderam com o “SIM”.
70%
5% 15% 10%
l s ta s
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Tr ac or
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El a M
Fonte: 2020
Diante dos dados da pesquisa acima demonstrados, fica evidente que o controle interno é uma
ferramenta indispensável na identificação de fraudes, assim como sua inexistência ou ineficácia é
um factor facilitador para a ocorrência de desvio do dinheiro público de sua finalidade,
reforçando ainda mais a necessidade de implantação do controle interno na Autoridade Tributária
de Chokwe.
Pode-se dizer que o controle interno é o guardião que tem como um dos seus pilares a
transparência da gestão, e torna-se assim um instrumento de cidadania que deve ser usado por
todas as organizações públicas, para tentar diminuir as fraudes e os desvios que infelizmente tem
ocorrido com muita frequência não só nos órgãos municipais, mas nos estados. Contudo a
postura da população diante dos governantes está mudando e já fiscalizam a conduta dos gestores
quanto, ao destino dado às contribuições recolhidas.
xlix
Pois, ao estabelecido na Autoridade Tributária de Chokwe é muito bom, porque este elemento é
o fundamento para controlo interno eficaz, proporcionando disciplina e estrutura. Engloba
compromisso de competência, participação pelos encarregados da governação, filosofia da
gerência e estilo operacional, estrutura organizacional, atribuição de autoridade e
responsabilidade, políticas de recursos humanos e práticas.
Nesta parte, são avaliadas as hipóteses formuladas, para aprovação ou rejeição, de acordo com as
respostas das questões arroladas no questionário. Foi adoptado o critério segundo o qual, de
acordo as respostas dadas pelos inquiridos, se a percentagem do indicador for abaixo de 50%,
rejeita-se a hipótese, caso contrário, a hipótese fica aprovada.
3.1.Conclusão
Do estudo feito na Autoridade Tributária de Chokwe, foi possível concluir que as actividades de
controlo interno acontecem em todos os níveis da organização e etapas da gestão. O sistema de
Controlo Interno é levado a cabo desde os níveis mais altos de uma organização até aos níveis
mais baixos, envolvendo desse modo o Conselho de Administração, as Direcções e outras áreas
operacionais.
Foi também possível reconhecer que houve situações anómalas respeitantes ao controlo interno,
concretamente ao tratamento inadequado de fundos (recebimentos), conforme constatado no
ponto no local de recolha de dados mas que tais casos foram ultrapassados e tomados as devidas
medidas em vigor nos regulamentos internos da Autoridade Tributária de Chokwe Conclui-se
também que existem segregações de funções na gestão de contas, uma vez que a Autoridade
Tributária de Chokwe tem vários assinantes e ocupando cargos diferentes.
3.2.Recomendações
Diante dos dados obtidos pelos entrevistados, verificou-se que a actividade de auditoria interna
possui uma importância fundamental para a obtenção de controlos internos funcionais,
colaborando directamente com a gestão administrativa oferecendo maior segurança para a
entidade, sendo de recomendar que os Gestores Públicos tomem em consideração a importância
dos sistemas de controlo internos na gestão da “coisa” pública, pois, essa acção pode contribuir
para o crescimento ordenado da organização, evidenciando irregularidades na entidade e
favorecendo uma gestão com bases coesas.
lii
Recomenda-se também a quem possa interessar, um amplo estudo sobre Controlo Interno nas
empresas públicas de modo que se possa aprimorar cada vez mais essas áreas fundamentais para
a Gestão Pública, uma vez que o presente trabalho foi elaborado de modo a cumprir com a
formalidade do curso.
Referencias Bibliográficas
4. ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark.
Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
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teoria e prática, Editora Atlas, São Paulo.
7. CATELLI, Armando; PEREIRA, Carlos Alberto; VASCONCELOS, Marco Tullio de
Castro. Processo de gestão e sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2001.
8. CHIAVENATO, I. Introdução á Teoria Geral da Adminstração(éd. 6ª). Campus. 2000
9. COQUEIRO, Leila de Almeida.Controlo Interno em Empresas de Médio e Pequeno
Porte: Importância de sua implantação.Ed. Goiânia: Monografia, 2009.
10. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial:teoria e prática. 2. ed. São Paulo:
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15. MARTINS, Gilberto de Andrade. 1990. Manual para elaboração de monografias:
trabalhos académicos, projectos de pesquisa, relatórios de pesquisa, dissertações, Editora
Atlas, São Paulo.
16. MEIRELES, Hely Lopes. 1990. Direito Administrativo Brasileiro, 18ª Edição, Editora
Malheiros, São Paulo.
17. MORAIS, Georgina; MARTINS, Isabel. 2003. Auditoria Interna: Funções e Processos, 2ª
edição actualizada, Editora Ares, Lisboa.
18. MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na
administração de empresas.- 2. ed. – 6. reimpr.- São Paulo: Atlas, 2009.
liv
APÊNDICES
Questionário
No âmbito do trabalho fim do curso desenvolvido ao nível do Hospital Provincial de Tete pelo
Estudante do Curso de Gestão Empresarial, o presente questionário visa a recolha de
informações relativas O Papel do Controlo Interno na Prevenção de Erros nas Instituições
Públicas de Moçambique. Caso: Autoridade Tributária de Chokwe 2014 - 2016. Importa
lvi
salientar que o mesmo é do carácter anónimo visto que o seu tratamento será feito de forma
confidencial. Agradecemos, desde já a sua colaboração.
Para cada afirmativa dentro de cada elemento, deverá indicar um valor na escala de 1 a 5,
assinalando um “X” na coluna “VALORES” de acordo com a sua percepção e com base na
situação real.
Nome:_________________________________________________________________________________
Habilitações literárias:____________________________________________________________________
Cargo desempenhado:____________________________________________________________________
Tempo desempenhado:____________________________________________________________________
Data de entrevista: Maputo, ao _____ / _________________ / 2020
lvii
1.Ambiente de Controlo 1 2 3 4 5
2.Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
lviii
3.Procedimentos de Controlo 1 2 3 4 5
4.Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
5.Monitoramento 1 2 3 4 5
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não
observado no contexto da Autoridade Tributária de Chokwe.
Obrigada
lxi
ANEXOS