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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO GWAZA

MUTHINI
CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA

VÂNIA ANDRÉ BIÉ

CONTROLO INTERNO E A SUA EFICIÊNCIA NA


REDUÇÃO DE FRAUDES NA TESOURARIA DAS PMES:
CASO TROPICAL KOOL, LDA, NO PERÍODO DE 2017 A
2021

MARRACUENE, AGOSTO DE 2023


VÂNIA ANDRÉ BIÉ

CONTROLO INTERNO E A SUA EFICIÊNCIA NA REDUÇÃO DE


FRAUDES NA TESOURARIA DAS PMES: CASO TROPICAL KOOL,
LDA, NO PERÍODO DE 2017 A 2021

Projecto de pesquisa para monografia de conclusão de


curso de licenciantura em contabilidade e auditoria a
ser apresentado no Instituto Superior de Gestão e
Empreendedorismo Gwaza Muthine-ISGEGM

Supervisor Msc: Walter

MARRACUENE, AGOSTO DE 2023


LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Cronograma de actividade……………………………………………………..18


Tabela 2: Orçamento.…………………………………………………………..…………18

i
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PMEs - Pequenas e Médias Empresas

ii
ÍNDICE

LISTA DE TABELAS ....................................................................................................... i

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................ ii

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................1

1.1. Contextualização .....................................................................................................1

Temporal ........................................................................................................................2

Espacial ..........................................................................................................................2

1.2. Identificação do Problema e sua Justificação ............................................................2

1.2.1. Problematização ................................................................................................2

1.2.2. Justificativa .......................................................................................................4

1.3. Objectivos de Estudo ...............................................................................................4

1.3.1. Objectivo Geral .................................................................................................4

1.3.2. Objectivos Específicos ......................................................................................4

1.4. Perguntas de Pesquisa ..............................................................................................4

1.5. Estrutura do Projecto ...............................................................................................5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................6

2.1.Conceitos Chaves .....................................................................................................6

 Controlo interno ....................................................................................................6

 Erro e Fraude ........................................................................................................6

 Tesouraria .............................................................................................................7

 Pequenas e Médias Empresas ................................................................................7

2.2 Importância de Estudo ..............................................................................................8

2.3 Estudos Similares .....................................................................................................9

2.4 Contribuições a luz das Teorias.................................................................................9

2.4.1. Teorias do Controlo Interno ..................................................................................9

2.5. Outros Elementos achados Importantes na Pesquisa ............................................... 10

6
2.5.1. Tipos de controlo interno .................................................................................... 10

2.5.2. Técnicas de Controlos Internos ...........................................................................12

3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 13

3.1. Conceito de Método............................................................................................... 13

3.2. Tipo de pesquisa .................................................................................................... 13

3.2.1 Sujeitos de pesquisa ......................................................................................... 14

3.3. Método de Procedimento Estudo de Caso .............................................................. 14

3.4. Método de Abordagem Qualitativa ........................................................................ 14

3.5. Técnicas e Instrumentos para recolha de dados ...................................................... 15

3.5.1. Técnicas para Recolha de Dados ..................................................................... 15

a) Entrevista semi-estruturada ................................................................................... 15

3.7. Considerações Éticas ............................................................................................. 17

3.8. Resultados Esperados ............................................................................................ 17

Tabela 1: Cronograma de Actividades ..........................................................................18

Tabela 1: Orçamento .................................................................................................... 18

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................19

ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................... 21

7
1. INTRODUÇÃO

A maioria dos negócios em andamento em Moçambique, são constituídos de pequenas


e médias empresas e devido a isso, são de vital importância para o crescimento da economia
do país. A actual estabilidade da moeda e o controlo inflacionário de Moçambique
permitiram o crescimento destes tipos de empresas auxiliando bastante a alavancagem dos
negócios.

As pequenas e médias empresas possuem grande importância na economia em seus


mais variados seguimentos, causando extrema relevância na geração de emprego e renda, até
mesmo em momentos de crise, e por se apresentarem em grande número em nossa economia,
são observadas com respeito pelos analistas financeiros, pois contribuem de maneira
significativa para o aumento do Produto Interno Bruto do país (PIB).

Conforme Sebrae Nacional – Biblioteca (2003), pode-se observar que no momento


actual, os gestores das pequenas e médias empresas estão percebendo a relevância do
controlo interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se mostra bastante eficiente ao
evitar a ocorrência de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos que poderiam ocorrer nas
empresas.

Ainda de acordo com Sebrae Nacional – Biblioteca (2003), pretende-se chamar a


atenção para a crescente importância do Controle Interno nas pequenas e médias empresas,
sendo elas dos mais variados segmentos de mercado, pois estas se encontram motivadas pela
pressão do dia-a-dia de quem tem de cumprir objectivos e metas nas mais diversas áreas.

1.1. Contextualização
Segundo Iudícibus (2004), a utilização do controle interno nas pequenas e médias
empresas vem a possibilitar que estas cheguem a um maior desenvolvimento, tendo estas uma
nova realidade, a difícil missão de permanecerem activa no mercado, que a cada dia torna-se
mais competitivo.

Para se ter uma boa relação entre o custo/benefício em seus negócios, o controle
interno deve ser apropriado ao tipo de empresa, e, para isso, deve ser de acordo com a
estrutura da organização, sendo o mesmo elaborado e definido directamente pela sua
administração, onde desta forma os objectivos e metas traçados sejam alcançados ao menor
custo possível.

1
Segundo Oliveira e outros (2009), para que seu objectivo maior seja alcançado, o
controle interno tem a necessidade primordial de um ambiente de controlo favorável, ou seja,
a implantação de um sistema de controlo interno, seguido de alguns princípios conhecidos
como “princípios de controlos internos”, nos quais rezam conceitos e directrizes básicas para
a implantação dos mesmos.

Ainda de acordo com Oliveira e outros (2009), as vantagens alcançadas com um


controle interno eficiente e eficaz são ainda maiores para a organização, pois podem trazer
auxílio a uma empresa a se lançar em novos mercados, de forma mais competitiva, pois ao
obter um controle melhor de seus negócios, esta poderá fornecer um serviço de melhor
qualidade a seus clientes.

Podem-se aplicar os controlos internos em todas as áreas da organização,


demonstrando seus conceitos e aplicações na estrutura organizacional das entidades,
objectivando sempre transmitir a importância da implantação dos controles internos, e o quão
é relevante para demonstrar a exactidão nas demonstrações financeiras e seus processos
correlatos.

1.1.1. Delimitação Temporal e Espacial

Temporal
Critério temporal estabelecerá o período em que o fenómeno será estudado e
abordado. Para o presente trabalho terá o seu horizonte temporal compreendido entre os anos
2017 a 2021, respectivamente.
Portanto, a pesquisadora considera o período em análise suficiente para trazer
informações pertinentes que podem ser determinantes no alcance dos objectivos definidos no
presente estudo

Espacial
A presente pesquisa científica, realizar-se-á nas instalações sede da Tropical Cool,
Lda, sita na Rua "F", Nº 9 no Bairro de Ferroviário, Distrito de Kamavota Cidade de Maputo

1.2. Identificação do Problema e sua Justificação

1.2.1. Problematização
Para Rosario (2010), No contexto de economia actual, em que as transacções
realizadas pelas empresas são cada vez mais avultadas e intensas, é preciso que haja garantias

2
no que diz respeito quanto à integridade, legalidade e legitimidade das actividades
desenvolvidas pelas empresas com as quais se negocia.

Doravante, diante da evolução nas transacções entre organizações, principalmente,


pelo processo de globalização e pelos recentes escândalos de grandes empresas motivados
por fraudes financeiros em seus registos, documentos e demonstrações contabilísticas,
tornaram-se indispensável o trabalho de Auditoria comoinstrumento no combate e
prevenção de irregularidades

segundo Nunes (2014), os casos de fraudes nas empresas, estão tão comuns nas
últimas décadas em escala mundial, e têm chamado a atenção sobre a adequação do controle
interno das organizações.

Outros estudos realizados sobre Controle Interno com o objectivo de avaliar o grau de
cumprimento das normas dos auditores em suas actividades bancárias tal como estudo de
Monteiro (2015), e de Gomes (2020), essas autores, tiveram resultados semelhantes onde
delimitarão a extensão e a confiabilidade dos trabalhos realizados pela Auditoria. Entretanto,
observou se que há diferenças entre auditor interno e controle interno, sendo que o primeiro
tem o trabalho de revisar os controles internos, estes são normalmente funcionários da
organização.

Por sua vez Hickmann (2018), apesar de grandes esforços, que as entidades
competentes vêm desenvolvendo, em relação a supervisão dos processos de auditoria interna
das empresas, é notável a crescente problemática de escândalos financeiros, corrupção e
fraudes nas empresas em todas suas dimensões.

Portanto, de um modo geral, está evidentemente claro que o sistema de controlo


interno é a forca motriz para um bom funcionamento da auditoria interna em suas
actividades, como afirma Cumbe (2016). As organizações podem não atingir seus objectivos
em caso de erros ou fraudes em suas actividades, ai entra a auditoria proporcionando
esclarecimentos dos fatos e podendo até evitar crimes cometidos a nível interno.

Diante desses pressupostos e cenários anteriormente apresentados pelos autores, ainda


reconhecendo os demasiados eventos escandalosos que tem ocorrido nas empresas
relacionados à fraudes financeiras causados a nível interno, tendo o funcionamento do
sistema de controlo interno em actividades bancárias, surge então deste modo a seguinte
inquietação que suscitou a pesquisadora numa problemática que serão apresentadas a seguir

3
em forma de uma pergunta: "Qual é o contributo do controlo interno e a sua eficiência na
redução de fraudes na tesouraria da Tropical Cool, Lda?"

1.2.2. Justificativa
A informação publicada nos últimos anos sobre o desvio de elevadas somas de
dinheiros e a incessante violação dos princípios legalmente instituídos para a gestão de
fundos das empresas despertou o interesse no desenvolvimento de uma pesquisa sobre
Controlo Interno e a sua Eficiência na Redução de Fraudes na Tesouraria das PMEs.

No âmbito académico, pressupõe-se que o tema seja uma fonte de consulta para todos
os interessados em aprofundar a matéria sobre Controlo Interno e a sua Eficiência na
Redução de Fraudes na Tesouraria das PMEs, uma vez que tem grande importância no ceio
empresarial. Ciente que, o mesmo terá como finalidade dar um contributo á sociedade em
geral, no âmbito de trazer diferentes abordagens referentes ao tema.

Assim, a principal razão da escolha desse tema bem como do surgimento desta
pesquisa assenta se no facto de existência de inúmeras empresas sendo fechadas ou indo a
falência e muitas vezes segundo os blocos noticiosos das midias, a maiorias das empresas e
tem a ver com a falta de uma auditoria para controlar as actividades internas, assim, tornar-se
importante o estabelecimento de condições que favoreçam o pensamento.

1.3. Objectivos de Estudo


1.3.1. Objectivo Geral
Analisar o controlo interno e a sua eficiência na redução de fraudes na tesouraria na
tropical kool, Lda.

1.3.2. Objectivos Específicos


 Identificar os controlos internos existentes na Tropical kool, Lda;

 Descrever a eficiência do controlo na redução de fraudes na tesouraria na Tropical


kool, Lda;

 Avaliar o controlo interno e a sua eficiência na redução de fraudes na tesouraria na


Tropical kool, Lda.

1.4. Perguntas de Pesquisa


 Quais são os controlos internos existentes na Tropical Kool, Lda?

 Qual é a eficiência do controlo na redução de fraudes na tesouraria na Tropical Kool,


Lda?

4
 Qual é o impacto do controlo interno e a sua eficiência na redução de fraudes na
tesouraria na Tropical Kool, Lda?

1.5. Estrutura do Projecto


O presente projecto será estruturado em 4 capítulos, sendo que o capítulo I
representará a introdução do estudo que será composto pela contextualização, delimitação do
estudo, delimitação espacial e temporal, problematização, justificativa, objectivo geral e
específicos e por fim as perguntas da pesquisa.

O capítulo II representará o referencial teórico do estudo, onde serão abordadas as


teorias de análise e conceitos essenciais designadamente sobre o Controlo Interno e a sua
Eficiência na Redução de Fraudes na Tesouraria das PMEs, importância do estudo, estudos
similares e contribuições a luz das teorias.

O capítulo III representará os procedimentos da metodologia do estudo, onde


encontra-se apresentado claramente os passos seguidos para a realização da pesquisa,
conceito de método, abordagem metodológica, sujeitos de pesquisas, tipo de estudo técnicos
e instrumentos de recolha de dados, os procedimentos de análise e tratamento dos dados,
considerações éticas e os resultados esperados.

O capítulo IV representará cronograma de actividade e o seu respectivo orçamento,


bem como as referências bibliográficas e anexos que servirão de suporte para a realização da
pesquisa.

5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Conceitos Chaves

 Controlo interno

Segundo Lins (2014), controlo interno como processo integrado e operado pela
empresa como um todo, com a intenção de fornecer razoável segurança tanto às actividades
administrativas quanto às operacionais, de forma a diminuir as possibilidades de desvios de
activos, desobediência às normas, bem como os erros não intencionais.

Almeida (2010) leva ao entendimento de que, o controlo interno é um processo de


natureza estruturada de geração de informações para que a gestão do empreendimento
alcance seus objectivos. É possível interpretar uma visão mais ligada ao contexto de
formalização do controle interno, sendo esta uma visão consagrada, pois normalmente
controlo é associado a rotinas.

Diante desses conceitos, pode-se afirmar que o controle interno envolve todas as
actividades e rotinas, de natureza operacional e administrativa, com o intuito de fornecer
segurança na empresa de forma a reduzir os desvios de recursos que a empresa possui e por
fim que, todas as operações da empresa sejam adequadamente registadas.

 Erro e Fraude
Para Attie (2018), fraude concerne na conduta de má fé em que os responsáveis da
gerência, colaboradores ou terceiros burlam as normas e o código de ética para obter
vantagem em benefício próprio de maneira ilegal.

Por sua vez Crepaldi (2013), termo fraude aplica-se a ato intencional de omissão ou
manipulação de transacções, adulteração de documentos, registos e demonstrações
financeiras.

Fazendo uma análise destes conceitos, pode-se observar que fraude é um termo
genérico, e abraça os meios múltiplos que a ingenuidade humana pode inventar, com o
objectivo de adquirir uma vantagem em cima de outro através de falsas representações.
Observa-se, que nenhuma regra definida e invariável pode ser colocada como uma
proposição geral definindo fraude.

6
 Tesouraria
Segundo Lacrampe (2005), definem a tesouraria como “... o saldo entre os recursos
permanentes de que dispõe a empresa e as suas necessidades de financiamento permanentes
ou, utilizando a terminologia financeira, a tesouraria é igual à diferença entre o fundo de
maneio e as necessidades de fundo de maneio.”

Já para Meunier (2007), a tesouraria de uma empresa é a diferença entre os recursos


empregues para financiar a sua actividade e as necessidades resultantes dessa mesma
actividade.

Desta forma, Tesouraria preocupa-se fundamentalmente com a gestão financeira de


curto prazo, em particular, com a capacidade da empresa pagar atempadamente as suas
obrigações, isto é, pagar as suas dívidas de curto prazo à medida que estas se vão tornando
exigíveis.

 Pequenas e Médias Empresas


Existem várias definições que visam caracterizar as empresas segundo seu tamanho.
Especificar qualquer critério de tamanho para definir as PMEs é algo necessariamente
arbitrário uma vez que diversos países adoptam critérios diferentes consoante suas realidades.

Segundo Longenecker e outros (2008), definir exactamente o tamanho de uma


empresa é uma tarefa difícil, pois não existe uma regra fixa, em termos de critérios ou
parâmetros, para caracterizá-la. Delimitar parâmetros entre ser grande, médio e pequeno é um
procedimento arbitrário e duvidoso, devido aos inúmeros factores que podem ser
relacionados ao tamanho de uma empresa dentre mais o número de funcionários;
facturamento; património; capital social.

Para fornecer uma imagem mais clara do conceito de PMEs, Longenecker e outros
(2008), usam os seguintes critérios: o financiamento do negócio é fornecido por um indivíduo
ou grupo pequeno; em comparação com as maiores empresas no sector, a empresa é pequena;
e o número de empregados geralmente é menor que 100.

Em Moçambique, a definição adoptada leva em consideração 20 número de pessoas


ao serviço, não havendo distinção de critério de tamanho de empresas por sector de
actividade. Portanto, para o presente trabalho consideramos de PMEs as com menos de 100
trabalhadores sem distinção por sector de actividade.

7
2.2 Importância de Estudo

Ao longo deste trabalho, pode-se verificar a importância que o controlo interno


eficiente e eficaz para as entidades, principalmente para as pequenas e médias empresas,
estando este envolvido directamente em seu processo de continuidade.

O aumento da competitividade exige das empresas, principalmente as de menor porte,


uma maior eficiência, eficácia e economicidade na gestão de seus recursos, e como parte
integrante do sistema, procuram desempenhar seus papéis junto à sociedade. Essa procura
pelo sucesso e eficiência na aplicação dos seus recursos, leva os responsáveis pela gestão
empresarial, a congregar suas decisões embaçadas em informações transparentes e
consistentes.

Desta maneira, verificou-se que não é difícil entender que o Controle Interno envolve
todo o esquema organizacional, os métodos utilizados na gestão, bem como os
procedimentos, directamente voltados a: Salvaguarda dos Activos; Verificação da
fidedignidade de todos valores contabilísticos; Busca da eficiência da gestão operacional.

Conforme Cochrane (2005), ocorrendo fragilidade nos procedimentos de controlo


interno, podem acontecer com maior frequência erros involuntários, desperdícios e até
fraudes, sem o devido conhecimento do gestor e/ou administrador, que acaba sendo
surpreendido pelo controlo externo, através de uma possível auditoria externa, por não poder
contar com um controle interno eficiente.

Assim a função do controle interno passou a ser indispensável para o


acompanhamento da execução dos programas estabelecidos para o atingir as metas e
objectivos traçados pela administração da empresa, e constatar suas falhas e desvios; velar
pela boa utilização, manutenção e guarda dos bens patrimoniais; verificar a perfeita aplicação
das normas e princípios adoptados e constatar a veracidade de todas as operações realizadas
dentro das entidades.

Levando em conta as informações obtidas para análise, pode-se constatar que o


controle interno é o grande responsável para o sucesso de qualquer empresa e se essa
ferramenta não estiver perfeitamente aplicada na gestão empresarial, possivelmente trará
consequências negativas para a organização.

8
2.3 Estudos Similares

Nércia Jocote, na sua monografia apresentada em 2016 intitulada O Controlo Interno


nas Pequenas e Médias Empresas cujo objectivo foi analisar o controlo interno na
contabilidade das pequenas e médias empresas.

Com este tema a autora constatou o seguinte: Para o sucesso e bom desempenho na
administração de uma entidade, independente de seu porte ou seguimento de mercado, seus
gestores devem ter sempre em mente que um sistema de controlos internos é de fundamental
importância para a sua continuidade e crescimento. Entende-se que um sistema de controlos
internos bem aprimorado, auxilia de modo eficiente e eficaz na gestão de negócios,
proporcionando maior segurança aos activos da empresa, e conferindo aos dados
contabilísticos maior precisão e confiabilidade.

No sentido próprio da palavra, o controle nos dá uma ideia de um procedimento


correcto e organizado, podendo ser coercitivo e associado ao ato de se fiscalizar algo que em
primeiro momento não esteja com suas informações muito claras.

Alima Chande na sua dissertação apresentada em 2019 intitulada a importância dos


controles internos nas pequenas e micro empresas.

Através dos dados obtidos pela autora a sua conclusão foi: a existência de fragilidades
no controlo interno, as quais requerem implementações, modificações sistémicas e de
procedimentos com o objectivo de proporcionar uma maior eficiência e segurança
operacional. Conforme levantamento das informações, os processos analisados de uma forma
geral dentro das áreas de Recursos Humanos, Administrativo, Financeiro e Contabilidade da
RCA Produtos Decorativos foram insatisfatórios, o que significa que os controles sobre os
riscos inerentes e residuais identificados foram considerados como “Insuficientes”.

2.4 Contribuições a luz das Teorias

2.4.1. Teorias do Controlo Interno


Segundo Florentino (2001), a essência da teoria do controlo interno baseia-se na
intercalação de um agente correctivo no fluxo do processo de modo a balizar seu
comportamento, para que se processe dentro de padrões predeterminados. Os sistemas de
controlo terão maior chance de sucesso, quanto menor for o grau de interacção humana no
processo, em função do que já foi visto. Os processos que dependem exclusivamente de

9
acções mecânicas possibilitam a implementação de controlos automáticos, que, uma vez
instalados, funcionam continuamente, ajustando os factores aos resultados desejados.

Por sua vez Gomes (2000), afirma que a teoria do controlo interno compreende a
estrutura e o processo de controlo. A estrutura de controlo deve ser desenhada em função das
variáveis chave que derivam do contexto social e da estratégia da organização, além de levar
em consideração as responsabilidades de cada administrador ou encarregado por centros de
competência. A estrutura contém, ainda, o sistema de indicadores de informações e de
incentivos. O processo de controlo opera-se com a dinâmica da organização e compreende o
planeamento e a orçamentação dos meios, a execução das actividades planeadas e a avaliação
periódica da actuação.

Há várias teorias do controlo interno, as quais, conforme o interesse, origem e


formação de cada autor, estarão mais identificadas com as diferentes áreas de competência
organizacional: contabilística, financeira, operacional, orçamentária, patrimonial, da gerência,
entre outras. Do ponto de vista da actividade da Auditoria, no entanto, todos os enfoques de
controlo interno devem ser estudados igualmente.

O controlo interno é entendido como sendo uma actividade que procura garantir as
boas práticas de gestão e procedimentos, bem como do cumprimento das políticas
determinadas pela gestão. Ele constitui uma forma de organização que pressupõe a existência
de um plano e sistemas coordenados, destinados a prevenir a ocorrência de erros e
irregularidades ou a minimizar as suas consequências e ainda, maximizar o desempenho da
entidade na qual se insere.

É importante realçar que os mecanismos de controlo visam não só prevenir, mas


também garantir uma aplicação regular dos recursos públicos. Para além disso, considerando
que a Administração Pública deve rigorosamente servir aos fins para os quais o Estado foi
criado, evidencia-se a necessidade de permanente incidência do controlo sobre toda e
qualquer actividade administrativa.

2.5. Outros Elementos achados Importantes na Pesquisa

2.5.1. Tipos de controlo interno


Os controlos internos são divididos em: controlos internos contabilísticos e controlos
internos administrativos.

 Controlos internos contabilísticos

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Representam o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas que ampliam as
possibilidades de alcançar determinados objectivos.

Para Almeida (2012) são elementos de controlos internos contabilísticos:

a) Sistemas de conferência, aprovação e autorização;


b) Segregação de funções;
c) Controles físicos sobre activos;
d) Auditoria interna.

De acordo com Junior (2007), os controlos internos contabilísticos “são aqueles


relacionados com a protecção dos activos e a validade dos registos contabilísticos”.

 Controlos internos administrativos

Englobam o plano organizacional, dando suporte à administração a controlar e


conduzir os negócios.

Segundo Almeida (2012), controlos internos administrativos são:

a) Análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos;


b) Controlo de qualidade;
c) Treinamento de pessoal;
d) Estudos de tempos e movimentos;
e) Análises das variações entre os valores orçados e os incorridos;
f) Controlo dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados economicamente.

Para Junior (2007), controlos internos administrativos: Compreendem o plano de


organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a eficiência operacional,
bem como o respeito e a obediência às políticas administrativas.

A utilização de um bom sistema de controlo interno nas organizações possibilita uma


melhor condução de seus negócios. Porem é essencial que o gestor aplique o controlo interno
que for mais apropriado à actividade exercida pela organização.

Chiavenato (2003), afirma que, cada organização requer um sistema básico de


controlos para aplicar seus recursos financeiros, desenvolver pessoas, analisar o desempenho
financeiro e avaliar a produtividade operacional. Talvez o maior desafio seja saber utilizar
tais controles, aprimorando para haver de forma gradativa o desempenho da organização
como um todo.

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2.5.2. Técnicas de Controlos Internos
Para Cavalheiro e Flores (2007), algumas técnicas de controlos internos devem estar
inseridas nas rotinas das pessoas e unidades administrativas para que se alcancem os
objectivos do controlo. Assim, dentre várias técnicas de controlos internos existem algumas
que se requerem que sejam obrigatoriamente instituídas por qualquer sistema de controlo
interno, a saber:

I. Autorização - É uma técnica que consiste em limitar determinadas operações


mediante autorização de pessoa diferente da que executa a tarefa.
II. Correlação - Esta consiste em conciliar saldo de contas contabilísticas, ou ainda, a
correlação existente entre dados e informações. Exemplo: conciliação bancária,
inventários físicos e contabilísticos, arrecadação de impostos no sector tributário e os
valores lançados na contabilidade, a aquisição de bens patrimoniais no sector de
património e os valores contabilizados.
III. Numeração sequencial - É uma forma de controlo bastante simples que consiste em
enumerar sequencialmente determinado documento, com o objectivo de assegurar a
integridade do processo, como pedidos e autorizações.
IV. Controlo de totais - O controlo de totais consiste em confrontar as somas dos valores
que importam em conferências de forma a assegurar-se que todas as transacções
foram executadas.
V. Operações pendentes - Consistem em registar as operações omissas de um processo
e criar rotinas de verificação dessas operações.
VI. Dupla verificação - É um dos mecanismos elementares para detectar erros,
consistindo na repetição ou nova execução em detalhes da actividade sujeita a
controlo. Pode ser efectuada pela mesma pessoa, todavia, o nível de confiança
aumenta quando a acção é realizada por outra.
VII. Controlo prévio - Esta técnica ou mecanismo difere da dupla verificação, porque é
realizado antes desta e envolve a avaliação de juízo da transacção. Exemplo: controlo
da emissão da nota de desempenho.

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3. METODOLOGIA

3.1. Conceito de Método


A elaboração de qualquer pesquisa científica requer a definição dos procedimentos
metodológicos de forma a definir a natureza do estudo, as características da amostra, as
variáveis a serem utilizadas no estudo, a técnica e análise de dados e as possíveis limitações.

Para Lakatos e Marconi (2012), a especificação da metodologia da pesquisa é a que


abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, as questões: como? Com
quem? Onde? Quanto? O trabalho fará uso de uma abordagem qualitativa com objectivo de
dar melhor compreensão ao tema a investigar.

Segundo Denzin (2000), define método, como sendo o conjunto de procedimentos,


estratégias e regras estabelecidas e utilizadas para se chegar a um determinado objectivo.
Método consiste em estudar e avaliar os métodos disponíveis, também examina e avalia as
técnicas de pesquisa bem como a geração de novos métodos que conduzem à captação com
vista à resolução de problemas de investigação.

O estudo será uma abordagem qualitativa o qual Kripka e outros (2015), busca
compreender um fenómeno em seu ambiente natural, onde esses ocorrem e do qual faz parte,
assim, com uso desta abordagem permitirá com que os dados por recolher sejam analisados
com profundidade para e a posterior emitir uma ideia conclusiva que explica ou descreve os
fenómeno do Controlo Interno e a sua Eficiência na Redução de Fraudes na Tesouraria das
PMEs.

3.2. Tipo de pesquisa


Para Denzin (2000), as pesquisas descritivas têm como objecto primordial a descrição
das características de determinada população, fenómeno ou, então, o estabelecimento de
relações entre variáveis.

Conforme o autor acima citado, as pesquisas exploratórias têm como objectivo


proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torna-lo mais explícito ou a
construir hipóteses.

De acordo com Gil (2008), o método qualitativo contribui com procedimentos


racionais e intuitivos capazes de contribuir com a compreensão dos fenómenos.

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A pesquisa qualitativa de acordo com Lakatos e Marconi (2003), trata de uma
pesquisa que tem como princípio analisar e esclarecer aspectos mais profundos, de maneira a
descrever a complexibilidade do comportamento humano, e ainda, no concernente a este tipo
de pesquisa, Yin (2000), explica que o uso da descrição qualitativa, busca captar a aparência
do fenómeno e também suas propriedades, tentando investigar sua origem, relações e
variações a fim de prever as consequências.

3.2.1 Sujeitos de pesquisa


Para Yin (2000), a definição dos sujeitos participantes da pesquisa deve ter como
critério base de selecção, a conveniência, e ao seleccionar estes indivíduos é pelo facto de
serem as pessoas que trabalham directamente na área da contabilidade e irá abarcar 4
participantes.

3.3. Método de Procedimento Estudo de Caso


Segundo Gil (2008), diz que pode se dizer que, em termos de colecta de dados, o
estudo de caso é o mais completo de todos os delineamentos, pois vale-se tanto dos dados de
pessoas ou de papel.

Para Yin (2010), conceituou estudo de caso como uma investigação empírica que
investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente
quando os limites entre o fenómeno e o contexto não estão claramente definidos.

De acordo com as teorias dos autores, no presente trabalho será usado o caso de
estudo com o seu objecto Tropical kool, Lda.

3.4. Método de Abordagem Qualitativa


A pesquisa qualitativa de acordo com Lakatos e Marconi (2009), se trata de uma
pesquisa que têm como princípio analisar e esclarecer aspectos mais profundos, de maneira a
descrever a complexibilidade do comportamento humano.

Ainda, no concernente a este tipo de pesquisa, Lincoln (2011), explica que o uso da
descrição qualitativa, busca captar a aparência do fenómeno e também suas propriedades,
tentando investigar sua origem, relações e variações a fim de prever as consequências,
enfatiza ainda o mesmo autor que os estudos descritivos tem como objectivo descrever as
características de determinadas populações, levantando opiniões e crenças de uma dada
população. Podem ser associadas as pesquisas explicativas e exploratórias.

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Quanto aos fins essa dissertação é descritiva. A descritiva tem como objecto principal
a descrição das características de determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento
de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este
título e uma de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas
padronizadas de colecta de dados Gil (2008), e para Lakatos e Marconi (2002) argumentam
que uma das suas características mais significativas refere-se à utilização de técnicas
padronizadas de colecta de dados, concluindo que os estudos descritivos buscam estabelecer
uma correlação entre os critérios sociais, políticos e económicos.

3.5. Técnicas e Instrumentos para recolha de dados


A técnica de recolha de dados será efectuada por meio da revisão bibliográfica.
Segundo Martins (1990), é a que se efectua para resolver problema ou adquirir conhecimento
a partir de consultas a livros, artigos científicos, teses, dissertações, jornais, pepars publicados
na internet entre outros. Tem como objectivo recolher, seleccionar, analisar e interpretar as
contribuições teóricas já existentes sobre determinado assunto. Esta técnica é fundamental na
revisão da literatura e estado da arte, pois permite uma maior credibilidade à investigação por
fornecer uma maior bagagem de conhecimento utilizada em investigações similares e
pertinentes para a pesquisa.

3.5.1. Técnicas para Recolha de Dados

a) Entrevista semi-estruturada
Segundo Haguette (1995), a entrevista é um processo de interacção social, no qual o
entrevistador tem a finalidade de obter informações do entrevistado, através de um roteiro
contendo tópicos em torno de uma problemática central.

Para Minayo (1994), a entrevista privilegia a obtenção de informações através da fala


individual, a qual revela condições estruturais, sistemas de valores, normas e símbolos e
transmite, a partir de um porta-voz representações de determinados grupos. Aqui informante
tem a possibilidade de discorrer sobre suas experiencias, a partir do foco principal proposto
pelo pesquisador, ao mesmo tempo que permite respostas livres e espontâneas do informante,
valoriza a actuação do entrevistador.

Ainda de acordo com Haguete (1995), as entrevistas traduzem a representação dos


agentes sobre o seu trabalho e dessa forma constituem-se sempre em uma aproximação do
concreto vivido. Considerando que não é possível reduzir a realidade a concepção dos

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homens, a entrevista será utilizada para complementar e fazer o contra-ponto com os dados
obtidos através da observação.

b) Análise Documental
A pesquisa documental se caracteriza pela pesquisa “[...] de materiais que não
receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo
com os objectos de pesquisa” (Gil, 2008, p.45). O uso de documentos para a pesquisa traz
uma riqueza de informações, já que elas podem ser utilizadas em várias áreas de ciências
humanas e sociais aproximando o entendimento do objecto na sua contextualização histórica
e sociocultural.

Além disso, a etapa documental pode complementar a pesquisa, subsidiando dados


encontrados por outras fontes, no sentido de corroborar a confiabilidade dos dados. Segundo
Gil (2008), os documentos podem ser dos mais variados tipos, escritos ou não, os quais
incluem diários, documentos de entidades públicas e privadas, gravações, fotografias, filmes,
mapas, etc.

Esta técnica auxiliará na recolha de informação inerente ao tema por meio de


documentos ou relatórios.

3.5.2. Instrumentos para recolha de dados

a) Guião de entrevista
Para Barbosa (2008), consiste na acção em que pesquisador e pesquisado ficam frente a
frente e o pesquisador formula perguntas de acordo com o seu interesse de pesquisa. É a
técnica de pesquisa mais utilizada no meio social por diferentes profissionais a partir de
diferentes interesses.

De acordo com Markoni e Lakatos (2009), quando o entrevistador pauta pela técnica de
entrevista semi-estruturada, não pode torna-la demasiadamente rígida, para respeitar os
diferentes momentos. Apontam os autores que a ordem do guião pode sofrer alterações ao
longo da conversa, portanto, o entrevistador deve acompanhar os momentos de supressão ou
audição de outras e seguir com atenção o rumo por onde o entrevistado nos conduz.

b) Roteiro de Análise Documental


Para Markoni e Lakatos (2003), a análise documental é realizada como técnica de
recolha de dados e caracterizada por fontes escritas ou não, primárias ou secundárias. Assim

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sendo o roteiro a ser utilizado como recurso para o trabalho será fonte secundária, por meio
de documentos administrativos e legais, os quais serão constituídos por relatórios de contas,
memorandos, balancetes, contratos para o acesso ao crédito, utilizados como meios para
análise do risco de crédito a conceder as pequenas e medias empresas.

3.6. Procedimentos de Análise dos Dados


Para Barbosa (2008), defendem que análise dos dados é uma das fases mais importantes
da pesquisa, pois, a partir dela, é que são apresentados os resultados e a conclusão da
pesquisa.

Assim, neste estudo irá se proceder o respectivo tratamento e análise dos mesmos. Os
dados que serão recolhidos são feitos alguns fundamentos para obtenção dos resultados
desejados. Sem deixar do lado a existência de diversas técnicas de análise de dados que
poderiam ser utilizadas em pesquisas desta natureza.

3.7. Considerações Éticas


A ética em pesquisa deve permear todo o trabalho do pesquisador. Com o advento da
internet, proliferaram-se os plágios e as cópias de textos, sem a citação da fonte de busca,
desrespeitando, dessa forma, os autores, assim espera-se que a pesquisa, não traga efeitos
negativos para a sociedade em geral, partindo do princípio que o problema em causa aparece
de forma a responder aquilo que são as necessidades ou preocupações das empresas, pois tem
impacto no crescimento da empresa.

Neste âmbito, a pesquisa vai levar em conta o respeito para com os sujeitos de pesquisa,
garantir o sigilo e confidencialidade das informações prestadas de acordo com as preferências
destes, consideração das opiniões ou sugestões dos sujeitos em causa, seguir com rigor as
regras de citação para evitar indícios de plágios ou fraudes e prevalecer a verdade científica.

3.8. Resultados Esperados


O presente trabalho é baseado em perguntas de pesquisa para testar a realidade dos
factos, assim sendo, os resultados esperados devem justificar a relevância do estudo e
responder aos objectivos e as respectivas variáveis sobre Controlo Interno e a sua Eficiência
na Redução de Fraudes na Tesouraria das PMEs

Espera-se que com a análise e discussão dos resultados, o relatório venha contribuir na
conscientização da Tropical kool, Lda., as pequenas e médias empresas.

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4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO

Tabela 1: Cronograma de Actividades

Período Jun. Jul. Ago. Set.


Actividade (2023) (2023) (2023) (2023)

Escolha do tema
Pesquisa Bibliográfica
Colecta de dados
Metodologia
Conclusão do projecto
Entrega do projecto

Tabela 1: Orçamento
Matérias Qy Pu Total
Bloco de Notas 1 100,00 100,00
Esferográficas 2 10,00 20,00
Transporte 4 Viagens 100,00 400,00
Alimentação 2 200,00 400,00
Internet 10 GB 50,00 500,00
Impressão 4 70,00 280,00
Encadernação 2 35,00 70,00
Total 1.770,00

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, M. C. (2010). Auditoria: um curso moderno e completo: textos, exemplos e


exercícios resolvidos. (7 ed.). São Paulo: Atlas.

Almeida, M. C. (2012). Auditoria: Um curso moderno e completo. (8ª ed.). São Paulo: Atlas.

Attie, William. (2018). Auditoria: Conceitos e Aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas.

Cavalheiro, Jader Branco; Flores, Paulo Cesar. (2007). Organização do Sistema de Controle
Interno Municipal; 4ª edição, editor: Conselho Regional de Contabilidade do Rio
Grande de Sul, Porto Alegre.

Cochrane, T.M.C. (2005). - A importância do controle interno na administração pública


brasileira e a contribuição da Contabilidade como principal instrumento de controlo
na busca da eficiência da Gestão Pública.

Crepaldi, Silvio Aparecido. (2013) Auditoria contábil: teoria e prática. 9.ed: são Paulo: atlas.

Denzin (2000), F. B. (2000). Métodos de Pesquisa Cientifica. São Paulo: Atlas.

Florentino, A. M. (2001).Auditoria contábil. 5. ed. Rio de Janeiro.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas;

Gomes, J. S.; SALAS, J. M. A. (2000). Controle de gestão: uma abordagem contextual e


Organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas.

Iudícibus, Sergio de., (2004). Teoria da contabilidade, 4. ed. São Paulo: Atlas

Junior, H. P. (2007). Auditoria de demonstrações contábeis: Normas e procedimentos. (2ª


ed.). São Paulo: Atlas.

Lacrampe, S. e Causse, G. (2005). Métodos de Gestão da Tesouraria. Rés Editora.

Lincoln (2011). Métodos de Pesquisa académicos. São Paulo: Atlas.

Lins, L. dos S. (2014). Auditoria: Uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa.
(3ed.) São Paulo: Atlas.

Longenecker, J. G., Moore, C. W., Petty, J. W. (2008).Administração de Pequenas Empresas


- Ênfase na Gestão Empresarial. Brasil Editora.

19
Marconi, M. de A. (2006). Lakatos, E. M., Fundamentos de Metodologia Científica, 5a ed.,
São Paulo: Atlas;

Meunier, H., Barolet, F. e Boulmer, P. (2007). La Trésorerie dês Entreprises. Paris: Bordas.

Oliveira, Luís Martins; Perez JR., José Hernandez; Silva, Carlos Alberto dos Santos., (2009).
Controladoria Estratégica: 5ª ed. São Paulo: Atlas

Sebrae– (2003). Factores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro


e Pequenas Empresas no Brasil.

Chiavenato. (2003). Idalberto. Administração nos Novos Tempos. (2ª ed). Rio de Janeiro,
Campus.

Yin, A. C. (2000). Métodos e Técnicas de Pesquisa. 2ª ed., São Paulo: Atlas.

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ANEXOS E APÊNDICES

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GUIÃO DE ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

Este guião de entrevista tem em vista colher informações úteis para a pesquisa sobre
Controlo Interno e a sua Eficiência na Redução de Fraudes na Tesouraria das PMEs:
caso Tropical Kool, lda, no período de 2017 a 2021, direccionado aos colaboradores da
Tropical Kool, Lda. Esta pesquisa é realizada com a intenção de permitir a conclusão do
curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria pela estudante Vânia André Bié, sob
orientação do Msc. Walter, será apresentado no Instituto Superior de Gestão e
Empreendedorismo Gwaza- Muthini em Marracuene, podendo contactar o autor para se
inteirar dos resultados obtidos.

Pretendo contribuir para um melhorar conhecimento sobre o tema, sendo necessário, para
tal incluir este estudo a participação de alguns funcionários da empresa, sendo fundamental
a colaboração de todos.

I: Informação do entrevistado

 Nome: ___________________________________________________________
 Função:_____________________________________________
 Nível académico:_____________________________________________

II: Questões da pesquisa

1. Quais são os controlos internos existentes na Tropical Kool, Lda?

2. De que forma são efectuados os controlos?

3. Qual é a eficiência do controlo na redução de fraudes na tesouraria na Tropical


Kool, Lda?

4. Qual é o impacto do controlo interno e a sua eficiência na redução de fraudes na


tesouraria na Tropical Kool, Lda?

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