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UNIVERSIDADE WUTIVI

Faculdade de Economia e Ciências Empresariais

Curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

IMPACTO DO CONTROLE INTERNO NAS FERRAGENS DE MATERIAIS DE


CONSTRUÇÃO. CASO: FERRAGEM NOVA FORÇA (2021-2022)

Candidato: Domingos de Araújo Inácio Bobo

Supervisor:

Boane, Fevereiro de 2024


Índice
1 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO...................................................................................1

1.1 Apresentação, Contextualização e Delimitação do tema......................................1


1.2 Apresentação e Definição do Problema................................................................2
1.3 Hipóteses de Pesquisa...........................................................................................2
1.4 Relevancia do Tema..............................................................................................3
1.5 Objecto de estudo..................................................................................................3
1.6 Objectivos de pesquisa..........................................................................................4
1.6.1 Objectivo geral...............................................................................................4
1.6.2 Objectivos específicos...................................................................................4
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA..................................................................5

2 Auditoria.......................................................................................................................5

2.1 Conceitos de Auditoria..........................................................................................5


2.2 Controle Interno....................................................................................................6
2.2.1 Objectivos do Controlo Interno.....................................................................7
CAPÍTULO III: METODOLOGIA.....................................................................................9

3 Metodologia..................................................................................................................9

3.1 Tipos de pesquisa.......................................................................................................9


3.2 Quanto aos objectivos................................................................................................9
3.3 Quanto ao método...............................................................................................10
3.4 Quanto aos Procedimentos..................................................................................10
3.5 Instrumento de recolha de dados.........................................................................11
3.5.1 Técnicas e instrumentos de recolha de dados..............................................11
3.6 População e Amostra..........................................................................................12
3.6.1 Universo.......................................................................................................12
3.6.2 Amostra........................................................................................................12
3.7 Considerações éticas...........................................................................................13
4 Cronograma................................................................................................................14

5 Orçamento..................................................................................................................14
6 Referência Bibliográfica.............................................................................................16
1 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação, Contextualização e Delimitação do tema

O presente Projecto tem como titulo Análise do Impacto do Controle Interno nos
resultados das Ferragens de material de construção .

Com o crescimento do mercado e com a competitividade cada vez maior, as organizações


estão cada vez mais interessadas em métodos e ferramentas inovadoras, para que com
elas possa ter uma condução melhor em sua gestão e isso não é diferente nas Ferranges.
Obtendo crescimento e desenvoltura nos negócios, devido a estratégias e métodos que
conduza melhor seus gestores em tomadas de decisões e com mais precisão (Almeida,
2016 p. 54).

O presente trabalho traz como abordagem a análise do impacto do controle interno nos
resultados das ferragens de venda de material para construção na Manhiça na Ferragem
nova Força de, sita na Avenida de Moçambique, essa pesquisa deve-se ao facto de querer
perceber o contributo do controle interno na influência dos resultados nas Ferranges. O
presente projecto compreende uma análise que inicia no período compreendido entre o
início de 2021 a 2022.

Controle interno tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante no seio das
organizações, indo ao encontro dos anseios dos proprietários ou accionistas que não
dispõem de tempo para cuidar dos seus empreendimentos. Assim, o controle interno
atende perfeitamente aos interesses dos gestores, no sentido em que esta controla não
somente a parte contabilística, como, também, a parte administrativa e operacional,
estabelecendo um controlo mais amplo dentro da organização.

Procura-se, no presente trabalho, proporcionar uma reflexão sobre o contributo do


controle interno nos resultados de uma instituição de ensino, mostrando as suas vantagens
aos destinatário e como é utilizada numa Ferragem.

O tema em causa enquadra-se no controle interno, esse que é o mecanismo adotado pelas
organizações no sentido de minimizar o impacto de risco de processo. E com isso garantir
o bom funcionamento da empresa alcançando assim com maior facilidade os objetivos.

1
Na adoção de um bom sistema de controle interno a empresa poderá ter uma substancial
vantagem competitivas, por este motivo há que tomar a devida atenção na elaboração de
um sistema de controle interno.

1.2 Apresentação e Definição do Problema

Num ambiente competitivo, é de extrema importância que as empresas busquem cada vez
mais ferramentas que lhe auxiliem na maximização de lucros. As organizações
necessitam de um controlo interno, consistente e estruturado, para direcionar o processo
de gestão e orientar suas acções a curto e a longo prazo e isto exige o desenvolvimento de
estratégias dinâmicas, para obtenção de informações relevantes a respeito do desempenho
da organização.

Perante esta necessidade o Controle Interno constitui-se como um mecanismo de apoio à


gestão, auxiliando as organizações a alcançar seus objetivos, tornando-se numa
ferramenta indispensável, focada na melhoria dos processos, minimizando riscos e
otimizando suas actividades.

As Ferragens tem se proliferado um pouco por toda Manhiça cada dia surgindo uma nova
ferragem numa esquina e sumindo de forma repentina, muitas das vezes deve-se ao
principal objectivo de qualquer empresa que é a maximização de lucros. Muitas das
empresas iniciam as suas actividades sem estruturar um plano de controlo eficaz. O
estudo de caso do presente trabalho será feito numa das Ferragens de ensino privadas
mais antigas em moçambique de modo a buscar a experiencia e analisar o controlo
interno existente nesta.

Diante dos argumentos acima descritos, com o desejo de perceber o contributo do


controle interno na influência dos resultados das Ferragens define-se como problema de
pesquisa:

 De que forma é que o sistema de controle interno pode influenciar nos


resultados de algumas ferragens de venda de material de construção ?

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1.3 Hipóteses de Pesquisa

HO: A garantia da plenitude de registo das receitas provenientes de cobrança de venda de


material e actos administrativos de uma Ferragem depende da qualidade do sistema de
controlo interno administrativo e contabilístico implantados na Instituição, bem como o
nível de competências dos Corpo Técnico Administrativo alocado á função;

H1: A garantia da plenitude de registo das receitas provenientes de venda de material e


de actos administrativos duma Fertagem não depende da qualidade do sistema de
controlo interno administrativo e contabilístico implantados na Instituição, mas sim do
nível de competências dos Corpo Técnico Administrativo alocado á função;

1.4 Relevancia do Tema

O motivo da escolha do tema em causa advém do facto da venda de material de


construção era feito somente por grandes empresas e de uns tempos a esta parte, começou
a ser praticado por pessoas singulares com pouca robustez financeira a ser um negócio
ou actividade lucrativa cujo seu controlo, como business que é, requere o uso de
ferramentas de controlo e gestão.

Assim sendo, neste momento existem várias ferragens e estas como qualquer outra
organização tem o objectivo de gerar lucros, tem processos e corre riscos nos seus
processos. Uma das formas de reduzir risco e maximizar o lucro em qualquer instituição
é a implementação de um bom controlo interno e as IE não ficam atras neste mundo do
business.

O outro factor da escolha do tema é que atualmente vem surgindo um grande aumento de
ferragens em Moçambique e ao mesmo nível que essas vem surgindo, estas também vão
sumindo. Pode ser que a razão do sumiço é fraca gestão, o fraco controle interno. Este
trabalho pode de alguma forma ajudar essas ferragens de e a importância do controle
interno.

A relevância do tema está relacionada à sociedade em geral, contribuindo principalmente


para os que querem construir na edifícios com materiais de elevada qualidade sem ter de
percorrer longas distâncias.

3
1.5 Objecto de estudo

O objecto de investigação do presente trabalho é o estudo do contributo da Ferragem


Nova FORÇA.

1.6 Objectivos de pesquisa

1.6.1 Objectivo geral


Analisar o impacto do controle interno nos resultados das Ferragens de venda de material
de construção caso: Ferragem Nova Força(2021-2022)

1.6.2 Objectivos específicos


1. Descrever os sistemas de controle interno usados nas ferragens de venda de
material de construção .
2. Verificar se os responsáveis pela gerência têm conhecimento sobre o controle
interno e suas vantagens.
3. Averiguar em que medida o controle interno implementado na instituição oferece
vantagens a mesma.

4
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA

2 Auditoria

2.1 Conceitos de Auditoria

Apesar de ser um conceito muito utilizado, provavelmente, só poucos o conseguirão


definir na sua essência e de lhe perceberem o seu vastíssimo e extenso campo de
aplicação. Como refere (Costa, 2000) “não existe uma definição rígida do que é a
auditoria financeira se bem que determinados termos ou expressões sejam utilizados nas
definições dadas por diversos autores e organismos profissionais”.

De forma bastante simples, pode-se definir auditoria como o levantamento, estudo e


avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das
demonstrações financeiras de uma entidade. (Crepaldi, 2002, p:23).

Segundo Lajoso (2005) Auditoria é uma verificação das transações, operações e


procedimentos efetuados por uma entidade onde são examinados documentos, livros,
registos, demonstrações e de quaisquer elementos de consideração contabilística,
objetivando a veracidade desses registros e das demonstrações contabilísticas deles
decorrentes e visando a apresentação de opiniões, críticas, conclusões e orientações.

Ainda segundo Lajoso (2005) auditoria é “um processo sistemático de obtenção e


avaliação de evidências sobre afirmações a respeito de acções e eventos económicos,
tendo como principal pretensão o grau de correspondência entre afirmações e critérios
estabelecidos, e de comunicação dos resultados a usuários interessados”.

Segundo Costa (2010) uma auditoria é um exame independente, objectivo e competente


de um conjunto de demonstrações financeiras de uma entidade, juntamente com toda a
prova de suporte necessária, sendo conduzida com a intenção de expressar uma opinião
informada e fidedigna, através de um relatório escrito, sobre se as demonstrações
financeiras apresentam apropriadamente a posição financeira e o progresso da entidade,
de acordo com normas de contabilidade geralmente aceites. O objectivo da opinião do
perito independente, a qual deve ser expressa em termos positivos ou negativos, é

5
emprestar credibilidade às demonstrações financeiras (cuja responsabilidade pela
preparação depende do órgão de gestão).
Como vemos nestes exemplos, verifica-se actualmente que a finalidade primordial da
auditoria é pronunciar-se e dar uma opinião sobre se as demonstrações financeiras das
organizações apresentam de forma verdadeira e apropriada a sua posição financeira e os
resultados das operações. Ainda de acordo com todas as definições foi possivel ver que
todos os autores em suas definições tem um ponto em comum sobre a auditoria, esta tem
o objectivo de prevenir e identificar fraudes e transmitir uma boa imagem para os seus
destinatários.

2.2 Controle Interno

A palavra controle tem origem no idioma francês “contrôle”. Significa, de acordo Gomes
(2000, p.3), “um conjunto de medidas exercidas sobre determinadas ações e processos de
um sistema, para que não se desviem das normas preestabelecidas”.
De acordo com Oliveira (1999) citado por (Figueiredo, 2019, p. 11), o controle pode
também ser definido em termos simples tais como “a ação necessária para assegurar a
realização dos objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos”.
Importa salientar antes de explanarmos a definição de controlo interno que não existe
uma única linha de pensamento para a sua definição, apesar da evolução verificada
quanto à percepção da sua importância para uma organização. “Frequentemente imagina-
se que o controlo interno é um sinónimo de auditoria interna” (Oliveira 1999 p. 32).
Esta ideia é desacertada pois a auditoria interna, em termos gerais, equivale a uma
actividade de apreciação independente, criada dentro de uma organização, a fim de
examinar e avaliar as suas actividades, enquanto que o controlo interno se refere a
procedimentos adoptados como planos permanentes e sistemáticos da organização.
“O controle interno é uma das maneiras de medir e corrigir o desempenho da
organização, assegurando que os objetivos e os planos que foram postos em meta sejam
alcançados...” (Figueiredo, 2019, p. 12).
Para Attie (2000) o controlo interno é definido pelo seguinte: “o controlo interno
compreende todos os meios de planeamento de numa entidade para dirigir, restringir,
governar e conferir as várias actividades com o propósito de fazer cumprir os seus

6
objectivos. Os meios de controlo incluem, entre outros, a forma de organização, as
políticas, os sistemas, os procedimentos, os registos, os métodos, a segregação de funções
e o sistema de autorização e aprovação”.
De acordo com as citações acima controle e interno são as regras e políticas adoptas pelas
empresas para atingir os seus objectivos e a auditoria interna vem como um examinador
desse controle interno.
O controlo interno é uma forma de organização que pressupõe a existência de um plano e
de sistemas coordenados destinados a prevenir a ocorrência de erros e irregularidades ou
a minimizar as suas consequências e a maximizar o desempenho da entidade no qual se
insere. A organização do controlo interno varia em função de factores como a dimensão e
a natureza da entidade, o número de unidades operacionais e a sua dispersão geográfica
ou distribuição espacial (tribunal de contas 1999, p. 47).

2.2.1 Objectivos do Controlo Interno


Segundo Figueiredo (2019), o maior objetivo da implementação de controle é assegurar
que as expectativas desejadas pela organização sejam, alcançadas e manter um padrão de
qualidade corporativo através de um ambiente de controle padronizado, ou seja com a
implementação do controle interno, espera-se que a organização consiga monitorar os
procedimentos facilitando deste modo com que ela tenha sucessos nos objetivos traçados.
Objetivos do conjunto de sistema de controle interno: verificar e assegurar os
cumprimentos às políticas e normas da companhia, incluindo o código de éticas nas
relações comerciais e profissionais.
“Nenhuma empresa ou entidade, por mais pequena que seja, pode exercer a sua
actividade operacional sem ter implementado um qualquer sistema de controlo interno”
(Costa, 2010, p. 223). De entre as várias funções cometidas ao órgão de gestão de uma
organização assume particular importância a que se refere à implementação de um
sistema de controlo interno cujos objectivos principais devem visar assegurar, segundo a
Norma 2130-A1, do IPPF do IIA:
 Fiabilidade e integridade da informação financeira e operacional;
 Eficiência e eficácia das operações;
 Salvaguarda dos activos;

7
 Conformidade com as leis, regulamentos e contratos;
Para o Tribunal de Contas (1999)1 um sistema de controlo interno compreende um
conjunto de procedimentos implantados numa organização tendente a garantir:
 A salvaguarda dos activos;
 O registo e actualização do imobilizado da entidade
 A legalidade e a regularidade das operações;
 A integralidade e exactidão dos registos contabilísticos;
 A execução dos planos e políticas superiormente definidas;
 A eficácia da gestão e a qualidade da informação;
 A imagem fiel das demonstrações financeiras.

1
TC. (1999). Manual de Auditoria e Procedimentos do Tribunal de Contas. Lisboa.

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CAPÍTULO III: METODOLOGIA

3 Metodologia

Neste capítulo, iremos abordar alguns conceitos assim como explicar a metodologia
usada para a elaboração do trabalho.
Segundo Carvalho (2009) “A metodologia é o procedimento adoptado para se encontrar a
resposta da questão básica. Inclui entre outras actividades as técnicas utilizadas,
amostragem, colecta de dados e processos e análise”.
Sendo a metodologia uma forma de seleccionar técnicas, forma de avaliar alternativas,
caminhos para se chagar a um determinado resultado, o trabalho de pesquisa baseou-se
nos tipos de pesquisa apresentados abaixo:

3.1 Tipos de pesquisa

Existem vários tipos de pesquisa de acordo com vários autores. A classificação dos tipos
de pesquisa pode ser quanto aos objectivos, ao método e aos procedimentos. A seguir faz-
se uma breve apresentação dos tipos de pesquisa e a fundamentação para esta pesquisa:

3.2 Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos, a pesquisa pode ser descritiva, exploratória e explicativa. De


acordo com Fleixo (2012) a pesquisa é descritiva quando assenta em estratégias de
pesquisa para observar e descrever comportamentos, incluindo a identificação de factores
que possam estar relacionados com um fenómeno em particular.
As pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenómeno ou, então, o estabelecimento de relações entre
variáveis.
A pesquisa exploratória, segundo Gil (2002), “tem como objectivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a constituir
hipóteses. Pode dizer-se que estas pesquisas têm como objectivo principal o
aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planeamento éportanto,
bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos
relativos ao facto estudado”.

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Assim sendo, a pesquisa em causa realizarou-se através de uma pesquisa qualitativa e,
por conseguinte, a mesma é descritiva-exploratória, uma vez que, ao longo da pesquisa,
foi descrita as possiveis formas como o controlo interno é feito no ITC.

Considera-se uma pesquisa exploratória, pois buscou fazer um levantamento


bibliográfico sobre o tema para melhor compreendê-lo.

3.3 Quanto ao método

Quanto ao método, esta pesquisa é indutiva. Segundo Carvalho (2009) “a indução é uma
operação lógica que vai do particular ao geral. O método indutivo caminha, na
aproximação dos fenómenos, para planos cada vez mais abrangentes, indo das
constatações mais particulares as leis e teorias

3.4 Quanto aos Procedimentos

Quanto aos procedimentos usou-se em simultâneo as pesquisas bibliográfica e estudo


de caso visando explorar da melhor forma possível à temática em estudo. Os
fundamentos desta escolha apresentam-se a seguir.

3.4.1 Pesquisa bibliográfica

Segundo Gil (2002), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já


elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Segundo ibid (2005)
principal vantagem da pesquisa bibliográfica está no facto “permitir ao investigador a
cobertura de uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que poderia
pesquisar directamente.
A pesquisa bibliográfica é o passo inicial na construção efectiva do processo de
investigação, quer dizer, após a escolha dum assunto, é necessário fazer uma revisão
bibliográfica do tema apontado. Essa pesquisa auxilia na escolha dum método mais
apropriado, assim como em conhecimento das variáveis e na autenticidade da pesquisa. É
utilizada como ponto de partida para todos os tipos de pesquisa, facilitando a investigação
através do estudo do conhecimento armazenado tradicionalmente em livros e
documentos.

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Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa bibliográfica caracteriza-se pelo manuseio
de material já elaborado e publicado, como livros que abordam a questão de Auditoria
interna.
A pesquisa bibliográfica será de extrema importância para este trabalho, iniciou com o
metodo para saber o que já foi dito sobre este tema por vários autores e ter uma ideia
lógica do tema.

3.4.2 Estudo de caso


De acordo com Fleixo (2012), este procedimento metodológico desenvolve-se na
exploração intensiva de uma simples unidade de estudo, de um grupo (ex: indivíduo,
família, comunidade, cultura), apresentando grandes semelhanças com a observação
naturalista ou científica.

3.5 Instrumento de recolha de dados

3.5.1 Técnicas e instrumentos de recolha de dados


No que se refere à colecta de dados, irá- se levantar os dados juntos dos funcionários, e,
onde em conformidade com Cervo e Brevian (2006), a colecta de dados envolve
diferentes fases como a delimitação da população, a elaboração da ferramenta de colecta
e a programação da colecta dos dados.

Em conformidade com Pocinho (2012) “esta operação consiste em recolher, ou reunir,


concretamente as informações determinadas junto das pessoas ou das unidades de
observação incluídas na amostra”. Contudo, fez-se a recolha de dados junto dos
trabalhadores da empresa.

3.5.1.1 Questionário
Questionário é uma técnica de investigação composta por um número grande ou pequeno
de questões apresentadas por escrito que respeitam o princípio de tempo, objectivos e
propiciar determinado conhecimento ao pesquisador, (Gil,2008, p.127).

Para a realização da coleta de dados desta pesquisa foi utilizado um (1) questionários.

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3.5.1.2 Observação não-participante
Segundo Santos (2000), um observador é considerado não participante quando não se
integra num grupo e na vida do mesmo. Um importante contraste neste processo é o grau
de envolvimento, com as pessoas e nas actividades que se observam. Este método de
recolha de dados tem provocado uma discussão sobre o papel ou a posição do
investigador enquanto observador participante. O que se reitera é que, num estado inicial,
é conveniente elaborar um plano sobre o qual a natureza do que se pretende observar, o
que é que vai ser revelado acerca do estudo às pessoas do local.

Este método é de extrema importância para a pesquisae sua utilização constituiu uma
experiência única pois em caso de for permitido olhar como esta estruturado o clima
organizacional da empresa, será possível constatar detalhes que apenas com um
questionário ou entrevista seria um pouco difícil de perceber. Portanto, este método
contribuiu para o processo de aprendizado nesta grande área.

3.6 População e Amostra

3.6.1 Universo
Segundo Beuren (2006), “População ou universo é a totalidade de elementos distintos
que possui certa paridade nas características definidas para determinar o estudo”.
O universo para a nossa pesquisa é de x funcionários todos em exercício Ferragem Nova
Força representados por um total de 100%.

3.6.2 Amostra
Vergara (2000), define amostra “como sendo” a parte do universo ou da população
seleccionada pelo critério de representatividade.
Por se tratar de um universo pequeno a amostra será igual ao universo não sendo
necessário recorrer a métodos estatísticas para definir a amostra.

Tabela 1: Amostra

Entrevista/questionário Sexo Universo Amostra Percentagem


(amostra)

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Funcionarios M/F %
Total ___ %
Fonte: Elaborado pelo autor

3.7 Considerações éticas

De acordo com os princípios básicos da ética perante investigações que envolva seres
humanos, estas pesquisas assentam em três pilares básicos; o respeito pelas pessoas, à
beneficência e a justiça. Com vista a garantir o respeito pelas pessoas, neste trabalho os
participantes serão tratados como agentes autónomos, ou seja, os indivíduos capazes de
deliberar acerca de objectivos pessoais e actuar sobre tal deliberação e garantir-se ainda
que pessoas com qualquer tipo de debilidade ou diminuição de autonomia foram
automaticamente protegidas e responderam em anonimato.
Relativamente à beneficência, as pessoas envolvidas na investigação, os inqueridos serão
tratados de forma ética não só respeitando as suas decisões e protegendo-as do perigo,
bem como garantindo o seu bem-estar.
Segundo Malhotra (2001) o pilar de justiça assentou-se essencialmente no tratamento
igualitário, o que significa que o conhecimento e os benefícios alcançados serão
partilhados de forma justa e tendo sempre em conta o mérito.

4 Cronograma

N° Actividades Ano:2023

Janeiro fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

1 Escolha do X
tema

2 Organização X
do material

3 Elaboração do X
projecto

4 Correcção X

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5 Entrega X

6 Elaboração da X X
Monografia

7 Correcções e X
Entrega

5 Orçamento

Actividade Custo (em meticais)


Visitas de estudos (biblioteca e empresas) 500,00
Internet 3000,00
Fotocópias de livros, impressão de teses e 1000,00
artigos
Impressão e fotocópias dos trabalhos 900,00
(desde inicio, rascunhos, até ao final)
Canetas, lápis e Borrachas 100,00
Total: 5500,00

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6 Referência Bibliográfica

Almeida, M.C. (2007). Auditoria: um curso moderno e completo/Marcelo Cavalcanti


Almeida. (6ªed). – 5. Reimpr. – São Paulo: Atlas
Alves, M. P. (2012). Metodologia Científica. Lisboa: Escolar Editora;
Alves, J. J. S. (2015). Princípios e práticas de auditoria e revisão de contas. (1ª ed),
Lisboa: Edições Sílabo
Andrade, M. M. (2007) Introdução à metodologia do trabalho científico. (8ª ed). São
Paulo: Atlas;
Basso, I.P. (2011) Contabilidade geral básica. (4ªed). Ijuí: Unijuí;
Beuren, I. M (2004). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. (2ªed).
São Paulo: Atlas;
Carlin, E.L. B., (2009). Manual de Auditoria Contábil. (3ª ed). Curitiba: Juruá
Carvalho, J. E., (2009). Metodologia de Trabalho Científico “saber fazer” da
Investigação para Dissertações e Teses. Lisboa: Escolar Editora;

Chiavenato, I., (1991). Iniciação à administração de materiais. São Paulo: Makron,


McGraw-Hill

Costa, B. (2019), Missão Empresarial,Bradesco, Rio de Janeiro;

Crepaldi, S.A. (2008) Contabilidade Gerencial: teoria e prática. (4ª ed). São Paulo: Atlas;
Gil, A.C. (2002). Como Elaborar projectos de pesquisa (4ª ed). São Paulo: Atlas.

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