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Discente:
Carmen Estevão Caetano
Quitéria Flora Adriano Matsinhe
Joana Francisco Comole
Leonilde Francisco Djedje
1.1 Objectivos
3. Metodologia
Do ponto de vista dos objectivos da pesquisa, abordou-se a forma exploratória porque
envolveu levantamento bibliográfico com o intuito de proporcionar maior familiaridade
com o problema e, quanto aos instrumentos técnicos fez-se uso da pesquisa
bibliográfica e documental, a qual utilizou-se de alguns autores.
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4. Revisão de literatura
Em uma entidade moderna, em que se exige que seus vários sectores façam parte de um
único todo, reunindo esforços colectivos para alcançar melhores resultados, torna-se
inconcebível a inexistência de um sector atento às oportunidades de melhorias que
possam, eventualmente, surgir.
As empresas, expandindo cada dia mais suas actividades, inaugurando novas filiais,
diversificando e aumentando sua produção, adquirindo novos compromissos junto à
comunidade, fornecedores, clientes e colaboradores, despertam preocupações no sentido
de controlar e obter informações através de pessoas independentes daquelas que
executam as tarefas. É nesta hora que o auditor interno age como um consultor de
negócios atento às novas tendências do mercado em que a empresa atua, procurando
participar de forma significativa no desenvolvimento de estratégias de acção em um
ambiente competitivo, buscando melhores resultados para a organização.
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5. Contextualização
De acordo com Lima e Lima (2008), a auditoria interna é uma indispensável ferramenta
para o controle administrativo das organizações, tendo em vista que a inexistência de
controles adequados para empresas que possuem uma estrutura complexa, pode deixar a
gestão exposta a inúmeros riscos, erros e prejuízos.
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6. Normas de auditoria interna
A auditoria interna no é regida por normas, ou seja, regras que são definidas pelos
órgãos reguladores da contabilidade. Eles são os responsáveis por regulamentar a
profissão e suas actividades e devem estabelecer normas a serem cumpridas pelos
profissionais no desenvolver de seus trabalhos, bem como a auditoria interna, indicando
como ela deve ser feita, quais os métodos, a validade e a finalidades da mesma (CFC,
2008b).
Crepaldi (2013) afirma que a auditoria interna deve estar estruturada em procedimentos
técnicos, objectivos, sistemáticos e disciplinados, pois assim consegue agregar o valor
ao resultado da organização, apresentando suporte para o aprimoramento dos processos
de gestão e dos controles internos, por meio de orientações de soluções para as não
conformidades demonstradas nos relatórios.
O uso da auditoria interna é, portanto, peça fundamental para o controle interno, pois o
auditor interno fazendo uso da sua independência profissional tem todas as ferramentas
necessárias para subsidiar as organizações nos processos decisórios pelo fato de ter
acesso às informações da entidade assim como conhecer suas actividades operacionais,
podendo então trabalhar juntamente com a administração da empresa dando o suporte
necessário a fim de que as decisões sejam tomadas da maneira correta visto que possui
todo o conhecimento da realidade em que a entidade se encontra.
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6.2 Relatório de auditoria interna
O relatório emitido pelo auditor é o produto final de seu trabalho, é um documento
técnico portanto, deve obedecer às normas, objectivos e formas de apresentação. Por
meio dele é demonstrada para a administração da organização a qualidade e a
contribuição da Auditoria Interna, suas opiniões técnicas, constatações e recomendações
No relatório deve conter avaliações precisas de fatos verificados pelo auditor durante o
seu trabalho, bem como recomendações que objectivam a correcção das anormalidades
verificadas. Ele deve ser objectivo, oportuno e, principalmente possibilitar que por ele a
administração tome as suas decisões. A sua importância está pautada em três aspectos:
para o Auditado, para a Administração e para a Auditoria. Para o Auditado tem a
funcionalidade de avaliar o desempenho de suas actividades e indicar as necessidades de
práticas reparadoras. No que diz respeito à administração, funciona como um indicador
do desempenho dos seus profissionais e na operacionalidade de suas funções. No
âmbito da Auditoria, é um dos meios pelos quais a alta administração avalia e julga as
qualificações da auditoria.
Paula (1999, p. 40) corrobora salientando que a auditoria interna: é parte imprescindível
do sistema global de controle interno; fomenta e leva conhecimento para a alta
administração do cenário real de desempenho organizacional, seus riscos, pontos
críticos, problemáticas e necessidades de mudança ou melhorias, sugerindo soluções;
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expressa os desvios nos processos decisórios e no planeamento organizacional; é uma
tarefa ampla, que contempla todas as áreas da empresa; é mensurada pelos resultados
atingidos na assessoria à alta administração e à estrutura da organização, no que tange
ao seguimento das políticas traçadas, das leis que são aplicadas e dos normativos
internos; delineia sugestões para a melhoria dos processos de controle já implantados e
também em estudos de viabilização; busca recomendar a redução de custos, com a
eliminação de desperdícios, optimização de processos, aumento da produtividade e
melhoria da qualidade; garante que os processos de controles e rotinas tenham uma
execução correta, que os dados contabilísticos merecem confiança e explanam o
panorama real da organização, bem como a observância às directrizes que foram
traçadas; tende a estimular o funcionamento regular do sistema de custos da empresa,
controle interno e o cumprimento da legislação; articula e coordena o relacionamento
com os órgãos de controle governamental; consegue avaliar, de maneira independente,
as actividades que são realizadas pelos diferentes órgãos da empresa controladas e
coligadas; auxilia na busca de eficiência e de melhoria do desempenho, desde as
funções operacionais, como na gestão dos negócios da organização.
Para que o profissional da auditoria tenha êxito nas suas actividades é necessário que a
entidade lhe proporcione determinados acessos e que a mesma esteja pronta para
algumas adaptações internas, tais como:
Exames regulares;
Acesso irrestrito;
Relato oportuno;
Correcções apropriadas.
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quais podem ser classificadas como sendo de planeamento, de contabilidade, de
controle, todas levando em consideração os procedimentos da instituição, verificando
sua adequação aos objectivos propostos e os padrões de prática da administração.
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comercialização, nível de dependência da entidade em relação a clientes e fornecedores,
níveis de custos de pessoal, impostos, matéria-prima, financeiros e outros no custo total
da entidade.
A identificação das áreas importantes de uma entidade deve abranger o que se segue:
Verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transacções da
entidade e se reflectem nas Demonstrações contabilísticas;
A localização das unidades operacionais em que a entidade realiza suas
transacções;
A estrutura de recursos humanos, a política de pessoal adoptada, a existência de
fundo de pensão, os compromissos com sindicatos, os níveis salariais e os tipos
de benefícios indirectos;
A identificação de clientes importantes, a participação no mercado, as políticas
de preços, as margens de lucro, a qualidade e a reputação dos produtos e
serviços, as estratégias mercadológicas, garantia dos produtos e outros factores
comerciais;
A identificação de fornecedores importantes de bens e serviços, a avaliação da
qualidade dos produtos e serviços, as garantias de entrega, os contratos de longo
prazo, as importações, formas de pagamento e os métodos de entrega dos
produtos;
Os inventários, com identificação de locais, quantidades, tipos de
armazenamento, pessoal envolvido e outros factores;
As franquias, as licenças, as marcas e as patentes quanto a contratos e registos
existentes;
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento;
Os altivos, os passivos e as transacções em moeda estrangeiram;
A legislação, as normas e os regulamentos que afectam a entidade;
A estrutura do passivo e os níveis de endividamento;
A qualidade e a consistência dos níveis de informação gerencial para a tomada
de decisões;
Os índices e as estatísticas de desempenho físico e financeiro;
A análise da tendência da entidade.
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9. Conclusão
Observou-se, diante desta pesquisa bibliográfica, que a auditoria interna é uma
ferramenta de suma importância para as entidades, pois diante dela, pode-se avaliar a
qualidade e o nível dos controles internos existentes dentro da entidade. A auditoria
interna verifica, assim, as operações realizadas, sempre respeitando as normas
constituídas pela entidade. Pode-se dizer que, diante das considerações apresentadas
nesta pesquisa, o acompanhamento do auditor interno em uma empresa é fundamental,
sendo uma ferramenta eficaz para o controle interno de todas as suas actividades e
departamentos. Verificou-se os procedimentos que o auditor interno deve adoptar na
avaliação dos controles internos. Assim, vai depender da necessidade e precisão da
empresa para a aplicação dos testes. O auditor vai decidir qual o melhor método a
executar para, assim, conseguir chegar ao objectivo que pretende alcançar.
Ressalta-se ainda que as empresas necessitam ter um controle eficaz em todas suas
actividades operacionais e para isso precisa de um profissional qualificado. Este
profissional irá assessorar e monitorar diariamente esses controles, reduzindo níveis de
erros e, consequentemente, aumentando o grau de confiabilidade nos controles internos
existentes.
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10. Referencias Bibliográficas
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contabilística: Teoria e prática. 9. Ed. São
Paulo: Atlas, 2013.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. Editora Atlas, 3ª ed. São Paulo
2000.
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