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Índice

Introdução..................................................................................................................................
Justificativa.............................................................................................................................
Problema.................................................................................................................................
Objectivos...........................................................................................................................
Objetivo geral.....................................................................................................................
Objectivos Específicos........................................................................................................
Metodologia........................................................................................................................
Fundamentação Teórica..................................................................................................
A aplicação do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos..............................
Meios Financeiros Líquidos........................................................................................
Principais Objetivos do Controlo por atingir...............................................................
Principais Problemas frequentes..................................................................................
Medidas do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos ou
disponibilidades...........................................................................................................
Estrutura do Departamento Administrativo e Financeiro (DAF)................................
Operações em Dinheiro...............................................................................................
Pagamentos..................................................................................................................
Verificações Independentes.........................................................................................
Contagens Físicas de Caixa.........................................................................................
As Reconciliações Bancárias.......................................................................................
Conclusão.................................................................................................................
Referências Bibliográficas...................................................................................

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Introdução

O presente trabalho atribuído na cadeira de introdução a Auditoria tem por objetivo o


estudo da função de controlo interno. Assim, começando por dar a conhecer os
conceitos de Controlo Interno e Sistemas de Controlo Interno (SCI), bem como os tipos
e métodos de controlo interno existentes, Seguidamente buscar compreender o papel do
auditor nas organizações e o contribuído de maneira expressiva no desempenho das
mesmas, tornando cada vez mais eficiente e eficaz, oferecendo constantes oportunidades
de melhorias, fortalecendo os controlos gerenciais e contabilísticos fazendo com que
seja possível antecipar problemas existentes, para que suas causas sejam modificadas
em tempo. Como também o desempenhar suas atividades o auditor requer estar apto, ou
seja, manter sua integridade, ética e responsabilidade social. Desse modo as
organizações e os profissionais envolvidos juntamente com o auditor terão condições de
compreender as vantagens de trabalhar de forma correta e legal, promovendo as
alterações preventivas em suas rotinas de trabalho, de modo a obterem uma
padronização nos processos executados, com tudo otimizando o desempenho da
organização.

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Justificativa

Verificamos a necessidade de compreender como e feita a Aplicação do controle interno


nos Meios Financeiros Líquidos para perceber o desempenho e função de auditor,
notando-se a importância das funções desempenhadas pelo mesmo, principalmente nos
segmentos empresariais que necessitam de orientações, até mesmo de rotinas e
processos que aumentem sua lucratividade e diminuam suas perdas.

Problema

A aplicação do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos apresenta várias


interpretações, tanto na sua importância como na sua necessidade, e desenvolvemos
esse tema baseando-se nas visões de académicos ou Autores, de organismos de
profissionais nacionais e internacionais e de Comissões que elaboram relatórios
específicos sobre esta temática

O conceito de controlo interno é vasto e várias tem sido as suas definições. Para Pinto
(2004), corresponde ao plano da organização e dos métodos e medidas adotadas com
vista a salvaguardar os ativos, a verificar a exatidão e a fidedignidade dos dados
contabilísticos, a promover a eficácia operacional e a estimular o cumprimento das
políticas prescritas pelos gestores.

Objectivos

Objetivo geral

Compreender A aplicação do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos no que


tange o seu funcionamento e as influencias que podem repercutir-se sobre as
demostrações financeiras da entidade ou organização

Objectivos Específicos

 Importância do Controle Interno nos meios Financeiros Líquidos


 Implementação do Controle interno nos Meios financeiros Líquidos

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 Vantagens da Implementação do Controle internam nos meios Financeiros
Líquidos

Metodologia
A metodologia utilizada neste estudo teve como foco um estudo exploratório –
descritivo. Que consistiu numa pesquisa exploratória tendo por finalidade explorar o
tema, sendo o mesmo importante para o seu uso no nosso cotidiano, levando em
consideração que tivemos que aprofundar o assunto de modo a identificar dados, que
possam ser agregados ao estudo da aplicação do controle interno nos Meios Financeiros
Líquidos.

Fundamentação Teórica

A auditoria teve início a partir do século XX em oposição as outras profissões,


Apontando para correções, soluções e recomendações que trariam segurança a própria
organização auditada, desse modo verificou – se a diferença entre os tipos de auditores.

Segundo as palavras de um historiador da contabilidade, a auditoria começa em época


tão remota quanto a contabilidade. Sempre que o avanço da civilização tinha implicado
que a propriedade de um homem fosse confiada, em maior ou menor extensão, a outra, a
desejabilidade da necessidade de verificação da fidelidade do último, tornou – se clara.
Na Grécia eram realizadas inspeções nas contas de funcionários públicos; os romanos
comparavam gastos com autorizações de pagamento e os nobres de castelos medievais
ingleses indicavam auditores que revisavam os registros contábeis e relatórios
preparados pelos criados (BOYNTON, et al. 2002, p. 34).

Devido à necessidade de estar verificando os trabalhos que eram executados pelos


colaboradores notou – se a importância de ser efetuado por pessoa de confiança e que
possuísse o determinado conhecimento exigível relativo à área e o resultado pretendido
pelo proprietário.

Para exercer a profissão de auditor são requeridas qualidades tais como competência;
equilíbrio emotivo; integridade moral; paciência; habilidade de raciocínio, pesquisa e
observação; honestidade; auto senso de julgamento; e sigilo. O auditor que não
desempenhar bem suas funções, e que por desídia ou inoperância deixar de apurar ou

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apontar falhas, fraudes, ou irregularidades, poderá ser penalizado por penal movida
pelos acionistas, credores, fornecedores, clientes, ou pessoas que se basearem em seus
relatórios ou certificados para transacionar com a entidade auditoria da
(FLORENTINO, 1988, p. 143).

Para o exercício da função o profissional deverá estar apto e cumprir com suas funções
legais e desempenhar seu papel com ética e respeito não agindo de forma impulsiva nem
passível de erro e sigilo perante os demais membros da empresa auditada. Com tudo
sendo excluído de possíveis medidas processuais e civis.

A aplicação do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos

Meios Financeiros Líquidos

O que são Meios Financeiros Líquidos?

Meios Financeiros Líquidos podem ser definidos segundo o (SNC), em caixa, depósito
a ordem outros depósitos bancários e outros instrumentos financeiros que estão
associados ao departamento financeiro que também deve ter responsabilidade de prever
as necessidades de tesouraria de curto e médio prazo.

Principais Objetivos do Controlo por atingir

Inácio (2014) refere que um dos principais objetivos é de garantir que todos os
recebimentos e pagamentos são devidamente refletidos nas Demostrações Financeiras e
os ativos estão devidamente salvaguardados de qualquer utilização indevida não
autorizada.

O outro objetivo é de garantir que o valor evidenciado nas Demostrações Financeiras


corresponde a valores efetivos e pertencem a entidade.

Principais Problemas frequentes

Conforme evidenciado por Almeida (2014) os principais problemas frequentes na área


dos Meios Financeiros Líquidos são:

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 A caixa pode ser facilmente manipulada, sendo assim fortemente propenso a
ocorrência de fraudes e de irregularidades como é o caso de contabilização e
pagamento de passivos que não ocorreram.
 O conteúdo do caixa pode incluir operações mal contabilizadas, como é o caso
de comprovativos e pagamentos efetuados, cheques por depósito cheques
devolvidos, etc., que deverão ser imputados nas respetivas rubricas.

Medidas do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos ou disponibilidades

Para implementar as medidas de controlo interno é fundamental o conhecimento do


desenvolvimento do negócio, da dimensão e da estrutura da empresa a fim de que
medidas de controlo estejam adequadas a realidade da empresa.

Estrutura do Departamento Administrativo e Financeiro (DAF)

Devem existir normas escritas relativamente a organização do departamento e a


movimentação dos fundos (Almeida 2014 Pág., 284). A tesouraria deve estar separada
de qualquer outro departamento da empresa, como por exemplo a contabilidade para
que exista uma clara diferenciação de função e de responsabilidades.

Operações em Dinheiro

Os Pagamentos em dinheiro devem tender para zero, isto é, só devem ser efetuados em
dinheiro, os pagamentos de pequenas despesas, cujo movimento por banco não se
justifica.

Isto deve-se ao facto de o dinheiro não deixar rastos, dificultando por um lado o
conteúdo dos pagamentos efetuados e por outro lado a validação da autorização do
pagamento.

Um dos controlos regularmente utilizado e o fundo fixa de caixa. O fundo fixo de caixa
devera ter um valor pequeno, apenas suficiente para fazer face a pequenas transações.
Todos os valores recebidos ou pagos devem ser registrados numa folha de caixa e
devem ter sempre um suporte físico, quer sejam faturas de venda, ou faturas de compra
sendo que estas ultimas devem apresentar sempre evidencia de aprovação superior
recebimento no que toca aos valores recebidos, estes devem ser depositados

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diariamente, sendo que o talão de deposito servira de suporte em caso de contagem do
caixa e nunca devem ser utilizados como meio de pagamento. O fundo fixo de caixa
devera ser reposto periodicamente ou quando atingir um limite mínimo.

Pagamentos

É aconselhável que os pagamentos obedeçam ao princípio previamente estabelecido


pela área financeira, adesão da elaboração de um orçamento de tesouraria que preveja os
pagamentos a efetuar no período e antecipe as possíveis necessidades de financiamento,
no final de cada período a que se refere o orçamento de tesouraria deve ser efetuado a
comparação do orçamento face ao real para que se identifique os desvios e se analise os
mais significativos.

Inácio (2014) refere-se que as empresas devem efetuar os seus pagamentos normais e
orçamentados a terceiros através dos bancos, utilizando uma das seguintes formas,
cheques, transferências bancarias ou ordens permanentes de pagamento.

Verificações Independentes

Nas verificações independentes é muito importante a introdução de medidas de controlo


físico através de contagens físicas independentes de caixa e o controlo das transações de
bancos através das reconciliações bancarias (Inácio, 2014, pág. 81).

Contagens Físicas de Caixa

A contagem física é a inventariação física dos fundos que constituem o caixa. Esses
fundos podem ser: notas, moedas, documentos comprovativos de despesas efetuadas e
excecionalmente, cheques que ainda não tenham sido depositados no banco por causa
da vulnerabilidade a propiciação ou utilização indevida deste fundos, as contagens
físicas devem ser efetuadas de surpresa por uma pessoa independente, isto é, não deve
ter acesso a valores nem deve fazer o respetivos registos contabilísticos o Diretor
financeiro, por exemplo.

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Almeida (2014) refere que no que respeita aos procedimentos substantivos de auditoria
as contagens físicas de caixa representa a prova mais usual em auditoria para comprovar
o saldo do caixa.

As Reconciliações Bancárias

A objetivo das reconciliações bancarias é o de identificar as diferenças entre os


movimentos contabilísticos e os movimentos evidenciados no extrato bancário, mas não
evidenciados na contabilidade e vice-versa. Esta divisão elabora-se mensalmente por
um funcionário, sem acesso as contas correntes ou auditoria e assinadas por quem as
elabora e por quem as revê geralmente o chefe da contabilidade ou auditor financeiro de
forma a uma verificação independente.

Conclusão

No âmbito da aplicação do controle interno nos Meios Financeiros Líquidos concluímos


que primeiramente para exercer-se a profissão de auditor são requeridas qualidades tais
como competência; equilíbrio emotivo, integridade moral, paciência, habilidade de
raciocínio, pesquisa e observação, honestidade, auto senso de julgamento, e sigilo pois
essas qualidades ajudam ao auditor a avaliar cada elemento quanto a sua objetividade,
importância, validade e confiabilidade e com isso, a função do auditor vai muito além
de apenas fiscalizar os registros contabilísticos e averiguar falhas nos sistemas, como
também realizar manutenção dos mesmos, atuando de maneira a prevenir eventuais
desvios, sempre priorizando a qualidade de forma que as conformidades sejam
minimizadas. A opinião formada pelo auditor precisa estar apoiada em bases sólidas,
alicerçada em fatos comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis. O
auditor é em essência, um elemento ligado a investigações minuciosas que lhe deem a
certeza de que os dados submetidos ao exame são, ou não, exatos. O auditor precisa ser
seu próprio controlador, atuar como o fiel da balança, não se permitir chegar a
conclusões precipitadas devido a falta de substancia das provas colhidas ou a
interferência de pontos de vista diferentes dos seus. Cada uma das provas obtidas
precisa ser adequadamente pesada. Todo ponto de vista deve ser analisado.

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Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti; Auditoria um Curso Moderno e Completo. 5. ed. São


Paulo: Atlas, 1996.

ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; Introdução à Auditoria Operacional.1. ed. Rio de


Janeiro: FGV, 2001.

ATTIE, William; Auditoria Conceitos e Aplicações.3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

BOYNTON, Willian C, JOHNSON, Raymond N., KELL Walter G.; Auditoria. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2002.

FLORENTINO, Américo Matheus; Auditoria Contábil. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV,


1987.

GONSALVES, Elisa Pereira; Iniciação à Pesquisa Cientifica. 3. ed. Campinas, SP:


Alínea, 2003.

MAGALHÃES, António de Deus F; LUNKES, Irtes Cristina; MÜLLER Aderbal


Nicolas; Auditoria das Organizações: Metodologias Alternativas ao Planeamento e à
Operacionalização dos Métodos e das Técnicas. São Paulo: Atlas, 2001.

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