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Auditoria p/ SEFAZ-RS

Auditor Fiscal da Receita Estadual

E-BOOK

Professor
Tonyvan Carvalho
Auditoria p/ SEFAZ-RS
Auditor Fiscal da Receita Estadual
E-BOOK | Revisão em mapas mentais.
Prof. Tonyvan Carvalho

Sumário:
1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................. 3

2 REVISÃO EM MAPAS MENTAIS ................................................................................. 4

3 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO RS ...........................................................................42

4 AGRADECIMENTOS ...............................................................................................53

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1 Contextualização

Apresentaremos uma consolidação dos mapas mentais utilizados nas


nossas revisões, bem alguns tópicos da legislação tributária do RS que podem
ser cobrados na prova de Auditoria.

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2 Revisão em mapas mentais

2.1 Auditoria: conceitos, objetivos e exercícios práticos. Distinção entre


auditoria interna, auditoria independente.

DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa


Sujeito Funcionários da empresa Profissional independente
Ação e Objetivo Exames dos controles Exame das demonstrações
operacionais financeiras
Finalidade Promover melhorias nos Opinar sobre as
controles operacionais demonstrações financeiras
Relatório
Recomendações Relatório
principal
Grau de
independência Menos amplo Mais amplo

Interessados no
trabalho Empresa Empresa e público em geral

Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal


Continuidade do
trabalho Contínuo Periódico / Pontual

Tipo de Auditoria Contábil e operacional Contábil


Quem exerce a 2
atividades Contador com registro no CRC

Documento que
produz Relatório

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2.2 Planejamento da auditoria. Papéis de trabalho e documentação de


auditoria.

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2.3 Amostragem: tamanho, tipos e avaliação dos resultados. Perícia


contábil. Supervisão e controle de qualidade.

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2.4 Riscos da auditoria. Relevância na auditoria. Fraude e erro.

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2.5 Evidência de Auditoria e Procedimentos de Auditoria

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2.6 Carta de responsabilidade da administração. Continuidade normal


dos negócios da entidade. Transações e eventos subsequentes.

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2.7 Estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos.


Avaliação do negócio. Transações com partes relacionadas.
Processamento eletrônico de dados. Estimativas contábeis.

2.8 Pareceres de auditoria. Parecer sem ressalva. Parecer com ressalva.


Parecer adverso. Parecer com abstenção de opinião, parágrafo de
ênfase.

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2.9 Princípios de contabilidade e estrutura conceitual para a elaboração


e apresentação das demonstrações contábeis: NBC TSP Estrutura
Conceitual/2016 e Resolução CFC nº 1.374/2011.

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2.10 Testes em áreas específicas das demonstrações contábeis

Auditoria dos componentes patrimoniais


Os procedimentos aplicáveis à auditoria das contas variam de acordo com
o auditor. A título de exemplificação, apresentamos alguns dos procedimentos
básicos de auditoria que podem ser aplicados aos principais elementos que
compõem o balanço patrimonial. Além dos procedimentos indicados, outros
podem ser aplicados, de acordo com as circunstâncias.

Auditoria das disponibilidades


A auditoria do disponível tem a finalidade de:
a) determinar sua existência, que poderá estar na companhia, em bancos ou
com terceiros;
b) determinar se e pertencente à companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de restrições de uso ou de vinculações em garantia;
e) determinar se está corretamente classificado nas demonstrações financeiras
e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
contagem de caixa, fundo fixo, aplicação financeira, confirmação de saldos
bancários, pessoas autorizadas a assinar, aplicações financeiras, exames em
documentos, cheques pagos, avisos bancários, aplicações financeiras, atas de
assembleias ou reuniões, contratos, cálculos de conciliações, razão auxiliar dos
bancos, juros pagos ou recebidos, observação de classificações contábeis, etc.

Auditoria das Contas a Receber


A auditoria das contas a receber tem a finalidade de:
a) determinar sua existência e representatividade contra os devedores
envolvidos;
b) determinar se e de propriedade da companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;

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d) determinar a existência de restrições de uso, de vinculações em garantia ou


de contingências;
e) determinar que esta corretamente classificada nas demonstrações financeiras
e que as divulgações aplicáveis foram expostas por notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
contagem de duplicatas a receber, títulos a receber, adiantamentos concedidos
a fornecedores e funcionários, exame de vendas, contratos, cálculo da soma de
juros, duplicatas a receber, exame das contas, investigação detalhada das
vendas, investigação na baixa de duplicatas, inquérito, observação de princípios
contábeis, etc.

Auditoria dos Estoques


A auditoria dos estoques tem a finalidade de:
a) determinar sua existência, que poderá estar na companhia, em custodia com
terceiros ou em transito;
b) determinar se e pertencente à companhia;
c) determinar se foram aplicados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de estoques penhorados ou dados em garantia; e.
e) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações
financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
exame de estoques de matérias-primas, processo, confirmações de materiais e
estoques com terceiros, exame de notas fiscais de compra e venda, contratos,
cálculos de impostos, preço unitário, exame das contas de produtos acabados,
em processo, etc.

Auditoria das Despesas Antecipadas


A auditoria das despesas antecipadas, classificadas como ativo circulante
tem a finalidade de:
a) determinar que representam gastos efetivos que irão beneficiar o período
subsequente;

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b) determinar se foram utilizados em bases uniformes os princípios de


contabilidade geralmente aceitos;
c) determinar se estão corretamente classificadas nas demonstrações
financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas nas notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
confirmação com empresas de seguro, exame de faturas, notas fiscais, apólices
de seguro, cálculo da amortização mensal, observação dos controles internos,
etc.

Auditoria do Realizável à Longo Prazo


Os objetivos de auditoria e os procedimentos de auditoria relacionados
com o realizável a longo prazo são os mesmos que os aplicados ao caixa, contas
a receber e estoques, uma vez que as contas classificadas no realizável a longo
prazo são da mesma natureza daquelas, diferenciando-se apenas quanto a
realização, visto que ocorre em prazo superior a um exercício da data de
encerramento das demonstrações financeiras.
A Lei das S.A. determina a classificação como realizável a longo prazo
para os direitos após o término do exercício seguinte, assim como os derivados
de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que
não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

Auditoria dos Investimentos


A auditoria dos investimentos classificados no ativo permanente tem a
finalidade de:
a) determinar sua existência em poder da companhia ou em custodia com
terceiros;
b) determinar se e de propriedade da companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de vinculações em garantia;
e) determinar se a receita ou o prejuízo apropriável ao período foram
adequadamente contabilizados;

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f) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações


financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
exame e contagem física dos investimentos, confirmação com terceiros, exame
documental das vendas, compras, cálculo da participação acionária, registros,
correlação entre contas do ativo e passivo, análise da equivalência patrimonial,
observação da classificação adequada dos investimentos, etc.

Auditoria do Imobilizado
A auditoria do imobilizado tem as seguintes finalidades:
a) determinar sua existência física e a permanência em uso;
b) determinar se pertence a companhia;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;
d) determinar se o imobilizado não contém despesas capitalizadas e, por outro
lado, a despesa não contém itens capitalizáveis;
e) determinar se os bens do imobilizado foram adequadamente depreciados e
corrigidos monetariamente eram bases aceitáveis;
f) determinar a existência de imobilizado penhorado, dado em garantia ou com
restrição de uso;
g) determinar se o imobilizado está corretamente classificado nas
demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por
notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
exame de bens, inspeção em obras em andamento, confirmação das escrituras
em cartório, exame de documentos de compra e venda, cálculo da depreciação,
etc.

Auditoria dos Passivos


A auditoria dos passivos tem a finalidade de:
a) determinar se são pertencentes a companhia;
b) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;

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c) determinar a existência de ativos dados em garantia ou vinculações aos


passivos; e.
d) determinar se estão corretamente classificados nas demonstrações
financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:
contagem de contas a pagar, confirmação com fornecedores, exame de notas
fiscais, cálculo dos encargos, impostos a pagar, exame das contas do passivo,
verificação de passivos não registrados, etc.

Auditoria do Patrimônio Líquido


A auditoria do patrimônio líquido tem as seguintes finalidades:
a) determinar se as ações ou o titulo de propriedade do capital social foram
adequadamente autorizados e emitidos;
b) determinar se toda a norma descrita nos estatutos social as obriga-96es
sociais e legais foram cumpridas;
c) determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente
aceitos, em bases uniformes;
d) determinar a existência de restrições de uso das contas patrimoniais;
e) determinar se o patrimônio líquido está corretamente classificado nas
demonstrações financeiras, se as divulgações cabíveis foram expostas por notas
explicativas.

Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados:


contagem das ações, confirmação da participação acionária, exame em
documentos, atas, estatutos, exame em contas de reserva, correlação entre
saldos de reservas e resultado do exercício, etc.

Auditoria do Resultado
A auditoria do resultado tem como finalidades:
a) determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período
estão devidamente comprovados e contabilizados;
b) determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período
ou que beneficiem exercícios futuros estão corretamente diferidos.

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c) determinar se os custos e despesas estão corretamente contrapostos as


receitas devidas,
d) determinar se as receitas, custos e despesas estão contabilizadas de acordo
com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes;
e) determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificadas
nas demonstrações financeiras, e se as divulgações cabíveis foram expostas por
notas explicativas.
Alguns exemplos de procedimentos de auditoria relacionados: exame
das contas correlatas ao balanço patrimonial, estudo e avaliação dos controles
internos e testes de procedimentos, estudo, análise e exame das contas de
resultado.

Testes para superavaliação e subavaliação


No teste de superavaliação, o auditor parte do valor registrado no razão
geral para o documento-suporte da transação.

RAZÃO GERAL

REGISTRO FINAL

REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO INICIAL

DOCUMENTO

No teste para subavaliação, o auditor parte do documento para o razão


geral, agindo de forma contraria ao do teste de superavaliação.

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DOCUMENTO

REGISTRO INCIAL

REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO FINAL

RAZÃO

Ativo fictício Bem ou direito registrado, mas não existe!


Obrigações não registradas (ou a menor), mas
Passivo oculto
existem!
Manutenção no passivo de obrigações já
pagas ou manutenção no passivo de obrigações
Passivo fictício
cuja exigibilidade não seja comprovada.
(Obrigações registradas, mas não existem!)
Ativo oculto Bem ou direito não registrado, mas existe!

GRUPO OBJETIVOS PROCEDIMENTOS

Verificar se todas as aquisições Obter relação de fornecedores,


a prazo forma contabilizadas notas fiscais e duplicatas, em
seu grupo

Fornecedores Verificar se as obrigações foram Obter confirmação de saldo


reconhecidas mediante a dos fornecedores por meio de
passagem de propriedade do circularização
bem, ou seja, em seu
recebimento.

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Verificar se todas as dívidas Verificar se o valor da Nota


com fornecedores foram Fiscal confere com o valor
registradas em sua pedido;
integralidade

Verificar as contas do razão e


comparar com a data do
recolhimento da obrigação

Preparar um papel de trabalho


Verificar se a despesa com o IR com o saldo deo Imposto de
foi contabilizada no exercício Renda no início do período e
social em que a empresa gerou no fim e comparar o saldo
Imposto de lucro. com os papéis de trabalho do
Renda ano kanterior.

Verificar se o percentual de
destinação do imposto de renda
para fins fiscais está de acordo
com a legislação pertinente.

Verificar se outros impostos:


ICMS, IPI, impostos que não Analisar a composição dos
são acumuláveis, assim foram salgos das contas. Conferir a
Outros calculados, ou seja, se a análise com o saldo do razão.
empresa tem pagado apenas Confrontar os valores a pagar
razão; a diferença entre o preço com os livros fiscais.
de custo de aquisição da
matéria-prima e o preço de
venda.

Salários a Verificar se o no grupo Salários Analisar o saldo das contas.


pagar a Pagar estão registrados Conferir a análise dos saldos
apenas os rendimentos líquidos das contas com o razão geral
a pagar aos empregados da contabilidade.

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Verificar se o grupo Descontos


estão registrados as quantias
que são deduzidas dos
rendimentos brutos dos
funcionários. Verificar se no
grupo Encargos Sociais foram
contabilizados todas as
Descontos e obrigações trabalhistas que
Encargos indicam sobre os rendimentos
dos funcionários como INSS,
FGTS e Imposto de Renda.

Verificar se os descontos e Confrontar os valores das


encargos sociais forma folhas de registro de
registrados no mês em que o empregados.
funcionário trabalhou

Verificar se as outras contas Verificar a exatidão dos saldos


registradas no passivo do razão e confrontar com a
Outras
circulante realmente devem análise que deve ser feita
obrigações
estar ali registradas e não em nessas contas.
outro grupo, e não como
Passivo Não Circulante.

Verificar se as provisões foram Conferir o cálculo para


feitas de acordo com a construir cada provisão.
legislação vigente.
Provisões
Verificar se as provisões foram Conferir a natureza destas.
debitadas quando da liquidação Cruzar os saldos do razão com
da dívida e, por conseguinte, se a apuração do resultado do
se deve fechá-las. exercício. Inspecionar a
documentação com os
pagamentos efetuados.

Fonte: (Aparecido Crepaldi. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016)

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Tipos de Erros Exemplos de Testes


das Substantivos de Auditoria
Objetivos da Auditoria
Demonstrações para alcançar os objetivos
Financeiras de auditoria
O capital e outros itens
patrimoniais representam Confirmação do capital social
valores pagos na subscrição de com Atas da Assembleia Geral
Existência ações ordinárias e/ou dos Acionistas, registros de
Direito e preferenciais, valores pagos acionistas e agente fiduciário,
Obrigações como prêmio na subscrição de se for o caso. Confirmação do
Integridade ações, lucros não distribuídos, prêmio de subscrição com Atas
inclusive reservas e valores da Assembleia Geral dos
pagos pela sociedade pela Acionistas. Análises de contas
compra de suas próprias ações.
As importâncias das contas de Confirmação das ações
capital e outros itens emitidas com os registros de
patrimoniais então de acordo controle da sociedade ou com
Existência
com requisitos dos estatutos da o agente fiduciário, se for o
Direito e
sociedade, resoluções dos caso. Análises de contas.
Obrigações
acionistas e disposições legais Revisão quanto ao
aplicáveis, e então atendimento às disposições
corretamente registrados. legais.
Confirmação das ações
emitidas com os registros de
controle da sociedade ou com
o agente fiduciário, se for o
Todas as transações nas contas
caso. Exame dos registros de
de capital e outros itens
acionistas. Leitura de Atas de
Existência patrimoniais durante o período
Assembleia Gerais dos
Valorização auditado estão devidamente
Acionistas. Confirmação dos
autorizados e corretamente
dividendos pagos com a
contabilizados.
instituição bancária autorizada
ou com os registros da
sociedade. Procedimentos
analíticos. Análises de contas.
O capital e outros itens
patrimoniais estão corretamente Analisar o saldo das contas.
Apresentação e descritos e classificados nas Conferir a análise dos saldos
Divulgação demonstrações financeiras, e as das contas com o razão geral
devidas divulgações relativas a da contabilidade.
esses valores foram feitas.

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Verificar se o grupo Descontos


estão registrados as quantias
que são deduzidas dos
rendimentos brutos dos Revisão das demonstrações
Existência funcionários. Verificar se no financeiras e comparação das
Direito e grupo Encargos Sociais foram divulgações feitas com os
Obrigações contabilizados todas as requisitos dos princípios de
obrigações trabalhistas que contabilidade.
indicam sobre os rendimentos
dos funcionários como INSS,
FGTS e Imposto de Renda.
Fonte: (Aparecido Crepaldi. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016)

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3 Legislação tributária do RS

Pessoal, segue uma sugestão de leitura de tópicos da Legislação do RS


que podem ser cobrados juntamente com questões de Auditoria. Esse resumo
foi feito a “quatro mãos”, por mim e meu grande amigo Thiago Celestino, ex-
Auditor Fiscal de Receitas Estaduais da SEFAZ PARÁ (SEFA) e atualmente
Auditor de Controle Externo do TCE PI. O nosso desejo é que algumas questões
da sua prova de Auditoria, que será realizada no domingo, dia 03/02/2019,
sejam extraídas deste material!

1. DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (REGULAMENTO DO


ICMS) - LIVRO IV - DA FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO

Art. 1° Estão sujeitos à fiscalização os contribuintes e as pessoas físicas ou


jurídicas que interferem em operações e/ou prestações alcançadas pelo
imposto, bem como as que recebem e expedem documentos
relacionados com as mesmas operações ou prestações.
Parágrafo único - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a
divulgação, para qualquer fim, por parte da Fazenda Pública Estadual ou de
seus funcionários, de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a
situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a
natureza e o estado de seus negócios ou atividades, salvo os casos de
requisição regular da autoridade judiciária no interesse da justiça e os
que se relacionem com a prestação de mútua assistência para a
fiscalização de tributos respectivos e permuta de informações entre as
Fazendas Públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por
lei ou convênio.
Art. 2°O contribuinte poderá ser submetido, por determinação do Subsecretário
da Receita Estadual, a sistema especial de controle e fiscalização.
§ 1º - O sistema especial poderá consistir:

a) no uso de documentos ou livros de modelos específicos;


b)na prestação de informações periódicas sobre operações e/ou
prestações do estabelecimento;
c)na vigilância constante sobre as operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre as prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, inclusive mediante

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plantão permanente de autoridade fiscal no estabelecimento ou junto


aos veículos utilizados pelo contribuinte;
d) na exigência de registro de passagem em Posto Fiscal deste Estado
no documento fiscal que acobertar operação com mercadorias
definidas em instruções baixadas pela Receita Estadual.

§ 2º Para os efeitos deste artigo, o Subsecretário da Receita Estadual


determinará o procedimento a ser adotado em cada caso, indicando, inclusive,
os documentos e livros a serem utilizados.

Art. 3° A atividade de fiscalização do imposto compreende, além do exame


de livros, documentos, registros magnéticos e outros procedimentos previstos
em lei, a verificação do interior e dos depósitos dos estabelecimentos a
fim de apurar se existem mercadorias desacompanhadas de documento
fiscal ou outras irregularidades, podendo ser determinada a abertura de
móveis, para fins de exame, ou a apreensão, lacre e remoção destes,
em caso de recusa por parte do sujeito passivo, até que, mediante
colabo ração policial ou por via judicial, seja cumprida a ordem.

Art. 4°A atividade fiscal compreende, ainda:

I - cumprir e fazer cumprir as disposições que dizem respeito ao tributo


e orientar os contribuintes, quer diretamente, quer por intermédio das
associações de classe;

II - proceder ao confronto entre os livros fiscais e os da escrita contábil


do contribuinte;

III - lavrar termos, notificações, intimações e outras peças fiscais,


efetuando ou revendo, de ofício, quando for o caso, o lançamento do
crédito tributário;

IV - apreender, mediante termo, documentos, borradores, cadernos,


livros fiscais e contábeis, meios de armazenamento de dados, bem
como todos os documentos e papéis ou apontamentos encontrados em
poder do contribuinte, de seus prepostos ou procuradores, bem como
de outras pessoas que interferirem em operações de circulação de

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mercadorias ou prestações de serviços, sempre que necessários para a


completa elucidação do exame fiscal;

V - apreender, mediante termo, veículo e mercadorias, no caso de


infração à legislação tributária;

VI - determinar o descarregamento de veículos para exame da carga,


desde que haja suspeita de que a mercadoria não corresponda à
descrita na documentação apresentada.

NOTA: Neste caso, o ônus decorrente do serviço, inclusive da recolocação da


carga no veículo, caberá à Fazenda Pública Estadual, salvo se for constatada
irregularidade, caso em que correrá por conta do infrator.

§ 1º Quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou


quando seja necessário à efetivação de medidas acauteladoras do interesse do
Fisco, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou
contravenção, poderá o Auditor-Fiscal da Receita Estadual, diretamente ou
através da repartição a que pertencer, requisitar o auxílio de força pública
Federal ou Estadual

§ 2º No caso de recusa de apresentação de livros e documentos, a autoridade


fiscal, diretamente ou através da Receita Estadual, providenciará, por
intermédio da representação judicial do Estado, para que seja ordenada a
apresentação, sem prejuízo de autuação por embaraço à ação fiscal.

Art. 5° - É facultado à Fiscalização de Tributos Estaduais arbitrar o montante


das operações promovidas e dos serviços prestados pelo contribuinte, com base
em elementos ponderáveis, como a média técnica de produção ou de lucro
bruto, índices econômico-contábeis, verificados de forma preponderante no
mesmo ramo de negócio ou atividade, e outros, quando:
NOTA: Ver hipótese específica de arbitramento, Livro I, art. 22.

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I - for invalidada a escrita contábil do contribuinte, por ter ficado


demonstrado conter esta vícios e irregularidades que caracterizam
sonegação do imposto;

II -a escrita fiscal ou os documentos emitidos e recebidos contiverem


omissões ou vícios, que evidenciem a sonegação do imposto, ou
quando se verificar, positivamente, que as quantidades, operações,
prestações ou valores, nos mesmos lançados, são inferiores aos reais;

III - forem declarados extraviados os livros ou documentos fiscais,


salvo se o contribuinte fizer comprovação das operações e prestações e
de que, sobre elas, pagou o imposto devido;

IV - o contribuinte ou responsável se negar a apresentar livros e/ou


documentos para exame, ou quando, decorrido o prazo para isso
assinado, deixar de fazê-lo;

V -o contribuinte deixar de apresentar, na forma e no prazo


estabelecidos por instruções baixadas pela Receita Estadual, guia de
informação e apuração do ICMS, conforme previsto no Livro II, art.
174.

§ 1º - No caso de o contribuinte não efetuar anualmente o inventário de


mercadorias ou não escriturar o livro Registro de Inventário, conforme
previsto no Livro II, arts. 158, 159 e 212, VI, poderá a Fiscalização de Tributos
Estaduais arbitrar o valor das existências, o qual servirá de base para o
levantamento do montante das operações alcançadas pela incidência do
imposto.

§ 2º - A Fiscalização de Tributos Estaduais poderá, ainda, fixar, mediante


arbitramento, a base de cálculo do ICMS devido por contribuinte que
utilizar equipamento que não for o exigido pela legislação estadual para
o controle das operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços
do estabelecimento, em desacordo com o disposto neste Regulamento e nas
instruções baixadas pela Receita Estadual.

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Art. 6° - Quando entender necessário, a autoridade fiscal poderá apurar as


operações e prestações do contribuinte, colhendo elementos através de exame
de livros e documentos de outros estabelecimentos que com o fiscalizado
transacionem, ou nos despachos, livros e papéis, de empresas de transporte e
bancárias ou em outras fontes subsidiárias.

Art. 7° - O Auditor-Fiscal da Receita Estadual que proceder ou presidir


quaisquer diligência de fiscalização lavrará, quando couber, termos
circunstanciados de início e de conclusão, nos quais consignará as datas inicial e
final do período fiscalizado, e tudo o mais que seja de interesse para a
fiscalização.
Parágrafo único - Os termos serão lavrados no livro RUDFTO.
NOTA: Não sendo possível a lavratura do termo no livro RUDFTO, deverá ser
entregue ao contribuinte ou pessoa que estiver sendo fiscalizada cópia
autenticada pelo Auditor-Fiscal da Receita Estadual autor da diligência.

Art. 8° - O Subsecretário da Receita Estadual, sempre que julgar conveniente,


poderá dispensar ou modificar obrigações acessórias, bem como revogar, a
qualquer momento, regime especial autorizado a pedido de contribuintes, ou
concedido em caráter geral, na forma deste Regulamento
NOTA: Ver cassação ou alteração de regime especial, Livro II, art. 207.

Art. 9° -A fiscalização do substituto tributário, em relação às operações


interestaduais previstas no Livro III, Título III, será exercida pela Fiscalização
de Tributos Estaduais, mediante credenciamento prévio na Secretaria de
Fazenda, Economia ou Finanças da unidade da Federação do estabelecimento a
ser fiscalizado, à qual será entregue, no término da ação fiscal, uma cópia do
relatório dos resultados do trabalho realizado.

Parágrafo único - O credenciamento prévio previsto neste artigo será


dispensado quando a fiscalização for exercida sem a presença física da
autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

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Art. 10 - Os Técnicos Tributários da Receita Estadual lotados ou em


exercício na Receita Estadual, mediante instruções e supervisão de Auditor-
Fiscal da Receita Estadual, exercerão tarefas auxiliares atinentes à
Administração Tributária, tanto internas como externas, tais como:

I - executar atividades relacionadas com:

a)pedido de inscrição no CGC/TE;

b)fornecimento de talonários de Notas Fiscais de Produtor,


recebimento e conferência de documentos relativos ao talonário já
utilizado; e

c)pedido de autorização para impressão de documentos fiscais;

II -receber, protocolizar, passar recibos, conferir, datilografar, digitar,


arquivar e encaminhar documentos, formulários e petições;

III -executar serviços auxiliares relacionados com a coleta, tabulação,


digitação e transação de dados, bem como com a manutenção destes
sistemas;

IV -prestar informações em expedientes que lhes forem distribuídos;

V -levantar dados relativos à produção e à circulação de bens e


mercadorias, com base em documentos disponíveis na repartição;

VI -auxiliar nas tarefas relacionadas com a fiscalização do trânsito de


mercadorias, examinando veículos e sua carga, efetuando o necessário
confronto com a documentação fiscal exigida para a operação ou
prestação de serviço de transporte, devendo, se necessário,
desenlonar, descarregar, carregar e enlonar os veículos examinados;

VII - conferir mercadorias em depósitos, quando acompanhados de


Auditor-Fiscal da Receita Estadual;

VIII - lavrar termos de ocorrência ou de apreensão e outros, relativos a


fatos constatados no trânsito de mercadorias, submetendo o ato, em
qualquer hipótese, à homologação de Auditor-Fiscal da Receita
Estadual;

IX - controlar almoxarifado;

X -(Revogado)

XI -classificar documentos fiscais;

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XII -conduzir veículos a serviço do controle de trânsito de mercadorias;

XIII -executar outras atividades que lhes sejam determinadas pela


autoridade referida no "caput";

XIV -manter organizado o arquivo da repartição fiscal.

Parágrafo único - Os demais servidores colocados à disposição da Receita


Estadual, por contratação específica ou ato administrativo, exercerão atividades
de apoio, tanto internas como externas, no interesse da Administração
Tributária, mediante instruções e supervisão de Auditor-Fiscal da Receita
Estadual.

2. LEI Nº 6.537, DE 27 DE FEVEREIRO DE 1973 (LEI DE PROCEDIMENTO


TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO), TÍTULO I, DAS INFRAÇÕES A
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 1º - Constitui infração toda ação ou omissão que importe em
inobservância, por parte do sujeito passivo, de obrigação principal ou
acessório, positiva ou negativa, estabelecida pela legislação tributária.
Parágrafo único - Diz-se a infração tributária:

a) material, quando determine lesão aos cofres públicos;


b) formal, quando independa de resultado.

Art. 2º - A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,


apresentada por escrito à repartição fazendária e acompanhada do pagamento
do tributo, se devido, inclusive atualização monetária calculada até 1º de
janeiro de 2010, multa moratória e juros, ou do depósito da importância
arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo dependa
de posterior apuração.

Art. 3º - A co-autoria da infração é punível com penalidade igual à aplicável à


autoria e estabelece a responsabilidade solidária dos infratores quanto aos
tributos.

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Art. 4º - Se no mesmo processo forem apuradas duas ou mais infrações


imputáveis a diferentes infratores, será aplicada, a cada um deles, a pena
relativa à infração que houver cometido.

Art. 5º - Os infratores da legislação tributária ficam sujeitos, isolada ou


cumulativamente, a:

I - imposição de multa e de juros;


II - aplicação das medidas acauteladoras de declaração de remisso
e/ou de cancelamento de inscrição.

Parágrafo único - A imposição de multa e de juros não elide a obrigação de


pagar o tributo, nem exime o infrator do cumprimento das exigências cuja
inobservância a tenha determinado.

Art. 6º - Fica instituída a Unidade Padrão Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul
(UPF-RS), cujo valor é igual ao da Obrigação Reajustável do Tesouro do Estado
do Rio Grande do Sul (ORTE-RS), desprezada a fração inferior a Cz$ 10,00, e
acompanhará as variações do valor nominal este titulo.

Parágrafo único - O valor da UPF-RS será atualizado por períodos, conforme


for definido em regulamento, com base em índice oficial divulgado pelo Poder
Executivo.
Capítulo II
Das infrações materiais (Arts. 7º ao 10º)

Art. 7º - Quanto às circunstâncias de que se revestem, as infrações materiais


são havidas como:

I - qualificadas, quando envolvam falsificação ou adulteração de livros,


guias ou documentos exigidos pela legislação tributária, inserção neles
de elementos falsos ou utilização dolosa de documentário assim
viciado, bem como quando a lei, ainda que por circunstâncias objetivas,

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assim as considere;

II - privilegiadas, quando o infrator, antecipando-se a qualquer medida


administrativa, informe a servidor a quem compete a fiscalização, na
forma prevista na legislação tributária, todos os elementos necessários
ao conhecimento da infração, tanto qualificada como básica;

III - básicas, quando não se constituam em infrações qualificadas ou


privilegiadas.

Art. 8º - Consideram-se, ainda:

I - qualificadas, as seguintes infrações tributárias:


a) utilizar crédito de ICM destacado em documento fiscal:
1 - que não corresponda a uma efetiva operação de circulação de
mercadorias, salvo nos regularmente permitidos;
2 - que decorra do conluio entre as partes;

b) utilizar, dolosamente, como crédito de ICM, importância resultante


de adulteração ou falsificação de guia de arrecadação emitida por
terceiros;

c) emitir documento fiscal:


1 - nos casos previstos na alínea - a - deste item;
2 - com numeração ou seriação paralela;
3 - cuja impressão não estava autorizada por Fiscal de Tributos
Estaduais;
4 - que consigne valores diversos dos da real operação;
5 - que consigne valores diversos em suas diferentes vias;
6 - sem preencher, concomitante e identicamente, suas demais vias;

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7 - que contenha falsa indicação quanto ao emitente ou destinatário;


8 - após a baixa ou cancelamento da inscrição do emitente no Cadastro
de Contribuintes;

d) adquirir, transportar ou fazer transportar, depositar ou receber em


depósito mercadorias desacompanhadas de documento fiscal exigido
pela legislação tributária;

e) receber, o responsável, valor relativo à substituição tributária, sem


que tenha emitido o documento fiscal correspondente;

f) imputar como pagamento do imposto, ou como crédito de ICM,


importância resultante de adulteração ou falsificação de guia de
arrecadação emitida em seu nome;

g) reduzir o montante do imposto a pagar em decorrência de


adulteração ou falsificação de livro fiscal ou contábil, ou de formulário
de escrituração.

h) aquelas em que a lesão ao erário tiver sido ocultada por falta de


emissão de documentação fiscal relativa à saída ou ao fornecimento de
mercadorias ou às prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação;

i) transferir crédito de ICM quando tal transferência não estiver


expressamente prevista na legislação tributária;

j) reduzir o montante do imposto devido mediante a apropriação de


valor a título de crédito de ICMS, não previsto na legislação tributária.

II - privilegiadas, as infrações tributárias materiais em relação às quais


o infrator:

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a) apresentar guia informativa nos termos dos incisos II ou III do art.


17, que consigne o montante do tributo a pagar;

b) apresentar denúncia espontânea de infração que consigne o


montante do imposto a pagar;

c) tiver o montante do imposto devido calculado por estimativa


definida por servidor a quem compete a fiscalização do tributo;

d) exibir ao Fiscal de Tributos Estaduais, quando solicitado, resumo das


operações efetuadas, referentes a talonário de notas fiscais de
produtor, no caso de produtor agropecuário;

e) apresentar o livro fiscal próprio, escriturado nos termos da


legislação tributária:
1 - que consigne o montante do imposto a pagar se, em relação à guia
informativa do ICMS, estiver obrigado a entregar apenas a anual, e
desde que não tenha expirado o prazo para entrega da referida guia;
2 - que consigne o valor do imposto devido na operação, se vencido na
data da ocorrência do fato gerador, e desde que não tenha expirado o
prazo para a entrega da guia informativa, não anual, referente ao
ICMS.

Parágrafo único - Consideram-se, também, privilegiadas, as infrações

tributárias materiais à legislação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos

Automotores (IPVA), salvo se enquadradas nas hipóteses previstas no inciso I

do artigo 7º desta Lei. [...]

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4 Agradecimentos

Chegamos ao final da nossa revisão. Espero que tenham gostado.


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Tonyvan

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