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RECUPERAÇÃO DE

CRÉDITOS
PREVIDENCIÁRIOS

THIAGO GLUCKSMANN
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Recuperação de Créditos Previdenciários
APRESENTAÇÃO
THIAGO GLUCKSMANN
• Advogado e Professor;
• Mestrando em Direito Tributário na FGV Direito. Especialista em Direito
Tributário e MBA/USP-FIPE em Economia de Empresas;
• Docente em cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
• Presidente da Comissão de Direito Financeiro da OAB em Sorocaba/SP;
• Membro das Comissões de Direito tributário, Contencioso Tributário e de
Tecnologia e Inovação da OAB/SP;
• Membro do IBDT (Instituto Brasileiro de Direito Tributário), ABDF
(Associação Brasileira de Direito Financeiro), IBEF (Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanças), Instituto Brasileiro de Arbitragem e Transação
Tributária e Associação Nacional dos Executivos (ANEFAC);
• Experiência profissional em escritórios de grande relevância, empresa de
auditoria, bem como em empresas multinacionais. Ambos com atuação no
contencioso, consultoria, planejamento tributário e previdenciário;
• Sócio da Glucksmann Aires Advogados.
• www.tglucksmann.com.br

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Apresentação

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Realidade

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Realidade

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Cultura - crenças

vFiscalizações

vRiscos

vDiferença entre
administrativo e
judicial

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Recuperação de Créditos Previdenciários

Métodos de avaliação
Contabilidade Consultiva
Exercícios desenvolvidos

Obs.: atentar para presença mínima, requisito indispensável para aprovação

BIBLIOGRAFIA INDICADA
Livro - Manual de Direito Tributário - 12ª Ed. 2020
Sabbag, Eduardo.

Livro – Direito Tributário – 7ª Ed. 2017


Schoueri, Luiz Eduardo.

Livro - Direito Processual Tributário Brasileiro.


Administrativo e Judicial
Marins, James. 12ª Ed.

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Recuperação de Créditos Previdenciários

OBJETIVOS

Geral
• Capacitar o pós-graduando para compreender acerca da Recuperação de Créditos Previdenciàrios

Específicos
• Propiciar ao aluno conhecimento técnico e analítico do Sistema Tributário Nacional, permitindo uma atuação argumentativa
que alinhe a legislação tributária, os conceitos contábeis necessários à coerência, os precedentes administrativos e judiciais.
• Abordar questões atuais de recuperação de créditos tributários, com foco nas contribuições previdenciárias.
• Proporcionar ao aluno as melhores práticas e conhecimento as teses jurídicas referente as recuperações de crédito
previdenciário;
• Análise obrigações acessórias e outros pontos relativos a recuperação de crédito previdenciário;
• Permitir ao aluno a vivência prática de debates focados no processo administrativo fiscal previdenciário, inclusive no que se
refere à elaboração de defesas, recursos, sustentações orais e outros instrumentos do dia a dia da advocacia tributária,
possibilitando a atuação profissional com mais confiança e assertividade.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
CONTEUDO PROGRAMÁTICO

Parte I – Introdução. Contextualização.


1. A legalidade concreta. Dificuldades interpretativas. Arrecadação tributária e a economia;
2. Contencioso administrativo e judicial – panorama e aplicações práticas;
3. Regra matriz de incidência tributária. Modelo constitucional. Competência tributária e exercício da competência tributária;
4. Princípios constitucionais, hierarquia das normas, atos normativos interpretativos e decisões individuais e concretas. Grau de abrangência;

Parte II – Contribuições Previdenciárias


1. Conceitos Preliminares;
2. Histórico;
3. Planejamento RFB;
4. Decadência e Prescrição;
5. Restituição e compensação;

Parte III. Recuperação de créditos previdenciários – pontos de oportunidade


1. Obrigações acessórias.
2. Formato de recuperação administrativa;
3. Formato de recuperação judicial (opções para suspensão da exigibilidade do crédito tributário).
4. Prêmio
5. FGTS – 10% multa por demissão sem justa causa;
6. Exclusão do ICMS da base de cálculo da CPRB
7. Sistema S (Inconstitucionalidade e Limitação de recolhimento base integral e por funcionário);
8. Tese dos descontos (coparticipação e INSS/IRRF);
9. Aprendiz;
10. Verbas indenizatórias;
11. FAP e RAT (enquadramento);
12. Reclamatórias Trabalhistas;
13. CEBAS;
14. Compensação Lei nº9718/1998;
15. FGTS;
16. Como consultar os precedentes no judiciário.

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"No Brasil até o Passado é


Incerto“
Pedro Malan

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Contribuições sobre a folha (sem FGTS)


Empregador (salário integral) Mínimo Máximo
Previdenciária 20,5% 26%
INSS 20%
SAT (Seguro Acidente do Trabalho) 0,5% 6%
Não Previdenciária 5,8%
Salário Educação 2,5%
Sebrae 0,6%
Incra 0,2%
11%
Outras 2,5%
Empregado (limitado ao teto Salário Contribuição) 8% 14%
Total 34,3% 45,8%
Obs.: Contribuições incidentes sobre a folha de salários de uma empresa
industraial ou comercial típica. A alíquota total se aplica apenas até o teto do
salário contribuição

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Diagnóstico: Carga fiscal sobre os empregadores
da América Latina e do Caribe e da OCDE

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Diagnóstico: A Pejotização está mais concentrada nos empregos de maiores
salários.
A combinação do elevado custo
Evolução dos contribuintes empregados por faixa de
dos encargos trabalhistas com o valor (em piso previdenciário):
em % do total, entre 1988 e 2015
crescente número de
profissionais mais qualificados e
com alta remuneração, está
gerando um uma tendência a
estes profissionais optarem por
trabalhar como pessoas
jurídicas, fazendo com que o
emprego tradicional seja
deteriorado.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Decadência – Lei 8212/1991
Artigo 45. O direito da Seguridade Social apurar e constituir seus créditos
extingue-se após 10 (dez) anos contados: I - do primeiro dia do exercício
seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído; II - da data em
que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a
constituição de crédito anteriormente efetuada.
REsp 616.348, julgado pela Corte Especial, em 15 de agosto de 2007 e publicado no
DJ-U de 15 de outubro de 2007.
1. As contribuições sociais, inclusive as destinadas a financiar a seguridade social
(CF, art. 195), têm, no regime da Constituição de 1988, natureza tributária. Por isso
mesmo, aplica-se também a elas o disposto no art. 146, III, b, da Constituição,
segundo o qual cabe à lei complementar dispor sobre normas gerais em matéria de
prescrição e decadência tributárias, compreendida nessa cláusula inclusive a fixação
dos respectivos prazos. Conseqüentemente, padece de inconstitucionalidade formal
o artigo 45 da Lei 8.212, de 1991, que fixou em dez anos o prazo de decadência para
o lançamento das contribuições sociais devidas à Previdência Social.
2. Argüição de inconstitucionalidade julgada procedente.

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1. Conceitos Preliminares
2. Contribuições Previdenciárias
3. Contribuições x Legislação Trabalhista
4. Casos concretos e riscos
5. Oportunidades previdenciárias e
atualizações

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Art3 º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada Espécies de Tributos
IMPOSTOS

TAXAS

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

CONTRIBUIÇÕES

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Recuperação de Créditos Previdenciários

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Recuperação de Créditos Previdenciários

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Contribuição de Melhoria
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite
total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de
valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Vide: DECRETO-LEI Nº 195, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1967.

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Recuperação de Créditos Previdenciários

CONTRIBUIÇÕES
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

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CONTRIBUIÇÕES
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada de
seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência
social. (Parágrafo Renumerado pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art.
40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos
da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput
deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)
II - poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus
derivados e álcool combustível; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;

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CONTRIBUIÇÕES
III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no
caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de
2001)
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a
pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art.
150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de
consumo de energia elétrica.

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CONTRIBUIÇÕES
CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social,
com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da
comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

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Recuperação de Créditos Previdenciários
CONTRIBUIÇÕES
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - dos trabalhadores;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

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Recuperação de Créditos Previdenciários

Contribuições sociais têm fundamento no art 149 da


Constituição
a) contribuições sociais em sentido estrito ao custeio da
seguridade social;

b) contribuições de intervenção no domínio econômico (


objetivo de regular determinado mercado, para corrigir
distorções (como a CIDE sobre a importação de gasolina,
diesel e gás);

c) contribuições de interesse das categorias profissionais ou


econômicas categorias econômicas ou profissionais

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Contribuições sociais podem ser subdivididas em:
(i) previdenciárias, se destinadas especificamente ao
custeio da Previdência Social, e são formadas pelas
contribuições dos segurados e das empresas (arts 20 23 da
Lei nº 8 212 1991)

(ii) não previdenciárias, quando voltadas para o custeio da


Assistência Social e da Saúde Pública Por exemplo a
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social), o PIS (Programa de Integração Social), incidentes
sobre a receita ou o faturamento, e a CSLL(Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido), que recai sobre o lucro
STF reiteradamente reconhece a natureza tributária das
contribuições previdenciárias, como no RE 138284 /CE ( rel
Min Carlos Velloso, j 01 07 1992 DJ 28 08 1992 p 13456 e no
RE 556664 /RS ( rel Min Gilmar Mendes, j 12 06 2008 DJe 13
11 2008 entre outros julgados

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Contribuições
previdenciárias (pessoas físicas)
Englobam as contribuições devidas pelas seguintes pessoas físicas:
• empregado, inclusive o doméstico;
• trabalhador avulso;
• contribuinte individual;
• micro empresário individual (MEI);
• segurado especial;
• produtor rural pessoa física; e
• empregador doméstico.
Em regra, a base de cálculo da contribuição é o salário de contribuição mensal. Para o
produtor rural pessoa física e o segurado especial, a base de cálculo da contribuição é a
receita bruta proveniente da comercialização de sua produção.
Formas de Contribuição:
Ø Alíquotas
Ø Salário de Contribuição
Ø Limites Mínimo e Máximo do Salário-de-Contribuição
Ø Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Sociais Previdenciárias
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Recuperação de Créditos Previdenciários
Acórdão nº 9202005.212 – 2ª Turma – 21/02/2017
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
Período de apuração: 01/01/2009 a 31/12/2011
REMUNERAÇÃO. SALÁRIODECONTRIBUIÇÃO.
ABRANGÊNCIA
CONCEITUAL E LEGISLATIVA.

O conceito de remuneração permite à legislação abarcar rubricas como vencimento, soldo,


subsídios, prolabore, honorários ou qualquer outra espécie de retribuição que
“remunere”, de sorte a englobar, nos exatos limites da Lei n° 8.212/91, não só a
contraprestação (trabalho efetivamente prestado) e a disponibilidade (tempo à
disposição”), como também quaisquer outras obrigações decorrentes da relação de
trabalho, inclusive as interrupções remuneradas do contrato de trabalho e outras
conquistas sociais, ressalvadas as regras de inclusão, exclusão e limites descritos nos
parágrafos do artigo 28 da Lei n° 8.212/91. Quanto ao conceito de saláriodecontribuição
para empregados e avulsos, a Lei n° 8.212/91 foi generosa em termos extensivos,
definindo-o como a remuneração auferida,“assim entendida a totalidade dos rendimentos
pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o
trabalho” (art. 28 da Lei n° 8.212/91),

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Exceção: Anexo IV
a) Construção de imóveis e obras de
engenharia;
b) Serviços de vigilância;
c) Serviços advocatícios.
*não tem Terceiros – apenas CPP e RAT

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Alíquotas
Empresa ou Equiparado
1%,2% ou 3% referente a Risco de Acidente do Trabalho (RAT) e contribuição
adicional, se for o caso, variando
conforme o grau de risco, acrescido do Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
a partir de janeiro/2010; e

- 1% (risco leve), 2% (risco médio) ou 3% (risco grave) incidente sobre o total


das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam
serviços, para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau
de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho.

Nota 2 : o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de


responsabilidade da empresa, que deverá fazê-lo mensalmente,
com base na atividade econômica preponderante, observando a
Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de
tglucksmann Risco contida no Anexo V do Decreto 3.048, de 1999.
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Alíquotas
Empresa ou Equiparado
- 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que
lhes prestam serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de 1° de março de
2000.

- Alíquotas variáveis, a depender da atividade da empresa, para outras entidades


e fundos (terceiros), incidentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços.
Nota 3: a empresa ou equiparado sujeita-se também ao recolhimento de
contribuições a terceiros (entidades e fundos), incidentes sobre o total de
remuneração de empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, de
acordo com o enquadramento de sua atividade no FPAS e as alíquotas
constantes do Anexo III da Instrução Normativa MPS/SRP n. 03, de 2005.
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Sistema S
Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas
para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e
assistência técnica, que além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm
raízes comuns e características organizacionais similares.
Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço
Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda os seguintes:
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Sistema S
As alíquotas acima variam em função do tipo do contribuinte, definidos
pelo seu enquadramento no código Fundo de Previdência e
Assistência Social (FPAS).

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15% Cooperativas
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - dos trabalhadores;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que
trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

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15% Cooperativas
Recurso extraordinário. Tributário. Contribuição Previdenciária.
Artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº 9.876/99. Sujeição passiva.
Empresas tomadoras de serviços. Prestação de serviços de cooperados por meio de cooperativas de
Trabalho. Base de cálculo. Valor Bruto da nota fiscal ou fatura. Tributação do faturamento. Bis in idem.
Nova fonte de custeio. Artigo 195, § 4º, CF.
1. O fato gerador que origina a obrigação de recolher a contribuição previdenciária, na forma do art. 22,
inciso IV da Lei nº 8.212/91, na redação da Lei 9.876/99, não se origina nas remunerações pagas ou
creditadas ao cooperado, mas na relação contratual estabelecida entre a pessoa jurídica da
cooperativa e a do contratante de seus serviços.
2. A empresa tomadora dos serviços não opera como fonte somente para fins de retenção. A empresa ou
entidade a ela equiparada é o próprio sujeito passivo da relação tributária, logo, típico “contribuinte”
da contribuição.
3. Os pagamentos efetuados por terceiros às cooperativas de trabalho, em face de serviços prestados por
seus cooperados, não se confundem com os valores efetivamente pagos ou creditados aos cooperados.
4. O art. 22, IV da Lei nº 8.212/91, com a redação da Lei nº 9.876/99, ao instituir contribuição
previdenciária incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura, extrapolou a norma do art.
195, inciso I, a, da Constituição, descaracterizando a contribuição hipoteticamente incidente sobre
os rendimentos do trabalho dos cooperados, tributando o faturamento da cooperativa, com
evidente bis in idem. Representa, assim, nova fonte de custeio, a qual somente poderia ser instituída
por lei complementar, com base no art. 195, § 4º – com a remissão feita ao art. 154, I, da
Constituição. 5. Recurso extraordinário provido para declarar a inconstitucionalidade do inciso IV do
art. 22 da Lei nº 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº 9.876/99.”
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15% Cooperativas
Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 5, de 25 de maio de 2015. (Publicado (a)
no DOU de 26/05/2015, seção 1, pág. 15)
Dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que presta serviço a
empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.

Solução de Consulta n.º 152 Cosit Fls. 55

.Art. 1º O contribuinte individual que presta serviço a empresa por intermédio de cooperativa de
trabalho deve recolher a contribuição previdenciária de 20% (vinte por cento) sobre o montante da
remuneração recebida ou creditada em decorrência do serviço, observados os limites mínimo e
máximo do salário de contribuição.

.Art. 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá crédito tributário decorrente da
contribuição de que trata o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, que instituiu
contribuição adicional àquela prevista no inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, para fins de
custeio de aposentadoria especial para cooperados filiados a cooperativas de trabalho.

.Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrário constantes em Soluções de Consulta ou em


Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato, independentemente de comunicação
aos consulentes.”

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15% Cooperativas
A vinculação da Receita Federal do Brasil ao entendimento proferido no
Recurso Extraordinário nº. 595.838/SP que declarou a inconstitucionalidade da
incidência de contribuição previdenciária de 15% sobre os valores das notas
fiscais ou faturas de serviços prestados por cooperados por intermédio de
Cooperativas de Trabalho.

A declaração quanto ao descabimento dos pagamentos efetuados ao título de


contribuição previdenciária sobre serviços de cooperativas sendo, portanto,
passíveis de restituição ou compensação dos valores despendidos, com esta
finalidade, sujeitas à análise concreta do efetivo direito.

Aplicabilidade do art. 168 do CTN com observância da Instrução Normativa RFB


nº. 1.300 de 20 de novembro de 2012 com destaque ao caso de compensação
dispostos nos artigos 56 a 59 no que diz respeito ao prazo prescricional de
cobrança dos valores das contribuições previdenciárias.

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Recuperação de Créditos Previdenciários

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Recuperação de Créditos Previdenciários

A Instrução Normativa RFB nº 1.810, de 13 de junho, trouxe alterações significativas na compensação de tributos
administrados pela Receita Federal, sobretudo no caso das contribuições sociais e previdenciárias das empresas
incidentes sobrae a folha de salários. A norma prevê que o contribuinte que utilizar o eSocial para apurar suas
contribuições sociais devidas e que possua crédito de natureza previdenciária e fazendária poderá compensá-lo com
débitos passíveis de restituição ou de ressarcimento, por meio de PER/Dcomp. Além disso, os créditos previdenciários
e fazendários podem ser compensados com as contribuições sociais destinadas a outras entidades e fundos, também
por meio do e-Social.
Os procedimentos antes ressalvados pela norma fiscal passam a ser permitidos com as alterações trazidas pela Lei nº
11.457/2007 (artigo 26-A) e pela Lei nº 13.670/18, mas ainda com limitações. Como exemplo, não se admite a
compensação cruzada de: débitos das contribuições previdenciárias apurados em período anterior à utilização do
eSocial, ou posteriormente ao e-Social com créditos de outros tributos referentes ao período de apuração anterior; e
débitos de demais tributos com crédito de contribuição previdenciária de período anterior ao eSocial.
Assim, no caso do contribuinte que não utiliza o e-Social para apurar as suas contribuições sociais e previdenciárias, o
procedimento permanece inalterado. Estão mantidas as compensações realizadas por meio de GFIP com as mesmas
restrições anteriores à nova redação.
Em relação a créditos previdenciários reconhecidos por sentença judicial transitada em julgado, é preciso que antes
ocorra a retificação das obrigações acessórias GFIP da época do pagamento indevido. Do contrário, a empresa está
sujeita a multa e pode até não ter a homologação compensada.
Com essas modificações abre-se um novo horizonte para os contribuintes realizarem os seus créditos previdenciários,
antes represados pela falta de instrumentos ou de ferramentas que possibilitassem o cruzamento dessas informações.
Entretanto, o procedimento também exige maior rigor na demonstração e nos controles por parte dos gestores, a fim
de evitar autuações do Fisco ou desembolsos desnecessários de caixa.

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Obrigacões acessórias

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO


EMENTA: CRÉDITO RELATIVO À CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RECONHECIDO POR SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. EXECUÇÃO
ADMINISTRATIVA. COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA. PRÉVIA RETIFICAÇÃO DAS GFIPs VINCULADA AO CRÉDITO SUJEITO À COMPENSAÇÃO. OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA CONDICIONAL
Havendo decisão judicial transitada em julgado reconhecendo a inexigibilidade de tributo previdenciário pago, exsurge a faculdade do contribuinte em executar a sentença
mediante compensação administrativa perante a RFB, no prazo de cinco anos, contado da data do trânsito em julgado da decisão ou da homologação da desistência da
execução do título judicial, devendo, como condição de procedibilidade da compensação, antes cumprir a obrigação acessória de correção da GFIP subjacente ao direito
creditório reconhecido judicialmente.
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA N.º 132 - COSIT, de 1 de setembro de 2016.
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
EMENTA: CRÉDITO RELATIVO À CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RECONHECIDO POR SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. EXECUÇÃO
ADMINISTRATIVA. COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA. PRÉVIA RETIFICAÇÃO DAS GFIPS VINCULADA AO CRÉDITO SUJEITO À COMPENSAÇÃO. OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA CONTEMPORÂNEA À EXECUÇÃO DO CRÉDITO. GFIP APRESENTADA HÁ MAIS DE CINCO ANOS. FISCALIZAÇÃO, APLICAÇÃO DE PENALIDADE E
OPERACIONALIZAÇÃO DA CORREÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA.
1. A obrigação acessória de correção de GFIP vinculada à execução administrativa, mediante compensação tributária, de direito creditório previdenciário
reconhecido por sentença judicial transitada em julgado goza da mesma atualidade do exercício do direito creditório, vez que nasce com o exercício da nova
relação jurídica imposta pela sentença condenatória em face da Fazenda Pública, não havendo que se falar, portanto, em prescrição ou decadência do direito da
RFB em exigir tais deveres instrumentais ou lançar os créditos relativos à penalidades pecuniárias correspondentes, ainda que em relação à correção de GFIP
apresentada há mais de cinco anos da apresentação da declaração de compensação ou da protocolização da presente consulta.
2. A atuação fiscalizatória da RFB em relação à correção de GFIP, embora tenha enfoque a novel obrigação acessória surgida com a execução administrativa do
mandamento judicial que reconfigurou a relação jurídico-tributária e afastou a matriz de incidência do tributo previdenciário, a ela não se restringe, resguardado ainda o
direito da Administração Tributária em fiscalizar, lançar ou exigir outras obrigações principais ou acessórias relacionadas à mesma GFIP não fulminadas pela decadência ou
prescrição.
3. A verificação da não efetivação da obrigação acessória de correção de GFIP vinculada à execução administrativa, mediante compensação tributária, configura-se em ilícito
tributário a ensejar a aplicação de penalidade pecuniária – conforme previsão do §3º do art. 113 do CTN c/c art. 32-A da Lei 8212, de1991, e c/c art. 476 da IN RFB nº 476,
de 2009 –, cujo crédito tributário sujeita-se a lançamento de ofício, modalidade que se opera mediante auto de infração lavrado por Auditor- Fiscal da RFB, nos termos dos
arts. 142 e 149 do CTN c/c arts. 33, §§ 1º e 3º, e 37 da Lei 8212, de 1991. Enseja, por outro lado, a não homologação da compensação, sendo esta considerada indevida,
devendo o sujeito passivo recolher o valor indevidamente compensado, acrescido dos juros e da multa de mora devidos, sem prejuízo da multa isolada de ofício, nos termos
dos arts. 73, 74 e 85 da IN RFB nº 1717, de 2017.
4. Não há impedimento técnico-operacional para retificar as GFIPs transmitidas anteriormente ou encaminhar GFIP referente a competências anteriores, mesmo
em relação a períodos que antecedam os últimos cinco anos.
Dispositivos Legais: Código Tributário Nacional, artigo 142; Lei n.º 8.212, de 24 de julho de 1991, artigos 32, inciso IV, parágrafo 11, 33, parágrafos 1º e 3º, e 37; Lei
n.º 10.593, de 6 de dezembro de 2002, artigos 5º e 6º, alínea “c”; Lei n.º 11.457, de 16 de março de 2007, artigo 2º, parágrafo 3º; Solução de Consulta n.º 132 - Cosit, de 1
de setembro de 2016; IN RFB n.º 1717, de 17 de julho de 2017, artigos 84 a 86; e Manual da GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP 8.4 (aprovado pela Instrução Normativa
RFB n.º 880, de 16 de outubro de 2008, e pela Circular CAIXA n.º 451, de 13 de outubro de 2008).

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Habilitação – Crédito judicial


Decisão de mérito transitada em julgado!!!

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Artigo 170-A CTN
Habilitação – Crédito judicial

CAPÍTULO VI
DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DECORRENTES DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA
EM JULGADO
Art. 100. A compensação de créditos decorrentes de decisão judicial transitada em julgado será
realizada na forma prevista nesta Instrução Normativa, exceto se a decisão dispuser de forma
diversa.
Art. 101. É vedada a compensação do crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional,
objeto de discussão judicial, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
Parágrafo único. Não poderão ser objeto de compensação os créditos relativos a títulos judiciais
já executados perante o Poder Judiciário, com ou sem emissão de precatório.
Art. 102. Na hipótese de crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado, a
declaração de compensação será recepcionada pela RFB somente depois de prévia habilitação
do crédito pela Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou pela Delegacia Especializada da
RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.
§ 1º A habilitação a que se refere o caput será obtida mediante pedido do sujeito passivo,
formalizado em processo administrativo instruído com:
I - o formulário Pedido de Habilitação de Crédito Decorrente de Decisão Judicial Transitada em
Julgado, constante do Anexo V;
II - certidão de inteiro teor do processo, expedida pela Justiça Federal;

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Habilitação – Crédito judicial
CAPÍTULO VI
DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DECORRENTES DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM
JULGADO
III - caso o crédito esteja amparado em título judicial passível de execução, cópia da decisão que
homologou a desistência da execução do título judicial, pelo Poder Judiciário, e a assunção de
todas as custas e honorários advocatícios referentes ao processo de execução, ou cópia da
declaração pessoal de inexecução do título judicial protocolada na Justiça Federal e certidão judicial
que a ateste;
IV - cópia do contrato social ou do estatuto da pessoa jurídica acompanhada, conforme o caso, da
última alteração contratual em que houve mudança da administração ou da ata da assembleia que
elegeu a diretoria;
V - cópia dos atos correspondentes aos eventos de cisão, incorporação ou fusão, se for o caso;
VI - no caso de pedido de habilitação do crédito formulado por representante legal do sujeito
passivo, cópia do documento comprobatório da representação legal e do documento de identidade
do representante; e
VII - no caso de pedido de habilitação formulado por mandatário do sujeito passivo, procuração
conferida por instrumento público ou particular e cópia do documento de identidade do outorgado.
§ 2º Se for constatada irregularidade ou insuficiência de informações necessárias à habilitação, o
requerente será intimado a regularizar as pendências no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da
data da ciência da intimação.
§ 3º O despacho decisório sobre o pedido de habilitação será proferido no prazo de até 30 (trinta)
dias, contado da data da protocolização do pedido ou da regularização das pendências a que se
refere o § 2º.

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Habilitação – Crédito judicial

Lei nº 9430/1996 - Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a


seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em
julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita
Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação
de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por
aquele Órgão.

§ 3o Além das hipóteses previstas nas leis específicas de cada tributo ou contribuição,
não poderão ser objeto de compensação mediante entrega, pela sujeito passivo, da
declaração referida no § 1o:

VI - o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento já indeferido pela


autoridade competente da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ainda que o pedido
se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;

(Redação dada pela Lei nº 13.670, de 2018)

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SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 183, DE 07 DE
DEZEMBRO DE 2021
(Publicado(a) no DOU de 15/12/2021, seção 1, página
88)
Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica -
IRPJ
LUCRO REAL. CRÉDITOS DECORRENTES DE
DECISÃO JUDICIAL. INDÉBITO TRIBUTÁRIO.
UTILIZAÇÃO NA COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS.
RECONHECIMENTO DA RECEITA .
O indébito tributário de Contribuição para o PIS/Pasep
e de Cofins e os juros de mora sobre ele incidentes até
a data do trânsito em julgado devem ser oferecidos à
tributação do IRPJ no trânsito em julgado da sentença
judicial que já define o valor a ser restituído.
Na hipótese de compensação de indébito decorrente de
decisões judiciais transitadas em julgado nas quais em
nenhuma fase do processo foram definidos pelo juízo
os valores a serem restituídos, é na entrega da primeira
Declaração de Compensação, na qual se declara sob
condição resolutória o valor integral a ser compensado,
que o indébito e os juros de mora sobre ele incidentes
até essa data devem ser oferecidos à tributação pelo
IRPJ.

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Habilitação – Crédito judicial

SEÇÃO IV
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato
gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no
inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição
jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento
em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 104,
de 2001)
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis.

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Habilitação – Crédito judicial

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Pergunta – e-social x GFIP
Saldos de créditos previdenciários anteriores ao eSocial e à DCTFWeb podem ser
utilizados para compensação de débitos não previdenciários?

Não. Os créditos previdenciários anteriores à utilização da DCTF Web somente podem ser
utilizados para compensar débitos previdenciários. No entanto os créditos apurados a partir
da utilização da DCTF Web poderão ser utilizados no PER/DCOMP Web para compensar
outros débitos também apurados a partir de agosto de 2018, como IRRF, IRPJ, CSLL,
Cofins, PIS, etc, nos termos dos arts. 65 a 79 da Instrução Normativa RFB
nº 1.717/2017 . Cabe lembrar que os saldos de salário família e salário maternidade não
são mais passíveis de utilizar em compensação em PER/DCOMP.

(Perguntas e Respostas PER/DComp Web)

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Recuperação de Créditos Previdenciários

Caso o valor do crédito vinculável apurado por meio da EFD-


Reinf seja superior ao valor do débito previdenciário na
DCTF Web do período de apuração, a empresa poderá
aproveitar este saldo e compensar débitos de períodos de
apuração futuros?
Sim. Os saldos de retenção não deduzidos em determinado
período de apuração poderão ser objeto de pedido de
restituição por meio do programa PGD PER/DCOMP. E, após a
transmissão do pedido de restituição, o crédito poderá ser
utilizado em compensação de débitos no PER/DCOMP Web
tanto de contribuições previdenciárias quanto de outros débitos,
como IRPJ, Cofins, PIS, etc. No entanto a dedução na DCTF
Web deve ser feita apenas no mesmo período de apuração.

(Perguntas e Respostas PER/DComp Web - RFB)

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Como Recuperar Créditos Previdenciários –
Compensação e Restituição
Os contribuintes do eSocial, que estão obrigados a entregar a DCTF
Web, também podem solicitar a restituição, o ressarcimento, o
reembolso e a compensação no PER/DCOMP WEB.

No entanto, deve ser observado quando são cabíveis a utilização


desse PER/DCOMP Web e quando devem utilizar o PER/DCOMP PGD,
ou ambos:

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Como Recuperar Créditos Previdenciários – Compensação e Restituição

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Como Recuperar Créditos Previdenciários – Compensação e Restituição

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Como Recuperar Créditos Previdenciários – Compensação e Restituição

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Como Recuperar Créditos Previdenciários – Compensação e Restituição

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1. No caso de créditos previdenciários decorrentes de ação judicial que eram compensados em GFIP. Podem ser informados no programa
PERDCOMP Web?
Sim. Primeiramente o contribuinte deve formalizar o processo com pedido de habilitação de crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado, nos
termos do art. 100 da Instrução Normativa RFB nº 1.717, de 2017. Após o deferimento do pedido de habilitação pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, o
contribuinte também utilizará o PER/DCOMP Web para fazer a compensação dos débitos oriundos da DCTF Web. Em 10 de setembro de 2018, foi disponibilizada versão
do PER/DCOMP Web, que possibilita ao contribuinte informar que o crédito é oriundo de ação judicial. De se ressaltar que o contribuinte deve manter sob sua guarda
demonstrativo dos valores destes créditos com o saldo já utilizados em GFIP.

2. Os créditos disponíveis podem ser utilizados para compensação com débitos de outras entidades e fundos?
Sim. Os contribuintes que tiverem a apuração das contribuições sociais por meio do eSocial/DCTF Web podem utilizar os créditos para a compensação com débitos
de outras entidades e fundos (Ex.: Sistema “S”, FNDE, INCRA, etc), utilizando o aplicativo PER/DCOMP Web no portal e-CAC.

3. Posso utilizar o saldo de salário-família e salário-maternidade para compensar com débitos apurados nos meses seguintes à apuração dos mesmos?
Não. Os créditos de salário-família e salário-maternidade devem ser objeto de dedução/aproveitamento na DCTFWeb do período a que se referem. Caso haja saldo,
ele não pode ser objeto de compensação nos meses seguintes. O contribuinte poderá fazer o pedido de reembolso utilizando o PGD PER/DCOMP disponível no sítio
da Receita Federal.

4. Quais créditos não previdenciários podem ser utilizados para compensação com débitos apurados na DCTF Web?

Podem ser utilizados créditos não previdenciários relativos ao período de apuração posterior à utilização do eSocial/DCTF Web para apuração dos débitos, para as
empresas que estão o primeiro grupo de implantação do eSocial: a partir do período de apuração AGOSTO/2018.
- Para os contribuintes do segundo grupo, com faturamento superior a R$ 4,8 milhões: a partir do período de apuração ABRIL/2019.
- Para os contribuintes do segundo grupo, com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões: a partir do período de apuração JULHO/2021.
- Para as empresas do terceiro grupo: a partir do período de apuração JULHO/2021.
- Para os contribuintes do quarto grupo: a partir do período de apuração JUNHO/2022.
Créditos referentes a período de apuração anteriores não podem ser utilizados, ainda que objeto de retificação em data posterior. Ressalte-se ainda a necessidade de
observação do §3º do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, para identificação das demais vedações de compensação.

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5. O que o contribuinte deve fazer (informar a RFB) após utilizar o PER/DCOMP Web para compensar débitos apurados na DCTF Web?
Após a utilização do PER/DCOMP Web para compensação de débitos apurados na DCTF Web o contribuinte não necessita
retornar na DCTF Web para informar a realização da compensação - DCOMP e reduzir o saldo a pagar.
O sistema de controle da RFB identificará que o débito apurado e informado como saldo a pagar na DCTF Web foi extinto pela
apresentação da declaração de Compensação (PER/DCOMP Web) sem a necessidade de o contribuinte retificar a DCTF Web.

6. Os processos judiciais que reconhecem os créditos para utilização no PER/DCOMP Web devem ser informados nos eventos S-1070
ou R-1070 do eSocial e EFD-Reinf?
Não. Tais processos devem apenas ser habilitados na unidade da RFB de jurisdição do contribuinte para poderem ser utilizados
mediante compensação.
Nas escriturações (eSocial e EFD-Reinf) devem ser informados processos judiciais que interfiram na APURAÇÃO das
contribuições.

7. Caso o valor do crédito vinculável apurado por meio da EFD-Reinf seja superior ao valor do débito previdenciário na DCTF Web do
período de apuração, a empresa poderá aproveitar este saldo e compensar débitos de períodos de apuração futuros?
Sim. Os saldos de retenção não deduzidos em determinado período de apuração poderão ser objeto de pedido de restituição por meio
do programa PGD PER/DCOMP. E, após a transmissão do pedido de restituição, o crédito poderá ser utilizado em compensação de
débitos no PER/DCOMP Web tanto de contribuições previdenciárias quanto de outros débitos, como IRPJ, COFINS, PIS, etc., se permitido
pela legislação.
O PER/DCOMP Web recuperará da EFD-Reinf os valores de retenção informados pelo prestador de serviço e o contribuinte
deverá informar o valor utilizado como dedução na DCTF Web da mesma competência. A dedução na DCTF Web deve ser
feita apenas no mesmo período de apuração.

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8. Saldos de créditos previdenciários anteriores ao eSocial e à DCTF Web podem ser utilizados para compensação de débitos não
previdenciários?
Não. Os créditos previdenciários anteriores à utilização da DCTF Web somente podem ser utilizados para compensar débitos
previdenciários. No entanto os créditos apurados a partir da utilização da DCTF Web poderão ser utilizados no PER/DCOMP Web para
compensar outros débitos apurados a partir de agosto de 2018, como IRRF, IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, etc., nos termos dos arts. 65 a 79
da Instrução Normativa RFB nº 1.717, de 2017. Cabe lembrar que os saldos de salário família e salário maternidade não são mais
passíveis de utilizar em compensação em PER/DCOMP.

9. Qual a diferença entre o PER/DCOMP Web e o programa PER/DCOMP? Quais procedimentos devem ser executados em cada um
deles?
O contribuinte pode utilizar tanto o PER/DCOMP Web, com acesso no portal e-CAC, quanto o programa PER/DCOMP,
disponível no sítio da Receita Federal para download. Os efeitos do pedido de restituição ou da declaração de compensação
serão os mesmos para o contribuinte que utilizar um ou outro programa. O PER/DCOMP Web traz algumas facilidades para o
contribuinte tendo em vista que a aplicação acessa a base de dados da Receita.
No entanto existem algumas diferenças entre os programas:

9.1 - Deverá ser utilizado exclusivamente o PER/DCOMP Web para:


- Compensar débitos oriundos da DCTF Web;
- Fazer pedido de restituição ou declaração de compensação informando crédito de pagamento indevido ou a maior de
eSocial, ou seja, pagamento do DARF gerado pela DCTF Web em duplicidade ou que se tornou indevido em razão de
retificação da DCTF Web;
- Compensar outros débitos fazendários com créditos previdenciários.

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9.2 - Deverá ser utilizado o programa PGD PER/DCOMP para:
- Fazer o pedido de reembolso de salário família e salário maternidade;
- Fazer o primeiro PER/DCOMP, informando um crédito de reintegra ou ressarcimento de IPI (após esse primeiro PER/DCOMP
poderá utilizar o PER/DCOMP Web para fazer compensação, informando que o crédito já foi demonstrado em documento
anterior).
9.3- Pode ser utilizado tanto o programa PGD PER/DCOMP quanto o PER/DCOMP Web para:
- Fazer a declaração de compensação ou o pedido de restituição da contribuição previdenciária paga a maior ou indevidamente
em GPS;
- Fazer a declaração de compensação ou o pedido de restituição do pagamento indevido ou a maior realizado em DARF
referentes à Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta (CPRB);
- Fazer o pedido de ressarcimento de PIS e COFINS não cumulativo.
O PER/DCOMP Web evoluirá ao longo do tempo para permitir ao contribuinte fazer o pedido de restituição, ressarcimento ou
reembolso e a declaração de compensação integralmente por meio dessa ferramenta.

10. Paguei o valor dos débitos do mês de julho/2021, erroneamente, em GPS. O que posso fazer agora para não pagar novamente em
DARF?
As empresas obrigadas ao eSocial/EFD-Reinf/DCTF Web, devem recolher suas contribuições por meio de DARF. Ocorrendo o
erro citado, é possível fazer o pedido de restituição ou apresentar uma declaração de compensação, via PER/DCOMP Web, disponível no
e-CAC, quanto à GPS paga indevidamente.
No PER/DCOMP, tanto para o pedido de restituição quanto para a compensação, a empresa deve informar o crédito, ou seja,
que se trata de contribuição previdenciária indevida ou a maior, incluindo os dados referentes à GPS paga e o valor do crédito,
que, no caso, deverá ser igual ao valor total da GPS. A empresa poderá utilizar esse crédito por meio do PER/DCOMP Web para fazer
uma declaração de compensação, informando os débitos declarados na DCTF Web referente ao mês de julho/2021, por meio de
importação dos débitos da DCTF Web. Cabe esclarecer que são calculados multa e juros de mora quanto aos débitos informados em uma
compensação da data de vencimento do débito até a data de transmissão do PER/DCOMP.

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Não incidência de Contribuição Previdenciária sobre “Verbas não remuneratórias (Indenizatórias)”

Tese: afastar a incidência de contribuições previdenciárias e de terceiros sobre valores pagos a título de (a)
Auxílio-Doença (primeiros quinze dias pagos pela empresa) independente da concessão de benefício; (b)
Aviso Prévio Indenizado (ao menos a parte de Terceiros); (c) Férias indenizadas e Adicional de 1/3
constitucional sobre ambas; (d) Férias gozadas (e) Horas extras e Adicional de Horas Extras; (f) Salário-
Maternidade; (g) Outros adicionais (periculosidade, insalubridade, noturno); (h) faltas legais e abonadas; (i)
auxílio-creche; e (j) Décimo Terceiro Salário. Além disso, o direito de recuperar (restituição ou compensação)
os valores indevidamente recolhidos a esse título nos últimos (5) cinco anos.

Fundamento: de acordo com os princípios constitucionais previdenciários, apenas haverá incidência de


contribuições previdenciárias sobre a remuneração paga a pessoas físicas em contraprestação ao trabalho.
Dessa forma, não haverá incidência de contribuições previdenciárias sobre pagamentos de natureza
indenizatória (não remuneratória).

Jurisprudência: decisões dos Tribunais Superiores favoráveis com relação à diversas verbas.

Vale destacar que, quando do julgamento do REsp 1230957/RS (leading case no STJ), o qual está sendo
julgado em sede de "recurso repetitivo", que servirá de orientação para os demais tribunais judiciais do País
que tiverem casos similares, também vinculará os tribunais administrativos em caso de eventuais autuações
(ex: Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF), o STJ entendeu que não incide contribuição
previdenciária sobre os valores pagos a título de (a) Auxílio-Doença (primeiros quinze dias pagos pela
empresa) independente da concessão de benefício; (b) Aviso Prévio Indenizado; (c) Férias indenizadas, e
Adicional de 1/3 constitucional de férias.

Por outro lado, no mesmo julgamento, o STJ entendeu que o salário-maternidade (item (f)) possuiria caráter
remuneratório e, por tal razão, haveria incidência de contribuição previdência sobre tal verba (ainda
pendente de apreciação pelo STF).

Por fim, em recentes decisões, a 1ª Turma da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça alterou seu
entendimento, determinando a não incidência de contribuições previdenciárias sobre valores pagos a título
de “férias gozadas” (item (d)) diante da ausência da prestação de serviço pelo o empregado durante esse
período (caso Globex).

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Chances de êxito:

Remotas: Adicional de 1/3 constitucional de Férias e Décimo Terceiro


Salário.

Possíveis: Férias gozadas, Horas extras e Adicional de Horas Extras;


Outros adicionais (periculosidade, insalubridade, noturno); bem como
faltas legais e abonadas.

Prováveis: Auxílio-Doença (primeiros quinze dias pagos pela empresa)


independente da concessão de benefício; Aviso Prévio Indenizado; Férias
indenizadas, Salário Maternidade e Auxílio-Creche.

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JUNHO/2016

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As contribuições aos terceiros detêm posição de destaque na jurisprudencial atual. Inicialmente,


em relação a inconstitucionalidade da base de cálculo (quantum debeatur) aplicável, visto a
superveniência da Emenda Constitucional nº 33 de 2001. Todavia, os relevantes argumentos
dos contribuintes corroborados com pareceres de ilustres Professores e Doutrinadores foram
derrogados frente ao julgado do Supremo Tribunal Federal.

Ato correlato à discussão da inconstitucionalidade, os contribuintes manifestaram pela limitação


contida no artigo 4º, da Lei nº 6.950 de 1981, a qual é taxativa ao determinar que há um
delimitador na base de cálculo das contribuições destinadas aos terceiros (Sistema S).

Na mesma toada, mister trazer à baila o julgado do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, nos
termos do voto do Ilmo. Desembargador Federal Antonio Cedenho em 26/10/2020, ipsis literis:
Pelo cotejo das redações dos dispositivos transcritos, é possível inferir que o teto da base de
cálculo das contribuições a terceiros permanece em plena vigência, havendo alteração
(revogação) apenas no tocante à contribuição previdenciária patronal.
Em outras palavras, tendo em vista que as contribuições destinadas a terceiros gozam de
natureza diversa daquelas destinas ao custeio da previdência social, não é possível concluir
que a novel legislação tenha se referido, ao revogar o teto, também às contribuições de
terceiros já que não há menção legal quanto à específica circunstância.(g.n.)
(APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728) Nº 5002722-26.2020.4.03.6102, DES. FED.
ANTONIO CEDENHO, TRF 3ª Região, julgado em 26/10/2020).

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Majoração da alíquota básica do “Seguro contra Acidente de Trabalho” –


SAT

Tese: Inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da alíquota básica do


SAT tal como proposta pelo Decreto nº. 6.957/2009, uma vez que não foi feita
nos termos do § 3º do artigo 22 da Lei nº. 8.212/91.

Fundamento: A Lei nº. 8.212/91 permitiu que os atos administrativos tratem do


enquadramento das empresas, mas determinou que tais atos administrativos
devem ser respaldados em bases estatísticas que demonstrem a necessidade
do aumento.

Jurisprudência: Decisão proferida pela primeira seção do Superior Tribunal


de Justiça - STJ.

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Cálculo da contribuição ao “Seguro contra Acidente de Trabalho” – SAT


(“SAT por estabelecimento”)

Tese: direito de efetuar o recolhimento das contribuições ao SAT utilizando


alíquota individualizada definida com base no grau de risco de cada
estabelecimento (individualizado por CNPJ) da empresa, bem como o direito de
recuperar os valores indevidamente recolhidos a esse título nos últimos (5) cinco
anos.

Fundamento: a legislação previdenciária estabelece que a alíquota do SAT deve


ser definida com base no grau de risco existente na empresa. No entanto, o
vocábulo “empresa” mencionado na legislação deve ser entendido como cada
“estabelecimento”.

Jurisprudência: Súmula 356 do Superior Tribunal de Justiça, Ato Declaratório


da PFGN e Instrução Normativa nº. 971/2009.

Chances de êxito: Prováveis.

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A diferenciação entre o CNAE Principal (que está no cartão CNPJ) e o CNAE Preponderante (que define a
alíquota do RAT) é uma definição legal, prevista na Instrução Normativa n.º 1.453/2014.

Para efeitos didáticos, a Receita Federal publicou a COSIT 90/2016, que explica claramente a diferença
entre os conceitos:
a) A atividade econômica principal da empresa, que define o código CNAE principal a ser
informado no cadastro do CNPJ, não se confunde com a atividade preponderante do
estabelecimento (matriz ou filial), atividade esta que é utilizada para se determinar o grau de
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho
(GILRAT/SAT);

b) Para fins do disposto no Art. 72, §1º, da IN RFB n.º 971/2009, deve-se observar as
atividades efetivamente desempenhadas pelos segurados empregados e trabalhadores
avulsos, independentemente do objeto social da pessoa jurídica ou das atividades
descritas em sua inscrição no CNPJ;
c) O enquadramento do estabelecimento no correspondente grau de risco é de responsabilidade
da empresa, e deve ser feito mensalmente, de acordo com sua atividade econômica
preponderante;

d) Os segurados empregados que prestam serviços em atividades meio deverão ser considerados
na apuração do grau de risco.
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De forma clara e sucinta, a Receita Federal define que a Atividade Preponderante:

I. Deve ser determinada por estabelecimento;

II. Define o RAT a ser aplicado;

III. Não se confunde com Atividade Principal;

IV. Em relação com receitas, sendo definida exclusivamente pela atividade


que mais emprega segurados em um estabelecimento.

Portanto, em termos legais, há uma obrigatoriedade de diferenciação entre os dois


conceitos.

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a) 1% (u m po r cen to) para as em presas em cu ja ativ idade


prepo n deran te o ris c o de aciden tes do trabalh o seja
con siderado lev e;
b) 2% (dois po r cen to) para as em presas em cu ja ativ idade
prepo n deran te esse ris c o seja con siderado m édio ;
c) 3% (três po r cen to) para as em presas em cu ja ativ idade
prepo n deran te esse ris c o seja con siderado grav e.

Súmula nº 351 do STJ, cuja redação transcreve-


se: “A alíquota de contribuição para o Seguro de
Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de
risco desenvolvido em cada empresa,
individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de
risco da atividade preponderante quando houver
apenas um registro.”

Considera-se "atividade preponderante" aquela


efetivamente desempenhada, em cada
estabelecimento da empresa (matriz ou filial),
pelo maior número de segurados empregados
e trabalhadores avulsos.

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Decreto nº3.048/1999
Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria especial, nos termos
dos arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho corresponde à aplicação dos seguintes
percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no
decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso:
I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho
seja considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho
seja considerado médio; ou
III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do
trabalho seja considerado grave.
§ 1º As alíquotas constantes do caput serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais,
respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de
aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição.
§ 2º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do
segurado sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
§ 3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de
segurados empregados e trabalhadores avulsos.
§ 3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, em cada estabelecimento da empresa, o
maior número de segurados empregados e de trabalhadores avulsos. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

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SAT revisão - Aplicabilidade
Judiciário Súmula nº351 STJ

Administrativo
Ato Declaratório nº11/2011; Instrução Normativa nº971;
RFB Solução de Consulta Cosit nº 28

Aplicação
Imediata

Adequações
Atual: 3-2% Proposto: 2-1%
RAT

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RAT – RAT Ajustado (Alíquota


Atividade final)
FAP
empresarial Redução de 50% ou
Efeito majoração em 100%
1%(Leve) Multiplicador
Exemplo:
2% (Médio) 0,5 até 2
RAT 2% x 0,5 (FAP) = RAT
3% (grave) Ajustado 1%

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FGTS - exclusão da contribuição social de 10% sobre o valor depositado em caso de demissão sem justa
causa

Tese: Medida judicial visando (ii) declarar a inconstitucionalidade superveniente da contribuição social prevista no
art. 1.º da Lei Complementar n.º 110/2001, à alíquota de 10 % sobre o montante de todos os depósitos devidos no
fundo de garantia, no caso de despedida de empregado sem justa causa; bem como (ii) o reconhecimento do
direito à restituição dos valores indevidamente recolhidos nos últimos cinco anos anteriores a data do ajuizamento
da ação.

Fundamento: Tendo em vista que a contribuição foi instituída em 2001 para cobrir o passivo gerado com o
pagamento dos expurgos inflacionários sofridos pelas contas do FGTS em razão do Plano Verão e do Plano Collor
I, verificou-se que, de acordo com a exposição de motivos e com o Parecer n.º 722/2012 proferido no Projeto de
Lei Complementar n.º 198/2007, a sua finalidade já fora atendida e, conquanto se tratar de tributo vinculado e cuja
constitucionalidade pressupõe uma finalidade específica, sobreveio a sua inconstitucionalidade diante do art. 149
da Constituição Federal. Além disso, observou-se o desvio do produto da arrecadação para atender a programas
de governo, tendo este fato sido evidenciado com o recente veto proferido pela Presidente da República ao
Projeto de Lei Complementar n.º 200/2012. Nesse contexto, discute-se ofensa a princípios constitucionais
(confiança legítima, boa-fé, moralidade etc.). Discute-se também sobre a inconstitucionalidade da base de cálculo,
porque quando a contribuição fora instituída, o art. 149 da Constituição Federal não definia a base de cálculo, mas
logo em seguida a Emenda Constitucional n.º 33/2001 alterou o referido dispositivo para prever bases de cálculo
dentre as quais não há enquadramento para a base prevista na Lei Complementar n.º 110/2001.

Contexto Jurisprudencial: Existem três Ações Diretas de Inconstitucionalidades propostas perante o STF, porém
sem nenhuma definição ainda. São as ADIs n. 5050, 5051 e 5053. Identificamos uma decisão liminar
suspendendo a incidência da contribuição, proferida em primeira instância pela 1.ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Distrito Federal no caso C&A (AO n.º 60642-02.2013.4.01.3400). Existe um precedente desfavorável
no caso VANT – TRF da 4.ª Região (AMS n.º 2007.71.08.009223-7), que por sua vez será analisado pelo STJ e
pelo STF em face dos recursos interpostos.
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Inconstitucionalidade das contribuições devidas aos Terceiros (Sistema S, FNDE e INCRA):

Tese: inconstitucionalidade de todas as contribuições destinadas aos Terceiros ou, ao menos, para
que seja reconhecida a inconstitucionalidade das contribuições ao INCRA e demais terceiros, bem
como para que, ao final, seja-lhe também reconhecido o direito de restituir (ainda que mediante
compensação) os valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos

Fundamento: todas as contribuições devidas aos chamados Terceiros não podem mais incidir sobre
a folha de pagamento e demais remunerações das empresas. Esta base de cálculo apenas era
possível na vigência da redação originária do artigo 149 da Constituição Federal, época em que não
havia sido estabelecida qualquer restrição à eleição de bases como veio a fazê-lo posteriormente a
EC n° 33/2001.

Jurisprudência: decisões de primeira e segunda instância desfavoráveis aos contribuintes, mas o


STF reconheceu a repercussão do Recurso Extraordinário nº. 603.624 (Tema 325), o qual será
julgado em breve e há parecer da Procuradoria Geral da República pelo reconhecimento da
inconstitucionalidade das contribuições.

Com edição da EC nº 33/2001, foi acrescentado ao artigo 149 do texto constitucional o § 2º,
inciso III, alínea “a”, que estabeleceu a relação de bases de cálculo para criação de
contribuições sociais gerais e contribuições de intervenção no domínio econômico, a saber:
(i) faturamento; (ii) receita bruta; (iii) valor da operação; e, (iv) valor aduaneiro.

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Plano Brasil Maior - exclusão de ICMS e/ou ISS da base de cálculo da


contribuição previdenciária substitutiva sobre faturamento (CPRB):

Tese: violação ao artigo 195, I, “a” da CF/88, em função de o ICMS e o ISS não
serem receitas do contribuinte, mas sim do Estado e Município respectivamente.

Fundamento: impossibilidade de a lei alterar o conceito de receita e faturamento


(mesmo argumento da exclusão do ICMS/ISS da base de cálculo do PIS/COFINS).

Jurisprudência: ainda não há um entendimento consolidado sobre a matéria, por


se tratar de assunto recente, mas existem decisões isoladas favoráveis aos
contribuintes.

Chances de êxito: Possíveis.

Economia tributária: ICMS/ISS incluído como receita.

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PRÊMIO
A tributação é afastada expressamente pelo art. 28, § 9º, alínea “e” item
7 da Lei nº 8.212/1991 a qual prevê que as verbas relativas ao prêmio,
não integram o salário-contribuição.

7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente


desvinculados do salário;

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para


todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§ 4º Consideram-se prêmio as liberalidades concedidas pelo
empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a
empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho
superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.

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PRÊMIO
Lei nº 13.467 de 2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho, o
artigo 457, parágrafo segundo, esclareceu que as importâncias ainda que
habituais pagos a título de prêmio, não integram a remuneração do
empregado e não constituem base de incidência de qualquer encargo
trabalhista ou previdenciário::

§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de


custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias
para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

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PRÊMIO
Solução de Consulta nº 151/2019 da Receita Federal:
Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PREVIDENCIÁRIA. NÃO INCIDÊNCIA. PRÊMIO
POR DESEMPENHO SUPERIOR. REFORMA TRABALHISTA.
A partir de 11 de novembro de 2017, não integra a base de cálculo, para
fins de incidência das contribuições previdenciárias, o prêmio
decorrente de liberalidade concedida pelo empregador em forma de
bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de
empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente
esperado no exercício de suas atividades.
No período compreendido entre 14 de novembro de 2017 e 22 de abril de
2018, o prêmio por desempenho superior, para ser excluído da base de
cálculo das contribuições previdenciárias, não pode exceder ao limite
máximo de dois pagamentos ao ano.

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PRÊMIO
Solução de Consulta nº 151/2019 da Receita Federal:
Os prêmios excluídos da incidência das contribuições previdenciárias: (1)
são aqueles pagos, exclusivamente, a segurados empregados, de forma
individual ou coletiva, não alcançando os valores pagos aos segurados
contribuintes individuais; (2) não se restringem a valores em dinheiro,
podendo ser pagos em forma de bens ou de serviços; (3) não poderão
decorrer de obrigação legal ou de ajuste expresso, hipótese em que restaria
descaracterizada a liberalidade do empregador; e (4) devem decorrer de
desempenho superior ao ordinariamente esperado, de forma que o
empregador deverá comprovar, objetivamente, qual o desempenho esperado
e também o quanto esse desempenho foi superado. Dispositivos Legais:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, art. 62, § 11; Lei nº
13.467, de 2017, arts. 1º e 4º; Medida Provisória nº 808, de 2017, art. 1º; Lei
nº 8.212, de 1991, arts. 22 e 28; Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, art. 457, §§
2º e 4º; e Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 52 e 58. (g.n).

b
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PRÊMIO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.816.596 – RS (2021/0002606-6) DECISÃO Cuida-se de
agravo apresentado por BATTANIN INDUSTRIAL SOCIEDADE ANÔNIMA e OUTROS contra a
decisão que não admitiu o seu recurso especial. O apelo nobre, fundamentado no artigo 105, inciso
III, alínea a, da CF/88, visa reformar acórdão proferido pelo TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª
REGIÃO assim resumido: TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRÊMIO PRODUÇÃO.
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. PATRONAL. SAT/RAT. TERCEIROS. TEMA 20. RE
565.160.1. Sobre a verba “prêmio produção” até a edição da Lei nº 13.467/17 havia incidência
da contribuição previdenciária. A partir da vigência da Lei nº 13.467/17, que alterou o artigo
457 da CLT, em 11/11/2017, não incide mais contribuição sobre a verba. [...] o Superior Tribunal
de Justiça, moldando-se ao decidido pelo STF através do Tema 20, bem como no raciocínio
anteriormente alinhavado, assentou jurisprudência no sentido de ser inexigível a contribuição
previdenciária patronal sobre os prêmios pagos com eventualidade, cujo entendimento vem sendo
assim demonstrado – grifamos:[...] (fls. 436-442). É, no essencial, o relatório. Decido. Na espécie, o
Tribunal de origem se manifestou nos seguintes termos: Resta então a análise da pretensão diante
da previsão da alínea “e” do item 7 do art. 28 da Lei 8.212/1991, que exclui do salário de
contribuição as importâncias “recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente
desvinculados do salário”. [...]

(STJ – AREsp: 1816596 RS 2021/0002606-6, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de


Publicação: DJ 16/03/2021) (g.n).

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DESCONTOS - COPARTICIPAÇÃO
VT – VR – ODONT.
INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGALIDADE DA EXIGÊNCIA DE
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE OS VALORES PAGOS OU
DESCONTADOS PELOS EMPREGADOS A TÍTULO DE AUXÍLIO-
ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E ASSISTÊNCIA MÉDICA E
ODONTOLÓGICA.

“Súmula CARF nº 89: A contribuição social previdenciária não incide sobre


valores pagos a título de vale-transporte, mesmo que em pecúnia.”

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DESCONTOS - COPARTICIPAÇÃO
VT – VR – ODONT.
Solução de Consulta RFB COSIT nº 313/2019:
:
“VALE-TRANSPORTE. VALE-COMBUSTÍVEL. NÃO
INCIDÊNCIA. Não incide contribuição previdenciária sobre os
valores pagos a título de vale transporte por meio de vale-
combustível ou semelhante. A não incidência da contribuição está
limitada ao valor equivalente ao estritamente necessário para o custeio
do deslocamento residência- trabalho e vice-versa, em transporte
coletivo, conforme prevê o art.1º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro
de 1985. O empregador somente poderá suportar a parcela que
exceder a seis por cento do salário básico do empregado. Caso deixe
de descontar este percentual do salário do empregado, ou desconte
percentual inferior, a diferença deverá ser considerada como salário
indireto e sobre ela incidirá contribuição previdenciária e demais
tributos.” (g.n)
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DESCONTOS - COPARTICIPAÇÃO
VT – VR – ODONT.
“(...) No tocante aos valores descontados do trabalhador referentes
a vale-transporte, auxílio-alimentação e assistência médica (plano
de saúde), compreendo que não se ajustam à materialidade da
competência tributária outorgada pelo aludido art. 195, I, a, da
CF/88, uma vez que não se trata de salário, nem de rendimento do
trabalho e nem ganho habitual. (…) Ante o exposto, CONCEDO A
SEGURANÇA e julgo extinto o processo, com resolução do mérito, nos
termos do artigo 487, I, do CPC/2015, para: a) afastar a incidência da
contribuição previdenciária patronal, da contribuição ao SAT/RAT e das
contribuições de Terceiros sobre o valor integral dos benefícios de (i)
vale-transporte, (ii) auxílio-alimentação e (iii) assistência médica (plano
de saúde), inclusive os valores custeados pelos empregados a esse
título. (MANDADO DE SEGURANÇA (120) Nº 5002130-
29.2019.4.03.6130 / 2ª Vara Federal de Osasco. Data de Julgamento:
10/09/2019) (g.n)

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DESCONTOS - COPARTICIPAÇÃO
VT – VR – ODONT.
A recorrente indica ofensa aos arts. 22, § 2º, e 28, § 9º, da Lei n.
8.212/1991, bem como divergência jurisprudencial. Sustenta que
os valores descontados do empregado para o custeio do vale-
transporte, auxílio-alimentação e plano de assistência à saúde
possuem natureza não remuneratória. (...) Ocorre que a
jurisprudência desta Corte Superior segue no sentido da não
incidência de contribuição previdenciária sob as rubricas vale-
transporte e auxílio- alimentação, devido à natureza indenizatória,
mesmo na sistemática do custeio compartilhado (entre
empregador e empregado, por meio de descontos). No ponto:
REsp 1.940.120/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe 2/6/2021.
(g.n)

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DESCONTOS - COPARTICIPAÇÃO
VT – VR – ODONT.
E M E N T A PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA.
ILEGITIMIDADE PASSIVA DO DEFIS.CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
PATRONAL.VALE-TRANSPORTE, ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA
CONCEDIDOS PELO EMPREGADOR A TODOS OS EMPREGADOS - NÃO
INCIDÊNCIA - VALE- ALIMENTAÇÃO PAGO POR MEIO DE TICKET OU CARTÃO.
DESCONTOS DO EMPREGADO EM COPARTICIPAÇÃO PELOS BENEFÍCIOS
RECEBIDOS - INCIDÊNCIA - COMPENSAÇÃO - POSSIBILIDADE - REMESSA
NECESSÁRIA E APELAÇÃO DA IMPETRADA - PARCIALMENTE PROVIDAS -
APELAÇÃO DA
IMPETRANTE - DESPROVIDA. Como bem esclarecido pela r. Sentença, evidente é a
ilegitimidade do Delegado do DEFIS, uma vez que sua competência está restrita a
fiscalização de indústrias e comércios exteriores, nos termos da Portaria MF nº
430/2017.Vale-transporte, assistência médica e odontológica concedidos pelo
empregador a todos os empregados: não incide contribuição previdenciária
(patronal, RAT/SAT ). (ApelRemNec - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA / SP |
5020086-51.2019.4.03.6100. Órgão: Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Rel.
Desembargador Federal LUIZ PAULO COTRIM GUIMARAES. Julgado em 19/10/2021.
Publicado em 22/10/2021.) (g.n)

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DESCONTOS INSS E IRRF
• Entendo que a tese que discute a dedução da base de cálculo das contribuições
previdenciárias dos valores descontados dos funcionários de IR/INSS (que teve
uma decisão desfavorável recente da 1ª turma do STJ – Ag em RESP 1.951.995) é
diferente da discussão da tese da exclusão do VT/VR e demais – assistência
médica, dentre outros.
• Isso porque, a tese do desconto do VT/VR e demais é na linha de que essas verbas
já são consideradas excluídas da base de cálculo das contribuições previdenciárias
na parte do empregador pelo § 9º do art. 28 da Lei 8212.
• Já para o IR/INSS a tese vai mais na linha da dedução de tributo sobre tributo
(ICMS na base do PIS/Cofins).
• Assim, a tese da dedução do VT/VR e demais teria maior chance de êxito.
• No entanto, vale alertar que os tribunais não tem feito essa distinção das teses nos
julgamentos.

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APRENDIZ

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APRENDIZ

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APRENDIZ

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RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
Lei 11.941/09, que deu nova redação ao art. 43, § 2.º, da lei 8.212/91,
considerava-se ocorrido o fato gerador da contribuição previdenciária
decorrente das ações trabalhistas, o momento da prolação da sentença ou
do acordo homologado, de modo que o valor devido a esse título era
calculado sobre o montante fixo a ser pago ao empregado.

https://www.migalhas.com.br/depeso/344845/decadencia-tributaria-das-
contribuicoes-previdenciarias

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RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
Súmula Vinculante n.º 8 do STF, aplicam-se para as contribuições da seguridade
social as regras de decadência e prescrição prevista no Código Tributário
Nacional (CTN), ou seja, o prazo quinquenal, próprio de todo tributo.

Arrematando-se a questão, observa-se que nas execuções trabalhistas não vem se


aplicando o instituto da decadência de ofício quanto às verbas previdenciárias,
conforme preceitua o artigo 276 § 4º, do Decreto n.º 3.048/1999 que regulamentou
a Lei n.º 8.212/1991 e a Súmula 368 do TST. h

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Recuperação de Créditos Previdenciários
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
• Recentemente, as empresas passaram a reavaliar a possibilidade
de recuperação dos créditos previdenciários decorrentes dos
recolhimentos de Contribuição previdenciária realizados em
reclamações trabalhistas, haja vista que tais créditos estariam
atingidos pela decadência quando do pagamento.
• Justiça do Trabalho é competente para a execução de ofício as
contribuições previdenciárias, razão pela qual a sentença
condenatória ou homologatória de acordo trabalhista faz as vezes
do lançamento tributário e acaba por constituir os créditos
previdenciários decorrentes da relação empregatícia.
• É importante ter em mente que, com base nos precedentes do STJ,
é plenamente defensável a posição de que as decisões trabalhistas
não fazem coisa julgada contra a União Federal, motivo pelo qual
as contribuições previdenciárias pagas em decorrência de sentença
trabalhista podem ser rediscutidas tanto pelas autoridades fiscais
como pelo contribuinte.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

v Antes do advento da Lei 11.941/09, considerava-se ocorrido o fato


gerador da contribuição previdenciária decorrente de sentenças
trabalhistas no momento da sentença ou do acordo homologado,
de modo que o valor devido a esse título era calculado sobre o
montante fixo a ser pago ao empregado.
v Acontece que esse diploma modificou o artigo 43, parágrafo 2° da
Lei 8.212/91, o qual passou a considerar que o momento
apropriado para a apuração dos fatos geradores da contribuição
previdenciária executada em ação trabalhista é a data da prestação
do serviço. Assim, com a ocorrência do fato gerador da
contribuição previdenciária no momento da prestação do serviço,
as mencionadas contribuições deverão ser apuradas mês a mês e
calculadas com os acréscimos moratórios contados desde a
ocorrência do fato gerador.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

vArt. 43. Nas ações trabalhistas de que resultar o


pagamento de direitos sujeitos à incidência de
contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de
responsabilidade, determinará o imediato
recolhimento das importâncias devidas à Seguridade
Social.
§ 2o Considera-se ocorrido o fato gerador das
contribuições sociais na data da prestação do serviço.

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RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
v em caso de questionamento por parte das autoridades fiscais
acerca do recolhimento da Contribuição Previdenciária, a disputa
ocorrerá em âmbito administrativo perante os órgãos do Ministério
da Fazenda (Receita Federal e Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais) e em âmbito judicial nas varas e tribunais da Justiça
Federal. Assim, nesta situação, a discussão acerca do fato gerador
da contribuição previdenciária não será apreciada pela Justiça do
Trabalho, e será invariavelmente considerada como a data da
efetiva prestação do serviço.
v a alteração no regime de apuração também trouxe implicações na
contagem do prazo decadencial para constituição do crédito
previdenciário. Isto porque, nestes casos, aplica-se o regime do
artigo 173 do CTN, que estipula o prazo decadencial de 5 anos
para a constituição do crédito tributário.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

v Nessa esteira, identificadas estas situações, as empresas teriam


dois os mecanismos para a recuperação dos créditos decorrentes
dos pagamentos alcançados pela decadência: (i) ação de repetição
de indébito ou (ii) compensação administrativa. A primeira
alternativa seria mais conservadora e teria por objetivo reexaminar
os valores executados nas ações trabalhistas. Os créditos
eventualmente reconhecidos na decisão judicial seriam restituídos
via precatório ou, caso seja do interesse dessa sociedade, seria
possível desistir da execução da sentença e buscar a habilitação
administrativa do crédito, o que permitiria a sua posterior
utilização em compensações.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
v Importante ter em conta quem o reconhecimento do crédito
relativo ao montante da contribuição previdenciária recolhida que
estava abarcada pela decadência pode ser dar, em geral, em duas
situações: nos casos em que houve a emissão da GFIP quando do
pagamento, será necessário a sua retificação com a modificação da
base de cálculo da contribuição previdenciária. Para os casos em
que não houve a emissão da GFIP, a apuração do crédito se dará
por meio do levantamento dos pagamentos feitos em Guias da
Previdência Social ("GPS") e o confronto dos termos contidos na
sentença trabalhista.
v empresas sujeitas ao regime da desoneração da folha de salários,
a Nesta situação, não haverá incidência das contribuições
previdenciárias sobre a folha de salários, relativas às respectivas
competências.

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CEBAS

As entidades com certificação CEBAS ficam imunes das seguintes


contribuições:

vINSS patronal recolhido sobre a folha de pagamento;

vRAT Ajustado (RAT x FAP);

vContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

vContribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

vContribuição PIS/PASEP; e

vContribuições parafiscais a terceiros.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
CEBAS

Oportunidade: efeito retroativo à concessão do CEBAS

RETROAGE À DATA
DO PROTOCOLO
DO PEDIDO!!!

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Recuperação de Créditos Previdenciários
CEBAS
Oportunidade: efeito retroativo à concessão do CEBAS

Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Direito Tributário. 3.


Artigos 1º; 13, parágrafos e incisos; 14, §§ 1º e 2º; 18, §§ 1º, 2º
e 3º; 29 e seus incisos; 30; 31 e 32, § 1º, da Lei 12.101/2009,
com a nova redação dada pela Lei 12.868/2013, que dispõe sobre
a certificação das entidades beneficentes de assistência social e Inconstitucionalida
regula os procedim entos de isenção de contribuições para a
seguridade social. 4. Revogação do § 2º do art. 13 por legislação de do artigo 31, da
superveniente. Perda de objeto. 5. Regulam entação do § 7º do
artigo 195 da Constituição Federal. 6. Entidades beneficentes de
Lei nº12.101/2009
assistência social. Modo de atuação. Necessidade de lei – indicava que era
com plem entar. Aspectos m eram ente procedim entais. Regram ento
por lei ordinária. 7. Precedentes. ADIs 2.028, 2.036, 2.621 e do momento da
2.228, bem com o o RE-RG 566.622 (tem a 32 da repercussão concessão, termo
geral). 8. Ação direta de inconstitucionalidade parcialm ente
conhecida e, nessa parte, julgada parcialm ente procedente para temporal declarado
declarar a inconstitucionalidade do art. 13, III, § 1º, I e II, § 3º,
§ 4º, I e II, e §§ 5º, 6º e 7º; art. 14, §§ 1º e 2º; art. 18, caput;
incorreto!
art. 31; e art. 32, § 1º, da Lei 12.101/2009, com a nova redação
dada pela Lei 12.868/2013.
(ADI 4480, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado
em 27/03/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-089 DIVULG 14-04-
2020 PUBLIC 15-04-2020)

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Recuperação de Créditos Previdenciários
CEBAS

Aplicabilidade: Administrativo

Lei Complementar nº187 de 2021: Dispõe sobre a certificação


das entidades beneficentes e regula os procedimentos
referentes à imunidade de contribuições à seguridade social
Art.41. A partir da entrada em vigor desta Lei Complementar, ficam extintos os crédi
tos
decorrentes de contribuições sociais lançados contra instituições
sem fins lucrativos que atuam nas áreas de saúde, de educação ou de assistênc
ia social, expressamente motivados por decisões derivadas de processos admin
istrativos ou
judiciais com base em dispositivos da legislação ordinária declarados inconstit
ucionais, em
razão dos efeitos da inconstitucionalidadedeclarada pelo Supremo Tribunal Federal no j
ulgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade nºs 2028 e 4480 e correlatas.

Conclusão: reconhecimento acerca da inconstitucionalidade,


logo, ausente qualquer risco em relação ao efeito retroativo à
concessão do CEBAS.

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CEBAS
Imunidade das
OPORTUNIDADE contribuições apenas
após a concessão do
Imunidade das contribuições CEBAS (artigo 31)
à partir do protocolo/pedido

Concessão
Requerimento Análise
CEBAS

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Noções Gerais

A regulamentação da compensação dos créditos tributários federais está


contida na Lei 9.430/96, artigo 74, sendo que o contribuinte, denominado sujeito
passivo, quando apurar crédito, inclusive relativos aos processos judiciais já
transitados em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela
Secretaria da Receita Federal, ou Receita Federal do Brasil, poderá efetuar o
direito à restituição, compensação ou ressarcimento. Continua o mesmo artigo
determinando a alternativa de utilizar esse montante na modalidade de
compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições
administrados, desde que administrados por este órgão.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Noções Gerais
Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou
contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na
compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão.
§ 1o A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pela sujeito passivo, de declaração na qual
constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos respectivos débitos compensados.
§ 2o A compensação declarada à Secretaria da Receita Federal extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de
sua ulterior homologação.
§ 3o Além das hipóteses previstas nas leis específicas de cada tributo ou contribuição, não poderão ser objeto de compensação
mediante entrega, pela sujeito passivo, da declaração referida no § 1o: (Redação dada pela Lei nº 10.833, de 2003)
I - o saldo a restituir apurado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa
Física; (Incluído pela Lei nº 10.637, de 2002)
II - os débitos relativos a tributos e contribuições devidos no registro da Declaração de Importação.
III - os débitos relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal que já tenham
sido encaminhados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União;
IV - o débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela Secretaria da Receita Federal
- SRF;
V - o débito que já tenha sido objeto de compensação não homologada, ainda que a compensação se encontre
pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;
VI - o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento já indeferido pela autoridade competente da
Secretaria da Receita Federal do Brasil, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera
administrativa;
VIII - os valores de quotas de salário-família e salário-maternidade; e
IX - os débitos relativos ao recolhimento mensal por estimativa do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
(IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) apurados na forma do art. 2º desta Lei.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
A compensação supracitada, relativa aos tributos federais será feita por meio de uma
ferramenta chamada PerDcomp (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou
Reembolso e Declaração de Compensação), hoje na sua versão Web, por meio da central
de atendimento da Receita Federal do Brasil denominado e-CAC.

Essa compensação independe de prévia autorização, pois é feita na forma de ulterior


homologação após a entrega do PER/DComp pelo contribuinte.

Vale mencionar que a compensação é uma das modalidades de extinção do crédito


tributário, ou seja, após a entrega da declaração de compensação, a tese é que se extingue o
crédito tributário, restando 5 anos para a Receita Federal homologá-lo.

Se essa homologação não ocorre, o crédito tributário fica extinto definitivamente,


sendo essa uma homologação tácita.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
CAPÍTULO IV
Extinção do Crédito Tributário
SEÇÃO I
Modalidades de Extinção
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do
disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas
em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do
crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o
disposto nos artigos 144 e 149.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP

Não há revisão do crédito extinto conforme parágrafo único, do art.


149, do CTN, em que a revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Contudo, caso haja um
pagamento indevido ou a maior do que o devido, há a possibilidade de
restituição com base no prazo prescricional, conforme ressalta
MACHADO (p. 201):

Extinto o crédito, de não se cogita, a não ser para o fim de efetuar a


restituição do que tenha sido para indevidamente. Assim, se a extinção
decorreu do pagamento, e se constata que o tributo não era devido,
evidentemente cabe a restituição.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP

Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular,
ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
pública. (Vide Decreto nº 7.212, de 2010)
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei
determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante,
não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao
juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data
da compensação e a do vencimento.
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento
de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. (Artigo incluído pela
Lcp nº 104, de 2001)

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
1. Pedido de ressarcimento, restituição e compensação. Regra geral – Lei 9430 e RIR 2018.

A regra geral é estabelecida na Lei nº 9430 de 1996, em que temos no art. 74

“O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado,
relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal,
passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de
débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele
Órgão”.

Dessa forma, salienta-se a diferença entre restituição e compensação, quando há o desembolso de


valores por meio do próprio sujeito passivo (ex: pagamento a maior) e o ressarcimento, quando há a
apuração de créditos maiores que débitos e estes podem ser ressarcido ao sujeito passivo.

Lembrando que todo pedido de restituição ou ressarcimento pode se tornar uma compensação,
bastando utilizar o número do PerDcomp inicial, desde que referido pedido se encontre pendente de decisão
administrativa à data do encaminhamento da Declaração de Compensação.

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PER/DCOMP

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
1. Tipos de créditos.

Os tipos de crédito comumente objeto de Declaração de Restituição, Ressarcimento e Compensação são:

a. Recolhimentos realizados indevidamente ou a maior do que o devido.

i. Ocorre quando: As quantias pagas por meio de DARFs ou GPS, na ocasião do devido pagamento, estiverem (i)
incorretas ou em valor maior que o devido; (ii) erradas na identificação do sujeito passivo, na determinação da
alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento
relativo ao pagamento; ou (ii) por reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. Lembrando
que poderão ser restituídas, também, as quantias recolhidas a título de multa e de juros moratórios.
ii. Principal normal que disciplina: art. 2º da Instrução Normativa RFB 1717/17
iii. Meio de Compensação: através do sítio na internet https://receita.economia.gov.br/, na seção PerDcomp Web.
iv. Meio de Restituição: através do sítio na internet https://receita.economia.gov.br/, na seção PerDcomp Web.
v. Principais erros e cuidados: é importante conciliar a DCTF, a guia de pagamento e os valores principais utilizados
quando houver um pagamento a maior do que o devido, pois uma inserção incorreta na DCTF pode ser decisiva
para não homologar a compensação.
vi. Atualização monetária: a atualização monetária será pela Taxa Selic aplicada cumulativamente a partir do mês
seguinte a data efetiva do pagamento do DARF ou GPS.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
a. Retenções.

i. Ocorre quando: efetuar retenção indevida ou a maior de tributo administrado pela RFB no pagamento ou
crédito a pessoa física ou jurídica, efetuar o recolhimento do valor retido e devolver ao beneficiário a
quantia retida indevidamente ou a maior. Assim como os valores retidos na fonte a título da Contribuição
para o PIS/Pasep e da COFINS, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas
contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a
outros tributos administrados pela RFB. Os crédito previdenciários também podem ser objeto de
restituição, reservado o uso do e-Social.
ii. Principal normal que disciplina: art. 18 e 24 da Instrução Normativa RFB 1717/17.
iii.Meio de Restituição: por meio de PerDcomp, desde que cumprir os requisitos do § 1º, do art. 18 da IN
1717/17.
iv.Principais erros e cuidados: é importante conciliar a DCTF, DIRF, e-Social, REINF e a guia de
pagamento. Contudo a guia de pagamento poderá conter mais de um valor recolhido. Não poderá ser
objeto de restituição as hipóteses de que trata o art. 31, quando não utilizar o e-Social, a restituição será
apenas pelo sujeito passivo contido no documento de recolhimento.
v. Atualização monetária: a atualização monetária será pela Tax Selic aplicada cumulativamente a partir do
mês seguinte a data efetiva do pagamento do DARF ou GPS.
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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
a. Crédito oriundo de ação judicial.

i. Ocorre quando: houver decisão definitiva favorável em processo judicial reconhecendo o direito a
compensação de valores de crédito. Apenas quando transitar em julgado é deferido o pedido de
habilitação junto a Receita Federal do Brasil.
ii. Principal normal que disciplina: art. 100 e 101 da Instrução Normativa RFB 1717/17.
iii.Meio de Compensação: Solicitar pedido de habilitação do crédito a ser deferido por Auditor-Fiscal
da Receita Federal do Brasil e utilizar o sítio na internet https://receita.economia.gov.br/, na seção
PerDcomp Web.
iv.Principais erros e cuidados: valores divergentes daqueles concedidos no pedido da ação judicial.
v. Atualização monetária: utilização da taxa Selic conforme o objeto da ação judicial.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP

1. Aspectos contábeis no Reconhecimento do e a Receita financeira proveniente da atualização


monetária do crédito tributário.

O CPC 32 é conclusivo quando se fala de juros: “a receita de juros é recebida posteriormente


e incluída no lucro contábil em base proporcional de tempo, mas é incluída no lucro tributável em
regime de caixa”, ou seja, se há uma receita de juros pela atualização dos créditos tributários, essa
receita deve compor o lucro tributável.

Resta clareza quando se fala de atualização monetária de crédito tributário. Assim sendo,
embora judicialmente há uma tese para não tributar a receita oriunda da atualização monetária dos
créditos, é necessário avaliar pois se trata de uma discussão judicial.

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PER/DCOMP

1. Créditos oriundos de medidas judiciais.

Quando houve medida judicial transitada em julgado, o entendimento da


Receita Federal do Brasil, através da Solução de Divergência COSIT Nº 19,
de 12 de novembro de 2003, entende que o registro deve ser no mesmo mês
em que foi publicada a decisão favorável ao contribuinte.

A despeito da controvérsia entre o reconhecimento desse ganho no ativo


versus homologação e posterior compensação, a interpretação da Receita
Federal tem sido clara que deve ocorrer quando do trânsito em julgado.
Sendo um ganho nas demonstrações contábeis e consequentemente
tributado.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
1. Vedação a Compensação de Estimativa de Imposto de Renda e Contribuição Social –
Lucro Real Anual.

O art. 76 da IN 1717/17 determina várias vedações para utilização do instituto da


compensação e uma delas chama a atenção, a estimativa de Imposto de Renda e Contribuição
Social apurada na forma do art. 2º da Lei 9430/96.

Incluída em 2018 se tornou polêmica, pois os débitos relativos ao recolhimento mensal


por estimativa do IRPJ e da CSLL não poderiam mais ser objeto de compensação. Esse evento
pode fazer com que empresa que possuem valores a recolher, por exemplo, durante o ano a
título de estimativa, mas ao final do ano resultaria em Saldo Negativo, tenha seu fluxo de caixa
prejudicado em razão da vedação à compensação.
Ou seja, estimativa de IRPJ e CSLL para as empresas tributadas pelo Lucro Real Anual não
podem, mesmo detendo saldo de créditos, serem compensadas

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PER/DCOMP
1. Vedação ao Aumento ou inclusão de débito.

Outro item importante é dar atenção as retificações de PerDcomp, pois o


art. 109 da IN 1717/17 é claro quando determina que a retificação da
declaração de compensação não será admitida quando tiver por objeto a
inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado. O
que faz sentido, uma vez que novo débito, ou seu aumento, relativo a
períodos anteriores, devem ser compensados com multa e juros devidos pelo
seu atraso.

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PER/DCOMP
1. Vedação ao Aumento ou inclusão de débito.

IN2055
Art. 112. A retificação da declaração de compensação não será admitida se tiver por
objeto a inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado mediante
a apresentação da declaração de compensação à RFB.
§ 1º Na hipótese prevista no caput, o sujeito passivo que desejar compensar o novo
débito ou a diferença de débito deverá apresentar à RFB nova declaração de
compensação.

§ 2º Para fins de verificação de inclusão de novo débito ou aumento do valor do débito


compensado, as informações da declaração de compensação retificadora serão
comparadas com as informações prestadas na declaração de compensação original.

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PER/DCOMP
1. Decadência e prescrição.

A decadência consiste na perda do direito ao lançamento do crédito tributário pelo sujeito ativo, ou seja, a Receita
Federal, enquanto a prescrição se baseia na perda da ação de cobrança pelo sujeito passivo.

Ambos os prazos são de 5 anos conforme artigos 173 e 174, do Código Tributário Nacional, sendo que, após a
decadência do crédito tributário não haverá litígio entre os sujeitos passivo e ativo da obrigação tributária.

Nesse sentido, CASTARDO (p. 98) esclarece a existência do limite e o poder de fazer desaparecer o direito subjetivo
da exigência da prestação tributária na qual o órgão esteja investido, desfazendo a obrigação do sujeito passivo, pois
extingue o débito.

O prazo decadencial é para haver constituição definitiva do crédito tributário é de 5 anos e soma-se a 5 anos
adicionais em relação a prescrição para execução do débito.

Vale salientar que, no caso de lançamento por homologação, o sujeito passivo da obrigação tributária se encontrará,
figurativamente, em uma messe, em que o crédito tributário poderá ser constituído definitivamente em 5 anos e outros 5
anos à espera da movimentação cobrança.
Messe é uma seara em bom estado de ceifar, sendo utilizado também como expressão de aquisição e
conquista em FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
1. Principais cruzamentos com obrigações acessórias, erros mais frequentes.

Este é o ponto mais importante quando se fala de fiscalização. Muitos erros podem ser
cometidos, mas também podem ser evitados quando efetuado o devido cruzamento com as
declarações envolvidas.

Exemplo é o pagamento à maior que deve ser declarado como utilizado parcialmente na
DCTF para o sistema da Receita Federal não identificar como saldo insuficiente para
compensação.

A própria Receita Federal, por meio do portal e-CAC possui ferramentas para mitigar
esses erros, as quais são a (i) Consulta Análise Preliminar PER/DCOMP –
Autorregularização; (ii) a Consulta Despacho Decisório PER/DCOMP; (iii) a Consulta
Intimação PER/DCOMP; e a (iv) Consulta Processamento PER/DCOMP.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
PER/DCOMP
1. Multas e penalidades.

As multas para compensação não homologadas são determinadas no art. 73 ao 75 da IN


1717/17.

Basicamente será uma multa isolada de 50% a 150% sobre o valor declarado no
PerDcomp e a multa e juros devidos no tempo em que houve o vencimento do tributo até a
nova quitação do débito.

Essa multa de 50% determinada isolada e punitiva mantém desproporção na sua


aplicação e tem sido analisada pelos tribunais e pelo STF, muitas vezes em favor do
contribuinte, o que pode ser uma alternativa de discussão, tanto no judiciário como no âmbito
administrativo.
A compensação considerada não declarada é a compensação vedada (pelos motivos do inciso II
do § 12 do art. 74 da Lei 9.430/96), por isso não é recepcionada e nem é submetida a análise.

A compensação não homologada é recepcionada e tramita regularmente segundo o rito


estabelecido pelo Decreto 70.235, de 1972.
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PER/DCOMP
1. Multas e penalidades.
Seção II
Da Compensação Não Homologada
Art. 73. O sujeito passivo será cientificado da não homologação da compensação e intimado a efetuar o
pagamento dos débitos indevidamente compensados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência
do despacho de não homologação.
§ 1º Se não ocorrer o pagamento ou o parcelamento no prazo previsto no caput, o débito será encaminhado à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, exceto no caso de
apresentação da manifestação de inconformidade prevista no art. 140.
§ 2º O prazo para homologação da compensação declarada pelo sujeito passivo será de 5 (cinco) anos,
contado da data da entrega da declaração de compensação.
Art. 74. O tributo objeto de compensação não homologada será exigido com os acréscimos legais previstos na
legislação.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício, multa
isolada, no percentual de:
I - de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do débito objeto de declaração de compensação não
homologada; ou
II - de 150% (cento e cinquenta por cento) sobre o valor total do débito tributário indevidamente
compensado, se comprovada a falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.
§ 2º A multa a que se refere o inciso II do § 1º passará a ser de 225% (duzentos e vinte e cinco por cento) nos
casos de não atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos
ou para apresentar documentos ou arquivos magnéticos.
§ 3º O lançamento de ofício das multas isoladas previstas nos §§ 1º e 2º será efetuado por Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil.

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Seção III
Da Compensação Não Declarada
Art. 75. É vedada e será considerada não declarada a compensação do crédito que:
I - seja de terceiros;
II - se refira a “crédito-prêmio” instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969;
III - se refira a título público;
IV - seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado;
V - não se refira a tributos administrados pela RFB; ou
VI - tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei, exceto nos casos em que a lei:
a) tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação direta de
inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade;
b) tenha tido sua execução suspensa pelo Senado Federal;
c) tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada em julgado a favor do contribuinte; ou
d) seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nos termos do art. 103-A
da Constituição Federal.
§ 1º Será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício, multa isolada sobre o valor total do
débito cuja compensação seja considerada não declarada nas hipóteses previstas neste artigo no percentual
de:
I - 75% (setenta e cinco por cento); ou
II - 150% (cento e cinquenta por cento), se comprovada a falsidade da declaração apresentada pelo sujeito
passivo

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PER/DCOMP
1. Erro em obrigação acessória e o Processo administrativo em virtude da não homologação do pedido de ressarcimento,
restituição ou compensação.

A legislação tributária brasileira é publicamente mutável. O processo legislativo é definidamente político. Essa legislação é complexa e
de difícil aplicação. O custo com conformidade é alto e o tempo despendido para controles e apurações neste ambiente de alta complexidade
aumenta o risco de erros. Assim sendo, caso não haja deferimento do pedido, por algum erro, recorrer ao processo administrativo é uma
opção muitas vezes certa, principalmente no que se refere a obrigação acessória.

Se houver uma situação prática relativa a obrigações acessórias em que um contribuinte entende como adequada, em divergência da
autoridade fiscal, pode impugnar discordando a autoridade fiscal.

É o que geralmente ocorre quando existe a análise do PerDcomp e a Receita Federal emite um Despacho Decisório não homologando
a compensação.

Apresentada a Manifestação de Inconformidade, a Administração tem a obrigação de se pronunciar. A Autoridade competente para
julgamento em primeira instância é individual, como diz Lídia Maria e Lopes Rodrigues Ribas (p. 136)

Sendo assim, a própria autoridade fiscal poderá revisar seus atos, como exemplo, uma melhor análise do Despacho Decisório, ora
impugnado.

Após a revisão, se mesmo assim prevalecer o débito tributário por meio do Despacho, ainda haverá a possibilidade de o contribuinte
continuar com o contencioso administrativo, conforme estrutura do CARF, sendo o julgamento feito de forma paritária (colegiado).

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PER/DCOMP IN 2055/2021

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IN 2055 - Art. 159. O pedido de restituição, o pedido de ressarcimento ou o pedido de


reembolso será sumariamente indeferido caso o sujeito passivo não utilize o
programa PER/DCOMP para formalizá-lo, observado o disposto no art. 160

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PER/DCOMP

O Pedido Eletrônico de Restituição constitui-se no documento a ser


apresentado à RFB pelo contribuinte que apurar crédito relativo a tributo ou
contribuição administrado pela RFB, passível de restituição, e que desejar ser
restituído desse valor.

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a) créditos do IPI (arts. 40 a 47 da Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021 );

b) créditos da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins (arts. 48 a 56 da Instrução Normativa


RFB nº 2.055/2021 );
c) créditos relativos ao Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as
Empresas Exportadoras (Reintegra) - arts. 57 e 58 da Instrução Normativa RFB
nº 2.055/2021 ;

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CAPÍTULO IV
DO REEMBOLSO
IN 2055 - Art. 59. O reembolso à empresa ou equiparada, de valores de quotas de salário-família e salário-
maternidade pagos a segurados a seu serviço, poderá ser efetuado mediante dedução no ato do pagamento
das contribuições devidas à Previdência Social, correspondentes ao mês de competência do pagamento do
benefício ao segurado, caso em que deverá ser declarado em GFIP, ressalvado o disposto no art. 60.
§ 1º Se o valor a deduzir for superior às contribuições previdenciárias devidas no mês, o sujeito passivo poderá
compensar o saldo a seu favor no recolhimento das contribuições dos meses subsequentes, ou requerer o
reembolso.
§ 2º Caso o sujeito passivo efetue o recolhimento das contribuições previdenciárias sem a dedução do valor a
reembolsar, esse poderá ser compensado ou ser objeto de restituição.
§ 3º É vedada a dedução ou compensação do valor das quotas de salário-família ou de salário-maternidade
das contribuições arrecadadas pela RFB para outras entidades ou fundos.
Art. 60. Na hipótese de utilização do eSocial para apuração das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º
da Lei nº 11.457, de 2007, a empresa poderá deduzir das contribuições devidas na respectiva competência os
valores de quotas de salário-família e salário-maternidade pagos a segurados a seu serviço.
§ 1º A dedução a que se refere o caput deverá ser efetuada na Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).
§ 2º Poderão ser objeto de pedido de reembolso:
I - o saldo remanescente em favor da empresa depois de efetuada a dedução a que se refere o caput; ou
II - os valores de quotas de salário-família e salário-maternidade, caso a empresa não efetue a dedução a que
se refere o caput.
Art. 61. Caso o reembolso tenha por objeto valores não declarados ou declarados incorretamente na GFIP ou
no eSocial, o deferimento do pedido ficará condicionado à retificação das informações.
Art. 62. O reembolso será requerido por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de utilização
desse, do formulário Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e de Salário-Maternidade, constante
do Anexo III.
Art. 63. Aplica-se o disposto neste Capítulo aos valores relativos ao salário-maternidade de que trata o § 3º do
art. 394-A do Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, pagos à gestante ou à lactante afastada de
atividades consideradas insalubres e que não possa exercer suas atividades em local salubre na empresa.
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IN 2055 - art. 68. O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que exceder o
total dos débitos por ele compensados mediante a entrega da declaração de compensação
será restituído ou ressarcido pela RFB somente se requerido, pelo sujeito passivo, mediante:
I - pedido de restituição, formalizado no prazo previsto no art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN); ou
II - pedido de ressarcimento, formalizado no prazo previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910, de
6 de janeiro de 1932.

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Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo


sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao
mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros
de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento
determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em
que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar
aos decorrentes de responsabilidade tributária;
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos
impostos;
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;
IV - na ordem decrescente dos montantes.

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PER/DCOMP
A Declaração de Compensação constitui-se no documento a ser apresentado à RFB pelo
contribuinte que apurar crédito relativo a tributo ou contribuição administrado pela RFB,
passível de restituição ou de ressarcimento, e que desejar utilizá-lo na compensação de
débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos aos tributos e às contribuições sob
administração da RFB, observando-se que:

a) somente na data do envio da Declaração de Compensação será considerada efetuada a


compensação e extinto o crédito tributário, sob condição resolutória da ulterior
homologação do procedimento;

b) os débitos relacionados na Declaração de Compensação devem ter valor total igual ou


inferior ao crédito nela informado, considerando-se os valores originais dos débitos
adicionados de seus acréscimos moratórios (juros de mora e multa moratória) e o valor
original do crédito adicionado de seus juros compensatórios (quando for o caso), ambos
calculados até a data da transmissão da Declaração de Compensação.

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PER/DCOMP
O Pedido de Cancelamento é um documento gerado pelo contribuinte a partir do
Programa PER/DCOMP com o objetivo de cancelar o Pedido Eletrônico de
Restituição, Pedido Eletrônico de Ressarcimento, Pedido Eletrônico de Reembolso ou
Declaração de Compensação que já tenha sido transmitido à RFB (inclusive aqueles
gerados a partir das versões anteriores do Programa PER/DCOMP).

Na hipótese de utilização de formulário, mediante a apresentação de requerimento


à RFB, o qual somente será deferido caso o pedido ou a compensação se encontre
pendente de decisão administrativa à data da apresentação do pedido de
cancelamento ou do requerimento.

O cancelamento do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do


pedido de reembolso e da Declaração de Compensação será indeferido
quando formalizado depois da intimação para apresentação de
documentos comprobatórios

(Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021 , arts. 115 e 116 ).

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PER/DCOMP Seção III
Da Compensação Não Declarada
Art. 75. É vedada e será considerada não declarada a compensação do crédito que:
I - seja de terceiros;
II - se refira a “crédito-prêmio” instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de
1969;
III - se refira a título público;
IV - seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado;
V - não se refira a tributos administrados pela RFB; ou
VI - tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei, exceto nos casos em
que a lei:
a) tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação direta de
inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade;
b) tenha tido sua execução suspensa pelo Senado Federal;
c) tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada em julgado a favor do
contribuinte; ou
d) seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nos termos do
art. 103-A da Constituição Federal.

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PER/DCOMP
Art. 76. Além das hipóteses previstas no art. 75 e nas leis específicas de cada tributo, é vedada e será
considerada não declarada a compensação que tiver por objeto:
I - o débito apurado no momento do registro da DI ou da Duimp;
II - o débito que já tenha sido encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União;
III - o débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB;
IV - o débito que já tenha sido objeto de compensação não homologada ou considerada não declarada,
ainda que pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;
V - o débito que não se refira a tributo administrado pela RFB;
VI - o saldo a restituir apurado na DIRPF;
VII - o crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento;
VIII - o crédito apurado no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) de que trata a Lei nº 9.964,
de 10 de abril de 2000, do Parcelamento Especial (Paes) de que trata o art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de
maio de 2003, e do Parcelamento Excepcional (Paex) de que trata o art. 1º da Medida Provisória nº 303,
de 29 de junho de 2006, decorrente de pagamento indevido ou a maior;
IX - o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento indeferido pelo Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;
X - o valor informado pelo sujeito passivo em declaração de compensação apresentada à RFB, a título de
crédito para com a Fazenda Nacional, que não tenha sido reconhecido pelo Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil, ainda que a compensação esteja pendente de decisão definitiva na esfera
administrativa;
XI - os tributos apurados na forma do Simples Nacional;

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XII - o crédito resultante de pagamento indevido ou a maior efetuado no âmbito da PGFN;
XIII - o débito ou o crédito que se refira ao AFRMM ou à TUM;
XIV - o crédito objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento e o crédito informado em declaração de
compensação cuja confirmação de liquidez e certeza esteja sob procedimento fiscal, observado o disposto no
parágrafo único;
XV - os valores de quotas de salário-família e de salário-maternidade;
XVI - os débitos relativos ao recolhimento mensal por estimativa do IRPJ e da CSLL apurados na forma do art. 2º
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;
XVII - as contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007, caso a compensação de que
trata a Seção I deste Capítulo seja efetuada por sujeito passivo que não utilize o eSocial para apuração das
referidas contribuições;
XVIII - os tributos apurados na forma do regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais
encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico), instituído pela Lei Complementar nº 150, de 2015;
XIX - o débito das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007:
a) relativo a período de apuração anterior à utilização do eSocial para apuração das referidas contribuições; e
b) relativo a período de apuração posterior à utilização do eSocial, com crédito dos demais tributos administrados
pela RFB concernente a período de apuração anterior à utilização do eSocial para apuração das referidas
contribuições; ou
XX - o débito dos demais tributos administrados pela RFB:
a) relativo a período de apuração anterior à utilização do eSocial para apuração das contribuições a que se referem
os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007, com crédito concernente às referidas contribuições; ou
b) com crédito das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007, relativo a período de
apuração anterior à utilização do eSocial para apuração das referidas contribuições.
Parágrafo único. O procedimento fiscal a que se refere o inciso XIV do caput restringe-se ao distribuído por meio de
Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal (TDPF).

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PER/DCOMP

§ 1º Será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício,


multa isolada sobre o valor total do débito cuja compensação seja
considerada não declarada nas hipóteses previstas neste artigo no
percentual de:
I - 75% (setenta e cinco por cento); ou
II - 150% (cento e cinquenta por cento), se comprovada a falsidade da
declaração apresentada pelo sujeito passivo.
§ 2º As multas a que se referem os incisos I e II do § 1º passarão a ser de
112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e 225%
(duzentos e vinte e cinco por cento), respectivamente, nos casos de não
atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo determinado, de intimação
para prestar esclarecimentos ou para apresentar documentos ou arquivos
magnéticos.
§ 3º O lançamento de ofício das multas isoladas previstas neste artigo
será efetuado por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.

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PER/DCOMP Seção IX
Da Compensação de Ofício

Art. 92. A restituição e o ressarcimento de tributos administrados pela RFB ou a restituição de receita da
União não administrada pela RFB arrecadada mediante Darf ou GPS será efetuada depois de verificada a
ausência de débitos em nome do sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional.
§ 1º Na hipótese de haver débito, inclusive débito já encaminhado para inscrição em Dívida Ativa da União,
de natureza tributária ou não, o valor da restituição ou do ressarcimento deverá ser utilizado para quitá-lo,
mediante compensação efetuada por meio de procedimento de ofício.
§ 2º Não se aplica a compensação de ofício a débito objeto de parcelamento ativo.
§ 3º Previamente à compensação de ofício, deverá ser solicitado ao sujeito passivo que se manifeste
quanto ao procedimento no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data do recebimento de comunicação
formal enviada pela RFB, ao final do qual seu silêncio será considerado como aquiescência.
§ 4º Na hipótese de o sujeito passivo discordar da compensação de ofício, a unidade da RFB competente
para efetuá-la reterá o valor da restituição ou do ressarcimento até que o débito seja liquidado.
§ 5º Se houver concordância do sujeito passivo, expressa ou tácita, quanto à compensação, esta será
efetuada na ordem estabelecida nesta Instrução Normativa.
§ 6º O crédito em favor do sujeito passivo que remanescer do procedimento de ofício de que trata o § 5º
ser-lhe-á restituído ou ressarcido.
§ 7º No caso de pessoa jurídica, a verificação da existência do débito deverá ser efetuada em relação a
todos os seus estabelecimentos, inclusive obras de construção civil.
§ 8º O disposto no caput não se aplica ao reembolso.

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PER/DCOMP

Art. 95. O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que remanescer
da compensação de que trata o art. 94 deverá ser compensado de ofício com os
seguintes débitos do sujeito passivo, na ordem a seguir apresentada:
I - o débito das contribuições a que se referem os incisos I e II do art. 2º confessado
em GFIP, na ordem estabelecida no art. 93; e
II - o débito de natureza não tributária.
Art. 96. Para fins de compensação de ofício, os créditos serão valorados na forma
prevista no Capítulo X, e os débitos sofrerão a incidência de acréscimos e encargos
legais, na forma da legislação de regência, até a seguinte data, momento em que se
considera efetuada a compensação:
I - da efetivação da compensação, no caso de débito:
a) relativo às contribuições a que se referem os incisos I e II do art. 2º; ou
b) encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União; ou
II - do consentimento, expresso ou tácito, da compensação, nos demais casos.

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PER/DCOMP Web

Trata-se de uma funcionalidade existente no Portal e-CAC que permite ao


contribuinte realizar o pedido de restituição e a declaração de
compensação do Pagamento Indevido ou a Maior em Darf, inclusive as
quotas do IRPF, sem a necessidade de baixar o PGD em seu computador.

A aplicação do PERD/DCOMP Web está integrada com DCTFWeb, eSocial e


EFD-Reinf.

Isso significa que ele tem o acesso direto a base de dados da RFB em tempo
real.

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Deverá ser utilizado exclusivamenteo PER/DCOMP Web para:
•Compensar débitos oriundos da DCTF Web;
•Para fazer pedido de restituição ou declaração de compensação informando crédito de pagamento indevido
ou a maior de eSocial.

PER/DCOMP Web –Exceções:


1.Ressarcimento de PIS ou Cofins anteriores ao Período de Apuração 2014;
2.Contribuintes do eSocial não obrigados a entregar a DCTF Web;
3.Reembolso De Salário Família E Salário Maternidade;
4.Compensação De Débitos Previdenciários Oriundos Da DCTF Web Para Fatos Geradores Ocorridos Antes De
08/2018.
5.Detalhamento De Créditos De Ressarcimento De IPI;
6.Detalhamento De Créditos De Ressarcimento De Reintegra;
Ainda não é possível o detalhamento de créditos de ressarcimento de IPI e de Reintegra.

Neste caso, o contribuinte deve utilizar primeiro o Programa PER/DCOMP e, após, poderá preencher o
PER/DCOMP Web para fazer compensação, informando que o crédito foi detalhado em PER/DCOMP anterior.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/restituicao-ressarcimento-
reembolso-e-compensacao/perdcomp/perdcomp-web/perdcomp-web

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PER/DCOMP

Na DCTFWeb, não é permitido acumular saldo credor para o período seguinte. Portanto, o
empregador deve realizar toda a compensação dentro do mês e, em caso de valor excedente, solicitar
o reembolso.

Caso o saldo seja oriundo de períodos anteriores à entrada na DCTFWeb, o empregador deve utilizar a
PERDCOMP PGD.

A partir do mês em que estiver apurando as contribuições previdenciárias pela DCTFWeb, deve
utilizar a PERDCOMPWeb.

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PER/DCOMP
Qual é a diferença entre o PER/DCOMP Web e o programa PER/DCOMP? Quais
procedimentos devem ser executados em cada um deles?

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Penalidades na compensação

a) de 50%, sobre o valor do débito objeto de declaração de compensação não


homologada; ou
b) de 150%, sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado,
quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.A
multa a que se refere a letra "b" passará a ser de 225% nos casos de não
atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar
esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos magnéticos.(Instrução
Normativa RFB nº 2.055/2021 , arts. 73 e 74 )

Utilização do
argumento
referente aos 360
Recentes decisões dias – Lei
administrativas nº11457/2007,
artigo 24

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Paguei em duplicidade a guia referente ao FGTS. Como devo proceder quanto ao


preenchimento da PER/DCOMP Web?

O pedido de restituição referente ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve


ser direcionado à Caixa Econômica Federal.

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Obrigacões acessórias

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Obrigacões
acessórias

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Obrigacões acessórias

Definição
•Declaração que substituirá a GFIP e que será gerada a partir do eSocial, EFD-Reinf e SERO (Serviço
Eletrônico de Regularização de Obras), com apuração automática dos débitos e, quando for o caso, dos
créditos.

•Débitos (contribuição previdenciária, contribuição para outras entidades e fundos, IRRF*)

•Créditos (Salário-Família, Salário-Maternidade e Retenções sobre notas fiscais)

•Constitui confissão de dívida

•Estará disponível no Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal

•O formato utilizado, plataforma web, permite uma maior integração com os sistemas da RFB, facilitando o
preenchimento da declaração e diminuindo a ocorrência de erros. É possível, por exemplo, importar
informações de compensações, parcelamentos, guias de arrecadação pagas, entre outros.

•A nova sistemática de integração entre escrituração, declaração e emissão da guia de pagamento representa
um marco no relacionamento entre o contribuinte e a Administração Tributária, e tende a se estender a outros
tributos federais.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Obrigacões acessórias

Funcionalidades
•Integração automática com os sistemas geradores de apurações (eSocial, EFD-Reinf, SERO, etc);
•Captação automática dos créditos de salário-família, salário-maternidade e retenções sobre notas
fiscais;
•Integração com os sistemas da RFB para importação de créditos (parcelamentos, compensações,
pagamentos, etc);
•Possibilidade de vinculação automática entre débitos x créditos;
•Emissão eletrônica de DARF com código de barras;
Categorias de DCTFWeb
Aferição
Declara os débitos oriundos do SERO (Serviço Eletrônico para Regularização de Obras). Tem periodicidade
mensal. É entregue por cada obra que se pretenda regularizar.
Reclamatória Trabalhista
Substituirá a GFIP cód. Rec. 650, mas apenas para as ações judiciais de reclamatória trabalhista, com ou sem
reconhecimento de vínculo.
Outras situações, como acordo, dissídio ou convenção coletiva, serão informadas no eSocial mensal, e seus
possíveis reflexos constarão da DCTFWeb mensal correspondente.

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Recuperação de Créditos Previdenciários
Obrigacões acessórias

Foi alterada a Instrução Normativa RFB nº 2.005/2021 que dispõe sobre a apresentação da Declaração
de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e da Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), determinando que a obrigatoriedade
da entrega da DCTFWeb para o Grupo 3 (demais contribuintes não enquadrados nos grupos 1, 2 e
4) passa a ser em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir do mês de outubro/2021.
Anteriormente o início desta obrigatoriedade era julho/2021.
(Instrução Normativa RFB nº 2.038/2021 - DOU de 09.07.2021)

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Obrigacões acessórias

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Obrigacões acessórias

Vinculações
•Salário-Família
•Salário-Maternidade
•Retenção Lei 9.711/98
•Exclusão
•Suspensão
•Parcelamento
•Compensação
•Adiantamento de Retenção
•Pagamento

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Obrigacões acessórias

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Integração com a DCTF web

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Adiantamento de Retenção (exclusivamente para DCTFWeb 13º Salário)

O Adiantamento de Retenção tem a mesma natureza da Retenção Lei 9.711/98 e fica


disponível apenas para a DCTFWeb 13º Salário (declaração anual).

É uma opção dada ao contribuinte de antecipar a utilização dos créditos de Retenção Lei
9.711/98 referentes ao período de apuração dezembro.

Em vez de vinculá-los na DCTFWeb de dezembro, a ser entregue somente em janeiro do


ano seguinte, pode-se adiantar a vinculação na DCTFWeb 13º Salário, entregue até dia 20
de dezembro.

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Integração com a DCTF web

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Muito
Obrigado!!!

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