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• As empresas prestadoras de serviços de todo o Brasil sujeitas à retenção de INSS com alíquota de 3,5% ou
11% sobre a emissão de suas notas fiscais, recibos ou faturas e que não tenham compensado esse crédito
em folha de pagamento, ou que não possam efetuar esta compensação, poderão requerer a sua restituição
em dinheiro corrigido monetariamente, por meio de processo administrativo junto a Receita Federal.
• Apesar da lei 9711/98, que trata do assunto, informar que o prazo para receber a restituição é de até 10
anos, muitos empresários têm aliviado problemas de caixa em até 360 dias, devido a lei (art. 24 da lei nº
11457/2007) que assegura que os processos administrativos devam ser resolvidos nesse prazo.
• A restituição é depositada em conta corrente indicada pela solicitante no ato do processo, corrigidos pela
taxa Selic acumulada ao longo dos anos. Isto significa que se a empresa solicitar a restituição dos últimos
05 anos, que é o prazo legal para reivindicar o direito, ela receberá o dinheiro corrigido acumuladamente.
• O procedimento realizado por nossa empresa consiste na realização de uma revisão contábil do período a
ser restituído através da análise de todos os documentos exigidos que comprovem a existência do crédito –
desde a NF, recibos ou faturas, passando pelas folhas de pagamento e GFIPs até os livros
contábeis. Culminando com a interposição do processo administrativo para a restituição do crédito à
empresa.
RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS - PRODUTOS MONOFÁSICOS
Dentre as hipóteses que geram o direito ao crédito, existe a do PIS e COFINS monofásico, que obriga indústrias e
importadores a recolher, no ato da venda, o imposto de toda a cadeia comercial até o consumidor final. Isso quer dizer
que a indústria e o importador pagam o PIS e COFINS de suas próprias operações, mais o PIS e COFINS dos
distribuidores e do comércio varejista.
Por isso, atacadistas e varejistas são isentos do recolhimento de PIS e COFINS destes produtos.
No caso das padarias, elas normalmente remetem à contabilidade seu faturamento integral, ou seja, sem deduzir o que
fora pago na fonte, as hipóteses de isenção e alíquota 0, resultando no recolhimento à maior.
Falando em números, dando um exemplo prático de uma padaria optante pelo Simples Nacional:
Muitos produtos vendidos em PADARIAS, são enquadrados como “monofásico”. Estas vendas representam por ano R$
700 mil. O faturamento desta padaria a enquadra no anexo I do SIMPLES, terceira faixa de receita acumulada. Essa
empresa paga 9,5% de impostos, deste percentual, 1,21% é COFINS e 0,26% é PIS. Mas recolhem em uma só guia a
DAS, a soma do PIS e COFINS é 1,47% do total do faturamento. Isso significa que pode ter em torno de 15% de
economia na carga tributária anual (deve restituir 1,47% dos 9,5% recolhidos). R$ 700 mil x 1,47% = R$ 10.290,00 por
ano. Se esta padaria tiver 5 anos de existência será uma restituição de R$ 51.450,00 além dos juros e correção
monetária.
Como saber quais produtos comercializados em padarias que são taxados pelo PIS e COFINS monofásico? Os produtos
mais comuns são as bebidas consideradas “frias”, como refrigerantes, água mineral, energéticos, isotônicos e cervejas.
Para recuperar os benefícios que a padaria tem direito, é necessário separar os documentos fiscais de compra e venda
destes produtos dos últimos 5 anos, junto à contabilidade ou órgãos fiscais, podendo, se creditar em sua escrita fiscal ou
buscar a sua restituição administrativa ou judicial.
SEGMENTOS
RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS - PRODUTOS MONOFÁSICOS