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Na Constituição Federal os princípios tributários são normas que tem por sua vez, o
ato de limitar e regular toda prática de natureza tributária e toda sua operacionalização,
fazendo assim com que, determinados valores tenham uma melhor efetividade no
ordenamento jurídico.
A Isonomia ou princípio da Igualdade tem por principio proibir qualquer tratamento
desigual a todos os contribuintes independente de qual situação se encontram, bem como
sua profissão ou cargo exercido. Proíbe também a discriminação entre qualquer cidadão
Brasileiro.
O principio do Não confisco ou Vedação ao Confisco é principio que proíbe a
cobrança de tributos extremamente gravosos a ponto de corroer parcelas do patrimônio
particular de forma desproporcional a capacidade econômica do contribuinte, em outras
palavras, o Estado não pode cobrar tributo com efeito de confisco, e não pode se apossar
indevidamente de bens de contribuintes.
O Principio da Anterioridade, que se encontra no artigo 150, item “b” do inciso III da
CF afirma que, fica vedado à União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos
no mesmo ano financeiro em que tenha sido publicada a lei, ou seja, ao instituir uma lei no
ano de 2021 os tributos só poderão ser cobrados e exigidos no ano de 2022. No entanto
temos o Principio da Anterioridade Nonagesimal que se encontra no item “c” do inciso III, e
diz que, o fisco só poderá cobrar ou exigir tributos nos moldes da lei após ocorrido noventa
dias que a mesma foi publicada, ou seja, uma lei instituída no dia 01/12/2021 só poderá se
cobrada nos moldes a partir de 01/03/2022.
Principio da Irretroatividade diz que, a União, Estados, Distrito Federal e os
Municípios ficam vedados de aumentar ou exigir tributos, antes que uma nova lei o
estabeleça ou entre em vigência, posso dizer que esse princípio é um dos pilares da
segurança jurídica, assegurando-se assim que, o fisco só cobrará aumento ou novos tributos
quando houver uma nova lei ou um decreto estabelecido, jamais antes disso.
No Principio da Legalidade a União, Estado, Distrito Federal e os Municípios não
podem aumentar ou exigir tributos sem o estabelecimento prévio de uma lei aprovada. O
tributo que é majorado ou criado sem lei é considerado crime constitucional.
2 – Qual a diferença entre os tributos calculados “por dentro” e os tributos
calculados “por fora”? Cite exemplo e demonstre um cálculo considerando
uma operação de valor igual a R$ 100,00 (cem reais).
O cálculo “por dentro” é o cálculo do imposto sobre ele mesmo, ele incide sobre si próprio
como é o caso do ICMS, não é tão transparente, faz com haja acúmulos de tributos que
incidem sobre a mesma base de cálculo fazendo com que à alíquota real e o preço final seja
elevados, já o cálculo “por fora” é apenas o cálculo da mercadoria ou serviço garantido que à
alíquota informada para o consumidor seja a exatamente o acréscimo feito no preço em
função de sua tributação.
Cálculo:
Cálculo por dentro: (ICMS)
Sujeito ativo é quem exige o cumprimento da obrigação, quem tem o poder para tal,
como por exemplo, a União.
c) Contribuinte e Responsável
Contribuinte, de acordo com Código Tributário Nacional é quem possui relação direta
e pessoal com o fator gerador da obrigação tributária, podendo ser pessoa física ou
jurídica. Já o Responsável é um terceiro que possui algum vinculo com o fator
gerador dessa obrigação.
Fato gerador é uma situação definida em lei, ela já é o suficiente para a ocorrência de
uma obrigação tributária.
Hipótese de incidência é uma situação abstrata que está prevista na lei, ou seja, é
uma descrição do motivo legal pela cobrança do tributo. É composta por alguns
aspectos como:
IPTU
Imposto Predial e Territorial Urbano é um imposto municipal cobrado para
moradores que possui casa urbana, seu valor varia de acordo com avaliação do
imóvel, os valores arrecadados ficam no próprio município.
ITR
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural imposto pago a União de forma
anual para quem possui propriedade rural.
ISSQN
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, é um tributo municipal que incide
na prestação de serviço por pessoa jurídica ou autônomo.
O benefício fiscal trata-se de um regime fiscal especial, face ao regime normal, envolvem
vantagem ou apenas desoneração fiscal, assumindo assim várias formas, como exemplo;
isenção, redução de despesas, dedução do lucro tributável, amortização etc.
Ex ICMS: Beneficio fiscal do ICMS pode se tratar de uma redução ou eliminação, podendo
ser direta ou indireta da sua obrigação tributária, a partir de lei ou normas bem específicas.
Para saber se um produto tem beneficio fiscal de ICMS exige-se que se faça um estudo da
origem do produto, ou seja, consultar o estado de origem e suas legislações, portarias etc.
Ex IPI: O beneficio fiscal do IPI se dar através de créditos previsto na legislação do IPI, que
permiti a redução efetiva do tributo pago pelo contribuinte. De modo geral em relação ao IPI
pode haver previsão de redução da alíquota. Diferente do ICMS a redução é considerada na
alíquota e não na base de cálculo.
Na área fiscal o conhecimento que tenho basicamente é o que vejo todos os dias na Econet.
Substituição tributária, alíquota interna e interestadual, DIFAL, Benefícios fiscais, ICMS.
Entendi sobre os cálculos por dentro e por fora, e como se calcular o DIFAL por fora base
única: valor da operação x (alíquota interna – alíquota interestadual) também tem o cálculo do
difal por dentro base dupla, mas ainda não aprendi, mas com certeza irei aprender. No mas,
é apenas isso.