E-Book Da Unidade - Logística de Materiais - Do Recebimento À Distribuição

Logística de
Armazenagem
Livro Didático Digital

Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
MÔNICA PATRÍCIA ALCÂNTARA DE MORAIS
AUTORIA
Mônica Patrícia Alcântara de Morais
Olá. Sou formada em Relações Públicas, tenho especialização em
Administração em Marketing e atuo há mais de 10 anos na área de Gestão
da Cadeia de Suprimentos. Passei por empresas como TIM Nordeste,
Ericsson Gestão de Sistemas (EGS), Estaleiro Atlântico Sul e vários outros
empreendimentos, sempre na área de Logística e Supply Chain. Participei
da implantação do sistema SAP-R3 na TIM e de vários outros sistemas
de automação e gestão empresarial. Estruturei projetos logísticos, como
o da Rede Teleport de Educação, com unidades de ensino espalhadas
em 13 estados da federação. Sou apaixonada pelo que faço e adoro
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez
que:
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Recebimento de Materiais....................................................................... 12
Recebimento....................................................................................................................................... 12
Requisitos para o Recebimento......................................................................... 14
Cuidados com o Procedimento de Descarga.......................................... 15
Requisitos do Armazém........................................................................................... 16
Outros Pontos de Atenção..................................................................................... 18
Automação do Processo de Recebimento................................................ 18
Estocagem de Materiais............................................................................20
Técnicas de Armazenamento................................................................................................. 20
UEPS...................................................................................................................................... 20
PEPS.......................................................................................................................................23
PVPS.......................................................................................................................................24
Custo Médio Ponderado..........................................................................................25
Custo de Reposição....................................................................................................25
Coleta de Materiais.....................................................................................26
Conceito de Picking.......................................................................................................................26
O Ciclo do Pedido............................................................................................................................27
Pedido do Cliente.........................................................................................................28
Processamento do Pedido.....................................................................................28
Pedido de Produção................................................................................29
Pedido de Produto já Fabricado.................................................... 30

Sistema de Picking...................................................................................................... 30
Regras para o Aumento da Eficiência de Picking.............. 31
Tecnologias para Separação e para Picking.......................... 31
Expedição e Distribuição de Materiais................................................ 33

Expedição..............................................................................................................................................33
Atividades Inerentes à Expedição....................................................................35
Requisitos para a Expedição.................................................................................35
A Importância do Planejamento da Expedição......................................37
Tecnologia de Consolidação e de Expedição........................................ 38
Estratégias Visando à Otimização do Processo de Expedição de

Mercadorias......................................................................................................................................... 38
Logística de Armazenagem 9
02
UNIDADE
10 Logística de Armazenagem
INTRODUÇÃO
A esta altura, temos uma boa visão panorâmica da logística de
armazenagem e da sua posição no contexto geral da logística. Sendo
assim, neste capítulo, estudaremos as quatro macroatividades que
formam a logística de armazenagem:
•• Receber mercadorias.
•• Armazenar mercadorias.
•• Coletar mercadorias.
•• Expedir mercadorias estocadas.
Preparado para uma viagem rumo ao conhecimento? Então, aperte

os cintos e boa viagem!
OBJETIVOS
Olá! Seja muito bem-vindo à Unidade 2 – Logística de materiais: do
recebimento à distribuição. Nosso objetivo é auxiliá-lo a desenvolver as
seguintes competências até o término desta etapa de estudos:
1. Aplicar as técnicas de recebimento de materiais e produtos para

armazenagem em um centro de distribuição.
2. Realizar a estocagem de materiais e produtos unitizados em um

armazém.
3. Efetuar as coletas dos materiais e produtos requisitados para baixa

em estoque e aplicar as técnicas e tecnologias mais modernas
para este fim.
4. Executar a expedição e distribuição de materiais e produtos

estocados em um centro de distribuição.
Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto

fascinante e inovador como esse? Vamos lá!
Recebimento de Materiais
OBJETIVO:
Ao final deste capítulo, você terá entendido o que é

necessário para receber um carregamento de mercadorias
em armazém. Avante!.
Quando temos de receber uma mercadoria em um armazém,

lidamos com uma atividade de enorme responsabilidade, visto que, se
testemunhamos a entrada de um item em nosso estoque, conferimos que
esse item existe. Por isso, ao aceitá-lo, somos obrigados, legalmente, a
fiscalizar toda a sua documentação. Sendo assim, veremos, nas próximas
seções, dentre outras dicas, como impedir o recebimento de um
carregamento com problemas.
Recebimento
Figura 1 – Recebimento de materiais em um armazém
Fonte: Freepik.
DEFINIÇÃO:
Chamamos o processo de verificação do fato de as condições

de mercadorias atenderem às previsões legais de recebimento.
Necessariamente, elementos como o tipo de mercadorias, a
sua quantidade, a sua integridade e o seu prazo de validade
devem ser observados com grande atenção..
A seguir, listamos alguns processos que fazem parte do recebimento.
1. Análise da documentação: consiste na conferência dos

documentos que acompanham as mercadorias. Se são mercadorias
compradas, devemos ter cuidado com as informações presentes
na nota fiscal.
2. Batimento de volumes: consiste na conferência dos volumes

informados tanto na nota fiscal quanto no manifesto de transporte.
Figura 2 – Modelo de manifesto de transporte
Fonte: Elaborada pela autora (2022).

3. Conferência visual: consiste na conferência da integridade das

mercadorias recebidas, identificando alguma avaria existente.
4. Contagem dos produtos recebidos: consiste em uma contagem

kais cuidadosa das mercadorias, decidindo se algum item terá de
ser recusado.
5. Separação: consiste na divisão das mercadorias recebidas de

acordo com a política de armazenagem da empresa;
6. Liberação para estocagem: consiste no aceite definitivo das

mercadorias recebidas, dando início ao processo de armazenagem.
Requisitos para o Recebimento

Para receber mercadorias, um armazém depende de uma área livre
para o estacionamento e para a manobra de veículos de transporte. Além
disso, é necessário que essa área livre contenha um espaço para pallets e
para contêineres recém-chegados.
Chamamos as mercadorias guardadas em pallets de “palletizadas”.

Por outro lado, as mercadorias guardadas em pallets são chamadas de
“contentorizadas”.
A gestão eficiente de um armazém está condicionada à existência

de um escritório com, basicamente, computador e impressora. Com esses
recursos, seremos capazes de produzir relatórios, listas de mercadorias e
todos os demais documentos relacionados à rotina do armazém.
A maneira mais adequada de prevenir problemas no fluxo de

cargas é mantê-lo tão organização e tão linear quanto for possível. Por
essa razão, certos equipamentos de movimentação de mercadorias são
demandados, os quais devem estar disponíveis em quantidade suficiente.
Ao mesmo tempo, a prevenção de falhas durante a descarga de

produtos, que podem acarretar acidentes de trabalho, tem de ser avaliada
por um setor direcionado a cuidados com a segurança.
Cuidados com o Procedimento de Descarga

Figura 3 – Cuidados ao receber materiais em armazéns
Fonte: Freepik.
A manobra e a acoplagem de caminhões aos deques dos armazéns

são processos que devem ser planejados com bastante atenção; e que
devem ser realizados em conjunto com a transportadora. Nesse sentido,
com o intuito de que ocorram de forma eficiente, alguns procedimentos
de segurança são recomendados:
Identificar o veículo a ser adotado no transporte.
Verificar o selo do veículo de transporte.
Posicionar a dock board adequadamente.
Paletizar mercadorias de modo correto e seguro.

Figura 4 – Paletização e plastificação de volumes para armazenagem e para transporte
Fonte: Wikimedia Commons.
Requisitos do Armazém
Pensando em um recebimento seguro e, além de tudo, eficiente,
é importante que os armazéns apresentem as seguintes características:
•• Espaço para manobras e para estacionamento de veículos de

transporte.
•• Dock boards.
•• Área de armazenagem de pallets e de contêineres.
•• Organização que propicie um fluxo contínuo das operações.

Figura 5 – Contêiner
Fonte: Wikipedia.
•• Espaço para armazenar mercadorias antes da etapa de despacho.
•• Área para a concentração de operações, reduzindo a movimentação

de mercadorias.
•• Espaço para escritório.
•• Espaço para organização de mercadorias.
•• Facilidade de ser limpo.

Outros Pontos de Atenção

A armazenagem não é um processo necessário para qualquer
distribuição. Por exemplo, o crossdocking não depende de um processo
intermediário de armazenamento, visto que as mercadorias são reenviadas
diretamente. No entanto, se a armazenagem não for dispensável,
dependeremos de certas etapas de pré-recebimento, como é o caso da
obtenção de informações sobre quais mercadorias podem ser enviadas
do fornecedor para o Centro de Distribuição diretamente. Um setor de
Tecnologia da Informação (TI) pode ajudar tanto no recebimento quanto
no envio dessas informações, usando, para isso, dispositivos de rádio
frequência (RFID) colocados nas mercadorias em trânsito.
IMPORTANTE:
Logo que recebemos mercadorias, temos de direcioná-

las às áreas de reserva e/ou de movimentação, reduzindo
a possibilidade de que o seu processo de armazenagem
demore.
Automação do Processo de Recebimento

Com a robótica, a tecnologia da informação é capaz de facilitar o
recebimento de mercadorias em um armazém. Assim, alguns benefícios
podem ser obtidos:
•• Mercadorias são identificadas logo na área de recebimento, com

o uso das notas fiscais. Na sequência, são comparadas com o
pedido registrado no sistema ERP.
•• Mercadorias podem trocadas de recipiente antes de o seu

processamento avançar.
•• Depois de as mercadorias recebidas serem comparadas com

o pedido registrado no sistema ERP, uma confirmação de
recebimento é enviada para o Sistema de Gerenciamento de
Armazém do CI_LOG Software Suite. Durante esta etapa, esse

sistema sabe se há mercadorias atrasadas. Além disso, o CI_LOG
é capaz de tomar o controle do fluxo interno de mercadorias.
•• Com um controle parametrizável, podemos levar mercadorias

para as zonas de processamento seguintes com facilidade e com
segurança.
NOTA:
Um sistema parametrizável nos permite alocar diferentes

tipos de mercadoria, considerando a quantidade e
o tipo de armazéns disponíveis. Outra vantagem é a
eficiente utilização do espaço de armazenagem, graças à
alocação automática de artigos nas áreas adequadas de
armazenagem.
RESUMINDO:
Esperamos que tenha gostado deste capítulo e que tenha

aprendido bastante. Assim, relembraremos um pouco o
que estudamos. Iniciamos nossa aula compreendendo a
etapa de recebimento, em que se analisa se as mercadorias
recebidas preenchem as condições previstas, observando
a sua quantidade, o seu prazo de validade, a sua integridade
e o seu volume. Ainda, vimos os procedimentos incluídos no
processo de recebimento de mercadoria, para, em seguida,
verificarmos os requisitos para o recebimento. Em seguida,
foi possível entender os cuidados com o procedimento
de descarga e os requisitos do armazém para estocagem
dos produtos recebidos. Em meio ao mundo digitalizado,
pudemos ver que o processo de recebimento conta com
automação, fazendo com que esse processo aconteça de
forma mais rápida e mais segura.
Estocagem de Materiais
OBJETIVO:
Ao final deste capítulo, você terá entendido técnicas

por meio das quais mercadorias recebidas podem ser
estocadas em um armazém. Pronto? Vamos lá!.
Quando a etapa de recebimento de mercadorias se finaliza, começa,

então, a etapa de armazenagem. A partir de agora, aprofundaremos o
nosso conhecimento sobre as técnicas de armazenamento mais usadas,
como são os casos da PEPS, da UEPS e da PVPS.
Técnicas de Armazenamento
Como fazemos para saber o armazenamento mais adequado
a uma mercadoria? Como saber, também, se o método adotado é o
que mais resultará em produtividade logística? Para responder a esses
questionamentos, veremos como as diferentes técnicas de armazenagem
nos ajudam a tornar as operações mais eficientes e mais baratas.
UEPS
Para descobrir que mercadorias devem ter prioridade no
armazenamento, dependeremos da técnica adotada. Inicialmente,
veremos a UEPS, que assume, basicamente, que o primeiro item a entrar
em um estoque será, também, o último a sair. Além disso, utiliza o último
preço de compra para fins de baixa de estoque.
EXPLICANDO MELHOR:
Faremos, agora, uma analogia entre a UEPS e o nosso

cotidiano. Imagine que você precisa preparar as malas para
uma longa viagem de trabalho. Você passará uma semana
inteira fora de casa e deva levar o máximo de roupas que for
possível, ocupando o menor espaço que você conseguir,
porque tem uma mala pequena. Sendo assim, que roupas
devem ter prioridade na sua mala – ou seja, que roupas
devem ser guardas em primeiro lugar?
Temos a tendência de desenvolver o seguinte raciocínio: as roupas

que sairão da mala nos primeiros momentos da viagem devem ser
empacotadas por último, e vice-versa.
Figura 6 – Mala
Fonte: Freepik.
Em termos práticos, a UEPS é usada para organizar espaços

limitados de armazenamento, como é o caso de contêineres.
REFLITA:
Se, na UEPS, o último item a ser guardado é o primeiro a ser

retirado, qual é a vantagem real dessa técnica? A resposta
está nas demandas fiscais. Sempre que um órgão público
fiscalizar nossos estoques, fará uma amostragem dos
itens que guardamos. Considerando que as compras mais
antigas tendem a ser mais baratas do que as mais recentes;
e que as mais recentes tendem a sair mais rapidamente
do que as mais antigas, o cálculo de imposto dos órgãos
fiscalizadores costumará ser menor do que o real, visto
que não haverá maneira de determinar mercadorias mais
antigas e mais recentes.
IMPORTANTE:
A técnica UESP não é vantajosa de uma perspectiva

contábil! Isso acontece porque não é reconhecida pelo
fiscal e porque reduz o valor do estoque.
SAIBA MAIS:
Na Contabilidade, o conceito de ativo circulante diz respeito

às contas que compõem o valor agregado às mercadorias
guardadas nos estoques de uma empresa. Se desejar
saber mais sobre isso, leia o artigo Ativo circulante. Acesse
clicando aqui.
PEPS
Passemos ao estudo da técnica PEPS. Imagine, agora, que você
trabalha em um restaurante. Quando um pedido é feito por um cliente,
a cozinha é avisada e inicia a sua preparação, certo? Conforme os pratos
são concluídos, são armazenados em uma esteira rolante, que os levará
até os garçons.
Figura 7 – Restaurante
Fonte: Freepik.
DEFINIÇÃO:
A técnica PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) proporciona

uma maior igualdade às mercadorias quanto ao prazo de
armazenamento. Além de aumentar a rotatividade dos
estoques, essa técnica reduz a possibilidade de perda de
mercadorias. Neste caso, a baixa de estoques toma, como
base, o custo mais antigo, adotando a ordem cronológica
de entrada de itens.
O uso da técnica PEPS é recomendado para estoque cuja rotatividade

seja grande e cujas mercadorias tenham prazo de validade curto, como
são os casos de materiais eletrônicos, que têm grande rotatividade; e de
alimentos e de fármacos, que têm prazo de validade pequeno.
Como a técnica PEPS considera a ordem em que os itens são

registrados em um estoque, o que resta de um estoque costuma ser muito
valorizado. Acontece que o saldo de itens em um estoque assume o valor
de composição das mercadorias compradas por último, mercadorias
essas que, normalmente, são mais caras do que outros produtos.
IMPORTANTE:
A técnica PEPS é a única exigida pela Receita Federal.

Por essa razão, é muito útil de uma perspectiva contábil.
Por outro lado, existe a desvantagem de que o estoque é
supervalorizado, aumentando o valor dos impostos a serem
pagos ao Fisco.
PVPS
A técnica PVPS serve para controlar a expedição de mercadorias de
um estoque. Além de considerar os prazos de validade das mercadorias,
tem o objetivo de guiar o despacho de produtos de um estoque – o
primeiro a vencer é o primeiro a sair. Seu uso é recomendado para
indústrias farmacêuticas, para indústrias alimentícias e para agronegócios,
por exemplo. Comumente, é uma técnica adotada, também, por redes de
supermercados, que gerenciam seus estoques com base na validade das
mercadorias.
Como a logística assume a técnica PVPS como um método de

gerenciamento da movimentação de estoques, essa técnica não é
entendida, para fins fiscais, como uma forma de avaliação de estoques.
O PEPS e o UEPS não são os únicos métodos de mensuração dos

estoques de uma empresa. Por exemplo, existe o Custo Médio, chamado,
também, de Média Ponderada e de Média Móvel. Com esse método,
somos capazes de determinar como o custo médio é aplicado no custo

efetivo.
Por gerenciar a entrada a saída de produtos, o método Custo Médio

costuma a ser o mais aceito pelo Fisco no que tange à avaliação de
estoques. Por outro lado, apresenta a desvantagem de servir apenas para
apuração de lucro, visto que o Fisco reconhece somente o método PEPS.
Custo Médio Ponderado

Neste caso, o preço associado a cada mercadoria é descoberto
a partir da média ponderada do custo e dos itens produzidos e/ou
comprados em determinado período. Com o custo médio, portanto,
sabemos o custo médio de uma mercadoria estocada.
Custo de Reposição
Neste caso, tomamos, como base, os índices de inflação. Quando
houver mudança nos índices de inflação, essa mudança é transferida para
as mercadorias estocadas.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu

mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Neste capítulo,
estudamos as técnicas de armazenagem, que acontecem
após o recebimento das mercadorias. O processo de
armazenagem tem funções importantes: sendo eficaz,
diminuirá os custos da operação e melhorará a qualidade
dos produtos. Vimos que existe a técnica UEPS, de acordo
com a qual o último produto a entrar em estoque é o
primeiro a sair. Em seguida, estudamos a técnica PEPS, de
acordo com a qual o primeiro produto a entrar é o último a
sair. Por fim, estudamos o PVPS, o custo médio ponderado
e o custo de reposição.
Coleta de Materiais
OBJETIVO:
Ao final deste capítulo, você terá entendido como se dão os

procedimentos de coleta de mercadorias, sabendo como
aplicar técnicas tecnológicas em seu decorrer. Vamos lá!.
Do que adiantaria tornar as etapas de recebimento e de

armazenagem de mercadorias eficientes, se o seu processo de coleta
não estiver à altura? De nada, não é mesmo? Nas próximas seções,
discutiremos boas práticas de coleta de mercadorias e equipamentos
tecnológicos que podem ajudar nesse processo.
Conceito de Picking
Figura 8 - Sistema robotizado de coleta (picking) de produtos farmacêuticos
Fonte: Wikimedia Commons.

Uma vez as mercadorias recebidas tenham sido armazenadas,

temos de lhes dar as devidas condições de serem, posteriormente,
coletadas, de acordo com as demandas das empresas e dos clientes.
DEFINIÇÃO:
Coleta ou picking (termo usado em inglês) é o processo de

separação e de recolhimento de mercadorias nos estoques.
A etapa de coleta pode acontecer de três formas: de maneira

manual, de maneira semiautomatizada e de maneira automatizada.
Para diminuir o ciclo de pedidos – tempo decorrido desde o

pedido até a entrega da mercadoria –, temos, a nosso favor, diversos
equipamentos tecnológicos. Tal redução é muito importante, porque,
quanto mais rapidamente uma mercadoria for separada e for entregue
aos clientes, mais rapidamente atenderemos às demandas de mercado.
Em consequência disso, nossas empresas se tornarão mais competitivas.
Mais do que permitir o atendimento veloz de demandas, os

equipamentos tecnológicos são capazes de diminuir nossos custos com
operações logísticas. Essa redução pode chegar a cerca de 40% do custo
de mão de obra de um armazém!
O Ciclo do Pedido
Um pedido é feito e recebido pelo setor comercial de uma empresa.
Em seguida, via sistema, é encaminhado ao setor interno de vendas. Com
a Figura 9, teremos uma visão panorâmica dessas etapas iniciais.
Figura 9 - Ciclo do pedido
Pedido do
cliente
Movimentação Processamento
e transporte para do pedido
entrega
Separação dos
Registro de saída produtos
Pedido do Cliente
O elemento mais importante de qualquer cadeia logística é o
pedido, visto que o abastecimento e a produção ocorrerão de acordo com
suas demandas. Como vimos acima, desde quando o pedido é fechado
com o setor de vendas de uma empresa, o ciclo de pedido passa a viger.
Processamento do Pedido
Depois que um pedido for aceito pelo setor de vendas, a fase
de processamento começa. Consiste, basicamente, no registro e no
acompanhamento de um pedido por intermédio de um sistema eletrônico.
Um pedido pode ser processado de duas maneiras:
1. Se as mercadorias do pedido existirem em estoque, serão

separadas, coletadas e entregues ao cliente.
2. Se as mercadorias do pedido não existirem em estoque, serão

produzidas, separadas, coletadas e entregues ao cliente.
Pedido de Produção
No caso de uma indústria, todo pedido recebido é encaminhado
ao setor responsável pelo planejamento e pela produção de itens, para
que o seu processamento seja iniciado, considerando as duas formas
apresentadas anteriormente. Em seguida, estará ou semiacabado ou
acabado e poderá ser separado e entregue ao cliente.
Figura 10 - Ciclo do pedido de produto a ser produzido
Área comercial Área de produção Área de Logística
Recebe o pedido
enviado pela área de Recebe o produto
O cliente faz o pedido vendas. recém manifaturado.
ao vendedor. Emite a requisição de Embala o produto.
O vendedor envia coleta da matéria- Registra a entrada de
o pedido ao apoio prima. produto em estoque.
comercial. Programa a fabricação
Programa a entrega.
do produto.
O apoio comercial Emite a nota fiscal.
registra o pedido. O controle de
Coleta o produto.
qualidade libera o
produto e envia para Entrega o produto.
estoque.

Pedido de Produto já Fabricado

Depois de os produtos terem sido finalizados e estarem disponíveis
nos armazéns, as mercadorias podem ser coletadas e enviadas aos
clientes.
Figura 11 - Ciclo do pedido de produto já existente.
Área comercial Armazém Área de Logística
Recebe o pedido
enviado pela área de
O cliente faz o pedido
vendas.
ao vendedor. Recebe o produto do
Realiza a conferência.
O vendedor envia armazém.
Separa os produtos
o pedido ao apoio Programa a entrega.
pedidos.
comercial. Emite a nota fiscal.
Registra baixa em
O apoio comercial Entrega o produto.
estoque.
registra o pedido.
Envia os produtos à
área de Logística para
expedição.
Sistema de Picking
DEFINIÇÃO:
Com um sistema de picking, conseguimos coletar

mercadorias armazenadas, obedecendo aos pedidos
realizados pelos clientes. Embora o processo de coleta
pareça simples, pode transformar-se em algo bastante
lento e complicado, se considerarmos empresas com
grandes quantidades de mercadorias em estoque. Por essa
razão, pode ser necessário o uso não de um processo de
picking, mas, sim, de um verdadeiro sistema..
Um sistema de picking serve para reduzir a demora no atendimento

às demandas dos clientes, garantindo a eficiência logística. Caso
empreguemos um sistema de picking adequadamente, cumpriremos,
sempre, o prazo específico de cada pedido, independentemente do
tamanho dos estoques das nossas empresas.
Regras para o Aumento da Eficiência de Picking

Para que a eficiência do nosso sistema de picking seja maior,
precisamos seguir as seguintes recomendações:
1. Usar a curva ABC para distribuir as mercadorias, considerando a

sua rotatividade (ou giro) (Classe A) – por exemplo, mercadorias
com maior rotatividade devem estar mais acessíveis do que as
demais.
2. Adotar um sistema de localização de mercadorias.
3. Evitar que a contagem de mercadorias aconteça durante a etapa

de coleta, para que o tempo de atendimento de um pedido não
aumente.
Tecnologias para Separação e para Picking

Vimos, anteriormente, que uso de equipamentos tecnológicos
pode nos ajudar a ter mais eficiente e mais competitividades logísticas.
No que tange a um sistema de picking, existem diversas ferramentas no
mercado. Porém, como faremos para escolher a que, de fato, será útil à
separação e à coleta de mercadorias?
A seguir, há um conjunto de operações de separação e de picking

automatizadas:
•• Abastecimento de um recipiente com os produtos solicitados

pelos clientes – por meio de um sistema informatizado, os produtos
são direcionados para o guichê de separação que demandou o
pedido.
•• Uso de esteiras automatizadas – separam os produtos de cada

pedido, direcionando-os aos respectivos guichês de separação e
de coleta.
•• Separação – é uma função essencial deum centro de distribuição.

Desempenho, velocidade e precisão são cruciais. Guichês de
separação de pedidos de alto desempenho são o objetivo
de qualquer cadeia logística de armazenagem, devendo,
evidentemente, operar de forma integrada com os sistemas de
gestão empresarial (ERP) ou WMS’s. Além de alimentar os outros
sistemas informatizados, os dispositivos robóticos oferecidos pelo
mercado fornecem, ainda, dados medidos automaticamente,
como são os casos de peso, de volume e de integridade da
embalagem.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo

tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Neste capítulo, estudamos
as técnicas de coleta, compreendendo o que vem a ser
picking – uma atividade de separação e de recolhimento
de um ou mais itens de estoque em função do pedido de
um cliente. A coleta pode ser efetuada de maneira manual,
de maneira semiautomatizada e de maneira inteiramente
automatizada. Em seguida, compreendemos o ciclo do
pedido, estudando o pedido do cliente, o processamento
do pedido, a separação dos produtos, o registro de saída e
a movimentação e transporte para entrega.
Expedição e Distribuição de Materiais
OBJETIVO:
Ao final deste capítulo, você terá entendido como se dão os

procedimentos relacionados à expedição de mercadorias
estocadas em um armazém. Pronto? Vamos lá!.
Chegamos ao término do ciclo do pedido do cliente! Após a coleta

do produto, precisamos disponibilizar a mercadoria pedida para o cliente,
tomando todas as precauções fiscais e comerciais que forem necessárias.
Expedição
Figura 12 – Expedição de produtos armazenados
Fonte: Wiki How.
O principal objetivo da etapa de expedição é atender às demandas

das unidades administrativas de nossa empresa, entregando-lhes as
mercadorias solicitadas. Assim, a expedição acontece após os processos
de venda e de embalagem dos produtos, direcionando-os ao seu destino.

Trata-se da última etapa interna ao centro de distribuição, garantindo que
os clientes recebam as mercadorias que compraram.
DEFINIÇÃO:
A etapa de expedição verifica se as mercadorias foram

embaladas de maneira correta e engloba, ainda, as
seguintes atividades:
•• Consolidação de pedidos.
•• Verificação da condição de despache das
mercadorias.
•• Verificação dos documentos de despache.
•• Cálculo dos custos de entrega de mercadorias.
•• Agrupamento de produtos de acordo com as
distribuidoras que os entregarão.
•• Planejamento de transporte e de rota.
Carregamento de mercadorias..
EXPLICANDO MELHOR:
A etapa de expedição usará os dados presentes nas

notas fiscais e em outros documentos de recebimento de
mercadorias para evitar acidentes de trabalho e problemas
com a integridade das mercadorias.
Certos fatores podem ser negativos para a etapa de
expedição, como são os casos das seguintes:
•• Problemas de separação de produtos.
•• Problemas de emissão de nota fiscal de saída.
•• Atrasos provocados por transportadoras.
•• Ausência de sincronização entre operações de
crossdocking.
•• Demandas não planejadas.
Atividades Inerentes à Expedição

Existem procedimentos fundamentais para a etapa de expedição.
São eles:
•• Empacotamento e reunião de produtos.
•• Bloqueio das rodas do veículo de transporte.
•• Posicionamento correto da dockboard.
•• Abastecimento do veículo de entrega.
•• Entrega de documentação ao motorista.

Figura 13 – Liberar o produto para o destino
Fonte: Pixabay.
Requisitos para a Expedição

Com o intuito de expedir mercadorias, conforme acontece na
etapa de recebimento, um armazém precisará de um espaço para
o carregamento dos veículos de transportes, espaço esse que deve
apresentar, também, área suficiente para a realização de manobras e para
o armazenamento temporário de pallets e de contêineres.
Facilitará o gerenciamento da etapa de expedição se houver, no

armazém, um escritório com impressora e com computador, tornando
possível a emissão dos documentos necessários.
Para que não existam problemas internos de congestionamento,

as atividades de expedição devem ser lineares e usar os equipamentos
adequados.
IMPORTANTE:
No momento do carregamento dos veículos, é necessário

que haja pallets em número suficiente para acomodar as
mercadorias no interior desses veículos.
Por fim, a prevenção de acidentes durante o carregamento de

mercadorias é essencial. Por isso, precisamos considerar os critérios
de segurança do trabalho previstos nas normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e pela ABNT:
•• Dispor de área para organizar as mercadorias encomendadas.
•• Dispor de escritório para organizar as informações sobre as

mercadorias entregues e sobre as mercadorias encomendadas
por clientes.
•• Dispor de espaço suficiente para manobra e para estacionamento

dos veículos de transporte de mercadorias.
•• Dispor de dockboards, para facilitar o processo de colocação das

mercadorias nos veículos.
•• Dispor de um fluxo de produtos linear entre os veículos

transportadores, além de ter uma zona de armazenamento e de
organização de mercadorias.
•• Minimizar a movimentação dos produtos, concentrando as

operações logísticas em uma única área.
•• Realizar o deslocamento inteligente das mercadorias.

•• Observar a segurança do local, para evitar acidentes de trabalho e

avarias nos produtos.
•• Facilitar a limpeza.
A Importância do Planejamento da Expedição

Sendo vistas como parte de um armazém, as transportadoras têm
um papel fundamental no planejamento da expedição dos produtos.
Suas características influenciam, de maneira considerável, o transporte
de mercadorias. Além disso, para evitar problemas de planejamento,
é necessária uma boa escolha de transportadora, já que todas as suas
tarefas estão inclusas no processo de expedição.
Figura 14 – Expedição
Fonte: Pixabay.
A partir do momento em que um veículo da transportadora entra no

local do armazém, a atividade de expedição começa. Trata da conferência
e do carregamento de mercadorias nos veículos.
Tecnologia de Consolidação e de Expedição

Com o objetivo de transformar a etapa de expedição em um
processo mais eficiente, podemos adotar equipamentos tecnológicos. Um
dos sistemas mais sofisticados de expedição é o Automated Storage and
Retrieval System (AS/RS) – Sistema Automatizado de Armazenamento
e Recuperação. Esse sistema é responsável por coletar o produto a ser
entregue ao cliente, realizando as etapas de consolidação e de despacho
de forma automática.
Quando chegam a uma estação de expedição, os produtos

separados são paletizados por um processo automático, que calculará a
quantidade adequada de mercadorias por pallet.
Estratégias Visando à Otimização do

Processo de Expedição de Mercadorias
É necessário que o processo de expedição seja bem-organizado,
adotando os pontos expostos neste capítulo. Ademais, cabe reforçar
alguns pontos que devem que requerem mais atenção, buscando uma
otimização mais intensa do processo de expedição.
Figura 15 – Otimização do processo de expedição
Fonte: Pixabay.
Entre esses pontos, temos os seguintes:
•• Planejamento do tempo de acordo com o serviço de transporte

adotado – é importante usar um sistema de software para executar
e para organizar o planejamento da expedição de mercadorias,
dirigindo a equipe para a realização das tarefas. Como exemplo

de sistema desse tipo, podemos citar o Easy WNS, que agrupa os
pedidos de acordo com a rota de distribuição, com o cliente, com
o tipo do veículo e com a prioridade de envio.
•• Padronização e simplificação da gestão documental – tem o
objetivo de eliminar os erros dos processos. Para isso, há integração
das normas de etiquetagem e de documentação do armazém
com as da transportadora; e uso do WMS com dispositivos de
assistência automáticos.
•• Verificação das opções de automatização durante o processo de
expedição de mercadorias – a automatização pode ser viabilizada
por transportadores, na área de armazenagem temporária, por
plataformas de carga e de descarga automáticas e por identificação
automática das mercadorias com etiquetas RFID.
Durante o processo de expedição, é o elemento mais importante é

a atenção à entrega de mercadorias íntegras no prazo combinado com o
cliente.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo

tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Chegamos ao último
capítulo e nos dedicamos à última etapa do processo de
venda, a expedição, cuja finalidade é atender às demandas
das unidades administrativas requisitadas, fornecendo-lhe
os materiais pedidos de forma eficaz. Estudamos as tarefas
incluídas no processo de expedição, como são os casos do
planejamento do transporte, da consolidação dos pedidos
e dos documentos relativos ao despacho. Vimos, ainda, os
procedimentos essenciais para a expedição, incluindo a
análise e a organização das encomendas, o abastecimento
do veículo e a entrega da documentação para o motorista.
Por fim, estudamos os requisitos para a expedição e a
importância do planejamento da expedição, para que o
produto chega ao cliente como foi requisitado.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. P. et al. Métodos de armazenagem FIFO, LIFO e
FEFO. Prezi, 2013. Disponível em: www.prezi.com: https://prezi.com/
in0xogvezopo/metodos-de-armazenagem-fifo-lifo-e-fefo. Acesso em:
30 mar. 2017.
ATIVO circulante. Portal de Contabilidade, [s. d.]. Disponível em:

http://www.portaldeContabilidade.com.br/tematicas/ativo-circulante.
htm. Acesso em: 30 mar. 2017.
BALDESIN, J. C. et al. Fluxo logístico: do Recebimento à expedição

no processo de ampliação de uma empresa do segmento de Reciclagem.
In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 11., 2014, [s. l.]. Anais [...] [s. l.]:
SeGET, 2014. p. 1-11.
BOWERSOX, D. J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2007.
CROSS docking. [S. l.: s. n.]. 2015. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo
canal Joana Fernandes. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=GwbZpatmRkw. Acesso em: 21 nov. 2021.
DIAS, M. A. Administração de matérias: uma abordagem logística.

São Paulo: Atlas, 2010.
KUMMER, M. J. Gestão de estoques. Curitiba: Instituto Federal do

Paraná, 2012.
NPC 2 - Normas e Procedimentos de Contabilidade. Portal de

Contabilidade, [s. d.]. Disponível em: http://www.portaldeContabilidade.
com.br/ibracon/npc2.htm. Acesso em: 30 mar. 2017.
RECEBIMENTO de mercadorias. TGW Living Logistics, [s. d.].

Disponível em: http://login.tgw-group.com/br-pt/servicos-e-solucoes/
atendimento-de-pedidos/recebimento-de-mercadorias. Acesso em: 30
mar. 2017.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade Geral fácil. São Paulo: Saraiva, 2010.

SEPARAÇÃO de contenedores e caixas.TGW Living Logistics, [s. d.].

Disponível em: http://login.tgw-group.com/br-pt/servicos-e-solucoes/
atendimento-de-pedidos/separacao. Acesso em: 30 mar. 2017.
SISTEMA de Separação. TGW Living Logistics, [s. d.]. Disponível em:

http://login.tgw-group.com/br-pt/servicos-e-solucoes/atendimento-
de-pedidos/solucoes-em-separacao-de-pedidos. Acesso em: 30 mar.
2017.
WARREN, C. S. et al. Fundamentos de Contabilidade: aplicações.

22. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

E-Book Da Unidade - Logística de Materiais - Do Recebimento À Distribuição

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

E-Book Da Unidade - Logística de Materiais - Do Recebimento À Distribuição

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Logística de

Livro Didático Digital

Requisitos para o Recebimento......................................................................... 14

Cuidados com o Procedimento de Descarga.......................................... 15

Outros Pontos de Atenção..................................................................................... 18

Automação do Processo de Recebimento................................................ 18

Custo Médio Ponderado..........................................................................................25

Pedido de Produto já Fabricado.................................................... 30

Regras para o Aumento da Eficiência de Picking.............. 31

Tecnologias para Separação e para Picking.......................... 31

Expedição e Distribuição de Materiais................................................ 33

Atividades Inerentes à Expedição....................................................................35

Requisitos para a Expedição.................................................................................35

A Importância do Planejamento da Expedição......................................37

Tecnologia de Consolidação e de Expedição........................................ 38

Estratégias Visando à Otimização do Processo de Expedição de

•• Expedir mercadorias estocadas.

Preparado para uma viagem rumo ao conhecimento? Então, aperte

1. Aplicar as técnicas de recebimento de materiais e produtos para

2. Realizar a estocagem de materiais e produtos unitizados em um

3. Efetuar as coletas dos materiais e produtos requisitados para baixa

4. Executar a expedição e distribuição de materiais e produtos

Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto

Ao final deste capítulo, você terá entendido o que é

Quando temos de receber uma mercadoria em um armazém,

Chamamos o processo de verificação do fato de as condições

A seguir, listamos alguns processos que fazem parte do recebimento.

1. Análise da documentação: consiste na conferência dos

2. Batimento de volumes: consiste na conferência dos volumes

Fonte: Elaborada pela autora (2022).

3. Conferência visual: consiste na conferência da integridade das

4. Contagem dos produtos recebidos: consiste em uma contagem

5. Separação: consiste na divisão das mercadorias recebidas de

6. Liberação para estocagem: consiste no aceite definitivo das

Requisitos para o Recebimento

Chamamos as mercadorias guardadas em pallets de “palletizadas”.

A gestão eficiente de um armazém está condicionada à existência

A maneira mais adequada de prevenir problemas no fluxo de

Ao mesmo tempo, a prevenção de falhas durante a descarga de

Cuidados com o Procedimento de Descarga

A manobra e a acoplagem de caminhões aos deques dos armazéns

Identificar o veículo a ser adotado no transporte.

Verificar o selo do veículo de transporte.

Posicionar a dock board adequadamente.

Paletizar mercadorias de modo correto e seguro.

Figura 4 – Paletização e plastificação de volumes para armazenagem e para transporte

Fonte: Wikimedia Commons.

•• Espaço para manobras e para estacionamento de veículos de

•• Área de armazenagem de pallets e de contêineres.

•• Organização que propicie um fluxo contínuo das operações.

•• Espaço para armazenar mercadorias antes da etapa de despacho.

•• Área para a concentração de operações, reduzindo a movimentação

•• Espaço para escritório.

•• Espaço para organização de mercadorias.

•• Facilidade de ser limpo.

Outros Pontos de Atenção

Logo que recebemos mercadorias, temos de direcioná-

Automação do Processo de Recebimento

•• Mercadorias são identificadas logo na área de recebimento, com

•• Mercadorias podem trocadas de recipiente antes de o seu

•• Depois de as mercadorias recebidas serem comparadas com

Armazém do CI_LOG Software Suite. Durante esta etapa, esse

•• Com um controle parametrizável, podemos levar mercadorias