Slides Do Curso de Departamento de Pessoal

CURSO DE
DEPARTAMENTO DE
3 – ATIVO IMOBILIZADO PESSOAL
– Tratamento Tributário:
3 – ATIVO IMOBILIZADO – Tratamento Tributário:
Instrutora: Márcia Assumpção Lima

Contato: consultoria.ltps@itcnet.com.br
MÓDULO I
ADMISSÃO DE
EMPREGADOS
CONCEITOS
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria
e dirige a prestação pessoal de serviços.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da

relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada

uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma das subordinadas.
CONCEITOS
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar

serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de

emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho
intelectual, técnico e manual.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
O processo de admissão de empregados começa
pelo recrutamento e pela seleção.
-O recrutamento tem como papel principal atrair os

trabalhadores para a empresa.
-A seleção deve escolher o melhor candidato para o

cargo a ser preenchido.
NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
As empresas são obrigadas a manter, no quadro do
seu pessoal, quando composto de três ou mais
empregados, uma proporcionalidade de empregados
brasileiros e estrangeiros (Artigo 352 da CLT).
- A proporcionalidade será de 2/3 de empregados brasileiros.
- A proporcionalidade é obrigatória não só em relação à

totalidade do quadro de empregados, como ainda em relação à
correspondente folha de salários (Artigo 354 da CLT).
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Art. 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina

do trabalho;
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE

SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL – PCMSO
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS –
PPRA
EXAME MÉDICO OCUPACIONAL
Obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte
de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados (NR 7).

COMPETE AO EMPREGADOR:
· garantir a elaboração e efetiva implementação do
PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.
· custear, sem ônus para o empregado, todos os
procedimentos relacionados ao PCMSO.
· indicar um médico coordenador responsável pela
execução do PCMSO.
EXAME MÉDICO OCUPACIONAL
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória
dos exames médicos:
a) Admissional;
b) Periódico;
c) De retorno ao trabalho;
d) De mudança de função; e
e) Demissional.
COMPETE AO MÉDICO COORDENADOR:
 realizar os exames médicos.
 encarregar dos exames complementares.
MODELO DE ASO
ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Nome: Cargo/Função:
DI: Empresa:
Exame:
( ) Admissional ( ) Periódico ( ) Mudança de Função
( ) Demissional ( ) Retorno ao ( ) Outros
Trabalho
Riscos da Função:
Exame(s) Complementar(es): Data da Realização:

Conclusão:
( ) Apto ( ) Inapto
Médico Coordenador: C.R.M.:
Ass. do Médico:
C.R.M.:
Local e data:
RELATÓRIO ANUAL
Planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem
executadas durante o ano.

Deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a
natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e
exames complementares, estatísticas de resultados considerados
anormais, assim como o planejamento para o próximo ano.

Deverá ser apresentado e discutido na CIPA.

Dispensa: Empresas desobrigadas de indicarem médico-
coordenador.
PRIMEIROS SOCORROS (PCMSO)
Todo estabelecimento deverá estar equipado com

material necessário à prestação dos primeiros
socorros e manter esse material guardado em local
adequado e aos cuidados de pessoa treinada para
esse fim.
DOCUMENTOS PARA REGISTRO DE EMPREGADOS
A empresa prescinde da seguinte documentação para o registro
de
empregados:
a) Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;

b) Cédula de Identidade;
c) Título de Eleitor;
d) Certificado de Reservista;
e) Cadastro de Pessoa Física - CPF;
f) Atestado de Saúde Ocupacional - ASO;
g) Fotografias;
h) Certidão de Casamento;
i) Certidão de Nascimento dos filhos;
DOCUMENTOS PARA REGISTRO DE EMPREGADOS
j) Cartão da Criança ou Caderneta de Vacinação, dos filhos
menores de 7 anos de idade;
k) Comprovante de freqüência à escola dos filhos a partir dos 7
anos;
l) Termo de Responsabilidade ou Declaração de inexistência de
filhos;
m) Declaração de dependentes, para fins de retenção do Imposto
de Renda na Fonte;
n) Sentença sobre Pensão Alimentícia;
o) Recibo de entrega de uniforme, de equipamento de proteção
individual - EPI e/ou de instrumentos de trabalho;
p) Registro no PIS;
q) Termo de Opção ao Vale-transporte ou Termo de Desistência.
ANOTAÇÃO NA CTPS
Na CTPS deverão ser registrados todos os dados do Contrato
de Trabalho, elementos básicos para o reconhecimento dos
direitos do trabalhador perante a Justiça do Trabalho, bem
como para a Previdência Social.
A CTPS será obrigatoriamente apresentada pelo trabalhador ao

empregador que o admitir, mediante o fornecimento de um
recibo e a empresa terá o prazo improrrogável de 48 horas para
nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração
e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de
sistema manual, mecânico ou eletrônico (Artigo 29 da CLT).
REGISTRO DE EMPREGADOS
As empresas, individuais ou coletivas, ou equiparadas,
que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admitem, assalariam e dirigem a prestação pessoal de
serviços, estão obrigadas ao registro dos seus
respectivos trabalhadores, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico (Artigo 2º c/c
artigo 41 da CLT).
Multa por falta de registro: R$ 402,53.

CAGED – Lei nº 4.923/1965
As empresas que admitirem, transferirem ou desligarem
empregados, regidos pela CLT, estão obrigadas a fazer a
respectiva comunicação ao Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE até o dia 7 do mês seguinte.
Essa comunicação é realizada através do Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados - CAGED.
O programa CAGED - ACI está disponível no site
www.mte.gov.br.
MÓDULO II
CONTRATO DE
TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO
• Conceito.
• Tipos de Contratos.
• Requisitos.
• Duração.
• Prorrogação.
• Sucessão de Contratos.
• Rescisão de Contrato.
CLÁUSULAS DO CONTRATO DE TRABALHO
• Duração do contrato • Possibilidade de
(prazo determinado ou Transferência.
indeterminado). • Possibilidade de
• Função. Desconto por Dano.
• Jornada de Trabalho • Jornada extraordinária.
(diária e semanal). • Compensação de
• Local de Trabalho. Horas.
• Salário. • Modelo.
MÓDULO III
JORNADA DE TRABALHO
JORNADA DE TRABALHO
•Duração normal.
•Limite de Tolerância.
•Quadro de Horário.
•Dispensa.
•Registro de Ponto.
Artigos 57 a 75 da CLT.
Artigo 7º da Constituição Federal/1988.
JORNADA DE TRABALHO
SEM ACORDO DE COMPENSAÇÃO COM ACORDO DE
DIAS COMPENSAÇÃO

DA ALTERNATIVA (*)
Horas Minutos Horas Minutos
SEMANA Horas Minutos
Segunda 07 20 08 - 08 48
Terça 07 20 08 - 08 48
Quarta 07 20 08 - 08 48
Quinta 07 20 08 - 08 48
Sexta 07 20 08 - 08 48
Sábado 07 20 04 - - -
Total em 2.520m 120m 2640m 2.400m 240m
Minutos
Total em 2.520m + 120m = 2.640m : 44h 2.400m + 240m = 2.640m :
Horas 60m = 44h 60m = 44h
INTERVALOS PARA REPOUSO/REFEIÇÃO
• Descanso entre jornadas.

• Descanso intra jornada.
• Intervalos espontâneos.
• Intervalos especiais (mecanografia e digitação).
• Repouso semanal.
INTERVALOS PARA REPOUSO/REFEIÇÃO
• No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao

repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo
de 11 horas, devem ser remuneradas como extraordinárias,
inclusive com o respectivo adicional (Enunciado de Súmula 110
do TST).
• Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de
trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição
da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se
acrescidos ao final da jornada (Enunciado de Súmula 118 do
TST).
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
• Todo empregado, inclusive os domésticos, tem
direito ao repouso remunerado, que consiste em
um dia de descanso semanal de 24 horas
consecutivas, preferencialmente nos domingos e,
nos limites das exigências técnicas das empresas,
também nos feriados civis e religiosos.
• Lei nº 605, de 05/01/1949.
• Decreto nº 27.048, de 1949.
ESCALA DE REVEZAMENTO
JUNHO 2007
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
JULHO 2007
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
AGOSTO 2007
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
PERDA DO REPOUSO SEMANAL
• Não será devida a remuneração do repouso

quando, sem motivo justificado, o empregado
não tiver trabalhado durante a semana anterior,
cumprindo integralmente o seu horário de
trabalho.
• Artigo 6º da Lei nº 605/1949.

TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS
• O trabalho prestado em domingos e em feriados,

não compensado, deve ser pago em dobro, sem
prejuízo da remuneração relativa ao repouso
semanal, como estabelece o Enunciado nº 146 do
TST (Resolução/TST nº 121/2003 - DJU de
21/11/2003).
REMUNERAÇÃO DO REPOUSO SEMANAL
• Para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou

mês, a de 1 dia de serviço, computados as horas
extraordinárias habitualmente prestadas.
• Para os que trabalham por tarefa ou peça, o equivalente
ao salário correspondente às tarefas ou pecas feitas
durante a semana, no horário normal de trabalho,
dividido, pelos dias de serviço efetivamente prestados
ao empregador.
FÓRMULAS DE CÁLCULO DO DSR
Existem duas fórmulas de cálculo do reflexo do
repouso semanal remunerados:
1. (Comissões) x Nº de DSR
Nº de dias úteis
2. (Horas extras) X 1/6

HORAS EXTRAORDINÁRIAS
• Limite: 2 horas diárias.

• Total de 10 horas.
• Exceção: Serviços inadiáveis ou força maior,
LIMITE: 4 horas diárias. Total de 12 horas
diárias.
• Adicional: 50% em dias úteis e 100% em
Domingos e feriados.
CÁLCULO DE HORAS EXTRAS
• 1º) Dividir o salário do empregado por 220hs,
para obter o valor do salário-hora.
• 2º) Multiplicar o valor acima (salário-hora) por
50% e após somar ao valor da hora normal para
obter o valor da hora extra.
• 3º) Multiplicar o valor da hora extra pela
quantidade de horas que o empregado trabalhou
além da sua jornada normal.
Exemplo Prático – Horas Extras
• Supondo-se que um empregado percebe um salário
mensal de R$ 1.000,00 e gratificação de função de R$
200,00, com jornada de trabalho de 44 horas semanais,
teve apurado no mês de Junho/2007 um total de 40
horas extras. A sua remuneração será apurada da
seguinte forma:
• Salário-Hora: R$ 1.000,00 + R$ 200,00 = R$ 5,45.

220 horas
Exemplo Prático – Horas Extras
• Hora Extra c/ 50%: R$ 5,45 x 1,50 = R$ 8,18.
• Valor Total das Horas Extras: R$ 8,18 x 40hs =
R$ 327,27.
• Repouso Semanal s/ Horas Extras: R$ 327,27 x
1/6 = R$ 54,53.
• Total da remuneração no mês - Junho/2007:
• R$ 1.000,00 + R$ 200,00 + R$ 327,27 + R$
54,54 = R$ 1.581,81.
TRABALHO NOTURNO
• O trabalho noturno terá remuneração superior à do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna
(Art. 73 da CLT).
• A hora do trabalho noturno será computada como de 52
minutos e 30 segundos.
• Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o
trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5
horas do dia seguinte.
Tabela Demonstrativa de Trabalho Noturno
Horas Trabalhadas Horas contadas no Relógio
1 hora De 22hs às 22hs 52m 30s
2 horas De 22hs 52m 30s às 23hs 45m
3 horas De 23hs 45m às 00hs 37m 30s
4 horas De 00hs 37m 30s às 01h 30s
5 horas De 01h 30s às 2hs 22m 30s
6 horas De 2hs 22m 30s às 03h 15m
7 horas De 03h 15m às 04hs 07m 30s
8 horas De 04hs 07m 30s às 05hs
CÁLCULO DO ADICIONAL NOTURNO
• 1º) Calcular o valor de uma hora diurna,

pegando-se o salário mensal e dividir por
220 horas.
• 2º) Para apurar o valor da hora noturna,
multiplica-se o valor acima (hora diurna)
por 20% (percentual do adicional noturno).
Exemplo de Cálculo de Adiciona Noturno
• Supondo-se que um empregado percebe um salário

mensal de R$ 600,00, com jornada de segunda-feira à
sábado das 18:00 às 01:55, com 1 hora de intervalo, no
mês de Junho/2007, teremos:
• Total: 7hs e 20m diários - 220hs mensais.

• Mês de Junho/2007 tem 25 dias úteis e 5 dias não úteis.
• Horas noturnas: 3hs e 20m (3,33) p/ dia - 83,25hs
mensais.
Exemplo de Cálculo de Adiciona Noturno
• Salário-Hora: R$ 600,00 / 220hs= R$ 2,72.

• 1 hora de Adicional Noturno: R$ 2,72 x 20% = R$ 0,54.
• Hora Noturna: R$ 3,26 (R$ 2,72 + R$ 0,54).
• Total de Adicional noturno: R$ 0,54 x 83,25hs = R$ 44,95.
• Reflexo do Repouso semanal remunerado s/ Adicional
noturno = [R$ 44,95 / 25] x 5 = R$ 9,00.
• Total da remuneração mensal = R$ 653,95 {R$ 600,00 + R$

44,95 + R$ 9,00}.
MÓDULO IV
BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS
SALÁRIO-FAMÍLIA
• Beneficiários.
• Momento do pagamento.
• Cotas.
• Pagamento proporcional.
• Reembolso.
• Cartão da criança ou Comprovante de freqüência.
• Termo de Responsabilidade.
• Prazo de guarda da documentação.
COTA DO SALÁRIO-FAMÍLIA
• O valor da cota do salário-família por filho ou

equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade,
ou inválido de qualquer idade, desde 1º de Abril de
2007, é de:
• R$ 23,08 para o segurado com remuneração mensal não
superior a R$ 449,93;
• R$ 16,26 para o segurado com remuneração mensal
superior a R$ 449,93 e igual ou inferior a R$ 676,27.
SALÁRIO-MATERNIDADE
• Valor do Benefício.
• Conceito. • Documentos.
• Período. • Prazo de Guarda.
• Carência. • Contribuição
• Adoção. Previdenciária.
• Aborto não criminoso. • Reembolso.
• Pagamento.
• Cessação do
Pagamento.
AUXÍLIO-DOENÇA
• Benefício devido ao segurado da Previdência Social que

ficar incapacitado para o trabalho ou exercício da
atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos, por
doença ou acidente (Artigo 71 do RPS).
• Indevido quando segurado se filiar ao RGPS já portador

de doença ou lesão, salvo se ocorrer agravamento.
AUXÍLIO-DOENÇA
• Carência: 12 meses de contribuições previdenciárias.
Exceto, acidente de trabalho, acidente de qualquer
natureza ou causa e doenças graves.
• Renda mensal: 91% do salário-de-benefício.
• Salário-de-benefício: média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80%
de todo o período contributivo.
• Formulário: Deve ser preenchido pela empresa.
ACIDENTE DO TRABALHO
• É aquele que ocorre pelo exercício do

trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho (Art. 19 da Lei nº
8.213/1991).
ACIDENTE DO TRABALHO
• O acidente do trabalho deverá ser comunicado à
Previdência Social, através do CAT, pela empresa até
o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, de imediato.
• Não cumprimento, multa de no mínimo o salário

mínimo e no máximo o teto do salário-de-contribuição.
REPERCUSSÕES NO CONTRATO DE TRABALHO
• Os primeiros 15 dias de afastamento são remunerados pela
empresa (Art. 75 do RPS).
• A partir do 16º dia, o empregado será encaminhado para a
perícia médica do INSS. Considera-se em licença sem
vencimentos (Art. 476 da CLT).
• Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-
se do trabalho durante 15 dias ou menos, retornando à
atividade, e voltando a se afastar dentro de 60 dias desse
retorno, fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte
ao que completar aquele período.
Diferenças: Acidente de Trabalho e Doença
• Os depósitos do FGTS • Todo empregado que

deverão ser efetuados sofrer acidente do
trabalho tem garantida a
durante todo o curso
manutenção do seu
do afastamento por contrato na empresa,
acidente do trabalho. pelo prazo de até 12
• No Auxílio-doença meses, após a cessação
comum, somente nos do auxílio-doença por
acidente do trabalho
primeiros 15 dias. (Art. 118 da Lei nº
• Lei nº 8.036/1990. 8.213/1991).
MÓDULO V
REMUNERAÇÃO E
SALÁRIO
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
• Remuneração e salário • Recibo de Salário.

(Art. 457 da CLT). • Folha de Pagamento.
• Salário-utilidade. • Descontos Permitidos.
• Pagamento. • Limite p/ desconto
• Normas de Proteção. (Art. 82 c/c 462 da
• Equiparação salarial CLT).
(Art. 461 da CLT). • Encargos Sociais.
ATIVIDADES PERIGOSAS
• As atividades e operações perigosas são aquelas que,

por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o
contato permanente com inflamáveis ou explosivos
em condições de risco acentuado e também é devida aos
eletricitários em algumas situações. (Art. 193 da CLT e
NR-16).
• Os empregados que exercem atividade no setor de

energia elétrica em condições de risco também tem
direito ao adicional de periculosidade.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
• O adicional de periculosidade incide apenas sobre o

salário básico e não sobre este acrescido de outros
adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do
adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a
totalidade das parcelas de natureza salarial
(Enunciado nº 191 do TST).
Periculosidade - Simultaneidade com Insalubridade
• Caso o empregado exerça suas funções,

simultaneamente, em ambiente perigoso e
insalubre, o mesmo poderá optar, de forma
expressa, pelo adicional de insalubridade
(Artigo 193, § 2º, da CLT).
ATIVIDADES INSALUBRES
• As atividades insalubres são aquelas que,

por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos (Art. 189 da CLT).
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
• O adicional de insalubridade é de 40%, 20% ou 10%,
respectivamente, conforme trate-se de insalubridade de
grau máximo, médio ou mínimo.
• O adicional de insalubridade devido a empregado que, por

força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa,
percebe salário profissional será sobre este calculado
(Enunciado 17/TST).
• O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o
salário mínimo de que cogita o art. 76 da CLT, salvo as
hipóteses previstas no Enunciado nº 17 (Enunciado
228/TST).
DEFINIÇÃO ATRAVÉS DE PERÍCIA - LAUDO
• Todas as empresas estão obrigadas ao PPRA - Programa de
Prevenção dos Riscos Ambientais (NR-9), que será
implementado por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho e consiste em avaliar o local de
trabalho e verificar a existência de agentes nocivos,
prejudiciais à saúde ou à integridade física dos trabalhadores.
• Ficando comprovada a insalubridade no LTCAT, o perito

indicará o adicional devido, descrevendo no laudo a técnica e
a aparelhagem utilizadas.
Eliminação ou Neutralização da Insalubridade
A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral, que
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
b) Com a utilização de equipamento de proteção individual
ou coletivo.

• A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará
caracterizada através de avaliação pericial, que
comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
MÓDULO VI
FOLHA DE
PAGAMENTO
FOLHA DE PAGAMENTO
A obrigação de elaboração da folha de pagamento é decorrente da
legislação previdenciária, pois a legislação trabalhista não exige tal
procedimento (Artigo 225, inciso I, do RPS).
Na folha de pagamento mensal deve constar, de forma coletiva por
estabelecimento:
a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou
serviço prestado;
b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso
e contribuinte individual;
c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade;
d) destacadas, as parcelas integrantes e as não-integrantes da
remuneração e os descontos legais;
e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado
empregado ou trabalhador avulso.
Contribuição Previdenciária dos Empregados
Tabela de Salário-de-contribuição dos segurados empregados
Empregados domésticos e trabalhadores avulsos:
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS
Até R$ 868,29 7,65%(*)
De R$ 868,30 até R$ 1.140,00 8,65%(*)
De R$ 1.140,01 até R$ 1.447,14 9%
De R$ 1.447,15 até R$ 2.84,28 11%
(*) Alíquotas reduzidas em função da CPMF.

TABELA DO IRRF S/ TRABALHO ASSALARIADO
BASE DE ALÍQUOTA PARCELA A

CÁLCULO DEDUZIR
Até R$ 1.313,69 - -
Acima de R$ 15% R$ 197,05
1.313,70 até R$
2.625,12
Acima de R$ 27,5% R$ 525,19
2.625,12
Dedução por dependente: R$ 132,05.
MÓDULO VII
FÉRIAS E
13º SALÁRIO
FÉRIAS NORMAIS
• Todo empregado,
urbano ou rural, terá
direito anualmente ao
gozo de um período de
férias, sem prejuízo da
remuneração,
acrescida de um terço
(1/3). CF, art. 7º,
XVII c/c CLT, art. 129
a 153.
FÉRIAS - PERÍODO AQUISITIVO E CONCESSIVO
• Período Aquisitivo: • Período Concessivo:
• cada 12 meses de • 12 meses

vigência do subseqüentes à
contrato de data em que o
trabalho. empregado tiver
adquirido o
EXEMPLO: Admissão em 01/09/2005.
direito.
Período aquisitivo: 01/09/2005 a 31/08/2006.
Período concessivo: até 31/08/2007.
DURAÇÃO DAS FÉRIAS
• Proporcional ao número de faltas injustificadas:

Faltas Dias de férias
0a5 30 dias
6 a 14 24 dias
15 a 23 18 dias
24 a 32 12 dias
Acima de 32 0
FÉRIAS – REGIME DE TEMPO PARCIAL
Artigos 58A e 130A da CLT.
FALTAS NO PERÍODO AQUISITIVO JORNADA SEMANAL DE
TRABALHO
FALTAS ATÉ 7 MAIS DE 7
8 dias 4 dias Até 5 horas

DIAS
10 dias 5 dias Mais de 5 horas até 10 horas
DE
FÉRIAS 12 dias 6 dias Mais de 10 horas até 15 horas
DEVIDAS 14 dias 7 dias Mais de 15 horas até 20 horas
PERDA DAS FÉRIAS – ART. 133 DA CLT
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do

período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias
subseqüentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por
mais de 30 dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30
dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da
empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de auxílio-
doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
Exemplo prático – Perda das férias
- Admissão: 1º/04/2005. - Atestado médico: 10/08/2005.

- Início do Benefício: 25/08/2005.
1º/04/2005 24/08/2005 25/08/2005 26/03/2006
Período trabalhado Período afastado
27/03/2006 26/03/2007
Novo período aquisitivo

CONCESSÃO DAS FÉRIAS
• Critério da empresa;
• Menores de 18 e maiores de 50 anos - férias

concedidas de uma só vez.
• Se o menor for estudante, tem direito de fazer

coincidir as férias escolares com as férias
coletivas.
COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
• Nas férias normais a comunicação deverá ser
efetuada com 30 dias de antecedência ao
trabalhador.
• Nas férias coletivas: com 15 dias de

antecedência à DRT (exceção ME e EPP) e ao
Sindicato da Categoria.
• A empresa deverá afixar aviso aos
empregados no local de trabalho, dentro
desse mesmo prazo.
ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS
• Conversão de 1/3 do período de férias;
• Pago no ato da quitação das férias;
• Solicitação do empregado - até 15 dias antes do
término do período aquisitivo.
• Tratando-se de férias coletivas, a conversão de parte

das férias em abono pecuniário deverá ser objeto de
acordo coletivo entre o empregador e o sindicato
representativo da respectiva categoria profissional,
independendo de requerimento individual a
concessão do abono.
REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
• Remuneração normal, que compõe a parcela

básica e o adicional de 1/3, inclui o salário
pago diretamente pelo empregador e a
média das gorjetas, gratificações, horas-
extras, adicionais, etc. (Art. 142 da CLT).
• Pagamento - até 2 dias antes do início do

respectivo período.
INCIDÊNCIAS DE ENCARGOS
• INSS: Sobre o valor das férias normais e coletivas

acrescidas de 1/3. Após, deve-se somar aos
valores recebidos no mês. Não incide sobre o
abono pecuniário.
• FGTS: idem.
• IR/Fonte: Incide sobre o total de férias normais ou
coletivas + 1/3 + Abono pecuniário, em separado
do salário.
Exemplo Prático – Férias Normais
• Suponhamos um empregado com dois dependentes,
que goza férias no mês de Junho (30 dias), com direito
a 24 dias de férias, pois, no curso do período aquisitivo
teve 10 faltas injustificadas, que tenha requerido abono
pecuniário, com a seguinte situação:
• Período aquisitivo: 02/05/2005 e 01/05/2006.

• Salário no período de concessão: R$ 2.500,00.
• Período concessivo: 11/06/2006 a 25/06/2006.
• Valor das férias = {[R$ 2.500,00 / 30] x 16} = R$
1.333,33.
• Adicional de 1/3 = [R$ 1.33,33 / 3] = R$ 444,44.
• Total das férias = R$ 1.777,77.
• Abono Pecuniário = {[R$ 2.500 / 30] x 8} = R$ 666,67.
• Adicional de 1/3 = [R$ 666,67 / 3] = R$ 222,22.
• Total bruto de Férias (R$ 1.777,77 + R$ 888,89) = R$

2.666,66.
• INSS = R$ 195,55 (11% sobre R$ 1.777,77).
• FGTS = R$ 142,22 (8% sobre a remuneração das férias R$
1.777,77).
• IR/Fonte = R$ 134,00.
• Renda Líquida = R$ 2.207,01 (R$ 2.666,66 - R$ 195,55 - R$
264,10).
• Cálculo do Imposto = R$ 2.207,01 x 15% = R$ 331,05 - R$ 197,05
= R$ 134,00.
• Remuneração líquida de Férias a Receber = R$
2.337,11 (R$ 2.666,66 - R$ 195,55 - R$ 134,00).
FÉRIAS EM DOBRO
•O empregado terá direito à

remuneração em dobro das férias,
quando a empresa deixar de conceder
as férias nos 12 meses subseqüentes
(período de gozo) à aquisição do
respectivo período (CLT, art. 137).
Exemplo Prático – Férias em Dobro
- Salário: R$ 500,00;
- Dias de férias: 30 dias;
- Período de gozo: fora do prazo;
- Mês: Junho (30 dias).
• Valor das férias - [{ R$ 500,00 / 30} x 30] = R$ 500,00.

• Adicional de 1/3 - {R$ 500,00 / 3} = R$ 166,66.
• Dobra das férias - [{R$ 500,00 / 30} x 30] = R$ 500,00.
• Adicional de 1/3 s/ dobra - {R$ 500,00 / 3} = R$ 166,66.
• Total bruto de Férias = (R$ 666,66 + R$ 666,66) R$
1.333,32.
FÉRIAS COLETIV AS
• Concedidas a todos os empregados da empresa,

ou de um estabelecimento, ou de apenas um setor
(Art. 139 da CLT).
• Poderão ser gozadas em dois períodos anuais,

desde que nenhum seja inferior a 10 dias
corridos.
Empregados com Menos de 1 Ano de Serviço
• Empregados contratados há menos de 12

meses gozarão férias proporcionais, quando
da concessão de férias coletivas.
• Iniciar-se-á novo período aquisitivo.
• Art. 140 da CLT.
Férias coletivas: 15 dias.

Período: 17/12/2007 a 31/12/2007.
Empregado admitido em 14/08/2007.
• Período aquisitivo: 14/08/2007 a 16/12/2006.
• Direito a 10 dias de férias (4/12).
• Novo período aquisitivo: 17/12/2007 a 16/12/2008.
• Férias coletivas: 10 dias + 1/3.
• Licença remunerada: 5 dias.
Férias coletivas: 10 dias.
Período: 24/12/2007 a 02/01/2008.
Empregado admitido em 09/07/2007.
• Período aquisitivo: 09/07/2007 a 23/12/2007.
• Direito a 15 dias de férias (6/12).
• Novo período aquisitivo: 24/12/2007 a 23/12/2008.
• Férias coletivas: 10 dias + 1/3.
• Saldo de Férias: 5 dias + 1/3.
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
• É devida a todos os trabalhadores regidos pela

CLT, trabalhadores rurais, trabalhadores avulsos e
empregados domésticos.
• Lei nº 4.090, de 1962.

• Lei nº 4.749, de 1965.
• Decreto nº 57.155, de 1965.
APURAÇÃO DO 13º SALÁRIO
• Calculado com base na remuneração devida aos

empregados no mês de Dezembro de cada ano.
• A gratificação corresponderá a 1/12 avos da

remuneração devida, por mês de serviço, do ano
correspondente, sendo que a fração igual ou superior a
15 dias de trabalho será havida como mês integral.
CÁLCULO DO 13º SALÁRIO
• 13º Salário = (Salário Mensal) X Nº Avos

12
Empregado trabalhou o ano inteiro, com salário de R$ 700,00.
13º salário = R$ 700,00 x 12 = R$ 700,0
12
Empregado admitido em 1º/07/2007, com salário de R$ 700,00.

13º salário = R$ 700,00 x 6 = R$ 350,0
12
ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO
• Entre os meses de Fevereiro e Novembro de cada ano,

equivalente a 50% do salário recebido pelo respectivo
empregado no mês anterior.
• DataOLimite - até o dia
adiantamento 30 DE
poderá serNOVEMBRO.
pago junto com
• O empregador
as férias, se onão
empregado
estará tiver solicitado
obrigado a pagar o
adiantamento, no no mês de Janeiro.
mesmo mês, a todos os seus
empregados.
13º SALÁRIO – 2ª PARCELA
• A gratificação natalina será paga pelo
empregador até o dia 20 de DEZEMBRO de
cada ano, deduzindo-se, após os encargos
incidentes, o valor pago a título de
adiantamento.
• A base de cálculo do 13º salário é composta de

salário fixo e a média das parcelas variáveis do
ano.
INCIDÊNCIAS SOBRE O 13º
2º Parcela:
• 1ª parcela: não • INSS: No mês de
está sujeita a Dezembro, sobre o valor
desconto de da 1ª e 2ª parcelas.
contribuição para o
• IR/Fonte: 13º salário será
INSS, nem de
Imposto de Renda totalmente tributado por
na fonte. ocasião de sua quitação,
considerando mês de
• Incidirá, apenas, o
quitação o mês de
depósito do FGTS. Dezembro.
• FGTS: Incide sobre o
valor da 2ª parcela.
Exemplo Prático – 13º Salário
Empregado que trabalhou o ano inteiro, com salário de R$
540,00 em outubro, recebe 1ª parcela em novembro.
Salário de Dezembro sofreu reajuste e foi para R$
594,00.
• 1ª Parcela: R$ 540,00 : 2 = R$ 270,00.
• 13º salário integral = R$ 594,00.

• 2ª Parcela: R$ 594,00 – R$ 270,00 = R$ 324,00.
MÓDULO VIII
OUTRAS OBRIGAÇÕES
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
• Patronal • Empregados
• consiste numa • corresponde a

importância remuneração de 1 dia
proporcional ao capital de trabalho.
social da empresa. • Descontada na folha
• Paga no mês de do mês de Março.
Janeiro.
VALE-TRANSPORTE
Benefício para o empregado, que caracteriza-se
pela antecipação e custeio de parte das
despesas de deslocamento residência-trabalho
e vice-versa pelo empregador, inclusive no
horário de refeição.
• Lei nº 7.418/1985;
• Lei nº 7.619/1987;
• Decreto nº 95.247/1987.
BENEFICIÁRIOS DO VALE-TRANSPORTE
· os empregados sob o regime da CLT;
· os empregados domésticos;
· os trabalhadores de empresas de trabalho
temporário;
· os empregados a domicílio;
· os empregados do subempreiteiro, em relação a este
e ao empreiteiro principal;
· os atletas profissionais; e
· os servidores da União, Distrito Federal, Territórios
e suas autarquias, qualquer que seja o regime
jurídico.
CUSTEIO DO VALE-TRANSPORTE
• empregado arcará com a parcela equivalente a

6% de seu salário-base, que será descontado
mensalmente em folha de pagamento.
• empregador é responsável pelo desconto do

empregado em folha de pagamento e arcará com
o excesso do valor que corresponder à parcela
anterior.
DISPENSA E PROIBIÇÃO
• Se o empregador
Ao empregador não é permitido
fornecer, por meios substituir o vale-transporte
próprios ou por antecipação em dinheiro
contratados, em ou qualquer outra forma de
pagamento.
veículos adequados ao
transporte coletivo, o
• Exceto, em caso de falta ou
deslocamento insuficiência de estoque de
residência-trabalho e vale-transporte, caso que o
vice-versa, de seus empregador reembolssará o
trabalhador.
empregados.
PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
• Finalidade. • Laudo Técnico.
• Conceito. • Normas
• Abrangência. Regulamentadoras de
• Vigência. SSST.
• Obrigação. • Penalidades.
• Formulário.
• Atualização.
• Emissão.
MÓDULO IX
RESCISÃO DE
CONTRATO
RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
• Faculdade de uma das partes de dar por findo o
contrato do trabalho, mediante uma declaração
de vontade;

• Extinção em virtude de um fato que lhe põe fim;
• Quando empregado ou empregador, não

cumprem as respectivas obrigações.
AVISO PRÉVIO
• Notificação que, na relação de emprego, uma das partes
confere à outra, comunicando a cessação do contrato de
trabalho de prazo indeterminado.
• No contrato de trabalho por prazo determinado não há o

aviso prévio. Exceto, quando o mesmo contiver cláusula
assecuratória de direito recíproco (Art. 481 da CLT).
• Na extinção da empresa é devido o aviso prévio.
AVISO PRÉVIO TRABALHADO OU INDENIZADO
• A duração do aviso prévio é de no mínimo 30 dias.
• Redução do aviso: 2 horas diárias ou 7 dias corridos, na
dispensa sem justa causa.
• Integra o tempo de serviço.
• Não poderá ser simultâneo com as férias ou com período
de estabilidade.
• No Pedido de demissão cabe ao empregado também dar o
aviso prévio ao empregador. Não ocorrendo, cabe a
empresa efetuar o desconto do salário.
PARCELAS RESCISÓRIAS
• Saldo de salários. • Multa Rescisória do
• Aviso Prévio. FGTS.
• 13º salário. • FGTS depositado em
• Férias vencidas e/ou conta vinculada.
proporcionais c/ 1/3. • Multa pelo Atraso na
• Salário-família. quitação das verbas
rescisórias.
• Indenização
• Outros.
Adicional.
TIPOS DE RESCISÃO DE CONTRATO
• Dispensa sem Justa • Rescisão por Força
Causa. Maior.
• Pedido de Demissão. • Rescisão por Morte do
• Término do Contrato Empregado.
de Trabalho por Prazo • Extinção da Empresa.
Determinado.
• Dispensa por Justa
Causa.
• Rescisão Indireta.
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO
• Assistência pelo Ministério do Trabalho ou
sindicatos de classe no ato do pagamento das
verbas rescisórias.
• Obrigatório, quando o empregado tiver mais de 1

ano de serviço na empresa.
• Finalidade - consiste na verificação e ratificação dos

direitos assegurados ao empregado.
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO
• No ato da homologação será exigível a presença do
empregado e do empregador.
• Se não puderem comparecer deverão ser
representados, respectivamente, por procuração e
carta de preposto.
• Para a homologação de rescisão de contrato de

empregado menor são obrigatórias a presença e a
assinatura do pai ou da mãe ou do responsável legal.
QUITAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
• O recibo de quitação somente tem validade em relação às
parcelas nele discriminadas.
• PAGAMENTO: moeda corrente ou cheque administrativo,
ou mediante comprovação de depósito bancário em conta
corrente do empregado, ordem bancária de pagamento ou
ordem bancária de crédito.
• PRAZO: a) até primeiro dia útil imediato ao término do
contrato, quando o aviso prévio tiver sido cumprido
em serviço;
• b) até o décimo dia, contado da data da comunicação
da demissão, no caso de ausência do aviso prévio,
indenização deste ou dispensa do seu cumprimento.
FÓRMULAS PRÁTICAS - RESCISÃO
• SALDO DE SALÁRIOS: (SALÁRIO ÷ 30) X Nº

DIAS TRABALHADOS;
• SALÁRIO-FAMÍLIA: (COTA ÷ 30) X Nº DIAS
TRABALHADOS;
• 13º SALÁRIO: (SALÁRIO ÷ 12) X Nº AVOS
DEVIDOS;
• FÉRIAS PROPORCIONAIS: {(SALÁRIO ÷ 12) X
Nº AVOS DEVIDOS} + 1/3.
Exemplo Prático – Rescisão de Contrato
• Demonstraremos, a seguir, os cálculos das parcelas

devidas relativos a um empregado Dispensado Sem Justa
Causa no dia 25/05/2007, com aviso prévio trabalhado. O
trabalhador possui 2 dependentes.
• Situação do empregado na empresa:
- Data da admissão: 02/03/2006;
- Férias vencidas: 2006/2007;
- Salário: R$ 2.000,00.
- Aviso prévio: 25/05/2007;
- Data da saída: 25/06/2007.
• Parcelas devidas:
• Saldo de salário: (R$ 2.000,00 : 30 x 25) = R$ 1.666,66.

• 13º salário proporcional: (R$ 2.000,00 : 12 x 6) = R$
1.000,00.
• Férias vencidas: (12/12) = R$ 2.000,00.
• Férias proporcionais: (R$ 2.000,00 : 12 x 4) = R$ 666,67.
• Adicional de 1/3 sobre férias: R$ 888,89.
• TOTAL BRUTO: R$ 6.222,22.
• Desconto do INSS:
- Saldo de Salário: (11% de R$ 1.666,66) = R$ 183,33.
- 13º salário: (8,65% de R$ 1.000,00) = R$ 86,50.
• Apuração do FGTS:.
- 8% de R$ 1.666,67 (Saldo de salário): R$ 133,33.
- 8% de R$ 1.000,00 (saldo de salário): R$ 80,00.
- SALDO FGTS: R$ 2.500,00.
- Multa de 50% do saldo da conta vinculada do FGTS,
acrescidos dos valores pagos na rescisão = R$ 1.356,66.
• Desconto do IR/Fonte:
• Férias na Rescisão:
- Total Bruto de Férias = R$ 3.555,56 (R$ 2.000,00 + R$
666,67 + R$ 888,89).
- Dependentes = R$ 264,10.
- Renda Líquida = R$ 3.291,46 (R$ 3.555,56 - R$ 264,10).
- Alíquota do IR = 27,5%.
- Parcela a deduzir = R$ 525,19.
- IR/Fonte: R$ 3.291,46 x 27,5% = R$ 905,15 - R$ 525,19 =
R$ 379,96(*).
• Desconto do IR/Fonte:
• No 13º salário e no saldo de salários não há desconto de
IRRF.
LÍQUIDO DE RESCISÃO: R$ 5.572,43 (R$ 6.222,22 - R$

183,33 - R$ 86,50 - R$ 379,96).
SEGURO-DESEMPREGO
• Requisitos. • Suspensão e
• Comprovação. Retomada.
• Periodicidade. • Cancelamento e
• Período Aquisitivo. Devolução das
Parcelas Indevidas.
• Valor do Benefício.
• Indenização.
• Requerimento - Prazo.
• Penalidade.
Procedimentos Conciliatórios Após a Rescisão
• Comissão de Conciliação Prévia.

• Lei nº 9.958/2000.
• Portaria/MTE nº 264/2002.
• Condição para a Ação Trabalhista.
• Conciliação.
• Prazo.
MENSAGEM FINAL
“ Nós nascemos para manifestar a luz
que existe dentro de nós.
E essa luz não está só em alguns de nós.

Está em todos nós.”
Nelson Mandela
DÚVIDAS DO CURSO
• As dúvidas do curso serão dirimidas da seguinte

forma:
• CONSULTORIA ELETRÔNICA (
www.itcnet.com.br) para os assinantes da ITC.
• E-MAIL (consultoria.ltps@itcnet.com.br) para os
não assinantes da ITC.

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CURSO DE

Instrutora: Márcia Assumpção Lima

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da

§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar

Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de

-O recrutamento tem como papel principal atrair os

-A seleção deve escolher o melhor candidato para o

- A proporcionalidade será de 2/3 de empregados brasileiros.

- A proporcionalidade é obrigatória não só em relação à

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina

NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE

Todo estabelecimento deverá estar equipado com

a) Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;

A CTPS será obrigatoriamente apresentada pelo trabalhador ao

Multa por falta de registro: R$ 402,53.

Essa comunicação é realizada através do Cadastro Geral de

• Descanso entre jornadas.

• No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao

• Não será devida a remuneração do repouso

• Artigo 6º da Lei nº 605/1949.

• O trabalho prestado em domingos e em feriados,

• Para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou

2. (Horas extras) X 1/6

• Limite: 2 horas diárias.

• Salário-Hora: R$ 1.000,00 + R$ 200,00 = R$ 5,45.

• 1º) Calcular o valor de uma hora diurna,

• Supondo-se que um empregado percebe um salário

• Total: 7hs e 20m diários - 220hs mensais.

• Salário-Hora: R$ 600,00 / 220hs= R$ 2,72.

• Total da remuneração mensal = R$ 653,95 {R$ 600,00 + R$

• O valor da cota do salário-família por filho ou

• Benefício devido ao segurado da Previdência Social que

• Indevido quando segurado se filiar ao RGPS já portador

• É aquele que ocorre pelo exercício do

• Não cumprimento, multa de no mínimo o salário

• Os depósitos do FGTS • Todo empregado que

• Remuneração e salário • Recibo de Salário.

• As atividades e operações perigosas são aquelas que,

• Os empregados que exercem atividade no setor de

• O adicional de periculosidade incide apenas sobre o

• Caso o empregado exerça suas funções,

• As atividades insalubres são aquelas que,

• O adicional de insalubridade devido a empregado que, por

• Ficando comprovada a insalubridade no LTCAT, o perito

(*) Alíquotas reduzidas em função da CPMF.

BASE DE ALÍQUOTA PARCELA A

• cada 12 meses de • 12 meses

• Proporcional ao número de faltas injustificadas:

8 dias 4 dias Até 5 horas

Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do

- Admissão: 1º/04/2005. - Atestado médico: 10/08/2005.

1º/04/2005 24/08/2005 25/08/2005 26/03/2006

Período trabalhado Período afastado

Novo período aquisitivo

• Menores de 18 e maiores de 50 anos - férias

• Se o menor for estudante, tem direito de fazer

• Nas férias coletivas: com 15 dias de

• Tratando-se de férias coletivas, a conversão de parte

• Remuneração normal, que compõe a parcela

• Pagamento - até 2 dias antes do início do

• INSS: Sobre o valor das férias normais e coletivas

• Período aquisitivo: 02/05/2005 e 01/05/2006.

• Total bruto de Férias (R$ 1.777,77 + R$ 888,89) = R$