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Departamento de Desenvolvimento Profissional

Nota Fiscal Eletrônica - NF-e 55 e Nota Fiscal de


Consumidor Eletrônica – NFC-e 65
Atualização de Procedimentos Fiscais

Samanta Pinheiro da Silva


samanta@consultoriainovar.com.br
instagram: @profsamantapinheiro

Rio de Janeiro - RJ
Junho - 2020
_______________________________________________________________________________________________
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br
22/06/2020

NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-e 55 e


NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR
ELETRÔNICA – NFc-e65

Instrutora: Samanta Pinheiro


e-mail: samanta@consultoriainovar.com.br
instagram:@profsamantapinheiro

Sumário

Conceitos Estabelecidos na Legislação do ICMS


Nota Fiscal Eletrônica – NFe55
Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFce65
Análise de documentos fiscais
As principais hipóteses de emissão de documentos fiscais

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22/06/2020

Aspectos do ICMS

Previsão Constitucional

“Art.155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal


instituir imposto sobre:
...................................................................................
II – operações relativas à circulação de mercadoria e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior;”

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22/06/2020

Previsão Constitucional
“§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de
serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da
legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido
nas operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias
e dos serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da
República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria
absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às
operações e prestações, interestaduais e de exportação;

Previsão Constitucional
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução
de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa
da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos
termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não
poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota
interestadual; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de
2015) (Produção de efeito)

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22/06/2020

Previsão Constitucional
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso
VII será atribuída: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de
2015) (Produção de efeito)

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; (Incluído


pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do
imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)

IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer
que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

Previsão Constitucional
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo
obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral
interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação
industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

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Previsão Constitucional
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto
sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;

XII - cabe à lei complementar:


a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento
responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e
das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e
outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro
Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

Previsão Constitucional
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma


única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará
o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de
2001) (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre,


também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

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Princípios gerais do ICMS

Imposto Seletivo.
Imposto não Cumulativo.
Incidência sobre a saída da mercadoria.
Incidência Múltipla.
Documental.
Escrituração.

Contribuintes
Artigo 15 - Livro I - RICMS/00
 Pessoas físicas ou jurídicas que realize com
habitualidade ou em volume que caracterize
intuito comercial operação de circulação de
mercadoria ou prestação de serviço
compreendido na competência tributária
estadual.

 Importadores de mercadorias ou serviços,


mesmo sem habitualidade ou intuito comercial
importe mercadorias ou bens do exterior,
qualquer que seja sua finalidade e/ou adquira
em licitação mercadorias ou bens apreendidos
ou abandonados.

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Responsáveis
Artigos 19 a 21 - Livro I - RICMS/RJ
No sentido estrito, o responsável é o sujeito passivo indireto da obrigação
tributária. Ele não é vinculado diretamente com o fato gerador, mas por
imposição legal, é obrigado a responder pelo tributo.

A responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos legais não


pagos pelo contribuinte ou responsável pode ser atribuída a terceiros, quando
os atos ou omissões destes concorrerem para o não recolhimento do tributo.

O artigo 19 do RICMS/RJ elenca dentre outras hipóteses, o estabelecimento


industrial ou comercial que promover a saída de mercadoria sem
documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea, em relação ao
imposto devido pela operação subseqüente com a mercadoria, qualquer
possuidor ou detentor de mercadoria desacompanhada de documento fiscal
ou acompanhada de documento fiscal inidôneo, dentre outras.

Salienta-se que os artigos 20 e 21 do RICMS/RJ tratam dos casos de


responsabilidade solidária e elementos que não a excluem.

Base de Cálculo
Artigos 4 a 13 - Livro I - RICMS/00
 Regra geral
O preço da operação, incluindo
despesas acessórias (frete, seguro,
embalagem) cobradas ao cliente.
 No fornecimento de alimentação e
bebidas
O valor da operação, incluindo
mercadorias e serviço.

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A) O valor da operação • Nas saídas de mercadorias


• Transmissão de propriedades de mercadorias depositadas;
• Transmissão de mercadorias sem trânsito pelo transmitente.
B) o valor acrescido relativo à • Na saída de estabelecimento industrializador, em retorno ao do
industrialização, abrangendo a encomendante, ou para outro por ordem deste, de mercadoria submetida
mão-de-obra, insumos aplicados e a processo de industrialização que não implique prestação de serviço
despesas cobradas ao compreendido na competência tributária municipal, ainda que a
encomendante industrialização não envolva aplicação ou fornecimento de qualquer
insumo.
C) O valor da operação, • No fornecimento de alimentação e bebidas
incluindo mercadorias e
Serviço
D) o valor total da operação • Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço não
(mercadoria + serviço) compreendido na competência tributária dos municípios.
E) o preço corrente da mercadoria • Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço compreendido
fornecida ou empregada na competência tributária dos municípios, e com indicação expressa de
incidência do imposto de competência estadual, como definido em lei
complementar aplicável.
F) O preço de serviço • Na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação.
G) o somatório considerando- • Na entrada de bens importados.
se: o valor da mercadoria ou bem
constante dos documentos de
importação + Imposto de
Importação + Imposto sobre
Produtos Industrializados +
Imposto sobre Operações de
Câmbio + quaisquer outros
impostos, taxas, contribuições e
despesas aduaneiras.
H) O valor da operação de que • Entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente
decorrer a entrada da mercadoria, de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou a ativo fixo.
sendo o imposto a pagar resultante
da aplicação de percentual
equivalente à diferença entre a
alíquota interna e interestadual.
I) O valor de que decorreu • Na entrada no território do Estado de destino, de lubrificantes e
A entrada combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo.
J) O valor, no Estado de origem, • Na utilização por contribuinte, de serviço iniciado em outro Estado e
do serviço prestado. não esteja vinculado a operação ou prestação subseqüente.
L) o valor do custo de aquisição • Mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento
mais recente acrescido de 50% da atividade.
(cinquenta por cento).
M) o valor do custo de aquisição • Mercadoria que tenha entrado no estabelecimento
mais recente acrescido de 50% desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de
(cinquenta por cento). documento fiscal inidôneo ou, ainda, cuja entrada não tenha sido
regularmente escriturada.

Base de Cálculo
Artigos 4 a 13 - Livro I - RICMS/00
Integram a Base de Cálculo:
 Seguro, juros e demais importâncias recebidas
ou debitadas.
 O frete, caso seja efetuado pelo remetente ou
por sua conta e ordem, mesmo que cobrado
em separado.
 O IPI, quando a mercadoria não se destinar
a industrialização e nem a comercialização.
 Bonificações e descontos, quando
condicionais.

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Base de Cálculo nas Transferências


Artigo 8 - Livro I - RICMS/RJ

De acordo com o artigo 8 do RICMS/RJ, para efeito de fixação da


base de cálculo, na saída de mercadoria para estabelecimento do
mesmo titular, localizado neste Estado ou em outra unidade da
Federação:

A. O valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;


B. O custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do
custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e
acondicionamento;
C. Tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Bases de Cálculo Reduzida


Através de Convênios ou Decretos, são concedidas reduções de base de cálculo
para certas operações e prestações. No estado do Rio de Janeiro, esses benefícios
estão relacionados no Manual de Benefícios Fiscais, atual Decreto 27.815/2001.
Salienta-se que para esses benefícios o prazo pode ser indeterminado ou
determinado.

Exemplo de situação com base reduzida: Operações com máquinas, aparelhos e


equipamentos industriais relacionados no Anexo I do Convênio ICMS 52/91.

Atenção: Itens acrescentados na relação da cesta básica:


Obs: aguardando regulamentação da Lei 8824/2020 quanto à isenção

28 - Álcool etílico hidratado 70º INPM; (Item acrescentado pela Lei Nº 8771 DE
23/03/2020).
29 - Pote com panos umedecidos de álcool etílico hidratado 70º INPM". (Item
acrescentado pela Lei Nº 8771 DE 23/03/2020).

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Alíquotas Aplicáveis nas


operações internas

 Redução de Base de Cálculo – Carga Tributária equivalente a


alíquota 7 %

Nas operações com mercadorias integrantes da cesta básica;

Exemplo:
Produto: Açúcar Refinado.
Valor da Operação: R$ 10.000,00
Fator de redução: 7/18 = 38,8888%
Redução da Base de Cálculo: R$ 10.000,00 x 38,8888% = R$ 3.888,88
Apuração do ICMS: R$ 3.888,88 x 18% = R$ 700,00

Alíquotas Aplicáveis nas


operações internas

(18%) + 2% (FECP) = 20%

 Nos serviços de energia elétrica com consumo até


300 kw´s mensais
 Nas prestações ou operações internas e serviços
tributados

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Alíquotas Aplicáveis nas


operações interestaduais
(7%)
Nas operações com contribuinte realizadas nas regiões
Norte, Nordeste, Centro Oeste e no Espírito Santo.

(12%)
Nas operações com contribuinte realizadas nas regiões Sul e
Sudeste, exceto Espírito Santo.

(4%)
Nas operações com contribuinte em operações com produtos
importados/ conteúdo de importação.

Diferencial de alíquota (AP e Consumo) – diferença entre a alíquota interna


e a interestadual.

Alíquotas Aplicáveis nas operações interestaduais


EC 87/2015 , Convênio ICMS 93/2015 e Convênio
ICMS 152/2015

 EC 87/2015: Nas operações com destino a consumidor final


não contribuinte do ICMS:

Produtos Nacionais, com destino a regiões Norte, Nordeste,


Centro- Oeste e Espírito Santo: 7%
Produtos Nacionais, com destino a regiões Sul, Sudeste, exceto
Espírito Santo: 12%
Produtos importados: 4%

 Passa a ser previsto por esta nova regra um recolhimento do diferencial de


alíquota ( aliquota interna do Estado de destino – aliquota aplicada na
operação interestadual ) que será recolhido pelo emitente na forma do
Convênio ICMS 93/2015.

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Alíquotas Aplicáveis nas operações interestaduais –


EC 87/2015 , Convênio ICMS 93/2015 e Convênio ICMS
152/2015

 Passa a ser previsto por esta um


recolhimento do diferencial de alíquota
( aliquota interna do Estado de destino –
aliquota aplicada na operação
interestadual ) que será recolhido pelo
emitente na forma do Convênio ICMS
93/2015.

 A parcela que DEVERÁ SER REPASSADA


ao estado de destino deverá ser recolhida
GNRE.

Novas Alíquotas Aplicáveis nas operações


interestaduais – Exigência do Difal de Alíquota –
Convênio ICMS 93/2015

• Empresas optantes pelo Simples Nacional estão obrigadas a recolher


somente a parcela do DIFAL pertencente a UF de destino – Cláusula
nona do Convênio ICMS 93/2015 – Suspensa a cobrança pela liminar
concedida na ADI 5.464/2016;
• O ICMS da Diferença da Alíquota não será somado diretamente ao
valor total da Nota Fiscal;
• O recolhimento do diferencial de alíquotas referente à parcela do
Estado de destino da mercadoria e do fundo de combate a pobreza
deverá ser recolhido em GNRE separada com o código 10012-9 –
Ajuste Sinief 11/2015;
• A Base do Diferencial de alíquota será única.

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Exigência do Difal de Alíquota/FECP – Exemplo


Prático de Cálculo

Exemplo do cálculo:
Base de Cálculo(R$): 1.000,00
Produto Importado : Não
Estado Origem: Minas
Estado Destino: Rio de Janeiro
Fundo de Pobreza (%): 2%
(Fundo de Pobreza do estado de destino)
Alíquota Interna do Produto (%): 18%
(Alíquota interna no estado de destino)

Exigência do Difal de Alíquota/FECP – Exemplo


Prático de Cálculo

ICMS Op. Interestadual (R$): 120,00 ( Est. Origem)


Difal : 6% ( 18% - 12% )

Estado Destino: 100% - R$ 60,00


Cálculo – (1.000*6%) *100%
Fundo de Pobreza do Est.Destino (%): 2% - R$ 20,00
Cálculo – (1.000*2%)

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Categorias excluídas do Campo da


Tributação
Imunidade:

É uma não incidência qualificada, uma vez que a Constituição


Federal suprime ao legislador a competência ou o poder de tributar
determinadas situações expressamente previstas pela Carta
Magna, com base no artigo 150 da CRFB/88. Conforme a
legislação do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, as disposições de
imunidade encontram-se elencadas no capítulo da não incidência
do ICMS, tais como livros, jornais e periódicos, saída de
mercadoria com destino ao exterior e outros.

Não incidência:

É a não ocorrência do fato gerador em virtude da legislação não


descrever a situação como hipótese de incidência.

Não Incidências
Artigo 47- Livro I - RICMS/00
I - operação com livro, jornal, periódico e o papel destinado à sua impressão;
II - operação e prestação que destine ao exterior mercadoria ou serviço;
III - operação que destine a outro Estado ou ao Distrito Federal energia elétrica
e petróleo, inclusive lubrificante e combustível líquido e gasoso dele derivados,
quando destinados à industrialização ou à comercialização;
IV - operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
V - operação com mercadoria em virtude de alienação fiduciária em garantia,
na:
1. transmissão de domínio feita pelo devedor fiduciante em favor do credor
fiduciário;
2. transferência da posse da mercadoria objeto da garantia, em favor do
credor fiduciário, em virtude de inadimplemento do fiduciante;
3. transmissão do domínio do credor para o devedor, em virtude da extinção,
pelo pagamento, da garantia.
VI - operação com mercadoria de terceiro, na saída de estabelecimento de
empresa de transporte ou de depósito, por conta e ordem desta;

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Não Incidências
Artigo 47- Livro I - RICMS/00
VII - operação com mercadoria, na saída para estabelecimento localizado neste
Estado ou na transmissão de sua propriedade, decorrente da transferência de
estoque de uma sociedade para outra, em virtude de:
1. transformação, fusão, cisão ou incorporação;
2. aquisição do estabelecimento;
VIII - operação com mercadoria, na saída para estabelecimento localizado neste
Estado ou na transmissão de sua propriedade, decorrente de transferência de
estoque, de uma empresa individual para outra ou para uma sociedade, em
virtude de aquisição do estabelecimento;
IX - operação com mercadoria na saída decorrente da transferência de estoque,
dentro do Estado, ou na transmissão de sua propriedade, de firma individual ou
de sociedade, para integralização do capital de outra sociedade;
X - operação com mercadoria componente do estoque do estabelecimento, de um
lugar para outro dentro do Estado, em decorrência da mudança de sua
localização;
XI - operação com mercadoria destinada a armazém geral situado neste Estado,
para depósito em nome do remetente;
XII - operação com mercadoria destinada a depósito fechado do próprio
contribuinte, localizado neste Estado;

Não Incidências
Artigo 47- Livro I - RICMS/00
XIII - operação de retorno, ao estabelecimento depositante, de mercadoria dos
estabelecimentos referidos nos incisos XI e XII;
XIV - operação de saída de peça, ferramenta, máquina, veículo, equipamento e
outros utensílios, integrados ao ativo fixo, desde que devam retornar ao
estabelecimento de origem ou a outro do mesmo titular;
XV - operação com impresso personalizado, promovida por estabelecimento da
indústria gráfica diretamente a usuário final, pessoa física ou jurídica;
(vide § 4º O disposto no inciso XV não se aplica à saída de impresso destinado a
propaganda e publicidade).
XVI - operação com artigo funerário, quando promovida por empresa do ramo
concomitantemente com a prestação de serviço funerário;
XVII - operação com mercadoria, em decorrência de locação ou comodato;
XVIII - operação de fornecimento, pelo estabelecimento prestador dos serviços
compreendidos na competência tributária municipal, de mercadoria a ser ou
que tenha sido utilizada na prestação de tais serviços, ressalvados os casos de
incidência do imposto estadual definidos em lei complementar;

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Não Incidências
Artigo 47- Livro I - RICMS/00
XIX - operação de fornecimento de medicamento e refeição, em seu próprio
recinto, por hospital, sanatório, casa de saúde e de recuperação ou repouso sob
orientação médica, extensivo ao acompanhante, desde que incluído seu valor na
respectiva conta de prestação de serviço;
XX - operação de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem
arrendado ao arrendatário;
XXI - operação de transferência de bens móveis salvados de sinistro para
companhias seguradoras.
XXII - (Redação dada pelo Decreto 45.611/2016, com efeitos a partir de 1-1-2016)
de aquisição de veículo novo por taxista, na forma de pessoa física ou jurídica que
opera no setor, inscrito no órgão municipal competente, para uso específico como
táxi, limitado a um veículo por beneficiário, e no equivalente a 1/4 (um quarto) dos
veículos registrados pela pessoa jurídica no órgão competente, desde que o
mesmo não tenha adquirido veículo com isenção ou não-incidência do ICMS em
prazo inferior a 2 (dois) anos;
XXIII - (Redação dada pelo Decreto 45.611/2016, com efeitos a partir de 1-1-2016)
de aquisição de veículo novo por portador de deficiência motora ou por seus
responsáveis legais, devidamente atestada pelo órgão competente, para seu uso
pessoal limitado a um veículo por beneficiário, e desde que o mesmo não tenha
adquirido veículo com isenção ou não-incidência do ICMS em prazo inferior a 2
anos.

Não Incidências
Artigo 47- Livro I - RICMS/00
XXIV - (Acrescentado pelo Decreto 45.611/2016, com efeitos a partir de 1-1-2016)
de aquisição de ônibus novos (chassis e carroceria), por parte de empresas
concessionárias e permissionárias de transporte coletivo de passageiros, desde
que sejam adquiridos até 30 de maio de 2007 e devidamente cadastradas nos
órgãos competentes;

XXV - (Acrescentado pelo Decreto 45.611/2016, com efeitos a partir de 1-1-2016)


de saída de bem do ativo permanente e de material de uso ou consumo para outro
estabelecimento da mesma empresa, ainda que em operação interestadual;

XXVI - (Acrescentado pelo Decreto 45.611/2016, com efeitos a partir de 1-1-2016)


de entrada de bem do ativo permanente e de material de uso ou consumo, em
relação à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, quando recebido
em transferência interestadual de outro estabelecimento da mesma empresa.

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Isenções
A isenção é um dos casos de exclusão do crédito tributário (art. 175, I -
CTN), sendo considerado benefício fiscal que dispensará o pagamento do
imposto.

A isenção corresponde a uma norma aditiva, que no caso do ICMS são os


convênios celebrados e ratificados entre os Estados, que modifica a
norma básica , fazendo com que o imposto, em regra, devido, não o seja
em certas circunstâncias, conforme artigo 48 do RICMS/RJ.

Exemplo: Saídas para feiras e exposições, desde que retornem em 60


dias, ( Convênio do RJ/67), saídas de amostras grátis ( Convenio ICMS
29/90).

Categorias específicas situadas no


campo da Tributação
Da Suspensão

Nestes casos existirá a suspensão da cobrança do


imposto visando a ocorrência de determinado evento
futuro, em regra geral, esse evento futuro relaciona-
se ao retorno das mercadorias em determinado
prazo.

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22/06/2020

Suspensão
Artigos 52 a 54 - Livro I - RICMS/00

 Saídas para conserto, reparo ou de


industrialização, desde que retornem em 180
dias prorrogáveis;

 Saídas para fins de demonstração, quando o


destinatário for contribuinte e estabelecido
neste Estado, desde que retornem em 30 dias
prorrogáveis;

Categorias específicas situadas no campo da Tributação


Diferimento:

O diferimento significa que a postergação do lançamento do tributo será para momento


subsequente, ou seja o ICMS não será cobrado na primeira saída e sim acaba sendo
recolhido na operação subseqüente. As situações alcançadas pelo diferimento do ICMS
estão previstas no Decreto 27.815/2001 (Manual de Diferimento, Ampliação de Prazo de
Recolhimento, Suspensão e de Incentivos e Benefícios de Natureza Tributária).
Exemplificamos alguns destes casos:
1 - Saídas internas de material de sucata, até o momento em que ocorrer a saída para
outra unidade federada ou para o exterior; ou a sua entrada em estabelecimento
industrial. (Livro XII do Decreto 27.427/200 - RICMS)
2 – Saídas interestaduais de mercadorias a serem alienadas em eventos situados no
Estado do Rio de Janeiro; (Resolução Sefaz nº 33 de 20 de Maio de 2019 -altera o
capítulo XX, do anexo XIII, da Resolução Sefaz nº 720/14, para regulamentar o Decreto
nº 46.629/19, que concede diferimento do ICMS para contribuintes estabelecidos em
outras unidade federadas que participem de eventos no Estado do Rio de janeiro e
revoga a Resolução Sef nº 2.887/97)
Conforme o parágrafo 4 do artigo 17 da Lei 2.657/96, salvo disposição em contrário,
quando ocorrer entrada de mercadoria com diferimento ou suspensão do tributo e sem
direito a crédito equivalente, o imposto diferido ou suspenso será exigido por ocasião da
saída, esteja sujeita ou não ao pagamento do imposto.

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22/06/2020

Definições Importantes

Substituição Tributária: Mecanismo que transfere a


obrigação do recolhimento do imposto de um
contribuinte para outro. Implica no reconhecimento
antecipado da ocorrência do fato gerador.

Nota Fiscal Eletrônica – NF-e 55


Procedimentos Fiscais e
Operacionais

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22/06/2020

Projeto NF-e

Legislação Aplicável (NF-e)

A Nota Fiscal Eletrônica - NF-e -55 acorberta operações de


circulação de mercadorias e prestações de serviços sujeitas
ao ICMS e IPI, com validade em todo território nacional,
tendo sido instituída através do Ajuste SINIEF 07/05.

No âmbito estadual a regulamentação encontra-se no Livro


IX do RICMS/00 (Decreto nº 27.427/00) e Anexo II da Parte II
da Resolução SEFAZ nº 720/14.

A documentação técnica da NF-e está disponível no Portal


Nacional da NF-e.

Projeto NF-e

Conceito de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

É um documento emitido e armazenado eletronicamente, de


existência apenas digital, com o intuito de documentar uma
operação de circulação de mercadorias ou prestação de
serviços ocorrida entre as partes, cuja validade jurídica é
garantida pela assinatura digital do emitente e recepção,
pelo fisco, antes da ocorrência do Fato Gerador.

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22/06/2020

Projeto NF-e
Objetivo do Projeto

O Projeto NF-e tem como objetivo a implantação de


um modelo nacional de documento fiscal eletrônico
que venha substituir a sistemática atual de emissão do
documento fiscal em papel, com validade jurídica
garantida pela assinatura digital do remetente,
simplificando as obrigações acessórias dos
contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o
acompanhamento em tempo real das operações
comerciais pelo Fisco.

Projeto NF-e
Credenciamento
O credenciamento no ambiente de produção ocorre automaticamente para
todos os contribuintes com inscrição estadual na condição de habilitada ou
paralisada, independentemente de qualquer requerimento junto à SEFAZ.
Não há a necessidade de pedido de autorização de uso de SEPD (Sistema
Eletrônico de Processamento de Dados) para emissão de NF-e. O
contribuinte será imediatamente descredenciado do ambiente de produção
quando a sua situação cadastral for, por qualquer motivo, diferente de
habilitada. Para verificar se um estabelecimento está credenciado para
emissão de NF-e, o contribuinte tem a sua disposição a Consulta de
Credenciamento disponibilizada pela SEFAZ.

Os requisitos técnicos para emitir a NF-e são:


• Estar com a inscrição estadual habilitada;
• Desenvolver ou adquirir um software emissor de NF-e;
• Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil, contendo o número do
CNPJ de qualquer um dos estabelecimentos do contribuinte;
• Estar credenciado para emissão de NF-e na SEFAZ (permissão para
emissão).

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22/06/2020

Projeto NF-e
Certificados e Documentos que são substituídos

Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade certificadora,


seguindo o padrão ICP-Brasil, podendo ser dos seguintes tipos:

• A1: é gerado e armazenado em seu computador pessoal, dispensando


o uso de cartões inteligentes ou tokens;

• A3: é emitido em uma mídia criptográfica: HSM, cartão inteligente ou


token, proporcionando major mobilidade e segurança.

A NF-e substitui:

• a Nota Fiscal Modelo 1 e 1A;


• Nota Fiscal de Produtor, modelo 4.

Projeto NF-e
Obrigatoriedade da NF-e no Estado do RJ e Guarda do Arquivo

A NF-e é obrigatória para todos os contribuintes do ICMS, exceto


Microempreendedor Individual( MEI ) e produtor rural pessoa física ( vide
Resolução SEFAZ 925/2015).

Por se tratar de um documento fiscal digital, a NF-e deve ser


armazenada eletronicamente pelo período de 5 (cinco) anos, conforme
determinado pela legislação tributária.

22
22/06/2020

Projeto NF-e
DANFE – NF-e

O DANFE NF-e é uma representação simplificada da NF-e. Tem as


seguintes funções básicas:

• Conter a chave de acesso da NF-e para que se consulte a regularidade


da mesma;
• Possibilitar a confirmação de recebimento ;
• Acompanhar o trânsito de mercadorias.

O DANFE NF-e deverá ser impresso conforme as especificações


técnicas definidas em manual próprio, disponível no Portal Nacional da
NF-e, deve ser guardado pelo emitente e destinatário emissor de NF-e.

Projeto NF-e
Cancelamento – NF-e

Somente poderá ser cancelada a NF-e previamente autorizada e desde


que ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento.
O prazo máximo para cancelamento de uma NF-e é de até 24 horas após
a concessão da autorização de uso.

Quando ultrapassado o prazo de 24 horas da autorização de uso da sua


NF-e, para cancelar o documento é necessário solicitar a reabertura do
prazo em www.fazenda.rj.gov.br/dfe, “Cancelamento Extemporâneo”.
Caso tenha dúvida na utilização do sistema, consulte o Manual disponível
no próprio sistema. As NF-e canceladas deverão ser escrituradas sem
valores monetários, conforme determina o § 1º da cláusula décima oitava
do Ajuste SINIEF 07/05.

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22/06/2020

Projeto NF-e
Inutilização – NF-e
O pedido da inutilização de numeração de NF-e tem a finalidade de permitir que a
emissor comunique a SEFAZ, até o décimo dia do mês subsequente, os números de
NF-e que não foram utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de sequência da
numeração da NF-e. A inutilização de numeração só é possível caso a numeração
ainda no tenha sido utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou
denegada).
O pedido de inutilização de numeração é realizado por meio do próprio aplicativo
utilizado pelo contribuinte. Caso o envio eletrônico do pedido seja realizado após o
prazo, a SEFAZ recepcionará e a inutilização será realizada. Entretanto, o contribuinte
ficará sujeito à penalidade por descumprimento de prazo. As penalidades estão
previstas na Lei nº 2.657/96, que pode ser consultada no Portal da SEFAZ.
Ressaltamos que em nenhum caso é exigido o comparecimento do contribuinte na
repartição fiscal para solicitar inutilização de numeração. A quantidade máxima de
numeração a ser inutilizada por vez não deve ultrapassar o limite de 10.000 números
por solicitação de inutilização. Os números inutilizados deverão ser escriturados sem
valores monetários, conforme determina o § 1º da cláusula décima oitava do Ajuste
SINIEF 07/05. Para consultar inutilizações de numeração realizadas, o contribuinte
pode utilizar o link abaixo: http://www.sefaz.rs.gov.br/NFE/NFE-INU.aspx
A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de
irregularidades de quebra de sequência de numeração, podendo o fisco não
reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurada.

Projeto NF-e
Política de Contingência para Emissão (Contribuinte)
A obtenção da autorização de uso da NF-e é um processo que envolve
diversos recursos de infraestrutura, hardware e software. O mau
funcionamento ou a indisponibilidade de qualquer um destes recursos
pode prejudicar o processo de autorização da NF-e, com reflexos nos
negócios do emissor da NF-e que fica impossibilitado de obter a prévia
autorização de uso da NF-e exigida na legislação para a emissão do
DANFE que deve acompanhar a circulação da mercadoria.

Nos casos de falhas de componentes do sistema e comprometimento da


disponibilidade dos serviços, impossibilitando a emissão da NFe na
modalidade normal, o emissor deverá escolher a modalidade de emissão
de contingência que lhe for mais conveniente, ou até mesmo aguardar a
normalização da situação para voltar a emitir a NF-e na modalidade
normal, caso a emissão da NF-e não seja premente.
Atualmente, as alternativas de emissão em contingência são as
seguintes:

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22/06/2020

Projeto NF-e
Política de Contingência para Emissão (Contribuinte)
• FS-DA – Contingência com uso do Formulário de Segurança para impressão de
Documento Auxiliar da NF-e (DANFE): É a alternativa mais simples para a
situação em que exista algum impedimento para obtenção da autorização de uso
da NF-e. Neste caso, o emissor pode optar pela emissão da NF-e em
contingência com a impressão do DANFE em Formulário de Segurança. O envio
das NF-e emitidas nesta situação para SEFAZ deverá ser realizado assim que
cessarem os problemas técnicos que impediam a sua transmissão;

• EPEC – Evento Prévio de Emissão em Contingência: É alternativa de emissão


de NF-e em contingência com o registro prévio do resumo da NF-e emitida. O
registro prévio das NF-e permite a impressão do DANFE em papel comum. A
validade do DANFE está condicionada à posterior transmissão da NF-e para a
SEFAZ;

Projeto NF-e
Política de Contingência para Emissão (Contribuinte)

• SVC – Sefaz Virtual de Contingência: É alternativa de emissão de NF-e em


contingência com transmissão da NF-e para a Sefaz Virtual de Contingência do
Ambiente Nacional (SVCAN). Nesta modalidade de contingência o DANFE pode
ser impresso em papel comum e não existe necessidade de transmissão da NF-e
para a SEFAZ de origem quando cessarem os problemas técnicos que impediam
a transmissão. A utilização da SVC depende de ativação da SEFAZ, o que
significa dizer que a SVC só entra em operação quando a SEFAZ estiver com
problemas técnicos que impossibilitam a recepção da NF-e. Mais informações
sobre contingência poderão ser encontradas no Manual de Orientação do
Contribuinte disponibilizado no Portal Nacional da NF-e.

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22/06/2020

Projeto NF-e
Consulta NF-e

Esta consulta poderá ser efetuada pela digitação, em página web, dos 44 caracteres
numéricos da chave de acesso, constantes impressos no DANFE ou por consulta via
aplicativo manifestação do destinatário.

A NF-e emitida que se encontrar em situação de autorizada, cancelada ou denegada pode


ser consultada através da chave de acesso utilizando-se as consultas do:
Como recuperar o XML da NF-e? A NF-e (arquivo XML) emitida pelo contribuinte, ou
destinada a ele, pode ser recuperada por meio de Certificação Digital no:

• Ambiente Estadual: Recuperação na SVRS Na Sefaz Virtual Rio Grande do Sul (SVRS),
os filtros de consulta são: Pela Chave de Acesso ou Combinação das informações CNPJ
Emitente + Ano + Série + Número.

• Ambiente Nacional: Recuperação no Portal Nacional da NF-e No Portal Nacional da NF-e,


a recuperação é feita através do botão “Download do Documento” que aparece na parte
inferior da tela logo após a realização da consulta da NF-e. O SEFAZ-RJ disponibiliza a
possibilidade de recuperar XML em lote pelo sistema Fisco Fácil. Para mais informações
sobre esta funcionalidade do sistema, entre em contato através do e-mail
relacionamentoreceit@fazenda.rj.gov.br.

Projeto NF-e

Ciclo Operacional da NF-e

 Ciclo 1 – Emissão da NF-e:


 Empresas de Grande Porte (Padrão WebServices);
 Médias e Pequenas Empresas (Aplicativo).

 Ciclo 2 – Envio / Recepção pelas Administrações Tributárias;

 Ciclo 3 – Consultas;

 Ciclo 4 - Confirmação da Operação pelo Destinatário.

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22/06/2020

Projeto NF-e

Considerações Sobre o Envio / Recepção da NF-e


Podem Ocorrer 3 Situações:
 Autorização de Uso
 Rejeição do Arquivo:
1 - falha na recepção do arquivo
2 – falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo
digital
3 – remetente não habilitado para emissão da NF-e
4 – duplicidade de número da NF-e
5 – falha na leitura do número da NF-e
6 – número da NF-e inutilizado
7 – qualquer outra falha no preenchimento ou no leiaute da NF-e.

 Denegação de Uso:
8 – irregularidade fiscal do emitente
9 – irregularidade fiscal do destinatário

Projeto NF-e
Versão 4.0
Principais mudanças documentadas nesta versão:
Criação de novo grupo “Rastreabilidade de produto” (Grupo I80) para permitir a rastreabilidade
de qualquer produto sujeito a regulações sanitárias, casos de recolhimento/recall, além de
defensivos agrícolas, produtos veterinários, odontológicos, medicamentos, bebidas, águas
envasadas, embalagens, etc., a partir da indicação de informações de número de lote, data de
fabricação/produção.
Criação de campos relativos ao FCP para operações internas ou interestaduais com ST. Altera
o leiaute da NF-e para identificar o valor devido em decorrência do percentual de ICMS relativo
ao Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal, no Art. 82 do ADCT - Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, nas operações internas ou nas operações
interestaduais com Substituição Tributárias, não atendidas pelos campos criados no Grupo de
Tributação do ICMS para a UF de destino.
Alterado Grupo X- Informações do Transporte da NF-e com a criação de novas modalidades de
frete (id: X02).
Alteração do nome do Grupo “Formas de Pagamento" para “Informações de Pagamento” com a
inclusão do campo valor do troco (id: YA09). O preenchimento deste grupo passa a ser possível
também para NFe, modelo 55.
Inclusão de campo no Grupo Total da NF-e para informar o valor total do IPI (id: W12a) no caso
de devolução de mercadoria por estabelecimento não contribuinte desse imposto
Alterado Grupo X- Informações do Transporte da NF-e com a criação de novas modalidades de
frete (id: X02).

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22/06/2020

Projeto NF-e

Atenções a partir de 1-4-2019

De acordo com a Resolução SEFAZ nº 13 de 14/02/2019, a partir de 1-4-


2019, os contribuintes do Estado do Rio de Janeiro que usufruem de
benefícios e incentivos fiscais devem observar as novas regras para o
preenchimento da Nota Fiscal Eletrônica e registro das operações na
Escrituração Fiscal Digital.

O objetivo dessas novas regras é aprimorar os controles fiscais sobre as


operações desoneradas do ICMS por intermédio da concessão de
isenções, reduções de base de cálculo ou de alíquotas, crédito
presumido, regimes especiais de tributação, diferimento, dispensa de
estorno de crédito e transferência de crédito ou de saldo credor. Quanto à
EFD Fiscal de ICMS/IPI os procedimentos previstos encontram-se na
PORTARIA 55 SUCIEF de 19-2-2019.

ICMS desonerado
Decreto 46.536/2018 e Resolução SEFAZ 13/2019
Em razão das exigências impostas pelo Decreto nº 46.536/2018, pela Resolução
SEFAZ nº 13/2019 e pela Portaria SUCIEF nº 55/2019 ( essas normas alteraram o
Livro VI do Regulamento do ICMS/RJ e a Resolução SEFAZ nº 720/14) , foram
estabelecidas regras gerais de preenchimento e escrituração de documentos
fiscais para informação do ICMS desonerado objetivando o aprimoramento dos
controles fiscais sobre a fruição de incentivos e benefícios de natureza tributária.

Seguem exemplos práticos para informação em NF-e ou NFC-e:

- ISENÇÃO
Vejamos um exemplo da aplicação das regras acima para o benefício fiscal
previsto no Convênio ICMS nº 94/2005, que concede isenção nas operações com
maçã ou pera. Suponhamos a venda no varejo que totalizou R$ 3,50.

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22/06/2020

ICMS desonerado
Decreto 46.536/2018 e Resolução SEFAZ 13/2019
Operação: venda de maçãs
Produto: maçãs, 1 kg
Preço do produto na Nota Fiscal: R$ 3,50
Alíquota: 20%, já incluído o acréscimo de alíquota destinado ao FECP, Lei nº 4.056/02.

No Documento Fiscal (NF-e ou NFC-e)


CRT: 3 - Regime normal
CST: 40 - Isenta
Valor do ICMS desonerado, campo vICMSDeson: R$ 0,88

Cálculo:
ICMS Desonerado = Preço na Nota Fiscal / (1 - Alíquota) * Alíquota
ICMS Desonerado = 3,5 / (1 – 0,20) * 0,20
ICMS Desonerado = R$ 0,88

Motivo da desoneração do ICMS, campo motDesICMS: “9 – Outros”


Código de Benefício Fiscal na UF, campo cBenef: RJ801137

ATENÇÃO! O campo vICMSDeson no TOTAL da NF-e não deve ser preenchido se o valor do produto
(campo vProd) já estiver desonerado (Nota Técnica 2013.005 - v1.22, regra de validação W16-10).

ICMS desonerado
Decreto 46.536/2018 e Resolução SEFAZ 13/2019
- Base de Cálculo Reduzida

Operação: venda de feijão no atacado


Produto: feijão, 1 kg
Preço na Nota Fiscal: R$ 3,50
Alíquota: 12%, de acordo com art. 14, X, da Lei nº 2.657/96. Não há acréscimo de alíquota
no ICMS destinado ao Fundo Estadual de Combate a Pobreza (FECP), conforme o disposto
no art. 1º, parágrafo único, II, da Lei nº 4.056/02.

Percentual de redução de base de cálculo de forma que tributação seja 7%: 41,67

Cálculo:
Percentual de redução = 1 - (Carga Tributária Reduzida ou Alíquota reduzida /Alíquota)
Percentual de redução = 1 - (7%/12%)
Percentual de redução = 41,67

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22/06/2020

ICMS desonerado
Decreto 46.536/2018 e Resolução SEFAZ 13/2019
No Documento Fiscal (NF-e ou NFC-e)
CRT: 3 – Regime normal
CST: 20 – Com redução da Base de Cálculo
Alíquota: 12% (no exemplo em questão, não há adicional de ICMS destinado ao FECP, em obediência ao
disposto no art. 2º, I, “a”, da Lei nº 4.056/02, não devendo ser preenchidos os campos relativos a ele.)
Percentual da Redução de BC: 41,67%
Valor da BC do ICMS, campo vBC: R$ 2,04
ICMS destacado: R$ 0,24
Valor do ICMS desonerado, campo vICMSDeson: R$ 0,20

Cálculo:
ICMS Desonerado = Preço na Nota Fiscal * (1 - (Alíquota padrão* (1 - Percentual de redução da BC))) / (1
– Alíquota padrão) - Preço na Nota Fiscal
ICMS desonerado = 3,50 * (1 - (0,12 * (1 - 0,4167))) / (1 - 0,12) - 3,50

Valor do ICMS desonerado = R$ 0,20


Motivo da desoneração do ICMS, campo motDesICMS: “9 – Outros”
Código de Benefício Fiscal na UF, campo cBenef: RJ802164
ATENÇÃO! O campo vICMSDeson no TOTAL da NF-e não deve ser preenchido se o valor do produto
(campo vProd) já estiver desonerado (Nota Técnica 2013.005 - v1.22, regra de validação W16-10).

Projeto NF-e

Nova Rotina Manifestação do Destinatário

A manifestação do destinatário é um conjunto de eventos da NF-e que permite ao


seu destinatário confirmar a participação na operação acobertada pela NF-e
emitida para o seu CNPJ. Esses eventos são:

• Ciência da Emissão: sinaliza o recebimento pelo destinatário ou pelo remetente


de informações relativas à existência de NF-e em que esteja envolvido, quando
ainda não existem elementos suficientes para apresentar manifestação
conclusiva;
• Confirmação da Operação: sinaliza a manifestação do destinatário confirmando
que a operação descrita na NF-e ocorreu exatamente como informado no
documento;
• Operação não Realizada: sinaliza a manifestação do destinatário reconhecendo
sua participação na operação descrita na NF-e, mas declarando que a operação
não ocorreu ou não se efetivou como informando no documento;
• Desconhecimento da Operação: sinaliza a manifestação do destinatário
declarando que a operação descrita na NF-e não foi por ele solicitada.

30
22/06/2020

Nota Fiscal de Consumidor


Eletrônica – NFC-e 65
Procedimentos Fiscais e
Operacionais

Projeto NFC-e
Legislação e Cronograma de Implantação

Já existe legislação em vigor para regulamentar a NFC-


e?

Sim. A NFC-e foi instituída pelo Ajuste Sinief no 01/13, que


alterou o Ajuste Sinief no 07/05 (Nota Fiscal Eletrônica - NF-
e).
Em âmbito estadual, a NFC-e está regulamentada no Anexo
I do Livro VI do RICMS/00, aprovado pelo Decreto no
27.427/00 (alterado pelo Decreto nº 44.785/14) e no Anexo
II-A da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14 (alterada
pela Resolução SEFAZ nº 759/14).

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22/06/2020

Projeto NFC-e

Conceito de Nota Fiscal Eletrônica (NFC-e)

O que é a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)?

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento de


existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o
intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou
venda para entrega em domicilio para o consumidor final (pessoa física ou
jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao
adquirente.

Projeto NFC-e

Utilização da NFC-e

Somente nas operações comerciais de venda presencial ou


venda para entrega em domicilio a consumidor final. Para as
demais operações, o contribuinte deverá utilizar a nota fiscal
eletrônica modelo 55 (NF-e).
No caso de entrega em domicilio (delivery) nas vendas para
consumidor final, como entregas de produtos provenientes
de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias,
floriculturas, etc., a NFC-e somente poderá ser utilizada nas
operações dentro do Estado. Nessas hipóteses será exigida
na NFC-e a identificação do consumidor (nome, CPF/CNPJ
se consumidor final) e do endereço de entrega.

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22/06/2020

Projeto NFC-e
Benefícios na Utilização da NFC-e

Quais são as vantagens da NFC-e?


• Dispensa de homologação do software pelo Fisco;
• Uso de Impressora não fiscal, térmica ou a laser;
• Simplificação de obrigações acessórias (dispensa de impressão de
Redução Z e Leitura X, Mapa Resumo, Lacres, Revalidação,
Comunicação de ocorrências, Cessação, etc.);
• Dispensa da figura do interventor técnico;
• Uso de papel não certificado, com menor requisito de tempo de guarda;
• Transmissão em tempo real ou on-line da NFC-e;
• Redução significativa dos gastos com papel;
• Não há necessidade de autorização prévia do equipamento a ser
utilizado;
• Uso de novas tecnologias de mobilidade;
• Flexibilidade de expansão de PDV;
• Apelo ecológico;
• Integração de plataformas de vendas físicas e virtuais.

Projeto NFC-e

Credenciamento do Contribuinte

Tendo em vista já terem sido alcançadas todas as datas previstas na


legislação para início das regras de transição, todos os contribuintes
regularmente habilitados no CAD-ICMS estão automaticamente autorizados
a emitir documentos no ambiente de produção e de testes da NFC-e. Ou o
credenciamento ocorreu a pedido do próprio contribuinte ou pelo fisco, de
ofício, nas datas previstas na legislação. Cabe ao contribuinte credenciado
de ofício somente gerar o Código de Segurança do Contribuinte CSC no
Portal DF-e.

No ambiente de produção, a NFC-e possui validade jurídica e produz efeitos


próprios dos documentos fiscais. No ambiente de testes, não, isto é, o
documento não tem nenhum valor fiscal.

Não é necessário autorizar qualquer equipamento ou software na SEFAZ


para emitir a NFC-e.

O projeto NFC-e foi desenvolvido para ser compatível com todos os tipos de
plataformas móveis.

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22/06/2020

Projeto NFC-e

Certificação Digital

Quais certificados digitais poderão ser utilizados?

Os certificados devem ser emitidos por uma autoridade


certificadora, seguindo o padrão ICP-Brasil, podendo ser dos
seguintes tipos:
• A1: é gerado e armazenado em seu computador pessoal,
dispensando o uso de cartões inteligentes ou tokens;
• A3: é emitido em uma mídia criptográfica: HSM, cartão
inteligente ou token, proporcionando major mobilidade e
segurança.

Projeto NFC-e

Documentos que serão substituídos

Quais os tipos de documentos fiscais em papel que a


NFC-e poderá substituir?

A NFC-e substitui:
• a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;
• o Cupom Fiscal emitido por ECF.

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22/06/2020

Projeto NFC-e
Guarda do Arquivo XML

Há obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e pelo emitente e pelo


consumidor (destinatário)?

Não existe obrigatoriedade da guarda do DANFE NFC-e. O documento


fiscal relativo a operação é o arquivo digital da NFC-e. Por se tratar de
um documento fiscal digital, a NFC-e deve ser armazenada
eletronicamente pelo período de 5 (cinco) anos, conforme determinado
pela legislação tributária.

Projeto NFC-e

DANFE NFC-e

O que é, e para que serve o DANFE NFC-e?


O DANFE NFC-e é uma representação simplificada da NFC-e. Tem
as seguintes funções básicas:
• Conter a chave de acesso da NFC-e para que se consulte a
regularidade da mesma;
• Conter a código de barras bidimensional da NFC-e (QR-Code) para
que se consulte a regularidade da mesma, a partir de um smartphone
ou tablet;
• Para o caso da entrega em domicilio, o DANFE NFC-e
acompanhará a mercadoria em trânsito, fornecendo outras
informações básicas sobre a venda (emitente, destinatário, valores,
endereço de entrega, etc.).
O DANFE NFC-e deverá ser impresso conforme as especificações
técnicas definidas em manual próprio, disponível no Portal Nacional
da NF-e.

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22/06/2020

Projeto NFC-e

QR-Code

O que é, e para que serve QR-Code?


O QR-Code é um código de barras bidimensional, que foi
criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, que
significa “código de resposta rápida" devido a capacidade de
ser interpretado rapidamente.
A impressão do QR-Code no DANFE NFC-e tem a finalidade
de facilitar a consulta dos dados do documento fiscal
eletrônico pelos consumidores, mediante leitura com o uso
de aplicativo leitor de QR-Code instalado em smartphones
ou tablets. Atualmente existem no mercado inúmeros
aplicativos gratuitos para smartphones que possibilitam a
leitura de QR-Code.

Projeto NFC-e
Cancelamento – NFC-e
Em que condições posso cancelar uma NFC-e?

A NFC-e pode ser cancelada, desde que não tenha ocorrida a circulação da
mercadoria, no prazo máximo de até 30 minutos após a concessão da
autorização de uso. Caso o contribuinte tenha perdido o prazo e desde que
atendida a condição de não ter havido a circulação da mercadoria, poderá ser
solicitada a reabertura do prazo para cancelamento (cancelamento
extemporâneo).No caso de emissão em contingência, caso tenha sido emitida
outra NFC-e para acobertar a operação, poderá ser solicitado o cancelamento da
NFC-e emitida antes da contingência e ficaram pendentes de retorno. Nesse
caso, o prazo de cancelamento é de 168 horas. Em todos esses casos, o
cancelamento é realizado através do próprio aplicativo emissor do contribuinte.

Como devo proceder para cancelar uma NFC-e?

O pedido de cancelamento de uma NFC-e deverá ser feito por meio do web
service de eventos, devendo ser autorizado pela SEFAZ. O layout do arquivo de
solicitação de cancelamento de NFC-e poderá ser consultado no Manual de
Orientação do Contribuinte (MOC), disponível no Portal Nacional da NF-e
(www.nfe.fazenda.gov.br)

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22/06/2020

Projeto NFC-e
Inutilização de numeração – NFC-e

O que é a inutilização de numeração de NFC-e?


O pedido da inutilização de numeração de NFC-e tem a finalidade de permitir
que a emissor comunique a SEFAZ, até o décimo dia do mês subsequente,
os números de NFC-e que não foram utilizados em razão de ter ocorrido
uma quebra de sequência da numeração da NFC-e. A inutilização de
numeração só é possível caso a numeração ainda no tenha sido utilizada em
nenhuma NFC-e (autorizada, cancelada ou denegada).
Durante a emissão de NFC-e é possível que ocorra, eventualmente, por
problemas técnicas ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da
sequência da numeração. Exemplo: a NFC-e no 100 e a no 110 foram
emitidas, mas a faixa 101 a 109, por motivo de ordem técnica, não foi
utilizada antes da emissão da no 110.
A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte
de irregularidades de quebra de sequência de numeração, podendo o fisco
não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurada.
As NFC-e canceladas, denegadas e as números inutilizados devem ser
escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária
vigente.

Projeto NFC-e
Emissão em Contingência

Como posso emitir uma NFC-e em contingência?


Quando não for possível transmitir a NFC-e ou obter resposta à
solicitação de autorização de uso em decorrência de problemas técnicos,
o contribuinte poderá operar em contingência para gerar arquivos,
indicando este tipo de emissão, conforme definido no Manual de
Orientação do Contribuinte:
emissão offline, com transmissão do arquivo para a SEFAZ até o
primeiro dia útil subsequente, contado da data de emissão do documento
em contingência;
Os documentos fiscais terão o prazo de 24 horas para serem
transmitidos. Caso o contribuinte envie após o prazo legal, a SEFAZ irá
recepcionar os documentos transmitidos todavia o contribuinte fica sujeito
à penalidade por perda de prazo. Caso não transmita, ficará sujeito a
multa por comercializar mercadoria desacobertada de documento fiscal.

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22/06/2020

Projeto NFC-e
Consulta Pública da NFC-e

Consulta Pública NFC-e

Para que o consumidor possa verificar a validade e autenticidade da NFC-


e, o Estado do contribuinte emitente deverá disponibilizar o serviço de
consulta pública da NFC-e.

Esta consulta poderá ser efetuada pelo consumidor de duas formas: pela
digitação, em página web, dos 44 caracteres numéricos da chave de
acesso, constantes impressos no DANFE NFC-e ou por consulta via
leitura do QR Code constante impresso ou disponibilizado em meio
eletrônico, utilizando aplicativos gratuitos de leitura de QR Code,
disponíveis para dispositivos móveis como smartphones e tablets.

Projeto NFC-e

Código de Segurança do Contribuinte –CSC TOKEN

O que é o Código de Segurança do Contribuinte - CSC


(token)?
O Código de Segurança do Contribuinte - CSC (token) é um
código alfanumérico, de conhecimento exclusivo do
contribuinte e da SEFAZ, usado para garantir a autoria e a
autenticidade do DANFE-NFC-e.

ATENÇÃO! O Código de Segurança do Contribuinte - CSC


(token) é requisito de validade do DANFE-NFC-e, portanto
deve ser cadastrado no programa emissor do contribuinte
antes da primeira nota fiscal emitida.

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22/06/2020

Projeto NFC-e

Requisitos necessários

Quais são os requisitos necessários para a emissão da


NFC-e?

• Estar com a inscrição estadual regular;


• Desenvolver ou adquirir um software emissor de NFC-e;
• Possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil, contendo o
CNPJ da empresa;
• Estar credenciado na SEFAZ (permissão para emissão);
• Possuir Código de Segurança do Contribuinte - CSC
(token), fornecido pela SEFAZ no ato do credenciamento.

Projeto NFC-e
Preenchimento da NFC-e

É obrigatório o preenchimento das informações do destinatário?

Não há necessidade de preenchimento de informação do destinatário


exceto nas hipóteses abaixo:

É obrigatória a identificação do destinatário:


a) quando o valor total da operação for superior ao montante equivalente
a R$ 10.000,00 (dez mil reais);
b) quando solicitado pelo adquirente, nas operações cujo valor total for
inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);
c) independentemente do valor da operação, quando houver entrega em
domicílio do bem ou mercadoria objeto da operação, hipótese em que
também deverá ser informado o endereço do adquirente.

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22/06/2020

Análise de Documentos Fiscais

Emissão e Recepção de
Documentos Fiscais
Cuidados na Emissão e Recepção de Documentos
Fiscais.

Dispositivos legais nas situações especiais;


Se é fruto de operação realizada;
Se quem emite é de fato quem fornece;
Destaque do imposto, se existente;

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22/06/2020

Emissão e Recepção de
Documentos Fiscais
Dados do destinatário – preenchimento adequado;
Data de emissão e data da saída;
Dados do transportador;
Espécie e volume das mercadorias;
Coluna de Observações – Cuidados com o
endereço de entrega;
O CFOP e a natureza da operação;
Classificação Fiscal e o CST (Código de Situação
Tributária).

Nota Fiscal Avulsa Eletrônica


A NFA-e está regulamentada no Anexo I do Livro VI do
Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº
27.427/00. Ela substitui o documento emitido
manualmente e pode ser utilizada em operações internas
ou interestaduais. Ela visa principalmente atender às
necessidades dos microempreendedores individuais
(MEI) e das pessoas, físicas ou jurídicas, não
contribuintes do ICMS, que, porventura, precisarem emitir
documentos fiscais.

A NFA-e é emitida em conformidade com as


especificações técnicas da NF-e, modelo 55. Assim
sendo, atende à condição imposta pelo Ajuste SINIEF
7/09, que autoriza as unidades federadas a emitir Nota
Fiscal Avulsa por meio eletrônico de dados, condicionado
sua validade jurídica em território nacional a sua
adequação à NF-e, modelo 55.

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Documentos Inidôneos
Artigo 24 do Livro VI - RICMS/00

Salvo disposição em contrário, é considerado inidôneo, para todos


os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o
documento que:
I - omita indicação prevista na legislação;
II - não seja o exigido para a respectiva operação ou prestação, a
exemplo de "Nota de Conferência", "Orçamento", "Pedido" e
outros do gênero, quando indevidamente utilizados como
documentos fiscais;
III - não guarde requisito ou exigência prevista na legislação ou
cuja impressão não tenha sido autorizada pelo Fisco;
IV - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma
ilegível ou contenha rasura ou emenda que lhe prejudique a
clareza;
V - apresente divergência, entre dado constante de suas diversas
vias;

Documentos Inidôneos
Artigo 24 do Livro VI - RICMS/00

VI - seja utilizado fora do prazo de validade que lhe for atribuído


pela legislação tributária para o fim respectivo;
VII - seja emitido além da data-limite;
VIII - seja referente à mercadoria destinada a contribuinte não
inscrito no cadastro estadual, ou esteja com sua inscrição
suspensa nos termos da legislação tributária, sempre que
obrigatória tal inscrição;
IX - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja
com sua inscrição baixada, suspensa ou com atividade
impedida ou paralisada;
X - não corresponda, efetivamente, a uma operação realizada;
XI - tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como
emitente.

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22/06/2020

CFOP – Código Fiscal de Operações e


Prestações
1.000 – Entrada e/ou aquisições de mercadorias,
bens e serviços do Estado;
2.000 – Entrada e/ou aquisição de mercadorias,
bens e serviços de outros Estados;
3.000 - Entrada ou aquisição de Serviços do
Exterior;
5.000 – Saída de mercadorias, bens e serviços para
o Estado;
6.000 – Saída ou Prestações para outros Estados.
7.000 – Saídas ou Prestação para o Exterior.

Natureza das Operações

Venda
Exportação
Remessa em consignação
Simples faturamento
Remessa para armazém fechado
Remessa simbólica
Remessa para Industrialização
Devolução
Entrada por importação
...

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Códigos de Situação Tributária


Artigo 30, Inciso IV, item 4 do Livro I, Anexo I - RICMS/00
Estrutura - ( X.XX)
Primeiro dígito:
0 – Origem Nacional.
1 – Importado diretamente.
2 - Prod Importado por outro.
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior
a 40% (quarenta por cento);
4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os
Processos Produtivos Básicos, de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67,
e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/ 07;
5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior
ou igual a 40% (quarenta por cento);
6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em
lista de Resolução CAMEX;
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional,
constante em lista de Resolução CAMEX.
8 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior
a 70%.

Códigos de Situação Tributária


Artigo 30, Inciso IV, item 4 do Livro I, Anexo I - RICMS/00

2o. e 3o. dígitos:00 – Tributada integralmente.


10 – Tributada e com ST.
20 – Redução de B.C.
30 – Isenta/NT – ICMS c/ ST.
40 – Isenta.
41 - Não Tributada.
50 – Suspensão.
51 – Diferimento.
60 – ICMS ST operação anterior.
70 – Redução da BC e ST.
90 – Outras.

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CST – IPI
CÓDIGO DESCRIÇÃO

50 Saída Tributada
51 Saída Tributável com Alíquota Zero
52 Saída Isenta
53 Saída Não-Tributada
54 Saída Imune
55 Saída com Suspensão
99 Outras Saídas

CST – PIS/COFINS
01 Operação Tributável com Alíquota Básica

02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada

03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de


Medida de Produto
04 Operação Tributável Monofásica – Revenda a
Alíquota Zero
05 Operação Tributável por Substituição Tributária

06 Operação Tributável a Alíquota Zero

07 Operação Isenta da Contribuição


08 Operação sem Incidência da Contribuição

09 Operação com Suspensão da Contribuição

49 Outras Operações de Saída

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22/06/2020

CSOSN
Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN

101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito


- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota
do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito


- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da
alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam
abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta


- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples
Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos
termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.

CSOSN
201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança
do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota
do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança
do ICMS por substituição tributária.

202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança
do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da
alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não
estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e
com cobrança do ICMS por substituição tributária.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com
cobrança do ICMS por substituição tributária
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples
Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da
Lei Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição
tributária.

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22/06/2020

CSOSN
400 - Não tributada pelo Simples Nacional
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples
Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por


antecipação

- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de


substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de
antecipações.

900 - Outros
- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos
códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

CST – PIS/COFINS
TRIBUTOS / PIS E COFINS

1) Grupo de tributos de PIS


Informar o valor “99” (“outras operações”) no campo CST.
Tipo de cálculo : Percentual
Alíquota: 0%
Valor do PIS: 0,00

2) Grupo de tributos de COFINS


Informar o valor “99” (“outras operações”) no campo CST.
Tipo de cálculo : Percentual
Alíquota: 0%
Valor do COFINS: 0,00

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22/06/2020

CEST – Código Especificador da Substituição


Tributária – Convênios ICMS 142/2018
De acordo com o Convênio, poderão ser submetidos a esses regimes os bens e
mercadorias listados nos Anexos do referido convênio, que estão agrupados por
segmentos com características assemelhadas de conteúdo ou de destinação.
O Convênio cria o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST), cuja finalidade
é a de identificar as mercadorias passíveis de sujeição aos regimes de substituição
tributária e de antecipação do recolhimento do imposto. O CEST deverá ser informado no
documento fiscal que acobertar a operação, independentemente de a operação,
mercadoria ou bem estarem sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de
antecipação do recolhimento do imposto.
O CEST será composto por 7 (sete) dígitos, sendo que:
o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem;
o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem;
o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.
A partir de 01/07/2017 com relação a obrigatoriedade do CEST (observar publicação do
Convênio ICMS 60/2017 que dispõe dos prazos de vigência da obrigatoriedade do CEST
de acordo com o tipo de atividade do estabelecimento).
VIGÊNCIA
01/07/2017 - para a indústria e o importador;
01/10/2017 – para o atacadista;
01/04/2018 – para os demais segmentos econômicos

Novas Regras para Validação do CENQ e NCM


Publicada NT2015.002 contendo diversas atualizações e
melhorias no Sistema da NF-e, conforme segue:

Enquadramento Legal: IPI / ICMS Definição dos valores possíveis para


o Código de Enquadramento Legal no IPI, incluindo o código de isenção
de IPI relacionado com as Olimpíadas Rio 2016. Definido também novo
Motivo de Desoneração do ICMS relacionado com as Olimpíadas Rio
2016, vigência 01/01/2016.

Regras de Validação Diversas:


A partir desta NT será verificado se o NCM informado no item da Nota
Fiscal existe na tabela de NCM publicada pelo Ministério do
Desenvolvimento (MDIC). Foram alteradas também diversas regras de
validação, melhorando a qualidade da informação recebida, afetando,
principalmente, os sistemas das SEFAZ Autorizadoras, vigência
01/01/2016.

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22/06/2020

Cartas de Correção
Com o advento do Ajuste Sinief 01/2007, a legislação
estadual oficializou o uso da carta de correção, para
sanar incorreções em determinados casos, desde que
não sejam para correção:

- Dados cadastrais;
- Datas;
- Valores.

As principais hipóteses de
Emissão de Documentos Fiscais

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22/06/2020

Da devolução, do retorno e troca de mercadorias


Artigos 35 a 40 - Parte II - Anexo XIII – Resolução SEFAZ 720/2014
Resolução SEFAZ 132/2020
Na operação realizada entre contribuintes, o estabelecimento que devolver, total ou
parcialmente, ou trocar mercadoria, deverá emitir NF, na qual deverão constar, além dos
demais requisitos exigidos: (Principais CFOP´s: 5201/6201/5202/6202/5411/6411)

I - a natureza da operação;
II - referência à Nota Fiscal emitida quando da remessa.
III - mesmo CST ou CSOSN constante da Nota Fiscal relativa à entrada da mercadoria,
observada a seguinte correlação, em razão do regime de tributação em que os
contribuintes estão enquadrados:
a) o contribuinte enquadrado no CRT 2 ou 3 que devolver mercadoria para contribuinte
enquadrado no CRT 1 deverá utilizar CST 90, exceto quando a saída original tiver sido
enquadrada no CSOSN 300 ou 500, hipótese em que deverá ser utilizado,
respectivamente, o CST 41 ou 60;
b) o contribuinte enquadrado no CRT 1 que devolver mercadoria para contribuinte
enquadrado no CRT 2 ou 3 deverá utilizar CSOSN 900, exceto quando a saída original
tiver sido enquadrada no CST 41 ou 60, hipótese em que deverá ser utilizado,
respectivamente, o CST 300 ou 500;
IV - mesma base de cálculo da retenção e mesmo valor do imposto retido indicados na
Nota Fiscal relativa à entrada da mercadoria, quando submetida ao regime de
substituição tributária, devendo os valores ser inseridos nos campos próprios destinados
a essas informações, observado o disposto no § 3º.

Da devolução, do retorno e troca de mercadorias


Artigo 16 – Resolução SEFAZ 537/2012

No caso de recolhimento em nome do destinatário, aplica-se o procedimento abaixo:


De acordo com o Art. 16 da Resolução SEF 537/2012, no caso de devolução ou remessa
interestadual de mercadoria de que trata o art. 4.º desta Resolução, cujo imposto por substituição
tributária tenha sido pago antecipadamente por DARJ pelo adquirente ou pelo remetente em seu
nome, este deve adotar o seguinte procedimento:

I - emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando no campo "Informações Complementares":
a) o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
b) no caso de devolução, as razões que deram causa;
c) o valor do ICMS substituição tributária referente à entrada, calculado proporcionalmente à
quantidade que está sendo devolvida ou remetida para outra unidade federada;
d) o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;
II - lançar a nota fiscal a que se refere o inciso anterior no livro Registro de Saídas em "Operações
com débito do ICMS", anotando na coluna "Observações" que se trata de "devolução/ST" ou
"remessa interestadual/ST";
III - utilizar como créditos fiscais, total ou proporcionalmente, conforme o caso, o imposto destacado
na nota fiscal de aquisição da mercadoria e ao pagamento antecipado constante no documento
relativo ao pagamento do imposto, escriturando-os no quadro "Crédito do Imposto
- Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS, na mesma folha destinada à apuração
relacionada com as suas próprias operações.

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22/06/2020

Da devolução, do retorno e troca de mercadorias


Artigo 16 – Resolução SEFAZ 537/2012

No caso de recolhimento em nome do destinatário, aplica-se o


procedimento abaixo:

§ 1.º Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a nota


fiscal a que se refere o inciso I deverá ser informada no registro C100, sem o
preenchimento dos campos 23 e 24, devendo ser informados:
I - o Registro C113 com o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;
II - o Registro C112 com o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à
aquisição original;
III - o Registro C197 com código RJ10100000 “Outros Créditos (devolução/ST
ou remessa interestadual/ST)”, com o valor total ou proporcionalmente,
conforme o caso, do imposto destacado na nota fiscal de aquisição da
mercadoria e do pagamento antecipado constante no documento relativo ao
pagamento do imposto.

Remessa para Industrialização, Conserto e Reparo


Artigo 52 – Livro I – RICMS/00

Goza da suspensão do imposto até o limite de 180 dias contados da


data da saída;
É admitida duas prorrogações por igual prazo, desde que
comunicada a SEF;
Deve dispor na NF de saída o dispositivo da suspensão;
O retorno deve estar vinculado a NF de origem dos materiais
industrializados. Deverá ser enviada NF simbólica de devolução ou
fazer-se menção das notas fiscais dos materiais industrializados
devolvidos;
O serviço de industrializaçào sofrerá incidência do ICMS, mesmo
que não aplicado material, se não incluído na competência
municipal.

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22/06/2020

Remessa para Industrialização, Conserto e Reparo


Artigo 44 – Parte II – Anexo XIII – Resolução SEFAZ 720/2014
Esgotado o prazo de suspensão ou não configurada a condição que a
autorize, o contribuinte remetente original, deverá efetuar o pagamento do
ICMS exigível nos termos do artigo 54 do Livro I do RICMS/00, e:
I - emitir NF-e, com destaque do imposto, mencionando essa circunstância
e lançando no campo destinado a documento fiscal referenciado os dados
da NF-e de remessa original, remetendo o respetivo DANFE ao
destinatário da mercadoria;
II - lançar, no registro próprio destinado à informação do documento fiscal,
a NF-e de que trata o inciso I do caput deste artigo e referenciar os dados
da NF-e de remessa original;
III - lançar, a título de "Estorno de Débitos” e de “Outros ICMS
Devidos/Débitos Especiais”, nos arquivos e documentos associados à
escrita fiscal, o valor do ICMS destacado, informando, em ambos os
lançamentos, o número da NF-e de que trata o inciso I, bem como da NF-e
de remessa original.

Remessa para Industrialização, Conserto e Reparo


Artigo 44 – Parte II – Anexo XIII – Resolução SEFAZ 720/2014

O destinatário da mercadoria poderá se creditar do imposto destacado na


NF-e a que se refere o inciso I do caput deste artigo, mediante lançamento
no RAICMS, a título de "outros créditos".

O pagamento do imposto a que se refere o caput deste artigo deverá ser


efetuado no período de apuração em que se verifique a ocorrência da
hipótese que justifique a sua exigibilidade, em documento de arrecadação
à parte, referenciado à data da respectiva saída da mercadoria, com os
acréscimos cabíveis;

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22/06/2020

Transferências de Ativo Imobilizado e


Uso/Consumo – Operações Interestaduais

Até o advento da Lei 6.276/2012, havia incidência do ICMS sobre a


transferência de bens da matriz para a filial de uma empresa,
quando em estados diferentes.

A partir de 29/06/2012, a operação passou a não ser mais tributada


no tocante ao ICMS de acordo com o artigo 2 da Lei que alterou o
artigo 40 da Lei 2.657/1996:
Art. 2º Ficam acrescentados à Lei nº 2.657/96, os seguintes
dispositivos:

“Art. 40.(...)
XXV – de saída de bem do ativo permanente e de material de uso ou
consumo para outro estabelecimento da mesma empresa, ainda que
em operação interestadual;

Saídas de Ativo Imobilizado


É reduzida a 95% a base de cálculo do ICMS, nas saídas de
máquinas, aparelhos e veículos usados. (Esse percentual foi alterado
para 95% pelo Convênio ICMS 33/93, vigente a partir de 25.05.93.
Originalmente, a redução era de 80%).

O disposto só se aplica às mercadorias adquiridas na condição de


usadas e quando a operação de que houver decorrido a sua entrada
não tiver sido onerada pelo Imposto, ou quando sobre a referida
operação o imposto tiver sido calculado também sobre base de cálculo
reduzida sob o mesmo faturamento.

O disposto aplica-se, ainda, à saída de mercadoria desincorporada do


ativo fixo ou imobilizado, de estabelecimentos de contribuintes do
ICMS, desde que ocorra após uso normal a que se destinarem e
decorridos, ao menos, 12 (doze) meses da respectiva entrada, vedado
o aproveitamento de crédito do imposto.

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22/06/2020

Venda com Entrega Futura


Artigo 31 a 34 – Parte II - Anexo XIII – Resolução SEFAZ
720/2014
Na venda para entrega futura, poderá ser emitida Nota Fiscal sem
destaque do ICMS, mencionando-se no documento que a emissão se
destina a simples faturamento, com o imposto sendo debitado por
ocasião da efetiva saída da mercadoria. (CFOP: 5922/6922)

Por ocasião da efetiva saída global ou parcial da mercadoria, o


vendedor deve emitir Nota Fiscal em nome do adquirente, com
destaque do valor do ICMS, quando devido, na qual deverá constar,
além dos requisitos exigidos: ( CFOP: 5116/6116/5117/6117)
I - como natureza da operação: "Remessa - Entrega Futura";
II - referência à Nota Fiscal relativa ao simples faturamento.
§ 1.º O aproveitamento do crédito pelo comprador somente pode ser
feito quando do recebimento da Nota Fiscal correspondente à entrega
efetiva das mercadorias.

Venda com Entrega Futura


Artigo 31 a 34 – Parte II - Anexo XIII – Resolução SEFAZ
720/2014

Se no momento da saída da mercadoria tiver havido alteração no


valor da operação, em decorrência de modificação do preço
contratado, a Nota Fiscal será emitida com o novo valor, devendo
essa circunstância ser consignada no documento fiscal.

Sendo desfeita a venda antes da efetiva saída da mercadoria e a


Nota Fiscal faturamento já tiver sido emitida, o fato deverá ser
consignado no livro RUDFTO.

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22/06/2020

Nota Fiscal Complementar/Suplementar


Artigo 32 – Livro I – RICMS/RJ

A nota fiscal complementar poderá ser utilizada nos casos em que o


imposto foi destacado em valor inferior ao correto.

Já a nota fiscal suplementar servirá para os casos em que o documento


fiscal foi emitido sem destaque do imposto, numa operação normalmente
tributada.

Nos casos em que houve o destaque superior ao valor correto, o


adquirente poderá alternativamente creditar-se pelo valor da NF e
debitando-se pela diferença através de NF emitida contra o remetente ou
creditar-se pelo valor correto e posteriormente efetuar o envio do AR
dando-lhe conhecimento da irregularidade no prazo de 30 dias.

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