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Contabilidade Auditor Sefaz SC

Teoria e Exercícios – Aula Extra


Professor Marcelo Seco

Aula 10

Contabilidade
Questões Recentes
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Aula 10 – Questões Recentes FCC

Vamos lá, turma!

Nesta Aula Extra resolveremos questões de contabilidade geral aplicadas pela


FCC: Analista CNMP, Julgador Tributário Sefaz Pernambuco e Auditor da Sefaz
Piauí, todas de 2015. Algumas questões ficaram fora, por não tratarem de
assuntos pedidos no nosso edital.

Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre


concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estou
iniciando, e conto com a ajuda de vocês. Eis o link:

http://www.facebook.com/professormarceloseco

Nosso objetivo: garantir a maioria dos pontos em contabilidade na prova


objetiva. Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de
acertos nas questões para que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%.

Não parem, não percam o foco, não hesitem!!!

Pessoal, mantenham a tranquilidade. Vocês devem ter feito milhares de


exercícios. Já disse, e repito: não tem segredo, no dia da prova, cheguem lá
e façam mais alguns. Afastem a tensão. Concentrem-se. O candidato ao lado
pode ser seu inimigo, mas você nunca pode sê-lo!

FCC! Aguarde-nos!!!

Se você pode sonhar com algo, você pode fazê-lo.

Walt Disney

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Estamos na aula 10 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam


prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de contabilidade da FCC.
Nossas Aulas

Aula Conteúdo
CPC 00 - Estrutura Conceitual Básica do Comitê de Pronunciamentos
00
Contábeis. Normas Brasileiras de Contabilidade.
Princípios de contabilidade aprovados pelo Conselho Federal de
01 Contabilidade – CFC. Fatos contábeis. Regime de competência e
regime de caixa. Teoria da Contabilidade: conceito, objetivo e objeto.
Contas patrimoniais e de resultado. Apuração de resultados. Plano de
02 contas. Funções e estrutura das contas. Classificação das contas.
Balancete de Verificação.
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Balanço
03
Patrimonial. Destinação do resultado. Partes beneficiárias.
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Demonstração
04 do Resultado do Exercício. Demonstração do Resultado Abrangente.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Demonstração
05 dos Fluxos de Caixa. Demonstração do valor adicionado. Notas
Explicativas as demonstrações contábeis.
Tributos Recuperáveis. Controle de estoques. Contabilização de
06
vendas, compras, devoluções, abatimentos.
07 CPC 27 - Imobilizado. Depreciação, amortização, exaustão.
Duplicatas descontadas. Operações financeiras. Receitas e despesas
financeiras. Empréstimos e financiamentos. Juros transcorridos e a
08
transcorrer. Provisões. Folha de pagamentos, férias, 13º Devedores
Duvidosos.
09 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens do edital.
10 Bônus: Questões Recentes FCC.

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Índice

Apresentação 1

Exercícios Resolvidos 5

Lista das Questões Apresentadas 67

Gabarito 92

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Exercícios Resolvidos

1 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Processos & Cia. S.A. estava
respondendo a alguns processos judiciais, cujas informações estão
apresentadas a seguir:

Com base nestas informações, a empresa Processos & Cia. S.A. reconheceu,
na Demonstração do Resultado de 2014,
a) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
b) despesa com provisão no valor de R$ 120.000,00.
c) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
d) ganho líquido com provisão no valor de R$ 80.000,00.
e) despesa com provisão no valor de R$ 20.000,00.

Reconhecimento da Provisão
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
 a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento
passado; e
 seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
As três condições devem ser atendidas.

Passivo contingente
Caso falte uma das condições para o reconhecimento de uma provisão, temos
um passivo contingente. A entidade não deve reconhecer um passivo
contingente.
O passivo contingente é divulgado em NE, a menos que seja remota a
possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

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Passivos contingentes
Não são reconhecidos como passivo porque:
 ainda não são obrigações pois são apenas possíveis (e não
prováveis)
ou
 são obrigações presentes mas não satisfazem os critérios de
reconhecimento porque
 não é provável que seja necessária uma saída de recursos
para liquidar a obrigação
ou
 não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável
do valor da obrigação

A diferença entre possível e provável é dada por maior ou menor probabilidade


de ocorrer. Normalmente as bancas falam em possível e provável, mas, em
termos numéricos, 51% de chances de ocorrer é provável, 49% é possível.

Muito bem!
Em 2013 tínhamos provisões reconhecidas no valor total de 280 000.
Em 2014 temos que verificar o que reconhecer. Descartamos as perdas
possíveis e ficamos com as prováveis, pois somente os valores destas perdas
devem ser reconhecidos como provisão, de forma que temos:
Valor das provisões em 2014 = 80 000 + 40 000 = 120 000

Você seria induzido a responder que foram reconhecidas despesas de provisão


no valor 120 000. Ocorre que isso não é verdade.

Professor, não vamos ter despesa de 120 000 com provisão?

Não, pois uma das provisões já estava reconhecida (a despesa já ocorrera em


2013), e teve seu valor reestimado. Outra deixou de existir, pois mudou de
provável para possível (a despesa também já ocorrera).

Na verdade, na prova você teria apenas que fazer o seguinte:

Provisões em 2013: 280 000


Provisões em 2014: 120 000
Ganho com provisões: 160 000
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Vamos ver o que aconteceu com cada provisão:

trabalhista 1 passou de 100 para 80, reversão de 20


tributário 1 passou de 180 para zero, reversão de 180
tributário 2 era zero, continuou em zero
ambiental 1 passou de zero para 40, constituição de 40

Total dos eventos com provisão = -20 -180 +40 = -160

Valor da provisão diminuiu, portanto houve ganho com reversão de provisões.


Lembrem-se de que estudamos que reversão de provisão é uma receita.

Gaba: C

2 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Rio Grande adquiriu, em


31/12/2013, 30% das ações da Cia. Rio Sul por R$ 3.000.000,00 à vista. Na
data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio Sul era R$
5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa
Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo a diferença decorrente da variação entre o
valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Rio Sul reconheceu as
seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

- Lucro líquido de 2014: R$ 300.000,00


- Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00

Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em


Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 3.090.000,00.
b) 1.590.000,00.
c) 1.890.000,00.
d) 3.060.000,00.
e) 1.560.000,00.

Muito bem, estamos no MEP, e na prova vocês fariam o seguinte:

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Valor inicial do investimento: 3 000 000


Aumento do PL da investida em 2014: 200 000 (lucro – valor distribuído)
Participação da investidora no aumento do PL: 200 000 x 30% = 60 000
Valor final do investimento = 3 000 000 + 60 000 = 3 060 000

Os dividendos recebidos passam pelo investimento, mas vão parar no caixa da


investidora.

Agora vamos ver porque chegamos a esse valor, mas nada disso interessava
nesta questão.

Aquisição
Valor pago: 3 000 000
Valor justo: 1 800 000 (30% de 6 000 000)
Valor contábil: 1 500 000 (30% de 5 000 000)
Identificamos então:
VL pago – VL justo = 1 200 000 good will
VL justo – VL contábil = 300 000 mais valia

Lançamento:
D Investimento valor contábil 1 500 000
D Investimento mais valia 300 000
D Investimento good will 1 200 000
C Disponibilidades (Caixa ou Bancos) 3 000 000

Reconhecimento do Lucro
Lucro total da investida: 300 000
Participação da investidora: 30% ➔ 90 000
D Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC)
C Receita MEP 90 000

Nesse momento o investimento passa a 3 090 000.

Lançamento no anúncio dos dividendos:


D Dividendos a receber (ativo)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 30 000

Nesse momento o investimento passa a 3 060 000 (nossa resposta)


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Lançamento no pagamento:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Dividendos a Receber (ativo) 30 000

Em alguns casos você vai ver um lançamento único, mas também correto:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 30 000

Lembrando as situações de ágio


VL Contábil VL Justo VL Pago

Não há ágio 1 1 1

Há deságio 1 2 1

Só há Mais valia 1 2 2

Só há Good Will 1 1 2
Há Mais Valia e
1 2 3
Good Will

Gaba: D

3 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - O Patrimônio Líquido da Cia. Inglesa, em


31/12/2013, possuía as seguintes contas:

Capital Social: R$ 1.000.000,00


Reserva Legal: R$ 190.000,00
Reserva Estatutária: R$ 50.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais: R$ 30.000,00

Em 2014, a Cia. Inglesa apurou Lucro Líquido de R$ 400.000,00, destinou a


parcela obrigatória para Reserva Legal, e o seu estatuto estabelece a seguinte
destinação do saldo remanescente:

- Dividendos Mínimos Obrigatórios: 40% do Lucro Líquido ajustado nos termos


da Lei n 6.404/1976 e alterações posteriores;
- Retenção de Lucros: 60% do Lucro Líquido.

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Com base nestas informações, a quantia que a Cia. Inglesa distribuiu como
dividendos mínimos obrigatórios e a quantia correspondente à Retenção de
Lucros foram, respectivamente, em reais,
a) 160.000,00 e 240.000,00.
b) 152.000,00 e 228.000,00.
c) 156.000,00 e 234.000,00.
d) 140.000,00 e 240.000,00.
e) 156.000,00 e 240.000,00.

Turma, lucro ajustado nos termos da 6404, para fins de dividendo, está no Art.
202, no inciso que trata dos dividendos mínimos:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes
valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal
b) importância destinada à formação da reserva para contingências e reversão
da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

Haja vista que a questão nos informou o percentual dos dividendos mínimos,
vamos nos ater apenas às regras de ajuste citadas. Não vamos confundir isso
com o lucro ajustado do Lalur.

Não há informações sobre reserva de contingência, por isso vamos calcular


apenas a reserva legal para fazer o tal ajuste.

Reserva Legal
Forma de cálculo: 5% x (LLE – Prejuízos acumulados)
 Limite máximo obrigatório:
 20% do Capital Social é o máximo!
 A reserva legal só pode ser constituída até esse valor.
 Constituição opcional da reserva legal:
 Se reserva legal + reservas de capital maior ou igual a 30% do
Capital Social, a empresa pode deixar de fazer a constituição da
reserva.
 A reserva legal só pode ser utilizada para duas finalidades:
 compensar prejuízos ou
 aumentar o capital social

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Nesse caso, vemos que já existia reserva legal no valor de 190 000.

Sendo o capital social de 1 000 000, temos como limite máximo para a reserva
legal o valor de 200 000.

Logo, podemos constituir apenas 10 000.

BC dividendos = 400 000 – 10 000 = 390 000 (lucro ajustado para dividendos)
Dividendos = 390 000 x 40% (percentual informado no enunciado)
Dividendos = 156 000

Reservas de retenção de lucros


6404 Art. 196 - A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da
administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em
orçamento de capital por ela previamente aprovado.
Trata-se de reserva que é constituída para financiar os planos de investimento
da sociedade. Essa também não pode ser constituída em prejuízo do
pagamento de dividendos.

reserva de retenção = 400 000 x 60% = 240 000


(aqui não se falou em ajuste)

Ocorre que, retirada a reserva legal e os dividendos, não temos 240 000:

Lucro: 400 000


Reserva legal: 10 000
Dividendos: 156 000
Resultado a destinar = 400 000 – 10 000 – 156 000 = 234 000
Reserva de retenção = 234 000 (no máximo)

Lembrem-se de que a reserva de retenção não pode ser constituída em


detrimento da distribuição dos dividendos. Logo, primeiro garanto a reserva
legal, depois os dividendos e o que sobrar posso constituir reserva de
retenção. Nesta questão, o lucro foi destinado a esses três itens.

Esta é uma questão clássica da FCC. A inovação foi o fato de o examinador


citar a expressão “ajustado nos termos da 6404”. Fiquem atentos.
Gaba: C
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4 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - Em 01/12/2014, a Cia. Bull & Dog


adquiriu 8 títulos no mercado financeiro para aplicar suas disponibilidades de
caixa. O valor pago foi R$ 2.000,00 por título e a Cia. os classificou do
seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro destinado para negociação
imediata e 5 títulos como ativo financeiro mantido até o vencimento. Sabendo-
se que a taxa de juros contratual de todos os títulos era 1% ao mês e que o
valor justo de cada título, em 31/12/2014, era R$ 2.010,00, a Cia. Bull & Dog
reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita relativa aos 8 títulos no
valor, em reais, de
a) 160,00.
b) 130,00.
c) 80,00.
d) 110,00.
e) 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial no valor de 80,00 (saldo
devedor).

Aplicações em instrumentos financeiros

Contrapartida Contrapartida
Avaliação
da Avaliação dos Dividendos
Destinadas à
Negociação Valor Justo Resultado Resultado
Imediata
Disponíveis Ajuste de
para venda Valor Justo Avaliação Resultado
futura Patrimonial
Custo de
Mantidas até o Aquisição ou
Resultado Resultado
vencimento Mercado, o
menor

Analisando o quadro já vemos que nos dois tipos de título adquiridos pela
empresa a contrapartida da avaliação ocorre em contas de resultado.

Na prova você faria:


Mantidos até o vencimento
passou de 10000 para 10100 – vale o valor dos juros
resultado: 100

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Negociação imediata
valor passou de 6000 para 6030 – vale o valor justo
resultado: 30

Agora vamos ver alguns detalhes:

Mantidos até o vencimento: 5 títulos x 2000 = 10000


prazo 1 mês, taxa 1%
novo valor de cada título: 2020
receita financeira = 100
valor justo = 2010 (não faço nada, pois é maior do que o custo, e se fosse
menor, só faria ajuste em caso de perda permanente)
novo valor dos títulos = 10100
na prática, eu levo para o resultado o valor auferido a título de juros (100)

Negociação imediata: 3 títulos x 2000 = 6000


prazo 1 mês, taxa 1%
novo valor de cada título: 2020
receita financeira = 60
valor justo = 2010 (tenho que fazer ajuste pois o valor justo é menor do que o
valor reconhecido)
despesa de ajuste a valor justo = 30
novo valor dos títulos = 10030
na prática, eu levo para o resultado o valor auferido a título de juros mais o
ajuste a valor justo (60 -30)

Teríamos 160 de receitas financeiras e 30 de despesas com ajuste a valor


justo, o que nos dá saldo positivo: receita de 130.

Em que situação podemos ter “receita de valor justo em aplicações”?


Vimos isso durante as aulas. Se o valor justo de um título destinado a
negociação imediata for superior ao valor obtido após o acréscimo dos juros,
teremos:
 receita de juros
 receita de ajuste de aplicações a valor justo
Se for inferior, também fazemos o ajuste, reconhecendo despesa (caso dessa
questão).
Gaba: B
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5 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Comercial de Bebidas S.A.


apresentou as seguintes demonstrações contábeis (valores em reais):

Considerando as demonstrações contábeis acima, e sabendo que os juros não


foram pagos, o valor da venda do terreno foi recebido e os equipamentos
foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais
no ano de 2014 foi, em reais,
a) 80.000,00.
b) 66.000,00.
c) 50.000,00.
d) 36.000,00.
e) 56.000.00.

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Sempre que tivermos a DRE e o BP, devemos fazer a DFC pelo método
indireto. É mais simples.

DFC - Método Indireto


Atividades operacionais
Resultado Líquido do Exercício 45 000
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão (Não envolve caixa) 25 000
(+/-) Variação Cambial (Não envolve Caixa)
(+/-) Resultado MEP (Não envolve Caixa)
(+/-) Resultado Alienação Imobilizado, Investimento e Intangível (14 000)
(Esse sai porque é investimento e não operacional)
(+) Despesas financeiras que não afetaram o caixa 10 000
(-) Receitas financeiras que não afetaram o caixa
= Resultado Ajustado 66 000
(+/-) Variações de clientes 30 000
(+/-) Variações de EPCLD/PDD
(+/-) Variações de duplicatas descontadas
(+/-) Variações de estoques 30 000
(+/-) Variações de contas a pagar
(+/-) Variações de encargos e salários a pagar
(+/-) Variações de fornecedores (95 000)
(+/-) Variação de juros A Pagar
(+/-) Variação de impostos a pagar 5 000
(+/-) Variação receitas antecipadas (5000)
(+/-) Variação despesas antecipadas 5000
= Fluxo das atividades de operação 36 000

Alguns comentários:

As informações sobre venda de terrenos e equipamentos adquiridos não nos


interessam, pois são referentes ao fluxo de investimentos, e a questão nos
pediu o fluxo das operações.

O fato de as despesas financeiras não terem sido pagas deve ensejar ajuste no
lucro, na parte inicial da DFC, pois as despesas diminuíram o lucro, mas ainda
não geraram desembolsos. Foi o que fizemos.

Com isso, nosso resultado ajustado fica assim:


Resultado ajustado = 45 000 + 25 000 – 14 000 + 10 000 = 66 000

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Agora devemos analisar as variações:


- contas a receber passou de 50 para 20, ou seja, entraram 30, variação
positiva
- estoque passou de 60 para 30, ou seja, entraram 30, variação positiva
- fornecedores passaram de 125 para 30, ou seja, saíram 95, variação
negativa
- impostos a pagar passaram de 15 para 20, ou seja, deixaram de sair 5,
variação positiva
-despesas antecipadas e receitas antecipadas foram em valores equivalentes:
variação positiva de 5 em seguros antecipados e variação negativa de 5 em
antecipação de clientes.
- empréstimos a pagar PNC, é considerado conta do fluxo de financiamento
- dividendos a pagar referem-se à destinação do próprio período, por isso essa
conta ainda não influiu no caixa e não deve ser considerada. Vai afetar o caixa
do próximo exercício.

Com isso, nosso resultado fluxo das operações fica assim:


Fluxo das operações = 66 000 + 30 000 + 30 000 – 95 000 + 5 000 – 5 000 +
5 000 = 36 000

Gaba: D

6 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Valor & Riqueza, empresa


comercial, apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2014,
com os valores expressos em reais:

Receita Bruta de Vendas 700.000,00


(-) Impostos sobre vendas (120.000,00)
(=) Receita Líquida 580.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (340.000,00)
(=) Lucro Bruto 240.000,00
(-) Despesas operacionais
Despesa de depreciação (30.000,00)
(-) Despesa com salários (20.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL 190.000,00
(-) IR e CSLL (42.000,00)
(=) Lucro Líquido 148.000,00

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O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra


dos produtos comercializados no ano de 2014 foi de R$ 35.000,00.
Considerando estas informações, o valor adicionado a distribuir gerado pela
Cia. Valor & Riqueza no ano de 2014 foi, em reais,
a) 700.000,00.
b) 240.000.00.
c) 325.000,00.
d) 330.000,00.
e) 295.000,00.

Vamos fazer a DVA?

Geração
1 – Receitas
1.1 – Venda de mercadorias, produtos e serviços 700 000
1.2 – Outras receitas
1.3 – Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4 – Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa e reversão da PDD
2 –Insumos adquiridos de terceiros
2.1 – Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 375 000
2.2 – Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3 – Perda/recuperação de valores ativos
2.4 – Outras
3 – Valor adicionado bruto (= 1-2) 325 000
4 – Depreciação, amortização e exaustão 30 000
5 – Valor adicionado líquido produzido pela entidade (= 3-4) 295 000
6 – Valor adicionado recebido em transferência
6.1 – Resultado de equivalência patrimonial
6.2 – Receitas financeiras
6.3 – Outras
7- Valor adicionado total a distribuir (= 5+6) 295 000

Atenção ao CMV e aos tributos recuperáveis!

Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais,


serviços, energia e outros, consumidos, devem ser considerados os
tributos incluídos no momento das compras recuperáveis ou não. Esse
procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

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Conhecendo a estrutura da DVA, essa era a chave para resolver a questão:


 na DRE, os tributos recuperáveis estão fora do CMV;
 na DVA, devem ser somados ao CMV.

Por isso temos para o item 2.1, CMV, o seguinte:


CMV = 340000 + 35 000 = 375 000

E o nosso valor adicionado a distribuir ficou assim:


700 – 375 – 30 = 295

Gaba: E

7 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Verde & Azul S.A. adquiriu,
em 01/12/2014, mercadorias para serem revendidas aos seus clientes. As
mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo que neste
valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e
tributos não recuperáveis no valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a
empresa Verde & Azul S.A. contratou e pagou o valor de R$ 8.000,00 pelo
transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito, sendo que neste
valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em
30/12/2014, a empresa Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por
R$ 420.000,00, à vista, e sobre o valor da venda houve incidência de impostos
no valor de R$ 63.000,00. Com base nestas informações, o lucro bruto
apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em reais,
a) 220.000,00.
b) 357.000,00.
c) 157.000,00.
d) 180.000,00.
e) 203.000,00.

Vamos lá:

Valor da compra: 200 000 + 8 000 = 208 000


Tributos recuperáveis não entram no custo do estoque
Tributos recuperáveis: 30 000 + 1 000 = 31 000
CMV = 208 000 – 31 000 = 177 000
Valor da venda: 420 000
Venda líquida = 420 000 – 63 000 = 357 000
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RBV = Venda líquida - CMV


RBV = 357 000 – 177 000
RBV = 180 000

E o que acontece com os tributos recuperáveis?

Não nos interessa nessa questão, e não temos dados para calculá-los. Supondo
que nos impostos da venda estivessem incluídos tributos do tipo recuperável,
descontaríamos o valor recuperável do valor devido, para encontrar o valor a
recolher.

Gaba: D

8 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Patentes & Cia. possuía, em


31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil de
R$ 420.000,00 apresentava a seguinte composição:
- Custo de aquisição: R$ 480.000,00.
- Perda por desvalorização reconhecida em 2013: R$ 60.000,00

Em 31/12/2014, antes de encerrar o exercício social do ano, a empresa


realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (impairment) e obteve as
seguintes informações:
- Valor em uso: R$ 370.000,00.
- Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 400.000,00.

Com base nestas informações, o valor contábil apresentado no Balanço


Patrimonial da empresa Patentes & Cia., em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 420.000,00.
b) 400.000,00.
c) 370.000,00.
d) 480.000,00.
e) 390.000,00.

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Valor recuperável = o maior entre valor líquido de


venda e valor em uso.

Valor em uso: 370 000


Valor justo líquido de despesas de venda: 400 000

Valor recuperável = 400 000

E se nos fosse perguntado sobre o ajuste a ser feito?


Teria de ser reconhecida uma perda por recuperabilidade no valor de 20 000,
haja vista que o valor contábil estava em 420 000.

Gaba: B

9 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Ferro & Aço adquiriu, em


31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à vista. Na data de
aquisição, a vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos e o valor
residual estimado em R$ 40.000,00. Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a
vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual reestimado era R$
34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi,
em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

Vamos lá!

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Valor contábil 600 000


Valor residual 40 000
Valor depreciável 560 000
Vida útil 10 anos
Logo, vamos depreciar 56 000 por ano
Depreciação em 2013: 56 000
Novo valor contábil: 600 000 – 56 000 = 544 000

Cuidado! Agora temos uma reavaliação dos termos da depreciação:

Valor contábil 544 000


Valor residual 34 000
Valor depreciável 510 000
Vida útil 6 anos
Logo, vamos depreciar 85 000 por ano
Depreciação em 2014: 85 000
Novo valor contábil: 544 000 – 85 000 = 459 000

Gaba: E

10 – FCC 2015 CNMP - Uma empresa apresentou em seu Balanço Patrimonial


de 31/12/2013 o saldo de R$ 560.000,00 na conta Provisões, o qual era
composto dos seguintes valores:

Para a elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2014 foram obtidas


as informações a seguir sobre os diversos processos que a empresa está
respondendo:

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Com base nestas informações, a empresa reconheceu na Demonstração de


Resultados de 2014,
a) despesa com provisão no valor de R$ 80.000,00.
b) despesa com provisão no valor de R$ 240.000,00.
c) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
d) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
e) ganho líquido com provisão no valor de R$ 320.000,00.

Reconhecimento da Provisão
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
 a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento
passado; e
 seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
As três condições devem ser atendidas.

Passivo contingente
Caso falte uma das condições para o reconhecimento de uma provisão, temos
um passivo contingente. A entidade não deve reconhecer um passivo
contingente.
O passivo contingente é divulgado em NE, a menos que seja remota a
possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

Passivos contingentes
Não são reconhecidos como passivo porque:
 ainda não são obrigações pois são apenas possíveis (e não
prováveis)
ou
 são obrigações presentes mas não satisfazem os critérios de
reconhecimento porque
 não é provável que seja necessária uma saída de recursos
para liquidar a obrigação
ou
 não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável
do valor da obrigação

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A diferença entre possível e provável é dada por maior ou menor probabilidade


de ocorrer. Normalmente as bancas falam em possível e provável, mas, em
termos numéricos, 51% de chances de ocorrer é provável, 49% é possível.

Muito bem!
Em 2013 tínhamos provisões reconhecidas no valor total de 560 000.
Em 2014 temos que verificar o que reconhecer. Descartamos as perdas
possíveis e ficamos com as prováveis, pois somente os valores destas perdas
devem ser reconhecidos como provisão, de forma que temos:
Valor das provisões em 2014 = 160 000 + 80 000 = 240 000

Você seria induzido a responder que foram reconhecidas despesas de provisão


no valor 240 000. Ocorre que isso não é verdade.

Professor, não vamos ter despesa de 240 000 com provisão?


Não, pois uma das provisões já estava reconhecida (a despesa já ocorrera em
2013), e teve seu valor reestimado. Outra deixou de existir, pois mudou de
provável para possível (a despesa também já ocorrera).

Na verdade, na prova você teria apenas que fazer o seguinte:

Provisões em 2013: 560 000


Provisões em 2014: 240 000
Ganho com provisões: 320 000

Vamos ver o que aconteceu com cada provisão:

trabalhista 1 passou de 200 para 160, reversão de 40


fiscal icms 1 passou de 360 para zero, reversão de 360
fiscal irpj era zero, continuou em zero
ambiental 1 passou de zero para 80, constituição de 80

Total dos eventos com provisão = -40 -360 +80 = -320

Valor da provisão diminuiu, portanto houve ganho com reversão de provisões.


Lembrem-se de que estudamos que reversão de provisão é uma receita.

Gaba: E
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11 – FCC 2015 CNMP - O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho


Fundo S.A., em 31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adqui-
riu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa Riacho Fundo S.A., pagando à
vista o valor de R$ 6.000.000,00 e passando a ter influência significativa sobre
a empresa investida. Sabe-se que na data da aquisição das ações, o valor
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A.
era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido contábil decorre
do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.

No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A.


reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
- Lucro líquido de 2014: R$ 900.000,00
- Pagamento de dividendos: R$ 200.000,00

Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em


Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 4.280.000,00.
b) 6.280.000,00.
c) 5.080.000,00.
d) 4.360.000,00.
e) 6.360.000,00.

Muito bem, estamos no MEP, e na prova vocês fariam o seguinte:

Valor inicial do investimento: 6 000 000


Aumento do PL da investida em 2014: 700 000 (lucro – valor distribuído)
Participação da investidora no aumento do PL: 700 000 x 40% = 280 000
Valor final do investimento = 6 000 000 + 280 000 = 6 280 000

Os dividendos recebidos passam pelo investimento, mas vão parar no caixa da


investidora.

Agora vamos ver porque chegamos a esse valor, mas nada disso interessava
nesta questão.

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Aquisição
Valor pago: 6 000 000
Valor justo: 4 800 000 (40% de 12 000 000)
Valor contábil: 4 000 000 (40% de 10 000 000)
Identificamos então:
VL pago – VL justo = 1 200 000 good will
VL justo – VL contábil = 800 000 mais valia

Lançamento:
D Investimento valor contábil 4 000 000
D Investimento mais valia 800 000
D Investimento good will 1 200 000
C Disponibilidades (Caixa ou Bancos) 6 000 000

Reconhecimento do Lucro
Lucro total da investida: 900 000
Participação da investidora: 40% ➔ 360 000

D Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC)


C Receita MEP 360 000

Nesse momento o investimento passa a 6 360 000.

Lançamento no anúncio dos dividendos:


D Dividendos a receber (ativo)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 80 000

Nesse momento o investimento passa a 6 280 000 (nossa resposta)

Lançamento no pagamento:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Dividendos a Receber (ativo) 80 000

Em alguns casos você vai ver um lançamento único, mas também correto:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 80 000

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Lembrando as situações de ágio


VL Contábil VL Justo VL Pago

Não há ágio 1 1 1

Há deságio 1 2 1

Só há Mais valia 1 2 2

Só há Good Will 1 1 2
Há Mais Valia e
1 2 3
Good Will

Gaba: B

12 – FCC 2015 CNMP - O Balanço Patrimonial de 31/12/2012 apresentava a


seguinte composição para o Patrimônio Líquido da Empresa Internacional S.A.:

- Capital Social: R$ 4.000.000,00


- Reserva Legal: R$ 760.000,00
- Reserva Estatutária: R$ 200.000,00
- Reserva para Expansão: R$ 120.000,00

O Lucro Líquido apurado em 2013 foi R$1.200.000,00 e a empresa fez a


seguinte destinação do mesmo (sic):

- Reserva legal: de acordo com a Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores.


- Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido.
- Dividendos Mínimos Obrigatórios: o estatuto prevê 30% do Lucro Líquido
ajustado nos termos da Lei no6.404/76 e alterações posteriores.

Com base nestas informações, a quantia que a Empresa Internacional S.A.


apresentou no passivo como dividendos a distribuir e o valor total do
Patrimônio Líquido, em 31/12/2013, foram, respectivamente, em reais
a) 348.000,00 e 5.932.000,00.
b) 342.000,00 e 5.938.000,00.
c) 1.040.000,00 e 5.240.000,00.
d) 348.000,00 e 5.892.000,00.
e) 312.000,00 e 5.968.000,00.

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Turma, lucro ajustado nos termos da 6404, para fins de dividendo, está no Art.
202, no inciso que trata dos dividendos mínimos:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes
valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal
b) importância destinada à formação da reserva para contingências e reversão
da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

Haja vista que a questão nos informou o percentual dos dividendos mínimos,
vamos nos ater apenas às regras de ajuste citadas, ignorando a expressão
“metade do lucro líquido”, que só se aplica quando o estatuto é omisso. Não
vamos confundir isso com o lucro ajustado do Lalur.

Não há informações sobre reserva de contingência, por isso vamos calcular


apenas a reserva legal para fazer o tal ajuste.

Reserva Legal
Forma de cálculo: 5% x (LLE – Prejuízos acumulados)
 Limite máximo obrigatório:
 20% do Capital Social é o máximo!
 A reserva legal só pode ser constituída até esse valor.
 Constituição opcional da reserva legal:
 Se reserva legal + reservas de capital maior ou igual a 30% do
Capital Social, a empresa pode deixar de fazer a constituição da
reserva.
 A reserva legal só pode ser utilizada para duas finalidades:
 compensar prejuízos ou
 aumentar o capital social

Nesse caso, vemos que já existia reserva legal no valor de 760 000.

Sendo o capital social de 4 000 000, temos como limite máximo para a reserva
legal o valor de 800 000.

Logo, podemos constituir apenas 40 000 de reserva legal.

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BC dividendos = 1 200 000 – 40 000 = 1 160 000 (lucro ajustado para


dividendos)
Dividendos = 1 160 000 x 30% (percentual informado no enunciado)
Dividendos = 348 000

Reservas estatutárias (Reserva de expansão é uma delas)


São reservas criadas pelo estatuto da empresa para finalidades diversas.
6404 - Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
 indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
 fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que
serão destinados à sua constituição; e
 estabeleça o limite máximo da reserva.
A reserva estatutária não poderá ser aprovada em prejuízo da distribuição dos
dividendos obrigatórios. Ou seja, só se cria a reserva se os dividendos
estiverem pagos.

reserva de expansão = 1 20 000 x 10% = 120 000

Vamos ver como fica a situação:

Lucro: 1 200 000


Reserva legal: 40 000
Dividendos: 348 000
Reserva de expansão: 120 000
Lucro a destinar: 692 000

Lembrem-se de que a reserva de retenção não pode ser constituída em


detrimento da distribuição dos dividendos. Logo, primeiro garanto a reserva
legal, depois os dividendos e o que sobrar posso constituir reserva de
retenção. Nesta questão, pudemos constituir todas as reservas citadas, e ainda
sobrou dinheiro. Na verdade, poderíamos ter parado após o cálculo dos
dividendos, pois a questão nos pede o valor dos dividendos e o valor do novo
PL. Não precisaríamos calcular a reserva de expansão.

Retirados os dividendos, presume-se que todo o valor restante continue


distribuído nas reservas, dentro do PL.
Vamos ver:

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Capital Social: 4 000 000


Reserva Legal: 760 000
Reserva Estatutária: 200 000
Reserva para Expansão: 120 000
PL inicial total: 5 080 000
+ Lucro: 1 200 000
- Dividendos (348 000)
PL Final total: 5 932 000

Repito: Esta é uma questão clássica da FCC. Sempre aparece nas provas, com
pequenas variações.

Gaba: A

13 – FCC 2015 CNMP - Durante o ano de 2014 a Cia. 1001 Noites realizou as
seguintes aplicações financeiras:

Em 31/12/2014, a empresa não havia resgatado nenhuma das aplicações


financeiras e eram conhecidas as seguintes informações sobre estas
aplicações:

A Cia. 1001 Noites evidenciou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2014, o


seguinte valor total para as aplicações financeiras, em reais, desconsiderando-
se os centavos,
a) 125.500,00.
b) 124.123,00.
c) 125.323,00.
d) 124.300,00.
e) 120.000,00.
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Nesta teremos apenas que saber o valor dos investimentos ao final do


exercício. Nada de preocuparmo-nos com o local do reconhecimento dos
ajustes ou com os valores no resultado. Vamos ao quadro.

Aplicações em instrumentos financeiros


Contrapartida Contrapartida
Avaliação
da Avaliação dos Dividendos
Destinadas à
Negociação Valor Justo Resultado Resultado
Imediata
Disponíveis Ajuste de
para venda Valor Justo Avaliação Resultado
futura Patrimonial
Custo de
Mantidas até o Aquisição ou
Resultado Resultado
vencimento Mercado, o
menor

Na prova você faria:

Mantidos até o vencimento


40 000 a 2%, durante 1 mês
passou de 40 000 para 40 800 – vale o valor dos juros
valor final: 40 800

Disponíveis para venda futura


para saber o valor final não precisamos calcular juros e ajustes
passou de 30 000 para 31 500 – vale o valor justo
valor final: 31 500

Negociação imediata
para saber o valor final não precisamos calcular juros e ajustes
passou de 50 000 para 52 000 – vale o valor justo
valor final: 52 000

Valor total dos investimentos = 40 800 + 31 500 + 52 000


Valor total dos investimentos = 124 300

Gaba: D

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14 – FCC 2015 CNMP - A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial e


apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2013, com os
valores expressos em reais:

Receita Líquida de Vendas 290.000,00


(-) Custo das Mercadorias Vendidas (170.000,00)
(=) Lucro Bruto 120.000,00
(-) Despesas operacionais
Depreciação (15.000,00)
Salários (10.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL 95.000,00
(-) IR e CSLL (21.000,00)
(=) Lucro Líquido 74.000,00

O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra


dos produtos comercializados no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor
dos tributos incidentes sobre a receita bruta de vendas do ano totalizaram R$
60.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir
gerado pela Cia. Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais,
a) 102.500,00.
b) 120.000.00.
c) 162.500,00.
d) 105.000,00.
e) 147.500,00.

Vamos fazer a DVA?

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Geração
1 – Receitas
1.1 – Venda de mercadorias, produtos e serviços 350 000
1.2 – Outras receitas
1.3 – Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4 – Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa e reversão da PDD
2 –Insumos adquiridos de terceiros
2.1 – Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 187 500
2.2 – Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3 – Perda/recuperação de valores ativos
2.4 – Outras
3 – Valor adicionado bruto (= 1-2) 162 500
4 – Depreciação, amortização e exaustão 15 000
5 – Valor adicionado líquido produzido pela entidade (= 3-4) 147 500
6 – Valor adicionado recebido em transferência
6.1 – Resultado de equivalência patrimonial
6.2 – Receitas financeiras
6.3 – Outras
7- Valor adicionado total a distribuir (= 5+6) 147 500

Atenção ao CMV, aos tributos recuperáveis e ao valor das vendas!

Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais,


serviços, energia e outros, consumidos, devem ser considerados os
tributos incluídos no momento das compras recuperáveis ou não. Esse
procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

Conhecendo a estrutura da DVA, essa era a chave para resolver a questão:


 na DRE, os tributos recuperáveis estão fora do CMV;
 na DVA, devem ser somados ao CMV.

Por isso temos para o item 2.1, CMV, o seguinte:


CMV = 170 000 + 17 500 = 187 500

Além disso, temos outro fator:

A DVA deve iniciar com o valor da receita bruta de vendas, ou seja, temos que
incluir no item 1.1 os impostos sobre vendas, que nessa questão foram
informados separadamente.

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Por isso temos para o item 1.1, vendas, o seguinte:


Vendas = 290 000 + 60 000 = 350 000

E o nosso valor adicionado a distribuir ficou assim:


350 000 – 187 500 – 15 000 = 147 500

Gaba: E

15 – FCC 2015 CNMP - A Empresa Trovoada S.A. apresentou as seguintes


demonstrações contábeis, com os valores expressos em reais:

Empresa Trovoada S.A. - Balanços Patrimoniais

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Empresa Trovoada S.A. – Demonstração do Resultado 01/01/2014 a


31/12/2014

Sabendo-se que as despesas financeiras somente serão pagas na data de


vencimento dos empréstimos existentes em 31/12/2014, que não houve
pagamento de empréstimos em 2014, que o terreno foi vendido à vista e os
equipamentos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa gerado pelas
Atividades Operacionais no ano de 2014 foi, em reais,
a) 66.000,00.
b) 80.000,00.
c) 50.000,00.
d) 36.000,00.
e) 56.000.00.

Sempre que tivermos a DRE e o BP, podemos fazer a DFC pelo método
indireto. É mais rápido.

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DFC - Método Indireto


Atividades operacionais
Resultado Líquido do Exercício 50 000
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão (Não envolve caixa) 25 000
(+/-) Variação Cambial (Não envolve Caixa)
(+/-) Resultado MEP (Não envolve Caixa)
(+/-) Resultado Alienação Imobilizado, Investimento e Intangível (14 000)
(Esse sai porque é investimento e não operacional)
(+) Despesas financeiras que não afetaram o caixa 10 000
(-) Receitas financeiras que não afetaram o caixa
(-) reversão de provisão (Não envolve caixa) (5 000)
= Resultado Ajustado 66 000
(+/-) Variações de clientes 30 000
(+/-) Variações de EPCLD/PDD
(+/-) Variações de duplicatas descontadas
(+/-) Variações de estoques 30 000
(+/-) Variações de contas a pagar
(+/-) Variações de encargos e salários a pagar
(+/-) Variações de fornecedores (95 000)
(+/-) Variação de juros A Pagar
(+/-) Variação de impostos a pagar 5 000
(+/-) Variação receitas antecipadas
(+/-) Variação despesas antecipadas

= Fluxo das atividades de operação 36 000

Alguns comentários:

As informações sobre venda de terrenos e equipamentos adquiridos não nos


interessam, pois são referentes ao fluxo de investimentos, e a questão nos
pediu o fluxo das operações.

O fato de as despesas financeiras não terem sido pagas deve ensejar ajuste no
lucro, na parte inicial da DFC, pois as despesas diminuíram o lucro, mas ainda
não geraram desembolsos. Foi o que fizemos.

Com isso, nosso resultado ajustado fica assim:


Resultado ajustado = 45 000 + 25 000 – 14 000 + 10 000 = 66 000

Agora devemos analisar as variações:


- contas a receber passou de 50 para 20, ou seja, entraram 30, variação
positiva
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- estoque passou de 60 para 30, ou seja, entraram 30, variação positiva


- fornecedores passaram de 125 para 30, ou seja, saíram 95, variação
negativa
- impostos a pagar passaram de 15 para 20, ou seja, deixaram de sair 5,
variação positiva
-despesas antecipadas e receitas antecipadas foram em valores equivalentes:
variação positiva de 5 em seguros antecipados e variação negativa de 5 em
antecipação de clientes.
- empréstimos a pagar PNC, é considerado conta do fluxo financeiro
- conta provisões em geral PNC, não é considerada conta do fluxo operacional.
Se fosse no PC, entraria nas variações.
- dividendos a pagar referem-se à destinação do próprio período, por isso essa
conta ainda não influiu no caixa e não deve ser considerada. Vai afetar o caixa
do próximo exercício.

Com isso, nosso resultado fluxo das operações fica assim:


fluxo das operações = 66 000 + 30 000 + 30 000 – 95 000 + 5 000 = 36 000

Nesse caso, também poderia ser resolvido pelo método direto.

Gaba: D

16 – FCC 2015 CNMP - Durante o ano de 2013 uma empresa adquiriu


mercadorias para revenda no valor total de R$ 600.000,00, efetuando o
pagamento à vista. No valor total da compra estavam incluídos tributos
recuperáveis no valor de R$ 90.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de
R$ 69.000,00. A empresa pagou também o valor total de R$ 24.000,00 pelo
transporte destas mercadorias até o seu depósito e neste valor estavam
incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 3.000,00. A empresa vendeu
todos estes produtos pelo valor bruto de R$1.260.000,00, à vista, e os
impostos incidentes sobre a venda totalizaram R$ 189.000,00. Sabendo-se que
a empresa não tinha estoques no início de 2013, o lucro bruto apurado em
2013 foi, em reais,
a) 471.000,00.
b) 561.000,00.
c) 540.000,00.
d) 660.000,00.
e) 447.000,00.
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Vamos lá:

Valor da compra: 600 000 + 24 000 = 624 000


Tributos recuperáveis não entram no custo do estoque
Tributos recuperáveis: 90 000 + 3 000 = 93 000
CMV = 624 000 – 93 000 = 531 000
Valor da venda: 1 260 000
Venda líquida = 1 260 000 – 189 000 = 1 071 000
RBV = Venda líquida - CMV
RBV = 1 071 000 – 531 000
RBV = 540 000

E o que acontece com os tributos recuperáveis?

Não nos interessa nessa questão, e não temos dados para calculá-los. Supondo
que nos impostos da venda estivessem incluídos tributos do tipo recuperável,
descontaríamos o valor recuperável do valor devido, para encontrar o valor a
recolher.

Gaba: C

17 – FCC 2015 CNMP - O saldo da conta Intangíveis da empresa Explora


Marcas S.A., em 31/12/2013, correspondia a um ativo intangível com vida útil
indefinida. O valor contábil deste ativo era R$ 840.000,00 e sua composição
era:
- Custo de aquisição: R$ 960.000,00.
- Perda por desvalorização reconhecida em 2012: R$ 120.000,00.

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2013, a empresa realizou o


teste de recuperabilidade do Ativo (“impairment”) com as seguintes
informações disponíveis:
- Valor em uso: R$ 740.000,00.
- Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 800.000,00.

Com base nestas informações, o valor contábil apresentado no Balanço


Patrimonial da empresa Explora Marcas S.A., em 31/12/2013, foi, em reais,

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a) 840.000,00.
b) 740.000,00.
c) 800.000,00.
d) 960.000,00.
e) 680.000,00.

Valor recuperável = o maior entre valor líquido de


venda e valor em uso.

Valor em uso: 740 000


Valor justo líquido de despesas de venda: 800 000
Valor recuperável = 800 000

E se nos fosse perguntado sobre o ajuste a ser feito?


Teria de ser reconhecida uma perda por recuperabilidade no valor de 40 000,
haja vista que o valor contábil estava em 840 000.

Gaba: C

18 – FCC 2015 CNMP - Um equipamento foi adquirido, em 01/01/2012, por


R$ 1.200.000,00, com pagamento à vista. A empresa adquirente definiu a vida
útil desse equipamento em 10 anos e estimou o valor residual em R$
120.000,00. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento
para 6 anos e o valor residual foi re-estimado para R$ 192.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil do
equipamento apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 792.000,00.
b) 876.000,00.
c) 672.000,00.
d) 728.000,00.
e) 840.000,00.

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Vamos lá!

Valor contábil 1 200 000


Valor residual 120 000
Valor depreciável 1 080 000
Vida útil 10 anos
Logo, vamos depreciar 108 000 por ano
Depreciação em 2012: 108 000
Novo valor contábil: 1 200 000 – 108 000 = 1 092 000

Cuidado! Agora temos uma reavaliação dos termos da depreciação:

Valor contábil 1 092 000


Valor residual 192 000
Valor depreciável 900 000
Vida útil 6 anos
Logo, vamos depreciar 150 000 por ano
(atenção, pois temos 2 anos para depreciar)
Depreciação em 2013: 150 000
Depreciação em 2014: 150 000
Novo valor contábil: 1 092 000 – 300 000 = 792 000

Gaba: A

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19 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa, sociedade de capital aberto,


apurou lucro líquido de R$ 80.000.000,00 referente ao ano de 2013 e a
seguinte distribuição foi realizada no final daquele ano:
- valor correspondente a 5% do Lucro Líquido foi destinado à constituição da
Reserva Legal.
- o valor de R$ 6.000.000,00 foi destinado à constituição da Reserva
Estatutária.
- o valor de R$ 20.000.000,00 foi destinado à constituição da Reserva para
Expansão.
- o saldo remanescente do Lucro Líquido de 2013 não tem destinação
específica e o estatuto da empresa estabelece que o valor dos dividendos
mínimos obrigatórios corresponde a 20% do Lucro Líquido de cada período
deduzido dos valores correspondentes à Reserva Legal e à Reserva Estatutária
constituídas.
Sabendo-se que não ocorreu nenhum outro evento que tenha afetado o
Patrimônio Líquido da empresa em 2013, a variação positiva no valor total do
Patrimônio Líquido da empresa de 31/12/2012 para 31/12/2013 foi, em reais,
a) 66.000.000,00.
b) 30.000.000,00.
c) 0,00 (zero).
d) 80.000.000,00.
e) 50.000.000,00.

Apesar de o enunciado nos informar que parte do lucro não tem destinação
específica, sabemos que alguma destinação deverá ser dada a ele. Dessa
forma, o que não for distribuído (dividendos), ficará dentro do PL. Não nos
importa em qual conta. Só temos que calcular o valor dos dividendos de
acordo com a regra dada no enunciado e subtraí-lo do resultado. O que sobrar
fica como variação positiva do PL.

Lucro: 80 000 000


Reserva Legal (5%): 4 000 000
Reserva estatutária: 6 000 000
Reserva Expansão: 20 000 000
BC dividendos = Lucro – RL – Reserva estatutária
BC dividendos = 80 000 000 – 4 000 000 – 6 000 000 = 70 000 000
Dividendos = 70 000 000 x 20% = 14 000 000

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Na realidade, distribuídos os dividendos, o restante fica no PL. Portanto:


Variação Positiva do PL = 80 000 000 – 14 000 000 = 66 000 000

Gaba: A

20 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Um lote de mercadorias para revenda foi


adquirido com pagamento à vista, em 30/10/2013, pelo valor de R$
1.000.000,00. A empresa compradora retirou as mercadorias no depósito do
fornecedor que se localiza a 1.500 km da sua sede e incorreu em gastos com o
frete para levar estas mercadorias até o seu depósito, no valor total de R$
20.000,00. A empresa compradora incorreu também em gastos no valor de R$
10.000,00 na contratação de um seguro contra roubo das mercadorias durante
o transporte do depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabendo-se que, em 25/11/2013, a empresa vendeu 80% do lote de
mercadorias que havia comprado em 30/10/2013 pelo valor de R$ 950.000,00
e supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda
das mercadorias, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em relação exclusivamente à compra e à venda deste lote de
mercadorias, os seguintes efeitos, em reais:
a) Resultado Bruto com Vendas = 126.000,00
b) Resultado Bruto com Vendas = 142.000,00; Despesa com Frete =
20.000,00
c) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Vendas =
30.000,00
d) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Frete =
20.000,00; Despesa com Seguro = 10.000,00
e) Resultado Bruto com Vendas = 134.000,00; Despesa com Seguro =
10.000,00

Valor da compra: 1 000 000


Frete: 20 000
Seguro: 10 000

Todos os valores acima serão somados ao custo da mercadoria, pois foram


necessários para trazê-la até o estoque. Toda despesa que se referir ao
trabalho realizado para que a mercadoria chegue até o estoque da empresa
deve ser integrada ao CMV.

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Valor reconhecido no estoque = 1 000 000 + 20 000 + 10 000 = 1 030 000


Foram vendidos 80% do estoque. Logo:
CMV = 1 030 000 x 80% = 824 000

Valor da venda: 950 000


Nesse caso, venda = venda líquida, pois não há tributos nem devoluções
Venda líquida = 950 000

RBV = Venda líquida - CMV


RBV = 950 000 – 824 000
RBV = 126 000

Gaba: A

21 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O departamento jurídico da Empresa Arriscada


S.A. apresentou as informações, constantes no quadro abaixo, relativas a
diversos processos movidos contra a empresa. Estas informações serão
utilizadas para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2013:

Processo Valor Estimado (R$) Probabilidade Perda


Ação Fiscal – ICMS 800.000,00 Possível
Ação Fiscal – IPI 1.500.000,00 Provável
Ação Fiscal – CSSL 3.200.000,00 Possível
Ações Trabalhistas 2.800.000,00 Provável
Processo Ambiental 1.000.000,00 Remota

Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis e com base nas
informações apresentadas, o valor a ser evidenciado como provisão no
passivo, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 é, em reais,
a) 1.000.000,00.
b) 4.300.000,00.
c) 9.300.000,00.
d) 8.300.000,00.
e) 4.000.000,00.

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Reconhecimento da Provisão
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
 a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento
passado; e
 seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
 possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
As três condições devem ser atendidas.

Passivo contingente
Caso falte uma das condições para o reconhecimento de uma provisão, temos
um passivo contingente. A entidade não deve reconhecer um passivo
contingente.
O passivo contingente é divulgado em NE, a menos que seja remota a
possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

Já sabemos:
Provável: provisão
Possível: passivo contingente em NE
Remoto: nem precisa divulgar em NE

Provisões a constituir = 1 500 000 + 2 800 000 = 4 300 000

Gaba: B

22 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa adquiriu, em 02/01/2013, um


edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida útil esperada de
utilização era 10 anos e valor residual igual a zero. A empresa decidiu, então,
fazer uma grande reforma cujo valor total foi R$ 3.000.000,00, o que
aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos, sendo que, ao final
deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado
em 30/09/2013, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em reais,

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a) Despesa de Depreciação = 825.000,00


b) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
c) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
d) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
e) Despesa de Depreciação = 75.000,00

Vamos lá!
Valor contábil 10 000 000
Valor residual zero
Valor depreciável 10 000 000
Vida útil 10 anos

Cuidado!
Houve reforma, e o edifício começou a ser utilizado apenas em 30/09/2013.
Vamos considerar os valores da reforma, e a depreciação começa apenas
quando se inicia a utilização do bem.

Após a reforma:
Valor contábil 13 000 000
Valor residual 4 000 000
Valor depreciável 9 000 000
Vida útil 30 anos
Logo, vamos depreciar 300 000 por ano, ou 25 000 por mês
(atenção, pois temos 3 meses apenas para depreciar – out, nov, dez 2013)

Depreciação em 2013: 25 000 x 3 = 75 000

Se houvesse alternativa considerando 3 meses e 1 dia, poderia ser a correta.


Se houvesse alternativa considerando 4 meses, poderia ser a correta.

O importante é saber que temos que considerar os dados da reforma e


principalmente saber que o valor da reforma não representa despesa, pois se
trata de gasto “ativado”, ou seja, incluído no valor do imobilizado.

Gaba: E
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23 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa adquiriu um equipamento


industrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de 10 anos. O
custo de aquisição do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra ocorreu
em 01/01/2013. A empresa estima que utilizará o equipamento por 10 anos de
forma contínua durante 24 horas por dia, em função da sua atividade. No final
deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por R$
400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo
nas mesmas condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No
final do 10º ano, a empresa retirará o equipamento do imóvel e projeta que
incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00 para fazer a remoção do
equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas no
contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do
contrato de aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em
31/12/2013 e o valor da Despesa de Depreciação apresentado na
Demonstração do Resultado do ano de 2013 são, respectivamente, em reais,
a) 5.100.000,00 e 500.000,00.
b) 4.540.000,00 e 460.000,00.
c) 5.080.000,00 e 520.000,00.
d) 4.500.000,00 e 500.000,00.
e) 4.480.000,00 e 520.000,00.

Turma, nessa questão temos algumas informações adicionais que deverão ser
observadas, e utilizadas. Vamos começar relembrando a mensuração inicial do
ativo imobilizado.
Mensuração inicial
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como
ativo deve ser mensurado pelo seu custo. Exceção feita aos ativos biológicos,
que são tratados em outro CPC e avaliados a valor justo.
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
 seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos
comerciais e abatimentos;
 quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessárias para ser capaz de funcionar;
 a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de
restauração do local no qual este está localizado.
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Fica claro que teremos que adicionar os custos de desmontagem ao valor do


equipamento. Se a questão tivesse apenas dado o valor da desmontagem,
utilizaríamos esse valor. Todavia, foram-nos ofertados o custo projetado e a
taxa de juros. Logo, devemos trazer o custo a valor presente.

Custo de montagem final: 780 000


Custo a VP = 780 000 / 1,3 = 600 000

Agora temos:
Valor contábil 5 000 000 + 600 000 = 5 600 000
Valor residual 400 000
Valor depreciável 5 200 000
Vida útil 10 anos
Logo, vamos depreciar 520 000 por ano

Cuidado!
Embora tenha sido dito que o equipamento vai ser utilizado em 3 turnos, não
vamos utilizar a taxa de depreciação acelerada, pois o texto deixa claro que a
depreciação será linear ao longo do período do contrato.

Depreciação em 2013: 520 000


Valor contábil ao final de 2013 = 5 600 000 – 520 000 = 5 080 000

Gaba: C

24 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O Patrimônio Líquido da empresa Nova Mente


S.A. em 31/12/2012 apresentava os seguintes saldos:
Conta R$
Capital Social 950.000,00
Reservas de Capital 90.000,00
Reserva Legal 180.000,00
Reservas para Expansão 100.000,00
Reservas de Lucros a Realizar 40.000,00
Total 1.360.000,00

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O lucro líquido obtido pela empresa em 2013 foi R$ 380.000,00, distribuído da


seguinte forma:
- Reserva legal: a empresa adotou como regra constituir esta reserva até o
menor dos limites permitidos pela lei societária.
- Reserva para expansão: foi proposto o valor correspondente a 20% do Lucro
Líquido do período.
- Dividendos: O saldo remanescente não tinha destinação específica definida
pela empresa e o estatuto social previa a distribuição de 20% do lucro passível
de distribuição (Lucro Líquido diminuído da Reserva Legal constituída no
período).
Os valores da Reserva Legal e do Patrimônio Líquido da Empresa evidenciados
no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
a) 199.000,00 e 1.666.000,00.
b) 190.000,00 e 1.666.000,00.
c) 199.000,00 e 1.667.200,00.
d) 199.000,00 e 1.455.000,00.
e) 190.000,00 e 1.667.800,00.

Reserva Legal
Forma de cálculo: 5% x (LLE – Prejuízos acumulados)
 Limite máximo obrigatório:
 20% do Capital Social é o máximo!
 A reserva legal só pode ser constituída até esse valor.
 Constituição opcional da reserva legal:
 Se reserva legal + reservas de capital maior ou igual a 30% do
Capital Social, a empresa pode deixar de fazer a constituição da
reserva.
 A reserva legal só pode ser utilizada para duas finalidades:
 compensar prejuízos ou
 aumentar o capital social

Lucro líquido = 380 000


RL = 380 000 x 5% = 19 000 (mas não podemos constituir tudo)

Nesse caso, vemos que já existia reserva legal no valor de 180 000.
Sendo o capital social de 950 000, pela primeira regra, temos como limite
máximo para a reserva legal o valor de 190 000.
Logo, pela primeira regra, podemos constituir apenas 10 000 de RL.
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Temos informações sobre reservas de capital, o que nos faz testar a segunda
regra:
Reservas de capital + reserva legal = 90 000 + 180 000 = 270 000
Capital social = 950 000
30% x 950 000 = 285 000
Para utilizar a segunda regra, a empresa deveria constituir mais 15 000 de RL.

Logo, ficamos com a opção de menor valor: 10 000 para RL


Nova reserva legal = 180 000 + 10 000 = 190 000

Agora devemos calcular o PL


Sabemos que, subtraído o valor dos dividendos distribuídos, o restante do
lucro vai permanecer no PL, aumentando seu valor.
BC dos dividendos informada: Lucro – reserva legal
BC dividendos = 380 000 – 10 000 = 370 000
Dividendos = 370 000 x 20% (percentual informado no enunciado)
Dividendos = 74 000

PL inicial: 1 360 000


+ Lucro: 380 000
(-) Dividendos: 74 000
PL Final = 1 360 000 + 380 000 – 74 000 = 1 666 000

Gaba: B

Instruções: Utilize os dados das demonstrações contábeis e as informações


complementares apresentadas, a seguir, para responder às questões 25 e 26.

Os Balanços Patrimoniais em 31/12/2011 e 31/12/2012 e a Demonstração do


Resultado referente ao exercício de 2012 da empresa Importados Chineses
Comercial S.A. são apresentados nos dois quadros a seguir, em reais:

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Informações complementares:
Sabe-se que no ano de 2012 a empresa não vendeu participações societárias e
nem veículos, não liquidou qualquer empréstimo, não pagou as despesas
financeiras do ano e a integralização do capital social foi em dinheiro.

25 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor correspondente ao caixa consumido ou


gerado pelas Atividades Operacionais no ano de 2012 foi, em reais,
a) 52.000 (negativo).
b) 116.000 (positivo).
c) 108.000 (negativo).
d) 108.000 (positivo).
e) 116.000 (negativo).

Vamos fazer a DFC completa.

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DFC - Método Indireto


Atividades operacionais
Resultado Líquido do Exercício 38 400
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão (Não envolve caixa) 48 000
(+/-) Variação Cambial (Não envolve Caixa)
(+/-) Resultado MEP (Não envolve Caixa) (24 000)
(+/-) Resultado Alienação Imobilizado, Investimento e Intangível (56 000)
(Esse sai porque é investimento e não operacional)
(+) Despesas financeiras que não afetaram o caixa 96 000
(-) Receitas financeiras que não afetaram o caixa
(+) perdas estimadas com clientes (não envolve caixa) 8 000
(+) provisões trabalhistas (não envolve caixa) 80 000
= Resultado Ajustado 190 400
(+/-) Variações de clientes (168 000)
(+/-) Variações de EPCLD/PDD
(+/-) Variações de duplicatas descontadas
(+/-) Variações de estoques (128 000)
(+/-) Variações de contas a pagar
(+/-) Variações de encargos e salários a pagar
(+/-) Variações de fornecedores (2 400)
(+/-) Variação de juros A Pagar
(+/-) Variação de impostos a pagar
= Fluxo das atividades de operação (108 000)
Atividades de Investimento
Recebimentos
Venda de Imobilizado, Investimentos ou Intangível 240 000
Recebimento por amortização de empréstimos concedidos
- Pagamentos
Compra de Imobilizado, Investimentos ou Intangível (304 000)
Concessão de empréstimos
= Fluxo das atividades de investimento (64 000)
Atividades de Financiamento
Recebimentos
Emissão de debêntures e outros instrumentos
Obtenção de empréstimos diversos 320 000
Integralização de capital 200 000
- Pagamentos
Pagamentos para amortização de empréstimos e financiamentos
Pagamento de arrendamento mercantil financeiro
Compra de ações do próprio capital
= Fluxo das atividades de financiamento 520 000
Disponibilidades em X1

Fluxo operacional = 108 000, negativo


Gaba: C
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26 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Os valores correspondentes ao caixa consumido


ou gerado pelas Atividades de Investimentos e ao caixa consumido ou gerado
pelas Atividades de Financiamentos no ano de 2012 foram, respectivamente,
em reais,
a) 96.000,00 (negativo) e 32.000,00 (negativo).
b) 64.000,00 (negativo) e 616.000,00 (negativo).
c) 40.000,00 (negativo) e 520.000,00 (positivo).
d) 64.000,00 (positivo) e 616.000,00 (positivo).
e) 64.000,00 (negativo) e 520.000,00 (positivo).

Essa já fica respondida com a DFC completa, que está na questão anterior.
Fluxo de investimento = 64 000 negativo
Fluxo de financiamento = 520 000 positivo

Alguns comentários:

Venda de imobilizado = valor do terreno vendido + lucro auferido


Venda de imobilizado = 184 000 + 56 000 = 240 000

Aquisição de investimentos = valor final – valor inicial – resultado MEP


Aquisição de investimentos = 144 000 – 56 000 – 24 000 = 64 000
Subtraímos o resultado do MEP, pois ele aumentou o saldo da conta

Aquisição de imobilizados = valor final – valor inicial + depreciação


Aquisição de imobilizados = 528 000 – 336 000 + 48 000 = 240 000
Somamos a depreciação, pois ela diminuiu o saldo da conta

Integralização do capital foi em dinheiro, por isso incluímos no fluxo.

Empréstimos obtidos = valor final – valor inicial – despesas não pagas


Empréstimos obtidos = 776 000 – 360 000 – 96 000 = 320 000
A despesa financeira não paga está contabilizada no passivo junto com o
empréstimo, como despesas financeiras a pagar. Como esse é um elemento
que não aumenta o caixa, deve ser descontado do total da variação dos
empréstimos. Se estivesse paga não faríamos isso.

Gaba: E

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Instruções: Considere as informações a seguir para responder às questões 27


a 29.

A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa


por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa
adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era
R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores
decorrente da atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia
adquirido em 2011. A participação dos acionistas não controladores na Cia.
Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos
ativos e passivos identificáveis da empresa.

No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as


seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00
(credor)

27 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Sabendo que não há resultados não realizados
entre a controladora e a controlada, a variação positiva reconhecida, em 2014,
na Demonstração do Resultado individual da Cia. Mineira referente ao
Investimento na Cia. Montanhosa foi, em reais,
a) 270.000,00.
b) 765.000,00.
c) 900.000,00.
d) 630.000,00.
e) 700.000,00.

Muito bem, estamos no MEP, e na prova vocês fariam o seguinte:

Valor inicial do investimento: 12 600 000 90%


Aumento do PL da investida em 2014: 700 000 (lucro – valor distribuído)
Participação da investidora no aumento do PL: 700 000 x 90% = 630 000
Valor final do investimento = 12 600 000 + 630 000 = 13 230 000

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Os dividendos recebidos passam pelo investimento, mas vão parar no caixa da


investidora.
O valor referente ao ganho por ajuste de conversão cambial também gera
ganhos para a investidora, pois aumenta o PL da investida. Contudo, esse
valor não passa pelo resultado, sendo reconhecido diretamente no PL na forma
de resultado abrangente (AAP Ajustes de avaliação patrimonial), como vimos
durante as aulas.

Agora vamos ver porque chegamos a esse valor, mas nada disso interessava
nesta questão.

Aquisição
Valor pago: 12 600 000
Valor justo: 10 800 000 (90% de 12 000 000)
Valor contábil: 9 000 000 (90% de 10 000 000)
Identificamos então:
VL pago – VL justo = 1 800 000 good will
VL justo – VL contábil = 1 800 000 mais valia

Lançamento:
D Investimento valor contábil 9 000 000
D Investimento mais valia 1 800 000
D Investimento good will 1 800 000
C Disponibilidades (Caixa ou Bancos) 12 600 000

Reconhecimento do Lucro
Lucro total da investida: 1 000 000
Participação da investidora: 90% ➔ 900 000
D Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC)
C Receita MEP 900 000

Nesse momento o investimento passa a 13 500 000.

Lançamento no anúncio dos dividendos:


D Dividendos a receber (ativo)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 270 000

Nesse momento o investimento passa a 13 230 000 (nossa resposta)


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Lançamento no pagamento:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Dividendos a Receber (ativo) 270 000

Em alguns casos você vai ver um lançamento único, mas também correto:
D Disponibilidades (Caixa ou Banco)
C Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC) 270 000

E os 150 000 de ganho por variação cambial positiva?

Conforme citamos, não passam pelo resultado. A investidora tem direito a


reconhecer 90% desse valor, equivalentes à sua participação.
150 000 x 90% = 135 000

Lançamento:
D Investimentos Avaliados pelo MEP (ANC)
C AAP Resultado Abrangente (PL) 135 000

Nesse momento o investimento passa a 13 365 000.

Gaba: C

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28 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor que a Cia. Mineira reconheceu em seu
Balanço Patrimonial individual como Investimentos em Controladas na data da
aquisição da Cia. Montanhosa foi, em reais,
a) 12.000.000,00.
b) 12.600.000,00.
c) 9.000.000,00.
d) 10.000.000,00.
e) 10.800.000,00.

Lançamento na aquisição:
D Investimento valor contábil 9 000 000
D Investimento mais valia 1 800 000
D Investimento good will 1 800 000
C Disponibilidades (Caixa ou Bancos) 12 600 000

Gaba: B

29 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor reconhecido como Ágio pago por
Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, nas
Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31/12/2013, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 540.000,00.
c) 3.600.000,00.
d) 1.800.000,00.
e) 2.600.000,00.

Esse é o good will.

Lançamento na aquisição:
D Investimento valor contábil 9 000 000
D Investimento mais valia 1 800 000
D Investimento good will 1 800 000
C Disponibilidades (Caixa ou Bancos) 12 600 000

Gaba: D

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30 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Vende & Recompra adquiriu, em


30/04/2014, mercadorias para serem comercializadas. Em função de sua
situação financeira, a Cia. fez essa aquisição a prazo, para pagamento em
30/06/2016. O valor a ser pago na data do vencimento é R$ 380.000,00, mas
se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à vista teria pagado R$
330.000,00. Em 20/05/2014, a Cia. Vende & Recompra vendeu 80% dessas
mercadorias por R$ 820.000,00, para serem recebidos integralmente em
15/07/2016. Se o cliente tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pagado
R$ 730.000,00. Com base nestas informações, é correto afirmar que o
resultado bruto com vendas que a Cia. Vende & Recompra reconheceu, na data
da venda, foi, em reais,
a) 516.000,00.
b) 426.000,00.
c) 556.000,00.
d) 400.000,00.
e) 466.000,00.

Antes de iniciar, temos que considerar o seguinte: os juros pagos (passivos)


na aquisição não entram no valor do estoque, pois serão reconhecidos como
despesa financeira.

Os juros cobrados (ativos) na venda não entram no valor da receita de vendas,


pois serão reconhecidos como receita financeira.

Compras = 330 000


80% foram vendidos
CMV = 330 000 x 80% = 264 000

Valor da venda = 730 000


RBV = Vendas líquidas – CMV
RBV = 730 000 – 264 000
RBV = 466 000

Gaba: E

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31 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Montes Claros adquiriu, em 31/12/2012,


uma mina de minério de ferro por R$ 700.000,00, à vista, e a estimativa inicial
era de que seriam extraídas 100.000 toneladas do referido minério. Durante
2013 foram extraídas 10.000 toneladas. Em 01/01/2014, a Cia. determinou
que a capacidade produtiva remanescente da mina era 60.000 toneladas.
Durante 2014 foram extraídas 20.000 toneladas do minério.
Com base nestas informações, o valor contábil da mina de minério de ferro
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Montes Claros, em 31/12/2014,
foi, em reais,
a) 210.000,00.
b) 280.000,00.
c) 420.000,00.
d) 630.000,00.
e) 400.000,00.

Vamos lá, uma questão sobre amortização!

Valor contábil 700 000


Estimativa de capacidade: 100 000 ton
Valor por tonelada = 700 000/100 000 = 7
Valor da amortização em 2013 = 10 000 x 7 = 70 000
Valor contábil ao final de 2013 = 700 000 – 70 000 = 630 000

Atenção! Houve reestimativa da capacidade da mina.

Nova estimativa de capacidade: 60 000 ton


Novo valor por ton = 630 000 / 60 000 = 10,5
Valor da amortização em 2014 = 20 000 x 10,5 = 210 000
Valor contábil ao final de 2014 = 630 000 – 210 000 = 420 000

Gaba: C

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32 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 30/06/2014, a Cia. Pro & Pina adquiriu
50.000 ações de sua própria emissão e incorreu nos seguintes gastos:

Valor pago pelas ações = R$ 375.000,00


Custos de transação = R$ 5.000,00

Em 15/12/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 350.000,00 à vista,


incorrendo em custos de transação no valor de R$ 2.000,00.

Com base nestas informações, é correto afirmar que a Cia. Pro & Pina
a) apurou um prejuízo com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 25.000,00.
b) reduziu, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 350.000,00.
c) reconheceu, em 30/06/2014, como Ações em Tesouraria o valor de R$
375.000,00.
d) aumentou, em 30/06/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 380.000,00.
e) aumentou, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 348.000,00.
Aquisição de ações de emissão própria (Ações em tesouraria)

A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também


transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem
afetar o resultado da entidade.
Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da
própria entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de
tais ações.
Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria
devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa
transação, resultados esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido,
na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não
afetando o resultado da entidade.

Lançamentos
Na compra de ações do capital próprio:
D Ações em tesouraria (retific PL)
C Bancos / Caixa 380 000
Na venda das ações de tesouraria com prejuízo
D Bancos / Caixa 348 000
D Conta de AAP da ação em questão 32 000
C Ações em tesouraria (retific PL) 380 000
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Letra A, errada.
O prejuízo foi de 32 000, lançado diretamente em AAP.

Letra B, errada. A compra das ações próprias diminui o PL. A venda das ações
próprias aumenta o PL.

Letra C, errada. Foi reconhecido o valor de 380 000 em ações em tesouraria.

Letra D, errada. Na compra o PL diminui 380 000.

Letra E, correta.
Temos 32 000 a débito no PL e 380 000 a crédito no PL, o que dá uma
variação positiva de 348 000.

Gaba: E

33 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Propagandas S.A. possuía, em


31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil
era R$ 500.000,00, o qual era composto por:
Custo de aquisição: R$ 700.000,00.
Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00.

Em 31/12/2014, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ativo


(impairment) e obteve as seguintes informações:
Valor em uso: R$ 540.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00.

Sabendo que as evidências indicaram que a vida útil deste ativo continuava
indefinida, a Cia. Propagandas S.A., em dezembro de 2014, deveria
a) reconhecer um ganho no valor de R$ 40.000,00 decorrente da reversão da
perda por desvalorização.
b) reconhecer um ganho no valor de R$ 30.000,00 decorrente da reversão da
perda por desvalorização.
c) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 30.000,00.
d) manter o valor contábil de R$ 500.000,00.
e) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 160.000,00.

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Valor recuperável = o maior entre valor líquido de


venda e valor em uso.

Valor contábil atual = 700 000 – 200 000 = 500 000

Valor em uso: 540 000


Valor justo líquido de despesas de venda: 470 000

Valor recuperável = 540 000

O valor recuperável está maior do que o valor contábil. Devemos fazer algum
ajuste?
Sim. Considerando que já havia sido registrada perda por recuperabilidade de
200 000, temos que fazer a reversão dessa perda, observando como limite
para reversão o total de perdas já registradas.

Valor contábil inicial: 700 000


Valor recuperável determinado no teste anterior: 500 000
Valor provisionado no teste anterior: 200 000
Novo valor recuperável 540 000
Limite permitido para reversão 200 000
Reversão de perda a ser reconhecida: 40 000

Lançamento:
D Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo)
C Receita reversão de provisão para perdas 40 000

Gaba: A

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34 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 31/12/2013, a Cia. Transportadora adquiriu


um caminhão por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro.
O contrato será pago em 5 parcelas anuais, iguais e consecutivas de R$
80.000,00, vencendo a primeira parcela em 31/12/2014. Sabe-se que o valor
presente das prestações, na data de início do contrato de arrendamento, era
R$ 288.000,00 e que, se a Cia. Transportadora tivesse adquirido o caminhão à
vista, teria pagado R$ 300.000,00 (valor justo). A vida útil do caminhão é 5
anos, o valor residual esperado no final deste prazo será zero e a empresa
utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação.
Com base nestas informações, a Cia. Transportadora reconheceu
a) despesa no valor de R$ 80.000,00 em 2014.
b) receita financeira no valor de R$ 12.000,00 em 31/12/2013.
c) um ativo no valor de R$ 300.000,00 em 31/12/2013.
d) um passivo no valor de R$ 400.000,00 em 31/12/2013.
e) um ativo no valor de R$ 288.000,00 em 31/12/2013.

Reconhecimento inicial do arrendamento financeiro:


O menor valor entre:
Valor Justo e Valor presente dos pagtos mínimos.

Valor pago: 400 000


Valor justo: 300 000
Valor presente: 288 000 vamos utilizar este

Vamos aos lançamentos

Na contratação do arrendamento:
D Caminhões 288 000
D Encargos Financiamento (retific. arrendamento) 112 000
C Arrendamento Financeiro PC 400 000

No pagamento da primeira parcela:


D Arrendamento Financeiro PC
C Caixa 80 000

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No reconhecimento da despesa financeira do primeiro ano:


D Despesas de juros
C Encargos Financiamento (retific. arrendamento) 22 400

Na depreciação anual do bem


D Despesa de depreciação
C Depreciação acumulada 57 600

A letra A é discutível, pois como o examinador não especificou a despesa a que


se referia, poderíamos dizer que existiu despesa total no valor de:
57 600 + 22 400 = 80 000
Mas não era esse o intuito da questão.

Gaba: E

35 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Considere as seguintes assertivas em relação


às Subvenções e Assistências Governamentais:
I. Uma subvenção governamental gratuita deve ser reconhecida diretamente
no Patrimônio Líquido.
II. Uma subvenção governamental não gratuita deve ser reconhecida como
receita na demonstração do resultado nos períodos ao longo dos quais a
entidade reconhece os custos relacionados à subvenção que são objeto de
compensação.
III. Caso a subvenção governamental recebida não possa ser distribuída como
dividendos, após ser reconhecida no resultado, deve ser destinada para
Reserva de Incentivos Fiscais.
Está correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I, apenas.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.

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I – Errado. Anotem a posição da banca, pois há controvérsia sobre a questão


da subvenção gratuita.
A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no
patrimônio líquido.
Vamos fixar o caminho da subvenção:
Ativo e Passivo ➔ Resultado ➔ Reserva de Lucros – Incentivos Fiscais

II – Correto.
Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo
do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em
base sistemática.

III – Correto.
Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental
não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas.
Faz-se a retenção, após passar pela DRE, e credita-se a reserva própria
(reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos
acumulados.

Gaba: A

36 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 31/12/2013, a Cia. Financiada realizou a


emissão de debêntures para captação de recursos no valor de R$
10.000.000,00.
As debêntures apresentaram as seguintes características:
Prazo total: 5 anos
Taxa de juros: 10% ao ano
Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 2.637.974,81

Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a Cia. incorreu em


custos de transação no valor total de R$ 150.000,00.
No entanto, a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria um
aumento nas taxas de juros nos próximos anos e a Cia. obteve um valor
inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00. A taxa de
custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos
financeiros apropriados no resultado de 2014 foi, em reais,

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a) 1.355.122,50.
b) 1.186.094,25.
c) 2.637.974,81.
d) 1.150.000,00.
e) 1.268.550,00.

A sociedade emitiu debêntures no valor de 10 000 000


Vendendo por 9 500 000
Incorreu em custos de transação de 150 000.

O CPC diz o seguinte:

"O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, no passivo


exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação.
Os encargos financeiros incorridos na captação devem ser apropriados ao
resultado em função da fluência do prazo."

Iniciamos a resolução identificando o valor que vai entrar no caixa (valor


captado menos custos de transação). Nesse caso temos:

9 500 000 – 150 000 = 9 350 000

É sobre esse valor que vou aplicar a taxa efetiva, para calcular a despesa
financeira anual.

Despesa financeira anual = 9 350 000 x 12,6855%


Despesa financeira anual = 1 186 094,25

Gaba: B

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37 – FCC 2014 TCE RS - A empresa Palestra Ltda fez uma captação de


recursos no valor de R$ 4.000.000,00 por meio de emissão de debêntures,
incorrendo em custos de transação no valor de R$ 400.000,00. As condições
das debêntures foram bastante vantajosas e os debenturistas pagaram um
prêmio no valor de R$ 100.000,00 na data demissão. Ao final de quatro anos,
a empresa fará o resgate dos títulos por meio de um único pagamento no valor
de R$ 4.400.000,00.
Os lançamentos contábeis correspondentes à mensuração inicial, na data da
obtenção dos recursos, foram, em reais:
a) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 4.300.000,00
C – Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 300.000,00
b) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.600.000,00
D − Custos a amortizar (Resultado) 400.000,00
C − Debêntures 3.900.000,00
C − Prêmios a amortizar (PL) 100.000,00
c) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.700.000,00
D − Custos a amortizar (Passivo) 400.000,00
C − Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 100.000,00
d) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.700.000,00
D − Custos de emissão (Resultado) 400.000,00
C − Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmio na emissão de Debêntures (PL) 100.000,00
e) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.600.000,00
D − Custos a amortizar (Passivo) 400.000,00
C – Debêntures 3.900.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 100.000,00

Vamos à questão!

A sociedade emitiu debêntures no valor de 4 000 000


Vendeu por 4 100 000
Incorreu em custos de transação de 400 000.

A FCC traz esse tipo de questão desde 2010. Foram várias, sempre muito
semelhantes.

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Comece a resolução identificando o valor que vai entrar no caixa (valor


captado menos custos de transação). Nesse caso temos 3 700 000, o que nos
deixaria apenas com duas alternativas.

Perceba que a questão pede o reconhecimento no momento inicial. Por isso,


despreze qualquer informação sobre juros ou valor a ser pago no resgate.

Por que a debêntures não foi contabilizada no passivo pelo seu valor de
resgate (4.400.000,00)?

Porque o CPC manda que seja feito dessa forma, vamos ver um trecho:
"O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, no passivo
exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação.
Os encargos financeiros incorridos na captação devem ser apropriados ao
resultado em função da fluência do prazo."

Por que o valor a maior (remuneração dos debenturistas) a ser pago no


resgate da debêntures não foi incorporado aos "custos a amortizar"?

Custos de transação não se confundem com despesa financeira a ser paga na


remuneração do título. Jamais poderiam ser contabilizados juntamente.
Além disso, no momento inicial não devemos reconhecer o valor da
remuneração, o qual será apropriado no decorrer do tempo.

Lançamentos

Pelas debêntures emitidas

D Banco 4 100 000


C Debêntures a pagar (passivo) 4 000 000
C Prêmio a apropriar (passivo) 100 000

Pelos custos de transação

D Custos a amortizar (ret. debêntures)


C Banco 400 000

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Ou então, nesta forma alternativa de contabilização (sempre pedida pela FCC):

D Banco 3 700 000


D Custos a amortizar 400 000
C Debêntures 4 000 000
C Prêmio a apropriar 100 000

Gaba: C

Muito bem, meus caros. Ficamos por aqui.

A última aula será um resumo teórico para ajudá-los nos estudos.

Eu conheço bem a gravidade do momento que estão vivendo. Estamos na reta


final, e meu desejo sincero para todos é o seguinte:

Bons estudos, boa sorte na caminhada, muita serenidade, boa prova e


ótima carreira!

Mantenham a garra e a serenidade. E não se esqueçam de curtir a página do


Professor.

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Lista das Questões Apresentadas

1 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Processos & Cia. S.A. estava
respondendo a alguns processos judiciais, cujas informações estão
apresentadas a seguir:

Com base nestas informações, a empresa Processos & Cia. S.A. reconheceu,
na Demonstração do Resultado de 2014,
a) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
b) despesa com provisão no valor de R$ 120.000,00.
c) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
d) ganho líquido com provisão no valor de R$ 80.000,00.
e) despesa com provisão no valor de R$ 20.000,00.

2 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Rio Grande adquiriu, em


31/12/2013, 30% das ações da Cia. Rio Sul por R$ 3.000.000,00 à vista. Na
data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio Sul era R$
5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa
Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo a diferença decorrente da variação entre o
valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Rio Sul reconheceu as
seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:

- Lucro líquido de 2014: R$ 300.000,00


- Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00

Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em


Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 3.090.000,00.
b) 1.590.000,00.
c) 1.890.000,00.
d) 3.060.000,00.
e) 1.560.000,00.

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3 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - O Patrimônio Líquido da Cia. Inglesa, em


31/12/2013, possuía as seguintes contas:

Capital Social: R$ 1.000.000,00


Reserva Legal: R$ 190.000,00
Reserva Estatutária: R$ 50.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais: R$ 30.000,00

Em 2014, a Cia. Inglesa apurou Lucro Líquido de R$ 400.000,00, destinou a


parcela obrigatória para Reserva Legal, e o seu estatuto estabelece a seguinte
destinação do saldo remanescente:
- Dividendos Mínimos Obrigatórios: 40% do Lucro Líquido ajustado nos termos
da Lei n 6.404/1976 e alterações posteriores;
- Retenção de Lucros: 60% do Lucro Líquido.
Com base nestas informações, a quantia que a Cia. Inglesa distribuiu como
dividendos mínimos obrigatórios e a quantia correspondente à Retenção de
Lucros foram, respectivamente, em reais,
a) 160.000,00 e 240.000,00.
b) 152.000,00 e 228.000,00.
c) 156.000,00 e 234.000,00.
d) 140.000,00 e 240.000,00.
e) 156.000,00 e 240.000,00.

4 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - Em 01/12/2014, a Cia. Bull & Dog


adquiriu 8 títulos no mercado financeiro para aplicar suas disponibilidades de
caixa. O valor pago foi R$ 2.000,00 por título e a Cia. os classificou do
seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro destinado para negociação
imediata e 5 títulos como ativo financeiro mantido até o vencimento. Sabendo-
se que a taxa de juros contratual de todos os títulos era 1% ao mês e que o
valor justo de cada título, em 31/12/2014, era R$ 2.010,00, a Cia. Bull & Dog
reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita relativa aos 8 títulos no
valor, em reais, de
a) 160,00.
b) 130,00.
c) 80,00.
d) 110,00.
e) 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial no valor de 80,00 (saldo
devedor).
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5 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Comercial de Bebidas S.A.


apresentou as seguintes demonstrações contábeis (valores em reais):

Considerando as demonstrações contábeis acima, e sabendo que os juros não


foram pagos, o valor da venda do terreno foi recebido e os equipamentos
foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais
no ano de 2014 foi, em reais,
a) 80.000,00.
b) 66.000,00.
c) 50.000,00.
d) 36.000,00.
e) 56.000.00.

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6 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Valor & Riqueza, empresa


comercial, apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2014,
com os valores expressos em reais:

Receita Bruta de Vendas 700.000,00


(-) Impostos sobre vendas (120.000,00)
(=) Receita Líquida 580.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (340.000,00)
(=) Lucro Bruto 240.000,00
(-) Despesas operacionais
Despesa de depreciação (30.000,00)
(-) Despesa com salários (20.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL 190.000,00
(-) IR e CSLL (42.000,00)
(=) Lucro Líquido 148.000,00

O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra


dos produtos comercializados no ano de 2014 foi de R$ 35.000,00.
Considerando estas informações, o valor adicionado a distribuir gerado pela
Cia. Valor & Riqueza no ano de 2014 foi, em reais,
a) 700.000,00.
b) 240.000.00.
c) 325.000,00.
d) 330.000,00.
e) 295.000,00.

7 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Verde & Azul S.A. adquiriu,
em 01/12/2014, mercadorias para serem revendidas aos seus clientes. As
mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo que neste
valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e
tributos não recuperáveis no valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a
empresa Verde & Azul S.A. contratou e pagou o valor de R$ 8.000,00 pelo
transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito, sendo que neste
valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em
30/12/2014, a empresa Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por
R$ 420.000,00, à vista, e sobre o valor da venda houve incidência de impostos
no valor de R$ 63.000,00. Com base nestas informações, o lucro bruto
apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em reais,
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a) 220.000,00.
b) 357.000,00.
c) 157.000,00.
d) 180.000,00.
e) 203.000,00.

8 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A empresa Patentes & Cia. possuía, em


31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil de
R$ 420.000,00 apresentava a seguinte composição:
- Custo de aquisição: R$ 480.000,00.
- Perda por desvalorização reconhecida em 2013: R$ 60.000,00

Em 31/12/2014, antes de encerrar o exercício social do ano, a empresa


realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (impairment) e obteve as
seguintes informações:
- Valor em uso: R$ 370.000,00.
- Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 400.000,00.

Com base nestas informações, o valor contábil apresentado no Balanço


Patrimonial da empresa Patentes & Cia., em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 420.000,00.
b) 400.000,00.
c) 370.000,00.
d) 480.000,00.
e) 390.000,00.

9 – FCC 2015 Sefaz PE Julgador - A Cia. Ferro & Aço adquiriu, em


31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à vista. Na data de
aquisição, a vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos e o valor
residual estimado em R$ 40.000,00. Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a
vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual reestimado era R$
34.000,00.

Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método


das quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi,
em reais,

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a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

10 – FCC 2015 CNMP - Uma empresa apresentou em seu Balanço Patrimonial


de 31/12/2013 o saldo de R$ 560.000,00 na conta Provisões, o qual era
composto dos seguintes valores:

Para a elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2014 foram obtidas


as informações a seguir sobre os diversos processos que a empresa está
respondendo:

Com base nestas informações, a empresa reconheceu na Demonstração de


Resultados de 2014,
a) despesa com provisão no valor de R$ 80.000,00.
b) despesa com provisão no valor de R$ 240.000,00.
c) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
d) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
e) ganho líquido com provisão no valor de R$ 320.000,00.

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11 – FCC 2015 CNMP - O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho


Fundo S.A., em 31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adqui-
riu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa Riacho Fundo S.A., pagando à
vista o valor de R$ 6.000.000,00 e passando a ter influência significativa sobre
a empresa investida. Sabe-se que na data da aquisição das ações, o valor
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A.
era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido contábil decorre
do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.

No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A.


reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
- Lucro líquido de 2014: R$ 900.000,00
- Pagamento de dividendos: R$ 200.000,00

Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em


Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 4.280.000,00.
b) 6.280.000,00.
c) 5.080.000,00.
d) 4.360.000,00.
e) 6.360.000,00.

12 – FCC 2015 CNMP - O Balanço Patrimonial de 31/12/2012 apresentava a


seguinte composição para o Patrimônio Líquido da Empresa Internacional S.A.:

- Capital Social: R$ 4.000.000,00


- Reserva Legal: R$ 760.000,00
- Reserva Estatutária: R$ 200.000,00
- Reserva para Expansão: R$ 120.000,00

O Lucro Líquido apurado em 2013 foi R$1.200.000,00 e a empresa fez a


seguinte destinação do mesmo (sic):

- Reserva legal: de acordo com a Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores.


- Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido.
- Dividendos Mínimos Obrigatórios: o estatuto prevê 30% do Lucro Líquido
ajustado nos termos da Lei no6.404/76 e alterações posteriores.
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Com base nestas informações, a quantia que a Empresa Internacional S.A.


apresentou no passivo como dividendos a distribuir e o valor total do
Patrimônio Líquido, em 31/12/2013, foram, respectivamente, em reais
a) 348.000,00 e 5.932.000,00.
b) 342.000,00 e 5.938.000,00.
c) 1.040.000,00 e 5.240.000,00.
d) 348.000,00 e 5.892.000,00.
e) 312.000,00 e 5.968.000,00.

13 – FCC 2015 CNMP - Durante o ano de 2014 a Cia. 1001 Noites realizou as
seguintes aplicações financeiras:

Em 31/12/2014, a empresa não havia resgatado nenhuma das aplicações


financeiras e eram conhecidas as seguintes informações sobre estas
aplicações:

A Cia. 1001 Noites evidenciou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2014, o


seguinte valor total para as aplicações financeiras, em reais, desconsiderando-
se os centavos,
a) 125.500,00.
b) 124.123,00.
c) 125.323,00.
d) 124.300,00.
e) 120.000,00.

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14 – FCC 2015 CNMP - A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial e


apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2013, com os
valores expressos em reais:

Receita Líquida de Vendas 290.000,00


(-) Custo das Mercadorias Vendidas (170.000,00)
(=) Lucro Bruto 120.000,00
(-) Despesas operacionais
Depreciação (15.000,00)
Salários (10.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL 95.000,00
(-) IR e CSLL (21.000,00)
(=) Lucro Líquido 74.000,00

O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra


dos produtos comercializados no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor
dos tributos incidentes sobre a receita bruta de vendas do ano totalizaram R$
60.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir
gerado pela Cia. Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais,
a) 102.500,00.
b) 120.000.00.
c) 162.500,00.
d) 105.000,00.
e) 147.500,00.

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15 – FCC 2015 CNMP - A Empresa Trovoada S.A. apresentou as seguintes


demonstrações contábeis, com os valores expressos em reais:

Empresa Trovoada S.A. - Balanços Patrimoniais

Empresa Trovoada S.A. – Demonstração do Resultado 01/01/2014 a


31/12/2014

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Sabendo-se que as despesas financeiras somente serão pagas na data de


vencimento dos empréstimos existentes em 31/12/2014, que não houve
pagamento de empréstimos em 2014, que o terreno foi vendido à vista e os
equipamentos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa gerado pelas
Atividades Operacionais no ano de 2014 foi, em reais,
a) 66.000,00.
b) 80.000,00.
c) 50.000,00.
d) 36.000,00.
e) 56.000.00.

16 – FCC 2015 CNMP - Durante o ano de 2013 uma empresa adquiriu


mercadorias para revenda no valor total de R$ 600.000,00, efetuando o
pagamento à vista. No valor total da compra estavam incluídos tributos
recuperáveis no valor de R$ 90.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de
R$ 69.000,00. A empresa pagou também o valor total de R$ 24.000,00 pelo
transporte destas mercadorias até o seu depósito e neste valor estavam
incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 3.000,00. A empresa vendeu
todos estes produtos pelo valor bruto de R$1.260.000,00, à vista, e os
impostos incidentes sobre a venda totalizaram R$ 189.000,00. Sabendo-se que
a empresa não tinha estoques no início de 2013, o lucro bruto apurado em
2013 foi, em reais,
a) 471.000,00.
b) 561.000,00.
c) 540.000,00.
d) 660.000,00.
e) 447.000,00.

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17 – FCC 2015 CNMP - O saldo da conta Intangíveis da empresa Explora


Marcas S.A., em 31/12/2013, correspondia a um ativo intangível com vida útil
indefinida. O valor contábil deste ativo era R$ 840.000,00 e sua composição
era:
- Custo de aquisição: R$ 960.000,00.
- Perda por desvalorização reconhecida em 2012: R$ 120.000,00.

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2013, a empresa realizou o


teste de recuperabilidade do Ativo (“impairment”) com as seguintes
informações disponíveis:
- Valor em uso: R$ 740.000,00.
- Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 800.000,00.
Com base nestas informações, o valor contábil apresentado no Balanço
Patrimonial da empresa Explora Marcas S.A., em 31/12/2013, foi, em reais,
a) 840.000,00.
b) 740.000,00.
c) 800.000,00.
d) 960.000,00.
e) 680.000,00.

18 – FCC 2015 CNMP - Um equipamento foi adquirido, em 01/01/2012, por


R$ 1.200.000,00, com pagamento à vista. A empresa adquirente definiu a vida
útil desse equipamento em 10 anos e estimou o valor residual em R$
120.000,00. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento
para 6 anos e o valor residual foi re-estimado para R$ 192.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil do
equipamento apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em
31/12/2014, foi, em reais,
a) 792.000,00.
b) 876.000,00.
c) 672.000,00.
d) 728.000,00.
e) 840.000,00.

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19 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa, sociedade de capital aberto,


apurou lucro líquido de R$ 80.000.000,00 referente ao ano de 2013 e a
seguinte distribuição foi realizada no final daquele ano:
- valor correspondente a 5% do Lucro Líquido foi destinado à constituição da
Reserva Legal.
- o valor de R$ 6.000.000,00 foi destinado à constituição da Reserva
Estatutária.
- o valor de R$ 20.000.000,00 foi destinado à constituição da Reserva para
Expansão.
- o saldo remanescente do Lucro Líquido de 2013 não tem destinação
específica e o estatuto da empresa estabelece que o valor dos dividendos
mínimos obrigatórios corresponde a 20% do Lucro Líquido de cada período
deduzido dos valores correspondentes à Reserva Legal e à Reserva Estatutária
constituídas.
Sabendo-se que não ocorreu nenhum outro evento que tenha afetado o
Patrimônio Líquido da empresa em 2013, a variação positiva no valor total do
Patrimônio Líquido da empresa de 31/12/2012 para 31/12/2013 foi, em reais,
a) 66.000.000,00.
b) 30.000.000,00.
c) 0,00 (zero).
d) 80.000.000,00.
e) 50.000.000,00.

20 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Um lote de mercadorias para revenda foi


adquirido com pagamento à vista, em 30/10/2013, pelo valor de R$
1.000.000,00. A empresa compradora retirou as mercadorias no depósito do
fornecedor que se localiza a 1.500 km da sua sede e incorreu em gastos com o
frete para levar estas mercadorias até o seu depósito, no valor total de R$
20.000,00. A empresa compradora incorreu também em gastos no valor de R$
10.000,00 na contratação de um seguro contra roubo das mercadorias durante
o transporte do depósito do fornecedor até o seu depósito.
Sabendo-se que, em 25/11/2013, a empresa vendeu 80% do lote de
mercadorias que havia comprado em 30/10/2013 pelo valor de R$ 950.000,00
e supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda
das mercadorias, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em relação exclusivamente à compra e à venda deste lote de
mercadorias, os seguintes efeitos, em reais:

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a) Resultado Bruto com Vendas = 126.000,00


b) Resultado Bruto com Vendas = 142.000,00; Despesa com Frete =
20.000,00
c) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Vendas =
30.000,00
d) Resultado Bruto com Vendas = 150.000,00; Despesa com Frete =
20.000,00; Despesa com Seguro = 10.000,00
e) Resultado Bruto com Vendas = 134.000,00; Despesa com Seguro =
10.000,00

21 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O departamento jurídico da Empresa Arriscada


S.A. apresentou as informações, constantes no quadro abaixo, relativas a
diversos processos movidos contra a empresa. Estas informações serão
utilizadas para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2013:

Processo Valor Estimado (R$) Probabilidade Perda


Ação Fiscal – ICMS 800.000,00 Possível
Ação Fiscal – IPI 1.500.000,00 Provável
Ação Fiscal – CSSL 3.200.000,00 Possível
Ações Trabalhistas 2.800.000,00 Provável
Processo Ambiental 1.000.000,00 Remota

Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis e com base nas
informações apresentadas, o valor a ser evidenciado como provisão no
passivo, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 é, em reais,
a) 1.000.000,00.
b) 4.300.000,00.
c) 9.300.000,00.
d) 8.300.000,00.
e) 4.000.000,00.

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22 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa adquiriu, em 02/01/2013, um


edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida útil esperada de
utilização era 10 anos e valor residual igual a zero. A empresa decidiu, então,
fazer uma grande reforma cujo valor total foi R$ 3.000.000,00, o que
aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos, sendo que, ao final
deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado
em 30/09/2013, a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de
2013, em reais,
a) Despesa de Depreciação = 825.000,00
b) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
c) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
d) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma =
3.000.000,00
e) Despesa de Depreciação = 75.000,00

23 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Uma empresa adquiriu um equipamento


industrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de 10 anos. O
custo de aquisição do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra ocorreu
em 01/01/2013. A empresa estima que utilizará o equipamento por 10 anos de
forma contínua durante 24 horas por dia, em função da sua atividade. No final
deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por R$
400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo
nas mesmas condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No
final do 10º ano, a empresa retirará o equipamento do imóvel e projeta que
incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00 para fazer a remoção do
equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas no
contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do
contrato de aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em
31/12/2013 e o valor da Despesa de Depreciação apresentado na
Demonstração do Resultado do ano de 2013 são, respectivamente, em reais,

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a) 5.100.000,00 e 500.000,00.
b) 4.540.000,00 e 460.000,00.
c) 5.080.000,00 e 520.000,00.
d) 4.500.000,00 e 500.000,00.
e) 4.480.000,00 e 520.000,00.

24 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O Patrimônio Líquido da empresa Nova Mente


S.A. em 31/12/2012 apresentava os seguintes saldos:
Conta R$
Capital Social 950.000,00
Reservas de Capital 90.000,00
Reserva Legal 180.000,00
Reservas para Expansão 100.000,00
Reservas de Lucros a Realizar 40.000,00
Total 1.360.000,00

O lucro líquido obtido pela empresa em 2013 foi R$ 380.000,00, distribuído da


seguinte forma:
- Reserva legal: a empresa adotou como regra constituir esta reserva até o
menor dos limites permitidos pela lei societária.
- Reserva para expansão: foi proposto o valor correspondente a 20% do Lucro
Líquido do período.
- Dividendos: O saldo remanescente não tinha destinação específica definida
pela empresa e o estatuto social previa a distribuição de 20% do lucro passível
de distribuição (Lucro Líquido diminuído da Reserva Legal constituída no
período).
Os valores da Reserva Legal e do Patrimônio Líquido da Empresa evidenciados
no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
a) 199.000,00 e 1.666.000,00.
b) 190.000,00 e 1.666.000,00.
c) 199.000,00 e 1.667.200,00.
d) 199.000,00 e 1.455.000,00.
e) 190.000,00 e 1.667.800,00.

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Instruções: Utilize os dados das demonstrações contábeis e as informações


complementares apresentadas, a seguir, para responder às questões 25 e 26.

Os Balanços Patrimoniais em 31/12/2011 e 31/12/2012 e a Demonstração do


Resultado referente ao exercício de 2012 da empresa Importados Chineses
Comercial S.A. são apresentados nos dois quadros a seguir, em reais:

Informações complementares:
Sabe-se que no ano de 2012 a empresa não vendeu participações societárias e
nem veículos, não liquidou qualquer empréstimo, não pagou as despesas
financeiras do ano e a integralização do capital social foi em dinheiro.

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25 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor correspondente ao caixa consumido ou


gerado pelas Atividades Operacionais no ano de 2012 foi, em reais,
a) 52.000 (negativo).
b) 116.000 (positivo).
c) 108.000 (negativo).
d) 108.000 (positivo).
e) 116.000 (negativo).

26 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Os valores correspondentes ao caixa consumido


ou gerado pelas Atividades de Investimentos e ao caixa consumido ou gerado
pelas Atividades de Financiamentos no ano de 2012 foram, respectivamente,
em reais,
a) 96.000,00 (negativo) e 32.000,00 (negativo).
b) 64.000,00 (negativo) e 616.000,00 (negativo).
c) 40.000,00 (negativo) e 520.000,00 (positivo).
d) 64.000,00 (positivo) e 616.000,00 (positivo).
e) 64.000,00 (negativo) e 520.000,00 (positivo).

Instruções: Considere as informações a seguir para responder às questões 27


a 29.

A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa


por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa
adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era
R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores
decorrente da atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia
adquirido em 2011. A participação dos acionistas não controladores na Cia.
Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos
ativos e passivos identificáveis da empresa.

No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as


seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00
(credor)

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27 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Sabendo que não há resultados não realizados
entre a controladora e a controlada, a variação positiva reconhecida, em 2014,
na Demonstração do Resultado individual da Cia. Mineira referente ao
Investimento na Cia. Montanhosa foi, em reais,
a) 270.000,00.
b) 765.000,00.
c) 900.000,00.
d) 630.000,00.
e) 700.000,00.

28 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor que a Cia. Mineira reconheceu em seu
Balanço Patrimonial individual como Investimentos em Controladas na data da
aquisição da Cia. Montanhosa foi, em reais,
a) 12.000.000,00.
b) 12.600.000,00.
c) 9.000.000,00.
d) 10.000.000,00.
e) 10.800.000,00.

29 – FCC 2015 Sefaz Piauí - O valor reconhecido como Ágio pago por
Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, nas
Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31/12/2013, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 540.000,00.
c) 3.600.000,00.
d) 1.800.000,00.
e) 2.600.000,00.

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30 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Vende & Recompra adquiriu, em


30/04/2014, mercadorias para serem comercializadas. Em função de sua
situação financeira, a Cia. fez essa aquisição a prazo, para pagamento em
30/06/2016. O valor a ser pago na data do vencimento é R$ 380.000,00, mas
se a Cia. tivesse adquirido estas mercadorias à vista teria pagado R$
330.000,00. Em 20/05/2014, a Cia. Vende & Recompra vendeu 80% dessas
mercadorias por R$ 820.000,00, para serem recebidos integralmente em
15/07/2016. Se o cliente tivesse adquirido as mercadorias à vista teria pagado
R$ 730.000,00. Com base nestas informações, é correto afirmar que o
resultado bruto com vendas que a Cia. Vende & Recompra reconheceu, na data
da venda, foi, em reais,
a) 516.000,00.
b) 426.000,00.
c) 556.000,00.
d) 400.000,00.
e) 466.000,00.

31 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Montes Claros adquiriu, em 31/12/2012,


uma mina de minério de ferro por R$ 700.000,00, à vista, e a estimativa inicial
era de que seriam extraídas 100.000 toneladas do referido minério. Durante
2013 foram extraídas 10.000 toneladas. Em 01/01/2014, a Cia. determinou
que a capacidade produtiva remanescente da mina era 60.000 toneladas.
Durante 2014 foram extraídas 20.000 toneladas do minério.
Com base nestas informações, o valor contábil da mina de minério de ferro
apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Montes Claros, em 31/12/2014,
foi, em reais,
a) 210.000,00.
b) 280.000,00.
c) 420.000,00.
d) 630.000,00.
e) 400.000,00.

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32 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 30/06/2014, a Cia. Pro & Pina adquiriu
50.000 ações de sua própria emissão e incorreu nos seguintes gastos:

Valor pago pelas ações = R$ 375.000,00


Custos de transação = R$ 5.000,00

Em 15/12/2014, a empresa revendeu estas ações por R$ 350.000,00 à vista,


incorrendo em custos de transação no valor de R$ 2.000,00.

Com base nestas informações, é correto afirmar que a Cia. Pro & Pina
a) apurou um prejuízo com a venda das Ações em Tesouraria de R$ 25.000,00.
b) reduziu, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 350.000,00.
c) reconheceu, em 30/06/2014, como Ações em Tesouraria o valor de R$
375.000,00.
d) aumentou, em 30/06/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 380.000,00.
e) aumentou, em 15/12/2014, o seu Patrimônio Líquido em R$ 348.000,00.

33 – FCC 2015 Sefaz Piauí - A Cia. Propagandas S.A. possuía, em


31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil
era R$ 500.000,00, o qual era composto por:
Custo de aquisição: R$ 700.000,00.
Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00.

Em 31/12/2014, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ativo


(impairment) e obteve as seguintes informações:
Valor em uso: R$ 540.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00.

Sabendo que as evidências indicaram que a vida útil deste ativo continuava
indefinida, a Cia. Propagandas S.A., em dezembro de 2014, deveria
a) reconhecer um ganho no valor de R$ 40.000,00 decorrente da reversão da
perda por desvalorização.
b) reconhecer um ganho no valor de R$ 30.000,00 decorrente da reversão da
perda por desvalorização.
c) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 30.000,00.
d) manter o valor contábil de R$ 500.000,00.
e) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 160.000,00.

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34 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 31/12/2013, a Cia. Transportadora adquiriu


um caminhão por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro.
O contrato será pago em 5 parcelas anuais, iguais e consecutivas de R$
80.000,00, vencendo a primeira parcela em 31/12/2014. Sabe-se que o valor
presente das prestações, na data de início do contrato de arrendamento, era
R$ 288.000,00 e que, se a Cia. Transportadora tivesse adquirido o caminhão à
vista, teria pagado R$ 300.000,00 (valor justo). A vida útil do caminhão é 5
anos, o valor residual esperado no final deste prazo será zero e a empresa
utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação.
Com base nestas informações, a Cia. Transportadora reconheceu
a) despesa no valor de R$ 80.000,00 em 2014.
b) receita financeira no valor de R$ 12.000,00 em 31/12/2013.
c) um ativo no valor de R$ 300.000,00 em 31/12/2013.
d) um passivo no valor de R$ 400.000,00 em 31/12/2013.
e) um ativo no valor de R$ 288.000,00 em 31/12/2013.

35 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Considere as seguintes assertivas em relação


às Subvenções e Assistências Governamentais:
I. Uma subvenção governamental gratuita deve ser reconhecida diretamente
no Patrimônio Líquido.
II. Uma subvenção governamental não gratuita deve ser reconhecida como
receita na demonstração do resultado nos períodos ao longo dos quais a
entidade reconhece os custos relacionados à subvenção que são objeto de
compensação.
III. Caso a subvenção governamental recebida não possa ser distribuída como
dividendos, após ser reconhecida no resultado, deve ser destinada para
Reserva de Incentivos Fiscais.
Está correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I, apenas.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.

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36 – FCC 2015 Sefaz Piauí - Em 31/12/2013, a Cia. Financiada realizou a


emissão de debêntures para captação de recursos no valor de R$
10.000.000,00.
As debêntures apresentaram as seguintes características:
Prazo total: 5 anos
Taxa de juros: 10% ao ano
Pagamentos: parcelas iguais e anuais de R$ 2.637.974,81

Para a emissão e colocação das debêntures no mercado, a Cia. incorreu em


custos de transação no valor total de R$ 150.000,00.
No entanto, a expectativa do mercado futuro de juros era que ocorreria um
aumento nas taxas de juros nos próximos anos e a Cia. obteve um valor
inferior ao da emissão, vendendo os títulos por R$ 9.500.000,00. A taxa de
custo efetivo da emissão foi 12,6855% ao ano. O valor dos encargos
financeiros apropriados no resultado de 2014 foi, em reais,
a) 1.355.122,50.
b) 1.186.094,25.
c) 2.637.974,81.
d) 1.150.000,00.
e) 1.268.550,00.

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37 – FCC 2014 TCE RS - A empresa Palestra Ltda fez uma captação de


recursos no valor de R$ 4.000.000,00 por meio de emissão de debêntures,
incorrendo em custos de transação no valor de R$ 400.000,00. As condições
das debêntures foram bastante vantajosas e os debenturistas pagaram um
prêmio no valor de R$ 100.000,00 na data demissão. Ao final de quatro anos,
a empresa fará o resgate dos títulos por meio de um único pagamento no valor
de R$ 4.400.000,00.
Os lançamentos contábeis correspondentes à mensuração inicial, na data da
obtenção dos recursos, foram, em reais:
a) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 4.300.000,00
C – Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 300.000,00
b) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.600.000,00
D − Custos a amortizar (Resultado) 400.000,00
C − Debêntures 3.900.000,00
C − Prêmios a amortizar (PL) 100.000,00
c) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.700.000,00
D − Custos a amortizar (Passivo) 400.000,00
C − Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 100.000,00
d) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.700.000,00
D − Custos de emissão (Resultado) 400.000,00
C − Debêntures 4.000.000,00
C − Prêmio na emissão de Debêntures (PL) 100.000,00
e) D − Caixa e Equivalentes de Caixa 3.600.000,00
D − Custos a amortizar (Passivo) 400.000,00
C – Debêntures 3.900.000,00
C − Prêmios a amortizar (Passivo) 100.000,00

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Gabarito

1 C 6E 11 B 16 C 21 B 26 E 31 C 36 B 41 46 51
2 D 7D 12 A 17 C 22 E 27 C 32 E 37 C 42 47 52
3 C 8B 13 D 18 A 23 C 28 B 33 A 38 43 48 53
4 B 9E 14 E 19 A 24 B 29 D 34 E 39 44 49 54
5 D 10 E 15 D 20 A 25 C 30 E 35 A 40 45 50 55

1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51
2 7 12 17 22 27 32 37 42 47 52
3 8 13 18 23 28 33 38 43 48 53
4 9 14 19 24 29 34 39 44 49 54
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

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