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APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
..................................................................................24
GABARITO ............................................................................................69
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou
uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo
quebrá-lo e salvar seu amigo.
O ancião respondeu:
_ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.”
1. RESTOS A PAGAR
1
Art. 36, caput, da Lei 4320/1964.
2
Art. 92 da Lei 4320/1964.
Pessoal, não chega a ser exatamente uma novidade, já que a alteração que
vou comentar ocorreu em dezembro de 2011. Chamei de “novidade” por ter
sido a última alteração na matéria e porque muitos alunos eventualmente
podem resolver questões mais antigas sobre o tema e ficar na dúvida do
motivo do gabarito oficial da época não bater com o que será estudado aqui. Já
sabe que se isso ocorrer é porque tivemos uma mudança no tema Restos a
Pagar.
Restos a Pagar - RAP: são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro
do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. São classificados
como:
RAP processados: empenhados e liquidados, porém não pagos.
RAP não processados: empenhados, porém não liquidados e não pagos.
ALTERAÇÕES
De:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no
encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde
que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto para empenho e
liquidação da despesa.
Para:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do
exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância
das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da
despesa.
§ 1o A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica
condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.
De:
Parágrafo único. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e
não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano
subsequente de sua inscrição
Para:
§ 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não
liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano
subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o.
INCLUSÕES
Comentário: aqui não há o que acrescentar. São regras para a gestão dos
RAP não processados, de observância principalmente pela STN e pelas
Unidades Gestoras Executoras.
3
Art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
4
Art. 38 da Lei 4320/1964.
Os restos a pagar têm tido uma atenção crescente e relevante nos relatórios
apresentados pelo TCU, conforme se comprova no relatório apresentado sobre
contas do Governo da República, relativas aos últimos exercícios. O TCU
ressalva a manutenção de volume expressivo de restos a pagar não
processados, inscritos ou revalidados, o que compromete a programação
5
Art. 103, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último
ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964). Ou
seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos
plurianuais liquidados.
Logo, os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual
nem sempre deverão ser inscritos em restos a pagar no exercício em que
DESPESAS CORRENTES
LIQUIDADAS PAGAS
Resposta: Errada
6
Art. 37 da Lei 4320/1964.
7
Art. 22, § 1º, do Decreto 93.872/1986.
3. SUPRIMENTO DE FUNDOS
8
Arts. 68 e 69 da Lei 4320/1964 c/c art. 45, caput e I a III, do Dec. 93.872/1986.
Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado
contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido
impugnadas, total ou parcialmente.
9
Art. 45, § 3º, do Decreto 93.872/1986.
10
Art. 45, caput, do Decreto 93.872/1986.
11
Art. 45, § 1º, do Decreto 93.872/1986.
12
Art. 45, § 2º, do Decreto 93.872/1986.
13
Art. 46, parágrafo único, do Decreto 93.872/1986.
14
Art. 45, § 5º, do Decreto 93.872/1986.
15
Art. 2º do Decreto 5.355/2005.
16
Art. 45, § 6º, do Decreto 93.872/1986.
17
Art. 45-A do Decreto 93.872/1986.
18
Art. 3º do Decreto 6.370/2008.
19
Art. 10 da IN RFB 1.234/2012.
para a concessão de
R$ 15.000,00 R$ 8.000,00
suprimento de fundos
MEMENTO IX
RESTOS A PAGAR
Segundo a LRF, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Na determinação da disponibilidade de
caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do
exercício.
Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
Vencido o prazo do item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, ou seja
de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o
dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal,
que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último
ano de vigência do crédito.
(...)
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
(...)
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
(...)
Art. 103. (...)
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita
extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
processados que:
I - refiram-se às despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou
mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios,
com execução iniciada até a data prevista no § 2º; ou
II - sejam relativos às despesas:
a) do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC;
b) do Ministério da Saúde; ou
c) do Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino.
§ 4º Considera-se como execução iniciada para efeito do inciso I do § 3º:
I - nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial
entregue, atestada e aferida; e
II - nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização
parcial com a medição correspondente atestada e aferida.
§ 5º Para fins de cumprimento do disposto no § 2º, a Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido parágrafo, o bloqueio dos
saldos dos restos a pagar não processados e não liquidados, em conta contábil específica
no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.
§ 6º As unidades gestoras executoras responsáveis pelos empenhos bloqueados
providenciarão os referidos desbloqueios que atendam ao disposto nos §§ 3º, inciso I, e
4º para serem utilizados, devendo a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda providenciar o posterior cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerem
bloqueados.
§ 7º Os Ministros de Estado, os titulares de órgãos da Presidência da República, os
dirigentes de órgãos setoriais dos Sistemas Federais de Planejamento, de Orçamento e
de Administração Financeira e os ordenadores de despesas são responsáveis, no que lhes
couber, pelo cumprimento do disposto neste artigo.
§ 8º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, no âmbito de suas
competências, poderá expedir normas complementares para o cumprimento do disposto
neste artigo.
Art. 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o
pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a
despesas de exercícios anteriores.
Art. 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art.
178, § 10, VI).
SUPRIMENTO DE FUNDOS
empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam
subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois
adiantamentos.
RESTOS A PAGAR
Resposta: Letra E
Resposta: Letra C
Despesas correntes:
− despesas correntes empenhadas ....................................... 390
− despesas correntes liquidadas ............................................ 270
RAP não processados = empenhado – liquidado = 390 – 270 = 120
Despesas de capital:
− despesas de capital empenhadas e liquidadas........................ 450
− pagamento de despesas de capital ....................................... 380
Resposta: Letra B
Resposta: Letra A
d) Correta. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (art. 92,
parágrafo único, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Letra D
Resposta: Letra D
Resposta: Letra A
Resposta: Letra C
Resposta: Letra D
pagos até 31/12 de cada ano, eles deverão ser inscritos em restos a
pagar no exercício em que tiverem sido empenhados.
Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último
ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964). Ou
seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos
plurianuais liquidados.
Logo, os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual
nem sempre deverão ser inscritos em restos a pagar no exercício em que
tiverem sido empenhados. Isso só vai ocorrer se forem também liquidados
naquele ano.
Resposta: Errada
As despesas empenhadas, liquidadas e não pagas até 31/12 são inscritas como
restos a pagar processados e devem ser registradas por exercício e por credor.
Resposta: Certa
É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa
ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas
no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito (art. 42 da LRF).
Assim, tais obrigações contratuais deverão ser inscritas em restos a pagar caso
seja comprovada a suficiência de disponibilidades financeiras.
Resposta: Errada
Resposta: Letra D
SUPRIMENTO DE FUNDOS
Resposta: Letra C
Resposta: Letra E
Resposta: Letra E
Resposta: Letra B
Se está tudo correto e dentro do prazo, o pagamento por meio do CPGF foi
adequado.
Resposta: Certa
Forte abraço!
Sérgio Mendes
RESTOS A PAGAR
SUPRIMENTO DE FUNDOS
GABARITO
1 A
2 A
3 E
4 C
5 C
6 B
7 B
8 E
9 A
10 D
11 D
12 A
13 E
14 C
15 C
16 D
17 E
18 B
19 D
20 B
21 E
22 C
23 C
24 C
25 E
26 E
27 E
28 E
29 C
30 C
31 B
32 D
33 C
34 C
35 E
36 C
37 E
38 C
39 E
40 C
41 E
42 E
43 B
44 C
45 E
46 C
47 C
48 C
49 C
50 E
51 C
52 E