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Aula 04

Administração Pública p/ TCE-CE (Analista - Auditoria Governamental)

Professor: Rodrigo Rennó

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Administração Pública p/ Analista de Controle Externo do TCE-CE
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Rennó – Aula 04

Aula 4: Governo Eletrônico, Transparência,


Controle Social.

Olá pessoal, tudo bem?


Na aula de hoje iremos cobrir os seguintes itens do edital:
 Governo eletrônico. Transparência da administração pública.
Cidadania e controle social.

Espero que gostem da aula!

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Teoria e exercícios comentados
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Sumário
Transparência da Administração Pública ......................................................... 3
Governo Eletrônico e Transparência. .......................................................... 3
G2C (Government to Citizen/Consumer ou Governo para Cidadão/Cliente)................ 5
G2B (Government to Business ou Governo para Empresas) ................................. 5
G2G (Government to Government ou Governo para Governo) .............................. 6
Princípios e Diretrizes do Governo Eletrônico ................................................ 7
CEGE .......................................................................................... 13
Inclusão Digital ............................................................................... 14
Universalização dos Serviços de Telecomunicações ........................................ 15
Certificação Digital ........................................................................... 15
Compras Eletrônicas Governamentais ....................................................... 15
Cartão Magnético ............................................................................. 15
Comércio Eletrônico .......................................................................... 16
Transparência no Contexto da LRF .......................................................... 20
Accountability ................................................................................... 23
Tipos de Accountability ...................................................................... 25
Cidadania e Controle Social ..................................................................... 31
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 38
Gabaritos. ........................................................................................ 46
Bibliografia ...................................................................................... 46

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Transparência da Administração Pública

Cada vez mais, a transparência nas ações governamentais é vista


como elemento necessário para que o país possa reduzir as suas
desigualdades, aumentar sua eficiência e atingir o seu pleno
desenvolvimento.
De acordo com Matias-Pereira1,
“a transparência do Estado se efetiva por meio do
acesso do cidadão à informação governamental, o
que torna mais democrática as relações entre o
Estado e sociedade civil.”
Ou seja, ser transparente é dar acesso para a sociedade de todos os
atos e decisões públicas. É informar à sociedade e deixar disponíveis dados
e informações que possibilitem uma análise e eventual crítica da atuação
do Estado.
Mais informado, o cidadão poderá avaliar melhor as políticas públicas,
os diversos governantes e fazer melhores escolhas quando for votar.

Governo Eletrônico e Transparência.

Para que este movimento de ampliação da transparência possa


acontecer, a Tecnologia da Informação e o que se conceituou de governo
eletrônico são aspectos fundamentais.
A evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC),
como a internet, as redes de computadores, as comunicações via satélite e
celular, criaram um ambiente propício para o desenvolvimento da
Sociedade do Conhecimento2.
Neste contexto, o governo eletrônico é a forma pela qual os
governos, de acordo com a ONU3, podem usar a internet e a Web para
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disponibilizar informação e serviços aos cidadãos. Já para a OCDE4, o


governo eletrônico é definido como o uso das TIC, em particular a internet,
como ferramenta para levar a um melhor governo.

1
(Matias-Pereira, Os efeitos da crise política e ética sobre as instituições e a economia no
Brasil, 2006)
2
(Braga, Alves, Figueiredo, & Santos, 2008)
3
(ONU, 2002) apud (Braga, Alves, Figueiredo, & Santos, 2008)
4
(OCDE, 2003) apud (Braga, Alves, Figueiredo, & Santos, 2008)

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Já para Diniz5, a ideia de governo eletrônico está ligada a duas


dimensões: uma relacionada à modernização da administração pública
por meio da utilização destas tecnologias de informação e
comunicação (TIC) e na melhoria dos processos administrativos; a outra
dimensão seria ligada ao uso da internet para a prestação de serviços
públicos eletrônicos.
De acordo com o site GOV.BR6,
“A rede mundial tornou-se um desafio para as
empresas, instituições e organismos do governo em
todo o mundo e não há como escapar desse
processo de transformação da sociedade. Para
todos aqueles que tiverem meios de acesso, as
informações são diversas, públicas e gratuitas e,
para os que não têm, o Estado assume um papel
muito importante, voltado para a
democratização do acesso à rede e a
prestação eficiente de seus serviços aos
cidadãos, usando as tecnologias de
informação e comunicação (TIC's)”.
Assim, o governo eletrônico, ou governança eletrônica, é uma
ferramenta essencial para que o Estado possa aumentar a transparência de
seus atos e programas para a sociedade ao mesmo tempo em que aumenta
sua eficiência e eficácia.
Portanto, podemos pensar tanto no governo eletrônico como uma
forma de modernizar a própria gestão da máquina pública, quanto em uma
forma mais moderna e eficiente de prestar serviços públicos aos seus
cidadãos.
O governo eletrônico se insere, portanto, dentro deste panorama da
utilização da internet e das tecnologias de comunicação por todos os
agentes da sociedade para trocar informação, vender, comprar, prestar
serviços, etc.
Dentre os tipos de relacionamento de negócios privados que são
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encontrados na internet, Nunes e Vendrametto citam7:


 B2C (Business to Consumer ou Negócios-Consumidores) – é o
meio mais conhecido, em que empresas atendem diretamente
ao consumidor final. Neste caso, estão incluídas todas as lojas
virtuais e portais institucionais de empresas. Quando
compramos algum produto em um site (como a

5
(Diniz, Barbosa, Junqueira, & Prado, 2009)
6
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/principios
7
(Nunes & Vendrametto, 2009)

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“americanas.com.br”, por exemplo) estamos nos utilizando


deste tipo;
 B2B (Business to Business ou Negócio a Negócio) – neste caso,
o que ocorre é a troca de informação ou compra e venda de
produtos entre empresas. Portanto, é o uso da internet por
empresas, para que estas tenham maior facilidade para
negociar entre si. Assim, só participam pessoas jurídicas;
Com a disseminação da utilização da internet para o atendimento das
demandas de empresas e clientes, o governo se viu cada vez mais cobrado
pela população para que passasse a utilizar estas ferramentas.
Estas iniciativas, também chamadas de e-gov, podem ser
desdobradas nestes relacionamentos8:

G2C (Government to Citizen/Consumer ou Governo para Cidadão/Cliente)

Abrange a utilização da internet e das TIC para o governo atender


diretamente aos cidadãos e melhorar a qualidade de seus serviços
públicos.
Dentre as iniciativas mais conhecidas, podemos citar a utilização das
urnas eletrônicas nas eleições (que reduziu enormemente as filas e o tempo
de apuração dos resultados) e o recebimento das declarações de imposto
de renda pela internet (que possibilita o preenchimento e a entrega dos
dados pelo contribuinte no conforto de seu lar).

G2B (Government to Business ou Governo para Empresas)

É o relacionamento do governo com as empresas, através da


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utilização da internet e das TIC. O governo busca com estas iniciativas tanto
uma melhoria no tempo e nos custos de suas aquisições, bem como o
incentivo a determinados negócios e um melhor acesso de pequenos
negócios a estas oportunidades de negócios que as compras do governo
possibilitam.
De acordo com Zimath9:

8
(Nunes & Vendrametto, 2009)
9
(Zimath, 2003) apud (Nunes & Vendrametto, 2009)

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“As iniciativas voltadas para o setor empresarial, o


G2B, surgem para atender uma demanda das
organizações atualmente munidas de
computadores, sistemas de informações gerenciais,
aplicações em comércio eletrônico, intranet,
extranet. O e-gov permite o “diálogo” digital entre
empresas e governo, reduzindo custos,
promovendo o desenvolvimento de
determinados segmentos e regiões e
viabilizando negócios.”
Dentre as experiências de sucesso nesta área podemos citar o portal
Comprasnet, que proporciona uma visão global de todas as compras
efetuadas pelo governo federal10. Os fornecedores têm acesso aos editais
e podem participar dos pregões eletrônicos. Já os gestores têm acesso aos
preços e catálogos de materiais de modo mais fácil e rápido.

G2G (Government to Government ou Governo para Governo)

O governo federal também se relaciona com outros entes federados


através das TIC. Quando os estados utilizam o portal do CAUC, Cadastro
Único de Convênios, para checar se existem pendências com a União estão
fazendo uso deste tipo de relacionamento.
Desta forma, a internet e as TIC serão cada vez mais utilizadas para
que os governos possam trocar informação e se relacionar.

G2B -
Governo para
Empresas
G2C - G2G -
Governo para Governo para
Cidadãos 09558578304

Governos

E-gov

Figura 1 - Relacionamentos do e-gov

10
(Nunes & Vendrametto, 2009)

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Vamos ver como isso já foi cobrado?


1 – (FCC – TCE/CE – ACE – 2008) O Portal do Tribunal de Contas do
Ceará na Internet é um exemplo de governo eletrônico (E-Gov), por
provocar transformações profundas nos relacionamentos. Os
relacionamentos mantidos pelo Tribunal com os cidadãos e com os
demais órgãos governamentais denominam-se, respectivamente,
(A) G2G e G2B.
(B) G2B e C2G.
(C) G2C e G2G.
(D) B2G e C2G.
(E) C2G e G2B.

A questão cita duas situações e pede que relacionemos com as opções


descritas nas alternativas. A primeira se trata do relacionamento do
Tribunal de Contas com os cidadãos. Desta forma, é o governo lidando com
o cidadão (G2C), não é mesmo?
Só esta informação já seria suficiente para “matarmos” a questão,
pois não existe alternativa além da C que tenha o G2C como o primeiro
relacionamento. Já a outra situação descreve o relacionamento do TCE com
outros órgãos governamentais. Portanto, trata-se de uma relação de
governo com governo (G2G). Assim, o gabarito é mesmo a letra C.

Princípios e Diretrizes do Governo Eletrônico

O Governo Eletrônico deve seguir, no Brasil, um conjunto de


diretrizes que atuam nas seguintes frentes fundamentais11:
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1. Junto ao cidadão;
2. Na melhoria da sua própria gestão interna;
3. Na integração com parceiros e fornecedores.

Estas diretrizes gerais de implantação e operação do Governo


Eletrônico funcionam no âmbito dos Comitês Técnicos de Governo
Eletrônico e servem de referência para estruturar as estratégias de
intervenção, sendo adotadas como orientações para todas as ações de

11
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/principios

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governo eletrônico, gestão do conhecimento e gestão da TI em toda a


Administração Pública Federal.
De acordo com o site GOV.BR, as diretrizes são12:

1 - A prioridade do Governo Eletrônico é a promoção da cidadania

A política de governo eletrônico do governo brasileiro abandona a


visão que vinha sendo adotada, que apresentava o cidadão-usuário antes
de mais nada como “cliente” dos serviços públicos, em uma perspectiva de
provisão de inspiração neoliberal.
O deslocamento não é somente semântico. Significa que o governo
eletrônico tem como referência os direitos coletivos e uma visão de
cidadania que não se restringe à somatória dos direitos dos
indivíduos. Assim, forçosamente incorpora a promoção da participação
e do controle social e a indissociabilidade entre a prestação de serviços
e sua afirmação como direito dos indivíduos e da sociedade.
Essa visão, evidentemente, não abandona a preocupação em atender
as necessidades e demandas dos cidadãos individualmente, mas a vincula
aos princípios da universalidade, da igualdade perante a lei e da equidade
na oferta de serviços e informações.

2 - A Inclusão Digital é indissociável do Governo Eletrônico

A Inclusão digital deve ser tratada como um elemento constituinte da


política de governo eletrônico, para que esta possa configurar-se como
política universal. Esta visão funda-se no entendimento da inclusão digital
como direito de cidadania e, portanto, objeto de políticas públicas para
sua promoção.
Entretanto, a articulação à política de governo eletrônico não pode
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levar a uma visão instrumental da inclusão digital. Esta deve ser vista como
estratégia para construção e afirmação de novos direitos e consolidação de
outros pela facilitação de acesso a eles. Não se trata, portanto, de contar
com iniciativas de inclusão digital somente como recurso para ampliar a
base de usuários (e, portanto, justificar os investimentos em governo
eletrônico), nem reduzida a elemento de aumento da empregabilidade de
indivíduos ou de formação de consumidores para novos tipos ou canais de
distribuição de bens e serviços.

12
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/principios

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3 - O Software Livre é um recurso estratégico para a implementação


do Governo Eletrônico

O software livre deve ser entendido como opção tecnológica


do governo federal. Onde possível, deve ser promovida sua utilização.
Para tanto, deve-se priorizar soluções, programas e serviços baseados em
software livre que promovam a otimização de recursos e investimentos em
tecnologia da informação.
Entretanto, a opção pelo software livre não pode ser entendida
somente como motivada por aspectos econômicos, mas pelas
possibilidades que abre no campo da produção e circulação de
conhecimento, no acesso a novas tecnologias e no estímulo ao
desenvolvimento de software em ambientes colaborativos e ao
desenvolvimento de software nacional.
A escolha do software livre como opção prioritária onde cabível,
encontra suporte também na preocupação em garantir ao cidadão o direito
de acesso aos serviços públicos sem obrigá-lo a usar plataformas
específicas.

4 - A gestão do conhecimento é um instrumento estratégico de


articulação e gestão das políticas públicas do Governo Eletrônico

A Gestão do Conhecimento é compreendida, no âmbito das políticas


de governo eletrônico, como um conjunto de processos
sistematizados, articulados e intencionais, capazes de assegurar a
habilidade de criar, coletar, organizar, transferir e compartilhar
conhecimentos estratégicos que podem servir para a tomada de
decisões, para a gestão de políticas públicas e para inclusão do cidadão
como produtor de conhecimento coletivo.
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5 - O Governo Eletrônico deve racionalizar o uso de recursos

O governo eletrônico não deve significar aumento dos dispêndios do


governo federal na prestação de serviços e em tecnologia da informação.
Ainda que seus benefícios não possam ficar restritos a este aspecto, é
inegável que deve produzir redução de custos unitários e
racionalização do uso de recursos.
Grande parte das iniciativas de governo eletrônico pode ser realizada
através do compartilhamento de recursos entre órgãos públicos. Este

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compartilhamento pode se dar tanto no desenvolvimento quanto na


operação de soluções, inclusive através do compartilhamento de
equipamentos e recursos humanos. Deve merecer destaque especial o
desenvolvimento compartilhado em ambiente colaborativo, envolvendo
múltiplas organizações.

6 - O Governo Eletrônico deve contar com um arcabouço integrado


de políticas, sistemas, padrões e normas

O sucesso da política de governo eletrônico depende da definição e


publicação de políticas, padrões, normas e métodos para sustentar as ações
de implantação e operação do Governo Eletrônico que cubram uma série
de fatores críticos para o sucesso das iniciativas.

7 - Integração das ações de Governo Eletrônico com outros níveis


de governo e outros poderes

A implantação do governo eletrônico não pode ser vista como um


conjunto de iniciativas de diferentes atores governamentais que podem
manter-se isoladas entre si. Pela própria natureza do governo eletrônico,
este não pode prescindir da integração de ações e de informações.
A natureza federativa do Estado brasileiro e a divisão dos Poderes
não pode significar obstáculo para a integração das ações de governo
eletrônico. Cabe ao Governo Federal um papel de destaque nesse processo,
garantindo um conjunto de políticas, padrões e iniciativas que garantam a
integração das ações dos vários níveis de governo e dos três Poderes.
Vamos ver algumas questões?
2 - (FCC – TCE/PR – AUDITOR – 2011) O e-gov, enquanto uma
modalidade de ação governamental, é 09558578304

a) um instrumento exclusivo dos poderes executivos em qualquer


esfera pública.
b) uma ferramenta de TI - Tecnologia de Informação - que tem
como demanda central a troca de informações internas, no âmbito
da administração pública.
c) uma ação governamental que permite acesso a qualquer cidadão
e a troca de informações entre Estado e fornecedores.
d) um programa governamental que se materializa por meio de
portais de acesso de órgãos do governo federal.

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e) um instrumento de ação que auxilia a inclusão digital de


cidadãos, sendo um programa de fomento exclusivo da indústria
tecnológica e de modernização da educação.

A letra A está errada, pois o governo eletrônico não deve ser exclusivo
do poder executivo, seja ele de qualquer esfera governamental. As ações
dos governos devem ser integradas e coordenadas. De acordo com o site
do governo eletrônico,
“A natureza federativa do Estado brasileiro e a
divisão dos Poderes não pode significar obstáculo
para a integração das ações de governo eletrônico”.
A letra B também está equivocada, pois o foco não deve ser apenas
a troca de informação entre os órgãos internos, mas também a promoção
da cidadania, ou seja, o atendimento aos cidadãos.
Já a letra C está perfeita. Envolve o atendimento ao cidadão e a troca
de informações entre o Estado e seus parceiros. O erro da letra D está na
limitação do e-gov aos portais do governo federal. O governo eletrônico
também abrange os portais municipais e estaduais.
Finalmente, a letra E está também equivocada. O e-gov não é um
programa de fomento exclusivo da indústria tecnológica. O gabarito é,
portanto, a letra C.

3 - (FGV – CGE-MA – AUDITOR – 2014) A política de governo


eletrônico está baseada em normas que priorizam a cidadania.
Assinale a alternativa que apresenta os fundamentos dessas
normas.
a) Eficiência da gestão interna, integração com parceiros e
fornecedores e atendimento aos cidadãos.
b) Gestão do conhecimento, melhoria da gestão externa e
atendimento aos clientes. 09558578304

c) Melhoria da gestão interna e externa, foco na burocracia e


formalismo processual
d) Necessidade de atualização com o mundo moderno, estrutura
verticalizada e atendimento aos clientes.
e) Aperfeiçoamento da sistemática processual, estrutura
hierarquizada e foco na gestão do conhecimento.

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A questão da FGV cobra o entendimento de quais são as frentes


fundamentais que devem nortear as ações do Governo Eletrônico. As
diretrizes do e-gov atuam nas seguintes frentes fundamentais13:

 Junto ao cidadão;
 Na melhoria da sua própria gestão interna;
 Na integração com parceiros e fornecedores.

Desse modo, a letra A está descrevendo de maneira correta as frentes


fundamentais do governo eletrônico e é o gabarito da banca.

4 - (FUNIVERSA – SEAP-DF – AUDITOR – 2014) No que se refere às


diretrizes básicas para o governo eletrônico no caso brasileiro,
assinale a alternativa correta.
a) A política do governo eletrônico é baseada na visão de usuários
como clientes.
b) A inclusão digital deve ser tratada como elemento acessório do
governo eletrônico.
c) A implantação do software livre é obrigatória em todas as
circunstâncias.
d) O conhecimento armazenado deve ser descentralizado em
unidades independentes e autônomas.
e) O governo eletrônico deve ser implementado sem aumento dos
dispêndios do governo.

A letra A está errada, pois a política do governo eletrônico é baseada


na visão de usuários como cidadãos, não clientes. O erro da letra B é que
a inclusão digital não deve ser vista como um “elemento acessório”, mas
sim como um elemento importante.
A letra C está equivocada, pois o software livre é indicado, não
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tornado como obrigatório. Ou seja, é encorajado seu uso, mas ele não é
uma obrigação.
A letra D está incorreta porque o conhecimento armazenado deve ser
compartilhado e não armazenado em unidades independentes e
autônomas. Finalmente, a letra E está correta e é o nosso gabarito. O
governo eletrônico não deve representar aumento de despesas.

5 - (CESPE – TCU – ACE – 2013) Participação cidadã, melhoria do


gerenciamento interno do Estado e integração com parceiros e

13
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/principios

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fornecedores são pressupostos que fundamentam as ações do


programa de governo eletrônico.

Questão sobre as diretrizes e princípios do governo eletrônico no


Brasil. De acordo com o site gov.br, as diretrizes do e-gov atuam nas
seguintes frentes fundamentais14:

 Junto ao cidadão;
 Na melhoria da sua própria gestão interna;
 Na integração com parceiros e fornecedores.

Deste modo, a frase está alinhada aos princípios do governo


eletrônico e o gabarito é questão certa.

CEGE

O governo brasileiro vem praticando uma política de incentivo à


utilização da internet como maneira de melhor atender aos cidadãos em
empresas, além de melhorar a governança pública, ou seja, a gestão dos
recursos públicos para poder atender aos desejos e necessidades da
sociedade.
A coordenação destas ações no governo brasileiro é função do
Comitê Executivo de Governo Eletrônico – CEGE. Este comitê elegeu
como princípios de sua atuação15:
 a promoção da cidadania como prioridade;
 a indissociabilidade entre inclusão digital e o governo eletrônico;
 a utilização do software livre como recurso estratégico;
 a gestão do conhecimento como instrumento estratégico de
articulação e gestão das políticas públicas;
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 a racionalização dos recursos; a adoção de políticas, normas e


padrões comuns;
 a integração com outros níveis de governo e demais poderes.
De acordo com Pinto e Fernandes16, a implementação do programa
do governo eletrônico abrange um conjunto de projetos e ações:

14
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/principios
15
(CEGE, 2004) apud (Nunes & Vendrametto, 2009)
16
(Pinto & Fernandes, 2005)

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“Em primeiro lugar, os projetos voltados para a


oferta de serviços e informações ao cidadão
em meio eletrônico, particularmente por meio de
sítios na Internet. A criação e desenvolvimento de
portais integradores de serviços e informações tem
sido a principal iniciativa. Em segundo lugar, a
expansão e melhoria da infra-estrutura de
redes de comunicação, destacando-se a
constituição da denominada Infovia Brasil, que será
uma rede de alto desempenho para uso exclusivo
da administração pública federal9. Em terceiro
lugar, a convergência e integração entre os
sistemas e bases de dados. Avanço relevante
nesse sentido foi a definição inicial dos padrões de
interoperabilidade para sistemas e equipamentos
de informática que deverão orientar a estratégia de
integração10. Finalmente, a construção do marco
legal e normativo para as transações
eletrônicas tem sido prioridade que afeta não
somente o desenvolvimento dos serviços do
Governo ao cidadão, como também toda a vasta
gama de atividades no âmbito do comércio
eletrônico.”
Assim, estes projetos englobam diversas iniciativas que buscam
fortalecer o governo eletrônico. Estas iniciativas transversais são
fundamentais para criar uma infraestrutura para que o governo eletrônico
seja eficaz e eficiente17:

Inclusão Digital

Abrange iniciativas de cunho social, de forma a possibilitar que


pessoas mais necessitadas não fiquem alijadas dos conhecimentos e
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instrumentos necessários para que participem da internet e do governo


eletrônico.
Uma das ações inseridas neste contexto é a ampliação dos
telecentros, bem como o fornecimento de acesso em locais remotos e a um
preço mais acessível para a população mais carente.

17
(Pinto & Fernandes, 2005)

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Universalização dos Serviços de Telecomunicações

Fundamental para que a iniciativa anterior funcione, esta


universalização deve proporcionar acesso aos serviços de telecomunicações
em todo o território nacional e engloba a telefonia e as redes de dados
digitais.
Dentre as ações que são inseridas neste contexto, temos: a
informatização das bibliotecas, de redes de ensino, de instituições de saúde
e ampliação da oferta de conectividade à internet18.

Certificação Digital

A certificação digital busca, através da disseminação das chaves


públicas de segurança, garantir o sigilo e a segurança nas informações,
pagamentos e transações online. Estas chaves públicas de segurança são
fundamentais para que o governo eletrônico possa funcionar, pois garante
a integridade das informações e que somente as pessoas e empresas
autorizadas tenham acesso aos seus próprios dados fiscais e cadastrais.

Compras Eletrônicas Governamentais

Envolve a disponibilização de informações sobre as compras


governamentais e a modalidade de compra conhecida como pregão
eletrônico. Esta modalidade aumenta a transparência sobre as aquisições
do governo, bem como busca aumentar a competição entre os licitantes e
reduzir o custo total para o Estado.
O portal utilizado no momento pelo governo federal é o
www.comprasnet.gov.br.
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Cartão Magnético

O pagamento de auxílios como o Bolsa-família, entre outros, através


de cartões magnéticos possibilita uma redução de custos e o aumento do
controle sobre estes programas19. Por meio da utilização destes cartões, o

18
(Pinto & Fernandes, 2005)
19
(Pinto & Fernandes, 2005)

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governo pode ter um controle mais eficaz do funcionamento do programa


e dos dados destes beneficiários.

Comércio Eletrônico

Existem diversas iniciativas que estão inseridas neste contexto. A


definição dos marcos legais que regulam o comércio eletrônico é uma delas.
Outra ação é a inclusão digital de micro e pequenas empresas.
De certa forma, busca-se criar o arcabouço jurídico que dê segurança
a todas as partes que operam no comércio eletrônico, além de criar
condições que possibilitem às pequenas empresas participar deste
processo.
Vamos ver mais algumas questões?
6 - (FCC – MPE-AP – ANALISTA – 2012) Pode-se esperar que bons
serviços públicos possibilitem a melhoria da qualidade de vida das
pessoas e sejam sustentáveis. Essa promoção de bem-estar
coletivo deve ser a missão da administração pública, e isso deve ser
buscado tanto em termos econômicos, como sociais e ambientais.
Um elemento chave para a interação com o cidadão é o governo
eletrônico, que é um instrumento facilitador do controle civil sobre
ações da administração pública e de atos de seus gestores, sejam
políticos ou administradores. Outros benefícios gerados pelo
governo eletrônico são:
A) disponibilidade de atendimento on-line e de uso de comunicação
instantânea (chats) para atender questões dos cidadãos em
quaisquer órgãos e esferas.
B) Inclusão digital, já que legalmente os órgãos públicos federais
possuem equipamentos informáticos e acessórios para atender
necessidades de seus cidadãos.
C) melhor acompanhamento de performance profissional, visto que
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o uso de câmeras de vídeo aliada à informática, permite


acompanhar o trabalho de servidores.
D) facilidade no acesso de informações e ampliação de canal de
comunicação via internet.
E) realização de todo tipo de compras de produtos e serviços, por
meio de mecanismo de licitação, o pregão eletrônico.

A letra A foi considerada incorreta pela banca. Creio que a banca


considerou que ainda não existem todos esses canais de atendimento
online e de comunicação instantânea para todos os órgãos públicos. Ou
seja, esses benefícios ainda não são gerados.

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Da mesma forma, a inclusão digital ainda está sendo construída, não


é uma realidade. Desse modo, a letra B também está errada, pois esse
benefício ainda não existe.
A letra C é absurda. O governo eletrônico não se presta para uma
supervisão eletrônica no estilo “big brother” dos servidores públicos. O
objetivo do e-gov não é o controle dos funcionários.
Já a letra D está correta. O governo eletrônico realmente facilita a
interação do cidadão com o Estado, sendo, assim, um instrumento de
promoção da cidadania.
Finalmente, o pregão eletrônico não é utilizado para todo o tipo de
compras, mas apenas dos bens e serviços comuns. O gabarito é, assim, a
letra D.

7 - (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) Dentre as práticas orientadas


para a modernização da Administração Pública, a mais adequada ao
aumento da transparência e eficiência dos serviços públicos para o
cidadão é
(A) a descentralização dos serviços para as burocracias municipais.
(B) a privatização das políticas sociais para organizações com fins
lucrativos.
(C) a redução de custos e racionalização dos serviços por meio de
técnicas de downsizing.
(D) o oferecimento de serviços públicos por meio de políticas de
governança eletrônica.
(E) a implementação de políticas de valorização das carreiras
estratégicas em todas as áreas da Administração Pública.

A alternativa A não está correta, pois esta descentralização não


aumenta necessariamente a transparência das ações para os cidadãos, pois
os municípios podem continuar não fornecendo as informações a estes
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cidadãos.
A letra B é absurda. Já a letra C não se relaciona com uma ação de
modernização da Administração Pública, pois o downsizing (redução
drástica de pessoal e de níveis hierárquicos) não está inserido nas reformas
administrativas.
A letra D está correta, pois o governo eletrônico (ou governança
eletrônica) realmente aumenta a transparência das ações e programas
governamentais e leva a uma maior eficiência.
Entretanto, a letra E não se relaciona a ações que levem a uma maior
transparência. A valorização de carreiras estratégicas pode aumentar a

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eficiência (mesmo que indiretamente), mas não necessariamente


aumentará a transparência. O gabarito é mesmo a letra D.

8 - (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) A garantia do sigilo e da


segurança nas informações e nas transações que envolvam
pagamentos online, fundamental para a consolidação do Governo
Eletrônico como instrumento de gestão pública, depende da
implantação de
(A) um sistema de banda larga universal e estável.
(B) um sistema público de busca de informações.
(C) uma infraestrutura de chaves públicas.
(D) um backbone multicast em toda a extensão da rede pública.
(E) uma comissão de gestão da internet pública.

O instrumento que garante o sigilo e a segurança nas transações


online e é fundamental para a consolidação do governo eletrônico é a
certificação digital. Esta certificação se consiste em chaves públicas de
segurança. Desta forma, nosso gabarito é a letra C.
A letra A descreve um requisito para que as informações sejam
transferidas de modo rápido e confiável, mas não garante o sigilo. A letra
B descreve o que seria um “Google” público, portanto não se relaciona com
o sigilo. Já o backbone multicast (a banca “pegou pesado” nesta!) é um
instrumento que facilita videoconferências, entre outras aplicações. Assim,
não se relaciona com o que a questão pede.
Finalmente, a última alternativa também não se refere ao sigilo e a
confiabilidade das transações eletrônicas. Deste modo, o gabarito é mesmo
a letra C.

9 - (ESAF – MTE – AUDITOR – 2010) Sobre o tema 'governo


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eletrônico e transparência', é correto afirmar:


a) para uma maior transparência dos governos, é necessário que as
informações estejam disponíveis em linguagem acessível, para
entendimento do público em geral.
b) em regiões com altos índices de exclusão digital, é justificável a
pouca transparência dos governos locais.
c) como instrumento efetivo para uma melhor governança, a
simples implementação do governo eletrônico garante maior
eficiência e transparência.
d) quanto maior é a oferta de serviços on-line disponibilizados ao
cidadão, maior é a transparência dos atos públicos.

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e) a dimensão tecnológica é mais importante que a político-


institucional para definir em que medida um governo eletrônico
pode ser mais ou menos transparente.

A letra A está prefeita e é o nosso gabarito. Não adianta deixar a


informação disponível, mas em uma linguagem que seja fora do “alcance”
do cidadão médio.
A letra B é absurda. Não é porque a região tem uma carência
econômica e social que deve existir um nível de transparência menor. No
caso da letra C, somente a implementação do governo eletrônico não
garante uma maior eficiência e transparência. Este governo eletrônico deve
ser de fácil acesso e deve conter informações importantes ao cidadão.
A transparência está ligada ao fácil acesso e à devida utilização e
absorção destas informações e serviços. Na letra E, o correto é exatamente
o contrário. A dimensão político-institucional é mais importante do que a
dimensão técnica. Assim, o gabarito é mesmo a letra A.

10 - (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) A inovação nos sistemas


eletrônicos de compras governamentais de maior relevância e
contribuição para a redução dos preços é
(A) a emissão eletrônica de ordem de pagamento.
(B) a publicação online de catálogos eletrônicos de materiais e
serviços padronizados.
(C) o cadastramento online dos fornecedores permanentes.
(D) o registro e a publicação online dos preços praticados pelos
fornecedores.
(E) a divulgação eletrônica dos editais de contratação.

Esta questão dá para ser respondida somente com a lógica. A banca


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está pedindo alguma característica dos sistemas de compras


governamentais que possa gerar redução de preços para o governo.
A letra A com certeza não se enquadra, pois a simples emissão de
uma nota fiscal não gera economia na compra dos materiais. A publicação
de catálogos também não seria um fator destes. O principal benefício desta
publicação é a disseminação dos melhores preços (que já existem) aos
outros gestores públicos.
A letra C também está errada, pois o simples cadastramento de
fornecedores não gera, por si só, a redução de preços. A letra D seria a que
melhor se enquadra na questão, pois a publicação das informações de
preços dos concorrentes pode gerar um processo de maior concorrência
entre estes.

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Entretanto, a letra E também está equivocada. A divulgação dos


editais possibilita, em teoria, a participação de mais concorrentes, mas não
necessariamente uma maior concorrência. Assim, o nosso gabarito é
mesmo a letra D.

11 - (CESPE – SENADO – CONSULTOR - 2002) A implementação do


governo eletrônico envolve a aplicação maciça de tecnologia da
informação, visando a otimização de processos de trabalho.

Beleza. O objetivo maior da implementação do governo eletrônico é


melhorar a prestação de serviços públicos para a sociedade. O aumento da
qualidade destes serviços é conseguido através da melhoria dos processos
de trabalho. Assim, o gabarito é questão correta.

12 - (CESPE – SENADO – CONSULTOR - 2002) A implementação do


governo eletrônico envolve a diminuição da exclusão digital,
mediante a promoção de uma cultura de utilização e popularização
do acesso às tecnologias informacionais a segmentos específicos.

Para que o governo eletrônico funcione de forma efetiva, é necessário


que a população possa ter acesso aos instrumentos que permitam a todos
acessar estes serviços. Portanto, a inclusão digital é fundamental para que
a população mais carente tenha acesso aos serviços públicos disponíveis
na Internet, por exemplo.
Desta forma, devem existir incentivos específicos para a inclusão
digital em escolas de periferia, por exemplo. O gabarito é, portanto,
questão certa.

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Transparência no Contexto da LRF

Com a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, a


transparência no Brasil ganhou um grande impulso. Esta lei veio exigir dos
governos diversos instrumentos de transparência atualmente consagrados,
como o Relatório de Gestão Fiscal - RGF e o Relatório Resumido de
Execução Orçamentária - RREO.

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De acordo com Paludo20, a LRF foi um divisor de águas na história das


finanças em termos de transparência das contas públicas no Brasil.
Desde então, os diversos governos têm aprimorado seus
instrumentos de transparência, de forma a cumprir com a LRF. Estes
instrumentos têm possibilitado uma tomada de consciência que antes não
se via do estado das contas governamentais e das prioridades e qualidades
das diferentes gestões públicas.
Assim, a democracia participativa passa a se tornar realidade, pois
somente com instrumentos que facilitem a participação dos cidadãos o
controle da sociedade sobre o Estado pode ocorrer.
Abaixo, podemos ver os artigos 48, 48-A e 49 da LRF, que detalham
os instrumentos de transparência da lei:

Da Transparência da Gestão Fiscal


“Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público:
os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de
contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas
desses documentos.
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências
públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos,
lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle,
que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder
Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
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Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art.
48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou
jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no
decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a
disponibilização mínima dos dados referentes ao número do
correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à

20
(Paludo, 2010)

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pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso,


ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das
unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo
ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder
Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para
consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos
do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os
empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências
financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades
no exercício.”21
Vamos ver mais uma questão sobre estes temas?
13 - (FMP – TCE-RS – AUDITOR – 2011) A transparência da gestão
fiscal será garantida pela participação da sociedade e pela
divulgação que deve ser dada a todas as ações relacionadas à
arrecadação de receitas e à realização de despesas. Com esse
propósito, a LRF criou alguns mecanismos. Assinale a Incorreta.
A) A participação popular na discussão e na elaboração dos planos
e dos orçamentos.
B) A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo
o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições
da sociedade.
C) A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal, de acesso
público e ampla divulgação.
D) A emissão de relatórios periódicos de execução orçamentária,
de acesso público e ampla divulgação.
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E) O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da


política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por
Conselho de Orçamento Participativo, constituído por
representantes de todos os poderes e esferas de governo, do MP e
de entidades técnicas representativas da sociedade.

21
Lei Complementar n° 101/2000

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Esta questão da FMP cobrou o conhecimento dos instrumentos de


transparência trazidos pela LRF. A letra A está correta e está contida no
primeiro inciso do artigo n°48 da lei.
As outras alternativas também estão todas contidas no texto legal. A
única alternativa incorreta é a letra E. A banca se pautou em uma
“pegadinha” maldosa. Este Conselho de Gestão Fiscal está previsto no
Artigo n° 67 da LRF, mas ainda não foi criado. Veja abaixo o texto legal22:
“Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de
forma permanente, da política e da
operacionalidade da gestão fiscal serão realizados
por conselho de gestão fiscal, constituído por
representantes de todos os Poderes e esferas de
Governo, do Ministério Público e de entidades
técnicas representativas da sociedade, visando a:
I - harmonização e coordenação entre os entes da
Federação;
II - disseminação de práticas que resultem em
maior eficiência na alocação e execução do gasto
público, na arrecadação de receitas, no controle do
endividamento e na transparência da gestão fiscal;
III - adoção de normas de consolidação das contas
públicas, padronização das prestações de contas e
dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de
que trata esta Lei Complementar, normas e padrões
mais simples para os pequenos Municípios, bem
como outros, necessários ao controle social;
IV - divulgação de análises, estudos e
diagnósticos.”
Como a banca solicitou os instrumentos já criados pela LFR, esta
alternativa se torna incorreta (apesar de estar prevista no texto legal).
Portanto, o nosso gabarito é mesmo a letra E.
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Accountability

O termo accountability deriva da noção, antiga no mundo anglo-


saxão, de que os representantes do Estado devem prestar contas à

22
Lei Complementar n° 101/2000

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sociedade de seus atos. Portanto, podemos ligar este conceito à capacidade


dos governantes e agentes públicos de prestar contas de seus atos na
gestão da coisa pública aos governados.
De acordo com Campos23, nas sociedades democráticas mais
modernas, se aceita como natural e se espera que os governos – e o serviço
público – sejam responsáveis perante os cidadãos. Além disso, acredita-se
nestes países que a própria accountability força uma evolução das práticas
administrativas, pois com mais informação e participação, a população
passa a exigir melhores resultados.
Para a supracitada autora, o próprio conceito de accountability não
era conhecido no Brasil até pouco tempo, pois não havia esta noção de que
o agente público teria a obrigação de prestar contas e de que os recursos
públicos tinham, sim, dono - a coletividade.
Desta forma, os mecanismos burocráticos de controle não supriam
esta necessidade e não existia na cultura do setor público esta noção de
prestação de contas à população. Entretanto, como os recursos públicos
são da sociedade, torna-se fundamental a obrigação dos agentes que
cuidam destes recursos de responder por eles24.
Portanto, o agente que recebeu o poder de administrar a “coisa”
pública deve prestar contas à sociedade, que delegou este poder. De acordo
com Paludo, nas experiências de accountability, quase sempre “estão
presentes três dimensões: informação, justificação e punição”.
Para Mosher25, a accountability é sinônima de responsabilidade
objetiva ou obrigação em responder por algo. Desta forma, o autor
diferencia a responsabilidade objetiva (que vem de fora, sendo imposta),
da responsabilidade subjetiva (que vem de dentro do sujeito).
Assim, se o agente público não se sente na obrigação de prestar
contas, deveria existir algum mecanismo que o obrigue! Deve existir a
noção de que a prestação de contas não é um favor, mas um dever
do agente público.
Este fator é ainda mais importante no caso da burocracia. Estes
agentes públicos, ao contrário dos políticos (que devem ser eleitos a cada
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eleição), não são submetidos a uma avaliação da sociedade. Desta forma,


devem existir mecanismos que busquem evitar que estes servidores
públicos abusem de sua autoridade ou façam uma má gestão dos recursos
públicos.

23
(Campos, 1990)
24
(Paludo, 2010)
25
(Mosher) apud (Campos, 1990)

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Além disso, a accountability é um elemento fundamental para o grau


de governança democrática26. Afinal, se não temos nenhum controle sobre
as ações e decisões do Estado, como podemos exercer a nossa cidadania
em sua plenitude?
Se não estamos informados dos fatos que ocorrem no governo, das
decisões e motivos dos governantes, não teremos como exigir melhoras
práticas e governantes, não é mesmo?
De acordo com de Araújo:
“o grau de governança democrática de um Estado
depende, diretamente, do quantum de
accountability existente na sociedade, assim como
da natureza e abrangência do controle público
sobre a ação governamental, visto que o princípio
da soberania popular, alma da democracia,
pressupõe não apenas o governo do povo e para o
povo, mas também pelo povo”

Tipos de Accountability

O conceito de accountability pode ser dividido em três tipos:


horizontal, vertical e societal27.
A accountability horizontal é relacionada com o controle e
prestação de contas que ocorre quando um poder ou órgão fiscaliza o outro.
Ou seja, o accountability horizontal ocorre quando existe uma ação entre
entidades no mesmo plano.
Pense neste termo horizontal – passa uma ideia de que as
pessoas ou entidades são do mesmo nível, não é mesmo?
Portanto, este tipo de controle funciona dentro do equilíbrio que deve
existir entre os Poderes da República e o próprio controle interno de cada
órgão. 09558578304

Dentre os exemplos, podemos citar as auditorias realizadas pela


Controladoria-Geral da União nos órgãos federais (controle interno), as
auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (controle externo),
dentre outras.
Já a accountability vertical se refere ao controle que a população
exerce sobre os políticos e os governos. De acordo com O´Donnell28, que

26
(de Araújo, 2010)
27
(Campos, 1990)
28
(O´Donnell, 1998)

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criou os conceitos de accountability horizontal e vertical, a accountability


vertical é relacionada com a capacidade da população de votar e se
manifestar de forma livre:
“Por definição, nesses países a dimensão eleitoral
de accountability vertical existe. Por meio de
eleições razoavelmente livres e justas, os
cidadãos podem punir ou premiar um mandatário
votando a seu favor ou contra ele ou os candidatos
que apoie na eleição seguinte. Também por
definição, as liberdades de opinião e de associação,
assim como o acesso a variadas fontes de
informação, permitem articular reivindicações e
mesmo denúncias de atos de autoridades públicas.
Isso é possível graças à existência de uma mídia
razoavelmente livre, também exigida pela definição
de poliarquia. Eleições, reivindicações sociais
que possam ser normalmente proferidas, sem
que se corra o risco de coerção, e cobertura
regular pela mídia ao menos das mais visíveis
dessas reivindicações e de atos supostamente
ilícitos de autoridades públicas são dimensões do
que chamo de "accountability vertical".”
Os principais mecanismos da accountability vertical seriam: o voto e
a ação popular. Entretanto, O´Donnell critica a eficácia deste tipo de
controle, pois as eleições ocorrem somente de quatro em quatro anos.
Desta forma, pouco a população pode fazer neste intervalo de tempo.
Ao contrário da accountability horizontal, no caso do vertical, este
controle não é exercido por entidades do mesmo plano, do mesmo nível,
com poderes semelhantes.
A accountability societal refere-se ao controle exercido pela
sociedade civil, muitas vezes representada por ONGs, sindicatos e
associações. Estas instituições, em busca de denunciar abusos e
desmandos dos agentes públicos, exercem uma pressão legítima sobre a
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Administração Pública.
Além disso, estas instituições buscam, com este tipo de pressão e de
denúncia, alertar os “canais normais” de controle, como o Ministério Público
e o Tribunal de Contas da União, por exemplo.
De acordo com Smulovitz e Peruzzotti29:
“um mecanismo de controle não-eleitoral, que
emprega ferramentas institucionais e não
institucionais (ações legais, participação em

29
(Smulovitz e Peruzzotti, 2000) apud (Carneiro, 2006)

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instâncias de monitoramento, denúncias na mídia,


etc.) e que se baseia na ação de múltiplas
associações de cidadãos, movimentos, ou mídia,
objetivando expor erros e falhas do governo, trazer
novas questões para a agenda pública ou
influenciar decisões políticas a serem
implementadas pelos órgãos públicos.”
De acordo com Carneiro30, os Conselhos de Políticas Públicas, em que
o Estado e a sociedade participam de forma paritária, são exemplos de
accountability societal, pois possibilitam a participação popular na
condução das políticas públicas e, portanto, no funcionamento do Estado.
De acordo com a autora:
“os conselhos apontam para uma nova forma de
atuação de instrumentos de accountability
societal, pela capacidade de colocar tópicos na
agenda pública, de controlar seu desenvolvimento
e de monitorar processos de implementação de
políticas e direitos, através de uma
institucionalidade híbrida, composta de
representantes do governo e da sociedade civil.”
Desta forma, podemos ver no gráfico abaixo as três modalidades de
Accountability.

Vertical
Horizontal

Societal

Accountability
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Figura 2 - Tipos de Accountability

Vamos ver agora algumas questões?


14 - (FMP – TCE-RS – AUDITOR – 2011) Com relação ao conceito de
accountability, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A accountability é um conceito cujos contornos são bastante
imprecisos; no entanto, há certo consenso de que se refere,

30
(Carneiro, 2006)

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basicamente, à prestação de contas da Administração Pública e dos


agentes públicos perante a sociedade.
b) A accountability vertical é caracterizada por uma relação entre
desiguais, seja pelo controle de baixo para cima ou pelo controle de
cima para baixo.
c) A accountability horizontal é caracterizada por uma relação entre
iguais, realizada principalmente pelos instrumentos de checks and
balances, da vigilância recíproca entre os poderes autônomos do
Estado.
d) A accountability social abarca formas de controle exercidas pelos
meios de comunicação e por organizações não governamentais
(ONGs).
e) O voto é um típico mecanismo de accountability horizontal.

Todas as alternativas estão corretas, menos a letra E. O voto é um


modo de controle efetuado por desiguais. Ou seja, As autoridades são
“avaliadas” pelos cidadãos no momento das eleições.
Deste modo, este é um tipo de accountability vertical, em que
existem um controle de “baixo para cima”. O gabarito é, portanto, a letra
E.

15 - (FCC – BAHIAGAS – ADMINISTRADOR – 2010) Accountability


é
(A) a relação de legitimidade e autoridade do Estado e do seu
governo com a sociedade.
(B) o reconhecimento que tem uma ordem política, dependente das
crenças e das opiniões subjetivas, e seus princípios são
justificações do direito de mandar.
(C) o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os
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decisores governamentais a prestarem contas dos resultados de


suas ações, garantindo-se maior transparência e a exposição das
políticas públicas.
(D) a capacidade do governo de representar os interesses de suas
próprias instituições.
(E) a aquisição e centralização de poder do setor público na
administração das agências, por meio dos princípios de governança
corporativa do setor privado.

Após o que já vimos acima, não fica difícil acertar esta questão, não
é mesmo? O conceito de accountability relaciona-se com a alternativa C. A

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alternativa A relaciona-se mais com a governabilidade, portanto está


incorreta. A segunda opção também não se relaciona com a accountability.
Já na letra D, o governo deve representar a sociedade, e não suas
próprias instituições. Da mesma maneira, a letra E contradiz o conceito de
accountability, pois o a centralização do poder na administração das
agências não é coerente com a prestação de contas e a responsividade aos
desejos da população. Assim sendo, o gabarito é mesmo a letra C.

16 - (CESPE - TC-DF - ACE – 2012) Mudanças na organização pública


Alfa estão sendo implementadas para propiciar o alcance de
resultados, seguindo modelos adotados por organizações privadas.
A Alfa também facilitará o acesso do cidadão aos seus atos,
resultados, processos, custos operacionais e administrativos por
meio de portal na Internet, o que elevará suas despesas com
investimentos em TI.
Infere-se da situação apresentada que a Alfa está se alinhando com
os pressupostos de accountability.

Beleza! O conceito de Accountability está relacionado com a


necessidade de que os agentes públicos e o governo prestem contas aos
cidadãos dos seus atos, que sejam responsivos aos cidadãos (focados nas
reais necessidades e desejos do povo) e de que sejam transparentes no
trato dos recursos públicos.
Como a organização está voltada para aumentar a transparência para
o cidadão, está sim alinhada com o conceito de Accountability. O aumento
das despesas não invalida este fato. O gabarito é questão certa.

17 - (CESPE - TCU - ACE - 2011) Processos de accountability, tanto


política quanto democrática, são formas escolhidas pelos governos
eleitos para estruturar o Poder Executivo.
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Esta frase não faz o menor sentido. A Accountability significa a


necessidade dos agentes públicos de prestar contas aos cidadãos, de serem
responsivos (focados nas reais necessidades e desejos do povo) e
transparentes no trato dos recursos públicos.
Já a estrutura do Poder Executivo está mais ligada a outro conceito,
de governança. Desta forma, a estrutura deste poder deve estar adequada
aos seus objetivos, de modo que os recursos financeiros, materiais e de
pessoal sejam bem aproveitados. O gabarito é questão errada.

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18 - (CESPE – ABIN – OFICIAL - 2010) A notícia institucional pode


ser utilizada como ferramenta para o exercício da accountability em
organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

A utilização de qualquer instrumento para informar a população se


relaciona perfeitamente com o conceito de accountability. Deste modo,
estas organizações prestam contas de seus atos e mostram o que estão
fazendo, porque estão fazendo aquilo, quais são os recursos que estão
sendo utilizados etc.
Assim, a assertiva da questão está correta.

19 - (CESPE – TRE-BA – ANALISTA - 2010) O conceito de


accountability implica a transparência das ações e práticas
governamentais que passam a ter mais visibilidade e ser do
conhecimento das pessoas em geral, portanto, representa
ferramenta de combate à corrupção.

Perfeito. O fortalecimento do accountability, ou seja, da


transparência, responsabilidade de prestar contas e de uma responsividade
das organizações aos desejos da sociedade, ajuda no combate da
corrupção.
Se a sociedade tem mais informações sobre os atos e razões
utilizadas pelas organizações, podem julgar seu desempenho e cobrar
resultados e correções de desvios. O gabarito é questão correta.

20 - (CESPE – TERRACAP – TÉCNICO -2004) Não se pode dizer que


accountability esteja relacionada com o processo de reforma do
Estado e com a responsabilização do servidor público.

A reforma do Estado, como objetivava o Plano Diretor da Reforma do


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Aparelho do Estado, está sim relacionada com um fortalecimento da


accountability. Quando existe um fornecimento maior de informações à
sociedade, esta pode julgar com maior eficiência o desempenho do governo
e dos servidores públicos.
Outro aspecto importante a ser destacado é a mudança do tipo de
controle que a reforma do Estado estava buscando. A ideia era sair do
antigo controle por procedimentos para o controle por resultados. Com este
novo tipo de controle, fica mais fácil “julgar” o trabalho dos servidores
públicos. Portanto, o gabarito é questão incorreta.

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21 - (CESPE – MCT – ANALISTA - 2004) O termo accountability


indica a imputação de responsabilidade pela utilização de recursos
e pelo alcance de resultados.

Perfeito. Quando falamos de accountability, estamos nos referindo à


responsabilidade pela prestação de contas, à transparência e à
responsividade aos anseios e desejos da sociedade como um todo.
Desta forma, tanto a responsabilidade pela utilização dos recursos
quanto a cobrança dos resultados estão inseridos neste contexto. O
gabarito é questão correta.

Cidadania e Controle Social

O controle social, ou popular, se refere à participação da sociedade


como um todo na elaboração, acompanhamento e monitoramento do poder
público. Desta forma, a própria sociedade exerceria, então, o controle sobre
o Estado.
Neste caso, não estamos nos referindo apenas ao direito de ter
informações sobre os atos do poder público, mas, além disso, da
participação da sociedade na gestão pública.
Claro que, em uma democracia, as próprias eleições seriam um tipo
de controle da sociedade, pois pelo voto podemos aprovar ou não um
representante do povo no Legislativo ou no Executivo.
Entretanto, devem existir outras formas de controle e participação da
sociedade na condução da gestão governamental.
De acordo com Lima31:
“Numa democracia, o controle social é exercido
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desde o processo de elaboração das políticas


públicas, por exemplo, mediante consultas e
audiências públicas, até o acompanhamento e
monitoramento de sua execução. Transparência e
participação na gestão pública são fatores
determinantes para o controle efetivo da sociedade
sobre a gestão pública.”

31
(Lima, 2009)

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Desta forma, o controle externo busca aproximar o controle da gestão


pública para o nível em que esta ação pública efetivamente ocorre. Assim,
não só se fortalece o controle da gestão pública, mas também se amplia a
cidadania, com o envolvimento dos cidadãos e das instituições no controle
das atividades do Estado32.
Portanto, a modernização da máquina estatal deve ampliar o espaço
em que a sociedade possa participar e controlar as ações governamentais,
ou seja, novas “arenas” e mecanismos devem ser criados para que esta
participação popular seja efetiva e que possamos ter o envolvimento da
sociedade na definição, execução e avaliação dos programas
governamentais e das políticas públicas.
Dentre as formas de controle social, temos:
 A possibilidade de qualquer cidadão denunciar irregularidades
ao TCU (ou outros tribunais de contas);
 A possibilidade de qualquer cidadão entrar com uma ação
popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público. Desta
forma, um cidadão qualquer pode entrar com uma denúncia
se considerar que algum agente público está gerindo mal os
recursos públicos, se avaliar que uma obra pública está
superfaturada, etc.;
 Obrigação dos entes governamentais de disponibilizar ao
contribuinte as contas públicas;
 O orçamento participativo;
 As audiências públicas;
 Conselhos gestores de políticas públicas;
 Os conselhos municipais.
De acordo com Paludo33, as novas tecnologias de informação e
comunicação estão facilitando o controle social pela sociedade, pois
permitem um acesso maior e mais rápido a toda uma gama de informações
relativas às ações do Poder Público.
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A própria prática continuada da democracia no Brasil, de acordo com


Matias-Pereira34, está levando a uma cobrança cada vez maior por
transparência e participação por parte da sociedade.
Vamos ver algumas questões sobre estes temas?

32
(Paludo, 2010)
33
(Paludo, 2010)
34
(Matias-Pereira, Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações
governamentais, 2009)

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22 - (CEPERJ – SEPLAG-RJ – EPPGG – 2012) A evolução dos portais


governamentais tem contribuído para o fortalecimento do debate
envolvendo governo eletrônico e controle social, especialmente
quando esse debate tem como foco:
A) a tecnologia de informação e comunicação (TIC) utilizada e a
capacidade de armazenamento de dados e informações
B) a facilidade de navegação do portal e de pagamentos de tributos
por parte dos contribuintes
C) a ampliação da arrecadação governamental e a realização de
leilões eletrônicos
D) o processo legislativo envolvendo a elaboração do orçamento
público e a adequação do sistema tributário
E) a prestação de contas das ações de governo e os mecanismos de
interação entre governo e cidadãos

A questão fala do debate que envolve o governo eletrônico e o


controle social. Naturalmente, estamos nos referindo ao auxílio que as
ferramentas de TIC dão ao controle das ações do agentes e órgãos públicos,
além de facilitar a interação entre os cidadãos e os governos. Dessa forma,
o gabarito é mesmo a letra E.

23 - (CESPE – CADE – ANALISTA – 2014) Vinculado apenas às


tecnologias da informação, o governo eletrônico permite o controle
e o acompanhamento dos atos de governo.

A questão está incorreta, pois o governo eletrônico não é vinculado


apenas às tecnologias de informação, mas também às tecnologias de
comunicação. Assim, o governo eletrônico não se resume à internet, mas
também aos canais como o Rádio e a Televisão, por exemplo, que podem
facilitar o acompanhamento dos atos dos governos. O gabarito, portanto,
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é questão errada.

24 - (CESPE – TCU – ACE – 2013) O governo eletrônico associa-se


ao conceito de accountability, por proporcionar transparência aos
atos do governo e publicidade às informações governamentais.

Perfeito. O governo eletrônico possibilita um acompanhamento mais


próximo pelo cidadão dos atos governamentais, e fornece melhores canais
de interação entre os governos e seus cidadãos, facilitando o processo de
Accountability. O gabarito é mesmo questão correta.

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25 - (CESPE –ANAC – ANALISTA - 2012) Os avanços tecnológicos


têm gerado ferramentas mais acessíveis que incentivam o controle
social e demandam novos aplicativos, no âmbito do governo
eletrônico.

Os avanços tecnológicos nas áreas de tecnologia da informação e


comunicação realmente possibilitaram um novo tipo de relacionamento
entre o governo e seus cidadãos. O crescimento da Internet e das redes
móveis possibilitaram diversas ferramentas em que o cidadão pode ter mais
informações sobre o que está sendo feito dentro da máquina estatal.
Com mais informação, o cidadão pode reclamar de algum problema,
fazer sugestões, acompanhar o andamento dos processos, denunciar
abusos etc. Diversos portais hoje facilitam este acompanhamento. O
governo eletrônico está inserido, deste modo, neste contexto de ampliação
do controle social. O gabarito é mesmo questão certa.

26 - (CESPE –STM – ANALISTA - 2011) As iniciativas de e-gov


(governo eletrônico) têm se mostrado insuficientes no que se
refere ao fornecimento de acesso de maior qualidade às
informações e serviços públicos à população.

Esta questão é um pouco polêmica, pois podemos dizer que estas


iniciativas de e-gov ainda tem muito para evoluir. Alguns candidatos
reclamaram e fizeram recursos, mas a banca não mudou seu
entendimento. Temos diversos portais atualmente que fornecem diversas
informações, como o Portal da Transparência da CGU.
Entretanto, eles não são ainda de fácil entendimento para o público
“leigo”. Apesar disso, eles realmente já fornecem uma grande quantidade
de dados, como execução orçamentária e financeira, despesas com
pessoal, etc. O gabarito foi mesmo questão errada.
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27 - (CESPE –TCU – ANALISTA - 2011) O governo eletrônico provoca


uma integração daqueles que possuem mais recursos, deixando de
fora parte considerável da população.

Esta questão foi inicialmente considerada como correta pela banca.


O governo eletrônico engloba a oferta de serviços públicos através das
tecnologias de informação e comunicação. Deste modo, apenas as pessoas
que têm acesso aos computadores conseguem acesso a estes serviços.

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A lógica da frase indicaria que a oferta de serviços pela internet


aumentaria a lacuna de acesso entre os ricos e os mais pobres. Entretanto,
a frase não foi muito feliz, pois o governo eletrônico não gera uma
“integração” entre os que têm mais recursos. Ele serve sim entre um canal
entre o governo e seus cidadãos. Deste modo, a banca acabou por alterar
seu entendimento e o gabarito foi questão errada.

28 - (CESPE – TCU / PLANEJAMENTO – 2008) A chamada


accountability horizontal implica a existência de agências e
instituições estatais com poder legal e efetivo para realizar ações
de controle preventivo, concomitante e a posteriori. Entre os
diversos tipos, os denominados controles externos — legislativos e
judiciários — têm caráter eminentemente técnico, e os internos —
administrativos — têm caráter eminentemente político.

Esta questão tem uma “pegadinha”. A banca novamente trocou os


conceitos, pois o controle externo (no caso da União, exercido pelo TCU) é
que tem um caráter político, ao passo que o controle interno (no mesmo
caso, exercido pela CGU) é que tem um caráter técnico.
Desta forma, a questão está incorreta.

29 - (FCC – MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) O conceito de


accountability liga-se a
(A) mecanismos contemporâneos de elaboração das contas
públicas.
(B) formas de elaboração do orçamento público pautadas pela
responsabilidade fiscal.
(C) sistema gerencial de controle dos gastos públicos.
(D) metodologia gerencial norteamericana que inspirou a Reforma
Administrativa implementada nos anos 90 pelo Ministério da
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Administração Federal e Reforma do Estado (MARE).


(E) prestação de contas da Administração e dos funcionários
públicos perante a sociedade.

Vejam que as questões da FCC sobre este tema costumam ser


bastante tranquilas, não é mesmo? Penso que não fica difícil agora
identificar a letra E como o gabarito, não é verdade? O accountability é,
portanto, relacionado com a prestação de contas dos agentes públicos e da
Administração Pública como um todo. O gabarito é mesmo a letra E.

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30 - (CESPE – MPS - ADMINISTRADOR – 2010) O modelo gerencial


da administração pública, que disseminou a adoção de práticas
estritamente privadas no setor público, mostrou-se incapaz de
atender a todas as demandas da sociedade. Das mudanças
realizadas, ressalta-se a preocupação com a chamada
accountability, que reflete uma evolução da ótica do usuário do
serviço, de cliente/consumidor para cidadão, e que se compatibiliza
melhor com a descentralização dos serviços públicos.

Esta questão foi objeto de reclamações e de recursos por diversos


candidatos pela frase “práticas estritamente privadas”. A meu ver não
existe causa para estas dúvidas.
A Administração Gerencial realmente tomou como base ideias e
práticas que existiam somente no setor privado naquele momento. Hoje,
estas ideias já pertencem ao setor público, mas isto não era a realidade da
época.
Quanto ao fato da accountability se adaptar melhor a um ambiente
de descentralização, isto está certo. O controle e a supervisão dos atos
governamentais se fazem mais fáceis e eficientes quando estão mais
próximos da população.
Claramente, é mais fácil uma comunidade supervisionar e exigir
transparência na aplicação dos recursos de saúde em seu município do que
ocorrer o mesmo em uma política nacional de saúde, não é mesmo?
Portanto, a questão está correta.

31 – (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) Controle Social nos


serviços públicos envolve
(A) a participação da sociedade civil na elaboração,
acompanhamento e monitoramento das ações do poder público.
(B) o feedback periódico aos cidadãos dos principais resultados de
uma política pública. 09558578304

(C) o controle efetivo dos tribunais de contas municipais, estaduais


e da União sobre as respectivas empresas públicas.
(D) a consulta frequente aos principais beneficiários de um serviço.
(E) a nomeação de representantes da sociedade civil para cargos
de direção do serviço público.

Como vimos acima, a participação da sociedade civil é ponto principal


no controle social. Desta forma, a letra A está correta e é nosso gabarito.
A letra B se relaciona ao princípio da publicidade. Já a letra C se refere ao
controle externo.

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As letras D e E também estão equivocadas, pois a simples consulta


não reflete tão bem o controle social quanto à letra A, e o mesmo pode ser
dito da nomeação de representantes da sociedade civil para cargos de
direção. Assim, o nosso gabarito é mesmo a letra A.

32 - (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) O controle social é


entendido como a participação do cidadão na gestão pública, na
fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da
Administração Pública. Trata-se de importante mecanismo de
prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania. Dentre
os principais mecanismos de controle social instituído nos três
níveis da federação, a partir da Constituição Federal de 1988, estão
(A) as Centrais de Atendimento do Cidadão.
(B) os Conselhos Gestores.
(C) as Controladorias Gerais.
(D) as Assembleias Populares.
(E) as Comissões Paritárias.

Dentre as opções descritas na questão, a alternativa que se refere ao


controle social é a dos conselhos gestores das políticas públicas. O gabarito
é a letra B.

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Lista de Questões Trabalhadas na Aula.

1 – (FCC – TCE/CE – ACE – 2008) O Portal do Tribunal de Contas do Ceará


na Internet é um exemplo de governo eletrônico (E-Gov), por provocar
transformações profundas nos relacionamentos. Os relacionamentos
mantidos pelo Tribunal com os cidadãos e com os demais órgãos
governamentais denominam-se, respectivamente,
(A) G2G e G2B.
(B) G2B e C2G.
(C) G2C e G2G.
(D) B2G e C2G.
(E) C2G e G2B.

2 - (FCC – TCE/PR – AUDITOR – 2011) O e-gov, enquanto uma modalidade


de ação governamental, é
a) um instrumento exclusivo dos poderes executivos em qualquer esfera
pública.
b) uma ferramenta de TI - Tecnologia de Informação - que tem como
demanda central a troca de informações internas, no âmbito da
administração pública.
c) uma ação governamental que permite acesso a qualquer cidadão e a
troca de informações entre Estado e fornecedores.
d) um programa governamental que se materializa por meio de portais de
acesso de órgãos do governo federal.
e) um instrumento de ação que auxilia a inclusão digital de cidadãos, sendo
um programa de fomento exclusivo da indústria tecnológica e de
modernização da educação.
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3 - (FGV – CGE-MA – AUDITOR – 2014) A política de governo eletrônico


está baseada em normas que priorizam a cidadania. Assinale a alternativa
que apresenta os fundamentos dessas normas.
a) Eficiência da gestão interna, integração com parceiros e fornecedores e
atendimento aos cidadãos.
b) Gestão do conhecimento, melhoria da gestão externa e atendimento aos
clientes.
c) Melhoria da gestão interna e externa, foco na burocracia e formalismo
processual

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d) Necessidade de atualização com o mundo moderno, estrutura


verticalizada e atendimento aos clientes.
e) Aperfeiçoamento da sistemática processual, estrutura hierarquizada e
foco na gestão do conhecimento.

4 - (FUNIVERSA – SEAP-DF – AUDITOR – 2014) No que se refere às


diretrizes básicas para o governo eletrônico no caso brasileiro, assinale a
alternativa correta.
a) A política do governo eletrônico é baseada na visão de usuários como
clientes.
b) A inclusão digital deve ser tratada como elemento acessório do governo
eletrônico.
c) A implantação do software livre é obrigatória em todas as circunstâncias.
d) O conhecimento armazenado deve ser descentralizado em unidades
independentes e autônomas.
e) O governo eletrônico deve ser implementado sem aumento dos
dispêndios do governo.

5 - (CESPE – TCU – ACE – 2013) Participação cidadã, melhoria do


gerenciamento interno do Estado e integração com parceiros e
fornecedores são pressupostos que fundamentam as ações do programa de
governo eletrônico.

6 - (FCC – MPE-AP – ANALISTA – 2012) Pode-se esperar que bons serviços


públicos possibilitem a melhoria da qualidade de vida das pessoas e sejam
sustentáveis. Essa promoção de bem-estar coletivo deve ser a missão da
administração pública, e isso deve ser buscado tanto em termos
econômicos, como sociais e ambientais. Um elemento chave para a
interação com o cidadão é o governo eletrônico, que é um instrumento
facilitador do controle civil sobre ações da administração pública e de atos
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de seus gestores, sejam políticos ou administradores. Outros benefícios


gerados pelo governo eletrônico são:
A) disponibilidade de atendimento on-line e de uso de comunicação
instantânea (chats) para atender questões dos cidadãos em quaisquer
órgãos e esferas.
B) Inclusão digital, já que legalmente os órgãos públicos federais possuem
equipamentos informáticos e acessórios para atender necessidades de seus
cidadãos.
C) melhor acompanhamento de performance profissional, visto que o uso
de câmeras de vídeo aliada à informática, permite acompanhar o trabalho
de servidores.

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D) facilidade no acesso de informações e ampliação de canal de


comunicação via internet.
E) realização de todo tipo de compras de produtos e serviços, por meio de
mecanismo de licitação, o pregão eletrônico.

7 - (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) Dentre as práticas orientadas para


a modernização da Administração Pública, a mais adequada ao aumento da
transparência e eficiência dos serviços públicos para o cidadão é
(A) a descentralização dos serviços para as burocracias municipais.
(B) a privatização das políticas sociais para organizações com fins
lucrativos.
(C) a redução de custos e racionalização dos serviços por meio de técnicas
de downsizing.
(D) o oferecimento de serviços públicos por meio de políticas de governança
eletrônica.
(E) a implementação de políticas de valorização das carreiras estratégicas
em todas as áreas da Administração Pública.

8 - (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) A garantia do sigilo e da segurança


nas informações e nas transações que envolvam pagamentos online,
fundamental para a consolidação do Governo Eletrônico como instrumento
de gestão pública, depende da implantação de
(A) um sistema de banda larga universal e estável.
(B) um sistema público de busca de informações.
(C) uma infraestrutura de chaves públicas.
(D) um backbone multicast em toda a extensão da rede pública.
(E) uma comissão de gestão da internet pública.
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9 - (ESAF – MTE – AUDITOR – 2010) Sobre o tema 'governo eletrônico e


transparência', é correto afirmar:
a) para uma maior transparência dos governos, é necessário que as
informações estejam disponíveis em linguagem acessível, para
entendimento do público em geral.
b) em regiões com altos índices de exclusão digital, é justificável a pouca
transparência dos governos locais.
c) como instrumento efetivo para uma melhor governança, a simples
implementação do governo eletrônico garante maior eficiência e
transparência.

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d) quanto maior é a oferta de serviços on-line disponibilizados ao cidadão,


maior é a transparência dos atos públicos.
e) a dimensão tecnológica é mais importante que a político-institucional
para definir em que medida um governo eletrônico pode ser mais ou menos
transparente.

10 - (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) A inovação nos sistemas


eletrônicos de compras governamentais de maior relevância e contribuição
para a redução dos preços é
(A) a emissão eletrônica de ordem de pagamento.
(B) a publicação online de catálogos eletrônicos de materiais e serviços
padronizados.
(C) o cadastramento online dos fornecedores permanentes.
(D) o registro e a publicação online dos preços praticados pelos
fornecedores.
(E) a divulgação eletrônica dos editais de contratação.

11 - (CESPE – SENADO – CONSULTOR - 2002) A implementação do governo


eletrônico envolve a aplicação maciça de tecnologia da informação, visando
a otimização de processos de trabalho.

12 - (CESPE – SENADO – CONSULTOR - 2002) A implementação do governo


eletrônico envolve a diminuição da exclusão digital, mediante a promoção
de uma cultura de utilização e popularização do acesso às tecnologias
informacionais a segmentos específicos.

13 - (FMP – TCE-RS – AUDITOR – 2011) A transparência da gestão fiscal


será garantida pela participação da sociedade e pela divulgação que deve
ser dada a todas as ações relacionadas à arrecadação de receitas e à
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realização de despesas. Com esse propósito, a LRF criou alguns


mecanismos. Assinale a Incorreta.
A) A participação popular na discussão e na elaboração dos planos e dos
orçamentos.
B) A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o
exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da
sociedade.
C) A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal, de acesso público e
ampla divulgação.

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D) A emissão de relatórios periódicos de execução orçamentária, de acesso


público e ampla divulgação.
E) O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e
da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por Conselho de
Orçamento Participativo, constituído por representantes de todos os
poderes e esferas de governo, do MP e de entidades técnicas
representativas da sociedade.

14 - (FMP – TCE-RS – AUDITOR – 2011) Com relação ao conceito de


accountability, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A accountability é um conceito cujos contornos são bastante imprecisos;
no entanto, há certo consenso de que se refere, basicamente, à prestação
de contas da Administração Pública e dos agentes públicos perante a
sociedade.
b) A accountability vertical é caracterizada por uma relação entre desiguais,
seja pelo controle de baixo para cima ou pelo controle de cima para baixo.
c) A accountability horizontal é caracterizada por uma relação entre iguais,
realizada principalmente pelos instrumentos de checks and balances, da
vigilância recíproca entre os poderes autônomos do Estado.
d) A accountability social abarca formas de controle exercidas pelos meios
de comunicação e por organizações não governamentais (ONGs).
e) O voto é um típico mecanismo de accountability horizontal.

15 - (FCC – BAHIAGAS – ADMINISTRADOR – 2010) Accountability é


(A) a relação de legitimidade e autoridade do Estado e do seu governo com
a sociedade.
(B) o reconhecimento que tem uma ordem política, dependente das crenças
e das opiniões subjetivas, e seus princípios são justificações do direito de
mandar. 09558578304

(C) o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores


governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações,
garantindo-se maior transparência e a exposição das políticas públicas.
(D) a capacidade do governo de representar os interesses de suas próprias
instituições.
(E) a aquisição e centralização de poder do setor público na administração
das agências, por meio dos princípios de governança corporativa do setor
privado.

16 - (CESPE - TC-DF - ACE – 2012) Mudanças na organização pública Alfa


estão sendo implementadas para propiciar o alcance de resultados,

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seguindo modelos adotados por organizações privadas. A Alfa também


facilitará o acesso do cidadão aos seus atos, resultados, processos, custos
operacionais e administrativos por meio de portal na Internet, o que elevará
suas despesas com investimentos em TI.
Infere-se da situação apresentada que a Alfa está se alinhando com os
pressupostos de accountability.

17 - (CESPE - TCU - ACE - 2011) Processos de accountability, tanto política


quanto democrática, são formas escolhidas pelos governos eleitos para
estruturar o Poder Executivo.

18 - (CESPE – ABIN – OFICIAL - 2010) A notícia institucional pode ser


utilizada como ferramenta para o exercício da accountability em
organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

19 - (CESPE – TRE-BA – ANALISTA - 2010) O conceito de accountability


implica a transparência das ações e práticas governamentais que passam
a ter mais visibilidade e ser do conhecimento das pessoas em geral,
portanto, representa ferramenta de combate à corrupção.

20 - (CESPE – TERRACAP – TÉCNICO -2004) Não se pode dizer que


accountability esteja relacionada com o processo de reforma do Estado e
com a responsabilização do servidor público.

21 - (CESPE – MCT – ANALISTA - 2004) O termo accountability indica a


imputação de responsabilidade pela utilização de recursos e pelo alcance
de resultados.

22 - (CEPERJ – SEPLAG-RJ – EPPGG – 2012) A evolução dos portais


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governamentais tem contribuído para o fortalecimento do debate


envolvendo governo eletrônico e controle social, especialmente quando
esse debate tem como foco:
A) a tecnologia de informação e comunicação (TIC) utilizada e a capacidade
de armazenamento de dados e informações
B) a facilidade de navegação do portal e de pagamentos de tributos por
parte dos contribuintes
C) a ampliação da arrecadação governamental e a realização de leilões
eletrônicos
D) o processo legislativo envolvendo a elaboração do orçamento público e
a adequação do sistema tributário

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E) a prestação de contas das ações de governo e os mecanismos de


interação entre governo e cidadãos

23 - (CESPE – CADE – ANALISTA – 2014) Vinculado apenas às tecnologias


da informação, o governo eletrônico permite o controle e o
acompanhamento dos atos de governo.

24 - (CESPE – TCU – ACE – 2013) O governo eletrônico associa-se ao


conceito de accountability, por proporcionar transparência aos atos do
governo e publicidade às informações governamentais.

25 - (CESPE –ANAC – ANALISTA - 2012) Os avanços tecnológicos têm


gerado ferramentas mais acessíveis que incentivam o controle social e
demandam novos aplicativos, no âmbito do governo eletrônico.

26 - (CESPE –STM – ANALISTA - 2011) As iniciativas de e-gov (governo


eletrônico) têm se mostrado insuficientes no que se refere ao fornecimento
de acesso de maior qualidade às informações e serviços públicos à
população.

27 - (CESPE –TCU – ANALISTA - 2011) O governo eletrônico provoca uma


integração daqueles que possuem mais recursos, deixando de fora parte
considerável da população.

28 - (CESPE – TCU / PLANEJAMENTO – 2008) A chamada accountability


horizontal implica a existência de agências e instituições estatais com poder
legal e efetivo para realizar ações de controle preventivo, concomitante e
a posteriori. Entre os diversos tipos, os denominados controles externos —
legislativos e judiciários — têm caráter eminentemente técnico, e os
internos — administrativos — têm caráter eminentemente político.
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29 - (FCC – MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) O conceito de accountability


liga-se a
(A) mecanismos contemporâneos de elaboração das contas públicas.
(B) formas de elaboração do orçamento público pautadas pela
responsabilidade fiscal.
(C) sistema gerencial de controle dos gastos públicos.

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(D) metodologia gerencial norteamericana que inspirou a Reforma


Administrativa implementada nos anos 90 pelo Ministério da Administração
Federal e Reforma do Estado (MARE).
(E) prestação de contas da Administração e dos funcionários públicos
perante a sociedade.

30 - (CESPE – MPS - ADMINISTRADOR – 2010) O modelo gerencial da


administração pública, que disseminou a adoção de práticas estritamente
privadas no setor público, mostrou-se incapaz de atender a todas as
demandas da sociedade. Das mudanças realizadas, ressalta-se a
preocupação com a chamada accountability, que reflete uma evolução da
ótica do usuário do serviço, de cliente/consumidor para cidadão, e que se
compatibiliza melhor com a descentralização dos serviços públicos.

31 – (FCC – TCM/CE – AUDITOR – 2010) Controle Social nos serviços


públicos envolve
(A) a participação da sociedade civil na elaboração, acompanhamento e
monitoramento das ações do poder público.
(B) o feedback periódico aos cidadãos dos principais resultados de uma
política pública.
(C) o controle efetivo dos tribunais de contas municipais, estaduais e da
União sobre as respectivas empresas públicas.
(D) a consulta frequente aos principais beneficiários de um serviço.
(E) a nomeação de representantes da sociedade civil para cargos de direção
do serviço público.

32 - (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) O controle social é entendido como


a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no
monitoramento e no controle das ações da Administração Pública. Trata-se
de importante mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento
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da cidadania. Dentre os principais mecanismos de controle social instituído


nos três níveis da federação, a partir da Constituição Federal de 1988, estão
(A) as Centrais de Atendimento do Cidadão.
(B) os Conselhos Gestores.
(C) as Controladorias Gerais.
(D) as Assembleias Populares.
(E) as Comissões Paritárias.

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Gabaritos.
1. C 12. C 23. E
2. C 13. E 24. C
3. A 14. E 25. C
4. E 15. C 26. E
5. C 16. C 27. E
6. D 17. E 28. E
7. D 18. C 29. E
8. C 19. C 30. C
9. A 20. E 31. A
10. D 21. C 32. B
11. C 22. E

Bibliografia
Braga, L. V., Alves, W. S., Figueiredo, R. M., & Santos, R. R. (Jan/Mar de
2008). O papel do Governo Eletrônico no fortalecimento da
governança do setor público. Revista do Serviço Público, V. 59(1),
05-21.
Campos, A. M. (fev/abr de 1990). Accountability: quando poderemos
traduzi-la para o português? Revista da Administração Pública, 24(2),
30-50.
Carneiro, C. B. (2006). Conselhos de Políticas Públicas: desafios para sua
institucionalização. In: E. Saraiva, & E. Ferrarezi, Políticas Públicas;
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de Araújo, A. N. (2010). Articulação entre o conceito de governança e as
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Diniz, E. H., Barbosa, A. F., Junqueira, A. R., & Prado, O. (Jan/Fev de 2009).
O governo eletrônico no Brasil: perspectiva histórica a partir de um
modelo estruturado de análise. Revista de Administração Pública, V.
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Lima, L. H. (2009). Controle externo: teoria, jurisprudência e mais de 500
questões (3° Ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Matias-Pereira, J. (2006). Os efeitos da crise política e ética sobre as
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Nunes, R. M., & Vendrametto, O. (2009). Os negócios eletrônicos como


instrumento de aperfeiçoamento entre redes de organizações: um
estudo sobre o portal de compras do governo federal brasileiro.
SIMPOI. FGV.
O´Donnell, G. (1998). Accountability Horizontal e novas poliarquias. Lua
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Paludo, A. V. (2010). Administração pública: teoria e questões (1° ed.). Rio
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Pinto, S. L., & Fernandes, C. C. (2005). Institucionalização do governo
eletrônico: o caso do Brasil. X Congreso Internacional del Clad sobre
la Reforma del Estado y de la Administracion Pública. Santiago.

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