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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................. 2
6. Conclusão ................................................................................................................................ 14
7. Bibliografia .............................................................................................................................. 15
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.4. Metodologia:
2.1. O E-GOVERNMENT
Porém, isto vai implicar não só o uso das tecnologias em si, mas também e sobre tudo
um conjunto de transformações ao nível da preocupação com a simplificação e da
combinação da tradicional estrutura hierarquizada com trabalho colaborativo e em rede
(Mozzicafreddo, 2001).
3. A MATURIDADE DO E-GOVERNEMNT
Neste sentido, o conceito de e-government em geral integra pelo menos três grupos
distintos de utentes: cidadãos, empresas e serviços e departamentos governamentais do
país (Almarabeh e AbuAli, 2010).
pedido a outros organismos responsáveis por emitir o documento. Todo este processo
pode ser feito on-line.
Um estudo numa região rural, na província chinesa Zhejiang, indica que a “percepção
da facilidade de uso” está fortemente relacionada com a intenção do uso das
tecnologias, o que revela que é essencial enfatizar um desenho user friendly dos
serviços providenciados eletronicamente (Liu et al., 2014). A aplicação da combinação
do Technology Acceptance Model, com a Teoria de Difusão de Inovação e dos modelos
de confiança na web, desenvolvida numa investigação académica numa diversidade de
cidadãos em eventos comunitários nos Estados Unidos da América, também revelou
que “Citizen’s intentions to use a state egovernment service will increase if citizens
perceive the service to be easy to use” indicando que os serviços governamentais on-
line devem ser intuitivos e fáceis de usar (Carter e Bélanger, 2005). Stowvers (2003),
por sua vez, defende que existem cidadãos que não tem experiência com o e-
government e, por essa razão, é necessário fazer um esforço maior para que o desenho
das páginas web tenham em consideração elementos que visem reduzir as barreiras que
limitam o uso das páginas Web do e-government pelos cidadãos.
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O argumento de Stowers (2003) pode ser sustentado pela ideia, mais abrangente, de
digital gap teorizada por Castells (2011). O digital gap corresponde a uma divisão,
proporcionada pela Internet, entre os que têm e os que não têm Internet. As Nações
Unidas, usam o termo digital divide, que no nível mais baixo, corresponde à falta de
acesso físico às tecnologias entre os indivíduos e grupos (United Nations Department of
Economic and Social Affairs, 2014:124). As regiões que não têm acesso à Internet,
simplesmente, perdem competitividade económica internacional e constituem “focos
crescentes de pobreza incapazes de se juntar ao novo modelo de desenvolvimento”
(Castells, 2003:211)
Como apresenta as Nações Unidas “The digital divide also arises from a disparity
between individuals and populations in the levels of education and skills needed to use
the technology” (United Nations General Assembly, 2013:13).
Para fazer frente a este segundo desafio é necessário que o e-government seja centrado
no cidadão/usuário. Neste sentido, Stowers (2004:22) considera que os desenvolvedores
de websites governamentais devem ter em consideração a falta de experiência e treino
dos utilizadores, assim como o formato das páginas, que devem ser desenvolvidas de
modo a garantir a facilidade de utilização e eficácia da arquitectura da informação. Em
síntese, o autor considera que para remover as barreiras de usabilidade devem ser
tomados em consideração os seguintes elementos:
condições de vida dos moçambicanos; ii) Assegurar o acesso dos cidadãos aos
benefícios do saber mundial; iii) Elevar a eficácia e eficiência das Instituições do Estado
e de utilidade pública na prestação dos seus serviços; iv) Melhorar a governação e a
Administração pública; v) Fazer de Moçambique um produtor e não um mero
consumidor das TIC’s; vi) Elevar Moçambique ao nível de parceiro relevante e
competitivo na Sociedade Global de Informação.
Neste sentido são definidos objectivos de curto, médio e longo prazo. A longo prazo a
Estratégia de Implantação da Política de Informática visa: Expandir a cobertura nacional
e melhorar a qualidade do ensino através do uso das TIC’s, particularmente o poder da
Internet; Aumentar o número e qualidade de profissionais das TIC’s de forma a torná-
los competitivos no mercado mundial; Modernizar a infra-estrutura de suporte e
providenciar acesso às TIC’s ao maior número possível de pessoas através dos
telecentros e outros pontos de acesso público ou comunitário; criar uma rede electrónica
do Governo que concorra para aumentar a eficácia e eficiência das instituições do
Estado e que contribua para a redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade
de serviços prestados prestado ao público; Criar novas oportunidades de negócios
através do uso das TIC’s; e Criar conteúdos e aplicações apropriadas que reflictam a
realidade cultural nacional e as aspirações das populações” (CPinfo, 2002:3).
Para a concretização desses objectivos foi definida uma estratégia integrada, composta
por seis áreas diferentes, nomeadamente: i) Capacidade humana; ii) Conteúdo e
aplicações; iii) Governo electrónico; iv) Política e regulação; v) Infra-estrutura; vi)
Desenvolvimento empresarial. Como meio central de alcance dos objectivos
estratégicos das diferentes áreas, foram criados os Centros Provinciais de Recursos
Digitais (CPRD’s) “concebidos como um meio importante de prestação de serviços para
as seis áreas prioritárias e para o estímulo da actividade de TIC’s em todo o país”
(CPinfo, 2002:9), cujas principais tarefas passam pelo 33 desenvolvimento das
capacidades, conteúdos e aplicações, apoio aos serviços de e-government e
desenvolvimento de pequenas empresas.
Neste sentido a EGEM vai “beber” das áreas prioritárias da Reforma do Sector Público
para desenvolver projectos de e-government nessas áreas, de forma a explorar e
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Deste modo foram definidos como objectivos de âmbito geral (CPinfo e CIRESP,
2005):
6. Conclusão
7. Bibliografia