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GOVERNO ELETRONICO

Governo Eletronico

O termo Governo Eletrônico (do inglês e-gov ou electronic government), ou Administração Pública
Eletrônica, se refere ao uso da denominada Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e
Tecnologia da Informação, para informar e divulgar serviços ou produtos do Governo à população.
Para isto, utiliza as ferramentas eletrônicas com o intuito de aproximar os cidadãos dos órgãos
governamentais. Dentre os recursos utilizados podemos citar os sites, aplicativos para celulares e
redes sociais ou telefones de serviços. O objetivo do Governo Eletrônico é prover informações e
serviços as pessoas.

O conceito de Governo Eletrônico surgiu logo após o ano de 1993, com o lançamento do primeiro
sistema de browser, nos Estados Unidos. Na época o então vice-presidente Al Gore, iniciou o
primeiro Fórum Mundial de Reinvenção de Governo, onde se propunha o investimento em novas
tecnologias nos sistemas de comunicação dos governos, para acompanhar o surgimento da evolução
do ciberespaço.

Outro significado deste termo é a utilização da tecnologia para informar 24 horas por dia e sete dias
por semana. Desta maneira o Governo abre um espaço para ouvir, debater organizar informações da
opinião pública. Além da interação, o principal objetivo é a transparência e clareza das informações,
principalmente no quesito da administração de recursos públicos.

Outro ponto importante no Governo Eletrônico é a integração entre os poderes Legislativo, Executivo
e demais esferas, desta maneira é possível habilitar um espaço para diálogo entre as partes, sem a
necessidade da presença física dos interessados.

Os serviços oferecidos na esfera do Governo Eletrônico podem ser: Prestação de Contas, com a
divulgação de informações e dados referentes as despesas públicas, finanças, orçamentos
aprovados, licitações em andamento e contratos no geral. Esta ferramenta torna pública, as
informações e atividades da gestão do governo. O serviço de Requisições, nas quais o cidadão pode
requerer um tipo específico de serviço ou se queixar sobre um serviço atrasado. Com esta tecnologia,
é possível diminuir o tempo de resposta, tornando ágil o serviço público. O Espaço para Discussão,
também chamado de Fóruns, nos quais as pessoas podem debater e opinar, ou ainda propor novas
ideias. Assim, as discussões podem ser levadas a público, o que as torna mais transparente e menos
burocrática. O Cadastro e Serviço Online também é uma ferramenta de auxílio, por meio de softwares
específicos, o Governo disponibiliza serviços online para os cidadãos, como por exemplo, a
Declaração de Imposto de Renda, que pode ser feito através da internet, sem complicação e a
necessidade de enfrentar filas para entregar os documentos.

Transparência Pública

A transparência na administração pública é obrigação imposta a todos os administradores público,


porque atuam em nome dos cidadãos, devendo velar pela coisa pública com maior zelo que aquele
que teriam na administração de seus interesses privados. Os destinatários da administração, os
administrados, tem o direito à publicidade dos atos estatais e a possibilidade de exercer a
fiscalização. O combate à corrupção é apenas um dos aspectos da transparência, mas sequer o
principal. Isto porque o direito dos administrados não se limita a fiscalizar eventual ilegalidade na
gestão pública, mas também verificar se a destinação dos recursos, além de lícita, tem sido
adequada, razoável, moral e eficiente.

É importante ter-se presente que o reflexo da transparência na gestão pública não se limita ao campo
da administração, e tampouco às conseqüências políticas que uma gestão ineficiente terá, mas
também trará repercussão nos diversos setores da vida nacional, pois o chamado ‘custo brasil’ está a
dificultar o fluxo de investimentos, o crescimento econômico, a qualidade dos serviços públicos, os
índices de desenvolvimento social, dentre outras conseqüências. Porém, talvez o mais grave
problema seja o impacto sobre a credibilidade das instituições democráticas que, uma vez
enfraquecidas, abre espaço para a desordem, insegurança, e até mesmo à criminalidade.

Ciente desses indesejáveis efeitos e da busca internacional no combate à corrupção, em 2005, o


Poder Executivo instituiu, pelo Decreto nº 5.482, um site chamado “Portal da Transparência do Poder
Executivo Federal”, com a finalidade precípua de divulgar dados e informações dos órgãos e
entidades da administração pública federal na Internet, sem prejuízo daquelas encaminhas para o

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controle dos órgãos de fiscalização institucionais - Tribunal de Contas, Controladoria Geral da União,
Ministério Público, Parlamento, enfim.

A medida, possibilitada pelos avanços tecnológicos, visa a inovação da relação entre o Estado e a
sociedade, possibilitando a esta o exercício da responsabilidade social e ética pelo controle direto das
decisões tomadas no âmbito da Administração Pública.

O normativo prevê um conteúdo mínimo das informações a serem disponibilizadas, tais como, os
gastos efetuados pelos órgãos e entidades da administração pública federal, os repasses de recursos
federais aos Estados, Distrito Federal e Municípios, as operações de descentralização de recursos
orçamentários em favor de pessoas naturais ou de organizações não-governamentais de qualquer
natureza, e as operações de crédito realizadas por instituições financeiras oficiais de fomento.

Esta salutar medida representa um grande desafio aos administradores públicos, porque exige a
divulgação de dados e informações ao público em geral mediante exposição clara e compreensível,
com confiável certeza quanto aos dados informados, que traduzam as ações da administração e os
recursos alocados, o que torna mais transparente a gestão.

A exigência fundamental para o sucesso da medida é que aos dados e as informações publicadas
sejam feitos em linguagem clara e de fácil compreensão pelo cidadão que, em regra, não domina os
conceitos técnicos e jurídicos tão corriqueiros na administração pública. Não se concebe, por isso,
que as informações, a pretexto de satisfazer ao princípio da publicidade, sejam apresentadas na
forma de mera publicação do orçamento público, com as suas tradicionais rubricas codificadas em
cadeia, ou de outro modo que as tornem indecifráveis. Há de ser uma exposição cristalina, detalhada
e objetiva, mas de modo que seja compreensível não apenas por técnicos, mas, principalmente, por
qualquer cidadão, o autêntico interessado nas informações.

O princípio constitucional da publicidade dos atos da administração, por óbvio, não pode representar
uma letra morta, muito menos ser autorizador da divulgação de políticas pessoais dos
administradores (até porque feriria de morte ao princípio da impessoalidade). A publicidade a que
alude o art. 37 da Carta Magna deve ser interpretada em consonância com os fundamentos do
Estado Brasileiro (art. 1o, da Constituição), de modo a atender os princípios da democracia e do
exercício da cidadania pelos administrados.

Outro aspecto que merece atenção diz respeito à certeza quanto aos dados a serem divulgados. Isso
impõe ao administrador público um exercício ainda pouco usual, o de trabalhar concretamente com
as informações, de modo a gerenciá-las e extrair conseqüências práticas quanto à gestão.

Eis a razão pela qual não se pode admitir, nos dias de hoje, administrações amadoras, experimentais,
baseadas na vivência pessoal do gestor. O manuseio de dados, planilhas e estatísticas é impositivo à
satisfação do princípio constitucional da eficiência da administração pública (art. 37). Para uma
eficiente gestão, os dados não podem ser tomados como elementos aleatórios, colhidos por
precipitados levantamentos. Devem ser concretos, reais e fidedignos. Extraídos das políticas
efetivamente implementadas em conformidade com a peça orçamentária e, sempre que possível, de
um planejamento estratégico da gestão.

Essas mesmas informações servem de ferramenta gerencial ao administrador público, pois lhe
permitirá enxergar o desempenho da execução dos serviços públicos ao seu encargo e, a partir disso,
subsidiar-lhe nas decisões de alocação dos recursos e no calibramento do planejamento estratégico.

Para concluir, a divulgação das informações tem a virtude de permitir, de modo permanente, não
apenas um controle passivo pelo cidadão, mas possibilita o exercício de valiosos instrumentos que
lhe foram conferidos pelo constituinte originário, dentre os quais destaco a o Mandado de Segurança
e a Ação Popular.

O Controle Social é a efetiva integração da sociedade com a Administração Pública na resolução de


problemas e proposição de soluções e novas ideias. Ele é exercido pela própria sociedade e tem
como principais objetivos a prevenção à corrupção, a aproximação com o Poder Público e o exercício
da cidadania. O Controle Social serve, também, como complemento aos controles institucionais, tais
como, o Controle Interno e o Controle Externo, principalmente em relação ao uso dos recursos
públicos.

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Em Itapoá o controle social vem sendo exercido principalmente a através da participação da


sociedade organizada nos Conselhos Municipais de políticas públicas, órgãos definidos legalmente.
São importantes canais de participação popular na gestão pública. Têm papel fundamental no
fortalecimento da cidadania, na interação entre a sociedade e o poder público, além de fomentar
políticas públicas. São divididos por áreas de atuação e possuem o mesmo número de
representantes do governo e dos cidadãos (paridade).

Nossa cidade conta com mais de 16 conselhos municipais legalmente constituídos. Alguns funcionam
bem, outros, nem tanto, e alguns não funcionam mesmo, são manipulados pelo pode público, são
vítimas da ignorância popular, ou mesmo desconhecem suas atribuições e sua força.
O bom funcionamento desses conselhos pode garantir transparência e eficiência na aplicação dos
recursos públicos, em questões importantes como saúde, educação, assistência social, idoso, criança
e adolescente, uso e ocupação do solo, meio ambiente, etc.

Os Conselhos são órgãos de suma importância para administração pública, são parceiros no
planejamento do orçamento municipal. Ninguém, em sã consciência, pode descartar ou minimizar a
importância dos Conselhos Municipais na efetiva gestão dos gastos públicos e na obtenção de
resultados mais eficientes da administração, como também na prestação de contas, se incluindo aqui
a responsabilização do gestor público envolvido, o que evita o descaso e a impunidade, que
alimentam diariamente a corrupção, que mantém pessoas inescrupulosas e despreparadas na
condução da coisa pública.

Accountability

Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para


o português como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de
um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus
representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização. Também
traduzida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na
sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por qual motivo faz, quanto
gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos
quantitativos, mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar
aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a
função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos
contribuintes.

Accountability é um conceito da esfera ética com significados variados. Frequentemente é usado em


circunstâncias que denotam responsabilidade civil, imputabilidade, obrigações e prestação de contas.
Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto na
esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos. Na prática,
a accountability é a situação em que "A reporta a B quando A é obrigado a prestar contas a B de suas
ações e decisões, passadas ou futuras, para justificá-las e, em caso de eventual má-conduta, receber
punições." Em papéis de liderança, accountability é a confirmação de recepção e suposição
de responsabilidade para ações, produtos, decisões, e políticas incluindo a administração, governo e
implementação dentro do alcance do papel ou posição de emprego e incluir a obrigação
de informar, explicar e ser respondíveis para resultar consequências positivas.

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