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LOCAÇÃO DA OBRA

Locação da Obra

Realizar a locação de obra nada mais é do que demarcar no terreno a posição dos principais elementos
da construção, começando pela fundação e alguns elementos estruturais intermediários, sempre se-
guindo as orientações de projeto. Para começar o processo de locação, é necessário que o terreno
esteja limpo: sem entulhos, materiais de construção ou vegetação.

As escolhas dos equipamentos e materiais a serem utilizados, além da equipe que fará o serviço, influ-
enciam diretamente no resultado final da sua locação. Sendo assim, especialmente em obras mais
complexas, recomenda-se o uso de equipamentos eletrônicos (estação total, nível a laser) e o advento
da topografia.

Uma locação com erros de esquadro ou medida fará com que sua construção fique com medidas dife-
rentes das especificadas em projeto, gerando retrabalho de mão de obra e desperdício de materiais.
Sendo assim, tenha atenção redobrada nessa etapa: tudo o que você não quer é já iniciar sua obra
com problemas e custos extra.

Entre os tipos de locação possíveis, pode-se destacar três mais comuns no mercado brasileiro para
que você então possa identificar o que melhor se adapta ao seu empreendimento.

Locação por Cavaletes

Esse método de locação é indicado para obras simples de pequeno porte, tendo a vantagem de utilizar
menor quantidade de recursos em relação à outras técnicas.

Os cavaletes são formados por duas estacas e uma travessa de onde saem os alinhamentos, conforme
a imagem ao lado. A travessa deve estar nivelada e confere maior estabilidade à estrutura.

A maior dificuldade deste processo é manter os cavaletes ajustados devido ao fluxo de máquinas e
pessoas em seu entorno.

Locação por Tábua Corrida

Locação Topográfica

Esse processo é recomendados para obras de grande porte ou com muitos elementos a serem locados,
uma vez que confere maior precisão às medidas. Exige a contratação dos serviços de uma equipe de
topografia e gera uma execução mais organizada da obra, favorecendo o cumprimento de cronogra-
mas.

O início da locação topográfica está diretamente ligado aos serviços de topografia realizados anterior-
mente:

• A planta topográfica do terreno é feita com base em pontos de referência;

• Os projetos da edificação são feitos em cima da planta topográfica (atentar para o uso do mesmo
sistema de coordenadas);

• A locação utiliza os pontos de referência para passar as coordenadas do projeto para o terreno.

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O método mais comum para a locação de pontos é utilizando-se coordenadas polares (medição de
distâncias e ângulos), tendo como referência dois pontos de coordenadas conhecidas e organizando
os dados em uma Caderneta de Locação.

a) Locação de Fundações

Essa etapa da locação deve ser feita com cautela, pois servirá de base para as demais locações. No
caso da locação de estacas, por exemplo, seu correto posicionamento é essencial para a distribuição
de cargas conforme projeto.

No caso de uma fundação superficial, como uma sapata, é importante assegurar a cota e a posição da
mesma, garantindo a centralização do carregamento do pilar. Um deslocamento neste carregamento
pode gerar cargas para o qual a sapata não foi dimensionada, causando danos à estrutura.

b) Locação de Elementos Estruturais

Assim como nas fundações, um erro na locação de um elemento estrutural afeta a distribuição de car-
gas da edificação. Um pilar posicionado erroneamente, por exemplo, afetará a carga em todos os de-
mais pilares.

Além disso, é nesta etapa que serão alocadas as esperas para instalações elétricas e hidráulicas, evi-
tando desperdícios futuros com correções e furos em elementos estruturais.

Dicas

• Fazer a conferência da distância de pilares até o eixo auxilia na identificação de erros na locação.

• Ficar atento às atualizações no projeto diminui retrabalhos, pois, especialmente no início da obra, o
projeto pode sofrer constantes revisões.

• A concretagem dos pontaletes na terra confere mais resistência e evita movimentações do mesmo.

• Pintar o gabarito de branco irá lhe auxiliar na visualização das marcações e linhas.

• O topógrafo deverá deixar os níveis de cota marcados no terreno para auxiliar na realização das es-
cavações.

• O topógrafo deve deixar mais que um ponto de referência no terreno, preferencialmente em locais
fixos, como postes.

Execução de Escavações e Fundações

Regras de segurança nas atividades de escavações e fundações

A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvo-
res, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de compro-
metimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.

Regras de segurança nas atividades de escavações e fundações

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser
escorados.

Os serviços de escavação, fundação devem ter responsável técnico legalmente habilitado.

Regras de segurança nas atividades de escavações e fundações

Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só
poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.

Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária.

Regras de segurança nas atividades de escavações e fundações

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Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.

Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.

As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso
de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude.

Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade
garantida.

Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente venti-
lado e monitorado.

O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de
vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.

As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.

Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização


de advertência permanente.

É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas.

O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.

Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de
trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor.

Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo
no 6 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres.

Formas

Na construção civil, as fôrmas são montadas para moldar o concreto fresco e dar forma aos elementos.
Para um maior aproveitamento e eficiência do serviço realizado, é importante escolher a estrutura que
melhor atende a sua necessidade. Conheça algumas características dos diferentes tipos de fôrma en-
contrados no mercado:

• Forma metálica: com quadros e chapas metálicas, estruturam e dão acabamento à peça. As fôrmas
podem ser compradas ou alocadas e é possível sua reutilização em outras obras.

• Forma metálica compensada: com quadros de aço ou alumínio, também utilizam chapa de madeira
compensada ou material sintético para acabamento da peça.

• Forma plástica: com quadros e chapas em plástico, a fôrma apresenta facilidade de montagem e
desmontagem.

• Forma de madeira: adaptável a qualquer geometria, possui preço mais acessível e número de utiliza-
ções menor do que a fôrma metálica.

• Formas trepantes: com necessidade de serem transportadas apenas uma vez, o tempo de montagem
se torna menor. Indicadas para edifícios com muitos pavimentos.

Concretagem

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A concretagem é a etapa final de um ciclo de execução da estrutura e, embora seja a de menor duração,
necessita de um planejamento que considere os diversos fatores que interferem na produção, visando
melhor aproveitamento de recursos. Basicamente, as etapas da concretagem podem ser resumidas
em:

Transporte

O transporte do concreto é um item importante da concretagem, pois interfere diretamente nas defini-
ções das características do concreto (trabalhabilidade desejada, por exemplo), na produtividade do
serviço e, se houver, na elaboração de um projeto para produção.

O sistema de transporte deve ser tabl que permita o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depó-
sitos intermediários ou transferência de equipamentos. O tempo de duração do transporte deve ser o
menor possível, para minimizar os efeitos relativos à redução da trabalhabilidade com o passar do
tempo. De acordo com o grau de racionalização proporcionado pelo sistema de transporte, podemos
classificá-los como:

Sistema de Capacidade Características


transporte

Carrinho de Menos de Concebido para movimentação de terra, seu uso é improdutivo,


mão 80 litros pois há a dificuldade de equilíbrio em apenas uma roda.

Jerica 110 a 180 li- Evolução do carrinho de mão, facilita a movimentação horizontal do
tros concreto.

Bombas de 35 a 45 Permite a continuidade no fluxo do material. Reduz a quantidade


concreto m3/hora de mão de obra.

Grua e ca- 15 m3/hora Realiza a movimentação horizontal e vertical com um único equipa-
çamba mento. Apresenta um abastecimento do concreto descontinuado.
Libera o elevador de cargas.

Para a escolha e o dimensionamento do sistema de transporte do concreto, considere:

• O volume a ser concretado.


• A velocidade de aplicação.
• A distância - horizontal e vertical - entre o recebimento e a utilização.
• O arranjo físico do canteiro.

Tipos de bomba

As bombas de concreto podem ser estacionárias ou acopladas a lanças. A bomba lança é um equipa-
mento com tubulação acoplada a uma lança móvel, montado sobre um veículo automotor. Tem a pra-
ticidade de movimentar mecanicamente o mangote, além de não ter a necessidade de montar e des-
montar a tubulação fixa. Tem como desvantagem a limitação da altura, as dimensões da laje e os
espaços no canteiro.

Já a bomba estacionária é um equipamento rebocável para o lançamento do concreto. Tem pressão


maior, alcançando maiores alturas. Tem como desvantagem a necessidade de ter uma tubulação fixa,
bem como a retirada e remontagem dos tubos no decorrer da concretagem.

Lançamento

Esta atividade geralmente é realizada pelo próprio equipamento de transporte. Devido à maior proba-
bilidade de segregação do concreto durante as operações de lançamento, a consistência deve ser
escolhida em função do sistema a ser adotado. Os cuidados necessários durante o lançamento são:

• O concreto preparado na obra deve ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido
intervalo superior a 1 hora após o preparo.

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• No concreto bombeado, o tamanho máximo dos agregados não deve ser superior a 1/3 do diâmetro
do tubo no caso de brita ou 2/5 no caso de seixo rolado.

• Em nenhuma hipótese o lançamento pode ocorrer após o início da pega.

• Nos pilares, a altura de queda livre do concreto não pode ser superior a 2 m, pois pode ocorrer a
segregação dos componentes.

• Nas lajes e vigas, o concreto deve ser lançado encostado à porção colocada anteriormente, não de-
vendo formar montes separados de concreto para distribuí-lo depois. Esse procedimento deve ser res-
peitado, pois possibilita a separação da argamassa que flui à frente do agregado graúdo.

• Nas lajes, se o transporte do concreto for realizado com jericas, é necessário o emprego de passarelas
ou caminhos apoiados sobre o assoalho da fôrma, para proteger a armadura e facilitar o transporte.

Adensamento

Atividade que tem como função retirar os vazios do concreto, diminuindo a porosidade e, consequen-
temente, aumentando a resistência do elemento estrutural. Tem também a função de acomodar o con-
creto na fôrma, para tornar as superfícies aparentes com textura lisa, plana e estética.

A energia e o tempo de adensamento dependem da trabalhabilidade do concreto, devendo crescer no


sentido do emprego de concretos de consistências plásticas para secas. O adensamento pode ser
realizado de forma manual ou mecânica. No adensamento manual, utilizam-se barras de aço ou de
madeira, que atuam como soquetes estreitos, que expulsam as bolhas de ar do concreto. É um proce-
dimento que exige experiência e tem baixa eficiência, de modo que deve ficar restrito a serviços de
pequeno porte, utilizando-se neste caso concretos com abatimentos superiores a 8 cm, tendo as ca-
madas de concreto uma espessura máxima de 20 cm.

Geralmente, o adensamento é realizado mecanicamente e, neste caso, o equipamento mais utilizado


é o vibrador de imersão. Quando utilizar esse equipamento, a espessura das camadas não deve ser
superior a 3/4 do comprimento da agulha e a distância entre os pontos de aplicação do vibrador deve
ser de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha. Para agulhas com diâmetros de 35 a 45 mm, as distâncias
variam de 25 a 35 cm.

No caso de lajes, pode-se empregar também a régua vibratória, que tem a vantagem de nivelar e
adensar simultaneamente. O manuseio desse equipamento exige certa habilidade por parte de quem
opera, além de possuir limitações quanto às dimensões e espessura da laje.

Alvenaria

Alvenaria é um conceito da construção civil que designa o conjunto de pedras, tijolos ou blocos que
reunidos formam paredes, muros ou alicerces de uma edificação. Não é preciso que os chamados
elementos de alvenaria (tijolo, blocos e etc) estejam unidos por argamassa para que se caracterize
uma obra de alvenaria. O objetivo deste tipo de construção é a resistência aos esforços de compressão.

Uma casa de alvenaria é uma casa cujas paredes e alicerces foram feitos de tijolos, pedras ou ainda
blocos de cimento, e não de madeira, por exemplo.

Outras construções que não fundamentais também podem ser feitas com alvenaria, como por exemplo
piscinas e churrasqueiras. Uma piscina de alvenaria é aquela que é construída com paredes de con-
creto e revestidas de azulejo. Já a churrasqueira de alvenaria é feita junto à uma parede, com tijolo
adequado para aguentar altas temperaturas, e chaminé para a saída da fumaça.

A palavra alvenaria é utilizada para designar a ocupação do pedreiro, profissional igualmente chamado
de alvanel (aquele que pratica a alvenaria).

Alvenaria também é o termo que designa a pedra bruta utilizada na construção de muros e paredes.

Tipos de Alvenaria

As construções de alvenaria são basicamente divididas em dois tipos, a alvenaria estrutural e a alve-
naria de vedação:

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Alvenaria Estrutural

A alvenaria estrutural é o tipo de construção que usa das técnicas de alvenaria na base da edificação,
ou seja, na sua estrutura. É um dos tipos de construção mais antigos, com os alicerces feitos de pedras
brutas e assentados em barro, com registros desde a antiguidade.

Ainda dentro da alvenaria estrutural, há a chamada alvenaria autoportante ou alvenaria resistente,


aquela feita para suportar cargas.

Alvenaria de Vedação

A alvenaria de vedação, ou alvenaria de divisão, corresponde àquelas construções que tem a função
de delimitar ou dividir um espaço. Faz parte da chamada construção convencional, ou ainda alvenaria
convencional, que trabalha com estruturas de concreto armado, ou vigas de madeira, como bases es-
truturais, e usa a alvenaria como fechamento.

Esquadrias

As esquadrias são utilizadas na construção civil como elemento de fechamento de vãos, principalmente
através das janelas, portas persianas e venezianas. Estes componentes da edificação asseguram a
proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esqua-
drias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.

As esquadrias devem atender as especificações e detalhes estabelecidos em normas técnicas, as exi-


gências do usuário, adequadas à composição arquitetônica quanto a sua utilização, dimensão, forma,
textura, cor e desempenho.

Considerando as questões de desempenho, as esquadrias devem possuir condições principais de:

a) estanqueidade ao ar: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra infil-
trações de ar que possam causar prejuízo ao conforto do usuário e/ ou gastos adicionais de energia a
climatização do ambiente, tanto no calor como no frio;

b) estanqueidade à água: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra


infiltrações de água provenientes de chuvas, acompanhadas ou não de ventos;

c) resistência a cargas: característica em suportar pressões de vento estabelecidas nas normas técni-
cas e que têm de ser compatibilizadas pelo projetista, segundo o seu local de uso;

d) resistência à operação de manuseio: característica em suportar os esforços provenientes de opera-


ções e manuseio prescrita nas normas;

e) comportamento acústico: característica em atenuar, quando fechadas, os sons provenientes de am-


bientes externos, compatibilizado com as condições de uso e as normas técnicas.

Tipos de Esquadrias

São vários os tipos de materiais utilizados para a composição de esquadrias, tais como: madeira, ferro,
alumínio e PVC.

Esquadrias de Madeira

A madeira representa o primeiro tipo de material utilizado como componente para a fabricação das
esquadrias, sendo, portanto, frequente nas edificações antigas.

Com o decorrer do tempo e o surgimento de materiais alternativos, a madeira perdeu parcela significa-
tiva de mercado, o que vem sendo retomado atualmente devido à evolução no seu processo de produ-
ção, possibilitando a disponibilidade de grande variedade de modelos com desempenho compatível
com as exigências do mercado.

Algumas das madeiras normalmente utilizadas são a imbuia, o mogno, o angico, a jatobá, entre outras.

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Normalmente, as esquadrias de madeira são entregues na obra já montadas, com travamentos de


proteção entre as folhas e fechos, devendo ser chumbadas às alvenarias por meio de pregos ou grapas,
ou ainda fixados em contramarcos previamente colocados na parede.

Dentre as vantagens relacionadas com este tipo de esquadria em relação às demais pode-se citar o
custo mais acessível, facilidade de execução e de montagem, e como desvantagens encontra-se a
durabilidade e a segurança.

Esquadrias metálicas

Os componentes metálicos também representam uma tecnologia antiga para a fabricação de esqua-
drias, advinda desde meados do século 19, quando se utilizavam perfis de ferro laminado preparados
e ajustados em pequenas serralharias.

As esquadrias metálicas atualmente utilizadas para a confecção de esquadrias são de aço, mineral
constituído essencialmente de ferro e carbono, com pequenas quantidades de manganês, fósforo, en-
xofre ou silício.

Para reduzir a possibilidade de ocorrência de corrosão, as ligas são compostas também com cobre, e
as esquadrias podem receber ainda revestimento superficial com camada microscópica de zinco (aço
galvanizado), que atua como barreira de isolamento e como cátodo de sacrifício, ou seja, oxida-se em
lugar do aço.

As esquadrias metálicas são também entregues na obra prontas para o assentamento, devendo-se ter
muito cuidado no tocante ao contato dos perfis com argamassa, a qual deve ser removida preferenci-
almente sem o auxílio de espátulas ou lixas grossas que possam danificar a proteção superficial.

Este tipo de esquadria não pode ser exposta a ácidos, os quais podem reagir quimicamente com o aço,
mesmo protegido, deteriorando o material.

A instalação é, em geral, realizada em vão rigorosamente esquadrejado, o que pode ser obtido por
meio da utilização de gabaritos ou contramarcos pré fixados na alvenaria.

O peso elevado destas esquadrias, que dificulta a sua adequada instalação, e a necessidade de contí-
nua manutenção preventiva quanto à ocorrência de corrosão são os principais pontos negativos relaci-
onados com este tipo de componente, o que pode ser compensado pelo seu bom desempenho quanto
à segurança, e também o seu efeito estético.

Esquadrias de PVC

O uso do PVC, trata-se de uma tecnologia moderna utilizada para a fabricação das esquadrias. O
composto de PVC (policloreto de vinila) utilizado para esta finalidade deve ser obtido a partir de uma
mistura íntima entre o etileno, cuja matéria prima é o petróleo, e o cloro.

A resina de PVC formada nesta mistura recebe uma incorporação de aditivos especiais necessários
para o atendimento de requisitos de desempenho importantes para o produto, tais como resistência ao
intemperismo, rigidez e resistência mecânica (ABCIC, 1991).

As esquadrias de PVC possuem uma câmara interior oca que é preenchida com perfis metálicos de
aço galvanizado, reforçando a estrutura quanto aos esforços mecânicos.

Algumas das características das esquadrias de PVC:

• apresentam facilidade de manutenção e limpeza;


• são resistentes a agentes biológicos;
• são autoextinguíveis, isto é, não propagam chamas em caso de incêndio;
• têm maior capacidade de manutenção da temperatura interna dos ambientes, devido ao seu baixo
coeficiente de transmissão do calor, entre outros.

Uma das grandes vantagens quanto ao uso deste tipo de esquadria está relacionada com a moldagem
dos perfis, a qual, neste caso, é realizada por meio de soldagem a quente, de modo que não há aber-
turas nas ligações entre os perfis, proporcionando excelente desempenho desta esquadria quanto à

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estanqueidade.

O seu alto custo, por enquanto, representa a sua maior desvantagem, aliado ao pouco uso ainda nas
condições ambientais nacionais.

Esquadrias de alumínio

É o tipo de esquadria mais largamente utilizado na construção civil atualmente, especialmente no Brasil
a partir da década de 50, tendo na construção da cidade de Brasília, no Distrito Federal, o seu grande
marco inicial.

As esquadrias de alumínio são também entregues prontas para instalação na parede, a qual é feita
sobre contramarco assentado diretamente na alvenaria, cuja função é garantir a vedação e regulariza-
ção do vão.

O uso intensivo do alumínio para composição das esquadrias se deve à sua grande leveza, aliada a
uma grande resistência mecânica, o que lhe proporciona facilidade de transporte e montagem, e à
durabilidade satisfatória quanto à ação de agentes agressivos naturais como maresia ou regiões indus-
triais, e sua estabilidade dimensional.

Revestimentos

Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de aca-


bamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação, tais como: a camada externa das
estruturas das paredes ou piso que se utilizam de cal, cimento ou gesso.

Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento


de pisos e revestimento de tetos ou forro.

Chapisco

É um revestimento rústico empregado nos paramentos lisos de alvenaria, pedra ou concreto, sendo a
camada inicial para aumentar a aderência da mistura que é feita de cal, cimento ou gesso.

Deve ser lançado sobre o paramento (Parede de alvenaria) previamente umedecido com auxílio da
colher, em uma única camada de argamassa.

Para os tetos, independentemente das características de seus materiais, e as estruturas de concreto


devem ser previamente preparados mediante a aplicação de chapisco. Este chapisco deverá ser acres-
cido de adesivo para argamassa a fim de garantir a sua aderência, portanto a camada de chapisco
deve ser uniforme, com pequena espessura e acabamento áspero.

Emboço

É a camada intermediária que ajuda a cobrir a mistura que é feita de cal, cimento ou gesso; ela serve
para a regularização que deve determinar a uniformização da superfície (Parede de alvenaria), corri-
gindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que vier a ser exe-
cutado como acabamento. É o elemento que proporciona uma impermeabilização das alvenarias de
tijolos ou blocos.

Reboco

Falando em poucas palavras e a camada final de acabamento, é feita de argamassa básica de cal e
areia fina, onde a nata de cal (água e cal hidratada) adicionada em excesso no traço, constitui uma
argamassa gorda, que tem a característica de pequena espessura e de preparar a superfície, com
aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura. A aplicação é feita
sobre a superfície do emboço.

Gesso

É um outro tipo de revestimento que está sendo uma boa alternativa nas edificações muitas vezes
econômica, sendo assim o revestimento de gesso pode ser aplicado em diversas bases, mas deve-se

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garantir a aderência e uma espessura ideal. A espessura do revestimento de gesso em geral depende
da base, mas tecnicamente se recomenda a espessura de 5 ± 2mm.

Cerâmicos

São produtos industrializados com grande controle do processo de fabricação, que exigem atenção
desde a composição da massa, que utiliza argilas, filitos, talcos, feldspatos (grês) e areias (quartzo),
até a classificação final do material, caracterizado por elementos cerâmicos, de grande variedade de
cores, brilhantes e acetinados, em diversos padrões, lisos e decorados, de alta vitrificação, ou sejam,
de grande coesão, resistência a compressão e abrasão.

É utilizado na construção como mais um objeto decorativo, dando assim uma proteção a alvenaria e
beleza a edificação.

Revestimentos de Pisos

Assim sendo, é definida como sendo uma superfície qualquer, continua ou descontínua com finalidade
de permitir o trânsito pesado ou leve. São diversos os materiais utilizados como pisos na construção
civil.

Revestimento de Tetos

Elemento de acabamento interno da edificação, o forro é um sistema de revestimento superior de qual-


quer ambiente. O forro é o sistema que regula o espaço e o conforto do ambiente, possuindo uma
relação direta com a reverberação dos sons, o conforto térmico e lumínico. O material mais utilizado
para a fabricação do forro é o Gesso (tento também outros tipos de materiais), assim dando formas e
estilos diferentes, servindo também como objeto decorativo.

Coberturas

Segundo a Morfologia das Estruturas (do Grego: Morfo = Forma, e Lógia = Estudo), as coberturas são
estruturas que se definem pela forma, observando as características de função e estilo arquitetônico
das edificações. As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação
das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. Em síntese, as coberturas
devem preencher as seguintes condições:

a) funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;


b) funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos,
textura e coloração;
c) funções econômbicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos.

Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima
(calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as
necessidades de cada situação.

Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de
drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:

a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra rufosb, calhas, coletores e canaletas;
b) detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais.

Tipos de Coberturas

De acordo com os sistemas construtivos das coberturas, ou seja, quanto às características estruturais
determinadas pela aplicação de uma técnica construtiva e/ou materiais utilizados, podemos classificar
as coberturas em:

Naturais

a) coberturas minerais: são materiais de origem mineral, tais como pedras em lousas (placas), muito
utilizadas na antiguidade (castelos medievais) e mais recentemente apenas com finalidade estética em
superfícies cobertas com acentuada declividade (50% < d >100 %). Atualmente, vem sendo substituída
por materiais similares mais leves e com mesmo efeito arquitetônico (placas de cimento amianto);

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b) coberturas vegetais rústicas (sapé): de uso restrito a construções provisórias ou com finalidade de-
corativa, são caracterizadas pelo uso de folhas de árvores, depositadas e amarradas sobre estruturas
de madeiras rústicas ou beneficiadas.

c) coberturas vegetais beneficiadas: podem ser executadas com pequenas tábuas (telhado de tabui-
nha) ou por tábuas corridas superpostas ou ainda, em chapas de papelão betumado;

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d) coberturas com membranas: caracterizadas pelo uso de membranas plásticas (lonas), assentadas
sobre estruturas metálicas ou de madeiras ou atirantadas com cabos de aço - tensoestruturas, ou ainda,
por sistemas infláveis com a utilização de motores insufladores;

e) coberturas em malhas metálicas: caracterizadas por sistemas estruturais sofisticados, em estruturas


metálicas articuladas, com vedação de elementos plásticos, acrílicos ou vidros.

f) coberturas tipo cascas: caracterizadas por estruturas de lajes em arcos, em concreto armado, trata-
das com sistemas de impermeabilização;

g) terraços: estruturas em concreto armado, formadas por painéis apoiados em vigas, tratados com
sistemas de impermeabilização, isolamento térmico e assentamento de material para piso, se houver
tráfego;

h) telhados: são as coberturas caracterizadas pela existência de uma armação -sistema de apoio de
cobertura, revestidas com telhas (materiais de revestimento). É o sistema construtivo mais utilizado na
construção civil, especialmente nas edificações.

Coberturas Planas

As coberturas planas são caracterizadas por superfícies planas, ou planos de cobertura, também de-
nominados de panos ou águas de umacobertura. Na maior parte dos casos, os planos de cobertura
têm inclinações (α - ângulo) iguais e, portanto, declividades (d%) iguais. No caso do revestimento su-
perior de uma edificação ter inclinação máxima de α = 75º, a área é identificada como cobertura.

Para α > 75º o revestimento é denominado fechamento lateral.

A cobertura deve ter inclinação mínima que permita o escoamento das águas das chuvas, e direciona-
das segundo o plano (projeto) de captação dessas águas. As coberturas horizontais têm inclinação
entre 1 a 3% e as consideradas inclinadas tem caimento igual ou maior de 3%. Quanto à inclinação
das coberturas, as mesmas podem ser classificadas em:

a) coberturas com pequenas declividades, denominadas terraços;


b) coberturas em arcos;
c) coberturas planas em superfícies inclinadas, determinadas por painéis de captação d’água.

Os sistemas de apoio de coberturas planas podem ser executados em: madeira, metal ou concreto
armado (podendo ser misto, também). A escolha e definição do material são determinadas pelas exi-
gências técnicas do projeto, como o estilo, a função, o custo, vão de sustentação, etc. Quanto à defini-
ção estrutural, as armações de coberturas podem ser executadas com os seguintes sistemas:

a) em Madeira:
Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira maciça
Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira colada
Sistema de treliças tipo tesouras
Sistema tipo cavalete

b) em Metal:
Sistemas de vigas e arcos treliçados
Sistemas de estruturas especiais (treliças espaciais etc.)

c) em Concreto Armado:
Sistemas de vigas pré-moldadas
Sistemas de pórticos
Sistemas de estruturas especiais integradas

Elementos do Projeto Arquitetônico

Nos projetos arquitetônicos, a determinação dos planos de cobertura compõem e determinam a Planta
de Cobertura, elaboradas nas escalas: 1:100, 1:200 ou 1:500. Neste elemento de arquitetura definem-
se linhas divisórias, denominadas: espigão, água furtada, cumeeira e calhas.

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LOCAÇÃO DA OBRA

Devem ser indicados por setas ortogonais aos lados do polígono de cobertura, a orientação da declivi-
dade dos panos. Junto da seta, deve ser especificada a Inclinação (angulo αº) que o plano de cobertura
faz com a horizontal - ou Declividade - tangente trigonométrica da inclinação, indicada pela letra d (d =
h/d = tag α %).

Especificações do Projeto Arquitetônico

a) correspondência entre inclinação (αº) e declividade (d%):

b) altura das cumeeiras, também chamada de Ponto de Cobertura - é a relação entre a altura máxima
da cobertura e o vão. O Ponto varia entre os limites de 1:2 a 1:8 nos telhados.

c) acabamentos laterais de coberturas:

1. Oitão - elevação externa em alvenaria de vedação acima da linha de forro (pé-direito), que ocorrem
com a eliminação das tacaniças (planos de cobertura de forma triangular, limitado pela linha lateral da
cobertura e dois espigões);

2. Platibandas - elevação de alvenarias acima da linha de forro, na mesma projeção das paredes, com
objetivo funcional de proteção das coberturas;

3. Beiradas - caracterizadas pela projeção das estruturas de apoio de cobertura além da linha de pare-
des externas, e a inexistência da execução de acabamento com forro;

4. Beirais - caracterizados pela projeção das estruturas de apoio de cobertura alem da linha de paredes
externas, com a execução de forros. Em algumas definições arquitetônicas, executam-se os prolonga-
mentos das lajes de forro em balanço estrutural, além da linha de paredes externas.

d) detalhes complementares

1. Elementos de captação de águas: canaletas, calhas e ralos;


2. Iluminação e ventilação zenital: clarabóias e domos.

Tipos De Telhados

Uma água (meia água)

Caracterizada pela definição de somente uma superfície plana, com declividade, cobrindo uma pe-
quena área edificada ou estendendo-se para proteger entradas (alpendre)

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LOCAÇÃO DA OBRA

Duas águas

Caracterizada pela definição de duas superfícies planas, com declividades iguais ou distintas, unidas
por uma linha central denominada cumeeira ou distanciadas por uma elevação (tipo americano). O
fechamento da frente e fundo é feita com oitões.

Três águas

Caracterizada como solução de cobertura de edificações de áreas triangulares, onde se definem três
tacaniças unidas por linhas de espigões.

Quatro águas

Caracterizada por coberturas de edificações quadriláteras, de formas regulares ou irregulares.

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LOCAÇÃO DA OBRA

Múltiplas águas

Coberturas de edificações cujas plantas são determinadas por superfícies poligonais quaisquer, onde
a determinação do número de águas é definida pelo processo do triângulo auxiliar.

Cobrimento ou Telhamento

O mercado oferece uma diversidade de materiais para telhamento de coberturas, cuja escolha na es-
pecificação de um projeto depende de diversos fatores, entre eles o custo que irá determinar o patamar
de exigência com relação à qualidade final do conjunto, devendo-se considerar as seguintes condições
mínimas:

a) deve ser impermeável, sendo esta a condição fundamental mais relevante;


b) resistente o suficiente para suportar as solicitações e impactos;
c) possuir leveza, com peso próprio e dimensões que exijam menos densidade de estruturas de
apoio;
d) deve possuir articulação para permitir pequenos movimentos;
e) ser durável e devem manter-se inalteradas suas características mais importantes;
f) deve proporcionar um bom isolamento térmico e acústico.

Chapa de aço zincado

a) existem perfis ondulados, trapezoidais e especiais;


b) podem ser obtidas em cores, com pintura eletrostática;
c) permitem executar coberturas com pequenas inclinações;
d) podem ser fornecidas com aderência na face inferior de poliestireno expandido para a redução tér-
mica de calor;
e) principais fornecedores: Chapas Dobel (sueca), Mini Kalha Tekno e Perkrom.

Telhas autoportantes

a) executadas com chapas metálicas ou concreto protendido, em perfis especiais (autoportantes)


para vencer grandes vãos, variando de 10 a 30 metros, em coberturas planas e arcadas, sem a exis-
tência de estrutura de apoio;
b) utilizadas em construções de galpões industriais, agrícolas, esportivos, hangares etc;
c) principais fornecedores: Kalha Tekno, Imasa, Pimental, Macmetal, Cimasa, Cassol, Consid etc.

Telhas de alumínio

a) é o material mais leve, e de maior custo;


b) fornecidas em perfil ondulados e trapezoidais;
c) refletem 60% das irradiações solares, mantendo o conforto térmico sob a cobertura. São resisten-
tes e duráveis;
d) cuidado deve ser observado para não apoiar as peças diretamente sobre a estrutura de apoio em
metal ferroso, as peças devem ser isoladas no contato;
e) principais fornecedores: Alcan, Alcoa, Asa, Belmetal etc.

Telhas plásticas

a) fornecidas em chapas onduladas e trapezoidais, translúcidas e opacas, de PVC ou Poliester e em


cores;
b) principais fornecedores: Goyana, Tigre, Plagon, Trorion etc.

Telhas cerâmicas

a) são tradicionalmente usadas na construção civil;


b) tipos principais: francesa, colonial, plan, romana, plana ou germânica.

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LOCAÇÃO DA OBRA

Telhas de vidro

a) formatos similares às telhas cerâmicas;


b) utilizadas para propiciar a iluminação zenital.

Telhas de fibrocimento

a) são fabricadas com cimento portland e fibras de amianto, sob pressão;


b) incombustíveis, leves, resistentes e de grande durabilidade;
c) fácil instalação, existindo peças de concordância e acabamento, e exigindo estrutura de apoio de
pouco volume;
d) perfis variados e também autoportantes, com até 9,0 m de comprimento.

Telhas de chapas compensadas e aluminizadas

a) feitas com lâminas de madeira compensada, coladas a alta pressão;


b) incombustíveis;
c) alta resistência mecânica, suportando peso de cinco pessoas;
d) refletem os raios solares, permitindo temperaturas interiores mais baixas;
e) dimensões das peças: C = 2,2 m, L = 1,00 m, e = 6 mm.

Telhas de concreto

a) telhas produzidas com traço especial de concreto leve, proporcionando um telhado com 10,5 telhas
por metro quadrado e peso de 50 kg/m2;
b) perfis variados com textura em cores obtidas pela aplicação de camada de verniz especial de base
polímero acrílica;
c) alta resistência das peças, superior a 300 kg.

Chapas de policarbonato

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LOCAÇÃO DA OBRA

a) apresentadas em chapas compactas (tipo vidro) ou alveolares, transparentes ou translúcidas, em


cores, praticamente inquebráveis (resistência superior ao do vidro em 250 vezes), baixa densidade,
resistentes a raios ultra-violeta, flexíveis, material auto extinguível não gerando gases tóxicos quando
submetido a ação do fogo;

b) a aplicação de chapas de policarbonato, devido a variedade de tipos e espessuras, é a solução para


inúmeras indicações, tais como: coberturas em geral, luminosos, blindagem, janelas e vitrines etc.;

c) basicamente as chapas de policarbonato podem ser instaladas em qualquer tipo de perfil: de aço,
alumínio ou madeira, porém, é necessário que tenham boa área de apoio e folga para a dilatação
térmica.

Estruturas de Apoio Tipo Tesouras

As armações tipo tesouras correspondem ao sistema de vigas estruturais treliçadas, ou sejam, estru-
turas isostáticas executadas com barras situadas num plano e ligadas umas ao outras em suas extre-
midades por articulações denominadas de nós, em forma de triângulos interligados e constituindo uma
cadeia rija, apoiada nas extremidades.

Tipos de tesouras

Independente do material a ser utilizado na execução de estruturas tipo tesoura, as concepções estru-
turais são definidas pelas necessidades arquitetônicas do projeto e das dimensões da estrutura reque-
rida, onde podemos ter os seguintes esquemas:

Elementos de uma tesoura e terminologia

Para orientar a comunicação com o pessoal nas obras a terminologia das peças que compõem um
telhado é a seguinte:

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Detalhes de ligações dos elementos – sambladuras e entalhes

São tipos de ligações práticas entre duas peças de madeiras definidas após verificação das resistências
das superfícies de contato ao esmagamento e, às vezes, ao cisalhamento de um segmento da peça
(caso específico dos nós extremos da tesoura).

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Detalhes dos elementos de amarração

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São os elementos de amarração e de ancoragem que proporcionam a ligação que deve existir entre a
edificação e a cobertura. Usualmente os elementos de amarração são constituídos de barras, braça-
deiras, cantoneiras ou chapas de aço colocados de forma a fixar as tesouras ou cavaletes firmemente
nas lajes, vigas ou paredes da construção de forma a suportar os possíveis esforços médios de arran-
camento ou movimentação da cobertura (ventos, chuva, e dilatação térmica).

Detalhes dos elementos de ancoragem

Os elementos de ancoragem são necessários quando são maiores os esforços de arrancamento da


estrutura de cobertura, exigindo dessa forma a execução de dispositivos de aprisionamento das tesou-
ras com maior critério. Nos esquemas a seguir são mostrados sete tipos de ancoragem mais usuais e
seus resultados em termos de desempenho (carga média de ruptura).

Detalhes dos elementos de captação de água

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Os elementos de captação de águas pluviais de coberturas compõem o sistema de coleta e condução


das águas que vai desde o telhado propriamente dito até ao sistema público de destinação dessas
águas (drenagem superficial e subterrânea da via pública). Em geral os elementos de captação e con-
dução são executados em chapas de ferro galvanizado, mas podem ser de PVC rígido, fibrocimento
ou concreto armado impermeabilizado. Na tabela a seguir são relacionadas as chapas de ferro galva-
nizado usuais existentes no mercado:

A colocação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer pouco antes do arremate
final do telhado e o engenheiro deve verificar os seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos
trabalhos, pois é prudente evitar retorno de operários sobre a cobertura para fazer reparos para não
causar danos às telhas e acessórios e com isso provocar infiltrações e goteiras:

a) conferir as emendas (soldas e rebites);


b) verificar se o recobrimento mínimo é respeitado (8 cm em telhados comuns);
c) fazer um teste de vazamento e caimento (ver se água fica parada em pontos da calha);
d) ver se existem juntas de dilatação em calhas com mais de 20 m;
e) verificar os pontos de impermeabilização

Impermeabilizações

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LOCAÇÃO DA OBRA

A Impermeabilização na construção civil tem como objetivo impedir a passagem indesejável de águas,
fluidos e vapores, podendo conte-los ou escoá-los para fora do local que necessitamos proteger (IBI,
2012).

Importância da impermeabilização

Além permitir a habitabilidade e funcionalidade das edificações, é relevada no objetivo de proteger de


inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração da água, integrada ao oxigênio e
outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), já que uma
grande quantidade de materiais constituintes da construção civil sofre um processo de deterioração e
degradação, quando em presença das intempéries.

O custo de uma impermeabilização na construção civil é estimado em 1% a 3% do custo total de uma


obra. No entanto, a não consideração da mesma, poderá gerar custos de impermeabilização da ordem
de 5% a 10% do custo da obra envolvendo quebra de pisos cerâmicos, granitos, argamassas, etc., sem
considerar os custos relacionados com os transtornos ocasionados, além da depreciação do valor pa-
trimonial, etc.

Os principais locais onde se faz necessário a aplicação de impermeabilização são:

• Subsolos
• Terraços
• Varandas
• Piscinas
• Em áreas frias (piso banheiro, cozinha, área de serviço)
• Coberturas

Sistemas de Impermeabilização

É um conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade as partes de uma construção


(NBR 9575/03).

Estanqueidade

Propriedade de um elemento (ou conjunto de componentes) de impedir a penetração ou passagem de


fluídos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão limite de utilização (a que
relaciona-se as condições de exposição do elemento) (NBR 9595/03).

O desempenho adequado do sistema de impermeabilização é obtido com a interação de vários com-


ponentes, diretamente relacionados entre si, pois a falha de um deles pode prejudicar o desempenho
e durabilidade da impermeabilização.

Os principais componentes são (IBI, 2012):

• Projeto de impermeabilização

O projeto de impermeabilização deve fazer parte integrante dos projetos de uma edificação, como hi-
dráulica, elétrica, cálculo estrutural, arquitetura, paisagismo, formas, etc., pois a impermeabilização ne-
cessita ser estudada e compatibilizada com todos os componentes de uma construção, de forma a não
sofrer ou ocasionar interferências.

• Qualidade de materiais e sistema de impermeabilização

Existem no Brasil diversos produtos impermeabilizantes, de qualidade e desempenho variáveis, de di-


versas origens e métodos de aplicação, normalizados ou não), que deverão ter suas características
profundamente estudadas para se escolher um adequado sistema de impermeabilização.

Como exemplo, existem produtos cancerígenos utilizados em impermeabilização de reservatórios, pro-


dutos que sofrem degradação química do meio a que estão expostos, produtos de baixa resistência a
água, baixa resistência a cargas atuantes, não suportam baixas ou altas temperaturas, dificuldade ou
impossibilidade de aplicação em determinados locais ou situações, baixa resistência mecânica, etc.

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LOCAÇÃO DA OBRA

Deve-se sempre procurar conhecer todos os parâmetros técnicos e esforços mecânicos envolvidos
para a escolha adequada do sistema impermeabilizante.

• Qualidade da execução da impermeabilização

Por melhor que seja o material ou o sistema de impermeabilização, de nada adianta se o mesmo e
aplicado por pessoa não habilitada na execução da impermeabilização.

Deve-se sempre recorrer a equipes especializadas na aplicação dos materiais impermeabilizantes. A


mesma devera ter conhecimento do projeto de impermeabilização; ser recomendado pelo fabricante
do material; que possua equipe técnica e suporte financeiro compatível com o porte da obra; que ofe-
reça garantia dos serviços executados, etc.

• Qualidade da construção da edificação

A impermeabilização deve sempre ser executada sobre um substrato adequado, de forma a não sofrer
interferências que comprometam seu desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração
do substrato, utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada, (como tijolos furados, en-
chimentos com entulho, passagem inadequada de tubulações elétricas e hidráulicas), falhas de con-
cretagem, cobrimento de armadura insuficiente, sujeira, resíduos de desmoldastes, ralos e tubulações
mal chumbados, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização. etc.

• Fiscalização

O rigoroso controle da execução da impermeabilização e fundamental para seu desempenho, devendo


esta fiscalização devendo ser feita não somente pela empresa aplicadora, mas também responsável
pela obra.

Deve-se sempre obedecer o detalhamento do projeto de impermeabilização e estudar os possíveis


problemas durante o transcorrer da obra, verificando se a preparação da estrutura para receber a im-
permeabilização está sendo bem executada, se o material aplicado está dentro das especificações no
que tange a qualidade, características técnicas, espessura, consumo, tempo de secagem, sobreposi-
ção, arremates, testes de estanqueidade, método de aplicação, etc.

• Preservação da impermeabilização

Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada por terceiros, ainda que involunta-
riamente, por ocasião da colocação de pregos, luminárias, para-raios, antenas coletivas, play-ground,
pisos e revestimentos, etc.

Considerar, como precaução, a possibilidade de ocorrência de tais problemas quando da execução do


projeto. Caso isto não seja possível, providenciar a compatibilização em época oportuna, evitando es-
colher as soluções paliativas.

Cuidados Importantes a verificar antes de realizar a impermeabilização:

• Antes da aplicação da impermeabilização em qualquer sistema, devem ter sido anteriormente execu-
tados a regularização da superfície.

• Para receber a impermeabilização, as superfícies devem estar limpas, lisas, secas e isentas de poeira,
graxas, óleos, além de estarem livres de qualquer irregularidade. As trincas e fissuras devem ser trata-
das de forma compatível com o sistema de impermeabilização.

• Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento estranhos ao processo de imperme-
abilização durante sua execução. Não se deve pisar sobre as camadas até a secagem completa das
mesmas e, quando secas, deve-se evitar o trânsito durante as horas de sol quente.

• A eficiência e durabilidade dos sistemas impermeáveis dependem, como qualquer outro revestimento,
da base de aplicação. Argamassas de regularização com traço fraco ou feitas com agregados que
contenham materiais orgânicos, tendem a deteriorar-se como tempo, soltando a impermeabilização e
provocando vazamentos.

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LOCAÇÃO DA OBRA

• Deve-se evitar o uso de materiais argilosos como o saibro nas argamassas de regularização que
servirão de base para sistemas mais sofisticados.

• As regularizações devem ser com argamassa no traço 1:3 de cimento e areia lavada, aditivada com
cola apropriada para garantir a aderência e auxiliar na prevenção das fissuras e trincas de evaporação
da água e retração do cimento.

• Antes de aplicar os materiais impermeabilizantes, verificar se a regularização está bem aderida ao


substrato em todos os pontos, fazendo as correções quando necessário.

• Em caso de vazamentos, evite fazer reparos definitivos, por onde a água sai. Ao encontrar resistência,
a água irá procurar novos caminhos, causando maiores danos. Faça os reparos de emergência com
produtos de pega rápida conforme o caso, e o reparo definitivo no menor tempo possível.

• As meias-canas ou chanfros, em reservatórios, piscinas e encontro de lajes com paredes, tem a fina-
lidade de proteger os vértices contra a pressão da água nestes locais, considerados críticos, e permitir
um melhor controle da aplicação dos materiais impermeabilizantes evitando acúmulos e formação de
vincos.

• Trincas e fissuras no concreto e/ou regularização devem ser tratadas com materiais apropriados antes
da aplicação do impermeabilizante. Trincas não tratadas rompem a película ao se movimentarem ou
cortam a impermeabilização se esta for flexível.

• Ao tratar as superfícies com materiais impermeabilizantes elásticos, sejam acrílicos, betuminosos,


pré-moldados ou moldados "in loco", não é recomendado aplicar acabamentos finais como massas
niveladoras, pinturas, assentamento de pisos ou azulejos por exemplo, diretamente sobre a superfície
impermeabilizada. Devido às variações térmicas, o grau de plasticidade do produto empregado poderá
variar de acordo com suas características, e o revestimento aplicado poderá vir a soltar-se. Utilize sem-
pre o chapisco e a argamassa de proteção mecânica sobre a impermeabilização como base para o
acabamento.

• O período de testes de 72 horas é de fundamental importância em se tratando de impermeabilização.


Recomenda-se ser efetuada uma prova de carga com lâmina d’água, para verificação da aplicação É
mais fácil detectar e corrigir problemas, antes da aplicação de revestimentos sobre a camada imper-
meável

Entre os principais sistemas utilizados atualmente, destacam-se o sistema de impermeabilização atra-


vés de mantas asfálticas e as membranas de impermeabilização.

Mantas Asfálticas

As mantas asfálticas são normalmente estruturadas com material não tecido de poliéster, véu de fibra
de vidro ou polietileno e são industrializadas com asfalto oxidado ou modificado com polímeros. Este
tipo de sistema de impermeabilização flexível é atualmente o mais utilizado na Construção Civil.
A manta asfáltica é um material impermeabilizante formado por várias camadas que lhe dão proprieda-
des físicas, químicas e mecânicas e são fornecidas prontas para a colocação.

Composição da manta asfáltica:

• Uma terminação inferior ou separador - filme de polietileno


• Duas camadas de massa asfáltica - asfalto com aditivos e/ou cargas minerais
• Um reforço central ou armadura - filme de polietileno ou geotêxtil
• Uma terminação superior ou revestimento, filme de polietileno, de alumínio ou geotêxtil.

Classificam-se em três classes:

• Mantas não expostas à intempérie. São aquelas que necessitam uma proteção adicional para perma-
necer à intempérie. Ex.: mantas com terminação superior de polietileno ou geotêxtil pintado com asfalto.

• Mantas aptas para estar à intempérie, não transitáveis. Ex.: mantas com terminação superior de alu-
mínio.

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• Mantas aptas para estar à intempérie e transitáveis. Ex: mantas com terminação geotêxtil pintado com
revestimento impermeável acrílico.

A espessura da manta é fundamental, porque determina que possa ter a massa asfáltica mínima e
necessária para conseguir as devidas resistências físicas e mecânicas. Neste sentido, as mantas de
espessuras totais superiores a 3,5 mm e de peso total mínimo de 4 kg/m2 são as mais utilizadas.

Imprimação

Antes da aplicação da manta, é realizado o procedimento de imprimação, que consiste na aplicação de


uma tinta asfáltica sobre o substrato. Podem ser do tipo emulsão (base aquosa) ou solução (base
solvente). As base solvente são as mais recomendáveis, principalmente pela maior penetração na su-
perfície de tratamento e dão uma melhor aderência à manta, além de ter um tempo de secagem rápida.

Pintura de Obra

A pintura é um serviço de obra tão importante como qualquer outro, e é um grave erro não lhe dar uma
atenção condizente, ela deve ser projetada e executada segundo técnica adequada, não devendo ficar
ao critério de pessoa não conhecedora. Deve-se cuidar para que todos os materiais e toda mão-de-
obra sejam da melhor qualidade.

A pintura tem, normalmente, duas finalidades: Proteger e Embelezar. Assim sendo, seja na escolha da
tinta, seja da classificação ou no recebimento do serviço, deve-se considerar se essas duas metas
foram atingidas.

Os materiais que participam das pinturas podem ser generalizados em tintas de fundo (primers), mas-
sas e tintas de acabamento. As tintas de fundo são chamadas também seladores, quando servem para
isolar a parede, com seus defeitos, das tintas ou massas; podem também ser antioxidantes para me-
tais. As massas servem para tornar a parede absolutamente lisa ou para formar relevos. E ainda exis-
tem os removedores.

Acessórios para pintura:

• Bandejas;

• Revolver;

• Cobre tudo Coral;

• Lixas;

• Pincéis/trinchas;

• Rolos;

• Espátulas;

• Desempenadeiras de aço.

Tipos de superfícies mais comuns encontradas na Construção Civil:

• Concreto Aparente;

• Sobre Madeira;

• Sobre Metal Ferroso;

• Sobre Metal não Ferroso (Alumínio e Galvanizados).

• Sobre Alvenaria Comum;

• Tijolo;

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• Bloco de Concreto;

• Reboco;

• Sobre Alvenaria Especial;

• Tijolo Aparente;

Problemas e Prováveis Causas:

• Eflorescência:
 Manchas esbranquiçadas que surgem na parede quando o produto foi aplicado so-
bre uma superfície úmida ou antes do tempo exigido para a cura do reboco.

• Fissuras: Essas rachaduras finas, que afetam apenas o reboco, aparecem quando não se aguarda o
tempo de cura ou quando a camada de massa fina é espessa demais.

• Enrugamento: Ocorre se a camada de tinta está muito espessa ou o intervalo entre as demãos não
foi o suficiente. Outro fator que propicia o surgimento do problema é o uso de tíner como solvente,
quando o certo é empregar aguarrás.

• Crateras: Indicam a presença de óleo, graxa ou água na superfície. Também aparecem quando a
tinta é diluída m materiais não recomendados, como gasolina ou querosene.

• Saponificação: A alcalinidade da cal e do cimento resulta em manchas que fazem o látex descascar
e impedem a secagem dos esmaltes ou das tintas a óleo. A causa; tinta aplicada antes da cura do
reboco.

• Manchas em madeira: São resultado dos resíduos de soda cáustica (ou similar) usada para retirar a
camada de tinta anterior.

• Bolhas em alvenaria: Em paredes externas, geralmente revelam o uso de massa inadequada. Dentro
de casa, a tinta pode Ter sido aplicada sem que a poeira do lixamento tenha sido totalmente removida.

• Descascamento em alvenaria: Significa que a tinta não aderiu. Acontece quando o produto é aplicado
sobre cal ou uma superfície empoeirada.

• Escorrimento: Ocorre quando a tinta é diluída m excesso ou em solvente errado.

Limpeza de Obra

Existem vários tipos de limpeza que podem ser contratadas de acordo com a necessidade da reforma
ou construção realizada, como a limpeza pós obra.

Ela se refere à um momento específico desse processo. Mas o que seria esse tipo de arrumação?

Ao final de uma obra, é possível encontrar uma grande quantidade de detritos e resíduos que precisam
ser retirados e encaminhados para o destino apropriado.

A limpeza pós obra, como o nome já diz, é o processo de higienização do local que ocorre logo após o
término das atividades de construção.

As atividades ligadas a limpeza da obra consistem na verificação de possíveis problemas que atrapa-
lham os detalhes da construção. Como respingos, manchas de tinta e rejunte que, em grande quanti-
dade, prejudicam o trabalho final.

Esse tipo de limpeza tem como objetivo ressaltar os detalhes de acabamento da obra. Quando não se
tem o conhecimento de profissionais da construção, perde-se um trabalho final bem executado.

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