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Locação da Obra
Realizar a locação de obra nada mais é do que demarcar no terreno a posição dos principais elementos
da construção, começando pela fundação e alguns elementos estruturais intermediários, sempre se-
guindo as orientações de projeto. Para começar o processo de locação, é necessário que o terreno
esteja limpo: sem entulhos, materiais de construção ou vegetação.
As escolhas dos equipamentos e materiais a serem utilizados, além da equipe que fará o serviço, influ-
enciam diretamente no resultado final da sua locação. Sendo assim, especialmente em obras mais
complexas, recomenda-se o uso de equipamentos eletrônicos (estação total, nível a laser) e o advento
da topografia.
Uma locação com erros de esquadro ou medida fará com que sua construção fique com medidas dife-
rentes das especificadas em projeto, gerando retrabalho de mão de obra e desperdício de materiais.
Sendo assim, tenha atenção redobrada nessa etapa: tudo o que você não quer é já iniciar sua obra
com problemas e custos extra.
Entre os tipos de locação possíveis, pode-se destacar três mais comuns no mercado brasileiro para
que você então possa identificar o que melhor se adapta ao seu empreendimento.
Esse método de locação é indicado para obras simples de pequeno porte, tendo a vantagem de utilizar
menor quantidade de recursos em relação à outras técnicas.
Os cavaletes são formados por duas estacas e uma travessa de onde saem os alinhamentos, conforme
a imagem ao lado. A travessa deve estar nivelada e confere maior estabilidade à estrutura.
A maior dificuldade deste processo é manter os cavaletes ajustados devido ao fluxo de máquinas e
pessoas em seu entorno.
Locação Topográfica
Esse processo é recomendados para obras de grande porte ou com muitos elementos a serem locados,
uma vez que confere maior precisão às medidas. Exige a contratação dos serviços de uma equipe de
topografia e gera uma execução mais organizada da obra, favorecendo o cumprimento de cronogra-
mas.
O início da locação topográfica está diretamente ligado aos serviços de topografia realizados anterior-
mente:
• Os projetos da edificação são feitos em cima da planta topográfica (atentar para o uso do mesmo
sistema de coordenadas);
• A locação utiliza os pontos de referência para passar as coordenadas do projeto para o terreno.
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LOCAÇÃO DA OBRA
O método mais comum para a locação de pontos é utilizando-se coordenadas polares (medição de
distâncias e ângulos), tendo como referência dois pontos de coordenadas conhecidas e organizando
os dados em uma Caderneta de Locação.
a) Locação de Fundações
Essa etapa da locação deve ser feita com cautela, pois servirá de base para as demais locações. No
caso da locação de estacas, por exemplo, seu correto posicionamento é essencial para a distribuição
de cargas conforme projeto.
No caso de uma fundação superficial, como uma sapata, é importante assegurar a cota e a posição da
mesma, garantindo a centralização do carregamento do pilar. Um deslocamento neste carregamento
pode gerar cargas para o qual a sapata não foi dimensionada, causando danos à estrutura.
Assim como nas fundações, um erro na locação de um elemento estrutural afeta a distribuição de car-
gas da edificação. Um pilar posicionado erroneamente, por exemplo, afetará a carga em todos os de-
mais pilares.
Além disso, é nesta etapa que serão alocadas as esperas para instalações elétricas e hidráulicas, evi-
tando desperdícios futuros com correções e furos em elementos estruturais.
Dicas
• Fazer a conferência da distância de pilares até o eixo auxilia na identificação de erros na locação.
• Ficar atento às atualizações no projeto diminui retrabalhos, pois, especialmente no início da obra, o
projeto pode sofrer constantes revisões.
• A concretagem dos pontaletes na terra confere mais resistência e evita movimentações do mesmo.
• Pintar o gabarito de branco irá lhe auxiliar na visualização das marcações e linhas.
• O topógrafo deverá deixar os níveis de cota marcados no terreno para auxiliar na realização das es-
cavações.
• O topógrafo deve deixar mais que um ponto de referência no terreno, preferencialmente em locais
fixos, como postes.
A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvo-
res, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de compro-
metimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.
Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser
escorados.
Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só
poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária.
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LOCAÇÃO DA OBRA
Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.
Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso
de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.
Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude.
Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade
garantida.
Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente venti-
lado e monitorado.
O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de
vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de
trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor.
Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo
no 6 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres.
Formas
Na construção civil, as fôrmas são montadas para moldar o concreto fresco e dar forma aos elementos.
Para um maior aproveitamento e eficiência do serviço realizado, é importante escolher a estrutura que
melhor atende a sua necessidade. Conheça algumas características dos diferentes tipos de fôrma en-
contrados no mercado:
• Forma metálica: com quadros e chapas metálicas, estruturam e dão acabamento à peça. As fôrmas
podem ser compradas ou alocadas e é possível sua reutilização em outras obras.
• Forma metálica compensada: com quadros de aço ou alumínio, também utilizam chapa de madeira
compensada ou material sintético para acabamento da peça.
• Forma plástica: com quadros e chapas em plástico, a fôrma apresenta facilidade de montagem e
desmontagem.
• Forma de madeira: adaptável a qualquer geometria, possui preço mais acessível e número de utiliza-
ções menor do que a fôrma metálica.
• Formas trepantes: com necessidade de serem transportadas apenas uma vez, o tempo de montagem
se torna menor. Indicadas para edifícios com muitos pavimentos.
Concretagem
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LOCAÇÃO DA OBRA
A concretagem é a etapa final de um ciclo de execução da estrutura e, embora seja a de menor duração,
necessita de um planejamento que considere os diversos fatores que interferem na produção, visando
melhor aproveitamento de recursos. Basicamente, as etapas da concretagem podem ser resumidas
em:
Transporte
O transporte do concreto é um item importante da concretagem, pois interfere diretamente nas defini-
ções das características do concreto (trabalhabilidade desejada, por exemplo), na produtividade do
serviço e, se houver, na elaboração de um projeto para produção.
O sistema de transporte deve ser tabl que permita o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depó-
sitos intermediários ou transferência de equipamentos. O tempo de duração do transporte deve ser o
menor possível, para minimizar os efeitos relativos à redução da trabalhabilidade com o passar do
tempo. De acordo com o grau de racionalização proporcionado pelo sistema de transporte, podemos
classificá-los como:
Jerica 110 a 180 li- Evolução do carrinho de mão, facilita a movimentação horizontal do
tros concreto.
Grua e ca- 15 m3/hora Realiza a movimentação horizontal e vertical com um único equipa-
çamba mento. Apresenta um abastecimento do concreto descontinuado.
Libera o elevador de cargas.
Tipos de bomba
As bombas de concreto podem ser estacionárias ou acopladas a lanças. A bomba lança é um equipa-
mento com tubulação acoplada a uma lança móvel, montado sobre um veículo automotor. Tem a pra-
ticidade de movimentar mecanicamente o mangote, além de não ter a necessidade de montar e des-
montar a tubulação fixa. Tem como desvantagem a limitação da altura, as dimensões da laje e os
espaços no canteiro.
Lançamento
Esta atividade geralmente é realizada pelo próprio equipamento de transporte. Devido à maior proba-
bilidade de segregação do concreto durante as operações de lançamento, a consistência deve ser
escolhida em função do sistema a ser adotado. Os cuidados necessários durante o lançamento são:
• O concreto preparado na obra deve ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido
intervalo superior a 1 hora após o preparo.
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LOCAÇÃO DA OBRA
• No concreto bombeado, o tamanho máximo dos agregados não deve ser superior a 1/3 do diâmetro
do tubo no caso de brita ou 2/5 no caso de seixo rolado.
• Nos pilares, a altura de queda livre do concreto não pode ser superior a 2 m, pois pode ocorrer a
segregação dos componentes.
• Nas lajes e vigas, o concreto deve ser lançado encostado à porção colocada anteriormente, não de-
vendo formar montes separados de concreto para distribuí-lo depois. Esse procedimento deve ser res-
peitado, pois possibilita a separação da argamassa que flui à frente do agregado graúdo.
• Nas lajes, se o transporte do concreto for realizado com jericas, é necessário o emprego de passarelas
ou caminhos apoiados sobre o assoalho da fôrma, para proteger a armadura e facilitar o transporte.
Adensamento
Atividade que tem como função retirar os vazios do concreto, diminuindo a porosidade e, consequen-
temente, aumentando a resistência do elemento estrutural. Tem também a função de acomodar o con-
creto na fôrma, para tornar as superfícies aparentes com textura lisa, plana e estética.
No caso de lajes, pode-se empregar também a régua vibratória, que tem a vantagem de nivelar e
adensar simultaneamente. O manuseio desse equipamento exige certa habilidade por parte de quem
opera, além de possuir limitações quanto às dimensões e espessura da laje.
Alvenaria
Alvenaria é um conceito da construção civil que designa o conjunto de pedras, tijolos ou blocos que
reunidos formam paredes, muros ou alicerces de uma edificação. Não é preciso que os chamados
elementos de alvenaria (tijolo, blocos e etc) estejam unidos por argamassa para que se caracterize
uma obra de alvenaria. O objetivo deste tipo de construção é a resistência aos esforços de compressão.
Uma casa de alvenaria é uma casa cujas paredes e alicerces foram feitos de tijolos, pedras ou ainda
blocos de cimento, e não de madeira, por exemplo.
Outras construções que não fundamentais também podem ser feitas com alvenaria, como por exemplo
piscinas e churrasqueiras. Uma piscina de alvenaria é aquela que é construída com paredes de con-
creto e revestidas de azulejo. Já a churrasqueira de alvenaria é feita junto à uma parede, com tijolo
adequado para aguentar altas temperaturas, e chaminé para a saída da fumaça.
A palavra alvenaria é utilizada para designar a ocupação do pedreiro, profissional igualmente chamado
de alvanel (aquele que pratica a alvenaria).
Alvenaria também é o termo que designa a pedra bruta utilizada na construção de muros e paredes.
Tipos de Alvenaria
As construções de alvenaria são basicamente divididas em dois tipos, a alvenaria estrutural e a alve-
naria de vedação:
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LOCAÇÃO DA OBRA
Alvenaria Estrutural
A alvenaria estrutural é o tipo de construção que usa das técnicas de alvenaria na base da edificação,
ou seja, na sua estrutura. É um dos tipos de construção mais antigos, com os alicerces feitos de pedras
brutas e assentados em barro, com registros desde a antiguidade.
Alvenaria de Vedação
A alvenaria de vedação, ou alvenaria de divisão, corresponde àquelas construções que tem a função
de delimitar ou dividir um espaço. Faz parte da chamada construção convencional, ou ainda alvenaria
convencional, que trabalha com estruturas de concreto armado, ou vigas de madeira, como bases es-
truturais, e usa a alvenaria como fechamento.
Esquadrias
As esquadrias são utilizadas na construção civil como elemento de fechamento de vãos, principalmente
através das janelas, portas persianas e venezianas. Estes componentes da edificação asseguram a
proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esqua-
drias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.
a) estanqueidade ao ar: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra infil-
trações de ar que possam causar prejuízo ao conforto do usuário e/ ou gastos adicionais de energia a
climatização do ambiente, tanto no calor como no frio;
c) resistência a cargas: característica em suportar pressões de vento estabelecidas nas normas técni-
cas e que têm de ser compatibilizadas pelo projetista, segundo o seu local de uso;
Tipos de Esquadrias
São vários os tipos de materiais utilizados para a composição de esquadrias, tais como: madeira, ferro,
alumínio e PVC.
Esquadrias de Madeira
A madeira representa o primeiro tipo de material utilizado como componente para a fabricação das
esquadrias, sendo, portanto, frequente nas edificações antigas.
Com o decorrer do tempo e o surgimento de materiais alternativos, a madeira perdeu parcela significa-
tiva de mercado, o que vem sendo retomado atualmente devido à evolução no seu processo de produ-
ção, possibilitando a disponibilidade de grande variedade de modelos com desempenho compatível
com as exigências do mercado.
Algumas das madeiras normalmente utilizadas são a imbuia, o mogno, o angico, a jatobá, entre outras.
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LOCAÇÃO DA OBRA
Dentre as vantagens relacionadas com este tipo de esquadria em relação às demais pode-se citar o
custo mais acessível, facilidade de execução e de montagem, e como desvantagens encontra-se a
durabilidade e a segurança.
Esquadrias metálicas
Os componentes metálicos também representam uma tecnologia antiga para a fabricação de esqua-
drias, advinda desde meados do século 19, quando se utilizavam perfis de ferro laminado preparados
e ajustados em pequenas serralharias.
As esquadrias metálicas atualmente utilizadas para a confecção de esquadrias são de aço, mineral
constituído essencialmente de ferro e carbono, com pequenas quantidades de manganês, fósforo, en-
xofre ou silício.
Para reduzir a possibilidade de ocorrência de corrosão, as ligas são compostas também com cobre, e
as esquadrias podem receber ainda revestimento superficial com camada microscópica de zinco (aço
galvanizado), que atua como barreira de isolamento e como cátodo de sacrifício, ou seja, oxida-se em
lugar do aço.
As esquadrias metálicas são também entregues na obra prontas para o assentamento, devendo-se ter
muito cuidado no tocante ao contato dos perfis com argamassa, a qual deve ser removida preferenci-
almente sem o auxílio de espátulas ou lixas grossas que possam danificar a proteção superficial.
Este tipo de esquadria não pode ser exposta a ácidos, os quais podem reagir quimicamente com o aço,
mesmo protegido, deteriorando o material.
A instalação é, em geral, realizada em vão rigorosamente esquadrejado, o que pode ser obtido por
meio da utilização de gabaritos ou contramarcos pré fixados na alvenaria.
O peso elevado destas esquadrias, que dificulta a sua adequada instalação, e a necessidade de contí-
nua manutenção preventiva quanto à ocorrência de corrosão são os principais pontos negativos relaci-
onados com este tipo de componente, o que pode ser compensado pelo seu bom desempenho quanto
à segurança, e também o seu efeito estético.
Esquadrias de PVC
O uso do PVC, trata-se de uma tecnologia moderna utilizada para a fabricação das esquadrias. O
composto de PVC (policloreto de vinila) utilizado para esta finalidade deve ser obtido a partir de uma
mistura íntima entre o etileno, cuja matéria prima é o petróleo, e o cloro.
A resina de PVC formada nesta mistura recebe uma incorporação de aditivos especiais necessários
para o atendimento de requisitos de desempenho importantes para o produto, tais como resistência ao
intemperismo, rigidez e resistência mecânica (ABCIC, 1991).
As esquadrias de PVC possuem uma câmara interior oca que é preenchida com perfis metálicos de
aço galvanizado, reforçando a estrutura quanto aos esforços mecânicos.
Uma das grandes vantagens quanto ao uso deste tipo de esquadria está relacionada com a moldagem
dos perfis, a qual, neste caso, é realizada por meio de soldagem a quente, de modo que não há aber-
turas nas ligações entre os perfis, proporcionando excelente desempenho desta esquadria quanto à
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LOCAÇÃO DA OBRA
estanqueidade.
O seu alto custo, por enquanto, representa a sua maior desvantagem, aliado ao pouco uso ainda nas
condições ambientais nacionais.
Esquadrias de alumínio
É o tipo de esquadria mais largamente utilizado na construção civil atualmente, especialmente no Brasil
a partir da década de 50, tendo na construção da cidade de Brasília, no Distrito Federal, o seu grande
marco inicial.
As esquadrias de alumínio são também entregues prontas para instalação na parede, a qual é feita
sobre contramarco assentado diretamente na alvenaria, cuja função é garantir a vedação e regulariza-
ção do vão.
O uso intensivo do alumínio para composição das esquadrias se deve à sua grande leveza, aliada a
uma grande resistência mecânica, o que lhe proporciona facilidade de transporte e montagem, e à
durabilidade satisfatória quanto à ação de agentes agressivos naturais como maresia ou regiões indus-
triais, e sua estabilidade dimensional.
Revestimentos
Chapisco
É um revestimento rústico empregado nos paramentos lisos de alvenaria, pedra ou concreto, sendo a
camada inicial para aumentar a aderência da mistura que é feita de cal, cimento ou gesso.
Deve ser lançado sobre o paramento (Parede de alvenaria) previamente umedecido com auxílio da
colher, em uma única camada de argamassa.
Emboço
É a camada intermediária que ajuda a cobrir a mistura que é feita de cal, cimento ou gesso; ela serve
para a regularização que deve determinar a uniformização da superfície (Parede de alvenaria), corri-
gindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis e cujo traço depende do que vier a ser exe-
cutado como acabamento. É o elemento que proporciona uma impermeabilização das alvenarias de
tijolos ou blocos.
Reboco
Falando em poucas palavras e a camada final de acabamento, é feita de argamassa básica de cal e
areia fina, onde a nata de cal (água e cal hidratada) adicionada em excesso no traço, constitui uma
argamassa gorda, que tem a característica de pequena espessura e de preparar a superfície, com
aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura. A aplicação é feita
sobre a superfície do emboço.
Gesso
É um outro tipo de revestimento que está sendo uma boa alternativa nas edificações muitas vezes
econômica, sendo assim o revestimento de gesso pode ser aplicado em diversas bases, mas deve-se
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LOCAÇÃO DA OBRA
garantir a aderência e uma espessura ideal. A espessura do revestimento de gesso em geral depende
da base, mas tecnicamente se recomenda a espessura de 5 ± 2mm.
Cerâmicos
São produtos industrializados com grande controle do processo de fabricação, que exigem atenção
desde a composição da massa, que utiliza argilas, filitos, talcos, feldspatos (grês) e areias (quartzo),
até a classificação final do material, caracterizado por elementos cerâmicos, de grande variedade de
cores, brilhantes e acetinados, em diversos padrões, lisos e decorados, de alta vitrificação, ou sejam,
de grande coesão, resistência a compressão e abrasão.
É utilizado na construção como mais um objeto decorativo, dando assim uma proteção a alvenaria e
beleza a edificação.
Revestimentos de Pisos
Assim sendo, é definida como sendo uma superfície qualquer, continua ou descontínua com finalidade
de permitir o trânsito pesado ou leve. São diversos os materiais utilizados como pisos na construção
civil.
Revestimento de Tetos
Coberturas
Segundo a Morfologia das Estruturas (do Grego: Morfo = Forma, e Lógia = Estudo), as coberturas são
estruturas que se definem pela forma, observando as características de função e estilo arquitetônico
das edificações. As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação
das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. Em síntese, as coberturas
devem preencher as seguintes condições:
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima
(calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as
necessidades de cada situação.
Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de
drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:
a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra rufosb, calhas, coletores e canaletas;
b) detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais.
Tipos de Coberturas
De acordo com os sistemas construtivos das coberturas, ou seja, quanto às características estruturais
determinadas pela aplicação de uma técnica construtiva e/ou materiais utilizados, podemos classificar
as coberturas em:
Naturais
a) coberturas minerais: são materiais de origem mineral, tais como pedras em lousas (placas), muito
utilizadas na antiguidade (castelos medievais) e mais recentemente apenas com finalidade estética em
superfícies cobertas com acentuada declividade (50% < d >100 %). Atualmente, vem sendo substituída
por materiais similares mais leves e com mesmo efeito arquitetônico (placas de cimento amianto);
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LOCAÇÃO DA OBRA
b) coberturas vegetais rústicas (sapé): de uso restrito a construções provisórias ou com finalidade de-
corativa, são caracterizadas pelo uso de folhas de árvores, depositadas e amarradas sobre estruturas
de madeiras rústicas ou beneficiadas.
c) coberturas vegetais beneficiadas: podem ser executadas com pequenas tábuas (telhado de tabui-
nha) ou por tábuas corridas superpostas ou ainda, em chapas de papelão betumado;
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LOCAÇÃO DA OBRA
d) coberturas com membranas: caracterizadas pelo uso de membranas plásticas (lonas), assentadas
sobre estruturas metálicas ou de madeiras ou atirantadas com cabos de aço - tensoestruturas, ou ainda,
por sistemas infláveis com a utilização de motores insufladores;
f) coberturas tipo cascas: caracterizadas por estruturas de lajes em arcos, em concreto armado, trata-
das com sistemas de impermeabilização;
g) terraços: estruturas em concreto armado, formadas por painéis apoiados em vigas, tratados com
sistemas de impermeabilização, isolamento térmico e assentamento de material para piso, se houver
tráfego;
h) telhados: são as coberturas caracterizadas pela existência de uma armação -sistema de apoio de
cobertura, revestidas com telhas (materiais de revestimento). É o sistema construtivo mais utilizado na
construção civil, especialmente nas edificações.
Coberturas Planas
As coberturas planas são caracterizadas por superfícies planas, ou planos de cobertura, também de-
nominados de panos ou águas de umacobertura. Na maior parte dos casos, os planos de cobertura
têm inclinações (α - ângulo) iguais e, portanto, declividades (d%) iguais. No caso do revestimento su-
perior de uma edificação ter inclinação máxima de α = 75º, a área é identificada como cobertura.
A cobertura deve ter inclinação mínima que permita o escoamento das águas das chuvas, e direciona-
das segundo o plano (projeto) de captação dessas águas. As coberturas horizontais têm inclinação
entre 1 a 3% e as consideradas inclinadas tem caimento igual ou maior de 3%. Quanto à inclinação
das coberturas, as mesmas podem ser classificadas em:
Os sistemas de apoio de coberturas planas podem ser executados em: madeira, metal ou concreto
armado (podendo ser misto, também). A escolha e definição do material são determinadas pelas exi-
gências técnicas do projeto, como o estilo, a função, o custo, vão de sustentação, etc. Quanto à defini-
ção estrutural, as armações de coberturas podem ser executadas com os seguintes sistemas:
a) em Madeira:
Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira maciça
Sistema de vigas e arcos treliçados em madeira colada
Sistema de treliças tipo tesouras
Sistema tipo cavalete
b) em Metal:
Sistemas de vigas e arcos treliçados
Sistemas de estruturas especiais (treliças espaciais etc.)
c) em Concreto Armado:
Sistemas de vigas pré-moldadas
Sistemas de pórticos
Sistemas de estruturas especiais integradas
Nos projetos arquitetônicos, a determinação dos planos de cobertura compõem e determinam a Planta
de Cobertura, elaboradas nas escalas: 1:100, 1:200 ou 1:500. Neste elemento de arquitetura definem-
se linhas divisórias, denominadas: espigão, água furtada, cumeeira e calhas.
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LOCAÇÃO DA OBRA
Devem ser indicados por setas ortogonais aos lados do polígono de cobertura, a orientação da declivi-
dade dos panos. Junto da seta, deve ser especificada a Inclinação (angulo αº) que o plano de cobertura
faz com a horizontal - ou Declividade - tangente trigonométrica da inclinação, indicada pela letra d (d =
h/d = tag α %).
b) altura das cumeeiras, também chamada de Ponto de Cobertura - é a relação entre a altura máxima
da cobertura e o vão. O Ponto varia entre os limites de 1:2 a 1:8 nos telhados.
1. Oitão - elevação externa em alvenaria de vedação acima da linha de forro (pé-direito), que ocorrem
com a eliminação das tacaniças (planos de cobertura de forma triangular, limitado pela linha lateral da
cobertura e dois espigões);
2. Platibandas - elevação de alvenarias acima da linha de forro, na mesma projeção das paredes, com
objetivo funcional de proteção das coberturas;
3. Beiradas - caracterizadas pela projeção das estruturas de apoio de cobertura além da linha de pare-
des externas, e a inexistência da execução de acabamento com forro;
4. Beirais - caracterizados pela projeção das estruturas de apoio de cobertura alem da linha de paredes
externas, com a execução de forros. Em algumas definições arquitetônicas, executam-se os prolonga-
mentos das lajes de forro em balanço estrutural, além da linha de paredes externas.
d) detalhes complementares
Tipos De Telhados
Caracterizada pela definição de somente uma superfície plana, com declividade, cobrindo uma pe-
quena área edificada ou estendendo-se para proteger entradas (alpendre)
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LOCAÇÃO DA OBRA
Duas águas
Caracterizada pela definição de duas superfícies planas, com declividades iguais ou distintas, unidas
por uma linha central denominada cumeeira ou distanciadas por uma elevação (tipo americano). O
fechamento da frente e fundo é feita com oitões.
Três águas
Caracterizada como solução de cobertura de edificações de áreas triangulares, onde se definem três
tacaniças unidas por linhas de espigões.
Quatro águas
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LOCAÇÃO DA OBRA
Múltiplas águas
Coberturas de edificações cujas plantas são determinadas por superfícies poligonais quaisquer, onde
a determinação do número de águas é definida pelo processo do triângulo auxiliar.
Cobrimento ou Telhamento
O mercado oferece uma diversidade de materiais para telhamento de coberturas, cuja escolha na es-
pecificação de um projeto depende de diversos fatores, entre eles o custo que irá determinar o patamar
de exigência com relação à qualidade final do conjunto, devendo-se considerar as seguintes condições
mínimas:
Telhas autoportantes
Telhas de alumínio
Telhas plásticas
Telhas cerâmicas
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LOCAÇÃO DA OBRA
Telhas de vidro
Telhas de fibrocimento
Telhas de concreto
a) telhas produzidas com traço especial de concreto leve, proporcionando um telhado com 10,5 telhas
por metro quadrado e peso de 50 kg/m2;
b) perfis variados com textura em cores obtidas pela aplicação de camada de verniz especial de base
polímero acrílica;
c) alta resistência das peças, superior a 300 kg.
Chapas de policarbonato
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LOCAÇÃO DA OBRA
c) basicamente as chapas de policarbonato podem ser instaladas em qualquer tipo de perfil: de aço,
alumínio ou madeira, porém, é necessário que tenham boa área de apoio e folga para a dilatação
térmica.
As armações tipo tesouras correspondem ao sistema de vigas estruturais treliçadas, ou sejam, estru-
turas isostáticas executadas com barras situadas num plano e ligadas umas ao outras em suas extre-
midades por articulações denominadas de nós, em forma de triângulos interligados e constituindo uma
cadeia rija, apoiada nas extremidades.
Tipos de tesouras
Independente do material a ser utilizado na execução de estruturas tipo tesoura, as concepções estru-
turais são definidas pelas necessidades arquitetônicas do projeto e das dimensões da estrutura reque-
rida, onde podemos ter os seguintes esquemas:
Para orientar a comunicação com o pessoal nas obras a terminologia das peças que compõem um
telhado é a seguinte:
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LOCAÇÃO DA OBRA
São tipos de ligações práticas entre duas peças de madeiras definidas após verificação das resistências
das superfícies de contato ao esmagamento e, às vezes, ao cisalhamento de um segmento da peça
(caso específico dos nós extremos da tesoura).
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LOCAÇÃO DA OBRA
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LOCAÇÃO DA OBRA
São os elementos de amarração e de ancoragem que proporcionam a ligação que deve existir entre a
edificação e a cobertura. Usualmente os elementos de amarração são constituídos de barras, braça-
deiras, cantoneiras ou chapas de aço colocados de forma a fixar as tesouras ou cavaletes firmemente
nas lajes, vigas ou paredes da construção de forma a suportar os possíveis esforços médios de arran-
camento ou movimentação da cobertura (ventos, chuva, e dilatação térmica).
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LOCAÇÃO DA OBRA
A colocação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer pouco antes do arremate
final do telhado e o engenheiro deve verificar os seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos
trabalhos, pois é prudente evitar retorno de operários sobre a cobertura para fazer reparos para não
causar danos às telhas e acessórios e com isso provocar infiltrações e goteiras:
Impermeabilizações
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LOCAÇÃO DA OBRA
A Impermeabilização na construção civil tem como objetivo impedir a passagem indesejável de águas,
fluidos e vapores, podendo conte-los ou escoá-los para fora do local que necessitamos proteger (IBI,
2012).
Importância da impermeabilização
• Subsolos
• Terraços
• Varandas
• Piscinas
• Em áreas frias (piso banheiro, cozinha, área de serviço)
• Coberturas
Sistemas de Impermeabilização
Estanqueidade
• Projeto de impermeabilização
O projeto de impermeabilização deve fazer parte integrante dos projetos de uma edificação, como hi-
dráulica, elétrica, cálculo estrutural, arquitetura, paisagismo, formas, etc., pois a impermeabilização ne-
cessita ser estudada e compatibilizada com todos os componentes de uma construção, de forma a não
sofrer ou ocasionar interferências.
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LOCAÇÃO DA OBRA
Deve-se sempre procurar conhecer todos os parâmetros técnicos e esforços mecânicos envolvidos
para a escolha adequada do sistema impermeabilizante.
Por melhor que seja o material ou o sistema de impermeabilização, de nada adianta se o mesmo e
aplicado por pessoa não habilitada na execução da impermeabilização.
A impermeabilização deve sempre ser executada sobre um substrato adequado, de forma a não sofrer
interferências que comprometam seu desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração
do substrato, utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada, (como tijolos furados, en-
chimentos com entulho, passagem inadequada de tubulações elétricas e hidráulicas), falhas de con-
cretagem, cobrimento de armadura insuficiente, sujeira, resíduos de desmoldastes, ralos e tubulações
mal chumbados, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização. etc.
• Fiscalização
• Preservação da impermeabilização
Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada por terceiros, ainda que involunta-
riamente, por ocasião da colocação de pregos, luminárias, para-raios, antenas coletivas, play-ground,
pisos e revestimentos, etc.
• Antes da aplicação da impermeabilização em qualquer sistema, devem ter sido anteriormente execu-
tados a regularização da superfície.
• Para receber a impermeabilização, as superfícies devem estar limpas, lisas, secas e isentas de poeira,
graxas, óleos, além de estarem livres de qualquer irregularidade. As trincas e fissuras devem ser trata-
das de forma compatível com o sistema de impermeabilização.
• Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento estranhos ao processo de imperme-
abilização durante sua execução. Não se deve pisar sobre as camadas até a secagem completa das
mesmas e, quando secas, deve-se evitar o trânsito durante as horas de sol quente.
• A eficiência e durabilidade dos sistemas impermeáveis dependem, como qualquer outro revestimento,
da base de aplicação. Argamassas de regularização com traço fraco ou feitas com agregados que
contenham materiais orgânicos, tendem a deteriorar-se como tempo, soltando a impermeabilização e
provocando vazamentos.
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• Deve-se evitar o uso de materiais argilosos como o saibro nas argamassas de regularização que
servirão de base para sistemas mais sofisticados.
• As regularizações devem ser com argamassa no traço 1:3 de cimento e areia lavada, aditivada com
cola apropriada para garantir a aderência e auxiliar na prevenção das fissuras e trincas de evaporação
da água e retração do cimento.
• Em caso de vazamentos, evite fazer reparos definitivos, por onde a água sai. Ao encontrar resistência,
a água irá procurar novos caminhos, causando maiores danos. Faça os reparos de emergência com
produtos de pega rápida conforme o caso, e o reparo definitivo no menor tempo possível.
• As meias-canas ou chanfros, em reservatórios, piscinas e encontro de lajes com paredes, tem a fina-
lidade de proteger os vértices contra a pressão da água nestes locais, considerados críticos, e permitir
um melhor controle da aplicação dos materiais impermeabilizantes evitando acúmulos e formação de
vincos.
• Trincas e fissuras no concreto e/ou regularização devem ser tratadas com materiais apropriados antes
da aplicação do impermeabilizante. Trincas não tratadas rompem a película ao se movimentarem ou
cortam a impermeabilização se esta for flexível.
Mantas Asfálticas
As mantas asfálticas são normalmente estruturadas com material não tecido de poliéster, véu de fibra
de vidro ou polietileno e são industrializadas com asfalto oxidado ou modificado com polímeros. Este
tipo de sistema de impermeabilização flexível é atualmente o mais utilizado na Construção Civil.
A manta asfáltica é um material impermeabilizante formado por várias camadas que lhe dão proprieda-
des físicas, químicas e mecânicas e são fornecidas prontas para a colocação.
• Mantas não expostas à intempérie. São aquelas que necessitam uma proteção adicional para perma-
necer à intempérie. Ex.: mantas com terminação superior de polietileno ou geotêxtil pintado com asfalto.
• Mantas aptas para estar à intempérie, não transitáveis. Ex.: mantas com terminação superior de alu-
mínio.
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• Mantas aptas para estar à intempérie e transitáveis. Ex: mantas com terminação geotêxtil pintado com
revestimento impermeável acrílico.
A espessura da manta é fundamental, porque determina que possa ter a massa asfáltica mínima e
necessária para conseguir as devidas resistências físicas e mecânicas. Neste sentido, as mantas de
espessuras totais superiores a 3,5 mm e de peso total mínimo de 4 kg/m2 são as mais utilizadas.
Imprimação
Pintura de Obra
A pintura é um serviço de obra tão importante como qualquer outro, e é um grave erro não lhe dar uma
atenção condizente, ela deve ser projetada e executada segundo técnica adequada, não devendo ficar
ao critério de pessoa não conhecedora. Deve-se cuidar para que todos os materiais e toda mão-de-
obra sejam da melhor qualidade.
A pintura tem, normalmente, duas finalidades: Proteger e Embelezar. Assim sendo, seja na escolha da
tinta, seja da classificação ou no recebimento do serviço, deve-se considerar se essas duas metas
foram atingidas.
Os materiais que participam das pinturas podem ser generalizados em tintas de fundo (primers), mas-
sas e tintas de acabamento. As tintas de fundo são chamadas também seladores, quando servem para
isolar a parede, com seus defeitos, das tintas ou massas; podem também ser antioxidantes para me-
tais. As massas servem para tornar a parede absolutamente lisa ou para formar relevos. E ainda exis-
tem os removedores.
• Bandejas;
• Revolver;
• Lixas;
• Pincéis/trinchas;
• Rolos;
• Espátulas;
• Desempenadeiras de aço.
• Concreto Aparente;
• Sobre Madeira;
• Tijolo;
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• Bloco de Concreto;
• Reboco;
• Tijolo Aparente;
• Eflorescência:
Manchas esbranquiçadas que surgem na parede quando o produto foi aplicado so-
bre uma superfície úmida ou antes do tempo exigido para a cura do reboco.
• Fissuras: Essas rachaduras finas, que afetam apenas o reboco, aparecem quando não se aguarda o
tempo de cura ou quando a camada de massa fina é espessa demais.
• Enrugamento: Ocorre se a camada de tinta está muito espessa ou o intervalo entre as demãos não
foi o suficiente. Outro fator que propicia o surgimento do problema é o uso de tíner como solvente,
quando o certo é empregar aguarrás.
• Crateras: Indicam a presença de óleo, graxa ou água na superfície. Também aparecem quando a
tinta é diluída m materiais não recomendados, como gasolina ou querosene.
• Saponificação: A alcalinidade da cal e do cimento resulta em manchas que fazem o látex descascar
e impedem a secagem dos esmaltes ou das tintas a óleo. A causa; tinta aplicada antes da cura do
reboco.
• Manchas em madeira: São resultado dos resíduos de soda cáustica (ou similar) usada para retirar a
camada de tinta anterior.
• Bolhas em alvenaria: Em paredes externas, geralmente revelam o uso de massa inadequada. Dentro
de casa, a tinta pode Ter sido aplicada sem que a poeira do lixamento tenha sido totalmente removida.
• Descascamento em alvenaria: Significa que a tinta não aderiu. Acontece quando o produto é aplicado
sobre cal ou uma superfície empoeirada.
Limpeza de Obra
Existem vários tipos de limpeza que podem ser contratadas de acordo com a necessidade da reforma
ou construção realizada, como a limpeza pós obra.
Ela se refere à um momento específico desse processo. Mas o que seria esse tipo de arrumação?
Ao final de uma obra, é possível encontrar uma grande quantidade de detritos e resíduos que precisam
ser retirados e encaminhados para o destino apropriado.
A limpeza pós obra, como o nome já diz, é o processo de higienização do local que ocorre logo após o
término das atividades de construção.
As atividades ligadas a limpeza da obra consistem na verificação de possíveis problemas que atrapa-
lham os detalhes da construção. Como respingos, manchas de tinta e rejunte que, em grande quanti-
dade, prejudicam o trabalho final.
Esse tipo de limpeza tem como objetivo ressaltar os detalhes de acabamento da obra. Quando não se
tem o conhecimento de profissionais da construção, perde-se um trabalho final bem executado.
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