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GESTÃO DA QUALIDADE – PROCEDIMENTO OPERACIONAL

FUNDAÇÃO ESPECIAL TIPO HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA

SUMÁRIO

1. Objetivo ................................................................... 2

2. Condições gerais ....................................................... 2

2.1 Documentação técnica de referência .................... 2

2.2 Logística da obra .............................................. 2

3. Procedimento de segurança do trabalho ....................... 3

4. Procedimento fundação especial tipo hélice ................... 3

a) Materiais, equipamentos e ferramentas .................... 3

b) Passo a passo para início atividades ......................... 3

c) Método executivo ................................................. 5

5. Modelo de gráfico hélice contínua monitorada .............. 9

6. Diário de obra ........................................................ 10

7. Histórico de revisões ............................................... 10

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1. OBJETIVO

Estabelecer os critérios das atividades de perfuração, concretagem e


colocação da armação, bem como as verificações pertinentes. Apresentando
os itens que devem ser observados pelos profissionais responsáveis pela
gestão do serviço de fundação especial referido.

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DE REFERÊNCIA

• Projeto estrutural / mapa de cargas / dimensionamento.


• Projeto de fundação especial.
• Relatório de sondagem.
• Projeto arquitetônico / planialtimétrico.
• Relatório gráfico da estaca tipo hélice contínua monitorada.
Confirmação de recebimento com o cliente.
• Anotação de responsabilidade técnica – ART.
• Instalação placa de obra da CGL.

2.2 LOGÍSTICA DA OBRA

• Visita técnica para planejar mobilização/desmobilização equipamento


(platôs, canteiro limpo/desimpedido/sem interferência altura e oculto,
rampa para equipamentos pesados, rua ou avenida para acesso).
• Verificar disponibilidade de energia elétrica, água, instalações
sanitárias e canteiro conforme NR-18.
• Verificar espaço físico satisfatório para equipamentos, insumos e
ferramentas necessárias, tanto para montagem/desmontagem quanto
para a execução das atividades.
• Estudar, conferir e analisar documentação técnica para eficiente gestão
(analisar perfil geotécnico para definir tipo de máquina x torque x
profundidade, composição do conjunto trado).
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3. PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Consultar ART/APR - planejamento de segurança do trabalho.

4. PROCEDIMENTO DE FUNDAÇÃO ESPECIAL TIPO


HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA

a) Materiais, equipamentos e ferramentas

• Equipamento hélice
• Acessórios hélice
• Trena
• Linha nylon
• Prumo de centro
• Cavadeira e alavanca
• Marreta
• Talhadeira
• Martelete
• Retroescavadeira ou similar para limpeza material
• Piquetes de madeira ou ferro para marcação estaca
• Areia, cal ou brita para embocamento
• EPIs
• Disponibilidade concreto usinado
• Bomba de concreto
• Laboratório para acompanhamento/ensaios

b) Passo a passo para início atividades

• Terraplanagem finalizada e logística conferida.


• Infraestrutura disponibilizada (vide logística da obra).
• Em caso de período chuvoso verificar necessidade de caminho para
equipamentos pesados e caminhões com brita ou escória.

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• Mobilização, descarga equipamentos e acessórios in loco.
• Montagem do equipamento.
• Projetos de fundação e sondagem do solo disponíveis in loco.
• Terreno limpo, nivelado, regularizado e desimpedido.
• Rampa de acesso para equipamento pesado (mínimo 6m largura).
• Gabarito conferido, terreno piquetado e com embocamento (pelo
menos 40cm de profundidade) dos piquetes executado e preenchido
com areia ou cal ou brita. O CONTRATANTE optar em não embocar as
estacas, a CGL não se responsabiliza em reclamações futuras quanto
à excentricidade das mesmas, inclusive retrabalho de serviço
topográfico.

Foto 1 – modelo embocamento

• Armações das estacas disponíveis in loco, conferidas, com espaçadores


plásticos colocados, conforme projeto.
• Armações com comprimento longitudinal especiais, definir com
cliente/concreteira traço de concreto especial para minimizar
problemas na inserção da armadura no fuste concretado.
• Equipe de controle tecnológico presente no canteiro de obra para
moldagem dos corpos de prova e dosagem do concreto com a
plasticidade sugerida (slump-test).
• Retroescavadeira ou similar disponível para limpeza da terra e apoio
em geral.
• Bomba de concreto disponível compatível com diâmetro da
estaca/vazão necessária. Evitar troca de bomba durante execução do
serviço, pois pode necessitar aferição e consequentemente perda de
concreto.

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• Atingida a profundidade de projeto inicia-se a concretagem.
• Iniciar perfuração das estacas após estudo do projeto/sondagem e
acompanhamento de consultor e/ou engenheiro especialista
geotécnico, podendo ser presencial e ou telefone, conferindo
eixo/prumo, diâmetro x profundidade, torque x perfil geotécnico,
conforme projeto de fundação disponibilizado.
• Finalizada 1ª estaca, conferir consumo de concreto x expectativa de
consumo x solo.
• Concretagem até nível do terreno.
• Após término da concretagem, a máquina afasta, iça a armadura, é
retirada o material resultante da escavação da cabeça da estaca, limpa
a terra ao entorno da cabeça da estaca, e imediatamente feita a
inserção da armadura por gravidade.
• Sequência desloca-se para próxima estaca, respeitando a distância
mínima de norma de 5x diâmetro da estaca.
• No final do expediente é necessário a lavagem do sistema.

c) Método executivo

Escavação/Perfuração

• A máquina de hélice deve ser posicionada até o ponto de


escavação, seguido o cronograma da obra, e antes de
iniciar a perfuração da estaca deve-se conferir o prumo
da máquina e eixo da estaca. Deverão ser respeitadas as
diretrizes do projeto (distâncias mínimas eixo entre as
estacas) para que não haja perturbação das estacas
vizinhas.
• A perfuração prossegue até o torque máximo definido
pelo engenheiro especialista geotécnico e/ou projetista da
fundação.
• A perfuração deve ocorrer até a profundidade
determinada pelo engenheiro especialista geotécnico e/ou
projetista da fundação.
• A estaca, profundidade, o diâmetro e demais informações
relevantes devem ser anotados no diário de obras. O

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cliente receberá periodicamente ou no final da obra
gráfico de cada estaca executado pelo equipamento.

Foto 2 – Ilustração perfuração do terreno

Concretagem

• Na 1ª concretagem, deve-se ajustar o traço especial de


concreto para minimizar problemas, tais como:
desagregação e entupimento dos mangotes e eficiente
inserção da armadura no fuste concretado.
• Checar se consumo apresentado pelo CPU do
equipamento está de acordo com dosagem do caminhão
betoneira.
• A concretagem é feita por bombeamento
simultaneamente a retirada do trado.
• A concretagem é feita até a cota de trabalho do
equipamento, para evitar contaminar o concreto da
cabeça da estaca e auxiliar a inserção da armadura no
fuste concretado.

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• É importante observar a pressão do concreto nesse
momento. Ela deve ser positiva. Em algumas situações
(tipo solo) é aceitável a pressão negativa.
• Antes de iniciar a concretagem da estaca deve-se verificar
se no caminhão tem o volume de concreto suficiente para
preencher a estaca.
• Após a concretagem da estaca, deve-se, imediatamente,
retirar o excesso de terra com equipamento mecanizado
(retroescavadeira) e inserir a armadura com espaçadores
plásticos.
• Sugerimos, após a retirada do excesso de terra entorno e
sobre a estaca, retirar o excesso de concreto ainda mole,
com um balde minimizando o volume a ser quebrado da
cabeça da estaca posteriormente.
• O operador é instruído ao término de cada concretagem
de estaca, a conferência da mesma no gráfico, e, caso
haja dúvida quanto à integridade da mesma, poderá,
imediatamente, reescavar a mesma com pelo menos 1m
a mais do que foi perfurada anteriormente, e finalizar com
sucesso a atividade.

Armadura

• Para inserção da armadura, a superfície de concretagem


deverá estar completamente limpa e isenta de barro.
• A armação, já previamente montada de acordo com o
projeto de fundação, deve ser inserida “aprumada”, logo
após a concretagem enquanto ainda o concreto se
apresenta em estado fluído. Caso haja impossibilidade de
inserção completa da armadura, o projetista deverá ser
imediatamente informado para orientação sobre o
procedimento: reescavar à estaca para nova tentativa ou
liberação da armação “externada”. Na ocorrência desta
última orientação, registrar no diário de obras o
comprimento “externado”.

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Quebra da cabeça da estaca para incorporar ao
bloco

• Observar o correto arrasamento das estacas (quebra do


concreto “contaminado” conforme indicado no projeto)
para realização da ligação adequada entre o bloco de
coroamento à estaca. Esse procedimento elimina o
concreto “ruim” que possivelmente se mistura com a terra
no final da concretagem/introdução da armadura.
• A quebra deverá ser feita com auxílio de um martelete
pequeno (máximo 10kg) ou talhadeira sempre de baixo
para cima ou horizontalmente para não danificar a estaca.

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5. GRÁFICO DA ESTACA

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6. DIÁRIO DE OBRA

7. HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão Alteração Responsável Data


00 Emissão inicial Engº Cristiano 21/06/2022

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