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CONCRETAGEM E ARGAMASSAS

Concretagem

A concretagem é a etapa final de um ciclo de execução da estrutura e, embora seja a de menor duração,
necessita de um planejamento que considere os diversos fatores que interferem na produção, visando
melhor aproveitamento de recursos. Basicamente, as etapas da concretagem podem ser resumidas
em:

O transporte do concreto é um item importante da concretagem, pois interfere diretamente nas defini-
ções das características do concreto (trabalhabilidade desejada, por exemplo), na produtividade do
serviço e, se houver, na elaboração de um projeto para produção.

O sistema de transporte deve ser tal que permita o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depósitos
intermediários ou transferência de equipamentos. O tempo de duração do transporte deve ser o menor
possível, para minimizar os efeitos relativos à redução da trabalhabilidade com o passar do tempo. De
acordo com o grau de racionalização proporcionado pelo sistema de transporte, podemos classificá-los
como:

Tipos De Bomba

As bombas de concreto podem ser estacionárias ou acopladas a lanças. A bomba lança é um equipa-
mento com tubulação acoplada a uma lança móvel, montado sobre um veículo automotor. Tem a pra-
ticidade de movimentar mecanicamente o mangote, além de não ter a necessidade de montar e des-
montar a tubulação fixa. Tem como desvantagem a limitação da altura, as dimensões da laje e os
espaços no canteiro.

Já a bomba estacionária é um equipamento rebocável para o lançamento do concreto. Tem pressão


maior, alcançando maiores alturas. Tem como desvantagem a necessidade de ter uma tubulação fixa,
bem como a retirada e remontagem dos tubos no decorrer da concretagem.

Esta atividade geralmente é realizada pelo próprio equipamento de transporte. Devido à maior proba-
bilidade de segregação do concreto durante as operações de lançamento, a consistência deve ser
escolhida em função do sistema a ser adotado. Os cuidados necessários durante o lançamento são:

• o concreto preparado na obra deve ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido in-
tervalo superior a 1 hora após o preparo.

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• no concreto bombeado, o tamanho máximo dos agregados não deve ser superior a 1/3 do diâmetro
do tubo no caso de brita ou 2/5 no caso de seixo rolado.

• em nenhuma hipótese o lançamento pode ocorrer após o início da pega.

• nos pilares, a altura de queda livre do concreto não pode ser superior a 2 m, pois pode ocorrer a
segregação dos componentes.

• nas lajes e vigas, o concreto deve ser lançado encostado à porção colocada anteriormente, não de-
vendo formar montes separados de concreto para distribuí-lo depois. Esse procedimento deve ser res-
peitado, pois possibilita a separação da argamassa que flui à frente do agregado graúdo.

• nas lajes, se o transporte do concreto for realizado com jericas, é necessário o emprego de passarelas
ou caminhos apoiados sobre o assoalho da fôrma, para proteger a armadura e facilitar o transporte.

Quando o lançamento é interrompido, formam-se juntas de concretagem, que devem ser tratadas, para
garantir a ligação do concreto endurecido com o novo. Para isso, os locais da parada de concretagem
devem ser estudados previamente, de modo que estejam localizadas em seções pouco solicitadas,
para não influir no comportamento da estrutura.

Em locais de maior solicitação, pode-se aplicar um adesivo estrutural na junta.

O concreto bombeado exerce uma pressão maior sobre o escoramento lateral, se compararmos com
o lançamento convencional. Assim, é importante que o travamento das fôrmas, bem como o escora-
mento, seja reforçado.

Nos pilares, há empresas que realizam o lançamento só da argamassa no fundo da peça estrutural,
para evitar o aparecimento de bicheiras. Esse procedimento não é necessário e, quando utilizado, de-
vem ser tomados cuidados especiais para que a argamassa não permaneça no fundo, sem misturar
com o restante do concreto.

Adensamento

Atividade que tem como função retirar os vazios do concreto, diminuindo a porosidade e, consequen-
temente, aumentando a resistência do elemento estrutural. Tem também a função de acomodar o con-
creto na fôrma, para tornar as superfícies aparentes com textura lisa, plana e estética.

A energia e o tempo de adensamento dependem da trabalhabilidade do concreto, devendo crescer no


sentido do emprego de concretos de consistências plásticas para secas. O adensamento pode ser
realizado de forma manual ou mecânica. No adensamento manual, utilizam-se barras de aço ou de
madeira, que atuam como soquetes estreitos, que expulsam as bolhas de ar do concreto.

É um procedimento que exige experiência e tem baixa eficiência, de modo que deve ficar restrito a
serviços de pequeno porte, utilizando-se neste caso concretos com abatimentos superiores a 8 cm,
tendo as camadas de concreto uma espessura máxima de 20 cm.

Geralmente, o adensamento é realizado mecanicamente e, neste caso, o equipamento mais utilizado


é o vibrador de imersão.

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Quando utilizar esse equipamento, a espessura das camadas não deve ser superior a 3/4 do compri-
mento da agulha e a distância entre os pontos de aplicação do vibrador deve ser de 6 a 10 vezes o
diâmetro da agulha. Para agulhas com diâmetros de 35 a 45 mm, as distâncias variam de 25 a 35 cm.
No caso de lajes, pode-se empregar também a régua vibratória, que tem a vantagem de nivelar e
adensar simultaneamente. O manuseio desse equipamento exige certa habilidade por parte de quem
opera, além de possuir limitações quanto às dimensões e espessura da laje.

 Durante o adensamento, deve-se evitar a vibração da armadura, para que não se formem vazios ao
seu redor, prejudicando a aderência da armadura ao concreto.

 Deve-se também manter uma distância de aproximadamente 10 cm da fôrma, para não forçar exces-
sivamente as paredes laterais.

 O tempo de vibração depende da frequência de vibração, abatimento, forma dos agregados e densi-
dade da armadura. É melhor vibrar por períodos curtos em pontos próximos do que por muito tempo
em pontos mais distantes.

 O excesso de vibração produz segregação, de modo que o adensamento deve ser cessado quando
a superfície se tornar lisa e brilhante e quando não aparecer mais bolhas de ar na superfície.

Também denominada sarrafeamento, é uma atividade realizada nas lajes e vigas. A ferramenta em-
pregada é o sarrafo, que pode ficar apoiado em mestras, que por sua vez definem a espessura das
lajes.

Para essa atividade, é recomendável que a fôrma da laje esteja nivelada, pois isso facilita o posiciona-
mento correto das mestras. A fim de obter maior controle no nivelamento das lajes, pode-se empregar
taliscas ou mestras metálicas.

No caso dos pilares, em vez do nivelamento, é realizada uma conferência do prumo, pois durante a
concretagem as fôrmas podem sair do ajuste inicial.

Acabamento Superficial

Etapa em que se procura proporcionar à laje determinada textura. De acordo com o padrão desejado,
podemos ter os seguintes tipos de laje:

Convencionais: aquelas em que não são realizados controles do nivelamento e da rugosidade superfi-
cial. Niveladas: possuem controle do nivelamento, para que o contrapiso seja aplicado com a espessura
definida no projeto.

Acabadas: também conhecidas como laje zero, oferecem um substrato com rugosidade superficial ade-
quada, bem como controle de planeza e nivelamento, sem a camada de contrapiso.

Existem diversos equipamentos que proporcionam rugosidade diferente à superfície do concreto. É


preciso utilizar o equipamento adequado para cada tipo de acabamento. Para essa operação, são uti-
lizadas desempenadeiras metálica ou de madeira.

As primeiras são empregadas para obter um acabamento liso na superfície de concreto. Pelo fato de a
desempenadeira de madeira propiciar um acabamento rugoso, é utilizada quando a especificação do
projeto indicar o uso de contrapiso.

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Conjunto de medidas que tem como finalidade evitar a evaporação prematura da água necessária à
hidratação do cimento. Consiste em realizar o controle do tempo, temperatura e condições de umidade
após o lançamento do concreto nas fôrmas.

A realização da cura é fundamental para a garantia da resistência desejada na estrutura, pois evita a
ocorrência de fissuração plástica do concreto, uma vez que impede a perda precoce da umidade. Essa
proteção precisa ser feita atentando-se para os seguintes fatos:

A cura deve ser iniciada assim que a superfície tenha resistência à ação da água.

A no caso de lajes, recomenda-se a cura por um período mínimo de 7 dias.

O concreto deve estar saturado com água até que os espaços ocupados pela água sejam inteirados
por produtos da hidratação do cimento.

Em peças estruturais mais esbeltas ou quando empregado concreto de baixa resistência à compressão,
deve-se realizar a cura com bastante cuidado, pois, nessas situações, ocorre um decréscimo de resis-
tência à compressão caso a cura não seja realizada.

As temperaturas iniciais são as mais importantes para o concreto, sendo as baixas temperaturas mais
prejudiciais ao crescimento da resistência, enquanto as altas o aceleram. Dessa forma, no inverno,
deve-se tomar cuidado com resistências menores em idades baixas (7 ou 14 dias), enquanto no verão
haverá maior crescimento, desde que a cura seja realizada adequadamente.

Tipos De Cura

A cura da obra pode ser realizada por, molhagem das fôrmas, no caso de pilares, irrigação periódica
das superfícies. Recobrimento com material para manter a estrutura sempre úmida, podendo ser areia,
sacos de aniagem, papel impermeável ou mantas.

O melhor agente de cura é a água potável. Na impossibilidade de utilizá-la, podem ser empregadas as
películas, produtos obtidos por soluções ou emulsões aquosas de resinas e parafinas que se depositam
durante certo prazo sobre a superfície do concreto, impedindo a dessecação prematura. Após esse
período são naturalmente destruídas ou carreadas pela ação das intempéries, restabelecendo a super-
fície natural do concreto.

O concreto não existe pronto na natureza. É um material composto, feito a partir da mistura de outros
materiais: cimento, areia, pedra (ou brita) e água.

Existem dois tipos de concreto: o estrutural e o não estrutural. O estrutural é o usado na estrutura, que
como já vimos, é a parte da construção com resistência suficiente para segurá-la de pé. O concreto
não estrutural, também chamado concreto magro, tem resistência menor e é utilizado em partes não
estruturais do edifício como por exemplo, lastro para pisos.

O concreto no seu estado fresco, isto é, logo após ser produzido, é uma massa que pode ser moldada,
como se fosse uma massa para fazer um bolo. O concreto é então colocado numa forma, isto é, num
molde, geralmente de madeira, como se fosse a fôrma do bolo.

Depois de um determinado tempo, o concreto fica endurecido, adquirindo resistência. Neste momento
a forma é retirada e o “bolo fica pronto”, isto é, o concreto fica com a forma desejada.

Só com essa rápida apresentação, já dá para perceber as grandes vantagens do concreto como mate-
rial estrutural, e porque é tão utilizado. Primeiro, é muito resistente.

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Segundo, pode ser moldado nas mais diferentes formas. Isto fez com que o concreto se tornasse um
dos materiais preferidos dos arquitetos e engenheiros, que puderam projetar e construir obras incríveis,
diferentes, super arrojadas e bonitas.

Argamassas

Elas são indicadas para o assentamento de tijolos, rejuntamento, contrapiso e acabamento de superfí-
cies. Para saber qual é o produto ideal analise o tipo de base em que será aplicada, o modelo da peça
e em qual fase da obra será utilizada

As argamassas são compostas por uma mistura homogênea de agregados miúdos, aglomerantes inor-
gânicos e água, usadas para o assentamento de tijolos e o acabamento de superfícies. Podem ou não
conter aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento – dosadas na obra ou
através de processos industriais.

Os materiais que compõem a mistura são cimento, cal hidratada e areia natural. Porém, o mercado
oferece diferentes tipologias de produtos. Conhecer cada uma e em quais situações aplicá-las é fun-
damental para atingir o resultado esperado.

Tipos de Argamassa

O engenheiro Márcio Matsumoto, coordenador comercial na Votorantim cimentos, explica que as arga-
massas podem ser divididas entre as prontas, as viradas em obra e as colantes.

Argamassa pronta – como o nome diz, ela já vem pronta. É necessária somente a aplicação de água.
“As prontas são aquelas compostas por cimento, areia e aditivos com funções de retenção de água,
para não secar e fissurar, e de incorporação de ar, que cria bolhas dentro da massa, o que a torna mais
macia e fácil de ser misturada. Esse tipo de argamassa serve para execução do assentamento de
revestimentos cerâmicos e também para o reboco”, diz Matsumoto.

“O único cuidado em relação às massas prontas é não bater muito ou errar a quantidade de água. Se
exagerar na mistura, o incorporador de ar vai criar muitas bolhas e quando a massa for aplicada na
parede podem ocorrer problemas de esfarelamento”, adverte o engenheiro.

Argamassa virada – a argamassa virada em obra é o famoso cimento, cal e areia. “Esse é o tipo que
pode sofrer mais alterações devido às qualidades das variáveis e, por isso, o que está mais sujeito a
patologias. Normalmente, é utilizada também para assentamento e reboco”, fala Matsumoto. Na pre-
paração da argamassa virada em obra, é utilizada betoneira e a qualidade do produto final depende
dessa mistura, sendo possível alcançar massa mais dura ou mole.

“Para assentamento, geralmente, é usada a massa mais firme e para reboco, um pouco mais mole”,
explica o engenheiro. Para esta tipologia, é possível a construtora comprar cimento, cal e areia, ou
então, pode optar por adquirir em usinas de concreto que misturam cal e areia e mandam para obra,
sendo necessário somente acrescentar o cimento.

Essa segunda possibilidade é a chamada massa usinada. Desvantagem deste produto é a dificuldade
para dosar a quantidade certa dos componentes. Se não houver cuidado, a cada novo preparo se
chega a um traço diferente.

Argamassas colantes – as argamassas colantes têm a função de colar o revestimento. “Para essa
tipologia, existem três perguntas fundamentais: o tipo de argamassa que será utilizado, qual o tamanho
da peça do revestimento e onde será aplicada - área interna ou externa, por exemplo”, indica Matsu-
moto. Na argamassa colante o produto também é entregue pronto, já contando com cimento, areia e
aditivos. “É necessário somente adicionar água, misturar e está pronta para aplicação”, completa.

Argamassa Piso Sobre Piso e Para Porcelanato

As argamassas colantes podem ser usadas para assentar piso sobre piso e também para porcelanato.
“o piso sobre piso tem colagem (ancoragem) química com aditivos mais robustos, porque a argamassa
precisa aderir em uma superfície esmaltada, para fixar e cumprir sua função”, detalha Gonçalves. Já o
porcelanato é diferente: utiliza argamassa colante específica, por se tratar de peça com baixa absorção.
Como referência, um porcelanato bom absorve 0,5% de água.

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Armadura Em Uma Construção

A armadura, segundo definição proposta por fusco (1975), “é o componente estrutural de uma estrutura
de concreto armado, formado pela associação de diversas peças de aço”.

As definições de armação encontradas (freire, 2001) se referem a um conjunto de operações, restritas


basicamente às atividades de preparação e posicionamento do aço na estrutura.

Kalian et al. (2000) apresenta o “processo de armação” compreendendo três etapas: projeto, fabricação
e fornecimento e construção.

O aço é uma liga metálica de ferro e carbono, com um percentual de 0,03% a 2,00% de participação
do carbono, que lhe confere maior ductilidade, permitindo que não se quebre quando é dobrado para a
execução das armaduras.

Para entender as armaduras, seguem as definições para os principais termos relacionados às armadu-
ras:

• peça: parcela separável da armadura de um componente da estrutura, constante do projeto estrutural,


com dimensões e formato característicos que, quando associada a outras, gera a armadura; • barra:
elemento de aço para concreto armado, obtido por laminação, disponível nos diâmetros nominais a
partir de 5,0 mm (3/16”);

• fio: elemento de aço para concreto armado, obtido por trefilação, disponível nos diâmetros nominais
entre 3,2 mm (3/32”) e 10,0 mm (3/8”);

• vergalhão: barra ou fio de aço com comprimento aproximado de 12,0 m;

• cobrimento: também chamado de recobrimento, é a camada de concreto que separa e protege a


armadura do meio externo;

• camada: conjunto de peças, de um elemento estrutural, que pertencem ao mesmo plano;

• estribo: peças dispostas transversalmente ao elemento estrutural, com o objetivo de resistir aos es-
forços transversais decorrentes das forças de cisalhamento (no caso de vigas), auxiliar a montagem e
transporte das armaduras (tanto para pilares quanto para vigas);

• tela soldada: armadura composta por peças ortogonais, soldadas entre si, formando uma malha;

• diâmetro nominal: também conhecido como bitola, é o número correspondente ao valor em milímetros
do diâmetro da seção transversal do fio ou da barra.

• armadura positiva: também chamada de positivo, é a armadura situada na parte inferior das lajes e
vigas, responsável por resistir à tração proveniente dos momentos negativos;

• armadura negativa: também chamada de negativo, é a armadura situada na parte superior das lajes
e vigas, responsável por resistir à tração proveniente dos momentos negativos;

• transpasse: tipo de emenda entre barras ou fios através da justaposição de duas peças ao longo do
comprimento;

• arranque: armadura deixada para fora do elemento estrutural, que irá, através do transpasse, dar a
continuidade da transmissão dos esforços quando da solicitação da estrutura;

• armadura passiva: também conhecida como “armadura frouxa”, tem o objetivo de resistir aos esforços
de tração e cisalhamento e não tem qualquer tipo de alongamento prévio, isto é, nenhuma força de
protensão;

• armadura longitudinal: peças paralelas, dispostas no sentido da maior dimensão do elemento estru-
tural;

• armadura transversal: peças paralelas, dispostas no sentido da menor dimensão do elemento estru-
tural.

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Especificações E Características

A norma que regulamenta e especifica a produção de barras e fios de aço é a ABNT nbr 7480 – barras
e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado. É importante que sejam feitas algumas
observações:

A diferença principal entre aço e ferro é a quantidade de carbono: na composição química do ferro, o
teor de carbono é maior ou igual a 2,04% e, no aço, este teor é menor do que 2,04%. As denominações
ca 25, ca 50 e ca 60 dizem respeito a materiais que possuem teor de carbono que varia de 0,08% até
0,50%, dependendo do material, e portanto a denominação técnica correta é aço; • as barras são pro-
dutos obtidos por laminação e os fios por trefilação.

Os fios são empregados até a bitola de 10,0 mm e as barras a partir da bitola de 5,0 mm. Nbr 7480:96,
na designação desses fios e barras é usado o prefixo ca, que indica o seu emprego no concreto armado.

A escolha do tipo de aço se dá em função de condições econômicas e de mercado, sendo que nas
obras de construção de edifícios, o aço ca-50 é a principal alternativa escolhida; massa linear a massa
linear representa a massa que uma determinada barra ou fio possui em um metro de comprimento. A
massa está, portanto diretamente relacionada ao diâmetro nominal ou bitola do material.

Os fios e barras de aço utilizados nas estruturas de concreto são classificados em categorias, conforme
o valor característico da resistência de escoamento (fyk). Nesta classificação, a unidade de medida
está em kgf/mm², sendo os aços classificados como: ca 25; ca 40; ca 50 ou ca 60.

No caso do ca 50, por exemplo, sua resistência (fyk) é equivalente a 500 mpa. Os aços podem também
ser divididos conforme o processo de fabricação, ou seja, aços tipo fabricados pelo processo de lami-
nação a quente sem posterior deformação a frio, ou por laminação a quente com encruamento a frio.

Apresentam em seu gráfico de tensão x deformação um patamar de escoamento. São fabricados com
bitolas (diâmetros) iguais ou maiores do que 5mm. São denominados barras de aço.

Aços Tipo B

Fabricados pelo processo de laminação a quente com posterior deformação a frio (trefilação, estira-
mento ou processo equivalente). Não apresentam em seu gráfico tensão x deformação um patamar de
escoamento. São fabricados com bitolas de 5,0mm; 6,3mm; 8,0mm; 10,0mm e 12,5mm. São denomi-
nados fios de aço.

Outras informações básicas:

As barras de bitola igual ou superior a 10 mm deverão apresentar marcas de laminação, identificando


o produto e a categoria do material

As de bitola inferior a 10 mm e os fios serão identificados por cores, (pintura do topo).

Para projeto, devem ser usados os diâmetros e seções transversais nominais indicadas na nbr 7480
(barras e fios de aço destinados à armadura para concreto armado). O módulo de elasticidade do aço
pode ser admitido como sendo 210 gpa, na falta de valores fornecidos pelo fabricante, ou de ensaios
específicos.

Pode-se assumir o valor de 7.850,0 kg/m³, para a massa específica do aço de armadura passiva.

Emprego de Armaduras

Segundo Leonard & Monnig (1978) as armaduras do concreto com barras, malhas ou telas de aço tem
as seguintes funções:

- Absorver os esforços de tração em peças estruturais solicitadas à flexão e à tração, contribuindo para
a capacidade resistente ou para a estabilidade da estrutura;

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- Fazer com que as fissuras no concreto, sob a ação de cargas de utilização, permaneçam na ordem
de grandeza de capilares;

- Limitar a abertura das fissuras devido a estados de tensão produzidos por efeitos de coação, tais
como o impedimento à deformação, no caso de variação de temperatura de retração, de estruturas
hiperestáticas, etc.

- Em peças comprimidas, aumentar a capacidade resistente do concreto à compressão ou a segurança


de peças comprimidas esbeltas contra a flambagem.

Disposições construtivas gerais das armadura:

- Afastamento mínimo das barras

- Segundo fusco (1975), o espaço livre entre as barras isoladas da armadura, tanto na direção vertical
quanto na horizontal, devem ser de pelo menos 2,0 cm e não menor que o diâmetro das barras. No
caso de barras de diâmetros diferentes vale o diâmetro da barra mais grossa.

- Ancoragem das armaduras

- A ancoragem das armaduras ocorre de duas maneiras: por aderência ou por meio de dispositivos
mecânicos.

Laje

A laje é a primeira cobertura da casa e o terceiro elemento da estrutura de concreto armado que dá
sustentação para a casa.

A laje é uma superfície plana de concreto armado, dimensionada para suportar e distribuir o peso do
telhado e caixa d’água para as vigas. Normalmente as dimensões e sentidos das lajes são especifica-
das no projeto estrutural elaborado pelo engenheiro calculista.

Para dar sustentação a laje durante a construção são utilizadas tábuas de madeira. Essas tábuas de
madeiras são fixadas por escoras de madeiras ou metálicas, alguns chamam esta etapa da obra de
paliteiro.

Para evitar que a laje ceda após a retirada das escoras, é feita a contra flecha, que é o deslocamento
de cerca de 2cm do centro da laje para cima durante a montagem, formando uma barriga. Assim quando
as escoras forem retiradas a laje voltará para a posição horizontal sem danos em sua estrutura.

Geralmente as lajes são instaladas conforme os cômodos e posicionadas sobre quatro vigas. Os tipos
de lajes mais comuns são: pré-moldada ou treliçada, maciça com concreto armado ou protendido.

A principal função de uma alvenaria é de estabelecer a separação entre ambientes, e principalmente a


alvenaria externa que tem a responsabilidade de separar o ambiente externo do interno e para cumprir
esta função deverá atuar sempre como freio, barreira e filtro seletivo, controlando uma série de ações
e movimentos complexos quase sempre muito heterogêneos.

Propriedades das alvenarias:

- Resistência à umidade e aos movimentos térmicos;

- Resistência à pressão do vento;

- Isolamento térmico e acústico;

- Resistência à infiltrações de água pluvial;

- Controle da migração de vapor de água e regulagem da condensação;

- Base ou substrato para revestimentos em geral;

- Segurança para usuários e ocupantes;

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- Adequar e dividir ambientes.

Quanto a capacidade de suporte pode-se dividir as alvenarias em grupos quanto à utilização e a função,
bem como sua estrutura adotada para absorver esforços e cargas previamente definidas em projetos,
ou somente de vedação, distintas principalmente entre: alvenarias autoportantes e alvenarias de veda-
ção.

Alvenarias autoportante: são denominadas por autoportante as alvenarias destinadas a absorver as


cargas das lajes e sobrecarga, sendo necessário para o seu dimensionamento, observando que sua
espessura nunca deverá ser inferior a 14,0 cm (espessura do bloco) e resistência à compressão mínima
4,5 mpa.

Alvenarias de vedação: são denominadas de alvenaria de vedação as montagens de elementos desti-


nados às separações de ambientes; são consideradas apenas de vedação por trabalhar no fechamento
de áreas sob estruturas, sendo necessários cuidados básicos para o seu dimensionamento e estabili-
dade.

Classificação das alvenarias quanto à função:

- Alvenaria com função estrutural

- Alvenaria sem função estrutural (vedação);

- Alvenarias divisórias de bordo livre (muros, platibandas, etc.)

- Alvenarias especiais (acústica, térmica, impactos, etc.)

Classificação quanto ao tipo de bloco

No brasil são utilizados os mais diversos tipos de materiais para as alvenarias de vedação, com dife-
rentes técnicas executivas e sob influência das culturas locais.

Além das pedras naturais e artificiais os principais tipos de blocos utilizados na construção civil são:

- bloco cerâmico vazado (tijolo furado)

-bloco de concreto

-tijolo cerâmico maciço (tijolo de barro)

- bloco de gesso

- tijolo de solo-cimento;

Alvenaria De Pedras Naturais

- Pedras irregulares – pedras em estado natural são simplesmente encaixadas entre si ou assentadas
com argamassa; -pedras regulares – pedras naturais trabalhadas, com formas regulares ou não, as-
sentadas com juntas secas ou juntas argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas). Alvena-
ria de pedras artificiais

Tijolo comum ou maciço este tipo de tijolo é normalmente aplicado na construção de paredes, pilares,
muros em geral, pisos secundários, fundações diretas, etc.

Vantagens

- regularidade de formas e dimensões (melhor assentamento)

- arestas vivas e cantos resistentes

- massa homogênea (sem fendas, trincas, cavidades ou impurezas)

- cozimento uniforme (produz som metálico quando percutido com martelo)

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- absorção de água de 18 a 20%. - formas e dimensões:

-há dois tipos de tijolos comuns maciços de barro, cozidos para alvenaria, mas de um modo geral,
usam-se as seguintes relações

- comprimento = 2 x largura + uma junta

-largura = 2 x espessura + uma junta

Alvenaria De Vedação

A alvenaria de vedação ou convencional tem função somente de vedar e separar ambientes. Neste
caso, é necessário o uso de estruturas como vigas e pilares de concreto armado ou estrutura metá-
lica para a sustentação da edificação.

Esse sistema construtivo é o mais adotado no brasil. Com ele, as possibilidades estéticas de um projeto
são maiores, porém a mão de obra é menos especializada, podendo causar patologias como paredes
fora de prumo, nível e esquadro, gerando então, retrabalho, improviso e bastante resíduo.

As vantagens da alvenaria de vedação são:

 Suporta grandes vãos.

 Facilita futuras reformas.

Já as principais desvantagens desse tipo de alvenaria são:

 Maior custo.

 Maior tempo de execução.

 Gera muitos resíduos.

Alvenaria Estrutural

A alvenaria estrutural é um sistema construtivo que une a estrutura e a vedação da edificação. Pode
ser feita com blocos cerâmicos, de concreto, sílico-calcário ou concreto celular autoclavado, todos es-
pecíficos para este fim.

O projeto de alvenaria estrutural deve ser bem detalhado, já compatibilizado com os projetos adicionais
como os de instalações hidráulicas e elétricas.

Deve também, determinar os vãos das janelas, elevadores e garagens, de acordo com a medida mo-
dular do bloco, objetivando uma obra mais barata, rápida, limpa e sustentável.

Em edificações maiores que 4 pavimentos, é necessário o uso de barras de aço junto com os blocos
de alvenaria estrutural. A bitola e a quantidade dessas barras dependerão do número de pavimentos e
será definida no projeto estrutural realizado pelo calculista.

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As principais vantagens da alvenaria estrutural são:

 Rapidez e facilidade de construção.

 Redução da mão de obra.

 Maior economia.

 Maior qualidade na execução.

 Menor desperdício.

Por outro lado, as desvantagens são:

 As paredes não podem ser removidas sem recolocar um elemento estrutural para suprir as cargas.

 Limitações estéticas nos projetos arquitetônicos.

 Vãos livres limitados.

Na alvenaria estrutural, os blocos mais utilizados são os blocos cerâmicos ou os blocos de concreto. A
escolha dependerá do que se encaixar melhor em cada projeto, analisando os preços, o orçamento da
obra, as propriedades físicas e térmicas dos materiais, velocidade de execução, etc.

Blocos Cerâmicos

O bloco cerâmico possui melhores características térmicas e acústicas. É mais leve e tem dimensões
menores que o bloco de concreto. Porém, sua resistência à compressão também é menor.

É mais utilizado no sul do país, devido a cerâmica de boa qualidade e pelo baixo custo, apesar disso,
como tem menor aderência à argamassa que o bloco de concreto, demanda mais revestimento, cau-
sando um aumento no custo total da obra.

Devido ao menor peso, apresentam maior produtividade na execução das paredes, ou seja, o número
de blocos cerâmicos assentados num espaço de tempo é maior que o de blocos de concreto, porém,
os blocos cerâmicos são menores, necessitando então, um maior número de blocos para executar a
mesma parede, além de serem mais frágeis que os blocos de concreto, necessitando maior cuidado
no transporte dentro e fora do canteiro de obras.

Blocos de Concreto

O bloco de concreto é o mais utilizado em alvenaria estrutural no brasil. Sua fabricação é feita por meio
de processos de alta tecnologia, garantindo qualidade e melhor acabamento das peças.

Esses blocos são os únicos a ter uma norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Eles podem
chegar a uma resistência de até 25 mpa, sendo que a norma exige no mínimo 4,5 mpa.

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Por haver mais fornecedores deste tipo de material, o mercado é mais competitivo e os preços variam
bastante, por isso, é necessário fazer uma pesquisa de mercado para encontrar o bloco com maior
qualidade e menor preço.

Recomenda-se produtos que tenham o selo de qualidade da abcp (associação brasileira de cimento
Portland) que atesta a conformidade dos produtos com as normas brasileiras, diferenciando fabricantes
de artefatos de concreto, incluindo nisso, os produtores de blocos de concreto.

Outra forma de saber se o bloco é de qualidade, é analisar se o mesmo tem dimensões regulares,
durabilidade, boa aparência e boa resistência.

Pisos

Os pisos são as peças utilizadas para revestir o contrapiso ou chão. Não precisamos nem dizer o
quanto eles impactam no design da casa. Felizmente existem hoje muitos tipos e modelos de pisos.

Porém, a escolha do piso certo também deve assegurar conforto e praticidade na hora da limpeza.
A escolha do modelo e tipo de material está diretamente ligada à função do cômodo e as atividades
que serão realizadas nele.

Por exemplo, deve-se avaliar o desgaste que o piso irá sofrer, se haverá tráfego intenso de pessoas
ou veículos. Também deve avaliar se o piso estará sujeito à água, umidade e sol.

Neste post vamos mostrar quais são os modelos e tipos de pisos mais comuns em residências. Tam-
bém explicaremos como funcionam as classificações de resistência vs. Local de uso. E por último,
como de costume, mostraremos o passo a passo para fazer a instalação dos pisos. Boa leitura!

Modelos E Tipos De Pisos

Existem inúmeros modelos e tipos de pisos no mercado, os mais comuns são:

Peças Cerâmicas

Como o próprio nome já diz, as peças cerâmicas são feitas de material cerâmico e possuem diversos
tipos de acabamentos, cores e desenhos. São recomendados para várias áreas da casa, porém existe
um tipo certo para cada local de instalação.

As peças cerâmicas tem diferentes tipos de acabamentos, os mais comuns são:

 Brilhante: com esmalte de alto brilho

 Acetinado: esmaltado, porém com um brilho mais discreto

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 Estampado: esmaltado com diferentes desenhos e estampas

Porcelanatos

Também é um tipo de cerâmica, fabricado com alta tecnologia de prensagem com elevadas tempera-
turas. Este processo de fabricação resulta em uma peça com alta resistência e baixa porosidade, ou
seja, pouco absorção e água. São usados em todos os ambientes da casa, mas cada tipo de acaba-
mento tem as suas características.

Porcelanato Polido

Estes porcelanatos são polidos e possuem uma camada protetora, o que facilita sua limpeza e torna a
superfície muito lisa e brilhante. São indicados para ambientes secos, pois são muito escorregadios
quando molhados, como salas, corredores e quartos.

Porcelanato Acetinado

O porcelanato acetinado tem um acabamento com brilho mais discreto, e é mais resistente a riscos e
com maior aderência quando comparado ao porcelanato polido. Ele torna o ambiente mais aconche-
gante e é ideal para quartos, salas e áreas externas.

Porcelanato Esmaltado

Este tipo de porcelanato recebe uma camada protetora de esmalte, por isso o nome esmaltado. Esta
camada permite que a peça tenha estampas com diferentes desenhos. Ele pode ser utilizado em am-
biente úmidos e secos.

Na hora de comprar este tipo de porcelanato é muito importante se atentar a resistência do esmalte
(pei), assim como para pisos cerâmicos. O pei dirá se a peça poderá ser utilizada somente em paredes,
no chão e paredes de lugares secos de pouco tráfego, de áreas externas e etc. Falaremos mais sobre
o pei mais a frente.

Porcelanato Estruturato

Já o porcelanato estruturato tem uma superfície levemente abrasiva. Por isso ele é uma ótima opção
para áreas úmidas como banheiros, decks, garagens, área de piscinas e saunas.

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Porcelanato Natural

São porcelanatos que não possuem acabamento especial em sua superfície, ou seja, não são polidos
e nem esmaltados. Ele possui superfície com acabamento matte, opaco, o que o torna mais resistente
e pouco escorregadio. Indicado para áreas externas de residências e para ambientes comerciais

Pedras

As pedras estão disponíveis em diversos tamanhos e cores. Podem ser utilizadas em ambientes inter-
nos e externos. Deve-se tomar cuidado em evitar utilizar pedras porosas em ambientes úmidos.
Quando bem combinadas, as pedras garantem alta durabilidade nos ambientes.

Pisos Cimentícios

São fabricados com concreto de alto desempenho, possuem alta resistência mecânica e durabilidade.
Muito utilizados em áreas externas com modelos antiderrapantes e atérmicos (que não esquentam sob
o sol).

As peças para usos em áreas externas exigem impermeabilização para reduzir a absorção de água e
gordura e assim facilitar a limpeza.

Na hora da limpeza deve-se tomar cuidado em utilizar os produtos indicados pelo fabricante e nunca
produtos ácidos, pois os pisos cimentícios não resistem à abrasão.

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Piso Fulget

Conhecido popularmente como granilite rústica, o piso fulget é uma massa de cimento misturada com
aditivos e granulados de pedras moídas, como granitos, mármores, quartzos, entre outras. Ele é alta-
mente antiderrapante, com uma superfície muito áspera.

Sua instalação requer mão de obra especializada, pois exige a colocação de juntas regulares para
evitar fissuras.

Pisos Drenantes

O piso drenante é um material geralmente feito de concreto ou resina mais fibras naturais, podendo até
ser feito de pneus reciclados. Possui uma instalação fácil e a favor do meio ambiente.

Este tipo de piso possibilita que a água da chuva escorra para o solo, evitando problemas de enchentes
e contribuindo com o meio ambiente.

Ele pode ser produzido em várias cores e é indicado para áreas de jardins, beiras de piscina, calçadas,
acesso a garagens.

Pisos de Concreto Intervalado

São peças modulares feita de concreto e em diversas formas geométricas, espessuras, cores e textu-
ras. Os bloquetes, como são popularmente conhecidos, são utilizadas em áreas externas, caminhos e
áreas de lazer.

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Este tipo de piso possui vida útil longa, baixa manutenção e não requer mão de obra especializada para
aplicação. Eles podem ser instalado de várias formas formando desenhos ou visuais geométricos.

Os pisos intertravados podem ser assentando de forma intervalada com grama no jardim, aumentando
mais a ainda a permeabilidade geral da região.

Tipos de Cortes

Existem duas categorias quanto ao tipo de corte para as peças cerâmicas e porcelanatos. As peças
podem ter cortes retos (retificados) ou arredondados (bold).

Corte Reto Ou Retificado

As placas de piso retificado possuem acabamento reto e preciso. Podem ser rejuntadas com um espa-
çamento de apenas 1,5mm.

Isso garante um acabamento mais regular e causa um efeito visual sofisticado e “clean” ao ambiente.

Corte Arredondado Ou Bold

Já as placas com bordas bold apresentam um arredondamento nas bordas. Para essas placas reco-
menda-se rejuntes com espessura de no mínimo 3mm.

Com este tipo de corte o rejunte fica mais aparente e o visual do piso mais rústico

Resistências E Locais De Aplicação

Para escolher o material e o tipo do piso, você deve ficar atendo as especificações da sua resistência
e local indicado para instalação. Esta avaliação é necessária para garantir a durabilidade e segurança,
pois não queremos ninguém escorregando nos pisos de banheiros e varandas.

As peças cerâmicas são classificadas quanto sua resistência a abrasão através do pei (porcelain ena-
mel institute). Elas são classificadas em 6 grupos, sendo:

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Não esqueça que para locais úmido, seco ou de tráfego mais intenso, além dos tipos de peças e aca-
bamento você deverá escolher o tipo de argamassa colante correta. E mais, para assentar pisos bran-
cos e claros é recomendando usar a argamassa branca.

Como você pôde ver são diversas opções de pisos para áreas internas e externas da sua casa! Se
você ficou com alguma dúvida não deixe de compartilhar nos comentários ou nos enviar através
deste formulário.

Azulejo

placa de cerâmica polida e vidrada, geralmente, quadrada, de pequena espessura e em diversas cores.
O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revesti-
mento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento decorativo isolado. A origem do azulejo
remonta aos povos babilónicos.

Com os árabes, os azulejos ganharam maior difusão, marcando fortemente a arquitetura moura na
península ibérica. Originalmente, os azulejos apresentavam relevos, característica que sobrevive até
hoje.

As dimensões mais usuais dos azulejos são: 15x15 cm e às vezes 10x10 cm, ou em formato retangular.
O assentamento dos azulejos pode ser em argamassa de cimento e areia, traço 1:6 em volume, ou
aplicado diretamente sobre o emboço com pasta de cimento ou cola epóxica. Antes da aplicação, o
azulejo deve estar chapiscado com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e depois mer-
gulhado na água durante 24 horas para saturação.

Esquadrias Na Construção Civil

As esquadrias são utilizadas na construção civil como elemento de fechamento de vãos, principalmente
através das janelas, portas persianas e venezianas. Estes componentes da edificação asseguram a
proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esqua-
drias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.

As esquadrias devem atender as especificações e detalhes estabelecidos em normas técnicas, as exi-


gências do usuário, adequadas à composição arquitetônica quanto a sua utilização, dimensão, forma,
textura, cor e desempenho.

Considerando as questões de desempenho (abcic, 1991), as esquadrias devem possuir condições prin-
cipais de:

a) estanqueidade ao ar: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra infil-
trações de ar que possam causar prejuízo ao conforto do usuário e/ ou gastos adicionais de energia a
climatização do ambiente, tanto no calor como no frio;

b) estanqueidade à água: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra


infiltrações de água provenientes de chuvas, acompanhadas ou não de ventos;

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c) resistência a cargas: característica em suportar pressões de vento estabelecidas nas normas técni-
cas e que têm de ser compatibilizadas pelo projetista, segundo o seu local de uso;

d) resistência à operação de manuseio: característica em suportar os esforços provenientes de opera-


ções e manuseio prescrita nas normas;

e) comportamento acústico: característica em atenuar, quando fechadas, os sons provenientes de am-


bientes externos, compatibilizado com as condições de uso e as normas técnicas.

Tipos De Esquadrias

São vários os tipos de materiais utilizados para a composição de esquadrias, tais como: madeira, ferro,
alumínio e pvc.

Esquadrias de madeira

A madeira representa o primeiro tipo de material utilizado como componente para a fabricação das
esquadrias, sendo, portanto, frequente nas edificações antigas.

Com o decorrer do tempo e o surgimento de materiais alternativos, a madeira perdeu parcela significa-
tiva de mercado, o que vem sendo retomado atualmente devido à evolução no seu processo de produ-
ção, possibilitando a disponibilidade de grande variedade de modelos com desempenho compatível
com as exigências do mercado.

Algumas das madeiras normalmente utilizadas são a imbuia, o mogno, o angico, a jatobá, entre outras.

Normalmente, as esquadrias de madeira são entregues na obra já montadas, com travamentos de


proteção entre as folhas e fechos, devendo ser chumbadas às alvenarias por meio de pregos ou grapas,
ou ainda fixados em contramarcos previamente colocados na parede.

Dentre as vantagens relacionadas com este tipo de esquadria em relação às demais pode-se citar o
custo mais acessível, facilidade de execução e de montagem, e como desvantagens encontra-se a
durabilidade e a segurança.

Os componentes metálicos também representam uma tecnologia antiga para a fabricação de esqua-
drias, advinda desde meados do século 19, quando se utilizavam perfis de ferro laminado preparados
e ajustados em pequenas serralharias (abcic, 1991).

As esquadrias metálicas atualmente utilizadas para a confecção de esquadrias são de aço, mineral
constituído essencialmente de ferro e carbono, com pequenas quantidades de manganês, fósforo, en-
xofre ou silício.

Para reduzir a possibilidade de ocorrência de corrosão, as ligas são compostas também com cobre, e
as esquadrias podem receber ainda revestimento superficial com camada microscópica de zinco (aço
galvanizado), que atua como barreira de isolamento e como cátodo de sacrifício, ou seja, oxida-se em
lugar do aço.

As esquadrias metálicas são também entregues na obra prontas para o assentamento, devendo-se ter
muito cuidado no tocante ao contato dos perfis com argamassa, a qual deve ser removida preferenci-
almente sem o auxílio de espátulas ou lixas grossas que possam danificar a proteção superficial.

Este tipo de esquadria não pode ser exposta a ácidos, os quais podem reagir quimicamente com o aço,
mesmo protegido, deteriorando o material.

A instalação é, em geral, realizada em vão rigorosamente esquadrejado, o que pode ser obtido por
meio da utilização de gabaritos ou contramarcos pré fixados na alvenaria.

O peso elevado destas esquadrias, que dificulta a sua adequada instalação, e a necessidade de contí-
nua manutenção preventiva quanto à ocorrência de corrosão são os principais pontos negativos relaci-
onados com este tipo de componente, o que pode ser compensado pelo seu bom desempenho quanto
à segurança, e também o seu efeito estético.

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Esquadrias De Pvc

O uso do pvc, trata-se de uma tecnologia moderna utilizada para a fabricação das esquadrias. O com-
posto de pvc (policloreto de vinila) utilizado para esta finalidade deve ser obtido a partir de uma mistura
íntima entre o etileno, cuja matéria prima é o petróleo, e o cloro.

A resina de pvc formada nesta mistura recebe uma incorporação de aditivos especiais necessários para
o atendimento de requisitos de desempenho importantes para o produto, tais como resistência ao in-
temperismo, rigidez e resistência mecânica (abcic, 1991). As esquadrias de pvc possuem uma câmara
interior oca que é preenchida com perfis metálicos de aço galvanizado, reforçando a estrutura quanto
aos esforços mecânicos.

Algumas das características das esquadrias de pvc:

• apresentam facilidade de manutenção e limpeza;

• são resistentes a agentes biológicos;

• são autoextinguíveis, isto é, não propagam chamas em caso de incêndio;

• têm maior capacidade de manutenção da temperatura interna dos ambientes, devido ao seu baixo
coeficiente de transmissão do calor, entre outros.

Uma das grandes vantagens quanto ao uso deste tipo de esquadria está relacionada com a moldagem
dos perfis, a qual, neste caso, é realizada por meio de soldagem a quente, de modo que não há aber-
turas nas ligações entre os perfis, proporcionando excelente desempenho desta esquadria quanto à
estanqueidade.

O seu alto custo, por enquanto, representa a sua maior desvantagem, aliado ao pouco uso ainda nas
condições ambientais nacionais.

Esquadrias De Alumínio

É o tipo de esquadria mais largamente utilizado na construção civil atualmente, especialmente no brasil
a partir da década de 50, tendo na construção da cidade de Brasília, no distrito federal, o seu grande
marco inicial. As esquadrias de alumínio são também entregues prontas para instalação na parede, a
qual é feita sobre contramarco assentado diretamente na alvenaria, cuja função é garantir a vedação e
regularização do vão.

O uso intensivo do alumínio para composição das esquadrias se deve à sua grande leveza, aliada a
uma grande resistência mecânica, o que lhe proporciona facilidade de transporte e montagem, e à
durabilidade satisfatória quanto à ação de agentes agressivos naturais como maresia ou regiões indus-
triais, e sua estabilidade dimensional.

Revestimentos

Os revestimentos são os azulejos, porcelanatos, cerâmicas, pastilhas e pedras utilizadas para revestir
as paredes. Não precisamos nem dizer o quanto eles impactam na estética e estilo da casa.

Porém a escolha do revestimento certo também deve considerar o local onde será aplicado, além do
designer.

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Existem hoje muitas opções de modelos de revestimentos com diferentes tipos de materiais para ade-
quar ao seu projeto ao seu estilo. Porém, a escolha do modelo e tipo de material está diretamente
ligada à função do cômodo e a exposição ao sol.

Por exemplo, deve-se avaliar se o revestimento será aplicado na fachada, onde ficará exposto a chuva
e sol, ou será aplicado no interior da residência.

Neste post vamos mostrar quais são os modelos e tipos de revestimentos mais comuns nas residências
e mostraremos o passo a passo para fazer a instalação. Boa leitura!

Modelos e Tipos de Revestimentos

Existem inúmeros modelos e tipos de revestimentos no mercado, os mais comuns são:

Revestimento é a ação e o efeito de revestir (cobrir, disfarçar, simular). O conceito é usado para fazer
referência à cobertura ou camada que permite decorar ou proteger uma superfície.

Exemplos: “a nossa empresa é especializada no fabrico de revestimentos de madeira”, “estou a pensar


fazer um revestimento às paredes da cozinha”, “o Jorge comprou uma casa cuja fachada tem um lindo
revestimento de pedra”.

Para a construção e a decoração, o revestimento é uma camada feita à base de um material específico
que é utilizado para a proteção ou o adorno das paredes, do teto ou do piso. É habitual que, quando o
passar do tempo afeta a superfície, se opte por fazer um revestimento que disfarce ou esconda os
danos.

De forma simples e direta a impermeabilização é uma técnica construtiva que utiliza produtos específi-
cos para criar uma camada de proteção em determinada superfície ou estrutura de concreto em contato
com a água.

Ou seja, impermeabilizar é proteger as estruturas e superfícies de concreto dos efeitos nocivos que a
água pode produzir. Sendo água de chuva, águas servidas ou até mesmo água subterrânea.

A água pode causar inúmeros problemas em uma edificação, como infiltrações, perda da qualidade da
pintura e revestimento, aparecimento de fungos e mofos, comprometer a armadura de aço de uma
estrutura por meio da corrosão e tantas outras anomalias que podem surgir.

Além de garantir o bom aspecto físico de uma edificação a impermeabilização também colabora com
um bom tempo de vida útil e a segurança da estrutura.

Onde a Impermeabilização É Utilizada

A impermeabilização é uma técnica que pode ser aplicada em diferentes tipos de obra. Em cada tipo
de obra é indicado um produto específico e uma técnica adequada que resultará em uma impermeabi-
lização de qualidade.

Por exemplo, a impermeabilização pode ser utilizada em diversas etapas de uma pequena edificação.
Na construção de uma casa os baldrames precisam ser impermeabilizados, a primeira laje de piso, as
paredes de arrimos em contato direto com o solo, os pisos de áreas molhadas como banheiros e área
de serviço, sacadas, jardineiras e lajes de cobertura que não possuam telhado.

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Em grandes edifícios, além das áreas citadas acima é importante impermeabilizar os reservatórios,
poço de elevadores, jardins, piscinas, saunas e qualquer outra superfície que tiver contato direto com
a água.

É importante salientar que a impermeabilização é adotada em situações onde o contato com a água é
constante ou temporário.

Principais Tipos De Impermeabilização

Para quem está aprendendo o que é impermeabilização é essencial conhecer os principais tipos de
impermeabilização. Como a impermeabilização é adotada em inúmeras etapas de uma construção e
em diferentes tipos de obra é normal que sejam desenvolvidos produtos específicos para cada tipo de
utilização.

Isso faz com que o mercado de produtos impermeabilizantes possua uma infinidade de opções para o
construtor. Isso é muito bom, pois surge cada vez mais técnicas com preço acessível, mas também
causa uma grande confusão para quem vai comprar seus produtos pela primeira vez.

O primeiro passo então é entender que existem duas classificações para a impermeabilização, que é a
impermeabilização flexível e a impermeabilização rígida.

É válido esclarecer que cada tipo de impermeabilização é mais indicado para determinado fim. Isso não
quer dizer que uma seja melhor que a outra.

1 – Impermeabilização rígida:

A impermeabilização rígida deve ser adotada em partes de uma construção que estáveis, ou seja, que
não estejam susceptíveis ao surgimento de trincas e fissuras.

Este tipo de impermeabilização pode ser utilizado como um aditivo na argamassa de revestimento da
estrutura ou como uma pintura sobre a superfície que estará em contato com a água.

Os principais locais onde este tipo de impermeabilização é utilizado são em fundações, piscinas enter-
radas, baldrames, estruturas de contenção e pisos em contato com o solo.

Entre as inúmeras opções do mercado você encontrará as argamassas impermeabilizantes, os cimen-


tos poliméricos, aditivos hidrofugantes, os cimentos cristalizantes e as resinas epóxi.

2 – Impermeabilização flexível:

A impermeabilização flexível é adotada em situações onde a estrutura esteja sujeita a movimentações,


surgimento de trincas, vibrações e variação de temperatura.

Elas são encontradas no mercado na forma de mantas ou misturas que podem ser moldadas na su-
perfície da obra em questão. As mantas podem ser aderidas ou não na estrutura e as misturas após
secas formam uma camada impermeável e elástica.

São muito adotadas na impermeabilização de lajes de cobertura, terraços, áreas molhadas como ba-
nheiro e área de serviço e reservatórios elevados.

Cuidados Importantes Sobre A Impermeabilização

Em muitos casos as técnicas de impermeabilização são simples e podem ser desenvolvidas por uma
equipe com boa experiência em obras e que conheça os produtos que irá utilizar.

Entretanto, em caso de obras mais complexas é importante que seja desenvolvido um projeto especí-
ficos de impermeabilização. Onde serão indicados as técnicas e produtos adequados para toda a obra.

Além do projeto é fundamental que exista um acompanhamento de um profissional com boa experiên-
cia nas técnicas indicadas em projeto.

Vale destacar que com impermeabilização não se brinca. É uma parte fundamental de uma obra e a
utilização de técnicas inadequadas pode resultar apenas em um desperdício de dinheiro.

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Artigos como este são excelentes para você aprender o que é impermeabilização e começar a dar os
primeiros passos nesta área. Mas, para a execução é necessário conhecer com critério as técnicas
corretas e ter segurança para aplica-las.

Agora que você já sabe o que é impermeabilização e tem consciência da sua importância é hora de
colocar em prática na sua obra.

Como falado anteriormente em uma pequena construção você não terá dificuldades em fazer uma boa
impermeabilização com os produtos certos e uma equipe bem treinada.

Escoramento

Para realizar a concretagem segura de vigas e lajes, é preciso montar adequadamente não apenas as
fôrmas, mas também o escoramento delas. É esse sistema que irá sustentar o peso do pavimento
enquanto o concreto não endurece e adquire resistência.

Para que não sejam usadas peças demais ou de menos, ou em posições erradas, engenheiros espe-
cializados fazem um projeto específico do escoramento da laje.

O desenho que chega à obra contém informações precisas sobre distâncias e cotas, peças que devem
ser usadas, além de orientações importantes para a montagem com segurança dos componentes.
Como normalmente esse projeto é feito pela própria empresa que fornece os equipamentos, pode haver
pequenas diferenças entre os desenhos de cada uma delas, mas as informações básicas sempre estão
lá.

Por isso, se pintar alguma dúvida, não hesite em consultar a equipe de assistência técnica do fabri-
cante. Faça uso também do catálogo de produtos, que traz informações técnicas importantes sobre os
componentes do sistema. Veja a seguir as informações que podem ser encontradas nesses desenhos:

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Aterro Sanitário

Aterro sanitário é um sistema de descarte de resíduos sólidos que utiliza técnicas buscando minimizar
os impactos que o lixo provoca na natureza.

O aterro sanitário é uma área licenciada por órgãos ambientais, destinadas a receber os resíduos sóli-
dos urbanos, basicamente lixo domiciliar, de forma planejada, onde o lixo é compactado e coberto por
terra, formando diversas camadas.

A decomposição do lixo produz metano, gás carbônico e outros gases poluentes que intensificam o
aquecimento global. Um aterro sanitário reduz a poluição, colabora para a redução da emissão de
gases de efeito estufa, evita odores desagradáveis, gera energia e pode ser uma fonte de receita por
meio de créditos de carbono.

Como Funciona Um Aterro Sanitário

Um aterro sanitário adequado aos padrões de mecanismo de desenvolvimento limpo obedece ao se-
guinte processo:

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1 – O solo é compactado para dar firmeza ao aterro que receberá uma camada de polietileno de alta
densidade, por baixo e pelos lados, que impede o contato entre os detritos e o subsolo e por cima
quando ele estiver cheio.

2 – Na base, as camadas de geotêxtil (tela de tecido com betume, semipermeável), brita e areia, per-
mitem a drenagem do chorume.

3 – O lixo é depositado em camadas no aterro sanitário, periodicamente intercaladas por camadas de


terra.

4 – Os gases produzidos pela decomposição do lixo são captados e levados por dutos a uma usina
geradora de energia

5 – Na usina, os gases entram em combustão e movem geradores, que produzem energia elétrica. Não
há emissão de metano e pouca de dióxido de carbono.

6 – O chorume (líquido que escorre do lixo) vai para tratamento. Separada a água, os resíduos sólidos
voltam para o aterro sanitário.

Desvantagens do Aterro Sanitário

O aterro sanitário recebe severas críticas porque não têm como objetivo o tratamento ou reciclagem
dos materiais presentes no lixo urbano. Os aterros funcionam como armazenamento do lixo no solo,
ocupando espaços cada vez mais escassos, porém são uma saída para o descarte disciplinado dos
resíduos sólidos.

Lixão

São locais onde o lixo é depositado a céu aberto provocando graves impactos ambientais. O lixão é
uma série ameaça tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade. Os principais problemas ge-
rados pelo lixo são a poluição do solo e das águas, o acúmulo de material não degradável ou tóxico e
a proliferação de insetos (baratas e moscas) e ratos que podem transmitir várias doenças, tais como a
peste bubônica, dengue etc.

A decomposição bacteriana da matéria orgânica, a parte biodegradável do lixo, além de gerar um mau
cheiro típico, produz um caldo escuro e ácido denominado chorume, o qual, nos grandes lixões, infiltra
no solo, contaminando o lençol freático.

Compostagem

Compostagem é um processo biológico em que os micro-organismos transformam materiais orgânicos


em adubo composto, reduzindo assim a quantidade de lixo jogado na natureza.

A compostagem pode ser feita de resíduos vegetais como cascas e talos de vegetais, casca de ovo,
folhas, aparas de grama, resto de comida, papel, estrume de animais vegetarianos etc. Que são colo-
cados para decomposição, e por processos bioquímicos, realizados por micro-organismos, que utilizam
esses resíduos como fonte de energia, ocorre a degradação desse material.

Na compostagem o lixo é colocado em camadas, alternadas primeiro por terra e depois pelo material
orgânico. Os húmus é uma ótima alternativa para a compostagem, como fonte de micro-organismos,
como também as minhocas.

Dentro de três meses aproximadamente, depois de revirado diversas vezes, o adubo estará pronto para
uso.

Serviços Elétricos e Instrumentação

A engenharia elétrica da petrus possui expertise no fornecimento de soluções e equipamentos elétricos


necessários à indústria de petróleo e gás onshore e offshore. Nosso departamento de elétrica e instru-
mentação possui excelência em todos os aspectos de engenharia elétrica, utilizando sua vasta compe-
tência técnica e conhecimento adquiridos em muitos anos de experiência com sondas e fusos.

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CONCRETAGEM E ARGAMASSAS

Manutenção elétrica offshore e serviços de instrumentação e controle navais são algumas das áreas
de domínio da petrus. Nossos gerentes, engenheiros e técnicos possuem uma rica experiência relaci-
onada a áreas classificadas, reparo de motores, geradores e transformadores elétricos, inspeções pe-
riódicas de quadros elétricos e outros reparos elétricos.

Nosso departamento de serviços elétricos e instrumentação é treinado e capacitado para realização de


inspeção a bordo de todos os equipamentos elétricos, tanto de baixa quanto de alta tensão.

Equipotencialização, aterramento e sistema de proteção contra descargas atmosféricas

A verificação da equipotencialização é realizada ao longo de toda a unidade para garantir a continui-


dade metálica em unidades offshore, conforme com as normas aplicáveis. Nas instalações terrestres
podemos medir a resistência de aterramento e fugas de corrente de acordo com as normas iec 61892-
2 e iec 60990.

Na indústria onshore também realizamos inspeções do sistema de proteção contra descargas atmos-
féricas conforme padrões aplicáveis, tais como nbr-5419, para as quais é emitido um relatório conclu-
sivo ao final da inspeção. Podemos também reparar qualquer não-conformidade encontrada durante a
inspeção.

Avaliação E Inspeção De Áreas Classificadas

A petrus oferece três níveis de inspeção: visual, apurada e detalhada, conforme a norma iec 60079-17.
Durante as inspeções em áreas de classificadas todo equipamento terá seu status analisado, indepen-
dentemente do tipo de inspeção.

Qualquer não-conformidade será identificada com base nos dados adquiridos durante a inspeção e
será emitido um plano de ação para fins de adequação, que é mais um dos escopos fornecidos pela
petrus.

Fornecemos levantamentos e/ou inspeções de áreas classificadas tanto em instalações industriais ons-
hore e offshore.

Sistemas De Traço Elétrico

A petrus fornece sistemas de traço elétrico para para aquecimento e manutenção de temperatura de
tubulações, tanques, vasos, conexões e outros equipamentos. Nossa solução integrada inclui levanta-
mento de campo, desenvolvimento de projetos, instalação, isolamento térmico, inspeção pós-instalação
e manutenção periódica. Nossos sistemas de traço elétrico são projetados para atender aos padrões
da iec.

Ensaio não-destrutivo de termografia

Termografia é uma técnica de manutenção preditiva que consiste no monitoramento e diagnóstico pe-
riódicos de equipamentos elétricos através do mapeando de sua temperatura. Durante a inspeção é
gerado um gráfico de temperatura que serve como ferramenta de previsão para detectar e evitar pos-
síveis problemas, como falhas e downtime dos equipamentos e máquinas. Os resultados de inspeção
garantem maior vida útil para o equipamento assim como um melhor desempenho do mesmo.

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