Você está na página 1de 27

E-BUSINESS E E-COMMERCE

AULA 3

Prof. Armando Kolbe Junior


Prof. Daniel Weigert Cavagnari
CONVERSA INICIAL

Crédito: PopTika/Shutterstock.

Seria desejável considerar que tudo são flores no relacionamento da


internet com pessoas e empresas, caracterizando um mar de rosas. Se elas
podem ser percebidas em parte das atividades desenvolvidas na grande rede,
há, por outro lado, a Deep Web ou a Black Web, em que atividades politicamente
incorretas proliferam em um ambiente que parece ter sido criado
especificamente para a evolução do mal – negócios do diabo, como diriam os
tecnófobos de plantão.
Como estamos em um ambiente educacional, é possível direcionar o foco
para o que a web traz de bom para o comércio e os negócios, agora
desenvolvidos no ambiente em rede. Nesta aula, vamos tratar de temas
importantes e relacionados com as inovações que estão ocorrendo quase que
diariamente na grande rede, não permitindo que as pessoas enxerguem o fim da
estrada que foi criada, nem seu tempo de duração, cada vez mais efêmero.

CONTEXTUALIZANDO

Crédito: magic pictures/Shutterstock.

2
Podemos entender a internet como um ambiente não só de negócios, mas
acima de tudo de vontades, ou melhor, de necessidades e desejos. E venhamos,
nem tudo se compra, mas, de certa forma, se adquire. Lembro-me da minha
primeira compra na internet, em 1996, em uma loja virtual de discos nos Estados
Unidos. Comprei exatamente os dois discos que passei a vida procurando no
Brasil, em uma versão vinil ou fita cassete. Um sonho.
Mas, no meio do sonho, um pesadelo. Na época, não se falava em
protocolos de segurança que protegessem os dados, então me arrisquei. Minha
sorte é que nem mesmo os crackers entendiam do assunto e correu tudo bem.
Paguei e quinze dias depois fui à Receita Federal retirar a mercadoria.
No ano seguinte, a internet já havia se estabelecido, tanto que fiz minha
primeira entrega da declaração de Imposto de Renda. O sinal era claro: se a
Receita Federal oficializou, não tem volta, a internet é para sempre. Lembro-me
ainda do primeiro curso de extensão que fiz pela internet, em ambiente virtual
denominado Moodle na época – 2004 para ser mais preciso.
Enfim, antes mesmo de o e-commerce, o e-government e o e-learning se
popularizarem, a internet já disponibilizava esse tipo de recurso. Para
compreender melhor esse contexto, acesse o site oficial do seu estado e
relacione todos os produtos e serviços que ele pode oferecer e que lhe seriam
(ou foram) pertinentes.

TEMA 1 – INICIATIVAS DE E-GOVERNMENT E M-GOVERNMENT

Crédito: 0beron/Shutterstock.

Entre os sistemas inovadores para o desenvolvimento do comércio e dos


negócios em ambientes virtuais, a transparência dos órgãos públicos e o

3
aumento de oferta de serviços oferecidos pelos usuários, com superação dos
lentos passos de uma estrutura paquidérmica, como é o Estado brasileiro, tão
grande em sua ineficiência como é seu gigantismo, a governabilidade eletrônica
ganha assento definitivo na grande rede.
O e-government, também denominado governo eletrônico, visa atender a
uma proposta idealizada por poucos políticos que ainda se preocupavam com o
bem-estar público proporcionada por uma iniciativa pública: a criação de uma
administração que se mostre ao público eficiente, transparente e capacitada a
atender à necessidade de dar maior qualidade ao atendimento dos órgãos
governamentais. É uma proposta que também tinha como objetivo integrar as
pessoas aos serviços do Estado, previamente criados para atender às
necessidades dos cidadãos.
Isso exige algo que não se observa comumente no serviço público, que é
a efetivação de um maior envolvimento de seus órgãos em atividades
colaborativas e cooperativas as quais resultem em um elevado nível de
interoperabilidade entre os diversos sistemas de informação, muitos deles
caracteristicamente ineficientes. Nesse sentido, entende-se que programas
desenvolvidos com tecnologias superadas não conseguem “conversar” com
sistemas desenvolvidos com novas tecnologias.
O trabalho enfrenta, portanto, a natural dificuldade de operação
desenvolvida em ambientes tecnologicamente diferenciados, e a inexistência de
uma cultura comum no serviço público é outra dificuldade a ser superada. Dessa
forma, essa tarefa pode ser considerada de alta complexidade e permite que
seja compreendida a dificuldade de sua efetivação.
Interferências políticas pessoais, superando o interesse da coletividade,
também são obstáculos existentes. É inaceitável e inadmissível que esse fato
continue a acontecer e que, quando identificado, permita manobras que
impedem que seus autores sejam punidos, como é possível observar no contexto
político brasileiro.
O governo ou a governança eletrônica, entretanto, parece ter vencido
todos esses obstáculos, e, nos dias atuais, é possível contar com alguns (não
todos ainda) serviços públicos disponíveis na rede. Pouco a pouco, pequenas
vitórias somam-se a ponto de podermos considerar que, em um tempo que não
está mais distante, diversos serviços públicos permitam diminuir o crescimento
doentio do aparelho do Estado, consumindo recursos que seriam muito

4
importantes para atender aos setores de saúde, segurança pública, entre outros
que hoje apresentam atendimento deficiente.
Os agendamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos órgãos que
reemitem carteiras de identidade são exemplos de uma eficiência desconhecida
até a implantação do e-government. Veja na Figura 1 uma dessas facilidades
citadas como exemplo:

Figura 1 – Governança eletrônica: obtenção de segunda via da carteira de


identidade

Fonte: Governo do Estado do Paraná, [S.d.].

O resultado apresentado no site ilustrado na Figura 1 é uma das muitas


iniciativas relacionadas à oferta de serviços eficientes que têm elevada
usabilidade nas interfaces desenhadas. Porém, pode não ser o modelo mais
desejável de governança eletrônica, que somente poderá ser alcançado quando
as diferenças apresentadas até o momento forem superadas.
Por trás da busca por essa eficiência há outra busca, menos perceptível,
que é aumentar a participação da população, afastando a apatia política que ela
demonstra. O voto é dado, mas os resultados nunca são cobrados. Dessa forma,
qualquer proposta de criação de novas ferramentas para a informação da

5
população sobre as realizações políticas e também seus fracassos certamente
irá contar com o apoio desta e carrear maior confiança às atividades dos
políticos.
Com a participação popular, iniciativas políticas podem ganhar um
insuspeitado apoio, obrigando as forças contrárias a uma situação de aceitação
daquilo que é do interesse maior da população. Adotando essa linha de
raciocínio, cria-se um canal de comunicação direta que pode trazer sensível
economia aos gastos excessivos com propagandas que o governo promove para
apresentar suas realizações, as quais geralmente não têm a mesma amplitude
prática do que é revelado nos portfólios eletrônicos.
Há pesquisadores que, em vez de considerar o caráter anárquico da
internet como um obstáculo, o entendem como pontua Bentivegna (2006): um
fator catalizador para a participação comum dos indivíduos nas realizações
governamentais, que foram desenhadas para eles. Chaves e Takada (2015), por
sua vez, quando analisam o gerenciamento de processos na administração
pública, consideram que tais iniciativas apresentam um potencial democrático
específico que deriva do próprio estado de democracia sugerido pela grande
rede, apoiado em estruturas não hierárquicas que favorecem a interatividade.
Quando ela surge, há um inegável benefício, especialmente se se observa
o silêncio que hoje caracteriza a atuação do eleitor. Onde não há cobrança, não
há confirmação de honestidade de propósitos e boa utilização dos recursos
públicos, que primam pela escassez, devido às atividades de corrupção política
dos resultados de captação de recursos a partir de um caminho injusto de
imposição de impostos escorchantes. A situação é totalmente política e exige
esse enfoque, por mais que o reconhecimento da ineficácia da ação dos órgãos
públicos seja doloroso.
O investimento na governança eletrônica poderia abrir novos caminhos
que, na visão de Coleman et al. (2008), poderiam incentivar uma participação
política maior na sociedade civil, facilitada pelo caminho de duas vias aberto na
grande rede. Não há necessidade de o eleitor estar na capital federal, onde se
localizam os poderes políticos, para que ele possa influenciar em decisões
tomadas, nem é preciso que os políticos se ausentem da sede dos poderes para
saber o que os eleitores pensam sobre assuntos nos quais estão sendo
efetivadas propostas políticas colocadas em pauta em tempo de campanha.

6
A conversa do público com seus representantes foi até agora um elemento
ausente no panorama político, e as propostas para que isso seja encarado de
forma diferente, a partir da utilização das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC), representam alvissaras que devem ser entoadas por todos
os envolvidos. Entretanto, há um obstáculo: o medo dos políticos de que o que
eles não estão fazendo seja revelado, além da possibilidade de falcatruas serem
observadas.
Um dos aspectos mais favoráveis ao e-government é o baixo custo da
internet para a implantação de soluções interativas, enquanto o benefício de
troca de informações de forma mais rápida é o argumento mais comum. A
transformação do eleitor de consumidor de fatos políticos para prossumidor, que
recebe e ao mesmo tempo envia informações, é um benefício considerado sob
todos os aspectos pelos quais tal resultado possa ser analisado.
Parece ser evidente que a criação e a manutenção de um diálogo
intensivo entre eleitos e eleitores são benéficas em todos os aspectos, com a
proposição de serviços públicos totalmente direcionados para o benefício dos
cidadãos. É preciso desenvolver a consciência social para essa necessidade e
buscar meios para que os órgãos públicos adotem essa posição.
Até aqui, falamos sobre a comunicação com o uso da internet, mas não
discutimos seu suporte. Inicialmente, isso ocorre por meio de notebooks ou
desktops, mas existe a possibilidade de utilização dos dispositivos móveis,
identificada como m-government, ou governança eletrônica móvel, que em nada
se diferencia daquela mais comumente utilizada nos dias atuais. A partir dela, é
possível obter agilidade maior no processo de comunicação entre os envolvidos,
com barateamento na utilização das formas e meios de comunicação.
Ao tratar de m-government, Coleman et al. (2008) voltam a se referir ao
e-government, associando a mesma visão positiva que gera atratividade,
utilidade e utilização das TDIC a uma maneira eficiente de criar caminhos para
a comunicação entre a sociedade civil e as entidades governamentais. Com ela,
a construção coletiva de iniciativas desenvolvidas tendo o bem-estar comum
como objetivo pode atingir maior sucesso em seu propósito.
É possível detectar ainda a existência de barreiras digitais, todas elas
diretamente relacionadas à segurança das informações, que podem ser
consideradas de interesse público, e, em determinadas ocasiões, exigir algum
nível de impedimento ao acesso não autorizado. A determinação de pontos de

7
acesso público para as populações de baixa renda é outro aspecto que pode ser
citado como barreira digital, considerando fatores como o baixo acesso e o
analfabetismo digital.

TEMA 2 – E-LEARNING, UNIVERSIDADES VIRTUAIS E E-TRAINING

Crédito: Black Jack/Shutterstock.

Chegamos ao ponto preferido de muitas pessoas quanto ao tratamento


da expansão da educação, exigida e necessária para países em
desenvolvimento, chancela que deveria ter sido superada há muito tempo, mas
com a qual ainda convivemos. A internet surgiu como um processo de redenção
do grande funil que as iniciativas presenciais representavam para um grande
número de pessoas, as quais, pelos mais diversos motivos, não podiam retornar
aos bancos escolares.
Não foram poucos os que perderam oportunidades de formação
permanente e continuada por conta de tais impossibilidades. A oportunidade de
popularizar a educação aberta, forçando os órgãos reguladores da educação a
lançarem seus olhares sobre essa possibilidade, é outro benefício marginal da
grande rede que não pode ser ignorado.
O ensino a distância ganha um potente aliado, a aprendizagem eletrônica
(e-learning), que, com seus processos de imersão de alunos e profissionais, dá
a um grande número de pessoas a possibilidade de retornar aos estudos. As
iniciativas mistas (b-learning) diminuem a necessidade da presença de alunos
em todo o curso e, consequentemente, as dificuldades daqueles que não têm
condições de mobilidade.
O enriquecimento dos ambientes das salas de aula tradicionais consegue
melhorar o nível de participação dos alunos, e as portas e janelas destas ganham

8
visibilidade para o mundo exterior, permitindo a penetração das redes sociais
com inegáveis benefícios. Aqui se aplica totalmente o conceito das tecnologias
exponenciais, pois as evoluções de todos os modelos acontecem sempre que
as novas TDIC são inseridas no ambiente.
Além de sua inserção, elas trazem mudanças profundas tanto nas formas
de ensinar como nas formas de aprender. O fator resistência posto contra muitas
dessas inovações apenas confirma a dificuldade de adaptação da universidade
aos novos tempos, já que muitas das inovações criadas em seus departamentos
de pesquisa encontram na superação desse fator um dos seus principais
obstáculos.
Se, por um lado, o ensino a distância não precisou da internet para surgir
e ter uma evolução a partir da renovação das tecnologias, por outro, não se
consegue, nos dias atuais, enxergar tais iniciativas sem o concurso da internet.
Os grandes portais das Instituições de Ensino Superior (IES) atuam como um
catálogo eletrônico de cursos, como podemos observar no portal de entrada do
Centro Universitário Internacional Uninter, apresentado na Figura 2:

Figura 2 – Catálogo de cursos ofertados pelo Uninter

Fonte: Uninter, [S.d.].

Portais de outras IES são similares e existem com a mesma proposta.


Eles desviam os alunos para os denominados Ambientes Virtuais de
Aprendizagem – AVA (ou Virtual Learning Environments – VLE), nos quais estes
registram suas atividades, captam orientações, entregam trabalhos e,
principalmente, têm uma proposta de desenvolvimento de um processo de

9
comunicação multidirecional extensivo. Vejamos nas Figuras 3 e 4 o ambiente
virtual do Uninter:

Figura 3 – Entrada no AVA Univirtus (detalhe)

Fonte: Univirtus, [S.d.].

Figura 4 – O interior do AVA Univirtus

Fonte: Univirtus, [S.d.].

Em geral, as universidades estão se encaminhando para uma mudança


ainda mais radical, que as coloca como universidades virtuais, as quais devem
desconfigurar as IES como hoje são enxergadas pelos seus usuários. A
estruturação das atividades de ensino e aprendizagem tem caminhado para a
educação aberta, de modo que estão sendo criados consórcios de grandes
universidades virtuais, nas quais a independência tanto dos professores quanto
dos alunos é um dos principais objetivos.
Vejamos como exemplo o consórcio EDX, um dos mais acessados portais
de uma universidade virtual (Figura 5):

Figura 5 – Universidade virtual EDX

10
Fonte: EDX, [S.d.].

O aumento do interesse fica visível no número de pessoas que se


inscrevem em cursos voltados para a educação aberta, e, apesar da elevada
evasão, os cursos on-line abertos e massivos (ou Massive Open Online Courses
– Moocs) sempre apresentam sucesso em suas iniciativas. Essas universidades
começaram com a oferta de cursos de certificação profissional, mas, nos dias
atuais, oferecem diversos cursos de pós-graduação e MBA, que não exigem
presencialidade.
A proposta do mercado de trabalhar avaliações baseadas em
competências está levando ao reconhecimento do que as pessoas aprendem
com tais cursos. Assim, a efetivação de processos de formação permanente e
continuada desenvolvida em serviço ganha espaço cada vez maior.

TEMA 3 – ENTRETENIMENTO, COMÉRCIO MÓVEL E OUTROS SERVIÇOS AO


CONSUMIDOR EM M-COMMERCE

Crédito: PopTika/Shutterstock.

Em algumas áreas, sabe-se que a internet não tem concorrência. Para


além das redes sociais, que superam o simples objetivo de entretenimento,
11
proliferam sites que tratam das necessidades humanas, localidades que
crescem de forma assustadora.
Eles são desenvolvidos para o atendimento de necessidades diversas, e
é possível destacar como exemplo sites e aplicativos voltados para a oferta de:

• Músicas (Spotify 1 livre ou pago na modalidade premium);


• Vídeos em streaming (YouTube 2 livre ou pago quando da criação de
canais pessoais);
• Filmes, séries e documentários com assinatura (Netflix 3);
• Jogos on-line, em comunidades das mais diversas (Click Jogos 4).

Outro ponto importante é o comércio móvel, que envolve a utilização de


dispositivos móveis. Nessa categoria, são inseridos os telefones celulares
inteligentes (smartphones), os tablets, os netbooks e os notebooks, dispositivos
que o usuário pode levar para qualquer lugar, com a condição de ter acesso, via
redes Wi-Fi e 4G, a localidades situadas na grande rede.
Por um lado, o m-commerce pode atuar como uma inestimável ferramenta
de apoio para quem vende. Equipes de venda, por exemplo, podem levar
consigo praticamente todo o catálogo eletrônico, com exemplos de utilização,
depoimentos de pessoas favoráveis e documentação complementar, geralmente
na forma de tutoriais rápidos e convincentes. É uma das formas mais eficientes
de agregar valor ao que a pessoa ou empresa está vendendo.
Por outro, esses dispositivos móveis podem atuar de forma a ampliar a
presença das pessoas na grande rede. Nesse ponto, ganha destaque um termo
pouco compreendido por muitos por exigir um elevado nível de abstração, a
ubiquidade, entendida como a capacidade que uma pessoa tem de estar em dois
lugares diferentes ao mesmo tempo.
Quando enxergada como uma metáfora, é fácil compreender que isso
corresponde a um aumento de possibilidades, levando em consideração a
presença virtual ou presença conectada, que interliga pessoas com as mais
diversas e diferentes localidades ao mesmo tempo. Um dos exemplos clássicos
é o caso de pastores que estudam a bíblia enquanto estão nos saguões dos
aeroportos aguardando seus voos chegarem – com um pouco de boa vontade e

1 Disponível em <https://www.spotify.com/br/>.
2 Disponível em <https://www.youtube.com/>.
3 Disponível em <https://www.netflix.com/>.
4 Disponível em <http://www.clickjogos.com.br/>.

12
imaginação, é possível pensar que essa pessoa está em dois lugares diferentes
ao mesmo tempo.
O risco de tal proposta é colocar as pessoas em um estado de alerta total,
no qual o seu nível de produtividade pode ser aumentado a ponto de provocar
diferentes tipos de estresse (laboral, cognitivo ou psicológico). Esse é um dos
grandes problemas da vida corrida que comumente está sendo praticada pelas
pessoas.
Vejamos nas Figuras 6, 7, 8 e 9 a interface de cada uma das facilidades
exemplificadas nos parágrafos anteriores:

Figura 6 – Site/aplicativo de músicas com versões grátis e premium

Fonte: Spotify, [S.d.].

Figura 7 – Site/aplicativo de filmes, séries e documentários com assinatura

Fonte: Netflix, [S.d.].

Figura 8 – Site/aplicativo de vídeos com versões grátis e premium

13
Fonte: YouTube, [S.d.].

Figura 9 – Site de jogos em comunidades

Fonte: Click Jogos, [S.d.].

Em praticamente todos os sites, há uma ocorrência de catálogos


eletrônicos patrocinados por outras empresas, bem como formas de eliminar sua
apresentação. Há casos em que, quando isso é desenvolvido, o usuário perde a
gratuidade ou a possibilidade de dar continuidade ao acesso. O excesso de
propagandas via banners ou catálogos eletrônicos é uma das falhas de algumas
empresas que pode ter efeito reverso: levar à perda do cliente.

TEMA 4 – APLICATIVOS FINANCEIROS MÓVEIS E O COMÉRCIO


COLABORATIVO
14
Crédito: Monster Ztudio/Shutterstock.

Quando os computadores iniciaram seu processo de expansão e


popularização, uma das comunidades mais beneficiadas foi a dos profissionais
que desenvolvem sistemas completos, pequenos programas utilitários e, na
atualidade, com a evolução dos sistemas operacionais para dispositivos móveis,
de aplicativos que atendem a uma gama de possibilidades. Há, portanto,
diversas localidades que trabalham com patrocínio e atuam como uma central
de vendas desses aplicativos.
Nessas localidades, é possível encontrar aplicativos de organização,
como as agendas eletrônicas, aplicativos financeiros para controlar gastos e
contas bancárias dos usuários, utilitários de proteção contra acessos não
autorizados, enfim, uma lista que cresce de forma indefinida. Como exemplo,
temos o site Siliconaction ([S.d.]), uma das maiores empresas fornecedoras de
softwares de terceiros, sejam eles pessoas físicas, pequenas empresas ou
alguma gigante desenvolvedora de softwares específicos.

4.1 Aplicativos financeiros

Uma das áreas de software mais solicitadas relaciona-se ao controle da


vida financeira das pessoas. Para ter uma ideia da diversidade de opções
existentes, vale conferir a lista retirada do site
<https://nfe.io/blog/financeiro/programas-para-controle-financeiro-pessoal/>,
que relaciona os 10 principais softwares financeiros (Marquez, [S.d.]).
Esse tipo de serviço é cada vez mais encontrado, e, conforme veremos a
seguir, refere-se ao comércio colaborativo. A Figura 10 apresenta a entrada e a
tela subsequente do referido site que resume os 10 softwares comentados, com
desvios para suas localidades na grande rede:

15
Figura 10 – Entrada para matéria sobre softwares de controle financeiro

Fonte: Marquez, [S.d.].

Na Figura 11, temos a relação comentada dos softwares indicados pelo


mantenedor do site em foco:

Figura 11 – Relação de softwares financeiros indicados

Fonte: Marquez, [S.d.].

4.2 Comércio colaborativo

Na maior parte das vezes, os links indicados representam aqueles que o


orientador (o mantenedor do site ou algum colaborador) entende como mais

16
úteis, o que pode ser considerado algo similar a um serviço de utilidade pública,
caracterizando o comércio eletrônico colaborativo.
Há uma área que não nomeamos anteriormente, por saber que seria
tratada aqui, denominada c-commerce (collaborative commerce ou comércio
colaborativo). Trata-se de uma modalidade característica do comércio e do
desenvolvimento de negócios na grande rede, a qual enxerga uma das
atividades mais comuns que ocorrem na internet: a parceria ou colaboração
desinteressada.
Ela não se limita a pessoas físicas, uma vez que também existem
empresas que criam localidades específicas para desenvolvimento dessas
atividades. Entre as empresas que a praticam, a grande maioria está localizada
na área da tecnologia da informação, com trabalho efetivado com hardware e
software.
A ausência de custos envolvidos leva, em muitos casos, à não utilização
de algum serviço, por desconfiança natural do ser humano. Apesar de essa
modalidade existir em todos os modelos de comércio ou negócios desenvolvidos
na internet, o termo é mais utilizado para caracterizar atividades Consumer to
Consumer (C2C), isto é, aquelas relacionados ao envolvimento com pessoas
físicas em ambas as pontas do processo (aqueles que oferecem o serviço e
aqueles que o utilizam, geralmente sem custos envolvidos).
As palavras de ordem são cooperação (quando livre e desinteressada) e
colaboração (quando grupos de pessoas se reúnem para tratar de algum ponto
de interesse comum). O conhecimento e a informação são os insumos básicos
para que a funcionalidade da proposta da localidade seja atingida.
Um dos exemplos mais citados são os sites para troca de músicas que
utilizam uma proposta Peer to Peer (P2P) na troca de informações. Nesse caso,
é comum o envolvimento de usuários com maior conhecimento e que trabalham
da mesma forma – como ocorre com as transmissões torrent (arquivos trocados
na grande rede).
Assim, o comércio acontece geralmente como um contato muitos-para-
muitos ou muitos-para-um, formas mais comuns de sua efetivação. Quando se
está trabalhando com links patrocinados, eles geralmente pagam os custos de
hospedagem e de tráfego gerado na grande rede.

TEMA 5 – REDES UBÍQUAS (PERVASIVAS) DE COMPUTAÇÃO SENSORIAL

17
Crédito: Rvector/Shutterstock.

A popularização da computação móvel traz a conceituação da ubiquidade,


que pode acontecer em um nível de abstração que considera que o acesso a
alguma aplicação tem como significado levar o usuário até a localidade na qual
ela está ocorrendo. A ubiquidade, portanto, não tem aplicação no nível físico.
Essa conceituação surge com a colocação do usuário em um ambiente
de portabilidade quase total, o que desperta a atenção dos pesquisadores na
área e enseja a criação de estudos sobre a computação pervasiva. Nesse
sentido, o conceito de ubiquidade é levado a um ponto acima, para além daquele
que podem ter os usuários, expandindo-se para códigos e dispositivos.
Alguns pesquisadores vão um pouco além, e Saccol e Reinhard (2007),
quando teve início a expansão dessa conceituação, consideram ser importante
analisar os efeitos que a utilização dessa tecnologia pode produzir,
principalmente quando se mostra como uma tecnologia exponencial, capaz de
modificar de forma radical o comportamento dos atores sociais envolvidos. A
ubiquidade representa uma confluência de tecnologias móveis (Mobile) com
tecnologias sem fio (Wireless) e ubíquas (ubiquitous), utilizadas para a
solidificação de um novo modelo de desenvolvimento de comércio e negócios na
rede: o m-business.
Após quase uma década decorrida dessa evolução, muitas dúvidas ainda
permanecem e aumentam com a inserção de uma nova conceituação, a
computação pervasiva. Esta é definida por Garrocho (2016) como uma
tecnologia que se faz presente a todos os momentos, com os computadores

18
sempre disponíveis, podendo ser acessados por qualquer dispositivo que tenha
alguma forma de acesso aos ambientes virtuais.
Todo o poder computacional de alguma estrutura tecnológica montada
nessa perspectiva está sempre disponível e se encontra em qualquer lugar, e a
computação se desloca de objetivos gerais para uma centralização no usuário e
em suas atividades. Esse novo tipo de usuário deve ser reconhecido pelo
sistema, e não pelos equipamentos que está manipulando, proposta que
Garrocho (2016) considera um dos desafios atuais para o campo da computação
em grade (grids).
Resulta daí a ideia básica da computação pervasiva, que visa
disponibilizar acesso computacional de modo invisível em todo o lugar e o tempo
todo, sem que seja necessário que os usuários saibam qualquer coisa sobre a
tecnologia envolvida para poderem usufruir de todos os benefícios que ela possa
trazer. Levar o usuário a compreender o que está por trás dessa tecnologia é
uma tarefa tão complexa que é preferível deixar a própria tecnologia que ele
utiliza resolver os problemas que proporciona.
Entretanto, a computação pervasiva parece encantar, sem exceção, os
escritores de ficção científica e os tecnófilos, devido aos voos imaginários que
permite. Talvez apresentar de forma lúdica tais divagações facilite o objetivo de
levar o usuário a compreender seu significado.
Se já é difícil a compreensão do que é estar em diversos locais ao mesmo
tempo, ainda mais difícil é aceitar a ideia de que as tecnologias passem a fazer
parte das nossas vidas sem que sequer tenhamos consciência clara disso ou
notemos qualquer mudança. Para ilustrar essa discussão, vamos imaginar um
aficionado pelo motociclismo.
Ele sai de sua casa, pega sua moto de última geração, liga, ouve o potente
ronco e sequer sabe nada de toda a tecnologia que está por trás dessa atividade,
para ele corriqueira. Enquanto se dirige ao seu trabalho e encontra as ruas
limpas, com trânsito fluente (algo difícil de imaginar em algumas cidades),
sinaleiras funcionando de forma sincronizada, ele nada sabe sobre toda a
logística envolvida para que essa infraestrutura atenda às necessidades de
todos os moradores da cidade.
Essa e outras atividades dão o significado à computação pervasiva como
o resultado da união de técnicas de engenharia, de hardware e de software, tudo
isso agora colocado ao acesso de qualquer pessoa, esteja ela em qualquer lugar.

19
As tecnologias vestíveis e a internet das coisas são exemplos de computação
pervasiva, mesmo que não sejam assim classificadas, apesar de consideradas
tecnologias exponenciais por excelência. A utilização da tecnologia nos
ambientes virtuais se torna algo tão comum quanto se queira, e as pessoas não
tomam conhecimento do que está por trás do pano.
Indo um pouco mais longe, imagine você entrando na sala de sua casa e
ouvindo seu filho conversando animadamente, mas sem que haja ninguém no
local. Ele está falando com a Siri, assistente do Google, que responde a todos
os seus questionamentos. Sua primeira reação é se questionar se ele está
maluco, mas em tempo, antes de tomar qualquer medida, você se lembra de um
seriado dos seus tempos de criança, os Jetsons, e pensa no garotinho que falava
com um amontoado de peças mecânicas como se fossem outro humano.
Aparelhos eletrônicos reconhecendo vozes das pessoas e atendendo ao
que elas solicitam é uma visão nada agradável para aqueles que têm medo da
tecnocracia e, mais ainda, da sociedade do grande irmão, na qual todos veem
tudo o que as pessoas falam, fazem ou pensam. Tudo em casa poderá ser
adaptado ao gosto do dono, tal como é a casa de Bill Gates, o multimilionário
que criou o Windows – cuja foto, por muitos anos, estava presente na mesinha
de cabeceira de inúmeros admiradores.
A casa inteligente, a escola inteligente, a empresa inteligente, e no meio
de tanta inteligência você caminha, talvez como o único elemento não inteligente,
usuário de tanta tecnologia sem que nada saiba dela. Pode não ser uma visão
confortável, mas é como a computação pervasiva está se moldando aos
usuários.
Vamos fazer um último exercício de imaginação para compreender a
computação pervasiva. Há dias em que, quando você entra em casa, ela toca
um rock do Queen e acende as luzes vermelhas. Outros dias você entra em casa
e ela toca um clássico de Schubert e acende luzes azuis. Isso ocorre porque, só
de olhar para você, ela sabe como foi o seu dia e propõe músicas e cores de
acordo com o seu estado de ânimo.
Lembra-se da preocupação que você tinha em alimentar seu cãozinho de
estimação? Dos cuidados que tinha que ter para que sua casa não pegasse
fogo? Esqueça tudo isso, a casa faz para você. Imagine agora que um cliente
entra em seu site e fala com alguém similar à Siri do Google, ou que você é

20
imerso em uma loja imaculadamente branca, com tudo exposto apenas com
fotografias lindas e iluminadas.
O assistente indica o corredor e a imagem. Quando chega até ela, você
tira seu celular do bolso e lê um QR Code, e, como em um passe de mágica,
uma animação em realidade virtual lhe mostra tudo o que o aparelho que você
deseja comprar pode fazer, coisas que você sequer imaginou.
Pronto, com as explicações apresentadas até aqui, você finalmente
compreende o que é a computação pervasiva e o que poderá ser feito, em
termos de comércio e negócios eletrônicos, pelas empresas, todas elas
utilizando a mesma tecnologia. Quem irá decidir a venda para você? O agente
inteligente de uma loja A, que, por sua vez, é mais inteligente que o agente
inteligente de uma loja B, será o ganhador dessa batalha que você sequer
imagina que está acontecendo debaixo de seu nariz.
As empresas consideradas gigantes do software, tais como Microsoft,
IBM, Google, Apple, fazem previsões das mais rocambolescas possíveis e
vislumbram de forma natural cenários como esses. O Vale do Silício se agita
sempre que uma nova tecnologia exponencial surge, e parte-se para as
adaptações necessárias, não mais em seus produtos, mas quem sabe no
comportamento dos seus usuários.
Praticamente não existem mais desafios tecnológicos. Quando
chegarmos perto do fim da Lei de Moore, que está praticamente se esgotando,
quem sabe a tecnologia pervasiva traga algum outro indicador para a
mensuração do absurdo desenvolvimento tecnológico que a humanidade está
experimentando.
Nota-se, assim, que o progresso e a acelerada evolução da tecnologia
são irrefreáveis, tanto quanto foi a evolução humana, que em algum momento
deverá ceder para a primazia das decisões do que irá acontecer no minuto
seguinte para alguma máquina que esteja ligada no ambiente.

TROCANDO IDEIAS

É engraçado observar como a teoria pode imitar a prática na maioria das


vezes, o que, por uma coincidência, estamos fazendo agora. Educação a
distância.

21
Isso mesmo. Olhe à sua volta, em seu computador, tablet ou telefone, e
veja todos os tipos de interação que você tem feito só nesta aula. Avalie isso e
comente.

NA PRÁTICA

Imagine que você deseja vender um determinado produto. Sua venda


deverá ser on-line, então pense em um produto que só possa ser vendido pela
internet e pelo smartphone. Lembre-se de que esse produto não tem meios de
venda física nem por computador, apenas pelo smartphone.
Agora que você pensou em um produto, apresente as características dele,
o público-alvo e porque só pode ser vendido pelo smartphone. Lembre-se de
apresentar os detalhes e de não ser muito sucinto.

FINALIZANDO

Vimos nesta aula que nem só de produtos, serviços e dinheiro se


dinamizam os negócios (o e-business), mas de iniciativas e de prestação de
serviços, desde o atendimento ao público por parte do governo até a
dinamização da educação.
Isso fica mais evidente ainda no que se refere à diversão, seja ela pelo
próprio meio ou como acesso ao entretenimento, pelo computador, tablet e até
mesmo pelo celular, direta ou indiretamente.

22
REFERÊNCIAS

ADOLPHO, C. Os oito Ps do marketing digital. São Paulo: Novatec, 2011.

AMARAL, D. Você sabe a diferença de lammer, cracker e hacker? Recanto do


Dragão, 10 set. 2013. Disponível em: <http://recantododragao.com.br/2013/10/
09/voce-sabe-a-diferenca-de-lammer-cracker-e-hacker/>. Acesso em: 21 mar.
2019.

BENTIVEGNA, S. Rethinking politics in the world of ICTs. European Journal of


Communication, n. 21, p. 331-343, 2006.

BERSELLI, D. Manual de perguntas e respostas: tributação e práticas no e-


commerce. Brasília: Sebrae, 2016. Disponível em:
<https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf
/cc0fb328c23842f78188438fa10c5e73/$File/5050.pdf>. Acesso em: 21 mar.
2019.

CHAVES, N.; TAKADA, L. Coletânea de casos em gerenciamento de


processos na administração pública. São Paulo: Elogroup, 2015.

CLICK JOGOS. Disponível em: <http://www.clickjogos.com.br/>. Acesso em: 21


mar. 2019.

COLEMAN, R. et al. Public life and the internet: if you build a better website, will
citizens become engaged? New Media & Society, n. 10, p. 179-201, 2008.

CONVERSA com André Penha [QuintoAndar] – o Tal Negócio. O tal negócio,


21 fev. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mlmpvek__lA>.
Acesso em: 21 mar. 2019.

CORRÊA, V. A. Destruição criativa. Administradores, 18 abr. 2015. Disponível


em: <http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/destruicao-
criativa/86551>. Acesso em: 27 mar. 2019.

DESENVOLVIMENTO de extranet. Alcdigital. Disponível em:


<https://www.alcdigital.com.br/desenvolvimento-de-extranet>. Acesso em: 21
mar. 2019.

23
DI MASI, D. A economia do ócio. Rio de Janeiro: Sextante, 2001.

EDX. Disponível em: <https://www.edx.org/>. Acesso em: 27 mar. 2019.

EQUIPE TD. Tendências Gartner, as principais previsões para o mercado até


2022. Portal Transformação Digital, 2 jul. 2018. Disponível em:
<https://transformacaodigital.com/tendencias-gartner-as-principais-previsoes-
do-mercado-ate-2022/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

FAFICH – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. História da Internet.


[S.d.]. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

GARROCHO, C. T. B. Computação pervasiva em redes sem fio: princípios,


middlewares, frameworks e aplicações. São Paulo: Createspace Independent
Pub, 2016.

GAVIOLI, G. O que é o Social Commerce? E-Commerce News. Disponível em:


<https://ecommercenews.com.br/glossario/social-commerce/>. Acesso em: 21
mar. 2019.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. 2ª Via da Carteira de Identidade.


Governo Digital. Disponível em: <https://www.governodigital.pr.gov.br/servicos
/Documentos/Emissao/2a-Via-da-Carteira-de-Identidade-WaowKoDJ>. Acesso
em: 27 mar. 2019.

GUIMARÃES, V. Como trabalhar com vendas na internet e se destacar da


concorrência? Escola de E-commerce, 12 set. 2017. Disponível em:

24
<https://www.escoladeecommerce.com/artigos/como-trabalhar-com-vendas-na-
internet-e-se-destacar-da-concorrencia/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

HOINASKI, F. E-procurement. Você sabe o que é? Blog Ibid, 23 dez. 2014.


Disponível em: <https://ibid.com.br/blog/e-procurement/>. Acesso em: 21 mar.
2019.

KIM, W. C.; MAUGORGNE, R. A estratégia do oceano azul. Rio de Janeiro:


Sextante, 2018.

KOTLER, P. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante,


2017.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MARQUEZ, G. 10 programas para controle financeiro pessoal para deixar suas


contas em ordem. NFe.io. Disponível em: <https://nfe.io/blog/financeiro/progra
mas-para-controle-financeiro-pessoal/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São


Paulo: Pearson, 2012.

MELLO, A. E-business e e-commerce. Universitári@ – Revista Científica do


Unisalesiano, Lins, n. 3, p. 9-19, jan./jul. 2011. Disponível em:

25
<http://www.salesianolins.br/universitaria/artigos/no3/artigo5.pdf>. Acesso em:
21 mar. 2019.

MORAES, G. D. A.; ESCRIVÃO FILHO, E. E. A gestão da informação diante das


especificidades das pequenas empresas. Ciência da Informação, Brasília, v.
35, n. 3, p. 124-132, set./dez. 2006.

MORE, T. Utopia. São Paulo: Edipro, 2014.

NETFLIX. Disponível em: <https://www.netflix.com/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

O’BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na área da


Internet. São Paulo: Saraiva, 2004.

OLIVEIRA, S. A. M. A indústria cultural como instrumento de alienação e


dominação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Paco, 2018.

OS KPIS indispensáveis para o sucesso de seu e-commerce. Com School, 3


nov. 2014. Disponível em: <https://news.comschool.com.br/os-kpis-
indispensaveis-para-o-sucesso-seu-e-commerce/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

SACCOL, A. Z.; REINHARD, N. Tecnologias de informação móveis, sem fio e


ubíquas: definições, estado-da-arte e oportunidades de pesquisa. Revista de
Administração Contemporânea, Curitiba, v. 11, n. 4, p. 175-198 out./dez.
2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
1415-65552007000400009>. Acesso em: 21 mar. 2019.

SALVADOR, D.; MICELI, A. Planejamento de Marketing digital. São Paulo:


Brasport, 2017.

SCHUTZ, P. A.; FREITAS, H.; LUCIANO, E. M. Análise e seleção de uma


solução procurement para uma empresa petroquímica. In: CONGRESSO
LATINO-AMERICANO DE ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO, 37, 2002, Porto
Alegre. Anais... Porto Alegre: CLADEA, 2002. 1 CD-ROM.

SIGNORINI, R. A nova era do e-commerce e as 20 maiores tendências. E-


commerce Brasil, 25 jun. 2018. Disponível em:

26
<https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/nova-era-do-e-commerce-e-as-
20-maiores-tendencias/>. Acesso em: 21 mar. 2019.

SILICONACTION. Disponível em: <https://www.siliconaction.com.br/>. Acesso


em: 21 mar. 2019.

SPOTIFY. Disponível em: <https://www.spotify.com/br/>. Acesso em: 21 mar.


2019.

TAPSCOTT, D. The digital economy anniversary edition: rethinking promise


e peril in the age of networked intelligence. Nova York: McGraw-Hill, 2014.

TURBAN, E. Administração da tecnologia da informação: teoria e prática. Rio


de Janeiro: Elsevier, 2005.

ULMAN, L. O poder das redes sociais. São Paulo: Gente, 2010.

UNINTER. Disponível em: <https://www.uninter.com/>. Acesso em: 27 mar.


2019.

UNIVIRTUS. Disponível em: <https://univirtus.uninter.com/ava/web/>. Acesso


em: 27 mar. 2019.

WALKER, J. Launch: A Internet Millionaire’s secret formula to sell almost


anything online, build a business you love, and live the life or your dreams. Nova
York: Morgan James Publishing, 2014.

YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/>. Acesso em: 21 mar.


2019.

27

Você também pode gostar