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Inicialmente, sob o prisma da história, com advento da internet, observa-se um

avanço significativo principalmente nos meios sociais digitais e cibernéticos, o tão


famoso ciberespaço, que, por sua vez, foi ganhando corpo, força e estatura e
chegou-se ao que hoje vislumbra-se, um império, um mundo à parte, avanços
positivos, porém ainda limitado e não universal quando se trata de acesso igualitário
a estes recursos tecnológicos por todas as pessoas. De modo que, é um problema a
ser corrigido. No entanto, há outra relevante problemática, qual seja, o lado obscuro
e negativo do referido ciberespaço, sendo, pois, premente o debate acerca da
correção destes desafios atuais em torno do tema.

A priori, o debate acerca do devido acesso igualitário é importante, pois trata-se de


inovações no mundo social e geram implicações no trabalho, por exemplo as novas
ferramentas de trabalho estão ficando cada vez mais virtualizada, digitalizada e, por
isso, é necessário que todos acompanhem estas mudanças e possam usufruir de
igual acesso as redes, do mesmo modo na educação, informatizada, a distância,
infelizmente nem todos possuem acesso neste sentido, bem como no direito a
informação e assim sucessivamente.

Além disso, apesar da premente necessidade de universalização do acesso à


educação, há de se considerar o desafio apresentado inicialmente relativo ao
ambiente virtual, por muitas vezes nocivos e sem qualquer controle externo daquilo
que lá se pratica, isto é, a liberdade que muitos confundem com ausência de
regulação e um lugar onde se pode tudo, em verdade isto não deve proceder assim,
caso contrário haverá consequências drásticas e lamentáveis. Exemplos dessas
consequências são as “fake news” e os crimes contra a honra cometidos nas redes
sociais, situações que apesar de se perpetrarem nas redes, suas consequências se
reverberam no mundo real e regulamentado. Sendo, pois este o lado negativo dos
ciberespaços.

Por fim, o caminho a ser traçado no sentido de suprimir os problemas supracitados,


é, no primeiro caso, a democratização do acesso internet, por meio, por exemplo de
entrega de chips com abastecimento de recarga por mês subsidiado pelo governo
para aqueles que não possuem outro meio de acesso, disponibilizações de rede
“wireless” (sem fio) nas praças e locais públicos, isto foi feito no governo Flavio Dino
no estado do Maranhão e serve de exemplo para os demais gestores. Por
conseguinte, o enfrentamento do ultimo problema, o lado negativo das redes, deve
se dar em torno de acordo entre as “big techs” e os governos, nosntido de acabar
com as violações de direitos no âmbito das redes, e, portanto, na falha do instituto
do acordo e do bom senso, aplica-se a lei em cada caso concreto, tendo em vista o
dever de cuidado tanto dos usuários como dos donos dos meios existentes na rede
mundial de computadores.

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