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Sumário

1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo geral...................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos........................................................................................................4
2. Metodologia.............................................................................................................................4
3. E-Government em Portugal.....................................................................................................5
3.1. Surgimento............................................................................................................................5
3.2. Factores que Impulsionaram a Implementação do E-Government em Portugal..................6
3.2.1. Evolução Tecnológica........................................................................................................6
3.2.2. Necessidade de Modernizar a Administração Pública e Torná-la mais Eficiente.............7
3.2.3. Necessidade de Melhorar o Acesso dos Cidadãos aos Servíços Governamentais.............7
3.2.4. Pressões Externas...............................................................................................................8
3.2.5. Pressão da Sociedade civil.................................................................................................9
3.3. Evolução do E-Government em Portugal no Âmbito da Prestação dos Serviços Públicos 10
3.4. Desafios do e-Government em Portugal.............................................................................10
4. Conclusão...............................................................................................................................12
5. Referências bibliográficas......................................................................................................13
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1. Introdução

O e-government, ou governo eletrónico, é uma tendência mundial que visa utilizar a


tecnologia da informação e comunicação para melhorar a prestação de serviços públicos e a
interação entre o governo e os cidadãos. Em Portugal, o e-government tem ganhado cada vez
mais destaque nos últimos anos, sendo considerado uma ferramenta fundamental para a
modernização do Estado e a melhoria da eficiência na administração pública.

O surgimento do e-government em Portugal remonta ao início dos anos 2000, quando o


governo percebeu a importância de utilizar a internet e outras tecnologias para disponibilizar
serviços públicos de forma mais ágil e acessível. Nessa época, foram implementados os
primeiros portais eletrónicos de serviços públicos, como o Portal do Cidadão e o Portal das
Empresas, que permitiam aos cidadãos realizar diversos procedimentos de forma online, como
obtenção de documentos e realização de pagamentos.

No presente trabalho cujo tema é e-government vamos explorar o surgimento, evolução e


os desafios do mesmo em Portugal. Com o passar dos anos, o e-government em Portugal evoluiu
significativamente, acompanhando os avanços tecnológicos e as demandas da sociedade.
Actualmente é possível realizar uma ampla gama de serviços públicos pela internet, como
solicitar documentos, efectuar pagamentos de impostos, marcar consultas médicas e até mesmo
votar em eleições.

No entanto, apesar dos avanços, o e-government em Portugal ainda enfrenta alguns


desafios. Um deles é a inclusão digital, uma vez que nem todos os cidadãos têm acesso à internet
e conhecimentos básicos de informática. Além disso, é necessário garantir a segurança e a
protecção de dados pessoais dos cidadãos, uma vez que o uso da tecnologia implica em riscos de
cibersegurança.

Diante desses desafios, é fundamental que o governo português continue investindo em


infraestrutura tecnológica, capacitação dos servidores públicos e conscientização da população
sobre os benefícios do e-government. Somente assim será possível alcançar uma administração
pública mais eficiente e transparente, que atenda às necessidades dos cidadãos de forma rápida e
eficaz.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Analisar o surgimento do e-government em Portugal.

1.1.2. Objectivos específicos

 Apresentar as principais etapas do surgimento e evolução do e-government em Portugal;


 Descrever os factores condicionantes para a implementação do e-government em
Portugal;
 Identificar os desafios enfrentados por Portugal no âmbito da implementação do e-
government em Portugal.

2. Metodologia

Metodologia é a explicação detalhada, rigorosa e correcta de toda acção desenvolvida no


metodo, é o caminho de pesquisa. É a explicação da pesquisa do instrumento utilizado, do tempo
previsto, da equipe de pesquisadores. E da divisão do trabalho, das formas de tabulação e
tratamente dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa para chegar
aos objectivos propostos, (Marconi e Lakatos, 2003).

Para a realização do presente trabalho utilizou-se a pesquisa bibliográfica que foi


auxiliada pela nossa reflexão.
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3. E-Government em Portugal

Conceito

(Margaretts, 2013), define E-government como o uso das tecnologias da informação e


comunicação para melhorara à eficiência, transparência e prestação de serviços governamentais
aos cidadãos. A autora destaca que o E-government envolve tanto a entrega de serviços online
quanto a interação com os cidadãos através de plataformas digitais.

 Partindo desse princípio podemos concluir que o e-govenment consiste na utilização das
tecnologias de informação e comunicação para aumentar a transparência e promover a
participação activa dos cidadãos na governação.

3.1. Surgimento

O surgimento do e-Government em Portugal teve início na década de 1990, impulsionado


pela crescente adopção das tecnologias da informação e comunicação (TIC) em todo o mundo. O
governo português reconheceu o potencial das TIC para melhorar a eficiência, transparência e
qualidade dos serviços públicos, e começou a investir em iniciativas de e-Government.

Uma das primeiras medidas adoptadas foi a criação de portais eletrônicos para
disponibilizar informações e serviços públicos online. O Portal do Cidadão, lançado em 2000, foi
um marco nesse sentido, permitindo aos cidadãos aceder a diversos serviços e informações
governamentais de forma rápida e conveniente.

Ao longo dos anos, foram implementados diversos projetos de e-Government em


Portugal. Destaca-se o Sistema de Informação do Estado (SIE), criado em 2003, que integrou a
infraestrutura tecnológica e os sistemas de informação de diferentes entidades governamentais.
Isso permitiu a partilha de dados e informações entre os vários organismos do governo,
melhorando a eficiência e a coordenação na prestação de serviços públicos.

Outra iniciativa importante foi a implementação da Assinatura Digital, que possibilitou a


autenticação e assinatura eletrônica de documentos, garantindo a segurança e a validade jurídica
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de transações realizadas online. Isso contribuiu para simplificar procedimentos burocráticos e


reduzir a necessidade de deslocamentos físicos para a realização de trâmites administrativos.

Mais recentemente, o governo português tem apostado em projetos de modernização e


simplificação administrativa, como é o caso do Programa Simplex, lançado em 2006. Esse
programa visa simplificar e agilizar os processos administrativos, reduzindo a burocracia e
melhorando a qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e empresas.

Além disso, Portugal tem investido na digitalização de serviços públicos, como saúde,
educação, justiça e finanças, tornando-os acessíveis online. Isso tem permitido aos cidadãos
realizar diversas operações e trâmites sem a necessidade de deslocações físicas, optimizando o
tempo e facilitando o acesso aos serviços do governo.

Em resumo, o surgimento do e-Government em Portugal foi impulsionado pela crescente


adopção das TIC e pela vontade de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos. Ao
longo dos anos, foram implementados diversos projetos e iniciativas para modernizar a
administração pública e simplificar os trâmites burocráticos, tornando Portugal um exemplo de
sucesso na adoção do e-Government, (Ferreira, 2018).

3.2. Factores que Impulsionaram a Implementação do E-Government em Portugal

A implementação do e-Government em Portugal foi impulsionada por uma série de


factores que visavam modernizar a administração pública e melhorar o acesso dos cidadãos aos
serviços governamentais, dentre os quais podemos destacar os seguintes:

3.2.1. Evolução Tecnológica

A evolução tecnológica desempenhou um papel fundamental na implementação do e-


Government em Portugal. Ao longo das últimas décadas, assistiu-se a avanços significativos em
áreas como a internet, a computação e a comunicação, o que permitiu a criação de um ambiente
propício para a adoção de soluções eletrónicas por parte do governo.

Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, tornou-se possível


disponibilizar serviços governamentais online, eliminando a necessidade de deslocações físicas e
reduzindo a burocracia. A disseminação da internet e a crescente adopção de dispositivos móveis
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também abriram novas possibilidades para a implementação do e-Government, permitindo que


os cidadãos acedam aos serviços governamentais a qualquer hora e em qualquer lugar.

A internet tornou-se amplamente acessível em Portugal, levando a uma maior


conectividade e comunicação entre os cidadãos e as entidades governamentais. Isso facilitou a
troca de informações e a realização de transações online, o que por sua vez permitiu uma maior
eficiência e conveniência para os cidadãos. (Gregório e Lourenço, 2007).

3.2.2. Necessidade de Modernizar a Administração Pública e Torná-la mais Eficiente

A necessidade de modernizar a administração pública e torná-la mais eficiente foi um dos


principais fatores que impulsionaram a implementação do e-Government em Portugal. A
administração pública é responsável por uma série de serviços e processos que afetam
diretamente a vida dos cidadãos e das empresas, como emissão de documentos, pagamento de
impostos, licenciamentos, entre outros.

No entanto, durante muito tempo, a administração pública em Portugal era caracterizada


por ser burocrática, lenta e pouco eficiente. Os processos eram baseados em papel, o que gerava
uma grande quantidade de documentos físicos, dificultando o acesso à informação e o tratamento
dos processos. Além disso, a comunicação entre os diferentes órgãos e entidades públicas era
muitas vezes morosa e ineficiente.

Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, tornou-se evidente a


necessidade de modernizar a administração pública e aproveitar as vantagens oferecidas pela
digitalização dos processos. O e-Government, ou governo eletrônico, surgiu como uma solução
para agilizar e tornar mais eficiente à prestação de serviços públicos, (Gregório e Lourenço,
2007).

3.2.3. Necessidade de Melhorar o Acesso dos Cidadãos aos Servíços Governamentais

A melhoria do acesso dos cidadãos aos serviços governamentais também foi um fator
importante. Com a implementação do e-Government, os cidadãos podem aceder aos serviços
públicos de forma mais rápida e conveniente, evitando filas e deslocações desnecessárias. Além
disso, a disponibilização de serviços online permite uma maior personalização e adaptabilidade
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às necessidades individuais dos cidadãos, tornando a interação com a administração pública mais
eficiente e satisfatória.

A melhoria do acesso dos cidadãos aos serviços governamentais tem sido um dos
principais fatores impulsionadores da implementação do e-Government em Portugal. O e-
Government, ou governo eletrônico, refere-se à utilização de tecnologias da informação e
comunicação para fornecer serviços governamentais aos cidadãos, (Gregório e Lourenço, 2007).

Além disso, o e-Government tem também promovido uma maior transparência e


participação cívica. Através de plataformas online, os cidadãos podem agora acompanhar o
processo de tomada de decisão governamental, participar em consultas públicas e dar o seu
feedback sobre políticas públicas. Isso tem fortalecido a relação entre os cidadãos e o governo,
aumentando a confiança e a responsabilidade na gestão pública.

3.2.4. Pressões Externas

As pressões externas também desempenharam um papel importante na implementação do


e-Government em Portugal. A União Europeia tem vindo a promover a digitalização dos serviços
públicos através da iniciativa Europe, que visa melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços
públicos através das tecnologias de informação e comunicação. Portugal, como membro da
União Europeia, foi incentivado a adoptar o e-Government como parte dos esforços para
modernizar a administração pública, (Gregório e Lourenço, 2007).

Alguns dos principais factores que influenciaram essa implementação são:

1. Directiva Europeia: Portugal, como membro da União Europeia, foi obrigado a


adoptar medidas para modernizar a administração pública e melhorar a prestação de serviços
eletrônicos aos cidadãos e empresas. A directiva europeia incentivou a adopção do e-
Government como uma ferramenta para melhorar a governança pública e a interoperabilidade
entre os países membros.

2. Globalização: A crescente globalização e a necessidade de competir em um mercado


global impulsionaram o governo português a adoptar o e-Government como uma forma de
melhorar a eficiência e a competitividade do país. A implementação de serviços eletrónicos
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permitiu uma maior agilidade nos processos administrativos e a redução de custos para empresas
e cidadãos.

3. Pressões fiscais: A pressão fiscal sobre os cidadãos e empresas levou o governo a


buscar formas de reduzir custos e melhorar a eficiência na administração pública. A
implementação do e-Government permitiu a automatização de processos burocráticos, reduzindo
a necessidade de pessoal e melhorando a eficiência na cobrança de impostos.

4. Exigências dos cidadãos: Os cidadãos portugueses passaram a exigir um maior acesso


aos serviços públicos de forma eletrónica, facilitando o acesso e a realização de trâmites
administrativos. A implementação do e-Government permitiu uma maior conveniência e
agilidade na prestação de serviços, atendendo às demandas dos cidadãos.

5. Tecnologia e inovação: O avanço tecnológico e a disponibilidade de novas soluções e


ferramentas eletrônicas tornaram o e-Government uma opção viável para melhorar a
administração pública em Portugal. O governo percebeu que a adoção dessas tecnologias poderia
trazer benefícios significativos, como a redução de custos e a melhoria da qualidade dos serviços
prestados.

3.2.5. Pressão da Sociedade civil

A pressão da sociedade civil e dos cidadãos por uma maior transparência e participação
na gestão pública também impulsionou a implementação do e-Government. A disponibilização
de serviços online permite uma maior transparência na prestação de serviços públicos,
facilitando o acesso à informação e promovendo a participação dos cidadãos na tomada de
decisões governamentais. Através do e-Government, os cidadãos podem aceder a informações
sobre orçamentos públicos, projetos governamentais e outras questões de interesse público,
promovendo a prestação de contas e a participação cívica.

Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo na demanda por um governo
mais aberto e responsável. Os cidadãos têm se tornado cada vez mais conscientes dos seus
direitos e têm exigido mais transparência nas acções do Estado. Eles querem saber como o
dinheiro público está sendo gasto, como as políticas estão sendo implementadas e como podem
participar activamente nas decisões que afetam suas vidas.
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A sociedade civil também tem desempenhado um papel fundamental na promoção da


participação cidadã na gestão pública. Organizações não governamentais, grupos de ativistas e
movimentos sociais têm pressionado por reformas democráticas e por mecanismos que permitam
uma maior participação dos cidadãos nas decisões governamentais, (Gregório e Lourenço, 2007).

3.3. Evolução do E-Government em Portugal no Âmbito da Prestação dos Serviços Públicos

Ao longo dos últimos anos, Portugal tem vindo a registar uma evolução significativa no
que diz respeito à prestação de serviços públicos através do e-Government.

A evolução do e-Government em Portugal começou na década de 1990, com a


implementação de alguns serviços online, como por exemplo, a entrega da declaração de
impostos pela internet. No entanto, foi a partir do início do século XXI que se verificou um
maior investimento e desenvolvimento nesta área, com a criação de várias plataformas
eletrónicas que facilitam o acesso e a realização de serviços públicos.

Um dos marcos importantes na evolução do e-Government em Portugal foi a criação do


Portal do Cidadão, em 2004. Este portal centraliza o acesso a diversos serviços públicos,
permitindo aos cidadãos acederem a informação e realizarem procedimentos de forma rápida e
simples. Através do Portal do Cidadão, os portugueses podem, por exemplo, renovar o Cartão de
Cidadão, solicitar certidões, pagar impostos e consultar processos judiciais.

Outro avanço significativo foi a implementação da Chave Móvel Digital (CMD), em


2014. A CMD é uma forma de autenticação eletrónica que permite aos cidadãos acederem a
vários serviços públicos online, de forma segura e sem necessidade de memorizarem várias
senhas. Esta medida facilitou ainda mais a utilização dos serviços públicos através do e-
Government, tornando o processo de autenticação mais simples e rápido, (Santos e Portela,
2014).

3.4. Desafios do e-Government em Portugal

Em Portugal, Assim com em outros paises o e-Government enfrenta diversos desafios


que dificultam sua implementação plena e eficaz.
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Um dos principais desafios é a falta de infraestrutura tecnológica adequada. Embora


Portugal tenha feito progressos significativos em termos de conectividade de internet, ainda
existem áreas rurais e remotas que não possuem acesso de qualidade. Isso limita a capacidade do
governo de fornecer serviços online de maneira abrangente e igualitária.

Outro desafio é o baixo nível de literacia digital da população. Muitos cidadãos


portugueses não possuem habilidades básicas de informática, o que dificulta sua interação com
os serviços online oferecidos pelo governo. Isso cria uma lacuna digital, com alguns grupos da
população sendo deixados para trás na era digital.

Além disso, a falta de interoperabilidade entre os diferentes sistemas de informação


utilizados pelo governo também é um desafio. Muitas vezes, os diferentes departamentos e
entidades governamentais não conseguem compartilhar informações de maneira eficiente, o que
resulta em redundância de esforços e dificuldades na prestação de serviços integrados.

A segurança dos dados também é um grande desafio. Com a crescente digitalização dos
serviços governamentais, torna-se essencial garantir a proteção dos dados pessoais dos cidadãos.
A implementação de medidas eficazes de segurança cibernética é fundamental para prevenir
ataques e garantir a confiança dos cidadãos no governo eletrônico.

Outro desafio é a resistência à mudança por parte dos funcionários públicos. A adoção de
tecnologias digitais requer uma mudança na cultura organizacional e nas práticas de trabalho.
Muitos funcionários podem mostrar resistência à adopção de novas tecnologias e processos, o
que pode dificultar a implementação do e-Government.

Além disso, existe a necessidade de uma legislação adequada para regular o e-


Government. As leis atuais podem não ser suficientes para lidar com os desafios e questões
específicas relacionadas à governança eletrônica. É necessário desenvolver uma legislação
atualizada que aborde questões como privacidade, segurança de dados e responsabilidade digital.

Por fim, o e-Government enfrenta o desafio de garantir a inclusão digital e a igualdade de


acesso aos serviços governamentais. É importante garantir que todos os cidadãos tenham a
oportunidade de utilizar os serviços online, independentemente de sua idade, formação ou
condição socioeconômica, (Pereira, 2016).
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4. Conclusão

Feito trabalho conclui-se que, o e-government em Portugal tem sido uma ferramenta
fundamental para a modernização e melhoria dos serviços públicos no país. Desde o seu
surgimento, na década de 1990, até os dias actuais, houve uma notável evolução no âmbito da
prestação desses serviços, proporcionando maior eficiência, transparência e comodidade aos
cidadãos.

O e-government em Portugal começou timidamente, com a informatização de alguns


serviços públicos, mas rapidamente expandiu-se para abrangir um leque cada vez maior de áreas,
como saúde, educação, segurança, entre outras. A implementação de sistemas online, como o
Portal do Cidadão em Portugal, possibilitou que os cidadãos pudessem realizar diversos
procedimentos de forma digital, evitando deslocamentos e filas.

Essa evolução não teria sido possível sem os avanços tecnológicos e a adesão da
população às novas tecnologias. A crescente digitalização da sociedade portuguesa tem
impulsionado o e-government, permitindo que mais pessoas tenham acesso aos serviços online e
aproveitem os benefícios dessa modalidade de atendimento.

No entanto, apesar dos avanços, o e-government em Portugal ainda enfrenta alguns


desafios. A inclusão digital é um dos principais obstáculos, uma vez que nem todos os cidadãos
têm acesso à internet ou possuem conhecimentos básicos de informática. É fundamental investir
em políticas públicas que garantam a inclusão digital e promovam a capacitação tecnológica da
população.

Outro desafio é a segurança da informação. Com o aumento da utilização de serviços


online, é necessário garantir a protecção dos dados pessoais e a segurança das transações
realizadas. Medidas como a implementação de sistemas de criptografia, autenticação em dois
factores e políticas de protecção de dados são essenciais para garantir a confiabilidade e a
privacidade dos cidadãos.
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5. Referências bibliográficas

Ferreira, M. (2018). E-government em Portugal: uma análise do contexto político e institucional.


Revista Portuguesa de Ciência Política.

Gregório, A., & Lourenço, R. (2007). A inovação na administração pública portuguesa: o e-


government. Inovação.

Margaretts, H. (2013). The New Governance of the Internet: Politics and Policy in the Digital
Age.

Pereira, R. (2016). E-government em Portugal: uma análise dos desafios e das tendências
actuais. Revista Brasileira de Políticas Públicas, 6(2), 661-679.

Santos, L., & Portela, I. (2014). E-government em Portugal: o caso do portal do cidadão.
Revista de Administração Pública.

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