Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução..........................................................................................................................3
Governo Electrónico..........................................................................................................5
Metodologia.....................................................................................................................13
Pesquisa Científica..........................................................................................................13
Abordagem da Pesquisa..................................................................................................13
Conclusão........................................................................................................................14
Referencia Bibliográfica..................................................................................................14
Introdução
3
Reforma Do Sector Público
Vários autores defendem que é tão linear definir reforma do sector público, dai a
existência de várias definições. Pollitt e Bouckaert (2000) citados por Awortwi (2006)
afirmam que reforma do sector público consiste em mudanças deliberadas na estrutura
no processo das organizações públicas, com objectivo de fazer com que funcionem
melhor. Desse ponto de vista, Girishankar (2001) olha para as reformas estruturais como
tentativas deliberadas para desalojar as instituições do equilíbrio sub-optica e reformá-
los dentro de estruturas de governação que proporcionam incentivos mais fortes. Da
mesma forma, os esforços de capacitação são tentativas de fornecer às organizações
habilidades e equipamentos (ou outros insumos) para operar de forma mais eficiente
dentro de um determinado contexto institucional (Merina – 2014).
Boyne (2003) citados por Merina comungam a ideia de que a Reforma do Sector
Publico é uma mudança deliberada no desenho de uma maneira de providenciar os
serviços públicos. Por exemplo, a reforma pode alterar as características internas das
organizações. A autora avança que há aspectos importantes a ter em conta nesta
definição, que são a reforma entendida como uma acção deliberada e não acidental; e a
reforma entendida como indução sistémica para melhoria de desempenho de
organizações do sector publico
Rezende (2004) ainda citado por Merine argumenta que, existem várias razões para
introduzir reformas, sendo a principal, a de o Estado querer dar uma resposta a um
declínio generalizado de performance. O que está em jogo na nova agenda é a tentativa
de transformar um modelo burocrático de intervenção público em um modelo orientado
pela performance. Kettl citado por 8 Rezende considera que a busca pela performance
no sector público é o ponto diferencial das reformas, os governos preocupam-se com a
questão de fazer o governo funcionar melhor e custar menos.
4
Moçambique ainda padece das mesmas patologias enfrentadas nos anos 80 e apesar das
experiências e facilidades que as Tecnologias de Informação (MACUANE, 2007,
p.1023) fornecem para a partilha de experiência ainda há um longo caminho por trilhar
até conseguir obter um nível de experiência governamental, equiparado àquele
conseguido por Nova Zelândia e EU, conforme o trabalho de KETTL (2005) a que
vimos fazendo referência nesta secção.
Governo Electrónico
5
A Contribuição Do Governo Electrónico E A Reforma Do Sector Público
6
também o relacionamento entre as diferentes administrações e a interacção com os
cidadãos e empresas (Molina, 2005). Conforme aponta Castells (2003, p.119)
Além disso, estudos empíricos apresentados por Heeks (2002) mostram que as TICs
vêm tendo papel crescentemente importante quando se fala em iniciativas de reforma no
sector público, o que justifica o presente estudo, pois aumenta o conhecimento sobre o
papel do governo electrónico nas reformas realizadas na administração pública
brasileira nos anos recentes.
7
Na área política: actividades como a participação electrónica, o governo
conectado com os cidadãos e a tomada de decisões em conjunto com o governo,
proporcionam reformas na democratização, reforça a accountability, acelera a
tomada de decisões, melhora a Qualidade do processo de decisão, aumenta a
transparência, exige mais capacitação; Reforça a capacidade de investigar,
desenvolver e implementar estratégias e políticas e Caminha para a redução da
corrupção.
8
surgiu como uma resposta à demanda por serviços online, mas evoluiu para
abranger a governança digital e a criação de estruturas de governo mais
eficientes.
Finalidade: A finalidade principal do governo electrónico na reforma do sector
público é promover a eficiência, economia de recursos, transparência e
participação. Isso pode incluir a simplificação de processos burocráticos, a oferta
de serviços online, a publicação de dados abertos para consulta pública e a
promoção da democracia participativa.
9
Políticas – como o governo poderia melhorar a sua capacidade de elaborar
políticas tendo em conta a melhoria de eficiência na provisão de serviços?
10
5. Governo com governo -Trata-se de agências do governo colaborando umas
com as outras em nível central e local, bem como com governos estrangeiros.
De acordo com Tripathi (2007) a administração pública tem alcançado avanços rápidos
e já há necessidade de coordenar os esforços na busca de conhecimentos e modelos de
boas práticas de governança electrónica. (p.202).
Com base no estudo conduzido por Holzer e Kim (2005), o qual teve como objectivo
propor um índice de desempenho da governança electrónica para avaliar os websites das
em todas cidades do mundo, é que, nessa seção, está sendo apresentado um conjunto de
práticas que representa uma estrutura de governança electrónica para os países
desenvolvidos e por via de desenvolvimento.
11
Documentos públicos -Conforme Knight e Fernandes (2006) o Governo deve
promover a abertura das informações dos sistemas informatizados de apoio à
gestão da administração pública para a divulgação contínua na internet, por meio
de relatórios com informação estruturada e de interesse público. (p.20).
A divulgação das informações ao cidadão deve ser uma prática contínua e
obrigatória a todos os órgãos da administração pública, abrangendo todas as
unidades administrativas, projectos e actividades.
Na maior parte dos sites dos governos, a coerência entre os sites e serviços não tem sido
uma grande prioridade. No entanto, os usuários tendem a criar expectativas do que será
disponibilizado e onde será localizado. Para satisfazer as expectativas dos usuários, os
serviços do governo electrónico devem ser apresentados de uma forma mais coerente na
sua concepção, organização e conteúdo (Bertot; Jaeger, 2008, p. 150).
Portanto, segundo Fang (2002), os sites devem ser concebidos e explorados de modo
que a maioria dos usuários inexperientes possam facilmente encontrar as informações
de que necessitam, prestar as informações solicitadas e executar todas as operações
relacionadas à governança eletrônica. (p.124).
12
Com relação à acessibilidade, essa abordagem tem como objectivo a máxima inclusão,
tanto em termos de pessoas que utilizam sites, quanto às tecnologias que são utilizadas
no processo. Isto significa que os sites devem ser concebidos com a ideia de que eles
possam ser acessíveis ao maior número possível de pessoas, independentemente da
idade, etnia, género, deficiência, educação, renda, cultura e religião (Shneiderman,
2000; Witt; Mcdermott, 2004).
Metodologia
Por sua vez Fonseca (2002) citado por Denise e Fernanda define metodologia como o
estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos para se realizar uma pesquisa
ou um estudo, ou para fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos
caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Pesquisa Científica
13
Conclusão
Chegou-se à conclusão, entretanto, que o governo electrónico não pode ser visto como
panaceia para as reformas administrativas: o uso de tecnologias deve caminhar
paralelamente com outras medidas governamentais, nos campos político e económico,
por exemplo, ou mesmo em reforço a uma mudança cultural no próprio sector público,
funcionando as TICs, na verdade, como catalisadoras de inovações,
14
Referencia Bibliográfica
Hiller, S. J., e France, B., (2001), “Privacy strategies for electronic governement”, The
Pricewaterhouse Coopers endowment for the business of governement (Relatório)
SAIDI, N., & YARED, H.,(2002) E-government: technology for good governance,
development and democracy in the MENA. Disponível em: . Acesso em: 03/09/2008.
TRIPATHI, M., & Lokvani (2007). a case study of e-governance in rural India.
International Information & Library Review.
15