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Índice

Introdução..........................................................................................................................3

Reforma do Sector Público................................................................................................4

Governo Electrónico..........................................................................................................5

A contribuição do Governo electrónico e a reforma do sector público.............................6

As motivações do Governo electrónico no do governo electrónico;.................................7

A natureza, génese e a finalidade da filosofia do Governo na contribuição do Governo


Electrónico e na reforma do sector pública.......................................................................8

Relacionar a fraca divulgação por parte do Governo na Governação Electrónica..........10

A pulsação das melhorias atingidas com a contribuição do Governo Electrónico nas


actividades do sector público,..........................................................................................11

Serviços que permitem que os usuários interajam com o Estado....................................12

Práticas de usabilidade e acessibilidade..........................................................................12

Metodologia.....................................................................................................................13

Pesquisa Científica..........................................................................................................13

Abordagem da Pesquisa..................................................................................................13

Conclusão........................................................................................................................14

Referencia Bibliográfica..................................................................................................14
Introdução

Governos operam em um mundo complexo e precisam adaptar-se às novas realidades, à


globalização e à era do conhecimento, as quais moldam a sociedade da informação,
contexto no qual as tecnologias de informação e comunicação (TICs) têm papel crucial
no modo como o Estado cumpre suas principais funções. Essas tecnologias mudam a
abordagem da gestão pública, devendo levar em conta que cidadãos, empresas e demais
organizações querem ter acesso ao governo de modo cada vez mais rápido e facilitado,
na expectativa de que os programas governamentais estejam focados em suas
necessidades. Alguns possíveis caminhos para melhorar a percepção geral em relação ao
serviço público incluiriam novas formas de prestação de serviços e novos estilos de
governança.

Entretanto, a governança electrónica não trata, apenas, de disponibilizar serviços on-line


e de uma administração pública mais eficiente. O canal aberto pelas TICs permite,
potencialmente, um avanço muito maior na administração pública, pois vislumbra o
incremento da participação da sociedade na arena decisória e no controle das acções
governamentais.

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Reforma Do Sector Público

Vários autores defendem que é tão linear definir reforma do sector público, dai a
existência de várias definições. Pollitt e Bouckaert (2000) citados por Awortwi (2006)
afirmam que reforma do sector público consiste em mudanças deliberadas na estrutura
no processo das organizações públicas, com objectivo de fazer com que funcionem
melhor. Desse ponto de vista, Girishankar (2001) olha para as reformas estruturais como
tentativas deliberadas para desalojar as instituições do equilíbrio sub-optica e reformá-
los dentro de estruturas de governação que proporcionam incentivos mais fortes. Da
mesma forma, os esforços de capacitação são tentativas de fornecer às organizações
habilidades e equipamentos (ou outros insumos) para operar de forma mais eficiente
dentro de um determinado contexto institucional (Merina – 2014).

Boyne (2003) citados por Merina comungam a ideia de que a Reforma do Sector
Publico é uma mudança deliberada no desenho de uma maneira de providenciar os
serviços públicos. Por exemplo, a reforma pode alterar as características internas das
organizações. A autora avança que há aspectos importantes a ter em conta nesta
definição, que são a reforma entendida como uma acção deliberada e não acidental; e a
reforma entendida como indução sistémica para melhoria de desempenho de
organizações do sector publico

Rezende (2004) ainda citado por Merine argumenta que, existem várias razões para
introduzir reformas, sendo a principal, a de o Estado querer dar uma resposta a um
declínio generalizado de performance. O que está em jogo na nova agenda é a tentativa
de transformar um modelo burocrático de intervenção público em um modelo orientado
pela performance. Kettl citado por 8 Rezende considera que a busca pela performance
no sector público é o ponto diferencial das reformas, os governos preocupam-se com a
questão de fazer o governo funcionar melhor e custar menos.

De acordo com KETTL (2005), os movimentos marcantes da Reforma do Sector


Público tiveram o seu início nos anos 80 e praticamente, se espalharam por todo mundo
variando na abrangência mas todos com o único objectivo de melhorar o desempenho, a
relação com os cidadãos e prestação de contas. (p.23)

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Moçambique ainda padece das mesmas patologias enfrentadas nos anos 80 e apesar das
experiências e facilidades que as Tecnologias de Informação (MACUANE, 2007,
p.1023) fornecem para a partilha de experiência ainda há um longo caminho por trilhar
até conseguir obter um nível de experiência governamental, equiparado àquele
conseguido por Nova Zelândia e EU, conforme o trabalho de KETTL (2005) a que
vimos fazendo referência nesta secção.

Governo Electrónico

Não existe uma definição de governo electrónico universalmente aceita (HALCHIN,


2004, P. 407), mas para Georgescu (2008, p. 2) a definição mais comum de governo
electrónico é o uso das tecnologias digitais para transformar as operações do governo, a
fim de melhorar a eficácia, eficiência e prestação de serviços.

Pode-se entender que governo electrónico é a capacidade de disponibilizar serviços aos


cidadãos, juntamente com a dinamização dos processos governamentais, de forma
integrada, por meio das TICs, objectivando a integração, transparência, governabilidade
e a democracia (GARCIA, 2006, p. 81).

Em resumo, o governo electrónico é um conceito que engloba as actividades baseadas


nas TICs (especialmente a internet), que o Estado desenvolve para melhorar, optimizar,
fornecer e dar mais transparência aos serviços oferecidos aos cidadãos, aumentar a
participação cidadã, transformar as relações internas e externas, aumentando com isso a
eficiência da governança (Ruelas & Arámburo, 2006, p. 3).

Cabe ressaltar que o governo electrónico é composto pela administração electrónica e


pelos serviços electrónicos (como visto na seção anterior), em que, a administração
electrónica é a utilização das TICs na criação de repositórios de dados para os sistemas
de informações gerenciais e informatizar registos e os serviços electrónicos é a
prestação de serviços públicos on-line.

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A Contribuição Do Governo Electrónico E A Reforma Do Sector Público

O processo de globalização, a internet, as reformas na administração pública e a


consolidação da democracia no Mundo todo, tornaram os cidadãos mais exigentes, ao
tempo em que o mercado tornou-se mais competitivo, o cidadão passou a demandar
mais do poder público em defesa de seus direitos. Assim, o aumento da procura por
informações governamentais e a necessidade legal de maior transparência nas acções do
gestor público culminaram na crescente disponibilização de informações dos principais
órgãos de governo na esfera federal, conduzindo, gradativamente, as unidades da
federação a também se estruturarem.

A estratégia do e-Gov em Moçambique foi desenvolvida na primeira fase da Estratégia


Global da Reforma do Sector Publico (2001-2011), com objectivos de melhorar a
eficiência e eficácia na prestação de serviços públicos, assegurar a transparência e
prestação de contas (responsabilidade) por parte do Governo e dar acesso a informação
para facilitar as actividades do sector privado e simplificar a vida do cidadão com ênfase
para os seguintes projectos âncora: Plataforma Comum de Comunicação e
interoperabilidade, Ambiente Transparente e Seguro de Transacções Financeiras,
Sistema de Registo e Identificação Civil, Sistema de Registo e Licenciamento de
Empresas, Sistema de Gestão da Terra e Sistema de integração Horizontal dos Governos
Locais, sendo que o objecto de estudo em analise se enquadra no Ambiente
Transparente e Seguro de Transacções Financeiras.

Nesse ambiente em que as reformas administrativas vêm sendo desencadeadas pelos


governos, a chamada Nova Administração Pública (BARZELAY, 2001) tem apontado o
uso das TICs como uma das ferramentas de gestão mais eficazes para o incremento da
Governança, em termos da informatização de serviços e da consequente aproximação
com o cidadão.

Uma das grandes contribuições que as tecnologias da informação e comunicação podem


oferecer no relacionamento entre o governo e a população é (teoricamente) uma
administração pública mais transparente e eficaz para a prestação de serviços, sobretudo
os serviços de informação. A administração pública vem seguindo o exemplo do sector
privado e se beneficia do enorme potencial das novas tecnologias para melhorar sua
eficácia. Não só melhorando o funcionamento interno das instituições públicas, como

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também o relacionamento entre as diferentes administrações e a interacção com os
cidadãos e empresas (Molina, 2005). Conforme aponta Castells (2003, p.119)

Principalmente na década passada, a contribuição das TICs na esfera pública passou de


um papel restrito de suporte administrativo, para uma participação mais estratégica nas
tomadas de decisão, auxiliando na implementação e avaliação de políticas
governamentais. Em geral, boa parte da bibliografia mundial sobre o tema concentra-se
em análises sobre todos os países. Entretanto, em nações como o Brasil, apesar de seu
status de economia em desenvolvimento, apresentam um uso intensivo dessas novas
tecnologias.

Além disso, estudos empíricos apresentados por Heeks (2002) mostram que as TICs
vêm tendo papel crescentemente importante quando se fala em iniciativas de reforma no
sector público, o que justifica o presente estudo, pois aumenta o conhecimento sobre o
papel do governo electrónico nas reformas realizadas na administração pública
brasileira nos anos recentes.

As Motivações Do Governo Electrónico No Do Governo Electrónico;

Os benefícios potenciais do governo electrónico são tão importantes e variados como a


Importância do governo na vida das pessoas, cidadãos e empresas (Saidi; Yared, 2002,
P. 6).

 Na área da administração: as actividades como as aquisições electrónicas,


autorizações e Licenças on-line, impactam na redução de custos, melhor gestão
dos recursos e melhoria Dos serviços;
 Na área da economia: as actividades relacionadas com as políticas para a
promoção das Tics, com concorrência entre os provedores de serviços de
internet e com a redução dos Custos de comunicação, incentivam os
investimentos estrangeiros, reforçam a indústria de tecnologia da informação
local, melhoram os procedimentos e reduz os impostos;
 Na área social: as actividades de apoio à formação à distância, de expansão de
Conhecimentos, de responsabilização dos agricultores por meio da informação e
serviços em quiosques e avaliação dos cursos de internet livre, melhoram a
educação, melhoram a qualificação das pessoas e aumenta o poder das mulheres;

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 Na área política: actividades como a participação electrónica, o governo
conectado com os cidadãos e a tomada de decisões em conjunto com o governo,
proporcionam reformas na democratização, reforça a accountability, acelera a
tomada de decisões, melhora a Qualidade do processo de decisão, aumenta a
transparência, exige mais capacitação; Reforça a capacidade de investigar,
desenvolver e implementar estratégias e políticas e Caminha para a redução da
corrupção.

Olhando para os benefícios que estes autores apresentam do governo electrónico, os


governos usaram o mesmo como a fonte de motivação para poderem implantar nos seus
pais, o governo electrónico tem facilitado o processo de gestão a nível mundial.

A Natureza, Génese E A Finalidade Da Filosofia Do Governo Na Contribuição Do


Governo Electrónico E Na Reforma Do Sector Pública

Segundo Snellen (2007) a fase pioneira do uso das Tecnologias de Informação e


Comunicação (TIC) particularmente, o computador, inicia depois da II Guerra Mundial
quando começaram a ser usados computadores na administração pública, instituições de
pesquisas e vastos negócios internacionais (citando Maes, 1990; Brinckmann E
Kuhlmann, 1990; & Snellen, 1998). Nesta altura os computadores eram usados
basicamente em aplicações financeiras, como o cálculo dos salários e para pesquisas
complexas de cálculos. Estes computadores eram caros e propensos a falhas
sistemáticas para além de requererem grandes espaços físicos.

De acordo com Fernando (2016) A filosofia do governo electrónico é uma abordagem


que busca melhorar a eficiência, transparência e participação no sector público por meio
da utilização da tecnologia da informação e comunicação (TIC). Para entender sua
natureza, génese e finalidade na reforma do sector público, é importante considerar o
seguinte:

 Natureza: O governo electrónico envolve o uso de TIC para aprimorar os


serviços públicos, tornando-os mais acessíveis aos cidadãos e empresas. Isso
inclui a disponibilização de informações, a automação de processos
administrativos e a promoção da participação cidadã online.
 Génese: A génese do governo electrónico está relacionada ao avanço da
tecnologia e à necessidade de modernização do sector público. Inicialmente, ele

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surgiu como uma resposta à demanda por serviços online, mas evoluiu para
abranger a governança digital e a criação de estruturas de governo mais
eficientes.
 Finalidade: A finalidade principal do governo electrónico na reforma do sector
público é promover a eficiência, economia de recursos, transparência e
participação. Isso pode incluir a simplificação de processos burocráticos, a oferta
de serviços online, a publicação de dados abertos para consulta pública e a
promoção da democracia participativa.

Em resumo, a filosofia do governo electrónico busca transformar o sector público por


meio da tecnologia, tornando-o mais acessível, eficiente e responsivo às necessidades
dos cidadãos. Ela visa melhorar a governança e a administração pública, contribuindo
para uma sociedade mais participativa e informada.

De acordo com KETTL (2005), os movimentos marcantes da Reforma do Sector


Público tiveram o seu início nos anos 80 e praticamente, se espalharam por todo mundo
variando na abrangência mas todos com o único objectivo de melhorar o desempenho, a
relação com os cidadãos e prestação de contas. Estes movimentos foram desenvolvidos
tendo em vista seis componentes principais:

 Produtividade – como os governos poderiam produzir mais serviços com


menos custos?

 Marketing – como o governo poderia usar os incentivos do estilo de mercado


para corrigir as patologias da sua burocracia (políticas de privatização,
contratação, terciarização)?

 Orientação para serviços – como o governo poder-se-ia conectar melhor com o


cidadão num contexto de ruptura ou declínio de confiança das instituições
públicas?

 Descentralização – como o governo poderia fazer programas efectivos e que


respondessem aos anseios dos cidadãos de maneiras que os programas
desenhados tivessem impacto e beneficiassem os níveis mais baixos da
população?

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 Políticas – como o governo poderia melhorar a sua capacidade de elaborar
políticas tendo em conta a melhoria de eficiência na provisão de serviços?

 Prestação de contas – como é que o governo poderia melhorar a habilidade de


fornecer o que promete e deixar de usar as regras de prestação de contas do
topo-base e atenção nos produtos e resultados do que na estrutura e processos?

A Nova Gestão Pública, aparece da percepção de que o governo sofria do defeito do


monopólio, altos custos de transacção e problemas de ineficiência da informação - uma
situação contrária da prevista aquando da implementação da reforma no âmbito de
gestão de mercados em que se acreditava que o governo poderia diminuir o tamanho,
reduzir os custos e melhorar o seu desempenho.

Relacionar A Fraca Divulgação Por Parte Do Governo Na Governação Electrónica

Os tipos de relacionamento do Governo Electrónico são cinco, de acordo com Hiller e


Bélanger (2001):

1. Governo prestando serviço aos indivíduos - Neste tipo de relacionamento o


governo estabelece maneiras de prestação de serviços ou de benefícios para
os cidadãos. Quando, por exemplo, é requerido um direito na agência de seguro
social ou quando é solicitada uma informação para processar um beneficio.
2. Governo com os indivíduos como parte do processo político -Esse é o
relacionamento entre o governo e seus cidadãos como parte do processo
democrático. Votação on-line e a participação em pesquisas durante um
processo de regulação.
3. Governo com os negócios no portal de compras e directamente com cidadão
-Trata-se do relacionamento do governo com fornecedores (pessoas físicas e
jurídicas), no qual as oportunidades de negócio no âmbito do Estado são
exploradas, e com cidadãos que podem pagar por serviços especiais, em que a
iniciativa privada pode participar como intermediária para oferta de serviços que
podem ser cobrados dos cidadãos (concessões e permissões)
4. Governo com agentes públicos-Este relacionamento se dá entre as agências
governamentais e seus empregados ou servidores. Isso pode ser feito, por
exemplo, mediante uma intranet que provê informações para empregados.

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5. Governo com governo -Trata-se de agências do governo colaborando umas
com as outras em nível central e local, bem como com governos estrangeiros.

A Pulsação Das Melhorias Atingidas Com A Contribuição Do Governo Electrónico


Nas Actividades Do Sector Público, Na simplificação da vida dos cidadãos para
cessar os serviços públicos.

De acordo com Tripathi (2007) a administração pública tem alcançado avanços rápidos
e já há necessidade de coordenar os esforços na busca de conhecimentos e modelos de
boas práticas de governança electrónica. (p.202).

Com base no estudo conduzido por Holzer e Kim (2005), o qual teve como objectivo
propor um índice de desempenho da governança electrónica para avaliar os websites das
em todas cidades do mundo, é que, nessa seção, está sendo apresentado um conjunto de
práticas que representa uma estrutura de governança electrónica para os países
desenvolvidos e por via de desenvolvimento.

A estrutura conceitual, adoptada por Holzer e Kim, considera que a governança


electrónica inclui o governo electrónico (prestação de serviços públicos) e a democracia
electrónica (participação cidadã no governo) e que esses dois grupos são representados
por cinco subgrupos de práticas: conteúdo, serviços, participação cidadã, privacidade e
segurança e usabilidade.

Para demonstrar a importância dessa inclusão, recorre-se a Bertot e Jaeger (2008), os


quais dizem que as populações têm uma série de desafios para usarem os serviços do
governo electrónico, pois possuem diferentes formas de incapacidades físicas, com
diferentes desafios presentes, exigindo vários tipos de requisitos e compatibilidade com
tecnologias de apoio. (p.150).

 Informações de contacto -O governo deve disponibilizar informações que


facilitem o contacto dos cidadãos e empresas, isso pode ser feito mediante uma
lista de links de órgãos internos e externos, a localização dos escritórios,
agências, sectores etc., contacto com horário de funcionamento, endereço,
nomes etc. (HOLZER; KIM, 2005; SCHUELE, 2005) e informações sobre a
agenda do gestor e das políticas da instituição (EISENBERG, 2004).

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 Documentos públicos -Conforme Knight e Fernandes (2006) o Governo deve
promover a abertura das informações dos sistemas informatizados de apoio à
gestão da administração pública para a divulgação contínua na internet, por meio
de relatórios com informação estruturada e de interesse público. (p.20).
A divulgação das informações ao cidadão deve ser uma prática contínua e
obrigatória a todos os órgãos da administração pública, abrangendo todas as
unidades administrativas, projectos e actividades.

Serviços Que Permitem Que Os Usuários Interajam Com O Estado

As práticas que proporcionam a interacção entre os cidadãos e empresas e o Estado são


fundamentais para a governança, pois representam a oportunidade de acesso a
informações, fazerem denúncias ou darem sugestões. As práticas que permitem que os
usuários interajam com o Estado podem ser resumidas da seguinte forma:

 Mecanismo para solicitar informações,


 Página principal personalizada para facilitar o acesso do cidadão,
 Acesso a informações privadas utilizando senhas, como Registro criminal,
registos de educação, registos médicos, cadastro civil etc.
 Acesso a informações relacionadas à educação, indicadores económicos,
instituições educacionais, meio ambiente, saúde, transporte etc.
 Identificação do responsável ou gerenciador do site para possível contacto ou
responsabilização.

Práticas De Usabilidade E Acessibilidade

Na maior parte dos sites dos governos, a coerência entre os sites e serviços não tem sido
uma grande prioridade. No entanto, os usuários tendem a criar expectativas do que será
disponibilizado e onde será localizado. Para satisfazer as expectativas dos usuários, os
serviços do governo electrónico devem ser apresentados de uma forma mais coerente na
sua concepção, organização e conteúdo (Bertot; Jaeger, 2008, p. 150).

Portanto, segundo Fang (2002), os sites devem ser concebidos e explorados de modo
que a maioria dos usuários inexperientes possam facilmente encontrar as informações
de que necessitam, prestar as informações solicitadas e executar todas as operações
relacionadas à governança eletrônica. (p.124).

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Com relação à acessibilidade, essa abordagem tem como objectivo a máxima inclusão,
tanto em termos de pessoas que utilizam sites, quanto às tecnologias que são utilizadas
no processo. Isto significa que os sites devem ser concebidos com a ideia de que eles
possam ser acessíveis ao maior número possível de pessoas, independentemente da
idade, etnia, género, deficiência, educação, renda, cultura e religião (Shneiderman,
2000; Witt; Mcdermott, 2004).

Metodologia

Segundo Mariconi e Lakatos (2007, p.17), a metodologia nasce da concepção sobre o


que pode e a partir da “tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura como
lógico, racional, eficiente e eficaz.

Por sua vez Fonseca (2002) citado por Denise e Fernanda define metodologia como o
estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos para se realizar uma pesquisa
ou um estudo, ou para fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos
caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.

Pesquisa Científica

Pesquisa é a actividade nuclear da Ciência. Ela possibilita uma aproximação e um


entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo permanentemente
inacabado. Processa-se por meio de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo-
nos subsídios para uma intervenção no real.

Pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o


objectivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos (Denise e
Fernanda, 2009, p.31).

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Conclusão

As TICs foram vistas como a principal ferramenta para as iniciativas de modernização


do Estado, especialmente pelo potencial do e-Gove como política de gestão pública
capaz de aprimorar o desempenho das demais políticas governamentais A reforma
administrativa seria um tema que só teria sentido na sociedade da informação com a
utilização de tecnologias para o alcance de seus objectivos, pois quaisquer mudanças na
gestão implicariam o redesenho de sistemas de informação: “quer seja reconhecido ou
não pelos stakeholders, são os sistemas de informação que são centrais aos processos de
reforma na era da informação” (HEEKS; BHATNAGAR, 2002, p. 49).

Chegou-se à conclusão, entretanto, que o governo electrónico não pode ser visto como
panaceia para as reformas administrativas: o uso de tecnologias deve caminhar
paralelamente com outras medidas governamentais, nos campos político e económico,
por exemplo, ou mesmo em reforço a uma mudança cultural no próprio sector público,
funcionando as TICs, na verdade, como catalisadoras de inovações,

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Referencia Bibliográfica

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