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Aula 02

Normas e Governança do SISP para Concursos - Curso Regular


Professor: Flávia Soares
Tecnologia da Informação
Normas e Governança do SISP para Concursos
Prof. Flávia Soares - Aula 02

AULA 02: Governo Eletrônico: eMAG e ePING

Sumário

Governo Eletrônico........................................................................................................... 3
Política de Governança Digital ..................................................................................... 4
Comitê de Governança ............................................................................................. 5
Estratégia de Governança Digital – EGD ................................................................. 5
Princípios da Política de Governança Digital ........................................................... 5
Acessibilidade de Governo Eletrônico ............................................................................. 6
Acessibilidade Digital .................................................................................................. 6
Quais as vantagens e os benefícios da acessibilidade digital?...................................... 6
Tecnologias assistivas .................................................................................................. 7
Recomendações de acessibilidade ................................................................................ 7
eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico ........................................... 8
Processo para desenvolver um sítio acessível .............................................................. 9
Recomendações de Acessibilidade ............................................................................. 11
Marcação ................................................................................................................ 12
Comportamento (Document Object Model – DOM) ............................................. 19
Conteúdo/Informação ............................................................................................. 21
Apresentação/Design .............................................................................................. 25
Multimídia .............................................................................................................. 26
Formulário .............................................................................................................. 27
Elementos padronizados de acessibilidade digital no Governo Federal..................... 30
Práticas Desaconselhadas ........................................................................................... 31
Arquitetura ePING .......................................................................................................... 33
Políticas Gerais ........................................................................................................... 33
Segmentos ................................................................................................................... 35
Classificação das especificações técnicas................................................................... 37
Governança e Gestão da ePING ................................................................................. 38
Papéis e responsabilidades...................................................................................... 38
Especificação Técnica dos Componentes da ePING .................................................. 40
Interconexão ........................................................................................................... 41
Segurança................................................................................................................ 43
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Meios de Acesso ..................................................................................................... 49


Organização e Intercâmbio ..................................................................................... 50
Áreas de Integração ................................................................................................ 52
Bibliografia ..................................................................................................................... 53
Exercícios ....................................................................................................................... 54
Exercícios Comentados .................................................................................................. 65
Gabarito .......................................................................................................................... 84
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Governo Eletrônico

Olá pessoal! Prontos para mais uma aula? Então vamos lá!!!
Nossa aula de hoje irá abordar o tema Governo Eletrônico e as
recomendações de Acessibilidade e Interoperabilidade preconizadas
pelo governo federal.
Na década de 1990 o esforço de incorporação das tecnologias
da informação pelos Estados passou a ser denominado de governo
eletrônico.
O governo brasileiro lançou, no ano 2000, as bases para a
criação de uma sociedade digital ao instituir o Grupo de Trabalho
Interministerial para examinar e propor políticas, diretrizes e normas
relacionadas com as novas formas eletrônicas de interação, através
do Decreto Presidencial de 3 de abril de 2000.
O desenvolvimento de programas de Governo Eletrônico tem
como princípio a utilização das modernas tecnologias de informação e
comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação,
ampliar discussões e dinamizar a prestação de serviços públicos com
foco na eficiência e efetividade das funções governamentais.
Quais são, em linhas gerais, as funções características do
governo eletrônico?

 Prestação eletrônica de informações e serviços


 Regulamentação das redes de informação, envolvendo
principalmente governança, certificação e tributação
 Prestação de contas públicas, transparência e
monitoramento da execução orçamentária
 Ensino à distância, alfabetização digital e manutenção de
bibliotecas virtuais
 Difusão cultural com ênfase nas identidades locais,
fomento e preservação das culturas locais
 E-procurement, isto é, aquisição de bens e serviços por
meio da Internet, como licitações públicas eletrônicas,
pregões eletrônicos, cartões de compras
governamentais, bolsas de compras públicas virtuais e
outros tipos de mercados digitais para bens adquiridos
pelo governo
 Estímulo aos negócios eletrônicos, através da criação de
ambientes de transações seguras, especialmente para
pequenas e médias empresas.
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Para realizar essas funções, o governo eletrônico envolve


basicamente quatro tipos de transações:
 G2G, quando se trata de uma relação intra ou inter-
governos
 G2B, caracterizado por transações entre governos e
pessoas jurídicas em seus vários papéis desempenhados
 G2C, envolvendo relações entre governos e cidadãos
 G2E, relacionadas às transações entre governos e seus
próprios servidores.

No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto


de diretrizes que atuam em três frentes fundamentais:
 Junto ao cidadão
 Na melhoria da sua própria gestão interna
 Na integração com parceiros e fornecedores.

Dessa maneira temos os três Eixos de Atuação do Governo


Eletrônico: o Cidadão, o Governo e os Parceiros e Fornecedores.
O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico
brasileiro é a transformação das relações do Governo com os
cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de
forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a
interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação
cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais
eficiente.
A visão do Estado brasileiro é que as soluções de Governo
Eletrônico (e-gov) são estratégias para aproximar a sociedade dos
governos, buscando superar os obstáculos de comunicação entre as
duas esferas.

Política de Governança Digital

A partir de janeiro de 2016, com a publicação do Decreto nº


8.638, o governo federal instituiu a Política de Governança Digital
para os 224 órgãos integrantes do Sistema de Administração dos
Recursos de Tecnologia da Informação – Sisp- gerenciado pelo
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
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Entre os seus objetivos estão o uso da Tecnologia da


Informação (TI) na prestação de serviços públicos, o estímulo
à participação da sociedade nas políticas públicas e a
ampliação do acesso à informação.

Comitê de Governança
Para a implementação da política, cada órgão deverá manter
um Comitê de Governança Digital. O grupo será formado por um
representante da secretaria executiva, outro de cada unidade
finalística do órgão e o titular da área de TI.
Este comitê será responsável, por exemplo, pela elaboração do
Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e também pelo
documento de planejamento de segurança da informação e também
cibernética.

Estratégia de Governança Digital EGD


Este documento define os objetivos estratégicos, as metas, os
indicadores e as iniciativas da Política de Governança Digital e
norteará programas, projetos, serviços, sistemas e atividades
relacionados.
A validade do documento coincide com a vigência do Plano
Plurianual (PPA).
Princípios da Política de Governança Digital
De acordo com o novo Decreto:
“Art.3º a Política de Governança Digital observará os seguintes
princípios:
I - foco nas necessidades da sociedade;
II - abertura e transparência;
III - compartilhamento da capacidade de serviço;
IV - simplicidade;
V - priorização de serviços públicos disponibilizados em meio
digital;
VI - segurança e privacidade;
VII - participação e controle social;
VIII - governo como plataforma; e
IX - inovação.”
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Acessibilidade de Governo Eletrônico

Conforme as diretrizes e princípios do Governo Eletrônico, no


eixo de atuação do Governo, existem recomendações de
acessibilidade digital a serem seguidas nos sítios e portais do governo
brasileiro.
Acessibilidade é uma condição que melhora a qualidade de vida
das pessoas, e que deve estar presente, independente das condições
físicas, nos meios físicos, técnicos ou dispositivos utilizados.

Acessibilidade Digital

É a eliminação de barreiras na Web. O conceito pressupõe que


os sites e portais sejam projetados de modo que todas as pessoas
possam perceber, entender, navegar e interagir de maneira efetiva
com as páginas.
As diversas barreiras encontradas nos sítios eletrônicos atingem
principalmente as pessoas com deficiência. Ao utilizarem a Web e
seus recursos, as pessoas com deficiência ou outras limitações,
deparam-se com obstáculos que dificultam e, muitas vezes,
impossibilitam o acesso aos conteúdos e páginas.
No Brasil, segundo o Censo Demográfico do IBGE de 2010, há
aproximadamente 45 milhões de pessoas que apresentam pelo
menos uma das deficiências investigadas. Esse número representa
23,9% da população brasileira. Um percentual a ser considerado
quando discutimos a importância de implementar a acessibilidade nos
sítios governamentais.

Quais as vantagens e os benefícios da acessibilidade digital?

Acesso a todos
A implementação da acessibilidade digital democratiza o
acesso, garantindo o entendimento e o controle da navegação dos
usuários aos conteúdos e serviços do governo, independentemente
das suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais.
Inclusão digital e social
O computador e a Internet representam um enorme passo para
a inclusão de pessoas, em especial aquelas com deficiência, que
podem estudar, trabalhar, fazer compras, pagar contas, compartilhar
experiências e conhecimento, sem necessidade de deslocamento.
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Aumento do acesso ao site


Páginas acessíveis são mais facilmente indexadas por
mecanismos de busca, são compatíveis com uma maior variedade de
aplicativos, além de serem mais fáceis e rápidas para navegar,
beneficiando, assim, a todas as pessoas, incluindo pessoas idosas,
sem habilidade para usar a internet, que utilizam dispositivos móveis,
etc.
Cumprimento à Legislação
A importância da aplicação de acessibilidade em um site
também se reflete no cumprimento legal do Decreto nº 5.296 de 2 de
dezembro de 2004, que, em seu artigo 47 trata da acessibilidade
virtual.

Tecnologias assistivas

Um dos aliados das pessoas com deficiência para o uso do


computador são os recursos de tecnologia assistiva, que auxiliam na
realização de tarefas antes muito difíceis ou impossíveis de realizar,
promovendo, desta maneira, a autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social de pessoas com deficiência.
Tecnologia assistiva é um termo ainda novo, utilizado para
identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para
proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com
deficiência e consequentemente promover Vida
Independente e Inclusão.
Tem-se, por exemplo, os recursos de acessibilidade ao
computador como: equipamentos de entrada e saída (síntese de voz,
Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz),
teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares
especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem às pessoas
com deficiência usarem o computador.
Apesar de sua enorme importância na promoção da
acessibilidade às pessoas com deficiência, somente os recursos de
tecnologia assistiva não garantem o acesso ao conteúdo de uma
página da Web. Para isso, é necessário que a página tenha sido
desenvolvida para atender às necessidades e preferências do maior
número possível de pessoas.

Recomendações de acessibilidade
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O Governo Federal disponibiliza o eMAG - Modelo de


Acessibilidade em Governo Eletrônico, que contém as
recomendações de acessibilidade a serem seguidas nos sítios e
portais do governo brasileiro.
O eMAG está na versão 3.1 e foi desenvolvido tomando como
base a WCAG 2.0, documentos internacionais de acessibilidade,
pesquisas e o auxílio de pessoas com deficiência.
As recomendações ou diretrizes de acessibilidade são
documentos que visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as
pessoas, inclusive às pessoas com deficiência, destinando-se aos
autores de páginas, projetistas de sites e aos desenvolvedores de
ferramentas para criação de conteúdo.
Além do eMAG, outros recursos e ferramentas, que podem
auxiliar durante a implementação da acessibilidade, estão disponíveis
para os órgãos e instituições governamentais e para a sociedade em
geral no sítio do Governo Eletrônico.

eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico

O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG)


consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para
que o processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo
brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil
implementação.
O eMAG é coerente com as necessidades brasileiras e em
conformidade com os padrões internacionais. Foi formulado para
orientar profissionais que tenham contato com publicação de
informações ou serviços na Internet a desenvolver, alterar e/ou
adequar páginas, sítios e portais, tornando-os acessíveis ao maior
número de pessoas possível.
A primeira versão do eMAG foi disponibilizada para consulta
pública em 18 de janeiro de 2005 e a versão 2.0 já com as alterações
propostas, em 14 de dezembro do mesmo ano.
Em 2007, a Portaria nº 3, de 7 de maio, institucionalizou o
eMAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de
Tecnologia da Informação - SISP, tornando sua observância
obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro.
A terceira versão do Modelo de Acessibilidade em Governo
Eletrônico (e-MAG 3.0) foi lançada em 21 de setembro de 2013. A
revisão do modelo, com a nova versão (3.1), lançada em abril de
2014, apresenta diversas melhorias no conteúdo do texto. Também
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foram inseridos novos exemplos, com o uso de HTML5 e WAI-ARIA


para determinadas recomendações.
Na elaboração do documento-proposta, foram consideradas as
contribuições de especialistas e as novas pesquisas na área de
acessibilidade à Web, bem como as Recomendações de Acessibilidade
para Conteúdo Web (WCAG) 2.0, da W3C. Sempre com foco nas
necessidades locais, visando atender as prioridades brasileiras.
É importante ressaltar que o eMAG trata de uma versão
especializada do documento internacional WCAG (Web Content
Accessibility Guidelines: Recomendações de Acessibilidade para
Conteúdo Web) voltado para o governo brasileiro, porém o eMAG não
exclui qualquer boa prática de acessibilidade do WCAG.

Processo para desenvolver um sítio acessível

O processo para desenvolver um sítio acessível é realizado em


três passos:

1. Seguir os padrões Web

2. Seguir as diretrizes ou
recomendações de acessibilidade

3. Realizar a avaliação de
acessibilidade

1. Seguir os padrões Web


Os padrões de desenvolvimento Web do W3C, ou Web
Standards, são um conjunto de recomendações que visam padronizar
o conteúdo Web, possibilitando melhores práticas no
desenvolvimento de páginas da Web.
Uma página desenvolvida de acordo com os padrões deve estar
em conformidade com as normas HTML, XML, XHTML e CSS,
seguindo as regras de formatação sintática. Além disso, é muito
importante que o código seja semanticamente correto, ou seja, que
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cada elemento seja utilizado de acordo com um significado


apropriado, valor e propósito.
A conformidade com os padrões Web permite que qualquer
sistema de acesso à informação interprete a página adequadamente e
da mesma forma, seja por meio de navegadores, leitores de tela,
dispositivos móveis (celulares, tablets, etc.) ou agentes de software
(mecanismos de busca ou ferramentas de captura de conteúdo).
Páginas que não possuem um código de acordo com os padrões do
W3C apresentam comportamento imprevisível, e na maioria das
vezes impedem ou pelo menos dificultam o acesso.

2. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade


As diretrizes ou recomendações de acessibilidade explicam
como tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas,
destinando-se aos criadores de conteúdo Web e aos programadores
de ferramentas para criação de conteúdo.
A principal documentação nessa área é a WCAG (Web Content
Accessibility Guidelines - em inglês) atualmente em sua versão 2.0,
desenvolvida pelo consórcio W3C a partir da criação do WAI (Web
Accessibility Initiative), contendo as recomendações de acessibilidade
para conteúdo Web.
O WAI ainda desenvolveu especificações para aplicações web
(Web Rica) chamado WAI-ARIA (Accessible Rich Internet
Applications), que busca resolver muitos dos problemas da camada
de comportamento (DOM), sendo parte já implementada por
alguns navegadores.
Por fim, o eMAG é o documento que norteia o desenvolvimento
de sítios e portais acessíveis no âmbito do governo federal.

3. Realizar a avaliação de acessibilidade


Os passos sugeridos para a avaliação de acessibilidade em um
sítio são os seguintes:
1. Validar os códigos do conteúdo HTML e das folhas de estilo.
2. Verificar o fluxo de leitura da página.
A forma mais simples é inibir o CSS, imagens e scripts, lendo
apenas o HTML da página. Boa parte dos navegadores possuem
ferramentas ou extensões que permitem essa visualização. Outra
opção é utilizar navegadores textuais, como o Lynx ou um leitor de
tela.
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3. Realizar a validação automática de acessibilidade utilizando o


ASES e outros avaliadores automáticos.
4. Realizar a validação manual.
Os validadores automáticos não são capazes de detectar todos
os problemas de acessibilidade em um sítio, pois muitos aspectos
requerem um julgamento humano. Por exemplo, validadores
automáticos conseguem detectar se o atributo para descrever
imagens foi utilizado em todas as imagens do sítio, mas somente
uma pessoa poderá verificar se a descrição da imagem está adequada
ao seu conteúdo.
A validação manual deve ser feita preferencialmente com
dispositivos de tecnologia assistiva como leitores de tela. Deve-se
percorrer toda página apenas utilizando teclado, verificando
comportamentos, atalhos, folhas alternativas de contraste, se os
textos alternativos estão descritos de acordo com a imagem e seu
contexto, entre outros.
5. Teste com usuários reais.
Outra etapa essencial da validação de uma página é a
realização de testes com usuários reais (pessoas com deficiência ou
limitações técnicas). Um usuário real poderá dizer se um sítio está
realmente acessível, compreensível e com boa usabilidade e não
simplesmente tecnicamente acessível. Quanto maior e mais
diversificado o número de usuários reais participando da avaliação de
acessibilidade, mais eficaz e robusto será o resultado.

3. Realizar a avaliação de acessibilidade


1. Validar os códigos do conteúdo HTML e das
folhas de estilo.
2. Verificar o fluxo de leitura da página.
3. Realizar a validação automática de
acessibilidade utilizando o ASES e outros
avaliadores automáticos.
4. Realizar a validação manual.
5. Teste com usuários reais.

Recomendações de Acessibilidade
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Os padrões de acessibilidade compreendem recomendações ou


diretrizes que visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as
pessoas, inclusive às pessoas com deficiência, destinando-se aos
autores de páginas, projetistas de sítios e aos desenvolvedores de
ferramentas para criação de conteúdo.
A observação destes padrões também facilita o acesso ao
conteúdo da Web, independente da ferramenta utilizada
(navegadores Web para computadores de mesa, laptops, telefones
celulares, ou navegador por voz) e de certas limitações de ordem
técnicas, como, por exemplo, uma conexão lenta, a falta de recursos
de mídia, etc.
No eMAG, diferente da WCAG internacional, as recomendações
de acessibilidade deste documento não estão divididas por níveis de
prioridade e sim por área.
Por se tratar de recomendações para páginas de governo, todas
as recomendações necessárias para determinada situação devem ser
seguidas. Assim, se a página é a área de contato, as recomendações
de formulário (além das de marcação, conteúdo, etc) devem ser
seguidas, se apresentar vídeo, atenção especial deve ser dada as
recomendações de multimídia.

Marcação

Recomendação 1.1 – Respeitar os Padrões Web


Os Padrões Web são recomendações do W3C (World Wide Web
Consortium), destinadas a orientar os desenvolvedores para o uso de
boas práticas que tornam a web acessível para todos.
O objetivo dessas recomendações é permitir que os
desenvolvedores criem experiências ricas, alimentadas por um vasto
armazenamento de dados, os quais estão disponíveis para qualquer
dispositivo e compatíveis com atuais e futuros agentes de usuário
(navegadores).
Quando tratamos de acessibilidade as principais recomendações
são as de Web Design e Aplicações, que referem-se aos padrões para
o desenvolvimento de páginas Web, incluindo HTML5, CSS, SVG,
Ajax, e outras tecnologias, assim como o padrão internacional de
acessibilidade WCAG, internacionalização e dispositivos móveis.
Outro ponto importante a respeito dos Padrões Web é a
separação de camadas. As camadas lógicas deverão ser separadas,
de acordo com o objetivo para o qual elas foram desenvolvidas.
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Camada de Camada que modifica


Camada de conteúdo apresentação visual o comportamento dos
do conteúdo elementos
•Devem ser utilizadas ฀Utilizam-se as folhas •São utilizadas
as linguagens de de estilo css em linguagens javascript
marcação, como qualquer uma de e modelos de objeto
HTML e xHTML suas versões (dom)

Recomendação 1.2 – Organizar o código HTML de forma lógica


e semântica
O código HTML deve apresentar os elementos em uma ordem
compreensível e correspondendo ao conteúdo desejado. Cada
elemento HTML deve ser utilizado para o fim que ele foi criado.
Assim, marcação semântica adequada deve ser utilizada para
designar os cabeçalhos (h1, h2, h3), as listas (ul, ol, dl), texto
enfatizado (strong), marcação de código (code), marcação de
abreviaturas (abbr), marcação de citações longas
(blockquote), etc.
Dessa forma, as páginas poderão ser apresentadas e
compreendidas sem recursos de estilização, tal como as folhas de
estilo. Além disso, o código semanticamente correto é muito
importante para usuários com deficiência visual, pois os leitores de
tela descrevem primeiro o tipo de elemento e depois realizam a
leitura do conteúdo que está dentro desse elemento.

Recomendação 1.3 – Utilizar corretamente os níveis de


cabeçalho
Os níveis de cabeçalho (elementos HTML H1 a H6) devem
ser utilizados de forma hierárquica, pois organizam a ordem de
importância e subordinação dos conteúdos, facilitando a leitura e
compreensão. Além disso, muitos leitores de tela utilizam a
hierarquia de cabeçalhos como uma forma de navegação na página,
pulando de um para outro, agilizando, assim, a navegação.
Conceitualmente, existem seis níveis de títulos, sendo o H1 o
mais alto, ou seja, deverá corresponder ao conteúdo principal da
página, assim é recomendável que toda página tenha apenas um H1.
Já os níveis do H2 ao H6 poderão ser utilizados mais de uma
vez na página, mas sem excesso e com lógica textual, obedecendo
uma hierarquia. Para compreender melhor os níveis de título pode-se
tomar como exemplo um sítio de um livro, onde o nome do livro é o
H1, os capítulos são H2, os subcapítulos são H3 e assim por diante.
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Recomendação 1.4 – Ordenar de forma lógica e intuitiva a


leitura e tabulação
Deve-se criar o código HTML com uma sequência lógica de
leitura para percorrer links, controles de formulários e objetos. Essa
sequência é determinada pela ordem que se encontra no código
HTML.
É recomendável disponibilizar o bloco do conteúdo
principal da página antes do bloco de menu. Isso facilita o
acesso por quem navega via teclado, permitindo um acesso mais ágil,
sem a necessidade de navegar por todos os itens de menu antes de
chegar ao conteúdo. Apesar de atalhos (como links e teclas)
auxiliarem nesse sentido, alguns usuários não sabem e podem ser de
difícil utilização para pessoas com deficiência motora.
Algumas das formas não funcionam em interfaces mais simples,
como o WebVox do DOSVOX.
Ao utilizar CSS, visualmente, os blocos de menu e
conteúdo podem ser dispostos em qualquer local da página.

Recomendação 1.5 – Fornecer âncoras para ir direto a um


bloco de conteúdo
Devem ser fornecidas âncoras, disponíveis na barra de
acessibilidade, que apontem para links relevantes presentes
na mesma página. Assim, é possível ir ao bloco de conteúdo
desejado. Os links devem ser colocados em lugares estratégicos da
página, como no início e fim do conteúdo e início de fim do menu. É
importante ressaltar que o primeiro link da página deve ser o
de ir para o conteúdo.
Para facilitar a utilização das âncoras, podem ser
disponibilizados atalhos por teclado, utilizando o atributo accesskey
nos links relevantes. Não pode haver repetição do mesmo accesskey
em uma página.
Para o governo federal são recomendados atalhos para o
menu principal, para o conteúdo e para a caixa de pesquisa.
Devem ser utilizados ambos os atributos name e id para que as
âncoras funcionem em todos os navegadores e tecnologias assistivas,
tanto textuais quanto gráficos, já que há os que suportam ambos os
atributos e os que suportam apenas um deles.
Os links indicadores de início e fim de conteúdo e início e fim de
menu podem estar ocultos na página utilizando folhas de estilo. No
entanto, é necessário tomar o cuidado de ocultá-los de forma que
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eles continuem acessíveis aos leitores de tela. Os mecanismos para


ocultar elementos e seus efeitos na acessibilidade são os seguintes:
Atributos em CSS para ocultar elementos de acessibilidade

Efeito na
CSS Efeito na Tela
Acessibilidade

O elemento fica oculto, mas


O conteúdo é ignorado
visibility:hidden; continua a ocupar o espaço
pelos leitores de tela
que normalmente ocuparia

O elemento fica oculto e O conteúdo é ignorado


display:none;
não ocupa espaço pelos leitores de tela

height: 0; width: 0; O elemento fica oculto e O conteúdo é ignorado


overflow: hidden; não ocupa espaço pelos leitores de tela

O conteúdo é movido para


Os leitores de tela
text-indent: “fora da tela”, não sendo
acessam o conteúdo,
mais visível, mas links
-999em; mas somente texto e
podem ser focalizados de
elementos inline
maneira imprevisível

O conteúdo é removido de
sua posição, não ocupando
position: absolute; Os leitores de tela
espaço e é movido para
left: -999em; acessam o conteúdo
“fora da tela”, ficando
oculto

Recomendação 1.6 – Não utilizar tabelas para diagramação


As tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares
e não para efeitos de disposição dos elementos na página. Para
este fim, utilize as folhas de estilo.

Recomendação 1.7 – Separar links adjacentes


Links adjacentes devem ser separados por mais do que simples
espaços, para que não fiquem confusos, em especial para usuários
que utilizam leitor de tela. Para isso, é recomendado o uso de listas,
onde cada elemento dentro da lista é um link. As listas podem ser
estilizadas visualmente com CSS para que os itens sejam mostrados
da maneira desejada, como um ao lado do outro.
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Caso os links estejam no meio de um parágrafo de conteúdo


texto, pode-se utilizar vírgulas, parênteses, colchetes, pipe, entre
outros, para fazer a separação.
Recomendação 1.8 – Dividir as áreas de informação
Áreas de informação devem ser divididas em grupos fáceis de
gerenciar. As divisões mais comuns são “topo”, “conteúdo”, “menu” e
“rodapé”. Nas páginas internas deve-se manter uma mesma divisão
para que o usuário se familiarize mais rapidamente com a estrutura
do sítio.
A página inicial pode ter uma divisão diferente das páginas
internas, pois normalmente ela contém mais elementos.
O exemplo a seguir mostra a divisão da página inicial de um
sítio contendo os blocos “topo”, “menu”, “conteúdo” e “rodapé”, além
da barra de acessibilidade contendo os atalhos.

Exemplos de elementos estruturais no HTML5:


<header>
Contém informações introdutórias para uma página
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ou para uma seção dela.


<nav>
É utilizada para seções da página que contenham
links para outras páginas ou seções, como o menu
principal, por exemplo.
<section>
Representa uma seção genérica ou uma seção que
contém uma aplicação. Funciona de maneira
parecida com a elemento <div>, separando seções
do documento.
<article>
Representa uma seção da página independente,
como uma postagem em um blog, um comentário
em um fórum, entre outros.
<aside>
Contém conteúdo relacionado à área principal do
documento.
<footer>
É utilizada para demarcar o rodapé da página ou de
uma seção do conteúdo.

Abaixo, temos um exemplo de estrutura de uma página


utilizando os elementos estruturais do HTML5 e ARIA roles. Além dos
landmarks, também foram utilizados outros roles, como é o caso do
heading (utilizado para identificar títulos) e do article (identifica
conteúdo que faz sentido isolado, que é independente, como uma
postagem em um blog).
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Recomendação 1.9 – Não abrir novas instâncias sem a


solicitação do usuário
A decisão de utilizar-se de novas instâncias – por exemplo,
abas ou janelas - para acesso a páginas e serviços ou qualquer
informação deve ser de escolha do usuário.

Assim, não devem ser utilizados:


1. Pop-ups
2. A abertura de novas abas ou janelas
3. O uso do atributo target=“_blank”
4. Mudanças no controle do foco do teclado
5. Entre outros elementos, que não tenham sido
solicitadas pelo usuário.

É muito importante que os links abram na guia ou janela atual


de navegação, pois os usuários com deficiência visual podem ter
dificuldade em identificar que uma nova janela foi aberta. Além disso,
estando em uma nova janela, não conseguirão retornar à página
anterior utilizando a opção voltar do navegador.
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Quando for realmente necessária a abertura de um link em


nova janela, é recomendado que tal ação seja informada ao usuário
no próprio texto do link. Isso permite ao usuário decidir se quer ou
não sair da janela ou aba em que se encontra e, caso decida acessar
o link, ele saberá que se trata de uma nova aba ou janela.

Comportamento (Document Object Model DOM)

Recomendação 2.1 - Disponibilizar todas as funções da página


via teclado
Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se
linguagens de script (javascript) devem ser programadas,
primeiramente, para o uso com teclado.
O foco não deverá estar bloqueado ou fixado em um elemento
da página, para que o usuário possa mover-se pelo teclado por todos
os elementos.
Algumas funções específicas do mouse possuem uma função
lógica correspondente via teclado, conforme mostrado na tabela a
seguir:

Evento do teclado Evento correspondente do mouse


onkeydown onmousedown
onkeyup onmouseup
onkeypress onclick*
onfocus* onmouseover
onblur* onmouseout

Recomendação 2.2 – Garantir que os objetos programáveis


sejam acessíveis
Os scripts e conteúdos dinâmicos e outros elementos
programáveis devem ser acessíveis e a sua execução possível via
navegação.
Além de proporcionar o uso por teclado, estratégias devem ser
adotadas para proporcionar o acesso a todos independente de seu
dispositivo.
Quando não for possível que o elemento programável seja
diretamente acessível, deve ser fornecida uma alternativa em HTML
para o conteúdo.
Quando o script for utilizado em uma página da Web, uma
forma de fornecer uma alternativa para ele é através do elemento
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NOSCRIPT. Este elemento pode ser utilizado para mostrar conteúdos


em navegadores que não suportam scripts ou que tenham o script
desabilitado.

Recomendação 2.3 - Não criar páginas com atualização


automática periódica
A atualização automática periódica tira do usuário sua
autonomia em relação à escolha (semelhante a abertura de novas
instâncias em navegadores) e podem confundir e desorientar os
usuários, especialmente usuários que utilizam leitores de tela.
Como exemplo de uma boa prática, em uma interface Web para
e-mail (Webmail), um desenvolvedor pode fornecer um botão ou
link para buscar novos e-mails recebidos em vez de atualizar
automaticamente. Em páginas onde o limite de tempo é
absolutamente necessário, o usuário deverá ser informado que a
página é atualizada automaticamente.

Recomendação 2.4 – Não utilizar redirecionamento automático


de páginas
Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar a uma
nova página, como o uso do atributo http-equiv com conteúdo
“refresh” do elemento META. Ao invés disso, deve-se configurar o
servidor para que o redirecionamento seja transparente para o
usuário.

Recomendação 2.5 – Fornecer alternativa para modificar


limite de tempo
Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma
tarefa deve haver a opção de desligar, ajustar ou prolongar
esse limite. Essa recomendação não se aplica a eventos em que o
limite de tempo é absolutamente necessário.
Deve-se lembrar que, em ambos os casos, o limite de tempo
deve ser informado.

Recomendação 2.6 – Não incluir situações com intermitência


de tela
Não devem ser utilizados efeitos visuais piscantes,
intermitentes ou cintilantes. Em pessoas com epilepsia
fotosensitiva, o cintilar ou piscar pode desencadear um ataque
epilético. A exigência dessa diretriz aplica-se também para
propaganda de terceiros inserida na página.
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Recomendação 2.7 – Assegurar o controle do usuário sobre as


alterações temporais do conteúdo
Conteúdos como slideshows, rolagens, movimentações em
geral ou animações não devem ser disparadas automaticamente
sem o controle do usuário, mesmo em propagandas na página.
Ao usuário deve ser repassado o controle sobre essas
movimentações (quer seja por escolha de preferência de visualização
da página, quer por outro método qualquer acessível a usuário com
deficiência).
Além disso, o usuário deve ser capaz de parar e reiniciar
conteúdos que se movem, sem exceção. É desejável que o usuário
tenha também o controle da velocidade desses conteúdos.

Conteúdo/Informação

Recomendação 3.1 – Identificar o idioma principal da página


Deve-se identificar o principal idioma utilizado nos documentos.
A identificação é feita por meio do atributo lang do HTML e, para
documentos XHTML, é utilizado o xml:lang. Ele deve ser declarado
em todas as páginas, pois além de auxiliar na acessibilidade do
conteúdo, também permite melhor indexação pelos motores de
busca.

Recomendação 3.2 – Informar mudança de idioma no


conteúdo
Se algum elemento de uma página possuir conteúdo em um
idioma diferente do principal, este deverá estar identificado pelo
atributo lang. Essa recomendação não se aplica para nomes próprios
ou termos técnicos que sejam compreendidos no contexto.

Recomendação 3.3 – Oferecer um título descritivo e


informativo à página
O título da página deve ser descritivo e informativo, devendo
representar o conteúdo principal da página, já que essa informação
será a primeira lida pelo leitor de tela, quando o usuário acessar a
página.
O título é informado pelo elemento TITLE e deve
preferencialmente seguir a estrutura recomendada pelo ePWG, que é
[assunto principal da página] – [nome do sítio ou sistema] sem
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palavras extras, ou recursos estilísticos. Na página inicial do sistema


ou portal, basta seguir a estrutura [nome do sítio ou sistema].

Recomendação 3.4 – Informar o usuário sobre sua localização


na página
Deverá ser fornecido um mecanismo que permita ao usuário
orientar-se dentro de um conjunto de páginas, permitindo que ele
saiba onde está no momento. Assim, poderá ser utilizado o recurso
de “migalha de pão” (breadcrumbs), que são links navegáveis em
forma de lista hierárquica os quais permitem que o usuário saiba qual
o caminho percorrido até chegar à página em que se encontra no
momento.
Por exemplo, acima do conteúdo da página, é disponibilizada a
seguinte Migalha de pão:
Você está em: Página inicial > Ensino > Editais

Na migalha de pão, todas as páginas do caminho,


com exceção da qual está o usuário (posição atual),
deverão estar implementadas como links e contidas
dentro de uma lista.

Recomendação 3.5 – Descrever links clara e sucintamente


Deve-se identificar claramente o destino de cada link,
informando, inclusive, se o link remete a outro sítio. Além disso, é
preciso que o texto do link faça sentido mesmo quando isolado do
contexto da página.

Não se deve fazer a utilização de links do tipo


“clique aqui”, “leia mais”, “mais”, “saiba mais”,
“veja mais”, “acesse a lista”, pois estas expressões
não fazem sentido fora do contexto.
Muitos usuários de leitores de tela navegam por
links, tornando descrições como “Clique aqui”,
“Veja mais” insuficientes para o usuário saber o
destino do link, ou localizá-lo na página.
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Em links de arquivos para download, é necessário informar a


extensão e o tamanho do arquivo no próprio texto do link.

Recomendação 3.6 – Fornecer alternativa em texto para as


imagens do sítio
Deve ser fornecida uma descrição para as imagens da página,
utilizando-se, para tanto o atributo alt.
Foram incorporados ao HTML5 os elementos FIGURE e
FIGCAPTION, que são utilizados em conjunto com o objetivo de
agrupar uma imagem IMG com a sua legenda, a qual aparecerá
visualmente.
Imagens que não transmitem conteúdo, ou seja, imagens
decorativas, devem ser inseridas por CSS.

Recomendação 3.7 – Utilizar mapas de imagem de forma


acessível
Um mapa de imagens é uma imagem dividida em áreas
selecionáveis definidas por elemento AREA. Cada área é um link para
outra página Web ou outra seção da página atual. É um recurso em
desuso, mas pode ser útil na acessibilidade de infográficos, por
exemplo.
Esse recurso não deve ser utilizado para menus ou seleção de
regiões para serviços.
Existem dois tipos de mapas de imagem: mapas do lado do
cliente e do lado do servidor.
Para mapas de imagem do lado do cliente, devem ser
fornecidas descrições através do atributo alt para cada uma das
zonas ativas, ou seja, para cada um dos links que receberá o foco.
Exemplo (mapa de imagem do lado do cliente)

Recomendação 3.8 – Disponibilizar documentos em formatos


acessíveis
Os documentos devem ser disponibilizados preferencialmente
em HTML. Também podem ser utilizados arquivos para download no
formato ODF, tomando-se os cuidados para que sejam acessíveis. Se
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um arquivo for disponibilizado em PDF, deverá ser fornecida uma


alternativa em HTML ou ODF.

O ODF (Open Document Format) é um


formato aberto de documento adotado pela e-PING
(Arquitetura de Interoperabilidade em Governo
Eletrônico) que pode ser implementado em
qualquer sistema. O ODF engloba formatos como:
ODT (Open Data Text) para documentos de texto,
ODS (Open Data Sheet) para planilhas eletrônicas,
ODP (Open Data Presentation) para apresentações
de slides, entre outros.

Recomendação 3.9 – Em tabelas, utilizar títulos e resumos de


forma apropriada
O título da tabela deve ser definido pelo elemento CAPTION e
deve ser o primeiro elemento utilizado após a declaração do elemento
TABLE. Em casos de tabelas extensas, deve ser fornecido um resumo
de seus dados através do atributo summary que deve ser declarado
no elemento TABLE.

Recomendação 3.10 – Associar células de dados às células de


cabeçalho
Em tabelas de dados simples, o uso apropriado do elemento TH
para os cabeçalhos e do elemento TD para as células de dados é
essencial para torná-las acessíveis. Para incrementar a acessibilidade,
deve-se utilizar os elementos THEAD, TBODY e TFOOT, para agrupar
as linhas de cabeçalho, do corpo da tabela e do final,
respectivamente, com exceção de quando a tabela possuir apenas o
corpo, sem ter seções de cabeçalho e rodapé.
O W3C sugere utilizar o TFOOT antes do TBODY dentro da
definição TABLE para que o agente de usuário possa renderizar o
rodapé antes de receber todas (potencialmente numerosas) linha de
dados.

Recomendação 3.11 – Garantir a leitura e compreensão das


informações
Existem algumas técnicas que auxiliam na melhora da
inteligibilidade de textos, como, por exemplo:
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 Desenvolver apenas um tópico por parágrafo;


 Utilizar sentenças organizadas de modo simplificado para o
propósito do conteúdo (sujeito, verbo e objeto,
preferencialmente);
 Dividir sentenças longas em sentenças mais curtas;
 Evitar o uso de jargão, expressões regionais ou termos
especializados que possam não ser claros para todos;
 Utilizar palavras comuns no lugar de outras pouco familiares;
 Utilizar listas de itens ao invés de uma longa série de
palavras ou frases separadas por vírgulas;
 Fazer referências claras a pronomes e outras partes do
documento;
 Utilizar, preferencialmente, a voz ativa.

Recomendação 3.12 – Disponibilizar uma explicação para


siglas, abreviaturas e palavras incomuns
Ao menos na primeira ocorrência de siglas, abreviaturas ou
palavras incomuns (ambíguas, desconhecidas ou utilizadas de forma
muito específica), deve ser disponibilizada sua explicação ou forma
completa. Essa explicação pode estar expressa no próprio texto, pode
estar presente em um glossário ou, então, através da utilização do
elemento abbr.

Apresentação/Design

Recomendação 4.1 - Oferecer contraste mínimo entre plano de


fundo e primeiro plano
As cores do plano de fundo e do primeiro plano deverão ser
suficientemente contrastantes para que possam ser visualizadas,
também, por pessoas com baixa visão, com cromodeficiências ou que
utilizam monitores de vídeo monocromático.
Não deverão ser utilizadas imagens atrás do texto
(background), pois acabam por dificultar a leitura e desviar a atenção
do usuário.

Recomendação 4.2 – Não utilizar apenas cor ou outras


características sensoriais para diferenciar elementos
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A cor ou outras características sensoriais, como forma,


tamanho, localização visual, orientação ou som não devem ser
utilizadas como o único meio para transmitir informações, indicar
uma ação, pedir uma resposta ao usuário ou distinguir um elemento
visual.

Recomendação 4.3 – Permitir redimensionamento sem perda


de funcionalidade
A página deve continuar legível e funcional mesmo quando
redimensionada para até 200%. Assim, é preciso garantir que,
quando a página for redimensionada, não ocorram sobreposições
nem o aparecimento de uma barra horizontal.

Recomendação 4.4 – Possibilitar que o elemento com foco seja


visualmente evidente
A área que recebe o foco pelo teclado deve ser
claramente marcada, devendo a área de seleção ser passível
de ser clicada.
Por padrão, links e elementos de formulário já apresentam a
borda destacada ao receberem o foco do teclado. Essa borda pode
ser modificada via CSS para melhorar o destaque, mas não deverá
ser removida. Recomenda-se que a espessura mínima da borda seja
de 2px.

Multimídia

Recomendação 5.1 – Fornecer alternativa para vídeo


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Deve haver uma alternativa sonora ou textual para vídeos


que não incluem faixas de áudio. Para vídeos que contêm áudio
falado e no idioma natural da página, devem ser fornecidas legendas.
Além de essencial para pessoas com deficiência visual, a alternativa
em texto também é importante para usuários que não possuem
equipamento de som, que desejam apenas realizar a leitura do
material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia.
Além de alternativa em texto e legenda, é desejável que os
vídeos com áudio apresentem alternativa na Língua Brasileira de
Sinais (Libras).

Recomendação 5.2 – Fornecer alternativa para áudio


Áudio gravado deve possuir uma transcrição descritiva. Além
de essencial para pessoas com deficiência auditiva, a alternativa em
texto também é importante para usuários que não possuem
equipamento de som, que desejam apenas realizar a leitura do
material ou não dispõem de tempo para ouvir um arquivo multimídia.
Neste caso, também é desejável a alternativa em Libras.

Recomendação 5.3 – Oferecer audiodescrição para vídeo pré-


gravado
Vídeos que transmitem conteúdo visual que não está disponível
na faixa de áudio devem possuir uma audiodescrição.
A audiodescrição consiste na descrição clara e objetiva de todas
as informações apresentadas de forma visual e que não fazem parte
dos diálogos. Essas descrições são apresentadas nos espaços entre os
diálogos e nas pausas entre as informações sonoras.

Recomendação 5.4 – Fornecer controle de áudio para som


Deve ser fornecido um mecanismo para parar, pausar, silenciar
ou ajustar o volume de qualquer som que se reproduza na página.

Recomendação 5.5 – Fornecer controle de animação


Para qualquer animação que inicie automaticamente na página
devem ser fornecidos mecanismos para que o usuário possa pausar,
parar ou ocultar tal animação.

Formulário
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Recomendação 6.1 – Fornecer alternativa em texto para os


botões de imagem de formulários
Ao serem utilizados botões do tipo imagem (input
type=”image”), que servem para o mesmo propósito do botão do tipo
submit, deve ser fornecida uma descrição textual para o botão
através do atributo alt.

Recomendação 6.2 – Associar etiquetas aos seus campos


As etiquetas de texto (elemento LABEL) devem estar associadas
aos seus campos (elementos INPUT, SELECT e TEXTAREA, à exceção
do elemento BUTTON) correspondentes no formulário, através dos
atributos for do label e id do input, os quais deverão ter o mesmo
valor.

Recomendação 6.3 – Estabelecer uma ordem lógica de


navegação
Os elementos do formulário devem ser distribuídos
corretamente através do código HTML, criando, assim, uma sequência
lógica de navegação. Assim, os formulários devem primeiro ser
codificados considerando a ordem lógica de navegação para depois
serem organizados visualmente via CSS.
OBS: O atributo tabindex somente deverá ser utilizado quando
existir real necessidade.

Recomendação 6.4 – Não provocar automaticamente alteração


no contexto
Quando um elemento de formulário receber o foco, não deve
ser iniciada uma mudança automática na página que confunda
ou desoriente o usuário. Assim, as mudanças devem ocorrer
através do acionamento de um botão.

Recomendação 6.5 – Fornecer instruções para entrada de


dados
Para conteúdo que exigir entrada de dados por parte do
usuário, devem ser fornecidas quando necessário, instruções de
preenchimento juntamente com as etiquetas (elemento
LABEL). A utilização de caracteres pré-definidos em áreas de entrada
de texto só deve ocorrer se:
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 O texto for incluído após a entrada de dados pelo usuário


(por exemplo, sugerir um novo nome de usuário caso o
escolhido já exista)
 A semântica do documento justifique a inclusão de texto
pré-definido (por exemplo, uma loja virtual que só vende
para determinado país já vem com o campo país
preenchido);
 Os caracteres tenham sido fornecidos previamente pelo
usuário (por exemplo, refinamento de busca).

Outros atributos do HTML5 bastante importantes para


acrescentar informações aos campos do formulário são:
 autofocus: Utilizado para o foco do teclado ir diretamente ao
campo que possua esse atributo quando a página com o
formulário for carregada
 maxlength: Determina um número máximo de caracteres
que o campo pode ter
 min e max: Determina o valor mínimo e máximo para o
campo. Podem ser utilizados separadamente
 pattern: Permite que sejam definidas expressões para
validação do campo
 novalidate: Para desativar a validação do formulário
(utilizado com o elemento FORM)
 formnovalidate: Para desativar a validação dos dados de um
formulário (utilizado com os elementos INPUT e BUTTON)
 draggable: Torna o campo arrastável (Drag and Drop)

Além de melhorar a semântica, os novos atributos e valores do


HTML5 tornam o desenvolvimento mais fácil e o resultado mais
acessível.

Recomendação 6.6 – Identificar e descrever erros de entrada


de dados e confirmar o envio das informações
Quando um erro de entrada de dados for automaticamente
detectado, o item que apresenta erro deve ser identificado e
descrito ao usuário por texto.
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Após a validação dos dados, antes de enviar o formulário, uma


tela de confirmação deverá aparecer, permitindo que o usuário
verifique e, se necessário, edite as informações antes de enviá-las.

Recomendação 6.7 – Agrupar campos de formulário


É recomendado que os campos com informações relacionadas
sejam agrupadas utilizando o elemento FIELDSET, principalmente em
formulários longos. O agrupamento deverá ser feito de maneira
lógica, associando o elemento LEGEND explicando claramente o
propósito ou natureza dos agrupamentos.

Recomendação 6.8 – Fornecer estratégias de segurança


específicas ao invés de CAPTCHA
CAPTCHAs são utilizados para impedir que softwares
automatizados, conhecidos como bots, executem ações que
degradem a qualidade do serviço de um sistema, provocando danos
em áreas e e-serviços de sítios em um curto espaço de tempo,
podendo sobrecarregar servidores e deixar sítios indisponíveis por um
dado período.
Recomenda-se uma combinação de diferentes estratégias para
serviços mais seguros e acessíveis para substituir o uso de CAPTCHA,
como por exemplo:
 Limites de conexão;
 Monitoramento;
 Consistência nas políticas de segurança;
 Uso de técnicas de desenvolvimento de serviços e
formulários seguros.

Elementos padronizados de acessibilidade digital no Governo Federal

Os elementos padronizados de acessibilidade digital que devem


estar presentes em todos os sítios do governo federal para facilitar o
acesso ao cidadão são:
1. Teclas de atalho
2. Primeira folha de contraste
3. Barra de acessibilidade
4. Apresentação do mapa do sítio
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5. Página com a descrição dos recursos de


acessibilidade

Atalhos de teclado
1. para ir ao conteúdo
2. para ir ao menu principal
3. para ir à caixa de pesquisa.

Primeira folha de contraste


1. Cor de fundo: independente da cor utilizada,
ela deve ser alterada para preto (#000000)
2. Cor de texto: independente da cor utilizada, ela
deve ser alterada para branco (#FFFFFF)
3. Links: O modo normal do link deve ser
sublinhado (para que ele se diferencie do texto
normal), assim como o modo hover e o modo
active. O link deve ser alterado para amarelo
(#FFF333)
4. Ícones: Todos os ícones devem ser brancos
5. Linhas e Contornos: As linhas e os contornos
de elementos devem ser alterados para branco.

Barra de acessibilidade
O sítio deverá conter uma barra de acessibilidade
no topo de cada página contendo os seguintes
itens:
 Alto contraste
 Atalhos (para Menu, Conteúdo e Busca)
 Acessibilidade (link para a página contendo os
recursos de acessibilidade do sítio)

Práticas Desaconselhadas
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Algumas práticas, apesar de comuns, configuram-se não só


como empecilhos para o acesso de pessoas com deficiência, mas
também, o acesso por dispositivos móveis.

Práticas desaconselhadas
 Uso de animações e aplicações FLASH
 Uso de CAPTCHAS em formulários
 Tabelas para fins de diagramação
 Atualizações automáticas periódicas
 Elementos e atributos considerados depreciados
pelo W3C. Exemplos: frame, applet, blink,
marquee, basefont, center, dir, align, font,
isindex, menu, strike, u, b, etc.
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Arquitetura ePING

A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de


Governo Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas,
políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal,
estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e
esferas de governo e com a sociedade em geral.
Essa arquitetura tem por finalidade ser o paradigma de
comunicação entre os sistemas do governo federal. A iniciativa de
montagem da arquitetura surgiu a partir de três órgãos da esfera
federal: a STI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o
ITI da Presidência da República e o SERPRO, empresa pública ligada
ao Ministério da Fazenda.
Os órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração
dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) devem observar a
ePING no planejamento da contratação, aquisição e atualização de
sistemas e equipamentos de TIC, sendo facultativa a adoção da
ePING pelos demais Poderes da União, demais entes federativos,
incluindo as entidades de sua administração indireta, e por empresas
ou outras pessoas jurídicas de direito privado (Portaria SLTI/MP nº
92, de 24 de dezembro de 2014).

Políticas Gerais

1. Adoção Preferencial de Padrões Abertos


Sempre que possível, serão adotados padrões abertos nas
especificações técnicas. Padrões proprietários são aceitos nas
seguintes condições:
 de forma transitória, em soluções de TIC do legado. O
escopo da ePING não atinge o legado, mas no caso de
manutenção/atualização de qualquer solução de TI, o órgão
deve se preocupar em seguir os padrões da ePING e
substituir os padrões proprietários dessa solução pelos
definidos no documento de referência;
 quando da inexistência de padrão aberto, na qual
poderão ser adotados padrões proprietários até que um
padrão aberto esteja disponível.
Sem prejuízo dessas metas, serão respeitadas as situações em
que haja necessidade de consideração de requisitos de segurança e
integridade de informações.
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2. Uso de Software Público e/ou Software Livre


A implementação dos padrões de interoperabilidade deve
priorizar o uso de software público e/ou software livre, em
conformidade com normas definidas no âmbito do SISP.

3. Transparência
Segundo a Lei de Acesso à Informação (LAI), de novembro de
2011, o acesso é regra e o sigilo constitui uma exceção. A LAI
reforça o uso da interoperabilidade na busca pela publicidade dos
dados. Com mais informações disponíveis é possível minimizar o
número de interações do cidadão com o governo.

4. Segurança
A interoperabilidade na prestação dos serviços de governo
eletrônico deve considerar o nível de segurança requerido pelo
serviço.

5. Existência de Suporte de mercado


Todas as especificações contidas na ePING contemplam
soluções amplamente utilizadas pelo mercado. O objetivo a ser
alcançado é a redução dos custos e dos riscos na concepção e
produção de serviços nos sistemas de informações governamentais.
Para os órgãos do governo federal, Poder Executivo
brasileiro, a adoção dos padrões e políticas contidos na ePING
é obrigatória (Portaria SLTI/MP nº 92, de 24 de dezembro de 2014).
No âmbito das entidades supramencionadas, são obrigatórias as
especificações contidas na ePING para:
 Todos os novos sistemas de informação que vierem a ser
desenvolvidos e implantados no governo federal e que se
enquadram no escopo de interação, dentro do governo
federal e com a sociedade em geral
 Sistemas de informação legados que sejam objeto de
implementações que envolvam provimento de serviços de
governo eletrônico ou interação entre sistemas;
 Aquisição ou atualização de equipamentos de TIC.
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Políticas Gerais

1. Adoção Preferencial de Padrões Abertos


2. Uso de Software Público e/ou Software
Livre
3. Transparência
4. Segurança
5. Existência de Suporte de mercado

Segmentos

As áreas cobertas pela ePING estão segmentadas em:


 Interconexão
 Segurança
 Meios de Acesso
 Organização e Intercâmbio de Informações
 Áreas de Integração para Governo Eletrônico

Os cinco segmentos foram subdivididos em componentes, para


os quais foram estabelecidas as especificações técnicas a serem
adotadas pelo governo federal.

Segmento 1 - Interconexão
Segundo a Anatel, interconexão consiste na ligação de redes de
telecomunicações funcionalmente compatíveis, de modo que os
usuários de serviços de uma das redes possam se comunicar com
usuários de serviços de outra rede ou, ainda, acessar serviços nela
disponíveis.
Logo, esse segmento estabelece as condições para que as redes
dos órgãos de governo possam se interconectar e, assim, promover a
interoperabilidade. Alguns dos padrões adotados no grupo são:
 IMAP para acesso remoto à caixa postal
 SMTP para transferências de mensagens
 HTTP/1.1 para transferência de hipertexto
 NTP para sincronismo de tempo.
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Segmento 2 - Segurança
Trata dos aspectos de segurança de TIC que o governo federal
deve considerar. Dentre os padrões adotados no grupo estão:
 IPSec para segurança de redes IPv4
 S/MIME para conteúdo seguro de e-mail governo
 Certificados ICP-Brasil no uso de certificados digitais
 ECIES e ECDSA para algoritmos criptográficos baseados em
curvas elípticas
 RSA como algoritmo de transporte de chave criptográfica
 XMLsig para processamento da assinatura de documentos
XML.

Segmento 3 - Meios de Acesso


O Segmento de Meios de Acesso aborda as questões relativas
aos padrões dos dispositivos de acesso aos serviços de governo
eletrônico.
Também são abordadas as políticas e as especificações para
estações de trabalho, televisão digital e mobilidade. Alguns dos
padrões adotados são:
 UTF8 como conjunto de caracteres e alfabetos
 XHTML como formato de intercâmbio de hipertexto.

Segmento 4 - Organização e Intercâmbio de informações


Aborda os aspectos relativos ao tratamento e à transferência de
informações nos serviços de governo eletrônico.
Inclui padrões de vocabulários controlados, taxonomias,
ontologias e outros métodos de organização e recuperação de
informações. Dentre os padrões adotados estão:
 JSON como linguagem para intercâmbio de dados
 RDF para descrição de recursos.

Segmento 5 - Áreas de Integração para Governo Eletrônico


Estabelece a utilização ou construção de especificações técnicas
para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais
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da atuação governamental, cuja padronização seja relevante para a


interoperabilidade de serviços de governo eletrônico, tais como Dados
e Processos, Informações Contábeis, Geográficas, Estatísticas e de
Desempenho, entre outras.
Alguns dos padrões adotados são:
 BPEL4WS como linguagem para execução de processos
 XBRL para troca de informações financeiras
 LexML para legislação, jurisprudência e proposições
legislativas
 WFS-T e WKT para informações georreferenciadas.

Classificação das especificações técnicas

Adotado (A)
Item adotado pelo governo como padrão na arquitetura ePING,
tendo sido submetido a um processo formal de homologação
realizado por parte de uma instituição do governo ou por uma outra
instituição com delegação formal para realizar o processo.
Também é considerado homologado quando baseado em uma
proposição devidamente fundamentada pela coordenação do
segmento, publicada no sítio e aprovado pela Comissão de
Coordenação da ePING. Os componentes com padrão nível
Adotado devem ser obrigatoriamente adotados em novos
produtos/projetos de TI.

Recomendado (R)
Item que atende às políticas técnicas da ePING, é reconhecido
como um item que deve ser utilizado no âmbito das instituições de
governo, mas ainda não foi submetido a um processo formal de
homologação. Os componentes de nível Recomendados não são
obrigatórios, porém sugeridos para adoção em novos
produtos/projetos de TI.

Em Transição (T)
Item que o governo não recomenda, por não atender a
um ou mais requisitos estabelecidos nas políticas gerais e
técnicas da arquitetura; é incluído na ePING em razão de seu uso
significativo em instituições de governo, tendendo a ser desativado
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assim que algum outro componente venha a apresentar condições


totais de substituí-lo.
Convém salientar que o desenvolvimento de novos serviços ou
a reconstrução de partes significativas dos já existentes deve evitar o
uso de componentes classificados como transitórios.

Em Estudo (E)
Componente que está em avaliação e poderá ser adotado,
assim que o processo de avaliação estiver concluído.

Governança e Gestão da ePING

A divulgação dos padrões e especificações estabelecidos pelo


governo brasileiro segue o esquema de versionamento. É prevista a
elaboração de uma versão anual, com publicação intermediária de
atualizações, sempre que existirem modificações significativas.

Papéis e responsabilidades

Comissão de Coordenação da ePING

 Definir as diretrizes da ePING, deliberar sobre as políticas e


especificações técnicas, bem como alterações e acréscimos
em razão de sua revisão e de sua atualização
 Elaborar e divulgar orientações técnicas, inclusive na forma
de manuais e materiais instrucionais
 Definir objetivos, identificar projetos, promover a
colaboração entre os órgãos e propor medidas relativas ao
planejamento e a implementação da ePING
 Manifestar-se sobre questões técnicas relacionadas com a
adoção e a conformidade à ePING por órgãos e entidades
integrantes do SISP e outros interessados
 Constituir grupos de trabalho temporários para a elaboração
de propostas, diretrizes e especificações técnicas, de acordo
com a necessidade
 Definir os temas a serem tratados pelos grupos de trabalho
temporários, dentre os temas propostos à Comissão de
Coordenação
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 Declarar o encerramento de grupo de trabalho temporário


 Promover intercâmbio e cooperação técnica nacional e
internacional na área de padrões de interoperabilidade
 Fomentar iniciativas de divulgação e de capacitação de
servidores públicos para a aplicação da ePING, visando a
formação da cultura de interoperabilidade na Administração
Pública Federal.

Secretaria Executiva da ePING

 Prover a infraestrutura administrativa e os recursos


orçamentários e financeiros necessários às atividades da
ePING
 Apoiar o funcionamento da Comissão de Coordenação da
ePING, dos segmentos e dos grupos de trabalho temporários
 Disponibilizar e manter atualizado o arcabouço digital da
ePING: páginas, catálogos, gestão de comunidades,
respostas às consultas públicas e outros serviços e
informações relacionadas à ePING
 Elaborar e disponibilizar pautas, atas, cronogramas de
reuniões, lista de participantes, ofícios e outros documentos
oficiais a serem expedidos pela Comissão de Coordenação da
ePING.

Coordenação dos Segmentos

 Convidar especialista ou grupo(s) de especialistas para


avaliação de padrões
 Manter comunidades de prática para fomentar a discussão
nos assuntos de interesse do segmento
 Dimensionar necessidades e propor capacitação em áreas de
interesse do segmento, indicando público-alvo
 Propor grupos de trabalho temporários à Comissão de
Coordenação
 Analisar e emitir parecer sobre o(s) produto(s) dos grupos
de trabalho temporários como insumo à decisão da Comissão
de Coordenação
 Manter atualizadas as tabelas de padrões do Segmento no
Documento de Referência da ePING.
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Coordenação dos Grupos de Trabalho Temporários

 Definir entregas e ações do grupo


 Divulgar as entregas e ações
 Monitorar/coordenar as ações do grupo
 Consolidar os resultados do grupo.

Especificação Técnica dos Componentes da ePING

Em seção anterior, expliquei para vocês sobre os cinco


segmentos da ePING e agora vamos detalhar alguns dos padrões
adotados por cada um deles.
Serão listados apenas os mais importantes em termos de
adoção e recomendação, caso seja necessário consultar a lista
completa sugiro que visite a página oficial da especificação em
http://eping.governoeletronico.gov.br/.
Não se preocupem em decorar isso tudo de uma vez só, as
tabelas que irei apresentar servem para vocês terem uma ideia de
quais tecnologias são recomendadas e adotadas atualmente pela
Administração Pública brasileira. À medida em que forem resolvendo
as questões relacionadas a esse tema, vocês irão sentir uma
familiaridade com os termos e entender o que deve ser realmente
assimilado sobre o assunto.
Então vamos conhecer agora as principais tecnologias adotadas
e recomendadas pelo ePING!!!

Interconexão Segurança
Aplicação Comunicação de Dados
Rede/Transporte Correio Eletrônico
Enlace/Físico Criptografia
Desenvolvimento de Sistemas
Serviços de Rede
Redes sem fio
Resposta a Incidentes
Auditoria
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Meios de Acesso 1.Organização e


Meios de Publicação Intercâmbio
Tratamento e Transferência
Vocabulário e Ontologias
Padrões de Interoperabilidade
em Saúde

1.Áreas de Integração
Temas Transversais e áreas de
atuação de Governo
Web Services

Interconexão

1. Aplicação
Trata de protocolos para aplicações sobre diversas
funcionalidades.

ESPECIFICAÇÃO

Padrão de Caixas Postais Individuais (Adotado)

SMTP/MIME (Adotado)

IMAP (Adotado)

XMPP (Adotado)

Anti-Spam na porta 25 (Recomendado)

HTTP/1.1 (Adotado)
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FTP, HTTP e SFTP (Adotado)

LDAP v3 (Adotado)

NTP v4.0 (Adotado)

DNS (Adotado)

SIP (Adotado)

SNMP v3 (Recomendado)

2. Rede/Transporte
Trata de protocolos para rede e tráfego de dados.

ESPECIFICAÇÃO

TCP e UDP (Adotados)

IPv6 (Adotado)

MPLS (Adotado)

Diffserv (Adotado)

3. Enlace/Físico
Trata de protocolos sobre a camada de física e transmissão de
dados sem fio.
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ESPECIFICAÇÃO

IEEE 802.11g (Adotado)

IEEE 802.11n (Recomendado)

IEEE 802.1p (Recomendado)

IEEE 802.1q (Recomendado)

STP (Recomendado)

Segurança

1. Políticas Técnicas

O documento do ePING apresenta uma lista de políticas


técnicas a serem adotadas em relação ao segmento de Segurança:
 Os dados, informações e sistemas de informação do governo
devem ser protegidos contra ameaças, de forma a reduzir
riscos e garantir a integridade, confidencialidade,
disponibilidade e autenticidade, observando-se as normas do
governo federal referentes a Política de Segurança da
Informação e Comunicações, favorecendo assim, a
interoperabilidade.
 Os dados e informações devem ser mantidos com o mesmo
nível de proteção, independentemente do meio em que
estejam sendo processados, armazenados ou trafegando.
 As informações classificadas e sensíveis que trafegam em
redes inseguras, incluindo as sem fio, devem ser
criptografadas de modo adequado, conforme os
componentes de segurança especificados neste documento.
 Os requisitos de segurança da informação dos serviços e de
infraestrutura devem ser identificados e tratados de acordo
com a classificação da informação, níveis de serviço
definidos e com o resultado da análise de riscos.
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 A segurança deve ser tratada de forma preventiva. Para os


sistemas que apoiam processos críticos, devem ser
elaborados planos de continuidade, nos quais serão tratados
os riscos residuais, visando atender aos níveis mínimos de
produção.
 A segurança é um processo que deve estar inserido em
todas as etapas do ciclo de desenvolvimento de um sistema.
 Os sistemas devem possuir registros históricos (logs) para
permitir auditorias e provas materiais, sendo imprescindível
a adoção de um sistema de sincronismo de tempo
centralizado, bem como a utilização de mecanismos que
garantam a autenticidade dos registros armazenados, se
possível, com assinatura digital.
 Nas redes sem fio metropolitanas recomenda-se a adoção de
valores aleatórios nas associações de segurança, diferentes
identificadores para cada serviço e a limitação do tempo de
vida das chaves de autorização.
 O uso de criptografia e certificação digital, para a proteção
do tráfego, armazenamento de dados, controle de acesso,
assinatura digital e assinatura de código deve estar em
conformidade com as regras da ICP-Brasil.
 A documentação dos sistemas, dos controles de segurança e
das topologias dos ambientes deve ser mantida atualizada e
protegida, mantendo-se grau de sigilo compatível.
 Os usuários devem conhecer suas responsabilidades com
relação à segurança e devem estar capacitados para a
realização de suas tarefas e utilização correta dos meios de
acesso.
 Os órgãos da APF, visando a melhoria da segurança, devem
ter como referência:
o Decreto nº 3.505/2000
o Decreto nº 7.845/2002
o Instrução Normativa nº 01/2008 – GSI/PR e suas
Normas Complementares
o Instrução Normativa nº 02/2013 – GSI/PR
o Instrução Normativa nº 3/2013 – GSI/PR
o Normas NBR ISO/IEC 27001:2006 – sistemas de
gestão de segurança da informação
o NBR ISO/IEC 27002:2005 – código de prática para a
gestão da segurança da informação
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o NBR ISO/IEC 27003:2011 – diretrizes para


implantação de um sistema de gestão da segurança da
informação – versão corrigida 2015
o NBR ISO/IEC 27004:2010 – medição
o NBR ISO/IEC 27005:2008 - Gestão de riscos de
segurança da informação
o NBR ISO/IEC 27011:2008 – diretrizes para gestão da
segurança da informação para organizações de
telecomunicações baseadas na ABNT NBR ISO/IEC
27002
o NBR ABNT NBR ISO 22313:2015 - Segurança da
sociedade - Sistemas de gestão de continuidade de
negócios – Orientações
o ABNT NBR ISO 22301:2013 – sistema de gestão de
continuidade de negócios - Requisitos.
 Para especificações sobre cartões inteligentes e tokens,
deverão ser adotados os requisitos contidos nos normativos
que tratam da homologação de equipamentos e sistemas no
âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-
Brasil (http://www.iti.gov.br).

4. Comunicação de Dados
Trata da forma de comunicação segura utilizando redes
inseguras.

ESPECIFICAÇÃO

TLS (Recomendado)

DHE_DSS, DHE_RSA (Recomendado)

RC4, IDEA, 3DES, AES (Recomendado)

X.509 v3, SASL (Recomendado)

RFC 2818 (Recomendado)

FTPS e SFTP (Recomendado)


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IPSec AH, IKE, ESP (Adotado)

S/MIME v3 (Adotado)

IPv6 (Recomendado)

5. Correio Eletrônico
Trata da forma de troca de correio eletrônico seguro utilizando
redes inseguras.

ESPECIFICAÇÃO

HTTPS, TLS com IMAP (Adotado)

S/MIME v3 (Adotado)

SPF (Adotado)

DKIM (Recomendado)

Certificado ICP-Brasil (Adotado)

SMTP seguro sobre TLS (Recomendado)

6. Criptografia
Trata da forma de criptografia para armazenamento de dados.

ESPECIFICAÇÃO

3DES ou AES (Recomendado)

SHA-256 ou SHA-512 (Recomendado)


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RSA (Adotado)

ECDSA 256/512 (Adotado)

ICP-Brasil NSH-2 e 3; FIPS 140-1 e 140-2


(Recomendado)

Certificado aderente ICP-Brasil (Recomendado)

7. Desenvolvimento de Sistemas
Trata da forma de acrescentar segurança em sistemas que
utilizam XML para troca de dados.

ESPECIFICAÇÃO

XMLSig (Adotado)

XMLenc (Recomendado)

XMLdecrypt (Recomendado)

XKMS 2.0 (Recomendado)

SAML (Recomendado)

WS-Security 1.1 (Recomendado)

Cookies com concordância (Adotado)

8. Serviços de Rede
Trata da forma de serviços de redes seguras.

ESPECIFICAÇÃO
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LDAPv3 (Recomendado)

Tutorial DNSSEC 1.7.4 (Adotado)

RFC 3628 TSAs (Recomendado)

9. Redes sem fio


Trata da forma de comunicação de redes sem fio.

ESPECIFICAÇÃO

WPA2 com AES (Recomendado)

10. Resposta a Incidentes


Trata das respostas a incidentes de segurança.

ESPECIFICAÇÃO

Guidelines for Evidence Collection and


Archiving (Recomendado)

Expectations for Computer Security Incident


Response (Adotado)

Guide to Integrating Foresinc Techniques into


Incident Response (Adotado)

11. Auditoria
Trata da forma de auditoria em programas e equipamentos.

ESPECIFICAÇÃO
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Portaria Interministerial MP/MC/MD 141


(Adotado)

Meios de Acesso

12. Meios de Publicação


Trata da forma de armazenamento de informações.

ESPECIFICAÇÃO

Unicode v8.0, UTF8, ISBN 978-1-936213-10-8


(Recomendado)

HTML5 (Adotado), XML (Adotado)

W3C - Mobile Web Application Best Practices


(Recomendado)

Normas Brasileiras de TV Digital (Adotado)

TXT (A), ODT (A),


EPUB, PDF, PDF/A (Recomendado)

ODS (Adotado)

ODP (Adotado), HTML (Recomendado)

XML (R), TXT (A), CSV (A)

PNG (A),
SVG, JPEG (Recomendado)

FLAC, OGG, OGV, MKV (Recomendado)

ZIP, GNU ZIP, TAR (Recomendado)


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GML, ShapeFile, GEOTiff (Adotado)

Organização e Intercâmbio

13. Tratamento e Transferência


Trata da forma de intercâmbio de dados entre sistemas.

ESPECIFICAÇÃO

XML (Adotado)

JSON e CSV (Adotado)

XSL e XSLT (Adotado)

XML Schema (Adotado)

EDGV(Recomendado)

GTFS (Recomendado)

14. Vocabulários e Ontologias


Trata da forma de utilização de vocabulários e ontologias.

ESPECIFICAÇÃO

RDF (Recomendado)

RDF Schema(Recomendado)

SKOS (Recomendado)

OWL (Recomendado)
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JSON_LD (R), Turtle (R), RDFa Primer (R)

RDFa Core Initial Context (R) e Vocab.e.gov.br (R)

15. Padrões de Interoperabilidade em Saúde


Trata do intercâmbio de informações sobre saúde conforme
portaria n 2.073.

ESPECIFICAÇÃO

OpenEHR (Adotado)

HL7 (Adotado)

Terminologia SNOMED-CT (Adotado)

TISS (Adotado)

HL7 CDA (Adotado)

DICOM (Adotado)

LOINC (Adotado)

Norma ISBT 128 (Adotado)

ISO 13606-2 (Adotado)

IHE-PIX (Adotado)
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Áreas de Integração

16. Temas Transversais a áreas de atuação de Governo


Trata da forma de modelagem de processos e transmissão de
dados georeferenciais entre outros.

ESPECIFICAÇÃO

BPEL4WS v1.1 (Recomendado)

BPMN 1.2 (Adotado)

XBRL (Adotado)

LexML 1.0 (Adotado)

MGD (Adotado)

WMS (A), WFS (A), WCS (A) CSW (A) WFS-T


(R), WKT (R), Filter Encoding (A)

17. Web Services


Trata da forma de desenvolvimento de um Web Service.

ESPECIFICAÇÃO

UDDI v3.0.2 (Recomendado)

WSDL 1.1 (Adotado)

SOAP v1.2 (Adotado)

HTTP/1.1 (Adotado)
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Bibliografia

http://www.w3.org/TR/#tr_Accessibility__All
http://w3.org/standards/techs/aria#w3c_all
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2016/Decreto/D8638.htm#art15
http://www.governoeletronico.gov.br/documentos-e-
arquivos/Estrategia-de-Governanca-Digital.pdf
http://www.governoeletronico.gov.br/documentos-e-arquivos/e-
PING_v2016_26022016.pdf
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Exercícios

01. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: Analista de


Sistemas
A cartilha técnica de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG)
recomenda que sejam
a) utilizados elementos da API Canvas para construir equações
matemáticas e folhas de estilo para formatar o texto e controlar o
layout.
b) utilizados os elementos blockquote, ul, dl, dt e table para criar
efeitos visuais nos parágrafos, já que estes elementos são facilmente
interpretados pelos leitores de tela.
c) utilizadas tabelas para criar o layout das páginas e dispor os
elementos na tela, ao invés de folhas de estilo.
d) fornecidos atalhos por teclado utilizando nos links o atributo
keycode, apontando para conteúdos importantes da página.
e) criadas sequências lógicas de tabulação para percorrer links de
controles de formulário e objetos, utilizando o atributo tabindex.

02. Ano: 2013 Banca: ESAF Órgão: MF Prova: Analista de


Finanças e Controle
Na e-PING, o segmento que estabelece a utilização ou construção de
especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações
em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização
seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo
Eletrônico, é o segmento:
a) Interconexão.
b) Áreas de integração para governo eletrônico.
c) Organização e intercâmbio de informações.
d) Interoperabilidade transversal.
e) Organização de governo eletrônico.
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03. Ano: 2014 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Belo


Horizonte – MG Prova: Técnico de Nível Superior -
Informática
A arquitetura e-PING foi segmentada em cinco partes, com a
finalidade de organizar as definições dos Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico. São elas:
a)“Disponibilidade”, “Integridade”, “Confidencialidade”,
“Autenticidade” e “Áreas de Integração para Governo Eletrônico”.
b) “Interconexão”, “Segurança”, “Meios de Acesso”, ”Organização e
Intercâmbio de Informações” e “Áreas de Integração para Governo
Eletrônico”.
c) “Planejamento”, “Execução”, “Meios de Acesso”, ”Organização e
Intercâmbio de Informações” e “Integração para Governo Eletrônico”.
d) “Planejamento”, “Execução”, “Verificação”, “Ação”, “Integração
para Governo Eletrônico”.

04. Ano: 2014 Banca: CS-UFG Órgão: UEAP Prova: Analista


de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de
Sistemas
Descreve-se como uma recomendação de acessibilidade em governo
eletrônico do modelo e-MAG brasileiro a
a) criação de páginas com atualização automática periódica.
b) informação de mudança de idioma no conteúdo da página.
c) utilização de redirecionamento automático de páginas.
d) diagramação de conteúdo da página por meio de tabelas.

05. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: Analista


Administrativo - Informática
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A arquitetura de interoperabilidade do governo federal, e-Ping,


estabelece que:
a) os sistemas do governo que forneçam serviços de governo
eletrônico por meio da Internet devem, necessariamente, ser
projetados para uso em navegadores.
b) os serviços de governo eletrônico que disponibilizem documentos,
as informações quanto a sua versão e a data de publicação devem
estar disponibilizadas no próprio documento.
c) os serviços de governo eletrônico devem ser construídos de forma
que todos os sítios utilizem HTTP.
d) os sistemas de informação do governo devem prever a construção
de adaptadores que permitam o acesso às informações por diversos
ambientes.
e) os sistemas que forneçam serviços eletrônicos devem ser capazes
de utilizar a Internet como meio de comunicação.

06. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(e-Ping) brasileiro, julgue os próximos itens.
( ) Ainda que defina os requisitos de intercâmbio dos dados, a e-Ping
não padroniza a forma de apresentação das informações dos serviços
de governo eletrônico.

07. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: MJ Prova: Gerente de


Projetos
O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) define um
processo para desenvolver um sítio acessível, que possui como
primeiro passo:
a) fazer levantamento de requisitos de acessibilidade.
b) realizar avaliação de acessibilidade.
c) definir padrões de acessibilidade.
d) seguir os padrões Web.
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e) seguir as diretrizes de usabilidade.

08. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Sinesp Prova: Gerente


de Projetos
O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) define um
processo para desenvolver um sítio acessível, que possui como
primeiro passo:
a) fazer levantamento de requisitos de acessibilidade.
b) realizar avaliação de acessibilidade.
c) definir padrões de acessibilidade.
d) seguir os padrões Web.
e) seguir as diretrizes de usabilidade.

09. Ano: 2015 Banca: ESAF Órgão: ESAF Prova: Analista de


Planejamento e Orçamento
A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia
de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços
de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com
os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
Os componentes do ePING são:
a) dimensão técnica, dimensão semântica e dimensão organizacional.
b) governança, papéis e responsabilidades e descrição das atividades.
c) qualidade de uso, desenho, arquitetura de informação e
navegação.
d) software livre, transparência, suporte de mercado, padrões
abertos e acessibilidade.
e) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e
intercâmbio de informações e áreas de integração para governo
eletrônico.
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10. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Auditor


Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação
Julgue o próximo item, relativo aos padrões de interoperabilidade de
governo eletrônico — ePING.
( ) As áreas cobertas pela ePING estão segmentadas em:
interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio
de informações, além de melhoria continuada dos serviços de
governo eletrônico. Para cada uma dessas áreas, são apresentados
componentes que podem variar quanto à situação de adoção ou ao
estudo feito pelo governo federal.

11. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: CNEN Prova: Analista


de Tecnologia da Informação
No Guia de Gestão de Processos do Governo, relacionado ao
GesPública e ao e-Ping, publicado em maio de 2011, são
apresentados a documentação de orientação metodológica de suporte
à gestão de processos e o foco na contratação de serviços de
modelagem de processos. Com relação ao e-Ping, as áreas cobertas
estão segmentadas em:
a) Interconexão; segurança; e, meios de acesso.
b) Meios de acesso; transmissão de dados; e, sistemas gerenciais
c) Segurança; organização e intercâmbio de informações; e,
transmissão de dados
d) Áreas de integração para governo eletrônico; sistemas gerenciais;
e, organização e intercâmbio de informações.
e) Organização e intercâmbio de informações; áreas de integração
para governo eletrônico; e, transmissão de dados.
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12. Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA)


Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação
De acordo com a Instrução Normativa para Contratação de Soluções
de Tecnologia da Informação (MPOG/SLTI IN 04/2010), a tarefa
“Análise de Viabilidade da Contratação”, da fase de Planejamento da
Contratação, compreende a “identificação das diferentes soluções que
atendam aos requisitos”. Para tanto, deve-se manter a observância
às políticas, premissas e especificações técnicas definidas por:
a) Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (PIGE) e
Control Objectives for Information and related Technology (CobiT).
b) Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (MAGE) e Project
Management Body of Knowledge (PMBoK).
c) Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICPB) e Normas NBR
ISO/IEC: 27001:2006, 27002:2005, 27005 e 15999.
d) Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING) e
Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e- MAG).
e) Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
Arquivística de Documentos (SIGAD) e Normas NBR ISO/IEC:
27001:2006, 27002:2005, 27005 e 15999.

13. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Com relação à área de abrangência do Padrão de Interoperabilidade
do Governo Eletrônico (e-Ping), julgue o item abaixo.
( ) O e-Ping é definido por um conjunto mínimo de políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da tecnologia
da informação e comunicação e abrange as seguintes áreas:
segurança; meios de acesso; interconexão; organização e
intercâmbio de informações; e áreas de integração para governo
eletrônico.

14. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
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Julgue o próximo item, relativo ao modelo de acessibilidade do


governo eletrônico.
( ) O e-MAG é um modelo de acessibilidade em governo eletrônico
que prevê acesso a computador a partir de diferentes situações
vivenciadas por usuários com deficiência visual, com a adaptação de
todos os componentes tag HTML para acesso por meio de braile.

15. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: CEFET-RJ Prova:


Tecnólogo
A arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico) define um conjunto mínimo de premissas, políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia
de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal,
estabelecendo as condições de interação com outras instituições. A
arquitetura e-PING
a) é adotada voluntariamente em órgãos do Poder Executivo e da
sociedade no país.
b) busca garantir que os dados abertos pela lei de acesso à
informação estejam disponíveis para outros sistemas.
c) adota critérios rigorosos de segurança e uso de redes privadas fora
da internet.
d) busca maximizar oportunidades de troca e reúso de informações.
e) define padrões de ferramentas de integração de dados.

16. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Arquiteto de


Sistemas
A respeito de sistemas de gerenciamento de conteúdo e de
acessibilidade, julgue o seguinte item.
( ) O modelo de acessibilidade em governo eletrônico (eMAG) rege
um conjunto de regras, políticas e especificações técnicas que visam
a utilização da tecnologia de informação e comunicação no governo
federal.
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17. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova:


Especialista
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(ePING), julgue o item a seguir.
( ) A segurança é um processo que deve constar de todas as etapas
do ciclo de desenvolvimento de um sistema.

18. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Auditor


de Controle Externo - Tecnologia da Informação
Com relação aos padrões de interoperabilidade de governo eletrônico
2013 (e-Ping), julgue o item subsecutivo.
( ) Os sistemas de informação do governo federal devem prever a
construção de adaptadores que permitam o acesso às informações
dos serviços eletrônicos web e possibilitem a modificação do conteúdo
de uma página web com base em protocolos de dados (XML, XSL).
Para facilitar a interoperabilidade entre os serviços de governo
eletrônico, o formato XML é considerado pela e-Ping um padrão
preferencial de representação.

19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: MDA Prova: Analista -


Negócios
No que diz respeito à acessibilidade na Web e em conformidade com
as recomendações W3C, existe uma arquitetura denominada “
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico”, que define um
conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que
regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e
Comunicação (TIC) no Governo Federal, estabelecendo as condições
de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a
sociedade em geral, de forma obrigatória. As áreas cobertas por essa
arquitetura estão segmentadas em:
• Interconexão;
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• Segurança;
• Meios de Acesso;
• Organização e Intercambio de Informações;
• Áreas de Integração para Governo Eletrônico.
Essa arquitetura é conhecida pela sigla:
a) eWEB.
b) eMAG.
c) eW3C.
d) ePWG.
e) ePING.

20. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(e-Ping) brasileiro, julgue os próximos itens.
( ) No que tange às operações com o Poder Executivo, as autarquias,
integrantes da administração pública indireta, não estão obrigadas a
adotar os padrões e políticas contidas na e-Ping.

21. Ano: 2013 Banca: FUNRIO Órgão: MPOG Prova: Analista


de Tecnologia da Informação
Uma das recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo
Eletrônico (e-MAG) é não utilizar tabelas para diagramação, pois as
tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para
efeitos de disposição dos elementos na página. Para esse fim, que
recursos devem ser utilizados?
a) Folhas de estilo.
b) Bancos de dados.
c) Frames.
d) Menus pop-up.
e) Applets.
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22. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: IBAMA Prova: Analista


Ambiental
Com referência ao Portal do Software Público, que é um espaço
reservado para o compartilhamento de software de interesse público,
julgue os itens que se seguem.
( ) Os serviços de software oferecidos no portal em apreço, que se
restringem àqueles produzidos pelos diversos setores do governo
federal, também são disponibilizados, de acordo com sua distribuição
temática, nos diversos sítios eletrônicos do poder público federal.

23. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACEN Prova: Analista -


Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Considerando o modelo de acessibilidade de governo eletrônico (e-
MAG) 3.0, julgue o item subsecutivo.
( ) Quando apenas o teclado do computador for utilizado, todas as
funções da página, desenvolvidas em Javascript, devem estar
disponíveis.

24. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: CNMP Prova: Analista -


Desenvolvimento de Sistemas
Uma das recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo
Eletrônico (eMAG versão 3.1) é “fornecer âncoras para ir direto a um
bloco de conteúdo”. Para isso, apresenta a tabela abaixo, na qual são
listados os mecanismos em CSS para ocultar elementos e seus efeitos
na acessibilidade.
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Completam corretamente as lacunas da tabela:


a) I. text-indent: -999em;
II. O elemento fica oculto, mas continua a ocupar o espaço que
normalmente ocuparia
III. Os leitores de tela acessam o conteúdo
b) I. text-indent: none;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela não acessam o conteúdo
c) I. text-indent: 0;
II. O elemento fica oculto, mas continua a ocupar o espaço que
normalmente ocuparia
III. Os leitores de tela ignoram o conteúdo
d) I. text-indent: -999em;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela ignoram o conteúdo
e) I. text-indent: 0;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela não acessam o conteúdo

25. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova:


Especialista
A respeito do modelo de acessibilidade em governo eletrônico (eMAG)
para portais corporativos, julgue o item subsecutivo.
( ) Para efeitos de diagramação na página, recomenda-se o uso de
folhas de estilo, já que as tabelas devem ser utilizadas apenas para
dados tabulares.
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Exercícios Comentados

01. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: Analista de


Sistemas
A cartilha técnica de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG)
recomenda que sejam
a) utilizados elementos da API Canvas para construir equações
matemáticas e folhas de estilo para formatar o texto e controlar o
layout.
b) utilizados os elementos blockquote, ul, dl, dt e table para criar
efeitos visuais nos parágrafos, já que estes elementos são facilmente
interpretados pelos leitores de tela.
c) utilizadas tabelas para criar o layout das páginas e dispor os
elementos na tela, ao invés de folhas de estilo.
d) fornecidos atalhos por teclado utilizando nos links o atributo
keycode, apontando para conteúdos importantes da página.
e) criadas sequências lógicas de tabulação para percorrer links de
controles de formulário e objetos, utilizando o atributo tabindex.
Comentário: As versões 1.4 e 2.0 do eMAG eram divididas em dois
documentos: A visão do cidadão e a Cartilha técnica (voltada para
desenvolvedores). A versão 3.0 do eMAG unificou em apenas um
documento o Modelo, retirando a separação entre visão técnica e
visão do cidadão. Outra decisão foi o abandono dos níveis de
prioridade A, AA e AAA, visto que o padrão é voltado às páginas do
Governo, não sendo permitidas exceções com relação ao
cumprimento das recomendações.
Para responder à questão vamos nos basear na versão atual do
documento eMAG.
Gabarito:

02. Ano: 2013 Banca: ESAF Órgão: MF Prova: Analista de


Finanças e Controle
Na e-PING, o segmento que estabelece a utilização ou construção de
especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações
em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização
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seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo


Eletrônico, é o segmento:
a) Interconexão.
b) Áreas de integração para governo eletrônico.
c) Organização e intercâmbio de informações.
d) Interoperabilidade transversal.
e) Organização de governo eletrônico.
Comentário: Os cinco segmentos da ePING são: Interconexão (redes
de comunicação), Segurança, Meios de Acesso (dispositivos),
Organização e Intercâmbio de Informações (transferência de
informações) e Áreas de Integração para Governo Eletrônico
(transferência de informações em áreas transversais).
Gabarito: B

03. Ano: 2014 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Belo


Horizonte – MG Prova: Técnico de Nível Superior -
Informática
A arquitetura e-PING foi segmentada em cinco partes, com a
finalidade de organizar as definições dos Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico. São elas:
a) “Disponibilidade”, “Integridade”, “Confidencialidade”,
“Autenticidade” e “Áreas de Integração para Governo Eletrônico”.
b) “Interconexão”, “Segurança”, “Meios de Acesso”, ”Organização e
Intercâmbio de Informações” e “Áreas de Integração para Governo
Eletrônico”.
c) “Planejamento”, “Execução”, “Meios de Acesso”, ”Organização e
Intercâmbio de Informações” e “Integração para Governo Eletrônico”.
d) “Planejamento”, “Execução”, “Verificação”, “Ação”, “Integração
para Governo Eletrônico”.
Comentário: Os cinco segmentos da ePING são: Interconexão,
Segurança, Meios de Acesso, Organização e Intercâmbio de
Informações e Áreas de Integração para Governo Eletrônico.
Gabarito: B
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04. Ano: 2014 Banca: CS-UFG Órgão: UEAP Prova: Analista


de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de
Sistemas
Descreve-se como uma recomendação de acessibilidade em governo
eletrônico do modelo e-MAG brasileiro a
a) criação de páginas com atualização automática periódica.
b) informação de mudança de idioma no conteúdo da página.
c) utilização de redirecionamento automático de páginas.
d) diagramação de conteúdo da página por meio de tabelas.
Comentário: Relembrando as recomendações eMAG citadas na
questão:
 Não criar páginas com atualização automática periódica
 Informar mudança de idioma no conteúdo
 Não utilizar redirecionamento automático de páginas
 Não utilizar tabelas para diagramação
Gabarito: B

05. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: Analista


Administrativo - Informática
A arquitetura de interoperabilidade do governo federal, e-Ping,
estabelece que:
a) os sistemas do governo que forneçam serviços de governo
eletrônico por meio da Internet devem, necessariamente, ser
projetados para uso em navegadores.
b) os serviços de governo eletrônico que disponibilizem documentos,
as informações quanto a sua versão e a data de publicação devem
estar disponibilizadas no próprio documento.
c) os serviços de governo eletrônico devem ser construídos de forma
que todos os sítios utilizem HTTP.
d) os sistemas de informação do governo devem prever a construção
de adaptadores que permitam o acesso às informações por diversos
ambientes.
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e) os sistemas que forneçam serviços eletrônicos devem ser capazes


de utilizar a Internet como meio de comunicação.
Comentário: As aplicações podem ser acessíveis por navegador web
ou por interfaces web - Software as a Service (SaaS).
A ePING especifica formatos de documentos, não fala sobre
versionamento e data de publicação dos mesmos.
Gabarito: E

06. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(e-Ping) brasileiro, julgue os próximos itens.
( ) Ainda que defina os requisitos de intercâmbio dos dados, a e-Ping
não padroniza a forma de apresentação das informações dos serviços
de governo eletrônico.
Comentário: A forma de apresentação das informações é
padronizada pelo eMAG.
Gabarito: C

07. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: MJ Prova: Gerente de


Projetos
O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) define um
processo para desenvolver um sítio acessível, que possui como
primeiro passo:
a) fazer levantamento de requisitos de acessibilidade.
b) realizar avaliação de acessibilidade.
c) definir padrões de acessibilidade.
d) seguir os padrões Web.
e) seguir as diretrizes de usabilidade.
Comentário: Processo para desenvolver um sítio acessível:
1) Seguir os padrões Web
2) Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade
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3) Realizar a avaliação de acessibilidade.


Gabarito: D

08. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: Sinesp Prova: Gerente


de Projetos
O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) define um
processo para desenvolver um sítio acessível, que possui como
primeiro passo:
a) fazer levantamento de requisitos de acessibilidade.
b) realizar avaliação de acessibilidade.
c) definir padrões de acessibilidade.
d) seguir os padrões Web.
e) seguir as diretrizes de usabilidade.
Comentário: Percebam que essa questão é idêntica à anterior, mas
não é da mesma prova. Interessante a falta de criatividade de
algumas bancas. Só gostaria de demonstrar, com essa questão, a
importância de treinar questões de provas passadas! Sem perder
tempo vamos em frente!
Gabarito: D

09. Ano: 2015 Banca: ESAF Órgão: ESAF Prova: Analista de


Planejamento e Orçamento
A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia
de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços
de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com
os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
Os componentes do ePING são:
a) dimensão técnica, dimensão semântica e dimensão organizacional.
b) governança, papéis e responsabilidades e descrição das atividades.
c) qualidade de uso, desenho, arquitetura de informação e
navegação.
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d) software livre, transparência, suporte de mercado, padrões


abertos e acessibilidade.
e) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e
intercâmbio de informações e áreas de integração para governo
eletrônico.
Comentário: A arquitetura ePING foi dividida em cinco partes, com a
finalidade de organizar as definições dos padrões. Na norma o termo
usado é segmentação, já a questão optou por falar em componentes.
Os cinco segmentos – “Interconexão”, “Segurança”, “Meios de
Acesso”, ”Organização e Intercâmbio de Informações” e “Áreas
de Integração para Governo Eletrônico” – foram subdivididos em
componentes, para os quais foram estabelecidas as políticas e as
especificações técnicas a serem adotadas pelo governo federal.
Vejam que pela definição do padrão os componentes são as partes de
cada segmento. Na minha concepção faltou um pouco de zelo no
examinador na hora de escrever o enunciado.
Gabarito: E

10. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Auditor


Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação
Julgue o próximo item, relativo aos padrões de interoperabilidade de
governo eletrônico — ePING.
( ) As áreas cobertas pela ePING estão segmentadas em:
interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio
de informações, além de melhoria continuada dos serviços de
governo eletrônico. Para cada uma dessas áreas, são apresentados
componentes que podem variar quanto à situação de adoção ou ao
estudo feito pelo governo federal.
Comentário: As áreas, como vimos na questão anterior, são:
Interconexão, Segurança, Meios de acesso, Organização e
intercâmbio de informações e Áreas de Integração para Governo
Eletrônico. Vejam, portanto, que “melhoria continuada dos serviços”
não faz parte da lista de segmentos do ePING.
Gabarito: E
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11. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: CNEN Prova: Analista


de Tecnologia da Informação
No Guia de Gestão de Processos do Governo, relacionado ao
GesPública e ao e-Ping, publicado em maio de 2011, são
apresentados a documentação de orientação metodológica de suporte
à gestão de processos e o foco na contratação de serviços de
modelagem de processos. Com relação ao e-Ping, as áreas cobertas
estão segmentadas em:
a) Interconexão; segurança; e, meios de acesso.
b) Meios de acesso; transmissão de dados; e, sistemas gerenciais
c) Segurança; organização e intercâmbio de informações; e,
transmissão de dados
d) Áreas de integração para governo eletrônico; sistemas gerenciais;
e, organização e intercâmbio de informações.
e) Organização e intercâmbio de informações; áreas de integração
para governo eletrônico; e, transmissão de dados.
Comentário: Mais uma questão sobre os cinco segmentos da ePING,
portanto, não esqueçam: Interconexão, Segurança, Meios de Acesso,
Organização e Intercâmbio de Informações e Áreas de Integração
para Governo Eletrônico. Observem que a única alternativa que
apresenta apenas segmentos é a letra “A”. Como exercício grife os
segmentos que aparecem nas demais alternativas e risquem os
termos que não são considerados segmentos.
Gabarito: A

12. Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA)


Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação
De acordo com a Instrução Normativa para Contratação de Soluções
de Tecnologia da Informação (MPOG/SLTI IN 04/2010), a tarefa
“Análise de Viabilidade da Contratação”, da fase de Planejamento da
Contratação, compreende a “identificação das diferentes soluções que
atendam aos requisitos”. Para tanto, deve-se manter a observância
às políticas, premissas e especificações técnicas definidas por:
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a) Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (PIGE) e


Control Objectives for Information and related Technology (CobiT).
b) Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (MAGE) e Project
Management Body of Knowledge (PMBoK).
c) Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICPB) e Normas NBR
ISO/IEC: 27001:2006, 27002:2005, 27005 e 15999.
d) Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING) e
Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e- MAG).
e) Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão
Arquivística de Documentos (SIGAD) e Normas NBR ISO/IEC:
27001:2006, 27002:2005, 27005 e 15999.
Comentário: A IN04 descreve a fase de Planejamento da
Contratação consiste nas seguintes etapas: I - Análise de Viabilidade
da Contratação; II - Plano de Sustentação; III - Estratégia da
Contratação; IV - Análise de Riscos; e V - Termo de Referência ou
Projeto Básico.
A Análise de Viabilidade da Contratação será realizada pelos
Integrantes Técnico e Requisitante, compreendendo, entres suas
tarefas, a seguinte:
“II - identificação das diferentes soluções que atendam aos
requisitos, considerando:
a) a disponibilidade de solução similar em outro órgão ou entidade da
Administração Pública;
b) as soluções existentes no Portal do Software Público Brasileiro
(http://www.softwarepublico.gov.br);
c) a capacidade e alternativas do mercado, inclusive a existência de
software livre ou software público;
d) a observância às políticas, premissas e especificações
técnicas definidas pelos Padrões de Interoperabilidade de
Governo Eletrônico - e-PING e Modelo de Acessibilidade em
Governo Eletrônico - e-MAG, conforme as Portarias
Normativas SLTI nº 5, de 14 de julho de 2005, e nº 3, de 7 de
maio de 2007;
e) a aderência às regulamentações da Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, conforme a Medida Provisória nº
2.200-2, de 24 de agosto de 2001, quando houver necessidade de
utilização de certificação digital; e
f) a observância às orientações, premissas e especificações técnicas e
funcionais definidas pelo Modelo de Requisitos para Sistemas
Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ Brasil,
quando o objetivo da solução abranger a gestão de documentos
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arquivísticos digitais e não digitais, conforme Resolução do CONARQ


nº 25, de 27 de abril de 2007;
g) o orçamento estimado”
Percebam que o item D é a nossa resposta. O objetivo de termos
colocado essa questão aqui é fazermos um link entre a IN04 e os
padrões de interoperabilidade e acessibilidade.
Gabarito: D

13. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Com relação à área de abrangência do Padrão de Interoperabilidade
do Governo Eletrônico (e-Ping), julgue o item abaixo.
( ) O e-Ping é definido por um conjunto mínimo de políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da tecnologia
da informação e comunicação e abrange as seguintes áreas:
segurança; meios de acesso; interconexão; organização e
intercâmbio de informações; e áreas de integração para governo
eletrônico.
Comentário: Mais uma questão sobre a segmentação do e-PING,
vejam que aqui o examinador resolveu chamar de áreas.
Gabarito: C

14. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Julgue o próximo item, relativo ao modelo de acessibilidade do
governo eletrônico.
( ) O e-MAG é um modelo de acessibilidade em governo eletrônico
que prevê acesso a computador a partir de diferentes situações
vivenciadas por usuários com deficiência visual, com a adaptação de
todos os componentes tag HTML para acesso por meio de braile.
Comentário. As pessoas com ausência total da resposta visual
(cegas) não utilizam o mouse para acessar os conteúdos da Internet.
Elas usam os ouvidos ou o tato (Braille) para ler o conteúdo.
É comum também, que eles utilizem teclas de atalho para navegar
pelo conteúdo de uma página ou acessar os links desejados. Isso não
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exige, no entanto, que o teclado seja especial. No caso desse grupo


de deficientes visuais, a tecnologia inclui os seguintes recursos: leitor
de tela, navegador textual e navegador com voz.
Quando falamos em Web acessível, é preciso ter em mente que o
mais importante para a acessibilidade é o código HTML - HyperText
Markup Language. O leitor de tela e outros recursos de Tecnologia
Assistiva interpretam o código HTML, seus elementos e semântica.
Por isso, o primeiro passo para garantir acessibilidade ao conteúdo
Web é utilizar código semanticamente correto, ou seja, cada
elemento para o seu propósito, seguindo-se os Padrões Web ou
Web Standards do W3C - World Wide Web.
Existem alguns erros no final da assertiva. Primeiramente, nem todas
as soluções de acessibilidade para deficientes visuais inclui o uso de
do braile, é possível a utilização de navegador com voz, por exemplo.
Outra questão é que a acessibilidade passa pelo uso correto dos
elementos do HTML, parágrafo e título, por exemplo, devem ter
conteúdos adequados aos marcadores.
Desta forma, não existe obrigatoriedade de adaptação de todos os
componentes HTML. E as adaptações são feitas para uso de
diferentes tecnologias assistivas.
Gabarito: E

15. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: CEFET-RJ Prova:


Tecnólogo
A arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico) define um conjunto mínimo de premissas, políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia
de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal,
estabelecendo as condições de interação com outras instituições. A
arquitetura e-PING
a) é adotada voluntariamente em órgãos do Poder Executivo e da
sociedade no país.
b) busca garantir que os dados abertos pela lei de acesso à
informação estejam disponíveis para outros sistemas.
c) adota critérios rigorosos de segurança e uso de redes privadas fora
da internet.
d) busca maximizar oportunidades de troca e reúso de informações.
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e) define padrões de ferramentas de integração de dados.


Comentário: Vamos comentar cada uma das alternativas anteriores:
Na alternativa “a” temos um erro, pois, a arquitetura e-PING foi
concebida como uma estrutura básica para a estratégia de governo
eletrônico, aplicada ao governo federal – Poder Executivo, não
restringindo a participação, por adesão voluntária, de outros Poderes
e esferas de governo. Para os órgãos do governo federal, Poder
Executivo brasileiro, a adoção dos padrões e políticas contidos na e-
PING é obrigatória (Portaria SLTI/MP nº 92, de 24 de dezembro de
2014).
Embora trate de interoperabilidade, a e-PING não tem objeto de
garantir acesso aos dados abertos e sem troca de informações. A e-
PING atua fortemente na formalização dos três níveis de
interoperabilidade no âmbito do governo brasileiro (técnico,
semântico e organizacional). Já e LAI (lei de acesso a informação)
dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso
a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do §
3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Desta
forma a alternativa “b”, encontra-se errada.
Sobre a segurança dos dados e o tráfego pele rede a recomendação
da e-PING é que as informações classificadas e sensíveis que
trafegam em redes inseguras, incluindo as sem fio, devem ser
criptografadas de modo adequado, conforme os componentes de
segurança especificados neste documento. Entendemos, portanto, a
alternativa “c” como incorreta.
O texto da alternativa “d” está de acordo com o descrito na
arquitetura e-PING. Para que se conquiste a interoperabilidade, as
pessoas devem estar engajadas num esforço contínuo para assegurar
que sistemas, processos e culturas de uma organização sejam
gerenciados e direcionados para maximizar oportunidades de troca e
reúso de informações. Essa é de fato a resposta correta!
Na alternativa “e” temos uma falácia, jamais a norma vai definir
padrões de integração de dados. Imagine as ferramentas ETL sendo
padronizadas pela e-PING, não faz o menor sentido.
Gabarito: D

16. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Arquiteto de


Sistemas
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A respeito de sistemas de gerenciamento de conteúdo e de


acessibilidade, julgue o seguinte item.
( ) O modelo de acessibilidade em governo eletrônico (eMAG) rege
um conjunto de regras, políticas e especificações técnicas que visam
a utilização da tecnologia de informação e comunicação no governo
federal.
Comentário: Vejam que o Modelo de Acessibilidade em Governo
Eletrônico (eMAG) tem o compromisso de ser o norteador no
desenvolvimento e a adaptação de conteúdos digitais do governo
federal, garantindo o acesso a todos. Tem relação direta com
acessibilidade. Tal fato não está expresso de forma adequada na
assertiva, sendo, portanto, errada.
Gabarito: E

17. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova:


Especialista
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(e-PING), julgue o item a seguir.
( ) A segurança é um processo que deve constar de todas as etapas
do ciclo de desenvolvimento de um sistema.
Comentário: Dentre os aspectos relacionados à segurança presentes
na e-PING temos:
2.1.1 Os dados, informações e sistemas de informação do governo
devem ser protegidos contra ameaças, de forma a reduzir riscos e
garantir a integridade, confidencialidade, disponibilidade e
autenticidade, observando-se as normas do governo federal
referentes a Política de Segurança da Informação e Comunicações,
favorecendo assim, a interoperabilidade.
2.1.2 Os dados e informações devem ser mantidos com o mesmo
nível de proteção, independentemente do meio em que estejam
sendo processados, armazenados ou trafegando.
2.1.4 Os requisitos de segurança da informação dos serviços e de
infraestrutura devem ser identificados e tratados de acordo com a
classificação da informação, níveis de serviço definidos e com o
resultado da análise de riscos.
2.1.5 A segurança deve ser tratada de forma preventiva. Para os
sistemas que apoiam processos críticos, devem ser elaborados planos
de continuidade, nos quais serão tratados os riscos residuais, visando
atender aos níveis mínimos de produção.
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2.1.6 A segurança é um processo que deve estar inserido em


todas as etapas do ciclo de desenvolvimento de um sistema.
Observem que a questão foi extraída do padrão com as mesmas
palavras. Incluímos mais alguns itens para ajudar a sedimentar o
conhecimento. Assuntos com muita memorização necessitam de
repetição!
Gabarito: C

18. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Auditor


de Controle Externo - Tecnologia da Informação
Com relação aos padrões de interoperabilidade de governo eletrônico
2013 (e-PING), julgue o item subsecutivo.
( ) Os sistemas de informação do governo federal devem prever a
construção de adaptadores que permitam o acesso às informações
dos serviços eletrônicos web e possibilitem a modificação do conteúdo
de uma página web com base em protocolos de dados (XML, XSL).
Para facilitar a interoperabilidade entre os serviços de governo
eletrônico, o formato XML é considerado pela e-Ping um padrão
preferencial de representação.
Comentário: Em relação ao tratamento e transferência de dados e a
arquitetura e-PING determina o uso de XML como linguagem para o
intercâmbio dos dados. Outra opção seria a utilização de JSON. Para
transformação dos dados a norma sugere o uso do XSL. Vejam,
portanto, que a alternativa se encontra correta.
Gabarito: C

19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: MDA Prova: Analista -


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No que diz respeito à acessibilidade na Web e em conformidade com
as recomendações W3C, existe uma arquitetura denominada “
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico”, que define um
conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que
regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e
Comunicação (TIC) no Governo Federal, estabelecendo as condições
de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a
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sociedade em geral, de forma obrigatória. As áreas cobertas por essa


arquitetura estão segmentadas em:
• Interconexão;
• Segurança;
• Meios de Acesso;
• Organização e Intercambio de Informações;
• Áreas de Integração para Governo Eletrônico.
Essa arquitetura é conhecida pela sigla:
a) eWEB.
b) eMAG.
c) eW3C.
d) ePWG.
e) ePING.
Comentário: Vejam que a questão tenta, no começo do enunciado,
levar o candidato ao contexto de acessibilidade e consequentemente
à alternativa e-MAG que não é a resposta correta. Se você fizer a
leitura atenta do texto vai perceber que ele está solicitando seu
conhecimento sobre o “Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico” ou e-PING. O texto inclusive foi uma cópia das
informações contidas no site do e-PING:
“A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e
especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia
de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços
de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com
os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em
geral”.
Gabarito: E

20. Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista


Administrativo - Tecnologia da Informação
Considerando os padrões de interoperabilidade do governo eletrônico
(e-Ping) brasileiro, julgue os próximos itens.
Tecnologia da Informação
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( ) No que tange às operações com o Poder Executivo, as autarquias,


integrantes da administração pública indireta, não estão obrigadas a
adotar os padrões e políticas contidas na e-Ping.
Comentário: Para os órgãos do governo federal, Poder Executivo
brasileiro, a adoção dos padrões e políticas contidos na e-PING é
obrigatória. A portaria nº 92, de 24 de dezembro de 2014 em seu
artigo segundo define o seguinte:
Art. 2º Os órgãos e entidades integrantes do Sistema de
Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP)
devem observar a e-PING no planejamento da contratação, aquisição
e atualização de sistemas e equipamentos de TIC.
Desta forma a assertiva está incorreta.
Gabarito: E

21. Ano: 2013 Banca: FUNRIO Órgão: MPOG Prova: Analista


de Tecnologia da Informação
Uma das recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo
Eletrônico (e-MAG) é não utilizar tabelas para diagramação, pois as
tabelas devem ser utilizadas apenas para dados tabulares e não para
efeitos de disposição dos elementos na página. Para esse fim, que
recursos devem ser utilizados?
a) Folhas de estilo.
b) Bancos de dados.
c) Frames.
d) Menus pop-up.
e) Applets.
Comentário: Uma das recomendações do e-MAG é justamente não
utilizar tabelas para diagramação. As tabelas devem ser utilizadas
apenas para dados tabulares e não para efeitos de disposição dos
elementos na página. Para este fim, utilize as folhas de estilo.
Para conhecer um pouco mais sobre as regras de acessibilidade do e-
MAG, clique aqui.
Gabarito: A
Tecnologia da Informação
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22. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: IBAMA Prova: Analista


Ambiental
Com referência ao Portal do Software Público, que é um espaço
reservado para o compartilhamento de software de interesse público,
julgue os itens que se seguem.
( ) Os serviços de software oferecidos no portal em apreço, que se
restringem àqueles produzidos pelos diversos setores do governo
federal, também são disponibilizados, de acordo com sua distribuição
temática, nos diversos sítios eletrônicos do poder público federal.
Comentário: O Software Público Brasileiro (SPB) é um tipo específico
de software que adota um modelo de licença livre para o código-
fonte, a proteção da identidade original entre o seu nome, marca,
código-fonte, documentação e outros artefatos relacionados por meio
do modelo de Licença Pública de Marca – LPM e é disponibilizado na
internet em ambiente virtual público denominado Portal do Software
Público Brasileiro.
O que rege o Software Público Brasileiro é a Instrução Normativa
N.01 de 17 de janeiro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos
para o desenvolvimento, a disponibilização e o uso do Software
Público Brasileiro.
A tirinha abaixo responde a nossa questão! Qualquer um pode
contribuir na produção e também utilizar os softwares
disponibilizados no SPB.

Gabarito: E
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23. Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACEN Prova: Analista -


Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Considerando o modelo de acessibilidade de governo eletrônico (e-
MAG) 3.0, julgue o item subsecutivo.
( ) Quando apenas o teclado do computador for utilizado, todas as
funções da página, desenvolvidas em Javascript, devem estar
disponíveis.
Comentário: Uma das recomendações do e-MAG é disponibilizar
todas as funções da página via teclado. Sendo assim, todas as
funções da página desenvolvidas utilizando-se linguagens de script
(ex.: javascript) devem ser programadas, primeiramente, para o uso
com teclado. O foco não deverá estar bloqueado ou fixado em um
elemento da página, para que o usuário possa mover-se pelo teclado
por todos os elementos.
Gabarito: C

24. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: CNMP Prova: Analista -


Desenvolvimento de Sistemas
Uma das recomendações do Modelo de Acessibilidade do Governo
Eletrônico (eMAG versão 3.1) é “fornecer âncoras para ir direto a um
bloco de conteúdo”. Para isso, apresenta a tabela abaixo, na qual são
listados os mecanismos em CSS para ocultar elementos e seus efeitos
na acessibilidade.

Completam corretamente as lacunas da tabela:


a) I. text-indent: -999em;
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II. O elemento fica oculto, mas continua a ocupar o espaço que


normalmente ocuparia
III. Os leitores de tela acessam o conteúdo
b) I. text-indent: none;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela não acessam o conteúdo
c) I. text-indent: 0;
II. O elemento fica oculto, mas continua a ocupar o espaço que
normalmente ocuparia
III. Os leitores de tela ignoram o conteúdo
d) I. text-indent: -999em;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela ignoram o conteúdo
e) I. text-indent: 0;
II. O elemento fica oculto e não ocupa espaço
III. Os leitores de tela não acessam o conteúdo
Comentário: A figura da questão foi retirada da documentação, mais
uma vez da parte de recomendações. A ideia é fornecer âncoras para
ir direto a um bloco de conteúdo. Para facilitar a utilização das
âncoras, podem ser disponibilizados atalhos por teclado, utilizando o
atributo accesskey nos links relevantes. Não pode haver repetição do
mesmo accesskey em uma página. Para o governo federal são
recomendados atalhos para o menu principal, para o conteúdo e para
a caixa de pesquisa.
Os links indicadores de início e fim de conteúdo e início e fim de
menu podem estar ocultos na página utilizando folhas de estilo. No
entanto, é necessário tomar o cuidado de ocultá-los de forma que
eles continuem acessíveis aos leitores de tela. Os mecanismos para
ocultar elementos e seus efeitos na acessibilidade são os seguintes:
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Analisando a tabela podemos perceber facilmente que os itens


faltantes no enunciado estão presentes na alternativa A.
Gabarito: A

25. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova:


Especialista
A respeito do modelo de acessibilidade em governo eletrônico (eMAG)
para portais corporativos, julgue o item subsecutivo.
( ) Para efeitos de diagramação na página, recomenda-se o uso de
folhas de estilo, já que as tabelas devem ser utilizadas apenas para
dados tabulares.
Comentário: Vejam que a utilização de folhas de estilo em
substituição às tabelas foi mais uma vez cobrada e em uma prova
recente. A utilização de tableless para diagramação é algo definido e
recomendado pelo modelo e-MAG.
Gabarito: C
Tecnologia da Informação
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Gabarito

1 E
2 B
3 B
4 B
5 E
6 C
7 D
8 D
9 E
10 E
11 A
12 D
13 C
14 E
15 D
16 E
17 C
18 C
19 E
20 E
21 A
22 E
23 C
24 A
25 C

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