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Universidade Joaquim Chissano

Curso de Engenharia em Tecnologias e Sistemas


de Informação-2º Ano

Programação Web-Laboral

Comércio Electrónico

Discente:

Rodrigues Machiana

Docente:

Eng. Manuel Gerson

Maputo, Outubro de 2022


ÍNDICE

Introducao........................................................................................................................................3

Objectivos........................................................................................................................................4

Objectivos gerais..........................................................................................................................4

Objectivos específicos..................................................................................................................4

Conceitos de comércio electrónico.................................................................................................5

Características..................................................................................................................................6

Importância......................................................................................................................................6

Modelos............................................................................................................................................6

Tecnologias de Comércio Electrónico..............................................................................................9

Vantagens e Desvantagens.............................................................................................................11

Negócio electrónico........................................................................................................................13

Classificação do Comércio Eletrônico pela Natureza da Transação...........................................13

Conclusão.......................................................................................................................................15

Referências Bibliográficas..............................................................................................................16
Introducao
As primeiras aplicações de CE ocorreram no início da década de 70, com novidades como
a transferência eletrônica de fundos (TEF), na qual se podia transferir dinheiro
eletronicamente. No entanto, sua aplicação limitava-se a grandes corporações e
instituições financeiras. Surgiu então a troca eletrônica de dados (electronic data
interchange - EDI), tecnologia que permite a transferência de documentos como ordens de
compra, faturas e pagamentos eletrônicos entre organizações. Essa nova possibilidade
ampliou a participação de empresas financeiras, de manufatura, de revenda e prestadoras
de serviços, por exemplo.

À Medida que a internet se tornou mais comercial e que os usuários passaram a fazer parte
da World Wide Web no início da década de 90, a expressão electronic commerce passou a
ser utilizada, e suas aplicações rapidamente, em detrimento do desenvolvimento de novas
redes, protocolos, softwares e especificações.
Objectivos
Objectivos gerais
 Definir comércio electrónico.

Objectivos específicos
 Caracterizar comércio electrónico
 Diferenciar comércio electrónico de negócio electrónico
Conceitos de comércio electrónico
Por comércio eletrônico entende-se o processo de compra, venda e troca de produtos,
serviços e informações por redes de computadores ou pela internet (TURBAN e KING,
2004)

Alguns autores definem o e-commerce a partir de perspectivas diferentes como, por


exemplo:

Perspectiva da Comunicação – o CE é a distribuição de produtos, serviços, informação


ou pagamentos por meio de redes de computadores ou outros meios eletrônicos.

Perspectiva de Processos Comerciais – o CE é a aplicação de Tecnologias da


Informação e Comunicação (TIC) para a automação de transações e do fluxo de trabalho.

Perspectiva de Serviços – o CE é uma ferramenta que satisfaz a necessidade de empresas,


consumidores e administradores quanto à diminuição de custos e à elevação nos níveis de
qualidade e agilidade de atendimento.

Perspectiva online – o CE é a possibilidade de compra e venda de produtos e informações


pela internet e por outros serviços online.

Perspectiva da Cooperação – o CE é um instrumento de mediação inter e


intracooperativo de uma organização.

Perspectiva Comunitária – o CE é um ponto de encontro, para os membros da


comunidade, no sentido de que estes aprendam, realizem negócios e cooperem uns com os
outros.
Características
O comércio eletrônico possui algumas características importantes:

Comunicação: a comunicação é realizada através da troca de informações à distância entre


consumidores e fornecedores. Por ser acessada por qualquer usuário, a forma de
comunicação necessita ser simples e de fácil entendimento;

Dados: a gestão de informações no comércio eletrônico desempenha um papel importante


no que diz respeito a criar e manter informações de diversos tipos de clientes através de
bases de dados. Outro papel importante é o rastreamento das informações sobre os clientes
à medida que vão navegando pelo site, com suporte de softwares específicos;

Segurança: uma das características mais importantes do comércio eletrônico é sem dúvida
garantir a integração e a privacidade na troca de informações. Por ser um comércio a longa
distância o consumidor precisa ter a garantia de que os seus dados não serão usados
futuramente para outros fins ou por terceiros. Além disso, competição global por mercado
e trabalho, necessidades em tempo real, alterações na força de trabalho, orientação a
clientes e inovação tecnológica são algumas outras características do comércio eletrônico
que exigem como respostas rápidas foco e serviço a clientes, esforços de melhoria
contínua e mudanças de processos de negócios.

Importância
Exploração de novas oportunidades de negócios

Em um sentido amplo, ecommerce enfatiza e favorece a geração e exploração de novas e


únicas oportunidades de negócios. O objectivo das operações de comércio eletrônico é
gerar maior valor de negócio e “fazer mais com menos”.

Permissão aos clientes

Comércio Eletrônico dá mais voz aos clientes em matéria de produtos que precisam ser
feitas, como devem ser feitas e como os serviços seriam entregues. Operação de comércio
eletrônico diretamente contar com seu apoio ao cliente e, portanto, os clientes ter um
assento elevado.
Modelos

Segundo Albertin (2010), o surgimento e expansão da infraestrutura de comunicação e


informação pública viabilizaram novos modelos de negócios que enfrentam restrições e
oportunidades diferenciadas, nos âmbitos empresarial e social.

Ticoll, Lowy e Kalakota apud Albertin apresentaram os quatro modelos existentes no


ambiente digital:

Mercado aberto: Permite a comunicação direta entre produtores e clientes, uma vez que
todas as informações estão disponíveis, a concorrência é livre e ampla, as estratégias de
negócios por restrições são reduzidas, e o poder de negociação é aumentado. Esse modelo
gera uma tendência de redução de custos e preços, e é considerado auto-organizado.

Figura 2. Modelo de Mercado Aberto

Agregação: Uma entidade agrega valor para os produtores, fornecedores, clientes e


consumidores, não se restringindo à integração eletrônica, uma vez que os participantes
podem se integrar diretamente, se não perceberem este valor. Esse modelo não é auto-
organizado, pelo poder de interferência do agregador.
Figura 3. Modelo de Agregação

Cadeia de valor: Apresenta a situação na qual uma entidade coordena a atividade de


vários parceiros, os quais interagem entre si e se completam para a produção de um
produto ou serviço, que será oferecido ao mercado pelo integrador. Considera-se que esse

modelo não é auto-organizado, pelo poder de interferência do integrador.

Figura 4. Modelo de Cadeia de Valor

Aliança: Representa a situação em que uma ou várias organizações criam uma


infraestrutura, denominada espaço de valor, na qual os produtores, fornecedores, clientes e
consumidores podem realizar seus vários processos de negócio da forma mais livre
possível, utilizando todos os componentes desse espaço.
Figura 4. Modelo de Aliança

Redes de negócio: Os modelos apresentados acima complementam-se e muitas vezes são


utilizados por uma mesma organização para atender, de forma mais adequada e ampla, às
suas estratégias e questões operacionais. Os modelos são complementares e se relacionam
por serem utilizados pelas organizações inseridas no ambiente de negócios

Figura 4. Concepção de Redes de Negócio

Tecnologias de Comércio Electrónico


1) ERP para e-commerce

Um ERP para comércio eletrônico é um software capaz de gerenciar todas as áreas da sua
loja virtual, como emissão de notas fiscais , finanças e controle de estoque, por exemplo.
Essa tecnologia pode trazer diversos benefícios para o negócio digital, pois além de
automatizar e optimizar tarefas, também gera relatórios que podem auxiliar na tomada de
decisões.
2) Plataforma Omnicanal

Quando o assunto é tecnologia de e-commerce, o uso de plataformas omnicanal é uma


tendência para aumentar a lucratividade e ficar à frente da concorrência.

Com esse recurso, é possível integrar os canais de comunicação e vendas da empresa,


como lojas virtuais e físicas, aplicativos e redes sociais, em um único esforço para atrair,
atender e fidelizar clientes.

Desta forma, as informações sobre o público-alvo obtidas em cada um destes canais


podem ser utilizadas ao longo da estratégia, melhorando a experiência de compra do
consumidor e garantindo um serviço mais dinâmico.

3) chatbots

A utilização desse recurso tecnológico para o e-commerce garante atendimento ao cliente


24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de comunicação totalmente automatizada
com os recursos. inteligência artificial .

Os chatbots podem atuar na retenção de clientes , quando a equipe comercial não está
disponível, ou mesmo esclarecendo dúvidas mais simples. Desta forma, os funcionários
podem se concentrar em lidar com casos que requerem atenção especial.

04) blockchain

O blockchain ou cadeia de dados, é um importante recurso para o comércio eletrônico que


deseja garantir a segurança de suas operações.

A tecnologia diminui as chances de ataques de hackers. à medida que distribui


informações em blocos de log que são vinculados, criando um banco de dados permanente
à prova de violação.

Essa tendência atinge um ponto sensível para quem lida com comércio eletrônico,
segurança de dados , uma vez que o comércio eletrônico exige o manuseio de informações
sigilosas, como números de documentos e cartões de crédito.

05) remarketing
O remarketing é um recurso tecnológico muito útil para fechar vendas com clientes em
potencial que já visitaram a loja online, mas não concluíram a compra.

Com esse mecanismo, é possível reconquistar o consumidor com a ajuda de anúncios


patrocinados de itens que eles já viram enquanto fazem outras buscas de produtos ou
simplesmente navegam na Internet.

Independente do tipo de aplicação , isto é se for pronta ou personalizada existem diversas


opções de tecnologias, entre as tecnologias mais utilizadas no desenvolvimento das
ferramentas de comércio eletrônico estão:

Banco de Dados

• PostgreSQL • MySQL • Access • Firebird • Sql Server

Linguagens de Programação

• PHP • JavaScript • Ajax • HTML (com CSS) • DHTML


Vantagens e Desvantagens
O comércio eletrônico apresenta algumas vantagens em relação ao comércio tradicional.
São elas:

Exposição dos produtos: Um dos pontos positivos do comércio eletrônico é a exposição


dos produtos, tanto a nível nacional quanto a nível internacional, sem a presença física da
empresa. Apesar de ser uma vantagem quando comparado com o mercado tradicional,
pode-se gerar certas expectativas por parte do cliente, que em alguns momentos não são
atendidas.

Comodidade: Uma das vantagens do comércio eletrônico é a comodidade oferecida aos


clientes, pois conseguem efetuar as suas compras de qualquer lugar e em qualquer horário,
basta ter o acesso a Internet. As transações em sua maioria acontecem de uma forma mais
rápida, eliminando também o desperdício de tempo em se deslocar para adquirir os
produtos.

Agilidade nas relações: O comércio eletrônico possibilita que as relações entre


consumidores e vendedores sejam realizadas de forma mais rápida. Além disso, as lojas
ficam disponíveis a qualquer hora do dia

Maior visibilidade das informações: Enquanto no comércio tradicional o cliente se


baseia num conjunto limitado de informações (preço, qualidade do produto) para a tomada
de decisões, o comércio eletrônico oferece a opção de uma análise rápida e abrangente de
ofertas sem grandes esforços. Em contrapartida, somente clientes que possuem acesso à
Internet podem se beneficiar.

Análise mercadológica facilitada: As informações relevantes dos clientes permitem à


empresa do varejo on-line desenvolver estudos que venham a entender de forma mais
eficiente o comportamento de compra e o desenvolvimento de futuros produtos
específicos para determinado grupo de clientes. Segundo Kotler e Armstrong (2003), a
chave para conquistar e manter os clientes é entender as suas necessidades e seu processo
de compra melhor do que os seus concorrentes e atribui mais valor. A empresa que se
destaca no mercado é aquela que agrega valor com qualidade ao seu produto, visando a
satisfação dos seus clientes.

Desvantagens
Fraude: apesar da Internet e das vendas on-line evoluírem a cada ano, ainda existe um
número bastante expressivo de pessoas que utilizam a Internet somente como forma de
consulta e não como um meio de adquirir produtos de uma forma mais prática. Isto se
deve ao fato das informações disponibilizadas pelos clientes serem utilizadas de forma
fraudulentas por terceiros. Sistemas de criptografia avançados estão reduzindo esse
problema de forma bem significativa.

Confidencialidade: a troca de informações entre fornecedores e compradores torna-se


mais vulnerável por terceiros, que podem utilizá-las para outras finalidades sem
autorização de ambas as partes.

Confiança: por se tratar de uma transação à distância, tanto a empresa quanto o cliente
não sabem se as informações são verdadeiras. No caso das transações tradicionais, o
cliente conhece o local onde se encontra a empresa, caso tenha alguma dúvida ou
reclamação.

Negócio electrónico
E-business

O e-business é uma definição mais ampla de e-commerce que não inclui simplesmente a
compra e venda de produtos e serviços, mas também a prestação de serviços a clientes, a
cooperação com parceiros comerciais e a realização de negócios eletrônicos dentro de uma
organização.

Classificação do Comércio Eletrônico pela Natureza da Transação

Podemos classificar o CE através da natureza das transações ou pelo relacionamento entre


os participantes. Os tipos mais comuns de CE são ilustrados abaixo

Business to Business (B2B) – Os participantes do e-commerce B2B (empresa- empresa)


são empresas ou outros tipos de organizações. É o tipo mais comum de CE.
Business to Consumer (B2C) – O e-commerce B2C (empresa-consumidor) envolve
transações de varejo entre empresas e consumidores individuais. Ex: Submarino,
Americanas.com e etc.

Consumer to Business (C2B) – O e-commerce C2B (consumidor-empresa) envolve a


venda de produtos e serviços às organizações por parte de indivíduos, bem como a procura
de vendedores a fim de que ofereçam lances, para obter produtos ou serviços de que
necessitam. É também conhecida como leilão reverso.

Consumer to Consumer (C2C) – O e-commerce C2C (consumidor-consumidor)


representa a negociação eletrônica entre consumidores. Esta modalidade é muito comum,
efetua muitas negociações, em geral, de pequenos valores. Exemplo: mercadolivre.com.br.

Mobile Commerce (m-commerce) – As atividades e transações de e-commerce são


chamadas de comércio móvel.

CE Intranegócios – Essa categoria abrange todas as atividades internas que envolvem a


troca de produtos, serviços ou informações entre diferentes unidades e indivíduos de uma
organização. As atividades vão desde a venda de produtos corporativos a funcionários até
o treinamento online ou projetos de colaboração. Ex: Treinet Bradesco.

Business to Employees (B2E) – B2E (empresa-funcionários) é uma subcategoria do CE


Intranegócios, focada exclusivamente na venda/disponibilização de serviços, informações
e produtos a funcionários.

Comércio Colaborativo – Quando indivíduos ou grupos se comunicam ou colaboram uns


com os outros através da internet.

CE nonbusiness – É o uso de ferramentas tecnológicas de CE por parte de organizações


não-comerciais.

E-government (G2C) – No G2C (governo-cidadão) uma entidade governamental adquire


ou oferece produtos, informações e serviços para empresas ou cidadãos.
Exchange to Exchange (E2E) – Espaço público de trocas com diversos compradores e
vendedores. É um sistema formal que estabelece a conexão de trocas.
Conclusão

Conclui-se que o e-commerce se inseriu no novo modelo social e econômico norteadores das
nações mais desenvolvidas do planeta, de modo a não se poder conceber a evolução do
comércio sem a figura da internet.

Razão pela qual imperioso se faz seu estudo, com o fito de compreender as mudanças sociais, e
assim, a própria dinâmica do Direito, moldando-o as necessidades atuais, digam-se globais.
Referências Bibliográficas

 http://www.e-commerce.org.br>

 https://www.oficinadanet.com.br/artigo/1769/
tipos_de_aplicacoes_e_tecnologias_no_comercio_eletronico

 JUNIOR, Ronaldo Lemos da Silva; WAISBERG, Comércio Eletrônico.

 GRECO, Marco Aurélio; MARTINS, Ives Gandra da Silva (orgs), Direito e


Internet : Relações Jurídicas na Sociedade Informatizada

 www.google.com

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