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Ambiente digital

Novo contexto do utilizador | O p/s deixa de ser o + importante na relação entre


empresa e cliente. O foco passa a ser a economia da experiência – tornar cada experiência
única para o cliente.

evolução tecnológica

Big Data
● Toda a atividade online é armazenada como informação digital.
● Recurso novo e insubstituível para os departamentos de marketing.
● Tornou possível rastrear padrões e tendências do comportamento humano

Estamos perante um futuro de transparência, personalização e marketing ágil.

Transparência
● A informação está em toda parte. Os clientes agora podem pesquisar produtos em
segundos, comparando facilmente concorrentes e avaliações.
● Para os profissionais de vendas, essa mudança é um desafio, pois 70% da jornada
do comprador está concluída antes mesmo de um comprador chegar ao ponto de
venda.
● A necessidade de transparência é óbvia quando nos social media, grande parte dos
consumidores acham fácil distinguir entre comunicações de marketing, publicidade e
conteúdo de marca e conteúdo não comercial.
● Numa era em que os clientes estão no comando, os profissionais de marketing
precisam envolver os consumidores numa conversa contínua, criando
relacionamentos reais e lealdade à marca.

Personalização
● A personalização pode ser alcançada usando big data ou conteúdo gerado pelo
utilizador.
● Enquanto o big data pode ser usado para criar uma experiência única para
indivíduos, o conteúdo gerado pelo utilizador capacita os clientes.
● Essa forma de marketing de conteúdo oferece aos profissionais de marketing um
suprimento infinito de informações criativas, ao mesmo tempo que cria um vínculo
entre a marca e o consumidor.
Marketing Ágil
● O marketing ágil é uma medida de quão eficiente uma organização atinge os seus
objetivos de marketing.
● Trata-se da velocidade com que novos produtos podem ser desenvolvidos ou
aprimorados para capitalizar uma oportunidade e impulsionar um negócio.
● Uma das razões para o marketing ágil estar em alta são os social media, onde as
marcas passaram os últimos anos a descobrir como se comunicar em plataformas
como Facebook e Twitter.

Ferramentas, canais e dispositivos de acesso de comunicação

Ferramentas | técnicas e formas de linguagem que foram evoluindo com o passar do


tempo e é através delas que hoje se desenvolvem várias formas de gestão e comunicação
entre os grupos, empresas e comunidades.

Canais | meios pelos quais difundimos a nossa informação ou pelos quais efetuamos a
nossa comunicação.

Dispositivos | Meios que nos permitem usar as ferramentas usadas pelos canais.

E-Commerce e E-Business

Negócio Eletrónico

A sociedade da informação é a consequência da explosão da informação, caracterizada


sobretudo pela aceleração dos processos de produção e disseminação da informação e do
conhecimento. Esta sociedade caracteriza-se pelo elevado número de atividades produtivas
que dependem da gestão de fluxos de informação. Acresce a estes a utilização intensa das
TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), sendo que uma das mais representativas
é a Internet.

Associada ao fenómeno da globalização, a sociedade da informação produziu uma nova


economia, caracterizada por Tapscott (1996) como economia digital, em que mais do que a
informação, a utilização do digital impõe novas regras à atividade económica. A Internet, em
especial, é a maior representante das mudanças que estão a acontecer.

A WWW e a Internet, em especial, são um dos motores deste crescimento. Considerando a


Internet como um canal de comunicação que permite o relacionamento

entre organizações e destas com os indivíduos, verifica-se que nunca na história da


humanidade nenhum meio de comunicação de massas teve um período tão rápido de
aceitação, passando da introdução à utilização generalizada em cerca de cinco anos.
O termo negócio eletrónico (ou e-business) foi inicialmente utilizado pela IBM em 1997,
numa campanha publicitária sobre a utilização da WWW/Internet e das TIC para a condução
do negócio de uma organização. Foi, portanto, daí que nasceu o conceito de negócio
eletrónico, que foi definido pela IBM como «uma abordagem segura, flexível e integrada
para fornecer valor de negócio diferenciado, pela combinação de sistemas e processos que
viabilizam o funcionamento das operações básicas do negócio, com simplicidade, e que
estão acessíveis pelo recurso à tecnologia da Internet». Até esta altura o termo utilizado era
comércio eletrónico.

De facto, com a adoção da Internet e das tecnologias associadas como ferramentas


passíveis de permitirem o negócio eletrónico, foram sendo anunciadas muitas outras
referências com termos que se iniciam com a abreviatura da palavra electronic – «e-»:
E-commerce, E-Marketing, E-learning, E-government, E-tourism

É possível dizer que o negócio eletrônico é todo o negócio que utiliza a tecnologia para
maximizar o valor para o cliente, enquanto o comércio eletrónico é uma troca (compra e
venda) e forma digital.

Categorias do negócio eletrónico


● E-auction – são o equivalente aos leilões tradicionais, mas têm a particularidade de a
atividade ser realizada por mediação eletrónica;
● E-trading – trata-se da versão eletrónica da bolsa e dos mercados de valores em que
a atividade é realizada por mediação eletrónica;
● E-gambling – é a alternativa eletrónica aos casinos e casas de jogos de sorte e azar;
● E-learning – é o suporte ao processo de ensino e aprendizagem por mediação
eletrónica. Trata-se de uma das formas de ensino à distância em maior expansão
atualmente;
● E-commerce – também designado por comércio eletrónico, é um dos termos mais
conhecidos. Indica a realização de uma atividade comercial por via eletrónica.

Tipos de negócios eletrónicos


B2B (business-to-business) – relaciona negócio com negócio e está associada à atividade
inter empresarial;

B2C (business-to-consumer) – relaciona negócio com consumidor (cliente) e orienta se para


a atividade de retalho com o consumidor final, normalmente indivíduos;

C2C (consumer-to-consumer) – relação entre consumidor e consumidor, isto é, entre


indivíduos ou consumidores finais;

C2B (Consumer-to-Business) – relacionamento entre indivíduos que utilizam a Internet para


vender produtos ou serviços a organizações;

B2E (business-to-employee) – relacionamento entre negócio e empregado, isto é, da


organização e os seus colaboradores;

B2G (business-to-government) – normalmente associada à prática de governação eletrónica


(e-government) é a relação, entre o negócio e o Estado, que visa facilitar o cumprimento por
parte das organizações das suas obrigações perante o segundo;

G2C (government-to-citizen) – relação entre Estado e cidadão; abre os canais de


informações, transações e serviços diretamente para o cidadão, visto como cliente;

MC (Mobile Commerce) – Transações e atividades conduzidas, na totalidade ou em parte,


num ambiente sem fios (wireless);

P2P (Peer-to-Peer) – tecnologia utilizada para partilhar ficheiros e recursos de um


computador diretamente sem se passar por um servidor da Web.

Princípios do negócio eletrónico


1. A tecnologia é um fator importante na condução da estratégia de negócio.
2. A capacidade de controlar a estrutura e de influenciar o controle do fluxo de
informação é muito maior e mais barata quando comparada com situações
tradicionais.
3. A incapacidade em descontinuar a forma dominante como o negócio era realizado
pode implicar a falha do negócio eletrónico.
4. O comércio eletrónico permite às organizações ouvir os seus clientes e tornarem-se
melhores, mais baratas e mais familiares.
5. Não se deve recorrer às tecnologias apenas para criar um produto novo. Deve-se
utilizar as tecnologias para inovar e melhorar a experiência do cliente, desde a
seleção à sua encomenda do produto, passando pela sua receção e pelo serviço
associado.
6. A conceção do negócio futuro utiliza, de forma crescente, modelos baseados em
comunidades de negócio eletrónico que são reconfiguráveis, de modo a satisfazer as
necessidades do utilizador/cliente;
7. Um dos objetivos no desenvolvimento do negócio eletrónico é a criação de alianças
flexíveis para eventuais subcontratações com vista à criação de parcerias que
integrem diferentes organizações;
8. Para projetos de negócio eletrónico urgentes, é fácil minimizar as necessidades da
infraestrutura de aplicação e focar-se nas aplicações front-end. Isto pode aumentar
muito os custos.
9. A capacidade para planear uma infraestrutura de negócio eletrónico e implementá-la
é fator chave de sucesso.
10. A tarefa de maior desafio na gestão é o alinhamento de estratégias de negócio, dos
seus processos e aplicações, de uma forma rápida, correta e realizada de uma só
vez. Desse modo, é fundamental ter uma liderança forte.

Sites e Vendas Online


Na estratégia digital, de algum modo, tudo deve estar integrado com o site, podendo ser um
site institucional, um blog, uma loja online ou uma landing page.

Ter um site é importante, porque:

● É a primeira impressão que reflete a credibilidade da organização;


● Permite ter controlo da plataforma e dos dados;
● Permite indexar resultados nas pesquisas;
● É partilhável em qualquer meio ou plataforma;
● Permite ter mais informação e é procurado quando se pretendem mais detalhes;
● É indicado para receber tráfego de campanhas de publicidade.

Planeamento do Site
Páginas específicas
De acordo com o tipo de site, será necessário ter páginas específicas, relacionadas com
questões legais, políticas de utilização, condições ou reclamações.

Estrutura do Site
● Home (página principal);
● Quem somos (sobre a empresa)
● Serviços (ou produtos)
● Loja online
● Portefólio
● Atividades
● Clientes
● Suporte
● Onde estamos
● Blog
● Contactos
● Menu de rodapé | mapa do site, recrutamento, newsletter, sugestões, FAQs,
contactos

Características de um bom site | simples, rápido, mobile, atrativo, coerente, social, cta
(call-to-action) e conteúdo.

Blog
Objetivos de um blog
● Blog da empresa – publicar conteúdos que sejam do interesse especial do
público-alvo, relacionados com a atividade do negócio, novidades da empresa e
âmbito institucional;
● Blog pessoal – partilhar conhecimento sobre áreas de interesse pessoal;
● Blog temático – partilhar informação sobre viagens, hobbies e outros temas;
● Blogger como atividade – obter rendimentos como atividade principal ou secundária.
Neste caso, devem ser implementadas formas de rentabilização, como AdSense,
afiliados, vender espaço ou posts patrocinados.

Estrutura do Blog
Home, Sobre, Categorias, Galeria, Contactos.

Loja Online
Aspetos diferenciadores
Produto; Preço; Rapidez de entrega; Atendimento ao cliente; Diversidade de produtos;
Exclusividade de produtos; Design da loja; Facilidade de compra; Portes grátis; Métodos de
pagamento ajustados ao mercado; Informação detalhada do produto; Funcionalidades da
loja.

Estrutura e Funcionalidades
● Escolher domínio. Ver se alguns dos Top-Level Domains (TLDs) associados à
categoria loja estão disponíveis e se fazem sentido para o projeto: .store, .shop,
.shopping, .cheap, .discount, .coupons, .club ou .deals;
● Contratar alojamento de qualidade. Se se previr muito tráfego, utilizar um serviço de
Content Delivery Network (CDN) para acelerar a distribuição de conteúdos;
● Definir funcionalidades e público-alvo;
● Definir produtos (físicos ou digitais), categorias e subcategorias, gestão de stocks e
de fornecedores;
● Definir filtros de produtos (marcas, preços e características);
● Definir os países para os quais se vai vender;
● Definir métodos de pagamento e custos inerentes;
● Definir métodos de envio e os respetivos custos;
● Saber como se diferenciar da concorrência;
● Definir como promover a loja online.

Requisitos legais
Verificar se estão a ser cumpridos todos os requisitos legais e fiscais, de acordo com a
atividade específica e com as regiões para as quais se deseja vender.
Segurança
● Adquirir um certificado SSL (https://);
● Contratar um alojamento seguro e de qualidade;
● Ter um sistema de backups;
● Atualizar regularmente a plataforma, os plugins e os temas;
● Definir uma password forte e o limite de falhas de logins à interface de administração;
● Implementar uma ferramenta de monitorização (sucuri.net, Wordfence, Astra ou
outro).

Conteúdos
● Definir título, subtítulo e ter descrição curta;
● Elaborar descrição detalhada, contendo 300 palavras, quando possível:
1. Realçar aspetos diferenciadores
2. Mostrar benefícios para o cliente
3. Explicar por que motivo este produto é melhor do que o da concorrência
4. A descrição deve responder às dúvidas do cliente, conter links e vídeos (para
saber mais), testemunhos e informações complementares;
● Adicionar várias imagens por produto, se possível, pelo menos três.

Aumentar credibilidade da loja


● Ter certificação CONFIO (mais informação em www.confio.pt)
● Obter reviews e acompanhar críticas
● Publicar testemunhos de clientes
● Desenvolver conteúdos de qualidade: texto, imagem e vídeo
● Implementar um sistema de chat e ser rápido nas respostas
● Ter informação de morada, e-mail e telefone
● Dar garantias de devolução do dinheiro ou troca do produto
● Evidenciar referências nos media
● Ter presença ativa nas redes sociais

Aumentar vendas
● Ter bons produtos, com preço justo;
● Ter uma loja rápida e com bom layout;
● Fazer promoções limitadas no stock ou no tempo;
● Dinamizar passatempos;
● Fazer parcerias com bloggers, youtubers ou influenciadores;
● Criar packs de produtos, cross-selling e upselling;
● Fazer campanhas de oferta de portes;
Landing Page
Página de entrada dum site ou uma página criada especificamente para um objetivo.

É, tipicamente, uma página que contém as informações relacionadas com o produto ou com
o serviço, cujo objetivo é vender ou captar o contacto.

Exemplos de landing pages | Página do produto de uma loja online; Página com
informações sobre um evento; Página sobre um produto ou serviço; Sempre que se
pretenda criar uma campanha, fazer um lançamento, vender um produto ou serviço, é
fundamental criar uma landing page específica.

Ideias que podem aumentar a exposição da landing page:


● Fazer publicidade no Google, Instagram, Facebook, YouTube e outros;
● Partilhar nas redes sociais;
● Enviar por e-mail e por SMS;
● Divulgar em suporte físico;
● Associar a eventos no Facebook;
● Criar ligações no site e no blog;
● Enviar link através de plataformas de instant messaging (Facebook Messenger,
WhatsApp e outros).

Search Engine Marketing

O Search Engine Marketing inclui o Search Engine Optimization (otimização para motores
de pesquisa) e o Search Engine Advertising (publicidade nos motores de pesquisa, como o
Google Ads). Os dois são importantes, já que investir em publicidade sem primeiro otimizar
para motores de pesquisa resultará numa campanha mais fraca e com menos eficiência.

Utilizar apenas SEO não proporciona todos os resultados desejados.

Os SERPs são os Search Engine Results Page. Ou seja, são os resultados que aparecem
no motor de pesquisa, em que a publicidade está em primeiro lugar e, depois, os resultados
orgânicos (não pagos).

A SEMrush é das ferramentas mais populares e profissionais de Search Engine Marketing,


por ser muito completa e eficiente.
Search Engine Optimization (SEO)

O search engine optimization, que significa otimização para motores de pesquisa, está em
constante evolução, pois os algoritmos de otimização mudam frequentemente – tal como os
hábitos de pesquisa dos utilizadores.

O objetivo é otimizar para captar visitas legítimas, considerando a relevância e a semântica


das palavras chave.

Fatores SEO

Deve-se ter em consideração que leva tempo a executar uma boa estratégia de SEO,
utilizando as keywords certas e criando conteúdo original de qualidade.

Quanto mais notoriedade a marca tiver, melhores resultados se obterão também em SEO.
Uma boa marca, muito conhecida, facilita todo o trabalho no mundo digital, especialmente
em SEO.

O cliente irá pesquisar mais a marca e sentir-se-á mais confiante em clicar em resultados
relacionados.

Principais aspetos que têm impacto no posicionamento no Google:

Conteúdos – criar conteúdos relevantes regularmente no site ou blog. O formato PDF


também é útil. A ferramenta www.buzzsumo.com ajuda a descobrir ideias para conteúdos. A
utilização de técnicas de copywriting ajuda a melhorar a qualidade do conteúdo;

Rapidez – o site deve ser rápido e abrir em menos de três segundos.

Mobile – proporcionar uma boa experiência em smartphones e tablets;

Keywords – fazer um estudo de palavras-chave para as utilizar nos conteúdos;

Link building – criar links internos e externos. Especialmente os externos são muito valiosos
para darem mais autoridade às páginas;

Imagens – inserir pelo menos uma imagem num artigo e otimizá-la: tamanho, nome do
ficheiro, texto alternativo e título. Também é relevante para otimizar para o Google Imagens,
como fonte de tráfego;

YouTube – incorporar vídeos relevantes do YouTube (podem ser do próprio canal ou de


terceiros), para entregar mais valor de uma forma apelativa;

Google Search Console – utilizar ferramentas para melhorar a indexação.


Google My Business – criar ficha para negócios locais, preencher toda a informação e fazer
publicações semanais (aparecem no Google);

Social media – ter presença ativa nos diversos social media

WordPress – utilizar configurações e plugins para SEO, velocidade e otimização (SEF


URLs, Yoast, W3Cache, AMP e outros);

Otimizar artigos – ajustar keywords no texto, título, subtítulos, negritos, listas, imagens e
vídeos. Fazer embed de social media. Criar links internos e externos;

Otimizar snipet – melhorar título (cerca de 60 caracteres) e descrição nos resultados Google
(160 caracteres)

Keywords

As palavras-chave são o principal pilar do SEO, porque tudo funciona em torno delas: para
pesquisar no Google, no YouTube, no Google Imagens ou na pesquisa por voz (mobile,
Alexa, Google Home e outros).

São também um pilar fundamental dos anúncios nos motores de pesquisa Google, para se
poder fazer uma boa seleção de palavras para as quais se deseja mostrar anúncios.

Uma palavra-chave (keyword ou expressão de pesquisa) pode ser constituída só por uma
palavra ou por várias. Normalmente, os utilizadores pesquisam com duas ou três palavras.
Por exemplo, “marketing digital” seria uma keyword.

É importante investir algum tempo para construir uma boa lista de palavras-chave
específicas. As keywords específicas são aquelas que não deixam dúvidas sobre aquilo que
o utilizador procura.

Nas palavras-chave existem três fatores fundamentais: relevância, volume e concorrência.


A situação perfeita na escolha seria uma palavra-chave altamente relevante, com um bom
volume de pesquisa, mas com pouca concorrência. O desafio é descobrir aquelas que
constituem o melhor cenário possível na combinação destes três fatores.

Ferramentas de Keywords

Google Trends, Planeador de Palavras-Chave do Google, Ubersuggest

Algumas orientações para melhorar a lista de keywords:

Categorizar as palavras-chave (long tail) no maior número de grupos de anúncios possível;


Escolher palavras-chave longas ou compostas, em vez de palavras chave mais genéricas.
São menos competitivas e, desse modo, é mais fácil obter um bom posicionamento do
anúncio por um CPC mais baixo;

Utilizar os métodos de correspondência (“ampla”, “de expressão”, “exata”), de forma a


aumentar o tráfego;

Utilizar correspondência negativa para filtrar o tráfego indesejado;

Utilizar palavras-chave com referências geográficas (Porto, Lisboa e outras) para aumentar
relevância.

Link Building

Considera-se que um link é igual a um voto, e que o peso deste voto traduz a credibilidade
de quem o está a referir. Convém que seja de um site com autoridade e, ainda, que tenha
relevância com o conteúdo da página onde está o link.

O anchor text é o texto que contém um link para outra página.

É recomendável uma palavra-chave relevante associada ao link.

É suposto que a quantidade de links aumente com o tempo e de forma consistente. Se


aumentar de repente, sem sentido, significa que, em princípio, foram comprados links ou
utilizada outra técnica menos natural, podendo haver penalização por práticas que forcem o
link building.

Existem dois tipos de links:

Links internos – ao escrever um artigo, é uma boa prática criar ligações com assuntos que
sejam abordados noutras páginas do site. Devem criar-se estas ligações internas sempre
que for relevante, porque criam uma boa experiência de utilização, ajudando a reter o
utilizador e a canalizar autoridade para outras páginas do próprio site;

Links externos – obter links de páginas externas ao domínio é muito importante. A melhor
forma de o fazer é criar conteúdos que despertem interesse, fazendo com que, de uma
forma natural, outros sites liguem para esse. Adicionalmente, podem ser enviados links de
conteúdos relevantes para os responsáveis dos sites que os possam referenciar de forma
contextualizada.

Ferramentas para aumentar o potencial de link building:

SEMrush – permite fazer uma análise muito completa de SEO;


Similarweb – identifica o tráfego estimado de um site;

Google Analytics – no tráfego de referência, é possível saber que sites estão a ligar,
perceber a razão e reforçar a relação;

Google Search Console – pode aceder-se a tráfego de pesquisa, consultar links para o site
para conhecer os conteúdos que têm mais links, a forma como os dados estão ligados e
quem está a criar mais ligações;

Ubersuggest – permite fazer análise SEO e saber quem está nas primeiras posições e
analisar os principais sites que estão a ligar para as páginas deste site.

Marketing de Conteúdo

Marketing de Conteúdo é uma estratégia estruturada para elaborar e disseminar conteúdo


relevante com o objetivo de atrair, cativar e reter clientes.

É “uma abordagem de marketing estratégico focada na criação e distribuição de conteúdo


valioso, relevante e consistente para atrair e reter um público claramente definido — e, em
última análise, para impulsionar uma ação lucrativa do cliente”.

Criar conteúdos apelativos para o público-alvo é fundamental na estratégia de marketing


digital, caso contrário, é mais difícil captar-lhes a atenção. A maioria das publicações não
deve ser comercial, mas serem conteúdos que interessem verdadeiramente à audiência.

O content marketing é uma área fundamental para produzir conteúdo para os mais diversos
fins, desde os conteúdos informativos aos comerciais.

Quanto mais conteúdo de qualidade for produzido, maiores serão as probabilidades de o


potencial cliente encontrar a empresa em pesquisas ou, ainda, de o conteúdo ir ao encontro
dele, de algum modo. É a melhor forma de criar uma relação e cativar, sem estar a vender.
Texto

O formato de texto é importante, pois permite descrever melhor um assunto, de uma forma
organizada, e é fundamental para a otimização para motores de pesquisa.

Se for possível criar e manter um blog ou uma secção de artigos, é ótimo, para captar novos
utilizadores e manter a audiência.

Copywriting

O copywriting consiste em utilizar palavras para influenciar e persuadir, para desencadear


uma ação. Mas, mesmo online, existem várias formas de escrita: para a web tradicional
(sites, blogs, etc.), para dispositivos móveis, para e-mail marketing e para redes sociais (que
podem variar em função das suas características).

Storytelling

Quando alguém conta uma história, sente-se uma imersão nessa realidade, talvez a
identificar-se com alguns aspetos narrados e a embrenhar-se neles emocionalmente,
enquanto a situação se vai desenrolando.

Um dos aspetos curiosos da memória é que, quando existe uma emoção forte associada a
uma história ou acontecimento, ela fica registada de forma mais permanente, conseguindo
guardar mais detalhes de toda a situação.

Deve-se tentar transpor esta ideia para o digital, fazendo passar a história em vários meios,
devendo ser adaptada, de acordo com a plataforma que a utilizar.
Criação e Edição de Imagens

A utilização da imagem é importante em toda a comunicação: no e-mail marketing, no site,


nas redes sociais, em anúncios e em outras plataformas. É um tipo de conteúdo que
permite impactar rapidamente o utilizador.

Criação de Vídeo

O vídeo deve fazer parte da estratégia de conteúdos, para se poder impactar o público de
uma forma apelativa.

Devem ser publicados regularmente vídeos que sejam do interesse do público.

Conteúdos 360

O formato 360 é um conteúdo imersivo que pode ser no formato fotografia ou vídeo. Permite
impactar o público de uma forma diferenciada.

Direitos de Autor

Não se pode utilizar, sem autorização, imagens, áudio e vídeo, protegidos por direitos de
autor.

E-Mail Marketing
Tem como objetivo criar um relacionamento de longo prazo entre as empresas e o seu
público-alvo.

Fatores de sucesso

● Calendarizar as ações, promoções, lançamentos, eventos.


● Não comprar listas de emails.
● Investir na criação da sua própria lista de contactos.
● Aproveitar a mensagem de boas-vindas
● Não enviar emails com elevada frequência
● Seguir as boas práticas e colocar sempre a opção de cancelamento de receção de
email marketing.
● Criar um layout atrativo e simples
● Criar uma linha de assunto curta, interessante e direta
● Evitar emails longos e fornecer conteúdo de qualidade

Legislação e boas práticas

Enviar emails em massa sem consentimento do utilizador é spam.

Para poder enviar emails, tem de se criar uma lista, normalmente através de um formulário
no website, onde os utilizadores têm de inserir o seu email e efetuar validação double opt-in
(validar depois na caixa de email).

Quando enviar a newsletter, deve ter no rodapé um link bem visível para remover facilmente
da lista, para quem deixar de ter interesse.

Plataformas | Aweber, Constant Contact, Get-Response, DoctorSender, iContact,


Mailchimp, E-Goi.

Comportamento dos subscritores

É importante analisar as campanhas - saber qual tem maior taxa de abertura, ou que links
foram mais clicados. Só assim se pode estabelecer uma relação de causa-efeito com o
assunto, o tipo de newsletter, os produtos e as ofertas que despertam mais interesse e,
desta forma, poder voltar ao tema tarde, com conteúdos de valor.

Procedimentos necessários para comunicar com e-mail marketing

● Escolher uma plataforma para e-mail marketing – E-goi, Mailchimp ou outra;


● Criar uma lista de e-mails – de acordo com o tipo de comunicação, criar listas
diferentes (landing page, loja, por mercado ou outros critérios);
● Definir remetente – deve ser um e-mail real (monitorizado por alguém), específico
para o efeito e com domínio próprio;
● Inserir formulário no site (ou noutra plataforma) – os campos recomendados são:
nome, e-mail e, eventualmente, telefone. Em alguns casos específicos, pode ser
solicitada mais informação. Mas quantos mais campos tiver, menos probabilidades
de conversões terá, pois existem mais dados a serem preenchidos;
● Call-to-action para captar dados – exemplos de informação, no formulário, para
apelar à inscrição na lista: Download ebook grátis, Oferta de desconto de 20%,
Novidades de marketing digital;
● Verificar que a legislação é cumprida (RGPD) – colocar opção no formulário “li e
aceito política de privacidade”, com uma checkbox desseleccionada, por defeito,
com ligação à página de política de privacidade, no site. Esta página deve estar
alinhada com o tipo de dados recolhidos;
● Criar conteúdos relevantes para o público-alvo – deve, preferencialmente, conter
texto e imagem, focados num tema principal;
● Definir assuntos apelativos – em todos os envios, o assunto deve ser diferente e
focado nos interesses do público-alvo. É a variável mais importante para influenciar
a abertura do email;
● Comunicar regularmente – o ideal é comunicar de uma vez por semana a uma vez
por mês;
● Personalizar e segmentar – mostrar informação e conteúdos ajustados ao público
alvo;
● Acompanhar estatísticas – as duas métricas mais importantes são: Taxa de abertura;
Taxa de cliques –Esta métrica revela o grau de importância dos conteúdos.

RGPD no marketing digital

● O formulário de recolha de dados pode ter outras caixas de verificação para pedir
autorização para outros fins;
● Manter um comprovativo da fonte de obtenção dos dados e a autorização
(normalmente na plataforma de recolha de dados);
● Utilizar a plataforma de e-mail marketing/SMS corretamente, para fazer cumprir o
RGPD: remoção automatizada e sem custos, editar dados, informação da empresa
no rodapé do email e outros procedimentos;
● Para anúncios com Facebook Leads, indicar link da política de privacidade, alinhada
com o RGPD;
● Se for utilizado um chatbot, deve ser pedido consentimento para recolha de dados.

Alguns pressupostos errados, que ocorrem com frequência:

● Não obter consentimento inequívoco para determinado fim;


● Não criar página de política de privacidade no site;
● Não utilizar plataforma de e-mail marketing;
● Presumir consentimento, sem haver uma ação (consentimento tácito ou implícito);
● Pedir consentimento para comunicações decorrentes do cumprimento de uma
obrigação legal (enviar faturas ou outros procedimentos necessários para a relação
comercial);
● Não zelar pela segurança proativa dos dados;
● Enviar e-mails a clientes, pressupondo que deram autorização;
● Não pedir consentimento para enviar newsletter a quem compra numa loja online.
Publicidade online

Publicidade Paga

Mesmo oferecendo um excelente produto ou serviço com bons preços e um website


competitivo, é primordial conseguir trazer as pessoas para o conhecer.

Muitas pessoas podem vir pelos resultados orgânicos, mas se se conseguir achar o
público-alvo onde ele está, será possível alavancar os rendimentos.

É importante alocar uma verba para publicidade paga.

Porquê utilizar o Google Adwords

● Aparecer para termos específicos no Google;


● Acelerar os resultados enquanto organicamente as páginas ainda não indexaram;
● Garantir o domínio nos primeiros resultados;
● Gerar maiores conversões em campanhas;
● Colocar o anúncio em sites relevantes;
● Remarketing, mostrar o produto novamente para quem já visitou o site

O que é o Google Ads e como funciona?

O Google Ads é a plataforma de publicidade do Google (previamente chamada de Google


AdWords). Através do Google Ads, pode-se divulgar produtos e serviços na internet de
forma rápida e eficiente, pagando apenas quando as pessoas clicarem para visitar o site,
visualizar um conteúdo ou ligarem para a empresa.

Uma das muitas vantagens do Google Ads é fazer com que o anúncio seja exibido no
momento certo, para as pessoas que estão a procurar aquilo que a empresa oferece.

Seja pelo computador ou dispositivos móveis, os potenciais clientes podem encontrar links
patrocinados quando estiverem a fazer uma busca no Google, a assistir a vídeos no
Youtube ou a visitar sites parceiros da plataforma.

Anunciar no Google Ads

Um bom anúncio deve alcançar as pessoas certas e no melhor momento. Por isso o Ads é
uma excelente opção para quem quer promover o seu negócio, produto ou serviço de
maneira direcionada, segmentada e também mensurável.
O Google é o maior motor de pesquisa do mundo. O motor de pesquisa é utilizado para tirar
dúvidas e encontrar informações relevantes sobre locais, produtos e serviços.

Poder de Segmentação

Além de oferecer anúncios em momentos de alto interesse das pessoas, o Ads permite a
utilização de diferentes formas de segmentação para que a exibição dos anúncios seja
ainda mais eficaz. Segmentações disponíveis:

● Keywords ou palavras-chave: os anúncios serão exibidos para as pessoas que


realizarem alguma busca no Google utilizando palavras ou frases que representem
os produtos e serviços.
● Segmentação por tópicos e canais: a plataforma permite escolher algum tópico
específico (por exemplo: receitas de doces caseiros) e os anúncios serão exibidos
em vários sites sobre esse tema. Também é possível escolher canais específicos do
Youtube para veicular anúncios, no caso de campanhas feitas nessa plataforma.
● Público-Alvo: com segmentação por público-alvo é possível exibir anúncios para
pessoas que tenham um perfil estratégico para a sua empresa, mesmo quando
essas pessoas estiverem navegando em websites, utilizando apps ou a assistir a
vídeos que não estejam diretamente relacionados aos seus produtos e serviços.
● Local de exibição do anúncio: é possível escolher onde os anúncios serão exibidos:
em mecanismos de pesquisa, sites comerciais ou sites pessoais (blogs, por
exemplo).
● Idade, local e idioma: a plataforma permite escolher a idade, a localização
geográfica e o idioma de quem será impactado pelos anúncios.
● Programação (dias, horários e frequência): existe a possibilidade de exibir os
anúncios em determinadas horas ou dias da semana, e escolher a frequência de
exibição desses anúncios.
● Segmentação por Dispositivos: os anúncios podem ser exibidos em todos os tipos
de dispositivos (computadores, laptops, tablets e smartphones), e pode-se ajustar
quando e em quais deles os anúncios vão aparecer.

Controle de investimento

Com o Ads, o anunciante tem total controle sobre os valores investidos. É possível
determinar quanto será gasto por mês, por dia e por campanha.

Também é possível fazer com que a cobrança seja realizada apenas quando o anúncio
receber cliques (CPC), a cada 1000 impressões (CPM) ou somente quando ocorrer alguma
conversão no site (CPA, ou Custo Por Aquisição).

Caso o anúncio seja em formato de vídeo, também existe o CPV, que é o custo por
visualização. Nele, paga-se quando a pessoa assiste a 30 segundos do vídeo (ou ao vídeo
inteiro, caso ele tenha uma duração menor do que essa) ou quando interage com um
elemento interativo (como um botão de Call to Action), o que acontecer primeiro.
Avaliação do ROI (Retorno sobre o investimento)

Através do Ads, o anunciante tem em mãos informações valiosas sobre a interação do


público com seus anúncios.

É possível contabilizar as impressões e os cliques e, principalmente, saber se quem clicou


realizou alguma conversão no site (como realizar uma compra, entrar em contato por
formulário, fazer o download da App ou telefonar para fazer um pedido).

Também é possível “acompanhar” essa pessoa, e exibir novos anúncios por meio de
remarketing. Tudo isso é devidamente contabilizado, para que o anunciante tenha números
que o vão ajudar a comprovar o retorno do investimento no Ads.

Com as informações oferecidas pelo Ads, o anunciante pode identificar quais os anúncios
que receberam cliques e quais não estão com bom desempenho, priorizando o investimento
onde o retorno for melhor. Esses insights, quando devidamente acompanhados, poderão
aumentar o seu retorno.

Tipos de Campanha

Custo

O Ads é uma publicidade relativamente mais barata do que outras tradicionais, ou até
mesmo se compararmos com outros sites que oferecem espaço para publicidade (grandes
portais, por exemplo).

Basta pensarmos no valor que é necessário para investir em publicidade convencional,


como TV, rádio e outdoor, e na capacidade de medir os resultados: é muito difícil mensurar
e comprovar o retorno de uma mídia tradicional.

No Ads é possível começar com pouco, sentir o retorno e avaliar o comportamento do


público, e só assim aumentar o investimento, gradualmente.
Ao longo dos anos, é normal que o custo por clique das palavras-chave de determinados
nichos se elevem, e isso acontece por causa da entrada de novos concorrentes.
Independente disso, continua a ser uma das melhores opções para se obter um rápido e
mensurável retorno de investimento.

Rede de Pesquisa

A Rede de Pesquisa é o principal formato de anúncios do Google Ads e também a mais


simples para criar campanhas, por não exigir nenhuma imagem, vídeo ou cadastro prévio
da sua empresa no Google My Business (como é o caso das campanhas locais).

Indicada para quem pretende aumentar vendas e gerar leads, ela é composta pelos
resultados de pesquisa do Google e de sites parceiros. Os anúncios são exibidos em áreas
de destaque nos resultados da pesquisa — normalmente nas 4 primeiras posições.

A principal vantagem de anunciar na Rede de Pesquisa é que os anúncios são exibidos


para pessoas interessadas, ou seja, que estão a pesquisar informações sobre serviços e
produtos de alguma empresa, o que aumenta as suas chances de receber um clique.

As suas principais limitações são a alta concorrência por algumas palavras-chave (o que
pode ocasionar um Custo por Clique bastante elevado) e a dificuldade de escala, quando o

volume de buscas é baixo (afinal, por maior que seja o seu orçamento, você só poderá
alcançar a quantidade de pessoas que estão a procurar por aquelas palavras-chave).

Apesar disso, a Rede de pesquisa ainda é a melhor opção para começar a anunciar a sua
empresa no Google.

O Google mantém uma política de transparência nas suas plataformas de publicidade. Por
isso, é comum ver avisos que indicam quando um link contém um anúncio.

Atualmente, o Google não usa nenhuma cor específica para destacar o anúncio. No
entanto, é possível que essa decisão mude com o passar do tempo.

Rede de Display

A Rede de Display utiliza formatos visuais de anúncios, como imagens e vídeos, e alcança
mais de 90% dos utilizadores da Internet no mundo inteiro. Por isso, é indicada para
campanhas de reconhecimento de marca, consideração sobre um produto e também para
remarketing.

É composta por milhares de sites, de diversos segmentos — como o nytimes.com e o


weather.com, por exemplo — e também sites específicos do Google, como o Google
Finance, Gmail, Blogger e YouTube, que exibem anúncios do Ads. A rede inclui também
sites e aplicativos para mobile (dispositivos móveis).
Ao contrário da Rede de Pesquisa, que trabalha com a intenção de procura do utilizador, a
Rede de Display permite alcançar um público maior com os seus anúncios,
segmentando-os por:

● contextos específicos (por exemplo: sites que falam sobre decoração de ambientes
internos);
● públicos-alvo específicos (por exemplo: jovens mães);
● locais específicos;
● outros

Ao exibir anúncios na Rede de Display do Google, o anunciante pode alcançar uma ampla
gama de clientes com vários interesses e momentos diferentes no ciclo de compra, exibindo
anúncios com diversos formatos: texto, gráfico ou vídeo.

Uma das maiores vantagens da Rede de Display é a possibilidade de selecionar, de forma


detalhada, os assuntos da página ou sites em que os anúncios serão exibidos e para qual
público-alvo.

Permite:

● criar todos os tipos de anúncios: de texto, gráfico, interativo e em vídeo;


● colocar esses anúncios em sites que sejam relevantes para o produto e/ou serviço
que será vendido;
● exibir esses anúncios para pessoas que provavelmente já estão ou ficarão
interessadas;
● gerir e acompanhar o orçamento, campanhas e resultados durante o processo,
assim como também é feito na Rede de Pesquisa.

Desvantagem:

● Como desvantagem, a Rede de Display tende a ser um pouco mais difícil de criar,
uma vez que exige a elaboração de uma peça de design atraente para o anúncio, e
em medidas muito específicas de banners.
● Além disso, por ser mais abrangente e aparecer em momentos que as pessoas não
estão, necessariamente, a fazer uma pesquisa por um produto ou serviço, a taxa de
cliques tende a ser menor que a da Rede de Pesquisa.

Dicas sobre campanhas mistas de Pesquisa e Display

Quando se cria uma campanha na Rede de Pesquisa, o Google oferece a opção de incluir
também anúncios gráficos, para criar uma campanha mista de Pesquisa e Display.

Apesar de parecer uma boa ideia a princípio, essa estratégia tem a desvantagem de não
poder controlar quanto do orçamento vai para cada rede.
Deste modo, fica mais difícil fazer testes e explorar ao máximo o melhor que cada uma das
redes tem a oferecer.

Como boa prática, é de evitar esse tipo de campanha mista, optando sempre por criar uma
campanha diferente para cada rede que for usar.

Campanhas locais

Quando se pesquisa, no Google, algo como “restaurante perto de mim” e ele mostra um
mapa com todas as opções de restaurantes ao seu redor…

É aí que as campanhas locais entram.

Com elas, pode-se criar anúncios que vão ajudar os clientes a encontrarem o
estabelecimento físico.

Na prática, o Google mostra um mapa, com a empresa em destaque, para uma pessoa que
esteja a procurar empresas como aquela naquela região.

Os campanhas locais podem aparecer na página de resultados de busca (como na Rede de


Pesquisa) ou na forma de um anúncio visual, em um site ou aplicativo parceiro (como na
Rede de Display).

Inclusive, os anúncios também poderão aparecer no Google Maps.

Para criar uma campanha local, é necessário, antes, registar a empresa no Google My
Business.

YouTube Ads

Todos os dias, centenas de milhares de pessoas acedem ao YouTube e assistem a mais de


seis bilhões de horas em vídeos.

São pessoas que procuram entretenimento, informações, dicas e soluções para problemas.
Não é à toa que o YouTube se tornou o segundo maior motor de busca online, perdendo
apenas para o próprio Google.

O YouTube pertence ao Google, e, justamente por isso e pelo seu número absurdo de
visitas, não ficaria de fora da Rede de Display do Ads.

É possível exibir diversos formatos de anúncios dentro do YouTube.

Também é possível decidir onde e quando um anúncio em vídeo será exibido e determinar
uma audiência, formada por clientes em potencial.
Formatos de anúncio para o YouTube

● Anúncios in-stream puláveis: são aqueles vídeos em que existe a opção de pular
após 5 segundos. Neste caso, só se paga quando o utilizador assiste a mais de 30
segundos do vídeo (ou ao vídeo inteiro, caso a duração seja menor) ou clique em
um botão de Call to Action, o que acontecer primeiro. São indicados para
campanhas com objetivo de geração de vendas, leads, tráfego ao site,
reconhecimento de marca ou consideração de um produto;
● Anúncios in-stream não puláveis: são vídeos de até, no máximo, 15 segundos, em
que não é possível pular. Neste caso, paga-se um valor para cada mil visualizações
(CPM). Eles aparecem em vídeos no Youtube e em sites parceiros, antes, durante
ou depois de outros vídeos, e são indicados para campanhas de reconhecimento de
marca e alcance;
● Anúncios video discovery: são vídeos sugeridos ao utilizador quando este faz uma
pesquisa por uma palavra-chave no Youtube. Eles aparecem na página de
resultados de buscas, na coluna de vídeos relacionados e na página principal do
Youtube no mobile. O seu formato conta com uma thumbnail e uma descrição, assim
como qualquer outro vídeo, e são indicados para campanhas de consideração da
marca e de um produto. Só se paga quando os utilizadores clicarem para assistirem
ao vídeo.
● Anúncios bumper: parecidos com os anúncios in-stream não puláveis, o formato
bumper comporta vídeos de, no máximo, 6 segundos, que também não podem ser
pulados. Eles aparecem em vídeos no Youtube e em sites parceiros, antes, durante
ou depois de outros vídeos, e é indicado para campanhas de reconhecimento de
marca e alcance.
● Anúncios de masthead: Masthead é a parte superior da página inicial do YouTube.
Esses anúncios são feitos por encomenda, direta com um representante de vendas
do Google. Eles são indicados para campanhas rápidas, como um evento
promocional, e são cobrados por dia de veiculação (CPD).
● Anúncios de ação em vídeo: este é o mais novo formato de anúncios, criado para
ajudar empresas durante o período de isolamento social. Na prática, ele combina as
estratégias do vídeo in-stream pulável e do vídeo discovery, dando ao utilizador a
oportunidade de navegar por um catálogo de produtos, visualizar preços e, por fim,
clicar em um botão “Shop now” (“Comprar agora”). É indicado para campanhas com
objetivo de conversão.

Google Shopping

Existe uma possibilidade no Ads que proporciona ótimos resultados para lojas online.

Com os anúncios do Google Shopping, é possível criar campanhas para promover os


produtos de e-commerce, intensificar o tráfego para o site e até mesmo para lojas físicas,
além de gerar leads mais qualificados.
Para anunciar no Google Shopping é necessário enviar os dados dos produtos para o
Google Merchant Center utilizando um feed de dados (normalmente, um arquivo xml
contendo todas as especificações sobre os produtos, preços e imagens).

Em seguida, criar uma campanha no Google Ads, que utilizará as informações do feed de
produtos do Google Merchant Center para determinar como e onde os seus anúncios serão
exibidos.

Nesse formato, os anúncios não utilizam palavras-chave na segmentação, e sim as


informações do feed, que o Google vai relacionar com o que as pessoas estão a procurar.

Depois de as informações serem fornecidas, o Ads poderá criar anúncios dinamicamente,


que serão exibidos na Rede de Pesquisa do Google e em toda Rede de Display, onde todos
os clientes em potencial poderão ver os produtos.

Esses anúncios de produtos diferem dos simples anúncios de texto porque exibem uma foto
do produto, além de título, preço, nome da loja e outras informações relevantes.

Esse tipo de informação dá às pessoas uma boa noção sobre o produto vendido antes de
clicarem no anúncio. O resultado disso são cliques mais direcionados e leads mais
qualificados, afinal eles já têm informações suficientes para avaliar se realmente tem
interesse ou não pelo produto.

Os anúncios do Google Shopping podem aparecer ao mesmo tempo que um anúncio de


texto na Rede de Pesquisa. Isso é possível para que os utilizadores tenham os mais
variados tipos de informações e opções sobre o produto antes mesmo de clicarem em uma
página, aumentando as chances de compra.

Campanhas para Aplicações Móveis

● Campanha de instalações de apps para dispositivos móveis - Esse formato permite


promover a app na Rede de Pesquisa, Rede de Display ou YouTube, com o objetivo
de gerar mais instalações do aplicativo.
● Campanha universal para apps - Com esse formato, pode-se divulgar uma
campanha no Google Play, na Pesquisa do Google, no YouTube e em outros
aplicativos para dispositivos móveis que vão levar as pessoas à listagem da app na
Google Play Store.
● Campanhas de engajamento com apps - Para quem quer encontrar pessoas com
interesse no conteúdo do seu aplicativo ou fazer com que quem já instalou seu
aplicativo volte a usá-lo novamente, ou realize uma ação.

Google Ads - Quem aparece nos primeiros lugares?

Sempre que alguém faz uma pesquisa e existem anúncios elegíveis, é feito um leilão
automático para determinar quem vai aparecer e em que lugar. O leilão no Google acontece
da seguinte forma:
1. Quando alguém faz uma pesquisa no Google, o sistema localiza todos os anúncios, com
keywords relacionadas com essa pesquisa efetuada pelo utilizador;

2. Desses anúncios, o sistema ignora os que não são elegíveis para o leilão (segmentados -
região ou outros -, reprovados ou outras razões);

3. Só serão apresentados os anúncios que tiverem uma classificação suficientemente


elevada. Nessa classificação, irá impactar o CPC máximo, o IQ, a qualidade do anúncio, o
contexto da pesquisa, o impacto das extensões e outros fatores.

Não é quem licita mais que aparece em primeiro lugar. É o resultado da combinação de
uma classificação atribuída, com o valor pago.

Sempre que é efetuada uma pesquisa, é feito um novo leilão, e os resultados podem ser
diferentes.

O índice de qualidade (IQ) determina a relevância das palavras-chave escolhidas, o


desempenho do anúncio e a qualidade da landing page.

Um bom IQ resulta num melhor posicionamento dos anúncios por um CPC potencialmente
mais baixo, beneficiando o anunciante.

Assim, o posicionamento do anúncio é igual ao valor máximo que o anunciante está


disposto a pagar por clique, a multiplicar pelo índice de qualidade.

A preocupação principal não deve ser licitar um valor mais alto, porque não garante que
apareça ou que fique em primeiro lugar, mas trabalhar os diversos fatores que permitem ter
uma melhor classificação.

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