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evolução tecnológica
Big Data
● Toda a atividade online é armazenada como informação digital.
● Recurso novo e insubstituível para os departamentos de marketing.
● Tornou possível rastrear padrões e tendências do comportamento humano
Transparência
● A informação está em toda parte. Os clientes agora podem pesquisar produtos em
segundos, comparando facilmente concorrentes e avaliações.
● Para os profissionais de vendas, essa mudança é um desafio, pois 70% da jornada
do comprador está concluída antes mesmo de um comprador chegar ao ponto de
venda.
● A necessidade de transparência é óbvia quando nos social media, grande parte dos
consumidores acham fácil distinguir entre comunicações de marketing, publicidade e
conteúdo de marca e conteúdo não comercial.
● Numa era em que os clientes estão no comando, os profissionais de marketing
precisam envolver os consumidores numa conversa contínua, criando
relacionamentos reais e lealdade à marca.
Personalização
● A personalização pode ser alcançada usando big data ou conteúdo gerado pelo
utilizador.
● Enquanto o big data pode ser usado para criar uma experiência única para
indivíduos, o conteúdo gerado pelo utilizador capacita os clientes.
● Essa forma de marketing de conteúdo oferece aos profissionais de marketing um
suprimento infinito de informações criativas, ao mesmo tempo que cria um vínculo
entre a marca e o consumidor.
Marketing Ágil
● O marketing ágil é uma medida de quão eficiente uma organização atinge os seus
objetivos de marketing.
● Trata-se da velocidade com que novos produtos podem ser desenvolvidos ou
aprimorados para capitalizar uma oportunidade e impulsionar um negócio.
● Uma das razões para o marketing ágil estar em alta são os social media, onde as
marcas passaram os últimos anos a descobrir como se comunicar em plataformas
como Facebook e Twitter.
Canais | meios pelos quais difundimos a nossa informação ou pelos quais efetuamos a
nossa comunicação.
Dispositivos | Meios que nos permitem usar as ferramentas usadas pelos canais.
E-Commerce e E-Business
Negócio Eletrónico
É possível dizer que o negócio eletrônico é todo o negócio que utiliza a tecnologia para
maximizar o valor para o cliente, enquanto o comércio eletrónico é uma troca (compra e
venda) e forma digital.
Planeamento do Site
Páginas específicas
De acordo com o tipo de site, será necessário ter páginas específicas, relacionadas com
questões legais, políticas de utilização, condições ou reclamações.
Estrutura do Site
● Home (página principal);
● Quem somos (sobre a empresa)
● Serviços (ou produtos)
● Loja online
● Portefólio
● Atividades
● Clientes
● Suporte
● Onde estamos
● Blog
● Contactos
● Menu de rodapé | mapa do site, recrutamento, newsletter, sugestões, FAQs,
contactos
Características de um bom site | simples, rápido, mobile, atrativo, coerente, social, cta
(call-to-action) e conteúdo.
Blog
Objetivos de um blog
● Blog da empresa – publicar conteúdos que sejam do interesse especial do
público-alvo, relacionados com a atividade do negócio, novidades da empresa e
âmbito institucional;
● Blog pessoal – partilhar conhecimento sobre áreas de interesse pessoal;
● Blog temático – partilhar informação sobre viagens, hobbies e outros temas;
● Blogger como atividade – obter rendimentos como atividade principal ou secundária.
Neste caso, devem ser implementadas formas de rentabilização, como AdSense,
afiliados, vender espaço ou posts patrocinados.
Estrutura do Blog
Home, Sobre, Categorias, Galeria, Contactos.
Loja Online
Aspetos diferenciadores
Produto; Preço; Rapidez de entrega; Atendimento ao cliente; Diversidade de produtos;
Exclusividade de produtos; Design da loja; Facilidade de compra; Portes grátis; Métodos de
pagamento ajustados ao mercado; Informação detalhada do produto; Funcionalidades da
loja.
Estrutura e Funcionalidades
● Escolher domínio. Ver se alguns dos Top-Level Domains (TLDs) associados à
categoria loja estão disponíveis e se fazem sentido para o projeto: .store, .shop,
.shopping, .cheap, .discount, .coupons, .club ou .deals;
● Contratar alojamento de qualidade. Se se previr muito tráfego, utilizar um serviço de
Content Delivery Network (CDN) para acelerar a distribuição de conteúdos;
● Definir funcionalidades e público-alvo;
● Definir produtos (físicos ou digitais), categorias e subcategorias, gestão de stocks e
de fornecedores;
● Definir filtros de produtos (marcas, preços e características);
● Definir os países para os quais se vai vender;
● Definir métodos de pagamento e custos inerentes;
● Definir métodos de envio e os respetivos custos;
● Saber como se diferenciar da concorrência;
● Definir como promover a loja online.
Requisitos legais
Verificar se estão a ser cumpridos todos os requisitos legais e fiscais, de acordo com a
atividade específica e com as regiões para as quais se deseja vender.
Segurança
● Adquirir um certificado SSL (https://);
● Contratar um alojamento seguro e de qualidade;
● Ter um sistema de backups;
● Atualizar regularmente a plataforma, os plugins e os temas;
● Definir uma password forte e o limite de falhas de logins à interface de administração;
● Implementar uma ferramenta de monitorização (sucuri.net, Wordfence, Astra ou
outro).
Conteúdos
● Definir título, subtítulo e ter descrição curta;
● Elaborar descrição detalhada, contendo 300 palavras, quando possível:
1. Realçar aspetos diferenciadores
2. Mostrar benefícios para o cliente
3. Explicar por que motivo este produto é melhor do que o da concorrência
4. A descrição deve responder às dúvidas do cliente, conter links e vídeos (para
saber mais), testemunhos e informações complementares;
● Adicionar várias imagens por produto, se possível, pelo menos três.
Aumentar vendas
● Ter bons produtos, com preço justo;
● Ter uma loja rápida e com bom layout;
● Fazer promoções limitadas no stock ou no tempo;
● Dinamizar passatempos;
● Fazer parcerias com bloggers, youtubers ou influenciadores;
● Criar packs de produtos, cross-selling e upselling;
● Fazer campanhas de oferta de portes;
Landing Page
Página de entrada dum site ou uma página criada especificamente para um objetivo.
É, tipicamente, uma página que contém as informações relacionadas com o produto ou com
o serviço, cujo objetivo é vender ou captar o contacto.
Exemplos de landing pages | Página do produto de uma loja online; Página com
informações sobre um evento; Página sobre um produto ou serviço; Sempre que se
pretenda criar uma campanha, fazer um lançamento, vender um produto ou serviço, é
fundamental criar uma landing page específica.
O Search Engine Marketing inclui o Search Engine Optimization (otimização para motores
de pesquisa) e o Search Engine Advertising (publicidade nos motores de pesquisa, como o
Google Ads). Os dois são importantes, já que investir em publicidade sem primeiro otimizar
para motores de pesquisa resultará numa campanha mais fraca e com menos eficiência.
Os SERPs são os Search Engine Results Page. Ou seja, são os resultados que aparecem
no motor de pesquisa, em que a publicidade está em primeiro lugar e, depois, os resultados
orgânicos (não pagos).
O search engine optimization, que significa otimização para motores de pesquisa, está em
constante evolução, pois os algoritmos de otimização mudam frequentemente – tal como os
hábitos de pesquisa dos utilizadores.
Fatores SEO
Deve-se ter em consideração que leva tempo a executar uma boa estratégia de SEO,
utilizando as keywords certas e criando conteúdo original de qualidade.
Quanto mais notoriedade a marca tiver, melhores resultados se obterão também em SEO.
Uma boa marca, muito conhecida, facilita todo o trabalho no mundo digital, especialmente
em SEO.
O cliente irá pesquisar mais a marca e sentir-se-á mais confiante em clicar em resultados
relacionados.
Link building – criar links internos e externos. Especialmente os externos são muito valiosos
para darem mais autoridade às páginas;
Imagens – inserir pelo menos uma imagem num artigo e otimizá-la: tamanho, nome do
ficheiro, texto alternativo e título. Também é relevante para otimizar para o Google Imagens,
como fonte de tráfego;
Otimizar artigos – ajustar keywords no texto, título, subtítulos, negritos, listas, imagens e
vídeos. Fazer embed de social media. Criar links internos e externos;
Otimizar snipet – melhorar título (cerca de 60 caracteres) e descrição nos resultados Google
(160 caracteres)
Keywords
As palavras-chave são o principal pilar do SEO, porque tudo funciona em torno delas: para
pesquisar no Google, no YouTube, no Google Imagens ou na pesquisa por voz (mobile,
Alexa, Google Home e outros).
São também um pilar fundamental dos anúncios nos motores de pesquisa Google, para se
poder fazer uma boa seleção de palavras para as quais se deseja mostrar anúncios.
Uma palavra-chave (keyword ou expressão de pesquisa) pode ser constituída só por uma
palavra ou por várias. Normalmente, os utilizadores pesquisam com duas ou três palavras.
Por exemplo, “marketing digital” seria uma keyword.
É importante investir algum tempo para construir uma boa lista de palavras-chave
específicas. As keywords específicas são aquelas que não deixam dúvidas sobre aquilo que
o utilizador procura.
Ferramentas de Keywords
Utilizar palavras-chave com referências geográficas (Porto, Lisboa e outras) para aumentar
relevância.
Link Building
Considera-se que um link é igual a um voto, e que o peso deste voto traduz a credibilidade
de quem o está a referir. Convém que seja de um site com autoridade e, ainda, que tenha
relevância com o conteúdo da página onde está o link.
Links internos – ao escrever um artigo, é uma boa prática criar ligações com assuntos que
sejam abordados noutras páginas do site. Devem criar-se estas ligações internas sempre
que for relevante, porque criam uma boa experiência de utilização, ajudando a reter o
utilizador e a canalizar autoridade para outras páginas do próprio site;
Links externos – obter links de páginas externas ao domínio é muito importante. A melhor
forma de o fazer é criar conteúdos que despertem interesse, fazendo com que, de uma
forma natural, outros sites liguem para esse. Adicionalmente, podem ser enviados links de
conteúdos relevantes para os responsáveis dos sites que os possam referenciar de forma
contextualizada.
Google Analytics – no tráfego de referência, é possível saber que sites estão a ligar,
perceber a razão e reforçar a relação;
Google Search Console – pode aceder-se a tráfego de pesquisa, consultar links para o site
para conhecer os conteúdos que têm mais links, a forma como os dados estão ligados e
quem está a criar mais ligações;
Ubersuggest – permite fazer análise SEO e saber quem está nas primeiras posições e
analisar os principais sites que estão a ligar para as páginas deste site.
Marketing de Conteúdo
O content marketing é uma área fundamental para produzir conteúdo para os mais diversos
fins, desde os conteúdos informativos aos comerciais.
O formato de texto é importante, pois permite descrever melhor um assunto, de uma forma
organizada, e é fundamental para a otimização para motores de pesquisa.
Se for possível criar e manter um blog ou uma secção de artigos, é ótimo, para captar novos
utilizadores e manter a audiência.
Copywriting
Storytelling
Quando alguém conta uma história, sente-se uma imersão nessa realidade, talvez a
identificar-se com alguns aspetos narrados e a embrenhar-se neles emocionalmente,
enquanto a situação se vai desenrolando.
Um dos aspetos curiosos da memória é que, quando existe uma emoção forte associada a
uma história ou acontecimento, ela fica registada de forma mais permanente, conseguindo
guardar mais detalhes de toda a situação.
Deve-se tentar transpor esta ideia para o digital, fazendo passar a história em vários meios,
devendo ser adaptada, de acordo com a plataforma que a utilizar.
Criação e Edição de Imagens
Criação de Vídeo
O vídeo deve fazer parte da estratégia de conteúdos, para se poder impactar o público de
uma forma apelativa.
Conteúdos 360
O formato 360 é um conteúdo imersivo que pode ser no formato fotografia ou vídeo. Permite
impactar o público de uma forma diferenciada.
Direitos de Autor
Não se pode utilizar, sem autorização, imagens, áudio e vídeo, protegidos por direitos de
autor.
E-Mail Marketing
Tem como objetivo criar um relacionamento de longo prazo entre as empresas e o seu
público-alvo.
Fatores de sucesso
Para poder enviar emails, tem de se criar uma lista, normalmente através de um formulário
no website, onde os utilizadores têm de inserir o seu email e efetuar validação double opt-in
(validar depois na caixa de email).
Quando enviar a newsletter, deve ter no rodapé um link bem visível para remover facilmente
da lista, para quem deixar de ter interesse.
É importante analisar as campanhas - saber qual tem maior taxa de abertura, ou que links
foram mais clicados. Só assim se pode estabelecer uma relação de causa-efeito com o
assunto, o tipo de newsletter, os produtos e as ofertas que despertam mais interesse e,
desta forma, poder voltar ao tema tarde, com conteúdos de valor.
● O formulário de recolha de dados pode ter outras caixas de verificação para pedir
autorização para outros fins;
● Manter um comprovativo da fonte de obtenção dos dados e a autorização
(normalmente na plataforma de recolha de dados);
● Utilizar a plataforma de e-mail marketing/SMS corretamente, para fazer cumprir o
RGPD: remoção automatizada e sem custos, editar dados, informação da empresa
no rodapé do email e outros procedimentos;
● Para anúncios com Facebook Leads, indicar link da política de privacidade, alinhada
com o RGPD;
● Se for utilizado um chatbot, deve ser pedido consentimento para recolha de dados.
Publicidade Paga
Muitas pessoas podem vir pelos resultados orgânicos, mas se se conseguir achar o
público-alvo onde ele está, será possível alavancar os rendimentos.
Uma das muitas vantagens do Google Ads é fazer com que o anúncio seja exibido no
momento certo, para as pessoas que estão a procurar aquilo que a empresa oferece.
Seja pelo computador ou dispositivos móveis, os potenciais clientes podem encontrar links
patrocinados quando estiverem a fazer uma busca no Google, a assistir a vídeos no
Youtube ou a visitar sites parceiros da plataforma.
Um bom anúncio deve alcançar as pessoas certas e no melhor momento. Por isso o Ads é
uma excelente opção para quem quer promover o seu negócio, produto ou serviço de
maneira direcionada, segmentada e também mensurável.
O Google é o maior motor de pesquisa do mundo. O motor de pesquisa é utilizado para tirar
dúvidas e encontrar informações relevantes sobre locais, produtos e serviços.
Poder de Segmentação
Além de oferecer anúncios em momentos de alto interesse das pessoas, o Ads permite a
utilização de diferentes formas de segmentação para que a exibição dos anúncios seja
ainda mais eficaz. Segmentações disponíveis:
Controle de investimento
Com o Ads, o anunciante tem total controle sobre os valores investidos. É possível
determinar quanto será gasto por mês, por dia e por campanha.
Também é possível fazer com que a cobrança seja realizada apenas quando o anúncio
receber cliques (CPC), a cada 1000 impressões (CPM) ou somente quando ocorrer alguma
conversão no site (CPA, ou Custo Por Aquisição).
Caso o anúncio seja em formato de vídeo, também existe o CPV, que é o custo por
visualização. Nele, paga-se quando a pessoa assiste a 30 segundos do vídeo (ou ao vídeo
inteiro, caso ele tenha uma duração menor do que essa) ou quando interage com um
elemento interativo (como um botão de Call to Action), o que acontecer primeiro.
Avaliação do ROI (Retorno sobre o investimento)
Também é possível “acompanhar” essa pessoa, e exibir novos anúncios por meio de
remarketing. Tudo isso é devidamente contabilizado, para que o anunciante tenha números
que o vão ajudar a comprovar o retorno do investimento no Ads.
Com as informações oferecidas pelo Ads, o anunciante pode identificar quais os anúncios
que receberam cliques e quais não estão com bom desempenho, priorizando o investimento
onde o retorno for melhor. Esses insights, quando devidamente acompanhados, poderão
aumentar o seu retorno.
Tipos de Campanha
Custo
O Ads é uma publicidade relativamente mais barata do que outras tradicionais, ou até
mesmo se compararmos com outros sites que oferecem espaço para publicidade (grandes
portais, por exemplo).
Rede de Pesquisa
Indicada para quem pretende aumentar vendas e gerar leads, ela é composta pelos
resultados de pesquisa do Google e de sites parceiros. Os anúncios são exibidos em áreas
de destaque nos resultados da pesquisa — normalmente nas 4 primeiras posições.
As suas principais limitações são a alta concorrência por algumas palavras-chave (o que
pode ocasionar um Custo por Clique bastante elevado) e a dificuldade de escala, quando o
volume de buscas é baixo (afinal, por maior que seja o seu orçamento, você só poderá
alcançar a quantidade de pessoas que estão a procurar por aquelas palavras-chave).
Apesar disso, a Rede de pesquisa ainda é a melhor opção para começar a anunciar a sua
empresa no Google.
O Google mantém uma política de transparência nas suas plataformas de publicidade. Por
isso, é comum ver avisos que indicam quando um link contém um anúncio.
Atualmente, o Google não usa nenhuma cor específica para destacar o anúncio. No
entanto, é possível que essa decisão mude com o passar do tempo.
Rede de Display
A Rede de Display utiliza formatos visuais de anúncios, como imagens e vídeos, e alcança
mais de 90% dos utilizadores da Internet no mundo inteiro. Por isso, é indicada para
campanhas de reconhecimento de marca, consideração sobre um produto e também para
remarketing.
● contextos específicos (por exemplo: sites que falam sobre decoração de ambientes
internos);
● públicos-alvo específicos (por exemplo: jovens mães);
● locais específicos;
● outros
Ao exibir anúncios na Rede de Display do Google, o anunciante pode alcançar uma ampla
gama de clientes com vários interesses e momentos diferentes no ciclo de compra, exibindo
anúncios com diversos formatos: texto, gráfico ou vídeo.
Permite:
Desvantagem:
● Como desvantagem, a Rede de Display tende a ser um pouco mais difícil de criar,
uma vez que exige a elaboração de uma peça de design atraente para o anúncio, e
em medidas muito específicas de banners.
● Além disso, por ser mais abrangente e aparecer em momentos que as pessoas não
estão, necessariamente, a fazer uma pesquisa por um produto ou serviço, a taxa de
cliques tende a ser menor que a da Rede de Pesquisa.
Quando se cria uma campanha na Rede de Pesquisa, o Google oferece a opção de incluir
também anúncios gráficos, para criar uma campanha mista de Pesquisa e Display.
Apesar de parecer uma boa ideia a princípio, essa estratégia tem a desvantagem de não
poder controlar quanto do orçamento vai para cada rede.
Deste modo, fica mais difícil fazer testes e explorar ao máximo o melhor que cada uma das
redes tem a oferecer.
Como boa prática, é de evitar esse tipo de campanha mista, optando sempre por criar uma
campanha diferente para cada rede que for usar.
Campanhas locais
Quando se pesquisa, no Google, algo como “restaurante perto de mim” e ele mostra um
mapa com todas as opções de restaurantes ao seu redor…
Com elas, pode-se criar anúncios que vão ajudar os clientes a encontrarem o
estabelecimento físico.
Na prática, o Google mostra um mapa, com a empresa em destaque, para uma pessoa que
esteja a procurar empresas como aquela naquela região.
Para criar uma campanha local, é necessário, antes, registar a empresa no Google My
Business.
YouTube Ads
São pessoas que procuram entretenimento, informações, dicas e soluções para problemas.
Não é à toa que o YouTube se tornou o segundo maior motor de busca online, perdendo
apenas para o próprio Google.
O YouTube pertence ao Google, e, justamente por isso e pelo seu número absurdo de
visitas, não ficaria de fora da Rede de Display do Ads.
Também é possível decidir onde e quando um anúncio em vídeo será exibido e determinar
uma audiência, formada por clientes em potencial.
Formatos de anúncio para o YouTube
● Anúncios in-stream puláveis: são aqueles vídeos em que existe a opção de pular
após 5 segundos. Neste caso, só se paga quando o utilizador assiste a mais de 30
segundos do vídeo (ou ao vídeo inteiro, caso a duração seja menor) ou clique em
um botão de Call to Action, o que acontecer primeiro. São indicados para
campanhas com objetivo de geração de vendas, leads, tráfego ao site,
reconhecimento de marca ou consideração de um produto;
● Anúncios in-stream não puláveis: são vídeos de até, no máximo, 15 segundos, em
que não é possível pular. Neste caso, paga-se um valor para cada mil visualizações
(CPM). Eles aparecem em vídeos no Youtube e em sites parceiros, antes, durante
ou depois de outros vídeos, e são indicados para campanhas de reconhecimento de
marca e alcance;
● Anúncios video discovery: são vídeos sugeridos ao utilizador quando este faz uma
pesquisa por uma palavra-chave no Youtube. Eles aparecem na página de
resultados de buscas, na coluna de vídeos relacionados e na página principal do
Youtube no mobile. O seu formato conta com uma thumbnail e uma descrição, assim
como qualquer outro vídeo, e são indicados para campanhas de consideração da
marca e de um produto. Só se paga quando os utilizadores clicarem para assistirem
ao vídeo.
● Anúncios bumper: parecidos com os anúncios in-stream não puláveis, o formato
bumper comporta vídeos de, no máximo, 6 segundos, que também não podem ser
pulados. Eles aparecem em vídeos no Youtube e em sites parceiros, antes, durante
ou depois de outros vídeos, e é indicado para campanhas de reconhecimento de
marca e alcance.
● Anúncios de masthead: Masthead é a parte superior da página inicial do YouTube.
Esses anúncios são feitos por encomenda, direta com um representante de vendas
do Google. Eles são indicados para campanhas rápidas, como um evento
promocional, e são cobrados por dia de veiculação (CPD).
● Anúncios de ação em vídeo: este é o mais novo formato de anúncios, criado para
ajudar empresas durante o período de isolamento social. Na prática, ele combina as
estratégias do vídeo in-stream pulável e do vídeo discovery, dando ao utilizador a
oportunidade de navegar por um catálogo de produtos, visualizar preços e, por fim,
clicar em um botão “Shop now” (“Comprar agora”). É indicado para campanhas com
objetivo de conversão.
Google Shopping
Existe uma possibilidade no Ads que proporciona ótimos resultados para lojas online.
Em seguida, criar uma campanha no Google Ads, que utilizará as informações do feed de
produtos do Google Merchant Center para determinar como e onde os seus anúncios serão
exibidos.
Esses anúncios de produtos diferem dos simples anúncios de texto porque exibem uma foto
do produto, além de título, preço, nome da loja e outras informações relevantes.
Esse tipo de informação dá às pessoas uma boa noção sobre o produto vendido antes de
clicarem no anúncio. O resultado disso são cliques mais direcionados e leads mais
qualificados, afinal eles já têm informações suficientes para avaliar se realmente tem
interesse ou não pelo produto.
Sempre que alguém faz uma pesquisa e existem anúncios elegíveis, é feito um leilão
automático para determinar quem vai aparecer e em que lugar. O leilão no Google acontece
da seguinte forma:
1. Quando alguém faz uma pesquisa no Google, o sistema localiza todos os anúncios, com
keywords relacionadas com essa pesquisa efetuada pelo utilizador;
2. Desses anúncios, o sistema ignora os que não são elegíveis para o leilão (segmentados -
região ou outros -, reprovados ou outras razões);
Não é quem licita mais que aparece em primeiro lugar. É o resultado da combinação de
uma classificação atribuída, com o valor pago.
Sempre que é efetuada uma pesquisa, é feito um novo leilão, e os resultados podem ser
diferentes.
Um bom IQ resulta num melhor posicionamento dos anúncios por um CPC potencialmente
mais baixo, beneficiando o anunciante.
A preocupação principal não deve ser licitar um valor mais alto, porque não garante que
apareça ou que fique em primeiro lugar, mas trabalhar os diversos fatores que permitem ter
uma melhor classificação.