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Apresentação
O comércio eletrônico está cada vez mais presente na vida das pessoas e tem impulsionado o
aumento do número de canais de marketing digital. Um dos principais elementos para esse
crescimento é o retorno que os negócios on-line proporcionam às empresa. Por isso, compreender
melhor como se configuram os canais de marketing digital é necessário para quem atua ou
pretende atuar com marketing. Identificar como os canais podem interagir com os consumidores é
importante para compreender as motivações e as formas como ocorrem as compras em ambiente
digital, o que torna necessário conhecer as principais classificações dos canais de marketing digital.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar o conceito de canais de marketing digital,
conhecer a aplicação prática do conceito em ambiente de mercado e, ainda, as características e
ferramentas disponíveis e que são necessárias para atingir bons resultados.
Bons estudos.
b) Apresente e justifique a criação de um diferencial para a loja física a ser aberta e que fortaleça o
e-commerce da marca.
Infográfico
As ferramentas estratégicas de marketing digital colaboram para que as marcas melhorem a
performance das campanhas on-line e para o aumento da taxa de conversão.
No capítulo Canais de marketing digital, da obra Marketing digital, base teórica desta Unidade de
Aprendizagem, entenda quais os tipos de empresas que atuam no setor, os fatores de sucesso
dessas empresas e como aprofundar a compreensão acerca do perfil do consumidor on-line, além
das características e da classificação dos principais canais de marketing digital.
Boa leitura.
MARKETING
DIGITAL
Introdução
Conhecer os fatores que levam ao sucesso das empresas que atuam no
comércio eletrônico é cada vez mais importante e necessário para os
profissionais de marketing. Para entender como as organizações lidam com
esse formato de distribuição, você precisa se familiarizar com os canais
de marketing digital, as suas características, os seus modelos e as suas
funcionalidades. Por isso, neste capítulo, você vai estudar os mecanismos
estratégicos dos canais de marketing digital.
Algumas estratégias citadas por Kotler e Keller (2018) podem ser adotadas
para diminuir esses conflitos. Por exemplo: oferecer marcas e produtos dife-
rentes pela internet, ou seja, itens não oferecidos nos demais canais; elevar
as comissões dos parceiros convencionais, receber pedidos on-line; e delegar
entrega e cobrança aos canais de distribuição físicos.
Se inicialmente havia dúvidas de que os canais digitais substituiriam os
canais tradicionais, percebe-se agora que a tendência é o marketing digital se
tornar um aliado que, em conjunto com outros canais de marketing, entrega
agilidade e soluções para os consumidores. Por isso, a coexistência dos co-
mércios físico e virtual é uma das tendências no que se refere à estrutura dos
canais de marketing das empresas.
para obter alguma informação sobre um produto, serviço ou marca, ele tem grande
interesse na compra. Dessa forma, é fundamental fazer com que o consumidor se
depare com as informações de uma empresa que ofereça o que ele busca.
Para analisar cada canal de marketing digital, é importante conhecer as
ferramentas que facilitam a classificação do tráfego de diferentes origens. Uma
forma é compreender o uso das tags UTM (Urchin Traffic Monitor ou “monitor
de tráfego de Urchim”, sendo que Urchim é o nome de uma empresa adquirida
pelo Google). As UTMs são as principais formas de classificação dos canais. Por
isso, são muito utilizadas pelos profissionais de marketing digital. A ferramenta
permite rastrear os canais digitais, o que colabora, por exemplo, para identificar
quais resultados são orgânicos e quais são oriundos de anúncios pagos.
A ferramenta é relativamente simples. Para mensurar cada ação de comu-
nicação, é necessário inserir o termo utm no link dessa ação, por exemplo:
utm_source. Dessa forma, quando o internauta acessar o site por meio do link
criado com utm, é possível identificar a origem da visita. Assim, os profissionais
de marketing podem aumentar o investimento em origens que geram mais
tráfego ou retorno e até eliminar ou alterar anúncios de origens pouco rentáveis.
Por fim, vale destacar que outro canal de marketing digital importante é
o comércio eletrônico B2B (business-to-business), ou seja, a transação que
ocorre de empresa para empresa. Esse setor sofreu grandes transformações
com o advento do e-commerce. No comércio eletrônico B2B, a coleta de in-
formações do mercado se torna mais rápida, fácil de acessar e eficaz. Há mais
informações disponíveis sobre produtos e novas opções e formas de negociar,
a exemplo dos leilões on-line e dos novos intermediários que interligam as
empresas compradoras às que vendem.
Imagine a seguinte situação: em uma loja física, um cliente entra, escolhe alguns
itens, experimenta, resolve comprar alguns, efetua o pagamento, mas sai sem levar
nenhum produto. Por mais estranho que possa parecer, é esse o conceito de guide
shop. A experiência incomum tem atraído algumas marcas que atuam em território
brasileiro, principalmente as ligadas à moda, como a Amaro, uma das pioneiras.
O modelo de negócios guide shop da Amaro não conta com caixas de pagamento.
As lojas físicas da marca apresentam peças vendidas exclusivamente no e-commerce.
Com a ajuda de vendedores, as compras são feitas no próprio site da marca por meio
de tablets e computadores espalhados na loja física. O local funciona como uma
espécie de vitrine dos produtos da página da marca e, por isso, a ideia é ter pouco
estoque. O cliente pode experimentar os artigos na loja (há apenas uma peça de cada
tamanho) e, quando tiver interesse, efetua o pagamento. Depois, o item é enviado à
sua residência, normalmente no mesmo dia.
Há inúmeras vantagens nesse conceito de loja. O fator economia é um dos que
merece destaque, pois as lojas ocupam menos espaço físico, uma vez que há menos
itens a serem estocados. Outra vantagem é garantir segurança ao consumidor que
tem receio de errar escolhas de roupas e acessórios em compras on-line por conta de
tamanho, caimento e cores. Para receber o item em domicílio, o cliente precisa informar
seus dados, os quais alimentam a base cadastral da marca e permitem conhecer
melhor os gostos e desejos dos consumidores, o que colabora para vendas futuras e
para estabelecer conexões de longo prazo. Em síntese, o modelo de guide shop é um
exemplo de como os canais de marketing digital podem cooperar com os canais físicos.
12 Canais de marketing digital
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 15. ed. São Paulo: Pearson, 2018.
ROSENBLOOM, B. Canais de marketing: uma visão gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.
TELLES, R.; STREHLAU, V. l. Canais de marketing & distribuição: conceitos, estratégias,
gestão, modelos de decisão. São Paulo: Saraiva, 2006.
Leitura recomendada
ALVES JR., D. São Paulo do futuro: o que as lojas estão adotando. Veja, São Paulo, 24
jan. 2019. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/sao-paulo-do-futuro-
-consumo/. Acesso em: 26 nov. 2019.
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Dica do professor
Os canais de marketing estão cada vez mais integrados. Inicialmente, esse processo se deu por
meio da técnica de omnichannel, que unia os esforços dos canais físicos e on-line. Recentemente,
uma nova maneira de integrar os canais de marketing tem ganho adeptos e já é considerada a
evolução do omnichannel. Trata-se do conceito de Customer Engagement Hub (CEH).
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Exercícios
1) No início do comércio eletrônico no Brasil, muitas empresas que hoje atuam tanto em
ambiente físico quanto digital tinham dúvidas quanto a aderir a esse modelo de negócios.
B) O desinteresse dos consumidores pelos novos formatos de compras, já que estavam muito
acostumados com o comércio tradicional.
C) A ideia de que se tratava de uma moda passageira cuja tendência era não se fortalecer como
mais uma opção de canal de distribuição.
A) uma plataforma exclusivamente física que suporta a oferta e o acesso a produtos e compra
lógica pelo mercado-alvo, por meio de mediação em lojas físicas.
B) uma plataforma digital que suporta a oferta e o acesso a produtos e compra lógica pelo
mercado-alvo, por meio de mediação eletrônica.
C) uma plataforma digital que suporta a oferta e o acesso a produtos e compra lógica pelo
mercado-alvo, por meio de mediação realizada exclusivamente em lojas físicas.
D) uma plataforma com apenas presença fisica, que suporta a oferta e o acesso a produtos e
compra lógica pelo mercado-alvo, por meio de mediação eletrônica, exclusiva ou física.
E) uma plataforma tanto digital quanto física, que suporta a oferta e o acesso a produtos e
compra lógica pelo mercado-alvo, por meio de mediação em lojas físicas.
3) O comércio eletrônico muitas vezes é dependente da distribuição física e das etapas dos
processos logísticos comuns, tais como armazenar, estocar, empacotar, processar pedidos e
expedir. Por isso, é comum a integração dos setores que realizam a distribuição.
A) intermediação.
B) desintermediação.
C) reintermediação.
D) mediação.
E) integração.
A) a conveniência para quem compra, uma vez que tal ato tende a ser mais simples e rápido.
C) preços praticados em produtos e serviços on-line, os quais geralmente são mais elevados do
que os de lojas físicas.
D) a experiência, ou seja, o contato físico com o produto, muitas vezes necessário para alguns
deles.
E) custos superiores em comparação aos de lojas físicas (aluguel, funcionários, etc.) para manter
e administrar um sistema digital.
B) atualmente os consumidores on-line estão migrando para o meio físico, e isso exige empenho
das equipes de marketing.
C) atualmente os consumidores estão mais ativos, porém pouco participativos, o que exige mais
empenho das equipes de marketing.
E) atualmente os consumidores estão mais ativos e participativos, o que exige mais empenho
das equipes de marketing.
Na prática
As empresas têm investido em mecanismos estratégicos para aumentar a eficiência e os resultados
das marcas. Em ambiente digital, é cada vez mais comum a complementação de esforços do e-
commerce em conjunto com as lojas físicas. Uma dessas técnicas é denominada omnichannel.
A varejista Magazine Luiza é um exemplo de empresa que construiu uma estratégia de omnichannel
eficaz e colaborou para a integração e a simplificação da gestão dos canais de marketing.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
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