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WEB MARKETING
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1. Introdução
A Internet é cada vez mais uma ferramenta fundamental em qualquer plano de marketing.
A definição de web marketing é quase unânime pelas mais diversas individualidades do mundo
do marketing sendo esta, uma definição muito similar ao do próprio marketing.
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Ascensão (2010): “O Web marketing é a aplicação da Internet e tecnologias digitais
relacionadas em conjunto com tecnologias tradicionais, para atingir objetivos de
marketing. O Web marketing prossegue objetivos de marketing aplicando tecnologias
digitais, mas não esgota as possibilidades do uso de comunicações eletrónicas interativas
para atingir os ditos objetivos de marketing.”
Como se pode verificar pelos conceitos acima mencionados, o web marketing é uma extensão
do próprio marketing. Ambos os conceitos visam atingir um mesmo objetivo utilizando
diferentes canais. Outra observação interessante, são as diferentes denominações dadas a esta
nova ferramenta de marketing. Carrera (2009) prefere o Marketing Digital, Coelho e Cavique
(2008) e Rita e Oliveira (2006), mencionam esta área como e-marketing, já Ascensão (2010),
prefere a denominação de Web marketing.
A denominação de marketing digital poderá ser aquela que mais se adequa a esta nova
ferramenta do marketing. Isto porque nesta denominação agregamos duas áreas que se
complementam. O marketing e o conceito que o envolve no planeamento e execução do
marketing-mix para atingir objetivos tanto das empresas como dos clientes com a palavra digital
que envolve a internet, a Web 2.0 e todas as novas plataformas digitais que hoje envolvem a
sociedade.
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Desenvolver uma maior interatividade com os seus clientes e/ou potenciais clientes, na
medida em que possibilita que o recetor/cliente selecione a informação e comunique
com o emissor/empresa;
Maior acessibilidade - comunicação 24h/dia, 7 dias/semana, 365 dias/ano;
Personalização - a Internet possibilita a total individualização das mensagens;
Mais e melhor quantificação - a Internet é um meio que, sendo mensurável, permite
realizar uma avaliação e controlo mais imediatos e fiáveis do impacto da estratégia e
comunicação com o mercado.
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E-mail – O número de utilizadores da internet não pára de aumentar e com ele, também,
o número de caixas de correio eletrónico. O e-mail constitui um instrumento de
comunicação direta, sob a forma de uma carta eletrónica, enviada a um ou vários
destinatários. Tal como uma carta, pode ser utilizado para diferentes fins, com a
vantagem de representar menos custos (por exemplo: envelopes, selos de correio,
tempo despendido nestas tarefas pelos funcionários administrativos). Recorrendo a uma
base de dados interna ou através da aquisição de uma base de dados externa, pode-se
utilizar a internet para:
o Aumentar as vendas:
Anunciando promoções.
Enviando diretamente documentação sobre um novo produto ou serviço que
vai vender.
Recuperando um antigo cliente, através do envio de uma informação/oferta
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relevante para ele.
Motores de Busca: web site de pesquisa na Internet que reúne e expõe informação
residente em sites, a partir de palavras-chave definidas pelo utilizador (keywords).
Antes de mais, a empresa deve clarificar se existe uma correspondência entre os alvos de
comunicação que pretende atingir e os utilizadores da Internet, de forma a ser assegurada a
viabilidade de recorrer ao marketing na internet.
É provável que a resposta a esta questão seja positiva e a tendência é para que a probabilidade
aumente, atendendo ao crescimento contínuo do número de utilizadores da Internet.
Existem vários estudos disponíveis online relativamente ao perfil dos utilizadores da internet
(sexo, idade, habilitações literárias, etc.) e à própria utilização (frequência, locais, actividades
realizadas, tipo de sites e de motores de busca mais visitados, etc.). Esta informação pode ser
obtida, a título de exemplo, através do Observatório da Sociedade de Informação e
Conhecimento (www.osic.umic.pt) ou do NetPanel - Estudo Nacional de Audiências de Internet
da Marketest (http://netpanel.marktest.pt).
A empresa deve também perceber junto dos seus clientes se são ou não utilizadores da internet.
Caso não sejam, deve-se procurar saber quando tencionam ligar-se à internet; se são
utilizadores, é fundamental saber com que frequência navegam e com que fins, assim como se
preferem ser contactados por carta ou por e-mail. Para isso, a empresa poderá recorrer por
exemplo a pequenos inquéritos ou, de forma mais informal, recolher a informação através da
sua força de vendas (nesta etapa a obtenção dos contactos de e-mail dos clientes é
fundamental).
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3.2. Definição da estratégia de Marketing na Internet
A definição da estratégia deve começar pela definição dos objetivos, como sejam, por exemplo:
Definidos os objetivos que se pretende alcançar com a presença na Web, deve-se identificar e
ordenar por ordem de importância os principais alvos da comunicação. A definição clara dos
meios de comunicação é fundamental para identificar as melhores formas de comunicar o site:
online (através da colocação de banners nas páginas web mais visitadas pelos alvos, por
exemplo.) e off-line (onde e através de que meios comunicar o site, etc.).
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3.3. Definição das ações a implementar.
Neste passo, a empresa deverá definir as ações que pretende realizar online, como sejam a
construção de um web site, a publicidade em motores de busca (e em que motores deverá
publicitar), a colocação de banners, o estabelecimento de parcerias (por exemplo para a
colocação de banners em sites de parceiros cujos clientes se enquadrem junto do perfil dos
clientes da empresa), entre outros.
Para além das ações online, a empresa deve também fazer o planeamento das ações off-line que
são fundamentais para servir de suporte à estratégia de web marketing da empresa.
3.4. Implementação
A grande maioria das empresas não dispõe de recursos humanos com tempo, conhecimento e
competências para implementar uma campanha de comunicação de marketing na Internet. A
empresa poderá por isso identificar e selecionar empresas de web marketing, devendo para isso
estruturar um briefing que vá de encontro às suas necessidades.
Nota: é fundamental que no briefing deixe margem para que sejam dadas soluções e pareceres
quanto à adequação da sua estratégia online. Sendo a internet uma área em permanente
desenvolvimento, estão constantemente a surgir novas ferramentas que podem adequar-se
melhor às necessidades da empresa.
Um aspeto importante que deve ser também clarificado junto da empresa que irá implementar a
presença da sua empresa da Internet é a definição da forma como a atualização dos conteúdos
do site será feita e as aplicações para medição da performance da sua presença online.
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performance das suas campanhas.
Solicitar à empresa fornecedora do serviço a construção de uma página Web que
permita, a qualquer momento, avaliar os resultados do site.
A avaliação de uma campanha online pode ser tão instantânea e rigorosa quanto as suas
necessidades, existindo para cada caso vários parâmetros de avaliação.
Se para tarefas que muitas vezes são realizadas pelas próprias empresas podem ser criados
indicadores de performance, como é o caso dos e-mails, onde devem ser criados indicadores
como taxas de resposta (número de e-mails enviados/número de respostas ou pedidos de
feedback), na maior parte dos casos a sua avaliação e controlo pode requerer competências que
muitas vezes as empresas não encontram internamente. Existem variados tipos de indicadores:
A Internet permite um nível de avaliação e controlo que outros meios não permitem com
tamanha exatidão, pelo que este é um dos parâmetros fundamentais que deve definir
claramente com a empresa que lhe está a preparar a campanha online da empresa.
Esta metodologia trata de forma sistémica e cíclica todo o processo do marketing digital desde a
pesquisa de marketing digital até a precisão que é a mensuração dos resultados obtidos:
Pesquisa (1°P) – Determinar para onde direcionar os esforços com base no entendimento
do comportamento online dos consumidores.
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Planeamento (2°P) – Elaborar o planeamento de marketing digital para definir como o
site da empresa se transformará numa plataforma de negócios.
Produção (3°P) – Executar o planeamento elaborado no 2ºP com foco na estrutura do site
e nas suas funcionalidades.
Publicação (4°P) – Escolher os conteúdos otimizados e persuasivos a serem publicados no
site, de acordo com as diretrizes de SEO.
Promoção (5°P) – Produzir conteúdos relevantes e com viés viral para utilizar o grau de
atividade do consumidor para gerar a sua propagação de forma natural.
Propagação (6°P) – Provocar a rede a compartilhar o conteúdo do site de consumidor a
consumidor e assim acumular capital social.
Personalização (7°P) – Adotar uma comunicação personalizada por meio da segmentação
do público-alvo com o objetivo de criar relacionamentos.
Precisão (8°P) – Mensurar os resultados das ações para saber o que deu certo e o que
deu errado e assim alterar estratégias quando necessário.
Apesar de ser tão antigo quanto a presença na web, o SEO está em constante evolução como um
ser vivo, poios os algoritmos de otimização mudam constantemente – tal como os hábitos de
pesquisa dos utilizadores.
O principal objetivo é captar tráfego gratuito proveniente dos motores de busca, obtendo bons
rankings nos mesmos.
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tem a sua função.
É sempre importante considerar que os websites são utilizados por pessoas e não motores
de busca.
SEO Off-Page: processo que ajuda os motores de busca a melhor interpretar e perceber a
importância de um website na internet.
Elementos off-page: links externos que apontam para o site (qualidade, contexto, texto
âncora e posicionamento desses links)
Pelo menos 50% de todos os utilizadores da internet fazem pelo menos uma pesquisa
num motor de busca por dia;
Mais de 80% dos utilizadores da internet utilizam os motores de busca para procurarem
produtos e serviços antes de os comprarem;
A maior parte das vendas online são originadas de pesquisas dos motores de busca;
Mais de 80% das pesquisas efetuadas no Google resultam em cliques nos resultados
orgânicos e apenas 20% nos links patrocinados;~
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Estar presente onde os nossos futuros clientes estão à nossa procura e no momento
em que nos procuram;
Estar presente nas primeiras páginas de resultados durante muito mais tempo.
Keywords
As palavras-chave são o principal pilar do SEO, porque tudo funciona em torno disso: para
pesquisar, para escrever, nos vídeos e nas imagens, na pesquisa por voz. Tudo se apoia em
palavras!
Por isso é necessário criar uma boa lista e atualizá-la regularmente. Deve-se ter em
consideração:
Descartar aquelas que não tenham volume suficiente (testar no Google Keyword Tool);
Analisar a concorrência;
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O Google Analytics é a ferramenta mais popular de análise de dados de websites, loja online,
aplicações mobile e outras. Permite obter relatórios, analisar conteúdos, ver interação nas redes
sociais, analisar a utilização de dispositivos móveis, acompanhar conversões (objetivos e vendas)
e medir o retorno sobre o investimento (ROI) dos anúncios Google Adwords.
Público-alvo
Por defeito ao entrar na conta é mostrada informação de Público-alvo > Descrição Geral, para
visualizar a informação essencial, surgindo um gráfico com as visitas nos últimos 30 dias. Permite
acesso a indicadores como:
Visitantes únicos;
Visualizações de páginas;
Páginas vistas;
Duração média da visita;
Taxa de rejeição;
Percentagem de novas visitas.
Mais abaixo pode-se consultar em dados demográficos: idioma, país/território e cidade. Em
sistema, pode ver a percentagem por: navegador, sistema operativo e fornecedor de serviços. E
em Google Mobile consegue saber: sistema operativo, fornecedor de serviços e resolução de
ecrã.
Também é possível analisar: origem do tráfego (links, Googlr, social), público-alvo (idioma, local,
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etc.), Mobile, Social (análise detalhada), páginas mais vistas, página de destino e de saída e
velocidade do website.
Pode-se personalizar o intervalo temporal para esta vista, afetando todas as métricas. Ou então,
ativar a opção comparar, junto do intervalo do tempo, para poder ver dados comparativos do
período imediatamente anterior.
Ao dados obtidos podem ser exportados em vários formatos, incluindo PDF ou ser enviados por
e-mail.
Painéis de Controlo
Podemos ver os indicadores que consideramos mais importantes.
Podemos criar um novo e personalizá-lo, escolhendo os inúmeros elementos disponíveis, ou
então importar modelos já prontos, preparados para todo o tipo de cenários.
Atalhos
Os atalhos fornecem um acesso mais rápido aos relatórios mais vistos diretamente a partir do
separador Página Inicial. Ao guardar o relatório como um atalho, guardará também todas as
configurações do mesmo. Pode-se incluir filtros aplicados, segmentos avançados, dimensões,
entre outros.
Eventos de inteligência
Podemos criar alertas personalizados ou ver alertas automáticos.
O Google Analytics cria um alerta quando uma métrica (como uma taxa de conversão) de um
segmento (como o tráfego do AdWords) se desvia do intervalo esperado.
Os alertas automáticos sem gerados sem qualquer intervenção. Os alertas personalizados são
gerados com base em condições que especificamos.
Exemplos:
Alterações mais recentes na receita e na taxa de conversão;
Acompanhar as alterações mais importantes semana após semana;
Gestão de campanhas com alertas personalizados.
Em tempo real
Os dados são atualizados de forma constante e cada visualização de página é registada segundos
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depois de ocorrer.
Os relatórios em tempo real mostram o número de pessoas que estão no momento no website,
as respetivas localizações, as palavras-chave e os websites que as referenciaram, que páginas
estão a visualizar e as conversões à medida que ocorrem.
Aquisição
Esta secção serve para comparar o tráfego de pesquisa, das referencias, do e-mail marketing e
das campanhas de marketing.
Exemplos:
Identificar as origens do tráfego com taxas de conversão mais elevadas;
Avaliar a combinação de tráfego de origens diferentes, que irá refletir a nossa estratégia.
Comportamento
Esta secção pode ser utilizada para explorar como as pessoas localizam e interagem com o seu
conteúdo.
Em “Velocidade do website” poemos verificar a rapidez do carregamento das páginas. Muito
importante para minimizar uma taxa de rejeição alta.
Em “Pesquisa de websites” podemos verificar o grau de sucesso das visitas dos utilizadores
quando pesquisam no website. É importante saber esta informação porque está a manter o
utilizador no website.
Conversões
Para ver conversões de objetivos, por exemplo, é necessário configurá-los.
Os objetivos são uma forma versátil de avaliar se o website ou aplicação cumpre os objetivos
segmentados. Podemos configurar objetivos individuais, como sessões para uma página de
agradecimento, um ecrã de transferência concluída, uma duração mínima da sessão ou
montante da compra específico.
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Serve para identificar as categorias que geram mais ROI. Podemos consultar os seguintes dados:
receita, transações, média de compra, taxa de conversão, valor por visita.
As secções Dados Demográficos e Interesses incluem relatórios de descrição geral, juntamente
com novos relatórios idade, sexo e categorias de interesse. Permitem conhecer melhor os
visitantes.
Variáveis personalizadas
No caso de usarmos o WordPress, é através de um plugin gratuito “Google Analytics for
WordPress” que depois de instalado e ativado podemos saber no Google Analytics em Público-
alvo > Personalizado > Variáveis Personalizadas, dados sobre o tipo de post, autor, tags, data,
categorias, os downloads e outras informações.
Segmentos
Por cima de quase todos os gráficos existe uma opção designada “escolher segmento da lista”,
que permite isolar e analisar partes específicas do tráfego. Basta clicar no nome de um
segmento existente para o aplicar aos dados do relatório.
Por exemplo, se estivermos a ver um gráfico de visitas orgânicas do Google, e queremos saber
quem efetuou uma compra no website por esta via, então basta escolher o segmento “Efetuou
uma compra”. Existem muitos mais segmentos.
Aplicação mobile
Mais simples que a versão web, permite visualizar dados do Google Analytics no ecrã de um
tablet ou smartphone.
Ter presença no Facebook não chega. É fundamental dinamizar conteúdos no Youtube, Google
Plus, Twitter, Instagram, LInkedin e Pinterest.
São os essenciais, mas devemos termais, de acordo com a nossa área. Por exemplo, para
portefólios podemos usar o Behance e o Flickr. Na área de arquitetura e decoração, devemos
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usar o Houzz. Para publicar recursos em áudio podemos utilizar o Soundcloud. Ou para publicar
apresentações e documentos podemos utilizar o Slideshare e o Scribd. A nossa presença online
deve estar de acordo com o nosso perfil empresarial.
Esta abordagem é do ponto de vista da integração entre as diversas redes sociais e website e
também pela correta diversificação, a fim de obter mais relevância web com as plataformas
corretas.
Podemos colocar qualquer conteúdo Social Media no nosso website. Basta aceder ao recurso, e
normalmente a opção partilhar, share ou embed, dão acesso a um código HTML que após
inserirmos no nosso website, pode mostrar vídeo, áudio, catálogo folheável, apresentações ou
qualquer outro tipo de conteúdo.
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Através do login Google, é possível criar um canal grátis. Podemos tirar partido do Youtube Live
Events ou Hangouts para de uma forma simples e profissional comunicar em tempo real no
formato vídeo com a comunidade.
Os vídeos adicionados ao nosso canal do Youtube podem ser partilhados por e-mail, Facebook,
Twitter, Google Plus, Website e outros. É também possível criar notas nos vídeos, remetendo
para playlists ou para o website, canalizando assim tráfego qualificado.
É ainda importante colocar o link da nossa página Facebook ou website na descrição dos vídeos,
na informação sobre o canal e nos links junto à descrição do canal.
Twitter – Micro-blogging
O Twitter continua a ter enorme sucesso, apesar de não ter tanto em Portugal, deve-se ainda
assim, estar presente nesta rede e seguir empresas e pessoas relevantes. Estamos limitados a
140 carateres, e isto pode parecer um ponto fraco, mas é o ponto forte que tem mantido o
interesse da objetividade.
Apesar da limitação de carateres, possui um serviço de encurtamento de links, para minimizar a
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limitação.
Foi com esta rede que começou a hashtag, sendo uma grande vantagem para descobrir
tendências de assuntos e aumentar a exposição dos Tweets, caso sejam associados de forma
correta.
Em cada publicação é possível responder, retweetar, gostar, partilhas por e-mail, incorporar no
website e outras opções. Podemos também enviar mensagens pessoais.
Também é importante ter uma boa descrição da nossa conta, para ficarmos mais expostos a
pesquisas que podem ser efetuadas através de ferramentas de monitorização.
Podemos também colocar um botão para nos seguirem diretamente no website.
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pins para que sejam facilmente encontrados, inclusive por motores de busca.
Para além da partilha de pins, é também possível enviar mensagens individualmente ou para
grupos.
É importante não esquecer de inserir um botão de ligação ao Pinterest no nosso website.
Slideshare – Apresentações
As apresentações da nossa empresa, eventos e produtos merecem ser partilhadas. No
Slideshare basta enviar a apresentação em Powerpoint ou PDF e depois definir um nome que a
caraterize, uma descrição, categorias e palavras-chave relacionadas.
É também possível adicionar formulários para recolha de informação sobre os utilizadores.
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Prezi – apresentações dinâmicas
O Prezi permite de forma mais visual e atrativa, assumindo um formate de zoom-in e zoom-out,
conquistar o público.
Podemos adicionar imagens, vídeos do Youtube e links, tornando a apresentação mais atrativa e
interativa. Depois de publicada, a apresentação fica disponível no diretório e é indexada ao
Google. Também fica disponível pelo link direto que pode ser partilhado nas redes sociais.
Flickr – Imagens
A nova versão do Flickr está mais atrativa. Este website de partilha de fotografias pode ser útil
para criar slideshow e fazer embed no website. Além disso, permite beneficiar da relevância nos
motores de busca.
Existem muitas outras redes sociais que podemos explorar (about.me, Snapchat, Whatsup, entre
outros) mas se tivermos presença em metade destas já é muito bom. Podemos usar o Hootsuite
para automatizar e organizar publicações numa boa parte das redes sociais. Mas devemos dar
sempre primazia a publicações manuais, têm mais valor.
8. Web 2.0
A primeira fase da web (1.0) é conhecida como a “internet das empresas”, onde os
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consumidores tinham o poder de apenas consumir o conteúdo colocado pelas empresas. Nesta
época da web, não havia comunicação de duas vias entre cliente e marca.
Já na fase da web 2.0, que é onde nos encontramos atualmente, estamos a viver a era da
internet das pessoas, a chamada “sociedade do conhecimento”, onde o consumidor pode tanto
consumir conteúdo através de websites e redes sociais, quanto produzir. Por exemplo, hoje em
dia a marca tem o poder de colocar a sua imagem na web, mas o consumidor possui a
autonomia para falar o que pensa e deseja. A comunicação necessita de duas vias para ser bem
sucedida: a empresa fala, o cliente responde e vice-versa. Essa mudança ocorreu principalmente
porque o marketing se transformou ao longo dos anos, migrando o seu antigo foco no produto
para o cliente. Automaticamente, o consumidor também se modificou e os media – neste caso, a
web – sofreram esta consequência.
Algumas empresas ainda não possuem esta via de relacionamento com o seu consumidor, o que
pode ser exemplificado como um caso negativo – afinal, o que o seu consumidor diz sobre nós
pode ser muito mais importante do que a imagem que temos tentado passar para o mercado.
Vale a pena monitorizar como está a reputação da nossa marca pela internet.
É através das redes sociais, também ferramentas da web 2.0, mencionadas no ponto anterior, e
da colaboração/comunicação existente entre a empresa e os consumidores nessas plataformas,
que podemos manter esse relacionamento com o consumidor e avaliar qual a imagem que a
nossa empresa lhe transmite.
9. Website vs Blogue
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Na tabela a seguir são apresentadas algumas das principais diferenças entre websites e blogues.
Blogue Website
Navegação muito simples com posts ordenados por Navegação mais rígida e formal. Possui uma
Estrutura data e classificados por categorias. Homepage para destacar as principais áreas do
site.
Mais informal e focado num tema específico. Mais formal. Atualizado com pouca frequência.
Conteúdo
Atualizado com grande frequência.
Em geral, uma ou mais pessoas especializadas no Área de marketing. Muitos são estáticos e
Quem gerencia tema com total autonomia publicação. dependem de web designers para ter o seu
conteúdo alterado.
Os comentários são a grande caraterística dos A interação com o website em geral são através
Interação com o
blogues. Os visitantes podem comentar os posts e de formulários de contato, e-mails, e quando
público
dar opiniões, seja contra ou a favor do conteúdo. muito com atendimento via chat.
O blogue tem visitas com origem no website Divulgação oficial da empresa. O website
principal, mas muitas delas são de visitantes também é encontrado no Google, mas em geral
Divulgação
frequentes e, muitas vezes, do Google. Muitos tem menos apelo "viral".
blogues são promovidos de forma "viral".
Não exige grandes conhecimentos técnicos. É Mais complicado, pois envolve a participação de
possível criar um blogue em minutos usando muitas pessoas. Em geral, é desenvolvido por
Desenvolvimento
plataformas gratuitas de blogues como wordpress, web designers.
blogger, sapo, etc.
10. Bibliografia
AA. VV. - Publicitor: comunicação 360º online offline. Lisboa: Publicações D. Quixote,
2010.
Denis Lindon, Jacques Lendrevie, Julien Lévy, Pedro Dionísio e Joaquim Vicente
Rodrigues, MERCATOR XXI, Lisboa, Publicações Dom Quixote, Lda., 2003
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Adolpho, C. (2012), “Os 8 P’s do Marketing Digital”. Texto Editores
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