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MARKETING DIGITAL

UFCD 9214
 Enquadramento

 O e-business ou negócio eletrónico consiste na contínua otimização

das atividades de negócio de uma empresa por meio de tecnologia


digital, envolvendo não só a aquisição e retenção de clientes mas
também de parceiros de negócio.

 O e-commerce ou comércio eletrónico assenta num subconjunto de

atividades de marketing, com enfoque nas transações online, cujo


fim é permitir e facilitar a compra e venda de bens e serviços por
intermédio de tecnologias e sistemas de informação eletrónicos.
 Existem quatro grandes categorias de e-commerce: business-to-business (B2B), business-to-
consumer (B2C), consumer-to-consumer (C2C) e Business to Administration (B2A)

o A atividade B2B refere-se ao comércio eletrónico que ocorre entre organizações, incluindo
aprovisionamento, gestão das relações com os fornecedores, gestão de inventários, gestão
dos canais de distribuição, atividades de venda, gestão de pagamentos, entre outros.
o O B2C refere-se a trocas comerciais entre empresas consumidores, incluindo produtos ou
serviços físicos ou digitais.
o As trocas C2C envolvem transações entre consumidores, incluindo aquelas em que surge
uma terceira entidade, como sucede no caso de um site de leilões (ex.: ebay).
oO B2A refere-se cobre todas as transações online realizadas entre as empresas e a
administração pública
 O e-marketing ou marketing eletrónico baseia-se na

utilização das tecnologias de informação e comunicação

(TIC) no processo de criação, comunicação e

fornecimento de valor aos clientes, e na gestão das

relações com os clientes, de modo a beneficiar a

organização e os seus stakeholders (públicos-alvo).


 O marketing eletrónico fornece valor ao cliente em termos de tempo, lugar, posse e forma.

 Em primeiro lugar, as lojas online nunca fecham, a informação está constantemente

disponível e as pesquisas podem ser conduzidas por parte dos utilizadores a qualquer

momento, isto é, 24 horas por dia, sete dias por semana (24/7).
 Além disso, a Internet permite o acesso a um

conteúdo ou loja em qualquer parte do mundo.

 Em terceiro lugar, os compradores podem adquirir

produtos mediante utilização de cartão de crédito

ou por meio de pagamento online alternativo.


 Finalmente, os produtos podem ser personalizados

de modo a se adequarem às necessidades

específicas dos clientes.


 A utilização da internet na estratégia de marketing pode permitir:

o Desenvolver uma maior interatividade com os seus clientes e/ou potenciais clientes, na
medida em que possibilita que o recetor/cliente selecione a informação e comunique com
o emissor/empresa.

o Maior acessibilidade: comunicação 24h/dia, 7 dias/semana, 365 dias/ano.


o Personalização: a Internet possibilita a total individualização das mensagens.
o Mais e melhor quantificação: a Internet é um meio que, sendo mensurável, permite
realizar uma avaliação e controlo mais imediatos e fiáveis do impacto da estratégia e
comunicação com o mercado.
 Web Site

 Geralmente é o elemento dinamizador da estratégia

de e-marketing da empresa. Genericamente podem

ser definidos três tipos de web sites:


o Site institucional: Sobretudo direcionado para apresentar a empresa, mostrando os seus
produtos e/ou serviços, funcionando como um catálogo interativo.

o Site comercial: com uma forte componente comercial, a empresa coloca à disposição dos
consumidores a venda direta dos seus produtos ou serviços. Para além desta vertente

comercial, este tipo de site pode incluir também uma vertente institucional.

o Microsite: pequeno web site que representa normalmente uma ferramenta de apoio à

comunicação. É muito utilizado para campanhas específicas, caracterizando-se geralmente

por um período de vida curto. Habitualmente funciona como prolongamento de um banner.


 E-mail

 O número de utilizadores da internet não pára

de aumentar e com ele, também, o número de


caixas de correio eletrónico.

 O e-mail constitui um instrumento de


comunicação direta, sob a forma de uma carta
eletrónica, enviada a um ou vários destinatários.
 Recorrendo a uma base de dados interna ou

através da aquisição de uma base de dados

externa, pode-se utilizar a internet para:


o Comunicar com os clientes – fornecendo informações relevantes e, sempre que
possível, promovendo a interação. Exemplos:

 O e-mail permite anunciar o lançamento de um novo produto ou serviço.


 Agradecer as compras dos clientes.
 Desejar um feliz Natal aos clientes.
 Anunciar a nova localização de uma loja.
 Anunciar a presença e a localização do stand em feiras.
 Etc.
o Receber pedidos de informação/sugestões: este poderá ser um meio privilegiado para
manter um relacionamento próximo com o cliente, fazendo com que este se sinta seguro,
ouvido, apoiado, valorizado e útil, podendo assim a empresa começar por estabelecer um
verdadeiro relacionamento com o cliente, que vai para além da ótica puramente comercial.

o Enviar Newsletters: o envio de boletins eletrónicos é uma forma de manter os


clientes/consumidores permanentemente informados sobre as atividades da empresa.
o Aumentar as vendas

 Anunciando promoções.

 Enviando diretamente documentação sobre um

novo produto ou serviço que vai vender

 Recuperando um antigo cliente, através do envio de

uma informação/oferta relevante para ele


 Motores de Busca

 Web site de pesquisa na Internet que reúne e expõe

informação residente em sites, a partir de palavras-

chave definidas pelo utilizador (keywords).


 Banner

 Área de imagem, animada ou não, utilizada para atrair um visitante a um determinado site,

através de um link específico.

 O banner é mostrado sempre que a página que o contém é aberta e o utilizador, através de

um ‘click’, é direcionado para o site do anunciante.


 Relação com o consumidor

 A experiência de compra do cliente online é

radicalmente diferente da do cliente tradicional e,

por isso mesmo, devem existir tratamentos

diferenciados:
CLIENTE TRADICIONAL CLIENTE ONLINE
o Compra sentado.
o Compra ao percorrer a loja a pé.
o Experiência de compra individual: a decisão
o Tem uma experiência de compra familiar ou
de compra é tomada apenas por ele e o
social: compra pouco sozinho e pede opiniões.
processo de seleção de produto é
o Envolvente Social: no seu espaço de compra,
exclusivamente seu.
existem outros consumidores.
o Interação com máquina. A expectativa de
o Interação com vendedores.
interatividade com um ser humano é reduzida,
o Possibilidade de fazer perguntas e esclarecer
embora existam suportes para tal.
dúvidas sobre o produto diretamente com estes.
o Susceptível a webmerchandising, enquanto
o Suscetível ao merchandising, enquanto técnica de
técnica de colocação do produto no ambiente
apresentação e colocação de produtos no local de
de trabalho do utilizador.
venda.
CLIENTE TRADICIONAL CLIENTE ONLINE

o Pagamento indiferenciado com dinheiro, Cartão o Pagamento imediato apenas através de


Multibanco, cheque ou Cartão de Crédito.   cartão de crédito. Outras formas de
pagamento implicam uma maior
o A comparação de características e preços é feita complexidade no circuito. 
apenas parcialmente, tendo em conta as marcas a o A comparação de características e preços
que já está fidelizado, as suas experiências pode ser feita automaticamente, através de
anteriores com determinados produtos e os bens motores de busca nacionais ou
disponíveis no local de compra.  internacionais. 
o Pode estar em tantos locais de compra
o Está apenas num local de compra.  quantas as janelas de browser abertas.
 Oportunidades

o Quais devem então ser as mudanças a considerar no relacionamento online com o


cliente, tendo em conta estas diferenças?

- Criar processos de compra no seu site, de forma a que ele possa concluir qualquer
encomenda sem sair do seu lugar, à frente do computador.

- Zelar pela privacidade de cada utilizador.

- Tentar caracterizar o melhor possível o cliente, de forma a tornar o seu ambiente de


compra cada vez mais personalizado.
- A maior parte dos utilizadores web não têm formação informática. Daí a necessidade de
desenvolver um interface leve e fácil, explicar todas as funcionalidades extensivamente ao
cliente e zelar pelo bom funcionamento de todas elas. Esta tarefa é tão mais complicada
quanto o aumento de plataformas com que o vosso negócio será compatível.

- Gerir os destaques, de forma a que as ofertas estejam de acordo com as preferências do


cliente.

- Disponibilizar pagamento por cartão de crédito e assumir um compromisso de segurança,


quer numa política bem definida, quer em tecnologia aplicada para o efeito.
- Manter-se atento aos Produto, Preço e Comunicação

(Promotion) da concorrência, dado que lhe é bastante mais fácil

controlar a ação da concorrência através de motores de busca.

Juntamente com a Distribuição (Placement), estes são os 4 P’s do

Marketing Mix Tradicional. No entanto, esta variável tem um peso

consideravelmente menor na Internet, visto que um utilizador terá

gradualmente maior acesso a produtos a nível global e a preços

de fabricante Este quarto “P” pode facilmente ser substituído por

Personalização.
 Um dos aspetos que o negócio eletrónico tem de assegurar é a criação de condições na

própria organização para conduzir as suas operações e gerir os seus recursos humanos,

materiais e informacionais.

 No contexto do negócio eletrónico, existem duas condições de alto nível essenciais para

o sucesso e que é necessário satisfazer de forma o mais completa possível. São:


 A primeira condição é a oferta do máximo valor ao cliente e a

segunda relaciona-se com os meios existentes na organização

para poder realizar a primeira condição.

 Só com os meios necessários é que uma organização pode

oferecer valor de forma eficaz e eficiente e de forma sustentada.


 Desta forma, além do aparato tecnológico

necessário, é preciso conseguir organizar e

gerir os recursos de modo a conseguir obter

não só valor acrescentado para o cliente, mas

também os recursos suficientes que

justifiquem o negócio da organização.


Constrangimentos no Comércio Digital

 Constrangimentos
 É habitual dizer-se que a Internet possibilita o mercado global, mas ainda existem
obstáculos a esse contacto, como:

o Custos logísticos: a importação/exportação de grandes quantidades de produtos de/para


Portugal acarreta custos alfandegários, custos e seguro de transporte, da mesma forma que
a exportação. Para além disso, existe pouca formação disponível nesta área em Portugal e
os trâmites legais dos INCOTERMS (International Commerce Terms) não são de fácil
referência.

o Língua e Cultura: cada nação tem a sua própria língua e isso, em si, ode ser um
obstáculo comunicacional, mesmo na web. Outra questão prende-se com a proibição de
certos conteúdos em países com regimes políticos que exercem censura por motivos
religiosos ou puramente políticos (Ex. Bebidas Alcoólicas na Arábia Saudita).
o Pagamentos: a cotação da Moeda varia de país para país, bem como as taxas

alfandegárias e / ou sobre consumo.

o Assistência ao Cliente: dada a distância de determinados públicos, não é possível fazer


qualquer acompanhamento ao cliente.

o Cultura Negocial: conceitos como a distância em África, a negociação em Marrocos ou a


cortesia no Oriente assumem dimensões muito diferentes do que nas Culturas Ocidentais.
E-CONSUMIDORES
 É possível perceber que a internet está a modificar o comportamento do consumidor,

especialmente quando engloba este meio de comunicação no seu quotidiano.

 O comércio eletrónico torna-se cada vez mais uma importante forma de comercialização e

relacionamento com os consumidores, existindo as necessidades específicas de logística,


tecnologia e marketing adaptadas a este meio digital.

 O consumidor tem à sua disposição uma quantidade enorme de informação sobre os

produtos, preços e concorrentes que antigamente era impensável.

 De facto, o consumidor atual está a mudar os seus hábitos de compra e a flexibilizar os seus

comportamentos de consumo face à nova era digital.


 Os efeitos da idade, género, rendimento, educação e

cultura dos consumidores sobre o comportamento de

compras online têm sido investigados, particularmente,

desde o final da década de 90.


Género Idade

  Vamos analisar cada uma das variáveis.

Rendimento e Crenças
escolaridade normativas
 Género

 É comum associar o ato de fazer compras, como uma atividade associada, maioritariamente às

mulheres.

 É o género feminino que habitualmente está encarregue das compras para a casa, estando

ciente das necessidades do lar. Será que ainda é assim?

 E no on-line o género feminino também é maioritário? E no E-commerce?


 No entanto, no que diz Os consumidores do género masculino efetuam mais e com maior

frequência compras online respeito a este método de compras, através de suporte online,

essa premissa já não se aplica, e gastam mais dinheiro online que as mulheres.

 A influência do género na orientação de compra, advém da dimensão social ligada ao ato

de comprar e este ser um fator importante ligado à compra, como motivações diferentes

entre géneros.
 No caso da Internet, não existe uma compra sensorial nem os

benefícios associados à compra, como acontece no mercado offline.


Por isso, o meio digital afasta compradores que preferem lidar com
pessoas ou que vêm a compra como uma experiência social.

 Os homens não dão muita importância ao facto de no mercado

online não ser possível interagir fisicamente com o vendedor, nem


se ter os benefícios social decorrentes associados à compra, como
acontece no mercado offline.
 Esta incapacidade de visualizar fisicamente, tocar ou experimentar os produtos, uma

característica das compras online, pela compra ser realizada à distância, afeta

negativamente a compra online por parte das mulheres, mas também em parte pelos

homens, principalmente para aqueles produtos que requerem este tipo de contacto dos

consumidores para que possam decidir a compra e avaliarem o produto, como por exemplo:

sapatos.
 Idade

 As investigações consequentes realizadas nesta temática,

não registaram diferenças significativas da idade entre os

compradores online, isto é, ainda não existe um consenso

sobre a influência da idade na intenção e frequência de

compra online.
 Alguns estudos identificaram uma relação positiva entre a idade dos consumidores e a

frequência de compra online, enquanto outros identificaram uma influência negativa ou

nenhuma relação.

 Dada a variabilidade de resultados na influência da idade nas compras online constatada

após análise da literatura, impossibilita a eleição consistente desta variável como fator

influenciador das compras online.


 Rendimento e Escolaridade

 Não é surpreendente que os compradores online tendem a

ganhar mais dinheiro quando comparados com os


consumidores que compram nas lojas tradicionais, pois se
tivermos em consideração os itens mais comprados online,
que incluem CDs, viagens, computadores e produtos de
eletrónicos, por exemplos telemóveis e gadgets, são todos
bens cuja procura aumenta à medida que o rendimento
também aumenta.
 O nível de rendimento está correlacionado positivamente com as horas gastas por dia na

Internet, com a percentagem de uso da Internet para negócios, bem como com a frequência

de compra online.

 Portanto, consumidores com rendimentos mais elevados têm uma maior probabilidade de

fazer compras online e a frequência dessas compras cresce à medida que o rendimento

cresce.
 Por outro lado, os consumidores online não têm

necessariamente um nível de educação mais elevado.

 Alguns estudos identificaram uma relação positiva entre a

educação e o tempo, como para com o dinheiro que os

consumidores gastaram online e a frequência de compra,

enquanto outros não.


 Para a maioria dos utilizadores da Internet,

maioritariamente jovens, como já referido, o ato de fazer

compras online é uma tarefa relativamente fácil, cada

vez mais intuitiva e automatizada.


 Crenças Normativas

 Crenças normativas referem-se às opiniões

comportamentais esperadas por parte de


grupos pertença e de referência importantes,
como o cônjuge, família, amigos e,
dependendo da população e comportamento
estudado, também professores, médicos,
supervisores e colegas de trabalho.
 Vários autores identificaram os familiares e os amigos, como os referentes mais recorrentes

e mais importantes antecedentes da intenção de compra online. Outros estudos sugerem-

nos que a influência referente pode ser sujeita a fatores que dependem do produto que se

pretende comprar.

 No entanto, embora os resultados não sejam conclusivos regista-se uma tendência para

aceitar a presença de uma correlação positiva entre as variáveis.


COMPORTAMENTOS DE UTILIZAÇÃO E DE COMPRA NA

INTERNET
 O novo consumidor é muito mais exigente que os consumidores do passado, bem como
muito menos leal e mais disposto a reclamar, e pode caracterizar-se por:

o Contribuir para o desenvolvimento de novos sistemas de valores.


o Dar maior ênfase na relação custo-benefício.
o Ter níveis mais elevados de perceção de preço e sensibilidade.
o Estar disposto a aceitar produtos novos e excitantes.
o Ter menos tecnofobia.
o Estar predisposto a experimentar novos produtos, ideias e sistemas de distribuição.
o Fazer mais perguntas.
o Ter níveis mais elevados de consciência ambiental.
 Adicionalmente, os consumidores estão cada vez mais a usar a internet para aceder a

cupões de desconto, para assim criar os seus cupões virtuais.

 Uma das importantes dimensões da compra online é o sentimento pós-compra, pois um

cliente satisfeito comenta com outros consumidores a sua satisfação, enquanto que um

cliente insatisfeito reporta essa situação a muitos indivíduos.


 As expetativas dos consumidores são originárias muitas vezes da imagem do bem ou

serviço, porque transmite um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que criam

ligações e associações na mente dos consumidores

 O conhecimento sobre o comportamento do consumidor online também pode ser favorecido

a partir do que as pessoas fazem ou dizem nas respostas a inquéritos online.


 A confiança é crucial no processo das compras online, pois os consumidores preferem a

clareza da informação, garantias de entrega e fácil navegação no site.

 Os consumidores com maior poder económico podem estar interessados em poupar tempo,

enquanto os consumidores de baixo poder económico estão mais interessados em poupar


dinheiro.
 O tempo é um dos principais recursos que os consumidores gastam quando fazem compras

online ou em lojas tradicionais.

 A compra online normalmente leva menos tempo do que fazer compras em lojas

tradicionais, dado que, em geral, o tempo que é consumido na deslocação, encontrar uma
zona de estacionamento e esperar na fila para pagar prejudicam este tipo de comércio.
Fatores de Consumo Online
Motivações de compra online

Experiências de compras online

Perceção de benefício nas compras


online

Perceção de risco nas compras online


 Motivações de Compra Online

 A motivação pode ser descrita como a força motriz interna dos indivíduos que os impele à

ação, no sentido de satisfazer uma necessidade

 De facto, os fatores motivacionais desempenham um papel fulcral na disposição do

consumidor quanto ao tempo gasto na procura de produtos e na própria compra através da


Internet.
 No mercado digital a ação dos consumidores é diferente,

depende da sua motivação, mais utilitarista

 As motivações de compra de carácter utilitária têm em conta

preocupações como adquirir produtos de uma maneira


eficiente e utilitária e que essa ação provoque o menor
desgaste possível.
 Esta característica utilitária advém da liberdade, disponibilidade e acessibilidade que o meio

digital permite.

 Os consumidores utilitaristas, vêm a compra online como um meio para alcançar

entretenimento e diversão, tendo como principais objetivos a recolha de informação relativa


a passatempos, gostos e hobbys, isto é, atividades de carácter lúdico que possibilitam
prazer e divertimento.
 São também atraídos para websites apelativos do

ponto de vista visual, sendo esses websites autênticas

ferramentas de ligação com o consumidor, devido à

elevada interatividade que a Internet permite, pois este

tipo de consumidor dá mais valor à interatividade do

suporte do que à assimilação de informação sob a

forma de texto puro e simples.


 Os consumidores online que realizam compras online há menos tempo tendem a procurar

atividades experimentalistas online em contraste com os consumidores mais experientes,

que realizam compras online há mais tempo, que tendem a utilizar a Internet com

propósitos e tarefas orientadas e bem definidas, presam, portanto, o caracter utilitário da

Internet.
 Experiências de Compra Online

 Outra das importantes dimensões das compras online é o

sentimento pós-compra, porque um cliente satisfeito


comenta com outros 5 consumidores a sua satisfação, mas
um cliente insatisfeito reporta essa situação para mais 20
outros consumidores.

 Portanto, as empresas terão obrigatoriamente de


compreender este sentimento, de modo a potenciar os
sentimentos positivos e minimizar os sentimentos negativos
que possam surgir.
 Foi encontrada uma correlação positiva entre as experiências de compra online e a

probabilidade dos consumidores utilizarem o meio online para procederem à sua atividade
de consumo, isto é, a satisfação com uma compra online influencia positivamente a
frequência de compra.

 É importante referir também que o sentimento pós-compra de arrependimento nas compras

é maior em relação às empresas fornecedoras dos produtos, que não disponibilizaram


informações verdadeiras e relevantes o suficiente online para que os consumidores
adquirissem o produto e se sentissem satisfeitos.
 Perceção de Benefício das Compras Online

 Segundo diversos autores, o comércio online é utilizado pelo consumidor devido à

ponderação da sua perceção de benefícios de natureza funcional ou utilitária, mas também


pela sua perceção de tipo emocional e lúdico.

 Desta forma, os benefícios percebidos das compras online quando comparadas às compras

realizadas através do mercado tradicional, isto é, em lojas físicas, caracterizam-se por ser
uma das forças motrizes para a adoção de comportamentos de consumo online.
 Os benefícios funcionais ou utilitários englobam a eficácia e a facilidade que a Internet

apresenta no processo de decisão e compra, quando comparado com o mercado


tradicional.

 Implícitas nestas perceções estão a poupança de tempo e esforço proporcionada pelas

compras online. A conveniência, a variedade, a personalização e os descontos, são outros


dos principais benefícios das compras online.
 Perceção de Risco das Compras Online

 A perceção de risco é definida como a crença subjetiva

dos consumidores puderem ter uma má experiência de


compra, isto é, a compra desejada não corresponder ao
previamente esperado. A sua correlação com a intenção
de compra é bastante significativa.
 Em diversos estudos, constatou-se que a perceção de risco demonstrou influenciar

negativamente a intenção de compra online dos consumidores.

 Às compras online é associado uma perceção de risco comparativamente maior quando

comparada com as compras tradicionais, por ser algo novo para alguns consumidores e
por não existir contacto humano direto na relação comercial, pela utilização da Internet,
acarretando maiores riscos de privacidade / partilha de dados quando comparado com o
mercado offline.
 No contexto das compras online, o risco pode ser dividido, predominantemente, em dois

tipos: comportamental e ambiental.

 O risco de comportamento começa imediatamente nos retalhistas, porque estes têm a

oportunidade de se comportar facilmente de forma oportunista e ilícita, aproveitando assim


a característica impessoal e natureza distante do comércio eletrónico, bem como a
incapacidade das entidades competentes conseguirem de forma consistentes controlar
este tipo de ilicitudes, monitorizando todas as transações de forma adequada.
 Portanto, ter-se-á de ter em conta diversos tipos de riscos que

incluem: riscos dos produtos, riscos psicológicos e os riscos de


desempenho do próprio vendedor.

 O risco ambiental, por sua vez, é causado pela natureza

imprevisível da compra através do meio digital e que, por


conseguinte, não está dentro do controlo nem dos retalhistas,
nem tão pouco dos consumidores. Inclui, portanto, riscos
financeiros e riscos de privacidade.
 O risco está intimamente correlacionado com o tipo de compra, quanto maior for o valor

monetário ou o envolvimento da compra maior será a perceção de risco.

 Outro dos pontos negativos e riscos ligados às compras online é a falta de negociação do

pagamento e a dificuldade de efetuar trocas. No caso das trocas, estas são mais fáceis de
realizar no comércio tradicional, tornando portanto risco de compra mais elevado no
comércio online quando comparado com o mercado tradicional.
 A forma de minimizar essa desvantagem reside na procura de referências conhecidas antes

de efetuar a compra. Essas referências podem ter origem em pessoas nas quais o
consumidor confia ou no reconhecimento da imagem de uma marca ou de uma loja no
mercado tradicional.

 É importante salientar também que a perceção de risco também sofre alterações no que diz

respeito aos géneros.***


E-COMUNICAÇÃO COMO FATOR INFLUENCIADOR 28.11.2017 DE COMPRA
 A Internet está melhor posicionada para desempenhar as

quatro dimensões da missão dos retalhistas: produto, preço,


tempo e lugar.

 A principal missão dos retalhistas sempre foi: fornecer o

produto certo, com o preço justo, no momento certo e no


melhor lugar. No entanto, a forma como exercem essa
missão tem mudado devido à introdução das novas
tecnologias.
 Neste momento, é mais fácil para uma empresa, independentemente do tamanho, alcançar

clientes em todo o mundo e fazer a expansão das vendas, sendo que anteriormente a

internacionalização pertencia somente às grandes marcas ou grandes empresas.

 O comércio eletrónico elimina as barreiras de tempo e distância e a Internet possibilita um

contacto rápido e barato a nível mundial.


 Enquanto canal de distribuição a Internet apresenta várias vantagens:

o Diminui o custo de venda (tempo da força de vendas, instalações).


o Transporta uma parte do processo de venda para o comprador (preenchimento de
formulários, encomenda on-line).

o Eliminação ou diminuição de stocks.


o Melhoria de serviço ao cliente – envio imediato de informação.
o Recolhe informação sobre o cliente (endereço, páginas consultadas, tempo gasto).
o Permite o bypass aos intermediários, por parte dos produtores.  
 Os tradicionais 4 P´s do Marketing, continuam-se a aplicar também no Marketing Digital. No

entanto existem alterações e ajustamentos, que são necessários efetuar.


e-produto e-preço

 Os 4P´s na ótica de uma empresa online:

e-
e-promoção
distribuição
 Produto

o O Web site é o “principal produto” e marca online da empresa online.

o O consumidor deve ser seduzido pelo produto que está online, que neste
formato pode-se tornar mais “atrativo” da forma como é apresentado on-
line (Imagem ou vídeo, som, características, validações, etc…)
 Preço

o A maioria de sites comerciais funcionam como listas de preços para a


variedade de produtos físicos.

o Para além disso, o Web site é percecionado pelo explorador e cliente


como sendo um elemento de custo (devido aos custos de
conectividade, oportunidade e tempo).

 Apesar deste custo vir a ser na maioria dos casos, inferior aos custos de execução física

destas atividades, o consumidor irá comprá-lo aos custos de encontrar e fazer negócio com
outros competidores online.
 Promoção/Comunicação

o O web site é o meio que permite um ótimo o conteúdo promocional.

oO impacto comunicacional e emocional do web site é uma importante parte da

experiência web e o principal fator de atração e retenção de clientes online.


 Distribuição

o Para a maior parte dos casos E-commerce (casos envolvendo qualquer


forma de interação/transação online), o web site é o balcão, ajuda e posto
de venda onde as atuais transações comerciais e não comerciais
ocorrem.

o Além disso para os produtos distribuídos de forma digital (música,


informação, software ou serviços online), o site preenche a tarefa do
distribuidor físico permitindo a sua distribuição online.
 Cada vez mais as pessoas realizam pesquisas que envolvem a relação custo/benefício

antes de ter uma atitude de compra, seja esta online (loja online) ou off-line (dirigindo-se a
uma loja física).

 Algumas empresas preferem desenvolver uma estratégia diferente na internet por entender

que nem sempre o seu público-alvo online é o mesmo off-line, principalmente em se


tratando de pessoas que não possuem acesso virtual ou preferem não estar conectados.
 O marketing eletrónico necessita seguir algumas regras para trabalhar uma marca na
internet:

o O nome da marca precisa sugerir algo sobre os produtos que comercializa.


o Diferenciar os produtos dos seus concorrentes.
o Estar amparado pela proteção legal,
o E ser um nome curto, de fácil memorização e traduzível para outros idiomas caso a
empresa queira se internacionalizar.
 Uma estratégia de comunicação efetiva requer respostas às seguintes questões:

o Com quem pretendemos comunicar?


o Qual o efeito que pretendemos que a nossa comunicação tenha na população alvo?
o Que mensagem conseguirá o efeito desejado nesta audiência?
o Que meios devem ser adotados para alcançar a população alvo?
o Quando devemos comunicar?
 A publicidade apresenta-se com os mais variados formatos e recursos nos sites. Os mais

utilizados são: banners, “buttons” e patrocínios.

 A principal diferença entre eles são os tamanhos que ocupam numa página Web, sendo os

banners os de maior resolução e que já evoluíram com o passar dos anos: os primeiros
banners eram fixos na página, depois passaram a ser rotativos.
 Numa outra fase os banners possibilitaram que o utilizador acedesse diretamente à seção do

que era oferecido no anúncio sem ter que navegar por todo o site do anunciante.

 Atualmente, existem banners que permitem o comércio eletrónico sem que o utilizador precise

fechar a página que estava navegando.


 Dentre os fatores que convertem um visitante em cliente o preço é o mais importante, mas

para manter este novo consumidor as empresas precisam dispensar maior atenção a
qualidade do serviço prestado.

 Outras questões como a apresentação do produto na internet e a política de privacidade

não passam indiferente aos potenciais clientes.


 Cada vez que o utilizador visita uma página ele deixa rastos que são

analisados pelos marketeers e permite que sejam traçados perfis de


cada consumidor.

 Esta questão é motivo de controvérsia, visto que põe em discussão até

que ponto existe privacidade na rede.


 Para muitos as empresas não têm o direito de recolher informações de carácter pessoal e

repassá-los a terceiros sem a permissão do próprio indivíduo em questão.

 Pelo contrário, o argumento por parte das organizações é o de que através dessas

informações é possível prestar um melhor serviço aos seus clientes.


4PROCESSOS DE DECISÃO DE COMPRA
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 Etapas do processo de c
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decisão de compra online: m
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 Reconhecimento do problema

 O reconhecimento faz-se, no marketing eletrónico, com soluções mais poderosas que no

marketing convencional.

 Desta forma, considera que é possível informar o consumidor em tempo real sobre as

diversas características do produto, promoções, opinião de outros consumidores, preços e


segundo critérios escolhidos pelo próprio consumidor.
 Procura de informação

 Com o advento da Internet e do marketing eletrónico os custos de obtenção de informação

prévia à decisão de compra, ficaram substancialmente reduzidos.


 Estes novos meios virtuais podem apresentar muitas restrições, entre as quais: a

transmissão de estímulos não visuais ou não verbais, ou seja, ainda não é possível
transmitir estímulos olfativos, gustativos ou tácteis através da Internet.

 Os consumidores devem ter o direito de procurar toda a informação disponível na Internet

para poder aumentar a sua liberdade nos mercados.


 Processo de avaliação das alternativas de pré-compra

 O consumidor avalia as diversas alternativas de produtos ou

serviços e seleciona a que mais se adequa às suas necessidades.


 Muito do esforço que se dá durante a decisão de compra ocorre na fase em que a escolha

deve ser feita, a partir das alternativas disponíveis. Afinal de contas, a sociedade de
consumo moderna está repleta de escolhas.

 Durante este processo o consumidor pode, facilmente, comparar produtos de forma fácil,

rápida e eficaz. É uma das facilidades do marketing eletrónico tem para oferecer aos
consumidores.
 Compra

 Assim que o consumidor decide a melhor alternativa, a

fase seguinte é a da compra.

 Em grande parte, as decisões de compra online são


tomadas por impulso, seja este de natureza emocional ou
racional, devido aos estímulos promocionais cada vez
mais poderosos.
 Pós-compra

 Nesta fase a Internet pode ser particularmente útil para avaliar o grau de satisfação do

cliente, de forma barata e rápida através do marketing one-to-one.

 Ao conhecer, em tempo real ou quase, a reação da outra parte, os consumidores e

fornecedores poderão ajustar os seus comportamentos ou atividades, de modo a


aperfeiçoarem e tornarem mais eficazes as suas transações.
 O processo de pós-compra refere-se ao consumo, à avaliação e disposição de produtos,

serviços, experiências e ideias.

 Esta etapa ocorre a satisfação ou insatisfação do consumidor com a compra.


 Os consumidores satisfeitos procuram níveis de satisfação mais elevados, exigem

produtos adaptados às suas necessidades específicas, interessam-se por novos valores e


consideram o fabricante como responsável em caso de insatisfação.

 A consciencialização do tempo como valor, o gosto da mudança e a necessidade de

estímulo são hoje os novos valores dominantes.


SATISFAÇÃO DOS E-CONSUMIDORES
 A satisfação é utilizada como uma medida para medir o

sucesso do comércio eletrónico, assim se um cliente


está satisfeito ele tem menos intenção de mudar para
outro fornecedor online.

 A e-satisfação dos clientes pode afetar a intenção de

recompra, e assim a rentabilidade e as quotas de


mercado de uma empresa.
 Por isso, é difícil para a empresa criar um forte relacionamento com os clientes insatisfeitos

visto que estes podem estar mais interessados em procurar um fornecedor alternativo.

 Os clientes encantados não só repetem as compras como transmitem a mensagem a outros

clientes da experiência que tiveram.


 Por outro lado, um cliente que fique insatisfeito com a experiência de compra procura

informações alternativas para aquilo que procura, muda de retalhista e, normalmente, é


mais resistente à construção de uma relação de proximidade com o vendedor.

 Para melhorar os níveis de satisfação dos clientes, sugere-se um serviço de apoio ao

cliente completo com serviços personalizados, canais de comunicação eficazes, meios de


pagamento adequados e um serviço de apoio pós-venda eficaz que consiga responder às
dificuldades que o cliente tenha com a mercadoria vendida.
 Os conteúdos do website também devem ser atualizados constantemente com catálogos e

descrições dos produtos. A página também deve ser bem projetada, contendo um sistema
de navegação simples.

 No entanto, nem sempre um aumento dos níveis de satisfação conduz a aumentos de

vendas, quota de mercado, quota de consumidores ou lucros, porque a satisfação não


significa, necessariamente, fidelidade. A satisfação é apenas um pré- requisito da fidelidade
e não uma garantia desta.
Qualidade da
 Segundo vários estudos, podemos considerar os
Confiança informação
fatores confiança, qualidade da informação,
preço, privacidade, pagamento, como fatores
que antecedem a satisfação do cliente online. Pagament
Preço o
 Confiança

 A confiança é considerada um mecanismo de controlo que

facilita as relações comerciais caracterizadas pela imprecisão,


vulnerabilidade e dependência.

 Estas características afetam o ambiente e o sistema de


compra online onde os compradores não conhecem
fisicamente o vendedor e não podem examinar o produto
pessoalmente antes de o comprar.
 A confiança no Comercio Eletrónico é definida como a segurança na qualidade e fiabilidade

do serviço oferecido sendo considerada por vários autores, como a principal variável
responsável pelo início, formação e manutenção das relações comerciais.

 Podemos definir e-confiança como o grau de confiança que os consumidores têm nas

trocas online ou no canal de troca online.


 Devido à falta de controlo sobre o vendedor e à falta de garantias de que ele não irá ter um

comportamento oportunista indesejável, a confiança tornou-se um fator crítico no processo


de tomada de decisão no Comercio Eletrónico.

 Os clientes, normalmente, não compram a empresas em que não confiam ou que tenham

comportamentos pouco éticos ou socialmente desadequados.


 Para que um negócio online tenha sucesso e consiga

prosperar, as empresas têm que conseguir garantir aos


seus clientes a salvaguarda das suas informações
financeiras durante a transação e armazenamento.

 A capacidade da empresa garantir a segurança e

privacidade das informações pessoais do cliente, facilita


a formação de um sentimento de confiança no
consumidor online.
 Para melhorar a confiança do cliente online:

o Em primeiro lugar, é necessário que a empresa forneça produtos e serviços de qualidade.


o Em segundo lugar, através de investimento em software e hardware, deve garantir a
privacidade e confidencialidade das informações pessoais dos clientes no processo de
compra online.

o Por último a entrega do produto deve ser eficaz e atempada através da cooperação com as
empresas logísticas, sendo também possível o seu rastreamento no site. Os autores falam
numa melhoria do sistema jurídico relevante, através de medidas que visem reforçar a
segurança nas compras online.
 Qualidade da informação

 A satisfação do consumidor na compra online está


positivamente correlacionada com a qualidade da informação
sobre produto no site de Comércio Eletrónico.

 O conteúdo desta informação deve ser preciso, relevante e

completo.
 O portal da empresa precisa ser bem desenhado, conter informações

corretas e compreender um sistema de alta qualidade que


proporcione ao consumidor uma experiência de compra agradável.

 Por sistema, entende-se as características do Comércio Eletrónico

que envolvem a estrutura física do site, como as tecnologias de


segurança, velocidade de carregamento da página e outros
mecanismos que atuam independentemente das informações.
 Por outro lado, as informações reportam-se ao texto escrito, às imagens gráficas e aos

ficheiros de som associados ao sistema.

 A informação disponível online deve apoiar o serviço ao cliente e a pesquisa de produtos.

Essa informação deve ser relevante e pertinente para que o consumidor consiga prever a
qualidade do produto ou serviço.
 As informações sobre os produtos no site são essenciais

para os clientes voltarem a comprar novamente, sendo uma

maneira económica de fornecer mais informações sobre os

produtos o recurso a fóruns e comunidades online.


 Preço

 Durante décadas, o preço foi considerado como a medida da

qualidade dos produtos pelo consumidor. Nos dias de hoje, o


preço já não é o principal atrativo que leva um consumidor a
tomar uma decisão de compra. O sucesso das empresas está
na capacidade destas satisfazerem os seus clientes.

 Os clientes preferem pagar um preço mais alto aos e-tailers que

oferecem um serviço online ou e-service de maior qualidade.


 Uma grande variedade de produtos numa loja online, perceção de produtos de qualidade

superior e de preços baixos têm um impacto positivo na satisfação do cliente online.

 Quando os clientes preferem obter o valor mais baixo na sua compra, a estratégia da

empresa tem de passar por levar os clientes a desistirem de alguns serviços que se
encontram incluídos no preço como a entrega, instalação, formação, etc.
 Pagamento

 O sistema de pagamento é um dos fatores mais importantes a ser levado em conta na

compra online. Na compra online, quando se chega à parte do pagamento da encomenda,


o cliente escolhe o meio de pagamento que mais lhe convém.

 Se os métodos de pagamento disponíveis não forem os mais adequados ao cliente, ele

não finaliza a compra.


 Por exemplo, se a loja online só tem disponível o pagamento por cartão de crédito e o

cliente não tem, ele não consegue pagar a encomenda, mesmo que a queira realizar.

 Quantos mais meios de pagamento estiverem disponíveis na loja online para o pagamento

das encomendas, mais alternativas terá o cliente para escolher o que mais lhe convém.
Esta situação tem um efeito positivo na satisfação do cliente online.
 As razões que levam a esta rejeição relacionam-se sobretudo com aspetos de

segurança, sendo por isso necessário que as empresas optem por disponibilizarem

mecanismos de pagamento que confiram mais confiança aos consumidores nas compras

online.
 Em suma, o comportamento de compra do novo consumidor caracteriza-se pelos
seguintes factos:

o Um sentimento de poder – maior poder nas mãos dos consumidores sobre os mercados.
o Um profissionalismo no comportamento da compra – os consumidores revelam-se cada
vez mais como compradores “aconselhados” e informados.

o A relação satisfação-fidelidade – o consumidor torna a empresa responsável em caso de insatisfação.


o Novas expectativas – o consumidor atual já não aceita as práticas de marketing de massa
dos anos 70 e 80, este quer ser ouvido, compreendido e considerado, procurando uma
resposta de qualidade ao preço justo.
Plano de e-marketing: Etapas
1 •Identificação do público-alvo

2 •Definição da estratégia de marketing na internet

3 •Definição das ações a implementar

4 •Implementação

5 •Avaliação e controlo
 1. Identificação do Público-Alvo

 Antes de mais, a empresa deve clarificar se existe uma

correspondência entre os alvos de comunicação que pretende


atingir e os utilizadores da Internet, de forma a ser assegurada
a viabilidade de recorrer ao marketing na internet.

 É provável que a resposta a esta questão seja positiva e a

tendência é para que a probabilidade aumente, atendendo ao


crescimento contínuo do número de utilizadores da Internet.
 2. Definição da estratégia de Marketing na Internet

 O planeamento da sua estratégia de Marketing na Internet deve estar sempre em perfeita

consonância com a estratégia de marketing definida para a empresa e/ou produto. Neste
sentido, a empresa deve garantir que a estratégia de Web Marketing:

o Está em perfeita sintonia com o posicionamento que pretende transmitir.


o Está direcionada aos seus segmentos-alvo.
o Está em coerência e é complementar das restantes ações de comunicação que a empresa realiza.
 2.1. Definição dos objetivos

 A definição da sua estratégia deve começar pela definição dos objetivos, como sejam,
por exemplo:

o Criar um novo canal de vendas.


o Potenciar a imagem da empresa e/ou produtos/serviços.
o Dar a conhecer a empresa e os produtos.
o Aumentar a notoriedade da empresa e dos produtos/serviços.
o Alargar a área de influência do negócio – no caso de uma empresa que se queira
internacionalizar, uma presença forte na Web é muitas vezes um fator crítico de sucesso.
o Criar valor acrescentado para os clientes/consumidores.
 2.2. Definição dos alvos de comunicação

 Definidos os objetivos que pretende alcançar com a presença na Web, deve-se identificar e

ordenar por ordem de importância os principais alvos da comunicação (alvos primários e alvos
secundários).

 A definição clara dos meios de comunicação é fundamental para identificar as melhores

formas de comunicar o site: on-line (através da colocação de banners nas páginas web mais
visitadas pelos alvos, por exemplo.) e off-line (onde e através de que meios comunicar o site,
etc.).
 3. Definição das ações a implementar

 Neste passo, a empresa deverá definir as ações que pretende

realizar on-line, como sejam a construção de um web site, a

publicidade em motores de busca (e em que motores deverá

publicitar), a colocação de banners, o estabelecimento de

parcerias (por exemplo para a colocação de banners em sites de

parceiros cujos clientes se enquadrem junto do perfil dos clientes

da empresa), entre outros.


 Para além das ações on-line, a empresa deve também fazer o planeamento das ações

off-line que são fundamentais para servir de suporte à estratégia de Web Marketing
da empresa, tais como:

o A construção e ou aquisição de uma base de dados.


o Meios de divulgação da presença off-line da empresa: publicidade, ‘flyers’ ou outro
material promocional, eventos, parcerias, etc.
 As ações a implementar devem ser planeadas,

descritas em atividades e calendarizadas.


 4. Implementação

 A grande maioria das PME não dispõe de recursos

humanos com tempo, conhecimento e competências para


implementar uma campanha de comunicação de Marketing
na Internet.

 A empresa poderá por isso identificar e selecionar


empresas de Web Marketing, devendo para isso estruturar
um briefing que vá de encontro às suas necessidades.
 Um aspeto importante que deve ser também

clarificado junto da empresa que irá implementar a

presença da sua empresa da Internet é a definição

da forma como a atualização dos conteúdos do

site será feita e as aplicações para medição da

performance da sua presença on-line.


 5. Avaliação e controlo

 A avaliação de uma campanha on-line pode ser tão instantânea e rigorosa quanto as suas

necessidades, existindo para cada caso vários parâmetros de avaliação.

 Se para tarefas que muitas vezes são realizadas pelas próprias empresas podem ser

criados indicadores de performance, como é o caso dos e-mails, onde devem ser criados
indicadores como taxas de resposta (número de e-mails enviados/número de respostas ou
pedidos de feedback), na maior parte dos casos a sua avaliação e controlo pode requerer
competências que muitas vezes as PME não encontram internamente.
 Existem variados tipos de indicadores:

o Número de impressões (visualizações) das diferentes páginas que compõem um web site.
o Duração média das visitas no web site.
o Origem das visitas ao site (através de que e-mails, de que links, etc.).
o Duração média das visitas no site.
o Comentários e seguidores em redes sociais.
o Publicações/referencias em outros locais na web.
 A Internet permite um nível de avaliação e

controlo que outros meios não permitem com

tamanha exatidão, pelo que este é um dos

parâmetros fundamentais que deve definir

claramente com a empresa que lhe está a

preparar a campanha on-line da empresa.


Estrutura de um PLANO DE MARKETING DIGITAL
Briefing
Marca
Mercado
Público
Briefing • Cenário Atual (exemplo)

• Não trabalhamos marketing de conteúdo;

• Imagens e conteúdos não atrativos;

• Mal posicionados nas “keywords” mais importantes;

• Apenas publicações orgânicas em social media;

• Ações de marketing digital sem orientação ou direcionamento...


Briefing • Metas

• Precisamos aumentar a taxa de novas assinaturas em X%;

• Diminuir o ciclo de compra em X dias;

• Aumentar a retenção de clientes via on-line em X%;

• Atingir X euros de vendas on-line;

• Aparecer na 1ª página posição na buasca do Google com a keyword XTPO


Briefing • Objetivos

• Unificar todos os produtos da empresa num só portal com todas as


informações.
• Transformar o site do produto numa porta de entrada para captação e
conversão de “leads” qualificados em oportunidades de negócios e vendas. X
% de “leads” em clientes fidelizados.
• Trabalhar conteúdos otimizados para atração de visitas e geração “leads”
qualificados melhorando as taxas de conversão em X%
Briefing

Marca
Mercado
Público-Alvo
Marca
• Líder do mercado.

• Entrega em todo território nacional.

• Percebida como confiável e honesta.

• Empresa com menos reclamações


do mercado.

• “Top of mind” da categoria.

• Maior empresa do segmento

• Etc.
Briefing
Marca

Mercado
Público
Mercado
Dados de
mercado

Tendências
on-line

Concorrentes
Mercado • Perfil do Mercado Automóvel
Evolução atrelada a expansão do
mercado educacional ou nichos de
mercado como concursos Competitividade depende da excelência
da rede de relacionamentos da marca
(designer, motor, corpos imagem,
X% fiablidade)
do volume total no seu
segmento

Segmento
Y% Critica positiva na midia da
de quota de mercado
médio/alto especialidade

Mercado cada vez mais Investimento em novos negócios


segmentado devido a…. e oportunidades no digital

Modelo Z é uma referencia no


seu segmento
Mercado • Concorrentes/Modelos estabelecidos

Estratégia Concorrente 1 Concorrente 2 Concorrente 3

Estratégia Foco no design Foco na segurança Foco na assistencia técnica

Posicionamento Imagem inovadora O mais seguro da sua classe Sem falhas

Comunicação Concorrente 1 Concorrente 2 Concorrente 3

Mídia Digital Mídia de Massa


Mídia Digital
Tática Mídias Sociais Assessoria de Imprensa e
Mídias Sociais
Relacionamento Eventos
Briefing
Marca
Mercado

Público
Público
Perfil

Comportamento

Motivações
Com base nas informações coletadas, você pode criar personas, que podem ser

mais de uma, com alguns “tipos” de clientes. Por exemplo:

Nome: Carlos Formação: Administração de Empresas, com

Idade: 36 anos pós-graduação em Planeamento e Controle

Estado Civil: Casado de Projetos.

Cargo: Gestor Financeiro


Qual o seu perfil?

Vive com a sua esposa (Ana) e um filho de quatro anos (Pedro Henrique) num apartamento de três

quartos em, tem estabilidade no emprego e está no perfil da classe média alta. Carlos consegue arcar

confortavelmente com as despesas de casa e sua prioridade é proporcionar conforto e boa educação a

sua família.

Ana também trabalha, e eles investem em lazer como passeios, viagens ao exterior e restaurantes.

Possuem dois automóveis, sendo um Ford Focus e BMW serie5.

Gosta de ler notícias nos portais de internet pra ficar atualizado, utiliza as principais redes sociais

(como Facebook e LinkedIn) e passa boa parte do seu tempo conectado à internet.
PLANEAMENTO
PLANEAMENTO
TÁTICO
TÁTICO
Plataformas Formato Papel Conteúdo

Proximidade com os Educativo, informativo,


Sugestões e relacionamento consumidores e diferenciação descontraído, informal,
dos concorrentes relevante, opinativo

Notícias, promoções relâmpago,


informações diversas Comunicação em tempo real Notícias e dicas rápidas do
segmento e informações atuais

Vídeos de teste, videos de imagem, visualização do potencial e da


videos de extras Gerar discussão, ensinar algo mais valia do veiculo

Presença para otimização de pesquisa Posicionar marca no Google Replicar os conteúdos do


sem investimento Facebook

Divulgar eventos, divulgar Fotos sociais, festas,


Fotos dos eventos de lançamento
promenores celebridades
Objetivos Frequência
Mensal
Inspirar

Quinzenal
Entreter

Iniciar conversas Semanal

2x por semana
Ensinar algo

3x por semana
Fornecer informação relevante
Calendário de conteúdo
DIA DA
DATA HORÁRIO CATEGORIA ASSUNTO TIPO TEXTO
SEMANA

SEG 17/03 10:30 motor fiabilidade Post com De acordo com o tema e com o público-alvo
Foto

SEG 17/03 15:00 interior requinte Vídeo De acordo com o tema e com o público-alvo

TER 18/03 10:45 segurança Teste de colisão Post dados De acordo com o tema e com o público-alvo

Sorteio Call to
TER 18/03 15:00 evento XPTO Action De acordo com o tema e com o público-alvo

Lançamento Call to
QUA 19/03 10:30 concurso De acordo com o tema e com o público-alvo
Novo Modelo Action
MONITORIZAÇÃO
MONITORIZAÇÃO • Objetivos

• X Seguidores na rede social XPTO….

• Y Participantes no evento ABC no dia ….

• Z Fotos partilhadas durante o mês….

• O site atingiu ZX visualizações na data….

• Aumento de X% de subscrição da newsletter em…

• Taxa de satisfação de Clientes atingiu K% em..


MONITORIZAÇÃO • Objetivos
GESTÃO DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Comprada.
Links patrocinados
Facebook Ads
Google adwords

Participação
Própria. Espontânea.
Site Institucional Retweets
Canal You Tube Comentários no Blog
Facebook Share no Facebook
Blog
Exemplo Pastelaria- Ações Digitais a Comunicar
A Imagem Bolinhol + "Bolinhol de Vizela. Hoje, atreva-se a degustar"
B Imagem Tíbias + "Tíbias de Braga. Hoje atreva-se a degustar"
C Imagem Raivinhas + "Raivinhas de Espinho. Hoje, atreva-se a degustar…"

D Imagem Ovos Moles + "Ovos moles de Aveiro". Hoje, atreva-se a degustar…"


E Imagem Clarinhas + "Clarinhas de Fão. Hoje atreva-se a degustar…"
F Imagem Jesuítas + "Jesuítas de S.Tirso. Hoje, atreva-se a degustar…"
G Imagem Almendrados + "Almendrados tradicionais. Hoje, atreva-se a degustar…"
H Imagem Doce Branco + "Doce Branco tradicional. Hoje, atreva-se a degustar…"
I Imagem Paupério + "Bolachas e Biscoitos da Paupério. Hoje, atreva-se a degustar…"
J Imagem Queijo + "Queijo de Ovelha (Seia). Hoje, atreva-se a degustar"
L Sugestão de Pequeno-Almoço
M Sugestão de Almoço
N Sugestão de Lanche
O Dia dos Namorados - Oferta de bombons a quem fizer uma publicação da Rosil com bombons
P Dia da Mulher – Oferta de uma flor a quem for à loja física
Q Dia do Pai – Oferta de um voucher na compra de um artigo para o pai
R Dia da Mãe – Oferta de bombons/flor quem for à loja + foto no facebook
S Dia da Criança – Oferta de embalagem de doces a crianças acompanhadas de familiar
T Páscoa – promoção/divulgação dos produtos da época
U Natal – promoção/divulgação dos produtos da época
V Aniversário da Empresa
Z Concursos a realizar
1 Atualização da Informação
Facebook
Instagram
Endereço eletrónico/Site

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Peq. Alm.

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U U U U
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Dezembro

Almoço

A-J A-J M M M A-J,M A-J A-J M M M A-J,M A-J,M A-J A-J M M M U U U U M A-J,M A-J,M A-J,M A-J

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Lanhche

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Cronograma das ações
Instagram
Endereço eletrónico/Site

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Peq. Alm.

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Almoço
Janeiro

M M M A-J,M A-J,M A-J A-J M M M A-J,M A-J,M A-J A-J M M M A-J,M A-J,M A-J A-J M M M A-J,M A-J,M A-J A-J M M

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Lanhche

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Através desta estratégia vamos atrair público qualificado para os canais

• Alçançar nos mercados e/ou públicos-alvo

• Gerar “awareness” (reconhecimento) para a marca (fortalecendo branding)

• Reconhecer erros, enaltecer acertos justificando sua continuidade, mudar e


melhorar nossos produtos

• Melhorar objetivos e identificar novas oportunidades

• Transformar as redes sociais em uma filial digital da empresa


Fim

Miguel Queirós Silva

formadormiguel@hotmail.com
964019306

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