Você está na página 1de 104

Marketing Operacional

UFCD 8994

Curso de Operadores de Distribuição

Formadora Mariana Tavares

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


1
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
objetivos
 Identificar o papel e as motivações do consumidor.
 Descrever a organização do espaço comercial e as respetivas
formas de alocação dos produtos.
 Identificar as regras de exposição, reposição e multi-
reposição, em consonâncias com os equipamentos de
exposição.
 Enumerar as técnicas de animação do ponto de venda.
 Explicar o impacto visual dos produtos na venda.

2
Marketing Definição
 “…como o conjunto de meios de que dispõe uma
empresa para vender os seus produtos aos seus
clientes com rendibilidade…” (Mercator XXI, 2004)

 “…processo social e de gestão, através do qual


indivíduos e grupos obtém o que precisam e desejam
através da criação, oferta e intercâmbio de produtos.”
(Kotler, 1999)

3 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP


Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Marketing Definição
 “… é o conjunto dos métodos e dos meios
de que uma organização dispõe para
promover, nos públicos pelos quais se
interessa, os comportamentos favoráveis à
realização dos seus próprios objetivos.”

4 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP


Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Marketing Operacional
 Marketing operacional corresponde ao
conjunto de operações que é necessário colocar em prática
no terreno de forma a contribuir para a concretização o mais ra
pidamente possível dos objetivos definidos pela
vertente estratégica da gestão da empresa.
Assim sendo, o marketing operacional zela para que o produto
se torne notório para os mercados-alvo, para
que seja distribuído rápida e eficientemente, etc.,
através de operações concretas como a atribuição de
incentivos de vendas, a tomada de medidas para
melhorar a visibilidade do produto no ponto de venda
(exemplo: merchandising, a assistência técnica, os serviços pós-
5 venda, etc.
6 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Comportamento do consumidor
Definição
O conceito de comportamento do consumidor faz
referência à atitude interna ou externa do indivíduo ou
grupo de indivíduos dirigida para a satisfação das suas
necessidades mediante bens ou serviços.

Aplicando-o ao marketing, definimos comportamento do


consumidor como o processo de decisão e a atividade
física que os indivíduos realizam quando procuram,
avaliam, adquirem e usam ou consomem bens, serviços
ou ideias para satisfazer as suas necessidades.

7 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP


Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Comportamento do consumidor
Definição
 Este processo de decisão, pode ser simples ou
complexo, dependendo do grau de importância do
objeto em questão para o consumidor.

 Existe uma sequência que começa com a deteção de


uma carência, o reconhecimento de uma necessidade, a
busca e seleção de alternativas, a decisão de compra e
a avaliação posterior.

8 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP


Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Comportamento do consumidor
Definição
Deteção de uma
carência

Reconhecimento do
problema
Etapa de pré-compra
Busca de informação

Avaliação das
alternativas

Compra Etapa de compra

Consumo e avaliação
Etapa de pós-compra
9
Comportamento do consumidor
Marketing - Processo social orientado para a satisfação de
necessidades e desejos de indivíduos e organizações, através
de um intercâmbio voluntário e competitivo de produtos e
serviços geradores de utilidades.

(procura satisfazer as necessidades e os desejos)

Comportamento do consumidor - Proporciona o


conhecimento das decisões de consumo a partir da deteção
dessas necessidades.

O comportamento do consumidor é a base sobre a qual se deve


apoiar o marketing para planear os seus objetivos e estratégias

10
Variáveis que influenciam o comportamento
do consumidor

•Necessidades
Variáveis •Motivações
explicativa •Atitudes
individuais

•Personalidade
Características •Imagem de si próprio
permanentes dos •Estilo de vida
indivíduos

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO


11 PROFISSIONAL, I.P
Variáveis que influenciam o comportamento
do consumidor
•Normas, estatutos e
Grupo comportamentos
•Grupos de referência
•Líderes de opinião

•Classe social e modo de


Variáveis consumo
Classe •Consumo ostensivo
explicativa •Classe social e locais de
sociológicas e social
compra
psicossociológicas •Diferenciação social e modo de
consumo
Variáveis •Mobilidade social
culturais •Ciclo de vida a família
•Processo de compra familiar
12 Família
Moralidade, criatividade,
solução de problemas,
ausência de
preconceitos…

Auto-estima, confiança,
conquista, respeito dos
outros

Amizade, família, intimidade sexual

Segurança do corpo, do emprego, de recursos, da


moralidade da família, da saúde, da propriedade

Respiração, comida, água, sexo, excreção


Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
14
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
• O desenvolvimento das grandes superfícies
• O aumento da concorrência
• A contínua necessidade de atrair e fidelizar clientes

Levou os
Distribuidores
a

repensar a organização dos seus lineares

por forma a

encontrar em cada secção uma disposição


que corresponda às necessidades e desejos de uma
15
clientela cada vez mais exigente.
1. Implantação das secções
 As secções de um estabelecimento têm como objectivo a
exposição dos produtos.
 A implantação de secções deve ter como referência o
sentido natural de circulação dos clientes, enquadrando-os
nos hábitos de consumo.
 Existem, assim, secções principais e secções
complementares produtoras de sinergias que evitam a
confusão do consumidor, através de um circuito
estruturado. Ao implementar as secções na loja tem-se em
conta um conjunto de objectivos:

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


16
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
1. Implantação das secções

OBJETIVOS:
 Rentabilização de cada m2 de área de venda,
fazendo passar por elas o maior número
possível de clientes;
 Considerar a localização de equipamentos
especiais, como por exemplo a área de frio, por
forma a evitar um distanciamento das máquinas;
 Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso
o potencial de clientela justifique;
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
17 Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
1. Implantação das secções (cont.)

 Eliminar custos desnecessários de pessoal, com


uma implantação articulada com os percursos
habituais do cliente;
 Controlar visualmente os clientes, diminuindo a
possibilidade de roubo;
 Optimizar a largura dos corredores, por forma a
garantir uma circulação natural.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


18 Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço

 Para um correcto desenvolvimento do espaço, as


secções devem estar dispostas de forma sistemática e
enquadradas numa estratégia comercial coerente.
 Existem, definidos através das análises de fluxo
efectuadas, dois tipos de zona na loja:
 Zona fria

 Zona quente

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


19
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

 Zona fria - local de circulação com necessidade de


dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se
deslocar
 Zona quente - zona de maior circulação, de interesse e
acesso imediatos. O cliente, por habituação e
necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras
que traz consigo, define um trajecto específico que é
também controlado pela implantação das secções.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


20
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

 Na sua deslocação pela loja, o cliente define


intuitivamente a existência de pontos quentes e pontos
frios.

 Analisando as suas paragens mais frequentes,


encontraremos pontos quentes naturais, criados quer
pela arquitetura, quer pelo mobiliário e a sua localização.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


21
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)
Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente
estudadas e criadas ao cliente, provocando nele a necessidade
da compra impulsiva:
 Pontos junto das balanças;
 Topos de gôndola;
 Zonas onde são efetuados testes de
apreciação/experimentação;
 Junto dos produtos mais vistosos e mais caros;
 Pontos mais iluminados;
 Pontos junto à iluminação de exposições especiais;
 Em zonas de promoção.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


22
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

Os pontos frios são os espaços da loja onde passam e param


menos consumidores, pelo que vendem menos. São normalmente
os locais mais distantes da entrada, os cantos e as esquinas, os
espaços apertados entre gôndolas, locais mal iluminados ou
barulhentos.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


23
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


24
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


25
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Motivação do cliente para o espaço (cont.)

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


26
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda

GÔNDOLAS

 Estantes de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e


aproximação dos clientes.

 A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem


dimensões médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70
centímetros de profundidade.

 O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção


e da loja

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


27
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
GÔNDOLA

28
3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda
ILHAS
Encontram-se ao nível dos expositores.
Tipos de ilhas:

Frigoríficas, normalmente de grande dimensão e


capacidade de exposição. A disposição do produto é feita na
horizontal. É normalmente utilizado nos produtos de grande
rotação, principalmente congelados;
De frio verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível
de exposição e impacto que as gôndolas;
De frio horizontais;
Em palete.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
29
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
ILHAS

30
1. Importância de definição do linear

 O linear é toda a superfície que promove a exposição do


produto. Ao linear corresponde normalmente uma superfície,
formada pela parte da frente das gôndolas ou móveis de
exposição.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


31
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Vantagens do linear

 Ajuda as compras premeditadas;


 Desperta a atenção para as compras impulsivas;
 Serve como instrumento da gestão dos stocks;
 Presença diversificada de marcas;
 Exposição apelativa

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


32
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Linear Mínimo

 Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual


a extensão mínima que cada produto necessita para se tornar
notado aos olhos do cliente.
 A experiência indica que o mínimo é de três facings, sendo
dois aplicável a produtos de maiores dimensões.
 O facing funcionará como um conjunto das mesmas
referências colocadas numa ou em várias prateleiras da
gôndola.
 Os facings têm normalmente a largura mínima de 20
centímetros.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
33
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Disposição do linear

Relativamente à posição dos produtos no linear, salientam-


se três níveis de apresentação:

 nível dos olhos - nível intermédio de fácil acesso, basta


estendermos a mão;
 nível das mãos - ponto de atracção, principalmente para
implantação dos produtos impulsivos;
 nível do solo - difícil visibilidade, normalmente utilizado
para produtos de maior dimensão.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


34
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Níveis de apresentação

35
2. Disposição do linear

 As melhores prateleiras são as que se encontram ao


nível dos olhos e das mãos, e são, normalmente,
destinadas aos produtos que possuem uma margem
elevada.

 Os produtos correntes - os que fazem parte dos hábitos


de compra - e os de grande notoriedade são,
normalmente, dispostos ao nível do solo, reservando-se
a prateleira superior para arrumar e armazenar também
aqueles produtos.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


36
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Disposição do linear

 Existem duas formas de apresentação dos


produtos no linear:

 Apresentação vertical: agrupa os produtos de


uma mesma família, uns sobre os outros, em todas
as prateleiras, dando uma impressão de ordem e
de clareza, permitindo, uma rápida percepção dos
artigos no linear.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
37
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Apresentação
vertical

38
2. Disposição do linear

 Apresentação horizontal: consiste em colocar uma


família de produtos diferente por cada nível de linear.
Nas pequenas superfícies este é o tipo de apresentação
habitual, uma vez que a velocidade de passagem dos
clientes é menor.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


39
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Apresentação
horizontal

40
3. Animação do ponto de venda

São diversos os objectivos de animação no ponto de venda:

 Atração/chamado dos clientes;


 Desenvolvimento da motivação para a compra;
 Descontração do cliente;
 Dinamização do espaço;
 Chamada de atenção para um ponto específico;
 Aproximação do cliente ao produto;
 Aumento da variedade de oferta.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
41
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

São dois os tipos de animação no estabelecimento:

 Animação pontual (temporária) - tem em conta as


necessidades de desenvolver ou activar as vendas de um ou
vários produtos, num momento, pretendendo-se o seu
escoamento ou o desenvolvimento da sua notoriedade.

 Animação permanente - diz respeito a tudo quanto possa


tornar o espaço de venda atractivo e passível de transmitir
entusiasmo, promovendo sucessivas visitas dos clientes e
gerando a fidelização pela distinção.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
42
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação permanente - a animação permanente pressupõe a


existência de um conjunto de condições de entre as quais se destacam:

ILUMINAÇÃO
 Deve ser clara forte, mas não intensa.
 Dois tipos de iluminação:
 A geral, que normalmente está suspensa;
 A direccionada, com a qual se pretende dar ênfase a uma
dada secção ou a um dado ponto, devendo estar, por isto,
correctamente implantada. Acresce a estes cuidados garantir
que os focos luminosos não ofusquem a visão ou aqueçam
demasiado o ambiente.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


43
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação permanente

SOM

A distribuição do som deve ser equilibrada no espaço e minorar o


efeito do ruído na loja.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


44
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação permanente

DECORAÇÃO

 Independentemente das características do espaço em


causa, na decoração contam a selecção das cores a usar, a
distribuição das secções pelo espaço e o tipo de
mobiliário.

 O espaço quer-se vivo e animado, criando originalidade e


movimento nas diversas secções da loja.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
45
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação permanente

CARTAZES E PAINÉIS

 A sinalização das secções constitui uma referência para o


cliente, pelo que todas as secções devem estar devidamente
assinaladas.

 Quanto aos cartazes e painéis, devem ser colocados por forma a


evidenciarem-se do resto da decoração. A sua implantação deve
respeitar a sinalização, evitando dispersar o cliente.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
46
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação pontual

Os meios de animação pontual do ponto de venda podem


classificar-se em quatro tipos:

 Meios físicos
 Meios psicológicos
 Meios pessoais
 Meios de estímulo
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
47
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação pontual

 Meios físicos
 Topos de gôndola
 Ilhas
 Pilhas
 Expositores de massa
 Display

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


48
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Topos de Gôndola

49
Ilhas

50
Pilhas

51
Expositores de
massa

52
Display

53
3. Animação do ponto de venda

Animação pontual

 Meios psicológicos

 As promoções servem para aumentar as vendas, melhorando o


índice de rotação do stock.
 A colaboração com o fabricante no desenvolvimento da
imagem do produto e na ênfase das secções é de igual modo
importante.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
54
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação pontual

 Meios de estimulo

 Meios audiovisuais
 Criação de ambiente

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


55
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Animação do ponto de venda

Animação pontual

 Meios pessoais
 vendedor
 Pessoal de animação no ponto de venda
 Espetáculos
 Stand de demonstração/experimentação

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


56
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
EMBALAGEM

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


57
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
DEFINIÇÃO E COMPONENTES
Embalagem, acondicionamento e packaging significam
o conjunto de elementos materiais que, sem fazer parte
do produto, são vendidos com ele.
OBJETIVO
 Proteção do produto;
 Transporte;
 Armazenamento;
 Apresentação no linear;
 Identificação e utilização pelos consumidores.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
58
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
CONTRIBUI PARA

 Atrair o olhar dos clientes;


 Ser reconhecido/identificado pelos clientes;
 Suscitar nos clientes o desejo da compra, assumindo
papel de “vendedor silencioso”

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


59
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
 Embalagens primárias - são as que contêm cada unidade de
consumo do produto e estão em contacto directo com o produto.
Exemplo: embalagens de leite, açúcar, sumos, iogurtes, etc.
 Embalagens secundárias - (ou de reagrupamento) incorporam
várias unidades de consumo para constituir uma unidade de venda.
Pode tratar-se, por exemplo, de cartão agrupando seis iogurtes ou um
pack de cervejas
 Embalagens terciárias – ( ou de manutenção) são as que permitem
transportar um certo número de unidades do produto da fábrica para
os pontos de venda. Exemplo: paletes agrupando várias dezenas de
packs de cerveja. Este terceiro nível de embalagens tem função
logística.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
60
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
61 Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Pode ser analisada por dois componentes principais (nos 2 primeiros
níveis):

1 - A CONCEÇÃO
Elementos da embalagem que têm ou podem ter uma incidência sobre
proteção, conservação, utilização e armazenamento do produto:
 Materiais utilizados
 Forma da embalagem
 Sistema de fecho

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


62
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2 – Decoração
 Elementos puramente visuais da embalagem que influenciam o seu
aspeto mas não as características funcionais de utilização:
 Grafismo: desenhos, fotografias, etc
 Cores utilizadas;
 Colocação e disposição dos textos;
 Número e forma das etiquetas, etc.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


63
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Cor Descrição Exemplos Associação

Cores que vão do vermelho ao Vermelho, laranja, Ativas, enérgicas, avançadas,


Cores Quentes violeta no disco de cores amarelo vibrantes, chamativas
Cores que vão do amarelo-
Cores Frias limão ao roxo no disco de Verde, azul, violeta Calmas, frias, serenas, sutís
cores
Cores Compostas de matizes e Vermelho, rosa, rosa Unificadas, podem parecer
Monocromáticas sombras da mesma cor claro desinteressantes
Cores próximas no disco de Verde, verde-azulado,
Cores Análogas Harmoniosas, naturais
cores azul
Cores Cores diretamente opostas no Amarelo e violeta, Fortes e poderosas; podem
Complementares disco de cores verde e vermelho contrastantes e irritantes
Uma combinação de 3 cores
Cores Multi- Amarelo, vermelho- Menos fortes e contrastantes
usando uma cor e duas do que as complementares,
Complementares próximas à sua complementar violeta, azul-violeta mas difíceis de usar
Três cores de distâncias iguais
Amarelo, vermelho, Bem-equilibradas; podem
Cores Triádicas umas das outras no disco de
azul parecer contrastantes
cores
64
Duas grandes categorias: Função Técnica e Função Comunicacional
Funções Técnicas
1. Proteção e Conservação do produto
 Proteger contra agressões suscetíveis de alterar o produto
 Choques;
 Calor;
 Luz;
 Humidade/Secura;
 Degradações microbianas;
 Perda de gás carbónico (bebidas gasosas).

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


65
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
As embalagens de vácuo do café delta ou
buondi preservam o aroma do café.

As garrafas coloridas da cerveja


SuperBock e Sagres protegem a cerveja da
luz.

As embalagens Tetra Pack em cartão


mantém as características do leite UHT
num determinado período de tempo.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


66
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2 . Comodidade de utilização
 Alguns dos grandes êxitos do marketing no decurso dos últimos
anos devem-se às embalagens que oferecem aos consumidores
este tipo de vantagem;
 Facilitar o manuseamento do produto – garrafas de azeite com
forma de ampulheta;
 Despejar e dosagem – bico com dosagem adequada de açúcar;
 Utilização fracionada – saquetas individuais de sopa instantânea.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


67
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
A marca Ketchup Amora levou
vantatagem sobre o seu concorrente
Heinz em França graças à adoção de um
frasco plástico leve permitindo despejar
facilmente o produto e não desperdiçar o
que fica agarrado ao fundo.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


68
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Facilidade de transporte, armazenagem, arrumação e eliminação

 Os packs e garrafas de água mineral


ou refrigerantes munidos de tiras
para pegarmos;

 As caixas de farinha de cartão


rígido reduzem os riscos de
desperdício de produto.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


69
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
4, Proteção do ambiente
 Os fabricantes de aerossóis devem
reduzir a utilização de gases que
degradem a camada de ozono;

 Cada vez mais fabricantes adotam ou


preveem adotar materiais de
embalagem não poluentes,
biodegradáveis ou reciclados.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


70
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Duas grandes categorias: Função Técnica e Função Comunicacional
Funções Comunicacionais
1. Impacto visual

 A embalagem deve ser facilmente descoberta no meio


de todas as outras;
 Deve ter um forte impacto visual, sob pena de ser
esquecida.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


71
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
A Panrico mudou a embalagem o
Bollycao, apresentando-o numa
embalagem radical, de cor
vermelha, transparente e estilo
grafitti, chamando mais a atenção

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


72
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
2. Reconhecimento

 Consumidores reconhecerem a marca sem ter de a ler;


 Reconhecimento pode ser assegurado das seguintes
formas;
 Utilização de uma cor ou grafismo específicos
 Carateres tipográficos originais (coca cola, nescafé)
 Utilização de materiais especiais
 Embalagem com forma original

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


73
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
74
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
3. Identificação

 Cliente vê um produto que não conhece mas deve ser capaz


de identificar a categoria de produto só de olhar para a
embalagem;
 Respeitas códigos visuais da categoria à qual pertence.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


75
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Seria perigoso, para uma nova marca de champanhe, adotar uma
forma de garrafa original muito diferente da forma tradicional.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


76
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
4. Expressão do posicionamento

 A embalagem deve exprimir e transmitir aos consumidores


o posicionamento escolhido pela marca.
 Deve evocar os traços marcantes e distintivos que se decidiu
conferir à marca

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


77
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
A Dean Foods lançou uma nova embalagem para o leite. O grafismo vivo
de garrafa e o seu rótulo apresentam um design gráfico contemporâneo,
com um impacto visual forte quando colocadas nas prateleiras.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


78
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
5. Informação ao consumidor

 A embalagem pode ser fonte de informações úteis e/ou


legais destinadas aos consumidores:
 Datas limites da utilização
 Composição do produto
 Modo de preparação
 Receitas em que se pode utilizar, etc

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


79
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
80
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
6. Impulso de Compra

 A embalagem deve suscitar ou reforçar o desejo de compra.


Em produtos alimentares, uma embalagem deve ser
“apetitosa” e sugerir as qualidades organoléticas do produto
(avaliação de sabor, aroma, acidez, durabilidade,
consistência).
 Para isso colocar imagens ou desenhos na embalagem.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


81
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
82
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Promoções dos Produtos

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


83
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Definição geral
 Consiste em associar a um produto uma
vantagem temporária destinada a facilitar ou
estimular a sua utilização, a sua compra e/ou a
sua distribuição.

 Conjunto de ferramentas usadas para


desenvolver e acelerar as vendas de um
produto ou serviço.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
84
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Diferenças entre promoção e a publicidade

 A publicidade procura influenciar os comportamentos


através da transmissão de mensagens e com o objetivo
de modificar os conhecimentos, as imagens e atitudes a
longo prazo;
 A promoção provoca/estimula os comportamentos
desejados com o objetivo de produzir efeitos a curto
prazo, no imediato mas limitados no tempo.
 Publicidade e Promoção podem reforçar-se mutuamente.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
85
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Importância crescente da promoção
O aumento dos investimentos promocionais verifica-se
porque:
 Em setores de produtos pouco diferenciados é difícil
criar nos consumidores, apenas pela publicidade e
relações públicas preferência por uma marca –
vantagens promocionais criam sensibilidade no cliente;
 Em setores onde existe pressão publicitária exercida
pelos produtores, o rendimento marginal torna-se fraco
– mais rentável investir em promoção do que em
publicidade;
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
86
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Importância crescente da promoção (contin.)

 Responsáveis pelo marketing têm tendência, em


termos de vendas, procurar resultados
espetaculares imediatos, mais do que melhorar a
sua imagem de marca a longo prazo;

 Distribuição exerce sobre produtores pressões a


favor de campanhas promocionais – efeito sobre as
vendas imediatamente percetíveis.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
87
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
PÚBLICOS

• O público-alvo de uma acção promocional não é


forçosamente o consumidor final. Na realidade, para que
um produto possa estar disponível num ponto de venda,
é necessário que todos os intermediários no circuito de
distribuição também se sintam estimulados a adquirir
esse produto, por via das vantagens que esse produto
lhe possa trazer para o seu negócio.

• Assim, podemos encontrar entre os públicos-alvo das


acções promocionais não apenas os consumidores finais
mas também a rede de vendas e os distribuidores
retalhistas.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
88
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Objetivo de uma ação promocional

Promoção consumidor

 Experimentação gratuita;
 Primeira compra;
 Compra repetitiva;
 Fidelização;
 Aumento das unidades de adquiridas e consumidas;
 Aumento da frequência de compra.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


89
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Objetivo de uma ação promocional

Promoção distribuidor

 Sugestão da marca ou de novas referências;


 Aumento dos stocks do distribuidor;
 Melhor racionalização do linear;
 Obtenção de melhor local de exposição (colocar em
destaque o produto);
 Participação noutras ações de comunicação.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


90
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
Objetivo de uma ação promocional

Promoção rede de vendas

 Aumento das quantidades vendidas;


 Aumento do número de pontos de venda;
 Colocação de novos produtos;
 Obtenção de compras repetidas;
 Prospeção de clientes;
 Aumento de compra média;
 Fidelização da clientela.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


91
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
1. REDUÇÃO DE PREÇO
Pela sua facilidade de execução, trata-se talvez da mais utilizada
das técnicas promocionais. Enquanto técnica promocional, a
redução do preço cumpre alguns requisitos:

 O consumidor deve conhecer o preço não promocional para


poder fazer comparações;
 A redução do preço deve ser anunciada no ponto de venda,
recorrendo a dísticos e cartazes;
 A redução do preço deve ser temporário, sob pena de
degradar a imagem da marca ou do produto.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
92
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
2. Organização de concursos
A organização de um concurso pressupõe a conjugação de três
condições principais:
 A existência de um prémio, que deverá estar o mais visível
possível por forma a pôr as pessoas a sonhar com ele;
 O prémio deverá ser atribuído de forma aleatória entre os
participantes que tenham cumprido os requisitos de
participação no concurso (normalmente a partir de provas de
compra, códigos de barra ou pontos, obtém-se um cupão que,
depois de preenchido, habilitará a pessoa a participar);

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


93
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
3. Coleção de Provas de Compra

 Esta técnica promocional consiste fundamentalmente em


coleccionar provas de compra, não para poder participar num
concurso mas para ter acesso a um prémio certo.

 Naturalmente, o principal objectivo desta técnica promocional


prende-se com a criação de lealdade dos consumidores.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


94
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
4. Folhetos Publicitários

 Frequentemente utilizados pelas cadeias de distribuição


alimentar, os folhetos publicitários são, regra geral, pagos
integralmente pelos fornecedores, podendo também ser o
distribuidor a tomar a iniciativa de fazer um folheto
promocional para o seu ponto de venda.

 Para além de se tratar de uma técnica promocional de


resultados muito seguros, o folheto promocional contribui para
um maior nivelamento dos preços do mercado dado que gera
normalmente uma reacção das outras cadeias de lojas.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
95
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
5. Material de ponto de venda, ilhas e topos de
gôndola

Conquistar a atenção do consumidor, assumindo a localização


dos produtos uma importância absolutamente determinante na
rentabilidade da marca, da família de produtos e da globalidade
do ponto de venda.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


96
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
6. Vales de Desconto e Cupões
 Esta técnica promocional consiste em oferecer ao cliente um título de
crédito (que pode encontrar-se dentro ou fora da embalagem do
produto) reembolsável no acto de pagamento.

 Esta técnica oferece a vantagem de o preço do produto se manter


inalterável e de o fabricante poder controlar totalmente o número de
embalagens promovidas, bem como o valor das ofertas
correspondentes.

 Os vales de desconto oferecem ainda a grande vantagem de serem


bastante visíveis e, em consequência, com maiores hipóteses de
serem percepcionados pelos potenciais compradores.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
97
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
7. Utilização de Promotoras no Ponto de Venda

Muito utilizado nas grandes superfícies alimentares, o recurso a


promotoras apresenta como principais vantagens o facto de estas
poderem executar, no ponto de venda, algumas das atribuições da
força de vendas, nomeadamente:

 Realizar prospeção de clientes;


 Disponibilizar informação sobre o produto.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


98
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
7. Utilização de Promotoras no Ponto de Venda

 A presença de promotora é especialmente importante aquando


do lançamento de um produto novo, já que a aquisição de um
produto novo representa um risco que é minimizado com a
informação da promotora e com a degustação do mesmo.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


99
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
8. OFERTA DE PRODUTO GRÁTIS E BANDED PACK

 A oferta distingue-se do brinde por se tratar de uma oferta de produto


produzido e comercializado pelo mesmo produtor. É uma
demonstração de confiança na marca, já que a proposta passa pela
oferta de mais produto, sendo o consumidor convidado a aceitar um
acréscimo de algo a que atribui valor. Este tipo de promoção é
frequente nos detergentes e nos dentífricos.

 Os banded pack podem ainda ser uma solução eficaz para casos em
que os prazos de validade se encontram à beira do limite ou ainda
quando o fabricante se encontra com excesso de capacidade.
Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.
100
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
8. OFERTA DE PRODUTO GRÁTIS E BANDED PACK

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


101
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
9, Amostras Gratuitas
 As amostras gratuitas facilitam enormemente a introdução de uma
nova marca no mercado, eliminando as naturais resistências dos
consumidores face a um produto que não conhecem.
 Para o consumidor, uma amostra gratuita é considerado um presente
que não é obrigado a usar mas que, normalmente, acaba por
experimentar.
 A grande desvantagem deste tipo de actividade promocional
relaciona-se com o seu elevado custo e também com a forma de
distribuição, ainda que os custos não sejam comparáveis aos da
publicidade.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


102
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
TÉCNICAS
10. Feiras e Salões

 As feiras e salões reúnem empresas e profissionais de um


mesmo sector ou de sectores interligados e apresentam a
indiscutível vantagem de permitirem uma posição de
destaque dos produtos ou serviços apresentados.

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


103
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga
FIM

Mariana Tavares

Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP.


104
Centro do Emprego e Formação Profissional de Entre o Douro e Vouga

Você também pode gostar