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(157–A)
Antes de chamar o paciente
Preparar adequadamente o consultório, conferindo todos os itens que
serão usados durante a consulta (aparelhos, cama de exame…).
Ler o prontuário do paciente
Após chamar
Cumprimentar com um sorriso, demonstrando simpatia.
Dizer seu nome e a função que exerce naquele local (por exemplo:
residente de pediatria).
Perguntar o nome do paciente e do acompanhante
Olhar nos olhos e ser simpático!
Identificação
Do paciente: nome, data de nascimento, sexo, cor, naturalidade e se o
paciente foi encaminhado por alguém
Do acompanhante: nome e parentesco
Chame sempre pelo nome!
Queixa principal
Fazer perguntas abertas, como:
Como posso te ajudar?
O que te trouxe até aqui?
Em seguida, anotar as respostas da forma como foram ditas pelo
paciente (em linguagem informal mesmo).
Descobrir a razão da consulta, isto é, a preocupação que efetivamente
motivou a ida ao consultório
HMA
Primeiro momento: deixar que o paciente conte espontaneamente o que
está ocorrendo com a criança, o que normalmente ocorre em ordem
cronológica Nesse momento, usar palavras de encorajamento,
reconhecendo as preocupações e ideias do paciente como válidas
Segundo momento: caracterizar melhor os sintomas Perguntas
norteadoras - início, duração, frequência, localização, irradiação,
intensidade (interrompe atividades?), se houve piora ou melhora,
sintomas associados
Terceiro momento: se foi realizado algum tratamento e qual o resultado
dele Perguntar se o paciente tem alguma outra queixa (Há mais alguma
coisa que o preocupa?)
Anamnese especial: dizer que agora fará perguntas mais gerais, para ver
como está o funcionamento do restante do corpo.
Perguntas abertas para não induzir respostas afirmativas
Geral (apetite, sono, atividade, febre)
Horários de alimentação?
Tem bom apetite?
Como é a noite?
Dorme durante o dia?
Faz as atividades normalmente?
COONG – cabeça, olhos, ouvidos, nariz e garganta.
Acredita que enxergue bem?
Tem secreção ou vermelhidão nos olhos?
Apresenta coriza frequente?
Qual a coloração do corrimento nasal?
Dificuldade de deglutição?
SR – sistema respiratório.
Como é a respiração?
Chiadeira?
SCV – sistema cardiovascular.
Cansaço excessivo?
SD – sistema digestório (frequência, aspecto das fezes)
Como é o funcionamento do intestino?
Tem vômitos constantes?
Aspecto e frequência das fezes?
SN – sistema nervoso.
Com que idade andou e falou?
Bebê reconhece sua voz?
Ele acompanha você com os olhos?
SL – sistema locomotor.
No caso de bebês: começou a tentar manusear objetos?
Tenta agarrar o dedo, o babador?
Já começou a andar?
No caso de crianças:
Com que idade andou?
SGU – sistema genitourinário
Como é a urina dele?
Em que quantidade e com qual coloração?
História pregressa
Gestação: parto e período natal.
Como foi a gestação? Foi planejada?
Houve pré-natal?
Houve uso de substâncias e medicamentos durante a gravidez?
Qual a idade gestacional (termo ou prematuro)?
Tipo de parto (normal, cesariana - hospitalar, domiciliar)?
Peso?
Perímetro cefálico?
Estatura ao nascer?
Nota de Apgar?
Informações presentes na caderneta de saúde da criança:
perguntas a serem feitas:
Nasceu bem?
Chorou logo?
Teve alta junto com você ou ficou retida?
Desenvolvimento
Se o crescimento e o desenvolvimento neuropsicomotor estão de acordo
com o esperado.
O paciente tem acompanhamento pediátrico periódico?
A curva de crescimento está de acordo com a esperada?
Quantos quilos ganhou desde que nasceu?
No caso de crianças: Com quantos anos foi para a escola?
Em que ano escolar está hoje?
Alimentação - Perguntar sobre os hábitos alimentares:
Como é a alimentação?
Tem bastante fome?
Anotar o horário das alimentações e o que foi consumido neles
Houve ou há aleitamento materno? Quanto tempo? Qual frequência?
Sempre olhar o cartão de vacinação
História Familiar
Conhecimento do contexto da família: pais e irmãos (idade e condição
de saúde)
Doenças comuns na família (como diabetes, PA e alergias)
Consanguinidade entre os pais
Como é o relacionamento da criança com os pais? E com os irmãos?
História Socioeconômica
Descobrir mais a fundo o contexto da família, em relação à renda,
moradia,…
Usar perguntas abertas para evitar constrangimento
Onde moram?
Como está a situação da casa?
E do quarto da criança?
Qual a profissão da mãe e do pai?
Quantos moram na casa?
Se necessário, perguntar sobre a renda familiar (talvez na forma de
salários mínimos, minimizando possíveis constrangimentos)
Algumas informações socioeconômicas podem ser perguntadas em
consultas futuras, uma vez que o vínculo com o paciente deve estar
maior.