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ESTRATÉGIA MED

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RETA FINAL REVALIDA INEP
HORA DA
2021
VERDADE
Profa Andrea Makssoudian
72397

RQE 52349

med.estrategiaeducacional.com.br
TUBERCULOSE
Agente etiológico

Mycobacterium Homem: principal


tuberculosis reservatório

Resistente a álcool e
Bacilo aeróbio, ácido
crescimento lento

Coloração de Ziehl-Neelsen

• Fonte Shutterstock

Prof. Andrea Makssoudian


Transmissão
Inalação de aerossóis

Fômites: pouca relevância

Contato com paciente


bacilífero

Crianças paucibacilíferas

Bacilo sensível à luz solar e


ambientes arejados

Adultos 15 dias, crianças início do


tratamento

Prof. Andrea Makssoudian


Quadro clínico
Adolescentes: semelhante
Tuberculose aos adultos

pulmonar
•Tosse persistente (> três semanas)
•Febre vespertina (>2 semanas)
•Emagrecimento
•Outros: adinamia, sudorese, irritabilidade, hepatoespleno
e linfadenomegalia
•Pneumonia que não responde ao tratamento habitual!

Prof. Andrea Makssoudian


Quadro clínico
Tuberculose pulmonar:
ausculta
•Inespecífica
•MV diminuído
•Sopro anfórico
•Estertores
•Sibilância em lactentes

Prof. Andrea Makssoudian


Diagnóstico
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
✔Vários padrões radiográficos

✔Adenomegalias hilares e paratraqueais

✔Cavitações

✔Padrão miliar

✔Terço superior

Prof. Andrea Makssoudian


DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EM MENORES DE
10 ANOS

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2015
4000127248
Criança, com 5 anos de idade, mora com os pais em bairro de periferia. Seu pai é fumante, há três
meses apresenta tosse crônica, produtiva, sudorese noturna e febre diária e não procura cuidados
médicos. Sua mãe é aparentemente saudável. Há três semanas, a criança iniciou tosse produtiva
com escarro purulento, febre ao final da tarde e emagrecimento. O cartão de vacinas demonstra que
ele foi vacinado com BCG ID no primeiro ano de vida. No atendimento é constatada temperatura oral
de 37,5 °C, taquipneia e redução de murmúrio vesicular em terço médio do hemitórax direito. O
exame radiológico do tórax mostra condensação homogênea em ápice de pulmão direito. O PPD é de
10 mm.

Qual a conduta terapêutica para essa criança?


A quimioprofilaxia primária.
B quimioprofilaxia secundária e controle com exames a cada 2 meses.
C revacinar com BCG e controle com exames a cada 2 meses.
D esquema tríplice (2HRZ ) e duplo (4HR) e controle com exames a cada 2 meses.
E esquema quádruplo 2(HRZE) e duplo (5HR) e controle com exames a cada 2 meses.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•5 anos
•Provável contato domiciliar
•Sintomática há 3 semanas
•Alteração do exame físico
•Radiografia alterada
•PPD 10mm

Prof. Andrea Makssoudian


Sistema de
Pontos
MADEIRAS
M: Mantoux (entre zero e <5: zero
Entre 5 e 9: 5
≥10: 10)
A: aerossol (10 pontos)
De: desnutrição: (5 pontos)
I-Ra: imagem radiológica (15 pontos)
S: sintomas (15 pontos)

Quadro clínico: 15
RX: 15
PPD: 10
Contato: 10
Total 50 pontos
Prof. Andrea Makssoudian
Classificação
Tratar a critério
Tratar médico
Investigar

≥40 PONTOS 30 A 35 PONTOS <25 PONTOS

• DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO


MUITO PROVÁVEL POSSÍVEL POUCO PROVÁVEL

Prof. Andrea Makssoudian


Tratamento Tuberculose <10 anos

FASE INTENSIVA RIP 2 meses

FASE DE
MANUTENÇÃO RI 4 meses

ETAMBUTOL NÃO É UTILIZADO ABAIXO DE 10


ANOS: NEURITE ÓPTICA
Prof Andrea Makssoudian
Revalida INEP 2015
4000127248
Criança, com 5 anos de idade, mora com os pais em bairro de periferia. Seu pai é fumante, há três
meses apresenta tosse crônica, produtiva, sudorese noturna e febre diária e não procura cuidados
médicos. Sua mãe é aparentemente saudável. Há três semanas, a criança iniciou tosse produtiva
com escarro purulento, febre ao final da tarde e emagrecimento. O cartão de vacinas demonstra que
ele foi vacinado com BCG ID no primeiro ano de vida. No atendimento é constatada temperatura oral
de 37,5 °C, taquipneia e redução de murmúrio vesicular em terço médio do hemitórax direito. O
exame radiológico do tórax mostra condensação homogênea em ápice de pulmão direito. O PPD é de
10 mm.

Qual a conduta terapêutica para essa criança?


A quimioprofilaxia primária.
B quimioprofilaxia secundária e controle com exames a cada 2 meses.
C revacinar com BCG e controle com exames a cada 2 meses.
D esquema tríplice (2HRZ ) e duplo (4HR) e controle com exames a cada 2 meses.
E esquema quádruplo 2(HRZE) e duplo (5HR) e controle com exames a cada 2 meses.

Prof. Andrea Makssoudian


ILTB

Infecção pelo bacilo com imunidade


parcial
✔ A maior parte dos infectados não adoece

✔ Bacilos quiescentes

✔ Geralmente, PPD e IGRA +

✔ Permanecem saudáveis por muitos anos-> reativação

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2017
4000127573
Uma criança com 4 anos de idade, cujos pais são diagnosticados com tuberculose
pulmonar, está em acompanhamento em unidade básica de saúde. Ela apresenta cartão
vacinal completo, crescimento e desenvolvimento adequados e está assintomática.
Realizou radiografia de tórax, que não apresentou alteração, e o teste tuberculínico
(PPD), que apresentou enduração de 5 mm. Considerando-se o quadro clínico dessa
criança, o tratamento da tuberculose latente (quimioprofilaxia):
A. Deverá ser realizado, pois ela apresenta enduração do PPD de 5 mm e ausência de
tuberculose.
B. Não deverá ser realizado, pois a presença dessa enduração está relacionada à
vacina BCG.
C. Deverá ser realizado, pois os pais são bacilíferos e estão em tratamento para
tuberculose.
D. Não deverá ser realizado, pois, para isso, a enduração deveria ser de pelo menos 10
mm.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•4 anos
•Imunizada
•Contato domiciliar
•Assintomática
•Radiografia normal
•PPD 5 mm

Prof. Andrea Makssoudian


Diagnóstico ILTB

Prof. Andrea Makssoudian


Tratamento ILTB

TRATAMENTO ILTB <10 ANOS


Isoniazida 10 mg/kg/dia 6 a 9 meses

Rifampicina 10-20mg/Kg/dia 4 meses

Prof Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2017
4000127573
Uma criança com 4 anos de idade, cujos pais são diagnosticados com tuberculose
pulmonar, está em acompanhamento em unidade básica de saúde. Ela apresenta cartão
vacinal completo, crescimento e desenvolvimento adequados e está assintomática.
Realizou radiografia de tórax, que não apresentou alteração, e o teste tuberculínico
(PPD), que apresentou enduração de 5 mm. Considerando-se o quadro clínico dessa
criança, o tratamento da tuberculose latente (quimioprofilaxia):
A. Deverá ser realizado, pois ela apresenta enduração do PPD de 5 mm e ausência de
tuberculose.
B. Não deverá ser realizado, pois a presença dessa enduração está relacionada à
vacina BCG.
C. Deverá ser realizado, pois os pais são bacilíferos e estão em tratamento para
tuberculose.
D. Não deverá ser realizado, pois, para isso, a enduração deveria ser de pelo menos 10
mm.

Prof. Andrea Makssoudian


Profilaxia Primária

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2015
4000126565
Um recém nascido (RN) de 10 dias de vida, do sexo masculino, é levado ao Posto de Saúde para
avaliação, uma vez que seu pai acabou de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, não tendo
ainda iniciado o tratamento. A mãe não possui queixas específicas em relação à criança. A gestação e
o parto não apresentaram intercorrências e o aleitamento materno segue sem dificuldades. O RN
mostra-se em bom estado geral, ativo, corado, hidratado e o restante do exame físico é normal.
Nessa situação, qual das condutas seguintes é a mais adequada?
A Não vacinar o RN com a BCG , iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, o
recém-nascido deverá realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter a medicação por
mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.
B Não vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mânte-los
por 3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o resultado for maiior que 5 mm, manter as
medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.
C Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mânte-los por
3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter as
medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.
D Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, realizar
PPD e radiografia de tórax. Se o resultado for maior que 5 mm e a radiografia suspeita, manter a
medicação por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•Recém-nascido
•Contato domiciliar sem tratamento
•Assintomático

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Quimioprofilaxia primária

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2015
4000126565
Um recém nascido (RN) de 10 dias de vida, do sexo masculino, é levado ao Posto de Saúde para
avaliação, uma vez que seu pai acabou de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, não tendo
ainda iniciado o tratamento. A mãe não possui queixas específicas em relação à criança. A gestação e
o parto não apresentaram intercorrências e o aleitamento materno segue sem dificuldades. O RN
mostra-se em bom estado geral, ativo, corado, hidratado e o restante do exame físico é normal.
Nessa situação, qual das condutas seguintes é a mais adequada?
A Não vacinar o RN com a BCG , iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, o
recém-nascido deverá realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter a medicação por
mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.
B Não vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mânte-los
por 3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o resultado for maiior que 5 mm, manter as
medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.
C Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, e mânte-los por
3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o resultado for maior que 5 mm, manter as
medicações por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.
D Vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses. Após esse período, realizar
PPD e radiografia de tórax. Se o resultado for maior que 5 mm e a radiografia suspeita, manter a
medicação por mais 3 meses. Se for menor que 5 mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.

Prof. Andrea Makssoudian


FEBRE REUMÁTICA
Definição

Sequela não supurativa de infecção de


orofaringe pelo Streptococcus pyogenes
(EBGA) em indivíduos geneticamente
predispostos.

Prof. Andrea Makssoudian


Importância

Maior
Sequela
prevalência em
cardíaca - Profilaxia
países em
Morbimortalidad
desenvolviment
prolongada
e
o

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Fisiopatologia

REATOGENICIDADE DA
MIMETISMO MOLECULAR BACTÉRIA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA

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Quadro clínico

História de amigdalite

Tempo de latência

5 a 15 anos

Revisados em 2015
Países divididos em baixa
Critérios de Jones endemicidade e moderada a alta

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Critérios para países de moderado a
alto risco
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES

Poliartrite, poliartralgia,
monoartrite Febre≥38°C

Cardite Monoartralgia
Aumento PR+cardite
Artralgia +artrite
Coreia
PCR≥3 mg/dL VHS> 30 mm (1ª h)

Eritema marginado
Aumento PR ECG

Nódulos subcutâneos
Prof. Andrea Makssoudian
Diagnóstico

CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO


JONES ESTREPTOCÓCICA

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2011
4000127183
Menina, com seis anos de idade, foi levada pela mãe à consulta em Unidade Básica de Saúde por
apresentar, há uma semana, intensa adinamia, quadro febril intermitente (temperatura = 38ºC) e dor
articular, localizada inicialmente no joelho esquerdo, acompanhada de calor e rubor discreto e que, há
dois dias, acomete o tornozelo direito. A mãe informa que, há cerca de seis semanas, a criança
apresentou quadro de infecção de vias aéreas superiores (faringite), que regrediu com o uso de
amoxicilina durante cinco dias. Ao exame físico a criança encontrava-se afebril, eupneica, hidratada,
com intensa adinamia, hipocorada (+/4), Frequência cardíaca=125 bpm, Pressão arterial= 100 x 60
mmHg. A ausculta cardíaca e a ausculta pulmonar foram normais. Foi observada hiperemia, calor e
dor no tornozelo direito, com limitação de movimentos e a presença de áreas eritematosas com
centros esbranquiçados no tronco e na região proximal de membros superiores e inferiores. Os
exames laboratoriais revelaram: hemoglobina=10 g/dL, hematócrito=34%, leucócitos=14000/mm3,
velocidade de hemossedimentação = 26mm/h, proteína C reativa= 2,0 ng/ml (valor de referência=
<0,1 ng/mL); glicose, ureia e creatinina normais. O eletrocardiograma mostra um prolongamento do
intervalo P-R (0,20 s).
Com base no quadro clínico descrito e nos exames complementares realizados, qual o provável
diagnóstico dessa criança?

A Artrite idiopática juvenil.


B Lupus eritematoso sistêmico.
C Febre reumática.
D Síndrome de Reiter.
E Espondilartrose.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•6 anos
•Febre
•Artrite migratória
•Amigdalite parcialmente tratada
•Lesões de pele em tronco
•PCR elevada
•Aumento do PR

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2011
4000127183
Menina, com seis anos de idade, foi levada pela mãe à consulta em Unidade Básica de Saúde por
apresentar, há uma semana, intensa adinamia, quadro febril intermitente (temperatura = 38ºC) e dor
articular, localizada inicialmente no joelho esquerdo, acompanhada de calor e rubor discreto e que, há
dois dias, acomete o tornozelo direito. A mãe informa que, há cerca de seis semanas, a criança
apresentou quadro de infecção de vias aéreas superiores (faringite), que regrediu com o uso de
amoxicilina durante cinco dias. Ao exame físico a criança encontrava-se afebril, eupneica, hidratada,
com intensa adinamia, hipocorada (+/4), Frequência cardíaca=125 bpm, Pressão arterial= 100 x 60
mmHg. A ausculta cardíaca e a ausculta pulmonar foram normais. Foi observada hiperemia, calor e
dor no tornozelo direito, com limitação de movimentos e a presença de áreas eritematosas com
centros esbranquiçados no tronco e na região proximal de membros superiores e inferiores. Os
exames laboratoriais revelaram: hemoglobina=10 g/dL, hematócrito=34%, leucócitos=14000/mm3,
velocidade de hemossedimentação = 26mm/h, proteína C reativa= 2,0 ng/ml (valor de referência=
<0,1 ng/mL); glicose, ureia e creatinina normais. O eletrocardiograma mostra um prolongamento do
intervalo P-R (0,20 s).
Com base no quadro clínico descrito e nos exames complementares realizados, qual o provável
diagnóstico dessa criança?

A Artrite idiopática juvenil.


B Lupus eritematoso sistêmico.
C Febre reumática.
D Síndrome de Reiter.
E Espondilartrose.

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2015
4000126553
Um adolescente, com 15 anos de idade, procurou a Unidade de Pronto Atendimento
relatando febre e dores que começaram nos joelhos, mas já atingem os tornozelos.
Apresentou quadro de amigdalite purulenta há três semanas. Ela relatou, também, que
teve diagnóstico de febre reumática há três anos, mas não está usando a penicilina
benzatina prescrita. Ao exame físico: febril (T = 38,7°C); ausculta cardíaca: taquicardia
persistente e sopro de regurgitação mitral intenso, associado a sopro aórtico diastólico.
O ECG mostrou extrassístoles, alterações de ST-T, baixa voltagem e prolongamento dos
intervalos PR e QTc. Considerando os Critérios de Jones modificados e o quadro
descrito, o paciente
A Não preenche os critérios de Jones pela ausência de eritema marginado e de nódulos
subcutâneos.
B Não apresenta diagnóstico de febre reumática, pois não está presente a Coreia de
Sydenham, que é um critério maior.
C Apresenta novo episódio de febre reumática, pois estão presentes os seguintes
critérios maiores: artralgia, febre e intervalo PR prolongado no ECG.
D Apresenta recorrência de febre reumática, com doença cardíaca reumática
estabelecida e mais dois critérios menores, além da evidência de infecção estreptocócica
anterior.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•15 anos
•Febre
•Artrite migratória
•FR há 3 anos sem profilaxia
•Amigdalite
•Sopro cardíaco, extrassístoles

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2015
4000126553
Um adolescente, com 15 anos de idade, procurou a Unidade de Pronto Atendimento
relatando febre e dores que começaram nos joelhos, mas já atingem os tornozelos.
Apresentou quadro de amigdalite purulenta há três semanas. Ela relatou, também, que
teve diagnóstico de febre reumática há três anos, mas não está usando a penicilina
benzatina prescrita. Ao exame físico: febril (T = 38,7°C); ausculta cardíaca: taquicardia
persistente e sopro de regurgitação mitral intenso, associado a sopro aórtico diastólico.
O ECG mostrou extrassístoles, alterações de ST-T, baixa voltagem e prolongamento dos
intervalos PR e QTc. Considerando os Critérios de Jones modificados e o quadro
descrito, o paciente
A Não preenche os critérios de Jones pela ausência de eritema marginado e de nódulos
subcutâneos.
B Não apresenta diagnóstico de febre reumática, pois não está presente a Coreia de
Sydenham, que é um critério maior.
C Apresenta novo episódio de febre reumática, pois estão presentes os seguintes
critérios maiores: artralgia, febre e intervalo PR prolongado no ECG.
D Apresenta recorrência de febre reumática, com doença cardíaca reumática
estabelecida e mais dois critérios menores, além da evidência de infecção estreptocócica
anterior.

Prof. Andrea Makssoudian


Tratamento

Prof. Andrea Makssoudian


Erradicação do estreptococo

•1ª OPÇÃO: Penicilina benzatina (considera-se amoxicilina ou


penicilina V oral)

•2ª OPÇÃO: Sintomas leves de alergia à penicilina: Cefalexina

•3ª OPÇÃO: Reação anafilática à Penicilina: macrolídeos

•4ª OPÇÃO: Clindamicina

Prof. Andrea Makssoudian


Tratamento da artrite
•AAS: 80 a 100 mg/Kg/dia (6/6hs)

•Naproxeno: 10-20 mg/Kg/dia (12/12hs)

• 1 a 2 semanas
• Redução para a metade da dose
• Até 4 semanas
• Corticoide se alergia ou ICC

Prof. Andrea Makssoudian


Tratamento da cardite

•Suporte
•Tratar IC de acordo com o perfil HD
•Severa: glicocorticoide (prednisona 1 a 2
mg/kg/d)
•Suspender AINE

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2013
4000127151
Menino com 12 anos de idade é trazido pelo pai ao ambulatório de pediatria. Na história,
apresenta febre e dor intensa nas articulações do joelho há uma semana, a qual passou
a acometer cotovelos e punhos. Há três semanas apresentou infecção de garganta (sic)
tratada com amoxicilina. Ao exame, apresenta temperatura axilar = 38.4°C; frequência
cardíaca = 132 bpm; estado geral comprometido; dispneia leve que piora com o
decúbito. A ausculta cardíaca mostra sopro holossistólico, de média intensidade, mais
audível em ápice, irradiando-se para a axila; 3ª bulha audível. Diante do quadro de alta
suspeita diagnóstica de febre reumática, qual a medicação a ser prescrita nesse
momento?
A Ibuprofeno.
B Diclofenaco.
C Naproxeno.
D Prednisona.
E Ácido Acetilsalicílico.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•12 anos
•Febre
•Artrite migratória
•Amigdalite
•Dispneia
•Sopro cardíaco com B3

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2013
4000127151
Menino com 12 anos de idade é trazido pelo pai ao ambulatório de pediatria. Na história,
apresenta febre e dor intensa nas articulações do joelho há uma semana, a qual passou
a acometer cotovelos e punhos. Há três semanas apresentou infecção de garganta (sic)
tratada com amoxicilina. Ao exame, apresenta temperatura axilar = 38.4°C; frequência
cardíaca = 132 bpm; estado geral comprometido; dispneia leve que piora com o
decúbito. A ausculta cardíaca mostra sopro holossistólico, de média intensidade, mais
audível em ápice, irradiando-se para a axila; 3ª bulha audível. Diante do quadro de alta
suspeita diagnóstica de febre reumática, qual a medicação a ser prescrita nesse
momento?
A Ibuprofeno.
B Diclofenaco.
C Naproxeno.
D Prednisona.
E Ácido Acetilsalicílico.

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2012
4000129265
Uma adolescente de 12 anos de idade é levada pela mãe ao Ambulatório de Pediatria, apresentando
quadro de dor nas articulações há cerca de 1 semana. Inicialmente, as dores se concentravam no
joelho esquerdo, passando, em seguida, para o direito, cotovelos e punhos. Relata ter apresentado
quadro de amigdalite bacteriana há cerca de três semanas, porém sem uso de antibióticos para
tratamento. Ao exame, apresentava-se em regular estado geral, com facies de dor, hipocorada 1+/4+,
hidratada, anictérica e acianótica. O exame do aparelho cardiovascular evidenciou sopro sistólico
4+/6+ em bordo esternal esquerdo, com irradiação para todo o precórdio. Ausculta pulmonar sem
anormalidades. Abdome indolor à palpação e sem visceromegalias. O exame articular evidencia dor,
calor, rubor e limitação do arco de movimento em punhos e joelhos, principalmente à direita.
Considerando o diagnóstico mais provável, a patologia cardíaca mais frequentemente associada e a
medicação de escolha para o tratamento do processo inflamatório cardíaco são, respectivamente,
A atresia aórtica e AAS.
B estenose pulmonar e nimesulida.
C regurgitação mitral e prednisona.
D forame oval patente e ibuprofeno.
E insuficiência tricúspide e naproxeno.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•12 anos
•Artrite migratória
•Amigdalite prévia
•Sopro cardíaco

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2012
4000129265
Uma adolescente de 12 anos de idade é levada pela mãe ao Ambulatório de Pediatria, apresentando
quadro de dor nas articulações há cerca de 1 semana. Inicialmente, as dores se concentravam no
joelho esquerdo, passando, em seguida, para o direito, cotovelos e punhos. Relata ter apresentado
quadro de amigdalite bacteriana há cerca de três semanas, porém sem uso de antibióticos para
tratamento. Ao exame, apresentava-se em regular estado geral, com facies de dor, hipocorada 1+/4+,
hidratada, anictérica e acianótica. O exame do aparelho cardiovascular evidenciou sopro sistólico
4+/6+ em bordo esternal esquerdo, com irradiação para todo o precórdio. Ausculta pulmonar sem
anormalidades. Abdome indolor à palpação e sem visceromegalias. O exame articular evidencia dor,
calor, rubor e limitação do arco de movimento em punhos e joelhos, principalmente à direita.
Considerando o diagnóstico mais provável, a patologia cardíaca mais frequentemente associada e a
medicação de escolha para o tratamento do processo inflamatório cardíaco são, respectivamente,
A atresia aórtica e AAS.
B estenose pulmonar e nimesulida.
C regurgitação mitral e prednisona.
D forame oval patente e ibuprofeno.
E insuficiência tricúspide e naproxeno.

Prof. Andrea Makssoudian


Profilaxia secundária

Até 20kg: 600.000 UI


Penicilina benzatina ≥20kg: 1.200.000UI
21/21 dias

Controle de
Sulfadiazina
Alergia hemograma
Macrolídeos

Prof. Andrea Makssoudian


Duração da profilaxia

Presença e gravidade
da cardite

Tempo em relação ao
último surto

Idade

Prof. Andrea Makssoudian


Duração da profilaxia

Duração da profilaxia
Características do paciente
(o que for mais longo)
Lesão Troca Duração após Idade
Cardite?
residual? valvar? FRA máxima
Não Não Não 5 anos 21 anos
Sim(leve) Não Não 10 anos 25 anos

Sim (moderada
Sim Não 10 anos 40 anos
a grave)

Sim Sim Sim Por toda vida


Prof. Andrea Makssoudian
Revalida INEP 2016

4000126912
Um menino com 7 anos de idade é atendido em ambulatório de pediatria uma semana
após alta hospitalar, com diagnóstico de febre reumática e insuficiência mitral moderada.
Qual é a profilaxia secundária indicada nesse caso?
A Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 18 anos de idade.
B Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 25 anos de idade.
C Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 25 anos de idade.
D Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 40 anos de idade ou
por toda a vida.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•7 anos
•Febre reumática
•Insuficiência mitral moderada

Prof. Andrea Makssoudian


Revalida INEP 2016

4000126912
Um menino com 7 anos de idade é atendido em ambulatório de pediatria uma semana
após alta hospitalar, com diagnóstico de febre reumática e insuficiência mitral moderada.
Qual é a profilaxia secundária indicada nesse caso?
A Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 18 anos de idade.
B Penicilina por via oral uma vez ao dia, todos os dias, até os 25 anos de idade.
C Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 25 anos de idade.
D Penicilina benzatina por via intramuscular a cada 21 dias até os 40 anos de idade ou
por toda a vida.

Prof. Andrea Makssoudian


BRONQUIOLITE
Bronquiolite

É o primeiro episódio de sibilância do


lactente desencadeado por uma infecção
viral de vias aéreas.

Prof. Andrea Makssoudian


Aspectos gerais

Principal causa de internação Caráter sazonal (outono


2 a 6 meses de idade inverno)

Quadro cllínco: obstrução de Mais comum em meninos


pequenas vias aéres

Gravidade variável Exposição ao tabaco

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Etiologia

Vírus sincicial respiratório (50%)

Rinovírus
Influenzae
Parainfluenzae
Metapneumovírus
Adenovírus
Coronavírus
Bocavírus
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Quadro clínico
•Autolimitado
•Lactentes
•Maior parte é leve
•IVAS
•Piora entre 4º e 6º dia
•Sibilos devido ao turbilhonamento de ar
•Duração de 10 a 12 dias
•Tosse persiste por algumas semanas

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Evolução

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Ausculta

Sibilos Estertores finos

Gemido expiratório

Aumento do tempo
Taquipneia
expiratório
Critérios de gravidade
Desconforto
Atelectasia Hipoxemia <92%
respiratório intenso

Cianose Taquipneia >70 Letargia/irritabilidade

Desidratação Apneia Toxemia


Diagnóstico

CLÍNICO
• Radiografia
• Exames gerais
• Testes de detecção viral

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Radiografia de tórax

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Tratamento ambulatorial

•Inalação SF
•Lavagem nasal
•Controle da febre
•Orientações

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Tratamento hospitalar
Indicações:

•Sinais de gravidade
•Idade menor de 4 a 6 semanas
•Comorbidades

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Tratamento hospitalar

Hidrataçã
o

Nebulizaçã
o com SF
Oxigênio

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Tratamento
Deve Pode Não deve
Amamentação (desde que Broncodilatador inalatório Corticoide
FR permita) (soemnte após prova terapêutica)

Hidratação Inalação hipertônica Fisioterapia


respiratória
Inalação com solução Antibióticos (somente na Adrenalina inalatória
salina infecção secundária)

Oferta de Oxigênio se
hipoxemia

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Revalida INEP 2015
4000126570
Uma lactente de 8 meses de idade nascida prematuramente com 32 semanas de
gestação, é atendida no Pronto Socorro com história de tosse há três dias. A mãe relata
que, hoje, a criança está mais pálida, sonolenta e com dificuldades para respirar, a ponto
de impedir a ingestão de alimentos. Ao exame físico, a lactente apresenta-se irritada, em
regular estado geral, cianótica, afebril, com sibilância e frequência respiratória
aumentada para a idade, com tiragem intercostal e subcostal. A radiografia de tórax na
posição anteroposterior está reproduzida a seguir (VER IMAGEM). Qual a conduta
apropriada nessa situação?
A Determinar internação para iniciar oxigenoterapia devido aos sinais de gravidade.
B Determinar internação para início imediato de antibioticoterapia de amplo espectro.
C Administrar corticosteroides e broncodilatadores e manter em observação no Pronto
Socorro.
D Recomendar retorno ao domicílio, tendo em vista que a família possui inalador para
uso de medicação.

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Revalida INEP 2015

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Palavras chave

•8 meses
•Prematuridade
•Sibilância
•Insuficiência respiratória
•Radiografia com hiperinsuflação

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Revalida INEP 2015
4000126570
Uma lactente de 8 meses de idade nascida prematuramente com 32 semanas de
gestação, é atendida no Pronto Socorro com história de tosse há três dias. A mãe relata
que, hoje, a criança está mais pálida, sonolenta e com dificuldades para respirar, a ponto
de impedir a ingestão de alimentos. Ao exame físico, a lactente apresenta-se irritada, em
regular estado geral, cianótica, afebril, com sibilância e frequência respiratória
aumentada para a idade, com tiragem intercostal e subcostal. A radiografia de tórax na
posição anteroposterior está reproduzida a seguir (VER IMAGEM). Qual a conduta
apropriada nessa situação?
A Determinar internação para iniciar oxigenoterapia devido aos sinais de gravidade.
B Determinar internação para início imediato de antibioticoterapia de amplo espectro.
C Administrar corticosteroides e broncodilatadores e manter em observação no Pronto
Socorro.
D Recomendar retorno ao domicílio, tendo em vista que a família possui inalador para
uso de medicação.

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Revalida INEP 2014
4000126803
Um médico de uma Emergência Pediátrica recebe um lactente com quatro meses de
idade que apresenta dificuldade respiratória. A mãe refere que a criança vinha
apresentando coriza há três dias e que há um dia surgiu cansaço progressivo e
dificuldade para mamar. Não houve febre no período. Não há relato de internações
anteriores. Gestação e parto sem intercorrências. Ao exame físico lactente apresenta-se
eutrófico e em bom estado geral, corado e hidratado. Frequência respiratória de 43
incursões por minuto com leve tiragem intercostal. A ausculta respiratória demonstra a
presença de sibilos difusos e aumento do tempo expiratório. A ausculta cardíaca é
normal e o abdome, plano, flácido, indolor e sem visceromegalias. Uma radiografia de
tórax evidencia bilateralmente: hiperinsuflação pulmonar, retificação das cúpulas
diafragmáticas e infiltrado intersticial discreto. A gasometria arterial mostra os seguintes
resultados: PH = 7,41; PO2 = 58; PCO2 = 38; BE = 0,4; HCO3 = 24; SaO2 = 89%.
Considerando a principal hipótese diagnóstica e as condições clínicas da criança, o
tratamento indicado é:
A hidratação e oxigenoterapia.
B cabeceira elevada e corticoide.
C aspiração nasal e broncodilatador.
D mínimo manuseio e medicação antiviral.

Prof. Andrea Makssoudian


Palavras chave

•4 meses
•Coriza-> sibilância
•Bom estado geral
•Saturação 89%

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Revalida INEP 2014
4000126803
Um médico de uma Emergência Pediátrica recebe um lactente com quatro meses de
idade que apresenta dificuldade respiratória. A mãe refere que a criança vinha
apresentando coriza há três dias e que há um dia surgiu cansaço progressivo e
dificuldade para mamar. Não houve febre no período. Não há relato de internações
anteriores. Gestação e parto sem intercorrências. Ao exame físico lactente apresenta-se
eutrófico e em bom estado geral, corado e hidratado. Frequência respiratória de 43
incursões por minuto com leve tiragem intercostal. A ausculta respiratória demonstra a
presença de sibilos difusos e aumento do tempo expiratório. A ausculta cardíaca é
normal e o abdome, plano, flácido, indolor e sem visceromegalias. Uma radiografia de
tórax evidencia bilateralmente: hiperinsuflação pulmonar, retificação das cúpulas
diafragmáticas e infiltrado intersticial discreto. A gasometria arterial mostra os seguintes
resultados: PH = 7,41; PO2 = 58; PCO2 = 38; BE = 0,4; HCO3 = 24; SaO2 = 89%.
Considerando a principal hipótese diagnóstica e as condições clínicas da criança, o
tratamento indicado é:
A hidratação e oxigenoterapia.
B cabeceira elevada e corticoide.
C aspiração nasal e broncodilatador.
D mínimo manuseio e medicação antiviral.

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Revalida INEP 2016
4000126879
Um bebê com dois meses de vida, com quadro de coriza, obstrução nasal, febre e tosse
há 4 dias, é trazido ao Serviço Médico devido à piora dos sintomas há um dia. Ao exame
físico, apresenta-se gemente e com retrações inter e subcostais e tem murmúrio
vesicular diminuído difusamente, com aumento de tempo expiratório e sibilos esparsos;
frequência respiratória = 70 irpm; saturação de O₂ = 88% em ar ambiente e frequência
cardíaca = 150 bpm. Antecedentes: nascido de parto normal, a termo, sem história de
sibilância prévia. Com base no quadro clínico apresentado, a conduta adequada é:
A Monitorização da saturação de oxigênio, oxigenoterapia e hidratação venosa.
B Administração de beta-2 agonista e brometo de ipratrópio, e penicilina cristalina.
C Administração de beta-2 agonista, macrolídeo e cultura de secreção da nasofaringe.
D Monitorização da saturação de oxigênio, fisioterapia respiratória e nebulização com
brometo de ipatrópio.

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Palavras chave

•2 meses
•Sem sibilância prévia
•Coriza-> sibilância
•Piora no quarto dia
•FR: 70
•Saturação 88%

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Revalida INEP 2016
4000126879
Um bebê com dois meses de vida, com quadro de coriza, obstrução nasal, febre e tosse
há 4 dias, é trazido ao Serviço Médico devido à piora dos sintomas há um dia. Ao exame
físico, apresenta-se gemente e com retrações inter e subcostais e tem murmúrio
vesicular diminuído difusamente, com aumento de tempo expiratório e sibilos esparsos;
frequência respiratória = 70 irpm; saturação de O₂ = 88% em ar ambiente e frequência
cardíaca = 150 bpm. Antecedentes: nascido de parto normal, a termo, sem história de
sibilância prévia. Com base no quadro clínico apresentado, a conduta adequada é:
A Monitorização da saturação de oxigênio, oxigenoterapia e hidratação venosa.
B Administração de beta-2 agonista e brometo de ipratrópio, e penicilina cristalina.
C Administração de beta-2 agonista, macrolídio e cultura de secreção da nasofaringe.
D Monitorização da saturação de oxigênio, fisioterapia respiratória e nebulização com
brometo de ipatrópio.

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Obrigada
Andrea Makssoudian

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Hora da verdade –
Pediatria.
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Programação Estratégica

DNPM ITU DDA

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DNPM
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Roteiro Estratégico DNPM

DNPM normal

Conhecer os marcos Alerta para o DNPM –


Existe algum marco orientar estímulo e
DNPM para a faixa etária atrasado para a faixa retornar em 30 dias para
etária? reavaliar.
Existe algum marco
atrasado para a faixa
etária anterior? Provável Atraso DNPM –
encaminhar para rede
especializada =
neuropediatra.

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4000127042
A avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) de uma criança no primeiro
mês de vida deve conter os dados relacionados à postura, tônus, força muscular e
movimentação; à observação da reação da criança aos estímulos sonoros e luminosos,
do choro, da amamentação e à pesquisa dos reflexos transitórios de um recém-nascido
de 15 dias de vida, nascido de apresentação cefálica, quando examinado em decúbito
dorsal, ao tentar retificar os membros superiores e inferiores e abrir as mãos, espera-se:
A. Resistência às manobras de retificação dos membros e nenhuma para a abertura
das mãos.
B. Nenhuma resistência à retificação dos membros, porém as mãos persistem
fechadas.
C. Resistência às manobras de retificação dos membros e da abertura das mãos.
D. Nenhuma resistência às manobras de retificação dos membros e da abertura das
mãos.

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DNPM – conceitos gerais

Sequência não varia, apenas a velocidade.


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O recém-nascido
Posição assimétrica = reflexo tônico
cervical assimétrico.

Os movimentos são
reflexos primitivos
(subcortical)!
Hipotonia paravertebral

Tônus dos membros em flexão.

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Reflexos primitivos

•Movimentos estereotipados de acordo com estímulo.


•Cérebro primitivo (subcortical).
•Com o passar do tempo os reflexos de sucção,
preensão palmar, plantar e da marcha passam a ser
voluntários.
•Moro e o tônico cervical assimétrico desaparecem
até seis meses de vida.

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Reflexo de moro

• Presente desde 37 semanas de


vida.
• Desencadeador por queda subida
da cabeça.
• Deve desaparecer até o 6ºmês.

extensão e abdução
dos membros
superiores seguida
por choro
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Reflexo do
esgrimista/tônico-cervical
assimétrico
flexão do
membro extensão do membro
superior superior ipsilateral à
contralate rotação
ral
MMII tem
comportamento
semelhante aos MMSS,
porém mais sútil.

Desencadeado: rotação da cabeça


enquanto a outra mão do examinador
estabiliza o tronco do RN.

Deve desaparecer até os seis


meses de vida.
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4000126841
Uma lactente com 6 meses de idade é levada à consulta de Puericultura na Unidade
Básica de Saúde. A mãe relata ter feito 9 consultas pré-natais e não ter apresentado
intercorrências em sua gestação. Informa que a criança nasceu a termo, com peso de 3
kg e sem intercorrências. Não há relato de doenças na história patológica pregressa. A
mãe refere que a criança está saudável e em aleitamento materno exclusivo. Na
avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, o profissional observa que ela troca
objetos de uma mão para a outra, sustenta bem a cabeça, rola com facilidade e fica
sentada apenas quando se apoia nas mãos. Nessa situação, o médico deve comunicar à
mãe que a criança apresenta
A. Desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo retornar segundo calendário
de puericultura.
B. Desenvolvimento neuropsicomotor adequado, devendo ser estimulada e reavaliada
em 30 dias.
C. Um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, devendo ser estimulada e
reavaliada em 7 dias.
D. Um provável atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, sendo necessário
encaminhá-la para avaliação pelo neurologista.

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5 a 6 meses:

•Busca ativa de objetos;


•Rola.
•Leva objetos à boca
•Senta com apoio.
•Localiza origem do som
•Traz as mãos para a linha
média
•6m:sílabas (ba da)

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4000127233
Menino com 7 meses de idade é levado pela mãe a Unidade Básica de Saúde em
consulta de Puericultura. A mãe está preocupada, pois acha que ele é mais lento que os
irmãos. Após anamnese detalhada, o pediatra realizou o exame físico e afirmou que o
exame neurológico e o desenvolvimento neuropsicomotor estavam condizentes com a
idade. O que o pediatra observou em relação a linguagem, motricidade, comportamento
adaptativo e reflexos arcaicos, respectivamente, para fazer tal afirmação?
A. Emissão espontânea sem intenção imitativa; sustentação cefálica; dirige a mão para
objetos; reflexo de Moro.
B. Emissão bissilábica significante; engatinha durante a consulta; preensão palmar em
pinça; reflexo de Landau II.
C. Ecolalia; senta-se sem apoio; muda objeto de uma mão para outra; reflexo de
preensão plantar.
D. Emissão de palavras-frase; capacidade de andar com apoio observada na consulta;
bate palmas; reflexo do paraquedista.

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4000129289

Uma equipe de Saúde da Família está em visita domiciliar e avalia uma criança de oito
meses. O menino está corado, com peso e estatura adequados para a idade, fixa e
acompanha objetos em seu campo visual, balbucia e, colocado de bruços, levanta a
cabeça momentaneamente. Ainda não passa da posição lateral para a linha média, nem
rola da posição supina para a prona. Levantado pelos braços, permanece passivo e não
ajuda com o corpo. A mãe expressa preocupação porque o irmão mais velho, com a
mesma idade, já sentava sem apoio. A conduta correta no caso é?
Referir a criança para serviço de complexidade

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Marcos importantes!
Idade Marco DNPM

1 mês Segue objetos até a linha média.


Observa a face humana.
2 meses Segue objetos que ultrapassam a linha média.
Sorriso social.
3 meses Descobre as mãos, segue objetos por 180º.
Sustenta o pescoço.
6 meses Transfere objetos de uma mão para outra.
Senta-se com apoio.
Rola.
9 meses Pinça inferior.
Senta-se sem apoio.
Estranha pessoas fora do convívio.
Brinca de “esconde-achou”.
Balbucia.
12 meses Pinça superior (polpa-polpa).
Imita gestos, bate palma, dá tchau.
Fica em pé, anda com apoio.
Produz jargão.
15 meses 2 palavras.
Anda sem apoio.

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ITU
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Roteiro Estratégico ITU

Iniciar tratamento, mas


coletar cultura por técnica
adequada, checar cultura
Quadro clínico compatível em 48h.
+ sedimento urinário A técnica da coleta foi Internação x Tratamento
sugestivo de ITU. adequada à faixa etária? ambulatorial.

iniciar tratamento, checar


cultura em 48h.

Se ITU confirmada por URC 🡪 Investigação Morfológica;

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4000146615
Uma lactente com 1 ano e 10 meses de idade, previamente hígida, foi atendida no
pronto-socorro com quadro de febre e irritabilidade iniciado há 72 horas. Não foram
encontradas alterações em exame físico realizado na criança. Procedeu-se, então, à
coleta de urina tipo 1 por sondagem vesical e hemograma. A criança foi encaminhada ao
ambulatório para verificação dos exames. O hemograma revelou Hb = 11,8 g/dL (valor de
referência: 12,6 ± 1,5 g/dL), Ht = 38 % (valor de referência: 37 a 40 %), leucócitos = 18
000 mm³ (valor de referência: 5 000 a 15 000/mm³), plaquetas = 300 000 mm³ (valor de
referência: 150 000 a 450 000/mm³), segmentados = 60 %, linfócitos = 37 % e monócitos
= 3 %. O exame de urina tipo 1 apresentou densidade = 1 015 (valor de referência: 1 005
a 1 030), pH = 5,7 (valor de referência: 5,5 a 7,5), leucócitos = 180 000/mL (valor de
referência: até 10 000/mL), hemácias = 10 000/mL (valor de referência: até 10 000/mL),
cilindros piocitários raros, nitrito positivo e a bacterioscopia mostrou a presença de
agente Gram negativo. Diante desse quadro clínico, a conduta médica indicada é:
iniciar antibioticoterapia domiciliar empírica imediatamente, reavaliar com cultura em 48h.

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4000126556
Um menino de 1 ano e 8 meses de idade é atendido em Pronto Socorro, com história de
febre que já dura dois dias. A mãe da criança relata que a temperatura máxima atingida
foi de 38,5°C. O exame físico não mostra alterações, A criança apresenta-se ativa e
consegue ingerir líquidos normalmente. A pediatra solicita exame de urina, que
evidencia: 10 piócitos por campo, nitrito (+) e estearase (+). Solicita também urocultura
qualitativa e quantitativa com antibiograma, embora não haja antecedente de infecção do
trato urinário. Considerando o quadro acima, qual a conduta apropriada nesse caso?
A. Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar uretrocistografia
miccional após melhora dos sintomas.
B. Internar a criança, introduzir antibiótico endovenoso e solicitar ultrassonografia de
rins e vias urinárias imediatamente.
C. Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar
uretrocistografia miccional após 48 horas de início do tratamento.
D. Prescrever antibiótico por via oral, a ser administrado em casa, e solicitar
ultrassonografia de rins e vias urinárias após resultado da urocultura e término do
tratamento.

Prof. Jéssica Dantas


4000127873

Qual a conduta adequada para avaliação do trato urinário ao confirmar o diagnóstico de


uma infecção do trato urinário em um menino de 3 anos?
A. Iniciar com Uretrocistografia Miccional. Se normal, manter seguimento clínico. Se
alterado, manter profilaxia antimicrobiana e realizar Ultrassonografia de rins e vias
urinárias e Cintilografia Estática e Dinâmica.
B. Iniciar com Ultrassonografia de rins e vias urinárias. Se normal, manter seguimento
clínico e profilaxia antimicrobiana. Se alterada, manter profilaxia antimicrobiana e
realizar Cintilografia Estática e Dinâmica.
C. Iniciar com Ultrassonografia de rins e vias urinárias. Se normal, seguimento clínico.
Se alterada, manter profilaxia antimicrobiana e realizar Uretrocistografia Miccional +
Cintilografia Estática e Dinâmica.
D. Iniciar com Ultrassonografia de rins e vias urinárias e Uretrocistografia Miccional. Se
ambas normais, seguimento clínico. Se apresentar refluxo, manter profilaxia
antimicrobiana e realizar Cintilografia Estática. Se apresentar hidrofenose sem
refluxo, realizar Cintilografia Estática e Dinâmica + Urografia Excretora.

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Profª. Jéssica Dantas
Diretrizes do National Institute for
Health and Care Excellence (Nice)

ITU recorrente e nos pacientes menores de 3 anos


com ITU atípica — grave, com oligúria, massa abdominal ou
vesical, creatinina elevada, septicemia, infecção com
agente outro que não E. coli e má resposta a antibióticos
em 48 horas.3

Prof. Jéssica Dantas


4000127253
Menina com 1 ano de idade, em bom estado geral, é levada à consulta médica. Tem
história de infecção urinária (ITU) de repetição e investigação radiológica, demonstrando
refluxo vesicoureteral grau II. Considerando as evidências mais recentes quanto à
eficácia e segurança da profilaxia com antibióticos para crianças com infecção urinária,
escolha a conduta mais adequada para esta criança:
A. A profilaxia está indicada pela eficácia na prevenção de novos episódios, apesar dos
efeitos colaterais dos antibióticos em longo prazo.
B. A profilaxia não está indicada, pois não diminui a incidência de novos episódios e
pode selecionar a flora para recorrências de ITU.
C. A quimioprofilaxia tem indicação precisa neste caso de refluxo vesicoureteral e é
segura, desde que administrada em baixas doses.
D. A quimioprofilaxia é discutível neste caso por tratar-se de uma menina, apesar de
sua segurança ter sido demonstrada em estudos.
E. A profilaxia deve ser indicada neste caso e nos demais casos de refluxo
vesicoureteral até sua resolução ou correção cirúrgica.

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Indicações profilaxia

•Refluxo vesicoureteral maior que III (RVU)


•ITU recorrente frequente (3 episódios de ITU febril em 6
meses ou 4 episódios de ITU em 1 ano).
•Disfunção vesical e intestinal*
•Não recomendar profilaxia de rotina após a primeira ITU febril
em crianças!

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DDA e desidratação
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Roteiro Estratégico Questão
DDA
Vírus,
Osmótico Intolerância à
lactose.

Qual o
mecanismo da Secretor Cólera
DDA?

Enteroinvasivo CE²S²Y

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4000126535
Na patogênese da síndrome diarreica na infância, vários mecanismos podem estar
presentes:
I - Osmótico: por adesão à mucosa, causa lesão dos enterócitos da superfície, com
redução da produção das dissacaridases (lactase) e retenção de líquidos dentro do
lúmen intestinal devido à presença de solutos (açúcares) osmoticamente ativos não
absorvidos, que carreiam a água para dentro da alça intestinal e são metabolizados via
anaeróbica, resultando na produção de radicais ácidos.
II - Secretor: a liberação de enterotoxina bloqueia o transporte ativo de água e eletrólitos
do enterócito, ocasionando o aumento da secreção intestinal, principalmente de ânions
cloreto e bicarbonato.
III - Invasor: a lesão da célula epitelial do intestino impede a absorção de nutrientes.
Pode ocorrer invasão da mucosa causando diarreia com muco, pus e sangue nas fezes
ou invasão da lâmina própria com disseminação hematogênica e sintomas sistêmicos.
Cite três patógenos que têm a invasão como mecanismo principal de ação para causar a
síndrome diarreica.

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“CE²S²Y tem disenteria”

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4000127269

Mãe comparece à Unidade Básica de Saúde com filha de 7 meses, previamente hígida,
com quadro de diarreia há 12 dias, com fezes líquidas desde o início do quadro. Nega
cirurgias prévias, vômitos, febre ou presença de sangue nas fezes. Atualmente
apresenta dermatite em região de fraldas e evacuações explosivas. Alimentada
exclusivamente com leite materno até completar 4 meses de idade, sua alimentação
consiste em leite em pó integral, suco e papa de frutas. Não apresenta perda de peso
significante. Com base no quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta
adequada para esta lactente são, respectivamente:
A. doença celíaca; dieta isenta de glúten.
B. intolerância à lactose; dieta isenta de lactose.
C. alergia ao leite de vaca; dieta isenta de leite.
D. fibrose cística; terapia de reposição enzimática.
E. doença inflamatória intestinal; antibioticoterapia.

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Dieta

•Sempre que possível manter amamentação.


•Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco.
•Manter a alimentação habitual.

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Tratamento Medicamentoso

Não usar antiemético (domperidona, dramin, metoclopramida),


exceto ondasetrona* permitido pela SBP.

Não usar antidiarreico (loperamida)

Não usar probióticos (Lactobacillus, Bifidobacterium e


Saccharomyces boulardii.)

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Roteiro Estratégico Manejo da
Desidratação na DDA

Plano A
A criança tem
sinais de Plano B
desidratação? Existem sinais de
desidratação
grave?
Plano C

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Classificação Hidratação

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Desidratação grave
• Pulso fraco ou ausente.
• Comatoso, hipotônico. • Enchimento capilar
• Incapaz de beber líquido. muito prejudicado (>5
segundos)

Alteração Alteração de
neurológica: perfusão/circulação:

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4000050241
Um lactente com 8 meses de vida é levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS),
que relata que a criança, anteriormente hígida, vem apresentando, há 8 dias,
evacuações líquidas, sem muco e sem sangue, com hiperemia perianal e fezes
explosivas, chegando a apresentar cerca de dez episódios em 24 horas. O lactente não
está aceitando bem a alimentação, nem o soro caseiro, apresentando vômitos. O médico
da UBS encaminha o paciente a um Pronto-Socorro público para avaliação, dada a não
aceitação do soro de reidratação oral oferecido, com total de seis episódios de vômitos
em uma hora, mesmo com fracionamento do soro. Ao exame, constatam-se os seguintes
achados: temperatura axilar igual a 36 °C, letargia, olhos muito encovados, fontanela
deprimida, prega cutânea que se desfaz em mais de 2 segundos e mucosas secas. Em
face do presente caso clínico, o diagnóstico e a conduta adequados são:
Diarreia aguda com desidratação grave; iniciar hidratação venosa com solução
fisiológica 0,9%, 20 mL/kg de peso, em 30 minutos.

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4000126828
Um lactente, com oito meses e meio de idade, é atendido na Unidade Básica de Saúde
com diarreia líquida, com média de sete evacuações ao dia, vômitos e febre. Os
sintomas iniciaram-se há dois dias, juntamente com coriza e tosse. Desde os quatro
meses de idade, o lactente alimenta-se com leite materno, mamadeira (leite de vaca
diluído ao meio e farinha) e papa de vegetais (cada uma dessas refeições, duas vezes
ao dia). Ao exame físico, o médico observou choro intenso e sem lágrimas, olhos fundos,
boca seca, enchimento capilar prejudicado e sinal da prega desaparecendo lentamente.
O lactente está recusando a alimentação, exceto leite materno, que mama avidamente.
A conduta indicada para esse lactente é hidratação
A. Oral (70 ml/kg em até 4 horas) e manutenção do aleitamento materno. Após a
melhora, alimentação normal, sem utilização de leite de vaca e derivados.
B. Oral (100 ml/kg em 4 horas) e manutenção do aleitamento materno. Após a melhora,
readequação alimentar, corrigindo-se o preparo das mamadeiras.
C. Venosa (100 ml/kg de soro glicofisiológico em 2 horas) e suspensão da
amamentação. Após a melhora, readequação alimentar, corrigindo-se o preparo das
mamadeiras.
D. Venosa (100 ml/kg de ringer lactado em 2 horas) e suspensão da amamentação.
Após a melhora retomada da alimentação normal, sem leite de vaca e derivados.

Prof. Jéssica Dantas


Inédita – EMED.

Criança 4 anos, com peso de 13 kg, admitida com quadro de desidratação grave que,
após fase de expansão rápida, apresenta mucosas úmidas, diurese clara e
desaparecimento dos sinais de desidratação, deve receber soro de manutenção e iniciar
alimentação. Qual a hidratação de manutenção utilizando a solução padrão orientada
pelo Ministério da Saúde?

Prof. Jéssica Dantas


Hidratação de manutenção –
Padrão MS

Essa solução contém sódio a 3,06mEq de sódio, potássio


Prof. Jéssica Dantas 2,6mEq e glicose 4 gramas a cada 100ml da solução.
Vamos treinar!
• Criança de 4 anos, 13kg, com DDA, prescreva o soro de manutenção de
acordo com MS:
1. Necessidade hídrica: 1.000ml + 50 x 3 = 1.150ml de volume em 24 horas.
2. SORO GLICOSADO 5% + SORO FISIOLÓGICO 0,9% NA PROPORÇÃO
4:1 + KCl 10% 2ml para cada 100ml da solução. 1.150 dividido por 5 =
230ml. 230 x 4 = 920ml de soro glicosado 5%. 230 x 1 = 230ml de soro
fisiológico 0,9%.
3. Acrescentamos potássio por regra de três.
2ml para cada 100ml da solução
Xml – 1.150ml
X = 23ml de KCl 10%

A prescrição da criança seria então: Soro glicosado 5% 920ml + soro


fisiológico 0,9% 230ml + KCl 10% 23ml.

Prof. Jéssica Dantas


Hidratação de manutenção –
Holliday-Segar

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Obrigada
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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

HORA DA VERDADE
Prof. Mariana Pegoraro
@prof_marianaped
CRM-SP 152120

med.estrategiaeducacional.com.br
1º TEMA
QUENTE PARA
A SUA PROVA

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146540)
Um escolar com 9 anos de idade comparece à consulta médica de rotina em Unidade Básica de
Saúde. O paciente apresenta crises de broncoespasmo recorrentes desde 4 anos de idade, com
sintomas diurnos 3 vezes por semana e despertar noturno sempre com necessidade de uso de
β2-agonista de curta duração por demanda. Ele não consegue realizar atividades comuns da
infância, como correr com seus amigos. Refere controle ambiental adequado. Há 4 meses, faz uso
contínuo de corticoide inalatório em dose baixa. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado
geral, corado, hidratado e eupneico. Possui auscultas cardíaca e respiratória normais. Qual é a
classificação da asma e a terapêutica recomendada, além do uso do β2-agonista de curta duração
por demanda?
A Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
B Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.
C Asma não controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
D Asma não controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


PARA PODERMOS RESPONDER…

ASMA
Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped
DEFINIÇÃO

A asma é uma doença inflamatória


crônica das vias aéreas, marcada pela
obstrução reversível dos brônquios em
decorrência de hiper-reatividade.

Prof. Mariana Pegoraro


COMO DIAGNOSTICAMOS ASMA?

SINTOMAS LIMITAÇÃO
VARIÁVEL DO FLUXO
RESPIRATÓRIOS EXPIRATÓRIO

DISP TO SI
• Dispneia • Tosse • Sibilância

Prof. Mariana Pegoraro


DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Segundo o GINA-2021, a probabilidade de se tratar da doença aumenta se:

a- Existir mais de um tipo de sintomas envolvido (dentre sibilância, tosse, dispneia ou desconforto
torácico);
b- Os sintomas variarem em frequência e intensidade ao longo do tempo;
c- Os sintomas forem mais frequentes durante à noite ou de manhã cedo;
d- Existirem desencadeantes, como infecções, alérgenos, agentes irritantes, mudanças climáticas ou
exercícios.

Prof. Mariana Pegoraro


DIAGNÓSTICO FUNCIONAL
• O diagnóstico funcional é realizado pela espirometria.

• Apenas para ≥ 6 anos de idade.

• Diagnosticar a asma, monitorizar o controle da doença, sua gravidade e a resposta à terapia.

CVF • Total de ar que sai dos pulmões após


uma expiração forçada
Capacidade vital • Reduzida no paciente asmático, porém
forçada menos reduzida do que VEF1

VEF1 • Parâmetro mais sensível do que a CVF


• Reduzido no paciente asmático
Volume expiratório • Aumenta após broncodilatador
forçado no 1º segundo

Prof. Mariana Pegoraro


DIAGNÓSTICO FUNCIONAL

Documenta:

1) Limitação de fluxo expiratório

• Índice de Tiffenau (VEF1/CVF) inferior a 0,9 em crianças é indicador de


doença obstrutiva.

2) Variabilidade excessiva da função pulmonar:

• Prova broncodilatadora positiva - Aumento superior a 12% do previsto no


VEF1, após 10 a 15 minutos do Salbutamol.

Prof. Mariana Pegoraro


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA ASMA

MENORES DE 6 ANOS

ENTRE 6 E 11 ANOS
• Nesta faixa etária as • História de sintomas
crianças apresentam respiratórios;
vários quadros virais ao • Confirmação de
ano, muitos deles limitação variável ao
cursando com fluxo expiratório:
sibilância; VEF1/CVF < 0,9 e
• É necessário acessar a prova broncodilatadora
probabilidade de asma positiva com
através de critérios incremento > 12% do
clínicos. VEF1 previsto.

Prof. Mariana Pegoraro


AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA ASMA

• Leva em conta 2 aspectos, que são reavaliados a cada 3 meses:

• CONTROLE DOS SINTOMAS

• RISCO DE EVENTOS ADVERSOS FUTUROS

Prof. Mariana Pegoraro


AVALIAÇÃO DO CONTROLE DOS
SINTOMAS

REGRA DOS

• Avaliação de 4 critérios nas últimas 4 semanas:


• Presença de sintomas diurnos;
• Presença de despertares noturnos por sintomas;
• Necessidade de medicação de resgate;
• Limitação de atividade por sintoma.

Prof. Mariana Pegoraro


AVALIAÇÃO DO CONTROLE DOS
SINTOMAS CONFORME A IDADE •

CONTROLADO = 0 ITENS
PARCIALMENTE
CONTROLADO = 1 OU 2
ITENS
• NÃO CONTROLADO = 3 OU 4
ITENS
MENORES DE 6 ANOS

ENTRE 6 E 11 ANOS
• Sintomas diurnos > 1x na • Sintomas diurnos > 2x na
semana semana
• Algum despertar ou tosse • Algum despertar noturno
noturna • Uso de medicação de
• Uso de medicação de resgate > 2x na semana
resgate > 1x na semana • Alguma limitação de
• Alguma limitação de atividade
atividade (brincar)

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


TRATAMENTO DA ASMA

Prof. Mariana Pegoraro


A FAMOSA ESCADA:
• Devemos pensar no tratamento de manutenção como uma escada.
• A cada três meses, reavaliamos o nosso paciente com base no controle e decidimos sobre a subida ou
descida de um degrau nesta escada.
• Mas antes de inferirmos que a quantidade de medicação não está correta para o nosso paciente,
precisamos prestar atenção em alguns detalhes:

• Se o paciente está aderente ao tratamento;


• Como está a técnica de utilização dos dispositivos inalatórios;
• Como está o controle ambiental e a exposição a desencadeantes;
• Se o nosso diagnóstico está correto.

Prof. Mariana Pegoraro


A FAMOSA ESCADA

STEP 5
STEP 4
STEP 3

STEP 2

STEP 1

Fonte das imagens: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


COMO CONTROLAR A ASMA EM
CRIANÇAS DE 6 A 11 ANOS?
STEP 1: Dose baixa de ICS quando SABA
utilizado

STEP 2: Dose baixa de ICS de manutenção

STEP 3: Dose baixa de ICS-LABA OU dose


muito baixa de esquema MART OU dose
média de ICS

STEP 4: Dose média de ICS-LABA OU dose


baixa de esquema MART. Referenciar a
especialista

ESQUEMA MART: Budesonida-Formoterol como STEP 5: Dose alta de ICS-LABA, anti-IgE,


manutenção e alívio fenotipagem. Em conjunto com especialista

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


CRIANÇAS DE 6 A 11 ANOS

MNEMÔNICO

1 SACO COM 2 COCÔS PARA 3 LABORATÓRIOS EM MARTE

Prof. Mariana Pegoraro


CRIANÇAS ABAIXO DOS 6 ANOS

STEP 1: SABA sob demanda

STEP 2: Dose baixa de ICS diário OU


antagonista do receptor de
leucotrieno

STEP 3: Dose dobrada de ICS OU


associação de dose baixa de ICS +
antagonista do receptor de
leucotrieno. Considerar especialista.

STEP 4: Considerar aumento da


dose. Em conjunto com especialista

Nesta população NÃO é utilizado LABA!

Prof. Mariana Pegoraro


CRIANÇAS ABAIXO DOS 6 ANOS

MNEMÔNICO

“SAU BUNITINHO” - CUTI-CUTI - MAIS CUTI-CUTI

Prof. Mariana Pegoraro


GRAVIDADE ≠ CONTROLE DA ASMA

Asma leve Asma moderada Asma grave

Paciente
Paciente Paciente controlado com
controlado com controlado com o Step 5 ou
os Steps 1 ou 2 os Steps 3 ou 4 refratariedade
a tratamento

Classificação quanto a gravidade


da asma: Expressa o quanto de DOSE ALTA DE
medicação precisamos utilizar DOSE BAIXA OU MÉDIA DE
ICS-LABA OU AUSÊNCIA
para controlar a doença. ICS-LABA
DE CONTROLE

Prof. Mariana Pegoraro


HORA DO…

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146540)
Um escolar com 9 anos de idade comparece à consulta médica de rotina em Unidade Básica de
Saúde. O paciente apresenta crises de broncoespasmo recorrentes desde 4 anos de idade, com
sintomas diurnos 3 vezes por semana e despertar noturno sempre com necessidade de uso de
β2-agonista de curta duração por demanda. Ele não consegue realizar atividades comuns da
infância, como correr com seus amigos. Refere controle ambiental adequado. Há 4 meses, faz uso
contínuo de corticoide inalatório em dose baixa. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado
geral, corado, hidratado e eupneico. Possui auscultas cardíaca e respiratória normais. Qual é a
classificação da asma e a terapêutica recomendada, além do uso do β2-agonista de curta duração
por demanda?
A Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
B Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.
C Asma não controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
D Asma não controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


1) AVALIAR O CONTROLE DOS
SINTOMAS

REGRA DOS

• Avaliação de 4 critérios nas últimas 4 semanas


• Presença de sintomas diurnos > 2X na semana ASMA NÃO
• Presença de algum despertar noturno por sintomas CONTROLADA
• Necessidade de medicação de resgate > 2X na semana
• Limitação de atividade por sintoma

Prof. Mariana Pegoraro


2) IDENTIFICAR A POSIÇÃO DO PACIENTE
NA ESCADA PARA O STEP UP
STEP 1: Dose baixa de ICS quando SABA
utilizado

STEP 2: Dose baixa de ICS de manutenção

STEP 3: Dose baixa de ICS-LABA OU dose


muito baixa de esquema MART OU dose
média de ICS

STEP 4: Dose média de ICS-LABA OU dose


baixa de esquema MART. Referenciar a
especialista

STEP 5: Dose alta de ICS-LABA, anti-IgE,


fenotipagem. Em conjunto com especialista

Prof. Mariana Pegoraro


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2021 (ID: 4000146540)
Um escolar com 9 anos de idade comparece à consulta médica de rotina em Unidade Básica de
Saúde. O paciente apresenta crises de broncoespasmo recorrentes desde 4 anos de idade, com
sintomas diurnos 3 vezes por semana e despertar noturno sempre com necessidade de uso de
β2-agonista de curta duração por demanda. Ele não consegue realizar atividades comuns da
infância, como correr com seus amigos. Refere controle ambiental adequado. Há 4 meses, faz uso
contínuo de corticoide inalatório em dose baixa. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado
geral, corado, hidratado e eupneico. Possui auscultas cardíaca e respiratória normais. Qual é a
classificação da asma e a terapêutica recomendada, além do uso do β2-agonista de curta duração
por demanda?
A Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
B Asma parcialmente controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.
C Asma não controlada; uso contínuo de corticoide inalatório em dose média.
D Asma não controlada; uso contínuo de corticoide oral em doses baixas.

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


2º TEMA
QUENTE PARA
A SUA PROVA

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146585)
Um lactente com 1 mês de vida, nascido a termo de parto normal sem intercorrências, em
aleitamento materno exclusivo, retornou à Unidade Básica de Saúde para consulta de
puericultura. A mãe começou a apresentar febre (temperatura axilar = 38ºC) há 2 dias e
encontra-se em bom estado geral. Apresenta dor, calor, edema e rubor em quadrante superior
esquerdo da mama direita, sendo indicado tratamento domiciliar com cefalexina e ibuprofeno.
Nesse caso, o aleitamento materno deverá:

A ser mantido em ambas as mamas como parte da terapêutica materna.


B ser mantido, oferecendo somente a mama esquerda e preservando a mama afetada.
C ser suspenso pelo risco de contaminação do lactente pelas bactérias presentes no leite.
D ser suspenso devido ao uso materno de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


PARA PODERMOS RESPONDER…

ALEITAMENTO
MATERNO

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


A IMPORTÂNCIA…
PARA O LACTENTE PARA A MÃE
Redução da mortalidade infantil Proteção contra o câncer de mama
Redução do risco de diarreia Efeito anticoncepcional
Redução do risco de doenças respiratórias Menores custos
(pneumonias, bronquiolite, otite)
Redução do risco de alergias Redução de risco de câncer de ovário
Redução do risco de doenças crônicas (HAS, Redução do risco de doenças crônicas (HAS,
DM, dislipidemia) doença coronariana, obesidade)
Redução do risco de obesidade
Melhor desenvolvimento cognitivo
Melhor desenvolvimento da musculatura
orofacial

Prof Mariana Pegoraro


PARA O BINÔMIO…

FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

Prof Mariana Pegoraro


TEMPO DE ALEITAMENTO MATERNO

• Aleitamento materno exclusivo até o 6º mês


• Introdução alimentar gradual a partir do 6º mês
• Manutenção do aleitamento materno até 2 anos ou mais

Frequência das mamadas: Aleitamento


materno em livre demanda!

Prof. Mariana Pegoraro


TÉCNICA CORRETA DA AMAMENTAÇÃO

TRÍGONO DA PEGA CORRETA:

• BOCA ABERTA
• QUEIXO COLADO
• NARIZ LONGE

FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


TÉCNICA CORRETA DA AMAMENTAÇÃO

POSICIONAMENTO:

• Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo


• Corpo do bebê próximo ao da mãe
• Bebê com cabeça e tronco alinhados
• Bebê bem apoiado

PEGA:

• Mais aréola visível acima da boca do bebê


• Boca bem aberta
• Lábio inferior virado para fora
• Queixo tocando a mama (apoio) e nariz livre

FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


TÉCNICA INCORRETA

• Mãe com dor


• Mamilos deformados ou com fissura
• Bochechas do bebê “encovadas” na sucção
• Bebê sonolento ou desinteressando pelo seio
• Bebê extremamente irritado
• Sucções rápidas, inefetivas
• Ausência de reflexos ou pausas

Prof. Mariana Pegoraro


DIRETRIZES DO MS PARA ESTOQUE DE
LEITE MATERNO

PARA GRAVAR: AR-GELA12-FREEZA15

AMBIENTE: Rápido!
GELADEIRA: 12 horas
FREEZER: 15 dias

FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


ORIENTAÇÕES PARA ESTOQUE E
PREPARAÇÃO:

• O leite deve ser aquecido em banho-maria, nunca direto no fogo


• Utilização de frasco de vidro com tampa de plástico
• Identificação de cada frasco com a data e horário
• Frasco deve permanecer na vertical e na prateleira, nunca na porta da geladeira
• Frascos não totalmente cheios podem ser completados no mesmo dia (considerar o horário da
primeira coleta)
• Após descongelado, o leite pode ser mantido em geladeira e consumido em até 12 horas.
• Não oferecer o leite em mamadeira, oferecer em copinho.

Prof. Mariana Pegoraro


MASTITE LACTACIONAL

• Processo inflamatório da mama, que pode, ou não, evoluir


para uma infecção bacteriana associada.
• Geralmente na 2ª ou 3ª semana após o parto.
• Relacionada à estase láctea.
• Mama dolorosa, sinais flogísticos, calafrios, mal estar e febre.
• Tratamento: drenagem efetiva das mamas, antibioticoterapia, analgesia.
• AMAMENTAÇÃO DEVE CONTINUAR EM AMBAS AS MAMAS!

Prof. Mariana Pegoraro


INGURGITAMENTO MAMÁRIO

• No ingurgitamento há vascularização da mama, retenção de leite e edema.


• O que fazer:
✓ Ordenhar a mama antes da mamada
✓ Massagens nas mamas
✓ Mamadas mais seguidas / ordenha manual ou com bomba
✓ Uso de analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios
✓ Suporte para as mamas
✓ Crioterapia

Prof. Mariana Pegoraro


TRAUMAS MAMILARES

PREVENÇÃO:
• Adequação da técnica
• Fissuras nas mamas • Fazer ordenha manual antes da pega, quando existir
ingurgitamento
• Principal causa: técnica inadequada!
• Evitar o uso de cremes e protetores
• Outras causas: mamilos desfavoráveis • Aleitamento em livre demanda
(planos, invertidos), disfunções orais no
bebê, uso impróprio de bombas de extração
TRATAMENTO:
de leite, interrupção inadequada da sucção
• Iniciar a amamentação pela mama menos afetada
ao retirar do seio, uso de protetores de
mamilo, uso de cremes. • Adequar / variar posicionamento
• Minimizar o atrito com a roupa
• Analgesia quando necessário

Prof. Mariana Pegoraro


CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS

• HIV
• HTLV 1, HTLV 2
• GALACTOSEMIA
• USO DE MEDICAMENTOS / DROGAS
INCOMPATÍVEIS (Ex: antineoplásicos,
amiodarona, lítio, raros antimicrobianos e
radiofármacos)

Prof. Mariana Pegoraro


EXIGE RESSALVAS

• Herpes no mamilo
• Varicela
• Doença de Chagas ativa
• Doenças psiquiátricas
• Vacina de febre amarela
• Erros inatos do metabolismo

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SITUAÇÕES ESPECIAIS SEM
CONTRAINDICAÇÃO

• Hepatite B
• Hepatite C (exceto lesões nos mamilos)
• Tuberculose
• CMV (exceto prematuros)
• Toxoplasmose / Sífilis
• Hanseníase
• Resfriado, COVID-19

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HORA DO…

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146585)
Um lactente com 1 mês de vida, nascido a termo de parto normal sem intercorrências, em
aleitamento materno exclusivo, retornou à Unidade Básica de Saúde para consulta de
puericultura. A mãe começou a apresentar febre (temperatura axilar = 38ºC) há 2 dias e
encontra-se em bom estado geral. Apresenta dor, calor, edema e rubor em quadrante superior
esquerdo da mama direita, sendo indicado tratamento domiciliar com cefalexina e ibuprofeno.
Nesse caso, o aleitamento materno deverá:

A ser mantido em ambas as mamas como parte da terapêutica materna.


B ser mantido, oferecendo somente a mama esquerda e preservando a mama afetada.
C ser suspenso pelo risco de contaminação do lactente pelas bactérias presentes no leite.
D ser suspenso devido ao uso materno de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

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3º TEMA
QUENTE PARA
A SUA PROVA

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146587)
Uma criança com 8 anos de idade é atendida na emergência com exantema. Segundo sua mãe, o
quadro clínico iniciou-se há 2 dias com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração e
odinofagia. Há 1 dia, surgiu exantema em pescoço, axilas e virilhas, generalizando-se a seguir. Ela
nega antecedentes patológicos relevantes. Em exame físico, a criança apresenta estado geral
regular, corada, hidratada; com amígdalas hiperemiadas, hipertrofiadas e recobertas por
exsudato purulento. Ao redor da boca, observa-se palidez e, nas demais áreas da pele, exantema
papular, eritematoso e áspero. Há linhas hiperpigmentadas em áreas de flexão da pele. Para esse
caso, o exame laboratorial que confirma o diagnóstico é
A dosagem de anticorpos heterófilos.
B dosagem de imunoglobulinas.
C dosagem de antígenos NS1.
D cultura de orofaringe.

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


PARA PODERMOS RESPONDER…

DOENÇAS
EXANTEMÁTICAS

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


DICA DA CORUJA:
Em questões sobre doenças
exantemáticas:
1. Preste a atenção na faixa etária
2. Identifique como são os pródromos
3. Avalie as características do exantema

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


SARAMPO

• Doença de notificação compulsória

• AGENTE ETIOLÓGICO: RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família


Paramyxoviridae.

• TRANSMISSÃO: secreções nasofaríngeas, aerossóis.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: 7 a 21 dias, segundo o Ministério da Saúde.

• TRANSMISSIBILIDADE: Inicia 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias após.

Prof. Mariana Pegoraro


SARAMPO

• PRÓDROMOS:

• Duração: 3-4 dias:


• Febre alta (>38,5)
• Sintomas catarrais: coriza, tosse seca
• Conjuntivite não purulenta com fotofobia
• Prostração
• Manchas de Koplik: Pequenos pontos na mucosa oral esbranquiçados, na altura do
terceiro molar, que surgem de 1 a 2 dias antes do exantema.

Prof. Mariana Pegoraro


SARAMPO

• EXANTEMA:

• Progressão crânio-caudal (início na linha do


cabelo)
• Pode ser confluente
• Generalizado

FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


SARAMPO

• COMPLICAÇÕES:

• Mais comum: Pneumonia (pelo próprio vírus ou bacteriana)


• Principal bacteriana: OMA
• Encefalite aguda
• Outras: Manifestações gastrointestinais, miocardite, púrpura
trombocitopênica, cegueira.
• Tardia: PESA

Prof. Mariana Pegoraro


SARAMPO

• TRATAMENTO • PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO

• Recomenda-se utilizar a vitamina A, por via oral, • Maiores de 6 meses e imunocompetentes: Vacina
em duas doses, para redução da duração, até 72 horas
complicações e da morbimortalidade.

• Isolamento respiratório até após 4 dias do • Menores de 6 meses, imunodeprimidos e


aparecimento do exantema. gestantes: Imunoglobulina até 6 dias

Prof. Mariana Pegoraro


EXANTEMA SÚBITO

• AGENTE ETIOLÓGICO: Herpesvírus 6 e 7.

• TRANSMISSÃO: Gotículas de secreção.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: Entre 5 e 15 dias.

• TRANSMISSIBILIDADE: Durante o período febril.

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EXANTEMA SÚBITO

• 3 a 4 dias de febre ALTA (é possível ocorre convulsão


febril)

• Bom estado geral!

• Exantema maculopapular róseo que aparece após a


defervescência da febre

• Complicações raras – crise febril. FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

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ERITEMA INFECCIOSO

• AGENTE ETIOLÓGICO: Parvovírus B19.

• TRANSMISSÃO: Gotículas de secreção.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: Entre 4 e 14 dias.

• TRANSMISSIBILIDADE: Desconhecido, cessa antes do exantema.

Prof. Mariana Pegoraro


ERITEMA INFECCIOSO

• O exantema é um fenômeno imunológico pós


infeccioso.

• Pródromos pouco exuberantes

• Exantema:
• Face esbofeteada (inicial)
• Rendilhado
• Retorno

• Complicações raras – aplasia transitória


FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

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RUBÉOLA

• AGENTE ETIOLÓGICO: Togavírus.

• TRANSMISSÃO: Gotículas de secreção.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: Entre 14 a 21 dias.

• TRANSMISSIBILIDADE: Não preciso. Alguns dias antes até 5 a 7 dias após o exantema.

• É uma doença de notificação compulsória, incluindo a rubéola congênita.

Prof. Mariana Pegoraro


RUBÉOLA

• Até 30% dos casos são assintomáticos.

• Pródromos pouco exuberantes, podendo ter febre baixa

• Exantema:
• Maculo-papular RÓSEO
• Progressão crânio-caudal
• Dura de 3 a 4 dias

• Sinal de Forchheimer

• Sinal de Theodor
FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

• Linfadenopatia (retroauricular, occipital


e cervical)

Prof. Mariana Pegoraro


VARICELA

• AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus varicela-zoster.

• TRANSMISSÃO: Aerossol.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: Entre 10 a 21 dias.

• TRANSMISSIBILIDADE: De 2 dias antes do aparecimento do exantema até todas as lesões


se tornarem crostas.

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VARICELA

• Exantema polimórfico é a marca da doença.

• Pródromos pouco exuberantes, com febre baixa e mal estar.


Pode ser mais marcante em adolescentes e adultos.

• Exantema:
• Lesões em diferentes estágios evolutivos

• Mácula Pápula Vesícula Pústula


FONTE DAS IMAGENS: Shutterstock
Crosta

• Prurido

• Pega mucosas e couro cabeludo

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VARICELA

Complicações:

• A principal: infecção bacteriana secundária


• Síndrome de Reye
• Infecção disseminada em imunodeprimidos
• Outros: encefalite, ataxia cerebelar aguda
• Reativação: herpes zóster
FONTE DAS IMAGENS: Shutterstock

Prof. Mariana Pegoraro


VARICELA

TRATAMENTO: CONDUTA PÓS EXPOSIÇÃO:

• Em quem administrar Aciclovir: • Vacina até 3 a 5 dias: maiores de 9 meses


imunocompetentes
• Maiores de 12 anos
• Imunoglobulina até 96 horas:
• Maiores de 12 meses com: • imunodeprimidos,
• Doença cutânea • grávidas,
• Doença pulmonar • RNs de mães que desenvolveram varicela 5 dias
• Neuropatas antes até 2 dias após o parto,
• Usuários de AAS • Prematuros < 28 semanas (independente de
• Usuários de corticoide história materna de varicela) ou > 28 semanas
• Endovenoso: Imunocomprometidos se mãe não teve varicela,
e disseminada • Menores de 1 ano com contato hospitalar com
o vírus.

Prof. Mariana Pegoraro


ESCARLATINA

• AGENTE ETIOLÓGICO: Toxinas eritrogênicas do estreptococo beta hemolítico do grupo A


– Streptococcus pyogenes.

• TRANSMISSÃO: Secreções respiratórias.

• TEMPO DE INCUBAÇÃO: Entre 4 a 7 dias.

• TRANSMISSIBILIDADE: Desde os pródromos até a resolução do quadro ou até 24 horas


após o início do tratamento.

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ESCARLATINA

• Pródromos de cerca de 48 horas, com febre, anorexia,


amigdalite e língua em framboesa.

• Exantema:
• Em LIXA (áspero)
• Pruriginoso
• Linhas de Pastia
• Sinal de Filatov
• Descamação

• Complicações: GNDA, Febre reumática

• Tratamento: Penicilina Benzatina DU


FONTE DA IMAGEM: Shutterstock

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REVISÃO EM POUCAS PALAVRAS

SARAMPO EXANTEMA ERITEMA RUBEOLA ESCARLATINA


SÚBITO INFECCIOSO
EXANTEMA
ESCOLARES LÍNGUA
CATARRAIS LACTENTES CRÂNIO-CAUDAL
FRAMBOESA
FEBRE ALTA FACE RÓSEO
FEBRE ALTA FILATOV / PASTIA
ESBOFETEADA LINDONODOS
EXANTEMA EXANTEMA NA
RENDILHADO EM LIXA
CRÂNIO-CAUDAL DEFERVESCÊNCIA
AMIDGDALITE
BEG
Herpesvírus Parvovirus Streptococcus
Paramyxovirus Togavirus
6e7 B19 pyogenes

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HORA DO…

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2021 (ID: 4000146587)
Uma criança com 8 anos de idade é atendida na emergência com exantema. Segundo sua mãe, o
quadro clínico iniciou-se há 2 dias com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração e
odinofagia. Há 1 dia, surgiu exantema em pescoço, axilas e virilhas, generalizando-se a seguir. Ela
nega antecedentes patológicos relevantes. Em exame físico, a criança apresenta estado geral
regular, corada, hidratada; com amígdalas hiperemiadas, hipertrofiadas e recobertas por
exsudato purulento. Ao redor da boca, observa-se palidez e, nas demais áreas da pele, exantema
papular, eritematoso e áspero. Há linhas hiperpigmentadas em áreas de flexão da pele. Para esse
caso, o exame laboratorial que confirma o diagnóstico é
A dosagem de anticorpos heterófilos.
B dosagem de imunoglobulinas.
C dosagem de antígenos NS1.
D cultura de orofaringe.

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4º TEMA
QUENTE PARA
A SUA PROVA

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146575)
Um pré-escolar com 4 anos de idade foi diagnosticado com COVID-19 há 30 dias, sem
complicações na época. Há 5 dias, tem tido febre diária, 38 a 40 °C, persistente. No segundo dia
de febre, apresentou língua em framboesa, linfadenite cervical unilateral (3 cm), tendo recebido,
na ocasião, dose única de penicilina benzatina. Hoje, quinto dia, é atendido no pronto-socorro
com persistência da febre. Ao exame físico, encontra-se clinicamente hidratado, com hiperemia
conjuntival bilateral não purulenta, exantema escarlatiniforme, edema em mãos e pés. Em face
desse quadro clínico, o exame complementar e o tratamento indicados são, respectivamente:

A sorologia para Epstein-Baar; corticoterapia via oral.


B ecocardiograma; aplicação de gamaglobulina via endovenosa.
C IgG e IgM para sarampo; reposição de vitamina A via endovenosa.
D reação em cadeia da polimerase para espiroquetas; doxiciclina via oral.

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PARA PODERMOS RESPONDER…

KAWASAKI
MIS-C
Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped
DOENÇA DE KAWASAKI

• VASCULITE de artérias de MÉDIO calibre.

• Predileção por coronárias.

• Acomete geralmente crianças abaixo de 5 anos e mais frequente no sexo masculino e


asiáticos.

Juntamente com a PHS, são as vasculites mais comuns da infância.

Prof. Mariana Pegoraro


DOENÇA DE KAWASAKI
C = conjuntivite bilateral não
exsudativa
R = rash polimórfico
I = inchaço de mãos e pés
N = “nódulo” em pescoço > 1,5cm
G = “gloss de moranguinho”
E = elevação da temperatura
prolongada

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DOENÇA DE KAWASAKI

• A administração de Imunoglobulina (2g/kg) idealmente até o DÉCIMO dia de doença


reduz as chances de aneurisma de coronária!

• AAS em dose anti-inflamatória até 48 horas afebril, seguida de dose anti-agregante por
8 semanas.

• Acompanhamento com cardiologista.

Prof. Mariana Pegoraro


MIS-C

• Geralmente ocorre semanas após a infecção por Sars-Cov-2.

• Faixa etária predominante de escolares e adolescentes.

• Associada a disfunções orgânicas, especialmente cardiovascular.

Pode ter envolvimento mucocutâneo semelhante à Doença de Kawasaki.

Prof. Mariana Pegoraro


MIS-C
Presença de febre elevada (≥38ºC) e persistente (≥ 3 dias) em crianças e
1) adolescentes (0 a 19 anos) E
Pelo menos 2 dos seguintes:
2)
- Sinais de inflamação mucocutânea (olhos, boca, mãos ou pés)
- Hipotensão arterial ou choque
- Manifestações de disfunção cardíaca, pericardite, valvulite ou anormalidades
coronárias (Eco, troponina ou pró-BNP alterados)
- Evidência de coagulopatia (TP, TTPA ou D-dímero elevados)
- Manifestações gastrointestinais agudas E
Marcadores de inflamação elevados (VHS, PCR, procalcitonina) E
3)
Afastada qualquer causa de origem infecciosa óbvia de inflamação, incluindo sepse
4) bacteriana ou síndrome do choque tóxico E
Evidência de COVID-19 (biologia molecular, teste antigênico ou sorologia positiva) ou
5) evidência de contato.

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HORA DO…

Prof. Mariana Pegoraro - @prof_marianaped


Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) - 2020 (ID: 4000146575)
Um pré-escolar com 4 anos de idade foi diagnosticado com COVID-19 há 30 dias, sem
complicações na época. Há 5 dias, tem tido febre diária, 38 a 40 °C, persistente. No segundo dia
de febre, apresentou língua em framboesa, linfadenite cervical unilateral (3 cm), tendo recebido,
na ocasião, dose única de penicilina benzatina. Hoje, quinto dia, é atendido no pronto-socorro
com persistência da febre. Ao exame físico, encontra-se clinicamente hidratado, com hiperemia
conjuntival bilateral não purulenta, exantema escarlatiniforme, edema em mãos e pés. Em face
desse quadro clínico, o exame complementar e o tratamento indicados são, respectivamente:

A sorologia para Epstein-Baar; corticoterapia via oral.


B ecocardiograma; aplicação de gamaglobulina via endovenosa.
C IgG e IgM para sarampo; reposição de vitamina A via endovenosa.
D reação em cadeia da polimerase para espiroquetas; doxiciclina via oral.

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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

OBRIGADA!
@prof_marianaped
@estrategiamed
med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

HORA DA VERDADE
Helena Schetinger Ávila
CRM 26266/PR

RQE 2023

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

IMUNIZAÇÕES
Helena Schetinger Ávila
CRM 26266/PR

RQE 2023

med.estrategiaeducacional.com.br
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
É a introdução de anticorpos já prontos no organismo.
Vantagens: Proteção imediata, não depende da resposta imune do indivíduos.
Desvantagens: É transitória, não promove memória imunológica.
Imunoglobulinas, os anticorpos de origem animal, anticorpos monoclonais,
anticorpos maternos transferidos via placenta (IgG) ou pelo leite materno (IgA).

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IMUNIZAÇÃO ATIVA
Ocorre quando há um estímulo para produção de anticorpos próprios, através dos
antígenos.
Pode ocorrer de forma natural, pela exposição à doença, ou artificial, através das
vacinas.
Vantagem: Produz memória imunológica.
Desvantagem: Os anticorpos demoram de 10 a 14 dias para serem produzidos,
então, a proteção não é imediata.

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Vivas atenuadas Inativadas

Bacterianas - BCG - Tríplice bacteriana


- Dupla Bacteriana
- Meningocócicas
- Pneumocócicas
H ! - Haemophilus Influenzae
IH H
P R
Virais - Rotavírus - Hepatite B
- Pólio oral - Pólio injetável
- Febre amarela - Hepatite A
- Tríplice Viral - HPV
- Tetra Viral - Raiva
- Varicela isolada - Gripe (Influenza)
- Dengue
- Herpes-Zóster

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COADMINISTRAÇÃO

EXCEÇÃO: FEBRE AMARELA X SARAMPO

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IMUNIDADE DE REBANHO

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CONTRAINDICAÇÕES

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FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

✔ Uso de corticoesteroides: Apenas são contraindicados se utilizados


em doses imunossupressoras. Corticoides inalatórios ou tópicos não
impedem a vacinação.

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FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
Doenças agudas afebris
Uso de antibiótico
História familiar de alergias e crises convulsivas.
Dermatites
Choro e febre persistentes pós – vacinação prévia.
Desnutrição
Filhos de mães HIV positivo

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FAKE NEWS!

Vacinas causam autismo.


Vacinas contém mercúrio em dose tóxica.
Vacinas causam síncope.
Várias vacinas aplicadas ao mesmo tempo sobrecarregam o sistema imunológico.
Não é necessário vacinar-se para doenças pouco prevalentes.
Quem já teve a doença não pode se vacinar.

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ADOLESCENTES 9-19 ANOS

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ADULTOS 20-59 ANOS

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IDOSOS >60 ANOS

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CALENDÁRIO VACINAL DA GESTANTE DO PNI

VACINAS DOSES
Influenza Uma dose anual

Três doses, se não tiver o esquema completo


Hepatite B
anteriormente

Tríplice bacteriana acelular Uma dose a partir da 20ª semana de gestação até
(dTpa) 45 dias dos pós-parto

Dupla bacteriana adulto Duas doses se não tiver o esquema completo


anteriormente, completar o esquema de três doses
(dT) com uma dose de dTpa.

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Cai na Prova
REVALIDA 2016 - ATUALIZADA
Uma mulher com 26 anos de idade, Gesta 2, Para 1, com 22
semanas de gestação; comparece à consulta de pré-natal para
checar resultados de exames e situação vacinal. Os resultados
dos exames revelam VDRL, anti-HIV, HBsAg e anti-HBs negativos.
No cartão de vacinas constam 2 doses de vacina contra hepatite
B, com última dose há 3 anos, 1 dose de vacina contra febre
amarela há 12 anos e 3 doses de vacina para difteria e tétano
(dT), com última dose há 4 anos. Para a atualização da situação
vacinal dessa gestante, deve-se recomendar a aplicação de

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Cai na Prova

A) 1 dose de vacina contra hepatite B + 1 dose de vacina contra febre amarela


+ 1 dose de vacina contra influenza, todas nessa consulta.
B) 1 dose de vacina contra hepatite B + 1 dose de vacina contra influenza e
uma dose de vacina dTpa, nessa consulta.
C) 3 doses de vacina contra hepatite B, com intervalos de 30 dias entre as
doses, e 1 dose de vacina contra influenza + 1 dose de vacina dTpa, ambas
nessa consulta.
D) 3 doses de vacina contra hepatite B, com intervalos de 30 dias entre as
doses, 1 dose de vacina contra febre amarela, nessa consulta, e 1 dose de
vacina dTpa entre 27 e 36 semanas de gestação.

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CALENDÁRIO DO PREMATURO

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Cai na Prova

REVALIDA 2011
Uma criança que nasceu prematura, com 32 semanas de idade
gestacional e peso de 1850g, foi encaminhada à Unidade de
Saúde para iniciar as imunizações. Atualmente, com um mês de
vida, pesa 1900g e recebe aleitamento materno exclusivo. Para
essa situação, qual a alternativa que indica o esquema inicial de
vacinação recomendado?

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Cai na Prova
A) Iniciar o esquema vacinal aplicando a vacina BCG e a primeira dose da
vacina contra a Hepatite B.
B) Aplicar a primeira dose da vacina contra a Hepatite B e aguardar a criança
atingir 2000g para programar a vacina BCG.
C) Aguardar a criança atingir 2500g para aplicar a vacina BCG e contra a
Hepatite B (primeira dose ).
D) Aguardar a criança atingir 2000g para aplicar a vacina contra a Hepatite B
(primeira dose) e 2500g para aplicar a vacina BCG.
E) Aplicar as vacinas BCG e contra a Hepatite B (primeira dose) e programar a
segunda dose desta última para 15 dias depois.

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Bebês de mães HIV positivo: Vacinar! BCG
Filhos de mãe com tuberculose bacilífera:
Não vacinar!
Contactantes de Hanseníase maiores de
um ano: Vacinar!

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Cai na Prova

REVALIDA 2015
Um recém nascido (RN) de 10 dias de vida, do sexo masculino, é levado ao
Posto de Saúde para avaliação, uma vez que seu pai acabou de receber o
diagnóstico de tuberculose pulmonar, não tendo ainda iniciado o tratamento.
A mãe não possui queixas específicas em relação à criança. A gestação e o
parto não apresentaram intercorrências e o aleitamento materno segue sem
dificuldades. O RN mostra-se em bom estado geral, ativo, corado, hidratado e
o restante do exame físico é normal. Nessa situação, qual das condutas
seguintes é a mais adequada?

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Cai na Prova

A) Não vacinar o RN com a BCG , iniciar isoniazida e mantê-la por 3 meses.


Após esse período, o recém-nascido deverá realizar PPD. Se o resultado for
maior que 5 mm, manter a medicação por mais 3 meses. Se for menor que 5
mm, suspender a medicação e vacinar com BCG.
B) Não vacinar o RN com a BCG, iniciar isoniazida, rifampicina, pirazinamida e
etambutol, e mânte-los por 3 meses. Após esse período, realizar PPD. Se o
resultado for maiior que 5 mm, manter as medicações por mais 3 meses. Se
for menor que 5 mm, suspendê-las e vacinar com BCG.
C) Vacinar o RN com a BCG...
D) Vacinar o RN com a BCG...

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HEPATITE B
Disponível para todas as faixas etárias no esquema de três doses (0-1-6 meses).

No calendário da criança do PNI, estão indicadas quatro doses das vacinas.

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IMUNOGLOBULINA ANTI - HEPATITE B
É indicada para indivíduos suscetíveis pós-exposição à doença em casos de:
RNs filhos de mãe HBsAg positivas
Vítimas de acidentes com material biológico
Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B
Vítimas de violência sexual
Imunodeprimidos mesmo que previamente vacinados.

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Profilaxia violência sexual

Fonte: Linha de cuidado para atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência- MS 2010

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Cai na Prova

REVALIDA 2021
Uma escolar com 7 anos de idade foi levada para atendimento no pronto-socorro após
episódio de violência sexual....Durante o atendimento, a criança informou que o seu
primo introduziu o pênis em seu orifício anal e que isso tem acontecido há 1 ano. A
caderneta de vacinação da criança encontra-se completa. Durante o exame físico, a
criança mostra-se em bom estado geral, mas bastante assustada, com sinais vitais
estáveis e presença de laceração em região anal. Após o atendimento inicial, são
realizados exames laboratoriais e o resultado do anti-HBs da criança é negativo. O
primo da criança encontra-se foragido. Segundo a linha de cuidado para a atenção
integral à saúde de crianças em situação de violências, para a profilaxia para hepatite
B, recomenda-se realizar

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Cai na Prova

A) nova série de vacinação Anti-hepatite B (3 doses).


B) acompanhamento clínico, sem medidas específicas.
C) duas doses de imunoglobulina humana Anti-hepatite
B.
D) uma única dose de imunoglobulina humana
Anti-hepatite B.

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DTPw

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Cai na Prova
REVALIDA 2012
Um lactente de 2 meses de idade é levado ao Pronto-Socorro com história de febre,
recusa alimentar e hipoatividade. Exame físico: hipotônico-hiporresponsivo. A mãe
refere que a criança recebeu, na véspera, as vacinas DPT (difteria, pertussis e tétano),
OPV (pólio oral) e rotavírus.
Nessa situação, que conduta deve ser adotada em relação ao esquema vacinal?

A) Suspender a vacina contra rotavírus.


B) Substituir OPV pela IPV (pólio injetável).
C) Substituir a vacina DPT pela DPT acelular.
D) Manter o esquema vacinal normal, sem alterações.
E) Substituir a vacina DPT pela DPT acelular e a OPV pela IPV (pólio injetável).

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Prevenção Tétano Acidental

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Cai na Prova
REVALIDA 2015
Dois irmãos de, respectivamente, 10 anos e 17 anos de idade deram entrada na
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), trazidos por seus pais, com história de estarem
praticando ciclismo radical em um parque da cidade, quando se acidentaram e caíram
ao chão. O irmão mais novo apresentava ferimentos corto-contusos profundos em
membros superior e inferior direitos, contaminados por terra e, que necessitaram de
limpeza exaustiva e suturas. O irmão mais velho apresentava escoriações em ambos os
membros superiores, que necessitaram apenas de limpeza e curativo para proteção.
Os pais foram questionados sobre a situação vacinal contra o tétano e informaram que
seus filhos haviam recebido a última dose da vacina antitetânica aos seis anos de
idade. Em relação à imunização contra o tétano, qual a orientação correta nesse caso?

Prof. Helena Schetinger Ávila


Cai na Prova

A) A vacinação não é necessária para nenhum dos filhos.


B) A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais novo.
C) A vacinação deve ser feita apenas para o filho mais velho.
D) A vacinação deve ser feita igualmente para os dois filhos.

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VACINAS CONTRA PÓLIO

Prof. Helena Schetinger Ávila


Cai na Prova
REVALIDA 2011
Criança, com 15 meses de idade, foi à Unidade Básica de Saúde para receber as
vacinas do Programa Nacional de Imunização. A mãe da criança perguntou se ele podia
tomar todas as vacinas, porque seu filho mais velho, de 10 anos de idade, encontra-se
em tratamento quimioterápico para leucose aguda. Qual a conduta recomendada?
A) A criança pode receber todas as vacinas previstas.
B) A criança pode receber todas as vacinas, com exceção da Sabin.
C) A criança deve adiar a vacinação contra difteria, tétano e coqueluche.
D) A criança pode receber somente a tríplice viral.
E) A criança deve adiar a vacinação para o próximo mês.

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VACINA CONTRA ROTAVÍRUS
No calendário da criança do PNI, estão indicadas duas doses das vacinas. Aos 2 e 4
meses.

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VACINAS PNEUMOCÓCICAS
PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE

Vacina presente no PNI. Indicada aos 2 e 4 meses, com reforço aos 12 meses.

PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE

Apenas nos CRIEs, no PNI

PNEUMOCÓCICA 23-VALENTE

Idosos acamados ou moradores de instituições fechadas.

Pacientes especiais nos CRIEs

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VACINAS MENINGOCÓCICAS
MENINGOCÓCICA C
Vacina conjugada inativada presente no PNI. Indicada aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12
meses.

MENINGOCÓCICA ACWY
No PNI, para adolescentes de 11 a 12 anos.

MENINGOCÓCICA B
Apenas sistema privado.

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VACINA CONTRA FEBRE AMARELA
Vacinas viva atenuada composta por vírus da febre amarela enfraquecido aplicada
subcutânea.
Em 2019, tornou-se obrigatória para todo Brasil.
A vacina é indicada a partir dos 9 meses de idade. Em situações de surto, pode ser
aplicada a partir dos 6 meses.
Desde 2020, as crianças que receberam a primeira dose antes dos 4 anos de idade
devem fazer um reforço ao completarem essa idade.
Quem inicia a vacinação com mais de 4 anos, deve receber apenas uma dose para vida
toda.

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VACINA CONTRA FEBRE AMARELA
Contraindicada para imunodeprimidos e gestantes.
Contraindicada para mulheres que amamentam até o bebê completar seis meses
de vida. Se a vacinação for indispensável, suspender o aleitamento materno por
10 a 14 dias e utilizar fórmula infantil ou leite do banco de leite materno.
Contém traços de proteínas do ovo, portanto ela não deve ser feita apenas em
pacientes com histórico de anafilaxia a esse alimento, histórico de reações leves
não contraindicam a vacinação.

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Cai na Prova

REVALIDA 2015
Uma mãe e seu recém-nascido (RN) comparecem à Unidade
Básica de Saúde em busca de orientações quanto à prevenção da
febre amarela, pois viajarão para área endêmica da doença no
mês seguinte. A mãe quer informações sobre imunização e
deseja saber se a amamentação poderá ser mantida após ela ter
recebido a vacina. Nessa situação, deve ser esclarecido que

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Cai na Prova

A) a mãe e o recém-nascido deverão ser vacinados e a amamentação deverá ser


suspensa por 8 dias após a vacinação.
B) a mãe deverá ser vacinada antes da viagem e a amamentação deverá ser suspensa,
temporariamente, por 14 dias.
C) a mãe deverá ser vacinada com, no mínimo cinco dias de antecedência em relação à
viagem e a amamentação deverá ser suspensa por 8 dias.
D) a vacina é constituída de fragmentos de vírus mortos, não havendo, portanto,
contraindicações à aplicação no recém-nascido e na puérpera, o que justifica a
manutenção da amamentação.

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VACINAS CONTRA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA
TRÍPLICE VIRAL

Essa vacina é composta pelas primeiras doses de proteção contra sarampo, caxumba e rubéola e está indicada
pelo PNI para ser aplicada aos 12 meses.

Dose Zero – suspensa em locais de surto controlado!

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VACINAS CONTRA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E
VARICELA
TETRA VIRAL
É composta pelas segundas doses de proteção contra sarampo, caxumba e
rubéola (tríplice viral), primeira dose contra a varicela e está indicada aos 15
meses pelo PNI.

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VACINAS CONTRA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E
VARICELA
VARICELA ISOLADA
Composta pela segunda dose de proteção contra varicela, indicada aos 4 anos
pelo PNI.

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Cai na Prova
REVALIDA 2021
Uma mãe leva seu filho com 2 anos de idade para consulta na Unidade de
Saúde da Família (USF) relatando que a criança apresenta febre não aferida e
lesões vésico- pústulo-crostosas em tronco há 2 dias. Segundo o Programa
Nacional de Imunização, o calendário de vacinação esteve completo somente
até os 6 meses de idade, pois a mãe disse que deixou de vacinar a criança
porque passou a trabalhar em turno integral, não tendo como levá-la à USF.
Quais são a vacina que preveniria a atual doença e a idade para a sua
administração?
A) Vacina tetraviral; 12 meses.
B) Vacina tetraviral; 15 meses.
C) Vacina tríplice viral; 12 meses.
D) Vacina tríplice viral; 15 meses.

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CONTACTANTES

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Cai na Prova
REVALIDA 2021
Uma lactente com 10 meses de idade é levada à Unidade Básica de Saúde pela mãe, a
qual demonstra preocupação pelo contato da filha com um tio que, no dia anterior,
chegou de viagem do exterior com sintomas respiratórios e manchas no corpo. Ele
procurou atendimento no pronto-socorro e foi diagnosticado como caso suspeito de
sarampo. A conduta médica indicada para a lactente é administrar a vacina
A) tetraviral em até 48 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose 1,
seguida da segunda dose aos 12 meses.
B) tetraviral em até 72 horas após o contato com caso suspeito, sendo essa a dose 1,
seguida da vacinação habitual aos 12 meses.
C) tríplice viral em até 48 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose
zero, seguida da segunda dose aos 12 meses.
D) tríplice viral em até 72 horas após o contato com o caso suspeito, sendo essa a dose
zero, seguida da vacinação habitual aos 12 meses.

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Prof. Helena Schetinger Ávila
Cai na Prova
REVALIDA 2011
Menina com cinco anos de idade, acometida de leucemia linfóide aguda (LLA),
internada em enfermaria pediátrica, está sendo submetida à quimioterapia
para tratamento da leucemia. Em outra ala da enfermaria, uma criança
apresentou febre e desenvolveu lesões eritemato bolhosas sugestivas de
varicela. Nesse contexto, a conduta ideal a ser tomada em relação a criança
com leucemia é:
A) administrar vacina contra varicela.
B) aplicar imunoglobulina específica anti-varicela.
C) administrar aciclovir por 10 dias.
D) administrar a vacina contra varicela e o aciclovir por 10 dias.
E) administrar a vacina contra varicela e imunoglobulina específica.

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VACINA CONTRA HPV

Há duas vacinas disponíveis no mercado.


HPV tetravalente, protege contra os tipos 6,11,16 e 18. (PNI)
HPV bivalente, protege contra os tipos 16 e 18.
Previnem a infecção contra o vírus que é causador de cânceres de colo
de útero, vulva, vagina, ânus e condilomas.

Prof. Helena Schetinger Ávila


Prof. Helena Schetinger
Cai na Prova
REVALIDA 2021
Uma menina com 13 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde
acompanhada da mãe para consulta de rotina. A paciente tem um irmão de
11 anos de idade. Ao exame físico, não foram observadas alterações dignas de
nota. Ao verificar o cartão de vacinação, constatou-se que a adolescente não
havia sido vacinada contra o HPV. Nesse caso, o profissional de saúde deve
A) orientar somente a vacinação do irmão.
B) orientar somente a vacinação da adolescente.
C) orientar a vacinação da adolescente e de seu irmão.
D) orientar que não é recomendada a vacinação da adolescente e de seu
irmão.

Prof. Helena Schetinger Ávila


VACINA CONTRA INFLUENZA
Vacina inativada composta por proteínas do patógeno. “Tomei a vacina da gripe e
fiquei gripado”.
No PNI, vacina trivalente.
Licenciada para maiores de 6 meses.
Crianças até 9 anos que se vacinam pela primeira vez devem aplicar duas doses,
com 30 dias de intervalo entre elas.

Prof. Helena Schetinger Ávila


VACINA CONTRA INFLUENZA

Prof. Helena Schetinger Ávila


PALIVIZUMABE

Prof. Helena Schetinger Ávila


VACINA CONTRA COVID

OXFORD/ASTRA
CORONAVAC PFIZER JANSSEN
ZENECA

Vírus morto Vetor viral RNA mensageiro Vetor viral

2 a 4 semanas 4 a 12 semanas Até 12 semanas Dose única

Prof. Helena Schetinger


ATUALIZAÇÕES 2019-2021

- Ausência de cicatriz de BCG – não revacinar.


- Reforço febre amarela aos 4 anos e para todo
território nacional.
- ACWY para adolescentes.
- HPV para mulheres de 9 a 45 anos.
- Retirada da dose zero do sarampo.

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RETA FINAL REVALIDA INEP
2021
INFECÇÕES
CONGÊNITAS
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CRM 26266/PR

RQE 2023

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SÍFILIS CONGÊNITA

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SÍFILIS CONGÊNITA

- LESÕES CUTÂNEAS PALMOPLANTARES


- PSEUDOPARALISIA DE PARROT

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MANIFESTAÇÕES PRECOCES
∙ Prematuridade.
∙ Baixo peso ao nascer.
∙ Hepatoesplenomegalia: Principal sinal em crianças sintomáticas.
∙ Lesões ósseas: Periostite, metafisite, osteíte, osteocondrite.
∙ Rinite sifilítica. Caracterizado por secreção nasal serossanguinolenta contendo Treponemas.
∙ Icterícia colestática com hiperbilirrubinemia direta.
∙ Anemia hemolítica. Lembrando que o valor de referência para hematócrito de RN é de 44 a 62%.
∙ Trombocitopenia.

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MANIFESTAÇÕES PRECOCES
∙ Adenopatia, principalmente epitroclear.
∙ Petéquias difusas.
∙ Síndrome nefrótica ou nefrite.
∙ Meningoencefalite.
∙ Lesões oculares: Coriorretinite, glaucoma, catarata.
∙ Fissura peribucal.
∙ Pneumonite. Caracteriza-se por fibrose pulmonar difusa causando desconforto respiratório intenso e
progressivo.

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PRECOCES

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MANIFESTAÇÕES TARDIAS
• Tíbia em lâmina de sabre, deformação óssea nas pernas, as deixando encurvadas.
• Articulações de Clutton, uma sinovite de joelhos.
• Fronte olímpica e nariz em sela, pelo espessamento dos ossos do crânio.
• “Tríade de Hutchinson”: condiloma plano, surdez do VII par craniano e dentes de
Hutchinson-Dentes incisivos e molares deformados.
• Arco palatino elevado.
• Sinal de Higoumenaki, característica de um alargamento ósseo esternoclavicular.
• Úlcera gomosa. Lesões granulomatosas em qualquer tecido do corpo.
• Surdez.
• Retardo no DNPM

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Cai na Prova
REVALIDA 2015
Lactente masculino de três meses de idade é trazido pela mãe ao ambulatório de Pediatria. A
mãe refere que há um mês a criança iniciou com coriza mucossanguinolenta e irritabilidade com
choro fácil. Ao nascimento: peso = 2,2 Kg: perímetro cefálico = 35 cm; comprimento = 48 cm. Ao
exame físico verifica-se dor à mobilização de braço esquerdo com choro intenso, coriza
mucossanguinolenta bilateral e erosões em lábios superior; palidez cutâneo-mucosa ++/4+;
fígado a 3,5 cm do rebordo costal direito e 3,5 cm do apêndice xifoide; baço a 4 cm do rebordo
costal esquerdo. Considerando a principal hipótese diagnóstica, quais são, respectivamente, o
exame a ser solicitado e o resultado mais provável?
A) Tomografia computadorizada do crânio; velamento dos seios da face.
B) Tomografia computadorizada de crânio; calcificações cranianas corticais.
C) Radiograma de crânio, microcefalia e suturas cranianas parcialmente soldadas.
D) Radiograma de ossos longos; lesões osteolíticas em epifise e espessamento periosteal.

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A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA???
Tratamento com penicilina benzatina

Início do tratamento até 30 dias antes do parto

Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis

Queda dos títulos em pelo menos duas titulações

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Cai na Prova
REVALIDA 2016
Uma criança com 3 meses de idade é atendida na Unidade Básica de Saúde com quadro de
obstrução nasal, coriza serossanguinolenta, inapetência e choro contínuo. Ao exame físico,
apresenta-se hipocorada +/4+, ictérica +/4+, com aumento de volume abdominal devido à
hepatoesplenomegalia. A criança ganhou apenas 700 g desde o nascimento. Constatam-se
pequeno condilomas em períneo. A mãe relata não ter realizado nenhuma consulta pré-natal,
tendo sido parto normal por uma parteira, em casa. Assinale a opção em que são apresentadas a
hipótese diagnóstica e a conduta terapêutica adequada ao caso.
A) Sífilis congênita tardia; prescrição de claritromicina por via oral durante 10 dias.
B) Sífilis congênita precoce; prescrição de claritromicina por via intravenosa durante 14 dias.
C) Sífilis congênita tardia; prescrição de penicilina por via intravenosa ou intramuscular durante
14 dias.
D) Sífilis congênita precoce; prescrição de penicilina por via intravenosa ou intramuscular durante
10 dias.

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Cai na Prova
REVALIDA 2014
Um paciente com dois meses de idade foi atendido no Hospital apresentando há um mês coriza
mucossanguinolenta e choro à mobilização do braço esquerdo. Nasceu a termo, com peso de 2
kg, comprimento de 47 cm e perímetro cefálico de 34 cm. Ao exame físico, a criança mostrava-se
ativa e hidratada, chorava à manipulação do braço esquerdo e apresentava edema em porção
proximal de úmero. Na ausculta cardiopulmonar, o murmúrio vesicular estava bem distribuído e
as bulhas cardíacas eram rítmicas. No abdome palpava-se o fígado a 4 cm do rebordo costal
direito e 4 cm do apêndice xifoide e o baço a 4 cm do rebordo costal esquerdo. Resultados de
exames: Hemoglobina = 9.5 g/dl (Valor de referência: 11,5 - 13,5 g/dl); Hematócrito = 28% (Valor
de referência: 34% - 40%); Leucócitos = 8.000/ mm³ (Valor de referência. 5.500 - 14.500/mm³);
Segmentados = 43 %; Linfócitos = 55%; Monócitos = 2%; Plaquetas = 155.000/mm³ (Valor de
referência: 150.000 - 350.000/mm³); Bilirrubina total = 1.5 mg/dl (Valor de referência. 0,3-1.2
mg/dl); AST (TGO) = 11 U/L (Valor de referência: < 35 U/L) e ALT (TGP) = 58 U/L (Valor de
referência: < 31 U/L). É solicitado internamento para investigação. A conduta adequada após a
admissão é:

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Cai na Prova
A) pesquisa de treponemas no sangue, estudo do liquor,
radiografia de ossos longos; iniciar penicilina cristalina
endovenosa.
B) ultrassonografia de abdome total, radiografia de úmero,
fundoscopia; iniciar ganciclovir endovenoso.
C) radiografia de crânio e úmero; iniciar sulfadiazina e
pirimetamina por via oral.
D) avaliação de função hepática e radiografia de ossos longos;
iniciar aciclovir endovenoso.

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TOXOPLASMOSE CONGÊNITA

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Cai na Prova
REVALIDA 2014
Um lactente com seis meses de idade é trazido a consulta médica em Unidade Básica de Saúde
para avaliação de atraso do desenvolvimento. A mãe relata que compareceu a somente duas
consultas de pré-natal e que a criança nasceu de parto vaginal e a termo, pesando 3.240 g, com
Apgar 9/10. A alta se deu em dois dias. O sorriso social surgiu com um mês e sustentou o pescoço
com dois meses. Entretanto, hoje não segura objetos, nem rola. Não consegue sentar com apoio.
História familiar não revela casos semelhantes. Ao exame o lactente mostra-se em regular estado
geral, interagindo pouco com o observador; corado, hidratado, anictérico e acianótico; ausência
de estigmas cutâneos. Auscultas cardíaca e respiratória sem anormalidades. Exame neurológico
evidencia perímetro cefálico acima do percentil 90 para a idade, aumento de tônus e de reflexos
profundos nos quatro membros, associado com redução da força proximal. Coordenação
preservada. Exame dos pares cranianos demonstra dificuldade em acompanhar os objetos
apresentados. Fundo de olho evidencia cicatriz de coriorretinite bilateralmente. Tomografia
computadorizada do crânio evidencia múltiplas calcificações difusamente distribuídas no
parênquima, associadas a aumento do volume dos ventrículos laterais, terceiro e quarto
ventrículos. O agente etiológico mais provável para o quadro clínico descrito é:

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Cai na Prova

A) vírus da rubéola.
B) Toxoplasma gondii.
C) Treponema pallidum.
D) vírus do herpes simples.

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DIAGNÓSTICO
• História materna.
• IgM e IgA.
• IgG após os 12 meses.

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TRATAMENTO
• Sulfadiazina 100mg/kg/dia por via oral a cada 12 horas.
• Pirimetamina 2mg/kg/dia por via oral a cada 12 horas por dois dias e posteriormente
1mg/kg/dia por via oral em dose única diária.
• Ácido folínico 5 a 10 mg por via oral, 3 vezes por semana. O ácido folínico é indicado para
combater a ação antifolínica da pirimetamina. ATENÇÃO! Não confundir com ácido fólico!
• Prednisona 1mg/kg/dia de 12 em 12 horas, se houver a presença de hiperproteinorraquia
ou coriorretinite.
• O tratamento deve se estender por um ano.

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CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA

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CMV CONGÊNITA

- CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES
- PETÉQUIAS
- SURDEZ

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PRINCIPAL SEQUELA:

SURDEZ!

O citomegalovírus é a causa infecciosa mais comum de surdez na infância.


 

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DIAGNÓSTICO
• A presença do citomegalovírus na urina ou na saliva do neonato até as primeiras
três semanas de vida fecha o diagnóstico de infecção congênita. A detecção
após esse período indica infecção perinatal ou pós-natal.

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Cai na Prova
REVALIDA 2012
Um recém-nascido de 20 dias de vida é encaminhado para consulta em ambulatório
de especialidade com história de icterícia e baixo peso. A genitora não fez exames de
pré-natal e informa que seu filho nasceu "de sete meses” e “pequeno para a idade”,
ficando internado na UTI após o nascimento. Ao exame físico, o recém-nascido
encontrava-se ictérico, com peso abaixo do percentil 3 , apresentando microcefalia e
hepatoesplenomegalia. Exames: hemograma com plaquetopenia; transaminases
elevadas; bilirrubina total de 15 mg/dL (valor de referência < 1,3 mg/dL) e bilirrubina
direta de 8 mg/dL (valor de referência < 0,4 mg/dL), sorologia para CMV
(citomegalovírus): IgM e IgG positivas.

Qual das assertivas abaixo mais contribui com a elucidação diagnóstica da infecção
congênita pelo CMV?

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Cai na Prova
A) A pesquisa do CMV na urina e/ou saliva será útil para o diagnóstico de infecção congênita após
2 meses.

B) Caso a confirmação diagnóstica não ocorra até a terceira semana de vida, não será possível ser
estabelecida.

C) A sorologia IgM e IgG para CVM tem papel limitado no diagnóstico da infecção congênita,
devido à baixa especificidade.

D) A microcefalia, o crescimento intrauterino restrito e a prematuridade são altamente


específicos para o diagnóstico de infecção por CMV.

E) Uma tomografia computadorizada revelando calcificações difusas pelo córtex sugeriria


fortemente o diagnóstico de infecção por CMV em detrimento das outras infecções congênitas.

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TRATAMENTO
• Controvérsia na literatura!

• Alguns autores não recomendam o tratamento com antivirais para crianças


assintomáticas e outros, a utilização do Ganciclovir com a finalidade de impedir a
progressão para surdez. Valgancicovir – análogo oral.

• O Ganciclovir deve ser utilizado na dose de 10mg/kg/dia, por via endovenosa, a


cada 12 horas, por 14 a 21 dias.

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RUBÉOLA CONGÊNITA

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TRATAMENTO
• SEM TRATAMENTO ESPECÍFICO!!

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ZIKAVIROSE CONGÊNITA

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• Microcefalia
• Pé torto congênito

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Zikavirose

• Microftalmia
• Artrogripose
• Crise convulsiva
• Irritabilidade
• Espasticidade
• Déficit auditivo
• Alterações oculares

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RETA FINAL REVALIDA INEP
2021
REANIMAÇÃO
NEONATAL
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SIM
• Clampear cordão
tardiamente.

• Manter em contato pele


a pele.

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NÃO

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PASSOS INICIAIS >34 SEMANAS
1. Clampear cordão de imediato.
2. Levar à mesa de reanimação.
3. Colocar sob fonte de calor radiante.
4. Posicionar cabeça em leve extensão.
5. Aspirar, se necessário.
6. Secar e retirar campos úmidos.
7. Reposicionar cabeça.
8. Avaliar FC e padrão respiratório.

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NÃO

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Cai na Prova
REVALIDA 2021
Um recém-nascido a termo de parto cesáreo, que foi indicado por sofrimento fetal,
encontra-se, logo após o nascimento, hipotônico e cianótico, banhado em líquido
meconial viscoso. Não houve retardo de crescimento intrauterino e a mãe não
apresentou intercorrências durante a gestação. Na mesa de reanimação, foram
realizadas as manobras iniciais de secagem, oferta de calor e aspiração de boca e
narinas com sonda. Decorridos 15 segundos, o recém-nascido encontra-se hipotônico,
com respiração irregular e frequência cardíaca de 75 bpm. A conduta que deve ser
realizada até completar o primeiro minuto da reanimação é
A) aspirar traqueia sob visualização direta para remover o mecônio.
B) intubar por via endotraqueal e ventilar com pressão positiva.
C) intubar por via endotraqueal e aspirar vias aéreas inferiores.
D) ventilar com pressão positiva através de máscara facial.

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RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

OBRIGADA
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RQE 2023

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RETA FINAL REVALIDA INEP
HORA DA
2021
VERDADE
PEDIATRIA
Prof.ª ARIADNE BECKER
CRM PR 39.360/ RQE 26.864

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HORA DA VERDADE -
PEDIATRIA
•PNEUMONIA
1. Agentes etiológicos
2. Quadro clínico
3. Tratamento ambulatorial x hospitalar; qual antibiótico
4. Derrame pleural
•ICTERÍCIA NEONATAL
1. Fisiopatologia
2. Icterícia fisiológica
3. Icterícia patológica – incompatibilidade ABO e Rh

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PNEUMONIA

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PNEUMONIA
COMUNITÁRIA BACTERIANA

Pneumococo e Estafilococo

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AGENTE ETIOLÓGICO

MEMORIZE:

FORA DO PERÍODO NEONATAL, A


PRINCIPAL BACTÉRIA CAUSADORA DE
PNEUMONIA É O PNEUMOCOCO.
MESMO SE HOUVER DERRAME PLEURAL
OU OUTRAS COMPLICAÇÕES.

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AGENTE ETIOLÓGICO

1 a 3 MESES 3 MESES a 4 ANOS > 5 ANOS


VÍRUS VÍRUS Pneumococo
Pneumococo Pneumococo Staphylococcus aureus
Chlamydia trachomatis Staphylococcus aureus Mycoplasma
Haemophilus influenzae pneumoniae
Moraxella catarrhalis Chlamydophila
pneumoniae

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AGENTE ETIOLÓGICO

1 a 3 MESES 3 MESES a 4 ANOS > 5 ANOS


VÍRUS VÍRUS Pneumococo
Pneumococo Pneumococo Staphylococcus aureus
Chlamydia trachomatis Staphylococcus aureus Mycoplasma
Ureaplasma Haemophilus influenzae pneumoniae
urealyticum Moraxella catarrhalis Chlamydophila
pneumoniae

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AGENTE ETIOLÓGICO

1 a 3 MESES 3 MESES a 4 ANOS > 5 ANOS


VÍRUS VÍRUS Pneumococo
Pneumococo Pneumococo Staphylococcus aureus
Chlamydia trachomatis Staphylococcus aureus Mycoplasma
Ureaplasma Haemophilus influenzae pneumoniae
urealyticum Moraxella catarrhalis Chlamydophila
pneumoniae

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AGENTE ETIOLÓGICO
Staphylococcus aureus
Coco gram-positivo em cachos ou isolados
Muito virulento

Prof. Ariadne Becker FOTO: Staphylococcus aureus. FONTE: Shutterstock


AGENTE ETIOLÓGICO
Staphylococcus aureus
Coco gram-positivo em cachos ou isolados
Muito virulento

Criança com comorbidades prévias e internações


recentes
Pneumonia grave e/ou complicada E história recente de:

• Infecções de pele
• Infecções ósseas
• Infecções articulares
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QUADRO CLÍNICO
• IVAS 🡪 após 72h 🡪 tosse produtiva, coriza amarelada, febre mais alta e
frequente
• Febre
• Tosse
• Esforço respiratório
• Estertores finos (crepitantes) e MV reduzido
• Hipoxemia
• Dor torácica
• Dor abdominal 🡪 pneumonia de base
• Taquipneia (OMS e SBP)
• ATÉ 2 MESES ----------------- FR ≥ 60 mrpm
• 2 MESES - 1 ANO ----------- FR ≥ 50 mrpm
• 1 - 5 ANOS ------------------- FR ≥ 40 mrpm
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QUADRO CLÍNICO
• IVAS 🡪 após 72h 🡪 tosse produtiva, coriza amarelada, febre mais alta e
frequente
• Febre
• Tosse
• Esforço respiratório
• Estertores finos (crepitantes) e MV reduzido
• Hipoxemia
• Dor torácica
• Dor abdominal 🡪 pneumonia de base
• Taquipneia (OMS e SBP)
• ATÉ 2 MESES ----------------- FR ≥ 60 mrpm
• 2 MESES - 1 ANO ----------- FR ≥ 50 mrpm
• 1 - 5 ANOS ------------------- FR ≥ 40 mrpm
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ESFORÇO RESPIRATÓRIO

Balanço de
cabeça
Gemência
Estridor

INTERNAR!
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TRATAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA PNEUMONIA PELA AIDPI (OMS)


PNEUMONIA: taquipneia, retrações torácicas. Pode ser tratada ambulatorialmente.
PNEUMONIA GRAVE: presença de tiragem subcostal. Indica internação hospitalar.
PNEUMONIA MUITO GRAVE: presença de sinais de perigo. Indica internação.

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TRATAMENTO

SINAIS DE PERIGO - AIDPI (OMS)


• Estridor em repouso
• Sensório alterado (sonolência, letargia, irritabilidade)
• Recusa de líquidos
• Vômitos incoercíveis
• Esforço respiratório grave (movimentos involuntários de cabeça, gemência, batimento de asa do nariz)
• Cianose central
• SatO2 <92%
• Tempo de enchimento capilar lentificado

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CAIU NO REVALIDA
Um pré-escolar com 3 anos de idade é atendido no pronto-socorro com
quadro de tosse produtiva e febre alta há 4 dias, associado à
dificuldade respiratória. No exame físico, apresenta-se febril,
emagrecido, hipocorado (2+/4+), hidratado, com boa perfusão
periférica, com temperatura axilar de 39 °C, FC = 110 bpm e FR = 55
irpm. O paciente apresenta retração subcostal e tiragens intercostais,
com murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax esquerdo.
Segundo o Programa de Atenção Integrada das Doenças
Prevalentes na Infância (AIDPI) do Ministério da Saúde, qual é a
classificação do quadro respiratório da criança?
A. Pneumonia
B. Pneumonia grave
C. Não é pneumonia
D. Pneumonia muito grave

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Um pré-escolar com 3 anos de idade é atendido no pronto-socorro com
quadro de tosse produtiva e febre alta há 4 dias, associado à
dificuldade respiratória. No exame físico, apresenta-se febril,
emagrecido, hipocorado (2+/4+), hidratado, com boa perfusão
periférica, com temperatura axilar de 39 °C, FC = 110 bpm e FR = 55
irpm. O paciente apresenta retração subcostal e tiragens intercostais,
com murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax esquerdo.
Segundo o Programa de Atenção Integrada das Doenças
Prevalentes na Infância (AIDPI) do Ministério da Saúde, qual é a
classificação do quadro respiratório da criança?
A. Pneumonia • Estridor em repouso?
• Sensório alterado?
B. Pneumonia grave • Recusa de líquidos ou vômitos incoercíveis?
C. Não é pneumonia • Balanço de cabeça, BAN, gemência?
• Cianose ou sat<92%?
D. Pneumonia muito grave • TEC lentificado?

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CAIU NO REVALIDA
Um pré-escolar com 3 anos de idade é atendido no pronto-socorro com
quadro de tosse produtiva e febre alta há 4 dias, associado à
dificuldade respiratória. No exame físico, apresenta-se febril,
emagrecido, hipocorado (2+/4+), hidratado, com boa perfusão
periférica, com temperatura axilar de 39 °C, FC = 110 bpm e FR = 55
irpm. O paciente apresenta retração subcostal e tiragens intercostais,
com murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax esquerdo.
Segundo o Programa de Atenção Integrada das Doenças
Prevalentes na Infância (AIDPI) do Ministério da Saúde, qual é a
classificação do quadro respiratório da criança?
A. Pneumonia
B. Pneumonia grave
C. Não é pneumonia
D. Pneumonia muito grave

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TRATAMENTO
PNEUMONIA SEM SINAIS DE GRAVIDADE 🡪
AMBULATORIAL

Prof. Ariadne Becker


TRATAMENTO
PNEUMONIA SEM SINAIS DE GRAVIDADE 🡪
AMBULATORIAL
Amoxicilina
50mg/kg/dia VO de 12/12h ou de 8/8h por 7 a 10 dias
OBRIGATÓRIO reavaliar em 48-72h
Febre persiste?
Descartar complicações (derrame, abscesso, pneumatoceles) 🡪 ausentes?
↑Amoxicilina 80-90mg/kg/dia (cobrir Pneumococo resistente) ou
Amoxicilina + Clavulanato (cobrir Moraxella e Haemophilus) ou
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Cefuroxima (cobrir Moraxella e Haemophilus)
TRATAMENTO
PNEUMONIA COM SINAIS DE GRAVIDADE 🡪 HOSPITALAR
HEMOCULTURA e EXAME DE IMAGEM
+
Ampicilina 50mg/kg/dose EV de 6/6h

ou

Penicilina Cristalina 150.000 a 200.000 UI/kg/dia EV de 6/6h ou 4/4h


Se < 2 meses: associar Aminoglicosídeo (Gentamicina)

SUSPEITA DE ESTAFILO? Associar OXACILINA

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TRATAMENTO
PNEUMONIA COM SINAIS DE GRAVIDADE 🡪 HOSPITALAR
HEMOCULTURA e EXAME DE IMAGEM
+
Ampicilina 50mg/kg/dose EV de 6/6h

ou

Penicilina Cristalina 150.000 a 200.000 UI/kg/dia EV de 6/6h ou 4/4h


Se < 2 meses: associar Aminoglicosídeo (Gentamicina)

SUSPEITA DE ESTAFILO? Associar OXACILINA

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TRATAMENTO
PNEUMONIA COM SINAIS DE GRAVIDADE 🡪 HOSPITALAR
HEMOCULTURA e EXAME DE IMAGEM
+
Ampicilina

ou

Penicilina Cristalina
Se < 2 meses: associar Aminoglicosídeo (Gentamicina)

SUSPEITA DE ESTAFILO? Associar OXACILINA

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DERRAME PLEURAL
• Complicação mais frequente
• Líquido entre as pleuras
parietal e visceral
• Quadro clínico:
• Ausculta pulmonar: MV abolido e
macicez à percussão
• Dor pleurítica
(ventilatório-dependente)
• Pneumonia que não melhora
com ATBterapia
• Radiografia de tórax 🡪
FOTO: Derrame pleural à esquerda.
FONTE: Livro de Pneumologia – Derrame pleural do curso Extensivo
Prof. Ariadne Becker do EstrategiaMED
DERRAME PLEURAL
• DERRAME PLEURAL = TORACOCENTESE!
Para avaliar as características biológicas e bioquímicas do
líquido.

• Determinar se precisa ou não de dreno de tórax em selo


d'água
• A cultura do líquido guia o esquema antibiótico

Prof. Ariadne Becker


DERRAME PLEURAL
TORACOCENTESE
INDICAÇÕES DE DRENAGEM EM SELO
D'ÁGUA
• Líquido purulento (empiema)
• Presença de bactéria no gram ou na cultura
• pH < 7,1 ( <7,2 em adultos)
• Glicose < 40mg/dL
• LDH > 1000
• Derrame volumoso (>50% do hemitórax)
ANTIBIÓTICO
Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxona) ou
Ampicilina com Sulbactam
Associar Oxacilina se suspeita de Estafilo
Prof. Ariadne Becker
CAIU NO REVALIDA
Uma criança com 4 anos de idade é atendida em Unidade de Pronto
Atendimento por apresentar, há 5 dias, quadro de febre de 38 °C, tosse e
coriza hialina. Há 2 dias, a paciente passou a apresentar febre mais elevada
(acima de 38,5 °C), episódios de vômito e recusa alimentar. O exame clínico
revela: paciente em regular estado geral com frequência respiratória de 42
irpm, estertores crepitantes em base de hemitórax direito e tiragem subcostal,
sem sibilância; pressão arterial e frequência cardíaca normais. Pelo quadro
clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta corretos são:
A. pneumonia; antibioticoterapia oral, com acompanhamento clínico
ambulatorial, solicitação de radiografia de tórax e retorno em 48 horas.
B. pneumonia muito grave; antibioticoterapia venosa, com suporte ventilatório
invasivo e internação em unidade de terapia intensiva pediátrica.
C. pneumonia grave; antibioticoterapia venosa, com monitorização da
oxigenação por oximetria de pulso e internação hospitalar em enfermaria
pediátrica.
D. pneumonia com derrame pleural; antibioticoterapia endovenosa, com
realização de toracocentese e internação em unidade de terapia intensiva
pediátrica.
ProF Ariadne Becker
CAIU NO REVALIDA
Uma criança com 4 anos de idade é atendida em Unidade de Pronto
Atendimento por apresentar, há 5 dias, quadro de febre de 38 °C, tosse e
coriza hialina. Há 2 dias, a paciente passou a apresentar febre mais elevada
(acima de 38,5 °C), episódios de vômito e recusa alimentar. O exame clínico
revela: paciente em regular estado geral com frequência respiratória de 42
irpm, estertores crepitantes em base de hemitórax direito e tiragem
subcostal, sem sibilância; pressão arterial e frequência cardíaca normais.
Pelo quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta corretos são:
A. pneumonia; antibioticoterapia oral, com acompanhamento clínico
ambulatorial, solicitação de radiografia de tórax e retorno em 48 horas.
B. pneumonia muito grave; antibioticoterapia venosa, com suporte ventilatório
invasivo e internação em unidade de terapia intensiva pediátrica.
C. pneumonia grave; antibioticoterapia venosa, com monitorização da
oxigenação por oximetria de pulso e internação hospitalar em enfermaria
pediátrica.
D. pneumonia com derrame pleural; antibioticoterapia endovenosa, com
realização de toracocentese e internação em unidade de terapia intensiva
pediátrica.
ProF Ariadne Becker
• Estridor em
CAIU NO REVALIDA
Uma criança com 4 anos de idade é atendida em Unidade de Pronto
repouso?
• Sensório
Atendimento por apresentar, há 5 dias, quadro de febre de 38 °C, tosse e
alterado?
coriza hialina. Há 2 dias, a paciente passou a apresentar febre mais elevada
(acima de 38,5 °C), episódios de vômito e recusa alimentar. O exame clínico
• Recusa de
revela: paciente em regular estado geral com frequência respiratória de 42 líquidos ou
irpm, estertores crepitantes em base de hemitórax direito e tiragem vômitos
subcostal, sem sibilância; pressão arterial e frequência cardíaca normais. incoercíveis?
Pelo quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta corretos são: • Balanço de
cabeça, BAN,
A. pneumonia; antibioticoterapia oral, com acompanhamento clínico
ambulatorial, solicitação de radiografia de tórax e retorno em 48 horas.
gemência?
• Cianose ou
B. pneumonia muito grave; antibioticoterapia venosa, com suporte ventilatório sat<92%?
invasivo e internação em unidade de terapia intensiva pediátrica.
• TEC lentificado?
C. pneumonia grave; antibioticoterapia venosa, com monitorização da
oxigenação por oximetria de pulso e internação hospitalar em enfermaria
pediátrica.
D. pneumonia com derrame pleural; antibioticoterapia endovenosa, com
realização de toracocentese e internação em unidade de terapia intensiva
pediátrica.
ProF Ariadne Becker
• Estridor em
CAIU NO REVALIDA
Uma criança com 4 anos de idade é atendida em Unidade de Pronto
repouso?
• Sensório
Atendimento por apresentar, há 5 dias, quadro de febre de 38 °C, tosse e
alterado?
coriza hialina. Há 2 dias, a paciente passou a apresentar febre mais elevada
(acima de 38,5 °C), episódios de vômito e recusa alimentar. O exame clínico
• Recusa de
revela: paciente em regular estado geral com frequência respiratória de 42 líquidos ou
irpm, estertores crepitantes em base de hemitórax direito e tiragem vômitos
subcostal, sem sibilância; pressão arterial e frequência cardíaca normais. incoercíveis?
Pelo quadro clínico apresentado, o diagnóstico e a conduta corretos são: • Balanço de
cabeça, BAN,
A. pneumonia; antibioticoterapia oral, com acompanhamento clínico
ambulatorial, solicitação de radiografia de tórax e retorno em 48 horas.
gemência?
• Cianose ou
B. pneumonia muito grave; antibioticoterapia venosa, com suporte ventilatório sat<92%?
invasivo e internação em unidade de terapia intensiva pediátrica.
• TEC lentificado?
C. pneumonia grave; antibioticoterapia venosa, com monitorização da
oxigenação por oximetria de pulso e internação hospitalar em enfermaria
pediátrica.
D. pneumonia com derrame pleural; antibioticoterapia endovenosa, com
realização de toracocentese e internação em unidade de terapia intensiva
pediátrica.
ProF Ariadne Becker
CAIU NO REVALIDA
Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação
prévia há dez dias, é levada a atendimento na Emergência Médica. A
criança apresenta há dois dias quadro de febre não aferida, tosse e
dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não está
conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas
24h. Ao exame físico, o médico observou que a criança apresenta
regular estado geral, febre de 38.5°C, desidratação leve, taquidispneia,
com tiragem intercostal, presença de estertores crepitantes e
diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência
cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de
oxigênio = 91%. A radiografia de tórax é mostrada (VER IMAGEM). O
agente etiológico e o tratamento da pneumonia apresentada pela
criança são:

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação
prévia há dez dias, é levada a atendimento na Emergência Médica. A
criança apresenta há dois dias quadro de febre não aferida, tosse e
dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não está
conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas
24h. Ao exame físico, o médico observou que a criança apresenta
regular estado geral, febre de 38.5°C, desidratação leve, taquidispneia,
com tiragem intercostal, presença de estertores crepitantes e
diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência
cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de
oxigênio = 91%. A radiografia de tórax é mostrada (VER IMAGEM). O
agente etiológico e o tratamento da pneumonia apresentada pela
criança são:

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação prévia há dez dias, é
levada a atendimento na Emergência Médica. A criança apresenta há dois dias quadro
de febre não aferida, tosse e dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não
está conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas 24h. Ao exame
físico, o médico observou que a criança apresenta regular estado geral, febre de 38.5°C,
desidratação leve, taquidispneia, com tiragem intercostal, presença de estertores
crepitantes e diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência
cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de oxigênio = 91%. A
radiografia de tórax é mostrada (VER IMAGEM). O agente etiológico e o tratamento da
pneumonia apresentada pela criança são:

A. Haemophilus influenzae; penicilina cristalina.


B. Streptococcus pneumoniae; penicilina procaína.
C. Staphylococcus aureus; ceftriaxona associada à oxacilina.
D. Mycoplasma pneumoniae; antibioticoterapia com macrolídeos.

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação prévia há dez dias, é
levada a atendimento na Emergência Médica. A criança apresenta há dois dias quadro
de febre não aferida, tosse e dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não
está conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas 24h. Ao exame
físico, o médico observou que a criança apresenta regular estado geral, febre de 38.5°C,
desidratação leve, taquidispneia, com tiragem intercostal, presença de estertores
crepitantes e diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência
cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de oxigênio = 91%. A
radiografia de tórax é mostrada (VER IMAGEM). O agente etiológico e o tratamento da
pneumonia apresentada pela criança são:

A. Haemophilus influenzae; penicilina cristalina.


B. Streptococcus pneumoniae; penicilina procaína.
C. Staphylococcus aureus; ceftriaxona associada à oxacilina.
D. Mycoplasma pneumoniae; antibioticoterapia com macrolídeos.

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ICTERÍCIA NEONATAL

Prof. Ariadne Becker


ICTERÍCIA NEONATAL

Conceitos de fisiopatologia
Icterícia Fisiológica

Prof. Ariadne Becker


FISIOLOGIA
Metabolismo das Bilirrubinas

BI

Prof. Ariadne Becker


FISIOLOGIA
Metabolismo das Bilirrubinas

BI

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FISIOLOGIA
Metabolismo das Bilirrubinas

BI

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FISIOLOGIA
Metabolismo das Bilirrubinas

BI
BI

Filtraçã
COLÚR o ↑
renal
IA BD

Prof. Ariadne Becker ACOLI


ZONAS DE KRAMER

MAIS subcutâneo

menos subcutâneo

Prof. Ariadne Becker


ZONAS DE KRAMER SINAL DE
ALARME

MAIS subcutâneo

menos subcutâneo

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ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
CAUSA MAIS COMUM DE ICTERÍCIA NEONATAL!

Prof. Ariadne Becker


ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
CAUSA MAIS COMUM DE ICTERÍCIA NEONATAL!

CAUSAS
• Sistema hepático imaturo: menor captação, conjugação e excreção
da BI;
• Menor motilidade intestinal, aumento da circulação entero-hepática;
• Mais hemácias com meia-vida mais curta;

QUADRO CLÍNICO
• Hiperbilirrubinemia INDIRETA;
• Sempre após 24h de vida;
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ICTERÍCIA FISIOLÓGICA

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
A icterícia própria do recém-nascido (ou icterícia fisiológica) é uma
condição clínica em geral benigna e reversível, mas sua acentuação
exagerada pode ser danosa ao organismo. Sobre icterícia fisiológica,
analise as afirmativas.

I- A icterícia fisiológica inicia- se após as primeiras 24 horas de vida.


II- A icterícia fisiológica é mais visível quanto menor for o tecido celular
subcutâneo.
III- A circulação enteropática da bilirrubina é um importante contribuinte
para a icterícia fisiológica.
IV- Diabetes materno, deficiência de zinco e magnésio podem elevar os
níveis de bilirrubina.

Estão corretas as afirmativas:

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
I- A icterícia fisiológica inicia- se após as primeiras 24 horas de vida.

II- A icterícia fisiológica é mais visível quanto menor for o tecido celular
subcutâneo.

III- A circulação enteropática da bilirrubina é um importante contribuinte para a


icterícia fisiológica.

IV- Diabetes materno, deficiência de zinco e magnésio podem elevar os níveis


de bilirrubina.

Estão corretas as afirmativas:


A: I, II e III.
B: II, III e IV.
C: I, II e IV.
D: I, III e IV.

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
O Agente Comunitário de Saúde lhe solicita explicações sobre um recém-nascido
que apresenta coloração amarelada da pele. Você colhe, junto ao Agente
Comunitário de Saúde, informações sobre a duração da gestação, as condições do
parto e da criança ao nascer, o tempo de aparecimento do sintoma específico e
verifica também resultados de exames do recém-nascido , realizados na
maternidade: hemograma, dosagem de bilirrubinas e teste de Coombs. Diante dos
dados clínicos e do resultado de exames, você conclui que trata-se de Icterícia
Fisiológica do Recém-Nascido. O que seria correto você informar ao Agente
Comunitário de Saúde sobre a Icterícia Fisiológica do Recém-Nascido?

A. Desaparece após três semanas do início da manifestação em neonatos nascidos


a termo.

B. Desaparece após a primeira semana de vida em neonatos nascidos a termo.

C. Atinge níveis de bilirrubinemia bastante elevados, superiores a 14 mg%.

D. Deve-se a anemia hemolítica por incompatibilidade RH.

E. Está presente desde o nascimento na hipermaturidade fetal.


Prof. Ariadne Becker
CAIU NO REVALIDA
O Agente Comunitário de Saúde lhe solicita explicações sobre um recém-nascido
que apresenta coloração amarelada da pele. Você colhe, junto ao Agente
Comunitário de Saúde, informações sobre a duração da gestação, as condições do
parto e da criança ao nascer, o tempo de aparecimento do sintoma específico e
verifica também resultados de exames do recém-nascido , realizados na
maternidade: hemograma, dosagem de bilirrubinas e teste de Coombs. Diante dos
dados clínicos e do resultado de exames, você conclui que trata-se de Icterícia
Fisiológica do Recém-Nascido. O que seria correto você informar ao Agente
Comunitário de Saúde sobre a Icterícia Fisiológica do Recém-Nascido?

A. Desaparece após três semanas do início da manifestação em neonatos nascidos


a termo.

B. Desaparece após a primeira semana de vida em neonatos nascidos a


termo.

C. Atinge níveis de bilirrubinemia bastante elevados, superiores a 14 mg/dL.

D. Deve-se à anemia hemolítica por incompatibilidade RH.

E. Está presente desde o nascimento na hipermaturidade fetal.


Prof. Ariadne Becker
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
SINAIS DE ALARME:
• Início nas primeiras 24h de vida;
• Além da zona III de Kramer;
• Às custas de bilirrubina DIRETA;
• Alterações clínicas (vômitos, letargia, apneia, instabilidade térmica,
etc.);
• Persistente
• Além da 1ª semana no RNT
• Além da 2ª semana no RNPT
• Aumento de bilirrubina total em mais de 5mg/dL por dia;
Prof. Ariadne Becker
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
HEMÓLISE
• Incompatibilidade ABO e Rh
• Anticorpos maternos hemolisando as hemácias do RN;
• Laboratório: ↑ BI, ↑ reticulócitos

O va i DI R E TO no
ET
Coombs DIR ia do bebê).
c
alvo (hemá

COOMBS DIRETO COOMBS INDIRETO


identifica anticorpos ligados na superfície da hemácia; identifica anticorpos maternos circulantes
Prof. Ariadne Becker
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
HEMÓLISE
• Incompatibilidade ABO e Rh
INCOMPATIBILIDADE INCOMPATIBILIDADE

RH ABO
Mãe Rh - Mãe O
RN Rh + RN A, B ou AB
Mais rara Mais frequente
MAIS GRAVE
Anticorpos anti-A e anti-B naturais.
Coombs INDIRETO POSITIVO indica mãe
Não há anticorpos irregulares (coombs
previamente sensibilizada.
indireto NEGATIVO)
Coombs DIRETO POSITIVO
Coombs DIRETO SEMPRE POSITIVO
(raramente é falso negativo)
Prof. Ariadne Becker
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
HEMÓLISE
• Incompatibilidade ABO e Rh
INCOMPATIBILIDADE INCOMPATIBILIDADE

RH ABO
Mãe Rh - Mãe O
RN Rh + RN A, B ou AB
Mais rara Mais frequente
MAIS GRAVE
Anticorpos anti-A e anti-B naturais.
Coombs INDIRETO POSITIVO indica mãe
Não há anticorpos irregulares (coombs
previamente sensibilizada.
indireto NEGATIVO)
Coombs DIRETO POSITIVO
Coombs DIRETO SEMPRE POSITIVO
(raramente é falso negativo)
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TRATAMENTO
POR
QUÊ?
BI É NEUROTÓXICA

ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA (Kernicterus)


INICIAL INTERMEDIÁRIA TARDIA
HIPERTONIA, APNEIA,
Letargia,
irritabilidade, CONVULSÕES
hipotonia
febre ÓBITO
Sequelas motoras, auditivas e cognitivas.
Prof. Ariadne Becker
TRATAMENTO
• FOTOTERAPIA – NA GRANDE MAIORIA DOS CASOS
• Luz azul isomeriza a BI em produto passível de excreção na bile e urina.
• RN despido
• Proteção ocular

• EXSANGUINEOTRANSFUSÃO
• UTI neonatal
• Remove sangue hemolisado do RN e
substitui por hemácias do doador
Fototerapia. FONTE: Shutterstock
Prof. Ariadne Becker
CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
1. Cite duas complicações possíveis de ocorrer.

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
1. Cite duas complicações possíveis de ocorrer.

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
1. Cite duas complicações possíveis de ocorrer.
1. ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA (Kernicterus)
2. ANEMIA GRAVE, COM INSTABILIDADE HEMODINÂMICA

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
2. Qual a conduta inicial para o recém-nascido?

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
2. Qual a conduta inicial para o recém-nascido?

FOTOTERAPIA

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
3. Qual o mecanismo fisiopatológico da icterícia deste
recém-nascido?

Prof. Ariadne Becker


CAIU NO REVALIDA
Primigesta com 27 anos de idade, teve parto vaginal, a termo, com
recém-nascido de peso adequado para a idade gestacional, sem
intercorrências. Está com o filho em alojamento conjunto. Vinte horas
após o parto, ao examinar o recém-nascido (RN), o médico observou
que ele está sugando bem, já eliminou mecônio e está apresentando
icterícia até a cicatriz umbilical. Exames realizados indicam tipagem
sanguínea da mãe (O positivo) e RN (A positivo), bilirrubinas total e
frações para o RN: bilirrubina total = 12,4 mg/dL (valores de referência
para RN com menos de 24 horas: até 6,0 mg/dL); bilirrubina indireta =
11,4mg/dL e bilirrubina direta = 1,0 mg/dL. Com base no relato acima,
responda:
3. Qual o mecanismo fisiopatológico da icterícia deste
recém-nascido?
HEMÓLISE POR INCOMPATIBILIDADE ABO

Prof. Ariadne Becker


RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

OBRIGADA,
E BOA PROVA!EMCRM
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